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{"continue":{"imcontinue":"9105|Commons-logo.svg","grncontinue":"0.257206493043|0.257206493043|0|0","continue":"grncontinue||revisions"},"warnings":{"main":{"*":"Subscribe to the mediawiki-api-announce mailing list at for notice of API deprecations and breaking changes. Use [[Special:ApiFeatureUsage]] to see usage of deprecated features by your application."},"revisions":{"*":"Because \"rvslots\" was not specified, a legacy format has been used for the output. This format is deprecated, and in the future the new format will always be used."}},"query":{"pages":{"3731781":{"pageid":3731781,"ns":0,"title":"Vows for a Massacre","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Mais notas|data=outubro de 2019}}\n{{Info/\u00c1lbum\n |nome = Vows for a Massacre\n |tipo = EP\n |artista = [[Miss May I]]\n |capa = [[Ficheiro:Vows for a Massacre.jpg|240px]]\n |lan\u00e7ado = 2007{{citar web |url=http://www.sputnikmusic.com/soundoff.php?albumid=44355 |t\u00edtulo=Miss May I Vows for a Massacre |publicado=[[sputnikmusic]] |l\u00edngua=ingl\u00eas |acessodata=22 de Agosto de 2012}}\n |g\u00eanero = [[Metalcore]]\n |dura\u00e7\u00e3o = \n |gravadora = Auto-lan\u00e7ado\n |produtor = \n |\u00faltimo_\u00e1lbum = \n |pr\u00f3ximo_\u00e1lbum = ''[[Demo 2008]]''
(2008)\n |cr\u00edtica = \n}}\n\n'''Vows for a Massacre''' \u00e9 o primeiro lan\u00e7amento da banda americana de [[metalcore]] [[Miss May I]].\n\n== Faixas ==\n#\"Lullaby for a Beast\" - 3:56\n#\"Destroy Thy, Destroy Thee\" - 3:44\n#\"A Dance with Aera Cura\" - 3:36\n#\"Unfortunate Engagement\" - 3:52\n#\"Chambered Winds\" - 3:25\n\n==Cr\u00e9ditos==\n*Levi Benton - [[vocal]]\n*Jerod Boyd - [[Bateria (instrumento musical)|bateria]]\n*B.J. Stead - [[guitarra]]\n*Justin Aufdenkampe - [[guitarra]]\n*Josh Gillespie - [[baixo]], [[vocal]]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n{{Miss May I}}\n\n[[Categoria:\u00c1lbuns de Miss May I]]\n[[Categoria:EP de 2007]]"}]},"4262574":{"pageid":4262574,"ns":0,"title":"Volvulella acuminata","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{T\u00edtulo em it\u00e1lico}}\n{{Info/Taxonomia\n| nome = ''Volvulella acuminata''\n| imagem = \n| imagem_legenda = \n| reino = [[Animalia]]\n| filo = [[Moluscos|Mollusca]]\n| classe = [[Gastropoda]]\n| ordem = [[Cephalaspidea]]\n| fam\u00edlia = [[Rhizoridae]]\n| g\u00e9nero = ''[[Volvulella]]''\n| esp\u00e9cie = '''''V. acuminata'''''\n| binomial = ''Volvulella acuminata''\n| binomial_autoridade = (Brugui\u00e8re, 1792)\n}}\n'''''Volvulella acuminata''''' \u00e9 uma esp\u00e9cie de [[Moluscos|molusco]] pertencente \u00e0 [[fam\u00edlia (biologia)|fam\u00edlia]] [[Rhizoridae]].\n\nA autoridade cient\u00edfica da esp\u00e9cie \u00e9 [[Brugui\u00e8re]], tendo sido descrita no ano de 1792.\n\nTrata-se de uma esp\u00e9cie presente no territ\u00f3rio [[Portugal|portugu\u00eas]], incluindo a [[zona econ\u00f3mica exclusiva]].\n\n== Refer\u00eancias ==\n* ''[http://www.marinespecies.org/aphia.php?p=taxdetails&id=141139 Volvulella acuminata]'' - World Register of Marine Species (consultado em 29 de dezembro de 2013).\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n\n\n* ''[http://www.biodiversitylibrary.org/name/Volvulella_acuminata Volvulella acuminata]'' - [[Biodiversity Heritage Library]] - Bibliografia\n* ''[http://www.ncbi.nlm.nih.gov/taxonomy/?term=Volvulella%acuminata Volvulella acuminata]'' - NCBI Taxonomy Database\n* ''[http://www.gbif.org/species/search?q=Volvulella+acuminata Volvulella acuminata]'' - [[Global Biodiversity Information Facility]]\n* ''[http://eol.org/search?q=Volvulella+acuminata&search=Go Volvulella acuminata]'' - [[Encyclopedia of Life]]\n\n{{esbo\u00e7o-molusco}}\n\n{{Portal3|Zoologia|Fauna de Portugal}}\n\n\n\n[[Categoria:Moluscos de Portugal]]\n[[Categoria:Cephalaspidea|acuminata]]\n[[Categoria:Moluscos descritos em 1792]]"}]},"6484817":{"pageid":6484817,"ns":0,"title":"Jackie Jones","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"'''Jacqueline Margarete Jones''' \u00e9 uma pol\u00edtica, [[Barrister|advogada]] e acad\u00e9mica brit\u00e2nica. Ela atuou como [[Eurodeputado|membro]] do Parlamento Europeu (MEP) pelo [[Partido Trabalhista (Reino Unido)|Partido Trabalhista]] pelo Pa\u00eds de Gales de 2019{{Citar web |url=https://www.bbc.co.uk/news/topics/crjeqkdevwvt/the-uks-european-elections-2019 |titulo=The UK's European elections 2019 |acessodata=26 de maio de 2019 |website=BBC News}}{{Citar web |url=https://www.bbc.co.uk/news/live/uk-wales-48397641 |titulo=European election 2019: Wales results as they happened |website=BBC News}} a 2020. Ela lecionou direito na ''Cardiff Law School'', [[Universidade de Cardife|Cardiff University]], e depois na ''Bristol Law School'', ''University of the West of England'', onde foi professora de Estudos Legais Feministas.{{Citar web |url=http://era-comm.eu/stream/Free_e-presentations/3_Jones_118DV28/media/CV.pdf |titulo=CV |acessodata=27 de maio de 2019 |website=era-comm.eu |formato=pdf}}\n\nEla viveu em [[Cardiff]] e [[Pembrokeshire]] desde 1985.{{Citar jornal |url=https://www.walesonline.co.uk/news/politics/wales-meps-eu-election-brexit-16336176 |titulo=EU elections 2019: Who are Wales' newly-elected MEPs? |data=27 de maio de 2019 |acessodata=19 de janeiro de 2021 |website=[[Wales Online]]}}\n\nJones \u00e9 a candidata [[Senedd Cymru|Senedd]] do Partido Trabalhista para Preseli Pembrokeshire na elei\u00e7\u00e3o de 2021.[https://www.facebook.com/JackieJonesPP/videos/vb.107828597837398/386231259496627/]\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{NF|||Jones, Jacqueline }}\n\n{{Portal3|Educa\u00e7\u00e3o}}\n\n[[Categoria:Professores da Universidade de Cardiff]]\n[[Categoria:Pessoas vivas]]"}]},"7106097":{"pageid":7106097,"ns":0,"title":"AEW Rampage","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Televis\u00e3o\n| t\u00edtulo it\u00e1lico = sim\n| t\u00edtulo = AEW Rampage\n| tamanho = 245px\n| legenda = Logo AEW Rampage\n| formato = S\u00e9rie\n| g\u00eanero = [[Luta profissional|Luta livre profissional]]\n| dura\u00e7\u00e3o = 60 minutos\n| criador = [[Tony Khan]]\n| pa\u00eds = [[Estados Unidos]]\n| idioma = [[Ingl\u00eas]]\n| narrador = *[[Jim Ross]] {{small|(comentarista jogo-a-jogo)}}\n*Excalibur {{small|(comentarista de cores)}}\n*Tony Schiavone {{small|(comentarista de cores)}}\n*[[Chris Jericho]] {{small|(comentarista de cores)}}\n| emissora orig = [[TNT (canal de televis\u00e3o dos Estados Unidos)|TNT]]\n| form_exibi\u00e7\u00e3o = [[HDTV]] [[1080p]]\n| data_estreia = 13 de agosto de 2021 \u2013 presente\n| temporadas = 2\n| epis\u00f3dios = 87 {{small|(a partir de 25 de abril de 2023.}}\n}}\n\n'''AEW ''Rampage''''', tamb\u00e9m conhecido como '''''Friday Night Rampage''''' ou simplesmente '''''Rampage''''', \u00e9 um [[programa de televis\u00e3o]] de [[luta profissional]] americano produzido pela promo\u00e7\u00e3o americana [[All Elite Wrestling]] (AEW). Vai ao ar todas as sextas-feiras \u00e0s 22h [[Hor\u00e1rio do Leste Europeu|hor\u00e1rio do leste]] (ET) na [[TNT (canal de televis\u00e3o dos Estados Unidos)|TNT]] nos [[Estados Unidos]]. \u00c9 o segundo programa de televis\u00e3o semanal da AEW, posicionado atr\u00e1s de seu programa principal, ''[[AEW Dynamite|Dynamite]]''. AEW Rampage \u00e9 o segundo programa de luta profissional a ir ao ar na TNT desde o epis\u00f3dio final da ''[[WCW Monday Nitro]]'' em 26 de mar\u00e7o de 2001.\n\n== Hist\u00f3ria ==\n[[All Elite Wrestling]] (AEW) foi oficialmente anunciado e lan\u00e7ado em 1.\u00ba de janeiro de 2019, e seu principal programa de televis\u00e3o semanal, ''[[AEW Dynamite|Dynamite]]'', come\u00e7ou a ser exibido na [[TNT (canal de televis\u00e3o dos Estados Unidos)|TNT]] em outubro.{{Citar web|url=https://www.thewrap.com/all-elite-wrestling-dynamite-ratings-aew-nxt-wwe/|titulo=TNT's 'All Elite Wrestling: Dynamite' Debut Buries USA Network's 'NXT' in Ratings|data=2019-10-03|acessodata=2023-04-10|lingua=en-US}} Em 15 de janeiro de 2020, a [[WarnerMedia]] e a AEW, controladora da TNT, anunciaram uma extens\u00e3o de contrato de US$ 175 milh\u00f5es para a Dynamite at\u00e9 2023. Como parte do novo acordo, tamb\u00e9m foi anunciado que a AEW lan\u00e7aria um segundo programa de televis\u00e3o semanal.{{Citar web|ultimo=Otterson|primeiro=Joe|url=https://variety.com/2020/tv/news/aew-two-nights-a-week-new-tnt-deal-1203467956/|titulo=AEW to Expand to Two Nights a Week With New Multi-Year TNT Deal|data=2020-01-15|acessodata=2023-04-10|website=Variety|lingua=en-US}}\n\nEm maio de 2021, a AEW revelou seu segundo programa de televis\u00e3o semanal e o quarto programa geral, como AEW Rampage, que come\u00e7aria a ser exibido na TNT em 13 de agosto como um programa de uma hora \u00e0s sextas-feiras \u00e0s 22h, [[Hor\u00e1rio do Leste Europeu|hor\u00e1rio do leste]] (ET). Durante o evento [[Double or Nothing (2021)|Double or Nothing]] da AEW em 30 de maio, o ex-lutador da [[WWE]] [[Mark Henry]] foi anunciado para fazer parte da equipe de comentaristas do Rampage como analista.{{Citar web|ultimo=Staff|primeiro=A. E. W.|url=https://www.allelitewrestling.com/post/wrestling-legend-mark-henry-signs-multi-year-deal-with-aew|titulo=Wrestling Legend Mark Henry Signs Multi-Year Deal with AEW|data=2021-06-01|acessodata=2023-04-10|website=All Elite Wrestling|lingua=en}}{{Citar web|url=http://411mania.com/wrestling/tony-khan-says-a-top-star-will-be-on-commentary-for-aew-rampage/|titulo=411MANIA|acessodata=2023-04-10|website=Tony Khan Says A \u2018Top Star\u2019 Will Be On Commentary For AEW Rampage|lingua=en-US}} Em 4 de agosto, os comentaristas do ''Dynamite'' e ''[[AEW Dark|Dark]]'', [[Excalibur (lutador)|Excalibur]] e [[Tazz|Taz]], e o lutador [[Chris Jericho]], que atuou como comentarista convidado v\u00e1rias vezes no ''Dynamite'', foram anunciados para se juntar a Henry como a equipe de coment\u00e1rios de quatro homens do Rampage.{{Citar web|ultimo=Crowley|primeiro=Liam|url=https://www.wrestlinginc.com/news/2021/08/aew-announces-rampages-broadcast-team-title-match-for-debut-show/|titulo=AEW Announces Rampage's Broadcast Team, Title Match For Debut Show|data=2021-08-04|acessodata=2023-04-10|website=Wrestling Inc.|lingua=en-US}} O presidente e diretor executivo da AEW, [[Tony Khan]], disse que a equipe de coment\u00e1rios nem sempre seria composta por quatro homens, j\u00e1 que Henry tamb\u00e9m teria outras fun\u00e7\u00f5es no programa, como fazer entrevistas.{{Citar web|ultimo=Mutter|primeiro=Eric|url=https://www.wrestlinginc.com/news/2021/08/tony-khan-says-aew-rampage-will-not-always-have-a-four-man-commentary-booth/|titulo=Tony Khan Says AEW Rampage Will Not Always Have A Four Man Commentary Booth|data=2021-08-13|acessodata=2023-04-10|website=Wrestling Inc.|lingua=en-US}} Em setembro, o lutador da AEW [[Ricky Starks]] substituiu Henry na equipe de comentaristas, com Henry agora apenas dando entrevistas no programa.{{Citar web|url=http://411mania.com/wrestling/ricky-starks-mark-henry-aew-rampage/|titulo=411MANIA|acessodata=2023-04-10|website=Ricky Starks Permanently Replacing Mark Henry On AEW Rampage Commentary|lingua=en-US}}\n\nEm entrevista ao ''[[Dave Scherer|PWInsider]]'', Khan afirmou que, embora ''Rampage'' fosse ao ar ao vivo na maioria dos epis\u00f3dios, alguns epis\u00f3dios seriam pr\u00e9-gravados, dependendo da cidade em que o epis\u00f3dio anterior de ''Dynamite'' fosse realizado. Ele tamb\u00e9m disse que ''Rampage'' serviria como o show de retorno para os pay-per-views (PPV) da AEW, devido ao show ir ao ar dois dias antes desses eventos, substituindo Dark, pois embora Dark normalmente fosse ao ar \u00e0s ter\u00e7as-feiras, seria em vez disso, vai ao ar \u00e0s sextas-feiras durante a semana de um PPV para servir como o show para ir para casa.{{Citar web|ultimo=Shrivastava|primeiro=Arpit|url=https://www.sportskeeda.com/aew/news-tony-khan-discloses-interesting-details-aew-rampage|titulo=Tony Khan discloses interesting details about AEW Rampage|acessodata=2023-04-10|website=www.sportskeeda.com|lingua=en-us}} Khan tamb\u00e9m disse que a WarnerMedia perguntou se ele preferia expandir o ''Dynamite'' de quarta-feira para tr\u00eas horas, mas ele rejeitou a ideia, afirmando que n\u00e3o queria exibir o ''Dynamite'' por tanto tempo, pois realmente queria aquela terceira hora como um programa separado em um noite diferente. Ele tamb\u00e9m afirmou que ''Rampage'' n\u00e3o seria um show secund\u00e1rio para ''Dynamite'', e que seria seu parceiro ou equivalente. Ele ainda disse que ''Dynamite'' e ''Rampage'' seriam as principais propriedades da AEW, enquanto seus programas no [[YouTube]], ''Dark'' e ''[[AEW Dark: Elevation|Elevation]]'', seriam suas propriedades perif\u00e9ricas, essencialmente seus programas de desenvolvimento.{{Citar web|url=http://411mania.com/wrestling/tony-khan-new-details-dynamite-move-tbs-offered-third-hour-dynamite/|titulo=411MANIA|acessodata=2023-04-10|website=Tony Khan Reveals New Details About Move to TBS, Says He Was Offered a Third Hour of Dynamite|lingua=en-US}}\n[[Ficheiro:Orange_Cassidy_1_-_AEW_Dynamite,_December_1,_2021.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|180x180px|O set do ''Rampage'' usado de 13 de agosto de 2021 a 30 de dezembro de 2022. Tamb\u00e9m foi usado para ''[[AEW Dynamite|Dynamite]]'', ''[[AEW Battle of the Belts|Battle of the Belts]]'' e alguns pay-per-views.]]\n''Rampage'' vai ao ar imediatamente ap\u00f3s o programa de televis\u00e3o de sexta-feira da WWE, ''[[WWE SmackDown|SmackDown]]'', que vai ao ar na [[Fox Broadcasting Company|Fox]]. Embora o ''Dynamite'' tivesse disputado o ''[[WWE NXT|NXT]]'' da WWE de outubro de 2019 a abril de 2021, havia expectativa de que n\u00e3o haveria sobreposi\u00e7\u00e3o entre ''Rampage'' e ''SmackDown'' em quase todo o pa\u00eds a menos que este \u00faltimo ultrapassasse o hor\u00e1rio programado, que termina \u00e0s 22h. ET, quando ''Rampage'' come\u00e7a a transmitir.{{Citar web|url=https://comicbook.com/wwe/news/will-aew-rampage-conflict-wwe-smackdown-friday-nights-fox-tnt/|titulo=Will AEW Rampage Conflict With WWE SmackDown on Friday Nights?|acessodata=2023-04-10|website=WWE|lingua=en}} At\u00e9 o momento, isso ocorreu apenas uma vez, que foi em 15 de outubro de 2021. Naquela noite, o ''SmackDown'' exibiu um epis\u00f3dio especial intitulado \"Supersized SmackDown\", que estendeu sua dura\u00e7\u00e3o para 22h30 com os 30 minutos adicionais exibindo comercial gr\u00e1tis, portanto diretamente competindo com ''Rampage'' nos primeiros 30 minutos. O ''SmackDown'' tamb\u00e9m foi ao ar no canal irm\u00e3o da Fox, FS1, devido aos playoffs da [[Major League Soccer|MLB]] transmitidos pela Fox, o que tamb\u00e9m diminuiu a audi\u00eancia m\u00e9dia normal do ''SmackDown''.{{Citar web|url=https://www.pwinsider.com/article/151948/smackdown-vs-rampage-who-won.html?p=1|titulo=SMACKDOWN VS. RAMPAGE - WHO WON? {{!}} PWInsider.com|acessodata=2023-04-10|website=www.pwinsider.com}} Durante os 30 minutos em que os shows foram frente a frente, ''Rampage'' venceu o ''SmackDown'' no principal grupo demogr\u00e1fico de espectadores de 18 a 49 anos, atraindo 328.000 visualiza\u00e7\u00f5es contra 285.000 visualiza\u00e7\u00f5es do ''SmackDown''.\n\nFoi inicialmente anunciado que ''Dynamite'' e ''Rampage'' se mudariam para o canal irm\u00e3o da TNT, [[TBS (canal de televis\u00e3o dos Estados Unidos)|TBS]], tamb\u00e9m de propriedade da WarnerMedia, em janeiro de 2022. No entanto, em 23 de setembro de 2021, foi revelado que Rampage permaneceria na TNT enquanto apenas Dynamite se mudaria para TBS.{{Citar web|ultimo=Archive|primeiro=View Author|ultimo2=feed|primeiro2=Get author RSS|url=https://nypost.com/2021/05/19/aew-dynamite-moving-to-tbs-in-2022-new-show-revealed/|titulo=AEW Dynamite moving to TBS in 2022, new Rampage show revealed|data=2021-05-19|acessodata=2023-04-10|lingua=en-US}}{{Citar web|ultimo=Otterson|primeiro=Joe|url=https://variety.com/2021/tv/news/aew-dynamite-tbs-premiere-date-rampage-tnt-1235072280/|titulo=\u2018AEW: Dynamite\u2019 Sets January Date for TBS Move, \u2018Rampage\u2019 to Remain on TNT|data=2021-09-23|acessodata=2023-04-10|website=Variety}}\n\nOs epis\u00f3dios de ''Rampage'' de 6 e 13 de maio de 2022 foram transferidos para as 17h30. ET para acomodar a cobertura da TNT dos playoffs da [[National Hockey League|NHL Stanley Cup]]. O epis\u00f3dio de 20 de maio foi transferido para as 19h. ET para abrir caminho para a cobertura da TNT das Finais da Confer\u00eancia Oeste da [[National Basketball Association|NBA]].{{Citar web|url=https://wrestlingjunkie.usatoday.com/2022/05/11/aew-early-start-times-may-13-may-20-rampage-broadcasts/|titulo=AEW announces early start times for May 13, May 20 Rampage broadcasts|data=2022-05-11|acessodata=2023-04-10|website=Wrestling Junkie|lingua=en-US}}\n\n== Epis\u00f3dios especiais ==\n{| class=\"wikitable plainrowheaders sortable\"\n!Epis\u00f3dio\n!Data\n!Local\n!Localiza\u00e7\u00e3o\n![[Nielsen ratings|Rating]]
(18\u201349)\n!Espectadores dos EUA
(milh\u00e3o)\n!Notas\n|-\n|Epis\u00f3dio de estr\u00e9ia\n|13 de agosto de 2021\n|[[Petersen Events Center]]\n|[[Pittsburgh|Pittsburgh, Pensilv\u00e2nia]]\n|0.31\n|0.740\n|Estreia da s\u00e9rie; ''Rampage'' \u00e9 a primeira s\u00e9rie semanal de luta livre a ir ao ar nas noites de sexta-feira em uma rede [[Turner Classic Movies|Turner]] desde [[WCW Power Hour]] em 1994.\nSegundo programa de [[luta profissional]] a ir ao ar na [[TNT (canal de televis\u00e3o dos Estados Unidos)|TNT]] desde o epis\u00f3dio final da [[WCW Monday Nitro]] em 26 de mar\u00e7o de 2001.\n\n* [[Kenny Omega]] (c) vs. [[Christian Cage]] pelo [[Impact World Championship|Campeonato Mundial da Impact]]{{Citar web|ultimo=Staff|primeiro=A. E. W.|url=https://www.allelitewrestling.com/post/aew-rampage-results-for-august-13-2021|titulo=AEW Rampage Results for August 13, 2021|data=2021-08-14|acessodata=2023-04-10|website=All Elite Wrestling|lingua=en}}\n* [[Miro (lutador)|Miro]] (c) vs. [[Fuego Del Sol]] pelo [[AEW TNT Championship|Campeonato TNT da AEW]]\n* [[Britt Baker|Dr. Britt Baker, D.M.D.]] (c) vs. [[Red Velvet (lutador)|Red Velvet]] pelo [[AEW Women's World Championship|Campeonato Mundial Feminino da AEW]]\n|-\n|[[AEW The First Dance|The First Dance]]{{Citar web|url=https://www.fightful.com/wrestling/aew-announces-aew-rampage-first-dance-set-820-united-center-chicago|titulo=AEW Announces AEW Rampage: The First Dance Set For 8/20 From The United Center In Chicago {{!}} Fightful News|acessodata=2023-04-10|website=www.fightful.com|lingua=en}}\n|20 de agosto de 2021\n|[[United Center]]\n|[[Chicago|Chicago, Illinois]]\n|0.53{{Citar web|url=https://showbuzzdaily.com/articles/showbuzzdailys-top-150-friday-cable-originals-network-finals-8-20-2021.html|titulo=UPDATED: SHOWBUZZDAILY\u2019s Top 150 Friday Cable Originals & Network Finals: 8.20.2021 {{!}} Showbuzz Daily|acessodata=2023-04-10|website=showbuzzdaily.com}}\n|1.126\n|Estreia na AEW do ex-astro da [[WWE]] [[CM Punk]], que fez sua primeira apari\u00e7\u00e3o na luta profissional desde que saiu da empresa ap\u00f3s o [[Royal Rumble (2014)|pay-per-view em janeiro de 2014]].{{Citar web|url=https://www.fightful.com/wrestling/cm-punk-returns-wrestling-820-aew-rampage-first-dance-faces-darby-allin-aew-all-out?amp|titulo=CM Punk Returns To Wrestling On 8/20 AEW Rampage The First Dance, Faces Darby Allin At AEW All Out {{!}} Fightful News|acessodata=2023-04-10|website=www.fightful.com}}\n\n* Jurassic Express ([[Jungle Boy (lutador)|Jungle Boy]] e [[Luchasaurus]]) vs. [[Private Party (professional wrestling)|Private Party]] (Isiah Kassidy e Marq Quen) pela [[All Out (2021)#AEW World Tag Team Championship Eliminator Tournament|semifinal do torneio eliminat\u00f3rio do Campeonato Mundial de Duplas da AEW]].{{Citar web|url=https://www.fightful.com/wrestling/jon-moxley-jade-cargill-and-jurassic-express-action-820-aew-rampage-first-dance|titulo=Jon Moxley, Jade Cargill, And Jurassic Express In Action On 8/20 AEW Rampage The First Dance {{!}} Fightful News|acessodata=2023-04-10|website=www.fightful.com|lingua=en}}\n* [[Jade Cargill]] vs. [[Kiera Hogan]]\n* [[Jon Moxley]] vs. [[Daniel Garcia (lutador)|Daniel Garcia]]\n|-\n|[[AEW Grand Slam (2021)|Grand Slam]]\n|24 de setembro de 2021\n|[[Arthur Ashe Stadium]]\n|[[Queens]], [[Nova Iorque (estado)|Nova York]]\n|0.29\n|0.640\n|Parte 2 do primeiro evento anual do [[AEW Grand Slam|Grand Slam]] que foi ao ar como um epis\u00f3dio especial de duas horas de ''Rampage'' gravado imediatamente ap\u00f3s o t\u00e9rmino do ''[[AEW Dynamite|Dynamite]]'' em 22 de setembro de 2021; O primeiro show de est\u00e1dio do Rampage.\n\n* Estreia de [[Homicide (wrestler)|Homicide]]\n* Participa\u00e7\u00e3o especial de [[Lil Uzi Vert]] e [[Jorge Masvidal]] da [[American Top Team]]\n|-\n|Epis\u00f3dio de[[Halloween]]\n|29 de outubro de 2021\n|[[Agganis Arena]]\n|[[Boston|Boston, Massachusetts]]\n|0.25{{Citar web|url=https://showbuzzdaily.com/articles/showbuzzdailys-friday-10-29-2021-top-150-cable-originals-network-finals.html|titulo=SHOWBUZZDAILY\u2019s Friday 10.29.2021 Top 150 Cable Originals & Network Finals UPDATED {{!}} Showbuzz Daily|acessodata=2023-04-10|website=showbuzzdaily.com}}\n|0.623\n|Epis\u00f3dio especial com tema de Halloween, segunda parte de 27 de outubro de 2021 ''Dynamite'' gravado imediatamente ap\u00f3s a conclus\u00e3o.\n\n* [[Bryan Danielson]] vs. [[Eddie Kingston]] pela semifinal do [[Full Gear (2021)#AEW World Championship Eliminator Tournament|Torneio Eliminador do Campeonato Mundial da AEW]]\n* [[Britt Baker|Dr. Britt Baker, D.M.D.]] vs. Abadon em uma luta [[Hardcore wrestling|Trick or Treat]]\n|-\n|[[Black Friday (shopping)|Black Friday]] episode\n|November 26, 2021\n|[[Wintrust Arena]]\n|[[Chicago|Chicago, Illinois]]\n|0.18{{citar web|\u00faltimo=Metcalf|primeiro=Mitch|url=https://showbuzzdaily.com/articles/showbuzzdailys-friday-11-26-2021-top-150-cable-originals-network-finals.html|t\u00edtulo=SHOWBUZZDAILY's Friday 11.26.2021 Top 150 Cable Originals & Network Finals UPDATED|data=26 de novembro de 2021|publicado=ShowBuzz Daily|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211130211923/https://showbuzzdaily.com/articles/showbuzzdailys-friday-11-26-2021-top-150-cable-originals-network-finals.html|arquivodata=30 de novembro de 2021|urlmorta=n\u00e3o|autorlink=Mitch Metcalf|acessodata=27 de novembro de 2021}}\n|0.431\n|Part 2 of Thanksgiving Eve ''Dynamite'' on November 24, 2021. [[Broadcast delay|Taped]] immediately after ''Dynamite'' conclusion.\n\n* [[Eddie Kingston]] vs. [[Daniel Garcia (American wrestler)|Daniel Garcia]]\n|-\n|[[Holiday Bash (2021)|Holiday Bash]]{{citar web|url=https://www.f4wonline.com/aew-news/aew-holiday-bash-set-both-dynamite-christmas-night-rampage-362021|t\u00edtulo=AEW HOLIDAY BASH SET FOR BOTH DYNAMITE, CHRISTMAS NIGHT RAMPAGE|data=8 de dezembro de 2021|publicado=[[Wrestling Observer Figure Four Online]]|autor=Nason, Josh|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211208185006/https://www.f4wonline.com/aew-news/aew-holiday-bash-set-both-dynamite-christmas-night-rampage-362021|arquivodata=8 de dezembro de 2021|urlmorta=n\u00e3o|acessodata=9 de dezembro de 2021}}\n|December 25, 2021\n|[[Greensboro Coliseum]]\n|[[Greensboro, North Carolina]]\n|0.26{{citar web|\u00faltimo=Ravens|primeiro=Andrew|url=https://wrestlingnews.co/aew-news/aew-rampage-draws-a-great-rating-on-christmas-night/|t\u00edtulo=AEW Rampage draws a great rating on Christmas night|data=2021-12-28|website=Wrestling News|l\u00edngua=en-US|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211228230247/https://wrestlingnews.co/aew-news/aew-rampage-draws-a-great-rating-on-christmas-night/|arquivodata=28 de dezembro de 2021|urlmorta=n\u00e3o|acessodata=2021-12-28}}\n|0.589\n|Part 2 of [[Christmas]]-themed AEW ''Dynamite'' on December 22, 2021. [[Broadcast delay|Taped]] immediately after ''Dynamite'' conclusion: Holiday Bash concluded on December 22, 2021. Saturday airing of ''Rampage'' because of TNT's continuous airing of ''[[A Christmas Story]]'' starting on [[Christmas Eve]].\n\n* Featuring [[Sammy Guevara]] (c) vs. [[Cody Rhodes]] for the [[AEW TNT Championship|TNT Championship]]\n|-\n|[[New Year's Smash (December 2021)|New Year's Smash]]\n|December 31, 2021\n|[[Daily's Place]]\n|[[Jacksonville, Florida]]\n|0.19{{citar web|url=https://showbuzzdaily.com/articles/showbuzzdailys-friday-12-31-2021-top-150-cable-originals-network-finals.html|t\u00edtulo=SHOWBUZZDAILY's Friday 12.31.2021 Top 150 Cable Originals & Network Finals UPDATED {{!}} Showbuzz Daily|website=ShowBuzz Daily|arquivourl=https://web.archive.org/web/20220104183602/https://showbuzzdaily.com/articles/showbuzzdailys-friday-12-31-2021-top-150-cable-originals-network-finals.html|arquivodata=4 de janeiro de 2022|urlmorta=n\u00e3o|acessodata=2022-01-05}}\n|0.453\n|Part 2 of the second annual [[AEW New Year's Smash|New Year's Smash]] event.\nTaped immediately after ''Dynamite'' conclusion on December 29, 2021.\n\n* Featuring [[Cody Rhodes]] (c) vs. [[Ethan Page]] for the [[AEW TNT Championship|TNT Championship]]\n|-\n|[[Beach Break (2022)|Beach Break]]\n|January 28, 2022\n|[[Wolstein Center]]\n|[[Cleveland|Cleveland, Ohio]]\n|0.25{{citar web|url=https://showbuzzdaily.com/articles/showbuzzdailys-friday-1-28-2022-top-150-cable-originals-network-finals.html|t\u00edtulo=SHOWBUZZDAILY's Friday 1.28.2022 Top 150 Cable Originals & Network Finals UPDATED {{!}} Showbuzz Daily|website=ShowBuzz Daily|arquivourl=https://web.archive.org/web/20220208153749/https://showbuzzdaily.com/articles/showbuzzdailys-friday-1-28-2022-top-150-cable-originals-network-finals.html|arquivodata=8 de fevereiro de 2022|urlmorta=n\u00e3o|acessodata=2022-02-06}}\n|0.601\n|Part 2 of the second annual [[AEW Beach Break|Beach Break]] event.\nTaped immediately after ''Dynamite'' conclusion on January 26, 2022.\n\n* Featuring [[Jade Cargill]] (c) vs. [[Julia Hart (wrestler)|Julia Hart]] for the [[AEW TBS Championship|TBS Championship]]\n* [[Jurassic Express]] (c) vs. [[Private Party (professional wrestling)|Private Party]] for the [[AEW World Tag Team Championship|AEW World Tag-Team Championship]]\n|-\n|Slam Dunk (2022)\n|February 18, 2022\n|[[Nashville Municipal Auditorium]]\n|[[Nashville, Tennessee]]\n|0.20{{citar web|\u00faltimo=Metcalf|primeiro=Mitch|url=https://showbuzzdaily.com/articles/showbuzzdailys-friday-2-18-2022-top-150-cable-originals-network-finals.html|t\u00edtulo=SHOWBUZZDAILY's Friday 2.18.2022 Top 150 Cable Originals & Network Finals|data=22 de fevereiro de 2022|publicado=ShowBuzz Daily|arquivourl=https://web.archive.org/web/20220318222052/https://showbuzzdaily.com/articles/showbuzzdailys-friday-2-18-2022-top-150-cable-originals-network-finals.html|arquivodata=18 de mar\u00e7o de 2022|urlmorta=n\u00e3o|autorlink=Mitch Metcalf|acessodata=24 de fevereiro de 2022}}\n|0.471\n|Aired at 7pm EST due to [[NBA All-Star Weekend]]\nTaped immediately after ''Dynamite'' conclusion on February 16, 2022.\n\n* [[Powerhouse Hobbs]] vs. Dante Martin in a [[Revolution (2022)|Face of the Revolution qualifying match]]\n* [[Jay White]] vs. [[Trent Beretta]]\n|-\n|[[Road Rager (2022)|Road Rager]]\n|June 17, 2022\n|[[Chaifetz Arena]]\n|[[St. Louis, Missouri]]\n|\n|\n|Part 2 of the second annual [[Road Rager (2022)|Road Rager]] event.\nTaped immediately after ''Dynamite'' conclusion on June 15, 2022.\n\n* Featuring [[Jade Cargill]] (c) vs. [[Willow Nightingale]] for the [[AEW TBS Championship|TBS Championship]]\n* [[Darby Allin]] vs. [[Bobby Fish]]\n|-\n|[[Blood and Guts (2022)|Royal Rampage]]\n|July 1, 2022\n|[[Little Caesars Arena]]\n|[[Detroit, Michigan]]\n|\n|\n|Taped immediately after [[Blood and Guts (2022)|''Dynamite'': Blood and Guts]] conclusion on June 29, 2022.\n\n* Featuring the 20-man Royal Rampage with the winner receiving a title shot against Interim AEW World Champion [[Jon Moxley]].\n* [[The Young Bucks]] vs [[Chaos (professional wrestling)|Bishamon]] ([[Hirooki Goto]] & [[Yoshi-Hashi]])\n* [[Nyla Rose]] vs [[Toni Storm]]\n|-\n| rowspan=\"2\" |[[Fyter Fest (2022)|Fyter Fest]]\n|July 15, 2022\n|[[Enmarket Arena]]\n|[[Savannah, Georgia]]\n|\n|\n|Part 2 of the fourth annual [[AEW Fyter Fest|Fyter Fest]] event.\nTaped immediately after ''Dynamite'' conclusion on July 13, 2022.\n\n* Featuring [[Jonathan Gresham]] (c) vs. [[Lee Moriarty]] for the [[ROH World Championship]]\n* [[The Lucha Brothers]] ([[Penta Oscuro]] and [[Rey F\u00e9nix]]) vs. [[Private Party (professional wrestling)|Private Party]] ([[Isiah Kassidy]] and [[Marq Quen]])\n|-\n|July 22, 2022\n|[[Gas South Arena]]\n|[[Duluth, Georgia]]\n|\n|\n|Part 4 of the fourth annual [[AEW Fyter Fest|Fyter Fest]] event.\nTaped immediately after ''Dynamite'' conclusion on July 20, 2022.\n|-\n|[[Fight for the Fallen (2022)|Fight for the Fallen]]\n|July 29, 2022\n|[[DCU Center]]\n|[[Worcester, Massachusetts]]\n|\n|\n|Part 2 of the fourth annual [[AEW Fight for the Fallen|Fight for the Fallen]] event.\nTaped immediately after ''Dynamite'' conclusion on July 27, 2022.\n|-\n|[[Quake by the Lake]]\n|August 12, 2022\n|[[Target Center]]\n|[[Minneapolis, Minnesota]]\n|\n|\n|Part 2 of [[AEW Quake by the Lake]] event.\nTaped immediately after ''Dynamite'' conclusion on August 10, 2022.\n|-\n|[[AEW Grand Slam (2022)|Grand Slam]]\n|September 23, 2022\n|[[Arthur Ashe Stadium]]\n|[[Queens, New York]]\n|\n|\n|Part 2 of the second annual [[AEW Grand Slam|Grand Slam]] event that aired as a special two-hour episode of ''Rampage'' [[Broadcast delay|taped]] immediately after ''Dynamite'' concluded on September 21, 2022.\n|-\n|[[Black Friday (shopping)|Black Friday]] episode\n|November 25, 2022\n|[[Wintrust Arena]]\n|[[Chicago|Chicago, Illinois]]\n|\n|\n|Airing at 4pm ET due to an [[National Hockey League|NHL]] Doubleheader on TNT.\n[[Broadcast delay|Taped]] immediately after ''Dynamite'' conclusion on November 23, 2022.\n|-\n|[[Holiday Bash (2022)|Holiday Bash]]\n|December 23, 2022\n|[[Freeman Coliseum]]\n|[[San Antonio]], [[Texas]]\n|\n|\n|Part 2 of the third annual [[AEW Holiday Bash|Holiday Bash]] event.\nTaped immediately after ''Dynamite'' conclusion on December 21, 2022.\n|-\n|[[New Year's Smash (2022)|New Year's Smash]]\n|December 30, 2022\n|[[1stBank Center]]\n|[[Broomfield, Colorado]]\n|\n|\n|Part 2 of the third [[AEW New Year's Smash|New Year's Smash]] event.\nTaped immediately after ''Dynamite'' conclusion on December 28, 2022.\n|-\n|Slam Dunk (2023)\n|February 17, 2023\n|[[Sames Auto Arena]]\n|[[Laredo, Texas]]\n|\n|\n|Aired at 7pm EST due to [[NBA All-Star Weekend]]\nTaped immediately after ''Dynamite'' conclusion on February 15, 2023.\n\n* [[Dustin Rhodes]] vs. [[Swerve Strickland]]\n* [[Ricky Starks]] vs. [[Daniel Garcia (wrestler)|Daniel Garcia]]\n* [[The Elite (professional wrestling)|The Elite]] ([[Kenny Omega]] and [[The Young Bucks]] (Matt Jackson and Nick Jackson)) (c) vs. Top Flight ([[Dante Martin]] & [[Darius Martin]]) & [[AR Fox|A.R. Fox]] for the [[AEW World Trios Championship]]\n|-\n|[[St. Patrick's Day Slam (2023)]]\n|March 17, 2023\n|[[Canada Life Centre]]\n|[[Winnipeg, Manitoba]]\n|\n|\n|Aired at 11:30pm EST due to [[2023 NCAA Division I men's basketball tournament|NCAA men's basketball tournament]].\nTaped immediately after ''Dynamite'' conclusion on March 15, 2023.\n\n* [[Powerhouse Hobbs]] (c) vs. [[Rey Fenix]] for the [[AEW TNT Championship]]\n* [[Taya Valkyrie]] vs. Ava Lawless\n* [[The Bollywood Boyz]] ([[Gurv Sihra]] and [[Harv Sihra]]) vs. [[The Jericho Appreciation Society]] ([[2point0|Angelo Parker and Matt Menard]])\n* [[Brody King]] vs. [[Daniel Garcia (wrestler)|Daniel Garcia]]\n|-\n|Saturday Night ''Rampage''\n|March 25, 2023\n|[[Independence, Missouri]]\n|[[Cable Dahmer Arena]]\n|\n|\n|Saturday airing of ''Rampage'' due to TNT'S post-show coverage of [[United States men's national soccer team]] game.\nTaped immediately after ''Dynamite'' conclusion on March 22, 2023.\n\n* [[Taya Valkyrie]] vs. [[Leila Grey]]\n* [[Powerhouse Hobbs]] (c) vs. [[Penta El Zero Miedo]] for the [[AEW TNT Championship]]\n* [[The Acclaimed]] ([[Anthony Bowens]] and [[Max Caster]]) vs. [[The Kingdom (professional wrestling)|The Kingdom]] ([[Matt Taven]] and [[Mike Bennett (wrestler)|Mike Bennett]])\n* [[Brody King]] vs. [[Jake Hager]]\n|}\n\n== Refer\u00eancias ==\n{{All Elite Wrestling}}\n\n[[Categoria:All Elite Wrestling]]\n[[Categoria:Estreia da s\u00e9rie de televis\u00e3o americana de 2021]]\n[[Categoria:Programas de televis\u00e3o em ingl\u00eas]]\n[[Categoria:S\u00e9ries de televis\u00e3o de luta profissional americana]]"}]},"5476027":{"pageid":5476027,"ns":0,"title":"Diana Silva","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Futebolista\t\n |nome = \tDiana Silva\n |imagem = \tDiana Silva 2022.png\n |imagem_tamanho = \t200px\n |imagem_legenda = \t\n |nomecompleto = \tDiana Micaela Abreu Sousa Silva\n |apelido = \t\n |nascimento_data =\t{{dni|4|6|1995}}\n |nascimento_cidade = \t[[Amadora]], {{POR}}\n |nascimento_pa\u00eds = \t\n |nacionalidade = \t\n |altura = \t\n |p\u00e9 = \t\n |actualclube = \t{{PORb}} [[Sporting CP]]\n |clubenumero = \t19\n |posi\u00e7\u00e3o = \t[[Atacante (futebol)|Avan\u00e7ada]]\n |jovemanos = \t\n |jovemclubes = \t\n |ano = \t2009-2015
