/blog/category/duvidas/category/consultoria/category/medicos/category/sem categoria/

  (11) 3340.6655     contato@pigatti.com.br      Cliente      Processos   
    
  
pigatti
Sem categoria   

O que são impostos diretos e indiretos? Entenda as diferenças

No mundo da contabilidade e das finanças empresariais, é crucial compreender a distinção entre impostos diretos e indiretos. Esses termos referem-se a diferentes formas de tributação que afetam...

29/04/2024
+ continue lendo
pigatti
Sem categoria   

A nova fase do mercado de AAIs para contabilidade

O mercado de Agentes Autônomos de Investimentos (AAIs) está passando por uma  transformação significativa, marcada por diversos aspectos que estão moldando o cenário atual  e futuro dessa...

02/04/2024
+ continue lendo
pigatti
Sem categoria   

Desvendando o BPO Financeiro: Veja os benefícios para sua Empresa!

No mundo empresarial em constante evolução, as organizações enfrentam desafios crescentes para manter a eficiência operacional, reduzir custos e permanecer competitivas. Uma solução  cada vez...

28/03/2024
+ continue lendo
pigatti
Sem categoria   

Transformações no Cenário Contábil: O Impacto Positivo das Fusões

No universo da contabilidade, as mudanças constantes são inevitáveis, e a adaptação a novos paradigmas é crucial para a excelência operacional. Este é precisamente o contexto em que a união...

26/03/2024
+ continue lendo

Leia também sobre

Consultoria
Contabilidade
Curiosidades
Departamento Pessoal
Dicas
DP
Dúvidas
Empreendedorismo
Gerais
Informações
Médicos
Negócios
Pessoas
Pigatti Contabilidade
Sem categoria
Tributário



