/blog/category/empreendedorismo/category/departamento pessoal/

  (11) 3340.6655     contato@pigatti.com.br      Cliente      Processos   
    
  
pigatti
Departamento Pessoal   

Principais Tendências em Tecnologia para Gestão de Folha de Pagamento

A gestão de folha de pagamento é uma das áreas mais críticas dentro de uma organização, pois envolve o pagamento dos colaboradores, o cumprimento de obrigações fiscais e previdenciárias,...

14/12/2024
+ continue lendo
pigatti
Departamento Pessoal   

Vantagens e Desvantagens de Terceirizar o Departamento Pessoal

A terceirização do departamento pessoal tem se tornado uma opção crescente para muitas empresas que buscam otimizar suas operações e reduzir custos. Porém, como qualquer decisão estratégica,...

13/12/2024
+ continue lendo
pigatti
Departamento Pessoal   

Pacote Fiscal é Anunciado, Mas Regras do Imposto de Renda Permanecem Sem Alterações

O recente anúncio do pacote fiscal pelo governo federal trouxe expectativas de mudanças significativas no sistema tributário brasileiro. No entanto, um ponto que permaneceu inalterado e gerou...

09/12/2024
+ continue lendo
pigatti
Departamento Pessoal   

Impacto da Mudança para Escalas 6×1 no Setor de Departamento Pessoal

As mudanças na legislação trabalhista e nas convenções coletivas frequentemente trazem desafios para o setor de departamento pessoal. Uma das transformações que tem gerado discussões é a...

25/11/2024
+ continue lendo

Leia também sobre

Consultoria
Contabilidade
Curiosidades
Departamento Pessoal
Dicas
DP
Dúvidas
Empreendedorismo
Gerais
Informações
Médicos
Negócios
Pessoas
Pigatti Contabilidade
Sem categoria
Tributário



{"continue":{"imcontinue":"88518|Italy_location_map.svg","grncontinue":"0.400167170965|0.400167170965|0|0","continue":"grncontinue||revisions"},"warnings":{"main":{"*":"Subscribe to the mediawiki-api-announce mailing list at for notice of API deprecations and breaking changes. Use [[Special:ApiFeatureUsage]] to see usage of deprecated features by your application."},"revisions":{"*":"Because \"rvslots\" was not specified, a legacy format has been used for the output. This format is deprecated, and in the future the new format will always be used."}},"query":{"pages":{"1446962":{"pageid":1446962,"ns":0,"title":"Ligamento largo do \u00fatero","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem fontes|data=julho de 2020}}\n{{revis\u00e3o-sobre|Sa\u00fade|data=Fevereiro de 2008}}\n\nO [[perit\u00f4nio]] ([[serosa]] que recobre toda a [[cavidade abdominal]]), desce e reveste o [[\u00fatero]] na cavidade p\u00e9lvica, tomando o nome de '''Ligamento Largo'''.\n\nEmbora o ov\u00e1rio fique dentro desse perit\u00f4nio (intra-peritonial), n\u00e3o \u00e9 revestido por ele, pois precisa liberar os \u00f3vulos.\n\n==Refer\u00eancias==\n*1986; Gardner,Edward; Adaptado do livro Anatomia; Editora Guanabara Koogan\n\n{{esbo\u00e7o-anatomia}}\n{{Aparelho reprodutor feminino}}\n\n[[Categoria:Ligamentos|Largo do \u00fatero]]\n[[Categoria:Sistema reprodutor feminino]]"}]},"88518":{"pageid":88518,"ns":0,"title":"Acquaviva Platani","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Comuna da It\u00e1lia|\n|regiao = Sic\u00edlia \n|provincia = Caltanissetta \n|nome = Acquaviva Platani\n|mapa = ItalySicily.png\n|mapaX = \n|mapaY = \n|bandeira =\n|brasao =\n|imagem =Panorama di Acquaviva Platani 1.jpg\n|lat_deg =37 |lat_min = 34 |lat_sec = |latNS = N\n|lon_deg =13 |lon_min = 42 |lon_sec = |longEW = E\n|altitude = 561\n|area = 14\n|populacao = 1 231\n|densidade = 88\n|adjacentes = [[Cammarata]] (AG), [[Casteltermini]] (AG), [[Mussomeli]], [[Sutera]]\n|cap = 93010\n|pref_tel = 0934\n|istat = 085001\n|fical = A049\n|habitantes =\n|nomepatrono =\n|datapatrono =\n|site =\n}}\n'''Acquaviva Platani''' \u00e9 uma [[comuna italiana]] da [[regi\u00e3o da Sic\u00edlia]], [[prov\u00edncia de Caltanissetta]], com cerca de 1.231 habitantes. Estende-se por uma \u00e1rea de 14 [[quil\u00f3metro quadrado|km\u00b2]], tendo uma [[densidade populacional]] de 88 hab/km\u00b2. Faz fronteira com [[Cammarata]] (AG), [[Casteltermini]] (AG), [[Mussomeli]], [[Sutera]].{{citar web|url=http://demo.istat.it/pop2011/index.html|t\u00edtulo=Statistiche demografiche ISTAT|autor=|data=|publicado=Dato istat|acessodata=|l\u00edngua=it}}{{citar web|url=http://demo.istat.it/bil2010/index.html|t\u00edtulo=Popolazione residente al 31 dicembre 2010|autor=|data=|publicado=Dato istat|acessodata=|l\u00edngua=it}}{{citar web|url=http://dati.istat.it/Index.aspx|t\u00edtulo=[[Istituto Nazionale di Statistica]]|autor=|data=|publicado=Statistiche I.Stat|acessodata=|l\u00edngua=it}}\n\n==Demografia==\n{{Gr\u00e1fico de evolu\u00e7\u00e3o|1861|1591|1871|1815|1881|2129|1901|2589|1911|2845|1921|2606|1931|2954|1936|3189|1951|3672|1961|2721|1971|1730|1981|1560|1991|1570|2001|1231|2011|1041|\n|t\u00edtulo = Varia\u00e7\u00e3o [[demografia|demogr\u00e1fica]] do munic\u00edpio entre [[1861]] e [[2011]]\n|texto = \n|cor_16 = blue\n|notas = '''Fonte''': Istituto Nazionale di Statistica (ISTAT) - Elabora\u00e7\u00e3o gr\u00e1fica da Wikipedia\n}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{esbo\u00e7o-geoit}}\n{{Portal3|Geografia|It\u00e1lia}}\n\n{{Comunas da prov\u00edncia de Caltanissetta}}\n\n[[Categoria:Comunas de Caltanissetta (prov\u00edncia)]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Disc Plain red (edge).svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Flag of Italy.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Flag of Sicily.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:ItalySicily.png"}]},"13265":{"pageid":13265,"ns":0,"title":"Superciviliza\u00e7\u00e3o","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{mais fontes|data=Janeiro de 2009}}\n\n'''Superciviliza\u00e7\u00e3o''' \u00e9 um conceito de classifica\u00e7\u00e3o de civiliza\u00e7\u00f5es com base em seu consumo de energia, originalmente relacionado \u00e0 [[fic\u00e7\u00e3o cient\u00edfica]], mas tamb\u00e9m utilizado por te\u00f3ricos cientistas.https://brasil.elpais.com/brasil/2015/04/20/ciencia/1429529088_548719.html\n\n== Descri\u00e7\u00e3o ==\n\nEstudos recentes principalmente de cientistas russos, notadamente [[Nikolai Kardashev]], estabeleceram as bases concretas e conceituais de uma superciviliza\u00e7\u00e3o. Uma [[civiliza\u00e7\u00e3o]] qualquer, seja ela terrestre ou [[alien\u00edgena]], consome energia, assim temos um dado comum a qualquer tipo de civiliza\u00e7\u00e3o e com base nesse dado \u00e9 poss\u00edvel tra\u00e7ar as caracter\u00edsticas das mesmas. Assim ter\u00edamos as civiliza\u00e7\u00f5es do tipo 0, aquelas que ainda n\u00e3o dominam todos os [[recursos energ\u00e9ticos]] do seu [[planeta]], esse seria o caso da Terra. Ter\u00edamos tamb\u00e9m as [[civiliza\u00e7\u00f5es]] do tipo I, aquelas que dominam todos os [[recursos energ\u00e9ticos]] do seu [[planeta]], tendo consequentemente uma [[tecnologia]] superior a do tipo 0. Prosseguindo, ter\u00edamos as civiliza\u00e7\u00f5es do tipo II, aquelas que dominam os [[recursos energ\u00e9ticos]] do seu sistema solar inteiro, essas civiliza\u00e7\u00f5es \"mineram\" o seu sol e extraem energia diretamente dele. As [[civiliza\u00e7\u00f5es]] do tipo III seriam as \"superciviliza\u00e7\u00f5es\", pois extraem energia de uma [[gal\u00e1xia]] inteira e possuiriam por conseguinte estruturas socias e tecnol\u00f3gicas avan\u00e7ad\u00edssimas, al\u00e9m de dominarem perfeitamente a [[tecnologia]] dos [[voos espaciais]] e interestelares.\n\nA classifica\u00e7\u00e3o baseia-se exclusivamente no consumo de [[energia (sociedade)|energia]] dessa [[civiliza\u00e7\u00e3o]] e n\u00e3o entra em detalhes sobre o tipo de [[tecnologia]] e suas caracter\u00edsticas.