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{"continue":{"imcontinue":"18648|Convento_do_Carmo.jpg","grncontinue":"0.753105525637|0.753105525637|0|0","continue":"grncontinue||revisions"},"warnings":{"main":{"*":"Subscribe to the mediawiki-api-announce mailing list at for notice of API deprecations and breaking changes. Use [[Special:ApiFeatureUsage]] to see usage of deprecated features by your application."},"revisions":{"*":"Because \"rvslots\" was not specified, a legacy format has been used for the output. 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Seu pai foi criado [[Visconde Runciman]] de [[Doxford]] em 1937; seu av\u00f4 paterno, [[Walter Runciman, 1\u00ba Bar\u00e3o Runciman|Lorde Runciman]], foi um magnata do ramo dos transportes mar\u00edtimos.\n\nRecebeu o nome de seu av\u00f4 materno, [[James Cochran Stevenson]], representante de South Shields no parlamento.\n\nDiz-se que j\u00e1 era capaz de ler [[latim]] e [[L\u00edngua grega|grego]] aos cinco anos de idade. No decorrer de sua longa vida dominou um n\u00famero estarrecedor de idiomas, de modo que, ao escrever sobre o [[Oriente M\u00e9dio]], baseava-se n\u00e3o apenas nas obras em latim e grego e nos vern\u00e1culos ocidentais, mas tamb\u00e9m consultava fontes em [[L\u00edngua \u00e1rabe|\u00e1rabe]], [[L\u00edngua turca|turco]], [[L\u00edngua persa|persa]], [[L\u00edngua hebraica|hebraico]], [[L\u00edngua sir\u00edaca|sir\u00edaco]], [[L\u00edngua arm\u00eania|arm\u00eanio]] e [[L\u00edngua georgiana|georgiano]]. ''King's Scholar'' no [[Eton College]], foi contempor\u00e2neo e amigo pessoal de [[George Orwell]]; ambos estudaram [[L\u00edngua francesa|franc\u00eas]] com [[Aldous Huxley]]. Em 1921 matriculou-se no [[Trinity College, Cambridge]], como acad\u00eamico de [[Hist\u00f3ria]], e estudou com [[J.B. Bury]], tornando-se, como Runciman comentou posteriormente, \"seu primeiro e \u00fanico aluno\". Inicialmente o recluso Bury tentou demov\u00ea-lo da ideia, por\u00e9m quando Runciman mencionou que sabia ler [[L\u00edngua russa|russo]], Bury lhe deu uma pilha de artigos [[L\u00edngua b\u00falgara|b\u00falgaros]] para editar, e a partir da\u00ed seu relacionamento se desenvolveu. Seu trabalho sobre o [[Imp\u00e9rio Bizantino]] lhe rendeu uma ''[[fellow]]ship'' No Trinity College em 1927.\n\nDepois de receber uma grande heran\u00e7a de seu av\u00f4, Runciman abriu m\u00e3o de seu cargo em 1938 e passou a viajar pelo mundo. De 1942 a 1945 lecionou Arte e Hist\u00f3ria Bizantina na [[Universidade de Istambul]], na [[Turquia]], onde iniciou sua pesquisa sobre as [[Cruzadas]], que eventualmente o levariam \u00e0 sua obra mais conhecida, a ''Hist\u00f3ria das Cruzadas'' (em tr\u00eas volumes publicados em 1951, 52 e 54). A maior parte das obras hist\u00f3ricas de Runciman abordam o [[Imp\u00e9rio Bizantino]] e seus vizinhos medievais, da [[Sic\u00edlia]] \u00e0 [[S\u00edria]]; uma excep\u00e7\u00e3o \u00e9 ''The White Rajahs'' (\"Os [[Raj\u00e1]]s Brancos\"), publicado em 1960, que conta a hist\u00f3ria de [[Sarawak]], uma na\u00e7\u00e3o independente fundada na costa norte de [[Born\u00e9u]] pelo ingl\u00eas [[James Brooke]], e governada pela fam\u00edlia Brooke por mais de um s\u00e9culo.