{"continue":{"imcontinue":"9544|Mrs_Pankhurst_at_doorway.jpg","grncontinue":"0.917418780674|0.917418780674|0|0","continue":"grncontinue||revisions"},"warnings":{"main":{"*":"Subscribe to the mediawiki-api-announce mailing list at for notice of API deprecations and breaking changes. Use [[Special:ApiFeatureUsage]] to see usage of deprecated features by your application."},"revisions":{"*":"Because \"rvslots\" was not specified, a legacy format has been used for the output. This format is deprecated, and in the future the new format will always be used."}},"query":{"pages":{"3197754":{"pageid":3197754,"ns":0,"title":"Rock n' Roll Nights","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem fontes|data=setembro de 2021}}\n'''Rock n' Roll Nights''' \u00e9 um \u00e1lbum de est\u00fadio pela banda canadense [[Bachman-Turner Overdrive|BTO]], lan\u00e7ado em [[1979]]. Este \u00e1lbum foi um dos tr\u00eas \u00e1lbuns BTO que n\u00e3o apresentam co-fundador Randy Bachman. Rock n 'Roll Nights \u00e9 tamb\u00e9m um dos dois \u00e1lbuns da banda para este recurso Jim Clench, ex-April Wine. Este \u00e1lbum obteve um faturamento mundial de cerca de 250.000 c\u00f3pias apenas, apesar de um single do \u00e1lbum chamado \"Heartaches\" (m\u00e1goas em portugu\u00eas) conseguiu alcan\u00e7ar a posi\u00e7\u00e3o 60 nas paradas dos EUA. \u00c9 raro encontrar este \u00e1lbum, que foi lan\u00e7ado apenas para um curto per\u00edodo de tempo do formato CD em 1990.\n\nA banda promoveu duas m\u00fasicas - \" Heartaches \" e \"Jamaica\" - ao vivo no American Coreto, em fevereiro de 1979 para apoiar o lan\u00e7amento do \u00e1lbum. Durante uma entrevista no segmento da mostra, Dick Clark menciona a banda que ele est\u00e1 preocupado com a popularidade crescente e dominante do Disco no momento. Muitos consideram o disco o decl\u00ednio da guitarra-base do hard rock no final dos anos 1970, sendo este uma das raz\u00f5es dos \u00e1lbuns Street Action e Rock n 'Roll Nights venderem t\u00e3o mal.\n\nA banda usou v\u00e1rios compositores externos no Rock n 'Roll Nights, incluindo Jim Vallance da Prisma e Bryan Adams (que escreveu a can\u00e7\u00e3o, \"Wastin Time (perda de tempo em portugu\u00eas)\"). C.F. Turner e Jim Clench apareceria mais tarde como os m\u00fasicos do \u00e1lbum de estr\u00e9ia de Adams em 1980\n\n== Faixas ==\n# \"[[Jamaica (m\u00fasica)|Jamaica]]\" (Vallance) \u2013 4:08\n# \"[[Heartaches]]\" (Turner) \u2013 3:51\n# \"Heaven Tonight\" (Clench, Thornton) \u2013 3:03\n# \"Rock and Roll Nights\" (Clench) \u2013 5:30\n# \"Wastin' Time\" (Adams) \u2013 3:28\n# \"Here She Comes Again\" (Clench, Thornton, Vallance) \u2013 3:00\n# \"End of the Line\" (Clench) \u2013 3:25\n# \"Rock and Roll Hell\" (Vallance) \u2013 4:06\n# \"Amelia Earhart\" (Simmonds, Vallance) \u2013 6:19\n\n{{Portal3|M\u00fasica}}\n\n{{DEFAULTSORT:Rock N Roll Nights}}\n[[Categoria:\u00c1lbuns de 1979]]"}]},"3499797":{"pageid":3499797,"ns":0,"title":"Ingalls Shipbuilding","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/F\u00e1brica}}\n\n[[Ficheiro:Ingalls Shipbuilding 1985.jpg|thumb|300px|Vista a\u00e9rea dos [[estaleiro]]s da ''Ingalls Shipbuilding'' (1985).]]\n\n'''Ingalls Shipbuilding''' \u00e9 um [[estaleiro]] [[Estados Unidos|norte-americano]] especializado na constru\u00e7\u00e3o de navios de guerra.{{citar web|URL=http://www.shipbuildinghistory.com/history/shipyards/2large/active/ingalls.htm|t\u00edtulo=Ingalls Shipbuilding, Pascagoula MS|autor=|data=|publicado=Shipbuilding History|l\u00edngua2=en|acessodata=28 de janeiro de 2015|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160405163547/http://shipbuildinghistory.com/history/shipyards/2large/active/ingalls.htm#|arquivodata=5 de abril de 2016|urlmorta=yes}}\n\n==Instala\u00e7\u00f5es==\nA primeira planta da empresa foi constru\u00edda em [[Birmingham (Alabama)|Birmingham]] no estado de Alabama em 1910, por Robert Ingalls aonde eram produzidoas embarca\u00e7\u00f5es de pequeno porte.\nEm 1936 a empresa a opera\u00e7\u00e3o em seu novo estaleiro na cidade de [[Decatur (Alabama)|Decatur]] tamb\u00e9m no Alabama e em 1938 foi criada em [[Pascagoula]], [[Mississippi]] instala\u00e7\u00f5es industriais para constru\u00e7\u00e3o de navios de grande porte. A empresa operou com o nome de ''Ingalls Shipbuilding Corporation'' at\u00e9 que foi adquirida por Litton Industries em 1961.\n\nDesde 2001, o estaleiro faz parte do grupo empresarial [[Northrop Grumman Newport News|Huntington Ingalls Industries]]. A ''Ingalls'' \u00e9 l\u00edder em produ\u00e7\u00e3o de [[Navio de guerra|navios de guerra]] [[Marinha dos Estados Unidos]] \u00c9 a maior empresa privada do estado do [[Mississippi]].Northrup Grumman Shipbuilding - [http://www.sb.northropgrumman.com/about/assets/Gulf_Coast_Facts.pdf'' Fact Sheet'']{{Liga\u00e7\u00e3o inativa|data=janeiro de 2019}}. ''Northrup Grumman Shipbuilding''. Acessado em 23 de setembro de 2009.\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Commons|Category:Northrop Grumman Shipbuilding, Pascagoula}}\n{{DEFAULTSORT:Ingalls Shipbuilding}}\n[[Categoria:Estaleiros dos Estados Unidos]]\n[[Categoria:Empresas fundadas em 1910]]"}]},"3007821":{"pageid":3007821,"ns":0,"title":"Sofia Madalena da Dinamarca","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Nobre\n| nome = Sofia Madalena\n| titulo = \n| imagem = Lorens Pasch the Younger - Portrait of Queen Sophie-Magdalene - WGA17059.jpg\n| imgw = 255px\n| legenda = Retrato por Lorens Pasch, o Jovem, c. 1773\u20131775\n| sucess\u00e3o = [[Lista de consortes reais da Su\u00e9cia|Rainha Consorte da Su\u00e9cia]]\n| reinado = {{dtlink|12|2|1771}}
a {{dtlink|29|3|1792}}\n| coroa\u00e7\u00e3o = {{dtlink|29|5|1772}}\n| predecessor = [[Lu\u00edsa Ulrica da Pr\u00fassia]]\n| tipo-pre = Predecessora\n| sucessor = [[Frederica de Baden]]\n| tipo-suc = Sucessora\n| c\u00f4njuge = [[Gustavo III da Su\u00e9cia]]\n| tipo-c\u00f4njuge = Marido\n| descend\u00eancia = [[Gustavo IV Adolfo da Su\u00e9cia]]
[[Carlos Gustavo, Duque de Esmol\u00e2ndia]]\n| casa = [[Casa de Oldemburgo|Oldemburgo]] {{small|(por nascimento)}}
[[Casa de Hols\u00e1cia-Gottorp|Hols\u00e1cia-Gottorp]] {{small|(por casamento)}}\n| tipo-casa = Casas\n| pai = [[Frederico V da Dinamarca]]\n| m\u00e3e = [[Lu\u00edsa da Gr\u00e3-Bretanha]]\n| data de nascimento = {{dni|3|7|1746|lang=br|si}}\n| local de nascimento = [[Pal\u00e1cio de Christiansborg]], [[Copenhaga|Copenhague]], [[Reino da Dinamarca e Noruega|Dinamarca]]\n| data da morte = {{nowrap|{{morte|21|8|1813|3|7|1746}}}}\n| local da morte = [[Pal\u00e1cio de Ulriksdal]], [[Solna (comuna)|Solna]], [[Su\u00e9cia]]\n| local de enterro = [[Igreja de Riddarholmen]], [[Estocolmo]], [[Su\u00e9cia]]\n| religi\u00e3o = [[Luteranismo]]\n}}\n'''Sofia Madalena''' ([[Copenhaga|Copenhague]], {{dtlink|3|7|1746}} \u2013 [[Solna (comuna)|Solna]], {{dtlink|21|8|1813}}) foi a esposa do rei [[Gustavo III da Su\u00e9cia|Gustavo III]] e [[Lista de consortes reais da Su\u00e9cia|rainha consorte]] da [[Su\u00e9cia]] de 1771 at\u00e9 1792. Era a filha do rei [[Frederico V da Dinamarca]] com sua primeira esposa [[Lu\u00edsa da Gr\u00e3-Bretanha]].\n\n== Primeiros anos ==\n\nAos cinco anos de idade ([[1751]]), Sofia ficou oficialmente prometida ao herdeiro do trono sueco, [[Gustavo III da Su\u00e9cia|Gustavo]], e foi educada no sentido de se tornar rainha da Su\u00e9cia. O casamento foi arranjado pelo parlamento e n\u00e3o pela Casa Real da Su\u00e9cia e n\u00e3o agradou \u00e0 rainha, [[Lu\u00edsa Ulrica da Pr\u00fassia]], que na altura estava j\u00e1 no meio de um longo conflito com o parlamento e que preferia um casamento com a sua sobrinha, [[Filipina de Brandemburgo-Schwedt]]. No dia [[1 de Outubro]] de [[1766]], Sofia casou-se com Gustavo por procura\u00e7\u00e3o no [[Pal\u00e1cio de Christiansborg]] em [[Copenhaga]]. Os dois casaram-se em pessoa no dia [[4 de Novembro]].\n\nSofia foi recebida na corte sueca com gentileza por parte do rei [[Adolfo Frederico da Su\u00e9cia|Adolfo Frederico]], mas a sogra, Lu\u00edsa Ulrica, a presen\u00e7a mais dominante da corte, odiava-a e o marido ignorava-a completamente. Lu\u00edsa Ulrica encorajou a dist\u00e2ncia entre o seu filho e a nora. Sofia Madela foi descrita como sendo bonita; trouxe consigo o maior dote que uma noiva real sueca tinha trazido desde [[1680]] e foi educada cuidadosamente para ser uma rainha perfeita. Recebeu muitos elogios, mas nunca se tornou popular, uma vez que a sua educa\u00e7\u00e3o rigorosa dificultou a sua adapta\u00e7\u00e3o \u00e0 corte sueca. Devido \u00e0 sua personalidade reservada, era vista como fria e arrogante. Ap\u00f3s a morte do rei Adolfo Frederico em [[1771]], Gustavo III tornou-se rei da Su\u00e9cia. No ano seguinte, Sofia Madalena foi coroada rainha.\n\n== Vida como rainha ==\n{{Artigo principal|Casamento de Gustavo III da Su\u00e9cia e Sofia Madalena da Dinamarca}}\n[[Imagem:Sofia Magdalena, Queen of Sweden (Carl Gustav Pilo) - Nationalmuseum - 21938.tif|thumb|esquerda|200px|Sofia Madalena como princesa da Dinamarca.]]\n\nA rainha Sofia Madalena era uma pessoa s\u00e9ria e t\u00edmida e nunca fez parte do c\u00edrculo intimo de amizades do rei. Ela e Gustavo tinham personalidades diferentes que faziam com que a dist\u00e2ncia entre eles fosse ainda maior. Cumpria os seus deveres cerimoniais, mas n\u00e3o gostava do estilo de vida da corte do seu esposo extrovertido. Quando cumpria os seus deveres, a sua cunhada [[Edviges de Hols\u00e1cia-Gottorp|Edviges Isabel Carlota]] escrevia no seu di\u00e1rio que ela \"era for\u00e7ada a conhecer pessoas\". Sofia preferia ficar na sua resid\u00eancia privada, o [[Pal\u00e1cio de Ulriksdal]], sempre que podia.\n\nNo famoso di\u00e1rio da rainha [[Edviges de Hols\u00e1cia-Gottorp]], Sofia \u00e9 descrita como bonita, fria, silenciosa e altiva, muito educada e formal, reservada e pouco social. Era nas ocasi\u00f5es formais que ela estava melhor: sa\u00eda-se lindamente, seguindo a etiqueta da corte e era vista como digna e impressionante. Tinha duas amigas muito intimas, Maria Aurora Uggla Ehrengranat e a Baronesa Virginia Carlota Duwall Manderstr\u00f6m. Adorava a solid\u00e3o, passar os seus dias fechada nos aposentos e jantar sozinha. Organizava uma grande [[tert\u00falia]] social de duas em duas semanas e adorava teatro que ia ver frequentemente. Durante a viagem italiana do marido entre 1783-84, organizava um jantar formal p\u00fablico para a cidade de duas em duas semanas. As suas damas-de-companhia inclu\u00edam as mulheres suecas mais conhecidas da \u00e9poca, entre as quais as [[Tr\u00eas Gra\u00e7as]], o nome pelo qual Augusta von Fersen, Ulla von H\u00f6pken e Lovisa Meijerfelt eram chamadas e as artistas Marianne Ehrenstr\u00f6m e Charlotta Cedercreutz.\n\nSofia nunca se envolveu em pol\u00edtica, excepto numa ocasi\u00e3o durante a guerra em [[1788]] onde teve a tarefa de iniciar as conversa\u00e7\u00f5es de paz com a [[Dinamarca]]. Chamou o embaixador dinamarqu\u00eas, falou com ele e entregou-lhe uma carta para o rei dinamarqu\u00eas. Durante a [[Guerra Russo-Sueca de 1788-1790|guerra russo-sueca]] ([[1788]]-[[1790]]) existe uma nota de que ela conheceu dois prisioneiros de guerra russos no parque do [[Pal\u00e1cio de Haga]] e lhes deu 100 coroas suecas a cada um. Diz-se que preferia a moda inglesa porque a francesa era demasiado reveladora.\n\n=== A quest\u00e3o da sucess\u00e3o ===\n[[Imagem:Sergel Queen Sofia Magdalena 1783.JPG|thumb|esquerda|Busto da rainha esculpido em 1783 pelo sueco Johan Tobias Sergel.]]\n\nSofia Madalena \u00e9 mais conhecida na Hist\u00f3ria da Su\u00e9cia pelo esc\u00e2ndalo criado em torno da consuma\u00e7\u00e3o do seu casamento e legitimidade questionada do seu filho. O seu casamento foi a t\u00edpica uni\u00e3o arranjada da realeza, feita por conveni\u00eancia pol\u00edtica, na qual Sofia Madalena foi descrita pelo marido como sendo ''\"fria como o gelo\"'' nos primeiros tempos. O casamento n\u00e3o foi consumado at\u00e9 1775, nove anos depois da cerim\u00f3nia oficial. Este facto foi muito discutido e ridicularizado em algumas cortes europeias. Havia rumores de que o rei era homossexual ou n\u00e3o estava sexualmente desenvolvido. A sua sexualidade, que pode ter afectado muito a vida de Sofia Madalena, uma vez que os casamentos reais tinham como \u00fanico objectivo o nascimento de herdeiros, tem sido muito debatida. V\u00e1rios documentos escritos durante a sua vida alegam que ele seria bissexual. A sua falta de experi\u00eancia sexual pode ter estado relacionada com a sua imaturidade ou talvez tivesse sido assexuada. Durante a sua adolesc\u00eancia, ele esteve apaixonado pela m\u00e3e de [[Hans Axel von Fersen|Axel de Ferse]], Edviges Catarina de la Gardie, e, em 1768, teve uma liga\u00e7\u00e3o emocional profunda com a nobre Charlotte Du Rietz, apesar de n\u00e3o se saber se o caso foi consumado. Algumas fontes confi\u00e1veis explicaram que tanto a rainha como o rei tinham problemas anat\u00f3micos s\u00e9rios que resultavam em complica\u00e7\u00f5es er\u00f3ticas. Erik L\u00f6nnroth concluiu que n\u00e3o existem provas especificas para os rumores de que Gustavo III tinha uma inclina\u00e7\u00e3o para a homossexualidade ou a bissexualidade, nem nada indica que Gustavo Adolfo fosse ileg\u00edtimo.L\u00f6nnroth, Erik (1986). Den stora rollen. p. 61. ISBN 91-1-863652-7.\n\nAs d\u00favidas na rela\u00e7\u00e3o entre Gustavo III e a sua esposa foram encorajadas pela rainha-vi\u00fava que n\u00e3o queria competir com ningu\u00e9m pela influ\u00eancia no filho. A educa\u00e7\u00e3o religiosa de Sofia Madalena e a sua personalidade introvertida faziam-na evitar a animada e espont\u00e2nea corte gustavina, o que a tornavam menos atraente aos olhos do seu marido extrovertido.\n\nEm [[1774]], o rei arranjou o casamento entre o seu irm\u00e3o, o futuro rei [[Carlos XIII da Su\u00e9cia]] e [[Edviges de Hols\u00e1cia-Gottorp|Edviges Isabel Carlota de Hols\u00e1cia-Gottorp]] para resolver, pelo menos por um tempo, a quest\u00e3o de arranjar um herdeiro para o trono. A Duquesa teve apenas v\u00e1rias gravidezes est\u00e9ricas e abortos, o que pode ter apressado o rei a resolver a quest\u00e3o da consuma\u00e7\u00e3o do seu casamento e ter um filho seu.\n\nEm [[1778]], Sofia Madalena deu \u00e0 luz um sucessor, [[Gustavo IV Adolfo da Su\u00e9cia|Gustavo Adolfo]], e em [[1782]] teve outro filho, [[Carlos Gustavo, Duque de Esmol\u00e2ndia|Carlos Gustavo]], que viveu apenas um ano. Alguns c\u00edrculos na corte sugeriram que o primeiro filho do rei Gustavo tinha sido fornecido por outra pessoa. Quando o herdeiro nasceu, v\u00e1rias pessoas, incluindo a pr\u00f3pria rainha-vi\u00fava, acreditaram que o pai seria o Conde Adolfo Frederico Minsque de Fulkila, na altura Riksstallm\u00e4stare. V\u00e1rios elementos da corte p\u00fablica e real acreditaram neste rumor e a concord\u00e2ncia da rainha-vi\u00fava levou a uma separa\u00e7\u00e3o de uma ano entre m\u00e3e e filho.\n\n=== O esc\u00e2ndalo da sucess\u00e3o ===\n[[Imagem:Sofia Magdalena, Gustav III och Adolf Fredrik Munck.jpg|thumb|esquerda|200px|Caricatura mostrando as li\u00e7\u00f5es sexuais de Minsque ao casal real.]]\n\nMinsque era, na verdade, um instrutor sexual. O rei, afirmando ser sexualmente inexperiente,Lars O. Lagerqvist (1976) (in Swedish). Sverige och dess regenter under 1000 \u00e5r (A Su\u00e9cia e os seus regentes durante 1000 anos). AB Sporrong. p. 227. ISBN 91-0-075007-7.Sten Carlsson & Jerker Ros\u00e9n (1979) (in Swedish). Den svenska historien 10. Gustav III: en upplyst env\u00e5ldsh\u00e4rskare (The history of Sweden 10. Gustav III: an enlightened despot.). Albert Bonniers F\u00f6rlag AB (Stockholm). p. 91. ISBN. chamou Minsque para o ajudar a reconciliar-se com a sua esposa, e ele instruiu o casal sobre os assuntos relacionados com rela\u00e7\u00f5es sexuais,Sten Carlsson & Jerker Ros\u00e9n (1979) (in Swedish). Den svenska historien 10. Gustav III: en upplyst env\u00e5ldsh\u00e4rskare (The history of Sweden 10. Gustav III: an enlightened despot.). Albert Bonniers F\u00f6rlag AB (Stockholm). p. 91. ISBN 91-0-042680-6.