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Planejando o Futuro da sua Família com sucessão patrimonial
escrito em 15 de setembro de 2024
A sucessão patrimonial é um tema essencial para qualquer pessoa que possua bens e desejar transferi-los de forma organizada e eficiente para seus herdeiros. Apesar de sua importância, muitas famílias ainda deixam esse planejamento para o último momento ou até mesmo o ignoram. No entanto, adiar esse processo pode trazer sérias consequências, como conflitos familiares, custos elevados e demoras na transferência do patrimônio.
Por que planejar a sucessão patrimonial?
Planejar a sucessão patrimonial traz diversos benefícios:
- Evita conflitos familiares: Com um plano claro e bem definido, diminuem-se as chances de disputas entre os herdeiros sobre a divisão dos bens.
- Reduz custos e burocracia: Um planejamento adequado pode minimizar os custos com inventários, impostos e taxas relacionadas à transferência do patrimônio.
- Garante a preservação do patrimônio: Com um plano de sucessão, é possível estabelecer regras para a administração e proteção dos bens, evitando que sejam dilapidados.
- Permite a continuidade dos negócios: No caso de empresas familiares, o planejamento sucessório assegura uma transição suave para a próxima geração.
- Reflete os valores e desejos do titular: Ao planejar a sucessão, o titular pode expressar suas vontades quanto à divisão dos bens e à proteção de sua família.
Como planejar a sucessão patrimonial?
O primeiro passo é fazer um levantamento completo do patrimônio, incluindo bens móveis, imóveis, investimentos, contas bancárias e participações societárias. Em seguida, é importante definir os objetivos e valores que nortearão o planejamento sucessório.
Existem diversas ferramentas disponíveis para a sucessão patrimonial, como testamentos, doações em vida, seguros de vida, fundações e trusts. A escolha da melhor opção dependerá das características do patrimônio, da estrutura familiar e das implicações fiscais e legais.
É recomendável buscar assessoria de profissionais especializados, como advogados, contadores e planejadores financeiros, para garantir que o plano de sucessão esteja de acordo com a legislação vigente e atenda às necessidades específicas da família.
Planejar a sucessão patrimonial é um ato de amor e responsabilidade para com sua família. Ao estabelecer um plano claro e bem estruturado, você garante a preservação de seu patrimônio e a proteção de seus entes queridos, evitando conflitos e garantindo uma transição suave para as próximas gerações. Não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje – comece a pensar no futuro de sua família e em como deseja que seu legado seja preservado.
ESCRITO POR: Equipe de Redação da Pigatti
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Estudos recentes t\u00eam usado a t\u00e9cnica de an\u00e1lise comparativa para examinar a varia\u00e7\u00e3o e a express\u00e3o do dimorfismo sexual em primatas e suas causas fundamentais.[{{citar peri\u00f3dico|autor =Lindenfors P & Tullberg BS |ano=1998 |t\u00edtulo=Phylogenetic Analyses of Primate Size Evolution: The Consequences of Sexual Selection |peri\u00f3dico=Biological Journal of the Linnean Society | volume=64 |p\u00e1ginas=413\u2013447 | doi=10.1111/j.1095-8312.1998.tb00342.x |n\u00famero=4}}] Primatas apresentam dimorfismo sexual quanto \u00e0 [[massa corporal]], tamanho e forma dos [[caninos]], pelagem e cor.[{{citar peri\u00f3dico|autor =Ralls, K |ano=1976 |t\u00edtulo=Mammals in Which Females are Larger Than Males |peri\u00f3dico=The Quarterly Review of Biology | volume=51 |n\u00famero=2 | doi=10.1086/409310 |p\u00e1ginas=245\u201376 | pmid=785524}}][{{citar peri\u00f3dico|autor =Lindstedtand & Boyce |ano=1985 |peri\u00f3dico=Am Nat | volume=125 |p\u00e1ginas=873 | doi=10.1086/284385 |t\u00edtulo=Seasonality, Fasting Endurance, and Body Size in Mammals |\u00faltimo2 =Boyce |primeiro2 =Mark S. |n\u00famero=6}}][{{citar peri\u00f3dico|autor =Frisch, J. 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M. |ano=2006 |t\u00edtulo=Phylogenetic analyses of dimorphism in primates: Evidence for stronger selection on canine size than on body size |peri\u00f3dico= Am J Phys Anthropol | volume = 130 |n\u00famero= 1 |p\u00e1ginas= 50\u201359 | doi=10.1002/ajpa.20321 | pmid=16345072}}][{{citar livro|autor =Crook |ano=1972 |cap\u00edtulo=Sexual selection, dimorphism, and social organization in the primates |t\u00edtulo=Sexual selection and the descent of man}}] O dimorfismo sexual em primatas tem sido atribu\u00eddo a v\u00e1rios fatores:\n\n* [[Sistema de acasalamento]] - esp\u00e9cies [[poliginia|polig\u00ednicas]] s\u00e3o mais sexualmente dim\u00f3rficas do que esp\u00e9cies [[monogamia|monog\u00e2micas]].[{{citar peri\u00f3dico|autor =Cheverud, J.M., Dow, M. 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M. |ano=1982 |t\u00edtulo=Correlates of sexual dimorphism in primates: Ecological and size variables |peri\u00f3dico= International Journal of Primatology | volume = 3 |n\u00famero= 4 | doi=10.1007/BF02693740 |p\u00e1ginas=387}}]\n* Tamanho - esp\u00e9cies maiores s\u00e3o mais sexualmente dim\u00f3rficas do que esp\u00e9cies menores.\n* Habital - esp\u00e9cies terrestres tendem a ser mais sexualmente dim\u00f3rficas do que esp\u00e9cies arbor\u00edcolas. \u00c9 poss\u00edvel que a competi\u00e7\u00e3o entre machos em esp\u00e9cies terrestres seja mais dependente do tamanho.\n* Dieta - [[frug\u00edvoro]]s, por raz\u00f5es n\u00e3o muito claras, s\u00e3o menos sexualmente dim\u00f3rficos que [[fol\u00edvoro]]s. Provavelmente, a dispers\u00e3o maior de f\u00eameas pelo territ\u00f3rio em esp\u00e9cies frug\u00edvoras \u00e9 causa disso.\n* [[Tamp\u00e3o copulat\u00f3rio|Tamp\u00f5es copulat\u00f3rios]] - a presen\u00e7a de tamp\u00f5es copulat\u00f3rios \u00e9 negativamente correlacionada ao grau de dimorfismo sexual em primatas, sugerindo que eles s\u00e3o utilizados como uma alternativa \u00e0 guarda de c\u00f3pula, reduzindo a press\u00e3o seletiva sobre o tamanho e for\u00e7a dos machos em algumas esp\u00e9cies.[{{citar peri\u00f3dico|autor =Dunham, A. E. & Rudolf, V. H. W. |ano=2009 |t\u00edtulo=Evolution of sexual size monomorphism: the influence of passive mate guarding |peri\u00f3dico= Journal of Evolutionary Biology | volume = 22 |n\u00famero= 7 | doi=10.1111/j.1420-9101.2009.01768.x|p\u00e1ginas= 1376\u20131386 | pmid=19486235}}]\n\nAn\u00e1lises comparativas corroboraram a hip\u00f3tese de [[sele\u00e7\u00e3o sexual]], e geraram um panorama mais completo das rela\u00e7\u00f5es entre [[sele\u00e7\u00e3o sexual]], [[sele\u00e7\u00e3o natural]] e sistemas de acasalamento em primatas. Alguns estudos mostraram que o dimorfismo provem de mudan\u00e7as tanto em caracteres masculinos, quanto femininos.[{{citar peri\u00f3dico |autor=Plavcan, J. M. |data=2001 |t\u00edtulo=Sexual dimorphism in primate evolution |peri\u00f3dico=American Journal of Physical Anthropology |volume=33 |p\u00e1ginas=25\u201353 |doi=10.1002/ajpa.10011 |pmid=11786990}}] A [[ontogenia]] d\u00e1 alguma luz em rela\u00e7\u00e3o ao surgimento de dimorfismo sexual e padr\u00e3o de crescimento.[{{citar peri\u00f3dico |autor=O'Higgins, P. & Collard, M. |data=2002 |t\u00edtulo=Sexual dimorphism and facial growth in papionine monkeys |peri\u00f3dico=Journal of Zoology |volume=257 |n\u00famero=2 |p\u00e1ginas=255\u2013272 |doi=10.1017/S0952836902000857}}] Algumas evid\u00eancias paleontol\u00f3gicas sugerem que houve [[converg\u00eancia evolutiva]] no dimorfismo, e alguns [[homin\u00eddeo]]s extintos tiveram provavelmente um dimorfismo sexual maior do que muitos primatas viventes.\n\n==Ver tamb\u00e9m==\n\n* [[Diferen\u00e7as de g\u00eanero]]\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{esbo\u00e7o-primata}}\n\n[[Categoria:Primatas]]"}]},"6556314":{"pageid":6556314,"ns":0,"title":"Sassegnies","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Comuna da Fran\u00e7a\n|nome = Sassegnies\n|regi\u00e3o =Altos da Fran\u00e7a\n|departamento =Norte\n|imagem = Sassegnies - Grand Rue.JPG\n|latG=50 |latM=10 |latS=47\n|lonG=3 |lonM=48 |lonS=21\n|\u00e1rea = 4.15\n|insee = 59556\n|insee_ref =s\n|c\u00f3dpostal = 59145 \u200b\n}}\n'''Sassegnies''' \u00e9 uma [[comuna francesa]] na [[Regi\u00f5es da Fran\u00e7a|regi\u00e3o administrativa]] de [[Altos da Fran\u00e7a]], no [[Departamentos da Fran\u00e7a|departamento]] do [[Norte (departamento)|Norte]]. 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''Dawlat Filas\u1e6d\u012bn''\n |nome_longo_convencional = Estado da Palestina\n |nome_pt = Palestina\n |imagem_bandeira = Flag of Palestine.svg\n |leg_bandeira = [[Bandeira da Palestina|Bandeira]]\n |imagem_bras\u00e3o = Coat of arms of Palestine.svg\n |leg_bras\u00e3o = [[Bras\u00e3o de armas da Palestina|Bras\u00e3o de armas]]\n |hino = ''[[Fida'i|\u0641\u062f\u0627\u0626\u064a]]'' ''(Fida'i)''
\"Guerreiro Fedayin\"
[[Ficheiro:Anthem of Palestine.ogg]]\n |gent\u00edlico = palestiniano, palestino\n |localiza\u00e7\u00e3o = State of Palestine (orthographic projection).svg\n |localiza\u00e7\u00e3o_legenda = Localiza\u00e7\u00e3o do Estado da Palestina no [[Oriente M\u00e9dio]]\n |capital = [[Jerusal\u00e9m Oriental]] (disputada)
31\u00b047'N 35\u00b013'E
[[Ramala]] ([[Cisjord\u00e2nia]])
31\u00b047\u2032N 35\u00b013\u2032E
[[Gaza]] ([[Faixa de Gaza]])
31\u00b030'N 34\u00b027'E\n |maior_cidade = [[Gaza]]\n |l\u00edngua_oficial = [[L\u00edngua \u00e1rabe|\u00e1rabe]]\n |l\u00edngua_n\u00e3o_oficial =\n |tipo_governo = [[Parlamentarismo|Democracia parlamentarista]] (''[[de jure]]'')
[[Semipresidencialismo|Rep\u00fablica semipresidencialista]] (''[[de facto]]'')[{{citar web | url=http://www.jpost.com/Opinion/Op-Ed-Contributors/Is-Israel-a-true-democracy-352445 | t\u00edtulo=Is Israel a true democracy? }} [[Jerusalem Post]], LIOR AKERMAN, 15 DE MAIO DE 2014]\n |t\u00edtulo_l\u00edder1 = [[Presidente do Estado da Palestina|Presidente]]\n |nome_l\u00edder1 = [[Mahmoud Abbas]]\n |t\u00edtulo_l\u00edder2 = [[Primeiro-ministro do Estado da Palestina|Primeiro-ministro]]\n |nome_l\u00edder2 = [[Mohammad Mustafa (economista)|Mohammad Mustafa]]\n |t\u00edtulo_l\u00edder3 = [[Presidente do Parlamento da Autoridade Nacional Palestina|Presidente do Parlamento]]\n |nome_l\u00edder3 = [[Aziz Dweik]]\n |popula\u00e7\u00e3o_estimada_ano = 2023\n |popula\u00e7\u00e3o_estimada = 5 483 450[{{citar web| url=https://www.pcbs.gov.ps/statisticsIndicatorsTables.aspx?lang=en&table_id=676|t\u00edtulo=Estimated Population in the Palestine Mid-Year by Governorate,1997-2026|publicado=Palestinian Central Bureau of Statistics|acessodata=5 de fevereiro de 2024|arquivodata=7 de dezembro de 2022|arquivourl=https://web.archive.org/web/20221207112233/https://www.pcbs.gov.ps/statisticsIndicatorsTables.aspx?lang=en&table_id=676}}]\n |popula\u00e7\u00e3o_estimada_pos = 121\n |PIB_PPC_ano = 2023\n |PIB_total = 36,391 [[Bilh\u00e3o|bilh\u00f5es]][{{citar web|url=https://www.imf.org/en/Publications/WEO/weo-database/2023/October/weo-report?c=487,&s=NGDPD,PPPGDP,NGDPDPC,PPPPC,&sy=2020&ey=2028&ssm=0&scsm=1&scc=0&ssd=1&ssc=0&sic=0&sort=country&ds=.&br=1 |t\u00edtulo=World Economic Outlook Database, October 2023 Edition. (Palestine) |publicado=[[International Monetary Fund]] |website=IMF.org |data=10 de outubro de 2023 |acessodata=16 de outubro de 2023 |arquivodata=23 de outubro de 2023 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20231023133432/https://www.imf.org/en/Publications/WEO/weo-database/2023/October/weo-report?c=487,&s=NGDPD,PPPGDP,NGDPDPC,PPPPC,&sy=2020&ey=2028&ssm=0&scsm=1&scc=0&ssd=1&ssc=0&sic=0&sort=country&ds=.&br=1 }}]\n |PIB_per_capita = 6,642\n |IDH_ano = 2019\n |IDH = 0,708\n |IDH_pos = 115\n |IDH_categoria = {{Elevado}}[{{citar web|url=http://hdr.undp.org/sites/default/files/hdr2019.pdf|titulo=Human Development Report 2019|publicado=Programa de Desenvolvimento das Na\u00e7\u00f5es Unidas|lingua=ingl\u00eas|acessodata=17 de dezembro de 2020}}]\n |diferen\u00e7a_UCT = +1\n |diferen\u00e7a_UCT_ver\u00e3o = +2\n |tld = [[.ps]]\n |c\u00f3digo_telef = 970\n |rodap\u00e9='''Estatuto:'''
[[Observadores da Assembleia Geral das Na\u00e7\u00f5es Unidas|Estado observador da ONU]] sob [[Territ\u00f3rios ocupados por Israel|ocupa\u00e7\u00e3o israelense]]
[[Reconhecimento internacional do Estado da Palestina|Reconhecido por 146 estados membros da ONU]]|mapa = Palestinian_territories_-_Location_Map_(2013)_-_PSE_-_UNOCHA.svg\n |tamanho_mapa = 250px\n}}{{Descri\u00e7\u00e3o curta|Pa\u00eds no Oriente M\u00e9dio}}\n'''Palestina''' ({{lang-ar|\u0641\u0644\u0633\u0637\u064a\u0646}}, {{transl|ar|''Filas\u1e6d\u012bn''}}), oficialmente '''Estado da Palestina'''{{Nota de rodap\u00e9|nota=Vale notar que o termo ''[[Palestina (regi\u00e3o)|Palestina]]'' pode ser comumente interpretado como refer\u00eancia a todo o territ\u00f3rio do antigo [[Mandato Brit\u00e2nico da Palestina]], que hoje tamb\u00e9m inclui o [[Estado de Israel]]. O termo tamb\u00e9m \u00e9 utilizado oficialmente como forma abreviada para se referir ao [[Estado da Palestina]],[{{citar livro|t\u00edtulo=The World: A Third World Guide 1995\u201396 |editor-sobrenome=Bissio |editor-nome=Robert Remo |local=[[Montevideo]] |publicado=[[ITeM|Instituto del Tercer Mundo]] |ano=1995 |p\u00e1gina=443 |isbn=978-0-85598-291-1}}] e essa designa\u00e7\u00e3o deve ser distinguida de outros usos hom\u00f4nimos do termo, incluindo a [[Autoridade Nacional Palestina]],[{{citar livro|url={{Google books |id=78ACLNgHdf4C |page=161 |plainurl=yes }} |t\u00edtulo=Middle East Review |\u00faltimo=Baroud |primeiro=Ramzy |edi\u00e7\u00e3o=27th |local=London |publicado=[[Kogan Page]] |ano=2004 |p\u00e1gina=161 |isbn=978-0-7494-4066-4}}] a [[Organiza\u00e7\u00e3o para a Liberta\u00e7\u00e3o da Palestina]] (OLP), e de outras propostas hist\u00f3ricas para o estabelecimento de um Estado palestino, como a [[Solu\u00e7\u00e3o do Estado \u00fanico]].}} ({{lang-ar|\u062f\u0648\u0644\u0629 \u0641\u0644\u0633\u0637\u064a\u0646}}, {{transl|ar|''Dawlat Filas\u1e6d\u012bn''}}), \u00e9 um [[Lista de Estados com reconhecimento limitado|pa\u00eds de reconhecimento limitado]] situado no [[M\u00e9dio Oriente|Oriente M\u00e9dio]]. [[Reconhecimento internacional do Estado da Palestina|Reconhecido]] por 147 dos 193 Estados-membros da ONU, o pa\u00eds abrange a [[Cisjord\u00e2nia|Cisjord\u00e2nia ocupada por Israel]] e a [[Faixa de Gaza]],[{{citar web |t\u00edtulo=Palestinian Authority applies for full UN membership |data=23 de setembro de 2011 |acessodata=8 de junho de 2014 |website=United Nations Radio |url=http://www.unmultimedia.org/radio/english/2011/09/palestinian-authority-applies-for-full-un-membership/ |arquivourl=https://web.archive.org/web/20111027054947/http://www.unmultimedia.org/radio/english/2011/09/palestinian-authority-applies-for-full-un-membership/ |arquivodata=2011-10-27 |urlmorta=n\u00e3o }}] inclu\u00edndo [[Jerusal\u00e9m Oriental]], que s\u00e3o coletivamente conhecidos como [[Territ\u00f3rios ocupados por Israel|territ\u00f3rios palestinos ocupados]], dentro da regi\u00e3o geogr\u00e1fica e hist\u00f3rica mais ampla da [[Palestina (regi\u00e3o)|Palestina]]. A Palestina designa [[Jerusal\u00e9m Oriental]] como sua capital, apesar de seu centro administrativo estar localizado na cidade de [[Ramala]]. A [[Declara\u00e7\u00e3o de Independ\u00eancia da Palestina|sua independ\u00eancia]] foi declarada em 15 de novembro de 1988 pela [[Organiza\u00e7\u00e3o para a Liberta\u00e7\u00e3o da Palestina]] (OLP) e por seu [[governo no ex\u00edlio]] em [[Argel]], na [[Arg\u00e9lia]]. No entanto, a maioria das \u00e1reas reivindicadas pelos [[palestinos]] [[Territ\u00f3rios ocupados por Israel|est\u00e3o ocupadas]] por [[Israel]] desde a [[Guerra dos Seis Dias]], em 1967. Ap\u00f3s a Segunda Guerra Mundial, em 1947, as Na\u00e7\u00f5es Unidas adotaram um [[Plano da ONU para a partilha da Palestina de 1947|Plano para Partilha da Palestina]], recomendando a cria\u00e7\u00e3o de dois estados \u00e1rabe e judeu independentes, com uma Jerusal\u00e9m internacionalizada. Em 1993, os [[Acordos de Oslo]] estabeleceram a [[Autoridade Nacional Palestina]], que realiza a administra\u00e7\u00e3o sociopol\u00edtica de \u00e1reas delimitadas dos territ\u00f3rios, enquanto o [[Hamas]] controla a [[Faixa de Gaza]].\n\nEm outubro de 1974, a c\u00fapula da [[Liga \u00c1rabe]] designou a [[OLP]] como o \"\u00fanico representante leg\u00edtimo do povo palestino\" e reafirmou \"o seu direito de estabelecer um Estado independente com urg\u00eancia\".[{{citar livro |autor =al Madfai, Madiha Rashid |ano=1993 |t\u00edtulo=Jordan, the United States and the Middle East Peace Process, 1974\u20131991 |series=Cambridge Middle East Library |volume=28 |publicado=[[Cambridge University Press]] |isbn=978-0-521-41523-1 |p\u00e1gina=21}}] Em novembro de 1974, a OLP foi reconhecida como competente em todos os aspectos referentes \u00e0 quest\u00e3o Palestina e os palestinianos ganharam reconhecimento impl\u00edcito de soberania pela [[Assembleia Geral da ONU]], que concedeu-lhe o estatuto de observador como uma \"entidade n\u00e3o estatal\" dentro da organiza\u00e7\u00e3o.