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{"continue":{"imcontinue":"1076916|Kit_left_arm_whiteborder.png","grncontinue":"0.999361800278|0.999361800278|0|0","continue":"grncontinue||revisions"},"warnings":{"main":{"*":"Subscribe to the mediawiki-api-announce mailing list at for notice of API deprecations and breaking changes. Use [[Special:ApiFeatureUsage]] to see usage of deprecated features by your application."},"revisions":{"*":"Because \"rvslots\" was not specified, a legacy format has been used for the output. This format is deprecated, and in the future the new format will always be used."}},"query":{"pages":{"7303968":{"pageid":7303968,"ns":0,"title":"Rui Mour\u00e3o","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"'''Rui Mour\u00e3o''' ([[Bambu\u00ed]], [[18 de abril]] de [[1929]] - [[Bras\u00edlia]], [[18 de fevereiro]] de [[2024]]) foi um [[escritor]], [[Novela|novelista]], [[romancista]], [[Ensaio|ensa\u00edsta]], [[Cr\u00edtica liter\u00e1ria|cr\u00edtico liter\u00e1rio]], pesquisador hist\u00f3rico e professor universit\u00e1rio [[Brasileiros|brasileiro]]. Era membro da [[Academia Mineira de Letras]], tendo sido diretor da [[Funda\u00e7\u00e3o de Arte de Ouro Preto]] e do [[Museu da Inconfid\u00eancia]].\n\n== Biografia ==\nRui Mour\u00e3o nasceu em 18 de abril de 1929, em Bambu\u00ed. Era o segundo filho de Edith Moreira Guimar\u00e3es Mour\u00e3o e Benjamin Mour\u00e3o, escriv\u00e3o da coletoria federal. Realizou seus estudos iniciais no Grupo Escolar Jos\u00e9 Alzamora, em [[Formiga (Minas Gerais)|Formiga]].{{Citar web|url=https://www.germinaliteratura.com.br/literatura_dez2007_jabahia.htm|titulo=GERMINA - REVISTA DE LITERATURA & ARTE|acessodata=2024-02-18|website=www.germinaliteratura.com.br}} Por ser de origem pobre tentou a vida em [[Belo Horizonte]], mudando-se em busca de trabalho em [[1947]].{{Citar web|url=https://academiamineiradeletras.org.br/academicos/rui-mourao/|titulo=Rui Mour\u00e3o {{!}} Academia Mineira de Letras|acessodata=2024-02-18|lingua=pt-BR}}\n\nEm [[1949]] \u00e9 aprovado no vestibular para cursar [[Direito]] na [[Universidade Federal de Minas Gerais]]. Come\u00e7a a embrenhar-se pelo mundo liter\u00e1rio, tendo uma coluna no jornal A Manh\u00e3, do [[Rio de Janeiro]]. Publicava cr\u00edticas liter\u00e1rias, a primeira sendo sobre [[Sagarana]], de [[Guimar\u00e3es Rosa]]. Conjuntamente a [[Affonso \u00c1vila]] e [[F\u00e1bio Lucas]], fundou a revista Tend\u00eancia em [[1957]].\n\nEm [[1962]] passou a atuar no Correio de Minas. No mesmo ano foi admitido como Auxiliar de Ensino, lecionando [[Literatura do Brasil|Literatura Brasileira]], na [[Universidade de Bras\u00edlia]]. Especializou-se em Literatura Brasileira, com uma [[Mestrado|disserta\u00e7\u00e3o de mestrado]] sobre [[Graciliano Ramos]].\n\nEm [[1965]] pede demiss\u00e3o com rep\u00fadio da Universidade de Bras\u00edlia, pelas arbitrariedades praticadas pelo [[Ditadura militar brasileira|governo militar]], junto a 270 outros docentes. Em ex\u00edlio nos [[Estados Unidos|Estados Unidos da Am\u00e9rica]], passou a lecionar na [[Universidade Tulane|Tulane University]]. Retornou ao [[Brasil]] em [[1969]], integrando a Comiss\u00e3o de Reda\u00e7\u00e3o do Suplemento Liter\u00e1rio do Jornal Minas Gerais. Foi cofundador da [[Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Escritores]].{{Citar web|ultimo=Minas|primeiro=Estado de|url=https://www.em.com.br/cultura/2024/02/6804559-morre-o-escritor-mineiro-rui-mourao.html|titulo=Morre o escritor mineiro Rui Mour\u00e3o|data=2024-02-18|acessodata=2024-02-18|website=Estado de Minas|lingua=pt-br}}\n[[Ficheiro:Museu_da_Inconfid\u00eancia_1.jpg|miniaturadaimagem|286x286px|Museu da Inconfid\u00eancia, [[Pra\u00e7a Tiradentes (Ouro Preto)|Pra\u00e7a Tiradentes]], em [[Ouro Preto]].]]\nEm [[1970]] tornou-se diretor executivo da Funda\u00e7\u00e3o de Arte de Ouro Preto (FAOP), que ajudou a fundar junto a outros intelectuais, como [[Jair Afonso In\u00e1cio]]. Em [[1974]] tornou-se diretor do [[Museu da Inconfid\u00eancia]], atuando no cargo por mais de 30 anos. Em [[1975]] foi nomeado membro do Conselho Estadual de Cultura, onde foi autor do projeto de cria\u00e7\u00e3o do Pr\u00eamio Guimar\u00e3es Rosa de [[fic\u00e7\u00e3o]].\n\nFaleceu em Bras\u00edlia, em 18 de fevereiro de 2024.\n\n=== Academia Mineira de Letras ===\nEm [[25 de junho]] de [[2009]] foi eleito para a cadeira 31, que tem por patrono [[Lucindo Filho]], da [[Academia Mineira de Letras]]. Tomou assento em [[29 de outubro]] do mesmo ano, sendo recebido por [[Angelo Oswaldo]].{{Citar web|url=https://museudainconfidencia.wordpress.com/2009/10/|titulo=outubro 2009|acessodata=2024-02-18|website=Museu da Inconfid\u00eancia|lingua=pt-BR}}\n\nSucedeu [[Lu\u00eds Carlos de Portilho]], falecido em [[2008]], e foi sucedido por [[Ricardo Aleixo]].{{Citar web|url=https://academiamineiradeletras.org.br/academicos/ricardo-aleixo/|titulo=Ricardo Aleixo {{!}} Academia Mineira de Letras|acessodata=2024-10-15|lingua=pt-BR}}\n\n=== Vida pessoal ===\nFoi casado com Elza Sampaio de Couto, com quem teve quatro filhos: Cristiano, Andr\u00e9, Clarice e Raquel.\n\n== Obras ==\n\n* [[1956]] - ''As Ra\u00edzes (''novela'')''.{{Citar web|ultimo=Bahia|primeiro=Jos\u00e9 Aloise|url=https://www.observatoriodaimprensa.com.br/armazem-literario/presenca-mineira/|titulo=Presen\u00e7a mineira|data=2005-02-15|acessodata=2024-02-18|website=Observat\u00f3rio da Imprensa|lingua=pt-br}}\n* [[1969]] - ''Estruturas'' e ''Jonas''.{{Citar web|url=https://anenet.com.br/rui-mourao-2/|titulo=Rui Mour\u00e3o|acessodata=2024-02-18|website=anenet.com.br}}\n* [[1971]] - ''Curral dos crucificados''.\n* [[1973]] - ''Cidade Calabou\u00e7o'' (romance).\n* [[1979]] - ''Jardim Pag\u00e3o'' (romance).\n* [[1983]] - ''Mon\u00f3logo do Escorpi\u00e3o'' (romance).\n* [[1984]] - ''Museu da Inconfid\u00eancia'' (ensaio). O livro contou com contribui\u00e7\u00e3o de [[Francisco Igl\u00e9sias]].\n* [[1990]] - ''O Alem\u00e3o que Descobriu a Am\u00e9rica (''ensaio'')''.\n* [[1990]] - ''Boca de Chafariz'' (romance).\n* [[1994]] - ''A nova realidade do museu'' (ensaio).\n* [[1996]] - ''Servid\u00e3o em Fam\u00edlia''.\n* [[2001]] - ''Invas\u00f5es no Carrossel (romance).''\n* [[2008]] - ''Quando os dem\u00f4nios descem dos morros''.\n* [[2015]] - ''Mergulho na regi\u00e3o do espanto''.{{citar web|url=https://antigo.museus.gov.br/tag/o-mergulho-na-regiao-do-espanto/|titulo=}}\n* [[2020]] - ''O longo arco da esperan\u00e7a''.\n\n== Pr\u00eamios e honrarias ==\n\n* [[1955]] recebeu o [[Pr\u00eamio Liter\u00e1rio Cidade de Belo Horizonte]].\n* [[1958]] recebeu a [[Medalha da Inconfid\u00eancia]], pelo [[governo do Estado de Minas Gerais]].\n* [[1986]] recebeu o trofeu Melhores de 1985, setor cultura, pelo jornal Estado de Minas.\n* [[1987]] [[Pr\u00eamio Rodrigo Melo Franco de Andrade|Pr\u00eamio Rodrigo Mello Franco de Andrade]], pelo [[Instituto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico e Art\u00edstico Nacional|IPHAN]].\n* [[1988]] Medalha da Ordem do M\u00e9rito Diamantinense.\n* [[1991]] Medalha Santos Dumont, pelo governo do Estado de Minas Gerais.\n* [[1992]] recebeu o pr\u00eamio de melhor romance por ''Boca de Chafariz'', pela Uni\u00e3o Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro.\n* [[1994]] Reconhecimento Especial do P\u00e9gaso, na [[Col\u00f4mbia]].{{Citar web|ultimo=Cultura|url=https://www.secult.mg.gov.br/component/content/article/131-antigas/3367-rui-mourao-lanca-mergulho-na-regiao-do-espanto-no-museu-da-inconfidencia|titulo=Rui Mour\u00e3o lan\u00e7a Mergulho na regi\u00e3o do espanto no Museu da Inconfid\u00eancia|data=2016-03-10|acessodata=2024-02-18|website=www.secult.mg.gov.br|lingua=pt-br}}\n* [[2002 na televis\u00e3o|2002]] Recebeu pelo seu livro ''Invas\u00f5es no Carrossel'' o pr\u00eamio fic\u00e7\u00e3o, da [[Academia Brasileira de Letras]].\n* [[2012]] Premio Governo de Minas Gerais de Literatura, pelo conjunto de sua obra.{{citar web|url=https://antigo.museus.gov.br/diretor-do-museu-da-inconfidencia-recebe-premio-de-literatura-em-mg/|titulo=}}\n* [[2017]] Honra ao M\u00e9rito pela C\u00e2mara Municipal de Ouro Preto.{{citar web|url=https://antigo.museus.gov.br/ouro-preto-homenageia-ex-diretor-do-museu-da-inconfidencia-rui-mourao/|titulo=}}\n\n== Refer\u00eancias ==\n\n[[Categoria:Naturais de Bambu\u00ed]]\n[[Categoria:Nascidos em 1929]]\n[[Categoria:Mortos em 2024]]\n[[Categoria:Escritores de Minas Gerais]]\n[[Categoria:Novelistas do Brasil]]\n[[Categoria:Romancistas do Brasil]]\n[[Categoria:Ensa\u00edstas do Brasil]]\n[[Categoria:Membros da Academia Mineira de Letras]]\n[[Categoria:Bachar\u00e9is em direito de Minas Gerais]]\n[[Categoria:Cr\u00edticos liter\u00e1rios do Brasil]]\n[[Categoria:Alunos da Universidade Federal de Minas Gerais]]\n[[Categoria:Opositores da ditadura militar no Brasil (1964\u20131985)]]\n[[Categoria:Escritores vencedores do Pr\u00eamio Liter\u00e1rio Cidade de Belo Horizonte]]\n[[Categoria:Professores da Universidade Tulane]]\n\n[[Categoria:!Editatona Cada livro seu p\u00fablico 2024]]"}]},"6254776":{"pageid":6254776,"ns":0,"title":"Gabinete Rio Branco","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Governo|nome=Gabinete Rio Branco|presidente=[[Pedro II do Brasil]]|anterior=[[Gabinete Pimenta Bueno]]|oposi\u00e7\u00e3o=[[Partido Liberal (Brasil Imp\u00e9rio)|Partido Liberal]]|coliga\u00e7\u00e3o=[[Partido Conservador (Brasil Imp\u00e9rio)|Partido Conservador]]|dura\u00e7\u00e3o={{Tempo decorrido |ano=1871 |m\u00eas=03|dia=07 |ano2=1875 |m\u00eas2=06 |dia2=25}}|fim de mandato=[[25 de junho]] de [[1875]]|inicio mandato=[[07 de mar\u00e7o ]] de [[1871]]|per\u00edodo= 1871-1875|t\u00edtulo presidente=[[Imperador do Brasil]]|pa\u00eds=Imp\u00e9rio do Brasil|l\u00edder=[[Visconde do Rio Branco]]|t\u00edtulo l\u00edder=[[Primeiro ministro do Brasil|Presidente do Conselho de Ministros]]|tipo=Governo de coaliz\u00e3o|tamanho_l\u00edder=200px|imagem_l\u00edder=File:Visconde do Rio Branco 1879.jpg|bras\u00e3o=Coat of Arms of the Empire of Brazil (1853-1889).svg|regime=[[Segundo Reinado]]\n[[D\u00e9cada Conservadora]]|seguinte=[[Gabinete Caxias III]]}}\nO '''Gabinete Rio Branco''' foi o minist\u00e9rio formado pelo [[Partido Conservador (Brasil)|Partido Conservador]] em 7 de mar\u00e7o de [[1871]] e dissolvido em 25 de junho de [[1875]]. Foi chefiado por [[Jos\u00e9 Maria da Silva Paranhos]], Visconde do Rio Branco, sendo o 21\u00ba [[Gabinete do Imp\u00e9rio do Brasil|gabinete]] do [[Imp\u00e9rio do Brasil]] ap\u00f3s o estabelecimento do [[Decreto Imperial n.\u00ba 523 de 1847 (Brasil)|Decreto n.\u00ba 523 de 1847]]. Foi antecedido pelo [[Gabinete Pimenta Bueno]] e sucedido pelo [[Gabinete Caxias III]].\n\n== Contexto ==\n[[Ficheiro:O Mosquito n144 1872.jpg|miniaturadaimagem|Charge a respeito da gest\u00e3o Rio Branco ([[O Mosquito (1869)|O Mosquito]], 1872).]]\n\nSegundo [[S\u00e9rgio Buarque de Holanda]] (2004):{{citar livro|t\u00edtulo=Hist\u00f3ria Geral da Civiliza\u00e7\u00e3o Brasileira - Volume 5 (8\u00aa edi\u00e7\u00e3o)|ultimo=HOLANDA|primeiro=S\u00e9rgio Buarque de|editora=Bertrand Brasil|ano=2004|local=Rio de Janeiro|p\u00e1gina=248.|p\u00e1ginas=}}
''Organizado o terceiro Gabinete Conservador, presidido por Paranhos (Visconde do Rio Branco), a pasta da Justi\u00e7a \u00e9 ocupada por Sai\u00e3o Lobato, anteriormente not\u00f3rio defensor da resist\u00eancia escravista: a passagem da reforma assumia, assim, um car\u00e1ter de conting\u00eancia partid\u00e1ria.''
Segundo, ainda, [[Jos\u00e9 Murilo de Carvalho]] (2018):{{citar livro|t\u00edtulo=Cidadania no Brasil: o longo caminho (24\u00aa edi\u00e7\u00e3o)|ultimo=CARVALHO|primeiro=Jos\u00e9 Murilo de|editora=Civiliza\u00e7\u00e3o Brasileira|ano=2018|local=Rio de Janeiro|p\u00e1gina=52.|p\u00e1ginas=}}
''Por iniciativa do imperador, com o apoio da imprensa e a ferrenha resist\u00eancia dos fazendeiros, o gabinete chefiado pelo visconde do Rio Branco conseguiu fazer aprovar, em 1871, a lei que libertava os filhos de escravos que nascessem da\u00ed em diante. Apesar da oposi\u00e7\u00e3o dos escravistas, a lei era pouco radical. Permitia aos donos dos \"ing\u00eanuos\", isto \u00e9, dos que nascessem livres, beneficiar-se de seu trabalho gratuito at\u00e9 21 anos de idade.''
\n\n== Composi\u00e7\u00e3o ==\nO gabinete foi composto da seguinte forma:\n\n* '''Presidente do Conselho de Ministros:''' Jos\u00e9 Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco.\n* '''Ministro dos Neg\u00f3cios do Imp\u00e9rio:''' [[Jo\u00e3o Alfredo Correia de Oliveira]].\n* '''Ministro da Justi\u00e7a:''' [[Francisco de Paula Negreiros de Sai\u00e3o Lobato]], Visconde de Niter\u00f3i; substitu\u00eddo em 20 de abril de [[1872]] por [[Manuel Ant\u00f4nio Duarte de Azevedo]].\n* '''Ministro dos Estrangeiros:''' [[Manuel Francisco Correia|Manuel Francisco Correia Junior]], substitu\u00eddo em 28 de janeiro de [[1873]] por [[Carlos Carneiro de Campos]], 3\u00ba [[Visconde de Caravelas]].\n* '''Ministro da Fazenda:''' Jos\u00e9 Maria da Silva Paranhos, interinamente a 7 de mar\u00e7o e efetivo em 15 de maio.\n* '''Ministro da Marinha:''' Manuel Ant\u00f4nio Duarte de Azevedo; substitu\u00eddo em 20 de abril de 1872 por [[Augusto Ol\u00edmpio Gomes de Castro]], que n\u00e3o tendo aceitado o cargo, foi substitu\u00eddo em 18 de maio do mesmo ano por [[Joaquim Delfino Ribeiro da Luz]].\n* '''Ministro da Guerra:''' Jos\u00e9 Maria da Silva Paranhos; substitu\u00eddo em 15 de maio por [[Domingos Jos\u00e9 Nogueira Jaguaribe]], que serviu at\u00e9 20 de abril de 1872, data em que foi nomeado [[Jo\u00e3o Jos\u00e9 de Oliveira Junqueira J\u00fanior]].\n* '''Ministro da Agricultura, Com\u00e9rcio e Obras P\u00fablicas:''' [[Teodoro Machado Freire Pereira da Silva]]; substitu\u00eddo em 20 de abril de 1872 por [[C\u00e2ndido Borges Monteiro]], Visconde de Ita\u00fana, que por sua vez foi substitu\u00eddo em 26 de agosto do mesmo ano por [[Francisco do Rego Barros Barreto]] que serviu at\u00e9 28 de janeiro de 1873, data em que foi nomeado [[Jos\u00e9 Fernandes da Costa Pereira J\u00fanior]].\n== Programa de governo ==\n[[Ficheiro:Gabinete Rio Branco (1871-1875).jpg|miniaturadaimagem|Imagem comemorativa \u00e0 Lei do Ventre Livre, aprovada pelo Gabinete Rio Branco em 1871.|alt=]]\nSegundo a \"[[Fala do trono|Fala do Trono]]\"{{Citar peri\u00f3dico |url=https://bd.camara.leg.br/bd/items/3551f9a5-bb83-49ef-a6a5-fd6ff4413ea6 |t\u00edtulo=Fallas do throno, desde o anno de 1823 ate o anno de 1872, acompanhadas dos respectivos votos de gra\u00e7as da Camara Temporaria e de differentes informa\u00e7\u00f5es e esclarecimentos / colligidas na Secretaria da Camara dos Srs. Deputados |data=1872 |acessodata=2024-12-08 |ultimo=Deputados |primeiro=Brasil Congresso Nacional C\u00e2mara dos |pagina=669 |lingua=pt-BR}} de 1871:
''Considera\u00e7\u00f5es da maior import\u00e2ncia aconselham que a reforma da legisla\u00e7\u00e3o sobre o estado servil n\u00e3o continue a ser uma aspira\u00e7\u00e3o nacional indefinida e incerta. \u00c9 tempo de resolver esta quest\u00e3o, e vossa esclarecida prud\u00eancia saber\u00e1 conciliar o respeito \u00e0 propriedade existente com esse melhoramento social que requerem nossa civiliza\u00e7\u00e3o e at\u00e9 o interesse dos propriet\u00e1rios.''