(in Swedish) Den svenska historien. Gustavianska tiden 1772-1809 (History of Sweden. The Gustavian Age 1772-1809). Albert Bonniers F\u00f6rlag, Stockholm. 1968. p. 95. ISBN. mostrando-lhes fisicamente como deveriam consumar o casamento. Minsque, um nobre finland\u00eas era, na altura, mestre do est\u00e1bulo e amante de Anna Sofia Ramstr\u00f6m, a camareira da rainha.Wilhelmina St\u00e5lberg & P. G. Berg (40) (in Swedish). Anteckningar om svenska qvinnor (Notes on Swedish women). P. G. Berg, Stockholm. ISBN. Minsque e Ramstr\u00f6m deveriam estar presentes num quarto, perto dos aposentos reais, prontos para assistir o casal quando fosse preciso e Minsque foi chamado algumas vezes ao quarto. Minsque escreveu o seu pr\u00f3prio testemunho dos acontecimentos que se encontra preservado nos Arquivos Nacionais da Su\u00e9cia, no qual disse que, para ter \u00eaxito, foi obrigado a tocar nos dois fisicamente.Adolf Munck (1960) [March 22, 1779]. \"\"Forsoningen\" med drottningen\". In Beth Hennings. \u00d6gonvittnen om Gustav III.\n\nQuando se soube que Minsque participou na reconcilia\u00e7\u00e3o do casal real, come\u00e7aram os rumores de que seria ele o pai do primeiro filho de Sofia Madalena.Lars O. Lagerqvist (1976) (in Swedish). Sverige och dess regenter under 1000 \u00e5r (Sweden and its regents during a 1000 years). AB Sporrong. p. 227. ISBN 91-0-075007-7.\n\nOs rumores tornaram-se tema de acusa\u00e7\u00f5es por parte da oposi\u00e7\u00e3o pol\u00edtica apenas em 1786 e 1789,Annie Mattson (2010) (in Swedish). Komediant och riksf\u00f6rr\u00e4dare. Handskriftcirkulerande sm\u00e4deskrifter mot Gustav III (Comedian and traitor. Handwritten libels toward Gustav III). Edita V\u00e4stra Aros. p. 132. ISBN 978-91-554-7780-6. onde foi afirmado que toda a na\u00e7\u00e3o sabia do rumor de que o rei tinha pedido a Minsque para engravidar a rainha. Foram afixados panfletos com estas informa\u00e7\u00f5es por toda a cidade de Estocolmo.Annie Mattson (2010) (in Swedish). Komediant och riksf\u00f6rr\u00e4dare. Handskriftcirkulerande sm\u00e4deskrifter mot Gustav III (Comedian and traitor. Handwritten libels toward Gustav III). Edita V\u00e4stra Aros. p. 143. ISBN 978-91-554-7780-6.\n\nEsta situa\u00e7\u00e3o foi tamb\u00e9m caricaturada por Carl August Ehrensv\u00e4rd numa carta privada descoberta muito depois (o seu desenho foi publicado em 1987), onde ele escrevia uma s\u00e9rie de rumores e piadas sobre Gustavo III, Sofia Madalena e Minsque sem inferir que estes seriam verdadeiros.Jakob Christiensson (2007) (in Swedish). Signums svenska kulturhistoria. Gustavianska tiden (Signum\u2019s Swedish Culture history. The Gustavian Age.). Bokf\u00f6rlaget Signum, Lund. p. 432. ISBN 978-91-878-96-84-2. Tamb\u00e9m houve um rumor de que a rainha se tinha divorciado secretamente e que se tinha casado com Minsque.\n\nN\u00e3o existem provas de que Minsque fosse o pai do pr\u00edncipe-herdeiro. Nem o rei nem a rainha foram descritos como tendo grande interesse em sexo. O Professor L\u00f6nnroth sugeriu que os seus problemas anat\u00f3micos, conhecidos apenas por algumas pessoas pr\u00f3ximas, foram a principal raz\u00e3o pela qual houve um atraso no nascimento de um herdeiro. Contudo, na altura, os rumores tornaram-se mais persistentes quando o casal encheu Minsque de presentes: o rei promoveu-o e a rainha ofereceu-lhe um rel\u00f3gio com a sua imagem, uma pens\u00e3o e um anel de diamantes.Cecilia af Klercker (1903) (in Swedish). Hedvig Elisabeth Charlottas dagbok II 1783-1788 (The diaries of Hedvig Elizabeth Charlotte II). P.A. Norstedt & S\u00f6ners f\u00f6rlag. ISBN 412070.\n\nAlgumas socialites da corte ficaram do lado da rainha-m\u00e3e, apoiando e espalhando os rumores, tal como Anna Charlotta Schr\u00f6derheim e Eva Helena L\u00f6wen.Carl Grimberg (1961) (in Swedish). Svenska Folkets underbara \u00f6den VII. Gustav III:s och Gustav IV Adolfs tid 1756-1792 (The wonderous destinys of the Swedish people. The age of Gustav III and Gustav IV Adolf). Norstedt & S\u00f6ner. p. 624. ISBN.Svante Norrhem (2007) (in Swedish). Kvinnor vid maktens sida : 1632-1772 (Women by the side of power: 1632-1772). Nordic Academic Press. p. 90. ISBN 978-91-891116-91-7.\n\nO c\u00edrculo do irm\u00e3o do rei, o futuro rei [[Carlos XIII da Su\u00e9cia]], que desejava conseguir o trono, tamb\u00e9m encorajou estes rumores.Annie Mattson (2010) (in Swedish). Komediant och riksf\u00f6rr\u00e4dare. Handskriftcirkulerande sm\u00e4deskrifter mot Gustav III (Comedian and traitor. Handwritten libels toward Gustav III). Edita V\u00e4stra Aros. ISBN 978-91-554-7780-6.Cecilia af Klercker (1908) (in Swedish). Hedvig Elisabeth Charlottas dagbok I 1775-1782 (The diaries of Hedvig Elizabeth Charlotte I). P.A. Norstedt & S\u00f6ners f\u00f6rlag. ISBN 412070.Ingvar Andersson, Agne Beijer, Bertil Kjellberg & Bo Lindorm. Editor: Oscar Wieselgren (1979) (in Swedish). Gustavianskt, En Bokfilm. (Gustavian. A Book film). Fletcher & son Ltd, Norwich. pp. 156\u2013157. ISBN 91-46-13373-9. A m\u00e3e dos dois foi citada como tendo dito durante a gravidez de Sofia Madalena, que havia rumores entre o p\u00fablico de que a futura crian\u00e7a era ilegitima e que ela pr\u00f3pria acreditava que o rei tinha contratado Minsque para engravidar a rainha, e que ela nunca aceitaria que o trono fosse parar nas m\u00e3os de \"um filho ilegitimo de um nobre comum\".Carl Carlson Bonde (1908) (in Swedish). Hedvig Elisabeth Charlottas dagbok I 1775-1782 (The diaries of Hedvig Elizabeth Charlotte I). P.A. Norstedt & S\u00f6ners f\u00f6rlag. pp. 103\u2013104. ISBN 412070.\n\nA rainha-m\u00e3e ordenou que Carlos interrogasse Minsque e a palavra espalhou-se at\u00e9 chegar ao rei que ficou chocado. Sofia Madalena ficou igualmente chocada com as acusa\u00e7\u00f5es e jurou que nunca mais voltaria a falar com a rainha-vi\u00fava outra vez, algo que realmente cumpriu.\n\nO rei for\u00e7ou a sua m\u00e3e a fazer um pedido de desculpas p\u00fablico pelas acusa\u00e7\u00f5es que tinha feito na presen\u00e7a do resto da fam\u00edlia real a 12 de Maio de 1778. A cena gerou muita aten\u00e7\u00e3o e quebrou os la\u00e7os entre Gustavo III e a sua m\u00e3e. O esc\u00e2ndalo perturbou as celebra\u00e7\u00f5es, tal como um incidente com o banquete p\u00fablico. O p\u00fablico foi convidado para um grande banquete para celebrar o nascimento do herdeiro, mas deixaram-se entrar demasiadas pessoas e a multid\u00e3o entrou em p\u00e2nico. Entre sessenta e cem pessoas foram pisadas at\u00e9 \u00e0 morte.\n\nMesmo assim, os anos entre [[1775]] e [[1783]] foram provavelmente os mais felizes da vida de Sofia. A sua rela\u00e7\u00e3o com o rei estava mais feliz e ela era tratada com respeito depois de ter cumprido o seu dever para com a dinastia. Contudo, ap\u00f3s a morte do seu filho mais novo em [[1783]], o casamento come\u00e7ou a detriorar-se. A Duquesa Edviges Isabel Carlota comentou uma breve reconcilia\u00e7\u00e3o nos seus di\u00e1rios em [[1787]], sem esperan\u00e7a de que esta fosse completa ou longa,Carl Carlson Bonde (1903) (in Swedish). Hedvig Elisabeth Charlottas dagbok II 1783-1788 (The diaries of Hedvig Elizabeth Charlotte I). P.A. Norstedt & S\u00f6ners f\u00f6rlag. p. 191. ISBN 412070. uma vez que o rei n\u00e3o era \"aberto ao charme feminino\"; outra insinua\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 sua homossexualidade.\n\nEm [[1787]], Sofia Madalena depositou uma soma de 50.000 coroas suecas numa conta para Minsque, algo que se tornou num rumor de que seria um \"presente de despedida\".Carl Carlson Bonde (1903) (in Swedish). Hedvig Elisabeth Charlottas dagbok II 1783-1788 (The diaries of Hedvig Elizabeth Charlotte II). P.A. Norstedt & S\u00f6ners f\u00f6rlag. pp. 156\u2013157. ISBN 412070. Nesta altura Minsque tinha come\u00e7ado um caso com uma bailarina, Giovanna Bassi, que Sofia Madalena detestava.Carl Carlson Bonde (1903) (in Swedish). Hedvig Elisabeth Charlottas dagbok II 1783-1788 (The diaries of Hedvig Elizabeth Charlotte II). P.A. Norstedt & S\u00f6ners f\u00f6rlag. p. 157. ISBN 412070. O rei ficou aterrorizado quando soube que a rainha tinha feito o dep\u00f3sito e tentou fazer com que a transac\u00e7\u00e3o n\u00e3o chegasse aos ouvidos do p\u00fablico sem sucesso.\n\nFoi dito que uma crian\u00e7a, nascida do relacionamento de Minsque com Giovanna Bassi, se parecia muito com o Pr\u00edncipe-herdeiro.Carin \u00d6sterberg, Inga Lewenhaupt & Anna Greta Wahlberg (1990) (in Swedish). Svenska kvinnor: f\u00f6reg\u00e5ngare, nyskapare (Swedish women: Predecessors, pioneers). Lund Signum. p. 31. ISBN 91-87896-03-6.\n\n== \u00daltimos anos ==\n\nEm [[1792]], Gustavo III foi assassinado. Os conspiradores tinham o objectivo de a tornar regente do filho durante a sua menor idade.Carl Carlsson Bonde (1907) (in Swedish). Hedvig Elisabeth Charlottas dagbok III 1789-1792 (The diaries of Hedvig Elizabeth Charlotte III 1789-1792). P.A. Norstedt & S\u00f6ners f\u00f6rlag Stockholm. p. 443. ISBN 383107. Sofia ficou horrorizada com o assassinato do esposo, mas tamb\u00e9m causou esc\u00e2ndalo quando se vestia de luto apenas em cerim\u00f3nias p\u00fablicas, mas n\u00e3o em privado.Carl Carlsson Bonde (1907) (in Swedish). Hedvig Elisabeth Charlottas dagbok III 1789-1792 (The diaries of Hedvig Elizabeth Charlotte III 1789-1792). P.A. Norstedt & S\u00f6ners f\u00f6rlag Stockholm. p. 442. ISBN 383107. Para ela foi um grande al\u00edvio poder retirar-se da vida p\u00fablica. O seu cunhado, o Duque Carlos, tornou-se regente e ela absteve-se da vida pol\u00edtica. Como vi\u00fava, Sofia Madalena viveu uma vida retirada e gastava grande parte dos seus esfor\u00e7os em obras de caridade.\n\nEm [[1797]] insistiu em ignorar o protocolo para receber a sua nora, [[Frederica de Baden]] pessoalmente na sua chegada a Estocolmo, uma vez que se lembrava bem como se tinha sentido sozinha na sua chegada como noiva. Durante o reinado do seu filho raramente aparecia na corte, excepto aos Domingos e em apresenta\u00e7\u00f5es e preferia ficar na sua propriedade.\n\nEm [[1809]] assistiu \u00e0 abdica\u00e7\u00e3o do seu filho, o rei [[Gustavo IV Adolfo da Su\u00e9cia]] ap\u00f3s a [[Su\u00e9cia]] perder a [[Finl\u00e2ndia]] para a [[R\u00fassia]]. Ficou profundamente afetada pela sua deposi\u00e7\u00e3o. Ele foi enviado para ex\u00edlio e substitu\u00eddo pelo tio paterno, Carlos XIII, mas Sofia permaneceu na Su\u00e9cia at\u00e9 \u00e0 morte. Em 1810-11 foi uma das \u00fanicas pessoas na corte sueca que mostraram simpatia para com [[Desid\u00e9ria Clary]]. [[Carlos XIV Jo\u00e3o da Su\u00e9cia|Carlos Jo\u00e3o, Pr\u00edncipe Herdeiro]] via-a com suspeita apesar dela lhe assegurar que n\u00e3o o culpava a ele por terem tirado seu filho do trono, estando feliz por receb\u00ea-los.\n\n{{Refer\u00eancias}}\n{{commons|Category:Sophia Magdalena of Denmark}}\n\n{{Come\u00e7a caixa}}\n|-\n! colspan=\"3\" style=\"background: #FBEC5D;\" | Sofia Madalena da Dinamarca
[[Casa de Oldemburgo]]
3 de julho de 1746 \u2013 21 de agosto de 1813\n|-\n|width=\"30%\" align=\"center\" |Precedida por
'''[[Lu\u00edsa Ulrica da Pr\u00fassia]]'''\n|width=\"40%\" style=\"text-align: center;\"|[[Imagem:Armoiries de Sophie Madeleine de Danemark.svg|110px]]
'''[[Lista de consortes reais da Su\u00e9cia|Rainha Consorte da Su\u00e9cia]]'''
{{nowrap|12 de fevereiro de 1771 \u2013 29 de mar\u00e7o de 1792}}\n|width=\"30%\" align=\"center\"|Sucedida por
'''[[Frederica de Baden]]'''\n|}\n\n{{Consortes da Su\u00e9cia}}\n{{Princesas da Dinamarca}}\n{{Princesas da Su\u00e9cia por casamento}}\n{{Controle de autoridade}}\n\n{{Portal3|Biografias}}\n\n[[Categoria:Consortes da Su\u00e9cia]]\n[[Categoria:Princesas da Dinamarca]]\n[[Categoria:Princesas herdeiras da Su\u00e9cia]]\n[[Categoria:Princesas da Noruega]]\n[[Categoria:Naturais de Copenhague]]\n[[Categoria:Sepultados na Igreja de Riddarholmen]]\n[[Categoria:Luteranos da Dinamarca]]\n[[Categoria:Luteranos da Su\u00e9cia]]\n[[Categoria:Dinamarqueses do s\u00e9culo XVIII]]\n[[Categoria:Dinamarqueses do s\u00e9culo XIX]]"}]},"2238388":{"pageid":2238388,"ns":0,"title":"Kershaw","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{desambigua\u00e7\u00e3o}}\n\n==Pessoas==\n*[[Ian Kershaw]]\n*[[Nik Kershaw]]\n\n==Localidades==\n*[[Condado de Kershaw]]\n*[[Kershaw (Carolina do Sul)]]\n\n[[Categoria:Desambigua\u00e7\u00e3o]]"}]},"2170061":{"pageid":2170061,"ns":0,"title":"Libertador General San Mart\u00edn (departamento de Misiones)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Mais fontes|data=setembro de 2019}}\n
\n{| border=\"1\" cellpadding=\"2\" cellspacing=\"0\" \n|-----\n! colspan=\"2\" bgcolor=\"#DEFFAD\" | Departamento Libertador General San Mart\u00edn\n|----- valign=\"top\"\n|-----\n| [[Pa\u00eds]]: || [[Argentina]] [[Imagem:Flag of Argentina.svg|70px]] \n|----- valign=\"top\"\n|-----\n| [[Subdivis\u00f5es da Argentina|Prov\u00edncia]]: || [[Misiones (prov\u00edncia)|Misiones]] [[Imagem:Flag of Misiones.svg|70px]]\n|----- valign=\"top\"\n| Capital: || '''[[Puerto Rico (Misiones)|Puerto Rico]]'''\n|----- valign=\"top\"\n| Superf\u00edcie: || 1.451 km\u00b2\n|----- valign=\"top\"\n| Popula\u00e7\u00e3o:|| 42.440 ([[IDEC]] - [[2001]])\n|----- valign=\"top\"\n| [[Densidade populacional|Densidade]]: 27,85 hab/km\u00b2\n|----- valign=\"top\"\n| [[Altitude]]: ||\n|----- valign=\"top\"\n| [[Coordenadas geogr\u00e1ficas|Localiza\u00e7\u00e3o]]: ||\n|-----\n| Munic\u00edpios: \n|| \n*[[Capiov\u00ed]]\n*[[El Alc\u00e1zar]]\n*[[Garuhap\u00e9]]\n*[[Puerto Leoni]]\n*'''[[Puerto Rico (Misiones)|Puerto Rico]]'''\n*[[Ruiz de Montoya]].\n|----- valign=\"top\"\n| [[Web]]: || \n|----- valign=\"top\"\n! colspan=\"2\" bgcolor=\"#DEFFAD\" | Localiza\u00e7\u00e3o na prov\u00edncia\n|-----\n| colspan=\"2\" align=\"center\" | [[Imagem:Departamento_Libertador_General_San_Mart\u00edn_Misiones.png|250px|Departamento]]\n|}\n
\n\n'''Libertador General San Mart\u00edn''' \u00e9 um [[Departamentos da Argentina|departamento]] da [[Argentina]], localizado na prov\u00edncia de [[Misiones (prov\u00edncia)|Misiones]].{{Citar web |url=https://www.citypopulation.de/php/argentina-admin.php?adm1id=54 |t\u00edtulo=MISIONES |publicado=City Population |data=24 de abril de 2019 |acessodata=4 de setembro de 2019}}\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Esbo\u00e7o-geoar}}\n\n[[Categoria:Departamentos de Misiones (prov\u00edncia)]]"}]},"3397837":{"pageid":3397837,"ns":0,"title":"Everett True","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"[[File:Everett True.jpg|thumb|Everett True em 2007]]\n'''Jerry Thackray''', mais conhecido como '''Everett True''' (nascido em [[1961]]), \u00e9 um [[jornalista]] de [[m\u00fasica]] [[brit\u00e2nico]], que cresceu em [[Chelmsford]], [[Essex]]. Tornou-se interessado no [[rock]] depois de ouvir [[The Residents]], e formou uma banda com amigos da escola.[http://www.creationrecords.pwp.blueyonder.co.uk/legend.htm Creation Records: The Legend!] {{Wayback|url=http://www.creationrecords.pwp.blueyonder.co.uk/legend.htm |date=20071120091858 }} {{en}}\n\n==Discografia==\n===The Legend!===\n====Singles====\n*\"'73 in '83\" (1983)\n*\"Destroys the Blues\" (1984)\n*\"Talk Open (live)\" (1984)\n*''Everything's Coming Up Roses'' EP (1986)\n*\"The Ballad\" (1987)\n*\"Step Aside\" (1988)\n*\"Breakfast In Bed\" (1990)\n*\"Do Nuts\" (1991)\n*''The Legend! Sings The Songs Of Daniel Treacy'' (2005)\n\n====\u00c1lbums====\n*''Some of us Still Burn'' (mini-LP) (1985)\n*''Everett True Connection'' (2001)\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{DEFAULTSORT:True, Everett}}\n[[Categoria:Jornalistas do Reino Unido]]"}]},"5099917":{"pageid":5099917,"ns":0,"title":"Many Happy Returns","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Epis\u00f3dio de s\u00e9rie\n |t\u00edtulo = Many Happy Returns\n |t\u00edtulo-or = \n |t\u00edtulo-pt = \n |t\u00edtulo-br = \n |s\u00e9rie = [[Sherlock]]\n |imagem = \n |tamanho = \n |legenda = \n |temporada = 3\n |epis\u00f3dio = 4\n |escritor = [[Mark Gatiss]]
[[Steven Moffat]]\n |hist\u00f3ria = \n |produtor = \n |diretor = \n |can\u00e7\u00e3o = [[David Arnold]]
[[Michael Price]]\n |cinematografia = \n |edi\u00e7\u00e3o = \n |produ\u00e7\u00e3o = \n |exibi\u00e7\u00e3o_data = [[24 de dezembro]] de [[2013]]\n |dura\u00e7\u00e3o = 7 minutos e 12 segundos\n |convidados = *[[Jonathan Aris]] como Anderson