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{{PORwf}}\n |partidasselecao = \t\n |pcupdate = \t\n |tupdate = \t\n |ntupdate = \t\n}}\t\n'''Diana Silva''' ([[Amadora]], [[4 de junho]] de [[1995]]) \u00e9 uma [[futebolista]] [[Portugal|portuguesa]] que atua como [[Atacante (futebol)|avan\u00e7ada]].\nAtualmente (2017), joga pelo [[Sporting CP]], clube sediado na cidade de [[Lisboa]] em [[Portugal]].\nFez a sua primeira internacionaliza\u00e7\u00e3o em [[2011]], fazendo atualmente (2017) parte da [[Sele\u00e7\u00e3o Portuguesa de Futebol Feminino]].{{citar web| url=http://www.fpf.pt/pt/Jogadores/Jogador/playerId/793634/contextId/416 |t\u00edtulo=Sele\u00e7\u00e3o Portuguesa de Futebol Feminino \u2013 Jogador |publicado=[[Federa\u00e7\u00e3o Portuguesa de Futebol]] |autor= | l\u00edngua=portugu\u00eas |acessodata=24 de julho de 2017}}{{citar web| url=http://www.fpf.pt/pt/selecoes/futebol-feminino/selecao-a/equipa |t\u00edtulo=Sele\u00e7\u00e3o Portuguesa de Futebol Feminino - Jogadores |publicado=[[Federa\u00e7\u00e3o Portuguesa de Futebol]] |autor= | l\u00edngua=portugu\u00eas |acessodata=24 de julho de 2017}}{{citar web |url=http://www.sporting.pt/pt/futebol-feminino/seniores/plantel/diana-micaela-abreu-de-sousa-e-silva |t\u00edtulo=Diana Silva |publicado=[[Sporting CP]] |autor= |l\u00edngua=portugu\u00eas |acessodata=26 de julho de 2017}}\n\n==T\u00edtulos==\n*[[Campeonato Nacional de Futebol Feminino]] - 2012/2013 e 2013/2014\n*[[Ta\u00e7a de Portugal de Futebol Feminino]] - 2013/2014\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n*[[Sele\u00e7\u00e3o Portuguesa de Futebol Feminino]]\n{{Sele\u00e7\u00e3o Portuguesa de Futebol Feminino de 2023}}\n{{Sele\u00e7\u00e3o Portuguesa de Futebol Feminino de 2017}}\n\n[[Categoria:Futebolistas de Portugal]]\n[[Categoria:Jogadoras da Sele\u00e7\u00e3o Portuguesa de Futebol Feminino]]\n[[Categoria:Naturais da Amadora]]\n[[Categoria:Jogadoras da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2023]]"}]},"1085914":{"pageid":1085914,"ns":0,"title":"Esta\u00e7\u00e3o da For\u00e7a Espacial de Cabo Canaveral","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/NRHP\n | nome = Esta\u00e7\u00e3o da For\u00e7a Espacial de Cabo Canaveral
Cape Canaveral Space Force Station
[[Imagem:Air Force Space Command.png|100px|center]]\n | nrhp_tipo = nhld\n | imagem = Cape Canaveral Air Force Station sign 001.jpg\n | descri\u00e7\u00e3o_imagem =\n | localiza\u00e7\u00e3o = Plataformas de lan\u00e7amento 5, 6, 13, 14, 19, 26, 34 e Centro de Controle de Miss\u00e3o, nas proximidades de [[Cocoa (Fl\u00f3rida)|Cocoa]], [[condado de Brevard]]
{{US-FL}}
{{USA}}\n | cidade_pr\u00f3xima = [[Cocoa (Fl\u00f3rida)|Cocoa]]\n | locmapin = Fl\u00f3rida\n | lat_degrees = 28\n | lat_minutes = 29\n | lat_seconds = 20\n | lat_direction = N\n | long_degrees = 80\n | long_minutes = 34\n | long_seconds = 40\n | long_direction = W\n | superf\u00edcie = {{Formatnum:1325}} acres (5 km\u00b2)\n | constru\u00eddo = {{Dtlink|||1950|idade}}\n | arquiteto = \n | estilo = \n | data_inclus\u00e3o_NRHP = {{Dtlink|16|4|1984|idade}}{{Citar web |url=http://pdfhost.focus.nps.gov/docs/NRHP/Text/84003872.pdf |t\u00edtulo=Documenta\u00e7\u00e3o de designa\u00e7\u00e3o para o NRHP |publicado=[[Servi\u00e7o Nacional de Parques]] |formato=[[Portable document format|PDF]] |acessodata=30 de junho de 2013 |l\u00edngua=en}}{{Citar web |url=http://pdfhost.focus.nps.gov/docs/NRHP/Photos/84003872.pdf |t\u00edtulo=Fotos para documenta\u00e7\u00e3o de designa\u00e7\u00e3o para o NRHP |publicado=[[Servi\u00e7o Nacional de Parques]] |formato=[[Portable document format|PDF]] |acessodata=30 de junho de 2013 |l\u00edngua=en}}\n | tipo_nrhp_nomeado = {{Dtlink|16|4|1984|idade}}{{Citar web |url=http://tps.cr.nps.gov/nhl/detail.cfm?ResourceId=1885&ResourceType=District |t\u00edtulo=Cape Canaveral Air Force Station |publicado=National Historic Landmarks Program |acessodata=14 de abril de 2013 |l\u00edngua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090113235009/http://tps.cr.nps.gov/nhl/detail.cfm?ResourceId=1885&ResourceType=District |arquivodata=2009-01-13 |urlmorta=yes }}{{Citar web |url=http://pdfhost.focus.nps.gov/docs/NHLS/Text/84003872.pdf |t\u00edtulo=Documenta\u00e7\u00e3o de designa\u00e7\u00e3o para o NHL |publicado=[[Servi\u00e7o Nacional de Parques]] |formato=[[Portable document format|PDF]] |acessodata=30 de junho de 2013 |l\u00edngua=en}}{{Citar web |url=http://pdfhost.focus.nps.gov/docs/NHLS/Photos/84003872.pdf |t\u00edtulo=Fotos para documenta\u00e7\u00e3o de designa\u00e7\u00e3o para o NHL |publicado=[[Servi\u00e7o Nacional de Parques]] |formato=[[Portable document format|PDF]] |acessodata=30 de junho de 2013 |l\u00edngua=en}}\n | num_visitas = ''Fechado para o p\u00fablico''\n | ano_visitas = \n | num_reg = 84003872\n | mpsub = \n | administra\u00e7\u00e3o = [[Departamento de Defesa dos Estados Unidos]]\n}}\nA '''Esta\u00e7\u00e3o da For\u00e7a Espacial de Cabo Canaveral''' ('''CCSFS''') ({{lang-en|''Cape Canaveral Space Force Station''}}) \u00e9 um [[espa\u00e7oporto]] na [[Costa Leste dos Estados Unidos|costa leste]] dos [[Estados Unidos]], pertencente ao [[Departamento de Defesa dos Estados Unidos]]. Localizada em [[Cabo Canaveral]], no estado da [[Fl\u00f3rida]], \u00e9 subordinada \u00e0 ''Base A\u00e9rea Patrick''. A CCSFS \u00e9 adjacente ao '''[[Centro Espacial John F. Kennedy]]''', o Cabo Canaveral \u00e9 usado atualmente para lan\u00e7amentos de foguetes da NASA.\n\nA esta\u00e7\u00e3o foi designada, em [[16 de abril]] de [[1984]], um distrito do [[Registro Nacional de Lugares Hist\u00f3ricos]] bem como, na mesma data, um [[Marco Hist\u00f3rico Nacional]].\n\n== Hist\u00f3ria ==\n[[Ficheiro:Merritt Island.jpg|thumb|esquerda|Esta\u00e7\u00e3o da For\u00e7a A\u00e9rea de Cabo Canaveral, mostrada em verde-escuro.]]\n\nA \u00e1rea atualmente ocupada pela CCAFS tinha sido usada pelo governo desde [[1949]] quando o Presidente [[Harry S. Truman]] aprovou que esta \u00e1rea fosse usada para testes de m\u00edsseis. A localiza\u00e7\u00e3o era ideal para este prop\u00f3sito pois possibilitava lan\u00e7amentos direcionados para o [[Oceano Atl\u00e2ntico]], e era a parte do territ\u00f3rio nacional mais pr\u00f3xima do [[equador]] (quanto mais pr\u00f3ximo do [[equador]] um foguete for lan\u00e7ado, mais ele pode aproveitar da velocidade linear inicial decorrente da rota\u00e7\u00e3o da [[Terra]]).\n\nEm [[1951]] a For\u00e7a A\u00e9rea dos [[Estados Unidos]] criaram o '''Centro de Testes de M\u00edsseis da For\u00e7a A\u00e9rea''' \nnas proximidades da ''Esta\u00e7\u00e3o A\u00e9rea Naval de Banana River''. Em [[1956]] foram iniciados primeiros lan\u00e7amentos de foguetes suborbitais no Cabo Canaveral.http://www.astronautix.com/sites/capallc5.htm\nEstes lan\u00e7amentos ocorreram pouco tempo depois de alguns lan\u00e7amentos de foguetes suborbitais realizados em [[White Sands]], como o [[Viking 11]] em [[24 de maio]] de [[1954]].\n[http://www.astronautix.com/lvs/viking.htm Encyclopedia Astronautica]\n\nLogo depois do lan\u00e7amento do [[Sputnik]] pela [[URSS]] em [[6 de dezembro]] de [[1957]], a [[NASA]] foi fundada, em [[1958]]. A For\u00e7a A\u00e9rea se encarregava de fazer os lan\u00e7amentos de foguetes para a [[NASA]] a partir de CCAFS. Foguetes como o [[PGM-11 Redstone|Redstone]], J\u00fapiter, [[Pershing]], [[Polaris]], [[Thor]], [[Atlas (fam\u00edlia de foguetes)|Atlas]], [[Titan]] e [[Minuteman]] foram todos testados no CCAFS e o foguete [[Thor]] foi escolhido como a base para um ve\u00edculo lan\u00e7ador expans\u00edvel (''Explandable Launch Vehicle''', ELV), o foguete [[Delta II|Delta]], o qual foi usado para lan\u00e7ar o sat\u00e9lite [[Telstar|Telstar 1]] em julho de [[1962]]. V\u00e1rias plataformas de lan\u00e7amento\u2014chamadas de \"Complexos de Lan\u00e7amento\" (\"Lauch Complex\", em ingl\u00eas; LC) -- foram constru\u00eddas ao longo da costa para os foguetes Titan (plataformas LC-15, LC-16, LC-19 e LC-20) e Atlas (plataformas LC-11, LC-12, LC-13, LC-14). Os primeiros voos espaciais da [[NASA]], Mercury e Gemini, foram preparados para lan\u00e7amento a partir das plataformas de lan\u00e7amento LC-5, LC-14 e LC-19 na CCAFS pelos t\u00e9cnicos da For\u00e7a A\u00e9rea.\n\nEm 1963, o nome da instala\u00e7\u00e3o mudou para ''Cape Kennedy Air Force Station'', depois que a \u00e1rea geogr\u00e1fica mudou de ''Cape Canaveral'' para ''Cape Kennedy'', ambos os nomes voltaram a ser ''Canaveral'' em 1973.{{Citar web |url=http://spaceline.org/capehistory/3a.html |titulo=THE HISTORY OF CAPE CANAVERAL, CHAPTER 3 |acessodata=2012-10-08 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120829045427/http://www.spaceline.org/capehistory/3a.html |arquivodata=2012-08-29 |urlmorta=yes }}{{Citar web |url=https://www.usgs.gov/core-science-systems/ngp/board-on-geographic-names |titulo=U.S. Board on Geographic Names |acessodata=2021-01-08 |website=www.usgs.gov}}\n\nA For\u00e7a A\u00e9rea decidiu expandir a capacidade dos ve\u00edculos lan\u00e7adores Titan para que pudessem transportar cargas maiores. Os complexos de lan\u00e7amento LC-40 e LC-41 foram constru\u00eddos para lan\u00e7amento dos foguetes Titan III e Titan IV ao sul do [[Centro Espacial John F. Kennedy]]. Um foguete Titan III tinha praticamente a mesma capacidade do foguete [[Saturno IB]], mas com um custo consideravelmente menor. Os complexos de lan\u00e7amento LC-40 e LC-41 t\u00eam sido usados para lan\u00e7amento de [[sat\u00e9lite de reconhecimento|sat\u00e9lites militares de reconhecimento]] (sat\u00e9lites espi\u00f5es), [[sat\u00e9lite de comunica\u00e7\u00e3o|sat\u00e9lites de comunica\u00e7\u00e3o]] e [[sat\u00e9lite meteorol\u00f3gico|meteorol\u00f3gicos]], bem como miss\u00f5es espaciais da [[NASA]]. A For\u00e7a A\u00e9rea chegou a planejar lan\u00e7ar dois projetos espaciais, a partir dos complexos LC-40 e LC-41. Um era o projeto de um avi\u00e3o-foguete orbital, cancelado em [[1963]], e o outro era o de uma esta\u00e7\u00e3o espacial militar de reconhecimento, cancelada em [[1969]].\n\nNo per\u00edodo [[1974]]-[[1977]] o poderoso foguete Titan-Centaur tornou-se o novo ve\u00edculo lan\u00e7ador de grandes cargas da [[NASA]], colocando em \u00f3rbita as sondas [[Viking (sonda)|Viking]] e [[Voyager]] a partir do complexo de lan\u00e7amento LC-41. Pouco tempo depois, o LC-41 tornou-se a [[plataforma de lan\u00e7amento]] para o mais poderoso foguete dos [[Estados Unidos]], o Titan IV, desenvolvido pela For\u00e7a A\u00e9rea.\n\nOs complexos de lan\u00e7amento LC-37 e LC-41 foram modificados e adaptados para lan\u00e7amento dos ve\u00edculos lan\u00e7adores [[Delta IV]] e [[Atlas V]], respectivamente. Estes novos ve\u00edculos lan\u00e7adores substituir\u00e3o todos os anteriores foguetes Delta, Atlas e Titan.\n\n== Galeria de imagens ==\n\nFicheiro:Cape canaveral.jpg|Imagem de Cabo Canaveral. Foto tirada do espa\u00e7o.\n\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Cabo Canaveral]]\n* [[Centro Espacial John F. Kennedy]]\n* [[Anexo:Marco Hist\u00f3rico Nacional na Fl\u00f3rida|Marco Hist\u00f3rico Nacional na Fl\u00f3rida]]\n\n{{Refer\u00eancias|col=2}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* [https://web.archive.org/web/20060928045013/https://www.patrick.af.mil/45sw/ccafs/index.htm Cape Canaveral AFS website]\n* [http://www.robsv.com/cape/ Cape Canaveral Air Force Station Virtual Tour]\n\n{{Bases de lan\u00e7amentos espaciais}}\n{{Blue Origin}}\n{{Portal3|Astronomia|Estados Unidos|Explora\u00e7\u00e3o espacial|Fl\u00f3rida}}\n{{Controle de autoridade}}\n\n[[Categoria:Esta\u00e7\u00e3o da For\u00e7a A\u00e9rea de Cabo Canaveral| ]]\n[[Categoria:Bases de lan\u00e7amentos espaciais|Cabo Canaveral]]\n[[Categoria:Esta\u00e7\u00f5es da For\u00e7a Espacial dos Estados Unidos|Cabo Canaveral]]\n[[Categoria:Distritos do Registro Nacional de Lugares Hist\u00f3ricos]]\n[[Categoria:Marco Hist\u00f3rico Nacional na Fl\u00f3rida]]"}]},"4264375":{"pageid":4264375,"ns":0,"title":"Notomastus profundus","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{T\u00edtulo em it\u00e1lico}}\n{{Info/Taxonomia\n| nome = ''Notomastus profundus''\n| imagem = \n| imagem_legenda = \n| reino = [[Animalia]]\n| filo = [[Anel\u00eddeo|Annelida]]\n| classe = [[Polychaeta]]\n| ordem = \n| fam\u00edlia = [[Capitellidae]]\n| g\u00e9nero = ''[[Notomastus]]''\n| esp\u00e9cie = '''''N. profundus'''''\n| binomial = ''Notomastus profundus''\n| binomial_autoridade = (Eisig, 1887)\n}}\n'''''Notomastus profundus''''' \u00e9 uma esp\u00e9cie de [[anel\u00eddeo]] pertencente \u00e0 [[fam\u00edlia (biologia)|fam\u00edlia]] [[Capitellidae]].\n\nA autoridade cient\u00edfica da esp\u00e9cie \u00e9 [[Eisig]], tendo sido descrita no ano de 1887.\n\nTrata-se de uma esp\u00e9cie presente no territ\u00f3rio [[Portugal|portugu\u00eas]], incluindo a sua [[zona econ\u00f3mica exclusiva]].\n\n== Refer\u00eancias ==\n* ''[http://www.marinespecies.org/aphia.php?p=taxdetails&id=129900 Notomastus profundus]'' - World Register of Marine Species (consultado em 31 de dezembro de 2013).\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n\n\n* ''[http://www.biodiversitylibrary.org/name/Notomastus_profundus Notomastus profundus]'' - [[Biodiversity Heritage Library]] - Bibliografia\n* ''[http://www.ncbi.nlm.nih.gov/taxonomy/?term=Notomastus%profundus Notomastus profundus]'' - NCBI Taxonomy Database\n* ''[http://www.gbif.org/species/search?q=Notomastus+profundus Notomastus profundus]'' - [[Global Biodiversity Information Facility]]\n* ''[http://eol.org/search?q=Notomastus+profundus&search=Go Notomastus profundus]'' - [[Encyclopedia of Life]]\n\n{{esbo\u00e7o-anel\u00eddeo}}\n\n{{Portal3|Zoologia|Fauna de Portugal}}\n\n\n\n[[Categoria:Anel\u00eddeos de Portugal]]\n[[Categoria:Notomastus|profundus]]\n[[Categoria:Anel\u00eddeos descritos em 1887]]"}]},"9105":{"pageid":9105,"ns":0,"title":"Cabala","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Ver desambig|a sociedade secreta|Camarilha|a cidade da Serra Leoa|Kabala (cidade)|a cidade do Azerbaij\u00e3o|Qabala}}\n{{Multitag|mnot|fref|wkf|corr|pi|data=mar\u00e7o de 2022}}\n{{Juda\u00edsmo}}\nA '''Cabala''' ou '''Cabal\u00e1''' ({{langx|he|\u05e7\u05b7\u05d1\u05b8\u05bc\u05dc\u05b8\u05d4||'''''Kabbalah''''' ou '''''Qabb\u0101l\u00e2'''''}};{{NotaNT|[[Translitera\u00e7\u00e3o|Translitera\u00e7\u00f5es]] diferentes tendem a denotar tradi\u00e7\u00f5es diferentes; [http://www.kabbalaonline.org/kabbalah/article_cdo/aid/380679/jewish/KABBALAH-CABALA-QABALAH.htm Kabbalah? Cabala? Qabalah?] de kabbalaonline.org}} literalmente: \"recebimento\") \u00e9 um m\u00e9todo [[Esoterismo|esot\u00e9rico]], uma disciplina e uma [[Filosofia judaica|escola de pensamento]] do [[misticismo judaico]].[[Louis Ginzberg|Ginzberg, Louis]]; [[Kaufmann Kolher|Kohler, Kaufmann]] (1906). \"[http://jewishencyclopedia.com/articles/3878-cabala Cabala]\". ''[[Jewish Encyclopedia]]''. Kopelman Foundation. Acesso em 23-10-2018. Os cabalistas tradicionais do juda\u00edsmo s\u00e3o chamados ''Mekubalim'' {{langp|he|\u05de\u05b0\u05e7\u05d5\u05bc\u05d1\u05b8\u05dc\u05d9\u05dd|nome}} ou ''Maskilim'' ({{lang|he|\u05de\u05e9\u05db\u05d9\u05dc\u05d9\u05dd}}; \"iniciados\").\n\nAs defini\u00e7\u00f5es do que \u00e9 a cabala variam conforme a tradi\u00e7\u00e3o considerada,''Kabbalah: A very short introduction'', [[Joseph Dan]], Oxford University Press, Chapter 1 \"The term and its uses\" que v\u00e3o desde as suas origens no [[juda\u00edsmo]] medieval at\u00e9 adapta\u00e7\u00f5es mais recentes ao [[esoterismo ocidental]] (como, por exemplo, a [[cabala crist\u00e3]] e a [[cabala herm\u00e9tica]]). A cabala judaica \u00e9 um conjunto de ensinamentos esot\u00e9ricos que pretende explicar a rela\u00e7\u00e3o entre o [[Deus]] eterno e imut\u00e1vel \u2013 o misterioso ''[[Ain Soph|Ein Sof]]'' (sem limites) \u2013 e o [[universo]] finito e mortal ([[Hist\u00f3ria da cria\u00e7\u00e3o no G\u00eanesis|criado]] por Deus). A cabala pode ser vista como o fundamento das interpreta\u00e7\u00f5es m\u00edsticas no \u00e2mbito do juda\u00edsmo. \n\nOs cabalistas judaicos originalmente desenvolveram a sua pr\u00f3pria forma de transmiss\u00e3o dos textos sagrados no \u00e2mbito da [[Cultura judaica|tradi\u00e7\u00e3o judaica]] e usam frequentemente as escrituras judaicas para explicar e demonstrar seus ensinamentos m\u00edsticos. Os cabalistas sustentam que esses ensinamentos desvelam o sentido mais profundo da [[Tanakh|B\u00edblia Judaica]] e da [[literatura rab\u00ednica]] tradicional.{{Citar web|url=https://jewishencyclopedia.com/articles/3878-cabala|titulo=CABALA - JewishEncyclopedia.com|acessodata=2023-01-28|website=jewishencyclopedia.com}} \n\nOs praticantes da cabala tradicional acreditam que suas origens remotas antecedem o pr\u00f3prio surgimento das religi\u00f5es e estabeleceram as bases para a forma\u00e7\u00e3o da filosofia, das religi\u00f5es, ci\u00eancias, artes e sistemas pol\u00edticos. Historicamente, a cabala surgiu por volta do fim do s\u00e9culo XII e in\u00edcio do s\u00e9culo XIII, na Espanha e no sul da Fran\u00e7a, a partir de formas anteriores do misticismo judaico, e passou por uma reinterpreta\u00e7\u00e3o durante o renascen\u00e7a m\u00edstica judaica no s\u00e9culo XVI, na [[S\u00edria otomana|Palestina otomana]]. \n\nO [[Zohar]], texto fundamental da cabala, foi composto no final do s\u00e9culo XIII.{{citar peri\u00f3dico |url=https://revistas.pucsp.br/agnes/article/viewFile/44922/29748 |t\u00edtulo=Palavra e Imagem na cosmogonia do Zohar |data=2006 |acessodata=28-01-2023 |peri\u00f3dico=Agnes |publicado=PUC-SP |n\u00famero=5 |ultimo=Mehoudar |primeiro=Rosie |pagina=97-125}} [[Isaac Luria]] (s\u00e9c. XVI) \u00e9 considerado o fundador da cabala contempor\u00e2nea. A [[cabala luri\u00e2nica]] se popularizou sob a forma de [[Juda\u00edsmo chass\u00eddico|juda\u00edsmo hass\u00eddico]] a partir do s\u00e9culo XVIII. No s\u00e9culo XX, o interesse acad\u00eamico por textos cabal\u00edsticos, conduzido principalmente pelo historiador [[Gershom Scholem]], inspirou o desenvolvimento de pesquisas hist\u00f3ricas sobre a cabala no campo dos estudos judaicos. \n\n== Tradi\u00e7\u00e3o ==\nDe acordo com o [[Zohar]], um texto fundamental para o pensamento cabal\u00edstico,{{citar jornal|url=http://reformjudaism.org/what-kabbalah|t\u00edtulo=What is Kabbalah?|data=2014-06-18|obra=ReformJudaism.org|acessodata=2017-07-10|l\u00edngua=en}} o Estudo da [[Tor\u00e1]] pode prosseguir ao longo de quatro n\u00edveis de interpreta\u00e7\u00e3o ([[Pardes|exegese]]).Shnei Luchot HaBrit, R. Isaiah Horowitz, Toldot Adam, Beit haChokhma, 14{{citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/view.jsp?artid=142&letter=Z|t\u00edtulo=Zohar|publicado=JewishEncyclopedia.com|acessodata=2015-09-27}} Estes quatro n\u00edveis s\u00e3o chamados de ''[[pardes]]'', termo derivado de suas letras iniciais (PRDS {{lang-he|\u05e4\u05b7\u05bc\u05e8\u05d3\u05b5\u05e1|links=no}}, pomar):\n* ''Peshat'' ({{lang-he|\u05e4\u05e9\u05d8|links=no}} lit. ''simples''): as interpreta\u00e7\u00f5es diretas do significado;\n* ''Remez'' ({{lang-he|\u05e8\u05b6\u05de\u05b6\u05d6|links=no}} lit. ''sugest\u00e3o''): os significados [[alegoria|aleg\u00f3ricos]] atrav\u00e9s de [[alus\u00e3o|alus\u00f5es]]);\n* ''Darash'' ({{lang-he|\u05d3\u05b0\u05e8\u05b8\u05e9\u05c1|links=no}} lit. ''inquira'' ou ''busque''): significados [[midrash|midr\u00e1xi]]cos (rab\u00ednico) muitas vezes com compara\u00e7\u00f5es imaginativas com palavras ou versos semelhantes;\n* ''Sod'' ({{lang-he|\u05e1\u05d5\u05b9\u05d3|links=no}} lit. ''segredo'' ou ''mist\u00e9rio''): os significados internos, esot\u00e9ricos ([[Metaf\u00edsica|metaf\u00edsicos]]) expressos na cabala.\n\nA cabala \u00e9 considerada pelos seus seguidores como uma parte necess\u00e1ria do estudo da [[Tor\u00e1]] \u2013 o estudo da Tor\u00e1 (a literatura do [[Tanakh|Tanak]] e [[Literatura rab\u00ednica|Rab\u00ednica]]) sendo um dever inerente aos judeus observantes.{{citar web|url=https://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/Judaism/The_Written_Law.html|t\u00edtulo=The Written Law - Torah|publicado=Jewish Virtual Library|acessodata=2015-09-27}}\n\nO estudo acad\u00eamico-hist\u00f3rico moderno do [[misticismo judaico]] reserva o termo ''cabala'' para designar as doutrinas particulares e distintas que surgiram textualmente plenamente expressas na Idade M\u00e9dia, distintas dos [[conceito]]s e m\u00e9todos m\u00edsticos anteriores de [[Merkabah|Merkav\u00e1]].''Kabbalah: A very short introduction'', Joseph Dan, Oxford University Press, Chapters on \"the emergence of Medieval Kabbalah\" and \"doctrines of Medieval Kabbalah\" De acordo com esta categoriza\u00e7\u00e3o descritiva, ambas as vers\u00f5es da teoria Cabal\u00edstica, a medieval-Zoharica e a [[Cabala Luri\u00e2nica]] do in\u00edcio moderno compreendem a tradi\u00e7\u00e3o teos\u00f3fica da cabala, enquanto a cabala ext\u00e1tica-meditativa incorpora uma tradi\u00e7\u00e3o medieval inter-relacionada paralela. Uma terceira tradi\u00e7\u00e3o, relacionada, mas mais evitada, envolve os objetivos m\u00e1gicos da Cabala Pr\u00e1tica. Moshe Idel, por exemplo, escreve que esses tr\u00eas modelos b\u00e1sicos podem ser discernidos operando e competindo ao longo de toda a hist\u00f3ria do misticismo judaico, al\u00e9m do contexto cabal\u00edstico da Idade M\u00e9dia.Moshe Idel, '' Hasidism: Between Ecstasy and Magic'', p. 31 Eles podem ser facilmente distinguidos por sua inten\u00e7\u00e3o b\u00e1sica em rela\u00e7\u00e3o a Deus:\n* A tradi\u00e7\u00e3o teos\u00f3fica da ''Cabala Te\u00f3rica'' (o foco principal do Zohar e da L\u00faria) procura entender e descrever o reino divino. Como uma alternativa \u00e0 filosofia judaica racionalista, particularmente ao aristotelismo de Maimonides, essa especula\u00e7\u00e3o se tornou o componente central da cabala.\n* A tradi\u00e7\u00e3o ext\u00e1tica da ''Cabala Meditativa'' (exemplificada por [[Abraham Abulafia|Abulafia]] e Isaac do Acre) se esfor\u00e7a para alcan\u00e7ar uma uni\u00e3o m\u00edstica com Deus. A ''Cabala Prof\u00e9tica'' de Abraham Abulafia foi o exemplo supremo disso, embora marginal no desenvolvimento cabal\u00edstico, e sua alternativa ao programa da cabala teos\u00f3fica.\n* A tradi\u00e7\u00e3o m\u00e1gico-te\u00fargica da ''cabala Pr\u00e1tica'' (em manuscritos frequentemente in\u00e9ditos) procura alterar tanto os reinos Divinos quanto o Mundo. Embora algumas interpreta\u00e7\u00f5es da ora\u00e7\u00e3o vejam seu papel de manipular as for\u00e7as celestes, a Cabala Pr\u00e1tica envolveu propriamente atos de magia branca e foi censurada pelos cabalistas apenas por aqueles completamente puros de inten\u00e7\u00e3o. Consequentemente, formou uma tradi\u00e7\u00e3o secund\u00e1ria separada, afastada da cabala. A cabala pr\u00e1tica foi proibida pelo Arizal at\u00e9 que o [[Templo de Jerusal\u00e9m]] seja reconstru\u00eddo e o estado requerido de pureza ritual seja ating\u00edvel. {{citar livro|\u00faltimo1=Ginsburgh|primeiro1=Rabbi Yitzchak|t\u00edtulo=What You Need to Know about Kabbalah|ano=2006|publicado=Gal Einai|isbn=965-7146-119}}{{rp|31}}\n\nDe acordo com a cren\u00e7a tradicional, o conhecimento cabal\u00edstico inicial foi transmitido oralmente pelos Patriarcas, [[Neviim|Profetas]], e S\u00e1bios (''hakamim'' em hebraico), eventualmente para ser ''entrela\u00e7ado'' aos escritos religiosos e cultural judaico. De acordo com essa vis\u00e3o, a cabala primitiva era, por volta do [[s\u00e9culo X a.C.]], um conhecimento aberto praticado por mais de um milh\u00e3o de pessoas na primitiva congrega\u00e7\u00e3o ''Israel''.''Megillah 14a, Shir HaShirim Rabbah 4:22, Ruth Rabbah 1:2, Aryeh Kaplan ''Jewish Meditation: A Practical Guide'' pp.44\u201348'' Conquistas estrangeiras levaram a lideran\u00e7a espiritual judaica da \u00e9poca (o [[Sin\u00e9drio|Sanhedrin]]) a esconder o conhecimento e torn\u00e1-lo secreto, temendo que ele pudesse ser mal utilizado se ca\u00edsse em m\u00e3os erradas.Yehuda Ashlag; ''Preface to the Wisdom of Truth'' p.12 section 30 and p.105 bottom section of the left column as preface to the \"Talmud Eser HaSefirot\"\n\n\u00c9 dif\u00edcil esclarecer com precis\u00e3o os conceitos exatos dentro da cabala. Existem v\u00e1rias escolas diferentes de pensamento com perspectivas muito diferentes; no entanto, todos s\u00e3o aceitos como corretos.''Shem Mashmaon'' por Rabbi Shimon Agasi. \u00c9 um coment\u00e1rio sobre Otzrot Haim por Haim Vital. Na introdu\u00e7\u00e3o, ele lista cinco grandes escolas de pensamento sobre como entender a compreens\u00e3o de Haim Vital do conceito de ''[[Tzimtzum]]''. As modernas autoridades [[Halac\u00e1|hal\u00e1quicas]] tentaram restringir o escopo e a diversidade dentro da cabala, restringindo o estudo a certos textos, notadamente o [[Zohar]] e os ensinamentos de [[Isaac Luria]], transmitidos atrav\u00e9s de [[Hayyim ben Joseph Vital]].''Yechveh Daat'' Vol 3, section 47 by Rabbi Ovadiah Yosef No entanto, mesmo essa qualifica\u00e7\u00e3o faz pouco para limitar o escopo de compreens\u00e3o e express\u00e3o, como inclu\u00eddo nesses trabalhos est\u00e3o coment\u00e1rios sobre escritos ''Abulafianos'', [[Sefer Yetzir\u00e1]], escritos ''Albotonianos'', e o ''Berit Menuhah'',''Ktavim Hadashim'' publicado pelo Rabino Yaakov Hillel de Ahavat Shalom para uma amostragem de obras de Haim Vital atribu\u00edda a Isaac Luria que tratam de outras obras. que \u00e9 conhecido pelos eleitos cabal\u00edsticos e que, como descrito mais recentemente por [[Gershom Scholem]], combinou \u00eaxtase com o misticismo teos\u00f3fico. Portanto, \u00e9 importante ter em mente quando se discute coisas como a [[sefirot]] e suas intera\u00e7\u00f5es que se trata de conceitos altamente abstratos que, na melhor das hip\u00f3teses, s\u00f3 podem ser entendidos intuitivamente.{{citar web|\u00faltimo=Wagner|primeiro=Matthew|url=http://www.jpost.com/Home/Article.aspx?id=15550|t\u00edtulo=Kabbala goes to yeshiva - Magazine - Jerusalem Post|publicado=Jpost.com|acessodata=2015-09-27}}\n\n[[Imagem:Tree of Life, Medieval.jpg|thumb|upright|''Shaarei Ora'' Traduzido do Latim por [[Joseph ben Abraham Gikatilla|Joseph Gikatilla]], comumente usada para representar o Cabalista e a \u00c1rvore da Vida]]\n\n===Cabala judaica e n\u00e3o judaica===\nDesde a [[Renascen\u00e7a]] os textos da cabala judaica entraram na cultura n\u00e3o-judaica, onde foram estudados e traduzidos por [[hebra\u00edsta]]s crist\u00e3os e ocultistas [[Hermeticismo|herm\u00e9ticos]].''Kabbalah: A Very Short Introduction'', Joseph Dan, Oxford University Press 2007. Chapters: 5 Modern Times-I The Christian Kabbalah, 9 Some Aspects of Contemporary Kabbalah As tradi\u00e7\u00f5es sincr\u00e9ticas da cabala crist\u00e3 e da cabala herm\u00e9tica desenvolveram-se independentemente da cabala judaica, lendo os textos judaicos como sabedoria antiga universal. Ambos adaptaram os conceitos judaicos livremente de sua compreens\u00e3o judaica, para se fundirem com outras teologias, tradi\u00e7\u00f5es religiosas e associa\u00e7\u00f5es m\u00e1gicas. Com o decl\u00ednio da cabala Crist\u00e3 na [[The Age of Reason: Being an Investigation of True and Fabulous Theology|Era da Raz\u00e3o]], a cabala herm\u00e9tica continuou como uma tradi\u00e7\u00e3o subterr\u00e2nea central no Esoterismo ocidental. Atrav\u00e9s dessas associa\u00e7\u00f5es n\u00e3o-judaicas com magia, [[alquimia]] e adivinha\u00e7\u00e3o, a cabala adquiriu algumas conota\u00e7\u00f5es [[ocultismo|ocultas]] populares que s\u00e3o proibidas no juda\u00edsmo, onde a cabala judaica pr\u00e1tica era uma tradi\u00e7\u00e3o menor e permitida restrita a algumas elites. Hoje, muitas publica\u00e7\u00f5es sobre a cabala pertencem \u00e0 Nova Era n\u00e3o judaica e \u00e0s tradi\u00e7\u00f5es ocultas da cabala, em vez de dar uma imagem precisa da cabala judaica.{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books/about/A_Concise_Companion_to_the_Jewish_Religi.html?id=GKLXAAAAMAAJ|t\u00edtulo=A Concise Companion to the Jewish Religion|ultimo=Jacobs|primeiro=Louis|data=1999|editora=Oxford University Press|lingua=en|isbn=9780192800886}} Em vez disso, as publica\u00e7\u00f5es acad\u00eamicas e tradicionais agora traduzem e estudam a cabala judaica para um grande n\u00famero de leitores.\n\n== Cabala judaica ==\n''Calaba'' deriva da palavra {{ling|he}} {{lang|he|\u05e7\u05d1\u05dc}} ('''QaBaL''' ou '''KaBaL'''; \"receber\"). {{lang|he|\u05e7\u05d1\u05dc\u05d4}} ('''Qabbalah''' ou '''Kabbalah;'''Cabal\u00e1 (Cabalah, Cabbalah, Qabb\u0101l\u0101h, Qabalah, Kabalah, Kabballah), Cabala (Cabbala, Qabbala, Qabala, Kabala, Kabbala).) \u00e9 o substantivo \"recebido\".\"o conhecimento recebido ou tradicional\" O termo espec\u00edfico para a doutrina esot\u00e9rica ou m\u00edstica concernente a Deus e ao universo, afirmou-se ter sido revelada como uma elei\u00e7\u00e3o para eleger santos de um passado remoto, e preservada apenas por alguns poucos privilegiados.\n\n[[Imagem:Tetragrammaton Sefardi.jpg|thumb|upright|[[Tetragrama]] [[sefardita]]]]\n\nInicialmente consistindo apenas de conhecimentos emp\u00edricos, assumiu, sob a influ\u00eancia da filosofia [[Neoplatonismo|neoplat\u00f4nica]] e [[Neopitagorismo|neopitag\u00f3rica]], um car\u00e1ter especulativo.\n\nNo [[Gueonim|per\u00edodo gue\u00f4nico]], ela \u00e9 conectada com sendo um livro de texto semelhante a ''Mixn\u00e1'', o ''Sefer Ye\u1e93ir\u00e1'', e forma o objeto do estudo sistem\u00e1tico dos eleitos, chamado ''me\u1e33ubbalim'' ou ''ba'ale ha-\u1e33abbalah'' (possuidores de , ou adeptos da ''Recep\u00e7\u00e3o''). Estes recebem depois o nome de ''maskilim'' (o s\u00e1bio), depois de Daniel;Dan. xii. 10 e porque a ''Recep\u00e7\u00e3o'' \u00e9 chamada a sabedoria oculta (''\u1e25okm\u00e1 nistar\u00e1''), eles tamb\u00e9m recebem o nome de ''adeptos da gra\u00e7a''.(Ec. 11, Hebr.) A partir do {{s\u00e9c|XIII}}, a ''Recep\u00e7\u00e3o'' se ramificou em uma extensa literatura, ao lado e em oposi\u00e7\u00e3o ao ''[[Talmude]]''. Foi escrita em um dialeto aramaico peculiar, e foi agrupada como coment\u00e1rios sobre a Tor\u00e1, em torno do Zohar como seu livro sagrado, que de repente fez sua apari\u00e7\u00e3o.\n\nA ''Recep\u00e7\u00e3o'' \u00e9 dividida em um sistema teos\u00f3fico ou te\u00f3rico, \u1e32abbalah 'Iyyunit e uma cabala te\u00fargica ou pr\u00e1tica. Em vista do fato de que o nome ''Recep\u00e7\u00e3o'' n\u00e3o ocorre na literatura antes do {{s\u00e9c|XI}},(Landauer, ''Orient. Lit.'' vi. 206; compare Zunz, ''GV'' p. 415) e por causa da pseudepigr\u00e1fica personagem do Zohar e de quase todos os escritos cabal\u00edsticos, a maioria dos estudiosos modernos, entre os quais Zunz, Gratz, Luzzatto, Jost, Steinschneider e Munk,(bibliografia abaixo) trataram a ''Recep\u00e7\u00e3o'' com um certo [[preconceito]] e de um racionalismo do que do ponto de vista psicol\u00f3gico-hist\u00f3rico; aplicando o nome de ''Recep\u00e7\u00e3o'' apenas aos sistemas especulativos que surgiram desde o {{s\u00e9c|XIII}}, sob t\u00edtulos pretensiosos e com pretens\u00f5es fict\u00edcias, mas n\u00e3o ao conhecimento m\u00edstico dos tempos gue\u00f4nicos e talm\u00fadicos. Tal distin\u00e7\u00e3o e parcialidade, no entanto, impedem uma compreens\u00e3o mais profunda da natureza e progresso da ''Recep\u00e7\u00e3o'', que, numa observa\u00e7\u00e3o mais pr\u00f3xima, mostra uma linha cont\u00ednua de desenvolvimento a partir das mesmas ra\u00edzes e elementos.\n\n== O termo ''Cabala'' ==\nA cabala era compreendida tradicionalmente como sendo todo o folclore tradicional, contrastando com a [[Tor\u00e1|Lei Escrita]], portanto, inclu\u00eda os livros prof\u00e9ticos e hagiogr\u00e1ficos do [[Tanaque]], que partindo do pressuposto (veross\u00edmil) ter sido ''recebido'' do ''[[Ruah HaQodesh|Ruah \u00c1Qodex]]'' (Esp\u00edrito Santo) e n\u00e3o como escrito pelas m\u00e3os de Deus.Ta'an. ii. 1; RH 7a, 19a, e em outros lugares no Talmude; compare Zunz, ''GV'' 2\u00aa ed., pp. 46, 366, 415 e Taylor, ''Primeiras prova\u00e7\u00f5es do Padres Judaicos'', 1899, pp. 106 e segs. , 175 e segs.\n\nCada doutrina ''recebida'' foi reivindicada como sendo tradi\u00e7\u00e3o dos Patriarcas - ''masoret me-Abotenu'' -Veja: Josefo, \"Ant.\" xiii. 10, \u00a7 6; 16, \u00a7 2; Meg. 10b; She\u1e33. vi. 1 que remonta aos Profetas ou a Mois\u00e9s no Sinai.Compare: \"me\u1e33ubbalani\" em Peah ii. 6; 'Eduy. viii. 7 Ent\u00e3o a ''[[Massor\u00e1]]'', ''a cerca da Tor\u00e1,''(Ab. iii. 13) \u00e9 como Taylor afirma,''l.c''., p. 55 ''uma correla\u00e7\u00e3o com a cabala''. A principal caracter\u00edstica da cabala \u00e9 a de que, ao contr\u00e1rio das Escrituras, ela foi confiada apenas aos seus poucos eleitos; portanto, de acordo com [[II Esdras|IV Esdras]], [[Mois\u00e9s]], no monte Sinai, ao receber tanto a [[Tor\u00e1|Lei]] como o conhecimento de coisas maravilhosas, foi dito pelo [[Tetragrama YHVH|Senhor]]: \"Estas palavras tu declarar\u00e1s, e estas esconder\u00e1s\".[[II Esdras|IV Esdras]] xiv. 5, 6\n\nAssim, tornando-se regra estabelecida para a transmiss\u00e3o do conhecimento cabal\u00edstico na antiga ''Mixn\u00e1;''\u1e24ag. ii. 1 ''n\u00e3o expor o Cap\u00edtulo da Cria\u00e7\u00e3o''.''Ma'aseh Bereshit'', Gen. i. Antes de mais de um ouvinte nem a da Carruagem Celestial;''Merkabah'', Ez. i; compare I Cr. xxviii. 18 e Ec. [Sirach] xlix. 8 para qualquer um, mas, um homem de sabedoria e compreens\u00e3o profunda; isto \u00e9, a [[cosmogonia]] e a [[teosofia]] eram consideradas estudos esot\u00e9ricos.