\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{esbo\u00e7o-fc}}\n\n[[Categoria:Temas da fic\u00e7\u00e3o cient\u00edfica]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Nuvola apps konquest.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Question book-new.svg"}]},"1976976":{"pageid":1976976,"ns":0,"title":"Quinta de Bonj\u00f3ia","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{monumento}}\n[[Imagem:Quinta Bonjoia by Henrique Matos 02.jpg|thumb|230 px|Quinta de Bonj\u00f3ia]]\nA '''Quinta de Bonj\u00f3ia''' \u00e9 uma [[quinta (rural)|quinta]] situada na freguesia de [[Campanh\u00e3]], na cidade do [[Porto]], em [[Portugal]].\n\n== Hist\u00f3ria ==\nLocalizada nas proximidades da [[Igreja de Campanh\u00e3]] e da [[Estrada da Circunvala\u00e7\u00e3o do Porto|Estrada da Circunvala\u00e7\u00e3o]], na zona onde est\u00e1 a actual Quinta de Bonj\u00f3ia existiu uma quinta que pertenceu ao chantre da [[S\u00e9 do Porto]], Martim Viegas. Quando este morreu, deixou a propriedade a Maria Martins e ao seu marido, Afonso Din\u00eds, que por sua vez a ofereceram em doa\u00e7\u00e3o ao [[cabido]] da S\u00e9 por volta de [[1402]], em troca de umas missas. A quinta passou ent\u00e3o a ser gerida pelos c\u00f3negos da S\u00e9. Foi ainda gerida por D. M\u00e9cia Aranha e seu esposo, Manuel Gon\u00e7alves, mantendo-se na sua fam\u00edlia.\n\nEm [[1758]], a Quinta foi comprada ao cabido por D. Louren\u00e7o de Amorim da Gama Lobo, fidalgo-cavaleiro da Casa Real, senhor da Casa do Campo das Hortas (actual [[Pra\u00e7a da Liberdade (Porto)|Pra\u00e7a da Liberdade]], tendo este edif\u00edcio sido demolido para se abrir a [[Avenida dos Aliados]]). Casou com Maria Violante Guimar\u00e3es, filha de Jo\u00e3o Antunes Guimar\u00e3es, um comerciante do Porto cuja quinta tinha paredes meias, a poente, com a de Bonj\u00f3ia. E foi este D. Louren\u00e7o quem mandou construir o palacete que hoje se pode admirar na Quinta de Bonj\u00f3ia, em [[1759]]. A autoria do projecto \u00e9 atribu\u00edda a [[Nicolau Nasoni]], mas n\u00e3o h\u00e1 certezas, pois, embora tenha tra\u00e7os e caracter\u00edsticas de outras obras deste not\u00e1vel arquitecto, pode ser obra de um seu disc\u00edpulo.\n\n[[Imagem:Quinta Bonjoia by Henrique Matos 01.jpg|thumb|230 px|Quinta de Bonj\u00f3ia]]\nO que \u00e9 certo, \u00e9 que este edif\u00edcio nunca foi conclu\u00eddo, pois o prolongamento da casa para leste nunca foi terminado. A porta principal, na Rua de Bonj\u00f3ia, est\u00e1 ornamentada com as armas de D. Louren\u00e7o (escudo esquartelado de Amorim, da Gama, Lobo e de Magalh\u00e3es). A casa ficou, mesmo inacabada, conhecida pela sua fachada sul, com uma imponente torre quadrangular a um extremo, e com as suas janelas e portas decoradas com motivos ao gosto [[rocaille]] e uma pequena escadaria exterior trabalhada.\n\nAp\u00f3s a morte de D. Louren\u00e7o, o filho, D. Ant\u00f3nio de Amorim da Gama Lobo, e a sua esposa, D. Maria do Carmo de Portugal e Meneses (Casa da Torre da Marca) herda os bens e, morrendo sem descendentes, deixa a quinta \u00e0 esposa, vi\u00fava, entrando a propriedade na posse da fam\u00edlia de Portugal e Meneses. Esta, por sua vez, deixou Bonj\u00f3ia \u00e0 sua sobrinha Maria da Natividade Guedes de Portugal e Meneses, filha do 1.\u00ba [[Visconde da Costa]], e ao marido, Francisco Brand\u00e3o de Melo Cogominho, que era seu primo-irm\u00e3o. A Quinta de Bonj\u00f3ia passou ent\u00e3o pela descend\u00eancia do seu filho mais novo, o Conselheiro [[Jos\u00e9 Guedes Brand\u00e3o de Melo]], at\u00e9 ser vendida a Ab\u00edlio Augusto Mendes de Carvalho, em [[1935]]. A Casa pertenceu \u00e0 fam\u00edlia Mendes de Carvalho por 60 anos. Durante esse tempo foi usada e mantida por seus filhos e netos, mediante as possibilidades da \u00e9poca, tendo em conta o tamanho da propriedade. Pr\u00f3ximo da sua venda, tendo a mesma sido classificada, limitando a sua venda a \u00f3rg\u00e3os privados, a C\u00e2mara Municipal do Porto avan\u00e7a para a sua aquisi\u00e7\u00e3o. \n\nEm [[1995]], quando a [[C\u00e2mara Municipal do Porto]] comprou a propriedade, a mesma foi restaurada, e \u00e9 hoje sede de funda\u00e7\u00f5es de cariz social, como a Funda\u00e7\u00e3o para o Desenvolvimento Social do Vale de Campanh\u00e3 e a Funda\u00e7\u00e3o para o Desenvolvimento Social do Porto que actualmente ocupa o edif\u00edcio.\n\nRecentemente, e mais uma vez tendo em conta a sua dimens\u00e3o, os jardins e a casa j\u00e1 demonstram falta de manuten\u00e7\u00e3o, mas desta vez pela entidade p\u00fablica. \n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{Commonscat|Casa e Quinta de Bonj\u00f3ia}}\n* {{link|1=|2=http://www.bonjoia.org/p/fundacao/quinta_de_bonjoia|3=A Quinta de Bonj\u00f3ia|4=www.bonjoia.org}}\n* {{Link-igespar|73560|Quinta de Bonjoia}}\n\n{{esbo\u00e7o-patrim\u00f3nio-gdpt}}\n\n{{Arquitetura civil do Porto}}\n\n{{DEFAULTSORT:Quinta Bonjoia}}\n[[Categoria:Quintas de Portugal|Bonjoia]]\n[[Categoria:Patrim\u00f3nio edificado no Porto]]\n[[Categoria:Campanh\u00e3]]\n[[Categoria:Espa\u00e7os verdes do Porto]]\n[[Categoria:Monumentos de interesse p\u00fablico no distrito do Porto]]"}]},"4834110":{"pageid":4834110,"ns":0,"title":"1887 na ci\u00eancia","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{tem\u00e1ticas dos anos2|1887}}\n{{TOC}}\n\n== Eventos ==\n\n== Nascimentos ==\n{| {{tabela dos anos}}\n|-\n| [[21 de junho]] || [[Norman Levi Bowen]] || ge\u00f3logo e [[mineralogista]] || {{CAN}} || m. [[1956 na ci\u00eancia|1956]]
[[Medalha Bigsby|Medalha Bigsby 1931]]
[[Medalha Penrose|Medalha Penrose 1941]]
[[Medalha Willet G. Miller|Medalha Willet G. Miller 1943]]
[[Medalha Roebling|Medalha Roebling 1950]]
[[Medalha Wollaston|Medalha Wollaston 1950]] || {{citar web |url=https://www.geolsoc.org.uk/About/History/Award-Winners-Since-1831/Bigsby-Medal |t\u00edtulo=Bigsby Medal |acessodata=11 de dezembro de 2015 |autorlink=www.geolsoc.org.uk |publicado=The Geological Society of London |l\u00edngua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20151128143313/https://www.geolsoc.org.uk/About/History/Award-Winners-Since-1831/Bigsby-Medal |arquivodata=28 de novembro de 2015 }}
{{citar web |url=http://www.geosociety.org/awards/past.htm#penrose |t\u00edtulo=Penrose Medalists |acessodata=13 de dezembro de 2015 |autorlink=www.geosociety.org |publicado=The Geological Society of America |l\u00edngua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20151208074117/http://www.geosociety.org/awards/past.htm |arquivodata=8 de dezembro de 2015 }}
{{citar web |url=http://www.rsc.ca/en/past-award-winners |t\u00edtulo=Medalha Willet G. Miller |acessodata=28 de dezembro de 2015 |autorlink=www.rsc.ca |publicado=The Royal Society of Canada (RSC) |l\u00edngua=en |wayb=20151222163412}}
{{citar web |url=http://www.minsocam.org/msa/Awards/Roebling.html |t\u00edtulo=Roebling Medal |acessodata=28 de dezembro de 2015 |autorlink=www.minsocam.org |publicado=Mineralogical Society of America |l\u00edngua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20151228004256/http://www.minsocam.org/msa/Awards/Roebling.html |arquivodata=28 de dezembro de 2015 }}
\n|-\n| [[30 de julho]] || [[Felix Andries Vening Meinesz]] || [[geof\u00edsico]] e [[geodesista]] || {{NLD}} || m. [[1966 na ci\u00eancia|1966]]
[[Medalha Howard N. Potts|Medalha Howard N. Potts 1936]]
[[Medalha Penrose|Medalha Penrose 1945]]
[[Medalha William Bowie|Medalha William Bowie 1947]]
[[Medalha Alexander Agassiz|Medalha Alexander Agassiz 1947]]
[[Pr\u00e9mio Vetlesen|Pr\u00e9mio Vetlesen 1962]]
[[Medalha Wollaston|Medalha Wollaston 1963]] ||