O gabinete apresentou o seguinte programa de governo:\n\n* Reformar a quest\u00e3o do [[Escravid\u00e3o no Brasil|elemento servil]].\n\n== Legisla\u00e7\u00e3o aprovada ==\nO gabinete aprovou a seguinte legisla\u00e7\u00e3o:\n\n* Lei n\u00ba 1.913 de 17 de maio de 1871: Outorga o consentimento de que trata o Art. 104 da [[Constitui\u00e7\u00e3o brasileira de 1824|Constitui\u00e7\u00e3o]] para que S. M. o [[Pedro II do Brasil|Imperador]] possa sair do Imp\u00e9rio, e declarando que, durante sua aus\u00eancia, governar\u00e1 como regente a Princesa Imperial Sra. D. [[Isabel do Brasil|Isabel]].\n* Decreto n\u00ba 1.950 de 12 de julho de 1871: Autoriza o governo para conceder carta de naturaliza\u00e7\u00e3o a todo o estrangeiro (que o requerer), maior de 21 anos, e tendo residido no Brasil ou fora dele, em seu servi\u00e7o, por mais de dois anos.\n* Lei n\u00ba 1.953 de 17 de julho de 1871: Abre um cr\u00e9dito de 20.000:000$ para o prolongamento da [[Estrada de Ferro Central do Brasil|Estrada de Ferro D. Pedro II]], e d\u00e1 provid\u00eancias para o das estradas de ferro subvencionadas pelo [[Estado]].\n* Lei n\u00ba 2.033 de 20 de setembro de 1871: Altera diferentes disposi\u00e7\u00f5es da legisla\u00e7\u00e3o judici\u00e1ria sobre autoridades, atribui\u00e7\u00f5es criminais, pris\u00e3o, fian\u00e7a, queixa ou den\u00fancia, recursos, habeas-corpus, disposi\u00e7\u00f5es penais, atribui\u00e7\u00f5es civis, processo civil, etc. (reforma judici\u00e1ria).\n* Lei n\u00ba 2.040 de 28 de setembro de 1871: [[Lei do Ventre Livre]], declara de condi\u00e7\u00e3o livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da na\u00e7\u00e3o e d\u00e1 outras provid\u00eancias sobre a cria\u00e7\u00e3o e tratamento daqueles filhos menores e sobre a liberta\u00e7\u00e3o anual de escravos.\n* Decreto n\u00ba 4.712 de 1 de abril de 1871: Abre ao [[Minist\u00e9rio da Agricultura, Pecu\u00e1ria e Abastecimento|Minist\u00e9rio da Agricultura]] um cr\u00e9dito extraordin\u00e1rio de 410:000$ para ocorrer \u00e0s despesas com o servi\u00e7o relativo \u00e0 substitui\u00e7\u00e3o do atual sistema de pesos e medidas.\n* Decreto n\u00ba 4.714 de 8 de abril de 1871: Aprova, com altera\u00e7\u00f5es, o projeto de novo regulamento para a [[Caixa Econ\u00f4mica Federal|Caixa Econ\u00f4mica e Monte de Socorro]].\n* Decreto n\u00ba 4.720 de 22 de abril de 1871: Altera o regulamento da Escola de Marinha, em virtude da autoriza\u00e7\u00e3o contida no \u00a718, Art. 5 da Lei n\u00ba 1.836 de 27 de setembro de [[1870]].\n* Decreto n\u00ba 4.743 de 23 de junho de 1871: Aprova a reforma do pessoal e servi\u00e7o dos correios do Imp\u00e9rio.\n* Decreto n\u00ba 4.822 de 18 de novembro de 1871: Determina os valores, pesos, t\u00edtulos e m\u00f3dulos das moedas de prata e de n\u00edquel.\n* Decreto n\u00ba 4.824 de 22 de novembro de 1871: Regula a execu\u00e7\u00e3o da Lei n\u00ba 2.033 de 20 de setembro de 1871, que alterou diferentes disposi\u00e7\u00f5es da legisla\u00e7\u00e3o judici\u00e1ria.\n* Decreto n\u00ba 4.835 de 1 de dezembro de 1871: Aprova o regulamento para a matr\u00edcula especial dos escravos e dos filhos livres de mulher escrava (Lei n\u00ba 2.040 de 28 de setembro de 1871, Art. 8\u00ba).\n* Decreto n\u00ba 4.856 de 30 de dezembro de 1871: Manda proceder, em execu\u00e7\u00e3o do Art. 10 da Lei n\u00ba 1.829 de 9 de setembro de 1870, ao primeiro [[Censo demogr\u00e1fico do Brasil de 1872|recenseamento]] da popula\u00e7\u00e3o do Imp\u00e9rio.\n* Decreto n\u00ba 4.882 de 1 de fevereiro de 1872: Fixa o modo por que devem ser observadas as disposi\u00e7\u00f5es dos arts. 842 e 847 do c\u00f3digo comercial, e revoga o Art. 1\u00ba do Decreto n\u00ba 1.368 de 18 de abril de [[1854]] e o Art. 69 do Decreto n\u00ba 1.597 de 1 de maio de [[1855]].\n* Decreto n\u00ba 4.895 de 22 de fevereiro de 1872: Concede a [[Jo\u00e3o Batista Viana Drummond]] e outros, autoriza\u00e7\u00e3o para estabelecerem uma linha de trilhos urbanos entre a Corte e os bairros de [[Andara\u00ed (bairro)|Andara\u00ed]] Grande, [[Engenho Novo]] e [[S\u00e3o Francisco Xavier (bairro do Rio de Janeiro)|S\u00e3o Francisco Xavier]].\n* Decreto n\u00ba 4.910 de 27 de mar\u00e7o de 1872: Promulga o tratado definitivo de paz entre o Imp\u00e9rio do Brasil e a Rep\u00fablica do [[Paraguai]].\n* Decreto n\u00ba 4.911 de 27 de mar\u00e7o de 1872: Promulga o tratado de limites entre o [[Brasil]] e o Paraguai.\n* Decreto n\u00ba 4.912 de 27 de mar\u00e7o de 1872: Promulga o tratado para entrega de criminosos e desertores entre o Brasil e o Paraguai.\n* Decreto n\u00ba 4.913 de 27 de mar\u00e7o de 1872: Promulga o tratado de amizade, com\u00e9rcio e navega\u00e7\u00e3o, entre o Brasil e o Paraguai.\n* Decreto n\u00ba 4.960 de 8 de maio de 1872: Altera o regulamento aprovado pelo Decreto n\u00ba 4.835 de 1 de dezembro de 1871 na parte relativa \u00e0 matr\u00edcula dos filhos livres de mulher escrava.\n* Decreto n\u00ba 4.968 de 24 de maio de 1872: Manda executar o regulamento consular desta data, em substitui\u00e7\u00e3o do de 11 de junho de [[1847]].\n* Decreto n\u00ba 4.978 de 12 de junho de 1872: Promulga o tratado de extradi\u00e7\u00e3o entre o Imp\u00e9rio do Brasil e o Reino de [[Espanha]].\n* Decreto n\u00ba 5.002 de 3 de julho de 1872: Autoriza o prolongamento, at\u00e9 a [[Pra\u00e7a Tiradentes (Rio de Janeiro)|Pra\u00e7a da Constitui\u00e7\u00e3o]], da linha de carris de ferro da [[Fazenda dos Macacos]] ao Matadouro (vid. Decreto n\u00ba 5.019 de 18 de julho de 1872 e Decreto n\u00ba 5.046 de 7 de agosto de 1872).\n* Decreto n\u00ba 5.038 de 1 de agosto de 1872: D\u00e1 nova organiza\u00e7\u00e3o \u00e0 comiss\u00e3o de melhoramentos do material do [[Ex\u00e9rcito Imperial Brasileiro|Ex\u00e9rcito]].\n* Decreto n\u00ba 5.058 de 16 de agosto de 1872: Autoriza o [[Irineu Evangelista de Sousa|Bar\u00e3o de Mau\u00e1]] a estabelecer e explorar um cabo telegr\u00e1fico submarino entre o Imp\u00e9rio do Brasil e [[Reino de Portugal|Portugal]] e suas [[Imp\u00e9rio Portugu\u00eas|possess\u00f5es]].\n* Decreto n\u00ba 5.063 de 28 de agosto de 1872: Cria mais uma delegacia de pol\u00edcia no munic\u00edpio da Corte (vid. Art. 1\u00ba da Lei de 3 de dezembro de 1841 e Art. 60 do Decreto de 31 de janeiro de [[1842]], e Decreto n\u00ba 2.369 de 5 de mar\u00e7o de [[1859]]).\n* Decreto n\u00ba 5.089 de 18 de setembro de 1872: Aprova as instru\u00e7\u00f5es provis\u00f3rias para execu\u00e7\u00e3o da Lei n\u00ba 1.157 de 26 de junho de [[1862]], que substituiu em todo o Imp\u00e9rio o atual sistema de pesos e medidas pelo [[sistema m\u00e9trico]] franc\u00eas.\n* Decreto n\u00ba 5.118 de 19 de outubro de 1872: Aprova o regulamento que reorganiza os arsenais de guerra do Imp\u00e9rio.\n* Decreto n\u00ba 5.129 de 6 de novembro de 1872: D\u00e1 instru\u00e7\u00f5es para a consolida\u00e7\u00e3o das disposi\u00e7\u00f5es legislativas e regulamentares concernentes ao processo civil e criminal.\n* Decreto n\u00ba 5.135 de 13 de novembro de 1872: Aprova o regulamento geral para a execu\u00e7\u00e3o da Lei n\u00ba 2.040 de 28 de setembro de 1871 (liberta\u00e7\u00e3o dos nascituros).\n* Decreto n\u00ba 5.153 de 27 de novembro de 1872: Autoriza a renova\u00e7\u00e3o do contrato celebrado entre o governo imperial e Sabino Tripoti para introdu\u00e7\u00e3o e estabelecimento de 500 fam\u00edlias de emigrantes ou 2.500 emigrantes da [[Imp\u00e9rio Alem\u00e3o|Alemanha]] e [[Reino de It\u00e1lia (1861\u20131946)|It\u00e1lia]] para funda\u00e7\u00e3o de uma ou mais col\u00f4nias agr\u00edcolas e industriais (vid. igualmente Decreto n\u00ba 5.373 de 6 de agosto de 1873).\n* Decreto n\u00ba 5.160 de 4 de dezembro de 1872: Promulga o tratado de extradi\u00e7\u00e3o entre o Brasil e a Rep\u00fablica [[Argentina]].\n* Decreto n\u00ba 5.164 de 11 de dezembro de 1872: Aprova o contrato celebrado com o conselheiro de Estado [[Jos\u00e9 Tom\u00e1s Nabuco de Ara\u00fajo Filho]] para a reda\u00e7\u00e3o do projeto do [[C\u00f3digo Civil brasileiro|C\u00f3digo Civil]] do Imp\u00e9rio (decretos n\u00ba 2.318 de 22 de dezembro de [[1858]] e n\u00ba 3.188 de 18 de novembro de [[1863]], Lei n\u00ba 1.177 de 9 de setembro de 1862).\n* Decreto n\u00ba 5.169 de 11 de dezembro de 1872: Aprova o regulamento que estabelece as condi\u00e7\u00f5es que devem satisfazer os pesos e medidas do sistema m\u00e9trico, mandados adotar no Imp\u00e9rio pela Lei n\u00ba 1.157 de 26 de junho de 1862.\n* Decreto n\u00ba 2.113 de 1 de mar\u00e7o de 1873: Manda contar para a antiguidade do magistrado o tempo de servi\u00e7o prestado durante a guerra em junta de justi\u00e7a militar.\n* Decreto n\u00ba 2.114 de 1 de mar\u00e7o de 1873: Estabelece v\u00e1rias disposi\u00e7\u00f5es relativas \u00e0 antiguidade dos magistrados.\n* Lei n\u00ba 2.225 de 26 de abril de 1873: Aprova o decreto que autorizou a emiss\u00e3o de 40.000:000$ em papel-moeda.\n* Decreto n\u00ba 2.237 de 3 de maio de 1873: Autoriza o Governo para facultar as companhias de estradas de ferro, que se organizarem no Brasil, isen\u00e7\u00e3o de direitos a todos os materiais necess\u00e1rios que importarem.\n* Lei n\u00ba 2.296 de 18 de junho de 1873: Estabelece regras pelas quais devem ser feitas as promo\u00e7\u00f5es no corpo da [[Armada Imperial Brasileira|Armada]] (vid. igualmente Decreto n\u00ba 5.461 de 12 de novembro de 1873).\n* Decreto n\u00ba 2.342 de 6 de agosto de 1873: Autoriza o Governo a criar mais sete Rela\u00e7\u00f5es no Imp\u00e9rio, etc.\n* Lei n\u00ba 2.395 de 10 de setembro de 1873: Altera a Lei n\u00ba 602 de 19 de setembro de [[1850]] sobre a [[Guarda Nacional (Brasil)|Guarda Nacional]] do Imp\u00e9rio.\n* Lei n\u00ba 2.400 de 17 de setembro de 1873: Autoriza um novo acordo com o [[Banco do Brasil]] e reduz o resgate anual das notas desse banco e dos outros de circula\u00e7\u00e3o.\n* Decreto n\u00ba 2.450 de 24 de setembro de 1873: Concede subven\u00e7\u00e3o quilom\u00e9trica ou garantia de juros \u00e0s companhias que constru\u00edrem estradas de ferro, na conformidade da Lei n\u00ba 641 de 26 de junho de [[1852]].\n* Decreto n\u00ba 5.204 de 25 de janeiro de 1873: Permite aos navios mercantes de todas as na\u00e7\u00f5es subirem at\u00e9 ao porto de Santo Ant\u00f4nio, no [[rio Madeira]], e cria a\u00ed uma mesa de rendas e no porto de Serpa uma alf\u00e2ndega.\n* Decreto n\u00ba 5.245 de 5 de abril de 1873: Promulga o novo quadro do n\u00famero e vencimentos dos empregados do [[Tesouro nacional|Tesouro]] e tesourarias de Fazenda, e faz outras altera\u00e7\u00f5es nos regulamentos dessas reparti\u00e7\u00f5es.\n* Decreto n\u00ba 5.363 de 19 de abril de 1873: Promulga o tratado de extradi\u00e7\u00e3o celebrado em 10 de junho de 1872 entre o Brasil e Portugal.\n* Decreto n\u00ba 5.264 de 19 de abril de 1873: Promulga o tratado de extradi\u00e7\u00e3o entre o Brasil e a [[Reino Unido da Gr\u00e3-Bretanha e Irlanda|Inglaterra]].\n* Decreto n\u00ba 5.205 de 19 de abril de 1873: Promulga a conven\u00e7\u00e3o postal entre o Brasil e a Rep\u00fablica do [[Peru]].\n* Decreto n\u00ba 5.268 de 26 de abril de 1873: D\u00e1 novo plano para os uniformes dos oficiais e mais pra\u00e7as de todas as classes e denomina\u00e7\u00f5es da Armada.\n* Decreto n\u00ba 5.271 de 26 de abril de 1873: Autoriza a celebra\u00e7\u00e3o do contrato proposto por Charles W. Kitto para introdu\u00e7\u00e3o e estabelecimento de imigrantes da Inglaterra.\n* Decreto n\u00ba 5.274 de 3 de maio de 1873: Promulga o tratado de extradi\u00e7\u00e3o entre o Brasil e a It\u00e1lia.\n* Decreto n\u00ba 5.276 de 10 de maio de 1873: Aprova o regulamento para a Escola Geral de Tiro do [[Campo Grande (bairro do Rio de Janeiro)|Campo Grande]].\n* Decreto n\u00ba 5.278 de 10 de maio de 1873: D\u00e1 nova organiza\u00e7\u00e3o ao quartel-general da Marinha.\n* Decreto n\u00ba 5.291 de 24 de maio de 1873: Autoriza a renova\u00e7\u00e3o do contrato celebrado com o conselheiro [[Policarpo Lopes de Le\u00e3o]] e outro para a introdu\u00e7\u00e3o e estabelecimento (at\u00e9 10.000) de imigrantes nas prov\u00edncias da [[Prov\u00edncia da Bahia|Bahia]] e [[Prov\u00edncia do Maranh\u00e3o|Maranh\u00e3o]].\n* Decreto n\u00ba 5.321 de 30 de junho de 1873: Reorganiza o servi\u00e7o das capatazias e da doca da alf\u00e2ndega do [[Rio de Janeiro]] e sobre outros servi\u00e7os das alf\u00e2ndegas.\n* Decreto n\u00ba 5.323 de 30 de junho de 1873: Promulga o novo quadro do n\u00famero e de vencimentos dos empregados das recebedorias, etc.\n* Decreto n\u00ba 5.337 de 16 de julho de 1873: Concede autoriza\u00e7\u00e3o \u00e0 empresa que organizar o comendador [[Lu\u00eds Ant\u00f4nio Fernandes Pinheiro]] para levar a efeito as obras do arrasamento dos morros de [[Morro de Santo Ant\u00f4nio|Santo Ant\u00f4nio]] e do [[Morro do Castelo|Castelo]].\n* Decreto n\u00ba 5.339 de 16 de julho de 1873: Prorroga por seis meses o prazo marcado para a execu\u00e7\u00e3o das conven\u00e7\u00f5es consulares que o Imp\u00e9rio celebrou com a [[Terceira Rep\u00fablica Francesa|Fran\u00e7a]], [[Su\u00ed\u00e7a]], It\u00e1lia, [[Primeira Rep\u00fablica Espanhola|Espanha]] e Portugal.\n* Decreto n\u00ba 5.351 de 23 de julho de 1873: Autoriza a renova\u00e7\u00e3o do contrato celebrado com a Associa\u00e7\u00e3o de Emigra\u00e7\u00e3o e Coloniza\u00e7\u00e3o fundada em [[Prov\u00edncia de S\u00e3o Paulo|S\u00e3o Paulo]] para introdu\u00e7\u00e3o e estabelecimento de imigrantes (15.000 imigrantes, no prazo de tr\u00eas anos).\n* Decreto n\u00ba 5.352 de 23 de julho de 1873: Aprova as tabelas dos diversos artigos de armamento, equipamento, etc. para o Ex\u00e9rcito, fortalezas e outros estabelecimentos.\n* Decreto n\u00ba 5.385 de 1 de setembro de 1873: Promulga novamente o tratado de extradi\u00e7\u00e3o celebrado em 13 de novembro de 1872 entre o Brasil e a Inglaterra, declarando sem efeito o decreto n\u00ba 5.264 de 19 de abril de 1873.\n* Decreto n\u00ba 5.421 de 24 de setembro de 1873: Promulga o tratado de extradi\u00e7\u00e3o celebrado entre o Brasil e a [[B\u00e9lgica]].\n* Decreto n\u00ba 5.429 de 2 de outubro de 1873: Cria comiss\u00f5es de exames gerais de preparat\u00f3rios nas prov\u00edncias onde n\u00e3o h\u00e1 faculdades.\n* Decreto n\u00ba 5.435 de 15 de outubro de 1873: Aprova o regulamento que d\u00e1 nova organiza\u00e7\u00e3o ao Instituto dos Surdos-Mudos.\n* Decreto n\u00ba 5.454 de 5 de novembro de 1873: Autoriza a reorganizar a Caixa de Amortiza\u00e7\u00e3o e a se\u00e7\u00e3o de substitui\u00e7\u00e3o do papel-moeda.\n* Decreto n\u00ba 5.456 de 5 de novembro de 1873: D\u00e1 provid\u00eancias diversas para a instala\u00e7\u00e3o das novas Rela\u00e7\u00f5es (vid. Decreto n\u00ba 5.457 de 6 de novembro de 1873 sobre o n\u00famero, fun\u00e7\u00f5es e vencimentos dos empregados das Rela\u00e7\u00f5es).\n* Decreto n\u00ba 5.465 de 12 de novembro de 1873: Aprova as cl\u00e1usulas aditivas ao contrato da navega\u00e7\u00e3o do [[Rio Araguaia|Araguaia]].\n* Decreto n\u00ba 5.467 de 12 de novembro de 1873: D\u00e1 regulamento para interposi\u00e7\u00e3o dos agravos e apela\u00e7\u00f5es c\u00edveis.\n* Decreto n\u00ba 5.469 de 19 de novembro de 1873: Autoriza a cunhagem de moedas de bronze e ouro.\n* Decreto n\u00ba 5.506 de 26 de dezembro de 1873: Aprova e confirma o acordo de 24 de dezembro de 1873 entre o ministro da Fazenda e o Banco do Brasil (vid. Lei n\u00ba 2.400 de 17 de setembro de 1873).\n* Decreto n\u00ba 5.507 de 26 de dezembro de 1873: Promulga a conven\u00e7\u00e3o postal entre o Brasil e a Rep\u00fablica Argentina.\n* Decreto n\u00ba 5.512 de 31 de dezembro de 1873: Autoriza o ministro da agricultura a reformar a secretaria de Estado dos Neg\u00f3cios da Agricultura, com\u00e9rcio e obras p\u00fablicas.\n* Lei n\u00ba 2.556 de 26 de setembro de [[1874]]: Estabelece o modo e as condi\u00e7\u00f5es do recrutamento para o Ex\u00e9rcito e Armada .\n* Decreto n\u00ba 5.524 de 7 de janeiro de 1874: Autoriza a renova\u00e7\u00e3o do contrato celebrado com o bacharel Bento Jos\u00e9 da Costa para introdu\u00e7\u00e3o e estabelecimento de colonos (at\u00e9 15.000 imigrantes).\n* Decreto n\u00ba 5.529 de 17 de janeiro de 1874: Aprova o regulamento para as escolas do Ex\u00e9rcito.\n* Decreto n\u00ba 5.532 de 24 de janeiro de 1874: Cria escolas p\u00fablicas de instru\u00e7\u00e3o prim\u00e1ria no munic\u00edpio da Corte.\n* Decreto n\u00ba 5.533 de 24 de janeiro de 1874: Promulga a conven\u00e7\u00e3o sobre atribui\u00e7\u00f5es consulares e m\u00fatua entrega de desertores entre o Brasil e a Gr\u00e3-Bretanha.\n* Decreto n\u00ba 5.536 de 31 de janeiro de 1874: Autoriza o governo a dar novo regulamento \u00e0 [[Casa da Moeda do Brasil|Casa da Moeda]].\n* Decreto n\u00ba 5.537 de 31 de janeiro de 1874: Estabelece regras para os recursos das decis\u00f5es das recebedorias. \u00b7\n* Decreto n\u00ba 5.550 de 14 de fevereiro de 1874: Restabelece os cursos de infantaria e cavalaria na [[Prov\u00edncia de S\u00e3o Pedro do Rio Grande do Sul|prov\u00edncia do Rio Grande do Sul]].\n* Decreto n\u00ba 5.561 de 28 de fevereiro de 1874: Aprova o regulamento para boa execu\u00e7\u00e3o dos decretos legislativos n\u00ba 641 de 26 de julho de 1852 e 2.450 de 24 de setembro de 1873 (relativos a concess\u00f5es de estradas de ferro).\n* Decreto n\u00ba 5.573 de 21 de mar\u00e7o de 1874: D\u00e1 regulamento para a nova organiza\u00e7\u00e3o \u00e0 Guarda Nacional (vid. Lei n\u00ba 2.395 de 1 de setembro de 1873).\n* Decreto n\u00ba 5.574 de 21 de mar\u00e7o de 1874: Cria uma mesa de rendas de primeira ordem no porto de [[Manicor\u00e9]], [[prov\u00edncia do Amazonas]], em substitui\u00e7\u00e3o a que se devia estabelecer no porto de Santo Ant\u00f4nio, com o fim de facilitar o com\u00e9rcio entre o Imp\u00e9rio e a [[Bol\u00edvia]].\n* Decreto n\u00ba 5.578 de 21 de mar\u00e7o de 1874: Aprova o regulamento para o curso de infantaria e cavalaria da prov\u00edncia do Rio Grande do Sul.\n* Decreto n\u00ba 5.580 de 31 de mar\u00e7o de 1874: Manda executar a nova tarifa das alf\u00e2ndegas, etc.\n* Decreto n\u00ba 5.581 de 31 de mar\u00e7o de 1874: D\u00e1 regulamento para arrecada\u00e7\u00e3o do imposto de transmiss\u00e3o de propriedade (vid. Art. 11 \u00a711 da Lei n\u00ba 2.348 de 25 de agosto de 1873).\n* Decreto n\u00ba 5.585 de 11 de abril de 1874: Manda executar o regulamento desta data, concernente \u00e0 marinha mercante nacional, \u00e0 ind\u00fastria da constru\u00e7\u00e3o naval e ao com\u00e9rcio de cabotagem (vid. Lei n\u00ba 2.348 de 25 de agosto de 1873, Art. 11, \u00a75\u00b0).\n* Decreto n\u00ba 5.586 de 11 de abril de 1874: Altera e declara o regulamento aprovado por Decreto n\u00ba 405 de 28 de dezembro do [[1867]] para arrecada\u00e7\u00e3o do imposto pessoal (vid. Lei n\u00ba 2.348 de 25 de agosto de 1873, Art. 11, \u00a711).\n* Decreto n\u00ba 5.594 de 11 de abril de 1874: Manda executar o regulamento para as caixas econ\u00f4micas e os montes de socorro das prov\u00edncias.\n* Decreto n\u00ba 5.593 de 11 de abril de 1874: Aprova o plano de organiza\u00e7\u00e3o dos corpos de artilharia.\n* Decreto n\u00ba 5.600 de 23 de abril de 1874: D\u00e1 estatutos \u00e0 [[Escola Polit\u00e9cnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro|escola polit\u00e9cnica]].\n* Decreto n\u00ba 5.601 de 25 de abril de 1874: Abre ao Minist\u00e9rio da Agricultura um cr\u00e9dito extraordin\u00e1rio de 4.721:252$ para as despesas com o prolongamento da Estrada de Ferro D. Pedro II.\n* Decreto n\u00ba 5.604 de 25 de abril de 1874: Manda observar o regulamento desta data para execu\u00e7\u00e3o da Lei n\u00ba 1.829 de 9 de setembro de 1870, na parte em que estabelece o [[Registro civil no Brasil|registro civil]] dos nascimentos, casamentos e \u00f3bitos.