\n\nEm sua vida pessoal Runciman era um ingl\u00eas conservador e exc\u00eantrico, conhecido, entre outras caracter\u00edsticas, como um esteta, um contador de hist\u00f3rias e um entusiasta do [[ocultismo]]. De acordo com Andrew Robinson, professor de Hist\u00f3ria em Eton, Runciman \"tocava [[dueto]]s de [[piano]] com o [[\u00faltimo imperador da China]], leu cartas de [[tar\u00f4]] para o rei [[Fuad I do Egito|Fuad do Egito]], quase morreu no bombardeio feito pelos alem\u00e3es ao [[Hotel Pera Palace]], em Istambul, e obteve por duas vezes o ''[[jackpot]]'' nos [[Ca\u00e7a-n\u00edquel|ca\u00e7a-n\u00edqueis]] de [[Las Vegas]]\", o que n\u00e3o fazia dele o t\u00edpico hist\u00f3riador medieval. Tamb\u00e9m era c\u00e9lebre por seu excelente humor e esp\u00edrito aberto, e tinha amigos em todas as camadas sociais, nos mais diferentes pa\u00edses. Morreu em [[Radway]], [[Warwickshire]], ao visitar parentes, e est\u00e1 enterrado em [[Lockerbie]], [[Dumfriesshire]].\n\n==Obras==\n*''The Emperor Romanus I Lecapenus|Romanus Lecapenus and His Reign '' (1929)\n*''The First Bulgarian Empire (1930)\n*''Byzantine Civilization'' (1933)\n*''The Medieval Manichee : A Study of the Christian Dualist Heresy '' (1947)\n*''A History of the Crusades: Volume 1, The First Crusade and the Foundation of the Kingdom of Jerusalem'' (Cambridge University Press 1951) (ed. Folio Society 1994)\n*''A History of the Crusades: Volume 2, The Kingdom of Jerusalem and the Frankish East'' (Cambridge University Press 1952) (ed. Folio Society 1994)\n*''A History of the Crusades: Volume 3, The Kingdom of Acre and the Later Crusades'' (Cambridge University Press 1954) (ed. Folio Society 1994)\n*''The Eastern Schism: A Study of the Papacy and the Eastern Churches in XIth and XIIth Centuries '' (1953)\n*''The Sicilian Vespers: A History of the Mediterranean World in the Later Thirteenth Century'' (1958)\n*''The White Rajahs'' (1960)\n*''The Fall of Constantinople 1453'' (1965)\n*''The Great Church in Captivity'' (1968)\n*''The Last Byzantine Renaissance'' (1970)\n*''The Orthodox Churches and the Secular State'' (1972)\n*''Byzantine Style and Civilization '' (1975)\n*''The Byzantine Theocracy'' (1977)\n*''Mistra'' (1980)\n*''Patriarch Jeremias II and the Patriarchate of Moscow'' (1985)\n*''A Traveller's Alphabet.Partial Memoirs.'' (1991)\n\n==Ver tamb\u00e9m==\n*[[Queda de Constantinopla]]\n\n==Fontes==\n*''Sir Steven Runciman: Bridge to the East''. Document\u00e1rio produzido e dirigido por Lydia Carras. Amaranthos Films; [[Channel 4]] TV (Reino Unido), 1987.