\u1e24ag. 13a Tal foi o ''Masoret ha-\u1e24okm\u00e1'' (a tradi\u00e7\u00e3o da sabedoria, entregue por Mois\u00e9s a [[Josu\u00e9]];Tan., Wa'et\u1e25anan, ed. Buber, 13 e igualmente a dupla filosofia dos [[ess\u00eanios]], ''a contempla\u00e7\u00e3o do ser de Deus e a origem do universo'', especificado por [[F\u00edlon de Alexandria]].''Quod Omnis Probus Liber'', xii. Al\u00e9m destes, havia a [[escatologia]] - isto \u00e9, os segredos do lugar e do tempo da retribui\u00e7\u00e3o e da reden\u00e7\u00e3o futura;Sifre, Wezot ha-Berakah, 357 ''as c\u00e2maras secretas do gigante e [[Leviat\u00e3 (monstro)|leviat\u00e3]]'',Cant. R. i. 4 o segredo do calend\u00e1rio - isto \u00e9,''Sod ha-'Ibbur'' o modo de calcular os anos com vista ao reino messi\u00e2nico,Ket. 111a-112a; Yer. R. H. ii. 58b finalmente, o conhecimento e uso do Nome Inef\u00e1vel, ''tamb\u00e9m a ser transmitido apenas aos santos e discretos'',\u1e92enu'im or Essenes; \u1e32id. 71a; Yer. Yoma iii. 40d; Ec. R. iii. 11 e dos [[Anjo (juda\u00edsmo)|anjos]].Josefo, ''B. J.'' ii. 8, \u00a7 7 Todos estes formaram a soma e subst\u00e2ncia dos Mist\u00e9rios da Tor\u00e1, ''Sitre'' ou ''Raze Tor\u00e1'',Pes. 119a; Meg. 3a; Ab. vi. 1 ''as coisas ditas apenas em um sussurro''.\u1e24ag. 14a\n\n== Proced\u00eancia da cabala ==\n=== Antiguidade ===\nPode ser inferido aqui o fato de que, t\u00e3o cedo um escritor o Ben Sira advertiu contra ela em seu ditado: {{Lang-he-n|\u05d0\u05d9\u05df \u05dc\u05da \u05e2\u05e1\u05e7 \u05d1\u05e0\u05e1\u05ea\u05e8\u05d5\u05ea}} (- N\u00e3o ter\u00e1 neg\u00f3cio com o oculto).Ec. [Sirach] iii. 22; compare \u1e24ag. 13a; Gn. R. viii. O fato \u00e9 que, a literatura apocaliptica surgiu nos s\u00e9culos II e {{AC|I|n}}. A mesma, continha os primeiros elementos da cabala, de acordo com [[Fl\u00e1vio Josefo|Josefo]], tais escritos estavam na posse dos [[Ess\u00eanios]], e foram zelosamente guardados por eles contra a revela\u00e7\u00e3o, visto que eles afirmavam ser uma antiguidade respeit\u00e1vel,Philo, ''De Vita Contemplativa'', iii., e Hip\u00f3lito, [[Refuta\u00e7\u00e3o de Todas as Heresias|''Refuta\u00e7\u00e3o de todas as heresias'']], ix. 27 os ess\u00eanios, com raz\u00e3o suficiente, foram assumidos por Jellinek,''B. H.'' ii., iii., Introductions and elsewhere por Plessner,''Dat Mosheh wi-Yehudit'', pp. iv. 47 ''et seq''. por Hilgenfeld,''Die J\u00fcdische Apokalyptik'', 1857, p. 257 por Eichhorn,''Einleitung in die Apoc. Schriften des Alten Testaments'', 1795, pp. 434 ''et seq''. por Gaster,''The Sword of Moses'', 1896, Introduction por Kohler''Test. J\u00f3'', em Kohut Memorial Volume, pp. 266, 288 ''et seq''. e por outros serem os criadores da cabala.\n\n==== Significado de oculto na cabala ====\nQue muitos desses livros contendo conhecimento secreto foram mantidos escondidos pelos ''s\u00e1bios'' \u00e9 claramente declarado em [[II Esdras|IV Esdras]],IV Esdras xiv. 45-46 onde no Pseudo-Ezra \u00e9 dito para publicar abertamente os vinte e quatro livros do c\u00e2non que os dignos e os indignos podem ler, mas para manter os setenta outros livros escondidos a fim de ''entreg\u00e1-los apenas a pessoas s\u00e1bias'';Dn. xii. 10 pois neles est\u00e1 a fonte do entendimento, a fonte da sabedoria e a corrente do conhecimento.So\u1e6dah xv. 3 Um estudo dos poucos livros ap\u00f3crifos ainda existentes revela o fato, ignorado pela maioria dos escritores modernos sobre a cabala \u00e9 que o essenismo, de que ''a tradi\u00e7\u00e3o m\u00edstica'' ocasionalmente \u00e9 aludida na literatura talm\u00fadica ou midr\u00e1shicaZunz, ''GV'' 2d ed., p\u00e1gs. 172 ''et seq''.; Jo\u00ebl, ''Religionsphilosophie des Sohar'', pp. 45-54 n\u00e3o \u00e9 muito mais do que uma apresenta\u00e7\u00e3o sistematizada desses escritos mais antigos, o que d\u00e1 uma ampla evid\u00eancia da tradi\u00e7\u00e3o cabal\u00edstica cont\u00ednua; na medida em que a literatura m\u00edstica do per\u00edodo gueonico \u00e9 apenas uma reprodu\u00e7\u00e3o fragment\u00e1ria dos antigos escritos apocal\u00edpticosCerca de 589-1038 e.C. (ganhou esse nome no meio judaico devido ao rabbi Gueonim (em hebraico: \u05d2\u05d0\u05d5\u05e0\u05d9\u05dd); veja [[Gueonim]], e os santos e s\u00e1bios do per\u00edodo tann\u00e1ico herdaram o lugar ocupado primeiramente pelos \u00faltimos protoplastos,Mais conhecido como per\u00edodo Mishn\u00e1ico; ver: [[Tana\u00edta]] patriarcas e escribas b\u00edblicos.\n\n[[Imagem:4Q201.jpg|thumb|4Q201|upright|Fragmento do Livro de Enoque 4T201 dos anos {{AC|200-150|n}}]]\n\n[[Imagem:Ezekiel-Vision-Merkaba.jpg|thumb|upright|Vis\u00e3o de Ezekiel - Merkav\u00e1]]\n\n==== Elementos cabal\u00edsticos encontrados nos ap\u00f3crifos ====\nAssim, tamb\u00e9m, o antigo livro de Enoch, partes das quais foram preservadas na literatura m\u00edstica gueonica,Jellinek, l.c., and ''Z. D. M. G.'' 1853, p. 249 por sua angelologia, demonologia e cosmologia, d\u00e3o uma ideia mais completa sobre o ''Merkav\u00e1'' e ''Bereshit'' do que astradi\u00e7\u00f5es dos antigos [[Literatura Heikalot e Merkav\u00e1|''Heikalot'']], que apresentam apenas fragmentos, enquanto a figura central da cabala, ''Me\u1e6da\u1e6dron-Enoch'',Enoque cap. lxx.-lxxi. em um processo de transforma\u00e7\u00e3o. A cosmogonia do Enoque eslavo, um produto do {{-s\u00e9c|I}}.Charles, ''O Livro dos Segredos de Enoque'', 1896, p. xxv. Mostrando um est\u00e1gio avan\u00e7ado em compara\u00e7\u00e3o com o livro mais antigo de Enoque, lan\u00e7a um inunda\u00e7\u00e3o de luz sobre a cosmogonia rab\u00ednica por sua descri\u00e7\u00e3o realista do processo de cria\u00e7\u00e3o.cap. xxv.-xxx. e \u1e24ag. 12a et seq.; Yer. \u1e24ag. ii. 77a ''et seq''.; Gn. R. i.-x. Aqui est\u00e3o os elementos primordiais, ''as pedras de fogo'', das quais ''o Trono da Gl\u00f3ria'' \u00e9 feito, e das quais os anjos emanam; ''o mar v\u00edtreo'' (\u05de\u05d9\u05d9\u05d0 \u05de\u05d9\u05d9\u05d0 ), abaixo do qual os sete c\u00e9us, formados de fogo e \u00e1gua (\u05e9\u05de\u05d9\u05dd = \u05de\u05d0\u05e9 \u05d5\u05de\u05d9\u05dd ), s\u00e3o estendidos, e a funda\u00e7\u00e3o do mundo sobre o abismo (\u05d0\u05d1\u05df \u05e9\u05ea\u05d9\u05d4 ); a preexist\u00eancia das almas humanas,Plat\u00e3o, ''Tim\u00e6us'', 36; Yeb. 63b; Nid. 30b e a forma\u00e7\u00e3o do homem pela Sabedoria Criativa a partir de sete subst\u00e2ncias;Charles, nota ao cap. xxvi. 5 e xxx. 8, que se refere a Philo e os est\u00f3icos por analogias as dez classes de anjos,Idem: cap. xx.; e, no cap. xxii., vers\u00e3o A dez c\u00e9us em vez de sete, e um avan\u00e7ado sistema de calend\u00e1rio quili\u00e1stico.Idem: cap. xv.-xvi., xxxii.; veja tamb\u00e9m Milenismo (ou [[milenarismo]]){{citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/10840-millennium|titulo=Mil\u00eanio|acessodata=11 de abril de 2018|publicado=Jewish Encyclopedia|ultimo=Jacobs; Biram|primeiro=Joseph; A.}} Seu car\u00e1ter cabal\u00edstico \u00e9 mostrado por refer\u00eancias aos escritos de [[Ad\u00e3o e Eva|Ad\u00e3o]] (\u05d0\u05b8\u05d3\u05b8\u05dd), [[Sete (B\u00edblia)|Sete]] (\u05e9\u05b5\u05c1\u05ea), [[Cain\u00e3]] (\u05e7\u05b5\u05d9\u05e0\u05b8\u05df), [[Malalel|M\u00e1lalel]] (\u05de\u05b7\u05d4\u05b2\u05dc\u05b7\u05dc\u05b0\u05d0\u05b5\u05dc\u202c) e [[Jarede|Yarede]] (\u05d9\u05e8\u05d3).Idem: cap. Xxxiii. 10, e em outros lugares\n\n== Uma cabala ininterrupta ==\nMais instrutivo ainda para o estudo do desenvolvimento do conhecimento cabal\u00edstico \u00e9 o [[Livro dos Jubileus]] escrito sob o rei [[Jo\u00e3o Hircano]],Charles, ''O Livro dos Jubileus'', 1902, Introdu\u00e7\u00e3o, pp. lviii. ''et seq''. que tamb\u00e9m se refere aos escritos de Yarede, Cain\u00e3 e No\u00e9, e apresenta Abra\u00e3o como o renovador, e Levi como guardi\u00e3o permanente desses escritos antigos.Idem:cap. iv. 18, viii. 3, x. 13; Compare: Jellinek, ''B. H.'' iii. 155, xii. 27, xxi. 10, xlv. 16 Porque oferece, t\u00e3o cedo quanto mil anos antes da suposta data do ''Sefer Ye\u1e93ir\u00e1'', uma cosmogonia baseada nas vinte e duas letras do [[alfabeto hebraico]], e conectada com a cronologia judaica e messianologia, enquanto ao mesmo tempo insistindo sobre o [[wiktionary:heptad|heptad]] como o n\u00famero sagrado e n\u00e3o sobre o sistema [[wiktionary:decadic|decadic]] adotado pelos \u00faltimos agadistas e o Sefer Ye\u1e93ir\u00e1.Idem: cap. ii. 23; E compare Midr. Tadshe vi. Veja: a nota de Charles, vi. 29 et seq.; Epstein, em ''Rev. Et. Juives'', xxii. 11; e em rela\u00e7\u00e3o ao n\u00famero sete, compare o Enoque Et\u00edope, lxxvii. 4 et seq. [veja a nota de Charles]; Lev. R. xxix .; Philo, ''De Opificios Mundi'', 80-43, e Ab. v 1-3; \u1e24ag. 12a.\n\nA ideia pitag\u00f3rica dos poderes criativos de n\u00fameros e letras, sobre os quais o ''Sefer Ye\u1e93ir\u00e1'' \u00e9 fundado, e que era conhecido nos tempos [[Tana\u00edta|tann\u00e1icos]] - compare o ditado de rabbi: ''[[Besaliel|Bezalel]] sabia combinar as letras pelas quais o c\u00e9u e a terra foram criado'',Ber. 55a e o ditado de rabbi [[Judah bar Ilai|Judah b. Ilai]] citado,Men. 29b com ditos semelhantes do rabbi,em Bacher, ''Ag. Bab. Amor''. pp. 18, 19 aqui est\u00e1 provado ser uma antiga concep\u00e7\u00e3o cabal\u00edstica. De fato, a cren\u00e7a no poder m\u00e1gico das letras do [[Tetragrama YHVH|Tetragrama]] e outros nomes da Deidade,Enoque, lxi. 3 ''et seq.''; Ora\u00e7\u00e3o de Manass\u00e9s; \u1e32id. 71a; Eccl. R. iii. 11; Yer. \u1e24ag. ii. 77c parece ter se originado na [[Caldeia|Cald\u00e9ia]].Lenormant, ''Magia dos Caldeus'', pp. 29, 43 Qualquer que seja, ent\u00e3o, a cabala [[Teurgia|te\u00fargica]], que, sob o nome de ''Sefer'' (ou ''Hilkot Ye\u1e93irah'', induziu rabinos babil\u00f4nicos do {{s\u00e9c|IV}} a criarem um bezerro por magia,Sanh. 65b, 67b; Zunz; ''G. V''. 2d ed., p. 174. por um falso racionalismo ignoram ou falham em explicar um fato simples, embora estranho!). Uma antiga tradi\u00e7\u00e3o parece ter acoplado o nome deste teurgo ''Sefer Yet\u1e93irah'' com o nome de Abra\u00e3o como um credenciado detentor da sabedoria esot\u00e9rica e poderes te\u00fargicos.Apocalipse de Abra\u00e3o, e Testamento de Abra\u00e3o; Beer, ''Das Leben Abrahams'', pp.207 ''et seq''.; e especialmente o Testamento de Abra\u00e3o, Recens\u00e3o B, vi., xviii.; Compare: Kohler, em ''Jew. Quart. Rev''. vii. 584, nota Como afirma Jellinek,''Beitr\u00e4ge zur Kabbalah'', i. 3 o pr\u00f3prio fato de que Abra\u00e3o, e n\u00e3o um her\u00f3i talm\u00fadico como rabbi [[Aquiba]], \u00e9 introduzido no ''Sefer Ye\u1e93irah'', no final, como possuidor da Sabedoria do Alfabeto, indica uma antiga tradi\u00e7\u00e3o, se n\u00e3o a antiguidade do pr\u00f3prio livro. ''As maravilhas da Sabedoria Criativa'' tamb\u00e9m podem ser tra\u00e7adas a partir do ''Sefer Ye\u1e93irah'', de volta a Ben Sira, ''lc''; Enoque, xlii. 1, xlviii. 1, lxxxii. 2, xcii. 1; Enoque eslavo, xxx. 8 xxxiii. 3;A nota de Charles para mais paralelos IV Esdras xiv. 46; So\u1e6dah xv. 3; e o Merkav\u00e1 viaja para Test. Abra\u00e3o, x; Test. J\u00f3, xi.;Kohler, em Kohut Memorial Volume, pp. 282-288 e o Apocalipse de Baruch, e at\u00e9 mesmo II Mac. vii. 22, 28, revelam tradi\u00e7\u00f5es e terminologias cabal\u00edsticas.\n\n[[Imagem:SophiaMystical.jpg|thumb|upright|[[Sofia (gnosticismo)|Sofia]] m\u00edstica]]\n\n== Gnosticismo e cabala ==\nO [[gnosticismo]] atesta a antiguidade da cabala. De origem cald\u00e9ia, como sugerido por Kessler;''Mand\u00e6ans'', em Herzog-Hauck, ''Real-Encyc.'' definitivamente mostrado por Anz,''Die Frage nach dem Ursprung des Gnostizismus'', 1879 o gnosticismo era judeu em car\u00e1ter muito antes de se tornar crist\u00e3o.Jo\u00ebl, ''Blicke in die Religionsgeschichte'', etc., 1880, i. 203; H\u00f6nig, ''Die Ophiten'', 1889; Friedl\u00e4nder, ''Der Vorchristliche J\u00fcdische Gnostizismus'', 1898; idem, ''Der Antichrist'', 1901 O gnosticismo - isto \u00e9, a cabal\u00edstica ''\u1e24okm\u00e1'' (sabedoria), traduzido em ''Madda;''(aramaico, ''Manda'' = conhecimento das coisas divinas) parece ter sido a primeira tentativa por parte dos s\u00e1bios judeus de dar o conhecimento m\u00edstico emp\u00edrico, com a ajuda de ideias [[Plat\u00e3o|plat\u00f4nicas]] e [[Pit\u00e1goras|pitag\u00f3ricas]] ou [[Estoicismo|est\u00f3ica]], uma reviravolta especulativa; da\u00ed o perigo de heresia de que Aquiba e Ben Zoma se esfor\u00e7aram para se libertar, e dos quais os sistemas de Philo, um adepto da cabala,''(De Cherubim'', 14; ''De Sacrificiis Abelis et Caini'', 15; ''De Eo Quod Deterius Potiori Insidiatur'', 48; ''Quis Rerum Divinarum Heres Sit'', 22), e o de Paulo (Matter, ''Hist\u00f3ria do Gnosticismo'', ii.) mostra muitas armadilhas.[[Gnosticismo]], [[Minim]] Era a antiga cabala que, enquanto alegorizava o C\u00e2ntico dos C\u00e2nticos, falava de ''Ad\u00e3o Kadmon'', ou o ''Homem-Deus'', da ''Noiva de Deus'', portanto, o ''mist\u00e9rio da uni\u00e3o de poderes em Deus'',Conybeare, ''A vida contemplativa de Philo'', p. 304 antes que Philo, Paulo, os gn\u00f3sticos crist\u00e3os e a cabala medieval o fizessem.\n\nA cabala especulativa de antigamente falou;IV Esd. iii. 21; Sabedoria ii. 24 de ''o germe de veneno da serpente transmitida de Ad\u00e3o a todas as gera\u00e7\u00f5es'' (\u05d6\u05d5\u05d4\u05de\u05d4 \u05e9\u05dc) antes Paulo e rabbi Yohanan se referirem a ela.'Ab. Zarah 22b E enquanto a classifica\u00e7\u00e3o gn\u00f3stica das almas em [[pneum\u00e1tica]]s, [[Psique|ps\u00edquicas]] e [https://www.google.com.br/search?q=h%C3%ADlico&oq=h%C3%ADlico&aqs=chrome..69i57&sourceid=chrome&ie=UTF-8 h\u00edlicas] pode ser rastreada at\u00e9 Plat\u00e3o,Yo\u00ebl, ''l.c.'' p. 132 Paulo n\u00e3o foi o primeiro (ou apenas um) a adot\u00e1-lo em seu sistema.\u1e24ag. 14b; Cant. R. i. 3, citado por Yo\u00ebl, compare Gn. R. xiv., Onde os cinco nomes para a alma s\u00e3o abordados\n\n== Dualidade cabal\u00edstica ==\nTodo o sistema dualista do bem e do poder do mal, que remonta ao [[zoroastrismo]] e, finalmente, \u00e0 velha Caldeia, pode ser tra\u00e7ado atrav\u00e9s do [[gnosticismo]]; tendo influenciado a cosmologia da antiga cabala antes de chegar \u00e0 cosmologia medieval. Assim \u00e9 a concep\u00e7\u00e3o subjacente \u00e0 \u00e1rvore cabal\u00edstica, do lado direito sendo a fonte de luz e pureza, e a esquerda a fonte de escurid\u00e3o e impureza,(''si\u1e6dra yemina we si\u1e6dra a\u1e25ara'') encontrada entre os gn\u00f3sticos.(Iren\u00e6us, ''Adversus H\u00e6reses'', i. 5, \u00a7 1; 11, \u00a7 2; ii. 24, \u00a7 6; Epiphanius, ''H\u00e6res'', xxxii. 1, 2; ''Clementine Homilies'', vii. 3; compare Cant. R. i. 9; Mt. xxv. 33; Plutarch, ''De Isi\u1e33e'', 48; Anz, ''l.c.'' 111) O fato tamb\u00e9m de que as [[Kelip\u00f3t|\u1e32elip\u00f3t]] (as incrusta\u00e7\u00f5es de impureza), t\u00e3o proeminentes na cabala medieval, s\u00e3o encontrados nos antigos encantamentos babil\u00f4nicos,(Sayce, ''Hibbert Lectures'', 1887, p. 472; Delitzsch, ''Assyrisches W\u00f6rterbuch'', s.v.) \u00e9 evid\u00eancia em favor da antiguidade da maior parte do material cabal\u00edstico.\n\n\u00c9 l\u00f3gico que os segredos da cabala te\u00fargica n\u00e3o s\u00e3o levemente divulgados; e ainda o Testamento de Salom\u00e3o trouxe recentemente \u00e0 luz todo o sistema de conjura\u00e7\u00e3o de anjos e dem\u00f4nios, pelos quais os maus esp\u00edritos foram exorcizados; at\u00e9 mesmo o sinal m\u00e1gico ou selo do rei Salom\u00e3o, conhecido pelo judeu medieval como o ''Magen Dawid'', foi ressuscitado.(Conybeare, em ''Jew. Quart. Rev.'' xi. 1-45; tamb\u00e9m [http://www.jewishencyclopedia.com/articles/5942-exorcism Exorcism])\n\nNa mesma classe se encontra o ''Sefer Refu'ot'' (O Livro de Cura), contendo as prescri\u00e7\u00f5es contra todas as doen\u00e7as infligidas por dem\u00f4nios, que No\u00e9 escreveu de acordo com as instru\u00e7\u00f5es dadas pelo anjo Rafael e entregou a seu filho Shem.(Livro de Jubileus, x. 1-14; Jellinek, ''B. H.'' iii. 155-160; Introdu\u00e7\u00e3o, p. xxx.) Foi identificado com o ''Sefer Refu'ot'' na posse do rei Salom\u00e3o e posteriormente escondido pelo rei Ezequias,(Pes. iv. 9, 56a; ''B. H.'' ''l.c.'' p. 160; Josefo, ''Ant.'' viii. 2, \u00a7 5; compare ''idem'', ''BJ'' ii. 8, \u00a7 6, e a extensa literatura em Sch\u00fcrer, ''Gesch. des Volkes Israel'', 3d ed., iii. 2, 99 ''et seq.'') enquanto o segredo da arte negra, ou de cura por poderes demon\u00edacos, foi transmitido para as tribos pag\u00e3s, ''para os filhos de Ke\u1e6durah'' (Sanhedrin 91a) ou os amorreus.(Enoque, x. 7)\n\nT\u00e3o marcante \u00e9 a semelhan\u00e7a entre o Shi'ur \u1e32omah e a descri\u00e7\u00e3o antropom\u00f3rfica da Deidade pelos gn\u00f3sticos,(Iren\u00e6us, ''lc'' i. 14, \u00a7 3) as letras do alfabeto espalhadas pelo corpo em [[Atbash]], ou Ordem Alfa e Omega, formando os membros do Macrocosmos, que um ilumina o outro, como Gaster mostro.(em ''Monatsschrift'', 1893, p. 221) Mas tamb\u00e9m ''as vestes de luz'', ''a natureza masculina e feminina'', a ''dupla face'', o ''olho'', ''cabelo'', ''bra\u00e7o'', ''cabe\u00e7a'' e ''coroa'' do ''Rei da Gl\u00f3ria'', tirada do C\u00e2ntico dos Salom\u00e3o, I Cr. xxix. 11; Sl. lxviii. 18, outros textos familiares, ''mesmo o infinito'' (Ein-Sof = 'Agr; \u03c0\u03ad\u03c1\u03b1\u03bd\u03c4\u03bf\u03c2), seus paralelos em antigos escritos gn\u00f3sticos.(Schmidt, ''Gnostische Schriften em Koptischer Sprache'', 1892, pp. 278, 293, 310, e em outros lugares) Por outro lado, tanto a cruz m\u00edstica,(''Staurus'' = X = a letra tav antiga; Veja: Jewish Encyclopedia, i. 612b; Iren\u00e6us, ''lc'' i. 2, \u00a7 3; Justin, ''Apology'', i. 40; e Jo\u00ebl, ''lc'' p. 147) o enigm\u00e1tico primal ''\u1e32av la\u1e33av'', ou ''\u1e32av\u1e33kav'', retirado de Isa\u00edas,(Is. xxviii. 10) recebem luz estranha da antiga cosmogonia cabal\u00edstica, que, baseada em J\u00f3,(J\u00f3 xxxviii. 4 ''et'' ''seq.'') falou de ''a linha de medi\u00e7\u00e3o''\u2014o \u1e32av,(Is. xxxiv. 11; compare Gn. R. i., tamb\u00e9m Ezek. xl. 3)\u2014retirado ''transversalmente'',(Midr. ha-Gadol, ed. Schechter, 11; compare, \u1e24ag. xii. 1, e Jo\u00ebl, ''lc'')\u2014consequentemente, tamb\u00e9m aplicou o termo ''\u1e32av le-\u1e33av'', tirado de Isa\u00edas, \u00e0 for\u00e7a motriz primordial da cria\u00e7\u00e3o.(Iren\u00e6us, ''lc'' i. 24, \u00a7\u00a7 5, 6; Schmidt, ''lc'' p. 215; compare Matter, \"Gnosticism,\" ii. 58; Jo\u00ebl, ''lc'' p. 141) Isso foi para expressar o poder divino que mediu a mat\u00e9ria enquanto a colocava em movimento; enquanto a ideia de Deus estabelecendo para o mundo criado sua fronteira foi encontrada expressa no nome (o Todo Poderoso), que diz ao mundo ''Isso basta''.\n\nCom os escassos materiais \u00e0 disposi\u00e7\u00e3o do estudante do gnosticismo, parece prematuro e perigoso presentemente afirmar com certeza a \u00edntima rela\u00e7\u00e3o existente entre ele e a antiga cabala, como mat\u00e9ria, em sua ''Hist\u00f3ria do gnosticismo'', 1828,(Tradu\u00e7\u00e3o Alem\u00e3, 1833 e 1844) e Gfroerer, em seu trabalho volumoso e meticuloso, ''Gesch. des Urchristenthums'', 1838, i. e ii. N\u00e3o obstante, pode-se afirmar sem hesita\u00e7\u00e3o que as investiga\u00e7\u00f5es de Gr\u00e4tz,(''Gnosticism und Judenthum'', 1846) de Jo\u00ebl,(''Religionsphilosophie des Sohar'', 1849) e de outros autores sobre o assunto devem ser retomadas em uma nova base. Tamb\u00e9m \u00e9 certo que as semelhan\u00e7as, apontadas por Siegfried,(Philo von Alexandria, pp. 289-299) entre as doutrinas de Philo e as do Zohar e da cabala em geral, s\u00e3o devidas \u00e0 rela\u00e7\u00e3o intr\u00ednseca, e n\u00e3o \u00e0 mera c\u00f3pia.\n\nVia de regra, tudo o que \u00e9 emp\u00edrico e n\u00e3o especulativo, e que o atinge como grosseiramente antropom\u00f3rfico e mitol\u00f3gico na cabala ou na \u00c1ggad\u00e1, como as descri\u00e7\u00f5es da Deidade contidas na ''Sifra de Zeni'uta'' e ''Iddra Zu\u1e6d\u1e6da,'' do Zohar, e passagens similares em ''Sefer A\u1e93ilut'' e ''Raziel'', pertencem a um per\u00edodo pr\u00e9-racionalista, quando nenhum Simeon ben Yo\u1e25ai viveu para amaldi\u00e7oar o professor que representava os filhos de Deus como tendo \u00f3rg\u00e3os sexuais e cometendo fornica\u00e7\u00e3o.(Gn. R. xxvi.; compare Vita ''Ad\u00e6 et Ev\u00e6'', iii. 4, com Enoque, vii. 1 ''et seq''.; tamb\u00e9m compare Test. Patr., Reuben, 5; Livro dos Jubileus, v. 1, em particular xv. 27) Tal assunto pode com um alto grau de probabilidade ser reivindicado como cabala (''tradi\u00e7\u00e3o antiga'').\n\nE quanto \u00e0 cabala especulativa, n\u00e3o foi a [[P\u00e9rsia]] com o [[sufismo]] do {{s\u00e9c|X}}, mas [[Alexandria]] do {{s\u00e9c|I}} ou antes, com sua estranha mistura de cultura [[Cultura do Antigo Egito|eg\u00edpcia]], caldaica, judia e grega, que forneceu o solo e as sementes para isso. Filosofia m\u00edstica que soube misturar a sabedoria e a loucura das eras e emprestar a toda cren\u00e7a supersticiosa ou praticar um profundo significado. Surgiu a literatura m\u00e1gica que mostrava o nome do Deus dos judeu e dos Patriarcas colocados ao lado de divindades pag\u00e3s e dem\u00f4nios, e os livros de Hermes,(como os copistas escreveram para\u2014n\u00e3o ''Homeros''\u2014Veja: Kohler, ''Jew. Quart. Rev.'' v. 415, nota) que, reivindicando um posto de igualdade com os escritos b\u00edblicos, atraiu tamb\u00e9m os pensadores judeus.\n\nMas acima de tudo, foi o neoplatonismo que produziu aquele estado de entusiasmo e fasc\u00ednio que fez as pessoas ''voarem no ar'' pelo ''vag\u00e3o da alma'' alcan\u00e7ar todos os tipos de milagres por meio de alucina\u00e7\u00f5es e vis\u00f5es. Deu origem a essas can\u00e7\u00f5es gn\u00f3sticas,(\u1e24ag. 15b; Gr\u00e4tz, ''lc''. p. 16) que inundou tamb\u00e9m a S\u00edria e a Palestina.(Gruppe, ''Die Griechischen Culte und Mysterien'', i. 1886, pp. 329, 443, 494, 497, 659; Von Harless, ''Das Buch von den \u00c6gyptischen Mysterien'', 1858, pp. 13-20, 53-66, 75, e Dieterich, ''Abraxas'', 1891) Todo o princ\u00edpio da emana\u00e7\u00e3o, com sua ideia do mal inerente \u00e0 mat\u00e9ria como a esc\u00f3ria que se encontra ali,(Von Harless, ''lc'' p. 20) e toda cabala te\u00fargica est\u00e1 em todos os seus detalhes ali desenvolvida; at\u00e9 mesmo o esp\u00edrito-rap e mesas-girantes feitas no {{s\u00e9c|XVII}} pelo alem\u00e3o cabalista por meio de ''shemot'' (encantamentos m\u00e1gicos para a literatura),(Von Harless, ''lc'' pp. 130-132) pois a literatura t\u00eam l\u00e1 seus prot\u00f3tipos.(Von Harless, ''lc'' pp. 130-132; ''lc'' p. 107)\n\n== Hist\u00f3ria e sistema ==\n{{Quote|''Esse produto not\u00e1vel da atividade intelectual judaica n\u00e3o pode ser estimado de maneira satisfat\u00f3ria como um todo, a menos que o lado religioso-\u00e9tico da cabala seja mais fortemente enfatizado do que tem sido o caso at\u00e9 agora.''{{Quem}}\n}}\nConstantemente recai sobre as Escrituras por sua origem e autenticidade, por suas tend\u00eancias especulativa-pante\u00edstas e antropom\u00f3rfica-prof\u00e9ticas. Enquanto o misticismo em geral \u00e9 a express\u00e3o do sentimento religioso mais intenso, onde a raz\u00e3o permanece adormecida, o [[misticismo judaico]] \u00e9 essencialmente uma tentativa de harmonizar a raz\u00e3o universal com as Escrituras; ea interpreta\u00e7\u00e3o aleg\u00f3rica dos escritos b\u00edblicos pelos alexandrinos, bem como pelos palestinos,([[Interpreta\u00e7\u00e3o aleg\u00f3rica da B\u00edblia|Interpreta\u00e7\u00e3o aleg\u00f3rica]]; [http://www.jewishencyclopedia.com/articles/1256-allegorical-interpretation Interpreta\u00e7\u00f5es aleg\u00f3ricas segundo a J.E.]) pode ser justamente considerado como o seu ponto de partida.\n\nEssas interpreta\u00e7\u00f5es tiveram sua origem na convic\u00e7\u00e3o de que as verdades da filosofia grega j\u00e1 estavam contidas nas Escrituras, embora fossem dadas apenas aos poucos escolhidos para erguer o v\u00e9u e discerni-las sob a letra da B\u00edblia.\n\n=== Doutrinas m\u00edsticas em tempos talm\u00fadicos ===\nNos tempos talm\u00fadicos, os termos ''Ma'aseh Bereshit'' (Hist\u00f3ria da Cria\u00e7\u00e3o) e ''Ma'aseh Merkavah'' (Hist\u00f3ria do Trono Divino = Carruagem; \u1e24ag. ii. 1; Tosef., ib.) indicam claramente a natureza midraxica destas especula\u00e7\u00f5es; elas s\u00e3o realmente baseadas no Gn. i. e Ez. i. 4-28; enquanto os nomes ''Sitre Torah'' (\u1e24ag. 13a) e ''Raze Torah'' (Ab. vi. 1) indicam seu car\u00e1ter como conhecimento secreto.\n\nEm contraste com a declara\u00e7\u00e3o expl\u00edcita das Escrituras de que Deus criou n\u00e3o apenas o mundo, mas tamb\u00e9m o assunto de que foi feito, a opini\u00e3o \u00e9 expressa em tempos muito antigos que Deus criou o mundo a partir da mat\u00e9ria que Ele encontrou pronto - uma opini\u00e3o provavelmente devido \u00e0 influ\u00eancia da cosmogonia plat\u00f4nica-estoica.(Philo, ''De Opificiis Mundi'', ii., que afirma isso como uma doutrina de Mois\u00e9s; Veja: Siegfried, ''Philo von Alexandria'', p. 230) Eminentes professores palestinos sustentam a doutrina da preexist\u00eancia da mat\u00e9ria,(Gn. R. i. 5, iv. 6) apesar do protesto de Gamaliel II.(ib. i. 9)\n\n==== Os seis elementos ====\nUm Midrash do quarto s\u00e9culo;(Epstein, no ''Rev. Etudes Juives'', xxix. 77) afirma que tr\u00eas dos elementos\u2014nomeadamente; \u00e1gua, ar e fogo\u2014existia antes da cria\u00e7\u00e3o do mundo; que a \u00e1gua produziu a escurid\u00e3o, o fogo produziu luz e o ar produziu sabedoria (ar = sabedoria), e todo o mundo foi feito pela combina\u00e7\u00e3o desses seis elementos.(Ex. R. xv. 22) A condensa\u00e7\u00e3o gradual de uma subst\u00e2ncia primordial na mat\u00e9ria vis\u00edvel, uma doutrina fundamental da cabala, j\u00e1 est\u00e1 em Yer. \u1e24ag. ii. 77a, onde \u00e9 dito que a primeira \u00e1gua que existiu foi condensada em neve; e disto a terra foi feita. Esta \u00e9 a antiga concep\u00e7\u00e3o sem\u00edtica do ''oceano primitivo'', conhecida pelos babil\u00f4nios como ''Apsu.''(E chamado pelos gn\u00f3sticos \u03b2\u03cd\u03b8\u03bf\u03c2. Veja: Anz, ''Die Frage nach dem Ursprung des Gnostizismus'', p. 98)(Jastrow, Religion of Babylonia) A enumera\u00e7\u00e3o de rabb\u00ednica dos dez objetos criados no primeiro dia\u2014nomeadamente: c\u00e9u, terra, tohu, bohu, luz, escurid\u00e3o, vento, \u00e1gua, dia e noite (\u1e24ag. 12a; o Livro dos Jubileus ii. 2 tem sete.\u2014K.)\u2014mostra a concep\u00e7\u00e3o de ''subst\u00e2ncias primitivas'' mantidas pelos rabinos do terceiro s\u00e9culo. Foi uma tentativa de judaizar a concep\u00e7\u00e3o n\u00e3o-judaica de subst\u00e2ncias primais, representando-as tamb\u00e9m como tendo sido criadas. Compare o ensinamento: Deus criou mundos depois de mundos, e os destruiu, at\u00e9 que Ele finalmente fez um dos quais Ele poderia dizer: ''Este me agrada, mas os outros n\u00e3o me agradaram''.(Gn. R. ix. 2. Veja tamb\u00e9m ''Agadat Shir ha-Shirim'', ed. Schechter, p. 6, linha 58)\n\nAssim, tamb\u00e9m, a doutrina da origem da luz tornou-se uma quest\u00e3o de especula\u00e7\u00e3o m\u00edstica, como instaurada por um \u00e1ggadista do terceiro s\u00e9culo, que comunicou ao seu amigo ''em um sussurro'' a doutrina de que ''Deus Se envolveu em uma veste de luz, com a qual Ele ilumina a terra de um extremo ao outro''.(Gn. R. iii. 4; Veja: Apocalipse de Abraham; compare Ex. R. xv. 22: ''Depois que Ele se vestiu de luz, Ele criou o mundo'') Intimamente relacionado com esta vis\u00e3o \u00e9 a afirma\u00e7\u00e3o feita por rabbi Me\u00efr, que ''o Deus infinito se limitou ou se contraiu para se revelar''.(Gn. R. iv. 4; Ex. R. xxxiv. 1) Este \u00e9 o germe da doutrina da cabala do [[Tzimtzum|\u1e93im\u1e93um]], tanto na ideia quanto na terminologia.\n\n==== Deus na teosofia do Talmude ====\nRefletindo sobre a natureza de Deus e do universo, os m\u00edsticos do per\u00edodo talm\u00fadico afirmaram, em contraste com o transcendentalismo b\u00edblico, que ''Deus \u00e9 a morada do universo; mas o universo n\u00e3o \u00e9 a morada de Deus''.(Gn. R. lxviii. 9; Midr. Teh. xc.; Ex. xxiv. 11, LXX.)\n\nPossivelmente, a designa\u00e7\u00e3o ''lugar'' para Deus, t\u00e3o frequentemente encontrada na literatura Talm\u00fadica Midr\u00e1xica, \u00e9 devido a esta concep\u00e7\u00e3o, assim como Philo, ao comentar sobre o Gen. xxviii. 11 (compare Gn. R. ''lc'') diz: ''Deus \u00e9 chamado ha ma\u1e33om (lugar) porque Ele encerra o universo, mas n\u00e3o \u00e9 encerrado por nada''.(''De Somniis'', i. 11) Espinosa pode ter tido essa passagem em mente quando disse que os antigos judeus n\u00e3o separavam Deus do mundo.\n\nEssa concep\u00e7\u00e3o de Deus n\u00e3o \u00e9 apenas pante\u00edsta, mas tamb\u00e9m altamente m\u00edstica, pois postula a uni\u00e3o do homem com Deus;(Creseas, ''Ohr Adonai'', i.) e ambas essas ideias foram desenvolvidas na cabala posterior. Mesmo em \u00e9pocas muito antigas, a teologia palestina e alexandrina reconhecia os dois atributos de Deus, ''middat hadin'', o atributo da justi\u00e7a, e ''middat ha-ra\u1e25amim'', o atributo da miseric\u00f3rdia;(Sifre, Deut. 27; Philo, ''De Opificiis Mundi'', 60)\n\nMesmo a hip\u00f3stase desses atributos \u00e9 antiga, como pode ser visto na observa\u00e7\u00e3o de um [[Tana\u00edta|tanna]] do come\u00e7o do {{+s\u00e9c|II}}.(\u1e24ag. 14a) Outras hipostatiza\u00e7\u00f5es s\u00e3o representadas pelas dez a\u00e7\u00f5es atrav\u00e9s das quais Deus criou o mundo, ou seja; ''sabedoria'', ''discernimento'', ''cogni\u00e7\u00e3o'', ''for\u00e7a'', ''poder'', ''inexorabilidade'', ''justi\u00e7a'', ''direito'', ''amor'' e ''miseric\u00f3rdia''.(\u1e24ag. 12a; Ab. R. N. xxxvii. conta apenas sete, enquanto Ab. R. N., vers\u00e3o B, ed. Schechter, xliii., conta dez, n\u00e3o totalmente id\u00eanticas \u00e0s do Talmude)\n\nEnquanto as [[Sefirot]] s\u00e3o baseadas nessas dez potencialidades criativas, \u00e9 especialmente a personifica\u00e7\u00e3o da sabedoria (Hokm\u00e1) que, em Philo, representa a totalidade dessas ideias primitivas; e o Targ. Yer. i., concordando com ele, traduz o primeiro vers\u00edculo da B\u00edblia da seguinte forma: ''Por sabedoria Deus criou o c\u00e9u e a terra''. Assim, tamb\u00e9m, a figura de Me\u1e6da\u1e6dron passou para a cabala a partir do Talmude, onde desempenhou o papel dos demiurgos,([[Gnosticismo]])- {{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/6723-gnosticism|titulo=Gnosticismo|acessodata=26 de abril de 2018|publicado=Jewish Encyclopedia|ultimo=Jacobs, Blau|primeiro=Joseph, Ludwig|lingua=en}} sendo expressamente mencionado como Deus.(Sanh. 38b; compare [[Antinomianismo]], nota 1)\n\nPode-se mencionar tamb\u00e9m as sete coisas preexistentes enumeradas em um velho Baraita; nomeadamente, a Tor\u00e1 (\u1e24okm\u00e1), arrependimento (miseric\u00f3rdia), para\u00edso e inferno (justi\u00e7a), o trono de Deus, o templo (celestial) e o nome do [[Messias|Maxiah]].(Pes. 54a) Embora a origem dessa doutrina deva ser buscada provavelmente em certas ideias mitol\u00f3gicas, a doutrina plat\u00f4nica da preexist\u00eancia modificou a concep\u00e7\u00e3o mais antiga e mais simples, e a preexist\u00eancia dos sete deve, portanto, ser entendida como uma preexist\u00eancia ''ideal'',(Ginzberg, ''Die Haggada bei den Kirchenv\u00e4tern'', etc., pp. 2-10) uma concep\u00e7\u00e3o que mais tarde foi desenvolvida mais completamente na cabala.Os 7 = ''Hesed''; ''Guevur\u00e1''; ''Tifferet''; ''Netzah''; Hod (''\u00c1ud''); Yesod (''Ysud'') - O Zeir Anpin ([[Zeir Anpin|Ze'eir]]- em Aramaico)\n\nAs tentativas dos m\u00edsticos de colmatar o abismo entre Deus e o mundo s\u00e3o especialmente evidentes na doutrina da preexist\u00eancia da alma.(Enoque Eslavo, xxiii. 5, e as notas de Charles.\u2014K.) e de sua rela\u00e7\u00e3o \u00edntima com Deus antes de entrar no corpo humano\u2014uma doutrina ensinada pelos s\u00e1bios hel\u00eanicos;(Sabedoria viii. 19) bem como pelos rabbis.(\u1e24ag. 12b; 'Ab. Zarah 5a, etc.)\n\n==== O piedoso ====\nIntimamente conectado, est\u00e1 a doutrina de que os piedosos est\u00e3o habilitados a ascender em dire\u00e7\u00e3o a Deus, mesmo nesta vida, se eles souberem libertar-se dos obst\u00e1culos que prendem a alma ao corpo.([[Ilumina\u00e7\u00e3o (espiritual)|Ascens\u00e3o]]) - {{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/1885-ascension|titulo=Ascens\u00e3o|acessodata=26 de abril de 2018|publicado=Jewish Encyclopedia|ultimo=Kohler, Ginzberb|primeiro=Kaufmann, Louis|lingua=en}}\n\nAssim, os primeiros m\u00edsticos foram capazes de revelar os mist\u00e9rios do mundo al\u00e9m.\n\nDe acordo com Anz, ''lc'', e Bousset, ''Die Himmelreise der Seele'', no ''Archiv f\u00fcr Religionswissenschaft'', iv. 136 ''et seq''., a doutrina central do gnosticismo\u2014um movimento intimamente ligado ao misticismo judaico\u2014foi nada mais que a tentativa de libertar a alma e un\u00ed-la a Deus.\n\nEssa concep\u00e7\u00e3o explica a grande proemin\u00eancia de anjos e esp\u00edritos no misticismo judaico anterior e posterior. Atrav\u00e9s do emprego de mist\u00e9rios, encantamentos, nomes de anjos, etc., o m\u00edstico assegura para si mesmo a passagem para Deus, e aprende as palavras e f\u00f3rmulas sagradas com as quais ele domina os esp\u00edritos malignos que tentam frustr\u00e1-lo e destru\u00ed-lo.