\n* Decreto n\u00ba 5.607 de 25 de abril de 1874: Concede, durante 30 anos, fian\u00e7a de garantia de juros de 7% sobre o capital da [[Estrada de Ferro do Norte|Estrada de Ferro S\u00e3o Paulo e Rio de Janeiro]].\n* Decreto n\u00ba 5.618 de 2 de maio de 1874: D\u00e1 novo regulamento \u00e0s Rela\u00e7\u00f5es do Imp\u00e9rio.\n* Decreto n\u00ba 5.622 de 2 de maio de 1874: Reforma o regulamento dos arsenais de Marinha.\n* Decreto n\u00ba 5.625 de 2 de maio de 1874: Aprova o novo plano de uniformes para os corpos especiais do Ex\u00e9rcito.\n* Decreto n\u00ba 5.655 de 3 de junho de 1874: Aprova as instru\u00e7\u00f5es para a revalida\u00e7\u00e3o das vendas de terras p\u00fablicas, j\u00e1 efetuadas nas prov\u00edncias do Amazonas, [[Prov\u00edncia do Gr\u00e3o-Par\u00e1|Par\u00e1]], [[Prov\u00edncia do Piau\u00ed|Piau\u00ed]] e [[Prov\u00edncia de Mato Grosso|Mato Grosso]], e regulariza das que o forem.\n* Decreto n\u00ba 5.658 de 6 de junho de 1874: Promulga o acordo substitutivo do Art. 35, \u00a7\u00a72\u00b0, 3\u00b0 e 40 do Art. 29 do tratado de amizade, com\u00e9rcio e navega\u00e7\u00e3o, celebrado entre o Brasil e o Paraguai em 18 de janeiro de 1872.\n* Decreto n\u00ba 5.659 de 6 de junho de 1874: D\u00e1 nova organiza\u00e7\u00e3o \u00e0 secretaria de [[Lista de ministros dos Neg\u00f3cios do Imp\u00e9rio do Brasil|Estado dos Neg\u00f3cios do Imp\u00e9rio]].\n* Decreto n\u00ba 5.663 de 17 de junho de 1874: Autoriza a celebra\u00e7\u00e3o do contrato com [[Joaquim Caetano Pinto J\u00fanior]] para importar no Imp\u00e9rio 100.000 imigrantes europeus.\n* Decreto n\u00ba 5.673 de 27 de junho de 1874: D\u00e1 nova organiza\u00e7\u00e3o aos corpos de engenheiros e do estado-maior de 1\u00aa classe, aumentando o pessoal deste e reduzindo o daquele.\n* Decreto n\u00ba 5.679 de 27 de junho de 1874: Aprova o regulamento para o corpo eclesi\u00e1stico do Ex\u00e9rcito.\n* Decreto n\u00ba 5.688 de 8 de julho de 1874: Promulga a conven\u00e7\u00e3o postal celebrada em 30 de setembro de 1873 entre o Brasil e a Alemanha.\n* Decreto n\u00ba 5.690 de 15 de julho de 1874: D\u00e1 regulamento para arrecada\u00e7\u00e3o do imposto de ind\u00fastrias e profiss\u00f5es.\n* Decreto n\u00ba 5.691 de 15 de julho de 1874: Promulga a conven\u00e7\u00e3o postal celebrada em 14 de maio de 1873 entre o Brasil e a It\u00e1lia.\n* Decreto n\u00ba 5.699 de 31 de julho de 1874: Autoriza a celebra\u00e7\u00e3o do contrato proposto pelo coronel [[Jos\u00e9 Ant\u00f4nio Pereira Alves]] para a introdu\u00e7\u00e3o de 4.000 imigrantes no [[Prov\u00edncia do Paran\u00e1|Paran\u00e1]].\n* Decreto n\u00ba 5.737 de 2 de setembro de 1874: Altera o regimento das custas judici\u00e1rias.\n* Decreto n\u00ba 5.743 de 16 de setembro de 1874: Promulga a conven\u00e7\u00e3o postal celebrada em 30 de mar\u00e7o de 1874 entre o Brasil e a Fran\u00e7a.\n* Decreto n\u00ba 5.788 de 4 de novembro de 1874: Aprova as instru\u00e7\u00f5es pelas quais deve reger-se a comiss\u00e3o do registro geral e estat\u00edstica das terras p\u00fablicas e possu\u00eddas.\n* Decreto n\u00ba 5.837 de 26 de dezembro de 1874: Aprova o regulamento para a constru\u00e7\u00e3o, conserva\u00e7\u00e3o, tr\u00e1fego e pol\u00edcia dos carris urbanos.\n* Decreto n\u00ba 5.843 de 26 de dezembro de 1874: D\u00e1 provid\u00eancias a bem da arrecada\u00e7\u00e3o dos impostos sujeitos a lan\u00e7amento.\n* Lei n\u00ba 2.565 de 29 de maio de [[1875]]: Autoriza o governo para emitir at\u00e9 \u00e0 soma de 25.000:000$ em bilhetes ao portador e tomar outras provid\u00eancias.\n* Lei n\u00ba 2.583 de 12 de junho de 1875: Aprova o acordo celebrado pelos governos do Brasil e do Peru em 2 de fevereiro de 1874, acerca de limites entre o Imp\u00e9rio e aquela rep\u00fablica, e cess\u00e3o m\u00fatua de territ\u00f3rio.\n* Decreto n\u00ba 5.849 de 9 de janeiro de 1875: Aprova o regulamento do Asilo dos Meninos Desvalidos.\n* Decreto n\u00ba 5.876 de 20 de fevereiro de 1875: Promulga a conven\u00e7\u00e3o adicional \u00e0 conven\u00e7\u00e3o postal entre o Brasil e a B\u00e9lgica.\n* Decreto n\u00ba 5.881 de 27 de fevereiro de 1875: Aprova o regulamento do recrutamento para o Ex\u00e9rcito e Armada.\n* Decreto n\u00ba 5.884 de 8 de mar\u00e7o de 1875: Aprova o regulamento disciplinar para o Ex\u00e9rcito em tempo de paz.\n* Decreto n\u00ba 5.886 de 13 de mar\u00e7o de 1875: Determina que os agravos e cartas testemunh\u00e1veis sejam julgados nas sess\u00f5es ordin\u00e1rias das Rela\u00e7\u00f5es, etc.\n* Decreto n\u00ba 5.955 de 23 de junho de 1875: D\u00e1 novo regulamento \u00e0 administra\u00e7\u00e3o dos terrenos diamantinos.\n\n== Bibliografia ==\n\n* Deputados, Brasil Congresso Nacional C\u00e2mara dos (1889). [https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/220525 Organisa\u00e7\u00f5es e programmas ministeriaes desde 1822 a 1889 : notas explicativas sobre mo\u00e7\u00f5es de confian\u00e7a, com alguns dos mais importantes Decretos e Leis, resumo historico sobre a discuss\u00e3o do Acto Addicional, Lei de Interpreta\u00e7\u00e3o, Codigo Criminal, do Processo e Commercial, lei de terras, etc., etc., com varios esclarecimentos e quadros estatisticos], pp. 161-170.\n\n== Refer\u00eancias ==\n\n[[Categoria:Pol\u00edtica do Imp\u00e9rio do Brasil]]\n\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n\n* [[D\u00e9cada Conservadora]]"}]},"1076916":{"pageid":1076916,"ns":0,"title":"Passos Futebol Clube","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Mais notas||fut|bra|data=dezembro de 2021}}\n{{Info/Clube de futebol\n| img = PassosFC.png\n| res_img = 120px\n| nome_img = \n| nome = Passos Futebol Clube\n| nomeabrev = Passos\n| alcunhas = ''Tricolor Passense''\n| torcedor = \n| mascote = [[C\u00e3o]]\n| fundadoem = {{dtlink|5|10|1996|idade}}\n| est\u00e1dio = [[Est\u00e1dio Starling Soares|Starling Soares]]\n| capacidade = 12.000\n| local = {{BR-MG-Passos}},
{{BR-MG}}, {{Brasil}}\n| site = [http://www.passosfutebolclube.com.br/ passosfutebolclube.com.br]\n| presidente = Virg\u00ednio Leopoldino\n| treinador = Wellington Simi\u00e3o\n| material = Fimpli Sports\n| patrocinio = \n| liga = [[Campeonato Mineiro de Futebol|Campeonato Mineiro]]\n| rankingnac = \n| modelo = padr\u00e3o\n| skin1 = _passos22h\n| skin_be1 = _whiteborder\n| skin_bd1 = _whiteborder\n| skin_cal\u00e7\u00e3o1 = \n| skin_meia1 = \n| bra\u00e7oesquerdo1 = FF0000\n| corpo1 = FF0000\n| bra\u00e7odireito1 = FF0000\n| cal\u00e7\u00f5es1 = 000000\n| meias1 = 000000\n| skin2 = _passos18a\n| skin_be2 = _thinblackborder\n| skin_bd2 = _thinblackborder\n| skin_cal\u00e7\u00e3o2 = _passos18h\n| skin_meia2 = \n| bra\u00e7oesquerdo2 = FF0000\n| corpo2 = FFFFFF\n| bra\u00e7odireito2 = FF0000\n| cal\u00e7\u00f5es2 = FF0000\n| meias2 = FF0000\n| skin3 = \n| skin_be3 = \n| skin_bd3 = \n| skin_cal\u00e7\u00e3o3 = \n| skin_meia3 = \n| bra\u00e7oesquerdo3 = \n| corpo3 = \n| bra\u00e7odireito3 = \n| cal\u00e7\u00f5es3 = \n| meias3 = \n| current = \n}}\nO '''Passos Futebol Clube''' \u00e9 um clube [[brasil]]eiro de [[futebol]], da cidade de [[Passos (Minas Gerais)|Passos]], no estado de [[Minas Gerais]].\n\n==Hist\u00f3ria==\nO Passos foi fundado no dia [[5 de outubro]] de [[1996]], fundado pelo empres\u00e1rio Jos\u00e9 Eust\u00e1quio do Nascimento, o Taquinho. O clube, por\u00e9m, s\u00f3 profissionalizou-se em [[1998]], quando disputou a [[Campeonato Mineiro de Futebol da Segunda Divis\u00e3o de 1998|Segunda Divis\u00e3o do Campeonato Mineiro]], sagrando-se campe\u00e3o. Mesmo obtendo o acesso, o Passos desistiu de disputar o M\u00f3dulo II de 1999, cedendo sua vaga \u00e0 [[Sociedade Esportiva Guaxup\u00e9|Esportiva Guaxup\u00e9]].\n\nParticipou da [[Campeonato Mineiro de Futebol de 2018 - Segunda Divis\u00e3o|Segunda Divis\u00e3o de 2018]], terminando em pen\u00faltimo com apenas uma vit\u00f3ria. Foi ainda punido pela [[Tribunal de Justi\u00e7a Desportiva|Justi\u00e7a Desportiva]] com a perda de 3 pontos por escala\u00e7\u00e3o de jogador em situa\u00e7\u00e3o irregular.{{citar web |url=http://fmf.esumula.com.br/Arquivos/Oficios/OficioDCO_276.pdf |titulo=Of\u00edcio FMF/DCO/045/2018 - Decis\u00e3o Definitiva da Justi\u00e7a Desportiva |data=01/10/2018 |acessodata=25/05/2021 |publicado=[[Federa\u00e7\u00e3o Mineira de Futebol|FMF]]}}\n\n== T\u00edtulos ==\n===Estaduais===\n*{{BR-MGb}} '''[[Campeonato Mineiro de Futebol|Campeonato Mineiro]] da Terceira Divis\u00e3o:''' [[1998]].\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{esbo\u00e7o-timebr}}{{Futebol de Minas Gerais}}\n[[Categoria:Clubes de futebol de Minas Gerais]]\n[[Categoria:Clubes de futebol fundados em 1996]]\n[[Categoria:Desporto de Passos (Minas Gerais)]]\n[[Categoria:Funda\u00e7\u00f5es em Minas Gerais em 1996]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:BandeiraPassosMG.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Bandeira de Minas Gerais.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Flag of Brazil.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Kit body passos18a.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Kit body passos22h.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Kit left arm thinblackborder.png"}]},"7531849":{"pageid":7531849,"ns":0,"title":"L\u00edbano nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2024","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/L\u00edbano nos Jogos Ol\u00edmpicos\n|jogos =Ver\u00e3o de 2024\n|competidores =9\n|esportes =7\n|bandeira =[[Laetitia Aoun]] e [[Simon Doueihy]]{{Citar web|url=https://stillmed.olympics.com/media/Documents/News/2024/07/paris-2024-flagbearers.pdf|t\u00edtulo=Paris 2024: Opening ceremony flagbearers information|publicado=Olympics.com|data=|acessodata=23 de janeiro de 2025|l\u00edngua=en}}\n|bandeira_encerr=\n|posi\u00e7\u00e3o =\n|ouro =\n|prata =\n|bronze =\n}}\n\n'''[[L\u00edbano]]''' participou dos [[Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2024]], realizados em [[Paris]], na [[Fran\u00e7a]]. Foi a 19.\u00aa apari\u00e7\u00e3o do pa\u00eds nos [[Jogos Ol\u00edmpicos]] desde a estreia em [[Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 1948|Londres 1948]].{{Citar web|url=https://olympics.com/en/paris-2024/profile/lebanon|t\u00edtulo=Profile \u2013 Lebanon|publicado=Olympics.com|data=|acessodata=23 de janeiro de 2025|l\u00edngua=en}}\n\nFoi representado por nove atletas que competiram em sete esportes, mas nenhum conquistou medalhas.{{Citar web|url=https://www.the961.com/lebanese-athletes-2024-olympics-paris/|t\u00edtulo=Meet The 10 Lebanese Athletes Competing At The 2024 Olympics In Paris|publicado=The 961|data=18 de julho de 2024|acessodata=23 de janeiro de 2025|l\u00edngua=en}} Um d\u00e9cimo atleta estava habilitado para competir no [[Atletismo nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2024|atletismo]], mas [[Noureddine Hadid]] foi preso no [[Aeroporto Internacional de Beirute|Aeroporto de Beirute]] em 4 de julho de 2024, por ser considerado um desertor do [[For\u00e7as Armadas do L\u00edbano|Ex\u00e9rcito Liban\u00eas]]. Apesar dos apelos da Federa\u00e7\u00e3o Libanesa de Atletismo, o ex\u00e9rcito insistiu que Hadid n\u00e3o tinha permiss\u00e3o para competir em Paris.{{Citar web|url=https://today.lorientlejour.com/article/1422466/lebanese-athletics-says-goodbye-to-paris-2024-without-even-having-set-foot-there.html|t\u00edtulo=Lebanese athletics says goodbye to Paris 2024, without even having set foot there|publicado=L'Orient Today|data=2 de agosto de 2024|acessodata=23 de janeiro de 2025|l\u00edngua=en}}\n\n== Competidores ==\nEsta foi a participa\u00e7\u00e3o por modalidade nesta edi\u00e7\u00e3o:{{Citar web|url=https://olympics.com/pt/paris-2024/atletas/all-disc/libano|t\u00edtulo=Atletas \u2013 L\u00edbano|publicado=Olympics.com|data=|acessodata=23 de janeiro de 2025}}\n\n{|class=\"wikitable\" style=\"text-align:center;\"\n|-\n!width=\"270\"|Esporte!!width=\"60\"|Masculino!!width=\"60\"|Feminino!!width=\"60\"|Total\n|-\n|align=left|{{EsporteOl\u00edmpico|Esgrima|Ver\u00e3o de 2024}}||1||0||1\n|-\n|align=left|{{EsporteOl\u00edmpico|Jud\u00f4|Ver\u00e3o de 2024}}||1||0||1\n|-\n|align=left|{{EsporteOl\u00edmpico|Nata\u00e7\u00e3o|Ver\u00e3o de 2024}}||1||1||2\n|-\n|align=left|{{EsporteOl\u00edmpico|Taekwondo|Ver\u00e3o de 2024}}||0||1||1\n|-\n|align=left|{{EsporteOl\u00edmpico|Tiro|Ver\u00e3o de 2024}}||0||1||1\n|-\n|align=left|{{EsporteOl\u00edmpico|T\u00eanis|Ver\u00e3o de 2024}}||2||0||2\n|-\n|align=left|{{EsporteOl\u00edmpico|T\u00eanis de mesa|Ver\u00e3o de 2024}}||0||1||1\n|-\n!Total!!5!!4!!9\n|}\n\n== Desempenho ==\n=== {{EsporteOl\u00edmpico|Esgrima|Ver\u00e3o de 2024||30px}} ===\n;Masculino\n{| class=\"wikitable\" style=\"font-size:90%\"\n|-\n!rowspan=\"2\"|Atleta\n!rowspan=\"2\"|Evento\n!Fase de 64\n!Fase de 32\n!Oitavas de final\n!Quartas de final\n!Semifinal\n!colspan=2|Final\n!rowspan=2|{{Tooltip|Ref.|Refer\u00eancia}}\n|- style=\"font-size:95%\"\n!Advers\u00e1rio
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Resultado\n!Advers\u00e1rio
Resultado\n!{{Tooltip|Pos.|Posi\u00e7\u00e3o}}\n|-align=center\n|align=left|[[Philippe Wakim]]\n|align=left|[[Esgrima nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2024 - Florete individual masculino|Florete]]\n|{{flagIOCathlete|[[Chen Yi-tung|Chen Y-t]]|TPE|Ver\u00e3o de 2024}}
'''D''' 13\u201315\n|colspan=6|N\u00e3o avan\u00e7ou\n|{{Citar web|url=https://www.olympics.com/pt/paris-2024/atleta/philippe-wakim_1970300|t\u00edtulo=WAKIM Philippe|publicado=Olympics.com|data=|acessodata=23 de janeiro de 2025}}\n|}\n\n=== {{EsporteOl\u00edmpico|Jud\u00f4|Ver\u00e3o de 2024||30px}} ===\n;Masculino\n{| class=\"wikitable\" style=\"font-size:90%\"\n!rowspan=\"2\"|Atleta\n!rowspan=\"2\"|Evento\n!Primeira fase\n!Oitavas\n!Quartas\n!Semifinais\n!Repescagem\n!colspan=2|Final / {{abbr|DB|Disputa do bronze}}\n!rowspan=2|{{Tooltip|Ref.|Refer\u00eancia}}\n|-style=\"font-size:95%\"\n!Advers\u00e1rio
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Resultado\n!{{Tooltip|Pos.|Posi\u00e7\u00e3o}}\n|-align=center\n|align=left|[[Caramnob Sagaipov]]\n|align=left|[[Jud\u00f4 nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2024 - At\u00e9 90 kg masculino|At\u00e9 90 kg]]\n|{{flagIOCathlete|[[Ivaylo Ivanov|I Ivanov]]|BUL|Ver\u00e3o de 2024}}
'''D''' 00\u201301\n|colspan=\"5\"| N\u00e3o avan\u00e7ou\n|=17\n|{{Citar web|url=https://www.olympics.com/pt/paris-2024/atleta/caramnob-sagaipov_1980485|t\u00edtulo=SAGAIPOV Caramnob|publicado=Olympics.com|data=|acessodata=23 de janeiro de 2025|l\u00edngua=en}}\n|}\n\n=== {{EsporteOl\u00edmpico|Nata\u00e7\u00e3o|Ver\u00e3o de 2024||30px}} ===\n;Masculino\n{|class=wikitable style=\"font-size:90%\"\n|-\n!rowspan=\"2\"|Atleta\n!rowspan=\"2\"|Evento\n!colspan=\"2\"|Eliminat\u00f3rias\n!colspan=\"2\"|Semifinal\n!colspan=\"2\"|Final\n!rowspan=2|{{Tooltip|Ref.|Refer\u00eancia}}\n|-style=\"font-size:95%\"\n!Tempo\n!{{Tooltip|Pos.|Posi\u00e7\u00e3o}}\n!Tempo\n!{{Tooltip|Pos.|Posi\u00e7\u00e3o}}\n!Tempo\n!{{Tooltip|Pos.|Posi\u00e7\u00e3o}}\n|-align=center\n|align=left|[[Simon Doueihy]]\n|align=left|[[Nata\u00e7\u00e3o nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2024 - 100 m livre masculino|100 m livre]]\n|50.10\n|42\n|colspan=4|N\u00e3o avan\u00e7ou\n|{{Citar web|url=https://www.olympics.com/pt/paris-2024/atleta/simon-doueihy_1977174|t\u00edtulo=DOUEIHY Simon|publicado=Olympics.com|data=|acessodata=23 de janeiro de 2025}}\n|}\n\n;Feminino\n{|class=wikitable style=\"font-size:90%\"\n|-\n!rowspan=\"2\"|Atleta\n!rowspan=\"2\"|Evento\n!colspan=\"2\"|Eliminat\u00f3rias\n!colspan=\"2\"|Semifinal\n!colspan=\"2\"|Final\n!rowspan=2|{{Tooltip|Ref.|Refer\u00eancia}}\n|-style=\"font-size:95%\"\n!Tempo\n!{{Tooltip|Pos.|Posi\u00e7\u00e3o}}\n!Tempo\n!{{Tooltip|Pos.|Posi\u00e7\u00e3o}}\n!Tempo\n!{{Tooltip|Pos.|Posi\u00e7\u00e3o}}\n|-align=center\n|align=left|[[Lynn El Hajj]]\n|align=left|[[Nata\u00e7\u00e3o nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2024 - 100 m peito feminino|100 m peito]]\n|1:10.27\n|31\n|colspan=4|N\u00e3o avan\u00e7ou\n|{{Citar web|url=https://www.olympics.com/pt/paris-2024/atleta/lynn-el-hajj_1977192|t\u00edtulo=EL HAJJ Lynn|publicado=Olympics.com|data=|acessodata=23 de janeiro de 2025}}\n|}\n\n=== {{EsporteOl\u00edmpico|Taekwondo|Ver\u00e3o de 2024||30px}} ===\n;Feminino\n{| class=\"wikitable\" style=\"font-size:90%\"\n!rowspan=\"2\"|Atleta\n!rowspan=\"2\"|Evento\n!Oitavas\n!Quartas\n!Semifinais\n!Repescagem\n!colspan=2|Final / {{abbr|DB|Disputa do bronze}}\n!rowspan=2|{{Tooltip|Ref.|Refer\u00eancia}}\n|-style=\"font-size:95%\"\n!Advers\u00e1rio
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Resultado\n!{{Tooltip|Pos.|Posi\u00e7\u00e3o}}\n|-align=center\n|align=left|[[Laetitia Aoun]]\n|align=left|[[Taekwondo nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2024 - At\u00e9 57 kg feminino|At\u00e9 57 kg]]\n|{{flagIOCathlete|[[Lo Chia-ling|Lo C-l]]|TPE|Ver\u00e3o de 2024}}
'''V''' 2\u20130\n|{{flagIOCathlete|[[Miljana Relji\u1e31|M Relji\u1e31]]|MKD|Ver\u00e3o de 2024}}
'''V''' 2\u20130\n|{{flagIOCathlete|[[Nahid Kiani|N Kiani]]|IRI|Ver\u00e3o de 2024}}
'''D''' 0\u20132\n|{{n/a|Bye}}\n|{{flagIOCathlete|[[Skylar Park|S Park]]|CAN|Ver\u00e3o de 2024}}
'''D''' 0\u20132\n|=5\n|{{Citar web|url=https://www.olympics.com/pt/paris-2024/atleta/laetitia-aoun_1946009|t\u00edtulo=AOUN Laetitia|publicado=Olympics.com|data=|acessodata=23 de janeiro de 2025|l\u00edngua=en}}\n|}\n\n=== {{EsporteOl\u00edmpico|T\u00eanis|Ver\u00e3o de 2024||30px}} ===\n;Masculino\n{| class=\"wikitable\" style=\"font-size:90%\"\n|-\n!rowspan=\"2\"|Atleta\n!rowspan=\"2\"|Evento\n!Primeira rodada\n!Segunda rodada\n!Oitavas de final\n!Quartas de final\n!Semifinal\n!colspan=2|Final\n!rowspan=2|{{Tooltip|Ref.|Refer\u00eancia}}\n|- style=\"font-size:95%\"\n!Advers\u00e1rio
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Resultado\n!{{Tooltip|Pos.|Posi\u00e7\u00e3o}}\n|-align=center\n|align=left|[[Benjamin Hassan]]\n|align=left|[[T\u00eanis nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2024 - Simples masculino|Simples]]\n|{{flagIOCathlete|[[Christopher Eubanks|C Eubanks]]|USA|Ver\u00e3o de 2024}}
'''V''' 6\u20134, 6\u20132\n|{{flagIOCathlete|[[Sebasti\u00e1n B\u00e1ez|S B\u00e1ez]]|ARG|Ver\u00e3o de 2024}}
'''D''' 2\u20136, 6\u20133, 6\u20137(3\u20137)\n|colspan=5|N\u00e3o avan\u00e7ou\n|{{Citar web|url=https://www.olympics.com/pt/paris-2024/atleta/benjamin-hassan_4118990|t\u00edtulo=HASSAN Benjamin|publicado=Olympics.com|data=|acessodata=23 de janeiro de 2025}}\n|-align=center\n|align=left|[[Hady Habib]]\n|align=left|[[T\u00eanis nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2024 - Simples masculino|Simples]]\n|{{flagIOCathlete|[[Carlos Alcaraz|C Alcaraz]]|ESP|Ver\u00e3o de 2024}}
'''D''' 3\u20136, 1\u20136\n|colspan=6|N\u00e3o avan\u00e7ou\n|{{Citar web|url=https://www.olympics.com/pt/paris-2024/atleta/hady-habib_4968996|t\u00edtulo=HABIB Hady|publicado=Olympics.com|data=|acessodata=23 de janeiro de 2025}}\n|-align=center\n|align=left|[[Benjamin Hassan]]
[[Hady Habib]]\n|align=left|[[T\u00eanis nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2024 - Duplas masculinas|Duplas]]\n|{{n/a}}\n|{{flagIOCathlete|[[Matthew Ebden|M Ebden]] / [[John Peers|J Peers]]|AUS|Ver\u00e3o de 2024}}
'''D''' 6\u20137(5\u20137), 2\u20136\n|colspan=5|N\u00e3o avan\u00e7ou\n|\n|}\n\n=== {{EsporteOl\u00edmpico|T\u00eanis de mesa|Ver\u00e3o de 2024||30px}} ===\n;Feminino\n{| class=\"wikitable\" style=\"font-size:90%\"\n|-\n!rowspan=\"2\"|Atleta\n!rowspan=\"2\"|Evento\n!Preliminar\n!Primeira rodada\n!Segunda rodada\n!Oitavas de final\n!Quartas de final\n!Semifinal\n!colspan=2|Final\n!rowspan=2|{{Tooltip|Ref.|Refer\u00eancia}}\n|- style=\"font-size:95%\"\n!Advers\u00e1rio
