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de Ministros de {{PRT1830}} [[Portugal]]\n|mandato =18 de junho de 1849 at\u00e9 26 de abril de 1851\n|vice_t\u00edtulo =\n|vice =\n|antes =[[Jo\u00e3o Carlos de Saldanha Oliveira e Daun, Duque de Saldanha|Duque de Saldanha]]\n|depois =[[Ant\u00f3nio Jos\u00e9 de Sousa Manoel de Meneses Severim de Noronha, Duque da Terceira|Duque da Terceira]]\n|nascimento_data ={{dni|lang=pt|9|5|1803|si}}\n|nascimento_local =[[Algodres (Fornos de Algodres)|Algodres]], [[Fornos de Algodres]], [[Ficheiro:Flag Portugal (1750).svg|25px|border]] [[Portugal]]\n|morte_data ={{nowrap|{{morte|lang=pt|1|9|1889|9|5|1803}}}}\n|morte_local =[[Porto]], {{PRT1830}} [[Portugal]]\n|nacionalidade ={{flagicon|Portugal|1830}} [[Portugal|Portugu\u00eas]]\n|nome_m\u00e3e =Francisca Vit\u00f3ria Rebelo da Costa Corte-Real\n|nome_pai =Ant\u00f3nio Bernardo da Silva Cabral\n|alma_mater =[[Universidade de Coimbra]]\n|c\u00f4njuge-tipo =Esposa\n|c\u00f4njuge =Louise Mitchell Meredith Read ([[1816]]-[[1885]])\n|partido =[[Setembrista]]
(inicialmente)
[[Cartista]]
(depois)\n|profiss\u00e3o =[[Advogado]], [[magistrado]] e [[diplomata]]\n|assinatura =\n|nome_t\u00edtulo1 =1.\u00ba [[conde de Tomar]]\n|data_t\u00edtulo1 =8 de setembro de 1845\n|nome_t\u00edtulo2 =1.\u00ba [[marqu\u00eas de Tomar]]\n|data_t\u00edtulo2 =11 de julho de 1878\n|imagem_bras\u00e3o =\n|imagem_bras\u00e3o_tamanho=\n|apelido =\n}}\n'''Ant\u00f3nio Bernardo da Costa Cabral''' [[Ordem de Nossa Senhora da Concei\u00e7\u00e3o de Vila Vi\u00e7osa|ComNSC]] ([[Fornos de Algodres]], [[Algodres (Fornos de Algodres)|Algodres]], [[9 de Maio]] de [[1803]] \u2013 [[Porto]], [[1 de Setembro]] de [[1889]]), o 1.\u00ba [[conde de Tomar|conde]] e 1.\u00ba [[marqu\u00eas de Tomar]], mais conhecido simplesmente por '''Costa Cabral''', foi um [[pol\u00edtica|pol\u00edtico]] [[Portugal|portugu\u00eas]] que, entre outros cargos e fun\u00e7\u00f5es, foi deputado, [[par do Reino]], conselheiro de Estado efectivo, [[ministro]] da [[Minist\u00e9rio da Justi\u00e7a e Neg\u00f3cios Eclesi\u00e1sticos|Justi\u00e7a e Neg\u00f3cios Eclesi\u00e1sticos]], [[Minist\u00e9rio do Reino|ministro do Reino]] e [[Lista de chefes de governo de Portugal|presidente do Conselho de Ministros]]. Defensor da [[Revolu\u00e7\u00e3o de Setembro]] de 1836, a sua conduta pol\u00edtica evoluiu num sentido mais moderado e, depois de nomeado administrador de Lisboa, foi o principal obreiro da dissolu\u00e7\u00e3o da Guarda Nacional. Durante o seu primeiro mandato na presid\u00eancia do minist\u00e9rio, num per\u00edodo que ficaria conhecido pelo ''[[Cabralismo]]'', empreendeu um ambicioso plano de reforma do Estado, lan\u00e7ando os fundamentos do moderno [[Estado]] portugu\u00eas. Considerado um valido da rainha D. [[Maria II de Portugal|Maria II]], apesar das suas origens modestas, foi feito [[conde de Tomar]] e depois elevado a [[marqu\u00eas de Tomar]]. Foi uma das figuras mais controversas do per\u00edodo de consolida\u00e7\u00e3o do regime liberal, admirado pelo seu talento reformador, mas vilipendiado e acusado de corrup\u00e7\u00e3o e [[nepotismo]] por muitos. Foi obrigado a exilar-se em [[Madrid]] na sequ\u00eancia da [[Revolu\u00e7\u00e3o da Maria da Fonte]], mas voltaria poucos anos depois, demonstrando uma extraordin\u00e1ria capacidade de recupera\u00e7\u00e3o e persist\u00eancia, a ocupar a chefia do governo.\n\nA figura preponderante deste estadista na pol\u00edtica portuguesa durante a primeira fase da monarquia constitucional permite afirmar que em torno dela girou toda a pol\u00edtica de consolida\u00e7\u00e3o institucional do liberalismo que caracterizou o reinado de D. Maria II. Foi, a partir de 1841, Gr\u00e3o-Mestre da [[Ma\u00e7onaria]].\n\n== Biografia ==\nAnt\u00f3nio Bernardo da Costa Cabral nasceu em [[Fornos de Algodres]], pequena vila encravada nas serranias da Beira, [[distrito da Guarda]], a [[9 de Maio]] de [[1803]], filho segundo de Ant\u00f3nio Bernardo da Silva Cabral, [[Propriedade rural|propriet\u00e1rio rural]] e lavrador, falecido em [[Fornos de Algodres (freguesia)|Fornos de Algodres]] em Junho de 1870, [[Cavaleiro]] em 1841 e Comendador a 21 de Janeiro de 1845 da Ordem de Nossa Senhora da Concei\u00e7\u00e3o de Vila Vi\u00e7osa, e de sua mulher Francisca Vit\u00f3ria Rebelo da Costa C\u00f4rte-Real ([[Fornos de Algodres]], [[31 de agosto|31 de Agosto]] de [[1779]] - ?). N\u00e3o sendo oriundo de fam\u00edlia rica, os pais, face \u00e0s despesas que j\u00e1 incorriam com os estudos do filho mais velho, optaram por lhe destinar uma carreira militar.\n\nPara tal, mandaram-lhe ensinar as primeiras letras pelo abade da terra, como era ent\u00e3o costume, mas o jovem t\u00e3o bem se houve que aos 15 anos de idade estava habilitado com os preparat\u00f3rios da [[Universidade de Coimbra]], para onde o pai, com grande sacrif\u00edcio da economia familiar, se resolveu enfim a mand\u00e1-lo tamb\u00e9m. Ali, aluno brilhante, conclui em [[1823]], com apenas 20 anos de idade, a sua formatura em [[Direito]], iniciando de imediato a pr\u00e1tica da advocacia.\n\n=== O jovem advogado rural e o ingresso na magistratura ===\nA necessidade de ganhar a vida levou-o logo ap\u00f3s a formatura a abrir banca de advogado em [[Penela]], vila onde n\u00e3o existia qualquer advogado residente. A\u00ed permaneceu de [[1823]] a [[1826]], aguardando oportunidade de ingressar na magistratura, carreira bem mais aliciante do que a advocacia nas pequenas comunidades rurais.\n\nConseguindo o ingresso na magistratura, em [[1826]] foi colocado em [[Celorico da Beira]], onde, para al\u00e9m das fun\u00e7\u00f5es de delegado, tamb\u00e9m exerceu advocacia. A\u00ed permaneceu at\u00e9 [[1828]], ano em que foi nomeado juiz de fora de [[Penela]], voltando assim \u00e0 localidade onde tinha iniciado a sua actividade profissional.\n\nLiberal convicto, face aos acontecimentos revolucion\u00e1rio daquele ano, adere ao movimento desencadeado pela ''[[Belfastada]]'', e alista-se, como soldado, nas hostes liberais comandadas por [[Francisco de Paula de Azeredo Teixeira de Carvalho]], futuro 1.\u00ba [[visconde de Samod\u00e3es|visconde]] e 1.\u00ba [[conde de Samod\u00e3es]], iniciando assim o ''cursus honorum'' comum \u00e0 primeira gera\u00e7\u00e3o de pol\u00edticos liberais: o ex\u00edlio que o levar\u00e1 \u00e0 passagem pela ilha [[Terceira]] como porta de entrada na alta pol\u00edtica do novo regime portugu\u00eas.\n\n=== A guerra civil ===\nMalograda a subleva\u00e7\u00e3o geral que a ''Belfastada'' pretendia desencadear, com os l\u00edderes do movimento a reembarcar no ''Belfast'' e a partir novamente para o ex\u00edlio, as for\u00e7as aderentes foram deixadas \u00e0 merc\u00ea das tropas governamentais, sendo obrigadas a retirar para o Minho, de onde, acossadas pelo ex\u00e9rcito fiel a D. [[Miguel I de Portugal|Miguel I]], cruzam a fronteira, procurando ref\u00fagio na [[Galiza]]. Entre os refugiados estava Costa Cabral.\n\nDepois de uma dif\u00edcil marcha pelo noroeste peninsular, as for\u00e7as liberais atingiram a [[Corunha]], porto onde embarcaram com destino \u00e0 Inglaterra, \u00e0 B\u00e9lgica e \u00e0 Fran\u00e7a. Costa Cabral foi transportado da Corunha para [[Plymouth]], onde deu entrada no ''dep\u00f3sito'' de tropas portuguesas ali improvisado. Da\u00ed acompanhou o [[Francisco de Paula de Azeredo Teixeira de Carvalho|general Azeredo]] para [[Ostende]], na [[B\u00e9lgica]], colaborando na organiza\u00e7\u00e3o do ''dep\u00f3sito'' de tropas que ali se fixara e que depois se transferiu para [[Bruges]]. A\u00ed participou na prepara\u00e7\u00e3o da expedi\u00e7\u00e3o que partiu de [[Belle-\u00cele]] para os [[A\u00e7ores]], na qual embarcou, ficando integrado na guarni\u00e7\u00e3o liberal da ilha Terceira.\n\nNa Terceira, sendo magistrado, foi nomeado para a Junta de Justi\u00e7a e depois para o Supremo Tribunal de Guerra que ali foi criado. Distinguindo-se pela sua intelig\u00eancia e actividade, foi nomeado para o cargo de secret\u00e1rio da Auditoria-Geral do Ex\u00e9rcito liberal. Nessa qualidade acompanha D. [[Pedro IV de Portugal|Pedro IV]] da Terceira para [[Ponta Delgada]], cidade onde participou na organiza\u00e7\u00e3o da expedi\u00e7\u00e3o liberal que [[Desembarque do Mindelo|desembarcaria no Mindelo]].\n\nTendo desembarcado no Mindelo, instala-se com o governo liberal na cidade do [[Porto]], a\u00ed permanecendo durante o cerco. Os seus conhecimentos jur\u00eddicos e a sua fama de organizador, levam a que seja nomeado para o lugar de Procurador R\u00e9gio no [[Tribunal da Rela\u00e7\u00e3o do Porto]], cargo que exerce at\u00e9 Mar\u00e7o de [[1833]]. Por esta altura, procurando uma promo\u00e7\u00e3o, obt\u00e9m o lugar de juiz no rec\u00e9m-criado [[Tribunal da Rela\u00e7\u00e3o dos A\u00e7ores]], sedeado em [[Ponta Delgada]], cidade para onde parte em Maio de [[1833]].\n\n=== A segunda passagem pelos A\u00e7ores ===\nCosta Cabral foi nomeado juiz da Rela\u00e7\u00e3o a\u00e7oriana por decreto de [[23 de Mar\u00e7o]] de [[1833]], tendo tomado posse do lugar a [[20 de Maio]] daquele ano. Como jovem juiz do novo [[Tribunal da Rela\u00e7\u00e3o dos A\u00e7ores]], o qual, depois de uma complexa contenda entre as elites da [[ilha de S\u00e3o Miguel]] e da [[Terceira]], acabara por ser sedeado em [[Ponta Delgada]], Costa Cabral instalou-se naquela cidade envolto numa relativa tranquilidade, passando ao lado dos tempos tumultuosos que se viviam em [[Lisboa]].\n\nInserindo-se na vida local, casou com Louise Mitchell Meredith Read, enteada de William Harding Read, o c\u00f4nsul geral [[Reino Unido|brit\u00e2nico]] nos [[A\u00e7ores]]. Este c\u00f4nsul, simultaneamente um dos mais abastados comerciantes micaelenses e o maior exportador de laranja a\u00e7oriana para Londres, era naturalmente homem influente, tendo-se destacado pelo seu apoio \u00e0 forma\u00e7\u00e3o do ex\u00e9rcito liberal e por ter hospedado D. [[Pedro IV de Portugal|Pedro IV]] em sua casa, aquando da sua estadia na ilha de S\u00e3o Miguel.\n\nDurante a perman\u00eancia de Costa Cabral na [[Ilha de S\u00e3o Miguel]] nasceu, em [[23 de Maio]] de [[1835]], o seu filho Ant\u00f3nio Bernardo da Costa Cabral, o futuro 2.\u00ba [[conde de Tomar]].\n\nEstas liga\u00e7\u00f5es familiares, aliadas \u00e0 grande ambi\u00e7\u00e3o e tacto pol\u00edtico do jovem juiz, fizeram com que fosse o candidato natural da esquerda liberal da ilha \u00e0s elei\u00e7\u00f5es de [[1834]], nas quais foi folgadamente eleito. Iniciava-se assim a vida pol\u00edtica e parlamentar de Costa Cabral.\n\n=== A primeira experi\u00eancia parlamentar e a Revolu\u00e7\u00e3o de Setembro ===\nApesar de eleito em 1834, Costa Cabral apenas prestou juramento como deputado \u00e0s Cortes a [[15 de Janeiro]] de [[1836]], quando a \u00faltima sess\u00e3o legislativa da legislatura j\u00e1 tinha come\u00e7ado. Por esta altura estabelece-se modestamente em Lisboa e inicia um per\u00edodo de crescente influ\u00eancia pol\u00edtica. Apesar da sua primeira experi\u00eancia parlamentar ter sido ef\u00e9mera, j\u00e1 que a legislatura terminou a [[4 de Junho]] de [[1836]], nem cinco meses ap\u00f3s o juramento, o seu prest\u00edgio e influ\u00eancia eram j\u00e1 consider\u00e1veis.\n\nNas elei\u00e7\u00f5es gerais de Julho de [[1836]] foi novamente eleito pelo c\u00edrculo de [[Ponta Delgada]], n\u00e3o chegando contudo a prestar juramento devido ao cancelamento da legislatura causado pela [[Revolu\u00e7\u00e3o de Setembro]], nome pelo qual ficaram conhecidos os acontecimentos revolucion\u00e1rios desse ano.