\n\nAssim tamb\u00e9m os ess\u00eanios estavam familiarizados com a ideia da jornada para o c\u00e9u;(Bousset, l.c. p. 143, explicado em Josefo, ''Ant.'' xviii. 1, \u00a7 5) e eles tamb\u00e9m eram mestres da angelologia. A pr\u00e1tica de magia e encantamento, a angelologia e a demonologia, foram emprestadas da Babil\u00f4nia, da P\u00e9rsia e do Egito; mas esses elementos estrangeiros foram judaizados no processo, e tomaram a forma da adora\u00e7\u00e3o m\u00edstica do nome de Deus e de especula\u00e7\u00f5es sobre o poder misterioso do alfabeto hebraico;(Ber. 55a; compare Pesi\u1e33. R. 21 [ed. Friedmann, p. 109a], ''o nome de Deus cria e destr\u00f3i mundos'') para se tornar, finalmente, fundamentos da filosofia do ''Sefer Ye\u1e93irah''.\n\n==== Os Syzygies ====\nOutra concep\u00e7\u00e3o pag\u00e3 que, em forma refinada, passou para a cabala atrav\u00e9s do [[Talmude|Talmudismo]], referindo-se ao ''mist\u00e9rio do sexo''.(Eph. v. 33, e Bride, e Joel, ''l.c.'', pp. 158 ''et seq''.\u2014K.) Possivelmente, essa velha concep\u00e7\u00e3o subjaz \u00e0s passagens Talm\u00fadicas, referindo-se ao mist\u00e9rio do casamento, tal como ''a Xekinah\u00e1 habita entre homem e mulher''.(So\u1e6dah 17a) Uma antiga vis\u00e3o sem\u00edtica (ver. [[Ba'al]]) considera as \u00e1guas superiores.(o livro eslavo de Enoque, iii.; Test. Patr., Levi, 2; Testamento de Abraham ) como masculinas, e as \u00e1guas inferiores como femininas, sua uni\u00e3o frutificando a terra.(Gn. R. xiii.; Wertheimer, ''Batte Midrashot'', i. 6. Compare a passagem: ''Tudo o que existe tem um companheiro: Israel \u00e9 o companheiro do s\u00e1bado; enquanto os outros dias fazem par entre si'', Gn. R. xi. 8) Assim, a teoria gn\u00f3stica dos syzygies (pares) foi adotada pelo Talmude, e mais tarde foi desenvolvida em um sistema pela cabala.\n\nA doutrina da emana\u00e7\u00e3o, tamb\u00e9m comum ao gnosticismo e \u00e0 cabala, \u00e9 representada por um [[Tana\u00edta|tanna]] do meio do {{+s\u00e9c|II}}.(Gn. R. iv. 4; R. Me\u00efr, Par\u00e1bola da Primavera) ''A ideia de que as a\u00e7\u00f5es piedosas dos justos aumentam o poder celestial'';(Pesi\u1e33., ed. Buber, xxvi. 166b) que os \u00edmpios confiam em seus deuses, mas que os justos s\u00e3o o apoio de ''Deus'',(Gn. R. lxix. 3) deu origem \u00e0 doutrina cabal\u00edstica posterior da influ\u00eancia do homem no curso da natureza, na medida em que as boas e m\u00e1s a\u00e7\u00f5es do homem fortalecem respectivamente os bons ou os maus poderes da vida.\n\nOs elementos heterog\u00eaneos desse misticismo talm\u00fadico ainda n\u00e3o foram fundidos; os ingredientes plat\u00f4nico-alexandrino, oriental-teos\u00f3fico e Jud\u00e6o-aleg\u00f3rico ainda sendo facilmente reconhec\u00edveis e ainda n\u00e3o elaborados no sistema da cabala.\n\nO monote\u00edsmo judaico ainda era transcendentalista. Mas como o misticismo tentou resolver os problemas da cria\u00e7\u00e3o e do governo mundial introduzindo diversos personagens intermedi\u00e1rios, potencialidades criativas como ''Me\u1e6da\u1e6dron'', ''Xekin\u00e1'' e assim por diante, mais se tornou necess\u00e1rio exaltar a Deus a fim de impedir sua redu\u00e7\u00e3o a uma mera sombra; essa exalta\u00e7\u00e3o se tornou poss\u00edvel pela introdu\u00e7\u00e3o da doutrina pante\u00edsta da emana\u00e7\u00e3o, que ensinava que na realidade nada existia fora de Deus.\n\nContudo, se Deus \u00e9 o ''lugar do mundo'' e tudo existe Nele, deve ser a principal tarefa da vida sentir-se em uni\u00e3o com Deus - uma condi\u00e7\u00e3o que os viajantes da Merkav\u00e1, ou, como o Talmude os chama, [[Pardes (lenda)|os frequentadores do para\u00edso]], esfor\u00e7aram-se para alcan\u00e7ar. Aqui est\u00e1 o ponto em que a especula\u00e7\u00e3o d\u00e1 lugar \u00e0 imagina\u00e7\u00e3o.\n\nAs vis\u00f5es que esses m\u00edsticos contemplavam em seus \u00eaxtases eram consideradas reais, dando origem, no interior do juda\u00edsmo, a um misticismo antropom\u00f3rfico, que tomava seu lugar ao lado do dos pante\u00edstas. Embora a literatura Midr\u00e1xica-Talm\u00fadica tenha deixado alguns tra\u00e7os desse movimento,(por exemplo, Ber. 7a, Sanh. 95b) os rabbis se op\u00f5em a tais extravag\u00e2ncias, mas, os escritos dos pais da igreja evidenciam muitos gn\u00f3sticos judaizantes que eram disc\u00edpulos do antropomorfismo (Or\u00edgenes, ''De Principiis'', compare ''Clementina'', ''Elcesaites'', ''Minim'').{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/4412-clementina|titulo=Clementina|acessodata=2018-04-27|obra=www.jewishencyclopedia.com}}\n\n== Diferentes grupos de literatura m\u00edstica ==\nA literatura m\u00edstica do per\u00edodo gue\u00f4nico forma o elo entre as especula\u00e7\u00f5es m\u00edsticas do Talmude e o sistema da cabala; origin\u00e1rios de um e terminando no outro. \u00c9 extremamente dif\u00edcil resumir o conte\u00fado e objeto desta literatura, que foi transmitida de forma mais ou menos fragment\u00e1ria.\n\nTalvez seja mais convenientemente dividido em tr\u00eas grupos:\n\n# theosophic; ([[teos\u00f3fica]])\n# cosmogenetic; (cosmogen\u00e9tico){{Citar web|url=https://en.wiktionary.org/wiki/cosmogeny|titulo=cosmogeny - Wiktionary|acessodata=2018-05-05|obra=en.wiktionary.org|lingua=en}}\n# theurgic. ([[Teurgia|te\u00fargica]]).\n\nEm rela\u00e7\u00e3o \u00e0 sua forma liter\u00e1ria, o estilo [[Midrash|midr\u00e1xico]]-[[Agad\u00e1|\u00e1ggadico]] pode ser distinguido do estilo lit\u00fargico-po\u00e9tico, ambos ocorrendo contemporaneamente. As especula\u00e7\u00f5es teos\u00f3ficas lidam principalmente com a pessoa de ''Me\u1e6da\u1e6dron-Enoc'', o filho de Jared transformado em um anjo de fogo, um YHWH menor - uma concep\u00e7\u00e3o com a qual, como mencionado anteriormente, muitos m\u00edsticos da era talm\u00fadica foram ocupados. Provavelmente um grande n\u00famero desses livros de Enoque, alegando conter as vis\u00f5es de Enoc, existiu, dos quais, no entanto, apenas fragmentos permanecem.(''Monatsschrift'', viii. 68 ''et seq''., e [[Livro de Enoque]])\n\n=== Me\u1e6da\u1e6dron-Enoch ===\nCuriosamente, a descri\u00e7\u00e3o antropom\u00f3rfica de Deus (veja: ''Shi'ur \u1e32omah''){{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/13595-shi-ur-komah|titulo=Shi'ur \u1e32omah|acessodata=2018-04-27|obra=www.jewishencyclopedia.com|lingua=en}} foi colocada em conex\u00e3o com Me\u1e6da\u1e6dron-Enoch no misticismo gue\u00f4nico. Esta pe\u00e7a vexat\u00f3ria da teosofia judaica, que proporcionou aos crist\u00e3os, bem como aos cara\u00edtas (compare Agobard; Solomon b. Jeroham){{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/902-agobard|titulo=Agobard|acessodata=2018-04-27|obra=www.jewishencyclopedia.com|lingua=en}}{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/13864-solomon-ben-jeroham|titulo=Solomon Ben Jeroham|acessodata=2018-05-05|obra=www.jewishencyclopedia.com}} uma oportunidade bem-vinda para um ataque ao juda\u00edsmo rab\u00ednico, existia como uma obra separada na \u00e9poca dos Gueonim. A julgar pelos fragmentos de ''Shi'ur \u1e32omah'',(em; Jellinek, ''B. H.'' iii. 91; ii. 41; em Wertheimer, ''Hekalot'', ch. xi.) representava Deus como um ser de dimens\u00f5es gigantescas, com membros, bra\u00e7os, m\u00e3os, p\u00e9s, etc.\n\nO ''Shi'ur \u1e32omah'' deve ter sido muito respeitado pelos judeus, j\u00e1 que [[Saadia Gaon|Saadia]] tentou explic\u00e1-lo alegoricamente\u2014embora duvidasse que o tanna Ixmael pudesse ter sido o autor do trabalho\u2014(como citado por Judah b. Barzilai em seu coment\u00e1rio sobre ''Sefer Ye\u1e93irah'', pp. 20-21) Haim Gaon, apesar de seu rep\u00fadio enf\u00e1tico de todo antropomorfismo, defendeu-o.(''Teshubot ha-Geonim'', Lick, p. 12a)\n\nO livro provavelmente se originou em uma \u00e9poca em que a concep\u00e7\u00e3o antropom\u00f3rfica de Deus era atual\u2014isto \u00e9, na era do gnosticismo, recebendo sua forma liter\u00e1ria apenas no tempo dos Gueonim.\n\nOs escritos de Clementine, tamb\u00e9m, expressamente ensinam que Deus \u00e9 um corpo, com membros de propor\u00e7\u00f5es gigantescas; e assim fez Marcion.\n\n''Adam \u1e32admon'',{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/761-adam-kadmon|titulo=Adam \u1e32admon|acessodata=2018-04-27|obra=www.jewishencyclopedia.com|lingua=en}} o ''homem primitivo'' dos elcesa\u00edtas, tamb\u00e9m era, de acordo com a concep\u00e7\u00e3o desses gn\u00f3sticos judeus, de dimens\u00f5es enormes; a noventa e seis milhas de altura e noventa e quatro milhas de largura; sendo originalmente andr\u00f3gino, e depois fissurado em dois, a parte masculina se tornando o [[Mashiach|Maxiah]], e a parte feminina [[Ruah HaQodesh|Ruah \u00e1-Qodex]].(Epiphanius, ''H\u00e6res''. xxx. 4, 16, 17; liii. 1)[[Midrash|Midrax]]\n\n=== Shi'ur \u1e32omah ===\nDe acordo com [[Marci\u00e3o de Sinope|Marcion]], o pr\u00f3prio Deus est\u00e1 al\u00e9m das medidas e limita\u00e7\u00f5es corporais, e como um esp\u00edrito n\u00e3o pode sequer ser concebido; mas para manter rela\u00e7\u00f5es sexuais com o homem, Ele criou um ser com forma e dimens\u00f5es, que est\u00e1 acima dos mais altos anjos.\n\nEra, presumivelmente, este ser cuja forma e estatura foram representados no ''Shi'ur \u1e32omah'', que mesmo os seguidores rigorosos do Rabinismo puderam aceitar, como pode ser aprendido com o ''Kerub ha-Meyu\u1e25ad'' na cabala alem\u00e3, que ser\u00e1 discutido mais adiante neste artigo.\n\n=== Os sal\u00f5es celestes ===\n{{Artigo principal|Literatura Heikalot e Merkav\u00e1}}\nAs descri\u00e7\u00f5es dos sal\u00f5es celestiais em tratados; tinham grande valor na \u00e9poca dos Gueonim, e que desceram em fragmentos bastante incompletos e obscuros, originado, de acordo com Haim Gaon, com aqueles [[mistagogo]]s do [[Merkabah|Merkav\u00e1]], que se levaram a um estado de vis\u00e3o extasiada por jejum, ascetismo e ora\u00e7\u00e3o, e que viram os sete sal\u00f5es e tudo o que h\u00e1 nele com seus pr\u00f3prios olhos, enquanto passam de um sal\u00e3o para outro.(''Ascens\u00e3o'', e para uma descri\u00e7\u00e3o similar do \u00eaxtase Montanista, Tertuliano, ''De Exhortatione Castitatis'', x.) Embora essas vis\u00f5es de Heikalot fossem at\u00e9 certo ponto produtivas de uma esp\u00e9cie de \u00eaxtase religioso e fossem certamente de grande utilidade no desenvolvimento da poesia lit\u00fargica, como mostrado no ''\u1e32edushah piyyu\u1e6dim'', elas contribu\u00edram pouco para o desenvolvimento do misticismo especulativo. Este elemento tornou-se efetivo apenas em combina\u00e7\u00e3o com a figura de ''Me\u1e6da\u1e6dron'' ou ''Me\u1e6da\u1e6dron-Enoch'', o l\u00edder dos viajantes Merkav\u00e1 em suas jornadas celestiais, que foram iniciados por ele nos segredos do c\u00e9u, das estrelas, dos ventos, dos \u00e1gua, e da terra.(Me\u1e6da\u1e6dron, e comparar [[Mitra (mitologia)|Mitra]] como motorista da carruagem celestial em Di\u00e3o Cris\u00f3stomo, ii. 60, ed. Dindorf; Windischmann, ''Zoroastrische Studien'', 1863, pp. 309-312; e Kohler, ''Test. de J\u00f3'', p. 292.\u2014K.)\n\nPor isso, muitas doutrinas cosmol\u00f3gicas originalmente contidas nos livros de Enoc foram apropriadas, e a transi\u00e7\u00e3o da teosofia para a cosmologia pura tornou-se poss\u00edvel.\n\nAssim, no Midr. Konen,(Jellinek, ''BH'' ii. 23, 27) que est\u00e1 intimamente relacionado com o ''Seder [[Bereshit Rab\u00e1|Rabba di-Bereshit]]'',(em Wertheimer, ''Botte Midrashot'', i. 18) a Tor\u00e1, id\u00eantica \u00e0 ''Sabedoria'' dos alexandrinos, \u00e9 representado como primitivo e como o princ\u00edpio criativo do mundo, que produziu os tr\u00eas [[Elohim|elementos primordiais, \u00e1gua, fogo e luz]] (el'oim), e estes, por sua vez, quando misturados, produziram o universo do M\u00aaL\u00aaK ha-Olam (Rei do Universo [do [[cosmo]]]).[[S\u00eafer Yetzir\u00e1|Oyyot ha-Av'vram; Y\u00e7yzr\u00e1]]; Sefer Y\u00e7yzr\u00e1 - Palavras do {{Citar web|url=http://www.kabbalah.info/brazilkab/bibliotecaFrameset.htm|titulo=O LIVRO DA CRIA\u00c7\u00c3O|acessodata=28 de abril 2018|publicado=1\u00aav. Cabala em Portugal; 2\u00aav. Kabbalah.info|ultimo=Elevado|primeiro=Pai}}\n\n=== Teorias cosmol\u00f3gicas ===\nNa descri\u00e7\u00e3o dos seis dias da cria\u00e7\u00e3o, no [[Midrash|Midrax]] em quest\u00e3o, a importante declara\u00e7\u00e3o \u00e9 feita de que a \u00e1gua desobedeceu ao mandamento de Deus\u2014uma antiga doutrina mitol\u00f3gica da resposta de Deus com a mat\u00e9ria (aqui representada pela \u00e1gua), que na cabala posterior serve como explica\u00e7\u00e3o para a presen\u00e7a do mal no mundo.\"[https://www.sefaria.org/Bereishit_Rabbah.1.3?lang=bi&with=all&lang2=en No princ\u00edpio Deus criou] ...\" Rabino Tanchuma abriu [com o verso ( [[Livro de Salmos|Salmos]] 86:10 ),] - ''Eis que; Voc\u00ea \u00e9 grande, e voc\u00ea realiza maravilhas...''\n\nNo entanto, a competi\u00e7\u00e3o \u00e9 entre as \u00e1guas masculinas e femininas que se esfor\u00e7aram para unir-se, mas que Deus separou a fim de impedir a destrui\u00e7\u00e3o do mundo pela \u00e1gua; colocando as \u00e1guas masculinas nos c\u00e9us e as \u00e1guas femininas na terra (''l.c.'' p. 6).\n\nIndependentemente da cria\u00e7\u00e3o, o ''Baraita de-Middot ha-'Olam'' e o ''Ma'aseh Bereshit'' descrevem as regi\u00f5es do mundo com o para\u00edso no leste e o mundo inferior no oeste.\n\nTodas essas descri\u00e7\u00f5es\u2014algumas delas encontradas no {{-s\u00e9c|||}}, no Test.{{esclarecer}} de Abra\u00e3o e em Enoc; e, mais tarde, na literatura crist\u00e3 apocal\u00edptica\u2014s\u00e3o obviamente remanescentes da antiga cosmologia [[Ess\u00eanios|ess\u00eanica]].\n\n=== Cabala te\u00fargica ===\nO misticismo dessa \u00e9poca tinha um lado pr\u00e1tico e tamb\u00e9m te\u00f3rico. Qualquer um que conhe\u00e7a os nomes e fun\u00e7\u00f5es dos anjos poderia controlar toda a natureza e todos os seus poderes.por exemplo, Lam. R. ii. 8; e [http://www.jewishencyclopedia.com/articles/7175-hananeel Hananeel] em [[Literatura rab\u00ednica|Literatura Rab\u00ednica]]\n\nProvavelmente confiados antigamente apenas \u00e0 tradi\u00e7\u00e3o oral, os nomes antigos foram escritos pelos m\u00edsticos do per\u00edodo gue\u00f4nico; e assim Hai Gaon;na cole\u00e7\u00e3o de Eliezer Axkenazi, ''Ta'am Ze\u1e33enim'', p. 56b menciona um grande n\u00famero de obras como as existentes em seu tempo:\n\n* ''Sefer ha-Yashar,''\n* ''\u1e24arba de-Mosheh,''\n* ''Raza Rabbah,''\n* ''Sod Torah,''\n* ''Hekalot Rabbati,''\n* ''Hekalot Zu\u1e6drati''.\n\nDe todas essas obras, al\u00e9m do Heikalot, apenas o ''\u1e24arba de-Mosheh'' foi publicado por Gaster.A Espada de Mois\u00e9s, em Jour. Royal Asiatic Soc. 1896; tamb\u00e9m impressa separadamente Este livro consiste quase inteiramente de nomes m\u00edsticos por meio dos quais o homem pode se proteger contra doen\u00e7as, inimigos e outros males, e pode subjugar a natureza. Essas e outras obras mais tarde formaram a base da cabala te\u00fargica.\n\nAs amplifica\u00e7\u00f5es do para\u00edso e do inferno, com suas divis\u00f5es, ocupam uma posi\u00e7\u00e3o totalmente independente e um tanto peculiar no misticismo gue\u00f4nico. Eles s\u00e3o atribu\u00eddos para a maior parte do [[Amora\u00edta|amora]] Joshua bn Levi; mas, al\u00e9m deste her\u00f3i da \u00c1ggad\u00e1, o pr\u00f3prio Mois\u00e9s \u00e9 acusado de ter sido o autor do trabalho ''Ma'ayan \u1e24okm\u00e1''.So\u1e6dah ix. 15, que d\u00e1 conta do c\u00e9u e dos anjos\n\n=== Literatura m\u00edstica em tempos gue\u00f4nicos ===\nAl\u00e9m do ''Sefer Ye\u1e93irah'', que ocupa uma posi\u00e7\u00e3o pr\u00f3pria, o que se segue \u00e9 quase uma lista completa da literatura m\u00edstica da \u00e9poca dos Gueonim, na medida em que \u00e9 preservada e conhecida hoje:\n\n[[Imagem:Pirke De Rabbi Eliezer Hebrew.jpg|thumb|upright|''Pirke De Rabbi Eliezer'' em hebraico]]\n\n[[Imagem:Sefer raziel segulot.png|thumb|upright|Sefer raziel segulot]]\n\n# ''Alfa Beta de Rabbi Akiba'',em duas vers\u00f5es (Jellinek, ''B.H.'' iii.);\n# ''Gan 'Eden'',em diferentes vers\u00f5es (Jellinek, l.c. ii., iii., v.);\n# ''(Maseket) Gehinnom,''(Jellinek, l.c. i.);\n# ''\u1e24arba de-Mosheh'',ed. Gaster, 1896, reimpresso de ''Jour. Royal Asiatic Soc'', 1896;\n# ''\u1e24ibbu\u1e6d ha-\u1e32eber,''(Jellinek, l.c. i.);\n# ''Hekalot'',em v\u00e1rias recens\u00f5es (Jellinek, l.c. ii., iii.; Wertheimer, \"Jerusalem,\" 1889, o texto varia consideravelmente daquele de Jellinek: o Livro de Enoc \u00e9 igualmente uma vers\u00e3o de Heikalot);\n# ''Haggadot Shema' Yisrael,''(Jellinek, l.c. v.; tamb\u00e9m pertencendo provavelmente ao tempo dos Gueonim);\n# ''[Midrash] Konen,''(impresso v\u00e1rias vezes; tamb\u00e9m por Jellinek, l.c. i.);\n# ''Ma'aseh Merkabah,''(por Wertheimer, ''Botte Midrashot'', ii.; uma vers\u00e3o muito antiga de Heikalot);\n# ''Ma'aseh de Rabbi Joshua b. Levi'',em diferentes recens\u00f5es (compare Apocalyptic Literature, Neo-Hebraic, No. 5);{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/1643-apocalyptic-literature-neo-hebraic|titulo=Apocalyptic Literature, Neo-Hebraic|acessodata=2018-04-27|obra=www.jewishencyclopedia.com|lingua=en}}\n# ''Ma'ayan \u1e24okmah,''(Jellinek, l.c. i.);\n# ''Seder Rabba di-Bereshit (''Wertheimer, l.c. i.)\n\nFragmentos m\u00edsticos, foram preservados em ''Pir\u1e33e R. El''., ''Num. R.'' e ''Midr. Tadshe''; tamb\u00e9m no ''Livro de Raziel'', que, embora composto por um cabalista alem\u00e3o do {{s\u00e9c|XIII}}, cont\u00e9m importantes elementos do misticismo gue\u00f4nico.\n\n=== Origem da cabala especulativa ===\nDeclara\u00e7\u00e3o de Eleazar de Worms que um estudioso babil\u00f4nico, Aaron b. Samuel de nome,{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/87-aaron-ben-samuel|titulo=Aaron ben Samuel|acessodata=2018-04-28|obra=www.jewishencyclopedia.com}} trouxe a doutrina m\u00edstica de Babil\u00f4nia para a It\u00e1lia em meados do {{s\u00e9c|IX}}, foi encontrado como sendo realmente verdade.\n\nDe fato, as doutrinas do ''Kerub ha-Meyu\u1e25ad'', do poder misterioso das letras do alfabeto hebraico e da grande import\u00e2ncia dos anjos, s\u00e3o todas encontradas no folclore m\u00edstico gue\u00f4nico. Mesmo aqueles elementos que parecem desenvolvimentos posteriormente podem ter sido transmitidos oralmente, ou podem ter formado partes das obras perdidas dos antigos m\u00edsticos.\n\nSe, agora, a cabala alem\u00e3 do {{s\u00e9c|XIII}} deve ser considerada como sendo meramente uma continua\u00e7\u00e3o do misticismo gue\u00f4nico; conclui-se que a cabala especulativa surgindo simultaneamente na Fran\u00e7a e na Espanha deve ter tido uma g\u00eanese semelhante.\n\n\u00c9 o ''Sefer Ye\u1e93irah'' que assim forma o elo entre a cabala e os m\u00edsticos gue\u00f4nicos. Tanto a data quanto a origem deste livro singular ainda s\u00e3o discut\u00edveis, e muitos estudiosos at\u00e9 o atribuem ao per\u00edodo talm\u00fadico.\n\n\u00c9 certo, no entanto, que no in\u00edcio do {{s\u00e9c|IX}} a obra desfrutou de uma reputa\u00e7\u00e3o t\u00e3o grande que ningu\u00e9m menos que [[Saadia Gaon|Saadia]] escreveu um coment\u00e1rio sobre ele. A quest\u00e3o da rela\u00e7\u00e3o entre Deus e o mundo \u00e9 discutida neste livro, o mais antigo trabalho filos\u00f3fico em hebraico.\n\n[[Imagem:Yetziratic_wheel.png|thumb|upright|As 22 letras do [[alfabeto hebraico]], conforme descrito no ''Sefer Yetzirah'']]\n\n=== Sefer Ye\u1e93irah ===\n{{Artigo principal|S\u00eafer Yetzir\u00e1}}\nAs doutrinas b\u00e1sicas do ''Sefer Ye\u1e93irah'' s\u00e3o as seguintes:\n\n* Os fundamentos de toda a exist\u00eancia s\u00e3o as dez Sefirot.\n* Estes s\u00e3o os dez princ\u00edpios que medeiam entre Deus e o universo.\n* Eles incluem as tr\u00eas emana\u00e7\u00f5es prim\u00e1rias procedentes do Esp\u00edrito de Deus:\n\n# '''Ar''' ou esp\u00edrito, provavelmente para ser traduzido como \"ar espiritual\"), que produziu\n# '''\u00c1gua''' primal, que, por sua vez, foi condensada em\n# '''Fogo'''.\n\n* Seis outros s\u00e3o as tr\u00eas dimens\u00f5es em ambas as dire\u00e7\u00f5es (esquerda e direita); estes nove, junto com o Esp\u00edrito de Deus, formam as dez Sefirot.\n* Eles s\u00e3o eternos, pois neles \u00e9 revelado o dom\u00ednio de Deus.\n* Os tr\u00eas primeiros preexistiam idealmente como os prot\u00f3tipos da cria\u00e7\u00e3o propriamente dita, que se tornaram poss\u00edveis quando o espa\u00e7o infinito, representado pelas seis outras Sefirot, foi produzido.\n* O Esp\u00edrito de Deus, no entanto, n\u00e3o \u00e9 apenas o come\u00e7o, mas \u00e9 tamb\u00e9m o fim do universo; pois as Sefirot est\u00e3o intimamente ligadas umas \u00e0s outras:\n\n
''1: 7.'' ''10 Sefirot Belim\u00e1: Seu fim est\u00e1 no in\u00edcio e seu in\u00edcio come\u00e7a em seu fim, quando a chama \u00e9 ligada \u00e0 brasa; que \u00e9 o \u00fanico mestre e n\u00e3o h\u00e1 dois, antes de Um; o que voc\u00ea pode contar? [[Dez Sefirot|10 sefirot de Ain]]''
\n\n* Enquanto os tr\u00eas elementos primitivos constituem a subst\u00e2ncia das coisas, as vinte e duas letras do alfabeto hebraico constituem a forma.\n* As cartas pairam, por assim dizer, na linha divis\u00f3ria entre o mundo espiritual e o f\u00edsico; pois a exist\u00eancia real das coisas \u00e9 percebida apenas por meio da linguagem, isto \u00e9, a capacidade humana de conceber o pensamento.\n* Quando as letras resolvem o contraste entre a subst\u00e2ncia e a forma das coisas, elas representam a atividade solvente de Deus; para tudo que existe por meio de contrastes, que encontram sua solu\u00e7\u00e3o em Deus, como, por exemplo, entre os tr\u00eas elementos primordiais, os contrastes de fogo e \u00e1gua s\u00e3o resolvidos em (''ar'' ou ''esp\u00edrito'').\n\n=== Misticismo dos hereges judeus ===\nA import\u00e2ncia deste livro para a \u00faltima cabala, superestimada anteriormente, tem sido subestimada nos tempos modernos. As emana\u00e7\u00f5es aqui n\u00e3o s\u00e3o as mesmas que as postuladas pelos cabalistas; pois nenhuma escala graduada de dist\u00e2ncia das emana\u00e7\u00f5es primais \u00e9 assumida, nem as Sefirot s\u00e3o id\u00eanticas \u00e0quelas enumeradas na cabala posterior.\n\nMas o acordo em pontos essenciais entre a cabala posterior e o ''Sefer Ye\u1e93irah'' n\u00e3o deve ser menosprezado. Ambos postulam seres mediatos em lugar da cria\u00e7\u00e3o imediata a partir do nada; e esses seres mediatos n\u00e3o foram criados, como aqueles postulados nas v\u00e1rias cosmogonias, mas s\u00e3o emana\u00e7\u00f5es.\n\nOs tr\u00eas elementos primordiais do ''Sefer Ye\u1e93irah'', que a princ\u00edpio existiam apenas idealmente e depois se manifestaram em forma, [[Quatro Mundos|Beri\u00e1 da Cabala]] posterior. Em conex\u00e3o com o ''Sefer Ye\u1e93irah'' devem ser mencionadas as especula\u00e7\u00f5es m\u00edsticas de certas seitas judaicas, as quais, por volta do ano 800, come\u00e7aram a difundir doutrinas que durante s\u00e9culos haviam sido conhecidas apenas por alguns iniciados.\n\nAssim, os maghariyites ensinaram que Deus, que \u00e9 exaltado demais para ter quaisquer atributos atribu\u00eddos a Ele nas Escrituras,{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=vfR5ZTDal3oC&pg=PA109&lpg=PA109&dq=Maghariyites&source=bl&ots=y2_18SpY68&sig=e8eYfWi7SD8IW2qLZsCgA7H-ItQ&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiNt_KD993aAhVCGJAKHQKcC0cQ6AEIKTAA|t\u00edtulo=History of the Jews|ultimo=Graetz|primeiro=Heinrich|data=2009-01-01|editora=Cosimo, Inc.|lingua=en|isbn=9781605209500}} criou um anjo para ser o verdadeiro governante do mundo;Me\u1e6da\u1e6dron no Talmud.\u2014K. e para este anjo tudo deve ser referido que a Escritura reconta a Deus.(\u1e32ir\u1e33isani, extratos de seu manuscrito citados por Harkavy em Rabbinowicz's Tradu\u00e7\u00e3o hebraica de Gr\u00e4tz's ''Gesch. der Juden'', iii. 496; separadamente sob o t\u00edtulo ''Le-\u1e32orot ha-Kittot be-Yisrael'' Esta forma judaica do Demiurgo gn\u00f3stico, que tamb\u00e9m era conhecido dos samaritanos,(Baneth, Marquah, nas vinte e duas letras do alfabeto, pp. 52-54) foi aceita com pequenas modifica\u00e7\u00f5es pelos cara\u00edtas bem como pelos cabalistas alem\u00e3es, como ser\u00e1 mostrado mais adiante.(Judah Hadassi, ''Eshkol ha-Kofer'', 25c, 26b)\n\nBenjamin Nahawendi parece ter conhecimento de outras emana\u00e7\u00f5es al\u00e9m deste Demiurgo.(Harkavy, l.c. v. 16) Essas, \u00e9 claro, n\u00e3o eram novas teorias originadas nessa \u00e9poca, mas um despertar do gnosticismo judeu, que havia sido suprimido por s\u00e9culos pela crescente preponder\u00e2ncia do rabbinismo, e agora reapareceu n\u00e3o por acaso, numa \u00e9poca em que o saduce\u00edsmo, o velho inimigo de rabbinismo, tamb\u00e9m reapareceu, sob o nome de Cara\u00edsmo.\n\nMas enquanto os \u00faltimos, como atraentes para as massas, foram energicamente e at\u00e9 amargamente atacados pelos representantes do rabbinismo, eles fizeram provis\u00e3o para um renascimento do gnosticismo.\n\nPois, embora os tratados cabal\u00edsticos atribu\u00eddos a certos gueonim fossem provavelmente fabricados em \u00e9pocas posteriores, \u00e9 certo que os n\u00fameros dos gueonim, mesmo muitos que estavam intimamente ligados \u00e0s academias, eram fervorosos disc\u00edpulos de tradi\u00e7\u00e3o m\u00edstica.\n\nO pai da cabala alem\u00e3 era, como \u00e9 agora conhecido, um babil\u00f4nico,([http://www.jewishencyclopedia.com/articles/91-aaron-ben-samuel-ha-nasi Aaron b. Samuel ha-Nasi]) em ingl\u00eas. que emigrou para a It\u00e1lia na primeira metade do {{s\u00e9c|IX}}, onde os Kalonymides levaram seus ensinamentos para a Alemanha, onde no {{s\u00e9c|XIII}}; uma doutrina esot\u00e9rica, essencialmente id\u00eantica \u00e0 que prevalecia na Babil\u00f4nia, cerca de 800, \u00e9 encontrada.\n\n=== Influ\u00eancia da filosofia greco-\u00e1rabe ===\nEnquanto o ramo da cabala transplantado para a It\u00e1lia permaneceu intocado por influ\u00eancias estrangeiras, a rea\u00e7\u00e3o da filosofia greco-\u00e1rabe do misticismo judaico tornou-se aparente nos pa\u00edses de l\u00edngua \u00e1rabe. As seguintes doutrinas da filosofia \u00e1rabe especialmente influenciaram e modificaram o misticismo judaico, devido \u00e0 estreita rela\u00e7\u00e3o entre os dois. Os ''fi\u00e9is irm\u00e3os de [[Ba\u00e7or\u00e1]]'', assim como os aristot\u00e9licos neoplat\u00f4nicos do {{s\u00e9c|IX}}, deixaram suas marcas na cabala. A irmandade ensinou, como no in\u00edcio do gnosticismo, que Deus, o Ser supremo, exaltado acima de todas as diferen\u00e7as e contrastes, tamb\u00e9m superou tudo que \u00e9 corp\u00f3reo e espiritual; portanto, o mundo s\u00f3 poderia ser explicado por meio de emana\u00e7\u00f5es. A escala graduada de emana\u00e7\u00f5es era a seguinte:\n\n# o esp\u00edrito criador (\u03bd\u03bf\u1fe6\u03c2);\n# o esp\u00edrito dirigente, ou a alma do mundo;\n# mat\u00e9ria primordial;\n# natureza ativa, um poder proveniente da alma do mundo;\n# o corpo abstrato, tamb\u00e9m chamado de mat\u00e9ria secund\u00e1ria;\n# o mundo das esferas;\n# os elementos do mundo sublunar;\n# o mundo de minerais, plantas e animais composto por esses elementos.\n\nEstes oito formam, junto com Deus, o Absoluto, que est\u00e1 em e com tudo, a escala das nove subst\u00e2ncias primitivas, correspondendo aos nove n\u00fameros prim\u00e1rios e \u00e0s nove esferas.\n\nEsses nove n\u00fameros dos ''Irm\u00e3os Fi\u00e9is;''De Boer, ''Gesch. der Philosophie im Islam'', p. 84; Dieterici, ''Die Sogenannte Theologie des Aristoteles'', p. 38; idem, ''Weltseele'', p. 15) foram alterados por um fil\u00f3sofo judeu de meados do {{s\u00e9c|XI}} em dez, contando os quatro elementos n\u00e3o como uma unidade, mas como dois.''Torat ha-Nefesh'', ed. Isaac Broyd\u00e9, pp. 70, 75; tamb\u00e9m, Guttmann, em ''Monatsschrift'', xlii. 450\n\n[[Imagem:Ibn Gabirol.JPG|thumb|upright|Ibn Gabirol]]\n\n=== Influ\u00eancia sobre a cabala de Gabirol ===\n{{Artigo principal|Salom\u00e3o ibne Gabirol}}\n\nAs doutrinas de Salom\u00e3o ibne Gabirol influenciaram o desenvolvimento da cabala mais do que qualquer outro sistema filos\u00f3fico; e seus pontos de vista sobre a vontade de Deus e sobre os seres intermedi\u00e1rios entre Deus e a cria\u00e7\u00e3o eram especialmente pesados.\n\nGabirol considera Deus como uma unidade absoluta, em quem; forma e subst\u00e2ncia s\u00e3o id\u00eanticas; portanto, nenhum atributo pode ser atribu\u00eddo a Deus, e o homem s\u00f3 pode compreender Deus por meio dos seres que emanam dEle.\n\nVisto que Deus \u00e9 o come\u00e7o de todas as coisas, e subst\u00e2ncia composta \u00e9 a \u00faltima de todas as coisas criadas, deve haver elos intermedi\u00e1rios entre Deus e o universo; pois h\u00e1 necessariamente uma dist\u00e2ncia entre o come\u00e7o e o fim, que de outra forma seria id\u00eantico.Veja: [[Tzimtzum|TzimTzum]]\n\nO primeiro elo intermedi\u00e1rio \u00e9 a vontade de Deus (Ratzon = vontade; desejo), a hip\u00f3stase de todas as coisas criadas; Gabirol significa, por vontade, o poder criador de Deus manifestado em um certo ponto do tempo e ent\u00e3o procedendo em conformidade com as leis das emana\u00e7\u00f5es.\n\nComo isso unir\u00e1 dois contrastes\u2014nomeadamente, Deus e a Cria\u00e7\u00e3o\u2014deve necessariamente participar da natureza de ambos, sendo fator e factum ao mesmo tempo. A vontade de Deus \u00e9 imanente em tudo; e dele procederam as duas formas de ser ''materia universalis'' (\u1f55\u03bb\u03b7) e ''forma universalis''. Mas s\u00f3 Deus \u00e9 ''criador ex nihilo'': todos os seres intermedi\u00e1rios criam por meio da emana\u00e7\u00e3o graduada do que est\u00e1 contido neles potencialmente.\n\nAssim, Gabirol assume cinco seres intermedi\u00e1rios; entre Deus e a mat\u00e9ria; a saber:\n\n# vontade;\n# mat\u00e9ria em geral e forma;\n# o esp\u00edrito universal;\n# as tr\u00eas almas, nomeadamente; vegetativa, animal e pensante;\n# a natureza, o poder motivador dos corpos.\n\nGabirol tamb\u00e9m menciona os tr\u00eas mundos cabal\u00edsticos, Beriah, Yeshira e 'Asiyah; enquanto ele considera A\u1e93ilut ser id\u00eantico \u00e0 vontade.(citado por Ibn Ezra, coment\u00e1rio sobre Isa. Xliii. 7) A teoria da concentra\u00e7\u00e3o de Deus, pela qual a cabala tenta explicar a cria\u00e7\u00e3o do finito a partir do infinito, tamb\u00e9m \u00e9 encontrada na forma m\u00edstica em Gabirol.(Munk, ''M\u00e9langes'', pp. 284, 285)\n\nAinda assim, por maior que seja a influ\u00eancia que Gabirol exerceu sobre o desenvolvimento da cabala, seria incorreto dizer que o \u00faltimo \u00e9 derivado principalmente dele.\n\nO fato \u00e9 que, quando a tradi\u00e7\u00e3o m\u00edstica judaica entrou em contato com a filosofia \u00e1rabe-judaica, ela se apropriou dos elementos que a atra\u00edam; isto sendo especialmente o caso com a filosofia de Gabirol por causa do seu car\u00e1ter m\u00edstico.\n\nMas outros sistemas filos\u00f3ficos, de Saadia a Maim\u00f4nides, tamb\u00e9m foram colocados sob contribui\u00e7\u00e3o. Assim, o importante cabalista alem\u00e3o Eleazar de Worms foi fortemente influenciado por Saadia; enquanto as opini\u00f5es de [[Ibn Ezra]] encontraram aceita\u00e7\u00e3o entre os germanos, bem como os cabalistas espanh\u00f3is.\n\nPossivelmente, mesmo Maimonides, o maior representante do racionalismo entre os judeus da Idade M\u00e9dia, contribuiu para a doutrina cabal\u00edstica do ''[[Ein Sof|Ein-Sof]]'' por seu ensino que nenhum atributo poderia ser atribu\u00eddo a Deus [a menos que seja de origem pitag\u00f3rica].Bloch em Winter e ''W\u00fcnsche, J\u00fcdische Literatur'', iii. 241, nota 3\n\n=== A cabala alem\u00e3 ===\nAs doutrinas esot\u00e9ricas do Talmude, o misticismo do per\u00edodo dos Gueonim e a filosofia neoplat\u00f4nica \u00e1rabe s\u00e3o, portanto, os tr\u00eas principais constituintes da cabala propriamente dita, como \u00e9 encontrado no {{s\u00e9c|XIII}}.\n\nEsses elementos heterog\u00eaneos tamb\u00e9m explicam o estranho fato de que a cabala apareceu ao mesmo tempo em dois diferentes centros de cultura, sob diferentes condi\u00e7\u00f5es sociais e pol\u00edticas, sendo cada forma totalmente diferente em car\u00e1ter de outra.\n\nA cabala alem\u00e3 \u00e9 uma continua\u00e7\u00e3o direta do misticismo gue\u00f4nico. Seu primeiro representante \u00e9 Jud\u00e1, o Piedoso (falecido em 1217), cujo pupilo, Eleazar de Worms, \u00e9 seu mais importante expoente liter\u00e1rio. [[Abraham Abulafia]] foi seu \u00faltimo representante, meio s\u00e9culo depois.\n\nA exatid\u00e3o da afirma\u00e7\u00e3o de Eleazar,''Ma\u1e93ref la-\u1e24okmah'', de Del Medigo, ed. 1890, pp. 64, 65 no sentido de que os Kalonymides levaram consigo as doutrinas esot\u00e9ricas da It\u00e1lia para a Alemanha, por volta de 917, foi satisfatoriamente estabelecida. At\u00e9 a \u00e9poca de Eleazar, essas doutrinas eram, em certo sentido, propriedade privada dos Kalonymides e eram mantidas em segredo at\u00e9 que Jud\u00e1, o Piedoso, ele mesmo membro dessa fam\u00edlia, encarregou seu disc\u00edpulo Eleazar de introduzir a doutrina esot\u00e9rica oral e escrita em um c\u00edrculo.\n\n=== Misticismo crist\u00e3o e judaico ===\nAs doutrinas essenciais desta escola s\u00e3o as seguintes:\n\n* Deus \u00e9 exaltado demais para a mente mortal compreender, j\u00e1 que nem mesmo os anjos podem formar uma ideia dEle.