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Blindagem patrimonial: seus bens pessoais seguros
escrito em 4 de fevereiro de 2020

Num mercado de trabalho competitivo, é fácil ir deixando o tempo correr e não se atentando ao fato de que, antes de ser uma empresa, você é uma pessoa física. Para se manter em constante crescimento, é preciso também estar atento à cuidar do que já foi conquistado. É aí que entra a chamada blindagem patrimonial, uma prática de natureza jurídica e tributária que protege o patrimônio pessoal de empresários, sócios ou investidores a fim de evitar problemas que possam acometer a empresa: dívidas, indenizações e recuperações judiciais, por exemplo.

 

Esse recurso só é válido se a empresa já não tenha sido citada em processo de Cumprimento de Sentença, Execução cível, fiscal, trabalhista ou previdenciária. Nesse caso, as ações de blindagem patrimonial de forma preventiva são absolutamente legais. Mas se torna ilegal se tem o objetivo de fraudar credores, afastando a responsabilização pelo pagamento de dívidas, ou seja, a realização de atos posteriores à citação válida em processo de execução. Basicamente, o empresário continua pagando os impostos e dívidas, mas se surgir uma crise na empresa dele, a casa e os bens que ele conquistou até aquele momento, não serão perdidos em regra.

 

Como funciona a blindagem patrimonial?

Existem várias maneiras de constituir uma blindagem patrimonial. Uma delas é quando o proprietário blinda o imóvel que é utilizado por sua família, tornando-o impenhorável – de acordo com o artigo 1º da Lei nº8.009/90. No entanto, a instituição de bem de família deve ser feita preventivamente, com a averbação no registro de imóveis ou posterior ao surgimento das dívidas, o que dependerá de julgamento pelo Poder Judiciário.

 

Em relacionamentos, há a possibilidade de um contrato de namoro, feita por escritura pública, com cláusulas básicas, no qual os envolvidos assumem que não têm a intenção de constituir família, afastando o direito de reivindicar na Justiça o patrimônio constituído durante a relação. Se o relacionamento evoluir para uma união estável ou casamento, prevalecerão as regras do novo contrato, que deverão firmar publicamente. A partir daí pode-se constituir o casamento no regime da separação total de bens, afastando a possibilidade de divisão do patrimônio em caso de divórcio, bem como afastando a responsabilização por dívidas contraídas por um dos cônjuges.

 

Holdings: empresas patrimoniais

O mais comum, no entanto, é que seja constituído as chamadas holdings patrimoniais, por meio de sociedades limitadas, EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) e/ou por ações. Esse método de blindagem patrimônio possui alta eficácia e pode trazer vantagens tributárias, fiscais, sucessórias e econômicas, além de reduzir a burocracia na transferência de bens. Na holding familiar, todo o patrimônio — como o conjunto de imóveis — é reunido e integralizado sob figura jurídica. Por ser uma personalidade jurídica diferente, elas acabam protegendo os bens do proprietário caso algum problema atinja a pessoa física.

 

Diferente das sociedades empresariais em que cada sócio tem porções distintas entre si, quando uma holding familiar é criada, o patrimônio passa a ser dividido em cotas. Essa modalidade tende a evitar problemas quando há desigualdade entre o número de sócios e a quantidade de ativos: três imóveis de grande porte para dois sócios/herdeiros. É possível, ainda, estabelecer o usufruto em favor dos doadores com cláusulas restritivas de impenhorabilidade, incomunicabilidade (impede que o bem recebido integre o patrimônio que irá se comunicar com o do cônjuge) e reversão. Com isso, os doadores podem fazer a gestão de todo o patrimônio, sendo obrigatória a aprovação destes em decisões posteriores, sob pena de nulidade.

 

Contabilidade na blindagem patrimonial

Para a blindagem patrimonial estar em pleno acordo com a legislação vigente, e embora, não haja fórmula pronta que sirva para todos os casos, é preciso fazer um levantamento detalhado de diversos aspectos antes da constituição de uma holding familiar. O patrimônio é só o primeiro deles, pois o regime de casamento dos sócios, processos judiciais em curso, dívidas existentes, além de conflitos de interesses entre familiares devem ser levados em conta. É preciso fazer um planejamento financeiro, tributário e sucessório adequado e nesse processo, uma contabilidade de qualidade faz toda a diferença.

 

Mesmo que seja um dispositivo legal e estratégico para a administração do patrimônio total de uma família, sua administração é minuciosa e não pode haver erros, sob risco de punição do fisco. Assim, ter à disposição uma consultoria especializada em blindagem patrimonial pode fazer toda a diferença nesse processo, facilitando a gestão pelos herdeiros e garantindo um futuro financeiro saudável para a sua família. A Pigatti Consultoria pode ser a solução ideal para o seu caso! Entre em contato para saber mais!

 

ESCRITO POR: Fernando Pigatti

Líder na Pigatti. Ajudando os donos de negócios do Brasil!