\n*[https://web.archive.org/web/20070614114137/http://alanbates.com/abarchive/tv/bridge.html \"Bridge to the East\", Sir Steven Runciman (1987)] - Alan Bates Archive\n\n==Liga\u00e7\u00f5es externas==\n{{Wikiquote}}\n* [https://web.archive.org/web/20030421100208/http://homepage.mac.com/paulstephenson/madison/byzantium/notes/runcimanobit.html Obitu\u00e1rios de ''The Times'', ''The Guardian'', ''The Independent'' e ''The Daily Telegraph'']\n\n{{controlo de autoria}}\n{{DEFAULTSORT:Runciman, Steven}}\n[[Categoria:Historiadores da Inglaterra]]\n[[Categoria:Naturais de Northumberland]]\n[[Categoria:Cruzada das Crian\u00e7as]]"}]},"2324955":{"pageid":2324955,"ns":0,"title":"Nymburk","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Localidade da Rep\u00fablica Checa\n|nome = Nymburk\n|nome_oficial = \n|imagem = Nymburk.JPG\n|imagem_tamanho =\n|legenda =\n|bras\u00e3o = Nymburk CoA CZ.jpg\n|bandeira = Nymburk vl podelne.jpg\n|lema =\n|regi\u00e3o = [[Bo\u00eamia Central (regi\u00e3o)|Bo\u00eamia Central]]\n|distrito = [[Nymburk (distrito)|Nymburk]]\n|lat_deg = 50\n|lat_min = 11\n|lat_sec = 10\n|latNS = N\n|lon_deg = 15\n|lon_min = 2\n|lon_sec = 30\n|longEW = E\n|altitude = \n|\u00e1rea = 20.59\n|popula\u00e7\u00e3o = 14614\n|censo = 2011\n|densidade =\n|fuso_hor\u00e1rio = +1\n|placa = NB\n|c\u00f3digo_postal = 288 02\n|c\u00f3digo_estat\u00edstico = 537004\n|site = http://www.mesto-nymburk.cz/\n|prefeito = Milo\u0161 Petera\n|gent\u00edlico =\n}}\n'''Nymburk''' \u00e9 uma cidade checa localizada na regi\u00e3o da [[Bo\u00eamia Central (regi\u00e3o)|Bo\u00eamia Central]], distrito de [[Nymburk (distrito)|Nymburk]].{{citar web|URL=http://www.czso.cz/csu/2010edicniplan.nsf/engt/F50030D09B/$File/201011102613.xls|t\u00edtulo=Dados do instituto de estat\u00edsticas da Rep\u00fablica Checa|autor=|data=|publicado=|acessodata=|l\u00edngua=cs}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{distrito de Nymburk}}\n{{esbo\u00e7o-geocs}}\n{{Portal3|Geografia|Rep\u00fablica Checa}}\n\n[[Categoria:Cidades do distrito de Nymburk]]"}]},"1143836":{"pageid":1143836,"ns":0,"title":"Esta\u00e7\u00e3o Baixa-Chiado","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"
{{Metro de Lisboa/Linha Azul|aqui=BC}}
{{Metro de Lisboa/Linha Verde|aqui=BC}}
\n{{MLinfo\n|nome = {{MLlogo|s\u00f3-logo=sim|px=22}} Baixa-Chiado [[File:MetroLisboa-linha-azul-vers\u00e3o-branca.png|38px]] [[File:MetroLisboa-linha-verde-vers\u00e3o-branca.png|20px]]\n|cor = {{Linear-gradient|left|#{{PTbus/cor|A|ml}},#{{PTbus/cor|C|ml}}}}\n|t\u00edtulo_cor = #FFFFFF\n|tamanho = 280px\n|imagem = Estaci\u00f3n Metropolitana de Baixa-Chiado. (6086217241).jpg\n|imagem-tamanho = \n|imagem-legenda = Acesso \u00e0s plataformas da {{MLx|C||Linha }} na esta\u00e7\u00e3o '''Baixa-Chiado'''\n\n|linhas = {{MLlogo|A||Linha |nome=sim|logo=n\u00e3o|}}
{{MLlogo|C||Linha |nome=sim|logo=n\u00e3o|}}\n|sigla = BC\n|zona = {{PTbus/tarifas|Navegante}}