\n\nAfirmando-se como um pol\u00edtico de extrema esquerda, distinguindo-se pelos seus dotes orat\u00f3rios e pela sua participa\u00e7\u00e3o no Clube do Arsenal, uma agremia\u00e7\u00e3o informal de esquerdistas, Costa Cabral aderiu naturalmente \u00e0 [[Revolu\u00e7\u00e3o de Setembro]] de [[1836]], estando entre os que protestaram contra a percebida manipula\u00e7\u00e3o das elei\u00e7\u00f5es. Com o aprofundar da crise insurreccional, Costa Cabral fez parte da Junta Governativa que se formou a [[4 de Novembro]] de [[1836]] como reac\u00e7\u00e3o ao golpe palaciano da [[Belenzada]], ocorrido entre os dias 3 a 5 daquele m\u00eas.\n\nSuspensa a vig\u00eancia da [[Carta Constitucional de 1826]] e realizadas a [[20 de Novembro]] de [[1836]] elei\u00e7\u00f5es gerais para umas Cortes com poderes constituintes, Costa Cabral \u00e9 novamente eleito pelos [[A\u00e7ores]], tomando assento a [[25 de Janeiro]] de [[1837]]. Durante os trabalhos constituintes defende os princ\u00edpios democr\u00e1ticos da [[Constitui\u00e7\u00e3o portuguesa de 1822|Constitui\u00e7\u00e3o Pol\u00edtica da Monarquia Portuguesa de 1822]], assumindo uma postura bem mais moderada do que aquela que o seu passado pol\u00edtico indiciava, encaminhando-se progressivamente para a esquerda moderada.\n\nPor esta altura era j\u00e1 membro da [[Ma\u00e7onaria]], fazendo parte da loja ''Emigra\u00e7\u00e3o Regeneradora'', da qual seria expulso no ano seguinte, para aderir, em 1838 \u00e0 loja ''Uni\u00e3o'', com o nome simb\u00f3lico de ''F\u00e9nelon'', iniciando aqui tamb\u00e9m a sua ascens\u00e3o nos meios ma\u00e7\u00f3nicos que o levaria, alguns anos mais tarde, em 1840, ao cargo de 10.\u00ba e 13.\u00ba [[Gr\u00e3o-Mestre]] do [[Grande Oriente Lusitano]], que ocupou at\u00e9 1846, e novamente entre 1847 e 1849.{{citar web|url=http://members.tripod.com/gremio_fenix/dirigentes.html|publicado=[[Tripod.com]]|autor=|t\u00edtulo=Dirigentes das Ma\u00e7onarias Portuguesas|data=|acessodata=30 de Janeiro de 2015|l\u00edngua=}}\n\nComo primeiro sinal da sua modera\u00e7\u00e3o e da sua aproxima\u00e7\u00e3o a D. [[Maria II de Portugal|Maria II]], no Ver\u00e3o de [[1837]] foi encarregado de acompanhar o lugar-tenente da rainha, o general [[Jos\u00e9 L\u00facio Travassos Valdez]], futuro 1.\u00ba [[conde de Bonfim]], na tarefa de pacificar o sul de Portugal, ent\u00e3o sublevado na sequ\u00eancia da [[Revolta dos Marechais]].\n\nO fervor revolucion\u00e1rio, associado ao excessivo prest\u00edgio, nem sempre justificado, de muitos dos ''pais fundadores'' do constitucionalismo portugu\u00eas, cujo estatuto de her\u00f3is da implanta\u00e7\u00e3o do liberalismo combinava mal com a estabilidade pol\u00edtica, conduzira o pa\u00eds a um estado de grande desordem social.\n\nEm Lisboa, sede da monarquia e das lega\u00e7\u00f5es e consulados estrangeiros, urgia dar \u00e0 cidade o sossego e a tranquilidade de que a vida democr\u00e1tica carecia. Para isso, urgia controlar as Guardas Nacionais que se haviam formado. Apesar do seu passado de extrema-esquerda, foi Costa Cabral o homem escolhido pelo governo e pela rainha para liderar a pacifica\u00e7\u00e3o da capital. Com essa miss\u00e3o espec\u00edfica, a [[7 de Mar\u00e7o]] de [[1838]] foi nomeado administrador-geral de Lisboa, tendo conseguido esmagar o levantamento da Guarda Nacional que ocorreu no dia 13 imediato. At\u00e9 [[7 de Dezembro]] de [[1838]], data em que cessou fun\u00e7\u00f5es como administrador-geral, subordinou a Guarda Nacional ao governo, saneando os elementos revolucion\u00e1rios que a integravam. Com isto foi poss\u00edvel p\u00f4r termo aos [[pronunciamentos]] constantes da Guarda Nacional, uma ''am\u00e1lgama inst\u00e1vel de elementos os mais heterog\u00e9neos e irrequietos''.\n\nA Guarda Nacional foi controlada, mas para tal Costa Cabral muitas vezes arriscou a vida e criou os primeiros \u00f3dios, sendo visto pelos [[setembrista]], aos quais pertencera, como um traidor. Esta ruptura, e os \u00f3dios que concitou, marcariam toda a traject\u00f3ria pol\u00edtica de Costa Cabral: a esquerda jamais lhe perdoaria ter passado de orador do Clube do Arsenal a fundador do partido [[cartista]].\n\nA partir destes acontecimentos, Costa Cabral passou a manifestar-se profundamente desiludido com o [[setembrismo]], o qual qualificaria de ''estado revolucion\u00e1rio'' apenas apostado em ''servir a manuten\u00e7\u00e3o dos seus chefes no poder'', e dedica-se a combater a revolu\u00e7\u00e3o, numa deriva para a direita que o levaria a assumir a fun\u00e7\u00e3o de expoente m\u00e1ximo do ''doutrinarismo'' portugu\u00eas em luta contra o ''radicalismo'' laicizante e ateu.\n\nNas elei\u00e7\u00f5es gerais de [[12 de Agosto]] de [[1838]] foi novamente eleito deputado, desta volta pelo c\u00edrculo de [[Trancoso]]. Ap\u00f3s prestar juramento, numa indica\u00e7\u00e3o do seu posicionamento pol\u00edtico, tomou assento na bancada central.\n\n=== O ingresso no Governo ===\nNesta nova posi\u00e7\u00e3o, e assumindo-se cada vez mais pr\u00f3ximo da rainha, a [[26 de Novembro]] de [[1839]] toma posse do [[Minist\u00e9rio da Justi\u00e7a e Neg\u00f3cios Eclesi\u00e1sticos]], no minist\u00e9rio de iniciativa da rainha, presidido pelo general [[Jos\u00e9 L\u00facio Travassos Valdez]], 1.\u00ba [[conde de Bonfim]].\n\nNestas fun\u00e7\u00f5es a sua ac\u00e7\u00e3o faz-se logo sentir, apesar do estorvo constante duma luta formid\u00e1vel com as oposi\u00e7\u00f5es que, percebendo ser ele a verdadeira alma do minist\u00e9rio, convergiam no seu ataque. A leitura dos di\u00e1rios das C\u00e2maras da \u00e9poca, para logo se avaliar o que foi essa oposi\u00e7\u00e3o sem tr\u00e9guas. Atacado como ainda n\u00e3o fora nenhum homem p\u00fablico no regime liberal portugu\u00eas, nem por isso deixa de regularizar as fun\u00e7\u00f5es do Minist\u00e9rio P\u00fablico, de melhorar a condi\u00e7\u00e3o dos presos, de prover ao bem estar dos \u00f3rf\u00e3os garantindo-lhes a administra\u00e7\u00e3o dos bens, e, principalmente, de fazer promulgar, a [[21 de Maio]] de [[1841]], a sua ''Nov\u00edssima Reforma Judici\u00e1ria'', c\u00f3digo por onde a justi\u00e7a portuguesa se regularia por quase um s\u00e9culo.\n\nNas elei\u00e7\u00f5es gerais de [[22 de Mar\u00e7o]] de [[1840]] foi novamente eleito deputado por [[Trancoso]], prestando juramento a [[5 de Junho]] de [[1840]]. Nesta fase a sua postura \u00e9 j\u00e1 de um claro centrismo, num crescente elogio \u00e0 [[Carta Constitucional de 1826]] e de grande proximidade em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 rainha.\n\nSendo o governo presidido por [[Jos\u00e9 L\u00facio Travassos Valdez]] substitu\u00eddo a [[9 de Junho]] de [[1841]] por novo minist\u00e9rio, desta vez presidido por [[Joaquim Ant\u00f3nio de Aguiar]], Costa Cabral manteve-se no mesmo cargo, prosseguindo a sua pol\u00edtica reformista na \u00e1rea da justi\u00e7a. Nesta fase, ''desde o mais importante tribunal do Reino at\u00e9 ao mais insignificante empregado judicial'', tudo foi reorganizado.\n\nNa vertente eclesi\u00e1stica, consegue uma relativa normaliza\u00e7\u00e3o das rela\u00e7\u00f5es entre o regime liberal e a Igreja Cat\u00f3lica, levantando, o que nas suas palavras, era o ''an\u00e1tema'' que desde [[1834]] ''indevidamente privava'' in\u00fameros eclesi\u00e1sticos ''das suas dioceses, das suas par\u00f3quias, dos seus canonicatos e dos seus benef\u00edcios''.\n\nEm finais de [[1841]] j\u00e1 tinha conseguido fortalecer a sua posi\u00e7\u00e3o pol\u00edtica a ponto de poder dispensar algumas das alian\u00e7as estrat\u00e9gicas que entretanto tivera de manter. Por essa altura j\u00e1 conquistara decididamente as simpatias do Pa\u00e7o Real e o n\u00famero dos seus adeptos no governo e no parlamento era j\u00e1 dominante. Mesmo na [[Ma\u00e7onaria]], a for\u00e7a dominante por detr\u00e1s da pol\u00edtica portuguesa de ent\u00e3o, tinha nesse ano atingido o 33.\u00ba grau e sido eleito 1.\u00ba Soberano Grande Comendador do [[Supremo Conselho]] afecto ao Grande Oriente Lusitano e 10.\u00ba [[Gr\u00e3o-Mestre]] do [[Grande Oriente Lusitano]], cargos que manteria at\u00e9 [[1846]].\n\nGozando dessa posi\u00e7\u00e3o de grande influ\u00eancia pol\u00edtica, seguro do apoio da rainha, inicia em Novembro e Dezembro de [[1841]] uma clara rotura com a ''[[Constitui\u00e7\u00e3o portuguesa de 1838|constitui\u00e7\u00e3o setembrista]]'' e com o [[Setembrismo]], propondo um retorno, embora com altera\u00e7\u00f5es \u00e0 [[Carta Constitucional de 1826]].\n\nO primeiro passo dessa estrat\u00e9gia foi a rotura com [[Rodrigo da Fonseca Magalh\u00e3es]], o tamb\u00e9m poderoso Ministro do Reino, com o qual tinha mantido uma alian\u00e7a circunstancial. Seguiu-se o estabelecimento de um acordo com [[Ant\u00f3nio Jos\u00e9 de Sousa Manoel de Menezes Severim de Noronha]], o Marechal e [[Duque da Terceira]], que comandava a 1.\u00aa Divis\u00e3o Militar. Ap\u00f3s estas medidas pr\u00e9vias, apenas restava seguir o caminho golpista do costume: ir para fora da capital, liderar um [[pronunciamento]] e esperar pela ades\u00e3o ou rendi\u00e7\u00e3o das for\u00e7as aquarteladas em Lisboa. O local escolhido foi o [[Porto]], cidade para onde Costa Cabral partiu a [[14 de Janeiro]] de [[1842]].\n\n=== A restaura\u00e7\u00e3o da Carta e o ''Cabralismo'' ===\nA restaura\u00e7\u00e3o da Carta Constitucional e a consequente liquida\u00e7\u00e3o institucional do [[Setembrismo]] foi o acto pol\u00edtico da vida de Costa Cabral que mais o caracteriza, e por ele mesmo considerado o mais importante.\n\nA Carta Constitucional tinha sido substitu\u00edda, desde a [[Revolu\u00e7\u00e3o de Setembro]] de [[1836]], pela [[Constitui\u00e7\u00e3o portuguesa de 1838|Constitui\u00e7\u00e3o Pol\u00edtica da Monarquia Portuguesa de 1838]], conhecida pela [[Constitui\u00e7\u00e3o setembrista]], generosa e democr\u00e1tica, mas nunca pacificamente aceite pela maioria da elite pol\u00edtica. J\u00e1 em Junho de [[1837]], os marechais Saldanha e Terceira, haviam tentado restaurar a constitui\u00e7\u00e3o de 1826, com a c\u00e9lebre \u2018\u2019[[revolta dos Marechais]]\u2019\u2019, mas essa tentativa falhou, resultando apenas da\u00ed a perturba\u00e7\u00e3o do pa\u00eds e o ex\u00edlio dos l\u00edderes golpistas.\n\nAgora era a vez de Costa Cabral, um dos apoiantes entusi\u00e1sticos da Revolu\u00e7\u00e3o de Setembro, tentar a sua sorte: chegado ao Porto a [[17 de Janeiro]] de [[1842]], logo no dia 19 \u00e9 ali saudado com a aclama\u00e7\u00e3o da Carta Constitucional. Prepara para 27 desse m\u00eas a subleva\u00e7\u00e3o Cartista, assumindo-se nesse dia como chefe pol\u00edtico de um [[pronunciamento militar]] e organiza a junta do governo, preparando-se para marcha sobre Lisboa.\n\nEm Lisboa ainda se fazem algumas tentativas de resistir ao golpe: o governo \u00e9 remodelado e [[Joaquim Ant\u00f3nio de Aguiar]] \u00e9 substitu\u00eddo na presid\u00eancia do minist\u00e9rio por [[Pedro de Sousa Holstein]], o futuro 1.\u00ba [[duque de Palmela]]. Mas \u00e9 f\u00fatil a resist\u00eancia, j\u00e1 que o governo \u00e9 empossado a [[7 de Fevereiro]] de [[1842]] para cair ao seu terceiro dia, no dia 9 de Fevereiro. Ficou conhecido pelo ''[[Governo do Entrudo]]'' dada a coincid\u00eancia do seu per\u00edodo de governa\u00e7\u00e3o com os dias do [[Carnaval]].\n\nEstando a rainha conivente com o golpe, e tendo a [[8 de Fevereiro]] a guarni\u00e7\u00e3o do [[Castelo de S\u00e3o Jorge]] saudado a carta, o \u00eaxito do golpe era inevit\u00e1vel. A [[10 de Fevereiro]] \u00e9 publicado o decreto real que restaurava a Carta, a 19 desembarca Costa Cabral em Lisboa para uma recep\u00e7\u00e3o apote\u00f3tica e a 24 desse m\u00eas principia de facto a governa\u00e7\u00e3o de Costa Cabral, sendo nomeado [[Minist\u00e9rio do Reino|Ministro do Reino]] num minist\u00e9rio nominalmente presidido pelo [[duque da Terceira]]. Estava instalado o Cabralismo e com ele uma pol\u00edtica deliberada de estabilidade e desenvolvimento nacional.