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Resultado\n!{{Tooltip|Pos.|Posi\u00e7\u00e3o}}\n|-align=center\n|align=left|[[Mariana Sahakian]]\n|align=left|[[T\u00eanis de mesa nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2024 - Individual feminino|Simples]]\n|{{flagIOCathlete|[[Zhiying Zeng|Z Zeng]]|CHI|Ver\u00e3o de 2024}}
'''V''' 4\u20131\n|{{flagIOCathlete|[[Lily Zhang|L Zhang]]|USA|Ver\u00e3o de 2024}}
'''D''' 0\u20134\n|colspan=6|N\u00e3o avan\u00e7ou\n|{{Citar web|url=https://www.olympics.com/pt/paris-2024/atleta/mariana-sahakian_1969562|t\u00edtulo=SAHAKIAN Mariana|publicado=Olympics.com|data=|acessodata=23 de janeiro de 2025}}\n|}\n\n=== {{EsporteOl\u00edmpico|Tiro|Ver\u00e3o de 2024||30px}} ===\n;Feminino\n{|class=wikitable style=\"font-size:90%\"\n|-\n!rowspan=\"2\"|Atleta\n!rowspan=\"2\"|Evento\n!colspan=\"2\"|Qualifica\u00e7\u00e3o\n!colspan=\"2\"|Final\n!rowspan=2|{{Tooltip|Ref.|Refer\u00eancia}}\n|-style=\"font-size:95%\"\n!Marca\n!{{Tooltip|Pos.|Posi\u00e7\u00e3o}}\n!Marca\n!{{Tooltip|Pos.|Posi\u00e7\u00e3o}}\n|-align=center\n|align=left|[[Ray Bassil]]\n|align=left|[[Tiro nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2024 - Fossa ol\u00edmpica feminino|Fossa ol\u00edmpica]]\n|114\n|21\n|colspan=\"2\"|N\u00e3o avan\u00e7ou\n|{{Citar web|url=https://www.olympics.com/pt/paris-2024/atleta/ray-bassil_1945959|t\u00edtulo=BASSIL Ray|publicado=Olympics.com|data=|acessodata=23 de janeiro de 2025}}\n|}\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Pa\u00edses nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2024}}\n{{Portal3|Jogos Ol\u00edmpicos|Eventos multiesportivos}}\n\n[[Categoria:Pa\u00edses nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2024|Libano]]\n[[Categoria:L\u00edbano nos Jogos Ol\u00edmpicos|2024]]\n[[Categoria:Desporto no L\u00edbano em 2024]]"}]},"7215802":{"pageid":7215802,"ns":0,"title":"Serena Amato","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/esporte/atleta\n| esporte = [[Vela (desporto)|Vela]]\n| nome = Serena Amato\n| imagem = \n| tamanho = \n| legenda = \n| nomecompleto = Serena Bibiana Amato\n| apelido = \n| nacionalidade = {{ARGn|a}}\n| data_nascimento = {{dni|10|9|1974}}\n| local_nascimento = [[Olivos]], [[Argentina]]\n| data_morte = \n| local_morte = \n| peso = \n| altura = \n| disciplina = [[Europe (vela)|Europe]]\n| nivel = \n| clube = \n| atividade = \n| esconder =\n| medaltemplates = \n{{MedalCompetition|[[Jogos Ol\u00edmpicos]]}}\n{{MedalBronze| [[Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2000|Sydney 2000]] | [[Vela nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2000 - Europe|Europe]]}}\n{{MedalCompetition|[[Jogos Pan-Americanos]]}}\n{{MedalGold| [[Jogos Pan-americanos de 1999|Winnipeg 1999]] | Europe}}\n}}\n'''Serena Bibiana Amato''' ([[Olivos]], 10 de setembro de 1974) \u00e9 uma [[Vela (desporto)|velejador]]a argentina, medalhista ol\u00edmpica. Ela competiu nos [[Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2000]] na classe [[Europe (vela)|Europe]] e conquistou a medalha de bronze, tendo totalizado 51.0 pontos nas onze regatas disputadas. Foi reconhecida com o Pr\u00eamio Konex em 2000 e 2010 como uma das cinco melhores velejadoras da \u00faltima d\u00e9cada na Argentina.{{citar sports-reference}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{esbo\u00e7o-desportista|vela}}\n{{Portal3|Olimp\u00edadas|Argentina|Nautica}}\n\n[[Categoria:Velejadores ol\u00edmpicos da Argentina]]\n[[Categoria:Velejadores nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2000]]\n[[Categoria:Medalhistas nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 2000]]\n[[Categoria:Medalhistas ol\u00edmpicos da Argentina]]\n[[Categoria:Medalhistas ol\u00edmpicos da vela]]"}]},"1365639":{"pageid":1365639,"ns":0,"title":"P\u00e9cy","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Comuna da Fran\u00e7a\n|nome = P\u00e9cy\n|regi\u00e3o = \u00cele-de-France\n|departamento = Seine-et-Marne\n|\u00e1rea = 20.93\n|altitude = \n|latP = N\n|latG = 48 \n|latM = 39 \n|latS = \n|lonP = L\n|lonG = 3 \n|lonM = 5 \n|lonS = \n|popula\u00e7\u00e3o = 565\n|densidade = auto\n|censo = 1990\n|insee = 77357\n|insee_ref = s\n|c\u00f3dpostal = 77970\n|mapa = \n|escudo = \n|bandeira = \n|imagem = P\u00e9cy (77) Mairie.jpg\n|legenda = \n|gent\u00edlico =\n|website =\n|notas =\n}}\n'''P\u00e9cy''' \u00e9 uma [[comuna francesa]] localizada na [[Regi\u00f5es administrativas francesas|regi\u00e3o administrativa]] da [[Ilha de Fran\u00e7a|\u00cele-de-France]], no [[Departamentos franceses|departamento]] [[Sena e Marne]]. A comuna possui 565 habitantes segundo o [[censo]] de 1990.{{citar web|url=http://www.recensement.insee.fr/searchResults.action?zoneSearchField=&codeZone=77357-COM|t\u00edtulo=R\u00e9sultats du recensement de la population - 2008|autor=|data=|publicado=Recensement INSEE|acessodata=10 de agosto de 2012|l\u00edngua=fr|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121025002456/http://recensement.insee.fr/searchResults.action?zoneSearchField=&codeZone=77357-COM|arquivodata=2012-10-25|urlmorta=yes}}{{citar web|url=http://www.recensement.insee.fr/chiffresCles.action?zoneSearchField=&codeZone=77357-COM&idTheme=3|t\u00edtulo=R\u00e9sultats du recensement de la population - 2008 Population; Indicateurs d\u00e9mographiques|autor=|data=|publicado=Recensement INSEE|acessodata=10 de agosto de 2012|l\u00edngua=fr}}{{citar web|url=http://www.insee.fr/fr/ppp/bases-de-donnees/recensement/populations-legales/commune.asp?depcom=77357|t\u00edtulo=Populations l\u00e9gales 2008 de la commune|autor=|data=|publicado=INSEE|acessodata=10 de agosto de 2012|l\u00edngua=fr}}{{citar web|url=http://www.amf.asso.fr/annuaire/index.asp?refer=commune&dep_n_id=33&NUM_INSEE=77357|t\u00edtulo=Annuaire des communes et epci de france|autor=|data=|publicado=Association des Maires de France|acessodata=10 de agosto de 2012|l\u00edngua=fr}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{esbo\u00e7o-geofr}}\n{{Portal3|Fran\u00e7a|Geografia}}\n\n{{DEFAULTSORT:Pecy}}\n[[Categoria:Comunas de Sena e Marne]]"}]},"5699533":{"pageid":5699533,"ns":0,"title":"St. Louis Kutis Soccer Club","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Clube de futebol\n|img = St. Louis Kutis S.C..png\n|res_img = 120px\n|nome_img = \n|nome = St. Louis Kutis Soccer Club\n|nomeabrev = St. Louis Kutis\n|alcunhas = \n|torcedor = \n|mascote = \n|fundadoem = {{nowrap|{{dtlink|||1947|idade}}}}\n|extintoem = \n|est\u00e1dio = \n|capacidade = \n|local = [[St. Louis]], [[Missouri]]\n|propriet\u00e1rio = \n|presidente = \n|treinador = \n|patrocinio = \n|material = \n|liga = \n|temporada = \n|posi\u00e7\u00e3o = \n|temporada2 = \n|posi\u00e7\u00e3o2 = \n|temporada3 = \n|posi\u00e7\u00e3o3 = \n|current = \n|site = {{Link|1=en|2=http://kutissoccerclub.com/|3=P\u00e1gina oficial}}\n|modelo = \n}}\n\n'''St. Louis Kutis Soccer Club''' \u00e9 uma agremia\u00e7\u00e3o esportiva da cidade de [[St. Louis]], [[Missouri]].{{citar web|url=http://kutissoccerclub.com/ |titulo=Site Oficial do St. Louis Kutis Soccer Club |autor=St. Louis Kutis Soccer Club |data= |l\u00edngua=ingl\u00eas |publicado=St. Louis Kutis Soccer Club |acessodata=7 de abril de 2018}} Atualmente se encontra afastado das competi\u00e7\u00f5es oficiais, mantendo apenas as categorias de base.\n\n== Hist\u00f3ria ==\n\nO clube foi fundado com o nome de St. Louis Raiders, e adotou outros nomes at\u00e9 se chamar St. Louis Kutis Soccer Club. O St. Louis Raiders disputava a [[North American Soccer Football League]].{{citar web|url=http://www.sover.net/~spectrum/nasfl.html |titulo=Nasfl |autor=North American Soccer Football League |data= |l\u00edngua=ingl\u00eas |publicado=North American Soccer Football League |acessodata=7 de abril de 2018}}{{citar web|url=https://news.google.com/newspapers?nid=2194&dat=19470314&id=fK4uAAAAIBAJ&sjid=GtwFAAAAIBAJ&pg=6630,3293338 |titulo=London Lettre |autor=Ottawa Citizen |data= |l\u00edngua=ingl\u00eas |publicado=Ottawa Citizen |acessodata=7 de abril de 2018}} Sob esse nome o clube foi campe\u00e3o da [[National Amateur Cup]].\n\nEm 1954 o time adota o nome St. Louis Kutis e sob esse nome conquista duas vezes a [[National Challenge Cup]].{{citar web|url=https://www.ussoccer.com/lamar-hunt-us-open-cup/about-the-us-open-cup |titulo=Hist\u00f3ria da Lamar Hunt U.S. Open Cup |autor=US Soccer |data= |publicado=US Soccer |acessodata=24 de janeiro de 2018}} Sua \u00faltima participa\u00e7\u00e3o em competi\u00e7\u00f5es oficiais foi a fase de classifca\u00e7\u00e3o da [[Lamar Hunt U.S. Open Cup de 2007]].\n\n== T\u00edtulos ==\n[[Imagem:Cscr-featured.png|10px]] '''Campe\u00e3o Invicto'''\n\n{| border=\"2\" cellpadding=\"3\" cellspacing=\"0\" style=\"margin: 1em 1em 1em 0; background: #f9f9f9; border: 1px #aaa solid; border-collapse: collapse; font-size: 90%;\"\n|-\n|- style=\"background:#ccc; text-align:center;\"\n! colspan=\"4\" style=\"background:#d22026;\"|'''NACIONAIS'''\n|- style=\"background:black; text-align:center;\"\n! style=\"width:80px;\"|\n! style=\"width:260px;\"|'''Competi\u00e7\u00e3o'''\n! style=\"width:80px;\"|'''T\u00edtulos'''\n! style=\"width:380px;\"|'''Temporadas'''\n|-\n! style=\"text-align:center;\"| {{USAb}}\n! style=\"text-align:center;\"| [[National Challenge Cup]]\n!| '''2'''\n|| [[National Challenge Cup de 1957|1957]] e [[National Challenge Cup de 1986|1986]]\n|-\n! style=\"text-align:center;\"| {{USAb}}\n! style=\"text-align:center;\"| [[National Amateur Cup]]\n!| '''8'''\n|| [[1952]], [[1956]], [[1957]], [[1958]], [[1959]], [[1960]], [[1961]] e [[1971]]\n|}\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* {{Link|1=en|2=http://kutissoccerclub.com/|3=P\u00e1gina oficial}}\n\n{{esbo\u00e7o-clubefutusa}}\n\n{{Portal3|Estados Unidos|Sociedade|Futebol}}\n\n[[Categoria:Clubes de futebol do Missouri]]\n[[Categoria:Clubes de futebol fundados em 1947]]\n[[Categoria:Clubes campe\u00f5es da Lamar Hunt U.S. Open Cup]]\n[[Categoria:Equipes de ligas afiliadas a USASA]]"}]},"2484069":{"pageid":2484069,"ns":0,"title":"Pal\u00e1cio de Diocleciano","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Coor title d|43.508056|N|16.439722|E|type:landmark}}\n{{Info/Edif\u00edcio\n| nome = Pal\u00e1cio de Diocleciano\n| imagem = Diocletian's Palace (original appearance).jpg\n| imagem_tamanho = 300px\n| legenda = Ilustra\u00e7\u00e3o de Ernest H\u00e9brard em 1912 da apar\u00eancia original do Pal\u00e1cio de Diocleciano\n| local = [[Split]], {{flag|Cro\u00e1cia}}\n}}\nO '''Pal\u00e1cio de Diocleciano''' (em [[L\u00edngua croata|croata]]: ''Dioklecijanova pala\u010da'') foi a resid\u00eancia imperial fortificada constru\u00edda pelo imperador [[Diocleciano]] {{nwrap|r.|284|305}} na costa da [[Dalm\u00e1cia]] com o fim de para ali se retirar ap\u00f3s a sua abdica\u00e7\u00e3o volunt\u00e1ria em 305. \u00c9 um dos edif\u00edcios mais bem conservados da [[Antiguidade Tardia]] e os seus vest\u00edgios est\u00e3o preservados no cora\u00e7\u00e3o hist\u00f3rico de [[Split]], na [[Cro\u00e1cia]]. Contrariamente a uma lenda popular, a cidade - Espalato ({{langx|la|''Spalatum''}}) - deve o seu nome ao da vizinha cidade [[Gr\u00e9cia Antiga|grega]] de Aspalato - \"arbusto branco\" - e n\u00e3o ao termo latino para pal\u00e1cio - ''palatium''.\n\nO imperador Diocleciano viveu neste pal\u00e1cio o essencial dos \u00faltimos anos da sua vida e, quando faleceu, o seu corpo foi depositado num sarc\u00f3fago colocado dentro do [[mausol\u00e9u]] que ali tinha mandado construir.\n\nO Pal\u00e1cio de Diocleciano \u00e9 um testemunho excepcional da encena\u00e7\u00e3o arquitect\u00f3nica da ideologia [[Tetrarquia|tetr\u00e1rquica]] que n\u00e3o sobreviveu ao seu fundador. Reunindo uma resid\u00eancia de prest\u00edgio, um templo din\u00e1stico e um mausol\u00e9u, \u00e9 o prot\u00f3tipo dum modelo palaciano tetr\u00e1rquico que conheceu dois outros seguidores menos grandiosos: em [[Gamzigrad|Romuliana]], para [[Gal\u00e9rio]] {{nwrap|r.|305|311}}, e em [[\u0160arkamen]], sem d\u00favida para [[Maximino Daia]].\n\nDepois do desaparecimento do seu patrocinador, o pal\u00e1cio continuou a servir, at\u00e9 ao {{s\u00e9c|VI}}, de resid\u00eancia oficial para a administra\u00e7\u00e3o provincial e para as grandes personalidades em ex\u00edlio, mas tamb\u00e9m abrigou uma manufactura t\u00eaxtil. Depois das invas\u00f5es [[Eslavos|eslavas]], desenvolveu-se uma pequena cidade dentro das suas muralhas, a qual sucedeu a [[Solin]] como sede episcopal e administrativa das autoridades [[Imp\u00e9rio Bizantino|bizantinas]]. Esta acabou por passar para o controle [[Rep\u00fablica de Veneza|veneziano]] e permaneceu como uma pra\u00e7a forte daquela rep\u00fablica at\u00e9 \u00e0 sua dissolu\u00e7\u00e3o, em 1797. A partir do {{s\u00e9c|XVI}}, os vest\u00edgios do pal\u00e1cio atra\u00edram a aten\u00e7\u00e3o de arquitectos e eruditos europeus e tiveram uma influ\u00eancia confirmada sobre a corrente [[neoclassicismo|neocl\u00e1ssica]].\n\n== Um retiro para Diocleciano ==\n\n[[Imagem:DiocletianusFollis-transparent.png|thumb|esquerda||[[F\u00f3lis]] com o retrato de Diocleciano; moeda cunhada em [[Augusta dos Tr\u00e9veros]] em 300-301]]\n\nDepois de duas d\u00e9cadas na c\u00fapula do poder, uma longevidade \u00e0 qual Roma n\u00e3o estava habituada desde o fim do {{s\u00e9c|II}},\u00c9 necess\u00e1rio recuar a [[Antonino Pio]] para encontrar um imperador cujo reinado foi superior a vinte anos. o imperador [[Diocleciano]] parece cansado e desgastado pelas responsabilidades: no dia 20 de novembro de 304, exactamente um ano ap\u00f3s a celebra\u00e7\u00e3o da sua [[Vicen\u00e1lia]] (novembro de 303), desmaiou \u00e0 sa\u00edda da cerim\u00f3nia de inaugura\u00e7\u00e3o do [[Circo romano|Circo]] de [[Nicom\u00e9dia]].Lact\u00e2ncio, ''De la mort des pers\u00e9cuteurs'', 7. Tendo regressado doente da sua campanha no [[Rio Dan\u00fabio|Dan\u00fabio]] contra os Carpos, a sua condi\u00e7\u00e3o piorou, encontrando-se muito fraco. Permaneceu confinado ao seu pal\u00e1cio durante o Inverno seguinte, ao ponto de os rumores sobre a sua morte n\u00e3o tardarem a correr na cidade. Quando finalmente reapareceu aos olhos do p\u00fablico, no dia 1 de mar\u00e7o de 305, foi como um homem doente com fei\u00e7\u00f5es emagrecidas, dificilmente reconhec\u00edvel. [[Gal\u00e9rio]] juntou-se-lhe ent\u00e3o e, segundo [[Lact\u00e2ncio]], pressionou-o a retirar-se em seu proveito. A credibilidade desta fonte n\u00e3o \u00e9 exemplar, \u00e9 igualmente poss\u00edvel que tenha sido o pr\u00f3prio Diocleciano quem decidiu abdicar e colocar em execu\u00e7\u00e3o um projecto que pode ter concebido a partir de 295 e do qual tinha falado com o segundo Augusto, [[Maximiano]], aquando do seu \u00faltimo encontro, em 303: se a doen\u00e7a ditou provavelmente a calendariza\u00e7\u00e3o precisa da sua implementa\u00e7\u00e3o, a decis\u00e3o em si mesmo corresponde a um plano definido de longa data.Wilkes [1986], p. 8 ; T. Barnes, ''Constantine and Eusebius'', Harvard UP, 1981, p. 25-27. No dia 1 de maio de 305, numa colina a alguns quil\u00f3metros de Nicom\u00e9dia, no pr\u00f3prio local onde tinha sido proclamado imperador, Diocleciano dirigiu-se aos seus soldados para lhes comunicar a sua abdica\u00e7\u00e3o e a transfer\u00eancia do poder supremo para os novos [[Augusto (t\u00edtulo)|augustos]], Gal\u00e9rio e [[Const\u00e2ncio Cloro]], assistidos por dois novos [[C\u00e9sar (t\u00edtulo)|c\u00e9sares]], [[Maximino Daia]] e [[Val\u00e9rio Severo]]. No mesmo dia, o seu colega [[Maximiano]] abdicou em [[Mediolano]] e remeteu os seus poderes a Const\u00e2ncio Cloro.\n\n[[Imagem:SPLIT-Hebrard restitution plan.jpg|thumb|Planta reconstitu\u00edda do Pal\u00e1cio de Diocleciano, por E. H\u00e9brard]]\n\nEsta abdica\u00e7\u00e3o foi um facto pol\u00edtico surpreendente que marcou os seus contempor\u00e2neos: Diocleciano tornou-se num simples cidad\u00e3o (embora guardando a dignidade de Augusto) e retirou-se para a sua regi\u00e3o natal, onde tinha mandado construir uma resid\u00eancia para o seu retiro em [[Split]].Wilkes [1986], p. 9.\n\nCom pouco mais de sessenta anos de idade, ainda viveu ali uma dezena de anos, tempo suficiente para ver desmoronar o sistema pol\u00edtico que tinha imaginado para garantir a sa\u00fade do imp\u00e9rio. Todavia, resistiu \u00e0s solicita\u00e7\u00f5es daqueles que o pressionaram a sair do seu retiro para p\u00f4r fim \u00e0 guerra civil que op\u00f4s os seus sucessores. Somente em 308 se tornou c\u00f4nsul novamente e aceitou, a pedido de Gal\u00e9rio, de se apresentar no encontro de [[Carnunto]], no dia 11 de novembro: l\u00e1, for\u00e7ou Maximiano a p\u00f4r fim \u00e0 sua tentativa de voltar ao poder, enquanto [[Lic\u00ednio]] foi nomeado Augusto em substitui\u00e7\u00e3o de Severo, assassinado por [[Mag\u00eancio]].Lact\u00e2ncio, ''De Mort. Pers.'' 29, 1-2 ; Z\u00f3simo, II, 10, 4. No entanto, foi a sua \u00faltima interven\u00e7\u00e3o nos neg\u00f3cios pol\u00edticos do imp\u00e9rio: quando lhe pediram para retomar a p\u00farpura para p\u00f4r fim \u00e0 usurpa\u00e7\u00e3o de Mag\u00eancio, respondeu literalmente que preferia cultivar os seus repolhos no seu retiro d\u00e1lmata.[[Aurelius Victor]], ''Liber de Caesaribus'' 39.6. Diocleciano n\u00e3o voltou a deixar Split nos anos seguintes, nem para tentar salvar a sua esposa [[Prisca (imperatriz)|Prisca]] e a sua filha [[Gal\u00e9ria Val\u00e9ria]], a quem a morte do marido, Gal\u00e9rio, em 311, deixou \u00e0 merc\u00ea de Maximino e Lic\u00ednio:Wilkes [1986], p. 10. contentou-se em enviar mensagens e emiss\u00e1rios junto dos dois imperadores a seu favor. Este retiro foi t\u00e3o completo que n\u00e3o se conhecem nem as causas nem a data exacta da sua morte \u2014 talvez no dia 3 de dezembro de 311.\n\n[[Imagem:Split dioclecian palace.jpg|thumb|esquerda|Detalhe do Peristilo]]\n\nSe por um lado se sabe, portanto, que Diocleciano residiu em Split quase continuamente de 305 a 311, a data da constru\u00e7\u00e3o do pal\u00e1cio n\u00e3o \u00e9 conhecida com certeza. O facto de j\u00e1 existir em 305 (mas nada diz que estava completamente acabado) \u00e9 por vezes considerado como uma prova de que a abdica\u00e7\u00e3o de Diocleciano foi planeada desde o arranque do projecto pol\u00edtico tetr\u00e1rquico, em cujo caso a constru\u00e7\u00e3o teria come\u00e7ado por volta do ano 295. Tamb\u00e9m pode ser mais tardio. Uma data poss\u00edvel para o in\u00edcio do estaleiro do pal\u00e1cio \u00e9 o ano 298, quando o imp\u00e9rio conheceu uma breve pausa militar depois de v\u00e1rios sucessos retumbantes, nomeadamente de [[Gal\u00e9rio]] contra o [[Imp\u00e9rio Sass\u00e2nida]] e do pr\u00f3prio Diocleciano no [[Egito romano|Egito]]: do Outono de 297 ao Ver\u00e3o de 298, Diocleciano matou, de facto, as rebeli\u00f5es dos [[Lista de usurpadores romanos|usurpadores]] [[Dom\u00edcio Domiciano]], primeiro, e [[Aur\u00e9lio Aquileu]], na [[Tebaida]], no [[Faium (prov\u00edncia)|Faium]]. Nesta ocasi\u00e3o, fundou novas cidades, Dioclecian\u00f3polis e Maximian\u00f3polis. A estadia eg\u00edpcia de Diocleciano durou, assim, perto dum ano e meio, per\u00edodo durante o qual se ocupou, manifestamente, a planificar constru\u00e7\u00f5es em [[Roma]], como as [[Termas de Diocleciano]]. Uma carta do [[promagistrado]] da Tebaida, Aur\u00e9lio Isidoro, datada de 28 de janeiro de 300, refere-se ao transporte de [[Assu\u00e3o]] para [[Alexandria]] de colunas que s\u00e3o destinadas a um monumento de Diocleciano.P. Beatty, Panopolis 2.50. O pal\u00e1cio de Split \u00e9 justamente not\u00e1vel pela abund\u00e2ncia dos seus materiais de origem eg\u00edpcia: as doze est\u00e1tuas de [[esfinge]]s, as centenas de colunas de [[granito]] vermelho, rosa ou cinzento, de [[p\u00f3rfiro]], de certos m\u00e1rmores provenientes do Egipto. Esta particularidade pode estar relacionada com a passagem do imperador pelo Egipto, n\u00e3o sendo, neste caso, a constru\u00e7\u00e3o do pal\u00e1cio anterior a 298. Em todo o caso, o que restam s\u00e3o hip\u00f3teses: nenhum dado arqueol\u00f3gico ou liter\u00e1rio permite precisar a data da sua edifica\u00e7\u00e3o ou determinar se a constru\u00e7\u00e3o estava acabada em 305.Duval [1997], p. 147.