{{bandMun|LSB}}\n|posi\u00e7\u00e3o = Subterr\u00e2nea\n|n\u00edveis = 2\n|vias = 4\n|acessos = 2\n|destinos = {{MLx|RB}}, {{MLx|SP}}, {{MLx|TE}} e {{MLx|CS}}\n|profundidade = 45 m\n|altitude = \n|servi\u00e7os = {{SAD}} {{SEL}} {{SES}} {{SPQ}} {{SVB}} {{SIF}} {{SEW}} {{DAE}}\n|conex\u00f5es = {{MLconex\u00f5es/BC}}\n|movimento_pas = \n|movimento_dia = \n|movimento = \n\n|nome-antigo = \n|inaugura\u00e7\u00f5es = {{MLlogo|C|logo=n\u00e3o|texto=n\u00e3o}} {{h\u00e1-anos|18|04|1998}}
{{MLlogo|A|logo=n\u00e3o|texto=n\u00e3o}} {{h\u00e1-anos|8|08|1998}}\n|interven\u00e7\u00e3o = \n|reconstru\u00e7\u00e3o = \n|encerramento = \n|projeto_arquit = [[\u00c1lvaro Siza Vieira]]\n|interv_plas = [[\u00c2ngelo de Sousa]]\n\n|latd=38 |latm=42 |lats=38 |latNS=N\n|longd=9 |longm=8 |longs=22 |longEW=W |escala=1500\n|mapa_alfinete = Metro de Lisboa\n|mapa_alfinete_nome = Baixa-Chiado\n|mapa_alfinete_legenda = Localiza\u00e7\u00e3o na rede (mapa) {{Metro de Lisboa|cor={{Linear-gradient|left|#{{PTbus/cor|A|ml}},#{{PTbus/cor|C|ml}}}}|colapsado=yes|aqui=BC|t\u00edtulo=Diagrama da rede}}\n\n|sentido-antes1 = Sentido
{{MLx|RB}}\n|sentido-depois1 = Sentido
{{MLx|SP}}\n|esta\u00e7\u00e3o-antes1 = {{MLx|RE}}\n|esta\u00e7\u00e3o-meio1 = {{MLx|BC|1}}\n|esta\u00e7\u00e3o-depois1 = {{MLx|TP}}\n|cor-caixa1 = #{{PTbus/cor|A|ml}}\n|sentido-antes2 = Sentido
{{MLx|TE}}\n|sentido-depois2 = Sentido
{{MLx|CS}}\n|esta\u00e7\u00e3o-antes2 = {{MLx|RO}}\n|esta\u00e7\u00e3o-meio2 = {{MLx|BC|2}}\n|esta\u00e7\u00e3o-depois2 = {{MLx|CS}}\n|cor-caixa2 = #{{PTbus/cor|C|ml}}\n|mapa-diagrama = {{MLmapa/BC|colapsado=yes|t\u00edtulo=Diagrama da esta\u00e7\u00e3o}}\n}}\n{{ver desambig|este= a esta\u00e7\u00e3o do Metro de Lisboa|a esta\u00e7\u00e3o ferrovi\u00e1ria da Linha do Alentejo|Apeadeiro de Baixa da Banheira|}}\n'''Baixa-Chiado''' \u00e9 uma esta\u00e7\u00e3o dupla do [[Metropolitano de Lisboa]], onde se interligam as linhas {{MLx|A}} e {{MLx|C}}. Situa-se no concelho de [[Lisboa]], em [[Portugal]], entre as esta\u00e7\u00f5es {{MLx|RE}} e {{MLx|TP}}, na {{MLx|A||Linha }}, e {{MLx|RO}} e {{MLx|CS}}, na {{MLx|C||Linha }}. O tempo m\u00e1ximo de circula\u00e7\u00e3o pedonal entre as duas esta\u00e7\u00f5es \u00e9 dado pela empresa como 1 minuto e 9 segundos.''Guia do Metro : Tempos de percurso''. [[Metropolitano de Lisboa]]: Lisboa, 1998.05: 2 p. (desdobr\u00e1vel) Embora as plataformas das duas linhas se localizem lado a lado, foram inauguradas em datas diferentes, com as plataformas da {{MLx|C||Linha }} a iniciarem a sua opera\u00e7\u00e3o a 18 de abril de 1998 e as da {{MLx|A||Linha }} a 8 de agosto de 1998.{{citar web|url=http://www.metrolisboa.pt/informacao/planear-a-viagem/diagrama-e-mapa-de-rede/baixa-chiado/|titulo=Baixa-Chiado|acessodata=2012-02-25|obra=Diagrama e Mapa da Rede|publicado=Metropolitano de Lisboa|arquivourl=https://web.archive.org/web/20171026022032/http://www.metrolisboa.pt/informacao/planear-a-viagem/diagrama-e-mapa-de-rede/baixa-chiado/|arquivodata=2017-10-26|urlmorta=sim}}{{Citar web|url=https://www.metrolisboa.pt/viajar/baixa-chiado-linha-azul/|titulo=Baixa Chiado (linha Azul)|acessodata=2023-09-01|website=Metropolitano de Lisboa, E.P.E.