[{{UN document |docid=A/RES/3237(XXIX) |body=A |type=R |session=29 |resolution_number=3237 (XXIX) |title=Observer status for the Palestine Liberation Organization |date=22 de novembro de 1974 |meeting=2296th plenary meeting |accessdate=10 de junho de 2014}}][{{citar livro|t\u00edtulo=Isolated States: A Comparative Analysis |series=Cambridge Studies in International Relations |volume=15 |p\u00e1gina=155 |autor =Geldenhuys, Deon |publicado=[[Cambridge University Press]] |ano=1990 |isbn=978-0-521-40268-2}}] Depois da declara\u00e7\u00e3o de independ\u00eancia de 1988, a Assembleia Geral oficialmente \"reconheceu\" a proclama\u00e7\u00e3o e decidiu usar a designa\u00e7\u00e3o \"Palestina\", ao inv\u00e9s de \"Organiza\u00e7\u00e3o para a Liberta\u00e7\u00e3o da Palestina\".[{{UN document |docid=A/RES/43/117 |body=A |type=R |session=43 |resolution_number=43/117 |title=Office of the United Nations High Commissioner for Refugees |date=8 de dezembro de 1988 |meeting=75th plenary meeting |accessdate=10 de junho de 2014}}][{{citar livro |primeiro1 =Tim |\u00faltimo1 =Hillier |t\u00edtulo=Sourcebook on Public International Law |data=1998 |isbn=978-1-84314-380-2 |acessodata=8 de junho de 2014 |url=http://books.google.ca/books?id=ukWq9mMUeesC&pg=PA205#v=onepage&f=false |p\u00e1ginas=205 |publicado=Cavendish Publishing |edi\u00e7\u00e3o=Cavendish Publishing sourcebook series}}] Apesar desta decis\u00e3o, a OLP n\u00e3o participa da ONU na qualidade de governo da [[Palestina (regi\u00e3o)|Palestina]].[{{UN document |docid=A/55/PV.54 |body=A |type=A |session=55 |document_number=36 |title=Bethlehem 2000 Draft resolution (A/55/L.3) |page=10 |meeting=54th plenary meeting |date=7 de novembro de 2000 |meetingtime=3 p.m. |speakername=[[Nasser al-Qudwa|Al-Kidwa, Nasser]] |speakernation=Palestine |language=\u00c1rabe |accessdate=10 de junho de 2014}}]\n\nEm 1993, com os [[Acordos de Oslo]], o governo israelense reconheceu a equipe negociadora da OLP como \"representante do povo palestino\", com a condi\u00e7\u00e3o de que a OLP reconhecesse o direito do Estado de Israel de existir em paz, aceitasse as resolu\u00e7\u00f5es [[Resolu\u00e7\u00e3o 242 do Conselho de Seguran\u00e7a das Na\u00e7\u00f5es Unidas|242]] e 338 do [[Conselho de Seguran\u00e7a da ONU]] e rejeitasse \"a viol\u00eancia e o [[terrorismo]]\".[{{citar web |primeiro1=Kim |\u00faltimo1=Murphy |t\u00edtulo=Israel and PLO, in Historic Bid for Peace, Agree to Mutual Recognition : Mideast: After decades of conflict, accord underscores both sides' readiness to coexist. Arafat reaffirms the renunciation of violence in strong terms. |data=10 de setembro de 1993 |acessodata=8 de junho de 2014 |obra=Los Angeles Times |url=http://articles.latimes.com/1993-09-10/news/mn-33546_1_mutual-recognition |arquivourl=https://web.archive.org/web/20100423205723/http://articles.latimes.com/1993-09-10/news/mn-33546_1_mutual-recognition |arquivodata=2010-04-23 |urlmorta=n\u00e3o }}] Como resultado, em 1994 a OLP estabeleceu a administra\u00e7\u00e3o territorial da [[Autoridade Nacional Palestina]] (ANP), que exerce algumas fun\u00e7\u00f5es governamentais em partes da [[Cisjord\u00e2nia]] e da [[Faixa de Gaza]].[{{UN document |docid=A/RES/52/250 |body=A |type=R |session=52 |resolution_number=52/250 |title=Participation of Palestine in the work of the United Nations |date=13 de julho de 1998}}][{{citar web |t\u00edtulo=Written Statement Submitted by Palestine |data=30 de janeiro de 2004 |acessodata=8 de junho de 2014 |obra=[[Tribunal Internacional de Justi\u00e7a]] |url=http://www.icj-cij.org/docket/files/131/1555.pdf |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090205004758/http://www.icj-cij.org/docket/files/131/1555.pdf |arquivodata=2009-02-05 |urlmorta=n\u00e3o |p\u00e1ginas=44\u201349 |pontofinal=none }}, em {{citar web |t\u00edtulo=Legal Consequences of the Construction of a Wall in the Occupied Palestinian Territory (Index) |data=10 de dezembro de 2003 |acessodata=8 de junho de 2014 |website=Tribunal Internacional de Justi\u00e7a |url=http://www.icj-cij.org/docket/index.php?p1=3&p2=4&code=mwp&case=131&k=5a&p3=0 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20121007033944/http://www.icj-cij.org/docket/index.php?p1=3&p2=4&code=mwp&case=131&k=5a&p3=0 |arquivodata=2012-10-07 |urlmorta=yes |pontofinal=none }}] Em 2007, o [[Hamas]] [[Batalha de Gaza (2007)|assumiu]] o governo da Faixa de Gaza, o que dividiu os palestinos politicamente e territorialmente. O [[Fatah]], de [[Mahmoud Abbas]], ficou com o governo de grande parte da Cisjord\u00e2nia, enquanto o Hamas obteve o controle da Faixa de Gaza.[{{citar web |t\u00edtulo=Hamas leader\u2019s Tunisia visit angers Palestinian officials |data=7 de janeiro de 2012 |acessodata=8 de junho de 2014 |website=Al Arabiya News |url=http://english.alarabiya.net/articles/2012/01/07/186930.html |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120108052540/http://english.alarabiya.net/articles/2012/01/07/186930.html |arquivodata=2012-01-08 |urlmorta=n\u00e3o |ag\u00eancia=[[Agence France-Presse|Agence France-Presse (AFP)]] }}] Em abril de 2011, os partidos palestinos assinaram um acordo de reconcilia\u00e7\u00e3o, mas sua implementa\u00e7\u00e3o foi suspensa, at\u00e9 que um governo de unidade foi formado no dia 2 de junho de 2014.[{{citar web |t\u00edtulo=Palestinian unity government sworn in by Mahmoud Abbas |data=2 de junho de 2014 |acessodata=8 de junho de 2014 |obra=BBC News Middle East |url=http://www.bbc.com/news/world-middle-east-27660218 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140603033348/http://www.bbc.com/news/world-middle-east-27660218 |arquivodata=2014-06-03 |urlmorta=n\u00e3o |publicado=BBC }}]\n\nEm 29 de novembro de 2012, a [[Assembleia Geral da ONU]] aprovou em uma vota\u00e7\u00e3o a Resolu\u00e7\u00e3o 67/19, que atualiza o estatuto da Palestina de uma \"entidade observadora\" para um \"[[Observadores da Assembleia Geral das Na\u00e7\u00f5es Unidas|Estado observador n\u00e3o membro]]\" dentro do [[sistema das Na\u00e7\u00f5es Unidas]], o que foi descrito como o reconhecimento ''[[de facto]]'' da soberania da OLP sobre os territ\u00f3rios palestinos.[{{citar web |primeiro1=Louis |\u00faltimo1=Charbonneau |t\u00edtulo=Palestinians win implicit U.N. recognition of sovereign state |data=29 de novembro de 2012 |acessodata=8 de junho de 2014 |obra=Reuters |url=http://www.reuters.com/article/2012/11/29/us-palestinians-statehood-idUSBRE8AR0EG20121129 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140605091657/http://www.reuters.com/article/2012/11/29/us-palestinians-statehood-idUSBRE8AR0EG20121129 |arquivodata=2014-06-05 |urlmorta=n\u00e3o |publicado=[[Thomson Reuters]] }}][{{citar web |primeiro1=Edith M |\u00faltimo1=Lederer |t\u00edtulo=Live Stream: Palestine asks United Nations for a 'birth certificate' ahead of vote |data=30 de novembro de 2012 |acessodata=8 de junho de 2014 |obra=www.3news.com |url=http://www.3news.co.nz/LIVE-STREAM-Palestine-asks-United-Nations-for-a-birth-certificate-ahead-of-vote/tabid/417/articleID/278702/Default.aspx#ixzz345WDjipj |arquivourl=https://web.archive.org/web/20130116091340/http://www.3news.co.nz/LIVE-STREAM-Palestine-asks-United-Nations-for-a-birth-certificate-ahead-of-vote/tabid/417/articleID/278702/Default.aspx#ixzz345WDjipj |arquivodata=2013-01-16 |urlmorta=yes |publicado=MediaWorks TV |local=New Zealand }}][{{citar jornal |t\u00edtulo=General Assembly grants Palestine non-member observer State status at UN |url=http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=43640&Cr=palestin&Cr1=#.ULx5U4agTeo |publicado=United Nations News Centre |data=29 de novembro de 2012 |acessodata=8 de junho de 2014 |arquivourl=//web.archive.org/web/20130102181348/http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=43640&Cr=palestin&Cr1=#.U5UIhfmICm4 |arquivodata=2 de janeiro de 2013 |urlmorta=n\u00e3o}}][{{UN document |docid=A/67/L.28 |body=A |type=A |session=67 |document_number=37 |title=Question of Palestine |date=26 de novembro de 2012 |accessdate=11 de junho de 2014}} and {{UN document |docid=A/RES/67/19 |body=A |type=R |session=67 |resolution_number=67/19 |title=Status of Palestine in the United Nations |date=29 de novembro de 2012 |accessdate=11 de junho de 2014}}] Em 17 de dezembro de 2012, a ONU declarou que \"a designa\u00e7\u00e3o de 'Estado da Palestina' ser\u00e1 utilizada pelo secretariado em todos os documentos oficiais das Na\u00e7\u00f5es Unidas\".[{{citar web|url=http://www.thedailybeast.com/articles/2012/12/20/u-n-adds-new-name-state-of-palestine.html|t\u00edtulo=U.N. Adds New Name: \"State of Palestine\"|\u00faltimo =Gharib |primeiro =Ali|data=20 de dezembro de 2012|acessodata=10 de janeiro de 2013|publicado=[[The Daily Beast]]}}] Em 27 de setembro de 2013, 137 dos 193 [[Estados-membros das Na\u00e7\u00f5es Unidas|pa\u00edses-membros das Na\u00e7\u00f5es Unidas]] reconheceram a exist\u00eancia do Estado da Palestina.[{{Citar web|titulo=Ag\u00eancia que controla o uso de energia nuclear aceita Palestina como membro e irrita Israel|url=https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2019061914087876-agencia-que-controla-o-uso-de-energia-nuclear-aceita-palestina-como-membro-e-irrita-israel/|obra=br.sputniknews.com|acessodata=2019-11-20|lingua=pt}}][{{Citar web|titulo=Eslov\u00eania quer reconhecer Estado da Palestina com grupo de pa\u00edses da UE|url=https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2019/07/10/eslovenia-quer-reconhecer-estado-da-palestina-com-grupo-de-paises-da-ue.htm|obra=noticias.uol.com.br|acessodata=2019-11-20|lingua=pt-br}}][{{citar web | url=http://www.nad-plo.org/etemplate.php?id=374 | t\u00edtulo=Christmas Message from H.E. President Mahmoud Abbas | acessodata=2014-11-21 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20141103183155/http://www.nad-plo.org/etemplate.php?id=374 | arquivodata=2014-11-03 | urlmorta=yes }} Christmas 2012: \"133 countries that took the courageous step of recognizing the State of Palestine on the 1967 borders.\"] Muitos dos pa\u00edses que n\u00e3o reconheceram o Estado palestino, no entanto, reconhecem a OLP como \"representante do povo palestino\".[{{citar livro|t\u00edtulo=Armed Struggle and the Search for State: The Palestinian National Movement, 1949\u20131993|primeiro1 =Yezid|\u00faltimo1 =Sayigh|edi\u00e7\u00e3o=illustrat|publicado=[[Oxford University Press]]|ano=1999|p\u00e1gina=624|isbn=9780198296430|ref=harv|pontofinal=.}}]\n\n== Etimologia ==\nPalestina \u00e9 uma denomina\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica da \u00e1rea geogr\u00e1fica que atualmente cobre o [[Israel|Estado de Israel]], a [[Cisjord\u00e2nia]] e a [[Faixa de Gaza]].[{{citar livro|autor=Don Rubin|ano=1999|titulo=The World Encyclopedia of Contemporary Theatre: The Arab World|p\u00e1gina=186|editora=Taylor & Francis|isbn=9780415059329}}] At\u00e9 1948, quando da funda\u00e7\u00e3o de Israel, Palestina era a denomina\u00e7\u00e3o do mandato brit\u00e2nico, e antes disso j\u00e1 era a denomina\u00e7\u00e3o da regi\u00e3o durante a domina\u00e7\u00e3o do [[Imp\u00e9rio Otomano]], que durou mais de 800 anos.\n\nO termo \"Pelesete\" (transliterados de hieroglifos ''P-r-s-t'') foi encontrado em cinco inscri\u00e7\u00f5es que se referem a um povo ou terra vizinho dos eg\u00edpcios a partir de {{AC|1150|x}} durante a vig\u00e9sima [[Antigo Egito|dinastia do Egito]]. A primeira men\u00e7\u00e3o conhecida foi encontrada no templo em Medinet Habu, que se refere aos Peleset entre os que lutaram com o Egito durante o reino de {{lknb|Ramess\u00e9s|III}}.{{sfn|Fahlbusch|Lochman|Bromiley|Barrett|2005|p=185}}{{sfn|Breasted|2001|p=24}} Sete inscri\u00e7\u00f5es ass\u00edrias se referem \u00e0 regi\u00e3o de \"Palastu\" ou \"Pilistu\", iniciando com {{lknb|Adadenirari|III}} em {{AC|800|x}} e constando at\u00e9 em um tratado feito por [[Assarad\u00e3o]] mais de um s\u00e9culo depois.{{sfn|Sharon|1988|p=4}} Desta forma, o uso geral do termo \"Palestina\" para designar a regi\u00e3o vem ocorrendo historicamente desde os tempos da [[Gr\u00e9cia Antiga]], com [[Her\u00f3doto]].[{{Citar web|titulo=Origin of \"Palestine\"|url=https://www.jewishvirtuallibrary.org/origin-of-quot-palestine-quot|obra=www.jewishvirtuallibrary.org|acessodata=2019-11-20}}][{{citar livro|autor=Nur Masalha|t\u00edtulo=Palestina: Uma Hist\u00f3ria de Quatro Mil Anos|editora=Zed Books Limited|p\u00e1gina=22|ISBN=978-1-78699-273-4|url=https://books.google.com.br/books?id=eNvVAQAACAAJ&redir_esc=y|ano=2018}}]\n\n== Hist\u00f3ria e Geografia ==\n{{Artigo principal|Hist\u00f3ria da Palestina|Geografia do Estado da Palestina}}\n\n=== Independ\u00eancia ===\n{{Artigo principal|Declara\u00e7\u00e3o de Independ\u00eancia da Palestina}}\nEm 22 de novembro de 1974, a OLP obteve o estatuto de observador nas Na\u00e7\u00f5es Unidas (n\u00e3o de representante de um estado-membro), com direito de voz mas n\u00e3o de voto.[{{citar web | url=http://www.un.int/wcm/content/site/palestine/ | t\u00edtulo=Website da Miss\u00e3o Palestina de Observa\u00e7\u00e3o Permanente nas Na\u00e7\u00f5es Unidas. | acessodata=2012-05-18 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20130131073609/http://www.un.int/wcm/content/site/palestine/ | arquivodata=2013-01-31 | urlmorta=yes }}] Ap\u00f3s a Declara\u00e7\u00e3o de Independ\u00eancia, a [[Assembleia Geral das Na\u00e7\u00f5es Unidas]] reconheceu oficialmente a proclama\u00e7\u00e3o e passou a usar a denomina\u00e7\u00e3o de \"Palestina\" em vez de \"Organiza\u00e7\u00e3o para Liberta\u00e7\u00e3o da Palestina\" para se referir ao observador permanente palestino.[[http://unispal.un.org/UNISPAL.NSF/0/146E6838D505833F852560D600471E25 General Assembly. Question of Palestine. RES/43/177] {{Wayback|url=http://unispal.un.org/UNISPAL.NSF/0/146E6838D505833F852560D600471E25 |date=20111101093630 }}, 15 December 1988][HILLIER, Tim [http://books.google.ca/books?id=ukWq9mMUeesC&pg=PA205&dq=%22state+of+palestine%22+%22recognition%22&lr=&cd=1#v=onepage&q=%22state%20of%20palestine%22%20%22recognition%22&f=false ''Sourcebook on Public International Law''] 1998, p. 205.][{{citar web |url=http://unispal.un.org/unispal.nsf/9a798adbf322aff38525617b006d88d7/146e6838d505833f852560d600471e25?OpenDocumentc |t\u00edtulo=Palestine question/Proclamation of State/Designation \"Palestine\" \u2013 GA resolution |autor =United Nations General Assembly |data=15 de dezembro de 1988 |acessodata=6 de fevereiro de 2010}}] Apesar dessa decis\u00e3o, a OLP n\u00e3o participa da ONU na qualidade de [[governo]] do Estado da Palestina.\n\nO Conselho Nacional da Palestina aprovou a Declara\u00e7\u00e3o de Independ\u00eancia em [[15 de novembro]] de [[1988]], por 253 votos a favor, 46 votos contra e 10 absten\u00e7\u00f5es. A declara\u00e7\u00e3o invocou o [[Tratado de Lausanne]] (1923) e a resolu\u00e7\u00e3o 181.SFR da [[Assembleia Geral das Na\u00e7\u00f5es Unidas]] para fundamentar a proclama\u00e7\u00e3o do \"Estado da Palestina no nosso territ\u00f3rio palestiniano com a sua capital em [[Jerusal\u00e9m]]\". Foi o esfor\u00e7o diplom\u00e1tico de maior sucesso no sentido da criar um Estado palestiniano, que todavia n\u00e3o tinha, na \u00e9poca, soberania sobre nenhum territ\u00f3rio - reivindicando aquele definido pelas fronteiras anteriores \u00e0 [[Guerra dos Seis Dias]] e que permanecia sob ocupa\u00e7\u00e3o israelense (Jerusal\u00e9m inclusive).\n\n=== Autoridade Nacional ===\n{{Artigo principal|Autoridade Nacional Palestiniana}}[[Imagem:Bill Clinton, Yitzhak Rabin, Yasser Arafat at the White House 1993-09-13.jpg|thumb|esquerda|[[Yitzhak Rabin]] e [[Yasser Arafat]] d\u00e3o as m\u00e3os, acompanhados por [[Bill Clinton]], quando ocorreu a assinatura dos [[Acordos de Oslo]], em 13 de setembro de 1993.]]\n{{Artigo principal|Autoridade Nacional Palestina|Organiza\u00e7\u00e3o para a Liberta\u00e7\u00e3o da Palestina}}\nEm 1993, nos [[Acordos de paz de Oslo]], Israel reconheceu a OLP como \"representante do povo palestino\", em troca do reconhecimento da exist\u00eancia de Israel pela OLP, bem como da aceita\u00e7\u00e3o das [[Resolu\u00e7\u00e3o do Conselho de Seguran\u00e7a das Na\u00e7\u00f5es Unidas|resolu\u00e7\u00f5es do Conselho de Seguran\u00e7a]] n\u00b0 242 e n\u00b0 338[Resolu\u00e7\u00e3o 242 do Conselho de Seguran\u00e7a ONU (22 de novembro 1967): pede a retirada de Israel dos territ\u00f3rios ocupados na [[Guerra dos Seis Dias]] e \"o reconhecimento da soberania, integridade territorial e independ\u00eancia pol\u00edtica de todos os Estados da regi\u00e3o e seu direito a viver em paz\" [http://www.yale.edu/lawweb/avalon/un/un242.htm].]