\n\n== A planta e os vest\u00edgios do pal\u00e1cio ==\n[[Imagem:Split2006.2.JPG|thumb|Detalhe do Vest\u00edbulo]]\n\nA resid\u00eancia de [[Diocleciano]] combina os aspectos de v\u00e1rios tipos de constru\u00e7\u00f5es: \u00e9 ao mesmo tempo uma fortaleza pelas suas muralhas, uma cidade com as suas ruas e os seus santu\u00e1rios, e uma grande [[villa]] pelo luxo dos seus apartamentos privados. \u00c9, assim, representativa das tr\u00eas formas arquitect\u00f3nicas principais que caracterizam a \u00e9poca do seu fundador.\n\nO local sobre o qual foi constru\u00eddo o pal\u00e1cio conhece um duplo declive, com um desn\u00edvel superior a 8 metros de norte a sul, em direc\u00e7\u00e3o \u00e0 costa, e inferior a 2 metros na direc\u00e7\u00e3o este-oeste. A \u00e1rea edificada \u00e9 superior a 3,8 hectares e forma um rect\u00e2ngulo ligeiramente irregular: as dimens\u00f5es exteriores e interiores de cada lado s\u00e3o, assim, respectivamente de 215,5m e 191,25 m para os lados este e oeste, 175m e 151m para o norte e 181m e 157,5 para o sul. A t\u00edtulo indicativo, o pal\u00e1cio ocupa cerca de 1/6 da superf\u00edcie duma fortaleza [[legi\u00e3o romana|legion\u00e1ria]] padr\u00e3o concebida para 5400 soldados e duas vezes a superf\u00edcie dum forte de 500 auxiliares. Em 1926, data em que a povoa\u00e7\u00e3o medieval e moderna instalada na fortaleza ainda existia, a popula\u00e7\u00e3o ''intra muros'' era de 3200 habitantes para 278 casas.Wilkes [1986], p. 23.\n\n=== As muralhas ===\n[[Imagem:SPLIT-City plan 1912.jpg|thumb|esquerda|Planta geral de [[Split]] em 1912, com o Pal\u00e1cio de Diocleciano assinalado em destaque]]\n\nAs paredes da fortifica\u00e7\u00e3o, duma espessura m\u00e9dia de 2,10 m, s\u00e3o constitu\u00eddas por dois revestimentos de [[alvenaria]], de 0,40 a 0,60 m de espessura e dum bloqueio [[maci\u00e7o]] \u2014 pedregulhos informes incorporados na [[argamassa]]. O revestimento exterior das muralhas \u00e9 um aparelho rectangular psudo-sim\u00e9trico de blocos de calc\u00e1rio cuidadosamente preparado e montado, sem argamassa, mas com pontas de ferro. A ma\u00e7onaria \u00e9 cont\u00ednua sem fieira de ajuste em tijolos, repousando directamente sobre funda\u00e7\u00f5es assentes no substracto rochoso.Wilkes [1986], p. 23-26.\n\n[[Imagem:SPLIT-Porta Aurea restitution.jpg|thumb|Reconstitui\u00e7\u00e3o da ''Porta Aurea'', por E. H\u00e9brard]]\n[[Imagem:SPLIT-Porta Aurea plan.jpg|thumb|Planta da ''Porta Aurea'']]\n\nAs muralhas tornam-se menos espessas na sua parte superior \u2014 1,15 m \u2014 que come\u00e7a duas fiadas abaixo dos v\u00e3os das janelas do caminho de ronda. Estas s\u00e3o em forma de arco formadas por duas fileiras de [[silhar]]es a diminuir para o interior (face exterior com 17 e face interior com 11), com uma largura m\u00e9dia de 2m por 3,10 a 3,90 m de altura ao centro. Uma simples [[cornija]] em S d\u00e1 a volta ao per\u00edmetro a uma dist\u00e2ncia regular do solo, e portanto, dada a inclina\u00e7\u00e3o, a uma altura vari\u00e1vel: \u00e9, assim, mais alta 1,10 m na esquina nordeste que na porta oeste, o local mais baixo onde ainda \u00e9 vis\u00edvel. No lado oeste, a cornija est\u00e1 situada 22m acima do n\u00edvel do mar, mas no lado leste encontra-se 0,82 m mais baixa: a mudan\u00e7a de n\u00edvel faz-se \u00e0 altura da torre octogonal da porta norte. Isto resulta numa diferen\u00e7a de tamanho das aberturas do caminho de ronda entre as duas metades oeste e leste da muralha norte \u2014 estas s\u00e3o, respectivamente, de 3,60 e 3,10 m. Entre cada torre, encontram-se 6 ou 7 aberturas.Wilkes [1986], p. 24.\n\nNo lado sul, a parte superior da muralha (9m acima das funda\u00e7\u00f5es) \u00e9 inteiramente ocupada por uma galeria com arcadas que evoca a fachada duma ''[[villa]]'': \u00e9 um elemento frequente nos pal\u00e1cios imperiais, que se encontra por exemplo na fachada mar\u00edtima do [[Pal\u00e1cio de Boukoleon]] em [[Constantinopla]], ou na fachada do pal\u00e1cio de Diocleciano em [[Antioquia]]. Esta galeria \u00e9 constitu\u00edda por 42 arcos delimitados por 44 colunas envolvidas, encimadas por meios capiteis, sendo interrompida por tr\u00eas ''[[loggia]]s'', ao centro e nos lados. Dois outros arcos interm\u00e9dios distinguem-se por uma largura aumentada: correspondem \u00e0s aberturas das duas grandes salas principais do n\u00edvel superior dos aposentos privados, a sala basilical a oeste e o tricl\u00ednio a leste. Nas reconstitui\u00e7\u00f5es cl\u00e1ssicas de H\u00e9brard e Niemann, o mar vem banhar a base da muralha sul: na realidade, ignora-se se isto aconteceria ao longo de todo o comprimento da fachada sul.Wilkes [1986], p. 25.\n\nO pano de muralhas \u00e9 refor\u00e7ado por tr\u00eas tipos de torres: as torres de esquina quadradas, as torres octogonais flanqueando as tr\u00eas portas e as torres quadradas intercalares, todas amplamente salientes em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 muralha, como \u00e9 o caso das fortifica\u00e7\u00f5es antigas tardias. Tr\u00eas das torres de esquina ainda existem pelo menos parcialmente, enquanto que a quarta, a da esquina sudoeste, foi destru\u00edda cerca de 1550 depois de ter sido enfraquecida pelo mar. O acesso \u00e0s torres faz-se por uma passagem constru\u00edda na espessura da muralha tanto no r\u00e9s-do-ch\u00e3o como no n\u00edvel superior.\n\n=== O peristilo ===\n[[Imagem:Peristyle of Diocletian's Palace, Split (11908116224).jpg|thumb|esquerda|O [[peristilo]] do Pal\u00e1cio de Diocleciano]]\n\nO [[cardo (rua)|cardo]] \u00e9 prolongado a sul do cruzamento com o [[dec\u00famano]] por um p\u00e1tio oblongo pavimentado, orlado por [[arcada]]s, medindo 27 m de comprimento por 13,50 m de largura: durante muito tempo conhecido com o nome de \"P\u00e1tio da Catedral\", ganhou-se o h\u00e1bito, no {{s\u00e9c|XX}}, de design\u00e1-lo sob o nome de [[Peristilo]], em refer\u00eancia \u00e0s duas colunatas que o delimitam.Wilkes [1986], p. 36-40. Com uma altura de 5,25 m, doze das colunas s\u00e3o em granito vermelho do [[Egito romano|Egito]] e as outras s\u00e3o em m\u00e1rmore \u2014 talvez em cipolino de [[Eubeia]]. Muitas delas tiveram que ser cercadas por aros de [[bronze]] desde h\u00e1 muito tempo porque apresentam rachas provocadas pelo peso da [[arquitrave]] e dos arcos. Mais que um monumento em si mesmo, o Peristilo \u00e9 constitu\u00eddo, na realidade, pelas fachadas de tr\u00eas monumentos que o rodeiam: o vest\u00edbulo monumental dos apartamentos privados a sul, o p\u00f3rtico do Mausol\u00e9u a leste e a fachada do t\u00eameno do Templo de J\u00fapiter a oeste.\n\nOriginalmente, o espa\u00e7o entre as colunas das arcadas laterais estava fechado por uma [[balaustrada]] feita de pain\u00e9is perfurados (''[[transenna]]s''), com 2,40 m de altura: uma das ''transennas'' ainda era vis\u00edvel na \u00e9poca de Adam. O espa\u00e7o entre as colunas que marca a entrada do Mausol\u00e9u e do t\u00eameno \u00e9 ligeiramente mais importante, enquanto que as tr\u00eas arcadas mais a sul s\u00e3o um pouco mais altas, quase tocando a arquitrave.\n\nO lado sul do Peristilo corresponde ao portal tetrastilo dos apartamentos privados: quatro colunas de granito vermelho encimadas por capit\u00e9is [[Ordem cor\u00edntia|cor\u00edntios]] suportam um front\u00e3o e uma arquitrave cuja parte central, por cima da porta, forma um arco. Por sua vez, o front\u00e3o \u00e9 encimado por um plinto com 4,26 m de largura que devia acolher um grupo estatu\u00e1rio \u2014 talvez uma [[quadriga]]. O acesso ao p\u00f3rtico a partir do p\u00e1tio faz-se por dois lances de escadas que levam \u00e0s coberturas laterais, enquanto que o espa\u00e7o entre colunas central estava barrado por uma ''transenna'', dando-lhe a forma dum tribunal. Deste modo, n\u00e3o estava precedido por uma escadaria ascendente mas, ao contr\u00e1rio, por uma escadaria que descia para uma porta abobadada que dava acesso ao n\u00edvel inferior do vest\u00edbulo e, a partir da\u00ed, \u00e0 Porta Sul.\n\nDurante o [[Renascimento]], foram acrescentadas duas pequenas capelas nos espa\u00e7os entre colunas laterais do p\u00f3rtico.Wilkes [1986], p. 37.\n\nO n\u00edvel do p\u00e1tio pavimentado era, originalmente, inferior ao dos monumentos vizinhos: estava, deste modo, rodeado por tr\u00eas degraus nos lados norte, leste e oeste. Tomado no seu conjunto, o Peristilo apresenta-se, portanto, um pouco como um templo cl\u00e1ssico que foi integralmente rodeado.\n\n=== O mausol\u00e9u ===\n[[Imagem:SPLIT-Mausoleum plan.jpg|thumb|esquerda|Planta do Mausol\u00e9u]]\n{{AP|prefixo=Mais informa\u00e7\u00f5es|Mausol\u00e9u de Diocleciano}}\nO Mausol\u00e9uWilkes [1986], pp. 40-45. ocupa o \u00e2ngulo sudeste do pal\u00e1cio, uma zona rectangular delimitada de 32 m de largura por 39 m de comprimento, cuja fachada \u00e9 a arcada leste do peristilo. Os tr\u00eas outros lados do recinto t\u00eam paredes planas, da mesma altura da arcada, comportando no paramento interior nichos de forma, alternadamente, semi-circular e quadrada, onde deviam estar instaladas est\u00e1tuas. O espa\u00e7o central deste t\u00eameno \u00e9 ocupado pelo Mausol\u00e9u octogonal de Diocleciano, o monumento mais bem preservado do pal\u00e1cio, em grande parte gra\u00e7as \u00e0 sua transforma\u00e7\u00e3o posterior em igreja e ao seu restauro entre 1880 e 1885.Wilkes [1986], p. 40.\n\nO Mausol\u00e9u \u00e9 um oct\u00e1gono de 7,60 m de lado cujos muros, de 2,75 m de espessura, repousam sobre um [[p\u00f3dio]] mais largo, com 3,70 m de altura. O p\u00f3dio, igualmente octogonal, abriga uma [[cripta]] abobadada de 13m de di\u00e2metro e prolonga-se para oeste cerca de 9m para suportar o p\u00f3rtico de entrada. \u00c9 no lado sul desta extens\u00e3o que se encontra a abertura estreita (cerca de 1m) duma passagem que permite aceder \u00e0 cripta pelo lado oeste. Esta cripta, que era iluminada e arejada por tr\u00eas frestas situadas perto do cimo do p\u00f3dio, provavelmente n\u00e3o tinha fun\u00e7\u00f5es formais e n\u00e3o podia ser o lugar de repouso do [[sarc\u00f3fago]] de Diocleciano. O interior n\u00e3o foi decorado e encontrava-se em parte obstru\u00eddo por oito contrafortes projectados para a frente das paredes em direc\u00e7\u00e3o ao centro. A exist\u00eancia dum po\u00e7o, cuja data n\u00e3o \u00e9 certa, deixa pensar que este espa\u00e7o estava dispon\u00edvel, embora a sua fun\u00e7\u00e3o n\u00e3o esteja definida.\n\n[[Imagem:SPLIT-Sphinx peristyle.jpg|thumb|Esfinge de Ramess\u00e9s II/Tutem\u00e9s III]]\n\nO espa\u00e7o interior do t\u00eameno, em torno do Mausol\u00e9u, poderia estar pavimentado ou ajardinado. A entrada do Mausol\u00e9u propriamente dita, no lado oeste, assinala-se por um alizar cont\u00ednuo, ricamente decorado com uma folhagem de vinha salpicada com cabe\u00e7as de animais. Duas consolas suportam uma coroa\u00e7\u00e3o em friso. Quase todo o p\u00f3rtico de entrada de origem desapareceu devido \u00e0 constru\u00e7\u00e3o do campan\u00e1rio entre o {{S\u00e9c|XIII}} e o XVII: n\u00e3o se conservam nas suas funda\u00e7\u00f5es mais que os vest\u00edgios das oito colunas do p\u00f3rtico, que se deviam parecer com uma vers\u00e3o mais pequena do p\u00f3rtico do Vest\u00edbulo. Duas est\u00e1tuas de [[esfinge]]s foram colocadas dum lado e doutro da escadaria do p\u00f3rtico e \u00e9 poss\u00edvel que outras estivessem em redor do Mausol\u00e9u. A presen\u00e7a destas est\u00e1tuas eg\u00edpcias que possuem uma forte conota\u00e7\u00e3o funer\u00e1ria, como guardi\u00f5es dos t\u00famulos, \u00e9 um elemento que refor\u00e7a a identifica\u00e7\u00e3o do oct\u00e1gono com o Mausol\u00e9u de Diocleciano. Uma das esfinges \u00e9 em [[basalto]] negro e mede 2,46 m de comprimento por 0,65 metro de largura e 1 metro de altura. Os seus dois membros anteriores t\u00eam uma apar\u00eancia mais humana que animal e deviam segurar um vaso para as oferendas. No plinto da est\u00e1tua corre um friso gravado com guerreiros barbudos e imberbes, portadores de escudos est\u00e3o inscritos os nomes de cidades da [[Palestina (regi\u00e3o)|Palestina]]: pode tratar-se duma inscri\u00e7\u00e3o datada do reinado de [[Ramess\u00e9s II]] ({{AC|1279-1213|x}}) ajustada a uma est\u00e1tua que remonta \u00e0 \u00e9poca do fara\u00f3 [[Tutem\u00e9s III]] ({{AC|1504-1450|x}}). Uma segunda esfinge, originalmente colocada em frente da primeira, foi esculpida em granito de [[Assu\u00e3o]]: \u00e9 mais pequena, com um comprimento de 1,51 m por uma largura de 0,45 m e uma altura de 1,44 m \u2014 fora a cabe\u00e7a, que est\u00e1 partida. Apresenta uma inscri\u00e7\u00e3o que data do reinado de [[Amen\u00f3fis III]] ({{AC|1386-1349|x}}).Wilkes [1986], p. 18-19. A cabe\u00e7a partida duma outra esfinge, desta vez em granito rosa, foi descoberta reutilizada numa casa: poder\u00e1 pertencer a uma outra est\u00e1tua colocada em torno do Mausol\u00e9u. Por fim, uma outra cabe\u00e7a de esfinge, descoberta no ano de 1908 em [[Solin]], poder\u00e1 provir duma est\u00e1tua colocada em Split.Wilkes [1987], nota 81 p. 91.\n\n[[Imagem:SPLIT-Mausoleum 3D view.jpg|thumb|Reconstitui\u00e7\u00e3o axonom\u00e9trica do Mausol\u00e9u por E. H\u00e9brard]]\n\nA c\u00e2mara circular do Mausol\u00e9u tem um di\u00e2metro de 13,35 m por uma altura m\u00e1xima de 21,50 m ao centro.Wilkes [1986], p. 42. Ao n\u00edvel do solo, os lados est\u00e3o ocupados, em altern\u00e2ncia, por quatro nichos semi-circulares e quatro nichos rectangulares \u2014 dos quais um corresponde \u00e0 entrada do lado oeste. Entre os nichos, a uma dist\u00e2ncia de 0,56 m da parede, encontram-se oito colunas de granito vermelho de Assu\u00e3o, encimadas por capit\u00e9is cor\u00edntios, e uma arquitrave convergente, que d\u00e3o a esta grande ordem uma altura total de 9,0m. Por seu lado, esta \u00e9 encimada, sem base, por uma pequena ordem contendo oito colunas, quatro de [[p\u00f3rfiro]] e quatro de granito eg\u00edpcio cinzento \u2014 quatro capit\u00e9is comp\u00f3sitos e quatro capit\u00e9is neo-cor\u00edntios, e uma segunda arquitrave convergente, para uma altura de 4,85 m. As duas ordens combinadas atingem uma altura, na base da c\u00fapula, de 13,91 m. As colunas n\u00e3o t\u00eam fun\u00e7\u00f5es arquitect\u00f3nicas, mas s\u00e3o puramente decorativas, tendo sido acrescentadas pr\u00f3ximo do conclus\u00e3o da estrutura do Mausol\u00e9u.Wilkes [1986], p. 43.\n\nA c\u00fapula hemisf\u00e9rica eleva-se a uma altura de 1,25 m acima da cornija superior. \u00c9 feita de tijolos produzidos localmente, contendo o timbre DALMATI. A alvenaria da [[ab\u00f3bada]] apresenta um duplo sistema, com uma constru\u00e7\u00e3o em trompilh\u00f5es estratificados para a parte inferior (que d\u00e1 ao paramento um motivo semelhante a uma plumagem), e uma constru\u00e7\u00e3o em fatias c\u00f3nicas para a parte superior. Esta c\u00fapula n\u00e3o est\u00e1 perfurada por um [[\u00f3culo (arquitetura)|\u00f3culo]], contrariamente, por exemplo, \u00e0 [[c\u00fapula]] do [[Pante\u00e3o de Roma]]. A ma\u00e7onaria estava, provavelmente, escondida por um revestimento de [[mosaico]]. A c\u00fapula estava coberta por um tecto de telhas de oito lados, encimado por uma pinha repousando em quatro figuras animais.\n\n[[Imagem:Split16(js).jpg|thumb|Vista interior da c\u00fapula do Mausol\u00e9u: de notar os trompilh\u00f5es de tijolo e o friso com cenas de ca\u00e7a]]\n\nO solo da c\u00e2mara estava pavimentado, originalmente, com m\u00e1rmore preto e branco. A disposi\u00e7\u00e3o das instala\u00e7\u00f5es funer\u00e1rias de [[Diocleciano]] e da sua fam\u00edlia neste espa\u00e7o n\u00e3o \u00e9 conhecida. O historiador [[Amiano Marcelino]] relata o furto dum manto de p\u00farpura que se encontrava neste t\u00famulo em 356. Al\u00e9m disso, o sarc\u00f3fago de Diocleciano era, provavelmente, em p\u00f3rfiro, como \u00e9 o caso daqueles da dinastia constantiniana: fragmentos de p\u00f3rfiro conservados no museu arqueol\u00f3gico de Split poder\u00e3o ter vindo dali.\n\nA outra \u00fanica decora\u00e7\u00e3o original sobrevivente \u00e9 um [[friso]] esculpido por tr\u00e1s dos capit\u00e9is da ordem superior: trata-se de cenas de ca\u00e7a, com tr\u00eas Erotes, [[guirlanda]]s e m\u00e1scaras. Os Erotes usam coroas, nas quais est\u00e3o esculpidas tr\u00eas faces que lembram a decora\u00e7\u00e3o de certos sarc\u00f3fagos romanos. Por cima do nicho, fazendo frente \u00e0 entrada, encontram-se duas [[imagem clipeada|imagens clipeadas]] (''imagines clipeatae''), uma de homem e outra de mulher, respectivamente identificadas com Diocleciano e a sua esposa, [[Prisca (imperatriz)|Prisca]] (executada em 313 em [[Salonica]] por ordem de [[Maximino Daia]]). Esta \u00faltima identifica\u00e7\u00e3o foi posta em causa porque Prisca nunca recebeu a dignidade de [[Augusto (t\u00edtulo)|Augusta]] nem foi oficialmente reconhecida como imperatriz. Por outro lado, o retrato feminino est\u00e1 dotado duma coroa em forma de torre com ameias que n\u00e3o pertence ao tipo de retrato feminino imperial, mas ao de [[Tique (mitologia)|Tique]], utilizado para personifica\u00e7\u00f5es (de cidade, de prov\u00edncia ou de virtude) na Antiguidade Tardia: esta Tique, em particular, ser\u00e1 ent\u00e3o a de [[Split]] e a sua associa\u00e7\u00e3o ao retrato de Diocleciano daria a este \u00faltimo um valor de fundador da cidade.S. \u010cur\u010di\u0107, ''\"Late Antique Palaces. The Meaning of Urban Context\"'' Ars Orientalis (1993) 67-90.\n\n[[Imagem:SPLIT-Mausoleum capital-2.jpg|thumb|esquerda|Capitel da grande ordem arquitect\u00f3nica do Mausol\u00e9u]]\n\nEsta segunda hip\u00f3tese assenta em grande parte na aproxima\u00e7\u00e3o destes relevos com um par de imagens clipeadas de apar\u00eancia semelhante que figuram nos t\u00edmpanos do [[Arco de Gal\u00e9rio|Pequeno arco de Gal\u00e9rio]] no pal\u00e1cio desse imperador em Salonica: um dos retratos \u00e9 o de [[Gal\u00e9rio]] e o segundo o duma Tique, muito provavelmente a cidade de Salonica. Um estudo recente levou, no entanto, \u00e0 reconsidera\u00e7\u00e3o desta compara\u00e7\u00e3o, uma vez que sinais nitidamente vis\u00edveis de recupera\u00e7\u00e3o no arco mostram que a Tique \u00e9 uma modifica\u00e7\u00e3o posterior do retrato feminino original que fazia contraponto ao de Gal\u00e9rio e que podia bem ter sido o de sua esposa, [[Gal\u00e9ria Val\u00e9ria]], a filha de Diocleciano e Prisca, executada com a sua m\u00e3e em Salonica em 313.B. Kiilerich, ''\"Defacement and Replacement as Political Strategies in Ancient Ruler Images22\", ''Tradition and Visual Culture: Nordik 2006'', Bergen, 2006 A representa\u00e7\u00e3o da Tique de Salonica n\u00e3o pertence, portanto, ao motivo inicial, sendo antes o resultado duma ''[[damnatio memoriae]]''. N\u00e3o est\u00e1 exclu\u00eddo que se tenha passado o mesmo em Split, mas falta fazer o estudo do retrato feminino nesta \u00f3ptica.\n\nUm terceiro retrato presente no mausol\u00e9u de Split corresponde a [[Hermes]] Psic\u00f4pompe, segundo uma tem\u00e1tica funer\u00e1ria esperada neste contexto.Wilkes [1986], p. 43-44.