|lingua=pt-PT|arquivourl=https://web.archive.org/web/20230719172337/https://www.metrolisboa.pt/viajar/baixa-chiado-linha-azul/|arquivodata=2023-07-19}}{{Citar web|url=https://www.metrolisboa.pt/viajar/baixa-chiado-linha-verde/|titulo=Baixa-Chiado (Linha Verde)|acessodata=2023-09-01|website=Metropolitano de Lisboa, E.P.E.|lingua=pt-PT|arquivourl=https://web.archive.org/web/20230403004615/https://www.metrolisboa.pt/viajar/baixa-chiado-linha-verde/|arquivodata=2023-04-03}}\n__TOC__\n==Descri\u00e7\u00e3o==\nEsta esta\u00e7\u00e3o est\u00e1 localizada a cerca de 45 m de profundidade, na colina do Chiado sob a Rua Ivens, entre o Largo da Academia Nacional das Belas Artes e a Rua Garrett. \u00c9 a esta\u00e7\u00e3o mais profunda de toda a rede do Metropolitano de Lisboa. Permite o acesso \u00e0 [[Baixa de Lisboa|Baixa Pombalina]], ao [[Chiado]], ao [[Elevador de Santa Justa]], ao [[Convento do Carmo (Lisboa)|Convento do Carmo]], ao [[Teatro da Trindade]], ao [[Teatro Nacional de S\u00e3o Carlos]] e ao [[Teatro S\u00e3o Luiz|S\u00e3o Luiz Teatro Municipal]]. O projeto arquitet\u00f3nico \u00e9 da autoria do [[arquiteto]] [[\u00c1lvaro Siza Vieira]] e as interven\u00e7\u00f5es pl\u00e1sticas do [[pintura|pintor]] [[\u00c2ngelo de Sousa]]. \u00c0 semelhan\u00e7a das mais recentes esta\u00e7\u00f5es do Metropolitano de Lisboa, est\u00e1 equipada para poder servir passageiros com defici\u00eancias motoras, contando com v\u00e1rios [[elevador]]es e [[Escada rolante|escadas rolantes]] que facilitam o acesso \u00e0s plataformas.\n\n==Hist\u00f3ria==\n{| valign=top\n| valign=top| [[File:LIS-Baixa-Chiado-Pannello Verde.JPG|left|thumb|upright=0.45|D\u00edstico com logo da [[Portugal Telecom|PT]], em 2012.]]\n| valign=top| A 9 de setembro de 2011 a esta\u00e7\u00e3o '''Baixa-Chiado''' foi oficialmente renomeada para '''Baixa-Chiado PT Blue Station''' ao abrigo de um acordo de patroc\u00ednio firmado com a Portugal Telecom (atual [[Altice Portugal]]). A concess\u00e3o viria a ser desfeita em 2015, revertendo tamb\u00e9m o nome promocional.{{citar web|ultimo=Noronha|primeiro=Nuno|url=http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1183882.html|titulo=Baixa-Chiado PT Blue Station \u00e9 o novo nome da paragem de metro de Lisboa|data=2011-09-09|acessodata=2012-02-25|publicado=Sapo Not\u00edcias|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180620024718/http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1183882|arquivodata=2018-06-20|urlmorta=sim}}\n|}\n{|\n| valign=top| Embora tenham sido instalados elevadores entre as plataformas e a plataforma interm\u00e9dia, logo em [[1998]], nunca chegou a ser incorporado um ascensor entre a plataforma