{{citar web |url=http://honors.agu.org/medals-awards/william-bowie/ |t\u00edtulo=William Bowie Medal |acessodata=18 de dezembro de 2015 |autorlink=honors.agu.org |publicado=American Geophysical Union |l\u00edngua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20151002035232/http://honors.agu.org/medals-awards/william-bowie/ |arquivodata=2 de outubro de 2015 }}
\n|}\n\n== Mortes ==\n{| {{tabela dos anos}}\n|-\n| [[2 de maio]] || [[Bernhard Studer]] || [[ge\u00f3logo]] || {{CHE}} || n. [[1794 na ci\u00eancia|1794]]
[[Medalha Wollaston|Medalha Wollaston 1879]] ||\n|-\n| [[16 de julho]] || [[Laurent-Guillaume de Koninck]] || [[paleont\u00f3logo]] e [[qu\u00edmico]] || [[Ficheiro:Flag of France.svg|22px]] [[Primeiro Imp\u00e9rio Franc\u00eas]]
([[B\u00e9lgica]]) || n. [[1809 na ci\u00eancia|1809]]
[[Medalha Wollaston|Medalha Wollaston 1875]]
[[Medalha Clarke|Medalha Clarke 1886]] ||{{citar web |url=http://www.geolsoc.org.uk/About/History/Award-Winners-Since-1831/Wollaston-Medal |t\u00edtulo=Award Winners Since 1831 / Wollaston Medal |acessodata=10 de agosto de 2015 |autorlink=www.geolsoc.org.uk |publicado=The Geological Society of London |l\u00edngua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150725195039/http://www.geolsoc.org.uk/geoscientist |arquivodata=25 de julho de 2015 }}\n|}\n\n== Pr\u00e9mios ==\n; [[Medalha Bigsby]]\n* [[Charles Lapworth]]\n\n; [[Medalha Copley]]\n* [[Joseph Dalton Hooker]]{{citar web |url=https://docs.google.com/spreadsheets/d/1dsunM9ukGLgaW3HdG9cvJ_QKd7pWjGI0qi_fCb1ROD4/pubhtml?gid=1336391689&single=true |t\u00edtulo=Award winners : Copley Medal |acessodata=11 de dezembro de 2015 |autorlink=[https://royalsociety.org/grants-schemes-awards/awards/copley-medal/ RS] |publicado=The Royal Society |l\u00edngua=en }}\n\n{{Refer\u00eancias|col=2}}\n\n{{Navecaixa ano-tema|1887|na|ci\u00eancia}}\n{{Portal3|Ci\u00eancia|Hist\u00f3ria da ci\u00eancia}}\n\n{{DEFAULTSORT:1887 na ciencia}}\n[[Categoria:1887 na ci\u00eancia]]"}]},"1527836":{"pageid":1527836,"ns":0,"title":"Pleasantville (filme)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Mais notas|data=mar\u00e7o de 2018}}\n{{revisar}}\n{{Info/Filme\n| t\u00edtulo = Pleasantville\n| t\u00edtulo-pt = Pleasantville - Viagem ao Passado[https://mag.sapo.pt/cinema/filmes/pleasantville-viagem-ao-passado ''Pleasantville - Viagem ao Passado'' - SapoMag (Portugal)]{{CineCartaz|18516|''Pleasantville - Viagem ao Passado''}}\n| t\u00edtulo-br = Pleasantville - A Vida em Preto e Branco{{adoroCinema|13144|''Pleasantville - A Vida em Preto e Branco''}}[http://www.cineplayers.com/filme/pleasantville--a-vida-em-preto-e-branco/3515 ''Pleasantville - A Vida em Preto e Branco'' - CinePlayers (Brasil)]\n| diretor = [[Gary Ross]]\n| produtor = Gary Ross
[[Steven Soderbergh]]
Jon Kilik
[[Bob Degus]]\n| roteiro = Gary Ross\n| elenco = [[Tobey Maguire]]
[[Reese Witherspoon]]
[[Jeff Daniels]]
[[Joan Allen]]
[[William H. Macy]]
[[J. T. Walsh]]
[[Paul Walker]]\n| m\u00fasica = [[Randy Newman]]\n| cinematografia = [[John Lindley (diretor de fotografia)|John Lindley]]\n| edi\u00e7\u00e3o = [[William Goldenberg]]\n| est\u00fadio = Larger Than Life Productions\n| distribui\u00e7\u00e3o = [[New Line Cinema]]\n| lan\u00e7amento = 23 de outubro de 1998\n| ano = [[1998 no cinema|1998]]\n| dura\u00e7\u00e3o = 124\n| cor-pb = p&b\n| pa\u00eds = {{EUA}}\n| l\u00edngua = [[L\u00edngua inglesa|Ingl\u00eas]]\n| or\u00e7amento = [[D\u00f3lar|US$]] 60 milh\u00f5es\n| receita = US$ 49.805.462\n| imdb_id = 0120789\n}}\n'''''Pleasantville''''' \u00e9 um [[filme]] [[Estados Unidos|americano]] de [[1998 no cinema|1998]], escrito e dirigido por [[Gary Ross]].\n\n==Sinopse==\nDavid Wagner ([[Tobey Maguire]]) e sua irm\u00e3 Jennifer ([[Reese Witherspoon]]) s\u00e3o g\u00eameos e levam vidas bem diferentes: Jennifer se preocupa com sua popularidade enquanto David tem poucos amigos e n\u00e3o tem coragem de se aproximar da garota de seus sonhos. Ele passa a maior parte do seu tempo livre no sof\u00e1, assistindo a televis\u00e3o. Jennifer, por outro lado, \u00e9 agressiva e sexualmente ativa. Os g\u00eameos, numa das cenas iniciais do filme, come\u00e7am a brigar pelo [[controle remoto]] da tev\u00ea; Jennifer pretende assistir \u00e0 [[MTV]] com seu namorado mas David prefere assistir \u00e0 maratona de sua [[S\u00e9rie de televis\u00e3o|s\u00e9rie]] favorita, Pleasantville. \n\nPleasantville \u00e9 uma s\u00e9rie em [[preto e branco]] que se passa nos [[anos 1950]]. David \u00e9 um especialista em cada epis\u00f3dio. Durante a luta entre os irm\u00e3os, o controle remoto da tev\u00ea quebra e a TV n\u00e3o pode ser ligado manualmente. Um misterioso t\u00e9cnico ([[Don Knotts]]) aparece e questiona David sobre Pleasantville antes de dar-lhe um estranho controle remoto. Eles s\u00e3o, ent\u00e3o, transportados para a televis\u00e3o, integrando-se \u00e0 s\u00e9rie Pleasantville. David e Jennifer agora devem fingir que s\u00e3o, respectivamente, Bud e Mary Sue Parker, dois dos principais personagens do espet\u00e1culo. \n\nPleasantville \u00e9 um lugar idealizado, a principio ut\u00f3pico, onde as pessoas s\u00e3o bem-educadas, [[bombeiro]]s somente s\u00e3o chamados para tirar gatos de \u00e1rvores e seus moradores nunca v\u00e3o ao banheiro nem tampouco fazem sexo. \n\nA chegada dos irm\u00e3os \u00e0 cidade e suas atitudes levam a dr\u00e1sticas mudan\u00e7as, a cada sentimento despertado, a cada oposi\u00e7\u00e3o feita, a cidade aparenta uma realidade mais parecida com a normalidade. Um fator marcante \u00e9 que as cores v\u00e3o aparecendo conforme os personagens passam a agir por vontade pr\u00f3pria, iniciando por uma rosa vermelha. Lentamente, a cor vai modificando os personagens, mas nem todos aceitam bem tais mudan\u00e7as.\n\n==Elenco==\n* [[Tobey Maguire]] (David / Bud Parker)\n* [[Reese Whiterspoon]] (Jennifer / Mary Sue Parker)\n* [[Jeff Daniels]] (Bill Johnson)\n* [[Joan Allen]] (Betty Parker)\n* [[William H. Macy]] (George Parker)\n* [[J.T. Walsh]] (Big Bob)\n* [[Marley Shelton]] (Margaret Henderson)\n* [[Natalie Ramsey]] (Verdadeira Mary Sue Parker)\n* [[Kevin Connors]] (Verdadeiro Bud Parker)\n* [[Giuseppe Andrews]] (Howard)\n* [[Don Knotts]] (T\u00e9cnico de TV)\n* [[Jane Kaczmarek]]\n* [[Paul Walker]] (Skip Martin)\n\n{{Refer\u00eancias}}\n{{Wikiquote|Pleasantville}}\n\n{{esbo\u00e7o-filme-eua}}\n{{Controle de autoridade}}\n{{Portal3|Cinema|Estados Unidos}}\n{{revisar Info Filme}}\n{{DEFAULTSORT:Pleasantville 1998}}\n[[Categoria:Filmes dos Estados Unidos de 1998]]\n[[Categoria:Filmes dirigidos por Gary Ross]]\n[[Categoria:Filmes de com\u00e9dia dram\u00e1tica dos Estados Unidos]]\n[[Categoria:Filmes de fantasia dos Estados Unidos]]\n[[Categoria:Filmes dist\u00f3picos]]\n[[Categoria:Filmes em l\u00edngua inglesa]]\n[[Categoria:Filmes da New Line Cinema]]\n[[Categoria:Filmes com estreia na dire\u00e7\u00e3o]]\n[[Categoria:Filmes em preto e branco]]\n[[Categoria:Filmes com trilha sonora de Randy Newman]]"}]},"37631":{"pageid":37631,"ns":0,"title":"Solemn League and Covenant","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem fontes|data=mar\u00e7o de 2020}}\n{{Reciclagem|data=Fevereiro de 2008}}\n\nO '''Solemn League and Covenant''' (conven\u00e7\u00e3o ou contrato e liga solenes), foi um acordo solene que teve a sua primeira vers\u00e3o assinada em [[28 de Fevereiro]] de [[1638]] em [[Edimburgo]], na [[Esc\u00f3cia]]. Trata-se de um documento de central import\u00e2ncia na hist\u00f3ria do nacionalismo escoc\u00eas. Ocorre pouco ap\u00f3s o rei [[Charles I de Inglaterra]], que tamb\u00e9m reinava sobre a Esc\u00f3cia, sendo na verdade sua dinastia ([[Stuart]]) de origem escocesa, ter procurado for\u00e7ar os nacionais desse reino (a maioria dos quais seguiam a doutrina presbiteriana de [[John Knox]], inspirada no [[Calvinismo]]) a praticar nas igrejas os ritos comuns \u00e0 [[Igreja Anglicana]] (em 23 de Julho de 1637 tinham-se iniciado novos desacatos). Nesta conven\u00e7\u00e3o ficava resguardada a liberdade de culto da igreja escocesa ([[Kirk]]). Deu origem a um verdadeiro movimento social (os covenanters). O covenant teve um impacto muito maior nas [[Lowlands]] (zona protestante) do que nas [[Highlands]] (zona cat\u00f3lica).\n\nAplicava na pr\u00e1tica determinados princ\u00edpios de inspira\u00e7\u00e3o democr\u00e1tica, recusando o poder do rei Carlos I em nome da soberania dos escoceses. Aqueles que o assinaram juraram defender a f\u00e9 que [[John Knox]] tinha fundado. Desencadeou uma verdadeira onda de entusiasmo popular. Foram enviadas c\u00f3pias para assinatura por todo o pa\u00eds. Diz-se que houve mesmo pessoas que assinaram com o seu pr\u00f3prio sangue. No entanto, tamb\u00e9m \u00e9 verdade que houve coer\u00e7\u00e3o. Algumas pessoas que se recusavam a assinar o documento foram expulsas.