Resolu\u00e7\u00e3o 338 do Conselho de Seguran\u00e7a da ONU (22 de outubro 1973) pede o [[cessar-fogo]] aos participantes da [[Guerra do Yom Kippur]] e o cumprimento da Resolu\u00e7\u00e3o 242 do Conselho de Seguran\u00e7a.[http://unispal.un.org/UNISPAL.NSF/0/7FB7C26FCBE80A31852560C50065F878] e da ren\u00fancia \u00e0 \"viol\u00eancia e ao terrorismo\". Desde [[1994]], a [[Autoridade Nacional Palestiniana]] \u00e9 o ente estatal semiaut\u00f4nomo que governa nominalmente uma parte dos Territ\u00f3rios Palestinos.\n\nIsrael ainda manteve a ocupa\u00e7\u00e3o da [[Cisjord\u00e2nia]] mas, como resultado dos acordos, passou a permitir que a [[Autoridade Nacional Palestina]] executasse algumas fun\u00e7\u00f5es administrativas na Cisjord\u00e2nia e, at\u00e9 das [[Elei\u00e7\u00f5es parlamentares na Palestina em 2006|elei\u00e7\u00f5es de 2006]], tamb\u00e9m na [[Faixa de Gaza]].[pp. 44-49 da [http://www.icj-cij.org/docket/files/131/1555.pdf declara\u00e7\u00e3o apresentada pela Palestina] {{en}} em 29 de janeiro de 2004 [http://www.icj-cij.org/docket/index.php?p1=3&p2=2 Consulta] {{en}} \u00e0 [[Corte Internacional de Justi\u00e7a]] sobre as [http://www.icj-cij.org/docket/index.php?p1=3&p2=4&code=mwp&case=131&k=5a consequ\u00eancias legais da constru\u00e7\u00e3o de um muro nos [[Territ\u00f3rios Palestinos Ocupados]]], [http://www.icj-cij.org/docket/files/131/1497.pdf encaminhada] conforme a Resolu\u00e7\u00e3o da Assembleia Geral da ONU A/RES/ES-10/14 (A/ES-10/L.16) adotada em 8 de dezembro de 2003 .]\n\nA partir de 2007, Israel imp\u00f4s o [[bloqueio \u00e0 Faixa de Gaza]] (a\u00e9reo, mar\u00edtimo,[{{citar web | url=http://www.btselem.org/gaza_strip/control_on_air_space_and_territorial_waters | t\u00edtulo=Israel's control of the airspace and the territorial waters of the Gaza Strip }} [[B'Tselem]], 1\u00b0 de janeiro de 2012.][{{citar web | url=http://dissidentvoice.org/wp-content/uploads/2009/12/Gaza-map-08s-fishing-limits-20090119.jpg | t\u00edtulo=Mapa dos limites de pesca da Faixa de Gaza (limite de seguran\u00e7a) }}] e terrestre[[http://www.mfa.gov.il/MFA/Peace+Process/Guide+to+the+Peace+Process/Israels+Disengagement+Plan-+Renewing+the+Peace+Process+Apr+2005.htm Plano israelense de desocupa\u00e7\u00e3o: renovando o processo de paz]: \"Israel vai controlar o per\u00edmetro e o espa\u00e7o a\u00e9reo da Faixa de Gaza e continuar\u00e1 a patrulhar o mar al\u00e9m da costa de Gaza. ... Israel continuar\u00e1 mantendo sua presen\u00e7a militar essencial para prevenir o contravando de armas ao longo da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito (\"[[Corredor Philadelphi]]\"), at\u00e9 que a situa\u00e7\u00e3o de seguran\u00e7a e a coopera\u00e7\u00e3o com o Egito permitam uma solu\u00e7\u00e3o alternativa de seguran\u00e7a.\"][Jerusalem Center for Public Affairs Institute for Contemporary Affairs. [http://www.jcpa.org/brief/brief005-3.htm Legal Acrobatics: The Palestinian Claim that Gaza is Still \"Occupied\" Even After Israel Withdraws], por Dore Gold. ''Jerusalem Issue Brief'', vol. 5, n\u00b0 3, 26 de agosto de 2005]).\n\nDepois que o [[Hamas]] venceu as [[Elei\u00e7\u00f5es legislativas na Palestina em 2006|elei\u00e7\u00f5es de 2006]] e [[Batalha de Gaza (2007)|assumiu o controle]] da Faixa de Gaza, os territ\u00f3rios palestinos, que j\u00e1 haviam sido desconectados fisicamente, ficaram tamb\u00e9m divididos politicamente. O [[Fatah]] de [[Mahmoud Abbas]] ficou com a administra\u00e7\u00e3o da Cisjord\u00e2nia, sendo reconhecido internacionalmente como \u00fanico representante da [[Autoridade Palestina]]. Em abril de [[2011]], os dois [[partido]]s firmaram um acordo de reconcilia\u00e7\u00e3o que todavia n\u00e3o foi implementado.[\n{{Evolu\u00e7\u00e3o territorial da Palestina}}\n\n== Demografia ==\n{{vertamb\u00e9m|Palestinos|Cisjord\u00e2nia|Faixa de Gaza}}\n[[Imagem:WMC Gaza City.jpg|thumb|esquerda|[[Gaza (cidade)|Gaza]], a maior cidade dos [[territ\u00f3rios palestinos]]]]\nEm 2022, o Escrit\u00f3rio Central de Estat\u00edsticas da Palestina estimou o n\u00famero de [[palestinos]] em 14,3 milh\u00f5es de pessoas, distribu\u00eddos da seguinte forma: 5,3 milh\u00f5es nos [[territ\u00f3rios palestinos]] (36,6%); 2 milh\u00f5es (11,5%) em [[Israel]]; 6 milh\u00f5es em [[pa\u00edses \u00e1rabes]] (46,2%) e mais de 600 mil em pa\u00edses estrangeiros (5,7%).][[https://www.pcbs.gov.ps/portals/_pcbs/PressRelease/Press_En_InterPopDay2022E.pdf \"Palestinian Central Bureau of Statistics (PCBS) Presents the Conditions of Palestinian Populations on the Occasion of the International Population Day, 11/07/2022\"] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20231127221910/https://www.pcbs.gov.ps/portals/_pcbs/PressRelease/Press_En_InterPopDay2022E.pdf |data=27 de novembro de 2023 }}, Escrit\u00f3rio Central de Estat\u00edsticas Palestino (ECSP), 7 de julho de 2022]\n\nDe acordo com um artigo no ''The Guardian'' (2008), os territ\u00f3rios palestinos t\u00eam uma das popula\u00e7\u00f5es que mais crescem no mundo, com um crescimento de 30% na \u00faltima d\u00e9cada (2008). Havia 3,76 milh\u00f5es de palestinos na [[Cisjord\u00e2nia]], na [[Faixa de Gaza]] e em [[Jerusal\u00e9m Oriental]], acima dos 2,89 milh\u00f5es registrados 10 anos antes.[{{citar web | url=http://www.guardian.co.uk/world/2008/feb/11/israelandthepalestinians.population | t\u00edtulo=11.2.2008 Guardian }}]\n\nDe acordo com o ''[[United States Census Bureau]]'', o crescimento da popula\u00e7\u00e3o palestina entre 1990 e 2008 em Gaza e na Cisjord\u00e2nia foi de 106%, de 1,9 milh\u00f5es (1990) para 3,9 milh\u00f5es de pessoas.[[http://www.census.gov/population/international/ US Census Bureau International Programs] International Data Base IDB West Bank and Gaza]\n\nDe acordo com a ONU (2010), a popula\u00e7\u00e3o palestina \u00e9 de 4,4 milh\u00f5es.[{{citar web | url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/country_profiles/803257.stm | t\u00edtulo=Israel and Palestinian territories country profile }} [[BBC]] 9 March 2011] De acordo com estat\u00edsticas palestinas, a [[densidade populacional]] em 2009 era de 654 hab/km\u00b2, sendo 433 hab/km\u00b2 na Cisjord\u00e2nia, incluindo Jerusal\u00e9m, e {{Fmtn|4073}} hab/km\u00b2 na Faixa de Gaza. Em meados da d\u00e9cada de 2009, a participa\u00e7\u00e3o da popula\u00e7\u00e3o com menos de 15 anos de idade era de 41,9% e acima de 65 anos de 3%.[{{citar web|url=http://www.pcbs.gov.ps/Portals/_PCBS/Downloads/book1661.pdf|t\u00edtulo=Palestine in Figures 2009}} [[Palestinian Central Bureau of Statistics]], Maio de 2010]\n\n=== Sa\u00fade ===\nDe acordo com o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade Palestino (MS), em 2017, havia 743 centros de sa\u00fade prim\u00e1rios na Palestina (583 na Cisjord\u00e2nia e 160 em Gaza) e 81 hospitais (51 na Cisjord\u00e2nia, incluindo Jerusal\u00e9m Oriental, e 30 em Gaza).[{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://www.pniph.org/en/about/overview-of-public-health-in-palestine |titulo=\"Overview of Public Health in Palestine\" |data=2018 |acessodata= |publicado=Palestinian National Institute of Public Health}}]\n\nOperando sob os ausp\u00edcios da [[Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade]] (OMS),[{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://www.who.int/health-cluster/about/en/ |titulo=\"WHO {{!}} About Us\". |data= |acessodata= |publicado=WHO}}] o Cluster de Sa\u00fade para o territ\u00f3rio palestino ocupado (oPt) foi estabelecido em 2009 e representa uma parceria de mais de 70 organiza\u00e7\u00f5es n\u00e3o governamentais locais e internacionais e ag\u00eancias da ONU que fornecem uma estrutura para atores da sa\u00fade envolvidos na resposta humanit\u00e1ria para a oPt. O Cluster \u00e9 copresidido pelo MS para garantir o alinhamento com as pol\u00edticas e planos nacionais.[{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=http://healthclusteropt.org/pages/1/what-is-health-cluster |titulo=\"Health Cluster OPT\". |data= |acessodata= |publicado=healthclusteropt.org}}] O relat\u00f3rio do Diretor-Geral da OMS de 1\u00b0 de maio de 2019 descreve as condi\u00e7\u00f5es do setor de sa\u00fade na oPt, identificando as prioridades estrat\u00e9gicas e os obst\u00e1culos atuais para sua realiza\u00e7\u00e3o,[{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://apps.who.int/gb/ebwha/pdf_files/WHA72/A72_33-en.pdf |titulo=\"Health conditions in the occupied Palestinian territory, including east Jerusalem, and in the occupied Syrian Golan\" |data= |acessodata= |publicado=WHO}}] de acordo com a estrat\u00e9gia de coopera\u00e7\u00e3o com o pa\u00eds para a OMS e o Territ\u00f3rio Palestino Ocupado 2017-2020.[{{citar livro |t\u00edtulo=\"Country cooperation strategy for WHO and the Occupied Palestinian Territory 2017\u20132020\" |ultimo= |primeiro= |editora= |ano= |local= |p\u00e1gina= }}]\n\n=== Educa\u00e7\u00e3o ===\nA taxa de alfabetiza\u00e7\u00e3o da Palestina foi de 96,3%, de acordo com um relat\u00f3rio de 2014 do [[Programa de Desenvolvimento das Na\u00e7\u00f5es Unidas]], que \u00e9 alto para os padr\u00f5es internacionais. H\u00e1 uma diferen\u00e7a de g\u00eanero na popula\u00e7\u00e3o acima de 15 anos, com 5,9% das mulheres consideradas analfabetas em compara\u00e7\u00e3o com 1,6% dos homens.[{{citar livro |t\u00edtulo=\"Education\" United Nations Development Programme |ultimo= |primeiro= |editora=United Nations |ano=2014 |local= |p\u00e1gina= }}] O analfabetismo entre as mulheres caiu de 20,3% em 1997 para menos de 6% em 2014.\n\n=== Religi\u00e3o ===\n93% dos palestinos s\u00e3o mu\u00e7ulmanos,[{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://web.archive.org/web/20140413142345/http://imeu.net/news/article0042.shtml |titulo=\"Are all Palestinians Muslim?\". |data= |acessodata= |publicado=Institute for Middle East Understanding}}] a grande maioria dos quais s\u00e3o seguidores do ramo sunita do Isl\u00e3,[{{citar livro |t\u00edtulo=Lybarger |ultimo= |primeiro= |editora= |ano=2007 |local= |p\u00e1gina=114 }}] com uma pequena minoria de Ahmadiyya,[{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=http://www.israelnationalnews.com/News/News.aspx/137789#.U1vh-_ldUdk |titulo=\"PA's Moderate Muslims Face Threats |data=31 de Maio de 2010 |acessodata= |publicado=Israel National News}}] e 15% s\u00e3o mu\u00e7ulmanos n\u00e3o denominacionais.[{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=http://www.pewforum.org/2012/08/09/the-worlds-muslims-unity-and-diversity-1-religious-affiliation/#identity |titulo=\"Religious Identity Among Muslims\" |data= |acessodata= |publicado=Pewforum.org}}] Os crist\u00e3os palestinos representam uma minoria significativa de 6%, seguidos por comunidades religiosas muito menores, incluindo drusos e samaritanos.[{{citar livro |t\u00edtulo=Violence, Veils and Bloodlines: Reporting from War Zones. |ultimo=Salome |primeiro=Louis J. |editora=McFarland |ano=2010 |local= |p\u00e1gina=77 }}]\n\n== Governo ==\n\n[[Ficheiro:Palestinian President Mahmoud Abbas at the Muqata in Ramallah, West Bank on November 5, 2023 (1) (cropped).jpg|upright|miniaturadaimagem|[[Mahmoud Abbas]], [[Presidente da Autoridade Nacional Palestina]]]]\n\n{{Artigo principal|Organiza\u00e7\u00e3o para a Liberta\u00e7\u00e3o da Palestina|Autoridade Nacional Palestina}}\n\nO Estado da Palestina \u00e9 composto pelas seguintes institui\u00e7\u00f5es que est\u00e3o associadas com a [[Organiza\u00e7\u00e3o para a Liberta\u00e7\u00e3o da Palestina]] (OLP):\n\n*Presidente do Estado da Palestina[{{citar web |autor=Government of the Dominican Republic |autorlink=Government of the Dominican Republic |t\u00edtulo=Comunicado Conjunto para Establecimiento Relaciones Diplomaticas entre la Republica Dominican y el Estado de Palestina |t\u00edtulotrad=Joint Communique on the Establishment of Diplomatic Relations between the Dominican Republic and the State of Palestine |l\u00edngua=espanhol, ingl\u00eas, \u00e1rabe |url=http://enlacecongreso.mirex.gov.do/ecc/Lists/Establecimiento%20de%20Relaciones%20Diplomticas/Attachments/70/Palestina.pdf |data=15 de julho de 2009 |publicado=[[Dominican Republic]] Ministry of Foreign Affairs |acessodata=15 de junho de 2014 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110815175157/http://enlacecongreso.mirex.gov.do/ecc/Lists/Establecimiento%20de%20Relaciones%20Diplomticas/Attachments/70/Palestina.pdf |arquivodata=2011-08-15 |cita\u00e7\u00e3o=''Presidente del Estado de Palestina'' [President of the State of Palestine]. |urlmorta=yes }}] - nomeado pelo Conselho Central da Palestina;[{{citar web|url=http://www.khaleejtimes.com/darticlen.asp?xfile=data/middleeast/2008/November/middleeast_November480.xml§ion=middleeast|t\u00edtulo=\"PLO Body Elects Abbas 'President of Palestine'\"|acessodata=2019-04-14|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110608080641/http://www.khaleejtimes.com/darticlen.asp?xfile=data%2Fmiddleeast%2F2008%2FNovember%2Fmiddleeast_November480.xml§ion=middleeast|arquivodata=2011-06-08|urlmorta=yes}} 24 November 2008. [[Agence France-Presse]] (via ''[[Khaleej Times]]''). Retrieved 28 September 2011. \"'I announce that the PLO Central Council has elected Mahmud Abbas president of the State of Palestine. He takes on this role from this day, November 23, 2008,' the body's chairman Salem al-Zaanun told reporters.\"]\n*Conselho Nacional Palestina - a [[legislatura]] que estabeleceu o Estado da Palestina;\n*Comit\u00ea Executivo da Organiza\u00e7\u00e3o para a Liberta\u00e7\u00e3o da Palestina - desempenha as fun\u00e7\u00f5es de um [[governo no ex\u00edlio]],[{{citar web|autor =Executive Board of [[UNESCO]] |t\u00edtulo=Hundred and Thirty-First Session \u2013 Item 9.4 of the Provisional Agenda \u2013 Request for the Admission of the State of Palestine to UNESCO as a Member State|p\u00e1gina=18, Annex II|url=http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000827/082711eo.pdf |publicado=[[UNESCO]] |data=12 de maio de 1989|acessodata=28 de setembro de 2011 |cita\u00e7\u00e3o=A government-in-exile, having no effective control in the territory and not having had previous control, ... .}}] com a manuten\u00e7\u00e3o de uma extensa rede de rela\u00e7\u00f5es estrangeiras.\n\nEstes devem ser distinguidos das seguintes institui\u00e7\u00f5es, que s\u00e3o associadas \u00e0 Autoridade Nacional Palestina: [[Presidente da Autoridade Nacional Palestina]] e o [[Conselho Legislativo da Palestina]] (CLP).\n\n=== Divis\u00f5es Administrativas ===\n{{Artigo principal|Territ\u00f3rios palestinianos}}O Estado da Palestina \u00e9 dividido em dezesseis territ\u00f3rios administrativos.\n{| class=\"wikitable sortable\"\n!Divis\u00e3o administrativa\n!\u00c1rea (km\u00b2)\n!Popula\u00e7\u00e3o\n!Densidade (p/km\u00b2)\n!''Muhafaza ou capital''\n|-\n|'''[[Jenim (prov\u00edncia)|Jenim]]'''\n|583\n|311 231\n|533,84\n|[[Jenim]]\n|-\n|'''[[Tubas (prov\u00edncia)|Tubas]]'''\n|402\n|64 719\n|160,99\n|[[Tubas (cidade)|Tubas]]\n|-\n|'''[[Tulcar\u00e9m (prov\u00edncia)|Tulcar\u00e9m]]'''\n|246\n|182 053\n|740,05\n|[[Tulcar\u00e9m]]\n|-\n|'''[[Nablus (prov\u00edncia)|Nablus]]'''\n|605\n|380 961\n|629,68\n|[[Nablus]]\n|-\n|'''[[Calqu\u00edlia (prov\u00edncia)|Calqu\u00edlia]]'''\n|166\n|110 800\n|667,46\n|[[Calqu\u00edlia]]\n|-\n|'''[[Salfit (prov\u00edncia)|Salfit]]'''\n|204\n|70 727\n|346,7\n|[[Salfit]]\n|-\n|'''[[Ramala e al-Bireh]]'''\n|855\n|348 110\n|407,14\n|[[Ramala]]\n|-\n|'''[[Jeric\u00f3 (prov\u00edncia)|Jeric\u00f3]]'''\n|593\n|52 154\n|87,94\n|[[Jeric\u00f3]]\n|-\n|'''[[Jerusal\u00e9m (prov\u00edncia)|Jerusal\u00e9m]]'''\n|345\n|419 108\n|1 214,8\n|[[Jerusal\u00e9m]] (''de Jure,'' em disputa)\n|-\n|'''[[Bel\u00e9m (prov\u00edncia)|Bel\u00e9m]]'''\n|659\n|216 114\n|927,94\n|[[Bel\u00e9m (Palestina)|Bel\u00e9m]]\n|-\n|'''[[Hebrom (prov\u00edncia)|Hebrom]]'''\n|997\n|706 508\n|708,63\n|[[Hebrom]]\n|-\n|'''[[Gaza do Norte]]'''\n|61\n|362 772\n|5 947,08\n|[[Jabalia]]\n|-\n|'''[[Gaza (prov\u00edncia da Palestina)|Gaza]]'''\n|74\n|625 824\n|8 457,08\n|[[Gaza]]\n|-\n|'''[[Deir al-Balah (prov\u00edncia)|Deir Al-Balah]]'''\n|58\n|264 455\n|4 559,56\n|[[Deir al-Balah]]\n|-\n|'''[[Khan Yunis (prov\u00edncia)|Khan Yunis]]'''\n|108\n|341 393\n|3 161,04\n|[[Khan Yunis]]\n|-\n|'''[[Rafa (prov\u00edncia)|Raf\u00e1]]'''\n|64\n|225 538\n|3 524,03\n|[[Rafa|Raf\u00e1]]\n|}\n\n== Seguran\u00e7a ==\nO Estado da Palestina possui v\u00e1rias for\u00e7as de seguran\u00e7a, incluindo For\u00e7a de Pol\u00edcia Civil, For\u00e7as de Seguran\u00e7a Nacional e Servi\u00e7os de Intelig\u00eancia, com a fun\u00e7\u00e3o de manter a seguran\u00e7a e proteger os cidad\u00e3os palestinos e o Estado Palestino.[{{Citar web|titulo=Servi\u00e7os de seguran\u00e7a palestinos advertem sobre intifada|url=https://exame.abril.com.br/mundo/servicos-de-seguranca-palestinos-advertem-sobre-intifada/|obra=EXAME|acessodata=2019-11-20|lingua=pt-BR}}][{{Citar web|titulo=Servi\u00e7os de seguran\u00e7a palestinos continuam a cooperar com os seus hom\u00f3logos americanos|url=https://www.monitordooriente.com/20190806-servicos-de-seguranca-palestinos-continuam-a-cooperar-com-os-seus-homologos-americanos/|obra=Monitor do Oriente|data=1970-01-01|acessodata=2019-11-20|lingua=pt-BR}}]\n\n=== Reconhecimento internacional ===\n{{Artigo principal|Reconhecimento internacional do Estado da Palestina}}\nA [[Autoridade Nacional Palestiniana]] declara que ambiciona o estabelecimento de um Estado da Palestina, com um governo democr\u00e1tico e transparente na totalidade da [[Cisjord\u00e2nia]], [[Faixa de Gaza]] e [[Jerusal\u00e9m Oriental]], posi\u00e7\u00e3o formalmente apoiada pelos [[Estados Unidos]], [[Uni\u00e3o Europeia]], [[UNASUL]] e [[Liga \u00c1rabe]]. Alguns pa\u00edses da Uni\u00e3o Europeia, como o [[Reino Unido]], mant\u00eam rela\u00e7\u00f5es com a Autoridade Nacional Palestiniana, desde os [[Acordos de paz de Oslo]] (1993). Entretanto, ao longo do [[conflito israelo-palestino]], as reivindica\u00e7\u00f5es pela independ\u00eancia do Estado da Palestina t\u00eam sido ignoradas por [[Israel]],{{carece de fontes|data=abril de 2017}} mesmo ap\u00f3s a [[Plano de retirada unilateral de Israel|retirada de Israel da Faixa de Gaza]], em [[2005]].\n[[Imagem:UN Resolution of Palestine as Observer State.svg|thumb|esquerda|upright=1.7|Resultado da vota\u00e7\u00e3o para que a Palestina se torne um Estado observador da [[ONU]]:
{{Legend inline|#74C365|A favor}} {{Legend inline|#ab4e52|Contra}} {{Legend inline|#FADA5E|Absten\u00e7\u00f5es}} {{Legend inline|#89CFF0|Ausente}} {{Legend inline|#e0e0e0|N\u00e3o membros}}]]\n[[Imagem:Palestine recognition only.svg|thumb|esquerda|upright=1.7|Pa\u00edses que reconhecem o Estado da Palestina (em verde). [[Portugal]] \u00e9 a \u00fanica na\u00e7\u00e3o lus\u00f3fona a n\u00e3o reconhecer a Palestina como estado soberano.]]\n\nEm [[2010]], o ent\u00e3o [[presidente do Brasil]] [[Luiz In\u00e1cio Lula da Silva]] atendeu ao pedido de reconhecimento do presidente da Autoridade Nacional Palestina, [[Mahmoud Abbas]].[{{Citar web |url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/12/brasil-reconhece-estado-palestino-com-fronteiras-de-1967.html |t\u00edtulo=Brasil reconhece Estado Palestino com as fronteiras de 1967 |data=3 de dezembro de 2010 |acessodata=3 de dezembro de 2010}}] Desde ent\u00e3o, o [[Brasil]] reconhece a exist\u00eancia do Estado Palestino com as [[fronteira]]s de [[4 de junho]] de [[1967]], anteriores \u00e0 [[Guerra dos Seis Dias]], que envolveu v\u00e1rios [[estados \u00e1rabes]] e Israel. Desde [[1975]], o Brasil tamb\u00e9m reconhece a [[Organiza\u00e7\u00e3o para a Liberta\u00e7\u00e3o da Palestina]] (OLP) como a \"leg\u00edtima representante do povo palestino\".\n\nAt\u00e9 novembro de 2012, 132 (68%)[''Recognizing also that, to date, 132 States Members of the United Nations have accorded recognition to the State of Palestine...''. UN General Assembly [http://unispal.un.org/unispal.nsf/0080ef30efce525585256c38006eacae/181c72112f4d0e0685257ac500515c6c?OpenDocument A/67/L.28] {{Wayback|url=http://unispal.un.org/unispal.nsf/0080ef30efce525585256c38006eacae/181c72112f4d0e0685257ac500515c6c?OpenDocument |date=20121210160010 }}. 26 de novembro de 2012] ou 133 (68,9%)[''Here, I would like to thank the 133 countries that took the courageous step of recognizing the State of Palestine on the 1967 borders.'' [http://www.nad-plo.org/etemplate.php?id=374 Christmas 2012. Christmas Message from H.E. President Mahmoud Abbas] {{Wayback|url=http://www.nad-plo.org/etemplate.php?id=374 |date=20141103183155 }}] dos 193 estados membros das Na\u00e7\u00f5es Unidas [[Rela\u00e7\u00f5es internacionais da Palestina|haviam reconhecido o Estado da Palestina]]. Mesmo entre os pa\u00edses que ainda o reconhecem, muitos reconhecem a OLP como representante do [[Palestinos|povo palestino]].[{{citar web | url=http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5g8_mQhPKa5f5urfm_o3_nYf_Y_Wg | t\u00edtulo=Palestinian ministers press for Israel \"'war crimes\" probe }} [[Agence France-Presse|AFP]], 13 de Fevereiro de 2009. {{en}}][{{citar web | url=http://edition.cnn.com/2011/09/26/world/un-palestinian-statehood/index.html?hpt=imi_c2 | t\u00edtulo=U.N. Security Council to send Palestinian state bid to admissions committee }} CNN, 26 de setembro de 2011.]\n\nO Estado Palestino \u00e9 reconhecido por quase todos os pa\u00edses do [[mundo isl\u00e2mico]] (com a exce\u00e7\u00e3o apenas da [[Eritreia]]), al\u00e9m da grande maioria dos pa\u00edses da [[\u00c1sia]] e da [[\u00c1frica]], e de boa parte dos pa\u00edses da [[Am\u00e9rica Latina]] e da [[Europa Oriental]]. Na [[Europa Ocidental]], \u00e9 reconhecido apenas pela [[Malta|Rep\u00fablica de Malta]] e pela [[Isl\u00e2ndia]].[{{citar web | autor=Correio do Povo | titulo=ONU eleva status da Palestina para \"estado observador\" | data=29 de novembro de 2012 | url=http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=478053 | acessodata=30 de novembro de 2012}}]\n\nEm [[29 de novembro]] de [[2012]], 65 anos depois da Resolu\u00e7\u00e3o 181, que aprovou a [[Plano de Parti\u00e7\u00e3o da Palestina|partilha oficial da Palestina]], a [[Assembleia Geral das Na\u00e7\u00f5es Unidas]], numa vota\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica, reconheceu os [[territ\u00f3rios palestinos]] - [[Cisjord\u00e2nia]], [[Gaza]] e [[Jerusal\u00e9m Oriental]] - como um [[Estado]] n\u00e3o membro da ONU,[{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/mundo/com-138-votos-onu-reconhece-palestina-como-estado-nao-membro-6874588|titulo=Com 138 votos, ONU reconhece Palestina como Estado n\u00e3o membro, |publicado=O Globo|acessodata=30/11/2012}}] com ''status'' pol\u00edtico de observador, tal como o [[Vaticano]].[{{citar web|url=http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/onu-aprova-palestina|titulo=ONU aprova Palestina|publicado=Correio da Manh\u00e3|acessodata=30/11/2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130730164407/http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/onu-aprova-palestina|arquivodata=2013-07-30|urlmorta=yes}}] Para aprovar a resolu\u00e7\u00e3o, eram necess\u00e1rios apenas 97 votos a favor. Afinal, votaram a favor 138 pa\u00edses, capitaneados, na [[Europa]], pela [[Fran\u00e7a]]. Todos os pa\u00edses de [[Comunidade dos Pa\u00edses de L\u00edngua Portuguesa|l\u00edngua oficial portuguesa]], ou seja, o [[Brasil]], [[Angola]], [[Portugal]], [[Mo\u00e7ambique]], [[Guin\u00e9-Bissau]], [[Cabo Verde]], [[S\u00e3o Tom\u00e9 e Pr\u00edncipe]] e [[Timor-Leste]] tamb\u00e9m votaram favoravelmente ao reconhecimento do Estado Palestino, que doravante poder\u00e1 participar das reuni\u00f5es da Organiza\u00e7\u00e3o como observador, sem direito a voto.\n\nCom a mudan\u00e7a de ''[[Status quo|status]]'', os palestinos poder\u00e3o participar de ag\u00eancias do [[sistema ONU]].[{{citar web|url=http://www.bbc.co.uk/portuguese/ultimas_noticias/2012/11/121129_palestina_reacoes_lk_rn.shtml|titulo=EUA dizem que decis\u00e3o da ONU sobre palestinos \u00e9 infeliz|publicado=BBC Brasil|acessodata=30/11/2012}}] Al\u00e9m disso, a Palestina ter\u00e1 a possibilidade de recorrer aos organismos das Na\u00e7\u00f5es Unidas e \u00e0 [[Corte Penal Internacional]] para protestar, pedir san\u00e7\u00f5es internacionais ou mesmo solicitar uma interven\u00e7\u00e3o militar contra a [[Territ\u00f3rios ocupados por Israel|ocupa\u00e7\u00e3o do seu territ\u00f3rio]] por Israel.[{{citar web | url=http://www.portugues.rfi.fr/mundo/20121217-jjj | t\u00edtulo=Palestinos v\u00e3o ao Conselho de Seguran\u00e7a contra col\u00f4nia israelense }} ''[[R\u00e1dio Fran\u00e7a Internacional|RFI]]'', 18 de Dezembro de 2012]\n\nEm agosto de 2015, os representantes da Palestina na ONU apresentaram um projeto de resolu\u00e7\u00e3o que permitiria que os pa\u00edses observadores n\u00e3o membros da Palestina e da Santa S\u00e9 levantassem suas bandeiras na sede das Na\u00e7\u00f5es Unidas. Inicialmente, os palestinos apresentaram sua iniciativa como um esfor\u00e7o conjunto com a Santa S\u00e9, que a Santa S\u00e9 negou.[{{Citar web|titulo=Bandeira palestina \u00e9 hasteada na ONU pela primeira vez|url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/09/bandeira-palestina-e-hasteada-na-onu-pela-primeira-vez.html|obra=Mundo|data=2015-09-30|acessodata=2019-11-20|lingua=pt-br|primeiro=Da France|ultimo=Presse}}] H\u00e1 uma grande variedade de opini\u00f5es sobre o status do Estado da Palestina, tanto entre os estados da comunidade internacional quanto entre os juristas. Entretanto, essa exist\u00eancia, embora controversa, \u00e9 uma realidade nas opini\u00f5es dos Estados que estabeleceram rela\u00e7\u00f5es diplom\u00e1ticas bilaterais.[{{Citar peri\u00f3dico|ultimo=Dugard|primeiro=John|data=2009-07-22|titulo=Opinion {{!}} Take the Case|url=https://www.nytimes.com/2009/07/23/opinion/23iht-eddugard.html|jornal=The New York Times|lingua=en-US|issn=0362-4331}}][{{Citar web|titulo=EUA mudam posi\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e agora consideram 'legal' ocupa\u00e7\u00e3o da Cisjord\u00e2nia|url=https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/eua-mudam-posicao-historica-e-agora-consideram-legal-ocupacao-da-cisjordania/|obra=Jornal CORREIO {{!}} Not\u00edcias e opini\u00f5es que a Bahia quer saber|data=2019-11-19|acessodata=2019-11-20|lingua=pt-BR|primeiro=Estad\u00e3o|ultimo=Conte\u00fado}}][{{Citar web|titulo=Relat\u00f3rio Mundial 2015: Relat\u00f3rio Mundial 2015: Israel/Palestina|url=https://www.hrw.org/pt/world-report/2015/country-chapters/268109|obra=Human Rights Watch|data=2015-01-19|acessodata=2019-11-20|lingua=pt|primeiro=Human Rights Watch {{!}} 350 Fifth|ultimo=Avenue|primeiro2=34th Floor {{!}} New|ultimo2=York|primeiro3=NY 10118-3299 USA {{!}}|ultimo3=t 1.212.290.4700}}]\n\nEm maio de 2024 81% dos pa\u00edses-membros da Assembleia Geral da ONU apoiaram a ades\u00e3o do Estado Palestino \u00e0 organiza\u00e7\u00e3o, da qual \u00e9 membro observador desde 2012.[{{Citar web|url=https://www.bbc.com/portuguese/articles/cjmm01nkdjvo|titulo=Estado Palestino: o mapa que mostra os pa\u00edses que o reconhecem ou n\u00e3o|data=2024-05-24|acessodata=2024-06-08|website=BBC News Brasil|lingua=pt-br}}] Na Am\u00e9rica Latina, h\u00e1 19 pa\u00edses que reconheceram a exist\u00eancia do Estado palestino: Argentina, Bol\u00edvia, Brasil, Chile, Col\u00f4mbia, Costa Rica, Cuba, Rep\u00fablica Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, M\u00e9xico, Nicar\u00e1gua , Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.\n\nO \u00fanico pa\u00eds latino-americano que n\u00e3o reconhece o Estado palestino \u00e9 o Panam\u00e1. Essa tamb\u00e9m foi a \u00fanica na\u00e7\u00e3o da regi\u00e3o a votar contra a obten\u00e7\u00e3o do status de \"Estado observador n\u00e3o-membro\" pelos palestinos na ONU, em uma vota\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica que ocorreu no final de 2012.[{{Citar web|ultimo=Reuters|primeiro=Da|url=https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/eslovenia-aprova-reconhecimento-do-estado-palestino/|titulo=Eslov\u00eania aprova reconhecimento do Estado palestino|acessodata=2024-06-08|website=CNN Brasil}}]\n\nEm maio 2024 tamb\u00e9m, mais tr\u00eas paises europeus, Espanha, Irlanda e Noruega anunciaram a decis\u00e3o de reconhecer a Palestina como Estado e esperam que outros pa\u00edses sigam o passo, diante do \u201cperigo\u201d que a solu\u00e7\u00e3o de dois Estados enfrenta devido \u00e0 guerra.[{{citar web|url=https://www.cartacapital.com.br/mundo/espanha-irlanda-e-noruega-reconhecerao-a-palestina-como-estado/|titulo=Espanha, Irlanda e Noruega reconhecer\u00e3o a Palestina como Estado|data=22 de maio de 2024|acessodata=22 de maio de 2024|autor=Carta Capital}}] Em junho do mesmo ano foi a vez da Eslov\u00eania, assim, at\u00e9 junho de 2024 o Estado da Palestina passa a ser reconhecido por 146 pa\u00edses dos 193 Estados-membros da ONU.[{{Citar web|url=https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/06/04/depois-de-espanha-irlanda-e-noruega-parlamento-da-eslovenia-tambem-reconhece-a-palestina-como-estado.ghtml|titulo=Depois de Espanha, Irlanda e Noruega, Parlamento da Eslov\u00eania tamb\u00e9m reconhece a Palestina como Estado|data=2024-06-04|acessodata=2024-06-08|website=G1|lingua=pt-br}}]\n\n=== Rela\u00e7\u00f5es internacionais ===\nA representa\u00e7\u00e3o do Estado da Palestina \u00e9 realizada pela Organiza\u00e7\u00e3o para a Liberta\u00e7\u00e3o da Palestina (OLP). Nos estados que reconhecem o Estado da Palestina, mant\u00e9m embaixadas. A Organiza\u00e7\u00e3o para a Liberta\u00e7\u00e3o da Palestina est\u00e1 representada em v\u00e1rias organiza\u00e7\u00f5es internacionais como membro, associado ou observador. Por causa da inconclus\u00e3o das fontes em alguns casos, \u00e9 imposs\u00edvel distinguir se a participa\u00e7\u00e3o \u00e9 executada pela OLP como representante do Estado da Palestina, pela OLP como entidade n\u00e3o estatal ou pela ANP.\n\n== Economia ==\n\n=== Turismo ===\nO turismo no territ\u00f3rio reivindicado pelo Estado da Palestina refere-se ao turismo em Jerusal\u00e9m Oriental, Cisjord\u00e2nia e Faixa de Gaza. Em 2010, 4,6 milh\u00f5es de pessoas visitaram os territ\u00f3rios palestinos, em compara\u00e7\u00e3o com 2,6 milh\u00f5es em 2009. Desse n\u00famero, 2,2 milh\u00f5es eram turistas estrangeiros, enquanto 2,7 milh\u00f5es eram dom\u00e9sticos.[{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://web.archive.org/web/20130618070556/http://www.maannews.net/eng/ViewDetails.aspx?ID=423693 |titulo=\"PCBS: Marked increase in West Bank tourism in 2010\". . |data=2011 |acessodata= |publicado=M'aan}}] A maioria dos turistas vem por apenas algumas horas ou como parte de um roteiro de viagem de um dia. No \u00faltimo trimestre de 2012, mais de 150 000 h\u00f3spedes ficaram em hot\u00e9is na Cisjord\u00e2nia; 40% eram europeus e 9% eram dos Estados Unidos e Canad\u00e1.[{{citar web |ultimo=Muqbil; Muqbi |primeiro=Imtiaz; Sana |url=http://www.travel-impact-newswire.com/2013/03/europeans-dominate-visitor-arrivals-to-palestine-in-2012/#story3 |titulo=\"Europeans Dominate Visitor Arrivals to Palestine in 2012\" |data=11 de Mar\u00e7o de 2013 |acessodata= |publicado=Travel-impact-newswire.com}}] O guia de viagens Lonely Planet escreve que \"a Cisjord\u00e2nia n\u00e3o \u00e9 o lugar mais f\u00e1cil de se viajar, mas o esfor\u00e7o \u00e9 ricamente recompensado\".[{{citar livro |t\u00edtulo=Israel and the Palestinian Territories |ultimo= |primeiro= |editora=Lonely Planet Publications |ano=2012 |local= |p\u00e1gina=254 }}] Em 2013, a ministra do Turismo da Autoridade Palestina, Rula Ma'ay'a, afirmou que seu governo visa incentivar visitas \u00e0 Palestina, mas a ocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 o principal fator que impede o setor de turismo de se tornar uma importante fonte de renda para os palestinos.[{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=http://english.wafa.ps/page.aspx?id=xZ3bnwa21530556366axZ3bnw |titulo=\"Tourism in Palestine an Act of Solidarity, says Minister of Tourism\" |data= |acessodata= |publicado=}}] N\u00e3o h\u00e1 condi\u00e7\u00f5es de visto impostas a cidad\u00e3os estrangeiros al\u00e9m das impostas pela pol\u00edtica de vistos de Israel. O acesso a Jerusal\u00e9m, Cisjord\u00e2nia e Gaza \u00e9 totalmente controlado pelo Governo de Israel. A entrada nos territ\u00f3rios palestinos ocupados requer apenas um passaporte internacional v\u00e1lido.[{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=https://web.archive.org/web/20140318053118/http://jerusalem.usconsulate.gov/border-crossings.html |titulo=\"Entering and Exiting Jerusalem, The west Bank, and Gaza\" |data= |acessodata= |publicado=}}]\n\n==== Esportes ====\nO futebol \u00e9 o esporte mais popular entre o povo palestino. O rugby tamb\u00e9m \u00e9 um esporte popular. A [[Sele\u00e7\u00e3o Palestina de Futebol]] representa o pa\u00eds no futebol internacional.\n\n=== Comunica\u00e7\u00f5es ===\nO Gabinete Central de Estat\u00edsticas Palestino (PCBS) e o Minist\u00e9rio de Telecomunica\u00e7\u00f5es e Tecnologia da Informa\u00e7\u00e3o disseram que havia 4,2 milh\u00f5es de assinantes de celular na Palestina, em compara\u00e7\u00e3o com 2,6 milh\u00f5es no final de 2010, enquanto o n\u00famero de assinantes de ADSL na Palestina aumentou para cerca de 363 mil em final de 2019 de 119 mil no mesmo per\u00edodo. 97% dos lares palestinos t\u00eam pelo menos uma linha de celular m\u00f3vel, enquanto pelo menos um smartphone \u00e9 propriedade de 86% dos lares (91% na Cisjord\u00e2nia e 78% na Faixa de Gaza). Cerca de 80% das fam\u00edlias palestinas t\u00eam acesso \u00e0 Internet em suas casas e cerca de um ter\u00e7o tem um computador.[{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=http://english.wafa.ps/page.aspx?id=oPyqzLa117117013662aoPyqzL |titulo=\"4.2 million cellular mobile subscriptions in Palestine, says Bureau of Statistics\" |data=17 de Maio de 2020 |acessodata= |publicado=WAFA}}] Em 12 de junho de 2020, o Banco Mundial aprovou uma doa\u00e7\u00e3o de US$ 15 milh\u00f5es para o Projeto Tecnologia para Jovens e Empregos (TechStart) com o objetivo de ajudar o setor palestino de TI a atualizar as capacidades das empresas e criar mais empregos de alta qualidade. Kanthan Shankar, Diretor do Banco Mundial para a Cisjord\u00e2nia e Gaza disse: \"O setor de TI tem o potencial de dar uma forte contribui\u00e7\u00e3o para o crescimento econ\u00f4mico. Pode oferecer oportunidades aos jovens palestinos, que constituem 30% da popula\u00e7\u00e3o e sofrem de desemprego agudo\".[{{citar web |ultimo= |primeiro= |url=http://english.wafa.ps/page.aspx?id=BTuQq8a117427285140aBTuQq8 |titulo=\"US$15 Million Investment in Information Technology to Boost High-Skilled Jobs for Palestinian Youth\". . |data=15 de Junho de 2020 |acessodata= |publicado=WAFA}}]\n\n==== Meios de comunica\u00e7\u00e3o ====\nExistem v\u00e1rios jornais, ag\u00eancias de not\u00edcias e esta\u00e7\u00f5es de televis\u00e3o por sat\u00e9lite no Estado da Palestina. As ag\u00eancias de not\u00edcias incluem Ma'an News Agency, Wafa, Palestine News Network e a televis\u00e3o por sat\u00e9lite inclui [[Al-Aqsa TV]], Al-Quds TV, Sanabel TV.\n\n=== Abastecimento de \u00e1gua e saneamento ===\nO abastecimento de \u00e1gua e saneamento nos territ\u00f3rios palestinos s\u00e3o caracterizados por grave escassez de \u00e1gua e s\u00e3o altamente influenciados pela ocupa\u00e7\u00e3o israelense. Os recursos h\u00eddricos da Palestina s\u00e3o totalmente controlados por Israel e a divis\u00e3o das \u00e1guas subterr\u00e2neas est\u00e1 sujeita \u00e0s disposi\u00e7\u00f5es do Acordo de Oslo II.\n\nGeralmente, a qualidade da \u00e1gua \u00e9 consideravelmente pior na faixa de Gaza em compara\u00e7\u00e3o com a Cisjord\u00e2nia. Cerca de um ter\u00e7o a metade da \u00e1gua fornecida nos territ\u00f3rios palestinos se perde na rede de distribui\u00e7\u00e3o. O bloqueio duradouro da Faixa de Gaza e a Guerra de Gaza causaram graves danos \u00e0 infraestrutura da Faixa de Gaza.[{{citar livro |t\u00edtulo=\"Gaza water crisis prompts UN call for immediate opening of crossings\" |ultimo= |primeiro= |editora=United Nations |ano=2009 |local= |p\u00e1gina= }}][{{citar livro |t\u00edtulo=\"Gaza Strip Water and Sanitation Situation\" |ultimo= |primeiro= |editora=Worldbank |ano=2009 |local= |p\u00e1gina= }}] Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0s \u00e1guas residuais, as esta\u00e7\u00f5es de tratamento existentes n\u00e3o t\u00eam capacidade para tratar todas as \u00e1guas residuais produzidas, causando severa polui\u00e7\u00e3o da \u00e1gua.[{{citar livro |t\u00edtulo=\"Urban Wastewater Treatment and Reclamation for Agricultural Irrigation: The situation in Morocco and Palestine\" |ultimo=Fatta |primeiro=D. |editora=The Environmentalist |ano=2005 |local= |p\u00e1gina= |p\u00e1ginas=227\u2013236}}] O desenvolvimento do setor depende fortemente de financiamento externo.[{{citar livro |t\u00edtulo=\"Water as a human right: The understanding of water in Palestine\" |ultimo=Assaf |primeiro=Karen |editora=Boell.de. |ano=2004 |local= |p\u00e1gina= }}]\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Lista de Estados soberanos]]\n* [[Lista de Estados soberanos e territ\u00f3rios dependentes da \u00c1sia]]\n* [[Lista de pa\u00edses com reconhecimento limitado]]\n\n{{notas}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{Correlatos\n|commons = Palestinian Authority\n|commonscat = Palestinian National Authority\n|wikisource =\n|wikiquote =\n|wikilivros =Palestina\n|wikinoticias = Categoria:Palestina\n|wikcionario =\n}}\n* {{Link|en|2=http://www.palestine-net.com/politics/indep.html |3=Declara\u00e7\u00e3o de Independ\u00eancia da Palestina}}\n* {{Link|en|2=http://www.al-bab.com/arab/docs/pal/pal4.htm |3=Declara\u00e7\u00e3o pol\u00edtica que acompanha a Declara\u00e7\u00e3o de Independ\u00eancia da Palestina}}\n* {{Link|en|2=http://www.palestine-un.org/index.html |3=Miss\u00e3o de Observa\u00e7\u00e3o Permanente da Palestina nas Na\u00e7\u00f5es Unidas}}\n\n{{Palestina/T\u00f3picos}}\n{{controle de autoridade}}\n{{Portal3|Palestina|Oriente M\u00e9dio}}\n\n{{DEFAULTSORT:Estado Palestina}}\n[[Categoria:Liga \u00c1rabe]]\n[[Categoria:Estado da Palestina| ]]"}]},"6682131":{"pageid":6682131,"ns":0,"title":"Movimentos de pra\u00e7as no Brasil na d\u00e9cada de 1960","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"[[Ficheiro:Antecedentes do Golpe de 1964 \u2013 Motim na Marinha - 11.tif|miniaturadaimagem|Quepes de marinheiros e capacetes de [[Corpo de Fuzileiros Navais|fuzileiros navais]] que aderiram a eles na revolta de 1964]]\nPra\u00e7as \u2014 militares abaixo das patentes de oficiais \u2014 das [[For\u00e7as Armadas do Brasil]] protagonizaram as revoltas [[Revolta dos sargentos|dos sargentos]], em 1963, e [[Revolta dos Marinheiros de 1964|dos marinheiros]], em 1964, como parte de movimentos de car\u00e1ter corporativo e pol\u00edtico organizados no in\u00edcio dos anos 60, com participa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m de [[Pol\u00edcia Militar do Brasil|policiais militares]] e [[Corpo de Bombeiros Militar|bombeiros]]. Eram parte importante da esquerda militar e estavam pr\u00f3ximos da base de apoio do presidente [[Jo\u00e3o Goulart]]. A rea\u00e7\u00e3o entre os [[Oficial (militar)|oficiais]] foi forte e negativa, sendo um dos fatores por tr\u00e1s do [[Golpe de Estado no Brasil em 1964|golpe de Estado de 1964]], ap\u00f3s o qual foram reprimidos.\n\nAs [[Pra\u00e7a-de-pr\u00e9|pra\u00e7as]], como [[sargento]]s e [[marinheiro]]s, v\u00eam principalmente das classes baixas e formam a maior parte do efetivo militar. Sua organiza\u00e7\u00e3o era por associa\u00e7\u00f5es de classe, e suas demandas, tanto internas quanto externas \u00e0 institui\u00e7\u00e3o. Queriam ganhar mais oportunidades de carreira, alterar os regulamentos disciplinares e \u00e0s restri\u00e7\u00f5es \u00e0 vida privada, como ao casamento, trabalhar em melhores condi\u00e7\u00f5es e poder participar da pol\u00edtica. Em todos esses quesitos, tinham menos direitos que os oficiais. Externamente, defendiam as [[reformas de base]] do presidente e associavam-se a pol\u00edticos como [[Leonel Brizola]] e aos movimentos sindical, agr\u00e1rio e estudantil. Junto ao [[Dispositivo militar (governo Jo\u00e3o Goulart)|dispositivo militar]] governista entre os oficiais, deveriam proteger o presidente. Numa crise pol\u00edtica, tinham relev\u00e2ncia potencial se lan\u00e7assem m\u00e3o de seu \u201cinstrumento de trabalho\u201d, o [[fuzil]], mas as ideias n\u00e3o evolu\u00edram para a organiza\u00e7\u00e3o concreta de uma for\u00e7a militar.