\n\nApesar da forte oposi\u00e7\u00e3o e das dificuldades em conseguir manter as for\u00e7as antag\u00f3nicas que o apoiavam sob controlo, o Cabralismo deu a Portugal o primeiro governo de legislatura desde a implanta\u00e7\u00e3o do constitucionalismo. Gozando de forte apoio r\u00e9gio, ao ponto de o apodarem de ''valido'' da rainha, Costa Cabral beneficiou a [[3 de Maio]] daquele ano da nomea\u00e7\u00e3o por D. Maria II de 30 novos pares do Reino, seus apoiantes, que lhe deram a maioria na C\u00e2mara alta. A este refor\u00e7o seguiu-se uma retumbante vit\u00f3ria nas elei\u00e7\u00f5es gerais realizadas a 5 e 19 de Junho imediatos, a qual lhe deu absoluto controlo sobre o Parlamento. Nessas elei\u00e7\u00f5es Costa Cabral foi eleito pela [[Beira Baixa]].\n\nUma das primeiras reformas do ''Cabralismo'' foi a centraliza\u00e7\u00e3o administrativa, aprovando o C\u00f3digo Administrativo de 1842. Seguiu-se a reforma das Guardas Nacionais, um dos factores de instabilidade anteriores, o retomar de rela\u00e7\u00f5es com a [[Santa S\u00e9]] e o controlo da d\u00edvida externa e do d\u00e9fice governamental. Nas palavras paneg\u00edricas de [[Jos\u00e9 Augusto Barbosa Colen]], a administra\u00e7\u00e3o de Costa Cabral foi um sucesso: \n: ''Logo no primeiro ano dessa hist\u00f3rica administra\u00e7\u00e3o, Costa Cabral n\u00e3o desmentiu o ju\u00edzo que dele se formara. Os trabalhos do ministro do reino repartiam se principalmente por tr\u00eas ramos da sua administra\u00e7\u00e3o, porque nesse tempo a agricultura e as obras publicas pertenciam ainda ao minist\u00e9rio do reino. Na Instru\u00e7\u00e3o P\u00fablica, Costa Cabral criara a escola da arte dram\u00e1tica e fizera construir o teatro de D. Maria II. Organizara o Conservat\u00f3rio, a Academia de Belas Artes, o museu da Academia, Imprensa Nacional e a Academia Portuense de Belas Artes. Na Administra\u00e7\u00e3o fizera e pusera em execu\u00e7\u00e3o o C\u00f3digo Administrativo, que por tantos anos se manteve; organizara em novas bases a Guarda Nacional; fixara o n\u00famero de empregados e tratara da organiza\u00e7\u00e3o dos arquivos das c\u00e2maras municipais, t\u00e3o preciosos para a hist\u00f3ria; cuidou de salvar os bens das Miseric\u00f3rdias, Confrarias, etc. Na Agricultura providenciara sobre os celeiros comuns, sobre a cria\u00e7\u00e3o e aperfei\u00e7oamento dos gados; sobre a companhia das Vinhas do Alto Douro; sobre o despacho e fiscaliza\u00e7\u00e3o dos g\u00e9neros de consumo na capital. Tratara eficazmente de determinar a lavra das minas, fazendo a legisla\u00e7\u00e3o que correspondia; abrira estradas, constru\u00edra pontes, algumas que se consideravam ent\u00e3o, arrojad\u00edssimas tentativas de engenharia, como a p\u00eansil do Porto; fizera grandes planta\u00e7\u00f5es de arvoredo nas matas nacionais; mandara enxugar p\u00e2ntanos; construir e levantar diques; procurara tentar um grande esfor\u00e7o para desenvolver a ind\u00fastria da produ\u00e7\u00e3o e fabrica\u00e7\u00e3o das sedas, a que previa um grande futuro. Em suma, n\u00e3o houve nada em que a sua m\u00e3o n\u00e3o tocasse, marcando tudo com a forte pun\u00e7\u00e3o da sua iniciativa t\u00e3o arrojada como organizadora''.\n\n[[Ficheiro:Retrato de Ant\u00f3nio Bernardo da Costa Cabral exibindo mapa da cidade do Porto.png|thumb|left|Costa Cabral envergando o grande uniforme de Par do Reino]]\nMas a oposi\u00e7\u00e3o n\u00e3o afrouxava, antes crescia face \u00e0 ''trai\u00e7\u00e3o'' ao ''setembrismo'' perpetrada por um dos seus defensores iniciais. Quando em [[18 de Mar\u00e7o]] de [[1842]] Costa Cabral fez promulgar o novo C\u00f3digo Administrativo, colocando efectivamente toda a administra\u00e7\u00e3o p\u00fablica central e local sob o seu controlo, a oposi\u00e7\u00e3o agudiza-se e logo a 30 do mesmo m\u00eas se forma uma coliga\u00e7\u00e3o (\u2018\u2019coaliz\u00e3o\u2019\u2019 como ent\u00e3o se dizia) de todas as oposi\u00e7\u00f5es cartistas dissidentes, setembristas e miguelistas. At\u00e9 o irm\u00e3o de Costa Cabral, [[Jos\u00e9 Bernardo da Silva Cabral]], adere \u00e0s hostes oposicionistas. Desta luta feroz, para a qual se congra\u00e7aram os elementos mais opostos contra o homem que constru\u00eda, nasceu a [[revolta de Torres Novas]] em [[1844]]. Este movimento foi capitaneado por [[Jos\u00e9 L\u00facio Travassos Valdez]], o 1.\u00ba [[Conde de Bonfim]], vindo a acabar com a rendi\u00e7\u00e3o, \u00e0s tropas do governo, da pra\u00e7a de [[Almeida]], \u00faltimo reduto dos revoltosos, onde, entre outros se encontrava um dos homens de mais prestigiados do pa\u00eds, [[Jos\u00e9 Est\u00eav\u00e3o Coelho de Magalh\u00e3es]].\n\nNuma clara manifesta\u00e7\u00e3o de favor, a rainha D. Maria II nomeou Costa Cabral [[conselheiro de Estado]] efectivo ([[1843]]), par do Reino ([[1844]]) e elevou-o a 1.\u00ba [[Conde de Tomar]] ([[1845]]), por duas vidas.\n\nContudo, o r\u00e1pido enriquecimento de Costa Cabral, que, partindo da situa\u00e7\u00e3o de modesto advogado, em poucos anos se tornou detentor de apreci\u00e1vel fortuna, que inclu\u00eda um pal\u00e1cio capaz de hospedar a rainha, bem como o [[nepotismo]] de que era acusado, j\u00e1 que o seu irm\u00e3o [[Jos\u00e9 Bernardo da Silva Cabral]], tamb\u00e9m feito 1.\u00ba [[Conde de Cabral]] era um dos sustent\u00e1culos do governo (por isso apodado o ''governo dos Cabrais''), fizeram de Costa Cabral uma figura odiada por vastas camadas da popula\u00e7\u00e3o. Quando o outro irm\u00e3o e o pai tamb\u00e9m ingressaram no parlamento, as acusa\u00e7\u00f5es de nepotismo, clientelismo e concuss\u00e3o nos concursos p\u00fablicos cresceram.\n\nQuando em Janeiro de [[1846]] o impar\u00e1vel aumento da despesa p\u00fablica, e do consequente d\u00e9fice estatal, levaram ao corte do cr\u00e9dito ao Estado, tornando a bancarrota iminente, o ''Cabralismo'' entrou em agonia. Assim, apesar de ter completado a legislatura, e de ter sido o primeiro governo do liberalismo portugu\u00eas a conseguir essa proeza, o descontentamento popular era tal que a m\u00ednima agita\u00e7\u00e3o amea\u00e7ava resultar em subleva\u00e7\u00e3o. Foi o que aconteceu na Primavera de [[1846]] com a [[Revolu\u00e7\u00e3o da Maria da Fonte]].\n\nPerante o alastrar da subleva\u00e7\u00e3o popular, muito a contragosto, a [[20 de Maio]] de [[1846]] a rainha foi obrigada a demitir Costa Cabral, que se exilou para [[Madrid]]. Foi o fim do ''Cabralismo''.\n\nApesar de todas as suas defici\u00eancias e corrup\u00e7\u00e3o, no final, o ''Cabralismo'' tinha constitu\u00eddo uma etapa necess\u00e1ria no liberalismo portugu\u00eas. Costa Cabral consolidou o Estado liberal, assente numa forte centraliza\u00e7\u00e3o e complexa burocracia. Escudado no ex\u00e9rcito, na Ma\u00e7onaria, de que Costa Cabral foi Gr\u00e3o-mestre do Grande Oriente Lusitano, e em clientelas que beneficiavam da pol\u00edtica econ\u00f3mica e financeira, baseada nas obras p\u00fablicas e fomento, o ''cabralismo'' lan\u00e7ou os alicerces do actual Estado portugu\u00eas, tendo chegado aos nossos dias muitos dos seus tra\u00e7os.\n\n=== O ex\u00edlio e o retorno ao poder ===\nQuando Costa Cabral abandonou o poder a rainha ainda tentou compor um minist\u00e9rio ''cabralista sem Cabrais'', fomentando o golpe palaciano da [[Emboscada (golpe)|Emboscada]]. Perante a descarada manobra, a insurrei\u00e7\u00e3o cresceu e foi necess\u00e1rio chamar ao poder [[Pedro de Sousa Holstein]], como forma de apaziguar a oposi\u00e7\u00e3o anticabralista.\n\nA consequ\u00eancia dessa tentativa foi o desencadear de nova guerra civil, a [[Patuleia]], a qual levou, para evitar a restaura\u00e7\u00e3o miguelista, que a [[16 de Outubro]] de [[1846]] o governo se visse obrigado a pedir a interven\u00e7\u00e3o estrangeira da [[Qu\u00e1drupla Alian\u00e7a]].\n\nFace \u00e0s retic\u00eancias de [[Espanha]] em acudir \u00e0 situa\u00e7\u00e3o, a [[16 de Novembro]] do mesmo ano, Costa Cabral foi nomeado ministro plenipotenci\u00e1rio e enviado extraordin\u00e1rio em [[Madrid]]. Como as lutas entre os [[patuleia]]s e [[cartista]]s, continuavam cada vez mais acesas e o sossego t\u00e3o desejado n\u00e3o chegava, foi mesmo necess\u00e1ria a interven\u00e7\u00e3o estrangeira, culminando na assinatura da [[Conven\u00e7\u00e3o de Gramido]], a qual retornava o centro do poder para o lado cartista.\n\nEntre 1847 e 1849 foi, novamente, o 4.\u00ba Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho afecto ao Grande Oriente Lusitano.\n\nO [[Conde de Tomar]], rec\u00e9m-regressado do ex\u00edlio em Madrid, foi novamente instado pela rainha a formar minist\u00e9rio. Apesar das retic\u00eancias e da mais que previs\u00edvel oposi\u00e7\u00e3o da maioria do espectro pol\u00edtico, aceitou, em [[18 de Junho]] de [[1849]]. Ent\u00e3o a luta parlamentar foi gigantesca, com o [[Marechal Saldanha]], [[Francisco de Almeida Portugal]] (o 2.\u00ba [[Conde do Lavradio]]), [[Rodrigo da Fonseca Magalh\u00e3es]], e tantos outros do mesmo destaque, a levaram a sua oposi\u00e7\u00e3o a um ponto nunca visto.\n\nA defesa do presidente do conselho correspondeu \u00e0 viol\u00eancia do ataque. Os seus discursos de ent\u00e3o, que correm impressos, s\u00e3o considerados, ainda hoje, um modelo no g\u00e9nero. Dir-se-ia que, na agonia da sua carreira pol\u00edtica, a eloqu\u00eancia quisera, por sua vez, vir a completar os dotes de estadista de Costa Cabral.\n\nMas tudo foi debalde: aberto o exemplo dos pronunciamentos militares, a for\u00e7a predominaria sempre sobre a raz\u00e3o do Estado, por isso quando o [[Marechal Saldanha]] p\u00f4s a for\u00e7a militar ao servi\u00e7o da causa revolucion\u00e1ria, a luta tornou-se imposs\u00edvel, e a [[1 de Maio]] de [[1851]] o Conde de Tomar pedia a sua demiss\u00e3o \u00e0 Rainha. Era o princ\u00edpio da [[Regenera\u00e7\u00e3o]] e iniciava-se uma nova fase na pol\u00edtica portuguesa.\n\nTerminara a sua carreira pol\u00edtica e Costa Cabral, desiludido, retirava-se \u00e0 vida particular, apesar das inst\u00e2ncias de muitos dos seus amigos e, caso curioso, de alguns dos seus advers\u00e1rios, que, como [[Rodrigo da Fonseca Magalh\u00e3es]] e [[Rodrigues Sampaio]], tinham a maior admira\u00e7\u00e3o pelas suas qualidades pol\u00edticas.\n\n=== Embaixador no Brasil ===\nApesar de arredado da esfera do poder, o conde de Tomar enveredou por um novo campo: a diplomacia. Quando se constatou que as rela\u00e7\u00f5es comerciais com o [[Brasil]] estavam em situa\u00e7\u00e3o prec\u00e1ria, com as importa\u00e7\u00f5es portuguesas oneradas com elevadas tarifas alfandeg\u00e1rias, tornou-se clara a necessidade de Portugal se fazer representar no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] por uma personalidade relevante. Para se aquilatar da situa\u00e7\u00e3o, bastar\u00e1 dizer que os [[vinho]]s portugueses eram sujeitos nas alf\u00e2ndegas brasileiras a um imposto aduaneiro superior ao que pagavam os vinhos franceses e espanh\u00f3is.\n\nPara obviar ao problema impunha-se obter das autoridades brasileiras uma mudan\u00e7a do regime pautal, embora tal apenas pudesse ser conseguido com manifesto preju\u00edzo para as importa\u00e7\u00f5es oriundas da Fran\u00e7a e da Espanha, na\u00e7\u00f5es que, obviamente, se opunham a tal altera\u00e7\u00e3o. Foi Costa Cabral encarregado desta dif\u00edcil miss\u00e3o, sendo para isso nomeado enviado extraordin\u00e1rio e ministro plenipotenci\u00e1rio junto do imperador do Brasil, por decreto de [[25 de Abril]] de [[1859]].\n\nPouco depois da sua chegada ao Rio de Janeiro, Portugal passou a ser considerado como na\u00e7\u00e3o mais favorecida. Foi este um trabalho obscuro e esquecido, mas de grande valia. Conseguido o objectivo, Costa Cabral voltou para Portugal, retirando-se para Tomar onde a sua vida discretamente traduzia bastantes dificuldades financeiras.