\n\nMesmo nos colonatos de escoceses do [[Ulster]], muitos assinaram o documento, apesar dos esfor\u00e7os dos oficiais reais em o evitar.\n\nConsequentemente, em Novembro de [[1638]], a Assembleia General de [[Glasgow]] declarou a guerra ao reinado de Satan\u00e1s e do Anticristo, referindo-se ao rei e seus bispos anglicanos. A estrutura presbiteriana n\u00e3o admite bispos, organizando-se de baixo para cima e n\u00e3o de cima para baixo.\n\nEsta tens\u00e3o entre tr\u00eas for\u00e7as, a saber:\n\n* Os puritanos, sobretudo na Esc\u00f3cia, mas tamb\u00e9m em Inglaterra;\n* O parlamento ingl\u00eas, convocado pelo rei ap\u00f3s um longo per\u00edodo de recesso, a fim de obter impostos para enfrentar os rebeldes escoceses;\n* As for\u00e7as do rei [[Charles I de Inglaterra]], um d\u00e9spota que n\u00e3o tinha inten\u00e7\u00e3o de ceder o poder ao parlamento.\n\nAcabariam por resultar na [[Guerra Civil Inglesa]], na derrota de [[Charles I]], seu julgamento e execu\u00e7\u00e3o em 1649 e a instaura\u00e7\u00e3o do regime de [[Oliver Cromwell]].\n \nSe se pode dizer que a Guerra Civil Inglesa p\u00f4s fim \u00e0 tend\u00eancia ao despotismo dos monarcas ingleses e implantou definitivamente o Parlamento e a forma de governo pluralista, esta vit\u00f3ria das for\u00e7as democr\u00e1ticas deve muito \u00e0s revoltas religiosas dos puritanos na [[Esc\u00f3cia]].\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Hist\u00f3ria da Esc\u00f3cia]]\n\n{{esbo\u00e7o-hist\u00f3ria}}{{Controle de autoridade}}\n[[Categoria:Hist\u00f3ria da Esc\u00f3cia]]\n[[Categoria:1643 na Inglaterra]]\n[[Categoria:S\u00e9culo XVII na Esc\u00f3cia]]\n[[Categoria:Guerra Civil Inglesa]]\n[[Categoria:Puritanismo]]\n[[Categoria:Tratados da Inglaterra]]\n[[Categoria:Tratados da Esc\u00f3cia]]\n[[Categoria:Tratados do s\u00e9culo XVII]]\n[[Categoria:Rela\u00e7\u00f5es entre Esc\u00f3cia e Inglaterra]]\n[[Categoria:Igreja da Esc\u00f3cia]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Ambox rewrite.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Car of history.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Question book.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Wikidata-logo.svg"}]},"228987":{"pageid":228987,"ns":0,"title":"Seculariza\u00e7\u00e3o","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"Na [[sociologia]], a '''seculariza\u00e7\u00e3o''' \u00e9 um [[conceito]] multifacetado que geralmente denota \"uma transi\u00e7\u00e3o de um n\u00edvel [[Religi\u00e3o|religioso]] para um mais mundano\".{{citar peri\u00f3dico|\u00faltimo1=Latr\u00e9 |primeiro1=Stijn |\u00faltimo2=Vanheeswijck |primeiro2=Guido |t\u00edtulo=Secularization: History of the Concept |peri\u00f3dico=International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences (Second Edition) |data=1 de janeiro de 2015 |p\u00e1ginas=388\u2013394 |doi=10.1016/B978-0-08-097086-8.03113-5}} Embora o conceito de ''secular'' venha do [[latim antigo]] e tenha sido usado at\u00e9 o [[Idade M\u00e9dia|per\u00edodo medieval]], o primeiro uso do termo como uma mudan\u00e7a da religi\u00e3o para o mundano \u00e9 do s\u00e9culo XVI, referindo-se \u00e0 transforma\u00e7\u00e3o de bens [[Igreja|eclesi\u00e1sticos]] para fins [[Civilidade|civis]], como [[mosteiro]]s para [[Hospital|hospitais]]; e no s\u00e9culo XIX ganhou for\u00e7a como objeto [[Pol\u00edtica|pol\u00edtico]] de movimentos [[Secularismo|secularistas]]. No s\u00e9culo XX, a \"seculariza\u00e7\u00e3o\" evoluiu em v\u00e1rias vers\u00f5es \u00e0 luz da diversidade de movimentos nacionais e governos pol\u00edticos.{{citar livro|\u00faltimo1=Glasner |primeiro1=Peter E. |t\u00edtulo=The Sociology of Secularisation: A Critique of a Concept |data=1977 |publicado=Routledge & K. Paul |local=London |isbn=9780710084552}} A seculariza\u00e7\u00e3o tende a implicar a diferencia\u00e7\u00e3o dos dom\u00ednios seculares dos religiosos, a [[marginaliza\u00e7\u00e3o]] da religi\u00e3o nesses dom\u00ednios, ou pode tamb\u00e9m implicar a transforma\u00e7\u00e3o da religi\u00e3o como resultado da sua recaracteriza\u00e7\u00e3o (por exemplo, como uma preocupa\u00e7\u00e3o [[Setor privado|privada]], ou como uma quest\u00e3o n\u00e3o-pol\u00edtica).{{citar livro|\u00faltimo1=Bullivant|primeiro1=Stephen|\u00faltimo2=Lee|primeiro2=Lois|ano=2016|t\u00edtulo=A Dictionary of Atheism|publicado=Oxford University Press|isbn=9780191816819}} A maioria das vers\u00f5es dos processos de seculariza\u00e7\u00e3o n\u00e3o leva ao [[ate\u00edsmo]], [[irreligi\u00e3o]], nem s\u00e3o automaticamente antit\u00e9ticas \u00e0 religi\u00e3o.\n\nA tese da seculariza\u00e7\u00e3o expressa a ideia de que, pelas lentes da [[moderniza\u00e7\u00e3o]] do [[iluminismo]] [[Europa|europeu]], da [[racionaliza\u00e7\u00e3o]], combinada com a ascens\u00e3o da [[ci\u00eancia]] e da [[tecnologia]], a autoridade religiosa diminui em todos os aspectos da [[Rela\u00e7\u00e3o social|vida social]] e da [[governan\u00e7a]].[https://web.archive.org/web/20051208002707/http://ksghome.harvard.edu/~pnorris/ACROBAT/Sacred_and_Secular/Chapter%201.pdf \"The Secularization Debate\"], chapter 1 (pp. [https://books.google.com/books?id=dto-P2YfWJIC&dq=%22The+Secularization+Debate%22&pg=PA3 3]-[https://books.google.com/books?id=dto-P2YfWJIC&pg=PA32 32]) of {{citar livro|primeiro1= Pippa |\u00faltimo1= Norris |author-link1= Pippa Norris |primeiro2= Ronald |\u00faltimo2= Inglehart |author-link2= Ronald Inglehart |t\u00edtulo= Sacred and Secular. Religion and Politics Worldwide |url= https://archive.org/details/sacredsecularrel0000norr |publicado= [[Cambridge University Press]] |ano= 2004 |isbn= 978-0-521-83984-6 }}{{citar peri\u00f3dico|\u00faltimo=Hekmatpour|primeiro=Peyman|data=2020-06-01|t\u00edtulo=Inequality and Religiosity in a Global Context: Different Secularization Paths for Developed and Developing Nations|url=https://doi.org/10.1080/00207659.2020.1771013|peri\u00f3dico=International Journal of Sociology|volume=50|n\u00famero=4|p\u00e1ginas=286\u2013309|doi=10.1080/00207659.2020.1771013|s2cid=219748670|issn=0020-7659}} Nos \u00faltimos anos, a tese da seculariza\u00e7\u00e3o foi contestada devido a alguns estudos globais que indicam que a [[popula\u00e7\u00e3o]] n\u00e3o religiosa do mundo pode estar em decl\u00ednio como uma porcentagem da popula\u00e7\u00e3o mundial devido a pa\u00edses n\u00e3o religiosos com [[Taxa de fecundidade|taxas de fertilidade]] abaixo da substitui\u00e7\u00e3o e pa\u00edses religiosos com [[Taxa de natalidade|taxas de natalidade]] mais altas em geral.{{citar livro|\u00faltimo=Zuckerman|primeiro=Phil|editor-sobrenome1=Martin|editor-nome1=Michael|t\u00edtulo=The Cambridge Companion to Atheism|data=2006|doi=10.1017/CCOL0521842700.004|p\u00e1ginas=47\u201366|cap\u00edtulo=3 - Atheism: Contemporary Numbers and Patterns|isbn=9781139001182}}[https://books.google.com/books?id=5eV3hMR7lmoC&dq=secularization+thesis&pg=PA253 Cultures and Globalization: Conflicts and Tensions] edited by Helmut K Anheier, Yudhishthir Raj Isar, SAGE, Mar 27, 2007, page 253[http://www.sneps.net/RD/uploads/1-Shall%20the%20Religious%20Inherit%20the%20Earth.pdf Shall the Religious Inherit the Earth?: Demography and Politics in the Twenty-First Century] by [[Eric Kaufmann]], Belfer Center, Harvard University/Birkbeck College, University of London O soci\u00f3logo [[crist\u00e3o]] [[Peter L. Berger]] cunhou o termo [[desseculariza\u00e7\u00e3o]] para descrever esse fen\u00f4meno.[https://academic.oup.com/jcs/article/52/2/232/781896 Desecularization: A Conceptual Framework] by Vyacheslav Karpov, Journal of Church and State, Volume 52, Issue 2, Spring 2010, Pages 232\u2013270, https://doi.org/10.1093/jcs/csq058 Al\u00e9m disso, as taxas de seculariza\u00e7\u00e3o est\u00e3o parando ou revertendo em alguns [[pa\u00eds]]es/[[Regi\u00e3o|regi\u00f5es]], como os pa\u00edses da antiga [[Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica]] ou grandes cidades do [[mundo ocidental]] com quantidades significativas de [[Imigra\u00e7\u00e3o|imigrantes]] [[Religiosidade|religiosos]].[https://www.huffingtonpost.co.uk/eric-kaufmann/london-a-rising-island-of-religion_b_2336699.html London: A Rising Island of Religion in a Secular Sea] by Eric Kaufmann, ''Huffington Post'', February 20, 2013[https://wcfia.harvard.edu/files/wcfia/files/723_moghadam03_03.pdf A Global Resurgence of Religion?] by Assaf Moghadam, Weatherhead Center for International Affairs, Harvard University, Paper No. 03-03, August, 2003 Mesmo estudos globais mostram que muitas pessoas que n\u00e3o se identificam com uma religi\u00e3o, ainda mant\u00eam cren\u00e7as religiosas e participam de pr\u00e1ticas religiosas, complicando assim a situa\u00e7\u00e3o.