\n\nOs subalternos militares aderiram \u00e0 [[Campanha da Legalidade]], em 1961, tendo importante papel em manter unidades militares a favor da posse de Goulart. Seus movimentos lan\u00e7aram diversos candidatos ao Legislativo nas [[Elei\u00e7\u00f5es gerais no Brasil em 1962|elei\u00e7\u00f5es gerais de 1962]], mas a lei restringia a elegibilidade. A recusa do [[Supremo Tribunal Federal]] em aceitar a elegibilidade dos sargentos motivou uma revolta armada em [[Bras\u00edlia]] em 1963. Participaram sargentos da [[Marinha do Brasil|Marinha]] e [[For\u00e7a A\u00e9rea Brasileira|Aeron\u00e1utica]], mas n\u00e3o aderiram os do [[Ex\u00e9rcito Brasileiro|Ex\u00e9rcito]], que derrotou o levante; os movimentos eram mais fracos nos sargentos do Ex\u00e9rcito, que em sua maioria permaneceram leais aos comandantes no per\u00edodo. Alguns oficiais tinham simpatia, mas o oficialato em geral foi ofendido pela indisciplina, e as autoridades militares agiram contra a mobiliza\u00e7\u00e3o. A revolta dos marinheiros no [[Rio de Janeiro]] e a [[Reuni\u00e3o no Autom\u00f3vel Clube|reuni\u00e3o de pra\u00e7as com Goulart no Autom\u00f3vel Clube]], em mar\u00e7o de 1964, figuraram entre os fatores imediatos para o golpe militar contra o presidente. Entre pra\u00e7as houve alguns esbo\u00e7os de rea\u00e7\u00e3o, mas sem impedir seu sucesso. Na [[Ditadura militar brasileira|ditadura militar]] os movimentos foram desmobilizados e um pequeno n\u00famero de seus participantes ingressou na [[Luta armada contra a ditadura militar brasileira|luta armada]] contra o regime, mas a condi\u00e7\u00e3o das pra\u00e7as teve mudan\u00e7as.\n\nA mobiliza\u00e7\u00e3o das pra\u00e7as apareceu em meio a uma grande atividade de movimentos sociais na primeira metade dos anos 60, e teve precedentes como a [[Revolta da Chibata]], em 1910, e in\u00fameras revoltas na [[Era Vargas]], acrescentando um cap\u00edtulo \u00e0 relev\u00e2ncia das baixas patentes nos movimentos militares ao longo da hist\u00f3ria brasileira.\n\n== Terminologia ==\nO Estatuto dos Militares de 1946 distinguia entre os oficiais, com graus hier\u00e1rquicos chamados \u201cpostos\u201d, e, abaixo deles, as pra\u00e7as, com graus chamados \u201cgradua\u00e7\u00f5es\u201d.{{Nre|Havia, acima das pra\u00e7as, a categoria de \u201cpra\u00e7as especiais\u201d, na qual estavam [[cadete]]s, [[Guarda-marinha|guardas-marinha]], [[Aspirante a oficial|aspirantes]] e algumas categorias de alunos.}} [[Suboficial|Suboficiais]], [[subtenente]]s, sargentos, [[Cabo (militar)|cabos]], [[soldado]]s, marinheiros e [[taifeiro]]s eram pra\u00e7as. Os graus de [[segundo tenente]] para cima eram de oficiais. Pra\u00e7as nas gradua\u00e7\u00f5es de cabo para cima eram classificadas como \u201cgraduados\u201d.{{Nre|[https://legis.senado.leg.br/norma/534738/publicacao/15710597 Decreto-lei n\u00ba 9.698, de 2 de setembro de 1946]. {{Harvnb|Parucker|2006}}, p. 222, usa o termo como sin\u00f4nimo de pra\u00e7a, como tamb\u00e9m pode ser visto numa [https://www.fab.mil.br/postosegraduacoes lista atual] numa p\u00e1gina da Aeron\u00e1utica.}}. No [[portugu\u00eas brasileiro]], a palavra ''pra\u00e7a'' para ser referir a soldados era originalmente feminina, mas passou a ser usada como masculina no in\u00edcio do s\u00e9culo XX.{{Sfn|Beattie|1996|p=471}} O uso masculino est\u00e1 presente na literatura acad\u00eamica, mas a Lei do Servi\u00e7o Militar, Estatuto dos Militares e C\u00f3digo Penal Militar da \u00e9poca ainda usavam a palavra como feminina.{{Sfn|Vasconcelos|2019|p=471}}\n\n== Contexto ==\n=== A condi\u00e7\u00e3o de pra\u00e7a ===\n{{AP|vt=s|Hierarquia militar do Brasil}}\n[[Ficheiro:Julgamento de sargentos.tif|miniaturadaimagem|180px|Julgamento de sargentos [[Brigada de Infantaria Paraquedista|paraquedistas]] em 1965|esquerda]]\nA maior parte do efetivo militar \u00e9 composto de pra\u00e7as.{{Sfn|Rodrigues|2013|p=3-4}} Sua origem est\u00e1 nas camadas populares,{{Sfn|Concei\u00e7\u00e3o|2015|p=18}}{{Sfn|Santos|2010|p=41}} incorporadas pelo voluntariado ou [[servi\u00e7o militar obrigat\u00f3rio]].{{Sfn|Carvalho|2006|p=76-77}} J\u00e1 os oficiais eram de classe m\u00e9dia, frequentemente de origem end\u00f3gena (filhos de militares).{{Sfn|Atassio|2012|p=94-95}}{{Sfn|Maciel|2009|p=78-79}} Eles v\u00eam principalmente das academias militares. A promo\u00e7\u00e3o de pra\u00e7as a oficiais era poss\u00edvel, mas complexa.{{Sfn|Almeida|2010|p=27}}{{Sfn|Rodrigues|2013|p=151}} Na Marinha, os oficiais cultivam uma imagem de elite.{{Sfn|Almeida|2010|p=83}}\n\nHistoricamente h\u00e1 uma cis\u00e3o entre oficiais e pra\u00e7as, com os \u00faltimos tendo maior inger\u00eancia na vida privada do que os primeiros.{{Sfn|Carvalho|2013|p=4}} Pelas defini\u00e7\u00f5es militares n\u00e3o havia \u201cclasse\u201d de sargentos ou qualquer outra, mas apenas a classe militar.{{Sfn|Zimmermann|2013|p=98-99}} Ainda assim, as perspectivas de carreira e trabalho das pra\u00e7as eram inferiores.{{Sfn|Parucker|2006|p=43}} Na Marinha, as rigorosas puni\u00e7\u00f5es do in\u00edcio do s\u00e9culo j\u00e1 n\u00e3o eram mais aplicadas, mas permaneciam restri\u00e7\u00f5es ao casamento e m\u00e1s condi\u00e7\u00f5es de trabalho e alimenta\u00e7\u00e3o.{{Sfn|Carvalho|2013|p=163}} No Ex\u00e9rcito, a reputa\u00e7\u00e3o do servi\u00e7o militar havia melhorado na primeira metade do s\u00e9culo,{{Sfn|Beattie|1996}} e experi\u00eancia da [[For\u00e7a Expedicion\u00e1ria Brasileira]] levou \u00e0 busca de um maior n\u00edvel intelectual das pra\u00e7as, reduzindo sua dist\u00e2ncia para os oficiais.{{Sfn|Campos|2011|p=73}}\n\nOs sargentos eram o limbo entre os oficiais e soldados.{{Sfn|Atassio|2012|p=71}} Havia na \u00e9poca o lema \u201c''sargento tamb\u00e9m \u00e9 povo''\u201d,{{Sfn|Parucker|2006|p=69-70}} mas os sargentos do Ex\u00e9rcito j\u00e1 chegavam a ter perfil de classe m\u00e9dia.{{Sfn|Zimmermann|2013|p=11-12 e 137}} Muitos advinham da pequena burguesia. Seu n\u00edvel cultural e social j\u00e1 era substancialmente maior do que no passado.{{Sfn|Carvalho|2006|p=76-77}} Na Marinha a remunera\u00e7\u00e3o dos sargentos era bem maior do que dos cabos.{{Sfn|Almeida|2010|p=36}} Os sargentos tinham import\u00e2ncia especial por estarem no \u201cponto de quebra\u201d entre oficiais e pra\u00e7as.{{Sfn|Concei\u00e7\u00e3o|2015|p=92-93}} Eles auxiliam os oficiais nas suas fun\u00e7\u00f5es de comando{{Sfn|Zimmermann|2013|p=15-16}} e s\u00e3o a liga\u00e7\u00e3o da oficialidade com a tropa, que t\u00eam grande chance de conseguir mobilizar contra os oficiais numa insurrei\u00e7\u00e3o.{{Sfn|Atassio|2012|p=72}} Levantes de pra\u00e7as no Ex\u00e9rcito eram tipicamente liderados por sargentos, com os cabos e soldados como coadjuvantes. Na Aeron\u00e1utica, a maior capacidade de politiza\u00e7\u00e3o estava com sargentos e cabos. J\u00e1 na Marinha, h\u00e1 um hist\u00f3rico de movimentos de cabos e marinheiros. Em meados do s\u00e9culo XX o Ex\u00e9rcito promovia a distin\u00e7\u00e3o entre sargentos e cabos.{{Sfn|Rodrigues|2013|p=16 e 56}} A qualifica\u00e7\u00e3o profissional aumentava com iniciativas como a [[Escola de Sargentos das Armas]]. Por\u00e9m, o tratamento continuava diferente dos oficiais.{{Sfn|Zimmermann|2013|p=69}}\n\nOs movimentos de pra\u00e7as do in\u00edcio dos anos 60 emergiram em meio a uma crise geral e a uma \u201campla mobiliza\u00e7\u00e3o das camadas populares\u201d. O isolamento da sociedade ou autonomia de comportamento das For\u00e7as Armadas foram rompidos, e as bases sociais dos militares passaram a importar.{{Sfn|Parucker|2006|p=19-21 e 27-32}} Era um per\u00edodo de \u201cuma sociedade agitada por ideologias pol\u00edticas, uma politiza\u00e7\u00e3o forte nas For\u00e7as Armadas, uma rea\u00e7\u00e3o consistente das classes conservadoras e grande influ\u00eancia da m\u00eddia\u201d, no qual havia \u201cforte influ\u00eancia de fac\u00e7\u00f5es pol\u00edticas sobre as pra\u00e7as (incluindo aliciamentos e incita\u00e7\u00f5es a a\u00e7\u00f5es fora do contexto disciplinar) e uma consequente possibilidade de quebra da hierarquia.\u201d{{Sfn|Zimmermann|2013|p=76}}\n\n=== Movimentos anteriores ===\nA historiografia foca nos oficiais, mas nenhum de seus movimentos teria sucesso sem a ades\u00e3o ou subservi\u00eancia das pra\u00e7as, que poderiam interromp\u00ea-los atrav\u00e9s do desrespeito \u00e0 hierarquia e \u00e0 disciplina.{{Sfn|Atassio|2012|p=70-72}} Mais do que isso, as pra\u00e7as protagonizaram v\u00e1rias revoltas pr\u00f3prias.{{Sfn|Concei\u00e7\u00e3o|2015|p=22}} Na [[Rep\u00fablica da Espada]], instalada por oficiais, houve sentimento antirrepublicano nas pra\u00e7as do Ex\u00e9rcito. Ainda em 1889, elas reagiram \u00e0 [[Proclama\u00e7\u00e3o da Rep\u00fablica do Brasil|Proclama\u00e7\u00e3o da Rep\u00fablica]] com v\u00e1rias subleva\u00e7\u00f5es isoladas na capital, em [[Florian\u00f3polis|Desterro]] e na foz do [[Rio Apa]], em [[Mato Grosso]]. Nas pra\u00e7as da Marinha havia sentimento [[Floriano Peixoto|antiflorianista]].{{Sfn|Rodrigues|2013|p=57-60}}{{Sfn|Rodrigues|2017|p=38-39}} Em 1892, um levante [[Deodoro da Fonseca|deodorista]] na [[Fortaleza de Santa Cruz]] foi liderado pelo sargento Silvino Hon\u00f3rio de Macedo.{{Sfn|Donato|1987|p=157}}\n\nEm 1910, marinheiros tomaram o controle dos principais navios da Armada na Revolta da Chibata.{{Sfn|Almeida|2010|p=30}} Seu exemplo era lembrado pelos marinheiros de 1964, que liam sobre o evento e pagavam uma pens\u00e3o ao l\u00edder [[Jo\u00e3o C\u00e2ndido]].{{Sfn|Rodrigues|2017|p=39-40}} Em 1915 e 1916, centenas de sargentos do Ex\u00e9rcito foram presos ap\u00f3s serem descobertos [[Revolta dos sargentos de 1915|planos de revoltas]].{{Sfn|Atassio|2012|p=80}}{{Sfn|Silva|2011|p=29-31}} O [[tenentismo]], apesar do nome, dependeu fortemente dos \u201cverdadeiros detentores do controle da tropa\u201d, os sargentos, que, comissionados como tenentes, comandaram [[Pelot\u00e3o|pelot\u00f5es]].{{Sfn|Carvalho|2006|p=63}} Sargentos foram importantes na [[Revolu\u00e7\u00e3o Constitucionalista]] e [[Intentona Comunista]]. Junto com cabos e soldados, lideraram um grande n\u00famero de revoltas nos anos 30, quando o descontentamento era alto.{{Sfn|Carvalho|2006|p=67-70}}\n\nNa [[Rep\u00fablica Populista]] a entrada das pra\u00e7as no jogo pol\u00edtico foi gradual, inicialmente consistindo no apoio a oficiais [[Get\u00falio Vargas|getulistas]].{{Sfn|Chirio|2012|p=36}} A Casa dos Sargentos do Brasil, contando com membros das For\u00e7as Armadas, [[Pol\u00edcia Militar do Estado do Rio de Janeiro|For\u00e7a P\u00fablica]] e [[Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro|bombeiros]], foi fundada no Rio de Janeiro em 1947. Al\u00e9m dos interesses corporativos, participou da press\u00e3o militar contra a entrada do Brasil na [[Guerra da Coreia]]. Sua atua\u00e7\u00e3o pol\u00edtica incluiu a presen\u00e7a de sargentos do [[Partido Comunista - Se\u00e7\u00e3o Brasileira da Internacional Comunista|Partido Comunista]] (PCB).{{Sfn|Silva|2011|p=46-49}} Ela foi fechada em 1952.{{Sfn|Parucker|2006|p=85}} As crises de 1954 e 1955, com o [[Morte de Get\u00falio Vargas|suic\u00eddio de Get\u00falio Vargas]] e o [[Movimento de 11 de Novembro]], foram divisivas para as For\u00e7as Armadas como um todo. Pra\u00e7as politicamente ativas da d\u00e9cada seguinte as citam como seus momentos de despertar pol\u00edtico. Em 1955, o general [[Henrique Teixeira Lott]] teve o apoio de sargentos.{{Sfn|Santos|2010|p=41-43}}{{Sfn|Rodrigues|2017|p=41-43}} Na segunda metade da d\u00e9cada j\u00e1 havia um ''lobby'' de sargentos por quest\u00f5es trabalhistas, embora n\u00e3o constitu\u00edssem um grupo no cen\u00e1rio nacional.{{Sfn|Parucker|2006|p=38}}\n\n== Demandas ==\n[[Ficheiro:Antecedentes do Golpe de 1964 \u2013 Motim na Marinha - 3.tif|miniaturadaimagem|Cartazes ao fundo ilustram a associa\u00e7\u00e3o dos marinheiros com outros grupos]]\nAs reivindica\u00e7\u00f5es dos movimentos podem ser divididas entre internas, ou seja, relativas \u00e0 sua posi\u00e7\u00e3o dentro da corpora\u00e7\u00e3o, e externas, quanto \u00e0 sociedade em geral. No meio delas estavam as demandas pela participa\u00e7\u00e3o pol\u00edtica.{{Sfn|Parucker|2006|p=69-70}}\n\n=== Internas ===\nOs movimentos n\u00e3o s\u00f3 demandavam o aumento dos soldos como tamb\u00e9m condenavam a diferen\u00e7a entre os oferecidos a oficiais e pra\u00e7as. Sargentos n\u00e3o estavam satisfeitos quanto \u00e0 sua estabilidade de carreira; esta s\u00f3 era concedida ap\u00f3s dez anos de servi\u00e7o, o que muitos n\u00e3o chegavam a obter; se n\u00e3o entrassem nos cursos de especializa\u00e7\u00e3o e aperfei\u00e7oamento, para os quais as vagas eram limitadas, podiam ser licenciados ap\u00f3s determinado tempo. A transforma\u00e7\u00e3o proposta era complexa, pois o paradigma do Ex\u00e9rcito era que s\u00f3 os oficiais seriam profissionalizados;{{Sfn|Parucker|2006|p=69-72}} desde a introdu\u00e7\u00e3o do servi\u00e7o militar obrigat\u00f3rio em 1916,{{Nre|Vide [[Lei do Sorteio]].}} havia oficiais permanentes, de carreira, e pra\u00e7as vari\u00e1veis. Pra\u00e7as permanentes teriam import\u00e2ncia secund\u00e1ria.{{Sfn|Ferreira|2014|p=65}}{{Sfn|Carvalho|2006|p=76-77}} Muitos n\u00e3o tinham condi\u00e7\u00f5es financeiras de cursarem a especializa\u00e7\u00e3o e aperfei\u00e7oamento.{{Sfn|Carvalho|2013|p=4-5}} Suboficiais, subtenentes e sargentos estavam preocupados tamb\u00e9m com conseguirem ascender ao oficialato.{{Sfn|Carvalho|2013|p=62-77}} Na Marinha, os Planos de Carreira eram causa de muito descontentamento, pois apenas duas tentativas eram permitidas para a promo\u00e7\u00e3o de cabo a sargento.{{Sfn|Almeida|2010|p=36}}\n\nExigiam-se melhores condi\u00e7\u00f5es de trabalho, moradia e alimenta\u00e7\u00e3o.{{Sfn|Parucker|2006|p=178-180}} Em 1963, a Marinha teve duas greves de fome ligadas \u00e0 alimenta\u00e7\u00e3o.{{Sfn|Almeida|2010|p=38}} Segundo a coluna \u201cPlant\u00e3o Militar\u201d, publicada pelo sargento reformado Jo\u00e3o Batista de Paula em ''[[Ultima Hora]]'', a p\u00e9ssima qualidade das refei\u00e7\u00f5es na maioria dos quart\u00e9is se devia ao uso da verba para outros fins, como melhorias nas instala\u00e7\u00f5es.{{Sfn|Carvalho|2013|p=78-92}} Os movimentos tamb\u00e9m queriam facilidades para a aquisi\u00e7\u00e3o da casa pr\u00f3pria;{{Sfn|Carvalho|2013|p=59-60}} o subtenente Herotildes de Ara\u00fajo condenou na [[C\u00e2mara Municipal de S\u00e3o Paulo]] o fato dos empr\u00e9stimos da [[Pol\u00edcia Militar de S\u00e3o Paulo|For\u00e7a P\u00fablica]] para esse fim serem dispon\u00edveis imediatamente aos oficiais, mas somente ap\u00f3s 10 anos, com bom comportamento, para pra\u00e7as.{{Sfn|Parucker|2006|p=78}}\n\nRestri\u00e7\u00f5es \u00e0 vida privada, naturais de organiza\u00e7\u00f5es corporativas como For\u00e7as Armadas, deveriam ser renegociadas. Entre elas estava o direito ao casamento. Ele era permitido aos oficiais (exceto aspirantes e guardas-marinha), suboficiais e subtenentes, enquanto sargentos, cabos, marinheiros e soldados s\u00f3 tinham esse direito sob determinadas condi\u00e7\u00f5es de idade e tempo de servi\u00e7o, al\u00e9m da autoriza\u00e7\u00e3o de um comandante. Segundo o deputado Salvador Lossasco, as pra\u00e7as formavam fam\u00edlia, mas ficavam sem direitos como assist\u00eancia hospitalar.{{Sfn|Parucker|2006|p=75-77}} Na mem\u00f3ria do ex-sargento Jacques D'Ornellas, \u201c''nenhuma jovem ousava se aproximar de um sargento''\u201d.{{Sfn|Santos|2010|p=92}}\n\nDesejava-se tamb\u00e9m o direito a vestir trajes civis na folga, o que permitiria a vida privada e \u201ccomo cidad\u00e3o\u201d, e o fim da segrega\u00e7\u00e3o com os oficiais. Pelo regulamento do Ex\u00e9rcito, pra\u00e7as e oficiais n\u00e3o podiam comer \u00e0 mesma mesa, viajar na mesma cabine ou dan\u00e7ar no mesmo sal\u00e3o.{{Sfn|Parucker|2006|p=77-78}} A mistura social dos n\u00edveis hier\u00e1rquicos era conhecida, inclusive na linguagem oficial, como \u201cpromiscuidade\u201d.{{Sfn|Rodrigues|2013|p=318}} A conviv\u00eancia social dos militares, dentro e fora da jornada de trabalho, \u00e9 nos c\u00edculos hier\u00e1rquicos de oficiais (generais, intermedi\u00e1rios ou subalternos), de subtenentes (ou suboficiais) e sargentos e de cabos e soldados.{{Sfn|Zimmerman|2013|p=16-17}}\n\n=== De participa\u00e7\u00e3o pol\u00edtica ===\nA exist\u00eancia dos movimentos exigia a \u201chumaniza\u00e7\u00e3o\u201d dos regulamentos disciplinares e a altera\u00e7\u00e3o nos crit\u00e9rios de comportamento. Quanto menor a patente, maior era o rigor disciplinar. Todo o progresso na carreira dependia dos crit\u00e9rios de comportamento, e lideran\u00e7as dos movimentos estavam sujeitas ao licenciamento ou \u00e0 transfer\u00eancia a guarni\u00e7\u00f5es remotas.{{Sfn|Parucker|2006|p=69 e 73-75}} Na Marinha, os regulamentos davam margem \u00e0 arbitrariedade dos superiores.{{Sfn|Almeida|2010|p=36-38}} Sua exist\u00eancia era entrave para a organiza\u00e7\u00e3o pol\u00edtica. O regulamento do Ex\u00e9rcito proibia a participa\u00e7\u00e3o em sindicatos e peti\u00e7\u00f5es e manifesta\u00e7\u00f5es coletivas, declara\u00e7\u00f5es n\u00e3o t\u00e9cnicas \u00e0 imprensa e discuss\u00f5es pol\u00edticas nos quart\u00e9is.{{Sfn|Parucker|2006|p=69 e 73-75}}\n\nOs regulamentos determinavam a \u201cabsoluta avers\u00e3o \u00e0 pol\u00edtica tanto na esfera individual como na coletiva\u201d.{{Sfn|Parucker|2006|p=74}} Entretanto, a politiza\u00e7\u00e3o entre pra\u00e7as e entre oficiais era tratada de forma diferente. O alto oficialato tinha envolvimento ativo na pol\u00edtica, com as disputadas elei\u00e7\u00f5es no [[Clube Militar]] sendo acompanhadas na imprensa. O coronel [[Jurandir Bizarria Mamede]], contr\u00e1rio \u00e0 posse presidencial de [[Juscelino Kubitschek]], n\u00e3o foi punido por seu discurso em 1955. Os ministros militares de 1961 tentaram impedir a posse de Goulart, e no seu governo, oficiais da Marinha abertamente pediam sua deposi\u00e7\u00e3o. J\u00e1 as atividades pol\u00edticas de pra\u00e7as eram reprimidas.{{Sfn|Zimmermann|2013|p=69 e 85}}{{Sfn|Rodrigues|2013|p=46}}\n\nA principal causa foi a elegibilidade nas assembleias legislativas.{{Sfn|Chirio|2012|p=36}} A [[Constitui\u00e7\u00e3o de 1946]] dava os direitos de votar e ser votado aos oficiais e os negava \u00e0s pra\u00e7as, \u00e0 exce\u00e7\u00e3o dos sargentos, para os quais era amb\u00edgua. A jurisprud\u00eancia antes dos anos 60 tinha decis\u00f5es favor\u00e1veis \u00e0 candidatura de sargentos em elei\u00e7\u00f5es. Nessa d\u00e9cada, integrantes dos movimentos concorreram, mas novas decis\u00f5es judiciais foram contr\u00e1rias \u00e0 elegibilidade. Na opini\u00e3o dos sargentos, os tribunais agiam politicamente contra seus movimentos.{{Sfn|Parucker|2006|p=55-58}}\n\n=== Externas ===\nOs movimentos n\u00e3o eram estritamente corporativistas e tomavam partido na pol\u00edtica nacional.{{Sfn|Chirio|2012|p=36}} Eram caracterizados por um nacionalismo reformista, favor\u00e1vel \u00e0s reformas de base. Nos panfletos e discursos eleitorais constam exig\u00eancias como a [[reforma agr\u00e1ria]], monop\u00f3lios estatais, [[pol\u00edtica externa independente]] e restri\u00e7\u00f5es ao capital estrangeiro e grandes lucros.{{Sfn|Parucker|2006|p=79-83}} As edi\u00e7\u00f5es do \u201cPlant\u00e3o Militar\u201d abordavam a situa\u00e7\u00e3o dos servidores civis nas For\u00e7as Armadas, defendendo sua efetiva\u00e7\u00e3o no funcionalismo p\u00fablico federal.{{Sfn|Carvalho|2013|p=93-112}} Havia a causa da defesa da legalidade, o que ficou mais amb\u00edguo com a radicaliza\u00e7\u00e3o em 1963, a partir da qual a ideia da revolu\u00e7\u00e3o entrou em cogita\u00e7\u00e3o. Nesse ano houve tamb\u00e9m a quebra de legalidade na revolta ocorrida em Bras\u00edlia, o que foi muito prejudicial ao movimento.