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Trata-se de uma tradi\u00e7\u00e3o a mais de 100 anos de antiguidade.{{citar peri\u00f3dico|autor=Suarez, Hugo Jos\u00e9|t\u00edtulo=Peregrinaci\u00f3n barrial de la Virgen de San Juan de los Lagos en Guanajuato|ano=2008|publica\u00e7\u00e3o=Archives de sciences sociales des religions|n\u00famero=142|p\u00e1ginas=87-111|publicado=assr.revues.org/pdf/14173|url=https://assr.revues.org/pdf/14173|acessodata=|cita=La imagen venerada de la Virgen de San Juan de los Lagos se encuentra en el santuario que se ubica en la ciudad de San Juan de los Lagos, en Jalisco. Anualmente en enero y febrero se congregan millones de visitantes que acuden desde todos los rincones del pa\u00eds en peregrinaciones multitudinarias. La tradici\u00f3n tiene m\u00e1s de 100 a\u00f1os. Despu\u00e9s de la Virgen de Guadalupe en el Distrito Federal, es el segundo culto de mayor confluencia en M\u00e9xico. (Nota al pie 9, p. 92).}} A imagem \u00e9 visitada por milh\u00f5es de peregrinos ao ano, chegados de todos os rinc\u00f5es de [[M\u00e9xico]], parte dos [[Estados Unidos]], [[Am\u00e9rica Latina]] e lugares da [[Europa]].{{Citar livro|ultimo=Gayt\u00e1n Alcal\u00e1, Felipe|isbn=970-722-268-9|url=https://books.google.com.ar/books?id=kE36bPm4bY4C&pg=PA117&dq=%22Virgen+de+San+Juan+de+los+Lagos%22+%22tiene+una+fuerza+importante+entre+los+inmigrantes+de+la+regi%C3%B3n+de+los+Altos+de+Jalisco+radicados+en+Estados+Unidos%22&hl=es&sa=X&ved=0ahUKEwjS2pC77d7OAhXGFJAKHRs2DEcQ6AEIJzAA#v=onepage&q=%22Virgen%20de%20San%20Juan%20de%20los%20Lagos%22%20%22tiene%20una%20fuerza%20importante%20entre%20los%20inmigrantes%20de%20la%20regi%C3%B3n%20de%20los%20Altos%20de%20Jalisco%20radicados%20en%20Estados%20Unidos%22&f=false|citacao=La Virgen de San Juan de los Lagos tiene una fuerza importante entre los inmigrantes de la regi\u00f3n de los Altos de Jalisco radicados en Estados Unidos [...]}} \u00c9 a segunda mais visitada no [[M\u00e9xico]] ap\u00f3s a [[Nossa Senhora de Guadalupe]] no Cerro de Tepeyac; Em 2006 informou-se a participa\u00e7\u00e3o de 7 milh\u00f5es de pessoas, enquanto estima-se uns 2 milh\u00f5es de peregrinos os que visitam San Juan dos Lagos durante a festa da Candel\u00e1ria, em 2 de fevereiro da cada ano.{{citar peri\u00f3dico|autor1=Ruezga Guti\u00e9rrez, Silvano|autor2=Mart\u00ednez C\u00e1rdenas, Rogelio|t\u00edtulo=El turismo por motivaci\u00f3n religiosa en M\u00e9xico, el caso de San Juan de los Lagos|ano=2006|publica\u00e7\u00e3o=Cuadernos de Patrimonio Cultural y Turismo|n\u00famero=14|p\u00e1ginas=167-176|local=Conaculta, M\u00e9xico}}\n\n== Hist\u00f3ria ==\nFoi o frade Antonio de Segovia o primeiro evangelizador do povoado, encomendando o frade Miguel de Bolonha o cuidado pastoral dessas terras, conseguindo pacificar a regi\u00e3o, congregando aos errantes e refundando povos com \u00edndios j\u00e1 cristianizados, doando uma imagem da pequena capela feita de adobe e teto de palha, n\u00e3o foi se n\u00e3o at\u00e9 o ano de 1623 que a imagem come\u00e7ou adquirindo admira\u00e7\u00e3o devido ao que se lhe conhece localmente como \"O primeiro milagre\".\n\n== O primeiro milagre ==\n[[Ficheiro:1er_Milagro.JPG|esquerda|miniaturadaimagem|quadro que representa o primeiro milagre.]]\nSegundo a hist\u00f3ria de [[1623]] baseada em testemunhas oculares, uma fam\u00edlia circence que se dirigiam \u00e0 cidade de [[Guadalajara (M\u00e9xico)|Guadalajara]] chegou a descansar a esta regi\u00e3o, trazendo com eles v\u00e1rios espet\u00e1culos, entre eles, o de uma menina que brincava num trap\u00e9zio sobre uma cama com adagas. Num ato, a menina n\u00e3o equilibrou bem e caiu sobre a cama com adagas lhe provocando a morte imediata.\nPouco antes do enterro da menina, uma telefonema [[Ind\u00edgenas|ind\u00edgena]] para Ana Luzia, esposa de Pedro Andr\u00e9s, que se encarregava de cuidar a pequena capela, ao ver a dor dos pais da menina pediu para levar a uma pequena imagem que ela chamava de \"A Cihualpilli\" (que significa A Grande Senhora), dizendo que era milagrosa, j\u00e1 que em ocasi\u00f5es a imagem mudava de lugar, da sacristia ao altar e em decorr\u00eancia da noite mudava de lugar em repetidas ocasi\u00f5es. Segundo as narra\u00e7\u00f5es, colocou-a no peito da menina quem com este fato voltou \u00e0 vida.\n[[Ficheiro:VirgenSJL.jpg|miniaturadaimagem|269x269px|Imagem de Nossa Senhora de San Juan de los Lagos.]]\nTamb\u00e9m se conta que o dono em agradecimento levou consigo a imagem de Guadalajara para ser restaurada. Quando quis pagar o trabalho de reparo, os respons\u00e1veis pela mesma tinham desaparecido, pelo que se adjudicou a restaura\u00e7\u00e3o a uma interven\u00e7\u00e3o [[Anjo|ang\u00e9lica]].\n\n== A imagem ==\nA pequena imagem de Nossa Senhora de San Juan de los Lagos mede 33,5 cent\u00edmetros, e pesa 321,9 gramas. Est\u00e1 elaborada em massa de cana de milho por artes\u00e3os da regi\u00e3o de Patzcuaro, [[Michoac\u00e1n]]. Representa \u00e0 [[Imaculada Concei\u00e7\u00e3o]], de p\u00e9 com suas m\u00e3os no peito e seu rosto um pouco inclinado \u00e0 frente. Levava a seus p\u00e9s as pontas de uma meia lua, a qual lhe foi retirada posteriormente. Est\u00e1 vestida na mesma talha de massa com seu vestido vermelho e manto azul estrelado, enfeitado por uma debrum de ouro fino. Seu rosto \u00e9 ovalado da cor do marfim e rosado no rubor de suas bochechas; os olhos rasgados pintados de uma cor de caf\u00e9 amalucado; o nariz reto; a boca fechada, muito pequena e bem modelada; as sobrancelhas delgadas e bem delineadas. Seu cabelo espalha-se em duas fechaduras que lhe caem de forma ondulada pelos ombros at\u00e9 os cotovelos.\nSua cabe\u00e7a \u00e9 maior em propor\u00e7\u00e3o com o tamanho do corpo, talvez, com este detalhe, o escultor tratou de representar a pureza de Maria como a de uma menina pequena.\n\n== Coroa\u00e7\u00e3o can\u00f4nica ==\n[[Ficheiro:Pius_X.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|271x271px|S\u00e3o Pio X]]\n[[Ficheiro:VSJL.JPG|miniaturadaimagem|305x305px|A Nossa Senhora de San Juan de los Lagos luzindo sua primeira coroa talhada em madeira no dia de sua coroa\u00e7\u00e3o, em 15 de agosto de 1904.]]\nNo ano de 1904, ap\u00f3s v\u00e1rias solicita\u00e7\u00f5es desde 1900, recebeu-se na cidade de Guadalajara em 29 de janeiro a resposta afirmativa do papa [[Papa Pio X|Pio X]] [[Papa|para]] a [[coroa\u00e7\u00e3o can\u00f4nica]] da imagem de Nossa Senhora de San Juan de los Lagos. A faculdade para impor canonicamente a coroa de ouro \u00e1 Nossa Senhora foi adquirida pelo arcebispo de Guadalajara, Jos\u00e9 de Jes\u00fas Ortiz e Rodr\u00edguez. A solene coroa\u00e7\u00e3o levou-se a cabo em 15 de agosto de 1904 com uma coroa encarregada ao Instituto Pontif\u00edcio de Artes Crist\u00e3s de Benzinger Brothers na cidade de [[Nova Iorque|Nova York]], bem como os dois anjos colocados um em cada lado da imagem para a sustentar levando uma fita semicircular na parte superior, gravada com a inscri\u00e7\u00e3o: ''Mater Inmaculata.'' ''Ora Pr\u00f3 Nobis'' (M\u00e3e imaculada, roga por n\u00f3s), com uma altura de 18 cent\u00edmetros e elaborada com ouro de 18 quilates.\n\n== Devo\u00e7\u00e3o ==\n[[Ficheiro:Exvotos_y_agradecimientos_a_la_Virgen_de_San_Juan_de_los_Lagos_05.JPG|miniaturadaimagem|Ex-votos e agradecimentos \u00e1 Nossa Senhora de San Juan de los Lagos.]]\nO templo recebe peregrina\u00e7\u00f5es inumer\u00e1veis de fi\u00e9is, o que se pode constatar com a quantidade de [[ex-voto]]s e express\u00f5es de f\u00e9 que lhe rendem os devotos. \u00c9 por isto que, al\u00e9m da beleza do santu\u00e1rio que aloja a Nossa Senhora, se converteu no principal promotor do turismo na regi\u00e3o. Informou-se a participa\u00e7\u00e3o de 7 milh\u00f5es de peregrinos, enquanto estima-se nuns 2 milh\u00f5es o n\u00famero de pessoas que visitam San Juan dos Lagos durante a festa da Candel\u00e1ria, em 2 de fevereiro da cada ano.\n\nDevido a sua manufatura, o tempo do que se remonta a sua devo\u00e7\u00e3o, e a autoria da imagem, se considera ''irm\u00e3'' das outras imagens de Jalisco a Nossa Senhora de Zapopan e a Nossa Senhora de Talpa.\n\nEm [[8 de maio]] de [[1990]] foi visitada pelo [[papa]] [[Papa Jo\u00e3o Paulo II|Jo\u00e3o Paulo II]].\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n[[Categoria:Religi\u00e3o no M\u00e9xico]]\n[[Categoria:T\u00edtulos de Maria|San]]"}]},"453635":{"pageid":453635,"ns":0,"title":"The Trashmen","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Formatar refer\u00eancias|data=outubro de 2020}}\n{{Mais notas|data=outubro de 2020}}\n{{Info/M\u00fasica/artista\n | nome = The Trashmen\n | imagem = The Trashmen band.jpg\n | fundo = grupo_ou_banda\n | imagem_legenda = \n | origem = [[Minneapolis]], [[Minnesota]]\n | pa\u00eds = [[Estados Unidos]]\n | per\u00edodo = 1962 \u2014 1967
1982 \u2014 2016\n | g\u00eanero = [[Rock and Roll]], [[surf rock]] e [[rock de garagem]]\n | gravadora = \n | integrantes = Tony Andreason
Dal Winslow
Bob Reed
Mark Andreason\n | exintegrantes = Steve Wahrer\n | site = \n}}\n'''The Trashmen''' foi uma banda de [[surf rock]] formada em [[Minneapolis]], Minnesota em 1962.{{cite book\n| first= Paul\n| last= Du Noyer\n| year= 2003\n| title= The Illustrated Encyclopedia of Music\n| edition= \n| publisher= Flame Tree Publishing \n| location= Fulham, London\n| isbn= 1-904041-96-5\n| page= 33}}\n\n== Biografia ==\n\nA banda foi formada em [[1962]] pelos m\u00fasicos [[Tony Andreason]] ([[guitarra]]), [[Dan Winslow]] ([[guitarra]] e [[vocal]]), [[Bob Reed]] ([[baixo]]) e [[Steve Wahrer]] ([[bateria (instrumento musical)|bateria]] e vocal), tocando em bailes e boates locais. Ainda nest ano lan\u00e7aram seu primeiro compacto, com as can\u00e7\u00f5es \"Sally Jo\" e \"Cyclone\".\n\nO grupo colocou [[Minneapolis]] no mapa das grandes bandas de garagem em [[1963]] com o seu sucesso \"Surfin\u2019 Bird\", que alcan\u00e7ou o Top 5 nos Estados Unidos.http://www.billboard.com/charts/hot-100#/charts/hot-100?chartDate=1964-01-25 Outra can\u00e7\u00e3o igualmente reconhecida da banda foi \"Bird Dance Beat\", que chegou ao Top 40. Ambas usaram nas composi\u00e7\u00f5es ''[[riff]]s'' originais de composi\u00e7\u00f5es do grupo de [[soul]] [[The Rivingtons]], \"Papa-Oom-Mow-Mow\" e \"The Bird's The World\", fazendo com que o caso fosse parar na justi\u00e7a e o The Thashmen tivesse que pagar os [[royalty|royalties]] pelo uso das melodias. Ningu\u00e9m da cidade conseguiu tamanho reconhecimento na \u00e9poca.http://www.history-of-rock.com/trashmen.htm\n\nA banda s\u00f3 voltaria a gravar novamente bem mais tarde, pois mesmo trocando de gravadora, depois do incidente do pl\u00e1gio, a banda n\u00e3o teve mais o mesmo sucesso. At\u00e9 hoje, \"Surfin' Bird\" \u00e9 tocada por diversas bandas, sendo os [[The Ramones|Ramones]] a banda que mais divulgou e propagou a can\u00e7\u00e3o pelo mundo.\n\nNos anos 80, a banda viraria noticia novamente com a morte do baterista Steve Wahrer, em janeiro de 1989. O posto de baterista ficou com Mark Andreason, irm\u00e3o do guitarrista Tony. Desde ent\u00e3o a banda s\u00f3 se reuniu para tocar de forma espor\u00e1dica, em eventos de pouca express\u00e3o.\n\nA partir de 2007 come\u00e7aram a tocar em eventos de maior express\u00e3o, excursionando por todo os EUA e em v\u00e1rios pa\u00edses europeus, chegando ganhar um premio por em show realizado em Madrid.\n\n== Cultura Popular ==\n* Em 2008, \"Surfin' Bird\" tocou no epis\u00f3dio \"I Dream of Jesus\" do seriado animado [[Family Guy]], levando a m\u00fasica pela primeira vez ao topo no Reino Unido e a quarta m\u00fasica de Rock mais vendida no iTunes.http://www.songfacts.com/detail.php?id=1763\n* A Mesma m\u00fasica tamb\u00e9m foi utilizada em diversos filmes como [[Full Metal Jacket]], de [[Stanley Kubrick]] e [[Pink Flamingos]], de [[John Waters]].\n* H\u00e1 uma refer\u00eancia a banda na p\u00e1gina 124 no romance de 2009, [[Inherent Vice]], de [[Thomas Pynchon]].\n* No seriado How I Met Your Mother a can\u00e7\u00e3o \u00e9 entoada em v\u00e1rias ocasi\u00f5es. A letra, entretanto, \u00e9 modificada e a palavra \"bird\" \u00e9 trocada por \"bang\", uma refer\u00eancia \u00e0s conquistas 'amorosas' dos personagens.\n* No encerramento do seriado Ah Que Kiko\n\n== Discografia ==\n=== \u00c1lbums ===\n{| class=\"wikitable\"\n!Ano\n!\u00c1lbum\n!width=\"45\"|[[Billboard 200|US 200]]\n|-\n|1964\n|''Surfin' Bird''\n|align=\"center\"|48\n|-\n|1989\n|''Comic Book Collector''\n|\n|-\n|1990\n|''Live Bird'65-'67''\n|\n|-\n|1992\n|''Tube City!: The Best of the Trashmen''\n|\n|-\n|1994\n|''The Great Lost Trashmen Album''\n|\n|-\n|1998\n|''Bird Call!: The Twin City Stomp of the Trashmen''\n|\n|-\n|2009\n|''Teen Trot: Live At Ellsworth, WI, August 22, 1965''\n|\n|-\n|}\n\n=== Singles ===\n{| class=\"wikitable\" style=\"text-align:center;\"\n|-\n! rowspan=\"2\"| Year\n! rowspan=\"2\"| Single\n! colspan=\"2\"| Peak positions\n! rowspan=\"2\"| Album\n|- style=\"font-size:smaller;\"\n! width=\"60\"| [[Billboard Hot 100|US]]\n! width=\"60\"| [[UK Singles Chart|UK]]\n|-\n| 1963\n| align=\"left\"| \"[[Surfin' Bird]]\"\n| 4\n| 3\n| align=\"left\" rowspan=\"2\"| ''Surfin' Bird''\n|-\n| 1964\n| align=\"left\"| \"Bird Dance Beat\"\n| 30\n| \u2014\n|-\n|}\nOutros singles:\n*\"Bad News\"/On The Move\" 1964\n*\"Peppermint Man\"/\"New Generation\" 1964\n*\"Whoa Dad\"/\"Walking My Baby\" 1964\n*\"Dancing With Santa\"/\"Real Live Doll\" 1964\n*\"Hanging On Me\"/\"Same Lines\" 1965\n*\"Bird '65\"/\"Ubangi Stomp 1965\n*\"Keep Your Hands Off My Baby\"/\"Lost Angel\" 1965\n*\"Green, Green Backs Back Home\"/\"Address Enclosed\" 1967\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* {{Link||2=http://www.vh1.com/artists/az/trashmen/artist.jhtml |3=Perfil do The Trashmen no VH1}}\n* {{Link||2=http://allmusic.com/cg/amg.dll?p=amg&searchlink=TRASHMEN&sql=11:kifixqr5ldse~T1 |3=Perfil do The Trashmen no Allmusic}}\n\n{{esbo\u00e7o-banda|EUA}}\n{{Portal3|M\u00fasica}}\n\n{{DEFAULTSORT:Trashmen, The}}\n[[Categoria:The Trashmen| ]]\n[[Categoria:Bandas do Minnesota]]\n[[Categoria:Bandas de rock]]\n[[Categoria:Bandas de surf rock]]\n[[Categoria:Bandas formadas em 1962]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Edit-clear.