{{Citar web|url=http://www.pewforum.org/global-religious-landscape-unaffiliated.aspx |t\u00edtulo=Religiously Unaffiliated |obra=The Global Religious Landscape |publicado=[[Pew Research Center]]: Religion & Public Life |data=18 de dezembro de 2012}}{{citar livro|\u00faltimo1 =Johnson |primeiro1 =Todd |\u00faltimo2 =Zurlo |primeiro2 =Gina |editor-sobrenome1 =Cipriani |editor-nome1 =Roberto |editor-sobrenome2 =Garelli |editor-nome2 =Franco |t\u00edtulo=Annual Review of the Sociology of Religion: Volume 7: Sociology of Atheism |data=2016 |publicado=Brill |local=Leiden |isbn=9789004317536 |p\u00e1ginas=56\u201360 |cap\u00edtulo=Unaffiliated, Yet Religious: A Methodological and Demographic Analysis}}\n\nO termo \"seculariza\u00e7\u00e3o\" tamb\u00e9m \u00e9 usado para significar o levantamento de restri\u00e7\u00f5es [[Monasticismo|mon\u00e1sticas]] de um membro do [[clero]],{{Citar web|url= http://www.thefreedictionary.com/secularization|t\u00edtulo= secularization|acessodata=2 de maio de 2018|via= The Free Dictionary}} e [[desconsagra\u00e7\u00e3o]], removendo a [[Ordem (sacramento)|consagra\u00e7\u00e3o]] de um edif\u00edcio religioso para que ele possa ser usado para outros fins.{{Citar web|url=https://www.episcopalchurch.org/glossary/secularizing-a-consecrated-building/|t\u00edtulo=Secularizing a Consecrated Building |autor=Donald S. Armentrout and Robert Boak Slocum |data=2000 |website=An Episcopal Dictionary of the Church |publicado=The Domestic and Foreign Missionary Society |cita\u00e7\u00e3o=This service is used to deconsecrate and secularize a consecrated building that is to be taken down or used for other purposes.}}\n\n== Vis\u00e3o geral ==\nA seculariza\u00e7\u00e3o, no sentido sociol\u00f3gico principal do termo, envolve o processo hist\u00f3rico em que a religi\u00e3o perde [[Significado (psicologia)|significado]] [[Sociedade|social]] e cultural. Como resultado da seculariza\u00e7\u00e3o, o papel da religi\u00e3o nas [[Idade Moderna|sociedades modernas]] torna-se restrito. Nas sociedades secularizadas, a f\u00e9 carece de [[autoridade]] [[cultura]]l e as [[Organiza\u00e7\u00e3o religiosa|organiza\u00e7\u00f5es religiosas]] t\u00eam pouco [[poder social]].\n\nA seculariza\u00e7\u00e3o tem muitos n\u00edveis de significado, tanto como teoria quanto como processo hist\u00f3rico. [[Teoria social|Te\u00f3ricos sociais]] como [[Karl Marx]] (1818\u20131883), [[Sigmund Freud]] (1856\u20131939), [[Max Weber]] (1864\u20131920) e [[\u00c9mile Durkheim]] (1858\u20131917) postularam que a moderniza\u00e7\u00e3o da sociedade incluiria um decl\u00ednio nos n\u00edveis de religiosidade. O estudo desse processo procura determinar a maneira ou a extens\u00e3o em que os credos religiosos, pr\u00e1ticas e institui\u00e7\u00f5es est\u00e3o perdendo significado social. Alguns te\u00f3ricos argumentam que a seculariza\u00e7\u00e3o da civiliza\u00e7\u00e3o moderna resulta em parte de nossa incapacidade de adaptar as amplas necessidades [[\u00e9tica]]s e [[Espiritualidade|espirituais]] das pessoas ao avan\u00e7o cada vez mais r\u00e1pido das [[Ci\u00eancia f\u00edsica|ci\u00eancias f\u00edsicas]].See [http://www.religion-online.org/showarticle.asp?title=472 text] {{webarchive|url= https://web.archive.org/web/20100615170139/http://religion-online.org/showarticle.asp?title=472 |date= 2010-06-15 }}\n\nEm contraste com a tese da \"moderniza\u00e7\u00e3o\", [[Christian Smith]] e outros argumentam que as [[elite]]s [[Intelectual|intelectuais]] e [[cultura]]is promovem a seculariza\u00e7\u00e3o para aumentar seu pr\u00f3prio ''status'' e [[Influ\u00eancia social|influ\u00eancia]]. Smith acredita que os intelectuais t\u00eam uma tend\u00eancia inerente de serem hostis \u00e0s suas culturas nativas, levando-os a abra\u00e7ar o secularismo.Smith, Christian. [https://books.google.com/books?id=IbEwDwAAQBAJ&dq=info:paCf6RiVs7IJ:scholar.google.com/&pg=PR7 The Secular Revolution: Powers, Interests, and Conflicts in the Secularization of American Public Life] (2012)\n\nDe acordo com Jack David Eller, a seculariza\u00e7\u00e3o \u00e9 compat\u00edvel com a religi\u00e3o, pois a maioria das vers\u00f5es de secularidade n\u00e3o leva ao ate\u00edsmo ou \u00e0 irreligi\u00e3o.{{citar livro|\u00faltimo1=Eller |primeiro1=Jack |editor-sobrenome1=Zuckerman |editor-nome1=Phil |t\u00edtulo=Atheism and Secularity |data=2010 |publicado=Praeger |local=Santa Barbara, Calif. |isbn=9780313351839 |p\u00e1ginas=12\u201313 |cap\u00edtulo=What is Atheism? |cita\u00e7\u00e3o=The point is that the sacred/secular dichotomy is, like most dichotomies, false. \"Secular\" certainly does not mean \"atheistic\" or without religion, definitely not anti-religion; in fact, as I illustrate in a chapter in the second volume of this collection, there is a proud tradition of \"Islamic secularism.\" Despite the predictions of the \"secularization theorists\" like Marx and Weber, \"modem\" or secular processes have not meant the demise of religion and have actually proved to be quite compatible with religion\u2014have even led, at least in the short term, to a surprising revival of religion. The problem with earlier secularization theories is that they presumed that secularization was a single, all-encompassing, and unidirectional phenomenon. However, as Peter Glasner has more recently shown, \"secular\" and \"secularization\" embrace a variety of diverse processes and responses, not all of which\u2014indeed, few of which\u2014are inherently antithetical to religion, Glasner identifies ten different versions of secularization, organized in terms of whether their thrust is primarily institutional, nonnative, or cognitive... The upshot of this analysis is that secularism most assuredly does not translate simply and directly into atheism. Many good theists support the secularization of the American government in the form of the \"separation of church and state,\" and all of them go about at least part of their day without doing religion.}}\n\nO termo \"seculariza\u00e7\u00e3o\" tamb\u00e9m tem significados adicionais, principalmente hist\u00f3ricos e religiosos.Casanova, Jose (1994). ''Public Religions in the Modern World''. University of Chicago Press, pg. 13. {{ISBN|0-226-09535-5}} Aplicado \u00e0 [[Seculariza\u00e7\u00e3o (igreja)|propriedade da igreja]], historicamente se refere \u00e0 apreens\u00e3o de terras e edif\u00edcios da igreja, como a [[Dissolu\u00e7\u00e3o dos Mosteiros|dissolu\u00e7\u00e3o dos mosteiros]] na [[Inglaterra]] no s\u00e9culo XVI por [[Henrique VIII de Inglaterra|Henrique VIII]] e os atos posteriores durante a [[Revolu\u00e7\u00e3o Francesa]] do s\u00e9culo XVIII, bem como por v\u00e1rios governos europeus [[Despotismo esclarecido|d\u00e9spotas esclarecidos]] [[Anticlericalismo|anticlericais]] durante os s\u00e9culos XVIII e XIX, que resultaram na expuls\u00e3o e supress\u00e3o das comunidades religiosas que os ocupavam. A ''[[Kulturkampf]]'' do s\u00e9culo XIX na [[Alemanha]] e na [[Su\u00ed\u00e7a]] e eventos semelhantes em muitos outros pa\u00edses tamb\u00e9m foram express\u00f5es de seculariza\u00e7\u00e3o.Gould, Andrew in: ''Origins of Liberal Dominance: State, Church, and Party in Nineteenth-century Europe'', University of Michigan Press, 1999, p. 82, {{ISBN|978-0-472-11015-5}}\n\nAinda outra forma de seculariza\u00e7\u00e3o refere-se ao ato de [[Pr\u00edncipe-bispo|Pr\u00edncipes-Bispos]] ou titulares de cargo em [[Ordem religiosa|Ordem Mon\u00e1stica]] ou [[Ordem militar|Militar]] \u2014 detentores de uma autoridade conjunta religiosa e secular sob a [[Igreja Cat\u00f3lica]] \u2014 que se separaram e se transformaram em governantes [[Hereditariedade|heredit\u00e1rios]] completamente [[Laicismo|laicos]] (tipicamente protestantes). Por exemplo, [[Gotthard Kettler]] (1517-1587), o \u00faltimo Mestre da [[Irm\u00e3os Liv\u00f4nios da Espada|Ordem da Liv\u00f4nia]], converteu-se ao [[Luteranismo]], secularizou (e tomou para si) as terras da [[Semigola]] e [[Curl\u00e2ndia]] que ele possu\u00eda em nome da ordem \u2014 o que lhe permitiu casar e deixar a seus descendentes o [[Ducado da Curl\u00e2ndia e Semig\u00e1lia]].