\n\n[[Imagem:SPLIT-Mausoleum 1912.jpg|thumb|Corte do Mausol\u00e9u tal como aparecia em 1912]]\n\nO Mausol\u00e9u est\u00e1 rodeado por um p\u00f3rtico de 24 colunas reutilizadas, de materiais diversos, que suportam capit\u00e9is cor\u00edntios e \u00e9 coberto por um telhado com telhas apoiadas numa arquitrave na fachada exterior do mausol\u00e9u.\n\nO Mausol\u00e9u de Diocleciano \u00e9 compar\u00e1vel a outros monumentos contempor\u00e2neos como o Mausol\u00e9u de Gal\u00e9rio em Salonica (na realidade, sem d\u00favida, um templo dos [[Cabiros]]) e, sobretudo, o [[Mausol\u00e9u de Mag\u00eancio]] na [[Via \u00c1pia]], em [[Roma]]. A analogia do monumento com a Rotunda de Gal\u00e9rio em Salonica tamb\u00e9m levou N. Duval a lan\u00e7ar d\u00favidas sobre a fun\u00e7\u00e3o exacta do oct\u00e1gono de Split: a demonstra\u00e7\u00e3o de que a Rotunda n\u00e3o poderia ser o mausol\u00e9u de Gal\u00e9rio, depois que este foi encontrado sem contesta\u00e7\u00e3o poss\u00edvel em [[Gamzigrad]], pode p\u00f4r em causa a identifica\u00e7\u00e3o tradicional do mausol\u00e9u de Split. Em certas tradi\u00e7\u00f5es medievais, o oct\u00e1gono n\u00e3o era mais que um dos templos do pal\u00e1cio e a sepultura de Diocleciano encontrar-se-ia noutro lugar. O pr\u00f3prio exemplo de Gamzigrad, onde o mausol\u00e9u est\u00e1 numa colina de Magura, no exterior do recinto palaciano, convida a p\u00f4r em causa a liga\u00e7\u00e3o entre o pal\u00e1cio e o mausol\u00e9u.Duval [1997], p. 146. Mesmo o monumento, na apar\u00eancia mais bem conhecida do complexo palaciano, n\u00e3o \u00e9 identificado com uma certeza absoluta. Em todo o caso, \u00e9 um dos monumentos mais bem preservados da Antiguidade Tardia.\n\n=== O templo ===\nO \u00e2ngulo sudoeste do pal\u00e1cio era ocupado por um outro t\u00eameno, duma largura equivalente \u00e0 do Mausol\u00e9u, mas mais longo (44m).Wilkes [1986], p. 45-48. Compreendia um pequeno templo cl\u00e1ssico e duas estruturas circulares, nos cantos nordeste e sudeste, talvez correspondentes a altares. Destes dois \u00faltimos edif\u00edcios apenas foi conservado o estado das funda\u00e7\u00f5es e a sua fun\u00e7\u00e3o n\u00e3o pode ser identificada com certeza.\n\nO templo \u00e9 um edif\u00edcio tetrastilo prostilo (ou seja, uma fachada com quatro colunas numa linha \u00fanica) cor\u00edntio, a entrada virada para o [[Peristilo]], constru\u00eddo sobre um p\u00f3dio de 21 m de comprimento por 9,30 m de largura e 2,50 m de altura.Wilkes [1986], p. 45. N\u00e3o resta nada do [[pronau]] e, portanto, da fachada, mas o resto do templo est\u00e1 muito bem conservado. As paredes exteriores da [[cela (arquitetura)|cela]], com 11,40 m de comprimento, apresentam um aparelho bem ajustado e s\u00e3o decoradas nos cantos por pilastras com o seu capitel. A porta, com 2,50 m de largura e 6m de altura, tem um alizar ricamente esculpido: no meio da folhagem, crian\u00e7as colhem uvas enquanto p\u00e1ssaros voam em volta. Duas consolas com [[voluta]]s suportam uma cornija cor\u00edntia com dez modilh\u00f5es: os espa\u00e7os entre os modilh\u00f5es est\u00e3o ocupados por cabe\u00e7as esculpidas representando dois [[Trit\u00e3o (mitologia)|trit\u00f5es]], [[H\u00e9lio (mitologia)|H\u00e9lio]], [[H\u00e9racles]], [[Apolo]], uma cabe\u00e7a humana n\u00e3o identificada, duas [[Nice (mitologia)|Vict\u00f3rias]] aladas e uma \u00e1guia. Nenhum dos elementos deste programa iconogr\u00e1fico pode ser directamente ligado \u00e0 ideologia tetr\u00e1rquica.Wilkes [1986], p. 46.\n\nA c\u00e2mara do templo \u00e9 coberta por uma [[ab\u00f3bada de ber\u00e7o]], constitu\u00edda por tr\u00eas fileiras de lajes cuidadosamente ajustadas e esculpidas para formar um tecto com caixot\u00f5es: a decora\u00e7\u00e3o esculpida com cabe\u00e7as humanas e rosetas \u00e9 bastante compar\u00e1vel \u00e0 do templo de V\u00e9nus em Roma, constru\u00eddo sob o reinado de [[Adriano]] pr\u00f3ximo do [[F\u00f3rum Romano]]. Imediatamente sob a ab\u00f3bada corre uma cornija cor\u00edntia cujos medalh\u00f5es s\u00e3o decorados por raios.\n\nA est\u00e1tua de culto que a cela continha \u00e9, provavelmente, aquela que foi levada para [[Veneza]] no final do {{S\u00e9c|XIV}}: sup\u00f5e-se, a partir da ascend\u00eancia divina que Diocleciano se quis dar, que se tratava duma est\u00e1tua de [[J\u00fapiter (mitologia)|J\u00fapiter]], ao qual estaria dedicado o templo.Wilkes [1986], p. 48. A presen\u00e7a da \u00e1guia juviana e do servidor heroico de J\u00fapiter que \u00e9 H\u00e9racles entre as figuras esculpidas da cornija exterior, mas tamb\u00e9m a dos raios na cornija interior condizem bem com esta hip\u00f3tese.\n\nComo acontece com o Mausol\u00e9u, o p\u00f3dio do templo tamb\u00e9m comporta uma cripta, \u00e0 qual se acede por uma estreita passagem na retaguarda. A sua fun\u00e7\u00e3o \u00e9 desconhecida.\n\nImagem:SPLIT-Temple restitution 1.jpg|Reconstitui\u00e7\u00e3o do templo por E. H\u00e9brard\nImagem:SPLIT-Temple restitution 2.jpg|Fachada do templo, por E. H\u00e9brard\nImagem:Split17(js).jpg|Aspecto actual do templo\n\n\n=== O Vest\u00edbulo ===\nPor tr\u00e1s do p\u00f3rtico monumental de entrada, constituindo o lado sul do [[Peristilo]], encontra-se o Vest\u00edbulo, uma grande [[rotunda (arquitetura)|c\u00e2mara circular rotunda]] de 12 m de di\u00e2metro e 17 m de altura. As suas paredes n\u00e3o apresentam um aparelho revestido mas sim alvenaria alternando camadas de pedra com outras de tijolo (''[[opus mixtum|opus incertum mixtum]]''). Quatro nichos semi-circulares abrem-se dum lado e do outro das entradas norte e sul da sala, que era iluminada originalmente por pequenas janelas altas. O tecto \u00e9 formado por uma ab\u00f3bada que, como as paredes, devia estar recoberto por um mosaico em vidro colorido.\n\nA rotunda do Vest\u00edbulo est\u00e1 inserida num edif\u00edcio quadrado, de tal forma que as paredes eram suficientemente espessas nas esquinas para permitir a instala\u00e7\u00e3o de escadas em espiral que conduziam aos n\u00edveis superior e inferior. O n\u00edvel no subsolo do vest\u00edbulo dispunha de acesos nos quatro lados, para as termas leste e oeste, o Peristilo e os subsolos dos apartamentos.\n\n=== As termas ===\nA estreita banda de espa\u00e7o situada entre os dois terrenos ao norte e os apartamentos privados a sul \u00e9 ocupada por dois pequenos conjuntos [[Termas romanas|termais]],Wilkes [1986], p. 49. possuindo cada um as suas [[palestra (Antiguidade)|palestras]] e as suas salas de servi\u00e7o. Os dois banhos s\u00f3 foram descobertos pelas escava\u00e7\u00f5es contempor\u00e2neas e permanecem mal. Foram identificadas v\u00e1rias salas dotadas de [[hipocausto]]s assim como um [[pref\u00farnio]] para os banhos oeste.\n\nA alimenta\u00e7\u00e3o em \u00e1gua destas termas e do conjunto do pal\u00e1cio fazia-se por um [[aqueduto]] que trazia \u00e1gua do [[rio Jadro]], situado a uma dist\u00e2ncia de 9,7 km. O tro\u00e7o mais bem preservado desta obra, essencialmente subterr\u00e2nea, compreende 28 arcos com 16,5m de altura atravessando o vale seco de Dujmova\u010da. O d\u00e9bito do aqueduto est\u00e1 estimado em 13 metros c\u00fabicos/s., ou seja, um milh\u00e3o de metros c\u00fabicos por dia.\n\n=== Os apartamentos privados ===\n[[Imagem:SPLIT-Maritime front restitution.jpg|thumb|esquerda|Fachada mar\u00edtima do Pal\u00e1cio de Diocleciano, atr\u00e1s da qual se encontravam os apartamentos privados (reconstitui\u00e7\u00e3o de E. H\u00e9brard)]]\n\nA zona residencial do pal\u00e1cioWilkes [1986], p. 50-53. propriamente dita corresponde a uma banda de 40m de largura imediatamente atr\u00e1s da fachada sul. Estes apartamentos assentam sobre um conjunto de salas subterr\u00e2neas abobadadas com uma altura que chega a atingir 8m. A entrada principal encontra-se no prolongamento da passagem sul do Vest\u00edbulo, com uma grande sala rectangular (31 x 12m) na continuidade arquitect\u00f3nica do Peristilo. Esta sala, iluminada por janelas altas, talvez estivesse coberta por uma [[ab\u00f3bada de ber\u00e7o]] e ligava o Vest\u00edbulo, a norte, \u00e0 longa galeria da fachada sul, o \u00fanico acesso aos apartamentos privados.\n\n[[Imagem:Basement of Diocletian's Palace.JPG|thumb|Caves abobadadas do Pal\u00e1cio de Diocleciano]]\n\nDois po\u00e7os de luz flanqueiam o hall de entrada e separam-no de duas filas sim\u00e9tricas de pequenas salas rectangulares (cerca de 4,30 x 5,25 m), cobertas por ab\u00f3badas de ber\u00e7o e abrindo-se para um corredor abobadado no lado oposto.\n\nNa metade leste, encontra-se um conjunto de po\u00e7os de luz e de salas ordenadas em torno duma grande sala octogonal dotada de nichos, onde se reconhece a principal sala de refei\u00e7\u00f5es, o [[tricl\u00ednio]]. O eixo norte-sul desta sala corresponde \u00e0s entradas e encontra-se quase alinhada com uma das maiores aberturas da fachada sul do pal\u00e1cio.\n\nA metade oeste dos apartamentos cont\u00e9m a maior sala, de forma rectangular (32 x 14m), terminada na extremidade norte por uma [[abside]] inscrita. As suas [[ab\u00f3bada de aresta|ab\u00f3badas de aresta]] assentam em seis pilares maci\u00e7os dispostos em duas filas criando tr\u00eas alas distintas. A sala \u00e9 iluminada por dois po\u00e7os de luz sim\u00e9tricos nos lados leste e oeste. O acesso \u00e9 feito por tr\u00eas portas situadas no lado sul. \u00c9 prov\u00e1vel que se trate da sala de audi\u00eancia principal do pal\u00e1cio. A extremidade oeste do complexo \u00e9 ocupada por um conjunto de 14 pequenas salas de formas variadas, algumas dotadas de absides, outras circulares ou cruciformes. A localiza\u00e7\u00e3o deste conjunto perto da sala de audi\u00eancia e em oposi\u00e7\u00e3o ao tricl\u00ednio sugere que se tratem das partes propriamente privadas da resid\u00eancia.Wilkes [1986], p. 54.\n\n== A interpreta\u00e7\u00e3o do complexo: pal\u00e1cio imperial, fortaleza ou villa? ==\n[[Imagem:SvDuje.jpg|thumb|esquerda|Vista exterior do mausol\u00e9u, actualmente a [[Catedral de S\u00e3o D\u00f4mnio|catedral]]]]\n\nA denomina\u00e7\u00e3o de \"pal\u00e1cio\" habitualmente atribu\u00edda ao complexo arquitect\u00f3nico de Split pode ser enganadora: ao abdicar formalmente, Deocleciano tornou-se num simples cidad\u00e3o \u00e9 como tal que passa os seus \u00faltimos anos da sua vida nesta resid\u00eancia, que as fonte contempor\u00e2neas designam sem ambiguidade poss\u00edvel como uma ''villa''.[[Eutr\u00f3pio (historiador)|Eutr\u00f3pio]], ix, 28 (''haut procul a Salonis in villa sua Spalato''); [[Jer\u00f3nimo de Estrid\u00e3o|Jer\u00f3nimo]], ''Cr\u00f3nica'', p. 230 (''Diocletianus haud procul a Salonis in villa sua Spalato moritur'') N\u00e3o existem testemunhos que provem que o monumento tenha servido de pal\u00e1cio ({{langx|la|''palatium''}}), ou seja, que o edif\u00edcio se destinasse, ao mesmo tempo, a abrigar a resid\u00eancia privada imperial e a desenrolar o cerimonial \u00e1ulico ampliado que caracteriza o poder imperial na Antiguidade Tardia.Duval [1961], p. 88.\n\n[[Imagem:Split-columbs.jpg|thumb|Detalhe do antigo Mausol\u00e9u]]\n\nO Pal\u00e1cio de Diocleciano \u00e9 um p\u00e1lido exemplo das tend\u00eancias arquitect\u00f3nicas na \u00e9poca de Diocleciano, marcada por tend\u00eancias conservadoras, como por exemplo tamb\u00e9m nas e [[Termas de Diocleciano]] em Roma, de configura\u00e7\u00e3o semelhante \u00e0s [[Termas de Caracala]].\n\nA ''villa'', como alguns outros exemplos tardo-republicanos, \u00e9 constru\u00edda segundo o modelo dum [[castro (acampamento)|castro]], com os muros de cinta e os torre\u00f5es, mas tamb\u00e9m usa como inspira\u00e7\u00e3o o complexo dos [[pal\u00e1cios imperiais do Palatino]].\n\nComo tipologia de ''villa'' fortificada conhecem-se algumas deriva\u00e7\u00f5es coevas, como a de Mogorjelo em [[Herzegovina]]. sugest\u00f5es absolutistas e orientais s\u00e3o dadas aos ambientes de representa\u00e7\u00e3o (sobretudo o Peristilo com as duas alas sagradas), semelhantes \u00e0s do pal\u00e1cio imperial de [[Antioquia]] e, no s\u00e9culo seguinte, de [[Constantinopla]]. Oriental \u00e9 tamb\u00e9m a escolha de colocar ao fundo os ambientes de representa\u00e7\u00e3o e o uso das vias colunadas. A subst\u00e2ncia e a componente ideol\u00f3gica, pelo contr\u00e1rio, s\u00e3o mais puramente romanas, sobretudo no aspecto militarizado e nas escolhas conservadoras da localiza\u00e7\u00e3o.\n\nO edif\u00edcio \u00e9 o antecedente mais pr\u00f3ximo dos castelos medievais, mas tamb\u00e9m dos mosteiros fortificados, com o claustro Peristilo que serve de centro. Por outro lado, p\u00f5e-se a hip\u00f3tese que a estrutura octogonal da [[Catedral de S\u00e3o D\u00f4mnio|catedral-mausol\u00e9u]] tenha, de facto, servido de modelo para a tipologia dos [[baptist\u00e9rio]]s.\n\n=== Split e a teoria do pal\u00e1cio imperial ===\n[[Imagem:Split.jpg|thumb|esquerda|O Pal\u00e1cio de Diocleciano visto do ''[[Balsa|ferry]]'' proveniente de [[Hvar]]]]\n\nApesar do que atr\u00e1s foi dito, os primeiros arquitectos e arque\u00f3logos a consagrar estudos desenvolvidos de Split reconhecem-lhe prontamente caracter\u00edsticas arquitect\u00f3nicas que anunciam, segundo eles, a planta dos pal\u00e1cios imperiais antigos tardios e [[Imp\u00e9rio Bizantino|bizantinos]]: a import\u00e2ncia das vias com colunatas, o Peristilo e o seu p\u00f3rtico monumental, oE. H\u00e9brard and J. Zeiller, Spalato, le Palais de Diocl\u00e9tien, Paris, 1912.est\u00edbulo, entre outros, lembram os vest\u00edbulos, salas de recep\u00e7\u00e3o, rotundas e bas\u00edlicas que se encontram efectivamente nos pal\u00e1cios imperiais mais tardios. O risco desta interpreta\u00e7\u00e3o \u00e9 o de um duplo anacronismo: por um lado na hist\u00f3ria do cerimonial imperial e pelo outro no desenrolar da vida de Diocleciano \u2014 este j\u00e1 n\u00e3o era imperador quando ocupou esta resid\u00eancia e a sua principal actividade certificada n\u00e3o era governar, mas sim a jardinagem \u2014 a acreditar na divis\u00e3o que lhe \u00e9 atribu\u00edda no encontro de Carnunto.\n\nA arquitectura do complexo de Split tem sido comparada com outras constru\u00e7\u00f5es contempor\u00e2neas: Diocleciano construiu um verdadeiro pal\u00e1cio, durante o seu reinado, em [[Antioquia]], o qual s\u00f3 \u00e9 conhecido pela descri\u00e7\u00e3o que nos deixou o orador [[Lib\u00e2nio]]:Lib\u00e2nio, ''Or.'' XI, 203-207. Para o pal\u00e1cio, ver G. Downey, ''A History of Antioch in Syria'', Princeton, 1961, p. 318-323. os apartamentos encontravam-se na extremidade duma rua, atr\u00e1s dum p\u00f3rtico monumental, enquanto que uma das fachadas sava para um plano de \u00e1gua e possu\u00eda uma colunata e ''[[loggia]]s''. O p\u00f3rtico monumental do Vest\u00edbulo no Peristilo tamb\u00e9m pode invocar a fachada em plano de fundo no [[Miss\u00f3rio de Teod\u00f3sio]], por vezes identificado com o pal\u00e1cio imperial de [[Mediolano]]. Estas compara\u00e7\u00f5es levaram certos historiadores, como [[Ejnar Dyggve]],E. Dyggve, ''Ravennatum Palatium Sacrum. La basilica ipetrale per cerimonie. Studi sul'architettura dei palazzi della tarda antichita'', Copenhaga, 1941. a reconhecer no plano de Split um complexo cerimonial ordenado ao longo dum eixo central que conduz \u00e0 sala de audi\u00eancia imperial: o primeiro elemento seria o Peristilo, interpretado como uma bas\u00edlica [[Hipetro|hipetral]] (a c\u00e9u aberto), ao limiar do qual apareceria o imperador num quadro arquitect\u00f3nico sublinhando a majestade da sua pessoa, o Pr\u00f3tiro \u2014 o p\u00f3rtico do Vest\u00edbulo \u2014 mesmo em frente da pr\u00f3pria sala do trono \u2014 o Vest\u00edbulo assim reinterpretado, sublinhando o simbolismo arquitect\u00f3nico c\u00f3smico que constituiria a sua c\u00fapula.\n\n[[Imagem:Split-Roman walls.jpg|thumb|Aspecto actual da ''Porta \u00c1urea'']]\n\nAs compara\u00e7\u00f5es s\u00e3o, no entanto, enganosas. O n\u00famero dos pal\u00e1cios imperiais tetr\u00e1rquicos, ou cronologicamente pr\u00f3ximos, suficientemente conhecidos para serem inclu\u00eddos no racioc\u00ednio comparativo \u00e9 muito baixo: n\u00e3o resta nada do pal\u00e1cio de governa\u00e7\u00e3o de Diocleciano em [[Nicom\u00e9dia]], e praticamente nada dos pal\u00e1cios de [[S\u00edrmio]], [[Mediolano]] ou [[Augusta dos Tr\u00e9veros]] (com excep\u00e7\u00e3o da bas\u00edlica neste \u00faltimo caso). Os vest\u00edgios do [[Grande Pal\u00e1cio de Constantinopla]] s\u00e3o quase igualmente escassos e as reconstitui\u00e7\u00f5es tentadas com base em descri\u00e7\u00f5es que subsistiram variam consideravelmente. A descri\u00e7\u00e3o de Lib\u00e2nio para o de Antioquia n\u00e3o diz nada da sua organiza\u00e7\u00e3o interna. O \u00fanico exemplo bastante bem conhecido que poder\u00e1 ser citado \u00e9 o pal\u00e1cio de Gal\u00e9rio em Salonica: mas este complexo est\u00e1 plenamente integrado no urbanismo da capital tetr\u00e1rquica, nomeadamente atrav\u00e9s do [[Arco de Gal\u00e9rio]] e o [[hip\u00f3dromo]], e por consequ\u00eancia n\u00e3o \u00e9 absolutamente compar\u00e1vel com o conjunto arquitect\u00f3nico de Split, constru\u00eddo em pleno campo.\n\nTodos os elementos citados como caracter\u00edsticos da arquitectura palaciana antiga tardia pode, na realidade, ser atribu\u00edda a outros modelos arquitect\u00f3nicos muito mais dispersos: a fachada com p\u00f3rticos n\u00e3o \u00e9 um s\u00edmbolo de autoridade mas um tra\u00e7o comum a quase todos os edif\u00edcios p\u00fablicos; a utiliza\u00e7\u00e3o de grandes ruas com colunatas num plano octogonal encontra-se em todas as grandes cidades do oriente romano; o per\u00edmetro fortificado distingue-se dos recintos urbanos da \u00e9poca. Mesmo a descri\u00e7\u00e3o do p\u00f3rtico de entrada do pal\u00e1cio de Antioquia n\u00e3o \u00e9 verdadeiramente compar\u00e1vel ao Peristilo: no primeiro caso, trata-se, com efeito, da entrada principal do complexo palaciano a partir do exterior, enquanto no segundo caso \u00e9 uma entrada interior do complexo.\n\nO Peristilo n\u00e3o tem a fun\u00e7\u00e3o duma bas\u00edlica, mas dum espa\u00e7o de comunica\u00e7\u00e3o, um cruzamento de articula\u00e7\u00e3o entre si dos diferentes monumentos (Templo, Mausol\u00e9u) e, sobretudo, dos diferentes n\u00edveis do pal\u00e1cio: a escadaria que desce ao subsolo do Vest\u00edbulo, ligando assim o Peristilo \u00e0 galeria da fachada e \u00e0 porta sudeste, \u00e9, a este t\u00edtulo, o elemento arquitect\u00f3nico determinante. A continuidade estrutural entre o Peristilo e os apartamentos privados existe, mas deve ser interpretada em termos de circula\u00e7\u00e3o e n\u00e3o segundo o modelo dum cerimonial processional imperial. N\u00e3o deve fazer esquecer a diferen\u00e7a de n\u00edveis: os apartamentos privados s\u00e3o, assim, elevados para permanecer a um n\u00edvel compar\u00e1vel \u00e0s constru\u00e7\u00f5es da parte norte do complexo e compensar, deste modo, o declive natural.\n\n=== Uma fortaleza? ===\n[[Imagem:SPLIT-Porta Ferrea restitution.jpg|esquerda|thumb|Reconstitui\u00e7\u00e3o da Porta F\u00e9rrea]]\n\nEm certos aspectos, o complexo palaciano lembra a arquitectura militar da \u00e9poca: a pr\u00f3pria planta do conjunto evoca a dum [[castro (acampamento)|castro]] rectangular, do modelo que os Tetrarcas constru\u00edram em grande n\u00famero nas fronteiras do imp\u00e9rio.Esta interpreta\u00e7\u00e3o militar de Split foi desenvolvida por Fellmann, ''\"Der Diokletianspalast von Split im Rahmen der sp\u00e4tr\u00f6mischen Milit\u00e4rarchitektur \"''; ''Antike Welt'' 1979, 2, p. 47-55. A disposi\u00e7\u00e3o das ruas \u00e9 semelhante \u00e0 dum campo militar romano: a via pret\u00f3ria (''via praetoria'') leva da porta norte (''porta praetoria'') a um cruzamento com a via principal (''via principalis''), a qual liga as portas leste e oeste (''porta principalis dextra'' e ''porta principalis sinistra''). \u00c9 para l\u00e1 desta jun\u00e7\u00e3o que se encontram normalmente num forte os ''principia'', o quartel general, flanqueado pelo [[pret\u00f3rio]] (''praetorium''), a resid\u00eancia do comandante da guarni\u00e7\u00e3o, e pelo santu\u00e1rio (''aedes'') das ins\u00edgnias legion\u00e1rias.