\n* A fim de ser vis\u00edvel tanto para os anjos quanto para os homens, Deus criou a partir do fogo divino Sua (majestade), tamb\u00e9m chamado de que tem tamanho e forma e senta em um trono no leste, como o representante real de Deus. Seu trono \u00e9 separado por uma cortina no leste, sul e norte do mundo dos anjos; o lado a oeste sendo descoberto,no entanto, a Shekin\u00e1 de Deus que habita no leste (''Constitui\u00e7\u00f5es Apost\u00f3licas'', ii. 57) .- K. para que a luz de Deus, que est\u00e1 no oeste, possa ilumin\u00e1-lo.\n* Todas as declara\u00e7\u00f5es antropom\u00f3rficas da Escritura referem-se a essa ''majestade'', n\u00e3o ao pr\u00f3prio Deus, mas ao Seu representante. Correspondendo aos diferentes mundos dos cabalistas espanh\u00f3is, os cabalistas alem\u00e3es tamb\u00e9m assumem quatro (\u00e0s vezes cinco) mundos; a saber:\n\n# o mundo da ''gl\u00f3ria'' que acabamos de mencionar;\n# o mundo dos anjos;\n# o mundo da alma animal;\n# o mundo da alma intelectual.\n\n\u00c9 f\u00e1cil discernir que esta teosofia curiosa n\u00e3o \u00e9 um produto da \u00e9poca em que os cabalistas alem\u00e3es viveram, mas \u00e9 composta de doutrinas antigas, que, como dito acima, se originaram no per\u00edodo Talm\u00fadico.\n\nOs alem\u00e3es, carentes de treinamento filos\u00f3fico, exerceram toda a maior influ\u00eancia na cabala pr\u00e1tica, bem como no misticismo ext\u00e1tico. Assim como na Espanha nessa \u00e9poca, a mente profundamente religiosa dos judeus se revoltou contra o frio racionalismo aristot\u00e9lico que come\u00e7ara a dominar o mundo judaico por influ\u00eancia de Maim\u00f4nides, de modo que os judeus alem\u00e3es, em parte influenciados por um movimento semelhante no cristianismo, come\u00e7aram a se levantar contra o ritualismo tradicional.\n\nJud\u00e1, o Piedoso,(Introdu\u00e7\u00e3o ao ''Sefer \u1e24asidim'') repreende os talmudistas com ''debru\u00e7ar-se muito sobre o Talmude sem alcan\u00e7ar nenhum resultado''. Assim, os m\u00edsticos alem\u00e3es tentaram satisfazer suas necessidades religiosas \u00e0 sua maneira; ou seja, pela contempla\u00e7\u00e3o e medita\u00e7\u00e3o. Como os m\u00edsticos crist\u00e3os,Preger, ''Gesch. Der Deutschen Mystik'', p. 91 que simbolizavam a estreita liga\u00e7\u00e3o entre a alma e Deus pela figura do matrim\u00f4nio, os m\u00edsticos judeus descreviam o mais alto grau de amor do homem por Deus em formas sensuais em termos tirados da vida conjugal.\n\nEnquanto o estudo da Lei era para os talmudistas o auge da piedade, os m\u00edsticos concediam o primeiro lugar \u00e0 ora\u00e7\u00e3o, que era considerada um progresso m\u00edstico para Deus, exigindo um estado de \u00eaxtase. Foi a principal tarefa da cabala pr\u00e1tica produzir este misticismo ext\u00e1tico, j\u00e1 encontrado entre os viajantes Merkav\u00e1 da \u00e9poca do Talmude e dos Gueonim; portanto, esse estado mental era especialmente favorecido e fomentado pelos alem\u00e3es.\n\nO misticismo alfab\u00e9tico e numeral constitui a maior parte das obras de Eleazar, e deve ser considerado simplesmente como meio para um fim; isto \u00e9, alcan\u00e7ar um estado de \u00eaxtase pelo emprego apropriado dos nomes de Deus e dos anjos, ''um estado no qual toda parede \u00e9 removida do olho espiritual''.(Moses of Tachau, em ''O\u1e93ar Ne\u1e25mad'', iii. 84; compare G\u00fcdemann, ''Gesch. des Erziehungswesens'', i. 159 et seq.)\n\nO ponto de vista representado pelo livro an\u00f4nimo ''Keter Shem-\u1e6cob'',(ed. Jellinek, 1853) atribu\u00eddo a Abra\u00e3o de Col\u00f4nia e certamente um produto da escola de Eleazar de Worms, representa a fus\u00e3o desta cabala alem\u00e3 com a do Misticismo proven\u00e7al-espanhol.\n\nDe acordo com este trabalho, o ato de cria\u00e7\u00e3o foi trazido por um poder primordial que emana da simples vontade de Deus. Esse poder eterno e imut\u00e1vel transformou o universo potencialmente existente no mundo real por meio de emana\u00e7\u00f5es graduadas.\n\nEssas concep\u00e7\u00f5es, originadas na escola de [[Azriel (M\u00edstico judeu)|Azriel]], s\u00e3o aqui combinadas com as teorias de Eleazar sobre o significado das letras hebraicas de acordo com suas formas e valores num\u00e9ricos. A doutrina central deste trabalho refere-se ao [[Tetragrama YHVH|Tetragrama]]; o autor assumindo que as quatro letras yod, he, vaw e he foram escolhidas por Deus para o Seu nome porque eram peculiarmente distinguidas de todas as outras letras.\n\nAssim, yod, considerado graficamente, aparece como o ponto matem\u00e1tico a partir do qual os objetos foram desenvolvidos e, portanto, simboliza a espiritualidade de Deus para a qual nada pode ser igual.\n\nComo seu valor num\u00e9rico \u00e9 igual a dez, o n\u00famero mais alto, h\u00e1 dez classes de anjos e, correspondentemente, as sete esferas com os dois elementos\u2014fogo coerente com o ar e \u00e1gua com a terra, respectivamente\u2014e Aquele que dirige todos eles, juntos dez poderes; e finalmente as dez Sefirot. Desta forma, as quatro letras do Tetragrama s\u00e3o explicadas em detalhes. Uma gera\u00e7\u00e3o depois, um movimento em oposi\u00e7\u00e3o \u00e0s tend\u00eancias deste livro surgiu na Espanha; com o objetivo de suplantar a cabala especulativa por um vision\u00e1rio prof\u00e9tico.\n\nAbraham Abulafia negou as doutrinas das emana\u00e7\u00f5es e das Sefirot, e, voltando aos m\u00edsticos alem\u00e3es, afirmou que a verdadeira cabala consistia em misticismo letra e n\u00famero, sistema que, corretamente entendido, traz o homem em rela\u00e7\u00f5es diretas e estreitas com a ''ratio activa,'' a intelig\u00eancia ativa do universo, dotando-o assim do poder da profecia.\n[[Image:Tree_of_Life,_Medieval.jpg|thumb|upright|Portae Lucis por Joseph Gikatilla (1248 -1325) Augsburg, 1516 O livro \u00e9 uma tradu\u00e7\u00e3o Latim de Paulus Ricius do mais influente trabalho cabal\u00edstico de Gikatilla.]]\nEm certo sentido, [[Joseph ben Abraham Gikatilla|Joseph b. Abraham Gikatilla]], um cabalista oito anos mais novo que Abulafia, tamb\u00e9m pode ser inclu\u00eddo na escola alem\u00e3, desde que ele desenvolveu a carta e o misticismo voc\u00e1lico, introduzindo assim a cabala pr\u00e1tica em muitos c\u00edrculos. No entanto, Gikatilla, como seu contempor\u00e2neo Tobias Abulafia, ainda hesita entre a cabala abstrata especulativa dos judeus proven\u00e7ais-espanh\u00f3is e o simbolismo da carta concreta dos alem\u00e3es.\n\nEsses dois movimentos principais s\u00e3o finalmente combinados nos livros Zoar\u00edsticos, nos quais, como diz Jellinek, ''o sincretismo das id\u00e9ias filos\u00f3ficas e cabal\u00edsticas do s\u00e9culo parece completo e acabado''.\n\n=== A cabala na Proven\u00e7a ===\nEnquanto os m\u00edsticos alem\u00e3es podiam se referir a tradi\u00e7\u00f5es aut\u00eanticas, os cabalistas da Espanha e do sul da Fran\u00e7a eram obrigados a admitir que podiam tra\u00e7ar suas doutrinas, que eles designavam como tradi\u00e7\u00e3o,(Cabala; portanto, um erudito oriental j\u00e1 em 1223; compare Harkavy, tradu\u00e7\u00e3o hebraica de ''Gesch. der Juden'', de Gr\u00e4tz, v. 47) para autoridades n\u00e3o mais antigas que o {{s\u00e9c|XII}}.\n\nO historiador moderno tem maiores dificuldades em determinar a origem da cabala na [[Proven\u00e7a]] do que os pr\u00f3prios cabalistas; pois eles concordavam que as doutrinas esot\u00e9ricas haviam sido reveladas pelo profeta Elias, no come\u00e7o do {{s\u00e9c|XII}}, a Jac\u00f3 ha-Nazir, que iniciou Abra\u00e3o b. David de Posqui\u00e8res, cujo filho [[Isaac, o Cego]], os transmitiu ainda mais.\n\nMas Isaac, o Cego, n\u00e3o pode ser creditado como sendo o originador da cabala especulativa, pois \u00e9 complicado demais para ser o trabalho de um homem, como \u00e9 evidente pelos escritos de Azriel (nascido por volta de 1160), o suposto aluno de Isaque Azriel, al\u00e9m disso, fala das Sefirot, do En-Sof e dos cabalistas da Espanha;(em \"Ha-Pali\u1e6d\" de Sachs, p. 45) e \u00e9 absolutamente imposs\u00edvel que Isaque, o Cego, que n\u00e3o era muito mais velho que Azriel (seu pai Abra\u00e3o morreu em 1198), pudesse ter fundado uma escola t\u00e3o rapidamente que os estudiosos espanh\u00f3is pudessem falar do contraste entre cabalistas e cabalistas fil\u00f3sofos como Azriel faz.\n\nSe existe alguma verdade nesta tradi\u00e7\u00e3o dos cabalistas, isso s\u00f3 pode significar que a rela\u00e7\u00e3o de Isaac, o Cego, com a cabala especulativa era a mesma que a de seu contempor\u00e2neo Eleazar de Worms, ao misticismo alem\u00e3o; ou seja, que assim como o \u00faltimo fez as doutrinas esot\u00e9ricas\u2014que foram durante s\u00e9culos na posse de uma fam\u00edlia, ou pelo menos de um c\u00edrculo muito pequeno\u2014propriedade comum, Isaac introduziu as doutrinas da cabala especulativa pela primeira vez em c\u00edrculos maiores.\n\nPode-se ainda supor que a filosofia especulativa da Proven\u00e7a, como o misticismo alem\u00e3o, tenha se originado na Babil\u00f4nia: o neoplatonismo, alcan\u00e7ando a\u00ed seu mais alto desenvolvimento nos s\u00e9culos VIII e IX, n\u00e3o poderia deixar de influenciar o pensamento judaico.\n\nGabirol, assim como o autor de ''Torat ha-Nefesh'', evidencia essa influ\u00eancia na filosofia judaica; enquanto a cabala assumiu os elementos m\u00edsticos do neoplatonismo. A cabala, no entanto, n\u00e3o \u00e9 um produto genu\u00edno dos judeus proven\u00e7ais; pois apenas os c\u00edrculos em que se encontram s\u00e3o avessos ao estudo da filosofia. As por\u00e7\u00f5es essenciais da cabala devem, ao contr\u00e1rio, ter sido levadas para a Proven\u00e7a da Babil\u00f4nia; sendo conhecido apenas por um pequeno c\u00edrculo at\u00e9 que o aristotelismo come\u00e7ou a prevalecer, quando os adeptos da cabala especulativa foram for\u00e7ados a tornar p\u00fablica sua doutrina.\n\n=== Tratado sobre Emana\u00e7\u00e3o ===\nO produto liter\u00e1rio mais antigo da cabala especulativa \u00e9 a obra ''Masseket A\u1e93ilut'', que cont\u00e9m a doutrina dos quatro mundos graduados, bem como a da concentra\u00e7\u00e3o do Ser Divino.\n\nA forma em que os rudimentos da cabala s\u00e3o apresentados aqui, assim como a \u00eanfase dada \u00e0 manuten\u00e7\u00e3o da doutrina em segredo e \u00e0 piedade compuls\u00f3ria dos alunos, \u00e9 evid\u00eancia da data inicial da obra.\n\nNa \u00e9poca em que ''Masseket A\u1e93ilut'' foi escrito, a cabala ainda n\u00e3o havia se tornado objeto de estudo geral, mas ainda estava confinada a alguns dos eleitos. O tratamento \u00e9 em geral o mesmo que o encontrado nos escritos m\u00edsticos da \u00e9poca dos Gueonim, com os quais o trabalho tem muito em comum; portanto, n\u00e3o h\u00e1 raz\u00e3o para n\u00e3o consider\u00e1-lo como um produto daquela \u00e9poca.\n\nAs doutrinas do Me\u1e6da\u1e6dron e especialmente da angelologia s\u00e3o id\u00eanticas \u00e0s dos Gueonim, e a ideia das Sefirot \u00e9 apresentada de maneira t\u00e3o simples e n\u00e3o filos\u00f3fica que dificilmente se justifica supor que ela foi influenciada diretamente por qualquer sistema filos\u00f3fico.\n\n[[Imagem:Tree of life bahir Hebrew.svg|thumb|upright|A \u00c1rvore da Vida Cabal\u00edstica com os nomes das Sefirot e os caminhos em hebraico; conforme descrito no Bahir.]]\n\n=== Bahir ===\n{{Artigo principal|Sefer Bahir}}\n\nAssim como no ''Masseket A\u1e93ilut'' a doutrina das dez Sefirot \u00e9 baseada no ''Sefer Ye\u1e93irah'',(ed. Jellinek, p. 6, abaixo) assim o livro Bahir, que, de acordo com alguns estudiosos, foi composto por Isaac, o Cego, e que em qualquer caso se originou em sua escola, parte das doutrinas do ''Sefer Ye\u1e93irah'', que explica e amplia. Este livro foi de import\u00e2ncia fundamental em mais de uma maneira para o desenvolvimento da cabala especulativa.\n\nAs Sefirot s\u00e3o aqui divididas nas tr\u00eas principais\u2014luz primal, sabedoria e raz\u00e3o\u2014e as sete secund\u00e1rias que t\u00eam nomes diferentes. Esta divis\u00e3o das Sefirot, que atravessa toda a cabala, \u00e9 encontrada logo em Pir\u1e33e R. Eliezer III., Da qual o ''Bahir'' emprestou em grande parte; mas aqui pela primeira vez a doutrina da emana\u00e7\u00e3o das Sefirot \u00e9 claramente enunciada.\n\nEles s\u00e3o concebidas como os princ\u00edpios primordiais intelig\u00edveis do universo, as emana\u00e7\u00f5es prim\u00e1rias do Ser Divino, que juntos constituem o (\u03c4\u1f78 \u03c0\u1fb6\u03bd = ''o universo''). A emana\u00e7\u00e3o \u00e9 considerada, n\u00e3o como tendo ocorrido uma vez, mas como cont\u00ednua e permanente; e o autor tem uma concep\u00e7\u00e3o t\u00e3o imperfeita da import\u00e2ncia dessa ideia que considera a emana\u00e7\u00e3o como ocorrendo de uma s\u00f3 vez, e n\u00e3o em s\u00e9ries graduadas. Mas essa suposi\u00e7\u00e3o aniquila toda a teoria da emana\u00e7\u00e3o, que tenta explicar a transi\u00e7\u00e3o gradual do infinito para o finito, compreens\u00edvel apenas na forma de uma s\u00e9rie graduada.\n\n==== Oposi\u00e7\u00e3o ao aristotelismo ====\nNo geral, o conte\u00fado do livro \u2014 que parece ser uma compila\u00e7\u00e3o de pensamentos frouxamente conectados \u2014 justifica a suposi\u00e7\u00e3o de que n\u00e3o \u00e9 o trabalho de um homem ou o produto de uma escola, mas a primeira tentativa s\u00e9ria de coletar as doutrinas esot\u00e9ricas. que durante s\u00e9culos circularam oralmente em certos c\u00edrculos da Proven\u00e7a e apresent\u00e1-los a um p\u00fablico maior.\n\nO trabalho \u00e9 importante porque deu aos estudiosos que nada teriam a ver com a filosofia ent\u00e3o corrente\u2014a saber, o [[aristotelismo]] \u2014 o primeiro incentivo para um estudo aprofundado da [[metaf\u00edsica]].\n\nA primeira tentativa de colocar a doutrina cabal\u00edstica das Sefirot em uma base dial\u00e9tica poderia ter sido feita apenas por um judeu espanhol, j\u00e1 que os judeus proven\u00e7ais n\u00e3o estavam suficientemente familiarizados com a filosofia, e os poucos entre eles que se dedicavam a essa ci\u00eancia eram aristot\u00e9licos declarados que olhavam com desprezo as especula\u00e7\u00f5es dos cabalistas.\n\n=== Azriel===\n{{Artigo principal|Azriel de Girona}}\n\nFoi Azriel {{nwrap||1160|1238}}, um espanhol com forma\u00e7\u00e3o filos\u00f3fica, que se comprometeu a explicar as doutrinas da cabala aos fil\u00f3sofos e torn\u00e1-los aceit\u00e1veis para eles. Deve ser notado particularmente que Azriel expressamente diz que a dial\u00e9tica filos\u00f3fica \u00e9 para ele apenas os meios para explicar as doutrinas do misticismo judaico,(em Sachs, \"Ha-Pali\", p. 45) para que ''aqueles que tamb\u00e9m n\u00e3o acreditam, mas pe\u00e7a para ter tudo provado, pode convencer-se da verdade da cabala''. Os verdadeiros disc\u00edpulos da cabala estavam satisfeitos com suas doutrinas como eram e sem acr\u00e9scimos filos\u00f3ficos. Portanto, a forma atual da cabala apresentada por Azriel n\u00e3o deve ser considerada absolutamente id\u00eantica \u00e0 original.\n\nPartindo da doutrina dos atributos meramente negativos de Deus, como ensinado pela filosofia judaica da \u00e9poca (ver Atributos),{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/2101-attributes|titulo=Attributes|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} Azriel chama Deus de ''Ein Sof'' (\u05d0\u05d9\u05df \u05e1\u05d5\u05e3), o absolutamente Infinito, que s\u00f3 pode ser compreendido como a nega\u00e7\u00e3o de toda nega\u00e7\u00e3o. A partir dessa defini\u00e7\u00e3o do Ein Sof, Azriel deduz a eternidade potencial do mundo \u2014o mundo com todas as suas m\u00faltiplas manifesta\u00e7\u00f5es foi potencialmente contido dentro do Ein Sof; e este universo potencialmente existente tornou-se uma realidade no ato da cria\u00e7\u00e3o. A transi\u00e7\u00e3o do potencial para o real \u00e9 um ato livre de Deus: mas n\u00e3o pode ser chamado de cria\u00e7\u00e3o; j\u00e1 que uma ''[[creatio ex nihilo]]'' \u00e9 logicamente impens\u00e1vel, e nada do qual o mundo poderia ser formado existe fora de Deus, o Ein Sof.\n\nPor isso, n\u00e3o \u00e9 correto dizer que Deus cria, mas irradia; pois, \u00e0 medida que o sol irradia calor e luz sem diminuir seu volume, o Ein Sof irradia os elementos do universo sem diminuir seu poder. Esses elementos do universo s\u00e3o as Sefirot, que Azriel tenta definir em sua rela\u00e7\u00e3o com o Ein Sof, assim como entre si. Embora existam contradi\u00e7\u00f5es e lacunas no sistema de Azriel, ele foi o primeiro a reunir os elementos dispersos das doutrinas cabal\u00edsticas e combin\u00e1-los em um todo org\u00e2nico. Deixando de lado a forma m\u00edstica-\u00e1ggadica das obras cabal\u00edsticas que o precederam, Azriel adotou um estilo que era igual e \u00e0s vezes superior ao dos escritores filos\u00f3ficos da \u00e9poca.\n\nAsher ben David,{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/1924-asher-ben-david|titulo=Asher ben David|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} sobrinho e pupilo de [[Isaac, o Cego]], contempor\u00e2neo cabal\u00edstico de Azriel e provavelmente influenciado por ele, pouco acrescentou ao desenvolvimento da cabala, a julgar pelos poucos fragmentos que ele preservou. Por outro lado, Isaac ben Sheshet de Gerona, em seu ''Sha'ar ha-Shamayim'', fez not\u00e1veis acr\u00e9scimos \u00e0 parte te\u00f3rica do sistema de Azriel. O autor de ''Ha-Emunah we-ha-Bi\u1e6d\u1e6da\u1e25on'', erroneamente atribu\u00eddo a [[Nahmanides|Na\u1e25manides]], tamb\u00e9m deve ser inclu\u00eddo na escola de Azriel; mas, desejoso apenas de fazer uma apresenta\u00e7\u00e3o popular das doutrinas de Azriel, com uma forte mistura de misticismo alem\u00e3o, ele contribuiu pouco para o seu desenvolvimento. Mais importante \u00e9 ''Sefer ha-'Iyyun'' (o Livro da Intui\u00e7\u00e3o), atribu\u00eddo ao gaon R. \u1e24amai,{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/7123-hamai|titulo=\u1e24amai|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} mas realmente origin\u00e1rio da escola de Azriel.\n\n[[Imagem:Nahmanides painting.jpg|thumb|upright|R. Moses ben Nachman (Nahmanides) - pintura de parede em Acre, Israel]]\n\n=== Na\u1e25manides ===\n{{Artigo principal|Nahmanides}}\nOs pr\u00f3prios cabalistas consideram Na\u1e25manides como o aluno mais importante de Azriel\u2014uma afirma\u00e7\u00e3o n\u00e3o apoiada pelos trabalhos de Na\u1e25manides; por seu coment\u00e1rio sobre o Pentateuco, embora permeado por misticismo, tem pouco que pertence \u00e0 cabala especulativa como desenvolvida por Azriel. Na\u1e25manides, ao contr\u00e1rio, enfatiza a doutrina da ''creatio ex nihilo'' e tamb\u00e9m insiste que atributos podem ser atribu\u00eddos a Deus; enquanto o Ein Sof de Azriel \u00e9 o resultado da suposi\u00e7\u00e3o de que Deus \u00e9 sem atributos.\n\nNo entanto, a import\u00e2ncia de Na\u1e25manides para o desenvolvimento da cabala deve ser reconhecida. A maior autoridade Talm\u00fadica do seu tempo, e possuindo um grande n\u00famero de disc\u00edpulos, sua inclina\u00e7\u00e3o para a cabala foi transmitida aos seus alunos, entre os quais David ha-Kohen, R. Sheshet e Abner s\u00e3o especialmente mencionados. Os irm\u00e3os Isaac b. Jacob e Jacob b. Jacob ha-Kohen tamb\u00e9m parece ter pertencido ao c\u00edrculo dos Na\u1e25manides.{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/8416-jacob-b-jacob-ha-kohen|titulo=Jacob B. Jacob Ha-Kohen|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} Seu aluno mais importante, no entanto, e seu sucessor, foi Solomon ben Abraham ibn Adret (Rashba),{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/859-adret-solomon-ben-abraham|titulo=Adret, Solomon ben Abraham|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} o grande professor do Talmude, que tamb\u00e9m tinha uma forte inclina\u00e7\u00e3o para a cabala, mas aparentemente deu pouco tempo para seu estudo. Entre seus alunos estavam os cabalistas Shem-\u1e6cob b. Abra\u00e3o Gaon, Isaac do Acre e [[Bahya ben Asher|Ba\u1e25ya b. Asher]],{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/13543-shem-tob-ben-abraham-ibn-gaon|titulo=Shem-\u1e6cob ben Abraham ibn Gaon|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}}{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/8213-isaac-ben-samuel-of-acre|titulo=Isaac ben Samuel of Acre|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} o \u00faltimo nome de quem, por seu coment\u00e1rio sobre o Pentateuco, contribuiu muito para a dissemina\u00e7\u00e3o da cabala.\n\n=== Ibn Latif ===\nIsaac ibn Latif,{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/1254-allatif-isaac-ben-abraham-ibn-latif|titulo=Allatif, Isaac ben Abraham ibn Latif|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} que floresceu em meados do {{s\u00e9c|XIII}}, ocupa uma posi\u00e7\u00e3o peculiar e independente na hist\u00f3ria da cabala, devido a sua tentativa de introduzir o aristotelismo. Embora ele n\u00e3o fundasse nenhuma escola, e embora os genu\u00ednos cabalistas n\u00e3o o considerassem como pertencente ao seu grupo, muitas de suas opini\u00f5es encontraram entrada na cabala.\n\nComo [[Maim\u00f4nides|Maimonides]] ele sustentou o princ\u00edpio do come\u00e7o do mundo; sua declara\u00e7\u00e3o, Deus n\u00e3o tem vontade porque Ele \u00e9 vontade, \u00e9 emprestado de [[Salom\u00e3o ibne Gabirol|Gabirol]]; e, al\u00e9m disso, ele ensina o princ\u00edpio da emana\u00e7\u00e3o das Sefirot. Ele concebe a primeira emana\u00e7\u00e3o divina imediata como o ''primeiro criado'' (\u05d4\u05e0\u05d1\u05e8\u05d0 \u05d4\u05e8\u05d0\u05e9\u05d5\u05df), um Ser absolutamente divino e absolutamente simples, a subst\u00e2ncia e condi\u00e7\u00e3o que tudo cont\u00e9m de tudo o que \u00e9. As outras Sefirot partiram disto em gradual emana\u00e7\u00e3o serial, crescendo mais grosseira e material \u00e0 medida que sua dist\u00e2ncia aumentava de sua origem puramente espiritual e divina. A rela\u00e7\u00e3o entre o ''primeiro criado'' e tudo o que existe desde ent\u00e3o \u00e9 semelhante \u00e0quela entre o simples ponto geom\u00e9trico e a complicada figura geom\u00e9trica. O ponto cresce para uma linha, a linha para um plano ou superf\u00edcies e isto para um s\u00f3lido; e assim como o ponto ainda est\u00e1 presente como um elemento fundamental em todas as figuras geom\u00e9tricas, o ''primeiro criado'' continua a agir como o elemento primordial e fundamental de todas as emana\u00e7\u00f5es. Essa concep\u00e7\u00e3o da primeira Sefir\u00e1 como um ponto, ou unidade num\u00e9rica, dentro do universo reaparece com especial freq\u00fc\u00eancia nas apresenta\u00e7\u00f5es dos cabalistas posteriores.\n\n[[Imagem:SEFER HA-TEMUNAH.jpg|thumb|upright|Sefer Ha-Temunah]]\n\n=== Sefer ha-Temunah ===\nA continua\u00e7\u00e3o real das doutrinas de Azriel, no entanto, pode ser encontrada em v\u00e1rias obras pseudepigr\u00e1ficas da segunda metade do {{s\u00e9c|XIII}}. Embora esta literatura tenha sido preservada apenas fragmentariamente, e ainda n\u00e3o tenha sido criticamente editada em qualquer extens\u00e3o, sua tend\u00eancia, no entanto, pode ser claramente discernida. Tais obras representam a tentativa de colocar as doutrinas do ''[[Sefer Bahir|Bahir]]'' e de Azriel em forma dogm\u00e1tica, para moldar e determinar os antigos ensinamentos cabal\u00edsticos, e n\u00e3o para trazer novos ensinamentos.\n\nEntre os produtos importantes desta cabala dogm\u00e1tica est\u00e1, em primeiro lugar, a pequena obra ''Sefer ha-Temunah'' (Livro da Forma), que procura ilustrar o princ\u00edpio da emana\u00e7\u00e3o por meio das formas das letras hebraicas. Aqui pela primeira vez a concep\u00e7\u00e3o das Sefirot \u00e9 colocada em formula\u00e7\u00f5es definidas no lugar da declara\u00e7\u00e3o incerta de que elas deveriam ser consideradas como poderes (\u05db\u05d7\u05d5\u05ea) ou como ferramentas (\u05db\u05dc\u05d9\u05dd) de Deus. As Sefirot, de acordo com este livro, s\u00e3o poderes inerentes a Deus, e est\u00e3o relacionados ao Ein Sof, como, por exemplo, os membros s\u00e3o para o corpo humano. Eles est\u00e3o, por assim dizer, organicamente conectados com Deus, formando um todo indivis\u00edvel.\n\nA quest\u00e3o que por muito tempo ocupou os cabalistas\u2014a saber, como a express\u00e3o ou transmiss\u00e3o da vontade pode ser explicada no ato da emana\u00e7\u00e3o\u2014\u00e9 aqui resolvida de uma maneira simples; porque todas as Sefirot, estando organicamente conectadas com o Ein Sof, t\u00eam apenas uma vontade comum. Assim como o homem n\u00e3o comunica sua vontade ao seu bra\u00e7o quando ele quer mov\u00ea-lo, tamb\u00e9m uma express\u00e3o da vontade do Ein Sof n\u00e3o \u00e9 necess\u00e1ria no ato da emana\u00e7\u00e3o. Outro princ\u00edpio importante, que est\u00e1 muito em evid\u00eancia desde o [[Zohar]] at\u00e9 as \u00faltimas obras cabal\u00edsticas, \u00e9 igualmente claramente expresso pela primeira vez no ''Sefer ha-Temunah''; ou seja, a doutrina da dupla emana\u00e7\u00e3o, a positiva e negativa. Isso explica a origem do mal; pois, como a \u00fanica, a emana\u00e7\u00e3o positiva, produziu tudo o que \u00e9 bom e belo, de modo que o outro, o negativo, produziu tudo o que \u00e9 mau, feio e imundo.\n\nA forma final foi dada \u00e0 cabala de Azriel pelo trabalho ''Ma'areket ha-Elohut'', no qual o sistema de Azriel \u00e9 apresentado mais claro e definitivamente do que em qualquer outro trabalho cabal\u00edstico. O princ\u00edpio fundamental da cabala aqui \u00e9 a eternidade potencial do mundo; da\u00ed o car\u00e1ter din\u00e2mico das emana\u00e7\u00f5es \u00e9 especialmente enfatizado. O tratamento das Sefirot tamb\u00e9m \u00e9 mais completo e extenso do que em Azriel. Eles est\u00e3o identificados com Deus; a primeira Sefirah Keter (\u05db\u05ea\u05e8 = coroa), contendo em potencia todas as nove emana\u00e7\u00f5es subsequentes.\n\nA doutrina das emana\u00e7\u00f5es duplas, positivas e negativas, \u00e9 ensinada em ''Ma'areket'', bem como em ''Sefer ha-Temunah'', mas de tal forma que o contraste, que corresponde exatamente com a teoria ''syzygy'' dos gn\u00f3sticos, aparece apenas na terceira Sefir\u00e1, Binah (\u05d1\u05d9\u05e0\u05d4 = \"intelig\u00eancia\"). O autor do ''Ma-'areket'' procede como o ''Bahir'' na separa\u00e7\u00e3o dos tr\u00eas superiores das sete Sefirot inferiores, mas de uma maneira muito mais clara: ele considera apenas os primeiros como sendo de natureza divina, uma vez que eles emanam imediatamente de Deus; enquanto os sete inferiores, que foram todos produzidos pela terceira Sefir\u00e1, s\u00e3o menos divinos, pois produzem imediatamente a mat\u00e9ria-mundo inferior. Um contraste que governa o mundo pode, portanto, come\u00e7ar apenas com a terceira Sefir\u00e1; porque tal contraste n\u00e3o pode obter no reino puramente espiritual.\n\nEste ponto \u00e9 uma ilustra\u00e7\u00e3o instrutiva da atividade dos cabalistas desde o tempo do ''Bahir'' (final do {{s\u00e9c|XII}}) at\u00e9 o come\u00e7o do {{s\u00e9c|XIV}}. Nesse per\u00edodo, as desarticuladas concep\u00e7\u00f5es m\u00edstico-gn\u00f3sticas do ''Bahir'' foram gradual e incansavelmente entrela\u00e7adas num sistema abrangente e conectado.\n\nLado a lado com esta escola especulativa e te\u00f3rica, tomando para seu problema a metaf\u00edsica no sentido estrito da palavra\u2014ou seja, a natureza de Deus e sua rela\u00e7\u00e3o com o mundo\u2014outro movimento m\u00edstico foi desenvolvido, mais religioso-\u00e9tico por natureza, que como Gr\u00e4tz diz com raz\u00e3o, considerou ''o ritual, ou o lado pr\u00e1tico, para cham\u00e1-lo assim, como o mais importante, e como aquele ao qual o lado teos\u00f3fico serviu meramente como uma introdu\u00e7\u00e3o''. Ambos os movimentos tiveram seu ponto de partida comum no misticismo gue\u00f4nico, que introduziu importantes elementos especulativos no misticismo pr\u00e1tico propriamente dito. Mas eles tamb\u00e9m tinham isso em comum, que ambos se esfor\u00e7avam para entrar em um relacionamento mais pr\u00f3ximo com Deus do que o transcendentalismo da filosofia judaica permitida, colorido como era pelo aristotelismo. O misticismo pr\u00e1tico procurou tornar essa uni\u00e3o poss\u00edvel para a vida cotidiana; enquanto pensadores especulativos se ocupavam em alcan\u00e7ar uma constru\u00e7\u00e3o monista do universo, na qual a transcend\u00eancia do Ser primordial poderia ser preservada sem coloc\u00e1-lo fora do universo.\n\nAmbos os movimentos, com um fim comum em vista, acabaram por convergir, e isso realmente ocorreu com a apari\u00e7\u00e3o do livro chamado Zohar (\u05d6\u05d4\u05e8 = Esplendor), depois de Dan. xii. 3, (\u05d5\u05d4\u05de\u05e9\u05db\u05d9\u05dc\u05d9\u05dd \u05d9\u05d6\u05d4\u05d9\u05e8\u05d5 \u05db\u05d6\u05d4\u05e8 \u05d4\u05e8\u05e7\u05d9\u05e2 = ''O s\u00e1bio ser\u00e1 resplandecente como o esplendor do firmamento''), mostrando que tinha o Bahir (\u05d1\u05d4\u05d9\u05e8 = Brilhante) para o seu modelo. \u00c9 no principal um coment\u00e1rio sobre o Pentateuco, e R. Simeon ben Yo\u1e25ai \u00e9 apresentado como o professor inspirado que exp\u00f5e as doutrinas teos\u00f3ficas ao c\u00edrculo de seus ouvintes santos. Apareceu, portanto, primeiro sob o t\u00edtulo de Midrax R. [[Shimon bar Yochai|Simeon bar Yo\u1e25ai]].\n\nA correspond\u00eancia com a ordem da Escritura \u00e9 muito solta, ainda mais do que \u00e9 frequentemente o caso nos escritos da literatura midraxista. O Zohar \u00e9, em muitos casos, um mero agregado de partes [[heterog\u00eaneas]]. Al\u00e9m do Zohar propriamente dito, ele cont\u00e9m uma d\u00fazia de pe\u00e7as m\u00edsticas de v\u00e1rias deriva\u00e7\u00f5es e datas diferentes que surgem repentinamente, assim desfazendo inteiramente a textura do Zohar que de outro modo seria solta.\n\n[[Imagem:Zohar.png|thumb|upright|P\u00e1gina de rosto da primeira edi\u00e7\u00e3o do Zo\u00e1r, [[M\u00e2ntua]], 1558; [[Biblioteca do Congresso]]]]\n\nUma men\u00e7\u00e3o distinta \u00e9 feita no Zohar de trechos dos seguintes escritos:\n\n# ''Idra Rabba'';\n# Idra Zu\u1e6d\u1e6da;\n# ''Matnitin'';\n# ''Midrash ha-Ne'elam'';\n# ''Ra'aya Mehemna'';\n# ''Saba'' (o Velho);\n# ''Raze de-Razin'';\n# ''Sefer Hekalot'';\n# ''Sifra de-\u1e92eni'uta'';\n# ''Sitre Tor\u00e1'';\n# ''Tosefta'';\n# ''Yanu\u1e33a''.\n\nAl\u00e9m do Zohar propriamente dito, h\u00e1 tamb\u00e9m um Zohar \u1e24adash (Novo Zohar), Zohar para Cant. e ''Ti\u1e33\u1e33unim'', ambos novos e antigos, que t\u00eam uma rela\u00e7\u00e3o pr\u00f3xima com o pr\u00f3prio Zohar.\n\n[[Imagem:Mose ben Sem Tob.jpg|thumb|upright|Busto em Guadalajara (Espanha) de Moses de Le\u00f3n, fil\u00f3sofo e rabino judeu espanhol do {{s\u00e9c|XIII}}, eleito pelo acad\u00eamicos como sendo o autor do ''Zohar'', realizado por Luis Sanguino]]\n\n=== A literatura Zohar ===\n{{Artigo principal|Zohar}}\n\nPor s\u00e9culos, e em geral at\u00e9 hoje, as doutrinas contidas no Zohar s\u00e3o consideradas a cabala, embora este livro represente apenas a uni\u00e3o dos dois movimentos mencionados acima. O Zohar \u00e9 o guia completo das diferentes teorias cabal\u00edsticas e do livro can\u00f4nico dos cabalistas. Depois do Zohar, que provavelmente data do in\u00edcio do {{s\u00e9c|XIV}}, e que recebeu sua forma atual em grande parte da m\u00e3o de [[Moses de Le\u00f3n|Mois\u00e9s de Le\u00e3o]], seguiu-se um per\u00edodo de pausa no desenvolvimento da cabala, que durou mais de dois s\u00e9culos e meio.\n\nEntre os contempor\u00e2neos de Mois\u00e9s de Le\u00e3o deve ser mencionado o italiano [[Menahem Recanati]], cujo coment\u00e1rio cabal\u00edstico sobre o Pentateuco \u00e9 realmente um coment\u00e1rio sobre o Zohar. Joseph b. Abraham ibn Wa\u1e33ar era um oponente do Zohar;{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/8036-ibn-wakar-joseph-ben-abraham|titulo=Ibn Wa\u1e33ar, Joseph ben Abraham|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} sua ''Introdu\u00e7\u00e3o \u00e0 Cabala'', que existe apenas em manuscrito, \u00e9 considerada por Steinschneider como a melhor. Foi algum tempo antes que o Zohar fosse reconhecido na Espanha. Abra\u00e3o b. Isaac de Granada fala em seu trabalho ''Berit Menu\u1e25ah'' (A Alian\u00e7a de Descanso) de ''as palavras de R. Simeon b. Yo\u1e25ai'', significando o Zohar.{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/452-abraham-ben-isaac-of-granada|titulo=Abraham ben Isaac of Granada|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} No {{s\u00e9c|XV}}, a autoridade da cabala, compreendendo tamb\u00e9m a do Zohar, foi t\u00e3o bem reconhecida na Espanha que Shem-Tob ben Joseph ibn Shem-\u1e6cob (falecido em 1430) atacou [[Maim\u00f4nides]] do ponto de vista do Zohar.{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/8020-ibn-shem-tob-shem-tob-ben-joseph|titulo=Ibn Shem-\u1e6cob, Shem-\u1e6cob (ben Joseph?)|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} Moses Botarel tentou servir a cabala por suas alegadas descobertas de autores e obras fict\u00edcios;{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/11067-moses-botarel|titulo=Moses Botarel|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} enquanto o autor pseud\u00f4nimo de \u1e32anah atacou o Talmudismo sob a cobertura da cabala por volta de 1415.{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/9188-kanah-abigdor|titulo=\u1e32anah Abigdor|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} Isaac Arama e Isaac Abravanel foram seguidores da cabala na segunda metade do {{s\u00e9c|XV}},{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/1705-arama-isaac-ben-moses|titulo=Arama, Isaac ben Moses|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} mas sem contribuir com nada para o seu desenvolvimento. Nem o coment\u00e1rio cabal\u00edstico sobre o Pentateuco de Menahem Zioni b. Me\u00efr contribuo com qualquer assunto novo para o sistema, embora seja o mais importante trabalho cabal\u00edstico do {{s\u00e9c|XV}}.