\n\nA d\u00e9cada de 1960 viu uma tend\u00eancia de crescente seculariza\u00e7\u00e3o na [[Europa Ocidental]], [[Am\u00e9rica do Norte]], [[Austr\u00e1lia]] e [[Nova Zel\u00e2ndia]]. Essa transforma\u00e7\u00e3o acompanhou grandes fatores sociais: prosperidade econ\u00f4mica, [[juventude]] se rebelando contra as regras e conven\u00e7\u00f5es da sociedade, [[revolu\u00e7\u00e3o sexual]], [[Movimento de liberta\u00e7\u00e3o das mulheres|liberta\u00e7\u00e3o das mulheres]], [[Teologia da morte de Deus|teologia radical]] e pol\u00edtica radical.Jeffrey Cox, \"Secularization and other master narratives of religion in modern Europe.\" ''Kirchliche Zeitgeschichte'' (2001): 24-35.\n\n==Uso sociol\u00f3gico e diferencia\u00e7\u00e3o==\nConforme estudado pelos soci\u00f3logos, um dos principais temas da seculariza\u00e7\u00e3o \u00e9 o da \"diferencia\u00e7\u00e3o\" \u2014 ou seja, a tend\u00eancia de \u00e1reas da vida se tornarem mais distintas e especializadas \u00e0 medida que a sociedade se moderniza. A sociologia [[Demografia da Europa|europeia]], influenciada pela [[antropologia]], estava interessada no processo de mudan\u00e7a das chamadas sociedades primitivas para sociedades cada vez mais avan\u00e7adas. Nos [[Estados Unidos]], inicialmente a [[\u00eanfase]] estava na mudan\u00e7a como um aspecto do progresso, mas [[Talcott Parsons]] refocalizou a sociedade como um sistema imerso em um processo constante de diferencia\u00e7\u00e3o crescente, que ele via como um processo no qual novas institui\u00e7\u00f5es assumem as tarefas necess\u00e1rias em uma sociedade para garantir sua sobreviv\u00eancia \u00e0 medida que as institui\u00e7\u00f5es monol\u00edticas originais se desfazem. Esta \u00e9 uma devolu\u00e7\u00e3o de institui\u00e7\u00f5es \u00fanicas e menos diferenciadas para um subconjunto de institui\u00e7\u00f5es cada vez mais diferenciado.Martin, David (2005). ''On Secularization: Toward a Revised General Theory''. Ashgate Publishing Company, p. 20. (\"Parsons saw differentiation as the separating out of each social sphere from ecclesiastical control: the state, science, and the market, but also law, welfare, and education, etc.\")\n\nSeguindo Parsons, esse conceito de diferencia\u00e7\u00e3o tem sido amplamente aplicado. Conforme expresso por [[Jos\u00e9 Casanova]], este \"n\u00facleo e a tese central da teoria da seculariza\u00e7\u00e3o \u00e9 a conceitua\u00e7\u00e3o do processo de moderniza\u00e7\u00e3o da sociedade como um processo de diferencia\u00e7\u00e3o funcional e emancipa\u00e7\u00e3o das esferas seculares \u2014 principalmente o [[Estado]], a [[economia]] e a [[ci\u00eancia]] \u2014 da esfera religiosa e a concomitante diferencia\u00e7\u00e3o e especializa\u00e7\u00e3o da religi\u00e3o dentro de sua pr\u00f3pria esfera religiosa rec\u00e9m-encontrada\". Casanova tamb\u00e9m descreve isso como a teoria da \"privatiza\u00e7\u00e3o\" da religi\u00e3o, que ele critica parcialmente.Casanova, Jose (1994). ''Public Religions in the Modern World''. University of Chicago Press, p. 19. {{ISBN|0-226-09535-5}} (\"Only in the 1980s, after the sudden eruption of religion into the public sphere, did it become obvious that differentiation and the loss of societal functions do not necessarily entail 'privatization.'\") Ao criticar certos aspectos da teoria sociol\u00f3gica tradicional da seculariza\u00e7\u00e3o, no entanto, [[David Martin (soci\u00f3logo)|David Martin]] argumenta que o conceito de diferencia\u00e7\u00e3o social tem sido o seu \"elemento mais \u00fatil\".Martin, p. 20.\n\n==Quest\u00f5es atuais da seculariza\u00e7\u00e3o==\nAtualmente, a seculariza\u00e7\u00e3o como entendida no Ocidente est\u00e1 sendo debatida na [[sociologia da religi\u00e3o]]. Em suas obras ''Legitimidade da Idade Moderna'' (1966) e ''A G\u00eanese do Mundo Copernicano'' (1975), [[Hans Blumenberg]] rejeitou a ideia de uma continuidade hist\u00f3rica \u2013 fundamental para o chamado '[[teorema]] da seculariza\u00e7\u00e3o'; a idade moderna, em sua opini\u00e3o, representa uma \u00e9poca independente oposta \u00e0 [[Idade Antiga|Antiguidade]] e \u00e0 Idade M\u00e9dia por uma reabilita\u00e7\u00e3o da [[curiosidade]] [[Humano|humana]] em rea\u00e7\u00e3o ao [[absolutismo]] [[Teologia|teol\u00f3gico]]. \"Blumenberg ataca o argumento de [[Karl L\u00f6with|L\u00f6with]] de que o progresso \u00e9 a seculariza\u00e7\u00e3o das cren\u00e7as [[Hebreus|hebraicas]] e crist\u00e3s e argumenta, ao contr\u00e1rio, que a era moderna, incluindo sua cren\u00e7a no [[Progressismo|progresso]], surgiu de uma nova autoafirma\u00e7\u00e3o secular da cultura contra a [[tradi\u00e7\u00e3o crist\u00e3]]\".{{citar livro|primeiro =Cornelius A. |\u00faltimo = Buller |t\u00edtulo=The Unity of Nature and History in Pannenberg's Theology|url=https://books.google.com/books?id=EBwpiVj5skoC |p\u00e1gina=[https://books.google.com/books?id=EBwpiVj5skoC&dq=%22Hans+Blumenberg+targets+Lowith+'s+argument+that+progress+is+the+secularization+of+Hebrew+and+Christian+beliefs+and+argues+to+the+contrary+that+the+modern+age,+including+its+belief+in+progress,+grew+out+of+a+new+secular+self-affirmation+of+culture+against+the+Christian+tradition%22&pg=PA95 95]|ano=1996|publicado=[[Rowman & Littlefield]] |local=[[Lanham, Maryland]] |isbn=978-0-822-63055-5}} [[Wolfhart Pannenberg]], um estudante de L\u00f6with, continuou o debate contra Blumenberg.{{citar livro|primeiro =Wolfhart|\u00faltimo =Pannenberg |autorlink =Wolfhart Pannenberg |cap\u00edtulo=Christianity as the Legitimacy of the Modern Age (1968) |cap\u00edtulourl=https://books.google.com/books?id=dS4mAQAAMAAJ&q=%22Christianity+as+the+Legitimacy+of+the+Modern+Age%22 |t\u00edtulo=The Idea of God and Human Freedom, Volume 3 |url=https://books.google.com/books?id=dS4mAQAAMAAJ |p\u00e1ginas=178\u2013191 |ano=1973 |publicado=Westminster Press |local=London |isbn=978-0-664-20971-1}}\n\n[[Charles Taylor (philosopher)|Charles Taylor]] em ''[[Uma Era Secular]]'' (2007) desafia o que ele chama de 'tese da subtra\u00e7\u00e3o' \u2013 que a ci\u00eancia leva a religi\u00e3o a ser subtra\u00edda de mais e mais \u00e1reas da vida.\n\nOs defensores da \"teoria da seculariza\u00e7\u00e3o\" demonstram decl\u00ednios generalizados na preval\u00eancia da cren\u00e7a religiosa em todo o Ocidente, particularmente na Europa.Bruce, Steve. God is Dead: Secularization in the West. (2002) Alguns estudiosos (por exemplo, [[Rodney Stark]],{{citar peri\u00f3dico|\u00faltimo =Stark|primeiro =Rodney|data=1999|t\u00edtulo=Secularization, R.I.P.|url=http://dx.doi.org/10.2307/3711936|peri\u00f3dico=Sociology of Religion|volume=60|n\u00famero=3|p\u00e1ginas=249\u2013273|doi=10.2307/3711936|jstor=3711936|issn=1069-4404}} [[Peter L. Berger|Peter Berger]]{{citar livro|\u00faltimo =Berger|primeiro =Peter|t\u00edtulo=The Sacred Canopy: Elements of a Sociological Theory of Religion|publicado=Doubleday|ano=1969}}) argumentaram que os n\u00edveis de religiosidade n\u00e3o est\u00e3o diminuindo, enquanto outros estudiosos (por exemplo, Mark Chaves, N. J. Demerath) contra-atacaram introduzindo a ideia de neo-seculariza\u00e7\u00e3o, que amplia a defini\u00e7\u00e3o de seculariza\u00e7\u00e3o para incluir o decl\u00ednio da autoridade religiosa e sua capacidade de influenciar a sociedade.\n\nEm outras palavras, em vez de usar a propor\u00e7\u00e3o de [[Apostasia|ap\u00f3statas]] irreligiosos como a \u00fanica medida de secularidade, a neosseculariza\u00e7\u00e3o argumenta que os indiv\u00edduos buscam cada vez mais posi\u00e7\u00f5es de autoridade fora da religi\u00e3o. Os neossecularizacionistas argumentariam que a religi\u00e3o tem autoridade decrescente em quest\u00f5es como [[Contracep\u00e7\u00e3o|controle de natalidade]] e argumentam que a autoridade da religi\u00e3o est\u00e1 diminuindo e a seculariza\u00e7\u00e3o est\u00e1 ocorrendo, mesmo que a afilia\u00e7\u00e3o religiosa n\u00e3o esteja diminuindo nos Estados Unidos (um debate ainda ocorrendo).Rick Phillips, Can Rising Rates of Church Participation be a Consequence of Secularization?, Sociology of Religion, Volume 65, Issue 2, Summer 2004, Pages 139\u2013153, https://doi.org/10.2307/3712403\n\nFinalmente, alguns afirmam que as for\u00e7as [[Demografia|demogr\u00e1ficas]] compensam o processo de seculariza\u00e7\u00e3o e podem faz\u00ea-lo a tal ponto que os indiv\u00edduos podem se afastar consistentemente da religi\u00e3o, mesmo quando a sociedade se torna mais religiosa. Este \u00e9 especialmente o caso em sociedades como [[Israel]] (com os [[Ultraortodoxia|ultraortodoxos]] e os [[Sionismo religioso|sionistas religiosos]]), onde grupos religiosos comprometidos t\u00eam v\u00e1rias vezes a taxa de natalidade dos seculares. O efeito da fecundidade religiosa opera em maior ou menor grau em todos os pa\u00edses, sendo amplificado no Ocidente pela imigra\u00e7\u00e3o religiosa. Por exemplo, mesmo quando os [[brancos]] nativos se tornaram mais seculares, [[Londres]], Inglaterra, tornou-se mais religiosa nos \u00faltimos 25 anos, \u00e0 medida que os imigrantes religiosos e seus descendentes aumentaram sua participa\u00e7\u00e3o na popula\u00e7\u00e3o.Kaufmann, Eric. 2011. [https://www.amazon.com/Shall-Religious-Inherit-Earth-Twenty-First/dp/1846681448/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1324053524&sr=1-1 Shall the Religious Inherit the Earth: Demography and Politics in the Twenty-First Century]. London: Profile Books. Also see [http://www.sneps.net www.sneps.net] {{webarchive|url=https://web.archive.org/web/20120117082322/http://www.sneps.net/ |date=2012-01-17 }}. Em geral, a quest\u00e3o da seculariza\u00e7\u00e3o gerou debates consider\u00e1veis \u200b\u200b(e ocasionalmente acalorados) nas [[ci\u00eancias sociais]].