\n\nA partir do seu regresso do Brasil, manteve alguma participa\u00e7\u00e3o nos trabalhos da C\u00e2mara dos Pares, mas sem o fulgor de outrora. As suas posi\u00e7\u00f5es s\u00e3o cada vez mais as da defesa da monarquia e da [[Igreja Cat\u00f3lica]], numa deriva conservadora que o coloca cada vez mais longe das posi\u00e7\u00f5es assumidas na d\u00e9cada de 1830, quando era um dos oradores do Clube do Arsenal.\n\nEsta situa\u00e7\u00e3o de relativo apagamento manteve-se durante toda a d\u00e9cada de 1860, durante a qual a sua actividade parlamentar \u00e9 uma constante e intransigente ''defesa da honra''. A sua \u00faltima interven\u00e7\u00e3o na C\u00e2mara ocorre em [[1870]], pouco antes de lhe ser confiada nova miss\u00e3o diplom\u00e1tica, agora como chefe da Lega\u00e7\u00e3o de Portugal junto da [[Santa S\u00e9]].\n\n=== A miss\u00e3o diplom\u00e1tica em Roma ===\nEm virtude do s\u00e9rio conflito entre o governo portugu\u00eas e a c\u00faria romana, suscitado por diverg\u00eancias quanto \u00e0 nomea\u00e7\u00e3o de novos bispos, Costa Cabral, a pedido do [[duque de Saldanha]] e de [[Rodrigues Sampaio]], ent\u00e3o, respectivamente, presidente do minist\u00e9rio e ministro dos Estrangeiros, foi nomeado para dirigir a lega\u00e7\u00e3o de Portugal junto da [[Santa S\u00e9]], chegando a Roma em Julho de [[1870]], ainda antes da tomada daquela cidade pelas tropas de [[Victor Emanuel II]].\n\nCome\u00e7ando no m\u00eas de Setembro a investida das tropas italianas contra as muralhas de Roma, o corpo diplom\u00e1tico acreditado junto do Vaticano ficou colocando numa situa\u00e7\u00e3o melindrosa, for\u00e7ado a partilhar as agruras e riscos do cerco. Os riscos cresceram com a entrada em Roma de centenas de homens que tinham sido, pelas suas ideias liberais, exilados pelo governo pontif\u00edcio, criando uma conjuntura prop\u00edcia a uma subleva\u00e7\u00e3o popular que qualquer pretexto faria explodir.\n\nCosta Cabral, conhecedor das multid\u00f5es, nesta dif\u00edcil conjuntura assumiu a lideran\u00e7a do corpo diplom\u00e1tico. A efic\u00e1cia da sua ac\u00e7\u00e3o foi tal que o encarregado de neg\u00f3cios de Fran\u00e7a traduziu, por estas palavras, o reconhecimento que o diplomata portugu\u00eas lhe inspirava: ''Monsieur le Comte, vous nous avez sauv\u00e9s''.\n\nT\u00e3o grande foi o seu prest\u00edgio, que o [[papa Pio IX]], apesar de o n\u00e3o admirar, lhe solicitou que servisse de intermedi\u00e1rio nas suas negocia\u00e7\u00f5es com o general [[Raffaele Cadorna]], cujo acampamento se achava fora da Porta Pia. No decorrer dessas negocia\u00e7\u00f5es arriscou a vida, j\u00e1 que dirigindo-se uma vez do Vaticano para o quartel-general do sitiador, ao atravessar na sua carruagem a Ponte de Santo \u00c2ngelo, viu-se circundada por uma multid\u00e3o amea\u00e7adora que por pouco o n\u00e3o linchava.\n\nMas apesar dos servi\u00e7os prestados ao Vaticano, a c\u00faria, passado o perigo, manteve com Costa Cabral rela\u00e7\u00f5es marcadas por alguma reserva, j\u00e1 que o diplomata portugu\u00eas, adepto do liberalismo e das ideias modernas, n\u00e3o concordava com a intransig\u00eancia e reaccionarismo de Pio IX. Para al\u00e9m disso, o conde de Tomar havia criado para si uma situa\u00e7\u00e3o \u00fanica, pois, apesar de ser legado junto do papa, frequentava as recep\u00e7\u00f5es na corte do rei de It\u00e1lia entretanto instalada no [[pal\u00e1cio do Quirinal]].\n\nEm finais de [[1877]], prevendo-se a morte de Pio IX, Costa Cabral foi elevado \u00e0 categoria de [[embaixador]], para, com os representantes das outras tr\u00eas antigas na\u00e7\u00f5es cat\u00f3licas, [[Terceira Rep\u00fablica Francesa|Fran\u00e7a]], [[\u00c1ustria-Hungria]] e [[Restaura\u00e7\u00e3o bourb\u00f3nica na Espanha|Espanha]], poder eventualmente exercer o direito de veto na elei\u00e7\u00e3o do novo papa, caso os interesses portugueses assim o exigissem.\n\nTendo Pio IX falecido a [[7 de Fevereiro]] de [[1878]], para o suceder, logo a [[20 de Fevereiro]], foi eleito o arcebispo de [[Perugia]], [[Gioacchino Pecci]], que tomou o nome de [[papa Le\u00e3o XIII]], o qual se mostrou amigo do novo embaixador. Nesse mesmo ano, um decreto real, redigido em termos enaltecedores por [[Ant\u00f3nio Rodrigues Sampaio]], elevava Costa Cabral \u00e0 categoria de 1.\u00ba [[Marqu\u00eas de Tomar]].\n\nA [[6 de Fevereiro]] de [[1885]], faleceu em Roma sua esposa, a marquesa de Tomar, dama honor\u00e1ria da rainha D. [[Maria Pia de Saboia|Maria Pia]]. No Ver\u00e3o seguinte o Marqu\u00eas partiu de Roma para [[Castellammare di Stabia]], nos sub\u00farbios de [[N\u00e1poles]], acompanhado por sua filha. A\u00ed adoeceu gravemente, seguindo ent\u00e3o para Portugal em princ\u00edpios de Setembro, a bordo da corveta ''Estef\u00e2nia'', ent\u00e3o sob o comando do seu filho Fernando Augusto da Costa Cabral.\n\n=== Os anos finais ===\n[[Ficheiro:Retrato do Marqu\u00eas de Tomar, Fornos de Algodres.png|miniaturadaimagem|Retrato do Marqu\u00eas de Tomar, com o traje de gala dos Pares do Reino, nos Pa\u00e7os do Munic\u00edpio de Fornos de Algodres.]]\nTendo regressado gravemente doente, manteve-se afastado da vida pol\u00edtica, procurando recuperar a sa\u00fade perdida. E foi por raz\u00f5es de sa\u00fade que em Julho de [[1889]], acompanhado pela filha, partiu para a [[Foz do Douro]]. Faleceu naquela localidade no dia [[1 de Setembro]] imediato. Na igreja da Foz foram-lhe feitas ex\u00e9quias, seguindo o seu corpo para Lisboa, onde no dia 4 de Setembro ficou depositado em jazigo de fam\u00edlia no [[cemit\u00e9rio dos Prazeres]].\n\nO marqu\u00eas de Tomar era [[par do reino]] e [[Fidalgo do Conselho|conselheiro de Estado]]. Foi condecorado com as gr\u00e3-cruzes da [[Ordem Militar de Cristo]] e da [[Ordem de Nossa Senhora da Concei\u00e7\u00e3o de Vila Vi\u00e7osa]] com a gr\u00e3-cruz da [[Imperial Ordem da Rosa]] do Brasil, com as medalhas de [[Ordem de S\u00e3o Greg\u00f3rio Magno]], da [[Ordem da \u00c1guia Branca]] da R\u00fassia, de [[Ordem de Pio IX]] da [[Santa S\u00e9]], da [[Ordem dos Santos Maur\u00edcio e L\u00e1zaro]], de [[Reino de It\u00e1lia (1861\u20131946)|It\u00e1lia]], de Nichani-Iftihar de 1.\u00aa classe, em brilhantes, da [[Imp\u00e9rio Otomano|Turquia]], da [[Ordem de Leopoldo I]] da [[B\u00e9lgica]], da Ordem Ernestina de Saxe-Coburg-Gotha, da [[Ordem de Carlos III]] de Espanha, esta \u00faltima com grande-colar de n\u00famero. Fora comendador da [[Ordem de Nossa Senhora da Concei\u00e7\u00e3o de Vila Vi\u00e7osa]], cuja comenda em brilhantes lhe foi oferecida, como homenagem, por um grupo de admiradores do Porto a 4 de Abril de 1838.\n\nO t\u00edtulo de conde foi-lhe concedido por decreto de [[8 de Setembro]] de [[1845]], emitido por [[Maria II de Portugal|D. Maria II]], e o de marqu\u00eas por decreto de [[11 de Julho]] de [[1878]], emitido por [[Lu\u00eds I de Portugal|D. Lu\u00eds]]. O seu bras\u00e3o de armas era o mesmo de seu irm\u00e3o, o 1.\u00ba [[conde de Cabral]].\n\n[[Oliveira Martins]], que foi contempor\u00e2neo de Costa Cabral, e com quem n\u00e3o estava politicamente alinhado, d\u00e1 o seguinte testemunho da sua actua\u00e7\u00e3o parlamentar e ministerial:\n: ''(\u2026) em Portugal, (\u2026)'' [os] ''costumes eram mais soltos e a virul\u00eancia maior'' [do que em Fran\u00e7a]. ''E se ningu\u00e9m fora ainda atacado dum modo t\u00e3o cruel, isso prova que ningu\u00e9m, tampouco, ainda mostrara uma for\u00e7a e um g\u00e9nio t\u00e3o superiores. Outro Pombal, repetimos, o novo ministro ficaria t\u00e3o c\u00e9lebre como o antigo, se achasse ainda de p\u00e9 uma qualquer autoridade social'' (in ''Portugal Contempor\u00e2neo'', volume II, p\u00e1g. 174).\nOutro testemunho da obra pol\u00edtica do ''cabralismo'', este com laivos paneg\u00edricos, \u00e9 dado por [[Jos\u00e9 Barbosa Colen]], um dos editores da ''Historia de Portugal popular e illustrada'':\n: ''A organiza\u00e7\u00e3o administrativa e judicial saiu, por obra sua, dos moldes antiquados, que para a justi\u00e7a remontavam at\u00e9 \u00e0s [[Ordena\u00e7\u00f5es Filipinas|ordena\u00e7\u00f5es dos Filipes]]. Na pol\u00edtica, a primeira lei eleitoral e logo com incompatibilidades moralizadoras do sistema, \u00e9 ele quem a entrega \u00e0 discuss\u00e3o parlamentar. No fomento, a primeira estrada, o primeiro canal e regulariza\u00e7\u00e3o dos rios, a primeira negocia\u00e7\u00e3o para a constru\u00e7\u00e3o duma via-f\u00e9rrea, a primeira medida de iniciativa para o ressurgimento das ind\u00fastrias nacionais, \u00e9 dele. Na educa\u00e7\u00e3o, prim\u00e1ria e secund\u00e1ria, \u00e9 seu o primeiro grande e met\u00f3dico impulso. \u00c9 seu o recrutamento do professorado estrangeiro para ensino das Belas Artes. \u00c9 seu o teatro nacional para escola de artistas e para incitamento e remunera\u00e7\u00e3o \u00e0 literatura dram\u00e1tica. \u00c9 seu o primeiro grande jardim da Lisboa, o da Estrela, como indica\u00e7\u00e3o precisa para a reforma do antigo Passeio. Nada escapa \u00e0 perspicaz iniciativa desse homem! Tudo ele trabalhou para realizar (\u2026) nos intervalos que lhe deixava a obriga\u00e7\u00e3o parlamentar, de contestar as acusa\u00e7\u00f5es das peitas e concuss\u00f5es'' (in ''Entre Duas Revolu\u00e7\u00f5es'', ''Historia de Portugal popular e illustrada'', vol. II, p\u00e1g. 428).\n\n== Descend\u00eancia ==\nDo seu casamento (ocorrido na Ermida da M\u00e3e de Deus, em [[Ponta Delgada]], a [[23 de agosto|23 de Agosto]] de [[1834]]) com Louise Mitchell Meredith Read ([[Portsmouth]], [[11 de novembro|11 de Novembro]] de [[1816]] \u2013 [[Roma]], [[5 de fevereiro]] de [[1885]]), filha de John Read (1780 \u2013 Naufr\u00e1gio a bordo do ''George Daysh'', [[6 de dezembro|6 de Dezembro]] de [[1821]]) e de Louise Mitchell Meredith, que casara em segundas n\u00fapcias com William Harding Read, c\u00f4nsul brit\u00e2nico em [[Ponta Delgada]] ([[Portsmouth]], [[24 de agosto|24 de Agosto]] de [[1775]] \u2013 [[S\u00e3o Jos\u00e9 (Ponta Delgada)|S\u00e3o Jos\u00e9, Ponta Delgada]], [[6 de maio|6 de Maio]] de [[1839]]) o marqu\u00eas de Tomar deixou cinco filhos: \n* Ant\u00f3nio Bernardo da Costa Cabral, 2.\u00ba [[Conde de Tomar]] ([[S\u00e3o Sebasti\u00e3o (Ponta Delgada)|S\u00e3o Sebasti\u00e3o, Ponta Delgada]], [[23 de maio|23 de Maio]] de [[1835]] \u2013 [[Encarna\u00e7\u00e3o (freguesia de Lisboa)|Encarna\u00e7\u00e3o, Lisboa]], [[19 de fevereiro]] de [[1905]]), bacharel formado em filosofia, diplomata e par do reino, casou com D. Sofia Adelaide Dias de Sousa, com gera\u00e7\u00e3o;\n* Jo\u00e3o Read da Costa Cabral ([[S\u00e3o Sebasti\u00e3o (Ponta Delgada)|S\u00e3o Sebasti\u00e3o, Ponta Delgada]], [[1837]] \u2013 ?), bacharel formado em direito, [[governador civil]] em v\u00e1rios distritos, nunca casou;\n* Fernando Augusto da Costa Cabral ([[15 de maio]] de [[1839]] \u2013 [[15 de julho]] de [[1901]]), oficial na marinha brit\u00e2nica, contra-almirante, condecorado com a medalha da Crimeia e cavaleiro da [[Ordem da Torre e Espada]], que foi ajudante de campo do rei D. [[Carlos I de Portugal|Carlos]], nunca casou;\n* Lu\u00edsa Maria da Costa Cabral, nunca casou;\n* Francisco de Assis da Costa Cabral ([[Madrid]], [[27 de junho|27 de Junho]] de [[1847]] \u2013 [[23 de agosto|23 de Agosto]] de [[1926]]), coronel de cavalaria, ajudante de campo do rei D. [[Manuel II de Portugal]], casou com D. Maria do Carmo de Siqueira Celestino, com gera\u00e7\u00e3o.\n\n== Refer\u00eancias ==\n{{reflist}}\n\n=== Fontes ===\n*---------, ''Dicion\u00e1rio Popular'', volume XVI (suplemento), pp. 315 e seguintes;\n*---------, ''Nota biogr\u00e1fica do Marqu\u00eas de Tomar'', in ''A Correspond\u00eancia de Coimbra'', Setembro de 1889.\n*Oliveira Martins, ''Portugal Contempor\u00e2neo'', volume II, p\u00e1g. 174;\n*[[Manuel Joaquim Pinheiro Chagas]] e [[Jos\u00e9 Barbosa Colen]] (editores), ''Historia de Portugal popular e illustrada'', Lisboa, 1899-1909;\n*[[Maria Filomena M\u00f3nica]] (coordenadora), ''Dicion\u00e1rio Biogr\u00e1fico Parlamentar (1834-1910)'' (volume I, pp. 491\u2013494), Assembleia da Rep\u00fablica, Lisboa, 2005;\n*M. M. T. Ribeiro, ''A restaura\u00e7\u00e3o da Carta Constitucional: cabralismo e anticabralismo'', in L. R. Torgal e J. L. Roque (editores), ''Hist\u00f3ria de Portugal'' (5.\u00ba volume, pp. 107\u2013119), Lisboa, C\u00edrculo de Leitores, 1993;\n*Albano da Silveira Pinto e [[Augusto Romano Sanches de Baena]] (1.\u00ba [[visconde de Sanches de Baena]]), ''Resenha das Fam\u00edlias Titulares e Grandes de Portugal'', volume II, pp. 653 e seguintes.\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* [http://www.arqnet.pt/dicionario/tomar1c.html Ant\u00f3nio Bernardo Costa Cabral no ''Portugal-Dicion\u00e1rio Hist\u00f3rico'']\n* [http://www.arqnet.pt/portal/portugal/liberalismo/lib1842.html Cronologia do ''cabralismo'']\n* [https://web.archive.org/web/20060908082051/http://phoenix.sce.fct.unl.pt/jmmatos/CLIVROS/CLPESS0/CLPES055/PES055.HTM Nota biogr\u00e1fica de Costa Cabral]\n* [http://www.arqnet.pt/portal/discursos/fevereiro02.html Discurso de Costa Cabral a 10 de Abril de 1842]\n\n{{Come\u00e7a caixa}}\n{{Caixa de sucess\u00e3o\n|t\u00edtulo=[[Lista de chefes de governo de Portugal|Presidente do Conselho de Ministros de Portugal]]\n|anos=1849 \u2013 1851