\n*Laura Dale como Blonde Drug Smuggler\n |ant = [[The Reichenbach Fall]]\n |prox = [[The Empty Hearse]]\n |lista de epis\u00f3dios = [[Lista de epis\u00f3dios de Sherlock]]\n}}\n\"'''Many Happy Returns'''\" \u00e9 um mini-epis\u00f3dio da s\u00e9rie de televis\u00e3o brit\u00e2nica: ''[[Sherlock]]''. O epis\u00f3dio est\u00e1 dispon\u00edvel atrav\u00e9s do [[BBC iPlayer]] e no canal da [[BBC]] no [[YouTube]], e age como um prel\u00fadio para a terceira temporada.[http://www.bbc.co.uk/programmes/p01np1b8|Sherlock Mini Episode - Many Happy Returns]{{Liga\u00e7\u00e3o inativa|data=janeiro de 2019}}[http://www.mirror.co.uk/tv/tv-news/sherlock-watch-many-happy-returns-2958691#.UuG6ELAo6Uk|Sherlock: Watch Many Happy Returns mini episode ahead of series 3 start]. ''Mirror'', Dec 25, 2013.\n\n==Enredo==\n''\"Uma s\u00e9rie de crimes aparentemente desconexos que se estende desde o Tibete para a \u00cdndia at\u00e9 Alemanha. Sherlock Holmes se foi h\u00e1 dois anos. Mas algu\u00e9m n\u00e3o est\u00e1 plenamente convencido de que ele est\u00e1 morto...''\"{{citar web|t\u00edtulo= BBC One - You can also watch the #Sherlock mini episode... {{!}} Facebook|url = https://www.facebook.com/BBCOne/posts/683919858295102|website = www.facebook.com|acessodata= 2015-09-18}}\n\nPhilip Anderson foi obcecado com Sherlock desde a sua morte, e tenta convencer Greg Lestrade, outro detetive, dizendo-lhe sobre determinados acontecimentos que aconteceram no [[Tibete]], [[\u00cdndia]], [[Alemanha]], e outros locais. No entanto, Lestrade estava convencido de que Sherlock estava morto, e diz a Anderson que ele deveria parar de investigar. Lestrade foi visitar John , que se mudou da Baker Street desde a morte de Sherlock. Ele deu John alguns dos itens antigos de Sherlock, incluindo uma mensagem de v\u00eddeo para o anivers\u00e1rio de John. Na mensagem, Sherlock afirma que ele vai ver John muito em breve e diz-lhe para ter um bom anivers\u00e1rio sem ele como ele \u00e9 \"ocupado\".\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* {{IMDb episode|3381878}}\n\n{{Sherlock}}\n\n[[Categoria:Epis\u00f3dios de 2013]]\n[[Categoria:Epis\u00f3dios de Sherlock]]\n[[Categoria:Sherlock]]"}]},"2871422":{"pageid":2871422,"ns":0,"title":"Rio Beta (Mure\u0219)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Rio\n|nome = Rio Beta\n|imagem = \n|imagem_legenda = \n|mapa = \n|legenda mapa = \n|comprimento_n = \n|posi\u00e7\u00e3o = \n|lat_deg = |lat_min = |lat_sec = \n|lon_deg = |lon_min = |lon_sec = \n|lat_NS = N |lon_EW = E |abrev_pais = RO\n|nascente = \n|alt_nascente = \n|foz = [[Rio T\u00e2rnava Mare]] [[Mugeni, Harghita|Mugeni]]\n|alt_foz_n = \n|d\u00e9bito_n = \n|d\u00e9bito_local_n = \n|d\u00e9bito_max_n = \n|d\u00e9bito_max_local_n= \n|d\u00e9bito_min_n = \n|d\u00e9bito_min_local_n= \n|\u00e1rea_bacia_n = \n|delta = \n|afluentes = \n|afluentes_esquerda= \n|afluentes_direita = \n|pa\u00eds = {{ROM}}\n|pa\u00eds_bacia = {{ROM}}\n|regi\u00e3o = \n|distrito = [[Harghita (distrito)|Harghita]]\n|cidade = [[Beta, Harghita|Beta]]\n}}\nO '''Rio Beta''' \u00e9 um rio da Rom\u00eania afluente do [[Rio T\u00e2rnava Mare]], localizado no distrito de [[Harghita (distrito)|Harghita]].Administra\u0163ia Na\u0163ional\u0103 Apelor Rom\u00e2ne - Cadastrul Apelor - Bucure\u015ftiInstitutul de Meteorologie \u015fi Hidrologie - R\u00eeurile Rom\u00e2niei - Bucure\u015fti 1971\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Esbo\u00e7o-hidrografia}}\n{{Portal3|Rom\u00eania}}\n\n{{DEFAULTSORT:Beta (Mures), Rio}}\n[[Categoria:Rios da Rom\u00e9nia]]"}]},"9544":{"pageid":9544,"ns":0,"title":"Emmeline Pankhurst","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Biografia\n |nome = Emmeline Pankhurst\n |nome_completo = Emmeline (Goulden) Pankhurst\n |imagem = Emmeline Pankhurst, seated (1913).jpg\n |imagem_tamanho = 250px\n |imagem_legenda=Emmeline Pankhurst em 1913|nascimento_data = {{dni|15|7|1858|si}}\n |nascimento_local= Moss Side, [[Manchester]]
[[Reino Unido]]\n |morte_data = {{nowrap|{{morte|14|6|1928|15|7|1858}}}}\n |morte_local = [[Hampstead]], [[Londres]]
[[Reino Unido da Gr\u00e3-Bretanha e Irlanda|Reino Unido]]\n |nacionalidade = brit\u00e2nica\n |largura = 25em\n |bgcolour = silver\n |ocupa\u00e7\u00e3o = [[ativista pol\u00edtica]]\n |magnum_opus = \n |escola = \n |interesses = \n |influ\u00eancias = \n |influenciados = \n |assinatura =\n}}\n'''Emmeline Pankhurst''', nascida ''Emmeline Goulden'', ([[Manchester]], {{dni|15|7|1858|si}} \u2013 [[Londres]], {{dtlink|14|6|1928}}) foi uma das fundadoras do movimento brit\u00e2nico do [[sufragismo]]. O nome da \"Sra. Pankhurst\", mais do que qualquer outro, est\u00e1 associado com a luta pelo direito de voto para mulheres de classe m\u00e9dia alta{{Citar web|t\u00edtulo = Suffragette Humbug {{!}} Socialist Standard, June 1908|URL = http://www.worldsocialism.org/spgb/socialist-standard/1900s/1908/no-46-june-1908/suffragette-humbug|obra = www.worldsocialism.org|acessadoem = 2016-01-28}} no per\u00edodo imediatamente antes da [[primeira guerra mundial|Primeira Guerra Mundial]].\n\nEm [[1879]], casou com Richard Marsden Pankhurst, um advogado. O Sr. Pankhurst era j\u00e1 um apoiante do movimento das sufragistas, e tinha sido o autor da legisla\u00e7\u00e3o ''Married Women's Property Acts'' (''Lei da propriedade da mulher casada''), de [[1870]] e [[1882]]. Em [[1889]], a Sra. Pankhurst fundou a ''Liga do Franchise'' das mulheres. A campanha n\u00e3o seria interrompida pela morte do marido em [[1898]]. Em [[1903]] fundou a melhor conhecida ''[[Women's Social and Political Union]]'' (''WSPU''), um movimento militante cujos membros inclu\u00edram a famosa [[Annie Kenney]], a \"m\u00e1rtir\" do sufragismo; [[Emily Davison]] e a compositora [[Ethel Smyth|Dame Ethel Smyth]]. Foi juntada no movimento por suas filhas, [[Christabel Pankhurst|Christabel]] e [[Sylvia Pankhurst|Sylvia]], ambas fariam uma contribui\u00e7\u00e3o substancial \u00e0 campanha em maneiras diferentes.\n\nAs t\u00e1cticas da Sra. Pankhurst para atrair a aten\u00e7\u00e3o ao movimento tiveram como resultado o emprisionamento por diversas vezes, mas por causa de seu perfil elevado, n\u00e3o passou as mesmos priva\u00e7\u00f5es como outras colegas sufragistas (embora experimentasse alimenta\u00e7\u00e3o for\u00e7ada ap\u00f3s greve de fome). A lideran\u00e7a da campanha n\u00e3o agradou a todos, e houve separatismo dentro do movimento em consequ\u00eancia. A autobiografia, ''Minha pr\u00f3pria hist\u00f3ria'', foi publicado em [[1914]]. Morreu em [[1928]], tendo atingido o maior de seus objetivos: o direito de voto para as mulheres no [[Reino Unido]].\n\nEm 1999, a revista ''[[Time (revista)|Time]]'' considerou-a uma das 100 pessoas mais influentes do [[s\u00e9culo XX]], afirmando: \"ela moldou a ideia da mulher do nosso tempo e criou um novo padr\u00e3o para a sociedade para o qual n\u00e3o havia retorno\".{{Citar peri\u00f3dico|ultimo=Warner|primeiro=Marina|data=1999-06-14|titulo=The Agitator EMMELINE PANKHURST|jornal=Time|issn=0040-781X|url=http://content.time.com/time/magazine/article/0,9171,991250,00.html}}\n\n== Fam\u00edlia e nascimento ==\nDe acordo com a sua certid\u00e3o de nascimento, Emmeline Pankhurst nasceu no dia 15 de julho de 1858 em Moss Side, um sub\u00farbio de Manchester.Registo de nascimentos do distrito de Lancashire, Volume 8c (Trimestre de dezembro de 1858), p.589. No entanto, Pankhurst acreditava ter nascido um dia antes, no [[Festa nacional francesa|Dia da Bastilha]]. A maioria das suas biografias, incluindo as que foram escritas pelas suas filhas, tamb\u00e9m dizem ser esta a sua verdadeira data de nascimento. Pankhurst sentia uma afinidade com as mulheres que invadiram a [[Bastilha]] e disse em 1908: \"Sempre achei que o facto de ter nascido nesse dia teve algum tipo de influ\u00eancia na minha vida\".{{Citar livro|url=https://books.google.pt/books?id=MnMF_H5V9qwC&redir_esc=y|titulo=Emmeline Pankhurst: A Biography|ultimo=Purvis|primeiro=June|data=2002-01-01|editora=Psychology Press|isbn=9780415239783|lingua=en}}\n\nA fam\u00edlia de Pankhurst estava envolvida em agita\u00e7\u00f5es pol\u00edticas h\u00e1 v\u00e1rias gera\u00e7\u00f5es. A sua m\u00e3e, Sophia Jane Craine era descendente dos Manx, uma etnia celta da [[Ilha de Man]] e alguns dos seus antepassados foram presos por criarem agita\u00e7\u00e3o social e por difama\u00e7\u00e3o. Em 1881, a Ilha de Man tornou-se no primeiro territ\u00f3rio a dar acesso ao voto \u00e0s mulheres nas elei\u00e7\u00f5es nacionais.{{Citar livro|url=https://books.google.pt/books/about/Emmeline_Pankhurst.html?id=siV_3YSLlvUC&redir_esc=y|titulo=Emmeline Pankhurst|ultimo=Bartley|primeiro=Paula|data=2002-01-01|editora=Psychology Press|isbn=9780415206518|lingua=en}} O seu pai, Robert Goulden, vinha de uma fam\u00edlia modesta de comerciantes de Manchester que tamb\u00e9m tinha antecedentes de envolvimento na pol\u00edtica. A m\u00e3e de Pankhurst trabalhava com o Anti-Corn Law League, um movimento pol\u00edtico que conseguiu influenciar a aboli\u00e7\u00e3o das [[Corn Laws]], e o sei pai esteve presente no massacre de Peterloo, quando a cavalaria atacou uma multid\u00e3o que exigia uma reforma da representa\u00e7\u00e3o parlamentar.\n\nO filho mais velho de Sophia e Robert morreu com dois anos de idade, mas o casal teve mais dez filhos. Emmeline era a mais velha das cinco filhas. Pouco depois do seu nascimento, a fam\u00edlia mudou-se para Seedley, onde o seu pai foi s\u00f3cio de uma pequena empresa. Robert envolveu-se na pol\u00edtica local e foi [[vereador]] da [[C\u00e2mara Municipal]] durante v\u00e1rios anos. Era tamb\u00e9m um apoiante entusiasta de institui\u00e7\u00f5es de teatro como a Manchester Atheaeum e a Dramatic Reading Society. Ele foi dono de um teatro em Salford durante v\u00e1rios anos e protagonizou v\u00e1rias pe\u00e7as de [[William Shakespeare]] no local. Pankhurst herdou o gosto pelo teatro e usou essa aptid\u00e3o mais tarde enquanto ativista.\n\n== Inf\u00e2ncia ==\nOs pais de Pankhurst inclu\u00edam os seus filhos nas suas a\u00e7\u00f5es de ativismo social. O seu pai recebeu o [[Abolicionismo|abolicionista]] norte-americano [[Henry Ward Beecher]] quando este visitou Manchester e a sua m\u00e3e lia o romance de Beecher, ''[[Uncle Tom's Cabin]]'' aos filhos. Em 1914, na sua autobiografia, ''My Own History'', Pankhurst recordou uma visita que fez em crian\u00e7a a um bazar para juntar dinheiro para os escravos recentemente libertados dos Estados Unidos.E. Pankhurst 1914, pp. 1\u20132; Bartley, pp. 20\u201321; Purvis 2002, p. 10.\n\nPankhurst come\u00e7ou a ler muito cedo, aos tr\u00eas anos de idade.Purvis 2002, p. 9. Na sua autobiografia, Pankhurst escreveu: \"N\u00e3o me lembro de nenhuma altura da minha vida em que n\u00e3o soubesse ler\". Ela leu a ''[[Odisseia]]'' quando tinha nove anos e gostava da obra de [[John Bunyan]], especialmente da hist\u00f3ria ''The Pilgrim's Progress'' de 1678.E. Pankhurst 1914, p. 3. Outro dos seus livros preferidos era ''The French Revolution: A History'' de [[Thomas Carlyle]] que afirmava ter sido uma fonte de inspira\u00e7\u00e3o durante toda a sua vida.\n[[Ficheiro:Lydia becker.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Lydia Becker foi uma das maiores influ\u00eancias de Emmeline Pankhurst.]]\nApesar de ler avidamente, Emmeline n\u00e3o recebeu uma educa\u00e7\u00e3o t\u00e3o extensa como a dos seus irm\u00e3os. Os seus pais acreditavam que era mais \u00fatil que as suas filhas aprendessem a arte de \"tornar a casa bonita\" e outras aptid\u00f5es que satisfizessem os seus futuros maridos.E. Pankhurst 1914, p. 6. Ela acrescenta: \"N\u00e3o conseguia compreender porque tinha essa obriga\u00e7\u00e3o de tornar a casa bonita para os meus irm\u00e3os. T\u00ednhamos uma amizade excelente, mas nunca ningu\u00e9m lhes sugeriu a eles que tornassem a casa mais bonita para mim\". Os Gouldens planearam a educa\u00e7\u00e3o dos seus rapazes com cuidado, mas esperavam que as suas filhas se casassem jovens e evitassem ter de trabalhar.Purvis 2002, p. 11; Bartley, pp. 22\u201323.\n\nAinda que os seus pais apoiassem o voto das mulheres e uma evolu\u00e7\u00e3o do papel da mulher na sociedade, os Gouldens eram da opini\u00e3o de que as suas filhas eram incapazes de cumprir os mesmos objetivos dos seus colegas masculinos. Uma vez, enquanto fingia estar a dormir, Emmeline ouviu o seu pai a dizer para si mesmo: \"Que pena ela n\u00e3o ser um rapaz\".\n\nPankhurst tomou conhecimento do [[Sufr\u00e1gio feminino|movimento sufragista]] atrav\u00e9s do interesse dos seus pais no assunto. A sua m\u00e3e recebia e lia o ''Women's Suffrage Journal'' e Pankhurst ganhou afinidade pela sua editora, Lydia Becker. Aos 14 anos, Emmeline chegou a casa da escola ao mesmo tempo que a sua m\u00e3e se preparava para ir a uma reuni\u00e3o p\u00fablica sobre o direito de voto das mulheres. Depois de descobrir que Lydia Becker ia falar nessa reuni\u00e3o, ela tamb\u00e9m quis ir. Emmeline ficou fascinada com o discurso de Becker e escreveu mais tarde: \"Sa\u00ed dessa reuni\u00e3o uma sufragista consciente e confirmada\".E. Pankhurst 1914, p. 9; Bartley, p. 22; Purvis 2002, p. 12.\n\nUm ano mais tarde, Emmeline mudou-se para Paris para frequentar a \u00c9cole Normale de Neuilly. Para al\u00e9m das disciplinas tradicionalmente ensinadas a jovens mulheres, como [[bordado]], nesta escola elas aprendiam [[Qu\u00edmica]] e [[Escritura\u00e7\u00e3o]]. A colega de quarto de Pankhurst, No\u00e9mie, era filha de Henri Rochefort que tinha sido preso em [[Nova Caled\u00f3nia]] em consequ\u00eancia do seu apoio da [[Comuna de Paris]]. As duas trocavam hist\u00f3rias das fa\u00e7anhas pol\u00edticas dos seus pais e foram amigas durante v\u00e1rios anos. No\u00e9mie acabou por casar com um pintor su\u00ed\u00e7o e encontrou um pretendente franc\u00eas para a sua amiga. Por\u00e9m, quando o pai de Pankhurst se recusou a pagar um [[dote]] \u00e0 filha, o homem cancelou o seu noivado e Emmeline regressou a Manchester desolada.Purvis 2002, p. 14; Bartley, p. 25; West, pp. 245\u2013246; C. Pankhurst, pp. 17\u201318.\n\n== Casamento e fam\u00edlia ==\n[[Ficheiro:RichardPankhurst1879.jpg|miniaturadaimagem|Richard Pankhurst, o marido de Emmeline Pankhurst.]]\nNo outono de 1878, Emmeline, na altura com 20 anos, conheceu e come\u00e7ou a namorar com Richard Pankhurst de 44. Richard era um advogado que defendia o sufr\u00e1gio feminino e outras causas como a [[liberdade de express\u00e3o]] e uma reforma na educa\u00e7\u00e3o e que tinha decidido ficar solteiro para poder servir melhor o p\u00fablico. A felicidade do casal foi ofuscada pela m\u00e3e de Emmeline que criticou a filha por se \"atirar\" a Richard e chegou mesmo a pedir-lhe para se conter quando estava com ele. Ela acabou por falecer um ano depois de o casal se conhecer.E.S. Pankhurst 1931, p. 56\n\nEmmeline sugeriu a Richard que os dois tivessem uma uni\u00e3o livre das formalidades do casamento, por\u00e9m Richard rejeitou a ideia uma vez que Emmeline seria exclu\u00edda da vida pol\u00edtica por ser considerada uma mulher solteira e, assim, eles casaram-se no dia 18 de dezembro de 1879 na St. Luke's Church em Pendleton.Purvis 2002, pp. 15\u201317; Pugh, pp. 19\u201324; E.S. Pankhurst 1931, pp. 55\u201357; C. Pankhurst, pp. 20\u201322; Bartley, pp. 25\u201327\n\nDurante a d\u00e9cada de 1880, o casal viveu na casa da fam\u00edlia de Emmeline em Seedley e esta dedicou-se maioritariamente a cuidar do marido e dos filhos, ainda que continuasse a dedicar-se a causas pol\u00edticas. Apesar de Emmeline ter dado \u00e1 luz cinco filhos num per\u00edodo de dez anos, tanto ela como Richard era da opini\u00e3o de que ela n\u00e3o se devia dedicar exclusivamente a tarefas dom\u00e9sticas.E. Pankhurst 1914, p. 13. Assim, o casal contratou uma empregada para ajudar Emmeline com as crian\u00e7as enquanto esta se dedicava \u00e0 Sociedade do Sufr\u00e1gio Feminino. A sua filha mais velha, [[Christabel Pankhurst|Christabel]], nasceu a 22 de setembro de 1880, menos de um ano depois do casamento. A segunda filha do casal, [[Sylvia Pankhurst|Estelle Sylvia]], nasceu em 1882. Em 1884 tiveram um rapaz, Francis Henry e Richard Pankhurst deixou o [[Partido Liberal (Reino Unido)|Partido Liberal]] pouco depois do seu nascimento. A partir da\u00ed, Richard come\u00e7ou a expressar opini\u00f5es socialistas mais radicais, algo que criou alguma tens\u00e3o no seu casamento. Em 1885, os Pankhurst mudaram-se para Chorlton-on-Medlock e foi a\u00ed que nasceu a sua filha [[Adela Pankhurst|Adela]]. A fam\u00edlia mudou-se para [[Londres]] no ano seguinte e Richard tentou sem sucesso tornar-se um [[Parlamentar|Membro do Parlamento]]. Ele abriu uma pequena loja chamada Emerson and Company.Pugh, p. 26; E.S. Pankhurst 1931, pp. 57\u201358; C. Pankhurst, pp. 24\u201326; Purvis 2002, pp. 18\u201325; Bartley, p. 30.