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Flag of the United States.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:GClef.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Guitarra masc.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Question book-new.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:The Trashmen band.jpg"}]},"6990247":{"pageid":6990247,"ns":0,"title":"Enativismo","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"O '''Enativismo''' \u00e9 uma teoria que vem ganhando cada vez mais destaque no campo das [[Ci\u00eancia cognitiva|ci\u00eancias cognitivas]]. Ela\u00a0considera que '''a [[cogni\u00e7\u00e3o]] \u00e9 uma intera\u00e7\u00e3o ativa do organismo-meio que se caracteriza por produzir um mundo, ou, na terminologia enativista, trazer \u00e0 tona um mundo''' ([[Francisco Varela|Varela]], [[Evan Thompson|Thompson]] & [[Eleanor Rosch|Rosch]], 2017{{citar livro|url=https://mitpress.mit.edu/9780262529365/the-embodied-mind/|t\u00edtulo=The Embodied Mind|ultimo=VARELA|primeiro=Francisco|ultimo2=THOMPSON|primeiro2=Evan|ultimo3=ROSCH|primeiro3=Eleanor|editora=Cognitive Science and Human Experience|ano=2017|local=Cambridge|data-publicacao=2017|lingua=en|titulotrad=A Mente Corporificada}}; Rolla & Figueiredo, 2021{{Citar peri\u00f3dico |url=https://doi.org/10.1007/s11097-021-09760-z |t\u00edtulo=Bringing forth a world, literally |data=2023-09-01 |acessodata=2024-04-01 |peri\u00f3dico=Phenomenology and the Cognitive Sciences |n\u00famero=4 |ultimo=Rolla |primeiro=Giovanni |ultimo2=Figueiredo |primeiro2=Nara |paginas=931\u2013953 |lingua=en |doi=10.1007/s11097-021-09760-z |issn=1572-8676}}). O dinamismo corporificado sustenta que a cogni\u00e7\u00e3o \u00e9 o exerc\u00edcio de habilidades em a\u00e7\u00f5es corporificadas e situadas. O\u00a0enativismo \u00e9 um desenvolvimento dessa posi\u00e7\u00e3o que endere\u00e7a quest\u00f5es [[Fenomenologia|fenomenol\u00f3gicas]] da subjetividade da [[Experi\u00eancia (filosofia)|experi\u00eancia]] ([[Evan Thompson|Thompson]], 2007{{Citar livro|t\u00edtulo=Mind in life: biology, phenomenology, and the sciences of mind|ultimo=Thompson|primeiro=Evan|data=2010|editora=The Belknap Press of Harvard University Press|edicao=First Harvard University Press paperback edition|local=Cambridge, Massachusetts London, England}}), bem como quest\u00f5es acerca da intersubjetividade ( como no caso de [[Ezequiel Di Paolo|Di Paolo]], Cuffari & De Jaegher, 2018{{Citar livro|t\u00edtulo=Linguistic bodies: the continuity between life and language|ultimo=Di Paolo|primeiro=Ezequiel A.|ultimo2=Cuffari|primeiro2=Elena Clare|ultimo3=De Jaegher|primeiro3=Hanne|data=2018|editora=MIT Press|local=Cambridge, Mass. London}}). Ele se contrap\u00f5e a uma abordagem tradicional, chamada de representacionalismo, que entende a cogni\u00e7\u00e3o como um processamento interno (normalmente no c\u00e9rebro) de [[Representa\u00e7\u00e3o mental|representa\u00e7\u00f5es]] do mundo (previamente dado) ([[Evan Thompson|Thompson]], 2007).\n\n== Introdu\u00e7\u00e3o ==\nO [[enativismo]] \u00e9 uma teoria recente da [[cogni\u00e7\u00e3o]] que vem adquirindo um exponencial impacto e interesse tanto na [[filosofia]] quanto em diversas disciplinas das [[Ci\u00eancia cognitiva|ci\u00eancias cognitivas]], como a [[lingu\u00edstica]], [[psicologia]], [[antropologia]], dentre outras. O termo \"[[enativismo]]\" (enactivism) \u00e9 introduzido na \u00e1rea das ci\u00eancias cognitivas na obra seminal chamada \"A mente corporificada\"\u00a0 (The Embodied Mind). A mesma \u00e9 de co-autoria de [[Francisco Varela|Varela]], [[Evan Thompson|Thompson]] e [[Eleanor Rosch|Rosch]] e sua primeira edi\u00e7\u00e3o foi publicada em 1991. Segundo os autores, '''o termo indica uma contraposi\u00e7\u00e3o \u00e0 no\u00e7\u00e3o de que a cogni\u00e7\u00e3o consiste na representa\u00e7\u00e3o de um mundo pr\u00e9-dado'''. Em vez disso, '''a proposta enativista defende que a mente emerge de um processo de produ\u00e7\u00e3o do mundo''', ou, na terminologia enativista, de ''trazer \u00e0 tona o mundo''. Sendo que as pr\u00f3prias estruturas cognitivas s\u00e3o produzidas, a partir da [[autonomia]] de [[Seres vivos|sistemas vivos]], com base em padr\u00f5es [[Sensorio-motor|sens\u00f3rio-motores]] exercidos pelos agentes, ou seja: '''\u201c[[Enativismo]] \u00e9 a vis\u00e3o de que a cogni\u00e7\u00e3o\u00a0emerge ou \u00e9 constitu\u00edda pela atividade sens\u00f3rio-motora\u201d''' (Shapiro & Spaulding, 2021{{Citar peri\u00f3dico |url=https://plato.stanford.edu/archives/win2021/entries/embodied-cognition/ |t\u00edtulo=Embodied Cognition |data=2021 |acessodata=2024-04-08 |publicado=Metaphysics Research Lab, Stanford University |ultimo=Shapiro |primeiro=Lawrence |ultimo2=Spaulding |primeiro2=Shannon |editor-sobrenome=Zalta |editor-nome=Edward N.}}, tradu\u00e7\u00e3o nossa{{Nota de rodap\u00e9|nota=Texto original:Enactivism is the view that cognition emerges from or is constituted by sensorimotor activity. (Shapiro; Spaulding, 2021)}})'''.'''\n\n== Contexto das ci\u00eancias cognitivas ==\nContextualizar parte das teorias das [[Ci\u00eancia cognitiva|ci\u00eancias cognitivas]] \u00e9 uma boa forma de apresentar a tese enativista, na mesma medida que nos permite diferenci\u00e1-la de outras. Nesta se\u00e7\u00e3o oferecemos um panorama da discuss\u00e3o seguindo a apresenta\u00e7\u00e3o de [[Evan Thompson|Thompson]] (2007). As [[Ci\u00eancia cognitiva|ci\u00eancias cognitivas]] foram um esfor\u00e7o de um programa cient\u00edfico de [[pesquisa]] integrando diferentes \u00e1reas com o objetivo de pesquisar os mecanismos da [[cogni\u00e7\u00e3o]]. Entre estas a [[psicologia]], [[neuroci\u00eancia]], [[lingu\u00edstica]], [[ci\u00eancia da computa\u00e7\u00e3o]], [[filosofia]], etc. \u00a0\n\nNesse contexto de investiga\u00e7\u00e3o, existem tr\u00eas abordagens que se destacam: [[Cognitivismo (psicologia)|cognitivismo]], [[conectivismo]] e [[Cogni\u00e7\u00e3o corporificada|dinamismo corporificado]].\n\n==== [[Cognitivismo (psicologia)|Cognitivismo]] ====\nEsta posi\u00e7\u00e3o considera o [[computador]] como um modelo da [[mente]] e \u00e9 considerada como a proposta cl\u00e1ssica das teorias cognitivas:\u00a0 \u201cDe acordo com este modelo cl\u00e1ssico, a [[cogni\u00e7\u00e3o]] \u00e9 o [[processamento]] de informa\u00e7\u00f5es \u00e0 moda do [[computador digital]]\u201d ([[Evan Thompson|Thompson]], 2007, tradu\u00e7\u00e3o nossa{{Nota de rodap\u00e9|nota=Texto original: \u201cAccording to this classical model, cognition is information processing after the fashion of the digital computer\u201d. (Thompson, 2007, p.4)}}). Esta \u00e9 uma contraposi\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o a proposta [[Behaviorismo|behaviorista]], que defendia que [[comportamento]] deveria ser explicado sem refer\u00eancia a estados internos. O modelo computacionalista legitima a causa\u00e7\u00e3o mental de [[Comportamento|comportamentos]] por estados internos.\u00a0 A cr\u00edtica a essa vertente considera que aspectos subjetivos e [[Fenomenologia|fenomenol\u00f3gicos]] s\u00e3o desconsiderados, tendo em vista que defendem que os processos [[Cogni\u00e7\u00e3o|cognitivos]] s\u00e3o internos e individuais. Portanto, segundo a tese [[Cognitivismo (psicologia)|cognitivista]], o pensamento estaria composto por uma linguagem simb\u00f3lica \u2014 que representa os objetos do pensamento-, e uma estrutura [[Sintaxe|sint\u00e1tica]] intr\u00ednseca - que os relacionariam/processariam. ([[Evan Thompson|Thompson]], 2007[[Conectivismo|)]]\n\n==== [[Conectivismo]] ====\nO [[Conectivismo]] (Connectionism) \u00e9 uma reformula\u00e7\u00e3o da proposta cognitivista que considerar\u00e1 as [[Redes neurais biol\u00f3gicas|redes neurais]] como modelo para a cogni\u00e7\u00e3o. Tendo em conta como modelos de sistemas virtuais funcionam em [[Computador|computadores]].\u00a0 Uma [[Rede neural artificial|rede neural artificia]]l \u00e9 composta de camadas de muitas unidades simples semelhantes a [[Neur\u00f3nio|neur\u00f4nios]] que est\u00e3o ligadas entre si por conex\u00f5es numericamente ponderadas: \u201cAs for\u00e7as de conex\u00e3o mudam de acordo com v\u00e1rias regras de aprendizagem e o hist\u00f3rico de atividade do sistema\u201d ([[Evan Thompson|Thompson]], 2007, p.9, tradu\u00e7\u00e3o nossa{{Nota de rodap\u00e9|nota=\u201cThe connection strengths change according to various learning rules and the system\u2019s history of activity\u201d (Thompson, 2007, p. 9)}})\u201d. Essa proposta considera o [[Entrada/sa\u00edda|input]] de [[Representa\u00e7\u00e3o mental|representa\u00e7\u00f5es]] em convers\u00f5es [[Num\u00e9rico|num\u00e9ricas]] (no lugar de [[Simb\u00f3lica|simb\u00f3licas]], como \u00e9 o caso do [[Cognitivismo (psicologia)|cognitivismo)]]. Nesse sentido, as explica\u00e7\u00f5es [[Conectivismo|conectivistas]] focam os estudos sobre a [[cogni\u00e7\u00e3o]] em explicar a emerg\u00eancia de padr\u00f5es estruturais pela arquitetura de [[Rede Neural|redes neurais]] derivadas de sua atividade. Consequentemente, essa posi\u00e7\u00e3o disp\u00f5e de uma explica\u00e7\u00e3o mais din\u00e2mica para a rela\u00e7\u00e3o entre os [[processos cognitivos]] em rela\u00e7\u00e3o com o [[ambiente]]. No entanto, ainda deixa de envolver quest\u00f5es de [[Acoplamento sens\u00f3rio-motor|acoplamento sens\u00f3rio e motor]], mantendo problemas de causa\u00e7\u00e3o mental e desconsiderando aspectos [[Fenomenologia|fenomenol\u00f3gicos]] como parte de explica\u00e7\u00f5es de [[processos cognitivos]].\n\n==== Dinamismo Corporificado ====\nA terceira abordagem \u00e9 a do Dinamismo Corporificado (Embodied Dynamicism) que contrap\u00f5e as duas vis\u00f5es apresentadas anteriormente. Tendo como preocupa\u00e7\u00e3o a rela\u00e7\u00e3o com o mundo real, essa proposta cr\u00edtica explica\u00e7\u00f5es que sejam descorporificadas e [[Abstra\u00e7\u00e3o|abstratas]] dos [[processos cognitivos]]. Considerando que nas propostas anteriores \u201ca [[mente]] e o [[mundo]] eram tratados como sendo separados e independentes uns dos outros, com o mundo externo estando espelhado por um modelo representacional dentro da cabe\u00e7a\u201d ([[Evan Thompson|Thompson]], 2007, p. 10, tradu\u00e7\u00e3o nossa{{Nota de rodap\u00e9|nota=Texto original: \"The mind and the world were thus treated as separate and independent of each other, with the outside world mirrored by a representational model inside the head\" (Thompson, 2007, p. 10)}}). Os dois principais compromissos te\u00f3ricos s\u00e3o de uma abordagem a partir de\u00a0 [[Sistema din\u00e2mico|sistemas din\u00e2micos]] da cogni\u00e7\u00e3o, assim como de uma abordagem [[Cogni\u00e7\u00e3o corporificada|corporificada]]. Nesse sentido, a cogni\u00e7\u00e3o vai ser caracterizada como o exerc\u00edcio de habilidades em a\u00e7\u00f5es [[Cogni\u00e7\u00e3o corporificada|corporificadas]] e [[Cogni\u00e7\u00e3o situada|situadas]]. Ou seja, a cogni\u00e7\u00e3o \u00e9 definida em termos de [[A\u00e7\u00e3o (filosofia)|a\u00e7\u00e3o]] corporificada.\n\nDentro destas abordagens, a teoria [[Enativismo|enativista]] \u00e9 um desenvolvimento do dinamismo corporificado que ir\u00e1, em particular, endere\u00e7ar quest\u00f5es [[Fenomenologia|fenomenol\u00f3gicas]] da subjetividade da [[Experi\u00eancia (filosofia)|experi\u00eancia]] ([[Evan Thompson|Thompson]], 2007).\n\n== Cogni\u00e7\u00e3o 4 E ==\nAo ser uma ramifica\u00e7\u00e3o de uma perspectiva corporificada, o enativismo abarca a proposta conhecida como \u201cCogni\u00e7\u00e3o 4E\u201d. Que caracteriza os [[processos cognitivos]] como sendo [[Cogni\u00e7\u00e3o corporificada|corporificados]] (embodied), integrados (embedded{{Nota de rodap\u00e9|nota=O termo 'embedded' \u00e9 geralmente traduzido como \u2018situado\u2019. Mas tamb\u00e9m usa-se o termo \u2018situated\u2019, em ingl\u00eas, com significado diferente. Por isso optamos pela tradu\u00e7\u00e3o \u2018integrado\u2019 que nos parece ser mais adequada tanto para caracterizar a defini\u00e7\u00e3o quanto para diferenciar as acep\u00e7\u00f5es. A Cogni\u00e7\u00e3o integrada (embedded) corresponde \u00e0 ideia de que a cogni\u00e7\u00e3o \u00e9 possibilitada e restringida por intera\u00e7\u00f5es cont\u00ednuas entre o corpo e o ambiente, enfatizando uma rela\u00e7\u00e3o \u00edntima entre artefatos externos e processos cognitivos\u201d (Pouw, Van Gog, & Paas, 2014). \u201cA cogni\u00e7\u00e3o situada (situated) \u00e9 o estudo da aprendizagem humana que ocorre quando algu\u00e9m est\u00e1 fazendo algo tanto no mundo real quanto virtual e, portanto, a aprendizagem ocorre em uma atividade situada que tem contextos sociais, culturais e f\u00edsicos.