''([[18.\u00ba governo da Monarquia Constitucional|XVIII Governo da Monarquia Constitucional]])''\n|antes=[[Jo\u00e3o Oliveira e Daun, Duque de Saldanha|Duque de Saldanha]]\n|depois=[[Ant\u00f3nio Jos\u00e9 Severim de Noronha, 1.\u00ba Duque da Terceira|Duque da Terceira]]\n}}\n{{caixa de sucess\u00e3o\n|t\u00edtulo = [[Grande Oriente Lusitano#Gr\u00e3o-Mestres|Gr\u00e3o-Mestre do Grande Oriente Lusitano]]\n|anos = 1841 \u2013 1846\n|antes = [[Manuel Gon\u00e7alves de Miranda]]\n|depois = [[Jo\u00e3o de Deus Antunes Pinto]] (Interino)\n}}\n{{caixa de sucess\u00e3o\n|t\u00edtulo = [[Grande Oriente Lusitano#Gr\u00e3o-Mestres|Gr\u00e3o-Mestre do Grande Oriente Lusitano]]\n|anos = 1847 \u2013 1849\n|antes = [[Marcelino M\u00e1ximo de Azevedo e Melo]] (Interino)\n|depois = [[Marcelino M\u00e1ximo de Azevedo e Melo]] (Interino)\n}}\n{{termina caixa}}\n\n{{PMPortugal-MC}}\n{{Ministros do Reino}}\n{{Ministros da Justi\u00e7a da Monarquia}}\n{{11.\u00ba governo da Monarquia Constitucional}}\n{{12.\u00ba governo da Monarquia Constitucional}}\n{{Junta Provis\u00f3ria de Governo}}\n{{14.\u00ba governo da Monarquia Constitucional}}\n{{18.\u00ba governo da Monarquia Constitucional}}\n\n{{NF|1803|1889|Antonio Bernardo Costa Cabral}}\n\n[[Categoria:Naturais de Fornos de Algodres]]\n[[Categoria:Alumni da Universidade de Coimbra]]\n[[Categoria:Primeiros-ministros da Monarquia Constitucional Portuguesa]]\n[[Categoria:Comendadores da Ordem de Nossa Senhora da Concei\u00e7\u00e3o de Vila Vi\u00e7osa]]\n[[Categoria:Gr\u00e3-Cruzes da Ordem de Nossa Senhora da Concei\u00e7\u00e3o de Vila Vi\u00e7osa]]\n[[Categoria:Gr\u00e3-Cruzes da Ordem de Cristo]]\n[[Categoria:Gr\u00e3-cruzes da Imperial Ordem da Rosa]]\n[[Categoria:Setembrismo]]\n[[Categoria:Cabralismo]]\n[[Categoria:Ministros do Reino de Portugal]]\n[[Categoria:Embaixadores de Portugal no Brasil]]\n[[Categoria:Embaixadores de Portugal na Santa S\u00e9]]\n[[Categoria:Ma\u00e7ons de Portugal]]\n[[Categoria:Ma\u00e7ons do s\u00e9culo XIX]]\n[[Categoria:Pares do Reino de Portugal]]\n[[Categoria:Conselheiros do Reino de Portugal]]"}]},"289985":{"pageid":289985,"ns":0,"title":"Carmelo (Uruguai)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Reciclagem|data=mar\u00e7o de 2016}}\n{{Sem-fontes|data=mar\u00e7o de 2016}}\n{{Info/Cidade do Uruguai\n|nome = Carmelo\n|departamento= [[Departamento de Colonia|Colonia]]\n|funda\u00e7\u00e3o = [[1816]]\n|popula\u00e7\u00e3o = 16.866\n|censo = [[2004]]\n|latitude = 33\u00b059'21\" Sul\n|longitude = 58\u00b017'8\" Oeste\n|altitude = 12 \n}}\n[[Imagem:Praia de Carmelo.JPG|thumb|320px| Vista da [[praia]] de Carmelo]]\n'''Carmelo''' \u00e9 uma [[cidade]] do [[Uruguai]] localizada no [[Departamento de Colonia|Departamento de Col\u00f4nia]].\n\nFoi fundada em [[1816]], por [[Jos\u00e9 Artigas]]. Possui 16 mil habitantes.\n\n{{commonscat|Carmelo, Uruguay}}\n{{esbo\u00e7o-geouy}}\n\n[[Categoria:Cidades de Col\u00f4nia (departamento)]]"}]},"2144303":{"pageid":2144303,"ns":0,"title":"Here to There","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem fontes|data=novembro de 2020}}\n{{Info/\u00c1lbum\n| Nome = Here to There\n| Tipo = est\u00fadio\n| Artista = [[Nickel Creek]]\n| Lan\u00e7ado = [[1997]]\n| Gravado = \n| G\u00eanero = Bluegrass progressivo\n| Dura\u00e7\u00e3o = 35 [[minuto|min]] 12 [[segundo|seg]]\n| Gravadora = Independente\n| Produtor = \n| Cr\u00edtica = *WVfest.com [http://www.wvfest.com/performers/albumreviews.html?albid=473 link]\n| Singles = \n| V\u00eddeo Clipes = \n| Formato = [[CD]]\n| \u00daltimo \u00e1lbum = ''[[Little Cowpoke]]''
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([[2000]])\n| Miscel\u00e2neo = \n}}\n'''''Here to There''''' \u00e9 o segundo [[\u00e1lbum de est\u00fadio]] da banda [[Nickel Creek]], lan\u00e7ado em [[1997]].\n\n== Faixas ==\n# \"Here To There\" \u2013 2:21\n# \"You Don't Have To Move That Mountain\" \u2013 2:56\n# \"Found Soul\" \u2013 3:45\n# \"Old Cold Coffee On The Dashboard\" \u2013 5:26\n# \"He Will Listen To You\" \u2013 4:10\n# \"A Simple Song For Salty The Singing Sea Slug\" \u2013 2:35\n# \"Moonfleet Beach\" \u2013 5:25\n# \"Natural Kind Of Love\" \u2013 3:42\n# \"The Narrow Way\" \u2013 2:56\n# \"Cross The Bridge\" \u2013 3:46\n\n== Cr\u00e9ditos ==\n* [[Chris Thile]] - Bandolim, vocal\n* Sean Watkins - Guitarra, vocal\n* Sara Watkins - Violino, vocal\n* Scott Thile - Baixo\n\n{{Nickel Creek}}\n\n{{esbo\u00e7o-\u00e1lbum|Nickel Creek}}\n\n{{Portal3|M\u00fasica}}\n\n{{DEFAULTSORT:Here To There}}\n[[Categoria:\u00c1lbuns de Nickel Creek]]\n[[Categoria:\u00c1lbuns de 1997]]"}]},"491890":{"pageid":491890,"ns":0,"title":"Eddie Jobson","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Mais fontes|data=maio de 2015}}\n{{Info/Biografia/Wikidata}}\n'''Eddie Jobson''' ([[Billingham]], [[Stockton-on-Tees]], [[28 de abril]] de [[1955]]) \u00e9 um [[tecladista]] e [[Violino|violinista]] [[Inglaterra|ingl\u00eas]], not\u00e1vel no uso de [[sintetizador]]es. Ele tocou em diversas bandas de [[rock progressivo]], incluindo [[Curved Air]], [[Roxy Music]], [[801]], [[UK (banda)|UK]] e [[Jethro Tull]].{{Citar peri\u00f3dico |url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/08/12/AR2009081201594.html |t\u00edtulo=Live! |data=2009-08-13 |acessodata=2022-11-21 |lingua=en-US |issn=0190-8286}}{{Citar web|ultimo=Uncut|url=https://www.uncut.co.uk/features/the-making-of-roxy-music-s-street-life-28320/|titulo=The Making Of\u2026 Roxy Music's 'Street Life'|data=2012-12-14|acessodata=2022-11-21|website=UNCUT|lingua=en-GB}}{{Citar web|ultimo=Velardo|url=https://aqualung-mygod.blogspot.com/2011/09/jethro-tull-bach-rock-berlin-icc.html|titulo=Aqualung/My God Jethro Tull Tribute Blog: JETHRO TULL-\"BACH ROCK\"-BERLIN ICC, 16/3/1985 (DVD FULL).|data=2011-09-20|acessodata=2022-11-21|website=Aqualung/My God Jethro Tull Tribute Blog}}{{Citar web|url=https://underthebridge.co.uk/events/u-k-eddie-jobsonjohn-wetton/|titulo=U.K. (Eddie Jobson+John Wetton) - Under the Bridge|acessodata=2022-11-21|lingua=en-GB}} Ele tamb\u00e9m fez parte da banda de [[Frank Zappa]] nas grava\u00e7\u00f5es em [[Nova York]].{{Citation|title=Frank Zappa - Philly 1976 Album Reviews, Songs & More {{!}} AllMusic|url=https://www.allmusic.com/album/philly-76-mw0001959736|accessdate=2022-11-21|language=en}}\n\n==Discografia solo==\n*''[[The Green Album - with Zinc]]'' ([[1983]])\n*''[[Theme of Secrets]]'' ([[1985]])\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{Jethro Tull}}\n{{esbo\u00e7o-biografia}}\n{{Controle de autoridade}}\n\n{{DEFAULTSORT:Jobson, Eddie}}\n[[Categoria:Tecladistas da Inglaterra]]\n[[Categoria:Violinistas da Inglaterra]]\n[[Categoria:Membros de Jethro Tull]]\n[[Categoria:Membros de Curved Air]]\n[[Categoria:Membros de Roxy Music]]\n[[Categoria:Naturais de Stockton-on-Tees]]"}]},"6172278":{"pageid":6172278,"ns":0,"title":"Pedro Nic\u00e1cio","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Ciclista\n|nome = Pedro Nic\u00e1cio\n\n|nome_completo = Pedro Autran Dourado Dutra Nic\u00e1cio\n|pa\u00eds = {{BRA}}\n|nascimento_local = [[Curitiba]]\n|nascimento_data = {{dni|13|10|1981}}\n\n|desporto = [[Ciclismo]]\n|disciplina = [[Ciclismo de estrada|Estrada]]\n|estado =\n\n|equipas =\n{{Info/Colunas\n |t\u00edtulo = Equipas ''amador''\n |2004-2006\n |DataRo-Blumenau\n}}{{Info/Colunas\n |t\u00edtulo = Equipas profissionais\n |2007-2009

2010

2012-2014

2016\n |[[Scott-Marcondes C\u00e9sar-S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos]]
[[Funvic-Pindamonhangaba]]
[[Carrefour Funvic Soul Cycling Team]]
[[Funvic Soul Cycles-Carrefour]]\n}}\n}}\n\n'''Pedro Nic\u00e1cio''', \u00e9 um [[ciclista]] profissional [[Brasil|brasileiro]] nascido a [[13 de outubro]] de [[1981]] em [[Curitiba]] ([[Paran\u00e1 (estado)|estado do Paran\u00e1]]). \u00c9 um destacado [[Contrarrel\u00f3gio|contrarrel\u00f3gista]] pelo que tem sido 3 vezes [[Campeonato do Brasil de Ciclismo Contrarrel\u00f3gio|campe\u00e3o brasileiro contrarrel\u00f3gio]] (2005, 2006, 2007) e campe\u00e3o panamericano (2006).\n\nCome\u00e7ou no ciclismo em 1997 mas competindo em [[ciclismo de montanha]] onde foi vice-campe\u00e3o brasileiro j\u00fanior em 1999. Em 2001, alentado pela pot\u00eancia que tinha na estrada, come\u00e7ou a competir em provas de dita modalidade, sem deixar o mountain bike, at\u00e9 que em 2002 optou definitivamente pelo [[ciclismo de estrada]].\n\nEm 2004 obteve o terceiro lugar no [[Tour de Santa Catarina]] e um ano depois a mesma localiza\u00e7\u00e3o na [[Volta do Estado de S\u00e3o Paulo]] por tr\u00e1s dos argentinos [[Jorge Giacinti]] e [[Mat\u00edas Medici]], al\u00e9m de conseguir a medalha de prata na contrarrel\u00f3gio dos campeonatos panamericanos e ser campe\u00e3o brasileiro na mesma especialidade.\n \nEm 2006 obteve os seus maiores lauros quando conseguiu a medalha de ouro nos [[Campeonato Panamericano de Ciclismo em Estrada|campeonatos panamericanos]] e venceu no [[Tour de Santa Catarina]].\n\nEm [[2007]] passou \u00e0 equipa profissional [[Scott-Marcondes C\u00e9sar-S\u00e3o Jos\u00e9 dos Campos]] e coroou-se pela terceira vez campe\u00e3o brasileiro contrarrel\u00f3gio. Deixou o Scott-Marcondes e alinhou pela outra equipa continental em [[2010]], o [[Funvic-Pindamonhangaba]].\n\nUm controle antidopagem realizado a [[23 de abril]] de [[2010]] durante o [[Tour de Santa Catarina]], deu positivo por [[Eritropoetina|EPO]]. Nic\u00e1cio foi notificado a [[9 de julho]] (um m\u00eas ap\u00f3s ser 2\u00ba no campeonato brasileiro contrarrel\u00f3gio). A falha, que foi opinado a [[20 de setembro]], o sentenciou a 2 anos de suspens\u00e3o a partir da data de notifica\u00e7\u00e3o, com o qual foi suspenso at\u00e9 [[8 de julho]] de [[2012]] e sofreu a desclassifica\u00e7\u00e3o de todos os seus resultados desportivos obtidos desde a data do controle positivo.[http://www.cbc.esp.br/stjd/edital/termo_de_decis%C3%A3o_doping_002_2010.pdf Comunicado da Comiss\u00e3o Antidopaje da CBC] Confedera\u00e7\u00e3o Brasileira de Ciclismo[http://www.uci.ch/modules/builtin/getobject.asp?menuid=mtu3mjg&objtypecode=file&type=file&id=njy5mta&langid=1 Lista de sancionados por doping, temporada 2010] Site Oficial UCI Culminada a san\u00e7\u00e3o, a 14 de julho de 2012, voltou a alinhar pelo [[Funvic-Pindamonhangaba]].