\n\nEm 1888, Francis contraiu difteria e morreu em 11 de setembro. Devastada com a morte do filho, Emmeline encomendou dois retratos dele, mas nunca foi capaz de olhar para eles, acabando por guard\u00e1-los num arm\u00e1rio do quarto. A doen\u00e7a do seu filho foi provocada por um sistema de esgotos defeituoso e a fam\u00edlia mudou-se para a zona mais afluente de Russel Square onde Emmeline engravidou pouco depois. O seu filho mais novo nasceu em 7 de julho de 1889 e recebeu o nome Henry Francis em honra do irm\u00e3o mais velho. Emmeline dizia que ele era o \"Frank reencarnado\".E.S. Pankhurst 1931, p. 103.\n\nEmmeline tornou a sua casa em Russel Square num centro para mulheres em luto que atraiu v\u00e1rios tipos de ativistas. Ela gostava de decorar a casa, particularmente com mob\u00edlia asi\u00e1tica, e de vestir bem a fam\u00edlia. A sua filha, Sylvia, escreveu: \"Para ela, a beleza e a pertin\u00eancia das suas roupas e da sua casa eram sempre par\u00e2metros essenciais para o seu trabalho p\u00fablico\".E.S. Pankhurst, p. 90. Os Pankhurst receberam v\u00e1rios convidados ilustres na sua casa, incluindo o abolicionista norte-americano [[William Lloyd Garrison]], o deputado indiano Dadabhai Naoroji, os ativistas Herbert Burrows e [[Annie Wood Besant|Annie Besant]] e a anarquista francesa [[Louise Michel]].\n\n== Women's Franchise League ==\n[[Ficheiro:Harriot Stanton Blatch.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Harriot Stanton Blatch, filha da sufragista norte-americana \u00a0[[Elizabeth Cady Stanton]], foi um dos primeiros membros do Women's Franchise League.]]\nEm 1888, a primeira alian\u00e7a nacional de grupos que promoviam o acesso das mulheres ao voto, a National Society for Women's Suffrage (NSWS), dividiu-se ap\u00f3s a maioria dos seus membros decidir aceitar organiza\u00e7\u00f5es afiliadas a partidos pol\u00edticos. Revoltadas com esta decis\u00e3o, algumas das l\u00edderes do grupo, incluindo Lydia Becker e Millicent Fawcet abandonaram a reuni\u00e3o onde esta decis\u00e3o foi anunciada e criaram outra organiza\u00e7\u00e3o regida pelas \"regras antigas\" chamada Great College Street Society. Pankhurst permaneceu na organiza\u00e7\u00e3o regida pelas \"regras novas\" que mudou o nome para Parliament Street Society (PSS). Alguns dos membros da PSS eram a favor de uma abordagem moderada \u00e0 conquista do voto. Uma vez que havia a ideia geral de que as mulheres casadas n\u00e3o necessitavam de um voto individual porque o voto dos seus maridos refletia o seu, alguns dos membros da PSS acreditavam que dar acesso ao voto a mulheres solteiras e vi\u00favas era um passo pr\u00e1tico no caminho para o [[sufr\u00e1gio universal]]. Quando se tornou claro que a PSS n\u00e3o tinha inten\u00e7\u00f5es de apoiar imediatamente o acesso ao voto a mulheres casadas, Pankhurst e o seu marido abandonaram a organiza\u00e7\u00e3o e criaram um novo grupo dedicado a promover o acesso ao voto para todas as mulheres: o Women's Franchise League.Purvis 2002, pp. 29\u201330; Bartley, pp. 38\u201339; Pugh, pp. 53\u201354; E.S. Pankhurst 1931, pp. 94\u201395.\n\nA primeira reuni\u00e3o do Women's Franchise League (WFL) decorreu no dia 25 de julho de 1889 na casa de Pankhurst em Russel Square. [[William Lloyd Garrison]] discursou na reuni\u00e3o e deixou um aviso aos participantes de que o [[Abolicionismo|movimento abolicionista dos Estados Unidos]] tinha sido prejudicado por indiv\u00edduos que apelavam \u00e0 modera\u00e7\u00e3o e \u00e0 paci\u00eancia. Alguns dos primeiros membros do WFL incluiam: [[Josephine Butler]], l\u00edder da Ladies National Association for the Repeal of the Contagious Diseases Acts; a amiga dos Pankhurst, Elizabeth Wolstenholme Elmy; e Harriot Stanton Blatch, filha da sufragista norte-americana [[Elizabeth Cady Stanton]].Purvis 2002, p. 33; Pugh, pp. 53\u201354; Bartley, pp. 38\u201339; E.S. Pankhurst 1931, p. 95; Phillips, p. 151.\n\nO WFL foi considerado um grupo radical uma vez que, para al\u00e9m de apoiar o sufr\u00e1gio feminino, apoiava direitos igualit\u00e1rios para as mulheres em \u00e1reas como o div\u00f3rcio e a heran\u00e7a. Al\u00e9m disso, apoiava o [[sindicalismo]] e procurou fazer alian\u00e7as com organiza\u00e7\u00f5es [[Socialismo|socialistas]]. O grupo mais conservador que resultou do fim da NSWS opunha-se ao WFL que diziam ser um grupo de \"[[extrema-esquerda]]\".Citado em Purvis 2002, p. 29 O WFL reagiu \u00e0 acusa\u00e7\u00e3o e ridicularizou a WFL, apelidando-a de \"Partido das Sufragistas Solteironas\"Citado em Purvis 2002, p. 31 e Phillips, p. 151. e defendia que era necess\u00e1rio um ataque mais amplo \u00e0s desigualdades sociais. O radicalismo do grupo fez com que alguns dos seus membros o abandonassem, incluindo Harriot Stanton Blanch e Elizabeth Wilstenholme Elmy. O grupo separou-se um ano depois da sua forma\u00e7\u00e3o.Phillips, pp. 150\u2013151; Bartley, pp. 38\u201341; Purvis 2002, pp. 30\u201337; Pugh, pp. 51\u201355.\n\n== Partido Trabalhista Independente ==\nA loja de Richard Pankhurst nunca teve grande sucesso e ele n\u00e3o conseguiu atrair clientes suficientes em Londres. Com as finan\u00e7as da fam\u00edlia em perigo, Richard viajava regularmente para o noroeste da Inglaterra, onde se encontrava a maioria dos seus clientes. Em 1893, os Pankhurst fecharam a loja e regressaram a Manchester. Viveram durante v\u00e1rios meses na cidade costeira de Southport e depois mudaram-se para a aldeia de Disley durante algum tempo antes de se fixarem numa casa em Victoria Park, Manchester. As filhas do casal frequentaram a Manchester Girls' School onde se sentiram limitadas devido ao grande n\u00famero de alunas e \u00e0 carga hor\u00e1ria pesada.Purvis 2002, pp. 39\u201340; Pugh, pp. 57\u201360; E.S. Pankhurst, pp. 113\u2013116\n\nEmmeline come\u00e7ou a trabalhar com v\u00e1rias organiza\u00e7\u00f5es pol\u00edticas, distinguindo-se pela primeira vez em nome pr\u00f3prio como ativista e conquistando o respeito da comunidade. Um bi\u00f3grafo descreve este per\u00edodo como a sua \"sa\u00edda da sombra de Richard\".Pugh, p. 61. Al\u00e9m do trabalho que realizava em prol do sufr\u00e1gio feminino, Emmeline envolveu-se com a Women's Liberal Federation (WLF), uma organiza\u00e7\u00e3o do Partido Liberal. No entanto, Pankhurst rapidamente ficou descontente com as posi\u00e7\u00f5es moderadas da organiza\u00e7\u00e3o, principalmente por se recusar a apoiar o movimento Irish Home Rule e a lideran\u00e7a aristocr\u00e1tica de Archibald Primrose.Bartley, pp. 42\u201343; Purvis 2002, pp. 40\u201342; Pugh, pp. 60\u201361.\n\nEm 1888, Pankhurst tinha-se tornado amiga de Keir Hardie, um socialista escoc\u00eas. Ele foi eleito para o parlamento em 1891 e, dois anos mais tarde ajudou a criar o Partido Trabalhista Independente. Emmeline ficou entusiasmada com as quest\u00f5es que o novo partido prometia abordar e demitiu-se da WLF para se juntar ao Partido Trabalhista Independente. Uma filial local recusou a sua candidatura devido ao seu sexo, mas ela acabou por conseguir juntar-se ao partido nacional. A sua filha Christabel descreveu mais tarde o entusiasmo da sua m\u00e3e pelo partido: \"Ela esperava encontrar neste movimento as ferramentas para corrigir todos os males pol\u00edticos e sociais\".C. Pankhurst, p. 32.\n\nUma das suas primeiras atividades com o PTI foi distribuir comida aos pobres atrav\u00e9s do Comit\u00e9 para o Aux\u00edlio aos Desempregados. Em dezembro de 1894, Emmeline foi eleita para o cargo de Guardi\u00e3 das [[Poor Laws]] em Chorton-on-Medlock. Ela ficou chocada com as condi\u00e7\u00f5es que encontrou na Workhouse de Manchester:{{Quote|''Da primeira vez que fui \u00e0quele s\u00edtio, fiquei horrorizada quando vi crian\u00e7as pequenas de sete ou oito anos de joelhos a esfregar as pedras frias dos longos corredores... a maioria sofria de bronquite a maior parte do tempo... Descobri que havia mulheres gr\u00e1vidas ali, a limpar o ch\u00e3o, a fazer os piores trabalhos poss\u00edveis, quase at\u00e9 os seus beb\u00e9s nascerem... Claro que os beb\u00e9s eram pouco protegidos... Tenho a certeza de que aquelas pobres m\u00e3es desprotegidas e os seus beb\u00e9s foram alicerces fortes da minha educa\u00e7\u00e3o como militante'''.'''''E. Pankhurst 1914, pp. 25\u201328.}}Pankhurst mudou de imediato estas condi\u00e7\u00f5es e tornou-se numa voz importante na defesa da reforma do Board of Guardians. O seu principal opositor era um homem chamado Mainwaring, conhecido pela sua grosseria. Ele acabou por reconhecer que a sua f\u00faria estava a prejudicar as suas hip\u00f3teses de conquistar a simpatia dos apoiantes de Pankhurst e, durante as reuni\u00f5es, mantinha uma nota ao seu lado que dizia: \"Tem calma!\".E .S. Pankhurst 1931, p. 132.\n\nDepois de ajudar o seu marido noutra campanha eleitoral falhada para o Parlamento, Pankhurtst teve problemas com a lei em 1896 depois de ela e dois homens desobedecerem a uma ordem do tribunal que impedia reuni\u00f5es do Partido Trabalhista Independente em Boggart Hole Clough. Uma vez que Richard estava a trabalhar como conselheiro legal sem receber, Emmeline e os dois homens recusaram-se a pagar as multas e os homens passaram um m\u00eas na pris\u00e3o. J\u00e1 Pankhurst n\u00e3o recebeu qualquer castigo provavelmente porque o magistrado temia repres\u00e1lias por prender uma mulher t\u00e3o respeitada na comunidade. Quando um jornalista do PTI perguntou a Pankhurst se se sentia preparada para ser presa, ela respondeu: \"Sim, claro. N\u00e3o seria assim t\u00e3o mau, sabe? E at\u00e9 seria uma experi\u00eancia valiosa\".Citado em Purvis 2002, p. 47\n\n=== Morte de Richard ===\n[[Ficheiro:Emmeline and Christabel Pankhurst in hiding.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Christabel Pankhurst com a sua m\u00e3e, Emmeline, a esconder-se da pol\u00edcia num jardim (1908).]]\nDurante o epis\u00f3dio de Boggart Hole Clough, Richard Pankhurst come\u00e7ou a ter dores de est\u00f4mago fortes. Ele tinha desenvolvido uma [[\u00dalcera p\u00e9ptica|\u00falcera g\u00e1strica]] e a sua sa\u00fade deteriorou-se em 1897. A fam\u00edlia mudou-se durante pouco tempo para Mobberley na esperan\u00e7a de que o ar do campo o ajudasse. Pouco tempo depois da mudan\u00e7a, Richard ficou doente e a fam\u00edlia regressou a Manchester no outono. No ver\u00e3o de 1898, Richard teve uma reca\u00edda repentina. Emmeline estava em [[Corsier]], na [[Su\u00ed\u00e7a]] com a filha mais velha em visita \u00e0 sua amiga No\u00e9mie. Richard enviou-lhe um telegrama que dizia: \"N\u00e3o estou bem. Vem para casa, meu amor\".Citado em Purvis 2002, p. 52. Emmeline deixou a filha com No\u00e9mie e regressou de imediato \u00e0 Inglaterra. No dia 5 de julho, quando estava num comboio que viajava de Londres para Manchester, Emmeline leu num jornal que Richard tinha falecido.Purvis 2002, pp. 51\u201352; Bartley, pp. 59\u201360; Pugh, pp. 75\u201377.\n\nA morte do seu marido deixou Emmeline com novas responsabilidades e uma quantia significativa de d\u00edvidas. Ela mudou-se com a fam\u00edlia para uma casa mais pequena, demitiu-se do Board of Guardians e come\u00e7ou a trabalhar como registadora de nascimentos e mortes em Chorlton. Este trabalho f\u00ea-la testemunhar de perto as condi\u00e7\u00f5es de vida das mulheres daquela regi\u00e3o. Emmeline escreveu na sua autobiografia: \"Elas contavam-me as hist\u00f3rias delas, algumas eram terr\u00edveis e todas elas pat\u00e9ticas, mas eram contadas sem queixumes e com a passividade que vem da pobreza\".E. Pankhurst 1914, p. 32\u201334. As diferen\u00e7as que observou entre as vidas dos homens e das mulheres refor\u00e7aram a sua convic\u00e7\u00e3o de que as mulheres necessitavam do direito ao voto para que as suas condi\u00e7\u00f5es de vida melhorassem. Em 1900, ela foi eleita para a diretoria das escolas de Manchester e testemunhou novos exemplos de mulheres que sofriam com a desigualdade de tratamento e oportunidades limitadas. Durante este per\u00edodo, ela tamb\u00e9m reabriu a loja do marido na esperan\u00e7a de que conseguisse suportar a fam\u00edlia com este neg\u00f3cio.Bartley, pp. 61\u201364; Purvis 2002, pp. 57\u201358; Pugh, p. 86.\n\nAs personalidades individuais dos filhos de Emmeline come\u00e7aram a surgir na altura da morte do pai. Pouco depois dele ter falecido, todos se envolveram na luta pelo sufr\u00e1gio feminino. Christabel tinha um estatuto especial entre as filhas de Emmeline, como Sylvia descreveu em 1931: \"Ela era a filha preferida da nossa m\u00e3e. Todos sab\u00edamos disso e eu nunca senti qualquer ressentimento por isso\".E.S. Pankhurst 1931, p. 99. Christabel n\u00e3o tinha herdado o fervor da m\u00e3e por trabalho pol\u00edtico at\u00e9 conhecer as sufragistas Esther Roper e Eva Gore-Booth. Pouco depois, come\u00e7ou a envolver-se no movimento sufragista e juntou-se \u00e0 sua m\u00e3e quando esta falava em p\u00fablico. Sylvia teve aulas com um artista local de renome e recebeu uma bolsa de estudos para a Manchester School of Art. Mais tarde, foi estudar [[Arte]] em [[Floren\u00e7a]] e em [[Veneza]]. Os filhos mais novos de Emmeline, Adela e Harry, tiveram dificuldades em escolher uma \u00e1rea de estudos. Adela foi enviada para uma um [[internato]] local e Harry, que tamb\u00e9m teve dificuldades nos estudos, contraiu [[sarampo]] e tinha problemas de vis\u00e3o.Pugh, pp. 92\u201393; E.S. Pankhurst 1931, pp. 164\u2013165.\n\n== Women's Social and Political Union ==\n[[Ficheiro:Pankhurst Centre 1.jpg|miniaturadaimagem|A WSPU foi fundada na casa de Emmeline Pankhurst no n\u00famero 62 da Nelson Street, em Manchester. Atualmente o local \u00e9 a sede do Pankhurst Centre.]]\nEm 1903, Emmeline Pankhurst considerava que anos de discursos moderados e promessas dos Membros do Parlamento relativas ao sufr\u00e1gio feminino n\u00e3o tinham originado qualquer progresso. Apesar de os [[Projeto de lei|projetos de lei]] do sufr\u00e1gio de 1870, 1886 e 1897 parecerem prometedores na altura em que foram elaborados, nenhum deles tinha sido aprovado. Pankhurst duvidava que os partidos pol\u00edticos dessem prioridade \u00e0 quest\u00e3o do sufr\u00e1gio feminino e afastou-se do Partido Trabalhista Independente quando este recusou concentrar-se na quest\u00e3o do acesso das mulheres ao voto. Pankhurst achava necess\u00e1rio abandonar as t\u00e1ticas pacientes dos grupos de defesa do sufr\u00e1gio feminino e passar a a\u00e7\u00f5es mais militantes. Assim, em 10 de outubro de 1903, Pankhurst e v\u00e1rias das suas colegas fundaram a [[Women's Social and Political Union]] (WSPU; Uni\u00e3o Social e Pol\u00edtica das Mulheres), uma organiza\u00e7\u00e3o que aceitava apenas mulheres como membros e que trabalhava em a\u00e7\u00f5es diretas para conquistar o direito ao voto. Mais tarde, Emmeline escreveu: \"O nosso lema permanente seria 'A\u00e7\u00f5es e n\u00e3o palavras'\".E. Pankhurst 1914, p. 38.\n[[Ficheiro:Suffragettes, England, 1908.JPG|miniaturadaimagem|A ''Women's Social and Political Union'' tornou-se conhecida pelas suas a\u00e7\u00f5es militantes. Pankhurst afirmou: \"A condi\u00e7\u00e3o do nosso sexo \u00e9 t\u00e3o deplor\u00e1vel que \u00e9 o nosso dever infringir a lei para chamar a aten\u00e7\u00e3o para as raz\u00f5es que nos levam a faz\u00ea-lo\".Citada em Bartley, p. 98.]]