interm\u00e9dia e a superf\u00edcie, ficando a esta\u00e7\u00e3o inapta para acessibilidade a [[cadeira de rodas|cadeiras de rodas]] apesar de estar dotada de escadas rolantes. Para reduzir as dificuldades t\u00e9cnicas e os custos inerentes a esta interven\u00e7\u00e3o, o Metropolitano de Lisboa optou por instalar uma simples plataforma elevat\u00f3ria, apoiada na escadaria est\u00e1tica situada entre cada par de escadas rolantes, or\u00e7amentada em 29 541 \u20ac.{{citar web|url=https://www.publico.pt/2015/09/18/local/noticia/estacao-de-metro-da-baixachiado-vai-ter-estacao-elevatoria-na-proxima-semana-1708271|titulo=Esta\u00e7\u00e3o de metro da Baixa-Chiado vai ter plataforma elevat\u00f3ria na pr\u00f3xima semana}} Este equipamento, que assegura a liga\u00e7\u00e3o entre a plataforma interm\u00e9dia e a superf\u00edcie, entrou em funcionamento em [[setembro]] de [[2015]].\n| valign=top| [[File:Lisbon Metro Stair Lift.JPG|left|thumb|upright=0.5|Plataforma para mobilidade reduzida.]]\n|}\n\n== Moderniza\u00e7\u00e3o ==\nTal como previsto no [https://www.portugal.gov.pt/download-ficheiros/ficheiro.aspx?v=f8bfadae-8673-4756-ab46-96c3f264f677 Plano de Desenvolvimento Operacional da Rede], esta esta\u00e7\u00e3o iria passar por um processo de moderniza\u00e7\u00e3o dos seus equipamentos mec\u00e2nicos devido \u00e0 grande aflu\u00eancia e utiliza\u00e7\u00e3o dos mesmo.{{Citar web|ultimo=Villalobos|primeiro=Lu\u00eds|url=https://www.publico.pt/2017/05/08/economia/noticia/ligacao-do-rato-ao-cais-do-sodre-da-linha-circular-a-metro-de-lisboa-1771439|t\u00edtulo=Liga\u00e7\u00e3o do Rato ao Cais do Sodr\u00e9 d\u00e1 linha circular a metro de Lisboa|data=2017-05-08|acessodata=2023-08-12|website=P\u00daBLICO|arquivourl=https://web.archive.org/web/20221108002157/https://www.publico.pt/2017/05/08/economia/noticia/ligacao-do-rato-ao-cais-do-sodre-da-linha-circular-a-metro-de-lisboa-1771439|arquivodata=2022-11-08}}\n\nA 3 de setembro de 2018 teve in\u00edcio a 1\u00aa fase dos trabalhos de moderniza\u00e7\u00e3o das acessibilidades desta esta\u00e7\u00e3o, com a substitui\u00e7\u00e3o do primeiro lan\u00e7o de escadas mec\u00e2nicas que permitem o acesso \u00e0 zona do Largo do Chiado (escadas mec\u00e2nicas n\u00ba 7 e 8). Estes trabalhos ficaram conclu\u00eddos a 14 de dezembro de 2018.{{Citar web|url=https://www.metrolisboa.pt/2018/08/30/modernizacao-das-escadas-rolantes-da-baixa-chiado/|titulo=Moderniza\u00e7\u00e3o das escadas rolantes da Baixa-Chiado|data=2018-08-30|acessodata=2023-09-01|website=Metropolitano de Lisboa, E.P.E.