{{Sfn|Parucker|2006|p=79-83 e 175}}\n\nA esquerda procurou aliar-se a esses movimentos.{{Sfn|Faria|2013|p=158}} Havia um esfor\u00e7o m\u00fatuo de aproxima\u00e7\u00e3o entre pra\u00e7as e sindicalistas; o lema \u201c''sargento tamb\u00e9m \u00e9 povo''\u201d transmitia o entendimento de que movimentos fora da \u00e1rea militar tamb\u00e9m lhes diziam respeito.{{Sfn|Parucker|2006|p=62-63}} Na [[Frente de Mobiliza\u00e7\u00e3o Popular]], pra\u00e7as compartilhavam espa\u00e7o com o [[Comando Geral dos Trabalhadores]], a [[Uni\u00e3o Nacional dos Estudantes]], as [[Ligas Camponesas]] e outros grupos. A Frente defendia o voto e elegibilidade das pra\u00e7as e a anistia a soldados e sargentos. Uma de suas lideran\u00e7as, o deputado federal Leonel Brizola, representou as demandas das pra\u00e7as no Congresso. Suas liga\u00e7\u00f5es existiam desde a Campanha da Legalidade, e, enquanto ainda era governador do [[Rio Grande do Sul]], suas [[Encampa\u00e7\u00e3o|encampa\u00e7\u00f5es]] de empresas americanas foram populares entre as pra\u00e7as.{{Sfn|Rolim|2009|p=19, 21 e 240-244}} Ele teve o maior sucesso entre os l\u00edderes esquerdistas que tentaram aproximar-se das pra\u00e7as.{{Sfn|Faria|2013|p=158-159}}\n\nAs pra\u00e7as tinham simpatia pelo presidente Jo\u00e3o Goulart, que, por sua vez, apoiava as mudan\u00e7as de legisla\u00e7\u00e3o que exigiam. A Associa\u00e7\u00e3o de Marinheiros e Fuzileiros Navais do Brasil (AMFNB) recebia generosos subs\u00eddios da [[Casa Civil (Brasil)|Casa Civil]] da Presid\u00eancia. Em compensa\u00e7\u00e3o, o presidente queria apoio e investia em lideran\u00e7as mais leais, pois os movimentos, embora n\u00e3o fossem de oposi\u00e7\u00e3o, eram reformistas e por isso n\u00e3o davam apoio incondicional.{{Sfn|Parucker|2006|p=63-65}} \n\n== Entidades de classe ==\n[[Ficheiro:Antecedentes do Golpe de 1964 \u2013 Motim na Marinha - 7.tif|miniaturadaimagem|Marinheiros reunidos|esquerda]]\nA principal a\u00e7\u00e3o era atrav\u00e9s das associa\u00e7\u00f5es de classe,{{Sfn|Chirio|2012|p=36}} como a AMFNB, o Clube dos Suboficiais, Subtenentes e Sargentos das For\u00e7as Armadas e Auxiliares (CSSSFAA) e a Casa dos Sargentos, reativada em 1961. Embora tiveram destaque nos acontecimentos pol\u00edticos, eram originalmente fundadas para prover \u201cassist\u00eancia m\u00e9dico-hospitalar, jur\u00eddica, educacional, recreativa e financeira, entre outras\u201d. Al\u00e9m disso, outros clubes e gr\u00eamios j\u00e1 existiam, como o Clube dos Suboficiais e Sargentos da Aeron\u00e1utica (CSSA), organizado em 1942.{{Sfn|Parucker|2006|p=84-87}} No Ex\u00e9rcito, associa\u00e7\u00f5es de sargentos eram criadas desde os anos 40 e a princ\u00edpio receberam forte apoio oficial, pois podiam melhorar as condi\u00e7\u00f5es sociais dos membros e a o car\u00e1ter [[Institui\u00e7\u00e3o total|totalizante]] da institui\u00e7\u00e3o. Por\u00e9m, atividades pol\u00edticas e reivindicat\u00f3rias eram reprimidas.{{Sfn|Zimmermann|2013|p=66-69}} Na Marinha, a AMFNB foi criada quando j\u00e1 existiam associa\u00e7\u00f5es de sargentos e taifeiros.{{Sfn|Almeida|2010|p=34}}\n\nNem todas as pra\u00e7as concordavam com o movimento. Alguns clubes recusavam-se a enfrentar os oficiais, como o Humait\u00e1, no Rio de Janeiro, que estava do lado de oposicionistas como o almirante [[S\u00edlvio Heck]] e o governador [[Carlos Lacerda]]. A politiza\u00e7\u00e3o do CSSSFAA levou \u00e0 sa\u00edda de membros que preferiam focar nas atividades assistenciais e recreativas.{{Sfn|Parucker|2006|p=89-90}} Em maio de 1963 v\u00e1rias associa\u00e7\u00f5es defenderam o general [[Ant\u00f4nio Carlos Muricy]] quando foi atacado nos discursos de Brizola, mesmo com a popularidade de Brizola no movimento.{{Sfn|Faria|2013|p=237}}\n\nO CSSSFAA surgiu em Bras\u00edlia em 1961, tendo membros de todas as Armas, e em 1963 foi inspira\u00e7\u00e3o para o Clube dos Cabos e Soldados (CCSFAA). Seu primeiro presidente foi [[Ant\u00f4nio Prestes de Paula]], l\u00edder da revolta de 1963.{{Sfn|Parucker|2006|p=86-89}} A AMFNB foi fundada no Rio de Janeiro em 1962 e inicialmente focou na assist\u00eancia aos marinheiros. Com o passar do tempo houve crescente hostilidade e intransig\u00eancia do almirantado e radicaliza\u00e7\u00e3o do movimento, que protagonizou a revolta de 1964. Seu segundo presidente foi [[Jos\u00e9 Anselmo dos Santos]], o \u201ccabo Anselmo\u201d.{{Sfn|Gandra|Castro|Silva|2014}}{{Sfn|Castro|2017}}{{Sfn|Almeida|2010|p=32-59}} A entidade chegou a ter quinze mil s\u00f3cios{{Sfn|Almeida|2010|p=17}} e foi \u201cpolo irradiador\u201d para a organiza\u00e7\u00e3o nas outras corpora\u00e7\u00f5es, inspirando pra\u00e7as da Pol\u00edcia Militar, bombeiros{{Sfn|Zimmermann|2013|p=88}} e a Associa\u00e7\u00e3o de Cabos da For\u00e7a A\u00e9rea Brasileira (ACAFAB), ainda embrion\u00e1ria em 1964.{{Sfn|Vasconcelos|2010|p=240}}\n\nNa [[Guanabara]], n\u00e3o foi poss\u00edvel aliciar suboficiais e sargentos do Ex\u00e9rcito para o movimento reivindicat\u00f3rio, e a organiza\u00e7\u00e3o de cabos e soldados era incipiente. Nessa corpora\u00e7\u00e3o, o estado disciplinar dos sargentos no in\u00edcio da d\u00e9cada, inclusive em 1964, n\u00e3o estava muito longe do normal. Sua presen\u00e7a nos encontros mais famosos, como a reuni\u00e3o no Autom\u00f3vel Clube, foi limitada. O governo p\u00f4de contar com a For\u00e7a Terrestre nas revoltas dos sargentos e dos marinheiros, e nos expurgos ap\u00f3s o golpe, apenas 6 a cada 10.000 sargentos do Ex\u00e9rcito foram atingidos, contra 6 a cada 1.000 na Marinha e Aeron\u00e1utica. Isso foi resultado das mudan\u00e7as feitas desde as revoltas dos anos 30, com um aumento do controle e qualifica\u00e7\u00e3o dos sargentos, e novos esfor\u00e7os nos anos 60.{{Sfn|Zimmermann|2013|p=72-105}}\n\n== Alinhamento ideol\u00f3gico ==\nOs subalternos eram uma parte importante da esquerda militar,{{Sfn|Carvalho|2011|p=7}} mas seus movimentos eram ideologicamente heterog\u00eaneos. Havia os ligados ao presidente, a Brizola, aos oficiais (chamados de \u201cpelegos\u201d pelos outros), especialmente oficiais nacionalistas, ao Partido Comunista e suas dissid\u00eancias, como a [[Pol\u00edtica Oper\u00e1ria|Polop]] e o [[PCdoB]], a [[Francisco Juli\u00e3o]], ao [[trotskismo]] e ao [[A\u00e7\u00e3o Integralista Brasileira|integralismo]]. Segundo o depoimento de um sargento, os mais importantes eram os independentes, sem liga\u00e7\u00e3o espec\u00edfica, seguidos dos integralistas, que, por\u00e9m, apenas se chamavam de \u201cnacionalistas\u201d. Os comunistas eram bem-organizados e menos radicais do que seus dissidentes.{{Sfn|Moraes|2011|p=102}}{{Sfn|Parucker|2006|p=59-62 e 67}}{{Sfn|Faria|2013|p=158-159}} Na pol\u00edcia paulista, o Setor Militar do PCB, atuando discretamente, assumiu a diretoria de quase todas as entidades e agremia\u00e7\u00f5es, especialmente de pra\u00e7as, nos anos 60.{{Sfn|Garcia|2019|p=128}} O Partido Oper\u00e1rio Revolucion\u00e1rio, de tend\u00eancia trotskista, conseguiu v\u00ednculos entre sargentos da Aeron\u00e1utica e Ex\u00e9rcito.{{Sfn|Pereira|2005|p=150}} Alguns depoimentos enfatizam a for\u00e7a dos brizolistas, estimados, segundo um assessor de Brizola, em 22 mil num total de 40 mil sargentos no pa\u00eds.{{Sfn|Moraes|2011|p=102}} Na televis\u00e3o, Brizola discursava ao lado de fuzileiros armados.{{Sfn|Rolim|2009|p=129}}\n\nMuitos tiveram sua inicia\u00e7\u00e3o pol\u00edtica nos cursos do [[Instituto Superior de Estudos Brasileiros]], e os mais politizados formaram grupos de estudo, discutindo-se, por exemplo, [[Marx]] e [[Lenin]]. Narciso J\u00falio Gon\u00e7alves, em 1964 um sargento-fuzileiro naval e secret\u00e1rio da revista ''\u00c2ncora'', publica\u00e7\u00e3o da Associa\u00e7\u00e3o de Sargentos da Marinha, recorda-se de ler em seu grupo [[Josu\u00e9 de Castro]], [[Celso Furtado]], [[Paulo Freire]] e [[Nelson Werneck Sodr\u00e9]].{{Sfn|Moraes|2011|p=99-100}}\n\nA causa corporativa era mais importante do que as divis\u00f5es ideol\u00f3gicas, apesar da aus\u00eancia de centraliza\u00e7\u00e3o, e o movimento tinha independ\u00eancia. Essa autonomia, por\u00e9m, era duvidada pelos seus inimigos e mesmo pelo ministro do Trabalho de Goulart, [[Abelardo Jurema]], para o qual tratava-se de \u201c''um movimento sem dire\u00e7\u00e3o, sem consist\u00eancia e, ao mesmo tempo, sem lideran\u00e7as capazes''\u201d.{{Sfn|Moraes|2011|p=102}}{{Sfn|Parucker|2006|p=59-62 e 67}}{{Sfn|Faria|2013|p=158-159}}\n\nNas elei\u00e7\u00f5es, os candidatos preferiam concorrer pelo [[Partido Trabalhista Brasileiro (1945)|Partido Trabalhista Brasileiro]], principalmente pela conveni\u00eancia de ser o partido governante. Alguns participavam no [[Partido Socialista Brasileiro (1947)|Partido Socialista Brasileiro]].{{Sfn|Parucker|2006|p=45 e 64-66}}\n\n== Potencial de a\u00e7\u00e3o ==\nSetores da esquerda vislumbraram um poder militar operando em sua defesa, e n\u00e3o na sua repress\u00e3o,{{Sfn|Parucker|2006|p=190-191}} servindo de contrapeso \u00e0 direita militar.{{Sfn|Faria|2013|p=157}} Essa possibilidade era temida pela elite.{{Sfn|Vasconcelos|2010|p=226}} Segundo um assessor de Brizola, havia a ideia de, na rea\u00e7\u00e3o a um golpe da direita, os [[Grupos dos Onze]] apoiarem os sargentos na tomada dos quart\u00e9is. Cada sargento comandaria tr\u00eas Grupos.{{Sfn|Baldissera|2003|p=64-65}}{{Sfn|Moraes|2011|p=150}} Conforme [[Paulo Schilling]] assessor de Brizola, oficiais, sargentos e marinheiros poderiam ser o n\u00facleo armado de um partido revolucion\u00e1rio organizado a partir dos Grupos.{{Sfn|Almeida|2010|p=57}} Para ele, a organiza\u00e7\u00e3o das pra\u00e7as era um dos fatores pol\u00edticos revolucion\u00e1rios mais importantes do per\u00edodo.{{Sfn|Vasconcellos|2021|p=68}} Em 1962 o intelectual [[Moniz Bandeira]], um dos fundadores da Polop, especulou da participa\u00e7\u00e3o de sargentos e soldados numa insurrei\u00e7\u00e3o defensiva, preparada por uma [[Vanguardismo (Leninismo)|vanguarda revolucion\u00e1ria]], contra um golpe.{{Sfn|Shiota|2017|p=115-116}} A esquerda policial, segundo um relat\u00f3rio do [[Departamento de Ordem Pol\u00edtica e Social]] (DOPS) paulista, poderia n\u00e3o reprimir greves. Discursos de pra\u00e7as da For\u00e7a P\u00fablica aludiram a esse papel. Em janeiro de 1963 o presidente do Centro Social dos Cabos e Sargentos, Oirazil Werneck, foi mais longe, colocando os sargentos como preparadores de uma revolu\u00e7\u00e3o anti-imperialista.{{Sfn|Garcia|2019|p=144}} \n\nPara os militares influenciados pela Doutrina da Guerra Revolucion\u00e1ria, as amea\u00e7as dos sargentos de defender o governo Goulart com as armas eram evid\u00eancia da terceira fase da \u201cguerra revolucion\u00e1ria\u201d, a cria\u00e7\u00e3o de grupos armados.{{Sfn|Faria|2013|p=146-147}} Entretanto, toda a expectativa das esquerdas de ter como aliados \u201carmas e bra\u00e7os treinados para us\u00e1-las\u201d n\u00e3o se traduziu numa organiza\u00e7\u00e3o real para o confronto iminente.{{Sfn|Parucker|2006|p=190-191}} O \u201c''instrumento de trabalho''\u201d \u2014 o fuzil \u2014 aparecia na ret\u00f3rica, mas n\u00e3o foi usado contra o golpe em 1964.{{Sfn|Santos|2010|p=57}}\n\n== Efeitos na institui\u00e7\u00e3o ==\n=== Eventos marcantes ===\n[[Ficheiro:Antecedentes do Golpe de 1964 \u2013 Motim na Marinha - 8.tif|miniaturadaimagem|Revolta dos marinheiros]]\nA atua\u00e7\u00e3o pol\u00edtica das pra\u00e7as apareceu ao p\u00fablico pela primeira vez, ainda que com import\u00e2ncia secund\u00e1ria, com sua ades\u00e3o \u00e0 Campanha da Legalidade em 1961.{{Sfn|Parucker|2006|p=38-43}} Na Aeron\u00e1utica, a [[rebeli\u00e3o dos sargentos e suboficiais da Base A\u00e9rea de Canoas]] impediu a atua\u00e7\u00e3o contra Brizola{{Sfn|Rolim|2009|p=146-152}} e pra\u00e7as sabotaram a [[Opera\u00e7\u00e3o Mosquito]], embora seu desmantelamento tenha ocorrido nos altos escal\u00f5es.{{Sfn|Zimmermann|2013|p=81-82}} No importante 18\u00ba Regimento de Infantaria, em [[Porto Alegre]], sargentos garantiram o alinhamento \u00e0 Legalidade.{{Sfn|Rolim|2009|p=152-155}} Marinheiros fizeram o mesmo nos [[contratorpedeiro]]s [[CT Ajuricaba (D-11)|''Ajuricaba'']] e [[CTE Bracu\u00ed (D-23)|''Bracu\u00ed'']].{{Sfn|Rolim|2009|p=158-159}}\n\nNas elei\u00e7\u00f5es de 1962 v\u00e1rios sargentos lan\u00e7aram candidaturas \u201cde classe\u201d, com as mesmas reivindica\u00e7\u00f5es, expressando as demandas internas e externas. Os votos foram conquistados entre pra\u00e7as, oficiais e civis. Foram eleitos [[Ant\u00f4nio Garcia Filho]] como deputado federal pela Guanabara, com vota\u00e7\u00e3o expressiva, Almor\u00e9 Zoch Cavallero, como deputado estadual pelo Rio Grande do Sul, e Edgar Nogueira Borges, como vereador em [[S\u00e3o Paulo]]. Os tribunais foram dificuldade desde o in\u00edcio, e v\u00e1rias candidaturas foram impedidas.{{Sfn|Parucker|2006|p=44-49 e 52-58}} Dos tr\u00eas, tomou posse Garcia Filho.{{Sfn|Maciel|2009|p=88}}\n\nEm 11 de maio de 1963, sargentos cariocas homenagearam o general [[Osvino Ferreira Alves]], comandante do [[Comando Militar do Leste|Primeiro Ex\u00e9rcito]], no [[Instituto de Aposentadorias e Pens\u00f5es dos Comerci\u00e1rios]] (IAPC). O general n\u00e3o compareceu, mas a reuni\u00e3o prosseguiu, com a presen\u00e7a tamb\u00e9m de representantes estudantis, camponeses e sindicais. O discurso mais famoso foi do subtenente paraquedista Gelcy Rodrigues C\u00f4rrea, que num momento declarou \u201c''pegaremos em nossos instrumentos de trabalho e faremos as reformas juntamente com o povo, e lembrem-se os senhores reacion\u00e1rios que o instrumento de trabalho do militar \u00e9 o fuzil.''\u201d{{Sfn|Parucker|2006|p=50-51}} 25 anos depois, Gelcy avaliou que deveria ter sido mais moderado.{{Nre|{{Harvnb|Moraes|2011|p=101}}. Nota-se tamb\u00e9m que \u201cJelcy fora escolhido orador por ser disciplinado e jamais ter sido punido.\u201d Em seu depoimento, acrescentou que \u201c''O discurso foi feito a v\u00e1rias m\u00e3os. Havia gente que queria colocar ideias pol\u00edticas mais profundas. Que se dessem vivas a Fidel Castro, a Mao, ao Partido Comunista. N\u00f3s cortamos isso.''\u201d}} Um relat\u00f3rio do DOPS identificou 600 civis e militares presentes, dos quais vinte estavam fardados. O evento foi considerado importante, preocupando o oficialato e estampando a primeira p\u00e1gina dos jornais.{{Sfn|Zimmermann|2013|p=83-85}} Para os oficiais, o problema maior n\u00e3o era o teor pol\u00edtico, mas a confraterniza\u00e7\u00e3o de pra\u00e7as com um general.{{Sfn|Chirio|2012|p=37}} O ministro da Guerra [[Amaury Kruel]] reagiu com a pris\u00e3o de v\u00e1rios sargentos e recebeu a solidariedade de muitos oficiais, incluindo alguns legalistas de 1961.{{Sfn|Parucker|2006|p=52}}\n\nO Supremo Tribunal Federal reiterou a inelegibilidade dos sargentos. Em resposta, em 12 de setembro a revolta dos sargentos estourou em Bras\u00edlia.{{Sfn|Concei\u00e7\u00e3o|2015|p=71}} O movimento foi armado. Os rebeldes tiveram um morto e tr\u00eas feridos e mataram um civil.{{Sfn|Parucker|2006|p=122-128}} Por algumas horas, rebeldes da Marinha e Aeron\u00e1utica quase controlaram a capital federal,{{Sfn|Ferreira|Gomes|2014|loc=cap. 12}} mas os sargentos do Ex\u00e9rcito n\u00e3o aderiram, permitindo uma rea\u00e7\u00e3o efetiva do [[Batalh\u00e3o da Guarda Presidencial]].{{Sfn|Zimmermann|2013|p=77 e 80-81}} Ap\u00f3s a derrota, o movimento dos sargentos foi muito enfraquecido pela repress\u00e3o e perdeu simpatia da opini\u00e3o p\u00fablica, embora as entidades de esquerda tenham demonstrado solidariedade. Surgiu um movimento pela anistia dos rebeldes.{{Sfn|Parucker|2006|p=175-176}} Para Gelcy C\u00f4rrea, o \u201cgrupo mais consequente do movimento\u201d queria a rota da negocia\u00e7\u00e3o, mas \u201c''a massa estava movida pela paix\u00e3o''\u201d. O capit\u00e3o Eduardo Chuahy, ajudante de ordens na [[Casa Militar (Brasil)|Casa Militar]] do presidente, aponta entre os motivos dessa radicaliza\u00e7\u00e3o a \u201c''explora\u00e7\u00e3o do movimento por certos pol\u00edticos''\u201d.{{Sfn|Moraes|2011|p=104}}\n\nNo final de mar\u00e7o de 1964 ocorreu na Guanabara a revolta dos marinheiros. Uma reuni\u00e3o da AMFNB no Sindicato dos Metal\u00fargicos foi transformada em assembleia permanente para exigir, al\u00e9m das demandas tradicionais, a libera\u00e7\u00e3o de 12 dirigentes detidos pouco antes. Os marinheiros recusaram-se a retornar aos navios e quart\u00e9is, como determinado pelos comandantes.{{Sfn|Parucker|2006|p=179-180}} O movimento n\u00e3o foi armado.{{Sfn|Almeida|2010|p=20}} As autoridades prepararam respostas militares. Fuzileiros navais enviados contra os marinheiros aderiram a eles, e uma nova ofensiva foi tra\u00e7ada. O desfecho foi pela negocia\u00e7\u00e3o: o Ministro da Marinha caiu e os marinheiros foram anistiados, imaginando-se, ent\u00e3o, vitoriosos. Por\u00e9m, a rea\u00e7\u00e3o indignada dos oficiais j\u00e1 era vis\u00edvel em manifestos publicados pelos Clubes [[Clube Naval (Rio de Janeiro)|Naval]] e Militar.{{Sfn|Almeida|2010|p=69-70 e 73-77}}\n\nOs eventos no Sindicato dos Metal\u00fargicos e a subsequente anistia presidencial empurraram oficiais indecisos contra o presidente.{{Sfn|Concei\u00e7\u00e3o|2015|p=66}} Como agravantes, os marinheiros foram detidos em instala\u00e7\u00f5es do Ex\u00e9rcito, n\u00e3o da Marinha; \u201csoltos, sa\u00edram pelas ruas do Rio em passeata, carregando dois almirantes de esquerda nos ombros\u201d; e o novo ministro da Marinha, [[Paulo M\u00e1rio da Cunha Rodrigues]], foi indicado pelos sindicalistas. Em 30 de mar\u00e7o, dois protagonistas da revolta, o \u201ccabo Anselmo\u201d e o almirante [[C\u00e2ndido Arag\u00e3o]], compareceram a uma reuni\u00e3o organizada pela Associa\u00e7\u00e3o dos Subtenentes e Sargentos da Pol\u00edcia Militar no Autom\u00f3vel Clube, na presen\u00e7a de Goulart, o que \u201cindicava que o governo esporeava a crise\u201d. \u201cA revolta dos marujos ofendeu a grande massa politicamente amorfa\u201d do oficialato.{{Sfn|Ferreira|Gomes|2014|loc=cap. 20}}{{Sfn|Gaspari|2014}}{{Sfn|Almeida|2010|p=76-77}}\n\n=== Disciplina militar ===\nA exist\u00eancia da indisciplina nas pra\u00e7as nos anos 60 \u00e9 consenso.{{Sfn|Zimmermann|2013|p=5}} A politiza\u00e7\u00e3o entrava em choque com os princ\u00edpios de hierarquia e disciplina.{{Sfn|Santos|2010|p=45}} Para o brigadeiro [[Rui Moreira Lima]], a proximidade de Goulart, chegando a intervir em favor de sargentos que lhe escreviam cartas, foi mau julgamento, pois invertia a hierarquia.{{Nre|{{Harvnb|Ferreira|Gomes|2014|loc=cap. 16}}: \u201cVoc\u00ea prendia um sargento; o sargento escrevia uma carta para ele. Jango pegava a carta e, quando tinha despacho com o ministro daquela for\u00e7a, mandava apurar. Ora, se o comandante prendia um sargento, muito raramente era por motivos pol\u00edticos, e sim por indisciplina. A\u00ed o camarada inventava um motivo pol\u00edtico e o comandante tinha que informar o porqu\u00ea de sua decis\u00e3o. Isso era uma invers\u00e3o da hierarquia. O presidente Goulart recebia sargentos no Pal\u00e1cio! N\u00e3o tinha capacidade de distinguir as coisas. (...) O sargento pedia transfer\u00eancia, ele mandava transferir, sem consultar o comando.\"}}\nPuni\u00e7\u00f5es disciplinares divulgadas externamente podiam levar a perd\u00f5es de autoridades superiores, desautorizando os comandantes.{{Sfn|Rosa|1995|p=49}} A AMFNB usava a amea\u00e7a da indisciplina como instrumento de press\u00e3o.{{Sfn|Gandra|Castro|Silva|2014|p=140-141}} [[Elio Gaspari]] escreve:\n{{Quote\n|A organiza\u00e7\u00e3o militar, baseada em princ\u00edpios simples, claros e antigos, estava em processo de dissolu\u00e7\u00e3o. Haviam sido abaladas a disciplina e a hierarquia. Al\u00e9m disso, o discurso do presidente mostrara que a mazorca tinha o seu amparo. Desde 1961, quando os sargentos foram pe\u00e7as importantes para neutralizar a a\u00e7\u00e3o de oficiais que pretendiam impedir a posse de Jango, algumas unidades viviam sob uma esp\u00e9cie de duplo comando. Centenas de oficiais suportaram situa\u00e7\u00f5es vexat\u00f3rias. Numa unidade da [[Vila Militar (Rio de Janeiro)|Vila Militar]] havia sargentos que n\u00e3o cumpriam escalas de guarda e mantinham pai\u00f3is particulares.