\nAs primeiras a\u00e7\u00f5es do grupo n\u00e3o foram violentas. Para al\u00e9m de discursos e peti\u00e7\u00f5es, a ''Women's Social and Political Union'' organizava com\u00edcios e publicava um folheto chamado ''Votes for Women'' (Votos Para as Mulheres). O grupo tamb\u00e9m convocou uma s\u00e9rie de \"Parlamentos Femininos\" que se reunia nos mesmos dias do governo. Quando um projeto de lei para o sufr\u00e1gio feminino foi rejeitado em 12 de maio de 1905, Pankhurst e outros membros da WSPU organizaram uma manifesta\u00e7\u00e3o \u00e0 porta do Parlamento. A pol\u00edcia obrigou o grupo a afastar-se do edif\u00edcio. Apesar de o projeto de lei nunca ter regressado ao Parlamento para vota\u00e7\u00e3o, Pankhurst considerava que a manifesta\u00e7\u00e3o tinha sido um sucesso por demonstrar o poder da milit\u00e2ncia para chamar a aten\u00e7\u00e3o.Purvis 2002, pp. 70\u201373; Bartley, p. 78; Pugh, pp. 124\u2013125. Em 1906, Pankhurst declarou: \"Finalmente reconheceram-nos como um partido pol\u00edtico: entramos agora no grupo dos pol\u00edticos e somos uma for\u00e7a pol\u00edtica\".Purvis 2002, pp. 87\u201388.\n\nPouco tempo depois, todas as filhas de Emmeline envolveram-se na WSPU. Christabel foi presa por cuspir num pol\u00edcia durante uma reuni\u00e3o do Partido Liberal em outubro de 1905;Purvis 2002, pp. 74\u201375; Bartley, pp. 78\u201379; E. Pankhurst 1914, p. 48. Adela e Sylvia foram presas um ano mais tarde durante uma manifesta\u00e7\u00e3o no Parlamento. Emmeline foi presa pela primeira vez em fevereiro de 1908 por tentar entrar no Parlamento para entregar uma resolu\u00e7\u00e3o de manifesta\u00e7\u00e3o ao Primeiro-Ministro [[Herbert Henry Asquith|H. H. Asquith]]. Ela foi acusada de obstru\u00e7\u00e3o e recebeu uma senten\u00e7a de seis semanas na pris\u00e3o. Mais tarde, criticou as condi\u00e7\u00f5es do estabelecimento onde esteve presa e a forma como ela e outras mulheres foram tratadas. De acordo com Emmeline, a pris\u00e3o tinha vermes, a comida escasseava e as prisioneiras eram submetidas a \"[[tortura]] civil atrav\u00e9s de um regime de isolamento e sil\u00eancio absoluto\".Citada em Bartley, p. 103. Pankhurst via a pris\u00e3o como um meio de publicitar a urg\u00eancia do sufr\u00e1gio feminino. Em junho de 1909, Pankhurst deu dois estalos na cara a um pol\u00edcia para garantir que era presa. Ela foi presa sete vezes antes da aprova\u00e7\u00e3o do sufr\u00e1gio feminino. Durante o seu julgamento, no dia 21 de outubro de 1908, Emmeline declarou em tribunal: \"N\u00e3o estamos aqui porque somos infratoras da lei, estamos aqui porque queremos mud\u00e1-la\".June Purvis, Sandra Stanley Holton (eds.),\u00a0[https://books.google.com/books?id=rHlnOq2DqJ8C&dq= ''Votes For Women''], Routledge, 2000, p. 120.\n[[Ficheiro:Emmeline Pankhurst in prison.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Pankhurst com o uniforme da pris\u00e3o.]]\nEnquanto outras organiza\u00e7\u00f5es aceitavam trabalhar com partidos pol\u00edticos, a WSPU insistiu em separar-se, e, em muitos casos, opor-se a partidos que n\u00e3o considerassem o sufr\u00e1gio feminino uma prioridade. O grupo manifestou-se contra todos os candidatos do partido do governo em fun\u00e7\u00f5es uma vez que se tinha recusado a aprovar o projeto de lei do sufr\u00e1gio feminino. Isto fez com que o grupo entrasse em conflito direto com o Partido Liberal, principalmente porque muitos dos candidatos deste partido apoiavam o sufr\u00e1gio feminino. Um dos primeiros alvos da oposi\u00e7\u00e3o da WSPU foi o futuro Primeiro-Ministro [[Winston Churchill]]; o seu opositor atribuiu a derrota de Churchill em parte \u00e0s \"senhoras que por vezes s\u00e3o alvo de chacota\".Bartley, p. 106.\n\nAs mulheres da WSPU eram provocadas e ridicularizadas por prejudicarem as elei\u00e7\u00f5es de candidatos liberais. Em 18 de janeiro de 1908, Pankhurst e a sua associada Nellie Martel foram atacadas por uma multid\u00e3o de homens apoiantes do Partido Liberal que acusavam a sua organiza\u00e7\u00e3o de ser respons\u00e1vel pela derrota eleitoral do partido. Os homens atiraram-lhes argila, ovos podres e pedras cobertas de neve. As mulheres foram agredidas e Pankhurst sofreu ferimentos graves no tornozelo.Purvis 2002, pp. 101\u2013102; Bartley, p. 104\u2013105. O grupo teve tens\u00f5es semelhantes com o Partido Trabalhista at\u00e9 este passar a considerar o sufr\u00e1gio feminino uma prioridade. Apesar disso, a WSPU manteve as suas a\u00e7\u00f5es militantes. Pankhurst considerava a pol\u00edtica dos partidos uma distra\u00e7\u00e3o para o objetivo do sufr\u00e1gio feminino e criticou outras organiza\u00e7\u00f5es por darem mais import\u00e2ncia \u00e0 sua lealdade para com os seus partidos do que ao acesso das mulheres ao voto.Bartley, pp. 85\u201388; Purvis 2002, pp. 86\u201387.\n\n\u00c0 medida que a WSPU se tornava mais conhecida devido \u00e0s suas a\u00e7\u00f5es, Pankhurst hesitou em democratizar a pr\u00f3pria organiza\u00e7\u00e3o. Em 1907, um pequeno grupo de membros, liderado por Teresa Billington-Greig apelou a um maior envolvimento das sufragistas de escal\u00f5es menores nas reuni\u00f5es anuais da WSPU. Em resposta, Pankhurst anunciou numa reuni\u00e3o que os elementos de tomada de decis\u00f5es n\u00e3o eram v\u00e1lidos e cancelou as reuni\u00f5es anuais. Insistiu ainda que um pequeno comit\u00e9 escolhido pelos membros presentes nessa reuni\u00e3o deveria receber permiss\u00e3o para coordenar as atividades da WSPU. Pankhurst e a sua filha Christabel foram escolhidas (em conjunto com Mabel Tuke e Emmeline Pethick Lawrence) para esse comit\u00e9. Frustrados com esta decis\u00e3o, v\u00e1rios membros da WSPU, incluindo Teresa Billington-Greig e Charlotte Despard sa\u00edram da organiza\u00e7\u00e3o e criaram a ''Women's Freedom League''. Na sua autobiografia, Pankhurst desvalorizou as cr\u00edticas \u00e0 estrutura da lideran\u00e7a.E. Pankhurst 1914, p. 59.\n\n=== Intensifica\u00e7\u00e3o t\u00e1tica ===\n[[Ficheiro:Portrait Badge of Emmeline Pankhurst - c1909 - Museum of London.jpg|miniaturadaimagem|Retrato de Emmeline Pankhurst vendido em massa pela WSPU em 1909 para angariar fundos.]]\nNo dia 21 de junho de 1908, 500 000 ativistas juntaram-se numa manifesta\u00e7\u00e3o no [[Hyde Park]] em Londres para exigir o sufr\u00e1gio feminino. O Primeiro-Ministro e os Membros do Parlamento reagiram com indiferen\u00e7a. Revoltados com esta intransig\u00eancia e com o abuso da pol\u00edcia, alguns dos membros da WSPU intensificaram a gravidade das suas a\u00e7\u00f5es. Pouco depois desta manifesta\u00e7\u00e3o, doze mulheres juntaram-se em Parliament Square e tentaram discursar sobre o sufr\u00e1gio feminino. A pol\u00edcia cercou v\u00e1rias das discursantes e empurraram-nas para junto de uma multid\u00e3o de opositores que se tinha juntado ali perto. Frustradas com este epis\u00f3dio, duas mulheres da WSPU, Edith New e Mary Leigh, foram \u00e0 resid\u00eancia oficial do Primeiro-Ministro em [[10 Downing Street]] e atiraram pedras \u00e0 sua janela. Elas afirmaram que esta a\u00e7\u00e3o foi independente, mas Pankhurst deu a sua aprova\u00e7\u00e3o \u00e0 mesma. Quando um magistrado sentenciou as duas mulheres a dois meses de pris\u00e3o, Pankhurst lembrou o tribunal de v\u00e1rios casos de ativistas pol\u00edticos masculinos que tinham partido janelas para conseguirem conquistar direitos civis ao longo da Hist\u00f3ria do Reino Unido.Purvis 2002, pp. 108\u2013109; Bartley, pp. 96\u201397.\n\nEm 1909, a WSPU introduziu a greve de fome \u00e0s suas t\u00e1ticas. No dia 24 de junho, Marion Wallace Dunlop foi presa por ter escrito um excerto da [[Declara\u00e7\u00e3o de Direitos de 1689]] numa parede da [[C\u00e2mara dos Comuns]]. Revoltada com as condi\u00e7\u00f5es da pris\u00e3o, Dunlop entrou em greve de fome. Quando este m\u00e9todo se tornou eficaz, catorze mulheres presas por partirem janelas fizeram o mesmo. N\u00e3o demorou muito at\u00e9 a WSPU se tornar conhecida por todo o pa\u00eds por fazer greves de fome prolongadas para protestar a pris\u00e3o dos seus membros. As autoridades prisionais come\u00e7aram a for\u00e7ar estas mulheres a ingerir comida atrav\u00e9s do nariz ou da boca. Estas t\u00e9cnicas dolorosas (que, no caso da alimenta\u00e7\u00e3o for\u00e7ada atrav\u00e9s da boca exigiam o uso de amarras de ferro para for\u00e7ar a abertura da boca) foram condenadas por sufragistas e m\u00e9dicos.Purvis 2002, pp. 129\u2013135; Bartley, pp. 113\u2013114\n\nEsta t\u00e1tica criou alguma tens\u00e3o entre a WSPU e organiza\u00e7\u00f5es mais moderadas que se tinham juntado na Uni\u00e3o Nacional de Sociedades do Sufr\u00e1gio Feminino. A l\u00edder do grupo, [[Millicent Fawcett]], come\u00e7ou por elogiar os membros da WSPU pela sua coragem e dedica\u00e7\u00e3o \u00e0 causa. Por\u00e9m, em 1912, ela declarou que as greves de fome n\u00e3o passavam de golpes de publicidade e que quem as praticava estava a criar \"graves obst\u00e1culos ao sucesso do movimento sufragista na C\u00e2mara dos Comuns\".Citada em Purvis 2002, p. 194. A Uni\u00e3o Nacional de Sociedades do Sufr\u00e1gio Feminino recusou-se a participar numa marcha de grupos de sufragistas depois de a WSPU recusar o seu pedido para acabar com a vandaliza\u00e7\u00e3o de edif\u00edcios.Purvis 2002, pp. 147 e 181.\n[[Ficheiro:Emmeline Pankhurst addresses crowd.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Depois de vender a sua casa, Pankhurst viajou constantemente e deu discursos por todo o Reino Unido e nos Estados Unidos. Ela deu um dos seus discursos mais famosos, ''Liberdade ou Morte'', no [[Connecticut]] em 1913.]]\nA cobertura da imprensa sobre o assunto era mista. Muitos jornalistas real\u00e7avam que as multid\u00f5es de mulheres que se juntavam para ouvir Pankhurst a discursar reagiam de forma positiva aos seus discursos, enquanto outros condenavam a sua abordagem radical da quest\u00e3o so sufr\u00e1gio. O ''[[The London Daily News|The Daily News]]'' pediu a Pankhurst que tivesse uma abordagem mais moderada e outros jornais condenavam a vandaliza\u00e7\u00e3o de edif\u00edcios por parte de membros da WSPU. Em 1906, Charles Hands, um jornalista do ''[[Daily Mail]]'', descreveu as mulheres militantes com o termo pejorativo de \"suffragette\" (em vez do at\u00e9 a\u00ed habitual \"suffragist\"). Pankhurst e as suas aliadas apoderaram-se desse termo e come\u00e7aram a utiliz\u00e1-lo para se distinguirem dos grupos mais moderados.Holton 1996, p. 253; Purvis 2002, pp. 135\u2013138.\n\nA \u00faltima metade da primeira d\u00e9cada do s\u00e9culo XX foi uma altura de dor, solid\u00e3o e trabalho constante para Pankhurst. Em 1907, ela vendeu a sua casa em Manchester e deu in\u00edcio a um estilo de vida n\u00f3mada, viajando incessantemente para fazer discursos sobre o sufr\u00e1gio feminino. Ela dormia em casas de amigos ou em hot\u00e9is e carregava os poucos pertences que tinha em malas. Apesar de se sentir motivada pela sua luta, e sentia-se feliz quando partilhava a sua motiva\u00e7\u00e3o, o facto de viajar constantemente resultava numa separa\u00e7\u00e3o quase permanente dos seus filhos, principalmente de Christabel que se tinha tornado coordenadora nacional da WSPU. Em 1909, Pankhurst tinha planeado fazer uma digress\u00e3o pelos Estados Unidos para discursar, por\u00e9m, o seu filho Harry ficou paral\u00edtico na altura devido a uma inflama\u00e7\u00e3o da coluna vertebral. Ela hesitou em deixar o pa\u00eds enquanto ele estava doente, mas precisava de dinheiro para pagar o seu tratamento e a digress\u00e3o prometia ser lucrativa, pelo que acabou por a realizar. Quando regressou dos Estados Unidos, assistiu \u00e0 morte do filho no dia 5 de janeiro de 1910. O funeral realizou-se cinco dias depois da sua morte e, no final, Pankhurst discursou para 5 000 pessoas em Manchester. Entre a multid\u00e3o encontravam-se apoiantes do Partido Liberal que se tinham dirigido ao local para a insultar, mas mantiveram-se em sil\u00eancio enquanto Pankhurst falava.Purvis 2002, pp. 98\u201399 e 142\u2013153; Bartley, p. 88.\n\n=== Concilia\u00e7\u00e3o, alimenta\u00e7\u00e3o for\u00e7ada e fogo-posto ===\n[[Ficheiro:Forcefeeding.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Pankhurst ficou aterrorizada com os gritos das mulheres submetidas a alimenta\u00e7\u00e3o for\u00e7ada durante as greves de fome. Mais tarde, escreveu na sua autobiografia: \"Enquanto for viva, nunca esquecerei o sofrimento que testemunhei nos dias em que aqueles gritos ecoavam nos meus ouvidos\".E. Pankhurst 1914, p. 252.]]\n[[Ficheiro:Emmeline Pankhurst Arrested 1907-1914.jpg|miniaturadaimagem|Emmeline Pankhurst a ser detida perto do Pal\u00e1cio de Buckingham em 1914 quando tentava entregar uma peti\u00e7\u00e3o ao rei [[Jorge V do Reino Unido|Jorge V]].]]\nAp\u00f3s a derrota do Partido Liberal nas elei\u00e7\u00f5es de 1910, o membro do Partido Trabalhista Independente e jornalista Henry Brailsford ajudou a organizar o Comit\u00e9 da Concilia\u00e7\u00e3o para o Sufr\u00e1gio Feminino que reuniu 54 Membros do Parlamento de v\u00e1rios partidos. Este grupo elaborou o Projeto de Lei da Concilia\u00e7\u00e3o, que representava uma tentativa pouco definida, mas com algum potencial para estabelecer o sufr\u00e1gio feminino. Assim, a WSPU concordou em n\u00e3o apoiar a vandaliza\u00e7\u00e3o de edif\u00edcios e as greves de fome enquanto o projeto de lei era negociado. Quando se tornou claro que o projeto de lei seria rejeitado, Pankhurst declarou: \"Se o Projeto de Lei, apesar de todos os esfor\u00e7os, for travado pelo governo, ent\u00e3o... tenho de dizer que as tr\u00e9guas v\u00e3o acabar\".Citada em Purvis 2002, p. 150. Quando o projeto de lei foi rejeitado, Pankhurst liderou uma marcha de protesto composta por 300 mulheres que terminou em Parliament Square no dia 18 de novembro de 1910. As mulheres foram recebidas de forma violenta pela pol\u00edcia, sob a lideran\u00e7a Ministro do Interior, Winston Churchill. Os agentes esmurraram as manifestantes, torceram bra\u00e7os e puxaram-nas pelos seios.Purvis 2002, pp. 143\u2013151. Apesar de Pankhurst ter recebido permiss\u00e3o para entrar no Parlamento, o Primeiro-Ministro recusou receb\u00ea-la. Este incidente ficou conhecido como Sexta-feira Negra.\n\nEm mar\u00e7o de 1912, depois de as l\u00edderes da WSPU terem apoiado a suspens\u00e3o das a\u00e7\u00f5es militantes dos seus membros, Pankhurst voltou atr\u00e1s e apoiou um novo surto de vandalismo quando parecia que o segundo Projeto de Lei da Concilia\u00e7\u00e3o seria rejeitado. Este surto deu origem a grandes danos materiais e, em consequ\u00eancia, a pol\u00edcia revistou os escrit\u00f3rios da WSPU. Pankhurst e Emmeline Pethick-Lawrence foram julgadas no tribunal [[Old Bailey]] e acusadas de conspirar para provocar danos materiais. Christabel, que era a coordenadora chefe da organiza\u00e7\u00e3o em 1912, tamb\u00e9m era procurada pela pol\u00edcia. Ela fugiu para Paris onde organizou as estrat\u00e9gias da WSPU em ex\u00edlio. Emmeline Pankhurst foi presa na Holloway Prision e a\u00ed fez a sua primeira greve de fome para protestar as condi\u00e7\u00f5es de outras sufragistas nas celas \u00e0 sua volta. Pethick-Lawrence e outros membros da WSPU seguiram o exemplo. Na sua autobiografia, Pankhurst descreveu o trauma provocado pela alimenta\u00e7\u00e3o for\u00e7ada durante a greve: \"Holloway tornou-se num local de terror e tormento. Decorriam cenas revoltantes de viol\u00eancia a quase todas as horas do dia quando os m\u00e9dicos iam de cela em cela fazer o seu trabalho hediondo\".E. Pankhurst, pp. 251\u2013252. Os funcion\u00e1rios da pris\u00e3o tentaram for\u00e7ar Emmeline a comer uma vez, mas ela amea\u00e7ou-os com uma jarra de barro e isso n\u00e3o voltou a acontecer.E. Pankhurst 1914, p. 255. Outras explica\u00e7\u00f5es para a diferencia\u00e7\u00e3o de tratamento de Emmeline s\u00e3o os seus problemas de sa\u00fade (das \u00faltimas vezes que foi presa, Emmeline era libertada ao fim de alguns dias devido a problemas de sa\u00fade) e o facto de os oficiais estarem conscientes dos problemas de imagem que teriam se a l\u00edder da WSPU sofresse demasiado na pris\u00e3o. Ainda assim, Emmeline foi presa algumas vezes durante manifesta\u00e7\u00f5es. Ela tentou por v\u00e1rias vezes escapar \u00e0 pol\u00edcia atrav\u00e9s de disfarces e, a certa altura, a WSPU come\u00e7ou a treinar uma esp\u00e9cie de equipa de [[guarda-costas]] femininas que a protegia. A pol\u00edcia estava sempre atenta aos movimentos de Emmeline e das suas guarda-costas e as suas deten\u00e7\u00f5es terminavam sempre em confrontos violentos.Bartley, pp. 152\u2013156.