\u201d (Ataizi, 2012). Cabe ressaltar, no entanto, que alguns autores na filosofia (ex., Heras-Escribano; 2021) usam o termo \u2018situated\u2019 para caracterizar a ideia de que a cogni\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m \u00e9 constitu\u00edda pelo ambiente em que o organismo age.}}), exercidos (enacted) e/ou [[Cogni\u00e7\u00e3o estendida|estendidos]] (extended{{Nota de rodap\u00e9|nota=Veja Di Paolo (2009) para uma explica\u00e7\u00e3o da concep\u00e7\u00e3o estendida de uma perspectiva enativista. Di Paolo, E. Extended Life. Topoi 28, 9\u201321 (2009).}}{{Citar peri\u00f3dico |url=https://doi.org/10.1007/s11245-008-9042-3 |t\u00edtulo=Extended Life |data=2009-03-01 |acessodata=2024-04-04 |peri\u00f3dico=Topoi |n\u00famero=1 |ultimo=Di Paolo |primeiro=Ezequiel |paginas=9\u201321 |lingua=en |doi=10.1007/s11245-008-9042-3 |issn=1572-8749}}), tal compreens\u00e3o n\u00e3o v\u00ea a mente aos moldes [[Ren\u00e9 Descartes|cartesianos]], onde a mente ocupa um lugar no corpo.\n\nNesse sentido, a cogni\u00e7\u00e3o tem como condi\u00e7\u00e3o para sua efetiva\u00e7\u00e3o a execu\u00e7\u00e3o '''corp\u00f3rea''' (embodied) de habilidades cognitivas. A [[mente]] \u00e9 baseada em [[Experi\u00eancia (filosofia)|experi\u00eancias]] corporificadas dos agentes. O [[corpo]] \u00e9 parte constitutiva da [[cogni\u00e7\u00e3o]], assim como o [[ambiente]] e os outros. Assim, h\u00e1 uma quebra com propostas computacionalistas que caracterizam a mente como um centro de processamento interno, mudando o paradigma para uma no\u00e7\u00e3o de [[intera\u00e7\u00e3o]] ativa com o [[ambiente]], sem que seja necess\u00e1ria a manipula\u00e7\u00e3o [[simb\u00f3lica]] de [[Representa\u00e7\u00e3o mental|representa\u00e7\u00f5es]] (Gonzalez-Grad\u00f3 & Froese{{Citar peri\u00f3dico |url=http://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1059712318791633 |t\u00edtulo=Grounding 4E Cognition in Mexico: introduction to special issue on spotlight on 4E Cognition research in Mexico |data=2018-10 |acessodata=2024-04-07 |peri\u00f3dico=Adaptive Behavior |n\u00famero=5 |ultimo=Gonzalez-Grand\u00f3n |primeiro=Ximena |ultimo2=Froese |primeiro2=Tom |paginas=189\u2013198 |lingua=en |doi=10.1177/1059712318791633 |issn=1059-7123}}, 2018, p. 190).\n\nOutra condi\u00e7\u00e3o dos 4E \u00e9 a [[mente]] estar '''integrada''' (embedded) em um contexto. Essa caracter\u00edstica \u00e9 relevante por delimitar as possibilidades de [[A\u00e7\u00e3o (filosofia)|a\u00e7\u00e3o]], [[intera\u00e7\u00e3o]], etc em rela\u00e7\u00e3o \u00e0quilo que o sistema [[cognitivo]] acessa. Na mesma medida, esse car\u00e1ter da [[cogni\u00e7\u00e3o]] assegura que os processos estejam relacionados com o ambiente em intera\u00e7\u00f5es diretas do agente. Ou seja, ao ser corporificada, a [[mente]] n\u00e3o \u00e9 exercida para al\u00e9m das condi\u00e7\u00f5es dadas pelo meio (Gonzalez-Grad\u00f3 & Froese, 2018, p. 190). A [[mente]] n\u00e3o est\u00e1 condicionada por estruturas pr\u00e9-determinadas [[Abstrata|abstratas]] em rela\u00e7\u00e3o ao contexto de a\u00e7\u00e3o e intera\u00e7\u00e3o do sistema cognitivo, tendo em vista que emerge a partir de um direcionamento para a\u00e7\u00e3o.\n\nPor '''estendida''' (extended), entendemos que os limites da [[mente]] n\u00e3o est\u00e3o determinados por aspectos [[Topologia|topol\u00f3gicos]]. O [[Ambiente social|meio social]], [[Natureza|f\u00edsico]], [[Cultura|cultural]] e [[Hist\u00f3ria|hist\u00f3rico]] n\u00e3o podem ser desconectados dessa compreens\u00e3o dos [[processos cognitivos]]. Essa caracter\u00edstica atribu\u00edda \u00e0 mente, ser estendida, contrap\u00f5e propostas que limitam a mente ao c\u00e9rebro. Partindo de uma abordagem relacional, o sistema [[cognitivo]] n\u00e3o pode ser delimitado pelo [[Corpo (f\u00edsica)|corpo]] f\u00edsico, tendo em vista que compreendemos que este abrange a din\u00e2mica de [[individua\u00e7\u00e3o]] e coordena\u00e7\u00e3o entre [[organismo]] e [[ambiente]]. Esse aspecto nos direciona a uma compreens\u00e3o da mente como parte de um processo muito mais amplo e complexo (Gonzalez-Grad\u00f3& Froese, 2018, p. 190).\n\nPor fim, a mente \u00e9 '''exercida''' (enacted), isso significa que a [[cogni\u00e7\u00e3o]] se d\u00e1 atrav\u00e9s de [[Intera\u00e7\u00e3o|intera\u00e7\u00f5es]] ativas corporificadas que implicam na emerg\u00eancia de estruturas de acoplamento e autonomia dos sistemas vivos no ambiente. A [[cogni\u00e7\u00e3o]] \u00e9 um processo ativo, din\u00e2mico e corporificado em oposi\u00e7\u00e3o a representa\u00e7\u00f5es internas (Gonzalez-Grad\u00f3 & Froese, 2018, p. 190). \u00a0\n\nComo consequ\u00eancia, veremos que na teoria enativista a [[cogni\u00e7\u00e3o]] n\u00e3o \u00e9 um processo passivo que o c\u00e9rebro faz de maneira deslocada do corpo. A [[cogni\u00e7\u00e3o]], na verdade, \u00e9 o que ocorre quando um sistema [[Autonomia|aut\u00f4nomo]] se relaciona ativamente com o meio, isto \u00e9, a atividade feita pelo corpo ao interagir com o ambiente e com outros corpos. N\u00e3o \u00e9, portanto, algo que acontece com o agente de maneira isolada, mas \u00e9 um produto da intera\u00e7\u00e3o organismo-meio seja em um n\u00edvel de trocas bioqu\u00edmicas, seja em [[intera\u00e7\u00f5es sociais]] entre corpos.\n\n=== Autonomia e o Enativismo ===\nA teoria enativista \u00e9 uma ramifica\u00e7\u00e3o de abordagens corporificadas da [[cogni\u00e7\u00e3o]] que adota a proposta [[cogni\u00e7\u00e3o]] 4E. Por um lado, as abordagens corporificadas ir\u00e3o considerar que o corpo \u00e9 condi\u00e7\u00e3o crucial para a [[cogni\u00e7\u00e3o]]. Por outro lado, a concep\u00e7\u00e3o de corpo da proposta enativista (na vertente autopoi\u00e9tica) entender\u00e1 o corpo vivo como um sistema que se autoproduz e se auto individua ([[Francisco Varela|Varela]], [[Evan Thompson|Thompson]] & [[Eleanor Rosch|Rosch]], 2016). \u00c9 nesse sentido que a abordagem ir\u00e1 se diferenciar das outras, ao aplicar os conceitos de autonomia e precariedade para explicar os [[processos cognitivos]] ([[Evan Thompson|Thompson]], 2007).\n\nUm fundamento da proposta enativista \u00e9 relacionar as propriedades organizacionais dos organismos vivos como sendo o que os fazem ser agentes cognitivos (De Jaegher, [[Ezequiel Di Paolo|Di Paolo]], 2007{{Citar peri\u00f3dico |url=http://link.springer.com/10.1007/s11097-007-9076-9 |t\u00edtulo=Participatory sense-making: An enactive approach to social cognition |data=2007-12 |acessodata=2024-04-04 |peri\u00f3dico=Phenomenology and the Cognitive Sciences |n\u00famero=4 |ultimo=De Jaegher |primeiro=Hanne |ultimo2=Di Paolo |primeiro2=Ezequiel |paginas=485\u2013507 |lingua=en |doi=10.1007/s11097-007-9076-9 |issn=1568-7759}}). '''Ser um organismo vivo envolve ser um sistema que autoproduz sua identidade (\u00e9 aut\u00f4nomo) isto \u00e9, se distingue do meio''' ''', mas est\u00e1 em um fluxo constante de trocas de energia e mat\u00e9ria com o meio'''. Sendo assim, um conceito fundamental para a teoria \u00e9 o de autonomia, que tem ra\u00edzes na defini\u00e7\u00e3o de [[Autopoiese|autopoiesis]] proposta pelos bi\u00f3logos chilenos [[Francisco Varela]] e [[Humberto Maturana]] (1980). O conceito \u00e9 proposto para distinguir sistemas vivos de n\u00e3o vivos. Os autores usam o termo para descrever o processo cont\u00ednuo de autoprodu\u00e7\u00e3o exercido por organismos vivos por meio de trocas de energia e mat\u00e9ria, e de transforma\u00e7\u00e3o interna, composi\u00e7\u00e3o e metaboliza\u00e7\u00e3o. Esses processos caracterizam o sistema aut\u00f4nomo vivo em termos de fechamento organizacional e precariedade ([[Evan Thompson|Thompson]], 2007). O organismo \u00e9 prec\u00e1rio na medida em que depende de se auto-organizar e reorganizar internamente e se coordenar com o ambiente para se manter como\u00a0 sistema, \u00e9 nesse sentido que a autonomia se institui como reguladora da normatividade do sistema. E o termo [[Autopoiese|autopoiesis]] \u00e9 reformulado a partir da ideia de '''[[autonomia]]''', compondo a proposta [[Cogni\u00e7\u00e3o corporificada|corporificada da cogni\u00e7\u00e3o]].
\u201cUm compromisso fundamental do enativismo \u00e9 que as [[Mente|mentes]] surjam e tomem forma por meio das atividades prec\u00e1rias de autoprodu\u00e7\u00e3o, auto-sustenta\u00e7\u00e3o e [[Adapta\u00e7\u00e3o (biologia)|adapta\u00e7\u00e3o]] de criaturas vivas \u00e0 medida que se regulam interagindo com caracter\u00edsticas de seu ambiente\u201d ([[Daniel Hutto|Hutto]], 2022{{Citar web|url=https://iep.utm.edu/enactivism/|titulo=Enactivism {{!}} Internet Encyclopedia of Philosophy|acessodata=2024-04-04|lingua=en-US}}, tradu\u00e7\u00e3o nossa{{Nota de rodap\u00e9|nota=Texto original: \u201cA cornerstone commitment of enactivism is that minds arise and take shape through the precarious self-creating, self-sustaining, adaptive activities of living creatures as they regulate themselves by interacting with features of its environment\u201d (Hutto, 2022)|nome=}})\u201d
Inspirado pela descri\u00e7\u00e3o de processos de individua\u00e7\u00e3o do corpo, fundada pela teoria da autopoiesis, \u00e9 que se define a no\u00e7\u00e3o de autonomia, crucial para a diferencia\u00e7\u00e3o de outras teorias corporificas ([[Ezequiel Di Paolo|Di Paolo]] & [[Evan Thompson|Thompson]], 2014{{Citar peri\u00f3dico |url=http://dx.doi.org/10.4324/9781315775845.ch7 |t\u00edtulo=The Enactive Approach |acessodata=2024-04-07 |publicado=Routledge |ultimo=Di Paolo |primeiro=Ezequiel |ultimo2=Thompson |primeiro2=Evan |isbn=978-1-315-77584-5}}). Assim, ao considerar a no\u00e7\u00e3o de [[Autopoiese|autopoiesis]] como modelo dos [[processos cognitivos]], os autores\u00a0 caracterizam a cogni\u00e7\u00e3o desde a defini\u00e7\u00e3o de o que s\u00e3o organismos vivos.\u00a0 A partir disso, um dos principais compromissos da teoria \u00e9 a tese de continuidade entre vida e mente ([[Francisco Varela|Varela]], [[Evan Thompson|Thompson]] & [[Eleanor Rosch|Rosch]], 2016), isto \u00e9, o compromisso com a ideia de que onde h\u00e1 vida, h\u00e1 mente. Essa concep\u00e7\u00e3o \u00e9 influenciada pela teoria da [[Autopoiese|autopoiesis]], que descreve a organiza\u00e7\u00e3o dos processos em [[organismos vivos]], destacando a import\u00e2ncia da [[autonomia]]. [[Autonomia]], para a abordagem, \u00e9 a capacidade dos sistemas operarem de forma independente em rela\u00e7\u00e3o ao meio ambiente ([[Ezequiel Di Paolo|Di Paolo]], Cuffari & De Jaegher, 2018, pag 329). Isso acontece apesar de os organismos estarem constantemente em estado de precariedade, caracterizado pela instabilidade das rela\u00e7\u00f5es materiais em sistemas vivos. Esta [[instabilidade]] se d\u00e1 pela possibilidadade de dissolu\u00e7\u00e3o dos [[sistema]]s [[Seres vivos|vivos]], ou seja, [[morte]]. \n\nAl\u00e9m disso, [[Organismo|seres vivos]] s\u00e3o fechados operacionalmente. O fechamento operacional \u00e9 uma propriedade dos sistemas\u00a0que especifica que as condi\u00e7\u00f5es que permitem a opera\u00e7\u00e3o de qualquer processo no sistema sempre envolvem outros processos pertencentes ao mesmo sistema ([[Ezequiel Di Paolo|Di Paolo]], Cuffari & De Jaegher, 2018, pag 331). \u00c9 essa caracter\u00edstica que ir\u00e1 definir sua unidade e delimitar a autonomia. Para isso, cada processo no sistema possibilita pelo menos um outro processo, formando assim uma rede fechada de rela\u00e7\u00f5es de habilita\u00e7\u00e3o. Esse fechamento operacional, que implica uma interconex\u00e3o intr\u00ednseca entre os processos do sistema, juntamente com a precariedade do sistema, indica que os sistemas vivos dependem constantemente da regula\u00e7\u00e3o e [[Adapta\u00e7\u00e3o (biologia)|adapta\u00e7\u00e3o]] para manter sua integridade e evitar a dissolu\u00e7\u00e3o.\n\nSegundo [[Evan Thompson|Thompson]] a abordagem enativista pode ser resumida pela unifica\u00e7\u00e3o de cinco principais ideias (2007, p. 13). A primeira delas \u00e9 que seres vivos se autoproduzem e mant\u00eam (s\u00e3o aut\u00f4nomos), o que implica que tamb\u00e9m produzem e exercem seus pr\u00f3prios dom\u00ednios cognitivos. A segunda \u00e9 de que o sistema nervoso n\u00e3o processa informa\u00e7\u00e3o de modo an\u00e1logo a um sistema computacional, mas produz sentido e mant\u00eam os padr\u00f5es de significa\u00e7\u00e3o por redes de [[Intera\u00e7\u00e3o|intera\u00e7\u00f5es]] e opera\u00e7\u00f5es. Em terceiro lugar, a ideia de que a [[cogni\u00e7\u00e3o]] se d\u00e1 pelo exerc\u00edcio de [[Habilidade|habilidades]] na [[A\u00e7\u00e3o (filosofia)|a\u00e7\u00e3o]] corporificada e situada (situated). Isto \u00e9, \u00e9 desde o [[Acoplamento sens\u00f3rio-motor|acoplamento sens\u00f3rio-motoro]] com o ambiente que emergem estruturas din\u00e2micas de padr\u00f5es cognitivos. A quarta ideia \u00e9 a de que o mundo n\u00e3o \u00e9 fixado por aspectos puramente externos ao agente, o organismo cognitivo traz \u00e0 tona o mundo, isto \u00e9, ele participa da sua produ\u00e7\u00e3o. E em quinto lugar, a ideia de que a [[Experi\u00eancia (filosofia)|experi\u00eancia]] \u00e9 um aspecto central para compreens\u00e3o da mente, ou seja, considera-se que estudos [[Fenomenologia|fenomenol\u00f3gicos]] e da mente devem se complementar mutuamente.