{{citar peri\u00f3dico|\u00faltimo1 =Dromi |primeiro1 =Shai M. |\u00faltimo2 =Stabler |primeiro2 =Samuel D. |t\u00edtulo=Good on paper: sociological critique, pragmatism, and secularization theory |peri\u00f3dico=Theory & Society |data=2019 |volume=48 |n\u00famero=2 |p\u00e1ginas=325\u2013350 |doi=10.1007/s11186-019-09341-9 |s2cid=151250246 |url=https://osf.io/ke2d8/ }}\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Mediatiza\u00e7\u00e3o Alem\u00e3]]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n{{Religi\u00e3o}}\n{{Portal3|Sociologia|Religi\u00e3o}}\n\n[[Categoria:Sociologia da religi\u00e3o]]\n[[Categoria:Abandono da religi\u00e3o]]"}]},"5643988":{"pageid":5643988,"ns":0,"title":"\u00c9cole nationale sup\u00e9rieure de m\u00e9canique et des microtechniques","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Universidade\n |sigla = \u00c9cole nationale sup\u00e9rieure de m\u00e9canique et des microtechniques\n |nome = [[Universit\u00e9 Bourgogne - Franche-Comt\u00e9]]\n |fundacao = [[1902]] ([[Besan\u00e7on]])\n |tipo = [[Universidade P\u00fablica]]\n |n_estudantes = 1.000\n |estud_graduacao = \n |estud_posgraduacao = \n |cidade = [[Besan\u00e7on]]\n |estado = [[Fran\u00e7a]]\n |foto = Logo ENSMM.png\n |site = [http://www.ens2m.fr/ Site ENSMM]\n}}\n\nFundada em 1902, a '''\u00c9cole nationale sup\u00e9rieure de m\u00e9canique et des microtechniques''' ('''Supmicrotech''', '''ENS2M''' ou '''ENSMM''') \u00e9 uma escola de engenharia, institui\u00e7\u00e3o de ensino superior p\u00fablico localizada na cidade do [[Besan\u00e7on]], [[Fran\u00e7a]].\n\nA \u00c9cole nationale sup\u00e9rieure de m\u00e9canique et des microtechniques est\u00e1 entre as mais prestigiadas ''[[grande \u00e9cole|grandes \u00e9coles]]'' de \nEngenharia da Fran\u00e7a, assim como todas as escolas do grupo Polymeca{{fr}}[https://france3-regions.francetvinfo.fr/bourgogne-franche-comte/doubs/besancon/diplomes-ensmm-tres-recherches-marche-emploi-1293229.html Les dipl\u00f4m\u00e9s de l'Ensmm tr\u00e8s recherch\u00e9s sur le march\u00e9 de l'emploi]\n[[Ficheiro:Ecole ENSMM.jpg|300px|right]]\n\nCampus da ENSMM situa-se no p\u00f3lo universit\u00e1rio da [[Universit\u00e9 de Bourgogne|Universit\u00e9 Bourgogne - Franche-Comt\u00e9]].\n\n== ENSMM Estudos : forma\u00e7\u00e3o de engenheiro, mestres e doutores ==\nA ENSMM diploma engenheiros em relojoaria e microtecnologia ao final de tr\u00eas anos de estudo{{fr}}[https://www.usinenouvelle.com/article/l-horlogerie-rattrape-le-temps-perdu.N163612 L'HORLOGERIE RATTRAPE LE TEMPS PERDU].\n\nPara ser adtimido em uma ''grande \u00e9cole'' o aluno deve ser aprovado em um vestibular \nap\u00f3s ter cursado dois anos de Classe Pr\u00e9paratoire.\n\n== Laborat\u00f3rios e centros de investiga\u00e7\u00e3o ==\n* Sistemas autom\u00e1ticos e micro-mecatr\u00f4nicos\n* Time-frequ\u00eancia\n* Mec\u00e2nica aplicada\n* Micro-nanoci\u00eancias e sistemas\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{Commons|\u00c9cole nationale sup\u00e9rieure de m\u00e9canique et des microtechniques}}\n* {{Link||2=http://www.ens2m.fr/ |3=Site oficial \u00c9cole nationale sup\u00e9rieure de m\u00e9canique et des microtechniques |4=- '''[[Universit\u00e9 Bourgogne - Franche-Comt\u00e9]]'''}}\n\n{{Portal3|Educa\u00e7\u00e3o|Engenharia|Fran\u00e7a}}\n\n{{DEFAULTSORT:Ecole nationale superieure de mecanique et des microtechniques}}\n\n{{Esbo\u00e7o-universidade}}\n[[Categoria:Escolas de engenharia na Fran\u00e7a]]\n[[Categoria:Grandes escolas da Fran\u00e7a]]\n[[Categoria:Besan\u00e7on]]"}]},"182817":{"pageid":182817,"ns":0,"title":"Frei Gil","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Santos\n |nome = S\u00e3o Frei Gil, [[Ordem dos Pregadores|O.P.]]\n |data_nascimento = c. {{dni|||1190|si|lang=br}}\n |local_nascimento = \n |data_morte = {{nowrap|{{morte|14|5|1265|||1190|lang=br}}}}\n |local_morte = \n |dia_consagrado = [[14 de Maio]]\n |venerado_em = \n |imagem = S\u00e3o Frei Gil (Semin\u00e1rio Maior de Viseu).png\n |tamanho = 250px\n |legenda = S\u00e3o Frei Gil de Portugal\n |t\u00edtulos = [[Beato]]\n |data_beatifica\u00e7\u00e3o = 9 de Maio de 1748\n |local_beatifica\u00e7\u00e3o = \n |beatificado_por = [[Papa Bento XIV]]\n |data_canoniza\u00e7\u00e3o = \n |local_canoniza\u00e7\u00e3o = \n |canonizado_por = \n |atribui\u00e7\u00f5es = \n |patrono = \n |patrona = \n |principal_templo = \n |data_supress\u00e3o = \n |pol\u00eamicas = \n |passagem = \n |autor_passagem = \n}}\n'''Dom Gil Rodrigues de Valadares''', [[O.P.]], tamb\u00e9m conhecido sob os nomes de '''S\u00e3o Frei Gil de Portugal''', '''S\u00e3o Frei Gil de Vouzela''', '''S\u00e3o Frei Gil de Santar\u00e9m''', ou simplesmente '''S\u00e3o Frei Gil''' ([[Vouzela]], c. 1190 - Santar\u00e9m, 14 de maio de 1265), foi um frade dominicano [[m\u00e9dico]], [[taumaturgo]]{{citar web|url=https://www.academia.edu/33446039/Fragmentos_de_Medicina_Medieval_em_Portugal_Frei_Gil_de_Santar%C3%A9m_e_o_C%C3%B3dice_Eborense_CXXI_2-19 |titulo=Fragmentos de Medicina Medieval em Portugal: Frei Gil de Santar\u00e9m e o C\u00f3dice Eborense CXXI/2-19|autor=Ana Marta Pinto|publica\u00e7\u00e3o=Tese de Mestrado para a obten\u00e7\u00e3o do grau de Mestre em Hist\u00f3ria. faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2016|p\u00e1gina=74|acessodata=06/10/2020}}, [[te\u00f3logo]] e [[Ordem dos Pregadores|pregador]] [[Portugal|portugu\u00eas]] dos s\u00e9culos XII e XIII, [[beatificado]] pelo [[Papa Bento XIV]] a 9 de Maio de 1748. \u00c9 um dos beatos portugueses com maior projec\u00e7\u00e3o nacional e internacional.{{Catholic|wstitle=Bl. Gil of Santarem}}\n\n== Biografia ==\n=== Nascimento ===\nNasceu '''Gil Rodrigues de Valadares''' no castelo de [[Vouzela]], entre [[1184]] e [[1190]], sendo este \u00faltimo ano o dado como mais certo pelos historiadores. O seu pai, Rui Pais de Valadares, ou Dom Rodrigo Pais de Valadares, foi [[alcaide]]-mor de [[Coimbra]], [[fidalgo do Conselho]] de el-Rei [[Sancho I de Portugal|Sancho I]] e seu mordomo-mor.[http://www.newadvent.org/cathen/06561b.htm Ott, Michael. \"Blessed Gil of Santarem.\" The Catholic Encyclopedia] Vol. 6. New York: Robert Appleton Company, 1909. 6 May 2018 Coimbra, ent\u00e3o ainda a capital do Reino, pois que resid\u00eancia habitual do monarca. A esta conclus\u00e3o nos leva o epit\u00e1fio latino duma sepultura da [[Igreja de Santa Cruz de Coimbra]], epit\u00e1fio recolhido por Fr. [[Andr\u00e9 de Resende]], O. P., e que reza assim traduzido do latim ao portugu\u00eas: \u00ab''Aqui jaz Dom Rodrigo, pai de Frei Gil de Santar\u00e9m e Alcaide-Mor do Castelo e Cidade de Coimbra''\u00bb.\n\nSua m\u00e3e foi D. Maria Gil Feij\u00f3, segunda mulher de D. Rui, senhora de origem ilustre e alegadamente dotada de not\u00e1vel prud\u00eancia e ex\u00edmias virtudes. Era desejo dos pais que Giles entrasse no estado eclesi\u00e1stico, e o rei era muito pr\u00f3digo em conceder-lhe benef\u00edcios eclesi\u00e1sticos: ainda menino, j\u00e1 tinha prebendas em [[Braga]], Coimbra, [[Idanha-a-Nova|Idanha]], e Santar\u00e9m.\n\n[[Ficheiro:Artista Flamengo - A Esmola (S\u00e3o Gil).jpg|200px|thumb|''A Esmola'' (''S\u00e3o Gil''), 1480-1500.]]\nConsta terem sido seus pais senhores honrados, queridos de todos, pela sua \u00edndole boa e compassiva. S. Fr. Gil (D. Gil Rodrigues de Valadares) teve irm\u00e3os, sendo conhecidos, quanto ao nome, D. [[Jo\u00e3o Rodrigues de Valadares]] e D. [[Paio Rodrigues de Valadares]]. De um outro irm\u00e3o seu nada se sabe, nem sequer o nome. De outro ainda ignora-se o nome, mas consta que foi [[de\u00e3o]] da S\u00e9 de Lisboa.\n\n=== Trajet\u00f3ria ===\n[[Ficheiro:Sfreigil.JPG|200px|thumb|Est\u00e1tua de Frei Gil de Vouzela.]]