\n\n[[Imagem:SPLIT-Porta Aurea remains 1910.jpg|thumb|A ''Porta \u00c1urea'' em 1910]]\n\nEntre as varia\u00e7\u00f5es deste plano conhecidas para a \u00e9poca, encontra-se o forte de Drobeta, na margem norte do [[Dan\u00fabio]], onde o espa\u00e7o \u00e9 dividido em quatro quarteir\u00f5es sim\u00e9tricos por duas vias centrais perpendiculares, ou ent\u00e3o, ainda mais pr\u00f3ximo do esquema de Split, a fortaleza de Diocleciano em [[Palmira]]: encontra-se ali a mesma organiza\u00e7\u00e3o das vias enquanto que os ''principia'' est\u00e3o situados contra o lado interior, em oposi\u00e7\u00e3o \u00e0 porta principal. A compara\u00e7\u00e3o s\u00f3 \u00e9 v\u00e1lida se reconhecermos elementos de ''principia'' nos edif\u00edcios da parte sul do Pal\u00e1cio de Diocleciano em Split: a esse t\u00edtulo, o Peristilo com a sua colunata e o seu p\u00f3rtico monumental com arco central pode invocar a fachada dum santu\u00e1rio dos pr\u00edncipes (''aedes principiorum'') duma fortaleza legion\u00e1ria cl\u00e1ssica.\n\nCom as suas caracter\u00edsticas tomadas de empr\u00e9stimo, ao mesmo tempo, \u00e0s arquitecturas militar, urbana e residencial rural, \u00e9 de facto, para recuperar a express\u00e3o de N. Duval, o equivalente dum ''[[ch\u00e2teau]]'' moderno.Duval [1961], p. 90. O termo evoca, em [[L\u00edngua francesa|franc\u00eas]], um complexo monumental associando uma resid\u00eancia de aparato e as suas depend\u00eancias, uma arquitectura monumental e, muitas vezes, um recinto fortificado. No entanto, como a abdica\u00e7\u00e3o volunt\u00e1ria de Diocleciano foi um facto quase \u00fanico da hist\u00f3ria imperial romana, a resid\u00eancia prevista para o seu ref\u00fagio permanece como um edif\u00edcio sem um verdadeiro equivalente ap\u00f3s a Tetrarquia.\n\n=== Os \"pal\u00e1cios de retiro\" e \"pal\u00e1cios de fam\u00edlia\" ===\n[[Imagem:Diocletian-palace.JPG|thumb|esquerda|O Pal\u00e1cio de Diocleciano visto de sul]]\n\nA descoberta na [[S\u00e9rvia]], no final do {{s\u00e9c|XX}}, de dois complexos fortificados, [[Romuliana]] e [[\u0160arkamen]], apresentando, em graus diferentes, as mesmas caracter\u00edsticas do pal\u00e1cio de Split, permitiu recoloc\u00e1-lo num conjunto de \"pal\u00e1cios de retiro\" imperial datado da [[Tetrarquia]]. A vontade dum imperador de magnificar por constru\u00e7\u00f5es a sua pequena p\u00e1tria de origem, por mais modesta que fosse, \u00e9 encontrada antes da Tetrarquia, por exemplo com a reconstru\u00e7\u00e3o de Filip\u00f3polis da [[S\u00edria]] por [[Filipe, o \u00c1rabe]]. Encontra-se ainda no {{s\u00e9c|VI}}, desta vez igualmente na [[Il\u00edria (regi\u00e3o)|Il\u00edria]], com a ef\u00e9mera funda\u00e7\u00e3o justiniana de ''Justiniana Prima''.Duval 1997, p. 143 A diferen\u00e7a no caso dos tr\u00eas conjuntos acima citados est\u00e1 na reprodu\u00e7\u00e3o dum esquema arquitect\u00f3nico bem definido ligado ao projecto pol\u00edtico tetr\u00e1rquico e ao ideal dum retiro programado no seu local de origem depois do exerc\u00edcio do poder durante um per\u00edodo finito. Encontra-se, com efeito, em [[Romuliana]] o mesmo tipo de ''villa'' fortificada que em Split, associado a um pequeno mausol\u00e9u a alguma dist\u00e2ncia, onde foram dispostos os restos do imperador Gal\u00e9rio depois da sua crema\u00e7\u00e3o numa pira da qual os arque\u00f3logos encontraram os vest\u00edgios. No caso de \u0160arkamen, a villa \u00e9 menos bem conhecida \u2014 s\u00f3 foi escavado um recinto menos imponente que em Romuliana \u2014 mas tamb\u00e9m est\u00e1 associado a um complexo funer\u00e1rio, onde o material encontrado (fragmentos de est\u00e1tua imperial de p\u00f3rfiro, ornamentos) autoriza a situar a crema\u00e7\u00e3o duma imperatriz da \u00e9poca tetr\u00e1rquica, provavelmente a m\u00e3e de Maximino Daia.\n\nExistiam, provavelmente, outros conjuntos compar\u00e1veis ainda n\u00e3o encontrados ou n\u00e3o identificados: sabe-se que Maximiano, embora preferisse um retiro na [[Camp\u00e2nia]] ou na [[Luc\u00e2nia]], mandou instalar uma grande vila na Il\u00edria. Assim, os imperadores da Tetrarquia, todos de origem il\u00edrica, mandaram construir grandes \"pal\u00e1cios de retiro\", ou \"pal\u00e1cios de fam\u00edlia\", naquela regi\u00e3o do imp\u00e9rio.\n\n== O pal\u00e1cio depois de Diocleciano ==\n=== Os usos do pal\u00e1cio na Antiguidade Tardia ===\n[[Imagem:SPLIT-Adam S front view.jpg|thumb|A fachada mar\u00edtima do pal\u00e1cio vista por Adam em 1764]]\n\nN\u00e3o se sabe quase nada da sorte do Pal\u00e1cio de Diocleciano durante perto de dois s\u00e9culos depois do desaparecimento do fundador da tetrarquia.\n\nA [[Dalm\u00e1cia (prov\u00edncia romana)|prov\u00edncia da Dalm\u00e1cia]] continuou a ser administrada por um governador residente em [[Solin]] e a pertencer \u00e0 diocese da Il\u00edria: a este t\u00edtulo, dependeu do [[Imp\u00e9rio Romano do Ocidente]] at\u00e9 ao reinado de [[Hon\u00f3rio]] {{nwrap|r.|395|423}} inclusive, antes de passar para o controle do [[Imp\u00e9rio Romano do Oriente]] quando [[Valentiniano III]] {{nwrap|r.|425|455}} subiu ao trono de [[Ravena]] em 425 e, por fim, cair nas m\u00e3os dos [[Ostrogodos]] em 493.\n\nEm rela\u00e7\u00e3o \u00e0s prov\u00edncias fronteiri\u00e7as, directamente afectadas pelas sucessivas incurs\u00f5es b\u00e1rbaras vindas do lado do [[Rio Reno|Reno]] e do [[Dan\u00fabio]], a [[Dalm\u00e1cia]] parece relativamente pac\u00edfica.Wilkes [1986], p. 71. A regi\u00e3o serve, mesmo, para acolher refugiados, mas tamb\u00e9m personalidades ca\u00eddas em desgra\u00e7a que para ali v\u00e3o exiladas: a ilhota deserta de Boa (\u010ciovo) \u00e9 o destino tempor\u00e1rio ou definitivo do [[mestre dos of\u00edcios]] [[Flor\u00eancio (mestre dos of\u00edcios)|Flor\u00eancio]], em 361, do antigo proc\u00f4nsul de \u00c1frica Him\u00e9cio, em 371-372, ou ainda de Joviniano, em mar\u00e7o de 412.Wilkes [1986], nota 191\n\n==== Uma resid\u00eancia oficial ====\n[[Imagem:Split4141.jpg|thumb|esquerda|Detalhe das ru\u00ednas]]\n\nFoi provavelmente na ''villa'', ainda mantida, que [[Gala Plac\u00eddia]] e o seu filho Valentiniano residiram em 425, quando estiveram algum tempo em [[Solin]] antes de ganhar [[Ravena]].''PLRE'' II, 889. O Mausol\u00e9u de [[Diocleciano]], de qualquer modo, permaneceu intacto, uma vez que \u00e9 mencionado por [[Amiano Marcelino]] que relata uma tentativa de roubo dos robes de p\u00farpura que ali estavam conservados, em 356-357 sob [[Const\u00e2ncio II]].Ammien Marcellin, XVI, 8, 4. No {{s\u00e9c|V}}, [[Sid\u00f3nio Apolin\u00e1rio]]Sid\u00f3nio Apolin\u00e1rio, ''Carm.'' XXIII, 495. ainda faz uma alus\u00e3o ao mausol\u00e9u. Depois da morte de [[A\u00e9cio (general)|A\u00e9cio]], o Conde da Dalm\u00e1cia, Marcelino, entra em rebeli\u00e3o e governa a prov\u00edncia de forma aut\u00f3noma at\u00e9 ao seu assassinato na [[Sic\u00edlia]] em 468: o pal\u00e1cio serviu-lhe de resid\u00eancia, assim como ao seu sobrinho [[J\u00falio Nepos]]Wilkes [1986], 72. que lhe sucede, antes de se apossar do trono de [[Ravena]], em 474, expulsando [[Glic\u00e9rio (imperador)|Glic\u00e9rio]]: este \u00faltimo foi exilado em Solin, de onde se tornou bispo. Depois do fim do seu curto reinado, em agosto de 475, J\u00falio Nepos regressou a Solin, de onde se continuou a proclamar Augusto do Ocidente nas moedas que mandou cunhar,J. P. C. Kent, ''\"Julius Nepos and the fall of the Western Empire''\", ''Corolla Mem. E. Swoboda'', Graz, 1966, 146-150. e a tentar retomar o poder em Ravena, com o apoio de [[Zen\u00e3o (imperador)|Zen\u00e3o]]. Acabou por ser assassinado no dia 9 de maio de 480 pelos seus partid\u00e1rios Viator e Ovida, talvez com a ajuda de Glic\u00e9rio, mas sua resid\u00eancia perto de Solin: \u00e9 poss\u00edvel que ainda se trate do Pal\u00e1cio de Diocleciano.Belamaric [2003]\n\nO complexo reencontrou, sem d\u00favida, a sua fun\u00e7\u00e3o de resid\u00eancia do governador da Dalm\u00e1cia sob o reinado dos [[Ostrogodos]], antes de regressar ao controle romano, aquando da ofensiva preliminar \u00e0 campanha de It\u00e1lia sob [[Justiniano]], em 537. O interior da regi\u00e3o de Solin foi logo cercada pelas invas\u00f5es dos [[\u00c1varos]] e dos [[Eslavos]], que acabam por atacar as cidades da costa nas \u00faltimas d\u00e9cadas do {{s\u00e9c|VI}}. O \u00faltimo funcion\u00e1rio romano registado em Solin \u00e9 o proc\u00f4nsul Marcelino, ao qual o [[Papa Greg\u00f3rio I]] envia uma carta em 599. A \u00faltima inscri\u00e7\u00e3o datada de Solin \u00e9 o epit\u00e1fio da abadessa Johanna, uma refugiada de [[Sirmio]] (actual [[Sremska Mitrovica]]), falecida em 12 de maio de 612.Wilkes [1986], nota 198. A cidade \u00e9, ent\u00e3o, abandonada no in\u00edcio do {{s\u00e9c|VII}}, o que n\u00e3o \u00e9 o caso do complexo de [[Split]].\n\n==== Uma manufactura t\u00eaxtil ====\n[[Imagem:SPLIT-Palace remains 1912.jpg|thumb|esquerda|Planta dos vest\u00edgios do pal\u00e1cio na cidade de 1912 (H\u00e9brard)]]\n\nUma das men\u00e7\u00f5es mais interessantes de [[Split]] para a [[Antiguidade tardia]] encontra-se na ''[[Notitia Dignitatum]]'' (XI), que indica a exist\u00eancia dum Procurador dos gineceus [[jovianos]] da Dalm\u00e1cia - Espalato (''Procurator gynaecii Iovensis Dalmatiae - Aspalato''). Segundo esse cat\u00e1logo das dignidades oficiais do Imp\u00e9rio Romano tardio, datado do final do {{s\u00e9c|IV}} e cuja parte ocidental provavelmente n\u00e3o beneficiou das mesmas actualiza\u00e7\u00f5es que a parte oriental sob [[Teod\u00f3sio II]] {{nwrap|r.|408|450}}, Espalato acolhia um gineceu joviano sob a direc\u00e7\u00e3o dum [[procurador romano|procurador]], colocado sob o controle do conde das generosidades sagradas: tratava-se duma manufactura t\u00eaxtil de Estado, onde eram produzidos os tecidos necess\u00e1rios ao ex\u00e9rcito (uniformes) e \u00e0 administra\u00e7\u00e3o. A hip\u00f3tese tradicional v\u00ea aqui uma transforma\u00e7\u00e3o parcial do complexo palaciano de Diocleciano, numa data desconhecida mas necessariamente posterior \u00e0 morte do imperador, uma vez que esta actividade artesanal parece incompat\u00edvel ''a priori'' com uma resid\u00eancia de prest\u00edgio, principalmente devido aos odores libertados. Esta convers\u00e3o ter\u00e1 sido, todavia, parcial pois testemunhos liter\u00e1rios indicam que o pal\u00e1cio ainda acolheu h\u00f3spedes importantes at\u00e9 ao {{s\u00e9c|VI}}.\n\nSegundo uma outra hip\u00f3tese mais recente, esta incompatibilidade de fun\u00e7\u00f5es, j\u00e1 mal vista pelas fontes, \u00e9 amplamente um preconceito contempor\u00e2neo: as actividades t\u00eaxteis - a tinturaria em particular - estavam bem presentes no cora\u00e7\u00e3o das cidades antigas, em [[\u00d3stia]] ou [[Pompeia]] por exemplo, e, por vezes, adjacentes a ricas resid\u00eancias particulares. O [[Grande Pal\u00e1cio de Constantinopla]] comportava numerosas oficinas de artes\u00e3os trabalhando para a corte. N\u00e3o seria, portanto, absurdo encontrar no seio do mesmo complexo fortificado uma resid\u00eancia de prest\u00edgio e uma manufactura de Estado. As duas fun\u00e7\u00f5es poderiam estar nitidamente separadas topograficamente pelas duas ruas principais, enquanto os p\u00f3rticos da fachada podiam servir igualmente para mascarar as actividades menos nobres aos olhares dos visitantes. Esta hip\u00f3tese \u00e9 contrariada pela falta de vest\u00edgios arqueol\u00f3gicos atribu\u00edveis com certeza a uma tal actividade.Belamaric indica somente que um dep\u00f3sito avermelhado encontrado nos sedimentos do esgoto principal ao n\u00edvel do cruzamento central poderia indicar a presen\u00e7a dos ''fullonica'' do gineceu (''gynaeceum''). Tratar-se-ia dum substituto vegetal para a p\u00farpura: Belamaric [2003]. A dificuldade reside no facto de nenhum dos s\u00edtios mencionados como tendo abrigado tais instala\u00e7\u00f5es n\u00e3o terem revelado os vest\u00edgios e de n\u00e3o se saber que tipo de edif\u00edcio procurar. \u00c9 preciso, portanto, recorrer a outras informa\u00e7\u00f5es para confirmar esta hip\u00f3tese.\n\nCom base na ''Notitia Dignitatum'', existiam, com efeito, catorze manufacturas no Imp\u00e9rio Romano tardio, instaladas em [[Roma]], [[Aquileia]], [[Mediolano]], [[Can\u00fasio]], Bassiana, [[Sirmio]] e tamb\u00e9m Aspalato na [[Il\u00edria (regi\u00e3o)|Il\u00edria]], em [[Lyon]], [[Reims]], [[Tr\u00e9veris]], [[Tournai]] e [[Autun]] na [[G\u00e1lia]], em [[Cartago]] em [[\u00c1frica]], e Venta na [[Bretanha]]. A mesma fonte faz igualmente relato de nove tinturarias, entre as quais uma em [[Solin]] na Dalm\u00e1cia, vizinha, portanto, do gineceu de Aspalato. A localiza\u00e7\u00e3o dessas grandes oficinas de estado parece ditada por diversos factores: a proximidade dos destinat\u00e1rios da sua produ\u00e7\u00e3o, a saber, o ex\u00e9rcito espalhado pelas prov\u00edncias fronteiri\u00e7as, a localiza\u00e7\u00e3o dos principais centros administrativos do imp\u00e9rio e a geografia da economia agro-pastor\u00edcia, ou dito doutra forma, na proximidade dos fornecedores da mat\u00e9ria-prima, a l\u00e3. \u00c9 em particular este \u00faltimo factor que pode justificar a implanta\u00e7\u00e3o do gineceu de Aspalato e da tinturaria de Solim: a Dalm\u00e1cia \u00e9 uma regi\u00e3o importante de cria\u00e7\u00e3o de ovinos \u2014 al\u00e9m do mais, ''Delm'' ou ''Dalm'' significa pastor em [[Il\u00edrios|il\u00edrio]] \u2014 com uma longa tradi\u00e7\u00e3o de tecelagem da l\u00e3.Por coincid\u00eancia, os m\u00e9todos de tecelagem utilizados em volta de Split s\u00e3o horizontais, como aqueles das manufacturas de Estado, e n\u00e3o verticais.\n\n[[Imagem:Dioklecijanova pala\u010da maketa.jpg|thumb|Maquete do Pal\u00e1cio de Diocleciano]]\n\nOs gineceus s\u00e3o, de facto, moinhos de l\u00e3, que requeriam para o seu funcionamento duma alimenta\u00e7\u00e3o regular e abundante em \u00e1gua: esta estava assegurada em Split pelo aqueduto monumental, provavelmente planeado desde a origem do pal\u00e1cio, e cuja capacidade de 1,1 milh\u00f5es de metros c\u00fabicos por dia parece desproporcional em rela\u00e7\u00e3o ao tamanho do complexo. A t\u00edtulo de compara\u00e7\u00e3o, o abastecimento de \u00e1gua contempor\u00e2neo a Split possui uma sec\u00e7\u00e3o de dimens\u00f5es compar\u00e1veis (0,75 x 1,60 m) \u00e0s do aqueduto e alimentam uma popula\u00e7\u00e3o de {{Formatnum|173000}} habitantes. O aqueduto antigo de Solin era menos importante que o de Split, embora servisse uma cidade de {{Formatnum|50000}} habitantes. A sobrecapacidade do aqueduto de Split \u00e9 ainda mais surpreendente pelo facto da \u00fanica instala\u00e7\u00e3o grande consumidora de \u00e1gua atestada arqueologicamente ser o complexo termal do pal\u00e1cio, de tamanho muito mais modesto que as grandes termas imperiais urbanas. Provavelmente, o seu funcionamento prosseguiu at\u00e9 que o aqueduto foi danificado durante a guerra contra os [[Godos]], no in\u00edcio do {{s\u00e9c|VI}}, mas n\u00e3o \u00e9 suficiente para justificar um tal fornecimento: \u00e9 o funcionamento do gineceu, com os seus grandes tanques de decanta\u00e7\u00e3o da l\u00e3, provavelmente instalados na metade norte da \u00e1rea fortificada, que permitem compreender o sobredimensionamento do aqueduto.\n\nOutros testemunhos indirectos podem ser invocados a favor dum moinho de l\u00e3 em Split, remontando, talvez, \u00e0 \u00e9poca de [[Diocleciano]]. O qualificativo de ''Joviensis'' atribu\u00eddo exclusivamente ao gineceu de Aspalato na ''Notitia'' sugere fortemente uma refer\u00eancia \u00e0 divindade tutelar de Diocleciano no sistema ideol\u00f3gico tetr\u00e1rquico. Al\u00e9m disso, este tipo de estabelecimentos tamb\u00e9m requeria uma importante m\u00e3o-de-obra [[esclavagismo|escrava]], os gineci\u00e1rios (''gynaeciarii''), entre os quais se encontram sob Diocleciano, na \u00e9poca da \u00faltima grande persegui\u00e7\u00e3o, muitos crist\u00e3os reduzidos \u00e0 escravatura por terem recusado abjurar as suas cren\u00e7as. Estes gineci\u00e1rios eram organizados em col\u00e9gios (''collegia'') e obrigados a residir no local de trabalho:A. H. M. Jones, ''The Later Roman Empire'', p. 837. eles poderiam ter sido alojados nas depend\u00eancias norte do pal\u00e1cio. Ora, no {{s\u00e9c|V}}, o santo patrono dos soldados e dos tecel\u00f5es era [[S\u00e3o Martinho de Tours]], ao qual \u00e9 dedicada uma pequena igreja no caminho de ronda acima da Porta \u00c1urea. Talvez seja o ind\u00edcio da presen\u00e7a do [[cristianismo]] desde a funda\u00e7\u00e3o do pal\u00e1cio, em rela\u00e7\u00e3o com uma fun\u00e7\u00e3o prim\u00e1ria tamb\u00e9m ela de manufactura de estado. Um outro santo honrado em Split, por ali ter sofrido o [[mart\u00edrio]], \u00e9 um certo Anast\u00e1cio, que \u00e9 um pisoteador (''fullo''), outro of\u00edcio esperado em tal contexto. Por fim, a planta que d\u00e1, provavelmente, o seu nome ao s\u00edtio, Aspalato, \u00e9 a ''[[Podocytisus|genista acantoclada]]'', a qual \u00e9 utilizada para produzir um agente corante usado no tingimento.\n\n=== Do pal\u00e1cio \u00e0 cidade medieval ===\n[[Imagem:SPLIT-Adam city plan.jpg|thumb|esquerda|A planta de Split em 1764, por Adam]]\n\nDe acordo com a hist\u00f3ria da Igreja de [[Solin]] redigida por Thomas o [[arcediago]], no {{S\u00e9c|XIII}}, a popula\u00e7\u00e3o de [[Solin]], amea\u00e7ada pela progress\u00e3o dos [[Eslavos]] na [[Dalm\u00e1cia]], refugiou-se primeiro nas ilhas da costa, antes de regressar ao continente e instalar-se, sob a direc\u00e7\u00e3o dum certo Severo, no Pal\u00e1cio de Diocleciano e suas redondezas.Wilkes [1986], 73. Depois de algumas dificuldades iniciais, as popula\u00e7\u00f5es eslavas e romanas da regi\u00e3o alcan\u00e7aram um ''modus vivendi'', o que permitiu restabelecer o [[bispado]] de Solin agora transferido para [[Split]]: [[Jo\u00e3o de Ravena]], um legado pontif\u00edcio, foi eleito bispo em 650, fazendo do antigo Mausol\u00e9u de Diocleciano, ent\u00e3o confundido com um templo de J\u00fapiter, a nova catedral da sua diocese, depois de t\u00ea-la desembara\u00e7ado dos seus \u00eddolos pag\u00e3os.\n\nSegundo [[Tom\u00e9, o Arquidi\u00e1cono]], foi enviada uma expedi\u00e7\u00e3o por Jo\u00e3o de Ravena]a Solin para recuperar as [[rel\u00edquia]]s de [[S\u00e3o D\u00f4mnio]], mas deve ter ali regressado depois de se ter enganado na sepultura: os restos do santo foram em seguida colocados na catedral, rebatizada de [[Catedral de S\u00e3o D\u00f4mnio]], e serviram desde ent\u00e3o para justificar as pretens\u00f5es da [[diocese de Split|Igreja de Split]] \u00e0 primazia eclesi\u00e1stica sobre a [[Dalm\u00e1cia]]. D\u00f4mnio foi, com efeito, um m\u00e1rtir soliniano que pereceu no dia 10 de abril de 304 no anfiteatro de Solin, aquando da grande persegui\u00e7\u00e3o ordenada por Diocleciano. Tinha sido enterrado com um sacerdote, Ast\u00e9rio, e quatro soldados, num mausol\u00e9u pr\u00f3ximo da cidade. Segundo as cr\u00f3nicas pontif\u00edcias, essas rel\u00edquias foram objecto duma outra traslada\u00e7\u00e3o, em 641, durante o pontificado do papa [[Papa Jo\u00e3o IV|Jo\u00e3o IV]], que era de origem d\u00e1lmata. O pont\u00edfice teria negociado com os [[Eslavos]] a restitui\u00e7\u00e3o das rel\u00edquias e t\u00ea-las-\u00e1 feito levar para [[Roma]].''