\n\n== Palmar\u00e9s ==\n'''2005'''\n* [[Imagem:Silver medal america.svg|15px|Medalha de prata]] 2\u00ba no [[Campeonato Panamericano de Ciclismo em Estrada|Campeonato Panamericano de Ciclismo em Contrarrel\u00f3gio]]\n* [[Campeonato do Brasil de Ciclismo Contrarrel\u00f3gio|Campeonato do Brasil de Contrarrel\u00f3gio]] [[Imagem:Gold medal with cup.svg|15px]] [[Imagem:MaillotBrasil.PNG|20px]]\n\n'''2006'''\n* 1 etapa da [[Volta de Porto Alegre]]\n* [[Imagem:Gold medal america.svg|15px|Medalha de ouro]] 1\u00ba no [[Campeonato Panamericano de Ciclismo em Estrada|Campeonato Panamericano de Ciclismo em Contrarrel\u00f3gio]]\n* [[Campeonato do Brasil de Ciclismo Contrarrel\u00f3gio|Campeonato de Brasil de Contrarrel\u00f3gio]] [[Imagem:Gold medal with cup.svg|15px]] [[Imagem:MaillotBrasil.PNG|20px]]\n* [[Tour de Santa Catarina]], mais 1 etapa e o pr\u00f3logo\n\n'''2007'''\n* [[Campeonato do Brasil de Ciclismo Contrarrel\u00f3gio|Campeonato do Brasil de Contrarrel\u00f3gio]] [[Imagem:Gold medal with cup.svg|15px]] [[Imagem:MaillotBrasil.PNG|20px]]\n* 1 etapa do [[Tour de Santa Catarina]]\n\n'''2008'''\n* 2\u00ba no [[Campeonato do Brasil de Ciclismo Contrarrel\u00f3gio|Campeonato do Brasil Contrarrel\u00f3gio]] [[Imagem:Silver medal with cup.svg|15px]]\n\n'''2010'''\n* 1 etapa da [[Volta Ciclista do Uruguai de 2010|Volta Ciclista do Uruguai]]\n\n'''2014'''\n* [[Campeonato do Brasil de Ciclismo Contrarrel\u00f3gio|Campeonato do Brasil de Contrarrel\u00f3gio]] [[Imagem:Gold medal with cup.svg|15px]] [[Imagem:MaillotBrasil.PNG|20px]]\n\n== Refer\u00eancias ==\n\n*[http://www.sjciclismo.com.br/mat%E9ria%20equipe%202006/materia_pedro_entrevista_tour_sc.htm Entrevista a Pedro Nic\u00e1cio] sjciclismo.com.br\n*[http://pan.uol.com.br/pan/2007/modalidades/ciclismo/brasileiros/pedronicacio.jhtm Pedro Nic\u00e1cio] UOL Esporte.com\n*[http://esporte.uol.com.br/outros/ultimas/2006/11/19/ult68u1438.jhtm Pedro Nic\u00e1cio asume el liderato del tour de Santa Catarina] UOL Esporte.com\n*[http://www.sitiodeciclismo.net/voorloopfiche.php?wedstrijdvoorloopid=3058 Tour de Santa Catarina 2006] sitiodeciclismo.net\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n*[http://www.sitiodeciclismo.net/coureurfiche.php?coureurid=15901 Ficha e palmar\u00e9s completo em sitiodeciclismo.net]\n\n{{Caixa de navega\u00e7\u00e3o|Ciclistas atuais da equipa Soul Brasil}}\n{{Portal3|Ciclismo|Brasil}}\n\n{{NF|1981|VIVA|Nicacio, Pedro}}\n[[Categoria:Ciclistas do Paran\u00e1]]\n[[Categoria:Naturais de Curitiba]]"}]},"3890473":{"pageid":3890473,"ns":0,"title":"9.\u00ba Pr\u00eamio Angelo Agostini","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Pr\u00e9mios\n| lang = br\n| nome = 9.\u00ba Pr\u00eamio Angelo Agostini\n| imagem = \n| tamanhoimg = \n| data = 1993\n| organiza\u00e7\u00e3o = [[Associa\u00e7\u00e3o dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de S\u00e3o Paulo|AQC-ESP]]\n| apresentado =\n| pa\u00eds = {{BRA}}\n| local = \n| anterior = [[8.\u00ba Pr\u00eamio Angelo Agostini]]\n| seguinte = [[10.\u00ba Pr\u00eamio Angelo Agostini]]\n}}\nO '''9.\u00ba [[Pr\u00eamio Angelo Agostini]]''' (tamb\u00e9m chamado Trof\u00e9u Angelo Agostini) foi um evento organizado pela [[Associa\u00e7\u00e3o dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de S\u00e3o Paulo]] (ACQ-ESP) com o prop\u00f3sito de premiar os melhores lan\u00e7amentos brasileiros de quadrinhos de 1992 em diferentes categorias.{{citar jornal |data=julho 1993 |titulo=IX Entrega do Pr\u00eamio Angelo Agostini |url=https://marcadefantasia.com/revistas/ego/qi/qi01-10/qi03/qi03.pdf |jornal=[[QI (fanzine)|Informativo de Quadrinhos Independentes]] |local=[[Braz\u00f3polis]] |pagina=10}}\n\nNesta edi\u00e7\u00e3o, o trof\u00e9u dado aos vencedores passou a ser uma placa de bronze com o papagaio \"mascote\" da AQC-ESP, desenhado por Rodrigo Le\u00e3o e produzido pela empresa Inarco. Tamb\u00e9m foi criada uma categoria de \"[[Pr\u00eamio Angelo Agostini - Fanzine|melhor fanzine]]\", sendo eleg\u00edveis os [[fanzine]]s que tragam informa\u00e7\u00f5es, not\u00edcias, resenhas ou notas sobre quadrinhos (revistas em quadrinhos independentes permanecem sendo votadas na categoria de \"[[Pr\u00eamio Angelo Agostini - Lan\u00e7amento|melhor lan\u00e7amento]]\").{{citar jornal |data=novembro 1993 |titulo=Trof\u00e9u Angelo Agostini 1993: 10 anos do Dia do Quadrinho Nacional |url=https://marcadefantasia.com/revistas/ego/qi/qi01-10/qi05/qi05.pdf |jornal=[[QI (fanzine)|Informativo de Quadrinhos Independentes]] |local=[[Braz\u00f3polis]] |pagina=11-16}}{{citar web |url=https://www.bigorna.net/index.php?secao=artigos&id=1134708984 |t\u00edtulo=Tudo sobre o Dia do Quadrinho Nacional e o Trof\u00e9u Angelo Agostini |publicado=[[Bigorna.net]] |data=15 de dezembro de 2005}}\n\n== Pr\u00eamios ==\n\n{|class=\"wikitable sortable\"\n! bgcolor=#cccccc align=center width=120px|'''Categoria'''\n! bgcolor=#cccccc align=center width=400px|'''Vencedores'''{{citar web |url=http://aqcsp.blogspot.com/2014/12/estes-mestres-ja-ganharam-e-nao-podem.html |t\u00edtulo=Estes mestres j\u00e1 ganharam (e n\u00e3o podem mais ser votados) |publicado=Blog oficial da [[Associa\u00e7\u00e3o dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de S\u00e3o Paulo|AQC-ESP]] |data=23 de dezembro de 2014}}\n|-\n|rowspan=3|Mestre do Quadrinho Nacional\n|[[Carlos Z\u00e9firo]]\n|-\n|[[Mauricio de Sousa]]\n|-\n|[[Waldyr Igayara de Souza|Waldir Igayara]]\n|-\n|Desenhista\n|[[Marcelo Campos (desenhista)|Marcelo Campos]]\n|-\n|Roteirista\n|[[Laerte Coutinho]]\n|-\n|Lan\u00e7amento\n|''Pau-Brasil''
{{Small|v\u00e1rios autores (Vidente)}}\n|-\n|Trof\u00e9u Jayme Cortez\n|[[Gibiteca Henfil]]\n|-\n|Fanzine\n|''[[Panacea (fanzine)|Panacea]]''
{{Small|Jos\u00e9 Mauro Kazi}} \n|}\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Lista de ganhadores do Pr\u00eamio Angelo Agostini]]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n{{Pr\u00eamio Angelo Agostini}}\n\n{{DEFAULTSORT:9 Premio Angelo Agostini}}\n[[Categoria:Edi\u00e7\u00f5es do Pr\u00eamio Angelo Agostini]]"}]},"5775768":{"pageid":5775768,"ns":0,"title":"Centrolene condor","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{t\u00edtulo em it\u00e1lico}}\n{{Info/Taxonomia\n| nome = ''Centrolene condor''\n| imagem =\n| imagem_legenda =\n| estado = NE\n| estado_ref = \n| reino = [[Animalia]]\n| filo = [[Chordata]]\n| classe = [[Amphibia]]\n| ordem = [[Anura]]\n| fam\u00edlia = [[Centrolenidae]]\n| g\u00e9nero = ''[[Centrolene]]''\n| esp\u00e9cie = '''''C. condor'''''\n| binomial = ''Centrolene condor''\n| binomial_autoridade = \n| sin\u00f3nimos = \n}}\n{{Wikispecies}}\n\n'''''Centrolene condor''''' \u00e9 uma esp\u00e9cie de anf\u00edbio [[Anura|anuro]] da fam\u00edlia [[Centrolenidae]]. Est\u00e1 presente no [[Fauna do Equador|Equador]]. [[Esp\u00e9cie n\u00e3o avaliada|N\u00e3o foi ainda avaliada]] pela [[Uni\u00e3o Internacional para a Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza|UICN]].\n\n==Ver tamb\u00e9m==\n*[[Decl\u00ednio das popula\u00e7\u00f5es de anf\u00edbios]]\n\n==Refer\u00eancias==\n\n[http://research.amnh.org/vz/herpetology/amphibia/content/search?taxon=Centrolene+condor&subtree=&subtree_id=&english_name=&author=&year=&country= ''Centrolene condor''] Amphibian Species of the World, vers\u00e3o 6.0. American Museum of Natural History. P\u00e1gina acedida em 13 de Fevereiro de 2018.\n[https://amphibiaweb.org/cgi/amphib_query?where-genus=Centrolene&where-species=condor Centrolene condor]. AmphibiaWeb. P\u00e1gina acedida em 13 de Fevereiro de 2018.\nCisneros-Heredia, D.F. & Morales-Mite, M.A. (2008) A new species of glassfrog from the elfin forests of the Cordillera del Condor, southeastern Ecuador (Anura: Centrolenidae). Herpetozoa 21 (1/2): 49-56.\n{{Citar IUCN doi|assessores= |ano= 2018 |g\u00e9nero= Centrolene |esp\u00e9cie= condor|anoIUCN= 2018 |vers\u00e3o= 158474 |doi= |acessodata= 22 de outubro de 2019 }}\n\n\n{{esbo\u00e7o-anf\u00edbio}}\n{{controle de autoridade}}\n{{Portal3|Anf\u00edbios e r\u00e9pteis|Zoologia|Ci\u00eancia}}\n\n[[Categoria:Centrolen\u00eddeos]]\n[[Categoria:Anf\u00edbios descritos em 2008]]\n[[Categoria:Anf\u00edbios do Equador]]"}]},"6148739":{"pageid":6148739,"ns":0,"title":"M&T Bank","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Empresa\n|nome_empresa = M&T Bank Corporation\n|logo = M&T Bank wordmark.svg\n|logo_tamanho = \n|tipo = [[Empresa p\u00fablica|P\u00fablica]]\n|industria = [[Servi\u00e7os financeiros]]\n|fundacao = 30 de agosto de 1856\n|principais_pessoas = Ren\u00e9 F. Jones
{{small|(Chairman e CEO)}}
Kevin J. Pearson
{{small|(Vice Chairman)}}
Richard S. Gold
{{small|(Presidente e COO)}}\n|num_empregados = 16,354{{citar web|url=http://fortune.com/fortune500/mt-bank-corp/|t\u00edtulo=M&T Bank Corp.|website=Fortune|acessodata=2018-12-31}}\n|subsidiarias = [[Wilmington Trust]]\n|ativos = {{decrease}} $118.593 bilh\u00f5es (2017)\n|receita = {{increase}} $6.019 bilh\u00f5es (2017)\n|renda_liquida = {{increase}} $1.408 bilh\u00f5es (2017)\n|website = {{url|http://www.mtb.com/}}\n|rodape = {{citar web| url=https://www.sec.gov/Archives/edgar/data/36270/000156459018002855/mtb-10k_20171231.htm |t\u00edtulo=M&T Bank Corporation 2017 Form 10-K Annual Report |publicado=[[U.S. Securities and Exchange Commission]]}}\n}}\n[[Ficheiro:M&T_footprint_2016.png|direita|miniaturadaimagem|250x250px| Pegada de M&T em mar\u00e7o de 2016 ]]\n[[Ficheiro:M&T_Plaza.jpg|direita|miniaturadaimagem|254x254px| [[One M&T Plaza|Sede do Banco M&T]], Buffalo ]]\n[[Ficheiro:M&T_Center_main_st_side.JPG|direita|miniaturadaimagem|150x150px| Centro de M&T, Buffalo ]]\nO '''M&T Bank Corporation''' \u00e9 uma [[holding]] banc\u00e1ria americana sediada em [[Buffalo|Buffalo, Nova York]].{{citar web|url=http://fortune.com/fortune500/mt-bank-corp/|t\u00edtulo=M&T Bank Corp.|website=Fortune|acessodata=2018-12-31}} Opera 780 [[Ag\u00eancia banc\u00e1ria|ag\u00eancias]] em [[Nova Iorque (estado)|Nova York]], [[Nova J\u00e9rsia|Nova Jersey]], [[Pensilv\u00e2nia]], [[Maryland]], [[Delaware]], [[Virg\u00ednia]], [[Virg\u00ednia Ocidental]], [[Washington, D.C.]] e [[Connecticut]]. A M&T ocupa o 467\u00ba lugar na lista [[Fortune 500]]. At\u00e9 maio de 1998, foi nomeado First Empire State Corporation.[https://ir.mtb.com/static-files/a757d70f-10f3-46f4-b1f0-98b9cf8a8482]\n\nO M&T Bank \u00e9 lucrativo em todos os trimestres desde 1976.{{Citar jornal|primeiro3=Ben|titulo=Buffett Stocks in Focus: M&T Bank|url=https://finance.yahoo.com/news/buffett-stocks-focus-m-t-171933197.html|jornal=[[Yahoo! Finance]]}} Al\u00e9m do [[Northern Trust]], o M&T foi o \u00fanico banco no [[S&P 500|\u00cdndice S&P 500]] a n\u00e3o reduzir seus dividendos durante a [[Crise econ\u00f4mica de 2007\u20132008|crise financeira de 2007-2008]].{{Citar jornal|primeiro3=John|titulo=M&T Bank's Bob Wilmers is Too Sharp to Fail|url=http://www.institutionalinvestor.com/article/2978254/banking-and-capital-markets-banking/m-t-banks-bob-wilmers-is-too-sharp-to-fail.html|jornal=[[Institutional Investor (magazine)|Institutional Investor]]}}\n\nO banco possui o edif\u00edcio [[Buffalo Savings Bank]] no centro de Buffalo. O M&T Bank tamb\u00e9m patrocina o [[M&T Bank Stadium]], sede do [[Baltimore Ravens]]. O M&T Bank \u00e9 o banco oficial do [[Buffalo Bills]] no oeste de Nova York e de seu est\u00e1dio Stadium [[New Era Field]] em [[Orchard Park (Nova York)|Orchard Park, Nova York]]. A [[Wilmington Trust]] \u00e9 uma [[subsidi\u00e1ria]] do M&T Bank Corporation, oferecendo servi\u00e7os corporativos e institucionais globais, [[private banking]], gerenciamento de investimentos e servi\u00e7os fiduci\u00e1rios.