{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/10649-menahem-zioni-ziyyuni-b-meir-of-speyer|titulo=Menahem Zioni (\u1e92iyyuni) B. Me\u00efr of Speyer|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} Jud\u00e1 \u1e24ayya\u1e6d e Abraham Saba s\u00e3o os \u00fanicos cabalistas not\u00e1veis do final daquele s\u00e9culo.{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/7357-hayyat-judah-ben-jacob|titulo=\u1e24ayya\u1e6d, Judah ben Jacob|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}}{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/559-abraham-saba|titulo=Abraham Saba|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}}\n\n[[Imagem:Ari sefer hakavanot.png|thumb|upright|Ariz\"l sefer hakavanot - Livro das inten\u00e7\u00f5es. 1.\u00aa impress\u00e3o]]\n\n[[Imagem:Ari shaar hagilgulim.png|thumb|upright|Ari shaar hagilgulim - Port\u00e3o da Reencarna\u00e7\u00e3o]]\n\nA feliz observa\u00e7\u00e3o de Baur, de que uma grande crise nacional fornece um solo favor\u00e1vel ao misticismo entre as pessoas em quest\u00e3o, \u00e9 exemplificada na hist\u00f3ria da cabala. A grande desgra\u00e7a que se abateu sobre os judeus da pen\u00ednsula dos [[Piren\u00e9us]], no final do {{s\u00e9c|XV}}, revitalizou a cabala. Entre os fugitivos que se estabeleceram na Palestina [[Meir ibn Gabbai|Me\u00efr b. Ezequiel ibn Gabbai]] escreveu obras cabal\u00edsticas evidenciando uma vis\u00e3o aguda da cabala especulativa. Um cabalista siciliano, Joseph Saragoza, \u00e9 considerado o professor de David ibn Zimra,{{Citar web|url=http://jewishencyclopedia.com/articles/4981-david-ben-solomon-ibn-abi-zimra|titulo=David ben Solomon ibn Abi Zimra|acessodata=2018-5-1|obra=jewishencyclopedia.com}} que foi especialmente ativo no desenvolvimento da cabala no Egito. Solomon Molcho e Joseph della Reina (a hist\u00f3ria de sua vida \u00e9 distorcida por muitas lendas) representam o misticismo revigorante. A liberta\u00e7\u00e3o do sofrimento nacional foi o objeto de sua busca, que eles pensaram efetuar por meio da cabala. [[Shlomo Alkabetz|Salom\u00e3o Al\u1e33abi\u1e93]] e [[Yosef Karo|Jos\u00e9 Caro]], que gradualmente reuniram um grande c\u00edrculo de sonhadores cabal\u00edsticos sobre eles, esfor\u00e7aram-se para alcan\u00e7ar um estado de \u00eaxtase atrav\u00e9s do jejum, do choro e todo tipo de ascetismo rigoroso, atrav\u00e9s dos quais pensavam contemplar anjos e obter revela\u00e7\u00f5es celestes. Do n\u00famero deles tamb\u00e9m estava [[Mois\u00e9s Cordovero]], corretamente designado como o \u00faltimo representante dos primeiros cabalistas, e, ao lado de [[Azriel (M\u00edstico judeu)|Azriel]], o mais importante pensador especulativo entre eles.\n\n=== Cabala de Luria ===\n{{Artigo principal|Cabal\u00e1 Luri\u00e2nica}}\n\nA moderna escola cabal\u00edstica come\u00e7a teoricamente e praticamente com [[Isaac Luria]] {{nwrap||1533|1572}}. Em primeiro lugar, sua doutrina da apar\u00eancia, segundo a qual tudo o que existe \u00e9 composto de subst\u00e2ncia e apar\u00eancia, \u00e9 mais importante, tornando a Cabala de Luria extremamente subjetiva, ensinando que n\u00e3o existe cogni\u00e7\u00e3o objetiva.\n\nAs doutrinas te\u00f3ricas da Cabala de Luria foram posteriormente retomadas pelas \u1e24asidim e organizadas em um sistema. A influ\u00eancia de Luria foi evidenciada pela primeira vez em certos exerc\u00edcios religiosos m\u00edsticos e fantasiosos, por meio dos quais, afirmava ele, podia-se tornar mestre do mundo terrestre.\n\n[[Imagem:Abraham abulafia.jpg|thumb|upright|Abraham Abulafia]]\n\n[[Imagem:Shabbetai Zevi JHM 08112012.jpg|thumb|upright|Shabbetai Zevi]]\n\nA escrita de amuletos, a conjura\u00e7\u00e3o de dem\u00f4nios, o malabarismo m\u00edstico com n\u00fameros e letras aumentaram \u00e0 medida que a influ\u00eancia dessa escola se espalhava. Entre os alunos de Luria, [[Hayyim ben Joseph Vital|Hayyim Vital]] e Israel Saru\u1e33 merecem men\u00e7\u00e3o especial,{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/13211-sarug-saruk-israel|titulo=Sarug (Saru\u1e33), Israel|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} sendo ambos muito ativos como professores e propagandistas da nova escola. Saru\u1e33 conseguiu conquistar o rico Menahem Azariah de Fano.{{Citar web|url=http://www.jewishvirtuallibrary.org/fano-menahem-azariah-da|titulo=Fano, Menahem Azariah da|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishvirtuallibrary.org|lingua=en}} Assim, uma grande escola cabal\u00edstica foi fundada no {{s\u00e9c|XVI}} na It\u00e1lia, onde at\u00e9 hoje os disc\u00edpulos dispersos da cabala podem ser encontrados. Herrera,{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/7609-herrera-alonzo-de|titulo=Herrera, Alonzo de|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} outro aluno de Saru\u1e33, tentou espalhar a cabala entre os crist\u00e3os por sua ''Introdu\u00e7\u00e3o'', escrita em espanhol. Moses Zacuto,{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/11165-moses-zacuto|titulo=Moses Zacuto|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} disc\u00edpulo de Spinoza, escreveu v\u00e1rias obras cabal\u00edsticas fortemente marcadas pelo ascetismo, que n\u00e3o foram sem influ\u00eancia sobre os judeus italianos.\n\nNa It\u00e1lia, no entanto, surgiram tamb\u00e9m os primeiros antagonistas da cabala, numa \u00e9poca em que ela parecia estar carregando tudo diante dela. Nada se sabe sobre o trabalho de Mordecai Corcos contra a cabala, uma obra que nunca foi impressa, devido \u00e0 oposi\u00e7\u00e3o dos rabinos italianos. A atitude vacilante de Joseph delMedigo em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 cabala feriu em vez de ajud\u00e1-lo.{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/5068-delmedigo-joseph-solomon|titulo=Delmedigo, Joseph Solomon|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} Judah de Modena atacou implacavelmente em seu trabalho ''Sha'agat Aryeh'' (O Rugido do Le\u00e3o);{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/9766-leon-judah-aryeh-of-modena|titulo=Leon (Judah Aryeh) of Modena|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} enquanto um defensor entusiasta e inteligente apareceu, um s\u00e9culo depois, na pessoa de [[Moshe Chaim Luzzatto|Moses \u1e24ayyim Luzzatto]]. Um s\u00e9culo depois, Samuel David Luzzatto atacou a cabala com as armas da cr\u00edtica moderna. Mas no Oriente a cabala de Luria permaneceu inalterada.\n\n=== No Oriente ===\nAp\u00f3s a morte de Vital e do imigrante Shlumiel da Mor\u00e1via, que por seus m\u00e9todos um tanto vociferantes contribu\u00edram muito para a difus\u00e3o das doutrinas de Luria, foi especialmente Samuel Vital, filho de \u1e24ayyim Vital, juntamente com Jacob \u1e92ema\u1e25, e [[Abraham Azulai]], que se esfor\u00e7ou para espalhar o modo de vida (\u05d4\u05e0\u05d4\u05e0\u05d5\u05ea) e as medita\u00e7\u00f5es m\u00edsticas para a ora\u00e7\u00e3o (\u05db\u05d5\u05e0\u05d5\u05ea) defendidas por Luria. Banhos freq\u00fcentes (\u05d8\u05d1\u05d9\u05dc\u05d5\u05ea), vig\u00edlias em certas noites, bem como \u00e0 meia-noite (ver \u1e24a\u1e93ot),{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/7425-hazot|titulo=\u1e24a\u1e93ot|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} penit\u00eancia pelos pecados e disciplinas similares, foram introduzidos por este crescimento posterior da escola de Luria.\n\nDeve ser notado em seu favor que eles colocaram grande \u00eanfase em uma vida pura, filantropia, amor fraternal para com todos e amizade. A cren\u00e7a de que tais a\u00e7\u00f5es apressariam o tempo messi\u00e2nico cresceu at\u00e9 que se concretizasse na apar\u00eancia de [[Sabbatai Zevi|Shabbethai \u1e92ebi]],{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/13480-shabbethai-zebi-b-mordecai|titulo=Shabbethai \u1e92ebi B. Mordecai|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} por volta de 1665. O Shabbethaismo induziu muitos estudiosos a estudarem a cabala especulativa mais a fundo; e, de fato, a Nehemiah Shabbethaian \u1e24ayyun mostrou em seus trabalhos cabal\u00edsticos her\u00e9ticos um conhecimento mais completo da cabala do que seus oponentes, os grandes talmudistas, que eram zelosos seguidores da cabala sem compreender seu lado especulativo. O Shabbethaismo, no entanto, n\u00e3o comprometeu a cabala aos olhos dos Judeus Orientais, a maioria dos quais at\u00e9 hoje a consideram santo e acredita nela.\n\n[[Imagem:Vilna Gaon, Winograd picture.jpg|thumb|upright|Vilna Gaon, Pintura de Vilna Gaon]]\n\n[[Imagem:Brockhaus and Efron Jewish Encyclopedia e16 058-0.jpg|thumb|upright|Shneur Zalman of Liadi - Ilustra\u00e7\u00e3o de Brockhaus e Efron Jewish Encyclopedia {{nwrap||1906|1913}}]]\n\n=== Na Alemanha e na Pol\u00f4nia ===\nEnquanto a cabala, em suas diferentes formas, se espalhava pelo leste e pelo oeste em poucos s\u00e9culos, a Alemanha, que parecia um campo promissor para o misticismo no in\u00edcio do {{s\u00e9c|XIII}}, logo foi deixada para tr\u00e1s. N\u00e3o h\u00e1 literatura cabal\u00edstica adequada entre os judeus alem\u00e3es, al\u00e9m da escola de Eleazar de Worms. Lippman M\u00fchlhausen,{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/10008-lipmann-mulhausen-yom-tob-ben-solomon|titulo=Lipmann-M\u00fclhausen, Yom-\u1e6cob ben Solomon|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} por volta de 1400, conhecia algumas caracter\u00edsticas da cabala; mas n\u00e3o havia cabalistas reais na Alemanha at\u00e9 o {{s\u00e9c|XVIII}}, quando acad\u00eamicos poloneses invadiram o pa\u00eds. Na Pol\u00f4nia, a cabala foi estudada pela primeira vez no in\u00edcio do {{s\u00e9c|XVI}}, mas n\u00e3o sem a oposi\u00e7\u00e3o das autoridades talm\u00fadicas, como, por exemplo, Salom\u00e3o b. Jeiel Luria,{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/10192-luria|titulo=Luria|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} que, ele mesmo um devoto disc\u00edpulo da cabala, desejava ter seu estudo confinado a um pequeno c\u00edrculo dos eleitos. Seu amigo Isserles d\u00e1 provas de ampla leitura em literatura cabal\u00edstica e de insight em sua parte especulativa; e o mesmo pode ser dito do pupilo de Isserles, Mordecai Jaffe.{{Citar web|url=http://www.jewishvirtuallibrary.org/jaffe-mordecai-ben-abraham|titulo=Jaffe, Mordecai ben Abraham|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishvirtuallibrary.org|lingua=en}} Mas talvez n\u00e3o seja um mero acaso que a primeira obra cabal\u00edstica escrita na Pol\u00f4nia tenha sido composta por Mattathias Delacrut (1570), descendente do sul da Europa, como seu nome indica. Asher ou Anschel de Crac\u00f3via,{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/1916-asher|titulo=Asher|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}}{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/1562-anschel|titulo=Anschel|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} no in\u00edcio do {{s\u00e9c|XVI}}, \u00e9 nomeado como um grande cabalista, mas a natureza de sua doutrina n\u00e3o pode ser averiguada. No {{s\u00e9c|XVII}}, no entanto, a cabala se espalhou por toda a Pol\u00f4nia, de modo que era considerado natural que todos os rabinos tivessem um treinamento cabal\u00edstico. Nathan Spiro, [[Isaiah Horowitz]] e Naftali b. Jacob Elhanan foi o principal contribuinte para a dissemina\u00e7\u00e3o da cabala de Luria na Pol\u00f4nia e da\u00ed para a Alemanha.{{Citar web|url=http://www.jewishvirtuallibrary.org/bacharach-naphtali-ben-jacob-elhanan|titulo=Bacharach, Naphtali ben Jacob Elhanan|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishvirtuallibrary.org|lingua=en}}\n\nNo entanto, com exce\u00e7\u00e3o do trabalho de Horwitz ''Shene Lu\u1e25ot ha-Berit'' (As Duas T\u00e1buas da Alian\u00e7a), dificilmente existe uma entre as muitas obras cabal\u00edsticas origin\u00e1rias da Pol\u00f4nia que se eleva de qualquer forma acima da mediocridade. No s\u00e9culo seguinte, no entanto, algumas obras importantes apareceram na cabala de Eybesch\u00fctz e Emden, mas de diferentes pontos de vista. O primeiro contribuiu com um trabalho monumental para a cabala especulativa em seu ''Shem 'Olam'' (Nome eterno); este \u00faltimo tornou-se o pai da moderna cr\u00edtica da cabala por seu penetrante escrut\u00ednio liter\u00e1rio do Zohar.\n\n=== \u1e24assidismo ===\n{{AP|Juda\u00edsmo chass\u00eddico}}\n\nA verdadeira continua\u00e7\u00e3o da cabala deve ser encontrada no \u1e25assidismo (ou chassidismo), que em suas diferentes formas inclui os lados m\u00edstico e especulativo. Embora as doutrinas do \u1e24aBaD tenham mostrado que a cabala luri\u00e2nica \u00e9 algo mais do que uma brincadeira sem sentido com as letras, outras formas de \u1e25assidismo, tamb\u00e9m derivadas da cabala, representam o auge do discurso cantado e irracional.\n\nOs ataques de [[Vilna Gaon|Elias de Wilna]] ao \u1e25assidismo provocou principalmente nos c\u00edrculos na R\u00fassia e na Pol\u00f4nia que se opunham ao \u1e25assidismo tamb\u00e9m evitassem a cabala, como o dom\u00ednio real dos \u1e24assidim. Embora Elias, do pr\u00f3prio Wilna, fosse um seguidor da cabala, suas anota\u00e7\u00f5es ao Zohar e outros produtos cabal\u00edsticos mostram que ele negava a autoridade de muitas das obras dos escritores lurianicos: sua escola produzia apenas talmudistas, n\u00e3o cabalistas. Embora ''Nefesh ha-\u1e24ayyim'' (A Alma da Vida), o trabalho de seu disc\u00edpulo \u1e24ayyim de Volozhin, tenha um colorido cabal\u00edstico, \u00e9 principalmente \u00e9tico em esp\u00edrito. O aluno de \u1e24ayyim, Isaac \u1e24aber,{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/8176-isaac-eisak-ben-jacob-haber|titulo=Isaac (Eisak) ben Jacob \u1e24aber|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} no entanto, evidencia em suas obras muito discernimento sobre a cabala mais antiga. Este \u00faltimo tamb\u00e9m escreveu uma defesa da cabala contra os ataques de Modena. Os c\u00edrculos n\u00e3o-hass\u00eddicos da R\u00fassia nos tempos modernos, embora eles mantenham a cabala em rever\u00eancia, n\u00e3o a estudam.\n\n=== Tratamento cr\u00edtico para a cabala ===\nO tratamento cr\u00edtico do Zohar, iniciado por Emden, foi continuado em meados do {{s\u00e9c|XIX}} por um grande grupo de estudiosos modernos, e muito foi contribu\u00eddo no decorrer do per\u00edodo seguinte para uma melhor compreens\u00e3o da cabala, embora mais ainda permanece obscuro. Os nomes de Adolf Franck,{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/6273-franck-adolphe|titulo=Franck, Adolphe|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} M. H. Landauer, H. Joel, [[Adolf Jellinek|Jellinek]], Steinschneider, Ignatz Stern e Solomon Munk, que abriram o caminho para o tratamento cient\u00edfico da cabala, podem ser notados. Muitas obscuridades provavelmente se tornar\u00e3o claras assim que se souber mais sobre o gnosticismo em suas diferentes formas e sobre a teosofia oriental.\n\n[[Imagem:Ritratto di Lodovico Pico della Mirandola.png|thumb|upright|Retrato de Lodovico Pico della Mirandola]]\n\n=== A cabala no mundo crist\u00e3o ===\n{{Artigo principal|Cabala crist\u00e3}}\nEssa pesquisa hist\u00f3rica sobre o desenvolvimento da cabala n\u00e3o seria completa se nenhuma men\u00e7\u00e3o fosse feita \u00e0 sua rela\u00e7\u00e3o com o mundo crist\u00e3o. O primeiro estudioso crist\u00e3o que deu prova de sua familiaridade com a cabala foi [[Raimundo L\u00falio|Raymond Lulli]] (nascido em 1225, falecido em 30 de junho de 1315), chamado ''doctor illuminatus'' por causa de seu grande aprendizado. A cabala forneceu-lhe material para seu ''Ars Magna'', por meio do qual ele pensou realizar uma revolu\u00e7\u00e3o completa nos m\u00e9todos de investiga\u00e7\u00e3o cient\u00edfica, sendo seus meios nada mais do que misticismo de letras e n\u00fameros em suas diferentes variedades.\n\nA identidade entre Deus e a natureza encontrada nas obras de Lulli mostra que ele tamb\u00e9m foi influenciado pela cabala especulativa. Mas foi Pico di Mirandola {{nwrap||1463|94}} quem introduziu a cabala no mundo crist\u00e3o.{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/12139-pico-de-mirandola-count-gio-vanni-frederico-prince-of-concordia|titulo=Pico de Mirandola, Count Gio-Vanni Frederico (Prince of Concordia)|acessodata=2018-04-29|obra=www.jewishencyclopedia.com}} A cabala \u00e9, para ele, a soma das doutrinas religiosas reveladas dos judeus que n\u00e3o foram originalmente escritas, mas transmitidas pela tradi\u00e7\u00e3o oral.\n\nNo caso de Esdras, eles foram escritosurante seu tempo, para que n\u00e3o se perdessem.(II Esdras, cap\u00edtulo 45) Pico, \u00e9 claro, afirma que a cabala cont\u00e9m todas as doutrinas do cristianismo, de modo que ''os judeus podem ser refutados por seus pr\u00f3prios livros''.(''De Hom. Dignit'', pp. 329 e segs.) Ele, portanto, fez uso livre de ideias cabal\u00edsticas em sua filosofia, ou melhor, sua filosofia consiste em doutrinas cabal\u00edsticas neoplat\u00f4nicas em trajes crist\u00e3os. Atrav\u00e9s de Reuchlin {{nwrap||1455|1522}}, a cabala tornou-se um fator importante na fermenta\u00e7\u00e3o dos movimentos religiosos da \u00e9poca da Reforma.\n\n[[Imagem:Reuchlin Hutten Luther 1521.jpg|thumb|upright|Reuchlin (esquerda), Hutten (meio) e Lutero (direita); de uma c\u00f3pia de 1521]]\n\n=== Reuchlin ===\n{{Artigo principal|Johann Reuchlin}}\n\nA avers\u00e3o ao escolasticismo que aumentou especialmente nos pa\u00edses alem\u00e3es encontrou um apoio positivo na cabala; pois aqueles que eram hostis ao escolasticismo poderiam confront\u00e1-lo com outro sistema. O misticismo tamb\u00e9m esperava confirmar sua posi\u00e7\u00e3o por meio da cabala e deixar os limites aos quais havia sido confinado pelo dogma eclesi\u00e1stico. Reuchlin, o primeiro representante importante desse movimento na Alemanha, distinguiu entre doutrinas cabal\u00edsticas, arte cabal\u00edstica e percep\u00e7\u00e3o cabal\u00edstica.\n\nSua doutrina central, para ele, era a messianologia, em torno da qual todas as outras doutrinas se agrupavam. E como a doutrina cabal\u00edstica se originou na revela\u00e7\u00e3o divina, a arte cabal\u00edstica derivou imediatamente da ilumina\u00e7\u00e3o divina. Por meio dessa ilumina\u00e7\u00e3o, o homem \u00e9 capaz de compreender o conte\u00fado da doutrina cabal\u00edstica por meio da interpreta\u00e7\u00e3o simb\u00f3lica das letras, palavras e conte\u00fados das Escrituras; da\u00ed a cabala \u00e9 uma teologia simb\u00f3lica. Quem quer que se torne um adepto da arte cabal\u00edstica e, assim, penetre nos segredos cabal\u00edsticos, deve ter ilumina\u00e7\u00e3o e inspira\u00e7\u00e3o divinas. O cabalista deve, portanto, antes de tudo, purificar sua alma do pecado e ordenar sua vida de acordo com os preceitos da virtude e da moralidade.\n\n[[Imagem:Agrippa von Nettesheim.jpg|thumb|upright=0.5|Agrippa von Nettesheim]]\n\nTodo o sistema filos\u00f3fico de Reuchlin, a doutrina de Deus, cogni\u00e7\u00e3o, etc., \u00e9 inteiramente cabal\u00edstico, como ele admite livremente. O contempor\u00e2neo de Reuchlin, [[Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim|Heinrich Cornelius Agrippa de Nettesheim]] {{nwrap||1487|1535}}, mant\u00e9m as mesmas vis\u00f5es, com essa diferen\u00e7a, que presta aten\u00e7\u00e3o especial ao lado pr\u00e1tico da cabala \u2014 a saber, a magia \u2014 que ele se esfor\u00e7a para desenvolver e explicar completamente.\n\nEm seu principal trabalho, ''[[De Occulta Philosophia]]'', Paris, 1528, ele lida principalmente com as doutrinas de Deus, as Sefirot (inteiramente \u00e0 maneira dos cabalistas) e os tr\u00eas mundos. O \u00faltimo ponto nomeado, a divis\u00e3o do universo em tr\u00eas mundos distintos:\n# o dos elementos;\n# o mundo celestial;\n# o mundo intelig\u00edvel.\n\n\u00c9 a pr\u00f3pria concep\u00e7\u00e3o de Agripa, mas moldada em padr\u00f5es cabal\u00edsticos, pelos quais ele tamb\u00e9m tenta explicar o significado da magia. Esses mundos est\u00e3o sempre intimamente conectados uns com os outros; o mais alto sempre influenciou o mais baixo, e este \u00faltimo, atraindo a influ\u00eancia do primeiro.\n\n[[Imagem:Paracelsus.jpg|thumb|upright=0.5|Paracelso]] \n\n[[Imagem:1529MartinLuther.jpg|thumb|esquerda|upright=0.5|Martinho Lutero]]\n\n=== Filosofia natural ===\nMen\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m deve ser feita de [[Francisco Zorzi]] {{nwrap||1460|1540}}, cuja teosofia \u00e9 cabal\u00edstica, e que se refere ao ''Hebr\u00e6i''.(''De Harmonia Mundi'', cantus iii. 1, cap. Iii.) Sua doutrina da alma tripla \u00e9 especialmente caracter\u00edstica, j\u00e1 que ele usa at\u00e9 mesmo os termos hebraicos ''Nefesh'', ''Rua\u1e25'' e ''Nesham\u00e1''. A filosofia natural em combina\u00e7\u00e3o com a cabala crist\u00e3 \u00e9 encontrada nas obras do alem\u00e3o [[Paracelso|Teofrasto Paracelso]] {{nwrap||1493|1541}}, do italiano [[Girolamo Cardano|Hieronymus Cardanus]] {{nwrap||1501|76}}, do holand\u00eas Johann Baptist von Helmont {{nwrap||1577|1644}}, e do ingl\u00eas [[Robert Fludd]] {{nwrap||1574|1637}}. A ci\u00eancia natural estava prestes a se livrar de seus panos-roupas\u2014uma crise que n\u00e3o podia ser passada de um lado para o outro, mas exigia uma s\u00e9rie de passos intermedi\u00e1rios. Ainda n\u00e3o tendo atingido a independ\u00eancia e ligado mais ou menos a princ\u00edpios puramente especulativos, buscava apoio na cabala, que gozava de um Grande reputa\u00e7\u00e3o. Entre os representantes mencionados acima deste sincretismo peculiar, o ingl\u00eas Fludd \u00e9 especialmente not\u00e1vel por conta de seu conhecimento da cabala. Quase todas as suas ideias metaf\u00edsicas s\u00e3o encontradas na [[Cabal\u00e1 Luri\u00e2nica|Cabala Luri\u00e2nica]], que Isso pode ser explicado pelo fato de que ele formou conex\u00f5es com os cabalistas judeus durante suas muitas viagens pela Alemanha, Fran\u00e7a e It\u00e1lia.\n\n[[Imagem:PhilippMelanchthon.jpg|thumb|upright=0.5|Philipp Melanchthon]]\n\n[[Imagem:Athanasius Kircher.jpg|thumb|esquerda|upright=0.5|Athanasius Kircher]]\n\nAs ideias cabal\u00edsticas continuaram a exercer sua influ\u00eancia mesmo depois que uma grande parte do cristianismo rompeu com as tradi\u00e7\u00f5es da Igreja. Muitas concep\u00e7\u00f5es derivadas da cabala podem ser encontradas na dogm\u00e1tica do protestantismo, como ensinado por seus primeiros representantes, [[Martinho Lutero|Lutero]] e [[Filipe Mel\u00e2ncton|Melanchthon]]. Este \u00e9 ainda mais o caso dos m\u00edsticos alem\u00e3es Valentin Weigel {{nwrap||1533|88}} e [[Jakob B\u00f6hme|Jacob B\u00f6hme]] {{nwrap||1575|1624}}. Apesar de n\u00e3o dever nada diretamente \u00e0 literatura dos cabalistas, ideias cabal\u00edsticas permearam todo o per\u00edodo de tal modo que at\u00e9 mesmo homens de realiza\u00e7\u00f5es liter\u00e1rias limitadas, como B\u00f6hme, por exemplo, n\u00e3o puderam permanecer sem influ\u00eancias.\n\nAl\u00e9m desses pensadores crist\u00e3os, que adotaram as doutrinas da cabala e tentaram desenvolv\u00ea-las \u00e0 sua maneira, Joseph de Voisin {{nwrap||1610|85}}, [[Athanasius Kircher|Atan\u00e1sio Kircher]] {{nwrap||1602|84}} e Barron Knorr von Rosenroth esfor\u00e7aram-se para espalhar a cabala entre os crist\u00e3os, traduzindo obras cabal\u00edsticas, que eles consideravam como a sabedoria mais antiga. A maioria deles tamb\u00e9m tinha a ideia absurda de que a cabala continha provas da verdade do cristianismo. Nos tempos modernos, os estudiosos crist\u00e3os pouco contribu\u00edram para a investiga\u00e7\u00e3o cient\u00edfica da literatura cabal\u00edstica. Molitor, Kleuker e Tholuk podem ser mencionados, embora seu tratamento cr\u00edtico deixe muito a desejar.\n\n== Ensinamentos ==\nO nome cabala caracteriza os ensinamentos teos\u00f3ficos de seus seguidores como uma antiga ''tradi\u00e7\u00e3o'' ''sagrada'', em vez de ser um produto da sabedoria humana. Essa afirma\u00e7\u00e3o, no entanto, n\u00e3o os impediu de diferirem entre si, mesmo em suas doutrinas mais importantes, cada um interpretando a ''tradi\u00e7\u00e3o a seu modo''. Uma revis\u00e3o sistem\u00e1tica da cabala teria, portanto, que levar em conta essas numerosas interpreta\u00e7\u00f5es diferentes.\n\nApenas um sistema pode, no entanto, ser considerado aqui; ou seja, aquilo que mais consistentemente levou a cabo as doutrinas b\u00e1sicas da cabala. Deixando de lado o \u1e24asidismo, portanto, os sistemas Zoar\u00edstico interpretados por [[Mois\u00e9s Cordovero]] e [[Isaac Luria]], desenvolveram consistentemente estas doutrinas, e ser\u00e3o tratadas aqui como o sistema cabal\u00edstico por excel\u00eancia. O valor liter\u00e1rio e hist\u00f3rico de seus principais trabalhos ser\u00e1 discutido em artigos especiais.\n\nA cabala, pela qual a cabala especulativa (Aceita\u00e7\u00e3o Te\u00f3rica - {{lang|he|\u05e2\u05d9\u05d5\u05e0\u05d9\u05ea \u05e7\u05d1\u05dc\u05d4}}) \u00e9 essencialmente, estava em sua origem meramente em um sistema de [[metaf\u00edsica]]; mas no curso de seu desenvolvimento incluiu muitos [[dogma]]s de [[Dogmatismo|dogm\u00e1tica]], [[adora\u00e7\u00e3o divina]] e [[\u00e9tica]]. [[Ain Soph|Ein Sof]] (Senhor - Deus), Malkut (O Reino), [[Quatro Mundos|Beri\u00e1 (Cria\u00e7\u00e3o)]], [[Adam Kadmon|A\"K]] (Homem Primordial), [[Ruah HaQodesh|Ruah HaQodex]] (Revela\u00e7\u00e3o), o Maxiah (O livrador - Salvador), lei (Tor\u00e1), pecado (o outro lado), expia\u00e7\u00e3o ([[Tikun Olam|Tiqun]]), etc.\u2014tais s\u00e3o os variados assuntos examinados e descritos.\n\n[[Imagem:Ein Sof1.jpg|thumb|upright|Ein-Sof]]\n\n=== Deus ===\n{{Artigo principal|Ein Sof}}\n\nA doutrina do Ein-Sof \u00e9 o ponto de partida de toda especula\u00e7\u00e3o cabal\u00edstica. Deus \u00e9 o ser infinito e ilimitado, a quem ningu\u00e9m pode nem pode atribuir quaisquer atributos; quem pode, portanto, ser designado apenas como Ein-Sof (\"O inconceb\u00edvel\"). Portanto, a ideia de Deus pode ser postulada meramente negativamente: Sabe-se o que Deus n\u00e3o \u00e9, mas n\u00e3o o que Ele \u00e9.\n\nTodas as atribui\u00e7\u00f5es positivas s\u00e3o finitas, ou, como Spinoza disse mais tarde, em harmonia com a cabala, ''omnis determinatio est negatio''. N\u00e3o se pode predicar de Deus vontade ou inten\u00e7\u00e3o ou palavra ou pensamento ou a\u00e7\u00e3o.([[Azriel (M\u00edstico judeu)|Azriel]], [[Meir ibn Gabbai|Me\u00efr ibn Gabbai]] ''Derek Emunah'', ed. Berlin, p. 4a) Nem se pode atribuir a Ele qualquer mudan\u00e7a ou altera\u00e7\u00e3o; pois Ele n\u00e3o \u00e9 nada que \u00e9 finito: Ele \u00e9 a nega\u00e7\u00e3o de toda nega\u00e7\u00e3o, o absolutamente infinito, o Ein-Sof.\n\n[[Imagem:Emanation.gif|thumb|upright|Emana\u00e7\u00f5es]]\n\n==== Cria\u00e7\u00e3o ====\nEm conex\u00e3o com essa ideia de Deus, surge a dif\u00edcil quest\u00e3o da cria\u00e7\u00e3o, o principal problema da cabala e um ponto muito discutido na filosofia religiosa judaica. Se Deus for o Ein-Sof\u2014isto \u00e9, se nada existe fora de Deus\u2014ent\u00e3o surge a pergunta. ''Como pode o universo ser explicado?'' Isso n\u00e3o pode ter sido preexistente como realidade ou como subst\u00e2ncia primordial; porque nada existe fora de Deus: a cria\u00e7\u00e3o do mundo em um tempo definido pressup\u00f5e uma mudan\u00e7a de mentalidade da parte de Deus, levando-o da n\u00e3o-cria\u00e7\u00e3o \u00e0 cria\u00e7\u00e3o. Mas uma mudan\u00e7a de qualquer tipo no Ein-Sof \u00e9, como foi dito, impens\u00e1vel; e ainda mais impens\u00e1vel \u00e9 uma mudan\u00e7a de opini\u00e3o de Sua parte, que poderia ter ocorrido apenas por causa de raz\u00f5es rec\u00e9m-desenvolvidas ou reconhecidas que influenciam Sua vontade, uma situa\u00e7\u00e3o imposs\u00edvel no caso de Deus. Esta, no entanto, n\u00e3o \u00e9 a \u00fanica quest\u00e3o a ser respondida, a fim de compreender a rela\u00e7\u00e3o entre Deus e o mundo. Deus, como um ser infinito, eterno e necess\u00e1rio, deve, claro, ser puramente espiritual, simples, elementar. ''Como foi poss\u00edvel, ent\u00e3o, que Ele criou o mundo corp\u00f3reo e composto sem ser afetado por entrar em contato com ele?''\n\nAl\u00e9m dessas duas quest\u00f5es sobre a cria\u00e7\u00e3o e um mundo corp\u00f3reo, a ideia do governo divino do mundo, a Provid\u00eancia, \u00e9 incompreens\u00edvel. A ordem e a lei observ\u00e1veis no mundo pressup\u00f5em um governo divino consciente. A ideia da Provid\u00eancia pressup\u00f5e um conhecedor; e um conhecedor pressup\u00f5e uma conex\u00e3o entre o conhecido e o conhecedor. ''Mas que conex\u00e3o pode haver entre a espiritualidade absoluta e a simplicidade de um lado, e os objetos materiais e compostos do mundo do outro?''\n\n==== Mundo ====\nN\u00e3o menos intrigante que a Provid\u00eancia \u00e9 a exist\u00eancia do mal no mundo, que, como tudo o mais, existe atrav\u00e9s de Deus. Como Deus, que \u00e9 absolutamente perfeito, pode ser a causa do mal? A cabala esfor\u00e7a-se por responder a todas estas quest\u00f5es pela seguinte suposi\u00e7\u00e3o:\n\n==== Desejo primordial ====\nArist\u00f3teles, que \u00e9 seguido pelos fil\u00f3sofos \u00e1rabes e judeus, ensinou,(a nota de Munk para sua tradu\u00e7\u00e3o do ''Moreh Nebukim'', i. 68) que em Deus, pensador, pensamento e objeto est\u00e3o absolutamente unidos. Os cabalistas adotaram esse dogma filos\u00f3fico em todo o seu significado, e at\u00e9 deram um passo adiante ao postular uma diferen\u00e7a essencial entre o modo de pensar de Deus e o do homem. Com o homem, o objeto pensado permanece abstrato, uma mera forma do objeto, que tem apenas uma exist\u00eancia subjetiva na mente do homem, e n\u00e3o uma exist\u00eancia objetiva fora dele. O pensamento de Deus, por outro lado, assume ao mesmo tempo uma exist\u00eancia espiritual concreta. A mera forma \u00e9 ao mesmo tempo uma subst\u00e2ncia, puramente espiritual, simples e n\u00e3o confinada, \u00e9 claro, mas ainda concreta; j\u00e1 que a diferen\u00e7a entre sujeito e objeto n\u00e3o se aplica \u00e0 Primeira Causa, e nenhuma abstra\u00e7\u00e3o pode ser assumida. Esta subst\u00e2ncia \u00e9 o primeiro produto da Primeira Causa, emanando imediatamente da Sabedoria, que \u00e9 id\u00eantica a Deus, sendo Seu pensamento; da\u00ed, como a Sabedoria, \u00e9 eterna, inferior a ela apenas em grau, mas n\u00e3o no tempo; e atrav\u00e9s dela, a vontade primordial (\u05e8\u05e6\u05d5\u05df \u05d4\u05e7\u05d3\u05d5\u05dd), tudo foi produzido e tudo est\u00e1 continuamente organizado.(Azriel, l.c. 3a; esse ponto \u00e9 discutido em detalhes em Eybesch\u00fctz, ''Shem 'Olam'', pp. 50 et seq.) O Zohar expressa esse pensamento \u00e0 sua pr\u00f3pria maneira, nas palavras: ''Venha e veja!'' O pensamento \u00e9 o come\u00e7o de tudo o que existe; mas, como tal, est\u00e1 contido em si mesmo e \u00e9 desconhecido [...] O verdadeiro pensamento [divino] est\u00e1 conectado com \u05d0\u05d9\u05df [o ''Nada''; no Zohar \u05d0\u05d9\u05df = Ein-Sof], e nunca se separa dele. Este \u00e9 o significado das palavras (Zac. Xiv. 9) ''Deus \u00e9 um, e Seu nome \u00e9 um''.(Zohar, Waye\u1e25i, i. 246b){{Citar web|url=https://www.sefaria.org/Zohar.1.246b?lang=bi|titulo=Zohar 1:246b|acessodata=2018-04-30|obra=www.sefaria.org|outros=em Aramaico}}\n\n==== Sua sabedoria ====\nO Zohar, como pode ser visto aqui, usa a express\u00e3o ''pensamento'' onde outros cabalistas usam ''vontade primal''; mas a diferen\u00e7a de terminologia n\u00e3o implica uma diferen\u00e7a de concep\u00e7\u00e3o. A designa\u00e7\u00e3o ''vontade'' destina-se a expressar aqui apenas uma nega\u00e7\u00e3o; a saber, que o universo n\u00e3o foi produzido involuntariamente pela Primeira Causa, como alguns fil\u00f3sofos sustentam, mas pela inten\u00e7\u00e3o\u2014ou seja, a sabedoria\u2014da Primeira Causa. A primeira causa existente, necess\u00e1ria e eterna, \u00e9, como sua defini\u00e7\u00e3o Ein-Sof indica, a mais completa, infinita, abrangente e sempre pensante Sabedoria. Mas nem pode ser abordado em discuss\u00e3o. O objeto de seu pensamento, que tamb\u00e9m \u00e9 eterno e identificado com ele, \u00e9, por assim dizer, o plano do universo, em toda a sua exist\u00eancia e sua dura\u00e7\u00e3o no espa\u00e7o e no tempo. Ou seja, este plano cont\u00e9m n\u00e3o apenas o esbo\u00e7o da constru\u00e7\u00e3o do mundo intelectual e material, mas tamb\u00e9m a determina\u00e7\u00e3o do tempo de sua exist\u00eancia, dos poderes que operam para esse fim; da ordem e regula\u00e7\u00e3o de acordo com as normas fixas dos eventos sucessivos, vicissitudes, desvios, origens e extin\u00e7\u00f5es a ter lugar nele. A cabala procurou responder \u00e0s quest\u00f5es acima mencionadas sobre a cria\u00e7\u00e3o e Provid\u00eancia, assim, postulando uma vontade primordial. A cria\u00e7\u00e3o do mundo n\u00e3o ocasionou mudan\u00e7a na Primeira Causa; pois a transi\u00e7\u00e3o da potencialidade para a realidade j\u00e1 estava contida na vontade primal.