{{Sfn|Gaspari|2014}}\n}}\n\nH\u00e1, por\u00e9m a perspectiva de que o oficialato superdimensionou a relev\u00e2ncia dos eventos.{{Sfn|Zimmermann|2013|p=91}} J\u00e1 Nelson Werneck Sodr\u00e9 tem a opini\u00e3o de que a indisciplina era praticada tamb\u00e9m pelos oficiais, como os trinta presos em 1963 por assinarem um manifesto contra a posse do almirante Arag\u00e3o no Corpo de Fuzileiros Navais. O rigor das puni\u00e7\u00f5es contra oficiais era menor.{{Sfn|Santos|2010|p=48}}{{Sfn|Almeida|2010|p=50-51}} Ant\u00f4nio Duarte dos Santos, que foi presidente do Conselho Deliberativo da AMFNB, aponta o capit\u00e3o do cruzador ''[[Almirante Tamandar\u00e9 (cruzador)|Tamandar\u00e9]]'' como indisciplinado contra Goulart, o comandante-em-chefe das For\u00e7as Armadas, por ter feito um discurso contra o [[Com\u00edcio da Central]]. N\u00e3o houve puni\u00e7\u00e3o.{{Sfn|Rodrigues|2017|p=34-35}} As declara\u00e7\u00f5es pol\u00edticas de oficiais eram constantes, e os oficiais rebeldes de [[Revolta de Aragar\u00e7as|Aragar\u00e7as]] e [[Revolta de Jacareacanga|Jacareacanga]] foram anistiados, ao contr\u00e1rio dos sargentos que pegaram em armas em 1963.{{Sfn|Rolim|2009|p=201}}\n\n=== Rela\u00e7\u00e3o com o oficialato === \n[[Ficheiro:Antecedentes do Golpe de 1964 \u2013 Clube Naval lan\u00e7a manifesto \u00e0 na\u00e7\u00e3o.tif|miniaturadaimagem|Clube Naval publica um manifesto em rea\u00e7\u00e3o \u00e0 revolta dos marinheiros|esquerda]]\nAlguns oficiais nacionalistas \u2014\u201cOs generais Osvino Alves e Oromar Os\u00f3rio, o almirante C\u00e2ndido Arag\u00e3o, os coron\u00e9is [[Jefferson Cardim Os\u00f3rio|Jefferson Cardim]] e Kardec Leme\u201d\u2014 eram favor\u00e1veis aos movimentos, embora o envolvimento fosse arriscado para suas carreiras. Eles \u00e0s vezes tentavam impedir transfer\u00eancias ou ignoravam a propaganda eleitoral.{{Sfn|Parucker|2006|p=67-68}}{{Sfn|Rodrigues|2013|p=229}} Arag\u00e3o serviu de intermedi\u00e1rio entre a AMFNB e o Minist\u00e9rio da Marinha.{{Sfn|Almeida|2010|p=46}}\n\nJ\u00e1 conservadores viram nos movimentos \u201cuma prova concreta do processo de subvers\u00e3o instaurado no pa\u00eds, processo esse que envolveria, como um dos pontos nodais, a desagrega\u00e7\u00e3o das For\u00e7as Armadas\u201d.{{Sfn|Parucker|2006|p=191}} A necessidade de reagir \u00e0 mobiliza\u00e7\u00e3o dos graduados foi consenso. Podia-se tolerar a divis\u00e3o \u201chorizontal\u201d, entre oficiais, mas n\u00e3o a \u201cvertical\u201d, entre patentes, pois \u201crepresentava uma partilha de poder inaplic\u00e1vel \u00e0 estrutura hierarquizada, onde a autoridade seria indivis\u00edvel.\u201d{{Sfn|Zimmermann|2013|p=93-94}} Mesmo oficiais considerados legalistas, como os generais Kruel, inimigo do \u201csargentismo\u201d, e [[Peri Constant Bevilacqua]], foram contra os movimentos.{{Sfn|Chirio|2012|p=37-38}} A rea\u00e7\u00e3o das For\u00e7as Armadas foi de vigil\u00e2ncia e puni\u00e7\u00e3o, com pris\u00f5es e transfer\u00eancias.{{Sfn|Parucker|2006|p=97-100}}\n\nOs discursos do general [[Humberto de Alencar Castelo Branco|Castelo Branco]] denunciavam a indisciplina militar como resultado da intromiss\u00e3o civil, tanto do comunismo quanto da pol\u00edtica partid\u00e1ria. A direita militar culpava os \u201cgenerais do povo\u201d e o presidente.{{Sfn|Chirio|2012|p=37-39}} Depoimentos de oficiais enfatizam como Goulart queria cooptar os graduados para, junto com o dispositivo militar montado entre os generais, neutralizar qualquer investida dos oficiais contra ele. Entretanto, superestimou a lealdade dos graduados e subestimou a for\u00e7a dos oficiais. Enquanto alguns depoentes notam o apoio ao presidente entre os graduados, outros o minimizam.{{Sfn|Atassio|2007|p=94-96}} A aten\u00e7\u00e3o do presidente foi vista como \u201cum privil\u00e9gio indevido, uma manifesta\u00e7\u00e3o de clientelismo e uma intromiss\u00e3o do partidarismo nas For\u00e7as Armadas.\u201d Al\u00e9m das quest\u00f5es disciplinares e pol\u00edticas, para os oficiais jovens tamb\u00e9m havia as econ\u00f4micas e simb\u00f3licas, pois o prest\u00edgio dado pelo presidente aos sargentos era uma degrada\u00e7\u00e3o relativa de sua posi\u00e7\u00e3o social, refletindo o temor de proletariza\u00e7\u00e3o da classe m\u00e9dia.{{Sfn|Chirio|2012|p=37}}\n\n== No golpe de 1964 ==\nO movimento dos sargentos \u00e9 apontado como a motiva\u00e7\u00e3o por tr\u00e1s dos oficiais que deflagraram o golpe, mas seus motivos eram v\u00e1rios.{{Sfn|Rodrigues|2017|p=40}} O temor da quebra da disciplina e as revoltas em Bras\u00edlia e na Guanabara diminu\u00edram a simpatia mesmo dos oficiais pr\u00f3ximos aos movimentos, pois passaram a temer a desagrega\u00e7\u00e3o da institui\u00e7\u00e3o militar. Os conspiradores contra o governo conseguiram tomar para si o discurso da legalidade. Assim, diminu\u00edram as chances de a\u00e7\u00e3o legalista entre os oficiais, e os legalistas perderam em 1964, ao contr\u00e1rio de 1961. Entretanto, a din\u00e2mica interna das For\u00e7as Armadas n\u00e3o foi o \u00fanico fator, e havia uma articula\u00e7\u00e3o conspirat\u00f3ria ampla.{{Sfn|Parucker|2006|p=149-150 e 200-201}}\n\n\u00c0s v\u00e9speras do golpe a Marinha ainda estava em agita\u00e7\u00e3o, enquanto os sargentos obstru\u00edam qualquer a\u00e7\u00e3o da Aeron\u00e1utica. A iniciativa foi tomada pelo Ex\u00e9rcito{{Sfn|Concei\u00e7\u00e3o|2015|p=82}} na figura do general [[Ol\u00edmpio Mour\u00e3o Filho]], cujo manifesto citou os eventos na Marinha e a provoca\u00e7\u00e3o a \u201c''rebeli\u00f5es nos c\u00edrculos patri\u00f3ticos e disciplinados dos sargentos''\u201d.{{Sfn|Rolim|2009|p=219-220}} O presidente imaginava ter o respaldo do Ex\u00e9rcito, em parte gra\u00e7as a uma base de apoio entre os graduados, mas eles foram leais a seus comandantes.{{Sfn|Zimmermann|2013|p=92}} As pra\u00e7as como um todo fizeram apenas atos isolados contra o golpe e n\u00e3o impediram seu sucesso.{{Sfn|Parucker|2006|p=181}}\n\nFuzileiros navais atuaram sob o almirante Arag\u00e3o, e o \u201ccabo Anselmo\u201d juntou armas no Sindicato dos Metal\u00fargicos.{{Sfn|Almeida|2010|p=79-80}} Os sargentos da [[Base A\u00e9rea de Santa Cruz]] dispuseram-se a lutar sob Rui Moreira Lima, seu comandante legalista, que, por\u00e9m, entregou o comando.{{Sfn|Ferreira|2011|p=502-503}} No Rio Grande do Sul, sargentos legalistas ocuparam o [[Aeroporto Salgado Filho]] e o [[Opera\u00e7\u00f5es militares no golpe de 1964#Rio Grande do Sul|quartel-general da 3\u00aa Divis\u00e3o de Cavalaria]].{{Sfn|Axt|2020}} Na [[Base A\u00e9rea de Fortaleza]], sargentos [[Opera\u00e7\u00f5es militares no golpe de 1964#Nordeste|lideraram]] um contingente armado que solicitou um esclarecimento do comandante, mas n\u00e3o houve confronto.{{Sfn|Concei\u00e7\u00e3o|2015|p=89-96}}\n\n== Na ditadura militar ==\n[[Ficheiro:Antecedentes do Golpe de 1964 \u2013 Fuzileiros expulsos.tif|miniaturadaimagem|Expuls\u00e3o de fuzileiros navais em 1964[[http://memoria.bn.br/DocReader/089842_07/50649 ''Correio da Manh\u00e3'', 16/04/1964].]]]\nO novo regime precisava mais ainda de estabilizar os quadros militares, partindo imediatamente a um expurgo, com expuls\u00f5es e transfer\u00eancias para a reserva. O [[Ato Institucional n.\u00ba 1]] suspendeu as garantias de vitaliciedade e estabilidade. A maioria dos afetados em 1964 eram oficiais. No Ex\u00e9rcito, 22,5% dos generais foram expurgados, contra apenas 0,1% dos subtenentes e sargentos. Alguns militares receberam transfer\u00eancias a regi\u00f5es distantes, puni\u00e7\u00f5es disciplinares e reengajamentos, o que \u00e9 dif\u00edcil de mensurar, pois n\u00e3o acontece somente por motivos pol\u00edticos.{{Sfn|Zimmermann|2013|p=100-104}}\n\nPra\u00e7as foram punidas, com foco nas suas associa\u00e7\u00f5es. A Aeron\u00e1utica extinguiu a Associa\u00e7\u00e3o dos Cabos e, para evitar uma nova revolta como a de 1963, n\u00e3o s\u00f3 excluiu os militares de participa\u00e7\u00e3o comprovada como tamb\u00e9m alterou as normas de engajamento e reengajamento dos cabos para facilitar o expurgo daqueles contra os quais n\u00e3o havia evid\u00eancia suficiente. A Marinha fechou a AMFNB e expulsou seus diretores.{{Sfn|Vasconcelos|2010|p=236-240}} Por outro lado, demandas dos marinheiros acabaram atendidas durante a ditadura.{{Sfn|Rolim|2009|p=194}}{{Nre|Ex: quanto ao casamento, compare o [https://legis.senado.leg.br/norma/534738/publicacao/15710597 Decreto-lei n\u00ba 9.698, de 2 de setembro de 1946] e a [https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5774-23-dezembro-1971-357867-publicacaooriginal-1-pl.html Lei n\u00ba 5.774, de 23 de dezembro de 1971].}} No Ex\u00e9rcito, sargentos atualmente podem seguir carreira tal qual os oficiais.{{Sfn|Atassio|2012|p=71}}\n\nUma minoria mais extremada de participantes dos movimentos ingressou na luta armada contra a ditadura. Eram ao redor de 3% dos processados dos grupos de guerrilha urbana, embora tivessem import\u00e2ncia qualitativa. Participaram da \u201cguerrilha de Copacabana\u201d, em julho de 1964, da [[guerrilha de Tr\u00eas Passos]], em 1965, e da [[guerrilha do Capara\u00f3]], em 1966\u20131967,{{Sfn|Parucker|2006|p=201-202}} que chegou a ser chamada de \u201cMovimento dos Sargentos\u201d na imprensa.{{Sfn|Almeida|2012|p=53}}\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Estrutura do Ex\u00e9rcito Brasileiro em 1960]]\n\n{{Notas}}\n\n== Refer\u00eancias ==\n{{Refer\u00eancias|t\u00edtulo=Cita\u00e7\u00f5es|n\u00edvel=3|col=3}}\n\n=== Fontes ===\n{{Refbegin|3}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Almeida\n|primeiro=Anderson da Silva\n|ano=2010\n|t\u00edtulo=Todo o leme a bombordo \u2013 marinheiros e ditadura civil-militar no Brasil: da rebeli\u00e3o de 1964 \u00e0 Anistia\n|url=https://www.historia.uff.br/stricto/td/1380.pdf\n|institui\u00e7\u00e3o=UFF\n|local=Niter\u00f3i\n|acessodata=1 de setembro de 2021\n|tipo=Disserta\u00e7\u00e3o\n|grau=Mestrado\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar peri\u00f3dico\n|ultimo=Almeida\n|primeiro=Dinor\u00e1h Lopes Rubim\n|data=julho\u2013dezembro de 2012\n|t\u00edtulo=Guerrilha do Capara\u00f3, o primeiro movimento armado contra a ditadura militar no Brasil\n|url=https://fafia.edu.br/wp-content/uploads/2020/09/Pdf-da-Revista-de-Historia-da-Fafia-numero-01-2012.pdf\n|jornal=Espelhos do Tempo\n|volume=1 |numero=1 |p\u00e1ginas=49-82\n|editora=FAFIA\n|local=Alegre\n|ref=harv\n|acessodata=30 de agosto de 2021\n}}\n* {{Citar tese\n|sobrenome=Atassio\n|nome=Aline Prado\n|ano=2007\n|t\u00edtulo=A batalha pela mem\u00f3ria: os militares e o golpe de 1964\n|URL=https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/1483/2514.pdf?sequence=1&isAllowed=y|acessodata=31 de agosto de 2021\n|local=S\u00e3o Carlos\n|tipo=Disserta\u00e7\u00e3o\n|grau=Mestrado\n|institui\u00e7\u00e3o=UFSCar\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|sobrenome=Atassio\n|nome=Aline Prado\n|ano=2012\n|t\u00edtulo=A Escola de Sargentos das Armas: um estudo sociopol\u00edtico sobre a forma\u00e7\u00e3o de pra\u00e7as do ex\u00e9rcito\n|url=https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/1421/4977.pdf?sequence=1&isAllowed=y\n|institui\u00e7\u00e3o=UFScar\n|local=S\u00e3o Carlos\n|tipo=Tese\n|grau=Doutorado\n|acessodata=3 de setembro de 2021\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar peri\u00f3dico \n|ultimo=Axt\n|primeiro=Gunter\n|data=Agosto de 2020\n|url=https://www.ihgb.org.br/revista-eletronica/artigos-483/item/108694-resistencia-e-derrota-do-presidente-joao-goulart-em-abril-de-1964-porto-alegre.html\n|titulo=Resist\u00eancia e derrota do Presidente Jo\u00e3o Goulart, em abril de 1964, em Porto Alegre|acessodata=6 de mar\u00e7o de 2021\n|jornal=Revista IHGB\n|local=Rio de Janeiro\n|numero=483|p\u00e1ginas=303-332\n|editora=IHGB\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|sobrenome=Baldissera\n|nome=Marli de Almeida\n|ano=2003\n|t\u00edtulo=Onde est\u00e3o os grupos de onze?: os comandos nacionalistas na regi\u00e3o Alto Uruguai\n|url=http://livros01.livrosgratis.com.br/cp000099.pdf\n|tipo=Disserta\u00e7\u00e3o\n|grau=Mestrado\n|acessodata=5 de setembro de 2021\n|local=Passo Fundo\n|institui\u00e7\u00e3o=UPF\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar peri\u00f3dico\n|ultimo=Beattie\n|primeiro=Peter M.\n|data=agosto de 1996\n|t\u00edtulo=The House, the Street, and the Barracks: Reform and Honorable Masculine Social Space in Brazil, 1864-1945\n|url=https://read.dukeupress.edu/hahr/article/76/3/439/144874/The-House-the-Street-and-the-Barracks-Reform-and\n|jornal=Hispanic American Historical Review\n|volume=76 |numero=3\n|acessodata=23 de setembro de 2022\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Campos\n|primeiro=Marcio Teixeira de\n|ano=2011\n|t\u00edtulo=A Guerra das Falklands/Malvinas e suas repercuss\u00f5es no Ex\u00e9rcito Brasileiro\n|url=http://dcp.uff.br/wp-content/uploads/sites/327/2020/10/Tese-de-2011-Marcio-Teixeira-de-Campos.pdf\n|tipo=Tese |grau=Doutorado\n|institui\u00e7\u00e3o=UFF\n|local=Niter\u00f3i\n|acessodata=30 de junho de 2022\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar livro\n|ultimo=Carvalho\n|primeiro=Jos\u00e9 Murilo de\n|autorlink=Jos\u00e9 Murilo de Carvalho\n|t\u00edtulo=For\u00e7as Armadas e Pol\u00edtica no Brasil\n|ano=2006\n|edi\u00e7\u00e3o=2\u00aa\n|editora=Jorge Zahar Ed.\n|local=Rio de Janeiro\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar peri\u00f3dico\n|ultimo=Carvalho\n|primeiro=Bruno Guedes de\n|data=julho de 2011\n|t\u00edtulo=Verde-olivas carmesins? Militares subalternos, radicaliza\u00e7\u00e3o pol\u00edtica e historiografia pol\u00edtica no Brasil\n|url=https://anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2019-01/1548855458_206f47ceb890ce4f0222079488432663.pdf\n|jornal=Anais do XXVI Simp\u00f3sio Nacional de Hist\u00f3ria\n|editora=ANPUH\n|local=S\u00e3o Paulo\n|acessodata=14 de outubro de 2022\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Carvalho\n|primeiro=Bruno Guedes de\n|ano=2013\n|t\u00edtulo=Nas prensas e nos quart\u00e9is: as demandas dos militares subalternos atrav\u00e9s da coluna \u201cPlant\u00e3o Militar\u201d (1957-1964)\n|url=https://app.uff.br/riuff/bitstream/1/202/1/Carvalho%2c%20Bruno-Dissert-2013.pdf\n|institui\u00e7\u00e3o=UFF\n|local=Niter\u00f3i\n|tipo=Disserta\u00e7\u00e3o\n|grau=Mestrado\n|acessodata=31 de agosto de 2021\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar peri\u00f3dico\n|ultimo=Castro\n|primeiro=Robert Porto\n|data=agosto\u2013dezembro de 2017\n|t\u00edtulo=Muito al\u00e9m da \u201chierarquia e disciplina\u201d: resist\u00eancia e representatividade da Associa\u00e7\u00e3o de Marinheiros e Fuzileiros Navais do Brasil (1962-1964)\n|url=https://www.praxia.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/6243/4895\n|arquivourl=https://web.archive.org/web/20210831122118/https://www.praxia.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/6243/4895\n|arquivodata=2021-08-31\n|jornal=Revista de Hist\u00f3ria da UEG\n|editora=UEG\n|local=Porangatu\n|volume=6 |numero=2 |p\u00e1ginas=129-146\n|acessodata=31 de agosto de 2021\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar livro\n|ultimo=Chirio\n|primeiro=Maud\n|ano=2012\n|t\u00edtulo=A pol\u00edtica nos quart\u00e9is: revoltas e protestos de oficiais na ditadura militar brasileira\n|tradutor=Andr\u00e9 Telles\n|local=Rio de Janeiro\n|editora=Zahar\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Concei\u00e7\u00e3o\n|primeiro=Fl\u00e1vio da\n|ano=2015\n|t\u00edtulo=As Pr\u00e1ticas Pol\u00edticas do \u201cMovimento dos Sargentos\u201d na Base A\u00e9rea de Fortaleza (1962-2002)\n|url=http://www.uece.br/mahis/dmdocuments/Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdf\n|acessodata=23 de agosto de 2020\n|local=Fortaleza\n|tipo=Disserta\u00e7\u00e3o\n|grau=Mestrado\n|institui\u00e7\u00e3o=UECE\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar livro\n|ultimo=Donato\n|primeiro=Hern\u00e2ni\n|autorlink=Hern\u00e2ni Donato\n|ano=1987\n|t\u00edtulo=Dicion\u00e1rio das batalhas brasileiras \u2013 Dos conflitos com ind\u00edgenas \u00e0s guerrilhas pol\u00edticas urbanas e rurais\n|editora=IBRASA\n|local=S\u00e3o Paulo\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Faria\n|primeiro=Fabiano Godinho\n|ano=2013\n|t\u00edtulo=Jo\u00e3o Goulart e os militares na crise dos anos de 1960\n|url=http://objdig.ufrj.br/34/teses/855888.pdf\n|arquivourl=https://web.archive.org/web/20211110164735/http://objdig.ufrj.br/34/teses/855888.pdf\n|arquivodata=10 de novembro de 2021\n|tipo=Tese\n|grau=Doutorado\n|institui\u00e7\u00e3o=UFRJ\n|local=Rio de Janeiro\n|acessodata=10 de novembro de 2021\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar livro\n|ultimo=Ferreira\n|primeiro=Jorge\n|ano=2011\n|t\u00edtulo=Jo\u00e3o Goulart: uma biografia\n|editora=Civiliza\u00e7\u00e3o Brasileira\n|local=Rio de Janeiro\n|edi\u00e7\u00e3o=4\u00aa\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar livro\n|ultimo=Ferreira\n|primeiro=Jorge\n|ultimo2=Gomes\n|primeiro2=Angela de Castro\n|ano=2014\n|t\u00edtulo=1964: O golpe que derrubou um presidente, p\u00f4s fim ao regime democr\u00e1tico e instituiu a ditadura no Brasil\n|editora=Civiliza\u00e7\u00e3o Brasileira\n|local=Rio de Janeiro\n|edi\u00e7\u00e3o=1\u00aa\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Ferreira\n|primeiro=Bruno Torquato Silva\n|ano=2014\n|t\u00edtulo=\"Cidad\u00e3os, \u00e0s armas!\": a introdu\u00e7\u00e3o do sorteio militar no estado de Mato Grosso (1908-1932)\n|url=https://www.acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/35389/R%20-%20T%20-%20BRUNO%20TORQUATO%20SILVA%20FERREIRA.pdf?sequence=1&isAllowed=y\n|acessodata=7 de maio de 2022\n|tipo=Tese |grau=Doutorado\n|institui\u00e7\u00e3o=UFPR\n|local=Curitiba\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar peri\u00f3dico\n|ultimo=Gandra\n|primeiro=Edgar \u00c1vila\n|ultimo2=Castro\n|primeiro2=Robert Porto\n|ultimo3=Silva\n|primeiro3=Thiago Cedrez\n|data=outubro de 2014\n|t\u00edtulo=No rumo da mem\u00f3ria: radicaliza\u00e7\u00e3o do movimento dos marinheiros em 1964 \n|url=http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/download/7613/7217/0\n|jornal=Cadernos de Hist\u00f3ria\n|local=Belo Horizonte\n|editora=PUC Minas\n|volume=15 |numero=23 |p\u00e1ginas=130-152\n|acessodata=7 de setembro de 2021\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Garcia\n|primeiro=Felipe Ramos\n|ano=2019\n|t\u00edtulo=Esquerda policial e a\u00e7\u00e3o pol\u00edtica em S\u00e3o Paulo (1946-1964)\n|url=https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/191131/garcia_fr_me_mar.pdf?sequence=3&isAllowed=y\n|tipo=Disserta\u00e7\u00e3o |grau=Mestrado\n|institui\u00e7\u00e3o=Unesp\n|local=Mar\u00edlia\n|acessodata=14 de outubro de 2022\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar livro\n|ultimo=Gaspari\n|primeiro=Elio\n|autorlink=Elio Gaspari\n|ano=2014\n|t\u00edtulo=A Ditadura Envergonhada\n|series=[[As Ilus\u00f5es Armadas]]\n|local=Rio de Janeiro\n|editora=Intr\u00ednseca\n|ref=harv\n|edicao=2\u00aa\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Maciel\n|primeiro=Wilma Antunes\n|ano=2009\n|t\u00edtulo=Militares de esquerda: forma\u00e7\u00e3o, participa\u00e7\u00e3o pol\u00edtica e engajamento na luta armada (1961-1974)\n|url=https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-28042010-091809/publico/WILMA_ANTUNES_MACIEL.pdf\n|institui\u00e7\u00e3o=USP\n|local=S\u00e3o Paulo\n|tipo=Tese\n|grau=Doutorado\n|acessodata=31 de agosto de 2021\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar livro\n|ultimo=Moraes\n|primeiro=D\u00eanis de\n|ano=2011\n|t\u00edtulo=A esquerda e o golpe de 64\n|edi\u00e7\u00e3o=3\u00aa\n|editora=Express\u00e3o Popular\n|local=S\u00e3o Paulo\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Parucker\n|primeiro=Paulo Eduardo Castello\n|ano=2006\n|t\u00edtulo=Pra\u00e7as em p\u00e9 de guerra: o movimento pol\u00edtico dos subalternos militares no Brasil, 1961-1964\n|URL=http://biblioteca.cl.df.gov.br/dspace/bitstream/123456789/1544/1/Texto%20integral%20%28PDF%29\n|arquivourl=https://web.archive.org/web/20210831210649/http://biblioteca.cl.df.gov.br/dspace/bitstream/123456789/1544/1/Texto%20integral%20(PDF)\n|arquivodata=2021-08-31\n|acessodata=18 de dezembro de 2020\n|local=Niter\u00f3i\n|tipo=Disserta\u00e7\u00e3o\n|grau=Mestrado\n|institui\u00e7\u00e3o=UFF\n|notas=Original de 1992, 1\u00aa reimpress\u00e3o em 2006\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar peri\u00f3dico\n|ultimo=Pereira\n|primeiro=Murilo Leal Neto\n|data=2005\n|t\u00edtulo=Id\u00e9ias pol\u00edticas e organiza\u00e7\u00e3o partid\u00e1ria do POR (1952-1964)\n|url=https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2522/1932\n|jornal=Cadernos AEL\n|volume=12 |numero=22/23\n|acessodata=14 de outubro de 2022\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Rodrigues\n|primeiro=Everton Gustavo\n|ano=2013\n|t\u00edtulo=Ru\u00eddos e vozes do por\u00e3o fardado: socializa\u00e7\u00e3o, imagin\u00e1rio e identidade dos sargentos do ex\u00e9rcito brasileiro (1945-2000)\n|url=https://www.acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/29931/R%20-%20T%20-%20EVERTON%20GUSTAVO%20RODRIGUES%20-%20VOL%20I.pdf?sequence=1&isAllowed=y\n|tipo=Tese\n|grau=Doutorado\n|institui\u00e7\u00e3o=UFPR\n|local=Curitiba\n|acessodata=31 de agosto de 2021\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Rodrigues\n|primeiro=Fl\u00e1vio Lu\u00eds\n|ano=2017\n|t\u00edtulo=Marinheiros contra a ditadura brasileira: AMFNB, pris\u00e3o, guerrilha-nacionalismo e revolu\u00e7\u00e3o?