\n\n== Hist\u00f3ria ==\nA M&T foi fundada em 1856 no oeste de [[Nova Iorque (estado)|Nova York]] como \"Manufacturers and Traders Trust Company\". A empresa abriu sua primeira filial em 29 de agosto daquele ano na 2 East Swan Street, em Buffalo.{{Citar web|titulo=Newsroom: History|url=https://newsroom.mtb.com/about-mtbank/history/|publica\u00e7\u00e3o=M&T Bank}}\n\nEm 1983, [[Robert G. Wilmers]] foi nomeado Presidente e CEO, cargo que ocupou at\u00e9 sua morte em dezembro de 2017.{{Citar web|titulo=Newsroom: History|url=https://newsroom.mtb.com/about-mtbank/history/|publica\u00e7\u00e3o=M&T Bank}}\n\nEntre 1987 e 2009, o M&T Bank adquiriu 20 institui\u00e7\u00f5es financeiras, como segue:{{Citar web|titulo=Investor Relations: Acquisitions|url=http://ir.mandtbank.com/acquisitions.cfm|publica\u00e7\u00e3o=M&T Bank}}\n\n* Dezembro de 1987: Economias do leste de [[Nova Iorque]]\n* Janeiro de 1989: Monroe Savings Bank de [[Rochester (Nova Iorque)|Rochester, Nova Iorque]]\n* Setembro de 1990: Ativos do Empire of America Savings Bank of Buffalo (junto com o [[KeyBank]] e outros)\n* Maio de 1991: Ativos do Goldome Bank of Buffalo (junto com o [[KeyBank]] e outros).\n* Julho de 1992: Central Trust e Endicott Trust de [[Rochester (Nova Iorque)|Rochester, Nova York]] e [[Binghamton|Binghamton, Nova York]].{{Citar jornal|ultimo=|primeiro=|data=|titulo=M&T Buys Central Trust, Endicott Bank Fast-Growing Buffalo Bank Pays $111 Million for Two MidAtlantic Subsidiaries|url=http://buffalonews.com/1992/02/23/mt-buys-central-trust-endicott-bank-fast-growing-buffalo-bank-pays-111-million-for-two-midlantic-subsidiaries/|jornal=[[The Buffalo News]]|acessodata=}}\n* Dezembro de 1994: ag\u00eancias do [[Hudson Valley]] no [[Chemical Bank]] ; Nova York e Ithaca Bancorp de [[Ithaca (Nova Iorque)|Ithaca, Nova Iorque]].\n* Julho de 1995: filiais do Hudson Valley em [[Chase (banco)|Chase Manhattan]].\n* Janeiro de 1997: Ag\u00eancias do Green Point Bank em [[Condado de Westchester|Westchester, Nova York]].\n* Junho de 1999: Primeiro Banco Nacional de Rochester\n* Abril de 1998: OnBank de [[Syracuse (Nova Iorque)|Syracuse, Nova York]].{{Citar jornal|primeiro3=Barbara|titulo=M&T parent adopts bank with local branches|url=https://www.bizjournals.com/albany/stories/1997/11/03/story5.html|jornal=[[American City Business Journals]]}}\n* Setembro de 1999: 29 ag\u00eancias do Chase Bank em Buffalo, Jamestown e Binghamton.{{Citar jornal|titulo=M&T Bank To Acquire 29 Chase Branches|url=https://www.bizjournals.com/buffalo/stories/1999/05/31/daily9.html|jornal=[[American City Business Journals]]}}\n* Outubro de 2000: Keystone Financial da Pensilv\u00e2nia Central.{{Citar jornal|titulo=M&T Bank to Acquire Keystone Financial|url=http://articles.latimes.com/2000/may/18/business/fi-33634|publica\u00e7\u00e3o=[[Los Angeles Times]]|ag\u00eancia=[[Bloomberg News]]}}\n* Fevereiro de 2001: Na\u00e7\u00e3o Premier Bancorp de Newburgh{{Citar jornal|titulo=Company News: M & T Bank in Deal to Acquire Premier National Bancorp|url=https://www.nytimes.com/2000/07/11/business/company-news-m-t-bank-in-deal-to-acquire-premier-national-bancorp.html|jornal=[[The New York Times]]|ag\u00eancia=[[Associated Press]]}}\n* Abril de 2003: Allfirst Bank of [[Baltimore]], uma subsidi\u00e1ria da [[Allied Irish Banks]] da [[Irlanda (ilha)|Irlanda]], em troca de 26,7 milh\u00f5es de a\u00e7\u00f5es da M&T e US$ 886 milh\u00f5es em dinheiro.{{Citar comunicado de imprensa|url=http://www.prnewswire.com/news-releases/mt-bank-corporation-consummates-acquisition-of-allfirst-financial-inc-70775897.html|t\u00edtulo=M&T Bank Corporation consummates acquisition of allfirst financial inc}}{{Citar jornal|primeiro3=William|titulo=Allfirst's sale to M&T Bank is completed|url=http://articles.baltimoresun.com/2003-04-02/business/0304020117_1_mt-bank-bank-branches-property-of-mt|jornal=[[The Baltimore Sun]]}} Sob a dire\u00e7\u00e3o dos reguladores financeiros do governo irland\u00eas, a AIB vendeu sua participa\u00e7\u00e3o de 22% na M&T em 2010.{{Citar jornal|titulo=Allied Irish Selling $2.2 Billion Stake in M&T|url=https://dealbook.nytimes.com/2010/10/06/allied-irish-selling-2-2-billion-mt-stake/|jornal=[[The New York Times]]}}\n* Julho de 2006: 21 ag\u00eancias do [[Citibank]] em Buffalo e Rochester.{{Citar jornal|primeiro3=Binyamin|titulo=M&T Agrees to Buy Provident Bank|url=https://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2008/12/19/AR2008121901016.html|jornal=[[The Washington Post]]}}\n* Dezembro de 2007: Partners Trust Financial Group, incluindo 33 ag\u00eancias no norte de Nova York, por US$ 555 milh\u00f5es.{{Citar comunicado de imprensa|url=http://www.prnewswire.com/news-releases/mt-completes-partners-trust-acquisition-58521222.html|t\u00edtulo=M&T completes partners trust acquisition}}\n* Dezembro de 2007: 12 filiais da [[First Horizon National Corporation]] nos mercados maiores de Washington D.C. e Baltimore.{{Citar jornal|primeiro3=Thomas|titulo=M&T buys First Horizon branches|url=https://rbj.net/2007/09/25/mt-buys-first-horizon-branches/|jornal=[[American City Business Journals]]}}\n* Maio de 2009: [[Provident Bank of Maryland]] em uma transa\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00f5es.{{Citar comunicado de imprensa|url=http://www.prnewswire.com/news-releases/mt-bank-corporation-completes-acquisition-of-provident-bankshares-corporation-61967512.html|t\u00edtulo=M&T Bank Corporation completes acquisition of provident bankshares corporation}}\n* Agosto de 2009: A [[Federal Deposit Insurance Corporation]] (FDIC) apreendeu o Bradford Bank e vendeu todos os seus dep\u00f3sitos e a maioria dos ativos para a M&T.{{Citar web|titulo=FDIC: Press Releases - PR-155-2009 8/28/2009|url=https://www.fdic.gov/news/news/press/2009/pr09155.html|obra=www.fdic.gov|acessodata=2019-12-10}} M&T e o FDIC concordaram em compartilhar perdas futuras em US$ 338 milh\u00f5es em ativos da Bradford.{{Citar jornal|titulo=Feds seize Bradford Bank; M&T to buy assets|url=https://www.bizjournals.com/albany/stories/2009/08/31/daily3.html|jornal=[[American City Business Journals]]}}\n\nEm maio de 2011, a M&T adquiriu a [[Wilmington Trust]] por US$ 351 milh\u00f5es em a\u00e7\u00f5es.{{Citar jornal|titulo=M&T to acquire Delaware bank|url=https://www.bizjournals.com/buffalo/news/2010/11/01/mt-to-acquire-delaware-bank.html|jornal=[[American City Business Journals]]}}\n\nEm 27 de agosto de 2012, a M&T anunciou a aquisi\u00e7\u00e3o do [[Hudson City Bancorp]] por US$ 3,7 bilh\u00f5es. O banco possu\u00eda US$ 25 bilh\u00f5es em dep\u00f3sitos e US$ 28 bilh\u00f5es em empr\u00e9stimos e 135 ag\u00eancias f\u00edsicas, incluindo 97 em Nova Jersey.{{Citar jornal|titulo=M&T Bank to Buy Hudson City Bancorp for $3.7 Billion|url=https://dealbook.nytimes.com/2012/08/27/mt-bank-to-buy-hudson-city-bancorp-for-3-7-billion|jornal=[[The New York Times]]}} A aquisi\u00e7\u00e3o foi adiada por 3 anos devido a um caso de lavagem de dinheiro envolvendo uma ag\u00eancia de M&T e a aquisi\u00e7\u00e3o foi encerrada em 2 de novembro de 2015.{{Citar web|titulo=M&T Bank Corporation Completes Acquisition of Hudson City Bancorp, Inc.|url=https://www.prnewswire.com/news-releases/mt-bank-corporation-completes-acquisition-of-hudson-city-bancorp-inc-300170124.html|obra=www.prnewswire.com|acessodata=2019-12-10|lingua=en|primeiro=M&T Bank|ultimo=Corporation}}{{Citar jornal|ultimo=|primeiro=|primeiro3=Rachel Louise|data=|titulo=M&T Bank Completes Acquisition of Hudson City After 3-Year Delay|url=https://www.wsj.com/articles/m-t-bank-completes-acquisition-of-hudson-city-after-3-year-delay-1446470410|jornal=[[The Wall Street Journal]]|acessodata=}}\n\nEm 2008, a M&T recebeu um investimento de US$ 600 milh\u00f5es do [[Departamento do Tesouro dos Estados Unidos|Tesouro dos Estados Unidos]] como resultado do [[Troubled Asset Relief Program]] (TARP) e a M&T assumiu outros US$ 482 milh\u00f5es em obriga\u00e7\u00f5es de TARP em suas aquisi\u00e7\u00f5es.{{Citar jornal|primeiro3=Peter|titulo=Despite Good Health, Bank Holds Tight to TARP Funds|url=https://dealbook.nytimes.com/2012/04/09/despite-good-health-bank-holds-tight-to-tarp-loans/|jornal=[[The New York Times]]}} Em 2011, o banco pagou US$ 700 milh\u00f5es em fundos do TARP.\n\nEm 16 de dezembro de 2017, Robert Wilmers morreu e o presidente n\u00e3o executivo Robert T. Brady tornou-se presidente e CEO em exerc\u00edcio.{{Citar web|titulo=M&T Bank Announces Passing of Chairman and Chief Executive Officer Robert G. Wilmers|url=https://www.prnewswire.com/news-releases/mt-bank-announces-passing-of-chairman-and-chief-executive-officer-robert-g-wilmers-300572364.html|obra=www.prnewswire.com|acessodata=2019-12-10|lingua=en|primeiro=M&T Bank|ultimo=Corporation}} Em 20 de dezembro de 2017, Ren\u00e9 F. Jones foi nomeado Presidente e CEO.\n\n== Quest\u00f5es legais ==\n\n=== Lavagem de dinheiro ===\nEm junho de 2014, um juiz de distrito dos EUA ordenou que o M&T Bank perdesse US$ 560.000 em recursos provenientes de drogas que haviam sido [[Lavagem de dinheiro|lavados]] por meio de sua filial em [[Perry Hall|Perry Hall, Maryland]]. Pelo menos oito vezes, de 2011 a 2013, Deanna Bailey, uma traficante de drogas, foi \u00e0 filial e mandou o contador Sabrina Fitts converter os valores em dinheiro de US$ 20.000 para US$ 100.000 em notas maiores.{{Citar web|titulo=Baltimore Drug Dealer Sentenced In Money Laundering Scheme|url=https://www.justice.gov/usao-md/pr/baltimore-drug-dealer-sentenced-money-laundering-scheme|obra=www.justice.gov|data=2015-01-26|acessodata=2019-12-10|lingua=en}} Fitts aceitou uma taxa de transa\u00e7\u00e3o de 1% em troca de n\u00e3o registrar um [[relat\u00f3rio de transa\u00e7\u00e3o em moeda]]. Isso violou a [[Lei de sigilo banc\u00e1rio de 1970,]] que exige que todas as transa\u00e7\u00f5es em dinheiro de mais de US$ 10.000 sejam relatadas \u00e0 [[Internal Revenue Service|Receita Federal]].{{Citar jornal|primeiro3=Michael|titulo=M&T Bank ordered to forfeit $560,000 of laundered drug proceeds|url=http://articles.baltimoresun.com/2014-06-18/business/bs-bz-mt-drug-laundering-20140618_1_law-enforcement-drug-proceeds-perry-hall-branch|jornal=[[The Baltimore Sun]]}}\n\nA aquisi\u00e7\u00e3o do [[Hudson City Bancorp]] foi adiada por mais de 3 anos pelo Federal Reserve Board, que n\u00e3o estava convencido de que os controles anti-lavagem de dinheiro do banco eram fortes o suficiente.{{Citar jornal|ultimo=|primeiro=|primeiro3=Michael R.|data=|titulo=Fed Cites M&T for Anti-Money Laundering Problems|url=https://www.wsj.com/articles/SB10001424127887324520904578553381911952960|jornal=[[The Wall Street Journal]]|acessodata=}}{{Citar jornal|primeiro3=Allissa|titulo=Drug money-laundering probe costs M&T $560K|url=http://www.bizjournals.com/buffalo/news/2014/06/18/drug-money-laundering-probe-costs-m-t-560.html?page=all|jornal=[[American City Business Journals]]}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n{{Portal3|Empresa|Economia|Estados Unidos}}\n{{controle de autoridade}}\n\n[[Categoria:Empresas listadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque]]\n[[Categoria:Bancos dos Estados Unidos]]"}]},"167848":{"pageid":167848,"ns":0,"title":"Francisco Manuel Barroso da Silva","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Pol\u00edtico\n|imagem = Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva.png\n|nome = O Bar\u00e3o do Amazonas\n|nome_de_nascimento = Francisco Manuel Barroso da Silva\n|data_nascimento = {{dni|29|9|1804|si}}\n|data_morte = {{nowrap|{{morte|8|8|1882|29|9|1804}}}}\n|nacionalidade = {{flag|Imp\u00e9rio do Brasil}}\n|local_nascimento = [[Lisboa]], [[Portugal]]\n|local_morte = [[Montevid\u00e9u]], [[Uruguai]]\n|profiss\u00e3o = [[militar]]\n|ocupa\u00e7\u00e3o = [[Armada Imperial Brasileira]]\n|alcunha = \"Almirante Barroso\"\n|lealdade = [[Imp\u00e9rio do Brasil]]\n|ramo = [[Marinha do Brasil]]\n|anos_de_servi\u00e7o = 1821-1882\n|gradua\u00e7\u00e3o = [[Ficheiro:AlmiranteMB.png|35px]] [[Almirante]]\n|batalhas = [[Guerra da Cisplatina]]