\n\n==== Provid\u00eancia ====\nA vontade primordial cont\u00e9m assim dentro de si o plano do universo em toda sua infinidade de espa\u00e7o e tempo, sendo por essa raz\u00e3o ''eo ipso'' a Provid\u00eancia, e \u00e9 onisciente em rela\u00e7\u00e3o a todos os seus inumer\u00e1veis detalhes. Embora a Primeira Causa seja a \u00fanica fonte de todo conhecimento, esse conhecimento \u00e9 apenas da natureza mais geral e simples. A onisci\u00eancia da Primeira Causa n\u00e3o limita a liberdade do homem porque n\u00e3o se ocupa de detalhes; a onisci\u00eancia da vontade primal, novamente, \u00e9 apenas de car\u00e1ter hipot\u00e9tico e condicional e deixa r\u00e9dea solta \u00e0 vontade humana.\n\nO ato de cria\u00e7\u00e3o foi assim trazido por meio da Vontade Primordial, tamb\u00e9m chamada de Luz Infinita. (\u05d0\u05d5\u05e8 \u05d0\u05d9\u05df \u05e1\u05d5\u05e3). Mas a quest\u00e3o ainda permanece sem resposta: Como \u00e9 poss\u00edvel que, daquilo que \u00e9 absoluto, simples e indeterminado\u2014sendo id\u00eantico \u00e0 ''primeira causa''\u2014ou seja, a ''vontade primordial''\u2014devem surgir seres compostos, determinados, como os que existem no universo? Os cabalistas se esfor\u00e7am para explicar a transi\u00e7\u00e3o do infinito para o finito pela teoria do [[Tzimtzum|\u1e92im\u1e93um]]; isto \u00e9, contra\u00e7\u00e3o. O fen\u00f4meno, que aparece, \u00e9 uma limita\u00e7\u00e3o do que \u00e9 originalmente infinito e, portanto, em si invis\u00edvel e impercept\u00edvel, porque o indefinido \u00e9 insens\u00edvel ao tato e \u00e0 vis\u00e3o. O Ein-Sof, diz a cabala, ''se contraiu a fim de deixar um espa\u00e7o vazio no mundo''. Em outras palavras, a totalidade infinita tinha que se tornar m\u00faltipla para aparecer e tornar-se vis\u00edvel em coisas definidas. O poder de Deus \u00e9 ilimitado: n\u00e3o se limita ao infinito, mas inclui tamb\u00e9m o finito.(Azriel, l.c. p. 2a) Ou, como os \u00faltimos cabalistas dizem, o plano do mundo est\u00e1 dentro da Primeira Causa; mas a ideia do mundo inclui o fen\u00f4meno, que deve, portanto, ser poss\u00edvel. Este poder contido na Primeira Causa que os cabalistas chamam de a linha (\u05e7\u05d5 - Kav; Qav);(compare o gn\u00f3stico ''\u1e32aw la-\u1e32aw'' mencionado acima.\u2014K.) ele percorre todo o universo e lhe d\u00e1 forma e exist\u00eancia.\n\n==== Identidade da subst\u00e2ncia e forma ====\nMas outro perigo surge aqui. Se Deus \u00e9 [[Iman\u00eancia|imanente]] no universo, os objetos individuais\u2014ou, como [[Baruch Espinoza|Spinoza]] os denomina, os ''modos''\u2014podem facilmente ser considerados como parte da subst\u00e2ncia.\n\nPara resolver essa dificuldade, os cabalistas apontam, em primeiro lugar, que se percebe nas coisas acidentais do universo n\u00e3o apenas sua exist\u00eancia, mas tamb\u00e9m uma vida org\u00e2nica, que \u00e9 a unidade na pluralidade, o objetivo geral e fim das coisas individuais que existem apenas para seus objetivos e fins individuais. Essa interconex\u00e3o apropriada das coisas, harmonizando-se com a suprema sabedoria, n\u00e3o \u00e9 inerente \u00e0s coisas em si, mas s\u00f3 pode se originar na perfeita sabedoria de Deus.\n\nDaqui segue a estreita conex\u00e3o entre o infinito e o finito, o espiritual e o corp\u00f3reo, sendo este \u00faltimo contido no primeiro. De acordo com essa suposi\u00e7\u00e3o, seria justific\u00e1vel deduzir o espiritual e infinito do corp\u00f3reo e finito, que se relacionam entre si como o prot\u00f3tipo de sua c\u00f3pia. Sabe-se que tudo o que \u00e9 finito consiste em subst\u00e2ncia e forma; portanto, conclui-se que o Ser Infinito tamb\u00e9m tem uma forma em absoluta unidade com ele, que \u00e9 infinita, seguramente espiritual e geral.\n\nEmbora n\u00e3o se possa conceber qualquer concep\u00e7\u00e3o da Ein-Sof, a subst\u00e2ncia pura, ainda se pode tirar conclus\u00f5es do Ohr Ein-Sof (A Luz Infinita), que em parte pode ser conhecida pelo pensamento racional; isto \u00e9, a partir da apar\u00eancia da subst\u00e2ncia, pode-se inferir sua natureza. A apar\u00eancia de Deus \u00e9, naturalmente, diferenciada de todas as outras coisas; pois, enquanto tudo mais pode ser reconhecido apenas como um fen\u00f4meno, Deus pode ser concebido como real sem fen\u00f4meno, mas o fen\u00f4meno n\u00e3o pode ser concebido sem Ele.(Cordovero, ''Pardes'', xxv., ''Sha'ar ha-Temurot'') Embora se deva admitir que a Primeira Causa \u00e9 inteiramente incognosc\u00edvel, a defini\u00e7\u00e3o dela inclui a admiss\u00e3o de que cont\u00e9m em si toda a realidade, j\u00e1 que sem ela n\u00e3o seria a Primeira Causa geral. O infinito transcende o finito, mas n\u00e3o o exclui, porque o conceito de infinito e ilimitado n\u00e3o pode ser combinado com o conceito de exclus\u00e3o. O finito, al\u00e9m disso, n\u00e3o pode existir se exclu\u00eddo, porque n\u00e3o tem exist\u00eancia pr\u00f3pria. O fato de o finito estar enraizado no infinito constitui o come\u00e7o do fen\u00f4meno que os cabalistas designam como a ''luz no teste da cria\u00e7\u00e3o'' (\u05d0\u05d5\u05e8 \u05d1\u05d1\u05d7\u05d9\u05e0\u05ea \u05d1\u05e8\u05d9\u05d0\u05d4), indicando assim que ele n\u00e3o constitui ou completou a natureza de Deus, mas \u00e9 meramente um reflexo disso. A Causa Primeira, para corresponder ao seu conceito como contendo todas as realidades, mesmo aquelas que s\u00e3o finitas, por assim dizer, se retiraram em sua pr\u00f3pria natureza, foram limitadas e ocultas, de modo que o fen\u00f4meno pode se tornar poss\u00edvel, ou de acordo com a terminologia cabal\u00edstica, que a primeira concentra\u00e7\u00e3o (\u05e6\u05de\u05e6\u05d5\u05dd \u05d4\u05e8\u05d0\u05e9\u05d5\u05df - Tzimtzum Alef) pode ocorrer. Essa concentra\u00e7\u00e3o, no entanto, n\u00e3o representa a transi\u00e7\u00e3o da potencialidade para a atualidade, do infinito para o finito; porque aconteceu dentro do pr\u00f3prio infinito para produzir a luz infinita. Essa concentra\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m \u00e9 descrita como clivagem (\u05d1\u05e7\u05d9\u05e2\u05d4), o que significa que n\u00e3o a mudan\u00e7a realmente ocorreu dentro do infinito, assim como podemos olhar para um objeto atrav\u00e9s de uma fissura em sua superf\u00edcie, enquanto nenhuma mudan\u00e7a ocorreu dentro do pr\u00f3prio objeto. \u00c9 somente ap\u00f3s a luz infinita ter sido produzida por essa concentra\u00e7\u00e3o, ou seja,\u2014ap\u00f3s a Primeira Causa se tornar um fen\u00f4meno,\u2014 que um come\u00e7o \u00e9 feito para a transi\u00e7\u00e3o para o finito e determinado, que \u00e9 ent\u00e3o trazido por uma segunda concentra\u00e7\u00e3o (Tzimtzum Bet).\n\n==== Concentra\u00e7\u00e3o ====\n{{Artigo principal|Tzimtzum}}\nO finito em si n\u00e3o tem exist\u00eancia, e o infinito como tal n\u00e3o pode ser percebido: somente atrav\u00e9s da luz do infinito \u2014 o finito aparece como existente; assim como em virtude do finito, o infinito torna-se percept\u00edvel. Assim, a cabala ensina que a luz infinita se contraiu e retirou seu infinito para que o finito pudesse se tornar existente; ou, em outras palavras, o infinito aparece como a soma de coisas finitas. A primeira e a segunda concentra\u00e7\u00e3o ocorrem apenas dentro dos limites do mero ser; e para que as realidades infinitas, que formam uma unidade absoluta, possam aparecer em sua diversidade, devem-se conceber ferramentas ou formas din\u00e2micas, que produzam as grada\u00e7\u00f5es e diferen\u00e7as e as qualidades essenciais distintivas das coisas finitas.\n\n[[Imagem:Kabbalistic Tree of Life (Sephiroth) 2.svg|thumb|upright|\u00c1rvore da vida com as 10 Sephiroth e os 22 caracteres hebraicos conforme s\u00e3o apresentados no Sefer Yetzirah (Livro de Forma\u00e7\u00e3o). As diferentes cores das linhas representam os tr\u00eas grupos de caracteres: vermelho as 3 letras \"m\u00e3e\" azul as 7 letras \"duplas\" verde as 12 letras \"simples\"]]\n\n==== As Sefirot ====\n{{Artigo principal|Sefirot}}\n\nIsso leva \u00e0 doutrina das Sefirot, que \u00e9 talvez a mais importante doutrina da cabala. N\u00e3o obstante a sua import\u00e2ncia, \u00e9 apresentado de forma muito diferente em diferentes trabalhos. Enquanto alguns cabalistas consideram as Sefirot como id\u00eanticas, em sua totalidade, com o Ser Divino \u2014 isto \u00e9, cada Sefir\u00e1 (sing. de Sefirot) representando apenas uma vis\u00e3o diferente do infinito, que \u00e9 compreendida desta maneira(com \"Ma'areket\", p. 8b, abaixo) \u2014 os outros olham para as Sefirot meramente como ferramentas do poder Divino, criaturas superiores, que s\u00e3o, no entanto, totalmente diferentes do Ser Primevo.(Recanati, ''\u1e6ca'ame Mi\u1e93wot'', passim) A seguinte defini\u00e7\u00e3o das Sefirot, de acordo com Cordovero e [[Isaac Luria|Luria]], pode, entretanto, ser considerada como logicamente correta:\n\n* Deus \u00e9 imanente nas Sefirot, mas Ele \u00e9 mais do que pode ser percebido nessas formas de ideia e de ser.\n\nAssim como, de acordo com Spinoza, a subst\u00e2ncia primordial tem atributos infinitos, mas se manifesta apenas em dois deles\u2014ou seja, extens\u00e3o e pensamento\u2014assim tamb\u00e9m \u00e9, de acordo com a concep\u00e7\u00e3o da cabala, a rela\u00e7\u00e3o das Sefirot com a Ein-Sof. As pr\u00f3prias Sefirot, em e atrav\u00e9s das quais todas as mudan\u00e7as ocorrem no universo, s\u00e3o compostas na medida em que duas naturezas podem ser distinguidas nelas; nomeadamente:\n\n# 'que em e atrav\u00e9s do qual todas as mudan\u00e7as ocorrem,\n# 'aquilo que \u00e9 imut\u00e1vel, a luz ou o poder Divino.\n\nOs cabalistas chamam estas duas naturezas diferentes das Sefirot de ''Luz'' ([[Ohr]]) e ''Vasos'' (Kelim, sing. Kli). Pois, como os vasos de cores diferentes refletem a luz do sol de maneira diferente, sem produzir nenhuma mudan\u00e7a, a luz divina manifestada nas Sefirot n\u00e3o \u00e9 modificada por suas diferen\u00e7as aparentes.Cordovero, l.c. ''Sha'ar A\u1e93amot we-Kelim'', iv.\n\nA primeira Sefir\u00e1, Keter (\u05db\u05ea\u05e8, \"coroa\"; ou \u05de\u05e2\u05dc\u05d4 \u05e8\u05d5\u05dd, \"altura exaltada\"), \u00e9 id\u00eantica \u00e0 ''vontade primordial'' (\u05e8\u05e6\u05d5\u05df \u05d4\u05e7\u05d3\u05d5\u05dd) de Deus, e \u00e9 diferenciada do Ein-Sof, como explicado acima, apenas como sendo o primeiro efeito, enquanto o Ein-Sof \u00e9 a primeira causa. Esta primeira Sefir\u00e1 continha em si o plano do universo em toda a sua infinitude de tempo e espa\u00e7o. Muitos cabalistas, portanto, n\u00e3o incluem o Keter entre os Sefirot, pois n\u00e3o \u00e9 uma emana\u00e7\u00e3o real do Ein-Sof; mas a maioria deles coloca na Resh (\u05e8\u05d0\u05e9 - cabe\u00e7a) das Sefirot. Deste Keter, que \u00e9 uma ''unidade absoluta'', diferenciada de tudo o que \u00e9 m\u00faltiplo e de toda unidade relativa, procedem dois princ\u00edpios paralelos que aparentemente s\u00e3o opostos, mas na realidade s\u00e3o insepar\u00e1veis: o masculino, ativo, chamado \u1e24okm\u00e1 (\u05d7\u05db\u05de\u05d4, \"sabedoria\"); o outro feminino, passivo, chamado Bin\u00e1 (\u05d1\u05d9\u05e0\u05d4, \"intelecto\"). A uni\u00e3o de \u1e24okm\u00e1 e Bin\u00e1 produz Da'at (\u05d3\u05e2\u05ea, \"raz\u00e3o\"), isto \u00e9, o contraste entre subjetividade e objetividade encontra sua solu\u00e7\u00e3o na raz\u00e3o, pela qual a cogni\u00e7\u00e3o ou o conhecimento se tornam poss\u00edveis. Aqueles cabalistas que n\u00e3o incluem Keter entre os Sefirot, tomam Da'at como a terceira Sefir\u00e1; mas a maioria considera apenas como uma combina\u00e7\u00e3o de \u1e24okm\u00e1 e Bin\u00e1 e n\u00e3o como uma Sefir\u00e1 independente.\n\n===== As primeiras tr\u00eas Sefirot =====\nKeter, \u1e24okm\u00e1 e Bin\u00e1, formam uma unidade entre si, isto \u00e9, o conhecimento, o conhecedor e o conhecido s\u00e3o em Deus id\u00eanticos, assim, o mundo \u00e9 apenas a express\u00e3o das ideias ou das formas absolutas de intelig\u00eancia. E sendo assim, a identidade do pensamento e do ser, ou do real e ideal, \u00e9 ensinada na cabala da mesma maneira que em [[Georg Wilhelm Friedrich Hegel|Hegel]].\n\nO pensamento em sua tripla manifesta\u00e7\u00e3o novamente produz princ\u00edpios contrastantes, ou seja, \u1e24esed (\u05d7\u05e1\u05d3, \"miseric\u00f3rdia\"), o princ\u00edpio ativo masculino, e Din (\u05d3\u05d9\u05e0, \"justi\u00e7a\"), o feminino, princ\u00edpio passivo, tamb\u00e9m chamado Pa\u1e25ad (\u05e4\u05d7\u05d3, \"espanto\") e Guevur\u00e1 (\u05d2\u05d1\u05d5\u05e8\u05d4, \"for\u00e7a\"), que combinar em um princ\u00edpio comum, Tiferet (\u05ea\u05e4\u05d0\u05e8\u05ea, \"beleza\"). Os conceitos de justi\u00e7a e miseric\u00f3rdia, no entanto, n\u00e3o devem ser tomados em seu sentido literal, mas como designa\u00e7\u00f5es simb\u00f3licas para expans\u00e3o e contra\u00e7\u00e3o da vontade; a soma de ambos, a ordem moral, aparece como beleza.\n\nA \u00faltima trindade das Sefirot representa a natureza din\u00e2mica, a saber, o masculino Ne\u1e93a\u1e25 (\u05e0\u05e6\u05d7, \"triunfo\"); e o feminino Hod (\u05d4\u05d5\u05d3, \"gl\u00f3ria\"); o primeiro significa aumento, e o segundo, pela for\u00e7a da qual procedem todas as for\u00e7as produzidas no universo. Ne\u1e93a\u1e25 e Hod se unem para produzir Yesod (\u05d9\u05e1\u05d5\u05d3, \"''funda\u00e7\u00e3o\"), o elemento reprodutivo, a raiz de toda a exist\u00eancia.\n\nEssas tr\u00eas trinidades das Sefirot s\u00e3o tamb\u00e9m designadas da seguinte maneira:\n\n* As tr\u00eas primeiras Sefirot formam o mundo intelig\u00edvel (\u05e2\u05d5\u05dc\u05dd \u05de\u05d5\u05e9\u05db\u05dc ou \u05e2\u05d5\u05dc\u05dd \u05d4\u05e9\u05db\u05dc, como Azriel [l.c. p. 3b] o chama, correspondendo aos \u03ba\u03cc\u03c3\u03bc\u03bf1\u03c2 \u03bd\u03bf\u03b7\u03c4\u03cc\u03c2 dos neoplat\u00f4nicos), representando, como vimos, a identidade absoluta de ser e pensar.\n* A segunda tr\u00edade das Sefirot \u00e9 de car\u00e1ter moral; da\u00ed Azriel (l.c.) chama isso de ''mundo da alma'' e, posteriormente, cabalistas \u05e2\u05d5\u05dc\u05dd \u05de\u05d5\u05e8\u05d2\u05e9 (''o mundo sens\u00edvel''); enquanto a terceira tr\u00edade constitui o mundo natural (\u05e2\u05d5\u05dc\u05dd \u05d4\u05d8\u05d1\u05e2, ou, como em Azriel [l.c.], \u05e2\u05d5\u05dc\u05dd \u05d4\u05d2\u05d5\u05e3, na terminologia de Spinoza ''natura naturata'').\n* A d\u00e9cima Sefir\u00e1 \u00e9 Malkut (\u05de\u05dc\u05db\u05d5\u05ea, \"dom\u00ednio\"), aquela em que a vontade, o plano e as for\u00e7as ativas se manifestam, a soma da atividade permanente e imanente de todas as Sefirot.\n\nAs Sefirot, em sua primeira apari\u00e7\u00e3o, ainda n\u00e3o s\u00e3o as ferramentas din\u00e2micas propriamente ditas, construindo e regulando o mundo dos fen\u00f4menos, mas meramente os prot\u00f3tipos delas.\n\n[[Imagem:Adamtree.jpg|thumb|upright|Adam Kadmon]]\n\n{{Artigo principal|Quatro Mundos}}\n\n==== Os quatro mundos ====\nEm seu pr\u00f3prio reino, chamado \u05e2\u05d5\u05dc\u05dd \u05d4\u05d0\u05e6\u05d9\u05dc\u05d5\u05ea (reino da emana\u00e7\u00e3o; ver: [[Atziluth|A\u1e93ilut]]),{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/2217-azilut|titulo=A\u1e93ilut|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} ou \u00e0s vezes [[Adam Kadmon]],{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/761-adam-kadmon|titulo=Adam \u1e32admon|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} porque a figura do homem \u00e9 empregada na representa\u00e7\u00e3o simb\u00f3lica das Sefirot, as Sefirot s\u00e3o concebidas meramente como condi\u00e7\u00f5es do finito que \u00e9 ser ; pois sua atividade s\u00f3 come\u00e7a nos outros chamados tr\u00eas mundos;\n\n# o mundo das ideias criativas (\u05e2\u05d5\u05dc\u05dd \u05d4\u05d1\u05e8\u05d9\u05d0\u05d4),\n# o mundo das forma\u00e7\u00f5es criativas (\u05e2\u05d5\u05dc\u05dd \u05d4\u05d9\u05e6\u05d9\u05e8\u05d4)\n# o mundo da mat\u00e9ria criativa (\u05e2\u05d5\u05dc\u05dd \u05d4\u05e2\u05e9\u05d9\u05d4).\n\nA descri\u00e7\u00e3o mais antiga desses quatro mundos \u00e9 encontrada no Masseket A\u1e93ilut. O primeiro mundo Asiyy\u00e1tico cont\u00e9m as Sefirot (\u05db\u05d1\u05d5\u05e8 nesta passagem = \u05e1\u05e4\u05d9\u05e8\u05d5\u05ea, como Azriel, lc. 5a, diz), e no mundo Beri\u00e1tico (\u05d1\u05e8\u05d9\u05d0\u05d4) est\u00e3o as almas do piedoso, do trono divino e dos sal\u00f5es divinos. O mundo Ye\u1e93ir\u00e1tico (\u05d9\u05e6\u05d9\u05e8\u05d4) \u00e9 a sede das dez classes de anjos com seus chefes, presididos por Me\u1e6da\u1e6dron, que foi transformado em fogo; e h\u00e1 tamb\u00e9m os esp\u00edritos dos homens. No mundo 'Asiyy\u00e1tico (\u05e2\u05e9\u05d9\u05d4) est\u00e3o os Eofanim, os anjos que recebem as ora\u00e7\u00f5es e controlam as a\u00e7\u00f5es dos homens, e fazem guerra contra o mal ou [[Samael]].(''Masseket A\u1e93ilut'', em Jellinek, ''Ginze \u1e24okmat ha-\u1e32abbalah'', pp. 3-4){{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/13055-samael|titulo=Samael|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} Embora n\u00e3o haja d\u00favida de que esses quatro mundos foram originalmente concebidos como reais, ocasionando as muitas descri\u00e7\u00f5es fant\u00e1sticas deles na cabala antiga, eles foram subsequentemente interpretados como sendo puramente idealistas.\n\nA cabala posterior assume tr\u00eas poderes na natureza, o mec\u00e2nico, o org\u00e2nico e o teleol\u00f3gico, que s\u00e3o conectados como resultado de uma ideia principal geral, independente, puramente espiritual. Eles s\u00e3o simbolizados pelos quatro mundos. O mundo corp\u00f3reo (\u05e2\u05d5\u05dc\u05dd \u05d4\u05e2\u05e9\u05d9\u05d4) \u00e9 percebido como um mundo submetido a mecanismos. Como isso n\u00e3o pode ser derivado de um corpo ou corporalidade, a cabala tenta encontrar a base para isso no n\u00e3o-corp\u00f3reo; pois at\u00e9 mesmo o mundo Asiyy\u00e1tico tem suas Sefirot; isto \u00e9, poderes n\u00e3o corporais que est\u00e3o intimamente relacionados com as m\u00f4nadas de [[Gottfried Wilhelm Leibniz|Leibnitz]].\n\nEssa suposi\u00e7\u00e3o, no entanto, explica apenas a natureza inorg\u00e2nica; enquanto corpos org\u00e2nicos, formadores e em desenvolvimento devem proceder de um poder que opera de dentro e n\u00e3o de fora. Esses poderes internos que formam o organismo a partir de dentro representam o mundo Ye\u1e93ir\u00e1tico, o reino da cria\u00e7\u00e3o. Como n\u00e3o se encontra na natureza atividade meramente, mas tamb\u00e9m atividade s\u00e1bia, os cabalistas chamam essa intelig\u00eancia que manifesta na natureza o reino das ideias criativas.\n\nComo, no entanto, as ideias inteligentes que se manifestam na natureza prov\u00eam de verdades eternas que s\u00e3o independentes da natureza existente, deve necessariamente existir o dom\u00ednio dessas verdades eternas, o mundo aludido. Assim, os diferentes mundos s\u00e3o essencialmente um, relacionados uns aos outros como prot\u00f3tipo e c\u00f3pia. Tudo o que est\u00e1 contido no mundo inferior \u00e9 encontrado em forma arquet\u00edpica superior no mundo superior seguinte. Assim, o universo forma um grande todo unificado, um ser vivo e indiviso, que consiste em tr\u00eas partes que se envolvem sucessivamente; e sobre eles sobe, como o mais alto selo arquet\u00edpico, o mundo de A\u1e93ilut.\n\n==== Homem ====\nA psicologia da cabala est\u00e1 intimamente ligada \u00e0s suas doutrinas metaf\u00edsicas. Como no [[Talmude]], assim tamb\u00e9m na cabala o homem \u00e9 representado como a soma e o produto mais elevado da cria\u00e7\u00e3o. Os pr\u00f3prios \u00f3rg\u00e3os de seu corpo s\u00e3o constru\u00eddos de acordo com os mist\u00e9rios da mais alta sabedoria: mas o pr\u00f3prio homem \u00e9 a alma; pois o corpo \u00e9 apenas a vestimenta,[[Kelip\u00f3t]] a cobertura na qual o verdadeiro homem interior aparece. A alma \u00e9 tripla, sendo composta de Nefesh, Rua\u1e25 e Nesham\u00e1; Nefesh (\u05e0\u05e4\u05e9 - mente) corresponde ao mundo Asiyy\u00e1tico, Rua\u1e25 (\u05e8\u05d5\u05d7 - inspira\u00e7\u00e3o) ao Ye\u1e93ir\u00e1tico, e Nesham\u00e1 (\u05e0\u05e9\u05de\u05d4) ao Beri\u00e1tico. Nefesh \u00e9 o princ\u00edpio animal e sens\u00edvel do homem, como tal, est\u00e1 em contato imediato com o corpo. Rua\u1e25 representa a natureza moral; sendo a sede do bem e do mal, dos desejos bons e maus, conforme se volta para Nesham\u00e1 ou Nefesh. Nesham\u00e1 \u00e9 intelig\u00eancia pura, esp\u00edrito puro, incapaz do bem ou do mal: \u00e9 pura luz divina, o cl\u00edmax da vida da alma. A g\u00eanese desses tr\u00eas poderes da alma \u00e9 obviamente diferente. Nesham\u00e1 procede diretamente da Sabedoria Divina, Rua\u1e25 da Sefir\u00e1 Tiferet (''Beleza'') e Nefesh da Sefir\u00e1 Malkut (\"dom\u00ednio\"). Al\u00e9m dessa trindade da alma, h\u00e1 tamb\u00e9m o princ\u00edpio individual Yehid\u00e1 (\u05d9\u05d7\u05d5\u05d3\u05d4); isto \u00e9, a ideia do corpo com os tra\u00e7os pertencentes a cada pessoa individualmente e o esp\u00edrito de vida que tem sua sede no cora\u00e7\u00e3o.\n\nMas como esses dois \u00faltimos elementos n\u00e3o fazem mais parte da natureza espiritual do homem (Nesham\u00e1 e Yehid\u00e1), eles n\u00e3o est\u00e3o inclu\u00eddos nas divis\u00f5es da alma. Os cabalistas explicam a conex\u00e3o entre alma e corpo da seguinte forma:{{Quote|''Todas as almas existem antes da forma\u00e7\u00e3o do corpo no mundo supra-sens\u00edvel (compare a preexist\u00eancia), sendo unidas no decorrer do tempo com seus respectivos corpos. A descida da alma ao corpo \u00e9 necess\u00e1ria pela natureza finita da primeira: ela est\u00e1 unida ao corpo para tomar parte no universo, contemplar o espet\u00e1culo da cria\u00e7\u00e3o, tornar-se consciente de si mesma e de sua origem, e, finalmente, retornar, ap\u00f3s ter completado suas tarefas na vida, \u00e0 fonte inesgot\u00e1vel de luz e vida\u2014Deus.''}}\n\n==== Imortalidade ====\nEnquanto Nesham\u00e1 ascende a Deus, Rua\u1e25 entra no \u00c9den para desfrutar dos prazeres do para\u00edso, e Nefesh permanece em paz na terra. Esta declara\u00e7\u00e3o, no entanto, se aplica apenas aos justos. Na morte dos \u00edmpios, Nesham\u00e1, estando manchada de pecados, encontra obst\u00e1culos que dificultam o retorno \u00e0 sua fonte; e at\u00e9 que ele retorne, Rua\u1e25 n\u00e3o pode entrar no \u00c9den, e Nefesh n\u00e3o encontra paz na terra.\n\nIntimamente conectado com essa vis\u00e3o est\u00e1 a doutrina da transmigra\u00e7\u00e3o da alma,([[Metempsicose]]) sobre a qual a cabala d\u00e1 grande \u00eanfase. Para que a alma possa retornar \u00e0 sua fonte, ela deve previamente ter atingido o pleno desenvolvimento de todas as suas perfei\u00e7\u00f5es na vida terrestre. Se n\u00e3o cumpriu essa condi\u00e7\u00e3o no curso de uma vida, ela deve recome\u00e7ar em outro corpo, continuando at\u00e9 completar sua tarefa.\n\nA [[Cabala Luri\u00e2nica]] acrescentou \u00e0 metempsicose pr\u00f3pria a teoria da impregna\u00e7\u00e3o (\u05e2\u05d1\u05d5\u05e8 - Ibur) das almas; isto \u00e9, se duas almas n\u00e3o se sentem iguais \u00e0s suas tarefas, Deus une ambas em um s\u00f3 corpo, para que possam apoiar e completar cada uma delas, como, por exemplo, um homem coxo e um cego.(com a par\u00e1bola em Sanh. 91a, b) Se uma das duas almas precisa de ajuda, a outra se torna, por assim dizer, sua m\u00e3e, carregando-a em seu colo e alimentando-a com sua pr\u00f3pria subst\u00e2ncia.\n\n==== Amor, a maior rela\u00e7\u00e3o com Deus ====\nNo que diz respeito \u00e0 rela\u00e7\u00e3o adequada da alma com Deus, como o objeto final de seu ser, os cabalistas distinguem, tanto na cogni\u00e7\u00e3o como na vontade, uma dupla grada\u00e7\u00e3o nisso. Quanto \u00e0 vontade, podemos temer a Deus e tamb\u00e9m am\u00e1-lo. O medo \u00e9 justificado, pois leva ao amor. ''No amor \u00e9 encontrado o segredo da unidade divina: \u00e9 o amor que une os est\u00e1gios superior e inferior, e isso eleva tudo ao est\u00e1gio em que todos devem ser um''.(Zohar, wa-Ya\u1e33hel, ii. 216a)\n\nDa mesma forma, o conhecimento humano pode ser refletido ou intuitivo, sendo este \u00faltimo novamente evidentemente o mais elevado. A alma deve elevar-se a esses planos superiores de conhecimento e vontade, para a contempla\u00e7\u00e3o e o amor de Deus; e desta forma retorna \u00e0 sua fonte.\n\nA al\u00e9m vida \u00e9 uma vida de completa contempla\u00e7\u00e3o e completo amor. A rela\u00e7\u00e3o entre a alma e Deus \u00e9 representada na linguagem figurativa da Cabala Zoar\u00edstica como segue: ''A alma, Nesham\u00e1'' [que procede da Sefir\u00e1 Binah, como mencionado acima]'', vem ao mundo atrav\u00e9s da uni\u00e3o do rei com a matrona\u2014rei significa a Sefir\u00e1 Tiferet e matrona a Sefir\u00e1 Malkut'' [Malkut sem o Vav (u) \u00e9 ''rainha'']''\u2014e o retorno da alma a Deus \u00e9 simbolizado pela uni\u00e3o da matrona com o rei.'' Da mesma forma, a b\u00ean\u00e7\u00e3o misericordiosa que Deus concede ao mundo \u00e9 simbolizada pela primeira figura; e pela segunda, a espiritualiza\u00e7\u00e3o e enobrecimento do que \u00e9 material e comum atrav\u00e9s do cumprimento do dever do homem.\n\n==== \u00c9tica da cabala ====\nV\u00ea-se at\u00e9 aqui que; a \u00e9tica \u00e9 o objetivo mais elevado da cabala; pode-se mostrar, de fato, que a metaf\u00edsica se torna subserviente a ela. Os cabalistas, \u00e9 claro, consideram a quest\u00e3o \u00e9tica como parte da quest\u00e3o religiosa, sua teoria da influ\u00eancia que caracteriza sua atitude em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 \u00e9tica, bem como \u00e0 lei. ''O mundo terrestre est\u00e1 conectado com o mundo celeste, como o mundo celestial est\u00e1 conectado com o mundo terrestre'', \u00e9 uma doutrina freq\u00fcentemente recorrente no Zohar.(Noa\u1e25, i. 70b) Os cabalistas posteriores formulam este pensamento assim: {{Quote|''As Sefirot transmitem o quanto recebem. Embora o mundo terrestre seja a c\u00f3pia do mundo ideal celestial, este \u00faltimo manifesta sua atividade de acordo com o impulso que o primeiro recebeu. A conex\u00e3o entre o mundo real e o mundo ideal \u00e9 produzida pelo homem, cuja alma pertence ao c\u00e9u, enquanto seu corpo \u00e9 terreno.'' }}O homem conecta os dois mundos por meio de seu amor por Deus, que, como explicado acima, o une a Deus.\n\n==== Doutrina da influ\u00eancia ====\nO conhecimento da lei em seus aspectos \u00e9ticos e religiosos tamb\u00e9m \u00e9 um meio de influenciar as regi\u00f5es mais altas; para o estudo da lei significa a uni\u00e3o do homem com a sabedoria divina. \u00c9 claro que a doutrina revelada deve ser tomada em seu verdadeiro sentido; isto \u00e9, o significado oculto da Escritura deve ser buscado.(Jew. Encyc. i. 409, s.v. [http://www.jewishencyclopedia.com/articles/1256-allegorical-interpretation Interpreta\u00e7\u00e3o Aleg\u00f3rica]) O ritual tamb\u00e9m tem um significado m\u00edstico mais profundo, pois serve para preservar o universo e assegurar b\u00ean\u00e7\u00e3os para ele. Anteriormente este era o objeto dos sacrif\u00edcios rituais no Templo; mas agora o lugar deles \u00e9 tomado pela ora\u00e7\u00e3o.\n\nA adora\u00e7\u00e3o devota, durante a qual a alma \u00e9 t\u00e3o exaltada que parece desejosa de deixar o corpo para estar unida \u00e0 sua fonte, agita a alma celestial; isto \u00e9, a Sefir\u00e1 Bin\u00e1. Esse est\u00edmulo ocasiona um movimento secreto entre as Sefirot de todos os mundos, de modo que todos se aproximem mais ou menos de sua fonte at\u00e9 que a plenitude de Ein-Sof chegue \u00e0 \u00faltima Sefir\u00e1 Malkut, quando todos os mundos se tornarem conscientes de uma influ\u00eancia ben\u00e9fica.\n\nDa mesma forma, assim como as boas a\u00e7\u00f5es do homem exercem uma influ\u00eancia ben\u00e9fica em todos os mundos, suas a\u00e7\u00f5es m\u00e1s os prejudicam. A quest\u00e3o sobre o que constitui o mal e o que \u00e9 bom, os cabalistas respondem da seguinte forma:\n\n== O Mal ==\n\n=== Problema do mal ===\nAo discutir o problema do mal, uma distin\u00e7\u00e3o deve ser feita entre o pr\u00f3prio mal e o mal na natureza humana. O mal \u00e9 o reverso do divino [\u05e1\u05d8\u05e8\u05d0 \u05d0\u05d7\u05e8\u05d0 o lado esquerdo, enquanto o bom \u00e9 o lado direito\u2014uma ideia gn\u00f3stica (ver acima). - K.]. Como o divino tem um ser verdadeiro, o mal \u00e9 aquilo que n\u00e3o tem ser, o irreal ou o que parece, a coisa como aparece.\n\nE aqui novamente a distin\u00e7\u00e3o deve ser feita, entre a coisa que parece ser, mas n\u00e3o \u00e9\u2014isto \u00e9, a apar\u00eancia de uma coisa que \u00e9 irreal\u2014e a apar\u00eancia de uma coisa que \u00e9 o que parece ser\u2014isto \u00e9, como um ser de pr\u00f3prio, tendo um tipo original de exist\u00eancia pr\u00f3pria. Essa ''apar\u00eancia de apar\u00eancia'' ou semelhan\u00e7a do fen\u00f4meno manifesta-se nos prim\u00f3rdios do finito e do multiforme, porque esses in\u00edcios incluem os limites da natureza divina; e as fronteiras do divino constituem o \u00edmpio, o mal. Em outras palavras, o mal \u00e9 o finito.\n\nComo o finito inclui n\u00e3o apenas o mundo da mat\u00e9ria, mas, como j\u00e1 foi mostrado acima, tamb\u00e9m a sua ideia, os cabalistas falam dos mundos do mal Beri\u00e1tico, Ye\u1e93ir\u00e1tico e Asiyy\u00e1tico, pois esses mundos cont\u00eam o come\u00e7o do finito.\n\nSomente o mundo das emana\u00e7\u00f5es imediatas (\u05e2\u05d5\u05dc\u05dd \u05d4\u05d0\u05e6\u05d9\u05dc\u05d5\u05ea), onde o finito \u00e9 concebido como sem exist\u00eancia e buscando a exist\u00eancia, est\u00e1 livre do mal. O mal em rela\u00e7\u00e3o ao homem manifesta-se na medida em que ele assume a apar\u00eancia de subst\u00e2ncia e tenta afastar-se da fonte divina primordial em vez de se esfor\u00e7ar ap\u00f3s a uni\u00e3o com ela.\n\n=== Queda do homem ===\nA maioria das obras cabal\u00edsticas p\u00f3s-Zo\u00e1ricas combinam com essa teoria do mal uma doutrina sobre a queda do homem que se assemelha ao princ\u00edpio crist\u00e3o. Conectando-se com a vis\u00e3o antiga da excel\u00eancia corporal e espiritual de Ad\u00e3o antes da Queda,(Ad\u00e3o na Literatura Rab\u00ednica){{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/758-adam|titulo=Adam|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} os cabalistas posteriores afirmam que originalmente todas as almas foram combinadas em uma, formando a alma de Ad\u00e3o.\n\nO homem em seu estado original, portanto, ainda era um ser geral, n\u00e3o dotado da individualidade emp\u00edrica com a qual ele agora aparece no mundo; e junto com o homem toda a cria\u00e7\u00e3o inferior estava em um estado espiritual glorificado. Mas o veneno da serpente entrou no homem, envenenando ele e toda a natureza, que ent\u00e3o se tornou suscet\u00edvel \u00e0 influ\u00eancia do mal.\n\nEnt\u00e3o a natureza humana foi escurecida e tornada grosseira, e o homem recebeu um corpo corp\u00f3reo; ao mesmo tempo, todo o mundo Asiyy\u00e1tico, do qual o homem fora senhor e mestre, estava condensado e grosseiro. Os mundos Beri\u00e1tico e Ye\u1e93ir\u00e1tico tamb\u00e9m foram afetados. Influenciados pelo homem, afundaram como o mundo Asiyy\u00e1tico, e tamb\u00e9m se condensaram em um grau proporcionalmente superior. Por essa teoria, os cabalistas explicam a origem do mal f\u00edsico e moral no mundo.\n\nNo entanto, a cabala n\u00e3o considera o homem como perdido depois da queda. O maior pecador, eles afirmam, pode atrair o poder celestial mais elevado pela penit\u00eancia, contrariando assim o veneno da serpente que opera nele. A guerra entre o homem e o poder sat\u00e2nico s\u00f3 cessar\u00e1 quando o homem for novamente elevado ao centro da luz divina, e mais uma vez estiver em contato real com ele. Esta gl\u00f3ria original e espiritualidade do homem e do mundo ser\u00e3o restauradas na era messi\u00e2nica, quando o c\u00e9u e a terra forem renovados, e at\u00e9 mesmo Satan\u00e1s renunciar\u00e1 \u00e0 sua maldade.\n\nEste \u00faltimo ponto tem um tom algo crist\u00e3o, assim como outras ideias crist\u00e3s tamb\u00e9m s\u00e3o encontradas na cabala, como, por exemplo, a trindade das Sefirot, e especialmente da primeira tr\u00edade.[Mas em tr\u00eas poderes no \u00fanico Deus comparar Philo, ''De Sacrificio Abelis et Caini'', xv .; idem, ''Qu\u00e6stio in Genes''. iv. 2; e F. Conybeare, ''A Vida Contemplativa de Philo'', 1895, p. 304 - K.] Mas, embora a cabala aceitasse v\u00e1rios elementos estrangeiros, os elementos crist\u00e3os reais n\u00e3o podem ser definitivamente apontados.\n\nMuito do que parece crist\u00e3o, na verdade, nada mais \u00e9 do que o desenvolvimento l\u00f3gico de certas antigas doutrinas esot\u00e9ricas, que foram incorporadas ao cristianismo e contribu\u00edram muito para o seu desenvolvimento, e que tamb\u00e9m s\u00e3o encontradas em obras talm\u00fadicas e no juda\u00edsmo talm\u00fadico.\n\n== Opini\u00f5es sobre o valor da cabala ==\nAo formar uma opini\u00e3o sobre a cabala, n\u00e3o se deve ser prejudicado pela impress\u00e3o geral feita na mente moderna pelos escritos cabal\u00edsticos, especialmente a Cabala Zoaristica, muitas vezes repulsiva. Nos primeiros s\u00e9culos, a cabala era encarada como uma revela\u00e7\u00e3o divina; os cr\u00edticos modernos est\u00e3o inclinados a conden\u00e1-la inteiramente devido \u00e0 fant\u00e1stica vestimenta em que a maioria dos cabalistas veste suas doutrinas, o que d\u00e1 a estas uma apar\u00eancia inteiramente n\u00e3o-judaica.