\n|url=https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-08052017-094643/publico/2017_FlavioLuisRodrigues_VCorr.pdf\n|tipo=Tese\n|grau=Doutorado\n|institui\u00e7\u00e3o=USP\n|local=S\u00e3o Paulo\n|acessodata=4 de setembro de 2021\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Rolim\n|primeiro=C\u00e9sar Daniel de Assis\n|t\u00edtulo=Leonel Brizola e os setores subalternos das For\u00e7as Armadas Brasileiras: 1961-1964\n|ano=2009\n|url=https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/26909/000761662.pdf|acessodata=19 de agosto de 2021\n|institui\u00e7\u00e3o=UFRGS\n|tipo=Disserta\u00e7\u00e3o\n|grau=Mestrado\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Rosa\n|primeiro=Carlos Eduardo Valle\n|ano=1995\n|t\u00edtulo=A Base A\u00e9rea de Natal e os antecedentes do Movimento Militar de 31 de mar\u00e7o de 1964\n|url=http://repositoriolabim.cchla.ufrn.br/bitstream/123456789/223/1/A%20BASE%20A%C3%89REA%20DE%20NATAL%20E%20OS%20ANTECEDENTES%20DO%20MOVIMENTO%20MILITAR%20DE%2031%20MAR%C3%87O%201964.pdf\n|tipo=Monografia\n|institui\u00e7\u00e3o=UFRN\n|local=Natal\n|acessodata=14 de outubro de 2022\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Santos\n|primeiro=Stefan Freitas dos\n|ano=2010\n|t\u00edtulo=Batalha pela democracia: 1961-1964 - Outras vis\u00f5es, os Sargentos e o Governo Jo\u00e3o Goulart\n|url=http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace;/bitstream/handle/10438/6565/CPDOC2010Stefan%20FreitasdosSantos2010.pdf?sequence=1\n|institui\u00e7\u00e3o=CPDOC\n|local=Rio de Janeiro\n|acessodata=31 de agosto de 2021\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar peri\u00f3dico\n|ultimo=Shiota\n|primeiro=Ricardo Ramos\n|data=janeiro\u2013junho de 2017\n|t\u00edtulo=Vatic\u00ednios sobre o Golpe de 1964 no pensamento social e pol\u00edtico brasileiro\n|url=https://periodicos.ufsc.br/index.php/emtese/article/view/1806-5023.2017v14n1p114/34557\n|jornal=Em Tese\n|volume=14 |numero=1 |p\u00e1ginas=99-120\n|acessodata=6 de dezembro de 2021\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Silva\n|primeiro=Ricardo Santos da\n|ano=2011\n|t\u00edtulo=Os n\u00e3o-anistiados: os militares da associa\u00e7\u00e3o dos marinheiros e fuzileiros navais do Brasil\n|url=https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/88705/silva_rs_me_mar.pdf?sequence=1&isAllowed=y\n|local=Mar\u00edlia\n|institui\u00e7\u00e3o=Unesp\n|acessodata=5 de setembro de 2021\n|tipo=Disserta\u00e7\u00e3o\n|grau=Mestrado\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Vasconcelos\n|primeiro=Cl\u00e1udio Bezerra de\n|t\u00edtulo=A pol\u00edtica repressiva aplicada a militares ap\u00f3s o golpe de 1964\n|ano=2010\n|url=http://livros01.livrosgratis.com.br/cp133179.pdf\n|tipo=Tese\n|grau=Doutorado\n|local=Rio de Janeiro\n|editora=UFRJ\n|ref=harv\n|acessodata=19 de agosto de 2021\n}}\n* {{Citar peri\u00f3dico\n|ultimo=Vasconcelos\n|primeiro=Cl\u00e1udio Bezerra de\n|data=2019\n|t\u00edtulo=A repress\u00e3o pol\u00edtica aos cabos da For\u00e7a A\u00e9rea Brasileira ap\u00f3s o golpe de 1964\n|url=https://saber.unioeste.br/index.php/temposhistoricos/article/view/21710/15490\n|jornal=Tempos Hist\u00f3ricos\n|volume=23 |numero=2 |p\u00e1ginas=470-507\n|acessodata=13 de outubro de 2022\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Vasconcellos\n|primeiro=Laura Vianna\n|ano=2021\n|t\u00edtulo=Paulo Schilling e o nacionalismo revolucion\u00e1rio\n|url=https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/31580/TESE%20final%20%281%29.pdf?sequence=3&isAllowed=y\n|tipo=Tese |grau=Doutorado\n|institui\u00e7\u00e3o=FGV\n|local=Rio de Janeiro\n|acessodata=14 de outubro de 2022\n|ref=harv\n}}\n* {{Citar tese\n|ultimo=Zimmermann\n|primeiro=Lausimar Jos\u00e9\n|ano=2013\n|t\u00edtulo=Sargentos de 1964: como a disciplina superou a pol\u00edtica\n|tipo=Disserta\u00e7\u00e3o\n|grau=Mestrado\n|URL=https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/13051\n|acessodata=11 de setembro de 2021\n|institui\u00e7\u00e3o=CPDOC\n|ref=harv\n}}\n{{Refend}}\n\n[[Categoria:Grupos e organiza\u00e7\u00f5es relacionados \u00e0 ditadura militar no Brasil (1964\u20131985)]]\n[[Categoria:Hist\u00f3ria militar do Brasil]]\n[[Categoria:D\u00e9cada de 1960 no Brasil]]\n[[Categoria:Movimentos sociais no Brasil]]"}]},"86301":{"pageid":86301,"ns":0,"title":"Santiago Chimaltenango","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Ver desambig|outras cidades contendo este nome|Santiago}}\n{{Ver desambig|outras cidades contendo este nome|Chimaltenango (desambigua\u00e7\u00e3o)}}\n\n'''Santiago Chimaltenango''' \u00e9 uma [[cidade]] da [[Guatemala]] do departamento de [[Huehuetenango]].[{{Citar web |url=http://desastres.usac.edu.gt/documentos/docgt/pdf/spa/doc0217/doc0217-parte06.pdf |t\u00edtulo=Directorio de Municipalidades de Huhuetenango |publicado=Governo da Guatemala |data=2017 |acessodata=12 de setembro de 2019}}]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{esbo\u00e7o-geogt}}\n{{Departamento de Huehuetenango}}\n[[Categoria:Munic\u00edpios de Huehuetenango]]\n[[Categoria:Cidades da Guatemala|Santiago Chimaltenango]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Disambig grey.svg"}]},"6304905":{"pageid":6304905,"ns":0,"title":"Batalha do Sul de Mogad\u00edscio","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Conflito militar\n|conflito =[[Guerra Civil da Som\u00e1lia]]\n| imagem = Somalia&land map.png\n| image_size = 300\n|data =24 - 25 de fevereiro de 2009\n|local =[[Mogad\u00edscio]], [[Som\u00e1lia]]\n|resultado =Indeciso\n|status =\n|combatente1 =[[Al-Shabaab]]
{{flagicon image|Flag of Jihad.svg|23px}} [[Hisbi Islam]][[http://archive.vn/V4net Somalia: Party of Islam Chairman Condemns Recent Attacks], AllAfrica ]\n|combatente2 ={{flagicon|Somalia|23px}} Coaliz\u00e3o [[Alian\u00e7a para a Reliberta\u00e7\u00e3o da Som\u00e1lia|ARS-D]]-[[Governo Federal de Transi\u00e7\u00e3o da Rep\u00fablica da Som\u00e1lia|Governo Federal de Transi\u00e7\u00e3o]]\n|comandante1 = [[Sheikh Mukhtar Robow Mansur|Abu Mansur]]
{{flagicon image|Flag of Jihad.svg|23px}} [[Omar Iman]]\n|comandante2 ={{flagicon|Somalia|23px}} [[Sharif Ahmed]]\n|baixas1 =15 insurgentes mortos\n|baixas2 =6 policiais mortos\n|notas =48 civis mortos\n}}\n\n'''Batalha do Sul de Mogad\u00edscio''' ocorreu na capital somali, [[Mogad\u00edscio]], em 24 de fevereiro de 2009.\n\nEsta foi a primeira batalha na cidade depois que a [[Som\u00e1lia]] fez um esfor\u00e7o [[Elei\u00e7\u00f5es presidenciais na Som\u00e1lia em 2009|para eleger um novo presidente]] em janeiro de 2009. Esse retorno embrion\u00e1rio \u00e0 democracia e o t\u00e9rmino da [[Guerra na Som\u00e1lia (2006\u20132009)|interven\u00e7\u00e3o et\u00edope na Som\u00e1lia]], que iniciou-se em 2006 e encerrou no final de janeiro de 2009, significou o come\u00e7o de uma nova fase da [[Guerra Civil da Som\u00e1lia|guerra civil de longa dura\u00e7\u00e3o]]. \n\nA batalha, travada principalmente no sul da cidade, deixou pelo menos 87 pessoas mortas e mais 90 feridas. [{{cite web|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/7907332.stm|title=Mogadishu rocked by fierce battle|date=2009-02-24 |publisher=[[BBC]]| archiveurl= https://web.archive.org/web/20090225103312/http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/7907332.stm| archivedate= 25 de fevereiro de 2009 }}] Os rebeldes dispararam uma rajada de bombas de [[morteiro]]s no pal\u00e1cio presidencial, localizado no topo de uma colina no distrito de Wardhigley. Uma base para tropas da [[Uni\u00e3o Africana]] e do governo no distrito de Hodan tamb\u00e9m foi alvejada, assim como o distrito de Howlwadag, nas proximidades. O presidente rec\u00e9m-eleito [[Sheikh Sharif Sheikh Ahmed]] estava em seu pal\u00e1cio no momento do incidente. \n\nPelo menos onze civis estavam entre os mortos, com funcion\u00e1rios do Hospital Madena indicando que em um momento aproximadamente 45 feridos haviam sido internados. [{{cite web |url=http://www.zimbio.com/Reuters+News/articles/5820/Fighting+kills+least+13+Somali+capital |title=Fighting kills at least 13 in Somali capital |date=2009-02-24 |publisher=[[Zimbio]]|archiveurl=https://web.archive.org/web/20120317231157/http://www.zimbio.com/Reuters%2BNews/articles/5820/Fighting%2Bkills%2Bleast%2B13%2BSomali%2Bcapital |archivedate=2012-03-17 }}] Quinze combatentes do [[Al-Shabab]] e do [[Hizbul Islam]] e seis policiais do governo federal de transi\u00e7\u00e3o foram mortos nos combates.\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{Guerra Civil Somali (2009\u2013presente)}}\n\n[[Categoria:Guerra Civil Somali]]\n[[Categoria:Hist\u00f3ria militar de Mogad\u00edscio]]\n[[Categoria:2009 na Som\u00e1lia]]\n[[Categoria:Batalhas em 2009]]"}]},"82534":{"pageid":82534,"ns":0,"title":"Capo di Ponte","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Ver desambig|outras cidades com este nome|Capo (desambigua\u00e7\u00e3o)}}\n\n{{Info/Comuna da It\u00e1lia\n |regiao = Lombardia \n |provincia = Br\u00e9scia \n |nome = Capo di Ponte\n |bandeira = \n |brasao = \n |imagem = Panorama - Capo di Ponte (Foto Luca Giarelli).jpg\n |lat_deg =46 |lat_min = 01 |lat_sec = 54 |latNS = N\n |lon_deg =10 |lon_min = 20 |lon_sec = 48 |longEW = E\n |coord_t\u00edtulo = s\n |altitude = 362\n |area = 18\n |populacao = 2 429\n |densidade = 135\n |adjacentes = [[Cedegolo]], [[Ceto (It\u00e1lia)|Ceto]], [[Cimbergo]], [[Ono San Pietro]], [[Paisco Loveno]], [[Paspardo]], [[Sellero]]\n |cap = 25044\n |pref_tel = 0364\n |istat = 017035\n |fical = B664\n |habitantes = \n |nomepatrono = \n |datapatrono = \n |site = \n}}\n'''Capo di Ponte''' \u00e9 uma [[comuna italiana]] da [[lombardia|regi\u00e3o da Lombardia]], [[prov\u00edncia de Br\u00e9scia]], com cerca de 2.429 habitantes. Estende-se por uma \u00e1rea de 18 [[quil\u00f3metro quadrado|km\u00b2]], tendo uma [[densidade populacional]] de 135 hab/km\u00b2. Faz fronteira com [[Cedegolo]], [[Ceto (It\u00e1lia)|Ceto]], [[Cimbergo]], [[Ono San Pietro]], [[Paisco Loveno]], [[Paspardo]], [[Sellero]].[{{citar web|url=http://demo.istat.it/pop2011/index.html|t\u00edtulo=Statistiche demografiche ISTAT|autor=|data=|publicado=Dato istat|acessodata=|l\u00edngua=it}}][{{citar web|url=http://demo.istat.it/bil2010/index.html|t\u00edtulo=Popolazione residente al 31 dicembre 2010|autor=|data=|publicado=Dato istat|acessodata=|l\u00edngua=it}}][{{citar web|url=http://dati.istat.it/Index.aspx|t\u00edtulo=[[Istituto Nazionale di Statistica]]|autor=|data=|publicado=Statistiche I.Stat|acessodata=|l\u00edngua=it}}]\n\n==Demografia==\n{{Gr\u00e1fico de evolu\u00e7\u00e3o|1861|1897|1871|1831|1881|1936|1901|1975|1911|2158|1921|2116|1931|2151|1936|2264|1951|2595|1961|2511|1971|2439|1981|2378|1991|2399|2001|2428|2011|2509|\n|t\u00edtulo = Varia\u00e7\u00e3o [[demografia|demogr\u00e1fica]] do munic\u00edpio entre [[1861]] e [[2011]][\n|texto = \n|cor_16 = blue\n|notas = '''Fonte''': Istituto Nazionale di Statistica (ISTAT) - Elabora\u00e7\u00e3o gr\u00e1fica da Wikipedia\n}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{esbo\u00e7o-geoit}}\n{{Portal3|Geografia|It\u00e1lia}}\n\n{{Comunas da prov\u00edncia de Br\u00e9scia}}\n\n[[Categoria:Comunas de Br\u00e9scia (prov\u00edncia)]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Brescia map.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Disambig grey.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Disc Plain red (edge).svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Flag of Italy.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Flag of Lombardy.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Italy location map.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Italy looking like the flag.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Panorama - Capo di Ponte (Foto Luca Giarelli).jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Sciences de la terre.svg"}]},"3285104":{"pageid":3285104,"ns":0,"title":"Shot in the Frontier","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Filme\n |t\u00edtulo = Shot in the Frontier\n |t\u00edtulo-pt = \n |t\u00edtulo-br = No meio do tiroteio\n |imagem = \n |tamanho_imagem = \n |legenda imagem = \n |pa\u00eds = {{EUA}}\n |ano = [[1954]]\n |cor-pb = pb\n |dura\u00e7\u00e3o = 16\n |dire\u00e7\u00e3o = [[Jules White]]\n |roteiro = [[Felix Adler (roteirista)|Felix Adler]]\n |elenco = [[Moe Howard]]]
[[Larry Fine]]
[[Shemp Howard]]
[[Diana Darrin]]
[[Emmett Lynn]]
[[Vivian Mason]]
[[Ruth White (atriz)|Ruth Godfrey]]
[[Kenneth MacDonald (ator)|Kenneth MacDonald]]
[[Joe Palma]]
[[Emil Sitka]]\n|g\u00e9nero = [[Filmes de com\u00e9dia|Com\u00e9dia]]
[[Faroeste]]\n |tipo = curta-metragem\n |idioma = [[l\u00edngua inglesa|Ingl\u00eas]]\n |website = \n |imdb_id = 0047482\n}}\n'''''Shot in the Frontier''''' (br.: No meio do tiroteio) \u00e9 um filme estadunidense [[curta metragem]] de 1954, dirigido por [[Jules White]]. \u00c9 o 157\u00ba de um total de 190 filmes da s\u00e9rie com os [[Tr\u00eas Patetas]] produzida pela [[Columbia Pictures]] entre [[1934]] e [[1959]].\n\n== Enredo ==\n\nOs Tr\u00eas Patetas retornam a uma velha cidade do [[Velho Oeste]], onde suas tr\u00eas noivas (Ella, Bella e Stella) esperam ansiosas para se casarem com eles. Ap\u00f3s a cerim\u00f4nia, as noivas avisam que enquanto estiveram fora, os Irm\u00e3os Noonan quiseram namorar com elas e amea\u00e7aram os Patetas de morte caso eles as desposassem. O trio tenta fugir mas os vil\u00f5es j\u00e1 esperavam por eles no meio da rua. Sem alternativa, eles come\u00e7am o tiroteio, se escondendo em pedras de tumba expostas na frente da funer\u00e1ria. Quando a muni\u00e7\u00e3o acaba, Larry tenta conseguir mais mas se engana e coloca bexigas num rifle. Shemp usa seus suspens\u00f3rios como arma e arremessa pedras contra os bandidos. Quando resta apenas um dos irm\u00e3os em p\u00e9, os Patetas o desafiam para uma luta corpo-a-corpo. Shemp e Larry s\u00e3o rapidamente derrubados e Moe consegue segurar o bandido e rola com ele pelo ch\u00e3o. Shemp se recobra e consegue nocautear o bandido, sem antes atingir por engano Moe. No final, os Patetas vencem e suas noivas voltam a ficar com eles. Moe quebra o [[viol\u00e3o]] na cabe\u00e7a do trovador (que cantava desde o in\u00edcio do filme),contudo,ele continua a m\u00fasica com um instrumento de menor tamanho que escondera nos bolsos. E Shemp pede um beijo para sua noiva e, quando recebe, fica contente (emitindo um \"mi-mi-mi\" com a boca).\n\n== Notas ==\n*''Shot in the Frontier'' foi filmado entre 26\u201328 de outubro de 1953, quase um ano antes de seu lan\u00e7amento.[Pauley, Jim (2012). The Three Stooges Hollywood Filming Locations. Solana Beach, California: Santa Monica Press, LLC. p. 225. ISBN 9781595800701.] Esse \u00e9 um dos dois filmes da s\u00e9rie produzidos em 1954 que cont\u00e9m apenas cenas in\u00e9ditas. O outro \u00e9 ''[[Income Tax Sappy]]''. \u00c9 uma par\u00f3dia de [[Stanley Kramer Ocidental High Noon]] de [[1952]].[Solomon, Jon (2002). The Complete Three Stooges: The Official Filmografia e Three Stooges Companion . Glendale, Calif\u00f3rnia : Comedy III Productions, Inc. p. 442. ISBN 0-9711868-0-4 .]\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Filmografia d'Os Tr\u00eas Patetas]]\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* {{imdb title|0047482|Shot in the Frontier}}\n* {{Amg movie|148211|Shot in the Frontier}}\n\n{{The Three Stooges}}\n{{Controle de autoridade}}\n{{Portal3|Cinema|Estados Unidos}}\n\n{{DEFAULTSORT:Shot In The Frontier}}\n[[Categoria:Filmes de curta-metragem]]\n[[Categoria:Filmes de com\u00e9dia dos Estados Unidos]]\n[[Categoria:Filmes de com\u00e9dia da d\u00e9cada de 1950]]\n[[Categoria:Filmes dos Estados Unidos de 1954]]\n[[Categoria:Filmes em l\u00edngua inglesa]]\n[[Categoria:Filmes em preto e branco]]\n[[Categoria:Filmes de faroeste dos Estados Unidos]]\n[[Categoria:Filmes de faroeste da d\u00e9cada de 1950]]\n[[Categoria:Filmes da Columbia Pictures]]\n[[Categoria:Filmes de The Three Stooges]]"}]},"4558358":{"pageid":4558358,"ns":0,"title":"Mapa (desambigua\u00e7\u00e3o)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{desambigua\u00e7\u00e3o|Mapa|MAPA}}\n\n* [[Mapa]], planta cartogr\u00e1fica\n* MAPA, sigla de [[Minist\u00e9rio da Agricultura, Pecu\u00e1ria e Abastecimento]]\n* [[Mapa (hebraico)]]\n* [[Mapa do site]]\n\n[[Categoria:Desambigua\u00e7\u00f5es de siglas]]"}]},"4277993":{"pageid":4277993,"ns":0,"title":"Cerceris flaviventris","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{T\u00edtulo em it\u00e1lico}}\n{{Info/Taxonomia\n| nome = ''Cerceris flaviventris''\n| imagem = \n| imagem_legenda = \n| reino = [[Animalia]]\n| filo = [[Artr\u00f3pode|Arthropoda]]\n| classe = [[Insetos|Insecta]]\n| ordem = [[Hymenoptera]]\n| subordem = [[Apocrita]]\n| superfam\u00edlia = [[Apoidea]]\n| fam\u00edlia = [[Crabronidae]]\n| g\u00e9nero = ''[[Cerceris]]''\n| esp\u00e9cie = '''''C. flaviventris'''''\n| binomial = ''Cerceris flaviventris''\n| binomial_autoridade = Vander Linden, 1829\n}}\n'''''Cerceris flaviventris''''' \u00e9 uma esp\u00e9cie de [[insetos]] [[Hymenoptera|himen\u00f3pteros]], mais especificamente de [[vespa]]s pertencente \u00e0 [[fam\u00edlia (biologia)|fam\u00edlia]] [[Crabronidae]].[{{Citar web|url = https://www.gbif.org/species/4495230 |t\u00edtulo = Cerceris flaviventris |obra = [[Global Biodiversity Information Facility|Sistema Global de Informa\u00e7\u00e3o sobre Biodiversidade]] |l\u00edngua = en |acessodata = 18 de agosto de 2019}}]\n\nA autoridade cient\u00edfica da esp\u00e9cie \u00e9 [[Vander Linden]], tendo sido descrita no ano de 1829.\n\nTrata-se de uma esp\u00e9cie presente no territ\u00f3rio [[Portugal|portugu\u00eas]].\n\n== Refer\u00eancias ==\n\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* ''[http://www.biodiversitylibrary.org/name/Cerceris_flaviventris Cerceris flaviventris]'' - [[Biodiversity Heritage Library]] - Bibliografia\n* ''[http://www.ncbi.nlm.nih.gov/taxonomy/?term=Cerceris%flaviventris Cerceris flaviventris]'' - NCBI Taxonomy Database\n* ''[http://www.gbif.org/species/search?q=Cerceris+flaviventris Cerceris flaviventris]'' - [[Global Biodiversity Information Facility]]\n* ''[http://eol.org/search?q=Cerceris+flaviventris&search=Go Cerceris flaviventris]'' - [[Encyclopedia of Life]]\n\n{{esbo\u00e7o-himen\u00f3ptero}}\n\n{{Portal3|Zoologia|Fauna de Portugal}}\n\n{{Taxonbar}}\n\n[[Categoria:Himen\u00f3pteros de Portugal]]\n[[Categoria:Cerceris|flaviventris]]\n[[Categoria:Himen\u00f3pteros descritos em 1829]]"}]}}}}