\nApesar do desejo de seus pais, Gil, por\u00e9m, desejava ser m\u00e9dico. S\u00e3o Frei Gil recebeu provavelmente a sua educa\u00e7\u00e3o religiosa e intelectual no [[Mosteiro de Santa Cruz]] em Coimbra, a primeira escola de estudos superiores em Portugal, e doutorou-se posteriormente em [[Teologia]] na [[Universidade de Paris]]. Depois de se dedicar ao estudo da filosofia e da medicina em Coimbra, partiu para Paris. Ao deixar a p\u00e1tria, cerca de 1225, tinha j\u00e1 alguns benef\u00edcios e prebendas eclesi\u00e1sticos e, qui\u00e7\u00e1, a dignidade de [[presb\u00edtero]].\n\nSobre S\u00e3o Frei Gil e o seu percurso de vida teceram os s\u00e9culos numerosas lendas e hist\u00f3rias.{{citar web|url=https://www.rtp.pt/programa/tv/p16547/e37|titulo=S. Frei Gil de Santar\u00e9m|ano=2004 |acessodata=29 de julho de 2021|autor=Jos\u00e9 Hermano Saraiva}} De acordo com uma hist\u00f3ria popular, ele foi abordado em sua jornada por um estranho cort\u00eas que prometeu ensinar a arte da magia em Toledo. Como pagamento, diz a lenda, o estranho exigiu que Gil entregasse sua alma ao [[dem\u00f3nio]] e assinasse o pacto com seu sangue. Gil obedeceu e depois de se dedicar sete anos ao estudo da magia sob a dire\u00e7\u00e3o de Satan\u00e1s, foi para Paris, obteve facilmente o grau de doutor em medicina e realizou muitas curas maravilhosas. Uma noite, enquanto ele estava trancado em sua biblioteca, um cavaleiro gigante, armado da cabe\u00e7a aos p\u00e9s, teria aparecido a ele e, com sua espada desembainhada, exigiu que Gil mudasse sua vida perversa. O mesmo espectro apareceu pela segunda vez e amea\u00e7ou matar Gil se ele n\u00e3o se refizesse. H\u00e1 quem acrescente que a sua convers\u00e3o tivera in\u00edcio apenas na mesma cidade de Paris e se consumara em Pal\u00eancia, onde entrara na Ordem dos Pregadores. Giles voltou a Portugal, depois de tomar o h\u00e1bito de S\u00e3o Domingos no mosteiro recentemente erguido em [[Pal\u00eancia]], por volta de 1221. Pouco depois, seus superiores o enviaram para a casa dominicana em Santar\u00e9m. Ali ele levou uma vida de ora\u00e7\u00e3o e penit\u00eancia, e, ainda de acordo com as lendas, por sete anos sua mente foi atormentada pelo pensamento do pacto que ainda estava nas m\u00e3os de Satan\u00e1s. Finalmente, narra seu bi\u00f3grafo, o diabo foi compelido a entregar o pacto e coloc\u00e1-lo diante do altar da Sant\u00edssima Virgem.\n\nNada disto est\u00e1 comprovado, e parte disto \u00e9 comprovadamente falso. A literatura e a tradi\u00e7\u00e3o oral em quest\u00e3o tem muito de ap\u00f3crifo, tendo de ser muito joeirado o seu conte\u00fado neste ponto. Sabe-se, por\u00e9m, que nessa \u00e9poca pregava \u00e0 juventude estudantil de Paris Fr. [[Jord\u00e3o de Sax\u00f3nia]], que veio a ser o segundo Mestre Geral da Ordem dos Pregadores, fundada havia muito poucos anos. E pregava com tal \u00eaxito que muitos jovens estudantes e at\u00e9 professores abandonaram o mundo e vieram a abra\u00e7ar a vida religiosa na mesma Ordem. Entre eles sobressai o Vener\u00e1vel [[Humberto de Romans]], que veio a ser Mestre Geral da Ordem e quinto sucessor de S. Domingos. Mestre Humberto escreveu que S. Fr. Gil fora seu companheiro de noviciado. Pode concluir-se, portanto que S. Fr. Gil entrou na Ordem Dominicana, atra\u00eddo pelo Beato Jord\u00e3o de Sax\u00f3nia conjuntamente com o Vener\u00e1vel Humberto de Romans pelos anos de 1224-1225, regressando a Portugal pelos anos de 1229.\n\nGil voltou a Paris para estudar teologia e ao regressar a Portugal tornou-se famoso pela sua piedade e erudi\u00e7\u00e3o. Ele foi duas vezes eleito provincial de sua ordem em Castela.\n\nTem o seu nome ligado aos factos conhecidos relacionados com a deposi\u00e7\u00e3o de [[Sancho II de Portugal|D. Sancho II]] e \u00e0 subsequente reg\u00eancia e ascens\u00e3o ao trono de [[Afonso III de Portugal|D. Afonso III]].\n\nFoi designado [[prior provincial]] da sua Ordem para as Espanhas em [[1233]], tendo defendido no [[Cap\u00edtulo (religi\u00e3o)|Cap\u00edtulo]] da Ordem na cidade castelhana de [[Burgos]] a instala\u00e7\u00e3o de um convento na cidade do [[Porto]]. Em [[1238]] participou no [[Cap\u00edtulo geral]] da Ordem, na cidade italiana de [[Bolonha]], em que saiu eleito Mestre Geral [[Raimundo de Penaforte]]. Foi eleito pela segunda vez como Provincial em [[1257]].\n\nMorreu em [[Santar\u00e9m]], em 1265, e os seus restos mortais foram colocados em humilde sepultura mon\u00e1stica, at\u00e9 que seis anos mais tarde, D. [[Joana Dias]], senhora de [[Atouguia]], sua parente, custeou as despesas dum melhor t\u00famulo numa das capelas do convento dominicano de Santar\u00e9m. Sua hist\u00f3ria n\u00e3o apareceu at\u00e9 300 anos ap\u00f3s sua morte e \u00e9 rejeitada pelos historiadores dominicanos. Foi revivido em meados do s\u00e9culo XIX, a partir de alguns relatos populares sobre a vida dos santos dominicanos.[https://www.jstor.org/stable/43705391?seq=1#page_scan_tab_contents Gumbley, Walter. \u201cBlessed Giles Of Santarem, Confessor (Died 1765. Feast 14 May).\u201d ''Life of the Spirit'' (1946-1964), vol. 13, no. 155, 1959, pp. 513\u2013515. JSTOR] O [[Papa Bento XIV]] ratificou seu culto em 9 de mar\u00e7o de 1748.\n\nA sua sepultura tornou-se lugar de peregrina\u00e7\u00e3o ao longo dos s\u00e9culos; por sua intercess\u00e3o e pela virtude das suas rel\u00edquias acredita-se terem sido operadas gra\u00e7as singulares e milagres que bem cedo levaram o povo a vener\u00e1-lo como santo.\n\nDepois da [[Guerra Civil Portuguesa]], em 1833, por ordem do ent\u00e3o [[governador civil]] do [[distrito de Santar\u00e9m]], [[Joaquim Augusto Burlamaqui Marecos]], 1.\u00ba [[Bar\u00e3o de Fonte Boa|Bar\u00e3o]] e 1.\u00ba [[Visconde de Fonte Boa]], seguindo instru\u00e7\u00f5es do novo Governo liberal, foi o egr\u00e9gio convento dominicano de Santar\u00e9m vendido e destru\u00eddo ao desbarato, ali se tendo constru\u00eddo em seu lugar uma pra\u00e7a de toiros. Apenas alguns dos despojos arquitect\u00f3nicos medievais foram salvos, encontrando-se actualmente reunidos em exposi\u00e7\u00e3o ecl\u00e9ctica na capital do [[Ribatejo]].\n\nDo t\u00famulo de S\u00e3o Frei Gil apenas resta a tampa com a [[est\u00e1tua jacente]], transferido para o [[Museu Arqueol\u00f3gico do Carmo]], junto \u00e0s ru\u00ednas do [[Convento do Carmo (Lisboa)|Convento do Carmo]], em [[Lisboa]]. Recolheu-a das ru\u00ednas do que foi o convento dominicano de Santar\u00e9m o arque\u00f3logo [[Possid\u00f3nio Narciso da Silva]].\n\nD. [[Fernando Teles da Silva Caminha e Meneses]], 4\u00ba [[marqu\u00eas de Penalva]], 10\u00ba [[conde de Tarouca]], casado com uma senhora Almeida da casa dos morgados da Quinta da Cavalaria, em Vouzela, descendentes estes por varonia do insigne [[Decapita\u00e7\u00e3o|decepado]], e considerados descendentes colaterais do santo que a tradi\u00e7\u00e3o afirma ter nascido na mesma casa que o alferes-mor, conseguiu entrar na posse do cofre-relic\u00e1rio com as rel\u00edquias do corpo do santoEncontra-se este agora na Quinta das Lapas, perto de Torres Vedras. O maxilar inferior, rel\u00edquia insigne, devidamente autenticada, \u00e9 venerado na Capela de S. Fr. Gil, em Vouzela. Uma t\u00edbia sua conserva-se na Igreja do Corpo Santo, em Lisboa. (cf. Frei Gil de Portugal, M\u00e9dico, Te\u00f3logo, Taumaturgo - Pref\u00e1cio, p\u00e1gs. 11 e 12 - por Jo\u00e3o de Oliveira, O. P. - 1973).\n\nS\u00e3o Frei Gil \u00e9 o santo padroeiro da vila de [[Vouzela]], em [[Portugal]], sendo a sua festa celebrada a [[14 de maio]], feriado municipal.\n\nNo centro de Vouzela, no Largo Moraes Carvalho existe um capela dedicada a S\u00e3o Frei Gil, constru\u00edda no s\u00e9culo XVII em estilo [[barroco]].\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Calend\u00e1rio hagiol\u00f3gico]]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* {{Link||2=http://www.dominicanos.com.pt/index.asp?art=6603 |3=S\u00e3o Frei Gil de Santar\u00e9m |4=, site oficial da Prov\u00edncia Portuguesa da Ordem de S\u00e3o Domingos}}\n*[https://web.archive.org/web/20080709031716/http://saints.sqpn.com/saintg61.htm ''Patron Saints Index'' page]\n\n{{Controle de autoridade}}\n\n{{DEFAULTSORT:Gil Rodrigues Valadares}}\n[[Categoria:Naturais de Vouzela]]\n[[Categoria:Conselheiros do Reino de Portugal]]\n[[Categoria:Beatos dominicanos]]\n[[Categoria:Beatos de Portugal]]\n[[Categoria:Santos taumaturgos]]\n[[Categoria:Te\u00f3logos de Portugal]]\n[[Categoria:M\u00e9dicos de Portugal]]\n[[Categoria:Alunos da Universidade de Paris]]\n[[Categoria:Nobres de Portugal do s\u00e9culo XII]]\n[[Categoria:Nobres de Portugal do s\u00e9culo XIII]]"}]}}}}