\n{{Notas}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n[[Categoria:Ci\u00eancias cognitivas]]\n[[Categoria:Neuroci\u00eancia comportamental]]\n[[Categoria:Consci\u00eancia]]\n[[Categoria:Psicologia educacional]]\n[[Categoria:Representa\u00e7\u00e3o do conhecimento]]\n[[Categoria:Neuropsicologia]]\n[[Categoria:Teorias filos\u00f3ficas]]\n[[Categoria:Conceitos psicol\u00f3gicos]]\n[[Categoria:Teorias psicol\u00f3gicas]]\n[[Categoria:Mente]]\n[[Categoria:Filosofia anal\u00edtica]]\n[[Categoria:Filosofia da mente]]\n[[Categoria:Teoria da cogni\u00e7\u00e3o]]"}]},"4122440":{"pageid":4122440,"ns":0,"title":"Boana","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Automatic taxobox\n| image = Gladiator frog Osa.JPG\n| image_caption = ''[[Boana rosenbergi]]''\n| taxon = Boana\n| authority = [[John Edward Gray|Gray]], 1825\n| type_species = ''[[Boana boans|Rana boans]]''\n| type_species_authority = [[Carl Linnaeus|Linnaeus]], 1758\n| synonyms = * ''Hysaplesia'' Boie ''in Schlegel'', 1826\n* ''Hypsiboas'' [[Johann Georg Wagler|Wagler]], 1830\n* ''Auletris'' Wagler, 1830\n* ''Lobipes'' Fitzinger, 1843\n* ''Hypsipsophus'' Fitzinger, 1843\n* ''Phyllobius'' Fitzinger, 1843\n* ''Centrotelma'' Burmeister, 1856\n* ''Hylomedusa'' Burmeister, 1856\n* ''Cinclidium'' Cope, 1867\n* ''Cophomantis'' Peters, 1870\n* ''Cincloscopus'' Cope, 1871\n}}\n{{Wikispecies|Hypsiboas}}\n'''''Boana''''' \u00e9 um [[g\u00eanero (biologia)|g\u00eanero]] de [[anf\u00edbio]]s da fam\u00edlia [[Hylidae]]. Anteriormente o g\u00eanero era conhecido como ''Hypsiboas'', por\u00e9m a partir de uma an\u00e1lise realizada por Alan Dubois em 2017, p\u00f4de-se comprovar que na verdade esse era um [[sin\u00f4nimo (biologia)|sin\u00f4nimo]] do ''Boana'', que havia sido proposto h\u00e1 mais tempo, o que faz com que esse nome seja o mais correto.{{citar web|URL=https://www.researchgate.net/publication/314210337_The_nomenclatural_status_of_Hysaplesia_Hylaplesia_Dendrobates_and_related_nomina_Amphibia_Anura_with_general_comments_on_zoological_nomenclature_and_its_governance_as_well_as_on_taxonomic_databases_an|t\u00edtulo=The nomenclatural status of Hysaplesia, Hylaplesia, Dendrobates and related nomina (Amphibia, Anura), with general comments on zoological nomenclature and its governance, as well as on taxonomic databases and websites|autor=Dubois, Alain|data=2017|publicado=Bionomina|acessodata=13 de novembro de 2018|l\u00edngua=ingl\u00eas|doi=10.11646/bionomina.11.1.1}}\n\n== Esp\u00e9cies ==\nAs seguintes esp\u00e9cies s\u00e3o reconhecidas:{{Citar ASW |url=http://research.amnh.org/vz/herpetology/amphibia/Amphibia/Anura/Hylidae/Hylinae/Hypsiboas |ano=2014 |t\u00edtulo=''Boana'' |acessodata=11 de dezembro de 2014}}\n* ''[[Boana aguilari]]'' Lehr, Faivovich, and Jungfer, 2010\n* ''[[Boana albomarginata]]'' (Spix, 1824)\n* ''[[Boana albonigra]]'' (Nieden, 1923)\n* ''[[Boana albopunctata]]'' (Spix, 1824)\n* ''[[Boana alemani]]'' (Rivero, 1964)\n* ''[[Boana alfaroi]]'' Caminer and Ron, 2014\n* ''[[Boana almendarizae]]'' Caminer and Ron, 2014\n* ''[[Boana appendiculata]]'' (Boulenger, 1882)\n* ''[[Boana atlantica]]'' (Caramaschi and Velosa, 1996)\n* ''[[Boana balzani]]'' (Boulenger, 1898)\n* ''[[Boana bandeirantes]]'' Caramaschi and Cruz, 2013\n* ''[[Boana beckeri]]'' (Caramaschi and Cruz, 2004)\n* ''[[Boana benitezi]]'' (Rivero, 1961)\n* ''[[Boana bischoffi]]'' (Boulenger, 1887)\n* ''[[Boana boans]]'' ([[Carl Linnaeus|Linnaeus]], 1758)\n* ''[[Boana botumirim]]'' (Caramaschi, Cruz, and Nascimento, 2009)\n* ''[[Boana buriti]]'' (Caramaschi and Cruz, 1999)\n* ''[[Boana caiapo]]'' Pinheiro, Cintra, Valdujo, Silva, Martins, Silva, and Garcia, 2018\n* ''[[Boana caingua]]'' (Carrizo, 1991)\n* ''[[Boana caipora]]'' (Antunes, Faivovich, and Haddad, 2008)\n* ''[[Boana calcarata]]'' (Troschel, 1848)\n* ''[[Boana callipleura]]'' (Boulenger, 1902)\n* ''[[Boana cambui]]'' (Pinheiro, Pezzuti, Leite, Garcia, Haddad, and Faivovich, 2016)\n* ''[[Boana cinerascens]]'' (Spix, 1824)\n* ''[[Boana cipoensis]]'' (Lutz, 1968)\n* ''[[Boana cordobae]]'' (Barrio, 1965)\n* ''[[Boana crepitans]]'' (Wied-Neuwied, 1824)\n* ''[[Boana curupi]]'' (Garcia, Faivovich, and Haddad, 2007)\n* ''[[Boana cymbalum]]'' (Bokermann, 1963)\n* ''[[Boana dentei]]'' (Bokermann, 1967)\n* ''[[Boana diabolica]]'' (Fouquet ''et al''., 2016)\n* ''[[Boana ericae]]'' (Caramaschi and Cruz, 2000)\n* ''[[Boana exastis]]'' (Caramaschi and Rodrigues, 2003)\n* ''[[Boana faber]]'' (Wied-Neuwied, 1821)\n* ''[[Boana fasciata]]'' (G\u00fcnther, 1858)\n* ''[[Boana freicanecae]]'' (Carnaval and Peixoto, 2004)\n* ''[[Boana fuentei]]'' (Goin and Goin, 1968)\n* ''[[Boana geographica]]'' (Spix, 1824)\n* ''[[Boana gladiator]]'' (K\u00f6hler''et al''., 2010)\n* ''[[Boana goiana]]'' (Lutz, 1968)\n* ''[[Boana guentheri]]'' (Boulenger, 1886)\n* ''[[Boana heilprini]]'' (Noble, 1923)\n* ''[[Boana hobbsi]]'' (Cochran and Goin, 1970)\n* ''[[Boana hutchinsi]]'' (Pyburn and Hall, 1984)\n* ''[[Boana icamiaba]]'' Peloso''et al''., 2018\n* ''[[Boana jaguariaivensis]]'' Caramaschi, Cruz, and Segalla, 2010\n* ''[[Boana jimenezi]]'' Se\u00f1aris and Ayarzag\u00fcena, 2006\n* ''[[Boana joaquini]]'' (Lutz, 1968)\n* ''[[Boana lanciformis]]'' (Cope, 1871)\n* ''[[Boana latistriata]]'' (Caramaschi and Cruz, 2004)\n* ''[[Boana lemai]]'' (Rivero, 1972)\n* ''[[Boana leptolineata]]'' (Braun and Braun, 1977)\n* ''[[Boana leucocheila]]'' (Caramaschi and Niemeyer, 2003)\n* ''[[Boana lundii]]'' (Burmeister, 1856)\n* ''[[Boana maculateralis]]'' (Caminer and Ron, 2014)\n* ''[[Boana marginata]]'' (Boulenger, 1887)\n* ''[[Boana marianitae]]'' (Carrizo, 1992)\n* ''[[Boana melanopleura]]'' (Boulenger, 1912)\n* ''[[Boana microderma]]'' (Pyburn, 1977)\n* ''[[Boana multifasciata]]'' (G\u00fcnther, 1859)\n* ''[[Boana nigra]]'' Caminer and Ron, 2020\n* ''[[Boana nympha]]'' (Faivovich, Moravec, Cisneros-Heredia, and K\u00f6hler, 2006)\n* ''[[Boana ornatissima]]'' (Noble, 1923)\n* ''[[Boana palaestes]]'' (Duellman, De la Riva, and Wild, 1997)\n* ''[[Boana paranaiba]]'' Carvalho and Giaretta, 2010\n* ''[[Boana pardalis]]'' (Spix, 1824)\n* ''[[Boana pellucens]]'' (Werner, 1901)\n* ''[[Boana phaeopleura]]'' (Caramaschi and Cruz, 2000)\n* ''[[Boana picturata]]'' (Boulenger, 1899)\n* ''[[Boana poaju]]'' (Garcia, Peixoto, and Haddad, 2008)\n* ''[[Boana polytaenia]]'' (Cope, 1870)\n* ''[[Boana pombali]]'' (Caramaschi, Pimenta, and Feio, 2004)\n* ''[[Boana prasina]]'' (Burmeister, 1856)\n* ''[[Boana pugnax]]'' (Schmidt, 1857)\n* ''[[Boana pulchella]]'' (Dum\u00e9ril and Bibron, 1841)\n* ''[[Boana punctata]]'' (Schneider, 1799)\n* ''[[Boana raniceps]]'' (Cope, 1862)\n* ''[[Boana rhythmica]]'' (Se\u00f1aris and Ayarzag\u00fcena, 2002)\n* ''[[Boana riojana]]'' (Koslowsky, 1895)\n* ''[[Boana roraima]]'' (Duellman and Hoogmoed, 1992)\n* ''[[Boana rosenbergi]]'' (Boulenger, 1898)\n* ''[[Boana rubracyla]]'' (Cochran and Goin, 1970)\n* ''[[Boana rufitela]]'' (Fouquette, 1961)\n* ''[[Boana secedens]]'' (Lutz, 1963)\n* ''[[Boana semiguttata]]'' (Lutz, 1925)\n* ''[[Boana semilineata]]'' (Spix, 1824)\n* ''[[Boana sibleszi]]'' (Rivero, 1972)\n* ''[[Boana steinbachi]]'' (Boulenger, 1905)\n* ''[[Boana stellae]]'' (Kwet, 2008)\n* ''[[Boana stenocephala]]'' (Caramaschi and Cruz, 1999)\n* ''[[Boana tepuiana]]'' (Barrio-Amor\u00f3s and Brewer-Carias, 2008)\n* ''[[Boana tetete]]'' (Caminer and Ron, 2014)\n* ''[[Boana ventrimaculata]]'' Caminer and Ron, 2014\n* ''[[Boana wavrini]]'' (Parker, 1936)\n* ''[[Boana xerophylla]]'' (Dum\u00e9ril and Bibron, 1841)\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{Taxonbar|from=Q580558|from2=Q39384115}}\n\n[[Categoria:Boana| ]]\n[[Categoria:G\u00eaneros de anf\u00edbios]]"}]},"6658342":{"pageid":6658342,"ns":0,"title":"Club Sportif Cheminots","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{reciclagem|data=agosto de 2021}}\n\n{{Info/Clube de futebol\n|img =\n|res_img = 200px\n|nome = Club Sportif des Cheminots\n|nomeabrev = Cheminots\n|alcunhas = \n|torcedor = \n|mascote = \n|rival = \n|fundadoem = {{Dtlink|01|10|1919|idade}}\n|est\u00e1dio = M\u00e9grine Riadh Stadium{{citar web|URL=https://int.soccerway.com/venues/tunisia/megrine-riadh-stadium/v23398/|t\u00edtulo=Perfil no soccerway.com|autor=|data=|publicado=|acessodata=12 de agosto de 2021}} \n|capacidade = 1000\n|local = [[M\u00e9grine]] {{TUNb}}\n|presidente = \n|treinador = \n|material =\n|liga =\n|site = \n}}\n\nO '''CS Cheminots''' \u00e9 um clube de futebol da [[Tun\u00edsia]] 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Temporadas !! Rank !! Jogos !! Vit\u00f3ria !! Empate !! Derrota !! G.F. !! G.S. !! Melhor atacante\n|-\n|1966-67\n|12\n|22\n|3\n|1\n|18\n|13\n|42\n|Naceur Ben Zekri (8)\n|-\n|1968-69\n|11\n|26\n|7\n|7\n|12\n|23\n|31\n|Naceur Ben Zekri (6)\n|-\n|1969-70\n|10\n|26\n|7\n|8\n|11\n|29\n|35\n|Ridha Haddad (8)\n|-\n|1970-71\n|8\n|24\n|7\n|8\n|9\n|27\n|30\n|Ridha Haddad (10)\n|-\n|1971-72\n|13\n|26\n|4\n|14\n|8\n|15\n|19\n|Mohamed Marsaoui (5)\n|-\n|1973-74\n|7\n|26\n|6\n|13\n|7\n|25\n|31\n|Ridha Haddad (10)\n|-\n|[[Campeonato Tunis\u00edano de Futebol de 1974-75|1974-75]]\n|11\n|26\n|7\n|6\n|13\n|23\n|44\n|Ali Ghezala (5)\n|-\n|[[Campeonato Tunis\u00edano de Futebol de 1975-76|1975-76]]\n|14\n|26\n|2\n|5\n|19\n|24\n|57\n|Ridha Haddad, Habib Gasmi et Mohamed Zouiten (4)\n|- \n|[[Campeonato Tunisiano de Futebol de 1989\u201390|1989-90]]\n|13\n|26\n|4\n|9\n|13\n|18\n|41\n|Lotfi Beloussaief (4)\n|-\n|'''Total'''\n|9 temporadas\n|230\n|47\n|71\n|112\n|197\n|334\n|Ridha Haddad (37)\n|}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{Portal3|Tun\u00edsia|Futebol}}\n\n{{Esbo\u00e7o-clube de futebol}}\n\n[[Categoria:Clubes de futebol da Tun\u00edsia]]\n[[Categoria:Clubes de futebol fundados em 1919]]"}]},"1322049":{"pageid":1322049,"ns":0,"title":"Sobrepeliz","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":" \n[[Ficheiro:Choirhabit.jpg|thumb|direita|250px|Ministro anglicano com a sobrepeliz anglicana. ]]\n\nA '''Sobrepeliz''' (do [[latim]]: ''superpelliceum'') \u00e9 uma [[veste lit\u00fargica]] que faz parte das vestes corais em v\u00e1rias tradi\u00e7\u00f5es lit\u00fargicas ocidentais no Cristianismo.\n\n==Descri\u00e7\u00e3o==\nEm denomina\u00e7\u00e3o crist\u00e3s de tradi\u00e7\u00e3o lit\u00fargica \u00e9 usada por todos os [[cl\u00e9rigos]], [[Ac\u00f3lito|ac\u00f3litos]] e [[seminarista]]s por cima da [[batina]] sobretudo quando assistem ao coro para o Of\u00edcio Divino, mas tamb\u00e9m para as outras celebra\u00e7\u00f5es lit\u00fargicas, quando n\u00e3o tomem parte nelas como celebrante ou concelebrante ou como di\u00e1cono ministrante ao altar{{carece de fonte}}\n\n\u00c9 uma esp\u00e9cie de [[Alva (veste lit\u00fargica)|Alva]] encurtada e com as mangas largas, sempre de cor branca e normalmente de [[linho]], algumas t\u00eam tamb\u00e9m rendas, bordados e um la\u00e7o a guarnecer{{citar web|url=http://www.deaparamentos.com.br/produtos/paramentos/sobrepeliz|autor=D & A Paramentos|titulo=Sobrepeliz|acessodata=22 de janeiro de 2014}}. \n\nA sobrepeliz, muitas vezes, \u00e9 confundida com o roquete, que \u00e9 uma veste parecida com a sobrepeliz, que possui as mangas quase sempre forradas de vermelho ou preto e s\u00e3o mais justas ao pulso do que traja esta veste{{citar web|url=http://www.salvemaliturgia.com/2009/10/roquete-e-sobrepeliz.html|autor=Salvem a Liturgia|titulo=Sobrepeliz e Roquete|acessodata=22 de janeiro de 2014}}. Contudo, no catolicismo romano o roquete \u00e9 exclusivo para [[cardeais]], prelados de honra e ao [[Papa]], como veste coral. O roquete possui como caracter\u00edstica a sobra de pouco pano sobre o busto de quem o traja, sua renda \u00e9 mais extensa do que a sobrepeliz. Al\u00e9m dos Punhos forrados de preto para sacerdotes de prelado de honra e violeta para bispos e vermelho para cardeais. O roquete pode ser usado durante a celebra\u00e7\u00e3o da [[Santa Missa]], se diferindo que os di\u00e1conos e ac\u00f3litos presentes usem somente sobrepeliz. E nas [[missas]] Versus Deum, os [[di\u00e1conos]] e subdi\u00e1conos usem a capa pluvial, como auxiliar ao [[bispo]] (se for celebrante principal) ou [[sacerdote]].\n\nNo luteranismo tradicionalmente a sobrepeliz \u00e9 usada para servi\u00e7os n\u00e3o sacramentais, usados sobre a batina, como nas ora\u00e7\u00f5es da manh\u00e3, v\u00e9speras e completas sem eucaristia. aA sobrepeliz \u00e9 tradicionalmente de comprimento total no bra\u00e7o e alcan\u00e7a pelo menos at\u00e9 o joelho. Nas igrejas luteranas alem\u00e3 e unidas h\u00e1 um compromisso entre a toga genebrina que tornou-se um s\u00edmbolo do protestantismo entre os alem\u00e3es e o tradicional s\u00edmbolo crist\u00e3o do branco para a gra\u00e7a e o sacramento da sobrepeliz. \n\n \n[[Ficheiro:V\u00e9ron_Saint-Gorgon.jpg|thumb|direita|250px|Padre cat\u00f3lico com a sobrepeliz em V\u00e9ron, Fran\u00e7a]]\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Veste lit\u00fargica]]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n==Liga\u00e7\u00f5es externas==\n* [http://www.artesacro.com.br Atelier Sacro]\n\n{{esbo\u00e7o}}\n\n[[Categoria:Vestes e ins\u00edgnias lit\u00fargicas]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Choirhabit.jpg"}]},"259275":{"pageid":259275,"ns":0,"title":"Silicon Graphics","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Empresa/Wikidata}}\n[[Imagem:SgiOctane.jpg|thumb|right|250px|[[Esta\u00e7\u00e3o de trabalho]] Octane]]\nA '''Silicon Graphics, Inc.''' (atualmente '''SGI''' ou '''Silicon Graphics International''', historicamente referido como Silicon Graphics Computer Systems ou '''SGCS''') foi uma empresa [[EUA|norte-americana]] de solu\u00e7\u00f5es para computa\u00e7\u00e3o de alto desempenho, incluindo [[hardware]] e [[software]]. Era conhecida por suas esta\u00e7\u00f5es de trabalho de alto desempenho, que tiveram grande import\u00e2ncia no campo de multim\u00eddia. \n\nFoi a criadora do sistema operacional [[IRIX]], que roda em m\u00e1quinas com processador [[Arquitetura MIPS|MIPS]].