[[Cabanagem]]
[[Guerra dos Farrapos]]
[[Guerra do Paraguai]]\n|condecora\u00e7\u00f5es = [[Imperial Ordem de S\u00e3o Bento de Avis]]
[[Imperial Ordem do Cruzeiro]]\n}}\n\n'''Francisco Manuel Barroso da Silva''',Pela grafia arcaica, ''Francisco Manoel Barrozo da Silva''. '''Bar\u00e3o do Amazonas''' ([[Lisboa]], [[29 de setembro]] de [[1804]] \u2013 [[Montevid\u00e9u]], [[8 de agosto]] de [[1882]]) foi um [[militar]] [[brasil]]eiro da [[Armada Imperial Brasileira]].{{Citar web|url=https://www.marinha.mil.br/dphdm/historia/almirante-barroso|titulo=Almirante Barroso {{!}} DPHDM|acessodata=2023-04-12|website=www.marinha.mil.br}}\n\nIngressou como Aspirante na Academia de Marinha em 1821. Como Guarda-Marinha e Tenente, lutou na Guerra da Cisplatina, a bordo de navios da [[Marinha do Brasil|Marinha Imperial brasileira]]. Durante o per\u00edodo regencial atuou na repress\u00e3o \u00e0 Revolta da Cabanagem, na Prov\u00edncia do Par\u00e1, e da \"Guerra dos Farrapos\", no Sul. Participou da [[Guerra da Tr\u00edplice Alian\u00e7a]] contra o [[Paraguai]].{{Citar web|url=https://pt.scribd.com/doc/150401520/Construcao-Memoria-2010|titulo=Construcao Memoria 2010 {{!}} PDF|acessodata=2023-04-12|website=Scribd|lingua=pt}}\n\nNa [[Guerra do Paraguai]], comandou a for\u00e7a naval brasileira que venceu, em 11 de junho de 1865, a [[Batalha Naval do Riachuelo]]. Essa batalha \u00e9 considerada pelos historiadores como a mais importante da guerra, pois assegurou a hegemonia brasileira nas comunica\u00e7\u00f5es fluviais mantendo o bloqueio que impediu o [[Paraguai]] de receber armamento e os navios encoura\u00e7ados que encomendara no exterior.{{Citar web|url=https://educacao.uol.com.br/biografias/almirante-barroso.jhtm|titulo=Francisco Manuel Barroso da Silva (Almirante) - Biografia - UOL Educa\u00e7\u00e3o|acessodata=2023-04-12|website=educacao.uol.com.br}} Devido \u00e0 import\u00e2ncia do combate, o pintor [[Victor Meirelles|V\u00edtor Meireles]] foi designado para retratar o epis\u00f3dio da Batalha do Riachuelo, atualmente o quadro encontra-se no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Durante sua vida militar, o Almirante foi agraciado com diversos t\u00edtulos: Comendador da [[Ordem de S\u00e3o Bento de Avis]]; Dignit\u00e1rio da Imperial Ordem do Cruzeiro e Bar\u00e3o do Amazonas.{{Citar web|url=https://www.naval.com.br/ngb/B/B017/B017-NB.htm|titulo=NGB - Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva - Bar\u00e3o do Amazonas|acessodata=2023-04-12|website=www.naval.com.br}}\n\nO Almirante faleceu em 8 de agosto de 1882, em Montevid\u00e9u, mas seus restos mortais foram trasladados para o Rio de Janeiro em 1908, onde repousam em monumento erguido em sua homenagem na Praia do Russel.[https://legis.senado.leg.br/diarios/BuscaPaginasDiario?codDiario=3040&seqPaginaInicial=31&seqPaginaFinal=31 Di\u00e1rio do Senado] (publicado 9 de mar\u00e7o de 2015) (consultado 14 de mar\u00e7o de 2023){{Citar web|url=http://bndigital.bn.gov.br/dossies/guerra-do-paraguai/os-personagens/almirante-barroso/|titulo=Almirante Barroso|acessodata=2023-04-12|website=BNDigital|lingua=pt-BR}}\n\nFoi o comandante que conduziu a Armada Brasileira \u00e0 vit\u00f3ria na [[Batalha do Riachuelo]], durante a [[Guerra da Tr\u00edplice Alian\u00e7a]]. Como consequ\u00eancia dessa vit\u00f3ria, houve expressiva redu\u00e7\u00e3o na capacidade naval paraguaia, tendo aquela na\u00e7\u00e3o, a partir de ent\u00e3o, passado a adotar estrat\u00e9gias defensivas at\u00e9 ao fim do conflito.\n\nBarroso foi condecorado com a [[Imperial Ordem do Cruzeiro]] e recebeu o [[t\u00edtulo nobili\u00e1rquico]] de ''[[bar\u00e3o]] do [[Amazonas]]'' em [[1866]], em homenagem \u00e0 [[Amazonas (fragata)|nau capit\u00e2nia]] que comandava na [[batalha do Riachuelo]].\n\n==Homenagens==\n[[Ficheiro:Fragata a Vapor Amazonas.jpg|left|thumb|Fragata a vapor Amazonas, comandada por Barroso durante a Batalha do Riachuelo.]]\n[[Ficheiro:Barro-g.jpg|left|thumb|Retrato de Barroso.]]\n\n===Sudeste===\nNo centro do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] h\u00e1 uma avenida com o seu nome. Na mesma cidade, na [[Pra\u00e7a Paris]], bairro da [[Gl\u00f3ria (bairro do Rio de Janeiro)|Gl\u00f3ria]] h\u00e1 um monumento, obra do escultor [[Correia Lima]], em cuja base se encontram os seus restos mortais. No centro da cidade de [[Niter\u00f3i]], uma das principais ruas se chama \"Bar\u00e3o de Amazonas\".{{Citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?bib=008567&pagfis=91781&url=http://memoria.bn.br/docreader#|titulo=:::[ DocPro ]:::|acessodata=2023-04-12|website=memoria.bn.br}}\n\nEm [[Peru\u00edbe]], h\u00e1 duas ruas com o nome de Barroso, uma delas no centro da cidade. Em [[Praia Grande]], tamb\u00e9m h\u00e1 uma rua com o nome do almirante, no bairro do Canto do Forte. Na cidade de [[S\u00e3o Sebasti\u00e3o (S\u00e3o Paulo)|S\u00e3o Sebasti\u00e3o]], existe o Terminal Aquavi\u00e1rio Almirante Barroso (Tebar), que transporta o maior volume de petr\u00f3leo do pa\u00eds, operado pela [[Transpetro]]. Existe ainda uma pra\u00e7a onde esta localizado o clube dos petroleiros, ambos tamb\u00e9m com seu nome. Na cidade de [[Limeira]], h\u00e1 uma rua em sua homenagem. Na cidade de Barra Bonita - SP, existe uma pra\u00e7a com o seu nome e uma escultura com o seu busto. Em [[Diadema]], SP, a Prefeitura fica em uma rua Almirante Barroso. \nNo Estado do Rio de Janeiro, no munic\u00edpio Campos dos Goytacazes, h\u00e1 escola como o nome Almirante Barroso e rua Bar\u00e3o de Amazonas localizada no centro da cidade. \nEm [[Vit\u00f3ria (Esp\u00edrito Santo)|Vit\u00f3ria]] e em [[S\u00e3o Paulo]] podemos encontrar escolas estaduais e algumas ruas com o nome do Almirante Barroso.\n\n===Nordeste===\nNo centro da cidade de [[Jo\u00e3o Pessoa (Para\u00edba)|Jo\u00e3o Pessoa]], uma das principais avenidas tamb\u00e9m leva o nome de \"Almirante Barroso\", al\u00e9m de uma escola municipal de ensino fundamental na comunidade do Baliado em Cruz das Armas. Em [[Campina Grande]], h\u00e1 uma avenida com o seu nome.\n\nEm [[Fortaleza]], uma das principais ruas do centro da cidade chama-se Almirante Barroso. Em [[Salvador (Bahia)|Salvador]], tamb\u00e9m existe uma rua e um edif\u00edcio em homenagem ao Almirante Barroso.\n\nEm [[S\u00e3o Jos\u00e9 de Ribamar]], h\u00e1 a escultura do busto do almirante na Avenida Beira-Mar.\n\n===Sul===\n\n[[Ficheiro:Bar\u00e3o do Amazonas (Barroso).jpg|thumb|Bar\u00e3o do Amazonas (Barroso).]]\n\nEm [[Erechim]], [[Porto Alegre]], [[Bag\u00e9]], [[Pelotas]], [[Rio Grande (Rio Grande do Sul)|Rio Grande]] e em [[Foz do Igua\u00e7u]] existem ruas com seu nome.\n\nNa cidade de [[Itaja\u00ed]], existe o [[Clube N\u00e1utico Almirante Barroso]], em clara homenagem ao almirante hom\u00f4nimo. Depois de anos com atividades amadoras, o clube voltou ao futebol profissional de Santa Catarina, disputando a elite do Campeonato Catarinense em 2017. Ainda em Santa Catarina, h\u00e1 ruas em homenagem a Barroso nas cidades de Blumenau e de Florian\u00f3polis\n\n===Norte===\n\nEm [[Bel\u00e9m (Par\u00e1)|Bel\u00e9m]], a [[Avenida Almirante Barroso|principal avenida de entrada e sa\u00edda da cidade]] tamb\u00e9m possui o nome do almirante. Em [[Porto Velho]], tamb\u00e9m existe uma avenida que leva o seu nome, ligando a Avenida Jorge Teixeira ao centro da cidade.\nNo Amap\u00e1 tem uma importante Avenida Almirante Barroso e uma escola estadual Almirante Barroso. \n\nEm [[Gurupi]], estado do [[Tocantins]], existe o N\u00facleo Mon\u00e1rquico Almirante Barroso, fundado por Deiveson Alves Barroso, ligado ao [[Circulo monarquico brasileiro|C\u00edrculo Mon\u00e1rquico Brasileiro]] - CMB.\n\n===Exterior===\nEm [[Lisboa]], cidade natal de Barroso, h\u00e1 uma rua em sua homenagem e tamb\u00e9m uma placa na casa onde nasceu. H\u00e1 uma universidade no [[Chile]], cuja rua se chama Almirante Barroso.\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n*[[Monumento ao Almirante Barroso]]\n*[[s:Galeria:Dossi\u00ea_Almirante_Barroso_-_Bar\u00e3o_de_Amazonas,_MAG_Seguros.pdf|Dossi\u00ea com documentos Mem\u00f3ria do Mundo sobre o Almirante Barroso]]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n=== Bibliografia ===\n\n* Teodoro Caillet-Bois: ''Historia Naval Argentina.'' Imprenta L\u00f3pez, Buenos Aires 1944.\n* Ram\u00f3n Jos\u00e9 C\u00e1rcano: ''Guerra del Paraguay.'' Domingo Viau y C\u00eda, Buenos Aires 1941.\n* Hern\u00e2ni Donato: ''Diccionario das batalhas brasileiras.'' IBRASA, Sao Paulo 1996.\n* Miguel Angel de Marco: ''La Guerra del Paraguay.'' Emec\u00e9, Buenos Aires 2007.\n* Juan Beverina: ''La Guerra del Paraguay (1865-1870).'' C\u00edrculo Militar, Buenos Aires 1973.\n* Ram\u00f3n Tissera: ''Riachuelo, la batalla que cerr\u00f3 a Solano L\u00f3pez la ruta al oc\u00e9ano'' (Revista Todo es Historia, Nr. 46). 1971.\n* Isodoro Ruiz Moreno: ''Campa\u00f1as militares argentinas.'' Ed. Claridad, 2008, Bd. 4, s. 70.\n{{T\u00f3picos sobre o Imp\u00e9rio do Brasil}}{{Controle de autoridade}}{{Portal3|Hist\u00f3ria|Marinha do Brasil}}\n[[Categoria:Almirantes do Brasil]]\n[[Categoria:Baronatos do Brasil]]\n[[Categoria:Brasileiros de ascend\u00eancia portuguesa]]\n[[Categoria:Her\u00f3is nacionais do Brasil]]\n[[Categoria:Monarquistas do Brasil]]\n[[Categoria:Pessoas da Guerra do Paraguai]]\n[[Categoria:Dignit\u00e1rios da Imperial Ordem do Cruzeiro]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:AlmiranteMB.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Barro-g.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Bar\u00e3o do Amazonas (Barroso).jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Coat of arms of the Empire of Brazil.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Flag of Brazil (1822\u20131870).svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Flag of Empire of Brazil (1822-1870).svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Fragata a Vapor Amazonas.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Logo of the Brazilian Navy (symbol).svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:P history.svg"}]},"4099491":{"pageid":4099491,"ns":0,"title":"Bukovinka","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Localidade da Rep\u00fablica Checa\n|nome = Bukovinka\n|nome_oficial = \n|imagem = Bukovinka kostel.jpg\n|imagem_tamanho =\n|legenda =\n|bras\u00e3o = Bukovinka znak.svg\n|bandeira = \n|imagem_mapa = \n|lema =\n|regi\u00e3o = [[Mor\u00e1via do Sul (regi\u00e3o)|Mor\u00e1via do Sul]]\n|distrito = [[Blansko (distrito)|Blansko]]\n|lat_deg =49|lat_min =17|lat_sec =59|latNS =N\n|lon_deg =16|lon_min =48|lon_sec =32|longEW =E\n|altitude = 520\n|\u00e1rea = 8.48\n|popula\u00e7\u00e3o = 454\n|censo = 2011\n|densidade =\n|fuso_hor\u00e1rio = +1\n|placa = BK\n|c\u00f3digo_postal = 679 05\n|c\u00f3digo_estat\u00edstico = 581453\n|site = http://www.bukovinka.cz/\n|prefeito = \n|gent\u00edlico =\n}}\n'''Bukovinka''' \u00e9 uma comuna checa localizada na regi\u00e3o de [[Mor\u00e1via do Sul (regi\u00e3o)|Mor\u00e1via do Sul]], distrito de [[Blansko (distrito)|Blansko]].{{citar web|url=http://www.czso.cz/csu/2010edicniplan.nsf/engt/F50030FC5E/$File/641011102601.xls|t\u00edtulo=Dados do instituto de estat\u00edsticas da Rep\u00fablica Checa|autor=|data=|publicado=|acessodata=|l\u00edngua=cs}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{distrito de Blansko}}\n{{esbo\u00e7o-geocs}}\n{{Portal3|Geografia|Rep\u00fablica Checa}}\n{{Commonscat}}\n\n[[Categoria:Comunas de Blansko (distrito)]]"}]}}}}