\n\nSe a cabala fosse realmente t\u00e3o antijudaica quanto alegada, sua influ\u00eancia sobre milhares de mentes judaicas seria um enigma psicol\u00f3gico que desafiaria todo o processo de racioc\u00ednio.\n\nEnquanto a tentativa, inaugurada por [[Saadia Gaon|Saadia]], de harmonizar o juda\u00edsmo talm\u00fadico com o aristotelismo fracassou apesar das brilhantes realiza\u00e7\u00f5es de [[Maim\u00f4nides]] e sua escola, a cabala conseguiu se fundir t\u00e3o inteiramente no juda\u00edsmo talm\u00fadico que durante meio s\u00e9culo os dois eram quase id\u00eanticos.\n\nEmbora alguns cabalistas, como [[Abraham Abulafia|Abulafia]] e o pseud\u00f4nimo autor de ''Kanah'',{{Citar web|url=https://www.sefaria.org/Sefer_HaKana|titulo=Sefer HaKana|acessodata=2018-5-1|obra=www.sefaria.org}} n\u00e3o estivessem favoravelmente inclinados ao Talmudismo, esta exce\u00e7\u00e3o apenas prova a regra de que os cabalistas n\u00e3o estavam c\u00f4nscios de qualquer oposi\u00e7\u00e3o ao Juda\u00edsmo Talm\u00fadico, como est\u00e1 suficientemente claro do fato que homens como [[Nahmanides|Na\u1e25manides]], Salom\u00e3o ibn Adret, [[Yosef Karo|Jos\u00e9 Q'ro]], Mois\u00e9s Isserles e [[Vilna Gaon|Eli\u00e1 bn Salom\u00e3o de Vilnius]] n\u00e3o eram apenas defensores da cabala, mas at\u00e9 contribu\u00edram largamente para o seu desenvolvimento.\n\n=== A Cabala e o Talmude ===\nComo esses homens eram os verdadeiros representantes do verdadeiro juda\u00edsmo talm\u00fadico, deve ter havido algo na cabala que os atra\u00edsse. N\u00e3o pode ter sido sua metaf\u00edsica; pois o juda\u00edsmo talm\u00fadico n\u00e3o estava muito interessado em tais especula\u00e7\u00f5es.\n\nDeve ser, ent\u00e3o, que a psicologia da cabala, em que uma posi\u00e7\u00e3o muito alta \u00e9 atribu\u00edda ao homem, apelou para a mente judaica. Enquanto Maim\u00f4nides e seus seguidores consideravam a especula\u00e7\u00e3o filos\u00f3fica como o mais alto dever do homem, e at\u00e9 faziam da imortalidade da alma dependente dela; ou, falando mais corretamente, enquanto a imortalidade significou para eles apenas o mais alto desenvolvimento do intelecto ativo (\u05e9\u05d1\u05dc \u05d4\u05e4\u05d5\u05e2\u05dc) no homem, ao qual poucos alcan\u00e7aram, os cabalistas ensinaram n\u00e3o apenas que todo homem pode esperar muito no mundo futuro, de acordo com suas a\u00e7\u00f5es boas e piedosas, mas at\u00e9 mesmo que ele \u00e9 o fator mais importante na natureza neste mundo.\n\nN\u00e3o a intelig\u00eancia do homem, mas sua natureza moral, determina o que ele \u00e9. Nem ele \u00e9 meramente um raio na roda, um fragmento pequeno e sem import\u00e2ncia do universo, mas o centro em torno do qual tudo se move. Aqui a cabala judaica, em contraste com a filosofia alien\u00edgena (estrangeira), tentou apresentar a verdadeira vis\u00e3o judaica da vida e uma que apelou para o juda\u00edsmo talm\u00fadico.\n\n=== A cabala e a filosofia ===\nO judeu, assim como o homem, foi reconhecido na cabala. N\u00e3o obstante a colora\u00e7\u00e3o fortemente pante\u00edsta de sua metaf\u00edsica, a cabala nunca tentou menosprezar a import\u00e2ncia do juda\u00edsmo hist\u00f3rico, mas, ao contr\u00e1rio, enfatizou-o. Como a escola de Maim\u00f4nides, os cabalistas tamb\u00e9m interpretaram as Escrituras alegoricamente; ainda existe uma diferen\u00e7a essencial entre os dois.\n\nAbra\u00e3o e a maioria dos Patriarcas s\u00e3o, para ambos, os s\u00edmbolos de certas virtudes, mas com essa diferen\u00e7a; ou seja, que a cabala considerava a vida dos Patriarcas, repleta de a\u00e7\u00f5es boas e piedosas, como encarna\u00e7\u00f5es de certas virtudes\u2014por exemplo, a vida de Abra\u00e3o como encarna\u00e7\u00e3o do amor\u2014enquanto a filosofia aleg\u00f3rica buscava ideias exclusivamente abstratas nas narrativas das Escrituras.\n\nSe os talmudistas olhassem com horror as alegorias da escola filos\u00f3fica, as quais, se executa logicamente\u2014e sempre houve pensadores l\u00f3gicos entre os judeus\u2014privariam o juda\u00edsmo de todas as bases hist\u00f3ricas, n\u00e3o se opuseram \u00e0 interpreta\u00e7\u00e3o cabal\u00edstica das Escrituras, que aqui tamb\u00e9m identificou a idealidade com a realidade.\n\nO mesmo vale para a lei. Os cabalistas foram reprovados por levar ao extremo a alegoriza\u00e7\u00e3o da parte ritual da lei. Mas a grande import\u00e2ncia da cabala para o juda\u00edsmo rab\u00ednico est\u00e1 no fato de impedir que ela se fossilize. Foi a cabala que elevou a ora\u00e7\u00e3o \u00e0 posi\u00e7\u00e3o que ocupou durante s\u00e9culos entre os judeus, como um meio de transcender os assuntos terrenos por um tempo e de sentir-se em uni\u00e3o com Deus.\n\nE a cabala conseguiu isso num per\u00edodo em que a ora\u00e7\u00e3o estava gradativamente se tornando um exerc\u00edcio religioso meramente externo, um servi\u00e7o dos l\u00e1bios e n\u00e3o do cora\u00e7\u00e3o. E assim como a ora\u00e7\u00e3o foi enobrecida pela influ\u00eancia da cabala, a maioria das a\u00e7\u00f5es rituais deixou de lado seu formalismo, tornou-se espiritualizada e purificada. A cabala prestou assim dois grandes servi\u00e7os ao desenvolvimento do juda\u00edsmo: reprimiu tanto o aristotelismo quanto o formalismo talm\u00fadico.\n\n== Influ\u00eancias nocivas ==\nEstas influ\u00eancias ben\u00e9ficas da cabala s\u00e3o, no entanto, contrabalan\u00e7adas por v\u00e1rias das mais perniciosas. Do axioma metaf\u00edsico, de que n\u00e3o h\u00e1 nada no mundo sem vida espiritual, os cabalistas desenvolveram uma magia judaica.{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/10264-magic|titulo=Magic|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} Eles ensinaram que os elementos s\u00e3o a morada dos seres que s\u00e3o os res\u00edduos remanescentes da vida espiritual mais baixa e que s\u00e3o divididos em quatro classes; ou seja, seres elementares de fogo, ar, \u00e1gua e terra; os dois primeiros s\u00e3o invis\u00edveis, enquanto os dois \u00faltimos podem ser facilmente percebidos pelos sentidos.\n\nEnquanto estes \u00faltimos s\u00e3o geralmente malucos maliciosos que vexam e zombam do homem, os primeiros s\u00e3o bem dispostos e prestativos. A demonologia, portanto, ocupa uma posi\u00e7\u00e3o importante nas obras de muitos cabalistas; pois os diabinhos est\u00e3o relacionados \u00e0queles seres que s\u00e3o geralmente designados como dem\u00f4nios (\u05e9\u05d3\u05d9\u05dd), sendo dotados de v\u00e1rios poderes sobrenaturais e com insight sobre os reinos ocultos da natureza inferior, e mesmo ocasionalmente no futuro e no mundo espiritual mais elevado. Magia (\u05de\u05e2\u05e9\u05d4 \u05e9\u05e8\u05d9\u05dd) pode ser praticada com a ajuda desses seres, os cabalistas significam magia branca em contraste com \u05de\u05e2\u05e9\u05d4 \u05db\u05d9\u05e9\u05d5\u05e3 (a arte negra).\n\nA magia natural depende em grande parte do pr\u00f3prio homem; pois, de acordo com a cabala, todos os homens s\u00e3o dotados de discernimento e poderes m\u00e1gicos que podem desenvolver. Os meios especialmente mencionados s\u00e3o: ''[[Kavan\u00e1|Kawwanah]]'' (\u05db\u05d5\u05e0\u05d4) = medita\u00e7\u00e3o intensa, a fim de atrair a influ\u00eancia espiritual mais elevada; uma vontade forte dirigida exclusivamente ao seu objeto; e uma imagina\u00e7\u00e3o v\u00edvida, para que as impress\u00f5es do mundo espiritual entrem profundamente na alma e sejam retidas ali. A partir desses princ\u00edpios, muitos cabalistas desenvolveram suas teorias sobre o lan\u00e7amento de lotes, [[Necromancia]],{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/11411-necromancy|titulo=Necromancy|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} [[Exorcismo]],{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/5942-exorcism|titulo=Exorcism|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} muitas outras supersti\u00e7\u00f5es. A [[Bibliomancia]];{{Citar web|url=http://www.jewishencyclopedia.com/articles/3273-bibliomancy|titulo=Bibliomancy|acessodata=2018-5-1|obra=www.jewishencyclopedia.com}} o misticismo de n\u00fameros e letras foram desenvolvidos em sistemas completos.\n\n== Supersti\u00e7\u00e3o cabal\u00edstica ==\nA concep\u00e7\u00e3o metaf\u00edsica da identidade do real com o ideal deu origem \u00e0 concep\u00e7\u00e3o m\u00edstica de que tudo o que nossos sentidos observam tem um significado m\u00edstico; que os fen\u00f4menos podem instruir o homem quanto ao que acontece na ideia divina ou no intelecto humano. Da\u00ed a doutrina cabal\u00edstica do alfabeto celeste, cujos signos s\u00e3o as constela\u00e7\u00f5es e as estrelas. Assim, a astrologia foi legitimada, e a bibliomancia encontrou sua justificativa na suposi\u00e7\u00e3o de que as letras hebraicas sagradas n\u00e3o s\u00e3o meramente sinais de coisas, mas implementos de poderes divinos por meio dos quais a natureza pode ser subjugada.\n\n\u00c9 f\u00e1cil ver que todas essas vis\u00f5es foram mais perniciosas em sua influ\u00eancia sobre o intelecto e a alma do judeu. Mas \u00e9 igualmente verdade que essas coisas n\u00e3o se originaram na cabala, mas gravitaram em dire\u00e7\u00e3o a ela.\n\nEm uma palavra, suas obras representam aquele movimento no juda\u00edsmo que tentou judaizar todos os elementos estrangeiros nele, um processo pelo qual vis\u00f5es saud\u00e1veis e anormais foram introduzidas juntas.[http://www.jewishencyclopedia.com/articles/761-adam-kadmon Adam \u1e32admon], [http://www.jewishencyclopedia.com/articles/1256-allegorical-interpretation Interpreta\u00e7\u00e3o Aleg\u00f3rica], [http://www.jewishencyclopedia.com/articles/1445-amulet Amuletos], [http://www.jewishencyclopedia.com/articles/1885-ascension Ascens\u00e3o], [http://www.jewishencyclopedia.com/articles/2217-azilut A\u1e93ilut], [http://www.jewishencyclopedia.com/articles/4730-creation Cria\u00e7\u00e3o], [http://www.jewishencyclopedia.com/articles/5717-emanation Emana\u00e7\u00e3o], [http://www.jewishencyclopedia.com/articles/10737-metempsychosis Metempsicose], [http://www.jewishencyclopedia.com/articles/13387-sefirot-the-ten Sefirot], [http://www.jewishencyclopedia.com/articles/14170-syzygies Syzygies], [http://www.jewishencyclopedia.com/articles/15278-zohar Zohar]; e, na rela\u00e7\u00e3o da cabala com as religi\u00f5es n\u00e3o-judaicas, o [http://www.jewishencyclopedia.com/articles/6723-gnosticism gnosticismo].\n\n[[Imagem:YehudaAshlag.png|thumb|upright=0.5|Yehuda Ashlag o Baal HaSulam]]\n\n==Cabala e a modernidade==\n{{Artigo principal|Baal HaSulam}}\n\n{{Quote|texto=Hora de agir\nPor muito tempo agora, minha consci\u00eancia me sobrecarregou com uma demanda para sair e criar uma composi\u00e7\u00e3o fundamental em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 ess\u00eancia do juda\u00edsmo, religi\u00e3o e sabedoria da cabala, e espalh\u00e1-la entre a na\u00e7\u00e3o, para que as pessoas venham a conhecer e compreender corretamente essas quest\u00f5es exaltadas em seu verdadeiro significado.\n\nAnteriormente em Israel, antes do desenvolvimento da ind\u00fastria gr\u00e1fica, n\u00e3o havia livros falaciosos entre n\u00f3s relacionados \u00e0 ess\u00eancia do juda\u00edsmo, j\u00e1 que quase n\u00e3o havia escritores que n\u00e3o pudessem ficar atr\u00e1s de suas palavras, pela simples raz\u00e3o de que na maioria dos casos, uma pessoa irrespons\u00e1vel n\u00e3o era famosa.\n\nPortanto, se, por acaso, algu\u00e9m ousasse escrever tal composi\u00e7\u00e3o, nenhum copista a copiaria, pois ele n\u00e3o seria pago por seu trabalho, o que, em sua maior parte, era bastante consider\u00e1vel. Assim, tal composi\u00e7\u00e3o estava condenada desde o in\u00edcio a ser perdida.\n\nNaqueles dias, pessoas conhecedoras tamb\u00e9m n\u00e3o tinham interesse em escrever tais livros, uma vez que a popula\u00e7\u00e3o n\u00e3o precisava desse conhecimento. Muito pelo contr\u00e1rio, eles tinham interesse em escond\u00ea-lo em c\u00e2maras secretas pela raz\u00e3o de que \"\u00e9 a gl\u00f3ria de Deus para esconder uma coisa.\" Fomos ordenados a esconder a ess\u00eancia da Tor\u00e1 e o trabalho daqueles que n\u00e3o precisavam isso, ou eram indignos disso, e n\u00e3o degrad\u00e1-lo, exibindo-o em vitrines para os olhos cobi\u00e7osos da ostenta\u00e7\u00e3o, porque assim a gl\u00f3ria de Deus exige.\n\nMas desde que a impress\u00e3o de livros se tornou popular e os escritores n\u00e3o precisam mais de escribas, o pre\u00e7o dos livros foi reduzido. Isso abriu o caminho para que escritores irrespons\u00e1veis publiquem os livros que quiserem, por dinheiro ou por gl\u00f3ria. Mas eles n\u00e3o levam em conta suas pr\u00f3prias a\u00e7\u00f5es e n\u00e3o examinam as conseq\u00fc\u00eancias de seu trabalho.\n\nA partir da\u00ed, publica\u00e7\u00f5es do tipo acima mencionado aumentaram significativamente, sem qualquer aprendizado ou recep\u00e7\u00e3o boca-a-boca de um Rav qualificado, e mesmo sem o conhecimento de livros anteriores que trataram desse t\u00f3pico. Tais escritores fabricam teorias de suas pr\u00f3prias conchas vazias, e relacionam suas palavras aos assuntos mais exaltados, para assim retratar a ess\u00eancia da na\u00e7\u00e3o e seu fabuloso tesouro. Como tolos, eles n\u00e3o sabem como ser escrupulosos, nem t\u00eam como aprend\u00ea-lo. Eles incutem pontos de vista defeituosos \u00e0s gera\u00e7\u00f5es e, em troca de suas mesquinhas lux\u00farias, eles pecam e fazem as na\u00e7\u00f5es pecarem pelas gera\u00e7\u00f5es vindouras.\n\nRecentemente, seu fedor subiu porque mergulharam suas unhas na sabedoria da cabala, n\u00e3o se importando que essa sabedoria tenha sido trancada e acorrentada atr\u00e1s de mil portas at\u00e9 hoje, para que ningu\u00e9m possa entender o verdadeiro significado de uma s\u00f3 palavra disso, muito menos a conex\u00e3o entre uma palavra e a pr\u00f3xima.\n\nIsso porque, em todos os livros genu\u00ednos que foram escritos at\u00e9 hoje, existem apenas pistas que mal bastam para um disc\u00edpulo conhecedor compreender seu verdadeiro significado, da boca de um s\u00e1bio cabalista s\u00e1bio e qualificado. E l\u00e1 tamb\u00e9m, \u201ca serpente das flechas faz seu ninho, e jaz, e choca, e choca sob sua sombra\u201d. Hoje em dia, tais conspiradores se multiplicam, que fazem tais del\u00edcias que enojam aqueles que os contemplam.\n\nAlguns at\u00e9 chegam ao ponto de presumir e assumir o lugar dos l\u00edderes da gera\u00e7\u00e3o, e fingem conhecer a diferen\u00e7a entre os livros antigos e dizer qual deles \u00e9 digno de estudo e o que n\u00e3o \u00e9, j\u00e1 que \u00e9 cheios de fal\u00e1cias, e eles despertam desprezo e ira. At\u00e9 hoje, o trabalho de escrut\u00ednio tinha sido limitado a um em cada dez l\u00edderes de uma gera\u00e7\u00e3o; e agora os ignorantes abusam disso.\n\nPortanto, a percep\u00e7\u00e3o desses assuntos pelo p\u00fablico tem sido muito corrompida. Al\u00e9m disso, h\u00e1 uma atmosfera de frivolidade e as pessoas acham que um olhar sobre o lazer \u00e9 suficiente para o estudo de tais assuntos exaltados. Eles deslizam sobre o oceano de sabedoria e a ess\u00eancia do juda\u00edsmo em um relance, como aquele anjo, e tiram conclus\u00f5es com base em seu pr\u00f3prio humor.\n\nEstas s\u00e3o as raz\u00f5es que me levaram a sair do meu caminho e decidir que \u00e9 hora de \u201cfazer pelo Senhor\u201d e salvar o que ainda pode ser salvo. Assim, assumi a responsabilidade de revelar parte da verdadeira ess\u00eancia, que se relaciona com o assunto acima, e difundi-lo entre a na\u00e7\u00e3o.}}\n\nYehuda Ashlag (1884 - 1954), conhecido como ''dono da escada'' (Baal HaSulam) t\u00edtulo esse recebido devido a tradu\u00e7\u00e3o comentada do livro do Zohar para o Hebraico. Al\u00e9m dessa interpreta\u00e7\u00e3o, ele tamb\u00e9m escreveu o Talmud Eser Sefirot (Uma compila\u00e7\u00e3o dos escritos do ARI comentados t\u00f3pico por t\u00f3pico e palavra por palavra), O Port\u00e3o das Intens\u00f5es (o livro do ARI comentado), Shamati (que na verdade \u00e9 um caderno de anota\u00e7\u00f5es das suas palavras, anotadas por seu filho [[RABASH|Rabash]]), diversos outros escritos incluindo artigos, cartas e pref\u00e1cios e introdu\u00e7\u00f5es (inclusos: Introdu\u00e7\u00e3o ao Livro do Zohar e Pref\u00e1cio ao Livro do Zohar) e \u00c1ggad\u00e1 de Pascoa.{{Citar web|url=https://archive.kbb1.com/en/sources|titulo=Library|acessodata=2018-05-02|obra=Kabbalah Media|l\u00edngua=en}}{{Citar web|url=https://www.encyclopedia.com/religion/encyclopedias-almanacs-transcripts-and-maps/ashlag-yehudah|titulo=Ashlag, Yehudah|acessodata=2018-05-02|obra=www.encyclopedia.com|lingua=en}}\n\nBaal HaSulam enfatizou a import\u00e2ncia de doar. Na sua opini\u00e3o, a repara\u00e7\u00e3o da ''quebra dos vasos'' ser\u00e1 feita quando cada pessoa consuma apenas o que ele precisa e d\u00ea aos outros o m\u00e1ximo que puder, no perfeito cumprimento da vontade divina.\"Ama ao pr\u00f3ximo como a ti mesmo\" (A [[Mitzv\u00e1]]) Todas as falhas na sociedade humana (por exemplo, as lacunas entre os ricos e os pobres; as guerras) s\u00e3o os resultados do ego\u00edsmo e o desejo de receber, o que afasta a alma do homem de seu criador.\n\nEle apontou a necessidade do homem de subir na escadas espirituais e alcan\u00e7ar em sua totalidade o conceito de ''amor de amigo'' que inclui toda a abund\u00e2ncia e a bondade. A ascens\u00e3o e a ader\u00eancia espiritual tamb\u00e9m s\u00e3o acompanhadas pelo progresso social f\u00edsico que se manifestar\u00e1 em uma estrutura social abrangente, um mundo de unidade e fraternidade.\n\nSeus artigos e livros se tornam refer\u00eancias em cabala para o judeu. Cada recibo \u00e9 percebido como um modelo para o progresso. Baal HaSulam \u00e9 tido at\u00e9 o momento como sendo o \u00faltimo cabalista, cujas escolas de cabala revelada (Kabbalah La'am - Recep\u00e7\u00e3o para o Povo) \u00e0 sua maneira refletem seu m\u00e9todo.{{Citar web|url=http://www.kabbalah.info/brazilkab/hasulam_2.htm|titulo=Baal HaSulam|acessodata=2018-05-02|obra=www.kabbalah.info}}{{Citar web|url=https://www.kabbalahcentre.com.br/rav_ashlag|titulo=Rav Ashlag {{!}} Kabbalah Centre Brasil|acessodata=2018-05-02|obra=www.kabbalahcentre.com.br|lingua=pt-br}}{{Citar peri\u00f3dico|titulo=Rabbi Yehuda Ashlag|url=https://www.myjewishlearning.com/article/rabbi-yehuda-ashlag/|jornal=My Jewish Learning|l\u00edngua=en}}{{Citar web|url=http://www.theguardian.com/world/2004/dec/11/religion.uk|titulo=Elena Lappin investigates Kabbalah: part one|data=2004-12-11|acessodata=2018-05-02|obra=the Guardian|ultimo=Lappin|primeiro=Elena|lingua=en}}\n\n== Notas ==\n{{In\u00edcioRef}}\n*{{JewishEncyclopedia}}\n{{-fim}}\n\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n== Bibliografia ==\n=== Usada para a reda\u00e7\u00e3o do texto do artigo ===\n{{In\u00edcioRef|colwidth=40em}}\n* A. Adler, in Nowack, Jahrb\u00fccher der Philosophie, 1846-47;\n* Bernfeld, Da'at Elohim, pp. 335\u2013399;\n* Sam. A. Binion, The Kabbalah, in Library of the World's Best Literature, ed. C. D. Warner, pp. 8425\u20138442;\n* Bloch, Die j\u00fcdische Mystik und Kabbala, in Winter and W\u00fcnsche, J\u00fcdische Literatur, iii., also separately;\n* Buddeus, Introductio ad Historiam Philosophi\u0153 Hebr\u0153orum, Halle, 1702, 1721;\n* Ehrenpreis, Entwickelung der Emanationslehre, Frankfort-on-the-Main, 1895;\n* A. Epstein, Le\u1e33orot ha-\u1e32abbalah ha-Ashkenazit, in Ha-\u1e24oker, ii. 1-11, 38-48;\n* A. Franck, La Kabbale, Paris, 1843; 2d ed. ib. 1889;\n* German transl. by Ad. Gelinek (= Jellinek), Leipsic, 1844;\n* Freystadt, Philosophia Cabbalistica, K\u00f6nigsberg, 1832;\n* idem, Kabbalismus und Pantheismus, ib.;\n* Ginsburg, The \u1e32abbalah, London, 1865;\n* Gr\u00e4tz, Gesch. der Juden, vii.; compare also the notes by Harkavy to the Hebrew transl. of Gr\u00e4tz in vol. v.;\n* Hamburger, Die, Hohe Bedeutung . . . der Kabbalah, 1844;\n* Jellinek, Beitr\u00e4ge zur Gesch. der Kabbala, 2 vols., Leipsic, 1852;\n* idem, Auswahl Kabbalistischer Mystik. ib. 1853;\n* idem, Philosophie und Kabbala, ib. 1854;\n* D. H. Jo\u00ebl, Midrash ha-Zohar, die Religionsphilosphie des Zohar, ib. 1849;\n* Jost, Gesch. des Judenthums und Seiner Sekten, ii., iii., see Index;\n* Kleuker, Ueber die Natur . . . der Emanationslehre bei den Kabbalisten, Riga, 1786;\n* Karppe, Etude sur les Origines . . . du Zohar, Paris, 1901;\n* Hamburger, R. B. T. s.v. Geheimlehre, Kabbala, and Mystik;\n* Fl\u00fcgel, Philosophie, Qabbala, und Vedanta, Baltimore, 1902;\n* Kiesewetter, Der Occultismus der Hebr\u00e4er, in Der Occultismus des Alterthums, Leipsic, no date;\n* Landauer, in Orient Lit. vi., vii., several articles of great value as pioneer work;\n* Eliphaz Levi (pseudonym for L'abb\u00e9 A. L. Constant), La Clef des Grands Mysteres, Paris, 1861; idem, Le Livre des Splendeurs, ib. 1894;\n* S. D. Luzzatto, Wikkuah 'al \u1e24okmat ha-\u1e32abbalah, G\u00f6ritz, 1852;\n* I. Misses, \u1e92ofnat Pa'anea\u1e25 (Germah), 2 vols., Cracow, 1862-63;\n* Molitor, Philosophie der Gesch. oder \u00fcber die Tradition, 4 vols., Frankfort and M\u00fcnster, 1827-53;\n* Isaac Myer, Qabbalah, Philadelphia, 1888;\n* Steinschneider, \u1e32abbalah, in Jewish Literature, xiii.;\n* Rosner, Yad Binyamin, Vienna, 1882;\n* Tedeschi, La Cabbala, Triest, 1900;\n* Zunz, G. V. 2d ed., pp. 415 et seq.;\n* Rubin, Heidentum, und Kabbala, in Hebrew, Vienna, 1888; in German, ib. 1893; idem, Kabbala und Agada, Vienna, 1895;\n* St\u00f6ckl, Gesch. der Philosophie, des Mittelalters, ii. 232-251, Mayence, 1865, with an account of the influence of the Cabala on the Reformation;\n* Tennemann, Gesch. der Philosophic, ix. 167-185, Leipsic, 1814.\n{{-fim}}\n\n==Bibliografia complementar ==\nSomente aqueles trabalhos cabal\u00edsticos s\u00e3o mencionados aqui que discutem sistematicamente a cabala ou que s\u00e3o reconhecidos como autoridades padr\u00e3o em refer\u00eancia a ela. O cat\u00e1logo da biblioteca de Oppenheimer, \u1e32ohelet David, Hamburgo, 1826, cont\u00e9m os nomes da maioria das obras cabal\u00edsticas que surgiram at\u00e9 o primeiro ter\u00e7o do {{s\u00e9c|XVIII}}. O cat\u00e1logo de Neubauer dos livros hebraicos na Biblioteca Bodleiana, Oxford, e Steinschneider's da Biblioteca de Munique, d\u00e3o informa\u00e7\u00f5es sobre os manuscritos mais importantes da cabala. A seguir, os trabalhos cabal\u00edsticos mais importantes que apareceram:{{Carece de fontes|data=mar\u00e7o de 2022}}\n{{In\u00edcioRef|colwidth=40em}}\n* Azriel, Perush 'Eser Sefirot, Berlin, 1850, in Me\u00efr ibn Gabbai. Derek Emunah;\n* Eleazar of Worms, commentary on the Sefer Ye\u1e93irah, Przemysl, 1889;\n* Keter Shem-\u1e6cob (anonymous), in Jellinek, Auswahl Kabbalistischer Mystik, Leipsic, 1853;\n* Abraham Abulafia, Sheba' Netibot ha-Torah, in Jellinek, Philosophie und Kabbala, ib. 1854;\n* Isaac ibn Latif, Ginze ha-Melek, in Kokbe Yi\u1e93\u1e25a\u1e33, xxviii.;\n* \u1e92urat ha-'Olam, Vienna, 1862;\n* Rab Pe'alim, Lemberg, 1885;\n* Ma'areket ha-Elahut (alleged author, Pharez), Ferrara, 1557;\n* Joseph b. Abraham Gikatilla, Sha'are Orah, Mantua, 1561;\n* Moses b. Shem-\u1e6cob de Leon, Sefer Nefesh ha-\u1e24akamah, Basel, 1608;\n* Zohar, alleged author, Simon b. Yo\u1e25ai, Mantua, 1558-60;\n* Cremona,1558;\n* Shem-\u1e6cob ben Shem-\u1e6cob, Sefer ha-Emunot, Ferrara, 1556;\n* Me\u00efr ben Ezekiel ibn Gabbai, Derek Emunah, Padua, 1562;\n* Moses b. Jacob Cordovero, Pardes Rimmonim, Cracow and Novydvor, 1591, the best and most profound treatise upon the Cabala by a cabalist. Isaac b. Solomon Luria's doctrines are discussed in the works of his pupils, especially in \u1e24ayyim Vital, E\u1e93 \u1e24ayyim, Korez, 1784;\n* Abraham Herrera, Sha'ar ha-Shamayim, Amsterdam, 1665; also in Latin, Porta C\u0153lorum, Sulzbach, 1678;\n* Isaiah b. Abraham Horwitz, Shene Lu\u1e25ot ha-Berit, Amsterdam, 1649;\n* Joseph Ergas, Shomer Emunim, Amsterdam, 1736, a readable discussion of important cabalistic doctrines, Moses \u1e24ayyim Luzzatto, \u1e24oker u-Me\u1e33abbel, Shklov, 1785;\n* German transl. by Freystadt, K\u00f6nigsberg, 1840;\n* Sefer (\u05dc\u05e7\u05d9\u05d7) Pit\u1e25e \u1e24okmah, Korez, 1785, the last and best introduction to the Cabala by a cabalist;\n* Jonathan Eybesch\u00fctz, Shem'Olam, Vienna, 1891, on the geonic mystical literature, (see page 463 of the Jew. Encycl., vol. ii.).\n{{-fim}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{Commonscat|getwikidata||a}}\n* {{Link|1=pt|2=http://super.abril.com.br/religiao/cabala-misticismo-judaico-revelado-622423.shtml|3=Cabala - O misticismo judaico revelado|4=na ''[[Superinteressante]]''}}\n* [https://www.newadvent.org/cathen/08590a.htm CATHOLIC ENCYCLOPEDIA: Kabbala (newadvent.org)]\n\n{{Portal3|Religi\u00e3o|Juda\u00edsmo|Cabala}}\n\n[[Categoria:Cabala| ]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:1529MartinLuther.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:4Q201.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Abraham abulafia.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Adamtree.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Agrippa von Nettesheim.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Ambox important.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Ari sefer hakavanot.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Ari shaar hagilgulim.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Athanasius Kircher.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Brockhaus and Efron Jewish Encyclopedia e16 058-0.jpg"}]},"3994399":{"pageid":3994399,"ns":0,"title":"Loukovec","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Localidade da Rep\u00fablica Checa\n|nome = Loukovec\n|nome_oficial = \n|imagem = N\u00e1ves, Loukovec.jpg\n|imagem_tamanho =\n|legenda =\n|bras\u00e3o = Loukovec znak.jpg\n|bandeira = Loukovec vlajka.jpg\n|lema =\n|regi\u00e3o = [[Bo\u00eamia Central (regi\u00e3o)|Bo\u00eamia Central]]\n|distrito = [[Mlad\u00e1 Boleslav (distrito)|Mlad\u00e1 Boleslav]]\n|lat_deg = 50\n|lat_min = 33\n|lat_sec = 50\n|latNS = N\n|lon_deg = 15\n|lon_min = 0\n|lon_sec = 58\n|longEW = E\n|altitude = \n|\u00e1rea = 2.86\n|popula\u00e7\u00e3o = 273\n|censo = 2011\n|densidade =\n|fuso_hor\u00e1rio = +1\n|placa = MB\n|c\u00f3digo_postal = 294 11\n|c\u00f3digo_estat\u00edstico = 536261\n|site = http://www.loukovec.cz/\n|prefeito = Tom\u00e1\u0161 Pato\u010dka\n|gent\u00edlico =\n}}\n'''Loukovec''' \u00e9 uma comuna checa localizada na regi\u00e3o da [[Bo\u00eamia Central (regi\u00e3o)|Bo\u00eamia Central]], distrito de [[Mlad\u00e1 Boleslav (distrito)|Mlad\u00e1 Boleslav]].{{citar web|url=http://www.czso.cz/csu/2010edicniplan.nsf/engt/F50030D09B/$File/201011102613.xls|t\u00edtulo=Dados do instituto de estat\u00edsticas da Rep\u00fablica Checa|autor=|data=|publicado=|acessodata=|l\u00edngua=cs}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{distrito de Mlad\u00e1 Boleslav}}\n{{esbo\u00e7o-geocs}}\n{{Portal3|Geografia|Rep\u00fablica Checa}}\n\n[[Categoria:Comunas de Mlad\u00e1 Boleslav (distrito)]]"}]},"83988":{"pageid":83988,"ns":0,"title":"Papa Jo\u00e3o IV","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Ver desambig|prefixo=Se procura|outros significados de Jo\u00e3o IV|Jo\u00e3o IV}}\n{{Info/Papa\n |type = papa\n |nome = Jo\u00e3o IV\n |fun\u00e7\u00e3o = 72\u00ba [[Papa]] da [[Igreja Cat\u00f3lica]]\n |imagem = Papa Giovanni IV.png\n |tamanho = 250px\n\n |diocese = [[Diocese de Roma]]\n |elei\u00e7\u00e3o = {{dtlink|24|12|640}} \n |fim do pontificado = {{nowrap|{{morte|12|10|642|24|12|640}}}}\n |predecessor =[[Papa Severino|Severino]]\n |sucessor =[[Papa Teodoro I|Teodoro I]]\n\n |cardeal_data = {{dtlink|||636}}\n |cardeal_ord = [[Papa Hon\u00f3rio I]]\n |cardeal_rank = [[Cardeal-di\u00e1cono]]\n\n |nascimento_local = [[Dalm\u00e1cia]], [[Imp\u00e9rio Bizantino]]\n |nascimento_data = {{dni|||600|si}}\n |morte_local = [[Roma]], [[Exarcado de Ravena]], [[Imp\u00e9rio Bizantino]]\n |morte_data = {{nowrap|{{morte|12|10|642|||600}}}}\n |nome_nascimento = Ioannes\n |sepultura = [[Bas\u00edlica de S\u00e3o Pedro]]\n |ch = giovaniv\n}}\n\n'''O Papa Jo\u00e3o IV''' ([[latim]]: ''Ioannes IV''; morreu em [[12 de outubro]] de [[642]]) foi o 72\u00ba [[bispo de Roma]] de [[24 de Dezembro]] de [[640]] at\u00e9 sua morte. Sua elei\u00e7\u00e3o ocorreu ap\u00f3s uma vac\u00e2ncia de quatro meses. Ele escreveu ao clero da Irlanda e da Esc\u00f3cia para contar-lhes os erros que estavam cometendo em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 \u00e9poca de guardar a [[P\u00e1scoa]] e condenou o [[monotelismo]] como heresia.\n\n== In\u00edcio ==\nO Papa Jo\u00e3o era natural de Iadera, Dalm\u00e1cia.{{Citar peri\u00f3dico |titulo=Pope John IV from Zadar and the Mission of Abbot Martin in 641 |url=https://hrcak.srce.hr/index.php?show=clanak&id_clanak_jezik=18281&lang=en |jornal=Radovi Zavoda za povijesne znanosti HAZU u Zadru |data=2006-09-05 |issn=1330-0474 |paginas=187\u2013198 |numero=48 |acessodata=2020-12-24 |lingua=hr |primeiro=Stanko Josip |ultimo=\u0160kunca}} Ele era filho do ''escol\u00e1stico'' (advogado) Venantius. Na \u00e9poca de sua elei\u00e7\u00e3o, ele era [[arquidi\u00e1cono]] da Igreja Romana, um papel importante no governo da S\u00e9. Jo\u00e3o era considerado \"um homem muito culto\".[http://www2.fiu.edu/~mirandas/bios636.htm Miranda, Salvador. \"Giovanni\", ''Cardeais da Santa Igreja Romana'', Florida International University] Como a consagra\u00e7\u00e3o de Jo\u00e3o em 24 de dezembro de 640 ocorreu logo ap\u00f3s sua elei\u00e7\u00e3o, sup\u00f5e-se que as elei\u00e7\u00f5es foram confirmadas pelo [[exarcado de Ravena|exarca de Ravena]], e n\u00e3o diretamente pelo imperador em Constantinopla.{{Citar web |url=https://www.newadvent.org/cathen/08422b.htm |titulo=CATHOLIC ENCYCLOPEDIA: Pope John IV |acessodata=2020-12-24 |website=www.newadvent.org}}\n\n== Papado ==\nEmbora ainda apenas papa eleito, Jo\u00e3o, com os outros bispos da Igreja Cat\u00f3lica, escreveu ao clero da [[Rep\u00fablica da Irlanda|Irlanda]] e da [[Esc\u00f3cia]] para contar-lhes os erros que estavam cometendo em rela\u00e7\u00e3o ao tempo de guardar a P\u00e1scoa, e exort\u00e1-los a continuar sua guarda contra a heresia pelagiana. Quase ao mesmo tempo, ele condenou o monotelismo como heresia. O imperador [[Her\u00e1clio]] imediatamente renegou o documento monotelita conhecido como \"Ectese\". Ao filho de Her\u00e1clio, [[Constantino III (imperador romano)|Constantino III]], Jo\u00e3o dirigiu seu pedido de desculpas ao [[Papa Hon\u00f3rio I]], em que ele desaprovou a tentativa de conectar o nome de Hon\u00f3rio com o monotelismo. Hon\u00f3rio, declarou ele, ao falar de uma vontade em [[Jesus]], pretendia apenas afirmar que n\u00e3o havia duas vontades contr\u00e1rias Nele.\n\nProblemas em sua terra natal causados \u200b\u200bpor invas\u00f5es de eslavos chamaram a aten\u00e7\u00e3o de Jo\u00e3o para l\u00e1. Para aliviar a afli\u00e7\u00e3o dos habitantes, Jo\u00e3o enviou o abade Martinho \u00e0 [[Dalm\u00e1cia]] e \u00e0 [[\u00cdstria]] com grandes somas de dinheiro para a reden\u00e7\u00e3o dos cativos. Como as igrejas em ru\u00ednas n\u00e3o puderam ser reconstru\u00eddas, as rel\u00edquias de alguns dos santos d\u00e1lmatas mais importantes foram levadas para [[Roma]]. Jo\u00e3o ent\u00e3o ergueu um orat\u00f3rio em sua homenagem.\u00a0Foi adornado pelo papa com mosaicos representando o pr\u00f3prio Jo\u00e3o segurando em suas m\u00e3os um modelo de sua orat\u00f3ria. Jo\u00e3o se esfor\u00e7ou assim para converter os [[eslavos]] da Dalm\u00e1cia e da \u00cdstria ao cristianismo. Imperador [[Constantino Porfirog\u00eanito|Constantino Porfirog\u00eanio]] afirmou que o duque Porga da [[Cro\u00e1cia]], que tinha sido convidado para a Dalm\u00e1cia por Her\u00e1clio, enviou ao imperador Her\u00e1clio para professores crist\u00e3os. Sup\u00f5e-se que o imperador a quem esta mensagem foi enviada foi o pr\u00f3prio imperador Her\u00e1clio, e que ele a enviou ao Papa Jo\u00e3o IV.\n\nJo\u00e3o foi sepultado na [[Bas\u00edlica de S\u00e3o Pedro]].{{Citar peri\u00f3dico |titulo=Pope John IV |url=https://en.wikisource.org/w/index.php?title=Catholic_Encyclopedia_(1913)/Pope_John_IV&oldid=2133756%7CCatholic |jornal=Catholic Encyclopedia |acessodata=2020-12-24}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n== Bibliografia ==\n\n* Sereno Detoni, ''Giovanni IV. Papa dalmata'', Libreria Editrice Vaticana, 2006 ISBN 978-88-209-7889-1\n* Luciano Rota, ''I Papi Caio e Giovanni IV'', in ''Istria e Dalmazia. Uomini e tempi'', II, ''Dalmazia'', Udine, Del Bianco 1992\n* John IV in [[Encyclop\u00e6dia Britannica]]\n* The Popes and the Church of Rome in Late Antiquity John Moorhead - Taylor and Francis - 2014 ISBN 9781317578277\n\n'''Fontes:'''\n\n* Este artigo incorpora texto de uma publica\u00e7\u00e3o agora em dom\u00ednio p\u00fablico: Mann, Horace Kinder (1910). \"Papa Jo\u00e3o IV\". Em Herbermann, Charles (ed.). ''[[Enciclop\u00e9dia Cat\u00f3lica]]''. '''8''' . Nova York: Robert Appleton Company.\n\n{{Sucess\u00e3oPapas\n|nome=Jo\u00e3o IV\n|num=72\n|ant=[[Papa Severino|Severino]]\n|seg=[[Papa Teodoro I|Teodoro I]]\n}}\n\n{{Papas}}\n\n{{Controle de autoridade}}\n\n{{Esbo\u00e7o-papa}}\n\n{{DEFAULTSORT:Joao 04, Papa}}\n[[Categoria:Monotelismo]]\n[[Categoria:Papas sepultados na Bas\u00edlica de S\u00e3o Pedro]]\n[[Categoria:Bizantinos do s\u00e9culo VII]]\n[[Categoria:Papado Bizantino]]\n[[Categoria:Papas da Cro\u00e1cia]]"}]}}}}