\n\nTeve seus recursos tecnol\u00f3gicos utilizados na produ\u00e7\u00e3o dos efeitos visuais do filme [[Jurassic Park]], de [[Steven Spielberg]], e na produ\u00e7\u00e3o do hardware do videogame [[Nintendo64|Nintendo 64]] da [[Nintendo]].\n\nUm dos filmes mais conhecidos no qual foram utilizados computadores da Silicon Graphics foi ''[[Twister]]'', onde os tornados criados artificialmente destru\u00edam silos de cereais tamb\u00e9m artificiais.\n\nA esta\u00e7\u00e3o de trabalho Fuel da SGI pode ser acoplada a equipamentos de [[ultrassonografia]] para criar imagens tridimensionais do c\u00e9rebro de fetos ainda no \u00fatero da m\u00e3e. As imagens t\u00eam excelente nitidez e precis\u00e3o. \n\nA sede da SGI encontrava-se em [[Sunnyvale]], na [[Calif\u00f3rnia]]; fora originalmente incorporada como corpora\u00e7\u00e3o da Calif\u00f3rnia em [[novembro]] de [[1981]], e reincorporada como corpora\u00e7\u00e3o de [[Delaware]] em [[janeiro]] de [[1990]]. Em [[maio]] de [[2006]] a SGI pediu prote\u00e7\u00e3o por [[bancarrota]] sob o [[Cap\u00edtulo 11, T\u00edtulo 11, C\u00f3digo dos Estados Unidos|Cap\u00edtulo 11]], T\u00edtulo 11 do C\u00f3digo dos Estados Unidos. Em [[2009]] anunciou a venda dos seus bens \u00e0 Rackable Systems[http://www.sgi.com/company_info/newsroom/press_releases/2009/april/rackable.html SGI Press Release - ''Rackable Systems Announces Agreement to Acquire Silicon Graphics Inc.''] {{en}}, neg\u00f3cio finalizado a [[11 de maio]] de 2009, com a Rackable assumindo o nome de \"Silicon Graphics International\".\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n*[[OpenGL]]\n*[[XFS]]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n*[https://www.hpe.com/br/pt/solutions/hpc-high-performance-computing.html Silicon Graphics International, site oficial (p\u00f3s aquisi\u00e7\u00e3o)]\n\n{{Vale do Sil\u00edcio}}\n\n[[Categoria:Empresas fundadas em 1981]]\n[[Categoria:Empresas que entraram com pedido de fal\u00eancia, Cap\u00edtulo 11]]\n[[Categoria:Empresas de inform\u00e1tica extintas dos Estados Unidos]]\n[[Categoria:Empresas extintas em 2009]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Info Simple.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:SGI wordmark.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:SgiOctane.jpg"}]},"3032263":{"pageid":3032263,"ns":0,"title":"(34470) 2000 SV113","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Asteroide\n|numero = 34470\n|nome = 2000 SV113\n|imagem =\n|data_descoberta = 24 de setembro de 2000\n|descobridor = [[Lincoln Near-Earth Asteroid Research|LINEAR]]\n|homenagem =\n|categoria = [[Cintura de asteroides|asteroide da cintura principal]]\n|semieixo_maior = 3.0742611\n|perelio =\n|afelio =\n|excentricidade = 0.05374390\n|T_orb_dia =\n|T_orb_ano =\n|V_orb_media =\n|inclinacao = 9.03853\n|anomalia_media = 16.2275000\n|arg_periastro = 256.60824\n|long_no_asc = 35.33929\n|dimens\u00e3o =\n|massa =\n|densidade =\n|gravidade =\n|V_escape =\n|T_rotacao =\n|distancia_sol =\n|classe_espectro =\n|magnitude_abs = 14,10\n|albedo =\n|temp_media_C =\n|satelites =\n}}\n'''2000 SV113''' (asteroide 34470) \u00e9 um [[Cintura de asteroides|asteroide da cintura principal]]. Possui uma [[excentricidade orbital|excentricidade]] de 0.05374390 e uma [[inclina\u00e7\u00e3o]] de 9.03853\u00ba.{{citar web|url=http://ssd.jpl.nasa.gov/sbdb.cgi?sstr=34470|t\u00edtulo=34470 2000 SV113|autor=|data=|publicado=NASA|acessodata=23 de dezembro de 2013|l\u00edngua=en}}\n\nEste [[asteroide]] foi descoberto no dia 24 de setembro de 2000 por [[Lincoln Near-Earth Asteroid Research|LINEAR]] em [[Socorro (Novo M\u00e9xico)|Socorro]].\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n{{portal|Astronomia}}\n* [[Lista de asteroides]]\n* [[Cintura de asteroides|Asteroide da cintura principal]]\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{LinksAsteroide|34470}}\n\n\n\n{{Esbo\u00e7o-asteroide}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{DEFAULTSORT:34470 2000 Sv113}}\n[[Categoria:Asteroides da cintura principal]]\n[[Categoria:Objetos astron\u00f4micos descobertos em 2000]]"}]},"1422214":{"pageid":1422214,"ns":0,"title":"Josh Stewart","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem-fontes|data=dezembro de 2011| angola=| arte=| Brasil=| ci\u00eancia=| geografia=| m\u00fasica=| Portugal=| sociedade=|1=|2=|3=|4=|5=|6=}}\n{{Info/Ator\n|nome = Josh Stewart \n|ocupa\u00e7\u00e3o = [[Ator]]\n|imagem =10.14.12JoshStewartByLuigiNovi1b.jpg\n|descri\u00e7\u00e3o = \n|nome_denascimento = Joshua Regnall Stewart\n|outro_nome =\n|data_nascimento = {{dni|06|02|1977|lang=br}}\n|localidaden = [[Diana]], [[Virg\u00ednia Ocidental]]
{{USA}} \n|data_falecimento =\n|localidadef =\n|altura =\n|c\u00f4njuge = [[Alexa Davalos]] (c. 2019)\n|pap\u00e9is_not\u00e1veis = \n|oscares_academia =\n|emmy =\n|goldenglobe =\n|sag_awards =\n|outros_pr\u00eamios =\n|site_oficial =\n|IMDB_id = 1577637 \n}}\n\n'''Joshua Regnall Stewart''' ([[Diana]], [[Virg\u00ednia Ocidental]], [[6 de fevereiro]] de [[1977]]) \u00e9 um [[ator]] de [[teatro]], [[filme]]s e s\u00e9rie de [[televis\u00e3o]] [[estadunidense]]. Ficou famoso por interpretar o personagem Brendam Finney na s\u00e9rie televisiva [[Third Watch]].\n\n== Biografia e carreira ==\nJosh estudou nos est\u00fadios formadores de atores T. Schreiber em [[Nova Iorque]] e \u00e9 membro da ''d\u00e9cima terceira turma de teatro de rua'' de formados pelo est\u00fadio. Tem como hobbies a pr\u00e1tica do [[snowboard]] e do [[boxe]], al\u00e9m de gostar de [[ca\u00e7a]]r com seu pai. Depois de formado, participou de algumas pe\u00e7as teatrais em [[Los Angeles]] quando contracenou com [[Robert Forster]] e [[Brooke Shields]]. Seu papel mais famoso na televis\u00e3o foi como o policial Brendam Finney na s\u00e9rie policial/dram\u00e1tica [[Third Watch]]. Finney era um personagem filho de um policial da corregedoria corrupto e tentava livrar sua imagem da de seu pai, mesmo n\u00e3o deixando de am\u00e1-lo. Atualmente, participa como um dos protagonistas da s\u00e9rie do canal [[FX]] ''[[Dirt (s\u00e9rie)|Dirt]]'', interpretando ''Holt McLare''.\n\n== Filmografia Parcial==\n\n''Cinema e filmes feitos para [[TV]] somente (TV):\n* 2016 - [[Horas Decisivas]] - Tchuda Southerland\n* 2015 - Transcendence - A Revolu\u00e7\u00e3o\n* 2012 - Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge ([[The Dark Knight Rises]])\n* 2012 - The Big Valley\n* 2011 - O Colecionador de Corpos 2 (The Collection 2) ..... Arkin\n* 2009 - C\u00f3digo de Conduta ([[Law Abiding Citizen]]) .... Rupert Ames\n* 2009 - O Colecionador de Corpos ([[The Collector (2009)|The Collector]]).... Arkin\n* 2008 - The I Scream Man .... Bobby Mills\n* 2008 - O Curioso Caso de Benjamin Button ([[The Curious Case of Benjamin Button]]).... Pleasant Curtis\n* 2008 - She Lived\n* 2008 - Jovens Malditos (The Haunting of Molly Hartley)\n* 2007 - Jekyll .... Tommy\n* 2007 - A Morte e a Vida de Bobby Z ([[The Death and Life of Bobby Z]]) .... Monk\n* 2006 - Os Rebeldes (Lenexa, 1 Mile) .... T.J. Ketting\n* 2003 - Then Came Jones (TV) .... Bill Jenkins\n\n==S\u00e9ries de [[TV]]==\n*2018. O Justiceiro - John Pilgrim\n*2016. \ufffcShooter ( O Atirador) como Solotov\n*2012 - [[Grimm]] ... William Robert Granger (Epis\u00f3dio 2x07 - The Bottle Imp)\n*2012 - [[The Walking Dead]] [[Webisodes]] .... Chase\n*2010 - 2011 - [[No Ordinary Family]] .... Observador \n*2007 - [[Dirt (s\u00e9rie)|Dirt]] .... Holt McLaren (14 epis\u00f3dios)\n*2007 - Atualmente - [[Criminal Minds]] .... Detective William LaMontagne Jr. (Recorrente)\n*1999 - 2005 -[[Third Watch]].... Oficial Brendan Finney (20 epis\u00f3dios)\n*2004 - [[CSI: Crime Scene Investigation]] .... Sean Cleary\n\n== Liga\u00e7\u00f5es Externas ==\n* [http://www.imdb.com/name/nm1577637/ Josh Stewart no Imdb]\n* [https://web.archive.org/web/20160109172841/http://josh-stewart.net/ F\u00e3 site]\n\n[[Categoria:Atores dos Estados Unidos|Stewart, Josh]]"}]},"5307836":{"pageid":5307836,"ns":0,"title":"Xaabe Aldim Surauardi","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":":''Outros importantes m\u00edsticos isl\u00e2micos levam o nome Surauarditas, particularmente Abu N\u00e1jibe Surauardi e seu sobrinho paterno Xabadim Abu Hafes Omar Surauardi.''\n{{Info/Biografia\n|nome = Xabadim Surauardi\n|imagem = Shahab al-Din Suhrawardi.jpg\n|data_nascimento = {{dni|||1154|si}}\n|local_nascimento= Surauarde (atual prov\u00edncia iraniana de [[Zanj\u00e3]])\n|data_morte = {{morte|||1191|si}}\n|local_morte = [[Alepo]] (atual S\u00edria)\n|nacionalidade = [[persas|Persa]]\n|religi\u00e3o = [[Isl\u00e3o]]\n|magnum_opus = A Filosofia da Ilumina\u00e7\u00e3o (Hikmat al-Ishraq){{citar web|url=http://www.iranreview.org/content/Documents/The_Master_and_the_Light.htm|titulo=The Master and the Light|data=11/01/09|acessodata=05/04/18|publicado=Iran Review|ultimo=Salami|primeiro=Ismail}}\n|ocupa\u00e7\u00e3o = [[Fil\u00f3sofo]]\n|escola = [[Filosofia Perene]]\"Suhrawardi considered himself to be the reviver of the perennial wisdom, philosophia perennis, or what he calls Hikmat al-khalidah or Hikmat al-atiqa which existed always among the Hindus, Persians, Babylonians, Egyptians, and the ancient Greeks up to the time of Plato.\" Paths and Havens, [[Hossein Nasr]], p 128.
[[Escola peripat\u00e9tica]]
[[Iluminacionismo]]\n|influenciados =\n{{ilc|ibne Camuna||Kammuna}}{{sfn|name=Ma2007|Marcotte|2007}}
\n{{ilc|Alxarazuri||Al-Shahrazuri}}
\n[[Cobadim de Xiraz]]
\n{{ilc|Maom\u00e9 ibne Rizi||Muhammad Ibn Rizi}}
\n{{ilc|Atiradim Alabari||Athir al-Din al-Abhari}}
\n{{ilc|ibne Abi Jumur A\u00e7ai||ibn Abi Jumhur Ahsa\u2019i}}
\n{{ilc|Jalaladim Dauani||Jalal al-Din Dawwani}}
\n{{ilc|Giatadim Dastaqui||Ghiyath al-Din Dashtaki}}
\n{{ilc|Mir Damade||Mir Damad}}
\n[[Mul\u00e1 Sadra]]
\n[[Olavo de Carvalho]]{{sfn|Carvalho|2017}}\n|ideias_not\u00e1veis =Filosofia da Ilumina\u00e7\u00e3o\n}}\n'''Xabadim''', '''Xabardim''' ou '''Xaabe Aldim I\u00e1ia ibne Habaxe Surauardi''' ({{langx|ar|\u0634\u0647\u0627\u0628 \u0627\u0644\u062f\u064a\u0646 \u064a\u062d\u064a\u0649 \u0625\u0628\u0646 \u062d\u0628\u0634 \u0635\u062d\u0631\u0627\u0648\u0631\u062f||''Shahab al-Din Yahya ibn Habash Suhrawardi''}}), melhor conhecido somente como '''Xabadim''',{{sfn|Serr\u00e3o|1994|p=254}} '''Xabardim'''{{sfn|Barros|1778|p=252}} ou '''Xaabe Aldim Surauardi'''{{sfn|Souza|2019|p=264}} ({{lang-fa|\u0634\u0647\u0627\u0628\u200c\u0627\u0644\u062f\u06cc\u0646 \u0633\u0647\u0631\u0648\u0631\u062f\u06cc||''Shahab al-Din Suhrawardi''}}, {{langx|ar|\u0627\u0644\u0633\u0647\u0631\u0648\u0631\u062f\u064a \u0627\u0644\u0645\u0642\u062a\u0648\u0644}}), foi um fil\u00f3sofo [[persas|persa]]{{sfn|Ziai|1997|p=782-784}} e fundador do [[iluminacionismo]] (ou filosofia da ilumina\u00e7\u00e3o), uma importante escola da [[filosofia isl\u00e2mica|filosofia]] e do [[sufismo|misticismo isl\u00e2mico]] inspirada pelas filosofias [[zoroastrismo|zoro\u00e1strica]] e [[platonismo|plat\u00f4nica]]. Em sua filosofia da ilumina\u00e7\u00e3o, a ''luz'' \u00e9 uma fonte divina e metafisica de conhecimento. Ele foi agraciado com os t\u00edtulo honor\u00edficos de ''Xeique Alixiraque'' (mestre da ilumina\u00e7\u00e3o) e ''Xeique Almactul'' (mestre executado), devido \u00e0 sua execu\u00e7\u00e3o ap\u00f3s ser acusado de [[heresia]].{{sfn|Dabashi|2012|p=115}} O fil\u00f3sofo [[Mul\u00e1 Sadra|Mula Sadra]], do [[Imp\u00e9rio Saf\u00e1vida]], descreveu Surauardi como o ''restaurador da filosofia p\u00e1lavi'', e o pr\u00f3prio Surauardi, em seu magnum opus ''A Filosofia da Ilumina\u00e7\u00e3o'', referiu-se a si mesmo como o restaurador das antigas tradi\u00e7\u00f5es da filosofia persa.{{sfn|Pines|1977|p=823}}{{sfn|name=CoXLV|Corbin|1998|p=XLV}}\n\nO trabalho de Surauardi \u00e9 dividido em 4 per\u00edodos distintos: Trabalhos de juventude, constitu\u00eddos por exerc\u00edcios que o fil\u00f3sofo escreveu antes do desenvolvimento de sua obra propriamente filos\u00f3fica. Em um segundo momento o autor se dedicou aos estudos m\u00edsticos e persas, registrando pequenas notas em \u00e1rabe e alegorias em prosa persa. Em sua fase madura, Surauardi se dedicou aos trabalhos peripat\u00e9ticos, escrevendo tr\u00eas comp\u00eandios filos\u00f3ficos: ''Al-talwihat'', ''Al-muqawamat'', e ''Al-mashari wa al-mutarahat''. Essas obras foram escritas na linguagem filos\u00f3fica de [[Avicena]], mas ao contr\u00e1rio de Ibn S\u012bn\u0101, Surauardi criticou os peripat\u00e9ticos em diversos aspectos. Por \u00faltimo, dedicou-se a sua mais destacada obra, o ''Hikmat al Ishraq'', a chamada filosofia da ilumina\u00e7\u00e3o.