\n\nEm 1912, os membros da WSPU come\u00e7aram a recorrer ao fogo posto como t\u00e1tica para conseguir o voto. Depois de o Primeiro-Ministro visitar o Theatre Royal em Dublin, as sufragistas Gladys Evans, Mary Leigh, Lizzie Baker e Mabel Capper tentaram provocar uma explos\u00e3o recorrendo a [[p\u00f3lvora]] e [[benzina]]. A explos\u00e3o n\u00e3o provocou grandes danos. Ainda nessa noite, Mary Leigh atirou um machado \u00e0 carruagem onde viajavam John Redmond, o presidente da C\u00e2mara de Dublin, e o Primeiro-Ministro Asquith.Manchester Guardian 20 July 1912, \"The Dublin Outrages by Women\" Nos dois anos que se seguiram, os membros da WSPU incendiaram um caf\u00e9 em [[Regent's Park]], um [[orquid\u00e1rio]] em [[Reais Jardins Bot\u00e2nicos de Kew|Kew Gardens]], caixas de correios e a carruagem de um comboio. Apesar de Pankhurst confirmar que estes atos n\u00e3o foram ordenados pela sua filha Christabel, as duas apoiavam publicamente as sufragistas que os cometiam. A\u00e7\u00f5es como estas foram-se espalhando por todo o pa\u00eds. Um membro da WSPU, por exemplo, colocou um pequeno machado na carruagem do Primeiro-Ministro com as palavras: \"Votos para as Mulheres\"Purvis 2002, p. 193. e outras sufragistas recorreram a \u00e1cido para queimar a relva dos campos de golfe frequentados por Membros do Parlamento com as mesmas palavras.E. Pankhurst 1914, pp. 270\u2013271; Purvis 2002, p. 209; Bartley, p. 146. Em 1914, [[Mary Richardson]] golpeou o quadro de [[Diego Vel\u00e1zquez|Vel\u00e1zquez]], ''[[V\u00eanus ao espelho|V\u00e9nus ao Espelho]]'', para protestar a pris\u00e3o de Emmeline Pankhurst.Davies, Christie. \"Velazquez in London.\"\u00a0''New Criterion.''\u00a0Volume: 25. Issue: 5, January 2007. p. 53.\n\n=== Desist\u00eancias e expuls\u00f5es ===\n[[Ficheiro:Sylvia Pankhurst 1909.jpeg|miniaturadaimagem|Depois da sua expuls\u00e3o da WSPU, Sylvia Pankhurst sentiu-se \"magoada, como \u00e9 natural, quando na luta contra o inimigo de fora se \u00e9 atingido pelo amigo pr\u00f3ximo\".]]\nO apoio da WSPU a atos de vandalismo levou a que v\u00e1rios membros importantes abandonassem a organiza\u00e7\u00e3o. Os primeiros foram Emmeline Pethick-Lawrence e o seu marido Frederick. Eles fizeram parte da lideran\u00e7a do grupo durante muito tempo, mas entraram em conflito com Christabel por questionarem a validade de atos t\u00e3o vol\u00e1teis. Depois de regressar de umas f\u00e9rias no Canad\u00e1, o casal descobriu que Christabel os tinha expulsado da WSPU. Eles ficaram chocados com a decis\u00e3o, mas continuaram a elogiar Christabel e a organiza\u00e7\u00e3o em p\u00fablico de forma a evitar a sua divis\u00e3o. Na mesma altura, a filha de Emmeline, Adela, saiu da organiza\u00e7\u00e3o. Ela n\u00e3o apoiava os atos de viol\u00eancia aprovados pela WSPU e era da opini\u00e3o de que era necess\u00e1rio dar uma maior aten\u00e7\u00e3o ao socialismo. A rela\u00e7\u00e3o de Adela com a sua fam\u00edlia, especialmente com Christabel, ficou manchada em consequ\u00eancia da sua sa\u00edda.Pugh, pp. 225\u2013226; Purvis 2002, pp. 190\u2013196.\n\nO maior conflito dentro da fam\u00edlia Pankhurst surgiu em novembro de 1913 quando Sylvia discursou numa reuni\u00e3o de socialistas e sindicalistas que apoiavam o membro do Partido Trabalhista, Jim Larkin. Sylvia trabalhava com a Federa\u00e7\u00e3o de Sufragistas do Este de Londres, uma filial local da WSPU que tinha uma rela\u00e7\u00e3o pr\u00f3xima com socialistas. Essa proximidade e o facto de Sylvia ter partilhado o palco com Frederick Pethick-Lawrence fez com que Christabel ficasse convencida de que a irm\u00e3 estava a organizar um grupo que poderia desafiar a posi\u00e7\u00e3o da WSPU no movimento sufragista. Esta disputa tornou-se p\u00fablica e os membros de v\u00e1rios grupos de apoio ao sufr\u00e1gio feminino prepararam-se para um confronto.Purvis 2002, pp. 237\u2013238; Bartley, p. 158.\n\nEm janeiro, Sylvia foi chamada a Paris, onde Emmeline e Christabel a aguardavam. A sua m\u00e3e tinha acabado de regressar de mais uma digress\u00e3o pelos Estados Unidos e Sylvia tinha acabado de sair da pris\u00e3o. As tr\u00eas mulheres estavam exaustas e nervosas, algo que agravou a tens\u00e3o entre elas. No seu livro de 1931, ''The Suffrage Movement'', Sylvia disse que Christabel agiu com pouca raz\u00e3o e que a criticou incessantemente por ela desafiar as ideias da WSPU:{{Quote|''Ela virou-se para mim e disse: \"Tu tens ideias pr\u00f3prias. N\u00e3o queremos isso. Queremos que todas as nossas mulheres sigam as suas instru\u00e7\u00f5es e marchem em linha como um regimento!\" Eu estava demasiado cansada e doente para discutir, por isso n\u00e3o respondi. Sentia-me oprimida por um sentimento de trag\u00e9dia, triste com a sua crueldade. A sua glorifica\u00e7\u00e3o da autocracia parecia-me completamente alheia \u00e0 luta que travavamos, aquela luta negra que ainda vive nas minhas c\u00e9lulas. Pensei nas outras pessoas que tinham sido afastadas por pequenas diferen\u00e7as de opini\u00e3o''.E. S. Pankhurst 1931, p. 517.}}Com a aprova\u00e7\u00e3o da sua m\u00e3e, Christabel ordenou que o grupo de Sylvia se afastasse da WSPU e tentou persuad\u00ed-lo a retirar a palavra \"suffragettes\" do seu nome, uma vez que estava ligada \u00e0 WSPU. Quando Sylvia se recusou a faz\u00ea-lo, a sua m\u00e3e ficou furiosa e enviou-lhe uma carta:{{Quote|''\u00c9s uma pessoa irracional. Sempre foste e temo que sempre o ser\u00e1s. Foi assim que te fiz!... Se tivesses escolhido um nome que pud\u00e9ssemos aceitar, poder\u00edamos ter feito muito mais para te lan\u00e7ar e promover o nome da tua sociedade. Agora tens de fazer isso \u00e1 tua maneira. Lamento, mas tu crias os teus pr\u00f3prios problemas por seres incapaz de te colocar na pele dos outros. Talvez aprendas com o tempo as li\u00e7\u00f5es que todos aprendemos com a vida.''Citada em Purvis 2002, p. 248.}}Desempregada e incerta em rela\u00e7\u00e3o ao seu futuro, Adela tinha-se tornado numa preocupa\u00e7\u00e3o para Emmeline. Ela decidiu que Adela deveria mudar-se para a Austr\u00e1lia e pagou-lhe a viagem. Elas nunca mais se voltaram a ver.Purvis 2002, pp. 248\u2013249; Pugh, pp. 287\u2013288.\n\n== Primeira Guerra Mundial ==\n[[Ficheiro:Mrs Pankhurst at doorway.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Emmeline Pankhurst]]\nQuando rebentou a Primeira Guerra Mundial, em agosto de 1914, Emmeline e Christabel persuadiram as sufragistas WSPU a suspender todas as atividades militantes at\u00e9 ao fim das hostilidades na Europa. A organiza\u00e7\u00e3o estabeleceu uma tr\u00e9gua com o governo, todas as sufragistas presas foram libertadas e Christabel regressou a Londres.C. Pankhurst 1959, p. 288. Emmeline e Christabel desviaram as aten\u00e7\u00f5es da WSPU para o [[esfor\u00e7o de guerra]]. No seu primeiro discurso ap\u00f3s o seu regresso ao Reino Unido, Christabel falou do \"perigo alem\u00e3o\" e pediu \u00e0s mulheres que seguissem o exemplo das suas irm\u00e3s francesas que, enquanto os homens lutavam, \"conseguem manter o pa\u00eds a funcionar, v\u00e3o para as colheitas, gerem a ind\u00fastria\".Citada em Purvis 2002, p. 270.\n\nSylvia e Adela n\u00e3o partilhavam o entusiasmo da sua m\u00e3e pela guerra. As duas eram pacifistas e n\u00e3o concordaram com o apoio da WSPU ao governo. Sylvia, uma apoiante do [[socialismo]], via a guerra como mais um exemplo da explora\u00e7\u00e3o de soldados e trabalhadores pobres por parte de oligarcas capitalistas. J\u00e1 Adele fez discursos contra a guerra na Austr\u00e1lia e tornou p\u00fablica a sua oposi\u00e7\u00e3o \u00e0 [[Conscri\u00e7\u00e3o]]. Numa carta breve, Emmeline disse a Sylvia: \"Estou envergonhada com a tua posi\u00e7\u00e3o e a da Adela\". Ela mostrava-se igualmente impaciente com opini\u00f5es contr\u00e1rias \u00e0 sua dentro da WSPU. Quando Mary Leigh, que fazia parte da WSPU h\u00e1 v\u00e1rios anos, fez uma pergunta numa reuni\u00e3o em outubro de 1915, Emmeline respondeu: \"Aquela mulher \u00e9 a favor dos alem\u00e3es e devia abandonar a sala... Denuncio-a como defensora da Alemanha e quero esquecer que esta pessoa alguma vez existiu\".Quoted in Purvis 2002, p. 283. Alguns membros da WSPU ficaram indignados com esta devo\u00e7\u00e3o repentina ao governo, com o que parecia ser essencialmente um abandono da luta pelo sufr\u00e1gio feminino e com a forma como o dinheiro angariado para a causa sufragista estava a ser desviado para outros prop\u00f3sitos. Dois grupos abandonaram a WSPU: o ''The Suffragettes of the Women's Social and Political Union'' e o ''Independent Women's Social and Political Union.'' Ambos os grupos continuaram a pressionar o governo na quest\u00e3o do sufr\u00e1gio feminino no decorrer da guerra.Purvis 2002, pp. 282\u2013284; Bartley, pp. 187\u2013188.\n\nEmmeline empenhou-se com vigor \u00e0 defesa patri\u00f3tica da guerra. Organizou com\u00edcios, viajou por todo o pa\u00eds para discursar e pressionou o governo para ajudar as mulheres a entrar no mercado de trabalho enquanto os homens lutavam na guerra. Outra das quest\u00f5es que a preocupava era a dos beb\u00e9s da guerra, crian\u00e7as que nasciam de m\u00e3es cujos maridos se encontravam na guerra. Emmeline criou uma casa de ado\u00e7\u00e3o em Campden Hill que tinha como objetivo aplicar o [[m\u00e9todo Montessori]] na educa\u00e7\u00e3o das crian\u00e7as. Algumas mulheres criticaram Pankhurst por oferecer apoio a pais que n\u00e3o eram casados, mas ela declarou indignada que o bem-estar das crian\u00e7as era a sua \u00fanica preocupa\u00e7\u00e3o. No entanto, devido a problemas de financiamento, a casa foi entregue \u00e0 [[Alice de Albany|princesa Alice]]. A pr\u00f3pria Emmeline adotou quatro crian\u00e7as a quem chamou Kathleen King, Flora Mary Gordon, Joan Pembridge e Elizabeth Tudor. Elas viviam em Londres onde, pela primeira vez em muitos anos, Emmeline teve uma resid\u00eancia fixa em [[Holland Park]].Bartley, pp. 193\u2013195; Purvis 2002, pp. 278\u2013280 Quando lhe perguntaram como, aos 57 anos e sem uma fonte de rendimento fixo, Emmeline conseguia suportar mais quatro crian\u00e7as, ela respondeu: \"Querido, at\u00e9 parece que adotei quarenta\".Citada em Purvis 2002, p. 279 and Pugh, p. 317.\n\n=== Pluma Branca ===\n\nEm agosto de 1914, no in\u00edcio da [[Primeira Guerra Mundial]], o almirante Charles Fitzgerald fundou a ''[[:en:White_feather|Ordem da Pluma Branca]]'' com o apoio da proeminente escritora Mary Augusta Ward. A organiza\u00e7\u00e3o era destinada a envergonhar homens que n\u00e3o se alistavam no [[ex\u00e9rcito]], persuadindo mulheres a presente\u00e1-los com uma [[Pena|pluma]] branca se eles n\u00e3o estivessem utilizando uniforme.{{citar web|t\u00edtulo = Cidade brit\u00e2nica encontra s\u00edmbolo raro da Primeira Guerra|url = http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/cidade-britanica-encontra-simbolo-raro-da-primeira-guerra,ff6a2352316fa310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html|publicado = Terra|acessodata = 23 de Janeiro de 2016|data = 11 de Novembro de 2011}} Isto foi acompanhado por algumas proeminentes feministas e [[sufragista]]s da \u00e9poca, tais como '''Emmeline Pankhurst'''. Elas, al\u00e9m de distribuir as plumas brancas, tamb\u00e9m pressionaram para instituir um projeto universal involunt\u00e1rio, que incluiu aqueles que careciam de votos devido a ser demasiado jovem ou n\u00e3o possuir a propriedade. Ironicamente, a maioria dos soldados que foram \u00e0 guerra nessa \u00e9poca tamb\u00e9m n\u00e3o tinham direito ao voto.{{Citar web|t\u00edtulo = Sufr\u00e1gio Universal: Elei\u00e7\u00f5es - Guia do Estudante|URL = http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/sufragio-universal-eleicoes-436279.shtml|obra = guiadoestudante.abril.com.br|acessadoem = 2016-01-28|primeiro = \u00c1lvaro|\u00faltimo = Oppermann|arquivourl = https://web.archive.org/web/20160206075330/http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/sufragio-universal-eleicoes-436279.shtml|arquivodata = 2016-02-06|urlmorta = yes}}{{Quote|''A Sra. Pankhurst viajou por todo o pa\u00eds, fazendo discursos pr\u00f3-recrutamento. Suas apoiadoras entregaram a pluma branca a cada homem jovem que elas encontrassem vestindo roupas civis e se reuniam no Hyde Park com cartazes dizendo: \u201cPrendam todos eles\u2019. (Trecho do di\u00e1rio de Sylvia Pankhurst, \"The Suffragette Movement\")''}}\n[[Ficheiro:Batall\u00f3n-muerte-rusia--insiderussianrev00dorrrich.png|esquerda|miniaturadaimagem|Emmeline Pankhurst na sua visita \u00e0 R\u00fassia no ver\u00e3o de 1917.|277x277px]]\n\n=== Delega\u00e7\u00e3o russa ===\nPankhurst visitou a Am\u00e9rica do Norte em 1916 acompanhada por \u010cedomilj Mijatovi\u0107, o antigo Secret\u00e1rio de Estado da [[S\u00e9rvia]] cuja na\u00e7\u00e3o esteve no centro dos conflitos no in\u00edcio da guerra. Os dois viajaram pelos Estados Unidos e pelo Canad\u00e1 onde angariaram dinheiro e pediram ao governo dos Estados Unidos que apoiasse o Reino Unido, o Canad\u00e1 e os seus aliados na guerra. Dois anos mais tarde, depois de os Estados Unidos entrarem na guerra, Pankhurst regressou ao pa\u00eds e encorajou as sufragistas (que n\u00e3o tinham suspendido as suas a\u00e7\u00f5es de protesto) a apoiarem o esfor\u00e7o de guerra atrav\u00e9s da suspens\u00e3o das suas atividades relacionadas com a obten\u00e7\u00e3o do voto. Pankhurst tamb\u00e9m falou sobre os seus receios da emerg\u00eancia do [[comunismo]], uma ideologia que considerava ser uma grande amea\u00e7a \u00e0 democracia russa.Bartley, pp. 202\u2013206; Purvis 2002, pp. 284\u2013286.\n\nEm 1917, a [[Revolu\u00e7\u00e3o Russa de 1917|Revolu\u00e7\u00e3o Russa]] tinha fortalecido a posi\u00e7\u00e3o dos [[Bolchevique]]s, que pediam o fim da guerra. A autobiografia traduzida de Pankhurst foi um grande sucesso na R\u00fassia e ela viu isso como uma oportunidade para pressionar o p\u00fablico russo. Ela esperava convenc\u00ea-lo a rejeitar os termos de paz da Alemanha, uma vez que considerava que tal representaria uma derrota para o Reino Unido e para a R\u00fassia. O Primeiro-Ministro brit\u00e2nico, [[David Lloyd George]], aceitou financiar a viagem de Pankhurst \u00e0 R\u00fassia e ela viajou para o pa\u00eds em junho de 1917. Num dos seus discursos, Pankhurst disse: \"Vim a [[S\u00e3o Petersburgo|Petrogrado]] com uma prece da na\u00e7\u00e3o inglesa para a na\u00e7\u00e3o russa: continuem a travar a guerra da qual dependem a face a nossa civiliza\u00e7\u00e3o e a liberdade\".Citada em Purvis 2002, p. 295.\n\nEm agosto, Pankhurst encontrou-se com o Primeiro-Ministro [[Alexander Kerensky]]. Apesar de ter trabalhado com o Partido Trabalhista Independente, de [[Esquerda (pol\u00edtica)|esquerda]], Pankhurst tinha come\u00e7ado a desconfiar da pol\u00edtica de esquerda e a sua opini\u00e3o s\u00f3 piorou enquanto esteve na R\u00fassia. O encontro foi constrangedor para ambos os participantes: Kerensky ficou com a impress\u00e3o de que Emmeline n\u00e3o compreendia o conflito de classes que dividia a R\u00fassia na altura e terminou a conversa a dizer-lhe que as mulheres inglesas n\u00e3o tinham nada para ensinar \u00e0s mulheres russas. Mais tarde, Pankhurst disse numa entrevista ao ''[[The New York Times|New York Times]]'' que Kerensky era \"a maior fraude dos tempos modernos\" e que o seu governo poderia \"destruir a civiliza\u00e7\u00e3o\".Citada em Bartley, p. 201.Bartley, pp. 200\u2013201; Purvis 2002, pp. 297\u2013299.