[[Liber Pontificalis]]'', I, 330. Esta segunda tradi\u00e7\u00e3o melhor atestada sobre a sorte das rel\u00edquias solinianas fez com que fosse posta em causa a historicidade de Jo\u00e3o de Ravena e as suas ac\u00e7\u00f5es:Wilkes [1986], nota 203. trata-se duma fic\u00e7\u00e3o posterior, talvez dos s\u00e9culos IX ou X. Isto n\u00e3o invalida, contudo, a hip\u00f3tese duma recupera\u00e7\u00e3o do conjunto palaciano no {{S\u00e9c|VII}}, estando a quest\u00e3o em saber se houve ou n\u00e3o uma solu\u00e7\u00e3o de continuidade.\n\nO baptist\u00e9rio da catedral de Split, que n\u00e3o \u00e9 outro que o templo que faz frente ao Mausol\u00e9u, reconvertido a este uso, comportava um sarc\u00f3fago atribu\u00eddo ao arcebispo Jo\u00e3o, o principal testemunho material a confirmar a vers\u00e3o da hist\u00f3ria eclesi\u00e1stica devida a Thomas o arcediago. De facto, trata-se provavelmente n\u00e3o de Jo\u00e3o de Ravena, cuja historicidade \u00e9 posta em d\u00favida, mas duma personagem hom\u00f3nima que ter\u00e1 vivido no final do {{s\u00e9c|VIII}}. A expans\u00e3o do [[Dinastia carol\u00edngia|Imp\u00e9rio Carol\u00edngio]] na Dalm\u00e1cia, cerca do ano 800, \u00e9 acompanhada por miss\u00f5es francas entre os eslavos da regi\u00e3o.\n\nNo entanto, na segunda metade do s\u00e9culo, a regi\u00e3o mudou novamente de m\u00e3os, regressando, ent\u00e3o, ao controle do [[Imp\u00e9rio Bizantino]]. Em 868, {{lknb|Bas\u00edlio|I, o Maced\u00f4nio}} {{nwrap|r.|867|886}} libertou [[Ragusa (Cro\u00e1cia)|Ragusa]] do [[Cerco de Ragusa (866\u2013868)|cerco \u00e1rabe]] e confirmou o dom\u00ednio bizantino no [[Tema da Dalm\u00e1cia]]. A primeira descri\u00e7\u00e3o medieval fi\u00e1vel de Split figura, assim, no ''[[Sobre a Administra\u00e7\u00e3o Imperial]]'' de {{lknb|Constantino|VII Porfirog\u00eanito}} (cap. 29Constantino Porfirog\u00eanito, ''De Administrando Imperio'', G. Moravcsik (ed.) e R. J. H. Jenkis (tr.), Dumbarton Oaks, 1967, 137.), onde se l\u00ea:\n\n[[Imagem:Split13(js).jpg|thumb|Vista exterior do Mausol\u00e9u, actual [[Catedral de S\u00e3o D\u00f4mnio]], com o [[campan\u00e1rio]]]]\n\n: ''A cidade de [[Split|Espalato]], o que significa \"pequeno pal\u00e1cio\", foi fundada pelo imperador [[Diocleciano]]; ele fez a sua pr\u00f3pria resid\u00eancia, e construiu no interior um p\u00e1tio e um pal\u00e1cio, cuja maior parte foi destru\u00edda. Mas alguns vest\u00edgios permanecem hoje, como a resid\u00eancia episcopal da cidade e a igreja de [[S\u00e3o D\u00f4mnio]], na qual repousa o pr\u00f3prio S\u00e3o D\u00f4mnio, e que era o lugar de repouso do pr\u00f3prio imperador Deocleciano. Por baixo encontram-se salas abobadadas que ele utiliza como pris\u00e3o e nas quais fecha cruelmente os santos que tortura. [[Santo Anast\u00e1cio]] tamb\u00e9m repousa nesta cidade. O muro de fortifica\u00e7\u00e3o desta cidade n\u00e3o \u00e9 constru\u00edda nem em tijolos nem em cimento, mas de \"perpetaneu\", de uma e frequentemente duas \"orgu\u00ef\u00e0s\" de comprimento por uma de largura, e s\u00e3o ajustados uns aos outros por grampos de ferro incorporados em chumbo fundido. Nesta cidade tamb\u00e9m se encontram linhas apertadas de colunas, com entablamentos em cima, nos quais o mesmo imperador Diocleciano prop\u00f4s construir ab\u00f3badas e cobrir toda a cidade, e de construir o seu pal\u00e1cio e todos os alojamentos da cidade acima das ab\u00f3badas at\u00e9 uma altura de dois ou tr\u00eas andares, de forma que eles cobrissem pouco espa\u00e7o no solo dessa mesma cidade. O muro de fortifica\u00e7\u00e3o desta cidade n\u00e3o tem nem ante-muro nem galeria mas somente altos muros e seteiras.''\n\nA descri\u00e7\u00e3o do lugar por {{lknb|Constantino|VII Porfirog\u00eanito}} {{nwrap|r.|913|959}}, cerca de 948-949, mostra que o complexo palaciano se transformou numa pequena cidade, cuja armadura ainda era fornecida pelas constru\u00e7\u00f5es antigas tardias. A arqueologia confirma que as primeiras fases de constru\u00e7\u00e3o posteriores ao {{s\u00e9c|VI}} fizeram um uso intensivo das estruturas antigas tardias em reutiliza\u00e7\u00e3o, que elas se contentavam, em geral, com divis\u00f3rias com muros grosseiros ligados com argila. A popula\u00e7\u00e3o desse grande burgo era maioritariamente de origem eslava, segundo de acordo com v\u00e1rios ind\u00edcios: o arcebispo Jo\u00e3o no {{s\u00e9c|X}} \u2014 ainda um outro dirigente da Igreja local, mais conhecido \u2014 \u00e9 certamente eslavo, uma vez que o seu pai se apelidava Tord\u00e1cato, forma romanizada do eslavo ''Tvrtko''.Wilkes [1986], p. 75. A escultura arquitect\u00f3nica da capela de S\u00e3o Martin, na porta norte das fortifica\u00e7\u00f5es, aproxima-se estilisticamente do material presente nas funda\u00e7\u00f5es dos nobres croatas do {{s\u00e9c|IX}}.\n\nProgressivamente, novas constru\u00e7\u00f5es vieram mascarar os vest\u00edgios do Pal\u00e1cio de Diocleciano: a mais antiga \u00e9 o campan\u00e1rio elevado acima das muralhas da porta oeste, cerca do ano 1100, para a capela de Nossa Senhora dos Sinos (''Gospa od zvonica'').Wilkes [1986], p. 77 Os mais antigos vest\u00edgios da arquitectura civil medieval s\u00e3o as grandes casas [[Arquitetura g\u00f3tica|g\u00f3ticas]] com dois ou tr\u00eas andares que invadiram o espa\u00e7o interior do pal\u00e1cio nos s\u00e9culos XII e XIII. O desenvolvimento urbano conduziu a cidade para l\u00e1 da muralha tetr\u00e1rquica no {{s\u00e9c|XIII}} e, no fim da [[Idade M\u00e9dia]], desenvolveu-se um novo centro c\u00edvico a oeste das muralhas.\n\n=== A redescoberta do Pal\u00e1cio de Diocleciano ===\nO primeiro viajante conhecido a interessar-se pelo Pal\u00e1cio de Diocleciano foi [[Cir\u00edaco de Ancona]] que, ao regressar duma viagem a [[Acaia]] e [[Epiro]] parou em [[Split]] e [[Solin]] nos dias 29 e 30 de julho de 1436 para ali copiar inscri\u00e7\u00f5es. A primeira descri\u00e7\u00e3o, devida a um erudito local em [[L\u00edngua croata|croata]], foi feita por Marko Markuli\u0107 no final do {{s\u00e9c|XV}}. Este descreveu o Templo de J\u00fapiter e mencionou a \"Rotunda\" (ou seja, o Vest\u00edbulo) que ainda comportava fragmentos de mosaico no lugar. Em 1567, o chanceler do munic\u00edpio de Split, Antonio Proculiano, descreveu o pal\u00e1cio e os seus edif\u00edcios principais, entre os quais figuravam, provavelmente, os dois edif\u00edcios circulares do t\u00eameno do Templo de J\u00fapiter. Tomko Marnavi\u0107, Bispo da B\u00f3snia, relatou pelo seu lado a cr\u00f3nica da descoberta do sarc\u00f3fago de Diocleciano na torre sudeste do pal\u00e1cio.\n\nOs primeiros desenhos do pal\u00e1cio datam do {{s\u00e9c|XVI}} e devem-se a um italiano. Conservados nas colec\u00e7\u00f5es do Instituto Real dos Arquitectos Brit\u00e2nicos, em [[Londres]], apareceram pouco depois da sua realiza\u00e7\u00e3o pelo c\u00e9lebre [[arquitecto]] [[Vicenza|vicentino]] [[Andrea Palladio]], que os anotou: isso conduziu E. H\u00e9brard a atribuir-lhe indevidamente a paternidade. A anedota \u00e9, todavia, significativa do impacto que teve a redescoberta do Pal\u00e1cio de Diocleciano na [[arquitectura neocl\u00e1ssica]]. O erudito [[lyon]]\u00eas [[Jacob Spon]] e o [[bot\u00e2nico]] ingl\u00eas George Wheler foram os primeiros a prop\u00f4r uma reconstitui\u00e7\u00e3o do conjunto do complexo na publica\u00e7\u00e3o da sua viagem comum na [[Pen\u00ednsula It\u00e1lica|It\u00e1lia]], em 1675.J. Spon, ''Voyage d'Italie, de Dalmatie, de Gr\u00e8ce et du Levant fait aux ann\u00e9es 1675 et 676'', Lyon, 1678 ; G. Wheler, ''Journey into Greece, in company of Dr. Spon of Lions'', Londres, 1682. Foi necess\u00e1rio esperar por 1721 e a obra ''Pr\u00e9cis d'architecture historique'' do arquitecto [[\u00c1ustria|austr\u00edaco]] [[Johann Bernhard Fischer von Erlach]],J. B. Fischer von Erlach, ''Entwurf einer historischen Architektur'', Viena, 1721, II, X-XI. para ver aparecerem os primeiros desenhos realizados a partir de levantamentos no terreno. Esta reconstitui\u00e7\u00e3o \u00e9 retomada por [[Daniele Farlati]] na ilustra\u00e7\u00e3o do segundo volume do seu ''Illyricum Sacrum'', em 1753.\n\nEm julho de 1757, chegou a Split o arquitecto [[Esc\u00f3cia|escoc\u00eas]] [[Robert Adam]], que prosseguiu na [[Dalm\u00e1cia]] o seu ''[[Grand Tour]]'' come\u00e7ado em It\u00e1lia, em companhia do pintor franc\u00eas [[Charles-Louis Cl\u00e9risseau]]. O seu objectivo confessado era realizar uma coleta de desenhos de vest\u00edgios do Pal\u00e1cio de Dioceciano, que vinha em complemento daquele que tinha consagrado \u00e0s [[Termas de Diocleciano|termas do mesmo imperador em Roma]]. Apesar das reservas desconfiadas da guarni\u00e7\u00e3o [[Rep\u00fablica de Veneza|veneziana]] sobre o seu trabalho \u2014 Split ainda era na \u00e9poca uma estrat\u00e9gica pra\u00e7a forte veneziana dotada duma guarni\u00e7\u00e3o \u2014 Robert Adam p\u00f4de trabalhar at\u00e9 ao fim do m\u00eas de agosto no levantamento dos vest\u00edgios antigos, gra\u00e7as, em parte, ao apoio do seu compatriota William Graeme de Bucklivie, o comandante-em-chefe do ex\u00e9rcito veneziano nessa \u00e9poca.Wilkes [1986], p. 80. O resultado das cinco semanas da sua estadia \u00e9 um not\u00e1vel f\u00f3lio publicado no ano de 1764 em [[Veneza]], com t\u00e1buas ilustradas, obra de Cl\u00e9risseau.''Ruins of the Palace of the Emperor Diocletian at Spalatro in Dalmatia'', Londres, 1764. Apesar dos erros, sem d\u00favida devidos a simplifica\u00e7\u00f5es em nome da procura da simetria, os desenhos permaneceram at\u00e9 ao in\u00edcio do {{s\u00e9c|XX}} como a obra de refer\u00eancia sobre o pal\u00e1cio. Tamb\u00e9m teve um impacto certo na arquitectura neocl\u00e1ssica europeia. Por exemplo, um dos edif\u00edcios constru\u00eddos mais tarde por Robert Adam e os seus irm\u00e3os em [[Londres]] ao longo do [[T\u00e2misa]] foi directamente inspirado pela fachada mar\u00edtima de Split.\n\nAlgumas d\u00e9cadas mais tarde, em 1782, o pintor franc\u00eas [[Louis-Fran\u00e7ois Cassas]] realizou, por sua vez, desenhos do pal\u00e1cio, publicados em 1802 por Joseph Lavall\u00e9e na cr\u00f3nica da sua viagem.''Voyage pittoresque et historique de l'Istrie et de la Dalmatie r\u00e9dig\u00e9 d'apr\u00e8s l'Itin\u00e9raire de L. F. Cassas par Joseph Lavall\u00e9e'' (Paris, 1802). O seu interesse em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 obra de Adam reside numa maior fidelidade ao estado real dos vest\u00edgios e \u00e0s informa\u00e7\u00f5es suplementares que fornecem os seus desenhos da cidade medieval.Wilkes [1986], p.81.\n\nEm seguida, foi preciso esperar at\u00e9 ao in\u00edcio do {{s\u00e9c|XX}} para ver realizados, com alguns anos de intervalo, os dois grandes estudos cient\u00edficos do pal\u00e1cio, que ainda continuam a ser a base da bibliografia contempor\u00e2nea. O primeiro \u00e9 a obra do arquitecto austr\u00edaco Georg Niemann, entre 1905 e 1910, enquanto o segundo se deve aos franceses [[Ernest H\u00e9brard]] e Jacques Zeiller, entre 1906 e 1910.\n\nDepois destes dois estudos fundadores, os trabalhos continuaram. Em 1924, o bispado adjacente \u00e0 catedral foi destru\u00eddo num inc\u00eandio, o que forneceu a ocasi\u00e3o para limpar os arredores norte do Mausol\u00e9u.Duval [1961], p. 77 Os trabalhos de reconstru\u00e7\u00e3o de Split a seguir \u00e0 [[Segunda Guerra Mundial]] viram a realiza\u00e7\u00e3o dum projecto antigo de limpeza das fachadas norte e leste do pal\u00e1cio. Mas foi sobretudo a partir de 1957 que um esfor\u00e7o de valoriza\u00e7\u00e3o do complexo monumental levou os irm\u00e3os Jerko e Tomas Marasovi\u0107 a realizar pesquisas que permitiram rever as velhas reconstitui\u00e7\u00f5es do pal\u00e1cio sobre numerosos pontos:Um primeiro balan\u00e7o foi tirado por N. Duval no seu artigo de 1961. os seus trabalhos, que se prolongaram at\u00e9 1975, debru\u00e7aram-se essencialmente sobre o Peristilo, o Vest\u00edbulo e os apartamentos imperiais. Permitiram a descoberta de dois pequenos edif\u00edcios circulares no t\u00eameno do Templo. Paralelamente, Sheila Mc Nally e a Universidade do Minnesota conduziram nove campanhas de escava\u00e7\u00f5es [[estratigrafia|estratigr\u00e1ficas]] entre 1965 e 1974, explorando nomeadamente os complexos termais a norte dos apartamentos privados.McNally [1994].\n\n\nImagem:SPLIT-Farlati restitution.jpg|Reconstitui\u00e7\u00e3o, de Fischer von Erlach, publicada por Daniele Farlati\nImagem:SPLIT-Adam peristyle view.jpg|O Peristilo visto por Adam em 1764\nImagem:Split12(js).jpg|Detalhe actual do pal\u00e1cio\nImagem:Split07(js).jpg|Funda\u00e7\u00f5es\n\n\n{{refer\u00eancias|col=2}}\n\n== Bibliografia ==\n{{Refbegin|2}}\n* (en) Jo\u0161ko Belamari\u0107, ''The date of foundation and original function of Diocletian's Palace at Split'', em Hortus Artium Medievalium, no 9, 2003, p. 173-185 (ISSN 1330-7274);\n* (en) Slobodan \u010cur\u010di\u0107, ''Late Antique Palaces. The Meaning of Urban Context'', em Ars Orientalis, vol. 23, 1993, p. 67-95 (ISSN 0571-1371) [texto integral (p\u00e1gina consultada dia 22 de Janeiro de 2009)];\n* (fr) No\u00ebl Duval, ''La place de Split dans l'architecture antique du bas-empire'', em Urbs, no 4, 1961-1962 (1965);\n* (fr) No\u00ebl Duval, ''Le \"palais\" de Diocl\u00e9tien \u00e0 Spalato \u00e0 la lumi\u00e8re des r\u00e9centes d\u00e9couvertes'', no Bulletin de la Soci\u00e9t\u00e9 nationale des antiquaires de France, no 15, 1961, p. 76-117 (ISSN 0081-1181);\n* (fr) No\u00ebl Duval, ''La repr\u00e9sentation du palais dans l'art du Bas-Empire et du Haut Moyen \u00c2ge'', nos Cahiers Arch\u00e9ologiques, no 15, 1965, p. 207-254 (ISSN 0068-4945);\n* (fr) No\u00ebl Duval, ''Existe-t-il une structure palatiale propre \u00e0 l'Antiquit\u00e9 tardive?'', in Edmond L\u00e9vy (ed.), ''Le syst\u00e8me palatial en Orient en Gr\u00e8ce et \u00e0 Rome'', Estrasburgo, 1987, (ISBN 978-9004085206) p. 463-90;\n* (fr) No\u00ebl Duval, ''Les r\u00e9sidences imp\u00e9riales : leur rapport avec les probl\u00e8mes de l\u00e9gitimit\u00e9. Les partages de l'Empire et la chronologie des combinaisons dynastiques'', in Fran\u00e7ois Paschoud e Joachim Szidat (ed.), ''Usurpationen in der Sp\u00e4tantike, Akten des Kolloquiums Staatsreich und staatlichkeit'' 6-10 de Mar\u00e7o de 1996, Estugarda, 1996, p. 127-53;\n* (de) Rudolf Fellmann, ''Der Diokletianspalast von Split im Rahmen der sp\u00e4tr\u00f6mischen Milit\u00e4rarchitektur', em Antike Welt, n\u00ba 2, 1979, p. 47-55 (ISSN 0003-570X) [texto integral (p\u00e1gina consultada dia 22 de Janeiro de 2009)];\n* (fr) Ernest H\u00e9brard e Jacques Zeiller, ''Spalato, le palais de Diocl\u00e9tien'', Paris, 1912;\n* (en) Nikola Jak\u0161i\u0107, ''Patron Saints of the Medieval Gates in Diocletian's Palace'', em Hortus Artium Medievalium, 2003, p. 187-194 (ISSN 1330-7274);\n* (it) Jak\u0161a Marasovi\u0107 e Tomislav Marasovi\u0107, ''Le ricerche nel Palazzo di Diocleziano a Split negli ultimi 30 anni (1964-1994)'', em Antiquit\u00e9 Tardive, n\u00ba 2, 1994, p. 89-106 (ISSN 1250-7334);\n* (en) J. Mannell, ''The monopteroi in the precinct of Diokletian's palace at Split'', em Journal of Roman archaeology, n\u00ba 8, 1995, p. 235-244 (ISSN 1047-7594);\n* (en) Sheila McNally, ''Joint American-Croatian excavations in Split (1965-1974)'', em Antiquit\u00e9 Tardive, n\u00ba 2, 1994, p. 107-122 (ISSN 1250-7334);\n* (de) George Niemann, ''Der Palast Diokletians in Spalato'', Vienne, 1910;\n* (en) John Wilkes, ''Diocletian's Palace, Split: Residence of a Retired Roman Emperor'', Universidade de Sheffield, Sheffield, Mar\u00e7o de 1986, 110 p. (ISBN 0-9511263-0-X).\n{{Refend}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{Commonscat|Diocletian's Palace}}\n* {{link|en|2=http://digital.library.wisc.edu/1711.dl/DLDecArts.AdamRuins|3=R. Adam, ''Ruins of the palace of the Emperor Diocletian at Spalato in Dalmatia'', Londres, 1764}} ;\n* {{link|en|2=http://whc.unesco.org/fr/list/97|3=O Pal\u00e1cio de Diocleciano no site da UNESCO}}\n\n{{Portal3|Hist\u00f3ria|Imp\u00e9rio Romano}}\n{{controle de autoridade}}\n[[Categoria:Pal\u00e1cios da Cro\u00e1cia|Diocleciano]]\n[[Categoria:Patrim\u00f4nio Mundial da UNESCO na Cro\u00e1cia]]\n[[Categoria:Diocleciano]]\n[[Categoria:Pal\u00e1cios romanos]]\n[[Categoria:Split]]"}]},"2976951":{"pageid":2976951,"ns":0,"title":"Jadranko Bogi\u010devi\u0107","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem-fontes|data=agosto de 2015}}\n{{Info/Futebolista\n| nome = Bogi\u010devi\u0107\n| imagem = \n| nomecompleto = Jadranko Bogi\u010devi\u0107\n| apelido = \n| datadenascimento = {{nascimento e idade|11|3|1983}}\n| cidadenatal = [[Mili\u0107i]]\n| paisnatal = {{YUG}}\n| nacionalidade = B\u00f3snio\n| altura = 1,88 m\n| actualclube = {{BIHb}} [[FK \u017deljezni\u010dar Sarajevo|\u017deljezni\u010dar]]\n| posi\u00e7\u00e3o = Defensor\n| clubenumero = 6\n| ano = 2001-2003
2003-2005
2005-2006
2007-2010
2010-\n| clubes = [[FK Jedinstvo Br\u010dko|Jedinstvo Br\u010dko]]
[[Estrela Vermelha de Belgrado|Estrela Vermelha]]
[[FK Borac Banja Luka|Borac Banja Luka]]
[[FK Modri\u010da|Modri\u010da Maksima]]
[[FK \u017deljezni\u010dar Sarajevo|\u017deljezni\u010dar]]\n| jogos(golos) = \n| anoselecao = \n| selecaonacional =\n| partidasselecao =\n}}\n\n'''Jadranko Bogi\u010devi\u0107''' (em [[l\u00edngua s\u00e9rvia|s\u00e9rvio]]: ''\u0408\u0430\u0434\u0440\u0430\u043d\u043a\u043e \u0411\u043e\u0433\u0438\u0447\u0435\u0432\u0438\u045b'' - [[Mili\u0107i]], [[11 de mar\u00e7o]] de [[1983]]) \u00e9 um futebolista b\u00f3snio que atualmente defende o [[FK \u017deljezni\u010dar Sarajevo|\u017deljezni\u010dar]], um dos principais clubes de seu pa\u00eds.\n\nCome\u00e7ou a carreira em 2001, no [[FK Jedinstvo Br\u010dko|Jedinstvo Br\u010dko]]. Passou tamb\u00e9m por [[Estrela Vermelha de Belgrado|Estrela Vermelha]], [[FK Borac Banja Luka|Borac Banja Luka]] e [[FK Modri\u010da|Modri\u010da Maksima]]. Ainda n\u00e3o foi convocado para atuar pela [[Sele\u00e7\u00e3o B\u00f3snia de Futebol|Sele\u00e7\u00e3o da B\u00f3snia]].\n\n{{esbo\u00e7o-futebolistabih}}\n\n{{DEFAULTSORT:Bogicevic, Jadranko}}\n\n[[Categoria:Futebolistas da B\u00f3snia e Herzegovina]]\n[[Categoria:Futebolistas do Estrela Vermelha de Belgrado]]\n[[Categoria:Futebolistas do FK \u017deljezni\u010dar]]"}]},"163786":{"pageid":163786,"ns":0,"title":"Sn\u00e5sa","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Comuna da Noruega|\n|nome = Sn\u00e5sa\n|condado = Nord-Tr\u00f8ndelag\n|num = 1736\n|\u00e1rea = 2 329\n|popula\u00e7\u00e3o = 2 176\n|censo = [[2008]]\n|densidade = 0,93\n|sede = Sn\u00e5sa\n|mapa = NO 1736 Sn\u00e5sa.svg\n|bras\u00e3o = Coat of arms of NO 1736 Sn\u00e5sa.svg\n|idioma = [[Noruegu\u00eas]] (neutral: [[bokm\u00e5l]]/[[nynorsk]]) e [[Lap\u00e3o meridional]]\n|imagem = \n|website = www.snasa.kommune.no\n}}\n'''Sn\u00e5sa''' (em [[Lap\u00e3o meridional]]: ''Sn\u00e5ase'') \u00e9 uma [[Lista de comunas da Noruega|comuna]] da [[Noruega]], com 2 329 [[quil\u00f3metro quadrado|km\u00b2]] de [[\u00e1rea]] e 2 176 habitantes[http://www.ssb.no/english/subjects/02/01/10/folkemengde_en/tab-2008-03-13-18-en.html SSB] Instituto de estat\u00edstica da Noruega. - em ingl\u00eas e noruegu\u00eas (2008). \n \n{{esbo\u00e7o-geono}}\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{DEFAULTSORT:Snasa}}\n[[Categoria:Comunas da Noruega]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Coat of arms of NO 1736 Sn\u00e5sa.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Flag of Norway.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:NO 1736 Sn\u00e5sa.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Sn\u00e5sa komm.svg"}]}}}}