{{sfn|Ziai|1990|p=782-784}}\n\n== Biografia ==\nSurauardi nasceu em 1154 em Surauarde (''Suhraward''), uma vila localizada entre as atuais cidades de [[Zanj\u00e3]] e Bijar Garrus no Ir\u00e3.{{sfn|Cooper|1998}} Ele estudou filosofia e jurisprud\u00eancia em [[Maragha]] (localizada atualmente na prov\u00edncia iraniana de [[Azerbaij\u00e3o Oriental]]). Seu professor foi Majedadim Jili, que tamb\u00e9m foi professor do im\u00e3 Faquir Razi. Partiu ent\u00e3o ao Iraque e \u00e0 S\u00edria, onde residiu por muitos anos em busca de aprimorar seus conhecimentos. Sua vida abrangeu um per\u00edodo de menos de quarenta anos, nos quais produziu uma s\u00e9rie de obras que o consagraram como fundador de uma nova escola de filosofia, chamada \"iluminacionismo\" (''hikmat al-Ishraq'').{{sfn|name=Da116|Dabashi|2012|p=116}}\n\nSurauardi veio a ser chamado de Mestre da Ilumina\u00e7\u00e3o (Xaique Alixaraque) porque sua grande miss\u00e3o foi a restaura\u00e7\u00e3o da antiga sabedoria iraniana,{{sfn|Domingues|2020|p=24}} que [[Henry Corbin]] detalha de diferentes maneiras como \"o projeto de reviver a filosofia da antiga P\u00e9rsia\". Em 1186, aos 32 anos, ele completou seu ''magnum opus'', ''A Filosofia da Ilumina\u00e7\u00e3o''. Os relatos de sua morte s\u00e3o contradit\u00f3rios. O ponto de vista mais aceito \u00e9 o de que Surauardi foi executado entre 1191 e 1208 em [[Alepo]], acusado de pregar heresias esot\u00e9ricas (''batini''), por ordem de Maleque Alzair, filho de [[Saladino]]. Outras fontes indicam que ele suicidou-se pela priva\u00e7\u00e3o de comida; que foi sufocado; ou atirado das muralhas da [[Cidadela de Alepo|cidadela]] e ent\u00e3o incinerado.{{sfn|Kamal|2006|p=13}}\n\n== Filosofia ==\n\nAs ideias do iluminacionismo s\u00e3o oriundas da [[Escola peripat\u00e9tica|filosofia peripat\u00e9tica]] desenvolvida por [[Avicena]]. Surauardi critica diversas posi\u00e7\u00f5es de Avicena e diverge radicalmente dele no que toca a cria\u00e7\u00e3o de uma linguagem simb\u00f3lica (originada principalmente da cultura da P\u00e9rsia antiga ou ''Farhang-e Khosravani'') para exprimir seu conhecimento e sabedoria (''hikmah''). A [[cosmologia]] [[Emanacionismo|emanacionista]] professada por Surauardi defende que toda a cria\u00e7\u00e3o \u00e9 uma dedu\u00e7\u00e3o cont\u00ednua da Suprema Luz das Luzes (''Nur al-Anwar''). O fundamento principal da filosofia de Surauardi \u00e9 a luz pura e imaterial, emitida pela Luz das Luzes e onde nada \u00e9 manifesto. Esta luz se revelaria em intensidades cada vez menores que, por meio de processos complexos de intera\u00e7\u00e3o, formariam um conjunto \"horizontal\" de luzes de diferentes matizes que governam a realidade mundana, de modo semelhante ao [[Teoria das ideias|conceito plat\u00f4nico das formas]]. Em outras palavras, o universo e todos os n\u00edveis de exist\u00eancia s\u00e3o nada mais que intensidades diferentes da luz e escurid\u00e3o. No seu conceito de divis\u00e3o de corpos, Surauardi categoriza objetos de acordo com sua receptividade da luz ou falta dela.{{sfn|Domingues|2020|p=225-232}}\n\nSurauardi acredita na pr\u00e9via exist\u00eancia da alma no reino ang\u00e9lico, antes de sua descida para o reino corporal. A alma \u00e9 dividida em duas partes, uma permanece no c\u00e9u e a outra desce para as masmorras do corpo. A alma humana \u00e9 sempre triste pois foi divorciada de sua outra metade. Portanto, deseja se unir a ela. A alma s\u00f3 consegue alcan\u00e7ar a felicidade de novo quando \u00e9 unida a sua parte celestial, que permanece no c\u00e9u. Ele considera que a alma deve buscar a felicidade separando a si mesma do seu tenebroso corpo e dos assuntos mundanos, acessando o mundo das luzes imateriais. As almas dos gn\u00f3sticos e santos, depois de deixarem o corpo, ascendem a um patamar mais alto que o mundo ang\u00e9lico para apreciar a Suprema Luz, que \u00e9 a \u00fanica realidade absoluta.{{sfn|Domingues|2020|p=225-232}}\n\nSurauardi elabora a ideia [[Neoplatonismo|neoplat\u00f4nica]] de um mundo intermedi\u00e1rio independente, o mundo imagin\u00e1rio ({{langx|ar|\u0639\u0627\u0644\u0645 \u0645\u062b\u0627\u0644||''alam-i mithal''}}). Suas opini\u00f5es exerceram uma poderosa influ\u00eancia at\u00e9 hoje, particularmente atrav\u00e9s da combina\u00e7\u00e3o da descri\u00e7\u00e3o da realidade peripat\u00e9tica e Iluminacionista de [[Mula Sadra]].{{sfn|Domingues|2020|p=139-197}}\n\n=== Influ\u00eancias ===\nO projeto iluminacionista de Surauardi haveria de deixar um abrangente legado na filosofia isl\u00e2mica do Ir\u00e3 xiita. Seus ensinamentos influenciaram fortemente o esoterismo iraniano e acredita-se que a ideia da \"Necessidade Decisiva\" \u00e9 uma das mais importantes inova\u00e7\u00f5es na hist\u00f3ria da especula\u00e7\u00e3o filos\u00f3fica l\u00f3gica, aceita pela maioria dos l\u00f3gicos e fil\u00f3sofos mu\u00e7ulmanos. No {{s\u00e9c|XVII}}, iniciou-se um ressurgimento do iluminacionismo zoro\u00e1strico impulsionado pela figura do pensador e sacerdote do {{s\u00e9c|XVI}} [[Azar Caivane]].{{sfn|name=Za2009|Zakir|2009}}{{falta p\u00e1gina}}\n\n{{sfn|name=Za2009|Zakir|2009}}\n\n===Surauardi e os antigos fil\u00f3sofos gregos===\nA respeito da filosofia de Suhrawardi, alguns estudiosos alegam que ele est\u00e1 em total ruptura com o essencialismo [[aristot\u00e9lico]] e de [[Avicena]], contudo, outros alegam que Suhrawardi apenas as corrige a seu modo.{{sfn|Domingues|2020|p=18}} Segundo Domingues, por exemplo, \u201cAo recha\u00e7ar a defini\u00e7\u00e3o por g\u00eanero e diferen\u00e7a como designa\u00e7\u00e3o da qualidade, apresentando os limites do conhecimento por meio da defini\u00e7\u00e3o essencial completa, Suhraward\u00ed desarticula o n\u00facleo da no\u00e7\u00e3o de ci\u00eancia na filosofia peripat\u00e9tica. N\u00e3o obstante, Suhrawardi \u00e9 menos radical em seu prop\u00f3sito; ele, mesmo na ''Filosofia da ilumina\u00e7\u00e3o'', comunga(r\u00e1) com o essencialismo aristot\u00e9lico.{{sfn|Domingues|2020|p=157}} Seja como for, Surauardi foi grande cr\u00edtico dos peripat\u00e9ticos, como se nota nas palavras do pr\u00f3prio autor:\n\n
Os peripat\u00e9ticos se comprazem em que o essencial geral e especifico de uma coisa seja mencionado em sua defini\u00e7\u00e3o. O essencial geral \u2013 que n\u00e3o \u00e9 parte de outro essencial geral \u2013 da realidade universal explicada pela resposta do \u201co que \u00e9 isto?\u201d, eles a nomeiam como \u201cg\u00eanero\u201d; a propriedade essencial de uma coisa, a nomeiam \u201cdiferen\u00e7a [especifica]\u201d.\u00a715; p.20, 11-14 [opera II] p. 10,6-9 [The Phillosophy of Illumination]
\n\n
Mesmo quem, daquilo que j\u00e1 sabe, passar a enumerar os essenciais, n\u00e3o se assegura se esqueceu da exist\u00eancia de outro essencial; assim, quem busca explica\u00e7\u00e3o ou um critico desafia-lo-\u00e1. N\u00e3o h\u00e1 como saber se se pode declarar: \u201cSe houvesse outros atributos, eu os conheceria\u201d, pois muitos entre os essenciais n\u00e3o s\u00e3o manifestos. N\u00e3o basta dizer \u201cse a coisa tivesse outro essencial, n\u00f3s conhecer\u00edamos a quididade sem este\u201d, pois se dir\u00e1: \u201cSobre a realidade, sabe-se somente ao se saber de todos os essenciais\u201d. Assim, se h\u00e1 a possibilidade de outro essencial n\u00e3o ter sido apreendido, n\u00e3o se sabe sobre a realidade com seguran\u00e7a. Est\u00e1 claro, pois, que n\u00e3o \u00e9 humanamente poss\u00edvel se construir uma defini\u00e7\u00e3o tal qual os peripat\u00e9ticos propuseram.; mesmo o autor deles [Arist\u00f3teles] reconheceu tal dificuldade.\u00a715; p.21, 6-12 [opera II] p. 10,17-11,6 [The Phillosophy of Illumination]
\n\n===Classes de fil\u00f3sofos===\n[[Imagem:Spangenberg - Schule des Aristoteles.jpg|miniatura|400px|Surauardi foi grande cr\u00edtico da [[escola peripat\u00e9tica]].]]\nPara Surauardi, as fileiras dos fil\u00f3sofos s\u00e3o muitas, e eles podem ser divididos nas seguintes classes:{{sfn|Surauardi|1996|p=2}}\n\n# Um fil\u00f3sofo divino proficiente na filosofia intuitiva, mas ao qual falta a filosofia discursiva;\n# Um fil\u00f3sofo ao qual falta a filosofia intuitiva;\n# Um fil\u00f3sofo divino proficiente tanto na filosofia intuitiva quanto na discursiva;\n# Um fil\u00f3sofo divino proficiente na filosofia discursiva, mas de habilidade m\u00e9dia ou fraca na filosofia intuitiva;\n# Um fil\u00f3sofo proficiente na filosofia discursiva, mas de habilidade m\u00e9dia ou fraca na filosofia intuitiva;\n# Um estudante s\u00f3 da filosofia intuitiva; e\n# Um estudante s\u00f3 da filosofia discursiva.\n\nSegundo o autor, se acontecer que em algum per\u00edodo houve um fil\u00f3sofo proficiente tanto na filosofia intuitiva quanto na discursiva, ele ser\u00e1 o regente por direito e o vice regente de Deus na Terra. Se acontece que n\u00e3o \u00e9 esse o caso, ent\u00e3o a reg\u00eancia pertencer\u00e1 ao fil\u00f3sofo que seja proficiente na filosofia intuitiva, mas de habilidade m\u00e9dia na filosofia discursiva. Se essas qualidades n\u00e3o coincidirem, a reg\u00eancia pertencer\u00e1 ao fil\u00f3sofo que \u00e9 proficiente na filosofia intuitiva, mas ao qual falta a filosofia discursiva. O mundo jamais estar\u00e1 privado de um fil\u00f3sofo proficiente na filosofia intuitiva. A autoridade de Deus na Terra jamais pertencer\u00e1 a um fil\u00f3sofo proficiente na filosofia discursiva que n\u00e3o se tenha tornado proficiente na filosofia intuitiva, pois a vice-ger\u00eancia requer o conhecimento direto.{{sfn|name=Su3|Surauardi|1996|p=3}}\n\nPor essa autoridade e conhecimento de causa, o l\u00edder dotado de filosofia intuitiva pode de fato reger abertamente ou pode estar oculto na multid\u00e3o, e ele \u00e9 chamado de Alcutabe. Ele ter\u00e1 autoridade mesmo se viver na mais profunda obscuridade. Quando o governo est\u00e1 nas suas m\u00e3os, a Era \u00e9 iluminada; mas quando a era \u00e9 sem reg\u00eancia divina, as trevas ser\u00e3o triunfantes. O melhor estudante \u00e9 o que estuda tanto a filosofia intuitiva quanto a filosofia discursiva; em seguida o estudante de filosofia intuitiva; e em terceiro o estudante de filosofia discursiva.\u201d\n\n==Surauardi e a filosofia persa pr\u00e9-isl\u00e2mica==\nSurauardi pensava ser um restaurador ou revitalizador da antiga filosofia persa. Ele afirma no ''Hikmat al-'Ishraq'' que:\n\n{{cquote|Entre os antigos persas havia um grupo de pessoas guiadas por Deus que, porquanto isso, encontravam-se no caminho verdadeiro; s\u00e1bios-fil\u00f3sofos de benemer\u00eancia, sem quaisquer semelhan\u00e7as com os Magi ([[dualismo|dualistas]]). Destes s\u00e1bios, \u00e9 a sua preciosa filosofia da Luz, a mesma testemunhada pela experi\u00eancia m\u00edstica de Plat\u00e3o e seus antecessores, que n\u00f3s resgatamos em nosso livro de nome Filosofia Iluminacionista (''Hikmat al-'Ishraq''), n\u00e3o tendo eu precursor algum no curso deste projeto.}}\n\nSurauardi utiliza a gnose persa pr\u00e9-isl\u00e2mica, sintetizando-a com os pensamentos grego e isl\u00e2mico. A principal influ\u00eancia da filosofia da P\u00e9rsia antiga na obra de Surauardi encontra-se nas esferas da angelologia e cosmologia. Ele acreditava que a sabedoria de seus antepassados era compartilhada por fil\u00f3sofos gregos como Plat\u00e3o assim como o eg\u00edpcio Hermes e considerava sua filosofia da Ilumina\u00e7\u00e3o uma redescoberta deste pensamento antigo. De acordo com Nasr, Surauardi constr\u00f3i uma importante liga\u00e7\u00e3o entre os pensamentos pr\u00e9-isl\u00e2mico e p\u00f3s-isl\u00e2mico do Ir\u00e3 e uma s\u00edntese harmoniosa entre ambos. [[Henry Corbin]] afirma que \"ao noroeste iraniano, Surauardi (m. 1191) investiu-se em um grande projeto de revitaliza\u00e7\u00e3o da sabedoria ou teosofia do Ir\u00e3 zoro\u00e1strico e pr\u00e9-isl\u00e2mico\".{{sfn|Corbin|1994|p=16}}\n\nEm sua obra ''Alwah 'Imadi'', Surauardi oferece uma interpreta\u00e7\u00e3o esot\u00e9rica do livro ''[[\u00c9pica dos Reis]]'' (''Shah Nama'') de [[Ferdusi]], na qual figuras como Fereidum, Zaaque, Cai Cosroes e Janxide s\u00e3o apontadas como manifesta\u00e7\u00f5es da luz divina. Hosein Nasr diz que \"''Alwah 'Imadi'' \u00e9 um dos mais brilhantes trabalhos de Surauardi no qual foram sintetizados os contos da antiga P\u00e9rsia e a sabedoria da gnose da antiguidade sob o sentido esot\u00e9rico do Cor\u00e3o.{{sfn|Ravazi|1997|p=16-17}}\n\nSurauardi faz uso extensivo do simbolismo zoro\u00e1strico em sua obra persa ''Partaw Nama'' e seu principal trabalho \u00e1rabe ''Hikmat al-Ishraq''{{sfn|Ravazi|1997|p=16-17}} e sua requintada angelologia tamb\u00e9m \u00e9 baseada no molde zoro\u00e1strico. A suprema luz \u00e9 por ele referida tanto pelo seu nome cor\u00e2nico quanto mazde\u00edsta, ''al-nur al-a'zam'' (a Luz Suprema) e ''Vohuman'' (''Bahman''). Surauardi se refere aos ''hukamayya-fars'' (fil\u00f3sofos persas) como os maiores representantes de sua filosofia ''Ishraqi'' e considera Zaratustra, Zamasfes, Histaspes, Cai Cosroes, Fraxostar e Burzemir como detentores desta sabedoria.{{falta p\u00e1gina}}\n\nEntre os s\u00edmbolos e conceitos pr\u00e9-isl\u00e2micos utilizados por Surauardi est\u00e3o: ''minu'' (mundo incorp\u00f3reo); ''giti'' (mundo corp\u00f3reo); ''Surush'' (mensageiro; Gabriel); ''Farvardin'' (o mundo inferior); ''gawhar'' (ess\u00eancia pura); ''Baram''; ''Hurakhsh'' (o Sol); ''shahriyar'' (arqu\u00e9tipo de esp\u00e9cies); ''isfahbad'' (luz no corpo); ''Amordad'' (anjo zoro\u00e1strico); ''Shahrivar'' (anjo zoro\u00e1strico) e o ''Khvarenah Kiani''.Amin Razavi, M. (1997) Suhrawardi and the School of Illumination, Richmond: Curzon Press.