\n\n== Conquista do sufr\u00e1gio (1918) ==\nQuando regressou da R\u00fassia, Pankhurst ficou agradada ao descobrir que o sufr\u00e1gio feminino estava prestes a tornar-se uma realidade. O ''Representation of the People Act'' de 1918 levantou as limita\u00e7\u00f5es de propriedade impostas no sufr\u00e1gio masculino e deu o voto a mulheres com mais de 30 anos (ainda que com grandes limita\u00e7\u00f5es). Enquanto as sufragistas celebravam e se preparavam para a aprova\u00e7\u00e3o iminente da lei, surgiu um novo ponto de divis\u00e3o: deveriam as organiza\u00e7\u00f5es pol\u00edticas femininas juntar-se \u00e0s organiza\u00e7\u00f5es masculinas? Muitos socialistas e moderados apoiavam a uni\u00e3o dos sexos na pol\u00edtica, mas Emmeline e Christabel Pankhurst eram da opini\u00e3o de que havia mais esperan\u00e7a de uma maior representa\u00e7\u00e3o feminina se os sexos se mantivessem separados. As duas fizeram mudan\u00e7as na USPM e mudaram o seu nome para Partido das Mulheres, mantendo a regra de aceitar apenas mulheres como membros. Segundo elas, \"as mulheres servir\u00e3o melhor a na\u00e7\u00e3o se se mantiverem longe das tradi\u00e7\u00f5es e mecanismos pol\u00edticos dos partidos masculinos que, \u00e9 opini\u00e3o geral, deixam muito a desejar\".Citada em Purvis 2002, p. 302. cujo partido defendia leis de casamento igualit\u00e1rias, sal\u00e1rios iguais para homens e mulheres no mesmo cargo e igualdade no acesso ao mercado de trabalho. Por\u00e9m, estas seriam quest\u00f5es a abordar quando a guerra terminasse. Para al\u00e9m da luta pela igualdade de g\u00e9nero, o Partido das Mulheres defendia a recusa de qualquer compromisso na derrota da Alemanha, a expuls\u00e3o do governo de todos aqueles que tivessem liga\u00e7\u00f5es familiares \u00e0 Alemanha ou atitudes pacifistas e uma redu\u00e7\u00e3o na carga hor\u00e1ria dos trabalhadores. Esta \u00faltima servia para desencorajar qualquer interesse no Bolchevismo, algo que preocupava cada vez mais Pankhurst.Purvis 2002, pp. 300\u2013303; Bartley, pp. 199\u2013200; Pugh, pp. 340\u2013341.\n\n== Atividades no p\u00f3s-guerra ==\nNos anos que se seguiram ao fim da Primeira Guerra Mundial, Pankhurst continuou a promover a sua vis\u00e3o da uma Gr\u00e3-Bretanha unida e nacionalista e defendia a manuten\u00e7\u00e3o do [[Imp\u00e9rio Brit\u00e2nico]]: \"Algumas pessoas falam do Imp\u00e9rio e do [[Imperialismo]] como se merecessem censura ou algo vergonhoso. \u00c9 incr\u00edvel sermos herdeiros de um Imp\u00e9rio como o nosso...grande em territ\u00f3rio, grande em riqueza... Se consegu\u00edssemos compreender a sua riqueza, poder\u00edamos acabar com a pobreza e destruir a ignor\u00e2ncia\".Citada em Purvis 2002, p. 312. Ela continuou a defender a emancipa\u00e7\u00e3o da mulher, mas n\u00e3o voltou a entrar em conflito com o governo. Pankhurst continuou a viajar e a discursar pela Inglaterra e pela Am\u00e9rica do Norte, mas agora o tema principal eram os perigos do Bolchevismo.Purvis 2002, pp. 318\u2013335.\n\nEmmeline regressou ao ativismo pol\u00edtico quando foi aprovada uma lei que permitia que as mulheres se candidatassem \u00e0 C\u00e2mara dos Comuns. Muitos membros do Partido das Mulheres pediram a Pankhurst que se candidatasse, mas ela insistiu que a sua filha Christabel seria uma candidata melhor. Emmeline participou ativamente na campanha da filha: pediu o apoio do Primeiro-Ministro [[David Lloyd George|Lloyd George]] e fez um discurso fervoroso \u00e0 chuva. Christabel perdeu a elei\u00e7\u00e3o por poucos votos para o candidato do Partido Trabalhista. Um bi\u00f3grafo disse que esta derrota foi \"uma das maiores desilus\u00f5es da vida de Emmeline\".Purvis 2002, p. 314. Pouco depois, o Partido das Mulheres desapareceu.Purvis 2002, pp. 312\u2013314; Bartley, pp. 208\u2013209.\n\nEmmeline viveu alguns anos no Canad\u00e1 (entre 1922 e 1925), pa\u00eds pelo qual ganhou um carinho especial depois de v\u00e1rias visitas. Por\u00e9m, cansou-se dos invernos longos e acabou por regressar a Londres Purvis 2002, pp. 337\u2013338; Bartley, pp. 212\u2013220. Pouco depois do seu regresso, recebeu a visita da filha Sylvia que n\u00e3o via h\u00e1 v\u00e1rios anos. Na altura do reencontro, as suas ideias pol\u00edticas eram completamente distintas. Sylvia estava a viver, sem nunca se ter casado, com um anarquista italiano. Sylvia descreveu o reencontro como um momento de carinho familiar que acabou por se tornar em tristeza quando as mulheres se aperceberam do que as separava. No entanto, a filha adotiva de Emmeline disse que tinha uma mem\u00f3ria diferente do encontro. Segundo a sua vers\u00e3o, Emmeline caminhou pela sala sem dizer uma palavra, o que deixou Sylvia em l\u00e1grimas.Purvis 2002, p. 339. Bartley, p. 220. J\u00e1 Christabel, acabou por se mudar para os Estados Unidos, onde se tornou uma [[Adventismo|adventista]] devota e dedicava grande parte do seu tempo \u00e0 igreja. Por vezes, a imprensa brit\u00e2nica brincava com o facto de uma fam\u00edlia que a certa altura tinha sido t\u00e3o unida, ter seguido caminhos t\u00e3o diferentes.Purvis 2002, p. 344.\n\nEm 1926, Pankhurst juntou-se ao [[Partido Conservador (Reino Unido)|Partido Conservador]] e, dois anos mais tarde, candidatou-se ao Parlamento. A sua transforma\u00e7\u00e3o de apoiante fervorosa do Partido Trabalhista Independente e radical para um membro do Partido Conservador surpreendeu muita gente. Pankhurst disse: \"As minhas experi\u00eancias na guerra e as minhas experi\u00eancias no outro lado do Atl\u00e2ntico mudaram consideravelmente o meu ponto de vista\".Citada em Bartley, p. 221. Por\u00e9m, os seus bi\u00f3grafos encontram mais complexidade nesta mudan\u00e7a. Pankhurst dedicou-se a um ideal de emancipa\u00e7\u00e3o e anticomunismo. Tanto o Partido Liberal como o Partido Trabalhista ressentiam o quanto ela os tinha prejudicado na \u00e9poca da USPM e o Partido Conservador tinha um historial de sucesso ap\u00f3s a guerra, depois de vencer as elei\u00e7\u00f5es com maioria absoluta.Bartley, pp. 220\u2013223; Purvis 2002, pp. 340\u2013344.\n\n== Doen\u00e7a e morte ==\n[[Ficheiro:Grave of Emmeline Pankhurst.JPG|miniaturadaimagem|Campa de Emmeline Pankhurst no [[Cemit\u00e9rio de Brompton]].]]\nA campanha de Emmeline Pankhurst para ser eleita para o Parlamento foi cancelada devido a problemas de sa\u00fade e a um esc\u00e2ndalo que envolveu a sua filha Sylvia. Os anos de digress\u00f5es, semin\u00e1rios, pris\u00e3o e greves de fome tinham deixado a sua marca: Emmeline estava constantemente doente e fatigada. Por\u00e9m, o golpe mais duro para a sua sa\u00fade surgiu em abril de 1928 com a not\u00edcia de que a sua filha Sylvia tinha dado \u00e0 luz um rapaz sem se ter casado. Sylvia deu o nome de Richard Keir Pethick Pankhurst ao rapaz em mem\u00f3ria do seu pai, do seu camarada do Partido Trabalhista Independente e das suas colegas da WSPU. Emmeline ficou chocada quando viu que um jornal norte-americano se referiu a Sylvia como \"Miss Pankhurst\", um nome normalmente reservado para Christabel e que ela dizia que a crian\u00e7a era um triunfo \"da [[eugenia]]\", visto que ambos os pais eram saud\u00e1veis e inteligentes. No artigo, Sylvia tamb\u00e9m partilhou a sua opini\u00e3o de que o \"casamento sem uma uni\u00e3o legal\" era a op\u00e7\u00e3o mais sensata para mulheres emancipadas. Estas ofensas \u00e0 dignidade social, algo que Pankhurst sempre tinha valorizado, deixaram-me devastada e, para piorar a situa\u00e7\u00e3o, muitas pessoas pensaram que a \"Miss Pankhurst\" que surgiu nas manchetes nos jornais era Christabel. Depois de ouvir a not\u00edcia, Emmeline passou um dia inteiro a chorar e a sua campanha terminou com o esc\u00e2ndalo.Purvis 2002, pp. 349\u2013350.\n\nCom a sua sa\u00fade a deteriorar-se cada vez mais, Emmeline Pankhurst foi viver para um lar de idosos em [[Hampstead]]. Ela pediu para ser tratada pelo mesmo m\u00e9dico que a tratava durante as suas greves de fome. O seu m\u00e9todo de lavagem do est\u00f4mago tinha ajudado Emmeline a sentir-se melhor na pris\u00e3o, mas as suas enfermeiras estavam certas de que o choque provocado por este tratamento era prejudicial. Christabel viu-se obrigada a obedecer ao pedido da sua m\u00e3e. Por\u00e9m, antes que o m\u00e9dico pudesse aplic\u00e1-lo, Emmeline adoeceu gravemente e ningu\u00e9m esperava que recuperasse. Emmeline Pankhurst faleceu no dia 14 de junho de 1928 com 69 anos de idade. Ela foi enterrada no [[Cemit\u00e9rio de Brompton]] em Londres.Purvis 2002, pp. 350\u2013352; Bartley, pp. 227\u2013228\n\n== Legado ==\n[[Ficheiro:Westminster emmeline pankhurst statue 1.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Est\u00e1tua de Emmeline Pankhurst no Victoria Tower Gardens, em Londres.]]\nAs cerim\u00f3nias f\u00fanebres de Emmeline Pankhurst decorreram no dia 18 de junho, quatro dias ap\u00f3s a sua morte, e contaram com a presen\u00e7a de v\u00e1rias das suas colegas da WSPU e colegas de trabalho. O jornal ''Daily Mail'' descreveu a prociss\u00e3o como se se tratasse de \"um general morto rodeado de um ex\u00e9rcito em luto\".Quoted in Purvis 2002, p. 353. As mulheres levavam faixas e fitas da ''Women's Social and Political Union'' e a bandeira da organiza\u00e7\u00e3o foi transportada ao lado da bandeira do Reino Unido. Christabel e Sylvia foram juntas \u00e0 cerim\u00f3nia e a \u00faltima levou o seu filho. Adela n\u00e3o esteve presente.Purvis 2002, pp. 352\u2013353; Bartley, pp. 229\u2013230. A imprensa de todo o mundo reconheceu o trabalho exaustivo de Emmeline em prol do sufr\u00e1gio feminino, mesmo que nem todas as publica\u00e7\u00f5es concordassem com o mesmo. O ''[[New York Herald Tribune]]'' afirmou que ela era \"a agitadora pol\u00edtica e social mais not\u00e1vel do in\u00edcio do s\u00e9culo XX e a protagonista suprema da campanha pelo direito das mulheres ao voto\".Citada em Purvis 2002, p. 354.\n\nPouco depois do funeral, uma das antigas guarda-costas de Pankhurst, Katherine Marshall, come\u00e7ou a reunir fundos para construir uma est\u00e1tua. Esta ficou pronta na primavera de 1930 e foi colocada no Victoria Tower Gardens em Londres. No dia da inaugura\u00e7\u00e3o da est\u00e1tua, reuniu-se um grupo de radicais, sufragistas e dignit\u00e1rios e o antigo Primeiro-Ministro Stanley Baldwin discursou. No seu discurso, Baldwin afirmou: \"Posso dizer, sem receio de ser contrariado, que independentemente da opini\u00e3o que ter\u00e3o da Sra. Pankhurst no futuro, ela conquistou um lugar no Templo da Fama para toda a eternidade\".Citado em Purvis 2002, p. 357. Sylvia foi a \u00fanica filha de Emmeline presente na cerim\u00f3nia: Christabel escontrava-se em digress\u00e3o pela Am\u00e9rica do Norte, mas enviou um telegrama que foi lido em voz alta. Katherine Marshall, que organizou a cerim\u00f3nia, excluiu deliberadamente Sylvia da agenda por considerar que ela tinha precipitado a morte da m\u00e3e.Bartley, pp. 230\u2013231; Purvis 2002, pp. 355\u2013357; Pugh, pp. 409\u2013411.\n\nNo decorrer do s\u00e9culo XX, debateu-se o valor da contribui\u00e7\u00e3o de Emmeline Pankhurst para o movimento sufragista, sem que se chegasse a um consenso. Duas das filhas de Pankhurst, Sylvia e Christabel escreveram livros que falam sobre o trabalho da sua m\u00e3e. No seu livro de 1931, ''The Suffrage Movement'', Sylvia Pankhurst descreve a mudan\u00e7a da posi\u00e7\u00e3o pol\u00edtica da sua m\u00e3e no in\u00edcio da Primeira Guerra Mundial como uma trai\u00e7\u00e3o \u00e0 sua fam\u00edlia (principalmente ao seu pai) e ao movimento. Este livro ditou o tom de muito do que foi escrito da perspetiva socialista sobre a ''Women's Social and Political Union'' e cimentou a reputa\u00e7\u00e3o de Emmeline Pankhurst como uma figura autocrata irracional. O livro de Christabel, ''Unshackled: The Story of How We Won the Vote'', lan\u00e7ado em 1959, descreve Emmeline como uma pessoa generosa e altru\u00edsta que se entregou por completo a causas nobres. Este livro constitui um balan\u00e7o mais favor\u00e1vel do car\u00e1ter de Emmeline Pankhurst e contribuiu para um debate mais polarizado sobre o seu legado.Bartley, pp. 4\u201312; Purvis 2002, pp. 1\u20138.\n\nEm biografias mais recentes, os historiadores mostram-se divididos em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 quest\u00e3o da utilidade da milit\u00e2ncia de Pankhurst para o movimento sufragista. Por\u00e9m, existe um consenso geral de que o trabalho da ''Women's Social and Political Union'' chamou a aten\u00e7\u00e3o para a quest\u00e3o de uma forma que acabou por ser essencial para a conquista do voto. Baldwin comparou Emmeline Pankhurst a [[Martinho Lutero]] e a [[Jean-Jacques Rousseau]], indiv\u00edduos que n\u00e3o foram os \u00fanicos contribuintes dos movimentos em que participaram, mas que desempenharam pap\u00e9is essenciais na luta pela reforma social e pol\u00edtica. No caso de Pankhurst, o facto de ter questionado o papel da mulher na sociedade como a esposa e m\u00e3e d\u00f3cil, abriu o caminho para outras feministas que continuaram a lutar pela igualdade entre g\u00e9neros.Bartley, pp. 240\u2013241; Purvis 2002, pp. 361\u2013363.\n\nA import\u00e2ncia de Emmeline Pankhurst na Hist\u00f3ria do Reino Unido refletiu-se em 1929 quando o seu retrato foi acrescentado \u00e0 cole\u00e7\u00e3o do National Portrait Gallery. Em 1987, uma das suas casas em Manchester foi convertida no Pankhurst Centre, um museu e espa\u00e7o de encontro de mulheres.Bartley, pp. 240\u2013241.\n\n== Emmeline Pankhurst na cultura popular ==\nEmmeline Pankhurst \u00e9 mencionada na letra da m\u00fasica \"Sister Suffragette\" que surge no filme ''[[Mary Poppins (filme)|Mary Poppins]]'' de 1964. A a\u00e7\u00e3o de ''Mary Poppins'' decorre em Londres, no ano de 1910, no alto do movimento sufragista. Em 1974, o canal BBC produziu uma s\u00e9rie de seis epis\u00f3dios que dramatizava a vida de Pankhurst, intitulada ''Shoulder to Shoulder''. A atriz galesa Si\u00e2n Phillips interpretou o papel de Emmeline. Em 2015, [[Meryl Streep]] interpretou o papel de Emmeline Pankhurst no filme ''[[Suffragette (filme)|Suffragette]]''.{{refer\u00eancias|col=2}}\n\n{{Controle de autoridade}}\n{{Portal3|Mulheres|Feminismo}}\n\n{{DEFAULTSORT:Pankhurst, Emmeline}}\n[[Categoria:Feministas do Reino Unido]]\n[[Categoria:Mulheres da Era Vitoriana]]\n[[Categoria:Sepultados no Cemit\u00e9rio de Brompton]]\n[[Categoria:Naturais de Manchester]]\n[[Categoria:Ativistas do Reino Unido]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Batall\u00f3n-muerte-rusia--insiderussianrev00dorrrich.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Emmeline Pankhurst, seated (1913).jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Emmeline Pankhurst Arrested 1907-1914.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Emmeline Pankhurst addresses crowd.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Emmeline Pankhurst in prison.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Emmeline and Christabel Pankhurst in hiding.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Forcefeeding.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Grave of Emmeline Pankhurst.JPG"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Harriot Stanton Blatch.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Lydia becker.jpg"}]},"6177748":{"pageid":6177748,"ns":0,"title":"Est\u00e1dio Goffert","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Est\u00e1dio/Wikidata}}\n\nO '''Goffertstadion''' \u00e9 um est\u00e1dio de [[futebol]] localizado em Stadionplein 1, cidade de [[Nimega]], [[Pa\u00edses Baixos]], foi inaugurado no ano de 1939 com uma remodela\u00e7\u00e3o em 2000, tem uma capacidade para albergar a 12\u00a0500 adeptos, a sua equipa local \u00e9 o [[Nijmegen Eendracht Combinatie|NEC Nijmegen]] da [[Eredivisie]].{{citar web|url=https://www.academiadeapuestas.es/stats/venue/paises-bajos/goffertstadion/270|t\u00edtulo=GOFFERTSTADION|publicado=Academia das Apostas|data=|acessodata=23 de janeiro de 2019|l\u00edngua=es}} Oficialmente \u00e9 a propriedade da Prefeitura de [[Nimega]].\n[[Ficheiro:Goffertboven.jpg|centro|miniaturadaimagem|300px|Panor\u00e1mica do est\u00e1dio.]]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Portal3|Futebol|Pa\u00edses Baixos}}\n{{Controle de autoridade}}\n\n[[Categoria:Est\u00e1dios de futebol dos Pa\u00edses Baixos|Goffert]]\n[[Categoria:Est\u00e1dios de futebol inaugurados em 1939|Goffert]]"}]}}}}