{{falta p\u00e1gina}}\n\nNo que toca o conceito persa pr\u00e9-isl\u00e2mico de ''Khvarenah'' (gl\u00f3ria), Surauardi diz:\n\n{{cquote|Ser\u00e1 investido da gl\u00f3ria da realeza (''kharreh'') e do reluzente fausto (''farreh'') aquele que det\u00e9m o conhecimento (''hikmat'') e persevera na medita\u00e7\u00e3o e santifica\u00e7\u00e3o da Luz das Luzes, e \u2014 como t\u00ednhamos dito em outra ocasi\u00e3o \u2014 a luz divina ir\u00e1 ainda agraci\u00e1-lo com o v\u00e9u do poder e prest\u00edgio reais. Assim, tal indiv\u00edduo ter\u00e1 tornado-se, naturalmente, o senhor do universo. Ser\u00e1 dada a ele assist\u00eancia dos c\u00e9us, e no que comandar haver\u00e1 de ser obedecido; e seus sonhos e inspira\u00e7\u00f5es evoluir-se-\u00e3o ao seu mais nobre e perfeito estado.\n\n\u0648 \u0647\u0631 \u06a9\u0647 \u062d\u06a9\u0645\u062a \u0628\u062f\u0627\u0646\u062f \u0648 \u0628\u0631 \u0633\u067e\u0627\u0633 \u0648 \u062a\u0642\u062f\u06cc\u0633 \u0646\u0648\u0631 \u0627\u0644\u0627\u0646\u0648\u0627\u0631 \u0645\u062f\u0627\u0648\u0645\u062a \u0646\u0645\u0627\u06cc\u062f\u060c \u0627\u0648 \u0631\u0627 \u062e\u0631\u0651\u0647 \u06a9\u06cc\u0627\u0646\u06cc \u0628\u062f\u0647\u0646\u062f \u0648 \u0641\u0631\u0651 \u0646\u0648\u0631\u0627\u0646\u06cc \u0628\u0628\u062e\u0634\u0646\u062f\u060c \u0648 \u0628\u0627\u0631\u0642\u06cc \u0627\u0644\u0627\u0647\u06cc \u0627\u0648 \u0631\u0627 \u06a9\u0633\u0648\u062a \u0647\u06cc\u0628\u062a \u0648 \u0628\u0647\u0627\u0621 \u0628\u067e\u0648\u0634\u0627\u0646\u062f \u0648 \u0631\u0626\u06cc\u0633 \u0637\u0628\u06cc\u0639\u06cc \u0634\u0648\u062f \u0639\u0627\u0644\u0645 \u0631\u0627\u060c \u0648 \u0627\u0648 \u0631\u0627 \u0627\u0632 \u0639\u0627\u0644\u0645 \u0627\u0639\u0644\u0627 \u0646\u0635\u0631\u062a \u0631\u0633\u062f \u0648 \u0633\u062e\u0646 \u0627\u0648 \u062f\u0631 \u0639\u0627\u0644\u0645 \u0639\u0644\u0648\u06cc \u0645\u0633\u0645\u0648\u0639 \u0628\u0627\u0634\u062f\u060c \u0648 \u062e\u0648\u0627\u0628 \u0648 \u0627\u0644\u0647\u0627\u0645 \u0627\u0648 \u0628\u0647 \u06a9\u0645\u0627\u0644 \u0631\u0633\u062f{{sfn|Ziai|1998|p=84-85}}}}\n\n=== Surauardi e a escola da Ilumina\u00e7\u00e3o ===\n{{Artigo principal|iluminacionismo}}\nDe acordo com [[Hossein Nasr]], uma vez que Xeique Alixaraque n\u00e3o foi traduzido para os idiomas ocidentais durante o per\u00edodo medieval, os europeus tiveram pouco contato com Surauardi e sua filosofia. Mesmo atualmente a escola do pensamento iluminacionista \u00e9 ignorada por acad\u00eamicos.{{sfn|Nasr|1997|p=55}} Xeique Alixaraque tentou aplicar novas perspectivas em quest\u00f5es como a da Exist\u00eancia. Ele n\u00e3o apenas fez com que fil\u00f3sofos peripat\u00e9ticos confrontassem novas indaga\u00e7\u00f5es, como tamb\u00e9m deu nova vida ao corpo da filosofia ap\u00f3s [[Avicena]].{{sfn|Nasr|2006|p=86}}\n\nDe acordo com John Walbridge, a cr\u00edtica de Surauardi \u00e0 filosofia peripat\u00e9tica poderia ter sido considerada um importante ponto de viragem por seus sucessores. Surauardi tentou criticar o Avicenismo numa nova abordagem. Embora Surauardi tenha sido um pioneiro na [[Escola peripat\u00e9tica|filosofia peripat\u00e9tica]], logo se tornou um [[Platonismo|platonista]] ap\u00f3s uma experi\u00eancia m\u00edstica. Ele tamb\u00e9m \u00e9 considerado um restaurador do antigo conhecimento persa por sua filosofia da ilumina\u00e7\u00e3o. Seus seguidores incluem outros fil\u00f3sofos persas que tentaram dar continuidade ao pensamento de seu professor, como Xarazuri e [[Cobadim de Xiraz]]. Surauardi fez uma distin\u00e7\u00e3o entre duas abordagens na filosofia da ilumina\u00e7\u00e3o: a discursiva e a intuitiva.{{sfn|Walbridge|2005}}{{falta p\u00e1gina}}\n\n==Perspectiva acad\u00eamica de Surauardi==\n\nH\u00e1 diferentes e conflitantes opini\u00f5es sobre o car\u00e1ter da escola de Surauardi. Acad\u00eamicos como Hosein Ziaei acreditam que os aspectos mais importantes do pensamento de Surauardi s\u00e3o sua l\u00f3gica e sua cr\u00edtica \u00e0 perspectiva peripat\u00e9tica sobre defini\u00e7\u00e3o.{{falta p\u00e1gina}} Por outro lado, outros acad\u00eamicos como Mehdi Hairi e Sayyid Jalal Addin Ashtiyyani acreditam que Surauardi se restringiu ao quadro da filosofia peripat\u00e9tica e neo-avicenista. Mehdi Amin Razavi critica ambos os lados por ignorarem a dimens\u00e3o m\u00edstica da obra de Surauardi.{{falta p\u00e1gina}} Ainda h\u00e1 estudiosos como [[Henry Corbin]] e [[Hossein Nasr]] que definem Surauardi como um teosofista e valorizam principalmente o seu misticismo.{{sfn|Corbin|1994|p=32}}\n\n==Obras==\nSurauardi produziu mais de 50 escritos em [[l\u00edngua persa|persa]] e [[l\u00edngua \u00e1rabe|\u00e1rabe]]. Esta \u00e9 uma lista incompleta. \n\n{{col-begin}}\n\n{{col-2}}\n\n;Persa\n*''Partaw Nama'' (Tratado sobre a Ilumina\u00e7\u00e3o)\n*''Hayakil al-nur'' (Os Templos da Luz){{nota de rodap\u00e9 |1=Dispon\u00edvel no volume III do livro ''Hayakal al-Nur'' de Muhammad Ali Abu Rayyan}}\n*''Alwah-i Imadi'' (Tabuletas dedicadas ao Imadadim)\n*''Lughat-i Muran'' (A Linguagem dos Cupins)\n*''Risalat al-Tayr'' (O Tratado do P\u00e1ssaro)\n*''Safir-i Simurgh'' (O Chamado de [[Simurgue]])\n*''Ruzi ba Jama'at Sufiyaan'' (Um Dia com a Comunidade dos Sufistas)\n*''Fi Halat al-Tufulliyah'' (Do Estado da Inf\u00e3ncia)\n*''Awaz-i Par-i Jebrail'' (O Canto da Asa de Gabriel)\n*''Aql-i Surkh'' (O Intelecto Carmesim)\n*''Fi Haqiqat al-'Ishaq'' (Da Realidade do Amor)\n*''Bustan al-Qolub'' (O Jardim dos Cora\u00e7\u00f5es)\n*''\u0152uvres philosophiques et mystiques'', vol. III{{nota de rodap\u00e9 |1=Comp\u00eandio de Hossein Nasr com textos persas e introdu\u00e7\u00f5es em persa franc\u00eas com coment\u00e1rios de Henry Corbin}}\n*''L'Archange empourpr\u00e9: quinze trait\u00e9s et r\u00e9cits mystiques''{{nota de rodap\u00e9 |1=Comp\u00eandio de Henry Corbin com a tradu\u00e7\u00e3o francesa da maior parte dos textos do volume III da obra ''\u0152uvres philosophiques et mystiques'', al\u00e9m de extratos de coment\u00e1rios dos textos}}\n*''The Mystical and Visionary Treatises of Shihabuddin Yahya Suhrawardi''{{nota de rodap\u00e9 |1=Comp\u00eandio de Wheeler Thackston com a tradu\u00e7\u00e3o inglesa da maior parte dos textos do volume III da obra ''\u0152uvres philosophiques et mystiques'', por\u00e9m excluindo quase todas as anota\u00e7\u00f5es, com exce\u00e7\u00e3o das mais b\u00e1sicas}}\n\n{{col-2}}\n\n;\u00c1rabe\n*''\u0152uvres philosophiques et mystiques'', vol. I{{nota de rodap\u00e9 |1=Comp\u00eandio de Henry Corbin com textos \u00e1rabes e introdu\u00e7\u00f5es em franc\u00eas}}\n**''Kitab al-talwihat'' (As Intima\u00e7\u00f5es)\n**''Kitab al-moqawamat'' (As Oposi\u00e7\u00f5es) \n**''Kitab al-mashari' wa'l-motarahat'' (Os Caminhos e os C\u00e9us)\n*''\u0152uvres philosophiques et mystiques'', vol. II{{nota de rodap\u00e9 |1=Comp\u00eandio de Henry Corbin com textos \u00e1rabes e introdu\u00e7\u00f5es em franc\u00eas}}\n**''Le Livre de la Th\u00e9osophie Oriental''\n**''Le Symbole de Foi des philosophes''\n**''Le R\u00e9cit de l'\u00c9xil occidental''\n*''Mantiq al-talwihat'' (A L\u00f3gica de As Intima\u00e7\u00f5es){{nota de rodap\u00e9 |1=Editado por Ali-Akbar Fayyaz, Teer\u00e3: Universidade de Teer\u00e3, 1955}}\n*''Le livre de la sagesse orientale'' {{nota de rodap\u00e9 |1=Cont\u00e9m a tradu\u00e7\u00e3o francesa de ''Kitab hikmat al-ishraq'', feita por Henry Corbin com pref\u00e1cio e edi\u00e7\u00e3o de Christian Jambet. Tradu\u00e7\u00e3o de Corbin do Prologo e da Segunda Parte [As Luzes Divinas], junta \u00e0 introdu\u00e7\u00e3o de Xame\u00e7adim de Xarazur e extratos de coment\u00e1rios de Cobadim de Xiraz e Mula Sadra. Publicada ap\u00f3s a morte de Corbin, esta tradu\u00e7\u00e3o \u00e9 rica em anota\u00e7\u00f5es e confere acesso imediato do m\u00e9todo e linguagem iluminacionistas de Surauardi ao leitor que desconhece a l\u00edngua \u00e1rabe}}\n**''Kitab hikmat al-ishraq'' (A Filosofia da Ilumina\u00e7\u00e3o)\n\n{{Fim}}\n\n{{Notas}}\n\n{{Refer\u00eancias|col=4}}\n\n== Bibliografia ==\n\n{{In\u00edcioRef|2}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Barros|nome=Jo\u00e3o de|t\u00edtulo=Da Asia de Jo\u00e3o de Barros e de Diogo de Couto, Volume 9|ano=1778|local=Lisboa|editora=R\u00e9gia Oficina Tipogr\u00e1fica|ref=harv}}\n\n* {{Citar web|sobrenome=Cooper|nome=John|t\u00edtulo=al-Suhrawardi, Shihab al-Din Yahya (1154-91)|url=http://www.muslimphilosophy.com/ip/rep/H031.htm|ano=1998| publicado=Routledge|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Corbin|nome=Henry|t\u00edtulo=The Man of Light in Iranian Sufism|editora=Omega Publications|data=1994|isbn=0930872487|local=Novo L\u00edbano, Nova Iorque|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Corbin|nome=Henry|t\u00edtulo=The Voyage and the Messenger. Iran and Philosophy. Containing previous unpublished articles and lectures from 1948 to 1976|editora=North Atlantic Books|local=Berkeley, Calif\u00f3rnia|isbn=1-55643-269-0|ano=1998|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Dabashi|nome=Hamid|t\u00edtulo=The World of Persian Literary Humanism|ano=2012|editora=Harvard University Press|local=Cambridge|isbn= 978-0-674-06759-2|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Kamal|nome=Muhammad|t\u00edtulo=Mulla Sadra's transcendent philosophy|ano=2006|editora=Routledge|local=Londres e Nova Iorque|ref= harv}}\n\n* {{Citar web|sobrenome=Marcotte|nome=Roxanne|t\u00edtulo=Legacy of the Illuminationist Tradition|url=https://plato.stanford.edu/entries/suhrawardi/#LegIllTra| ano=2007|publicado=Stanford Encyclopedia of Philosophy|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Nasr|nome=Hossein|ano=1997|t\u00edtulo=Three Muslim Sages, Avicenna, Suhraward\u012b, Ibn \u02bbArab\u012b|editora=Caravan Books|local=Delmar, Nova Iorque|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Nasr|nome=Hossein|ano=2006|t\u00edtulo=Islamic philosophy from its origin to the present|editora=State University of New York Press|local=Nova Iorque|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Pines|nome=S.|t\u00edtulo=The Cambridge History of Islam. Volume 2B - Islamic Society and Civilization|editor=Holt, P. M.; Lambton, Ann K. S.; Lewis, Bernard|local=Cambridge|editora=Cambridge University Press|cap\u00edtulo=Philosophy|ano=1977|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Ravazi|nome=Amin M.|t\u00edtulo=Suhrawardi and the School of Illumination|local=Richmond|editora=Curzon Press|ano=1997|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Serr\u00e3o|nome=Joaquim Ver\u00edssimo|t\u00edtulo=Figuras e caminhos do Renascimento em Portugal|local=Lisboa|editora=Impr. Nacional-Casa da Moeda|ref=harv}}\n\n* {{Citar peri\u00f3dico|sobrenome=Souza|nome=Victor Galdino Alves de|t\u00edtulo=Por uma Ontologia Cr\u00edtica do Imagin\u00e1rio|ano=2019|jornal=Revista de Filosofia Moderna e Contempor\u00e2nea|local=Bras\u00edlia|volume=7|n\u00famero=1|p\u00e1ginas=257-291|issn=2317-9570|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Surauardi|nome=Xaabe Aldim|t\u00edtulo=Suhrawardi and the School of Illumination|ano=1996|editora=Routledge|local=Londres e Nova Iorque|isbn=978-0700704125|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Walbridge|nome=J.|t\u00edtulo=The Cambridge Companion to Arabic Philosophy|cap\u00edtulo=Suhrawardi and Illuminationism|ano=2005|editor= Adamson, Peter; Taylor, Richard C.|local=Cambridge|editora=Cambridge University Press|p\u00e1ginas=201\u2013223|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Zakir|nome=M\u0259mm\u0259dova Ayt\u0259k|t\u00edtulo=\u015eihab\u0259ddin Y\u0259hya S\u00fchr\u0259v\u0259rdi (h\u0259yat\u0131, yarad\u0131c\u0131l\u0131\u011f\u0131 v\u0259 d\u00fcnyag\u00f6r\u00fc\u015f\u00fc)|ano=2009|local=Baqui|editora =Elm|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Ziai|nome=Hossein|t\u00edtulo=The Encyclopaedia of Islam Vol. IX San-Sze|editor=Bosworth, C. E.; Donzel, E. van; Heinrichs, W. P.; Lecomte, G.|cap\u00edtulo=Al-Suhrawardi|ano=1997|local=Cambridge|editora=Cambridge University Press|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Ziai|nome=Hossein|t\u00edtulo=The book of radiance|editora=Mazda Publisher|ano=1998|local=Costa Mesa, CA|ref=harv}}\n\n* {{citar livro|sobrenome=Ziai|nome=Hossein|titulo=Knowledge and Illumination: A Study of Suhrawardi's Hikmat Al-Ishraq|ano=1990|isbn=1555401422|editora= Scholars Press|l\u00edngua=en|local=Atlanta|ref=harv}}\n\n* {{citar artigo|autor=Silva, M.D.D.|t\u00edtulo=Suhraward\u012b e a Metaf\u00edsica das luzes (Suhraward\u012b and the Metaphysics of lights). 2020 PhD dissertation|ano=2020|editora=[[Universidade de S\u00e3o Paulo]]|ref=Domingues}}\n\n{{-fim}}\n\n{{controle de autoridade}}\n{{Filosofia medieval}}\n{{Filosofia isl\u00e2mica}}\n{{Literatura persa}}\n{{Sufismo}}\n{{Portal3||Filosofia|Isl\u00e3o|Biografias|Ir\u00e3o}}\n\n[[Categoria:Cientistas do Ir\u00e3o]]\n[[Categoria:Filosofia perene]]\n[[Categoria:Fil\u00f3sofos do Ir\u00e3o]]\n[[Categoria:Fil\u00f3sofos do s\u00e9culo XII]]\n[[Categoria:Fil\u00f3sofos executados]]\n[[Categoria:Fil\u00f3sofos isl\u00e2micos]]\n[[Categoria:Hist\u00f3ria do Isl\u00e3o]]"}]}}}}