|lingua=pt-PT|arquivourl=https://web.archive.org/web/20191007193925/https://www.metrolisboa.pt/2018/08/30/modernizacao-das-escadas-rolantes-da-baixa-chiado/|arquivodata=2019-10-07|urlmorta=sim}}{{Citar web|url=https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/transportes/detalhe/metro-de-lisboa-moderniza-escadas-da-estacao-baixa-chiado|titulo=Metro de Lisboa moderniza escadas da esta\u00e7\u00e3o Baixa-Chiado|data=2019-01-07|acessodata=2023-09-01|website=www.jornaldenegocios.pt|lingua=pt-PT|arquivourl=https://web.archive.org/web/20190203014829/https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/transportes/detalhe/metro-de-lisboa-moderniza-escadas-da-estacao-baixa-chiado|arquivodata=2019-02-03}}\n\nNo final de maio de 2020 teve in\u00edcio a 2\u00aa fase dos trabalhos de moderniza\u00e7\u00e3o das acessibilidades desta esta\u00e7\u00e3o, com a substitui\u00e7\u00e3o de tr\u00eas das oito escadas mec\u00e2nicas que permitem o acesso \u00e0 zona do Largo do Chiado (escadas mec\u00e2nicas n\u00ba 2, 4 e 6). Estes trabalhos ficaram conclu\u00eddos no final de novembro de 2020 e tiveram um custo de 490 mil euros.{{Citar web|ultimo=|url=https://www.metrolisboa.pt/2020/05/19/modernizacao-das-escadas-rolantes-da-baixa-chiado/|titulo=Moderniza\u00e7\u00e3o das escadas rolantes da Baixa-Chiado|data=2020-05-19|acessodata=2023-09-01|website=Metropolitano de Lisboa, E.P.E.|lingua=pt-PT|arquivourl=https://web.archive.org/web/20230328021055/https://www.metrolisboa.pt/2020/05/19/modernizacao-das-escadas-rolantes-da-baixa-chiado/|arquivodata=2023-03-28}}{{Citar web|url=https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/metro-de-lisboa-inicia-substituicao-das-escadas-rolantes-da-baixa-chiado-12241512.html|titulo=Metro de Lisboa inicia substitui\u00e7\u00e3o das escadas rolantes da Baixa-Chiado|data=2020-05-26|acessodata=2023-09-01|website=TSF R\u00e1dio Not\u00edcias|lingua=pt-PT|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200604183936/https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/metro-de-lisboa-inicia-substituicao-das-escadas-rolantes-da-baixa-chiado-12241512.html|arquivodata=2020-06-04}}\n\nA 17 de maio de 2023 teve in\u00edcio a 3\u00aa e \u00faltima fase dos trabalhos de moderniza\u00e7\u00e3o das acessibilidades desta esta\u00e7\u00e3o, com a moderniza\u00e7\u00e3o das restantes escadas mec\u00e2nicas que permitem o acesso \u00e0 zona do Largo do Chiado (escadas mec\u00e2nicas n\u00ba 1, 3 e 5), estando planeado para setembro o in\u00edcio dos trabalhos de substitui\u00e7\u00e3o das quatro escadas mec\u00e2nicas que permitem o acesso \u00e0 zona da Baixa (escadas mec\u00e2nicas n\u00ba 9 a 12). No total esta empreitada ter\u00e1 um custo de 1,5 milh\u00f5es de euros.{{Citar web|ultimo=Cristino|primeiro=Sofia|url=https://www.jn.pt/pais/noticias/lisboa/lisboa/escadas-rolantes-da-baixa-chiado-vao-ser-modernizadas-16372462.html/|titulo=Escadas rolantes da Baixa-Chiado v\u00e3o ser modernizadas|data=2023-05-17|acessodata=2023-09-01|website=Jornal de Not\u00edcias|lingua=pt|arquivourl=https://web.archive.org/web/20230901123928/https://www.jn.pt/pais/noticias/lisboa/lisboa/escadas-rolantes-da-baixa-chiado-vao-ser-modernizadas-16372462.html/|arquivodata=2023-09-01}}\n\n== Acessos ==\n{|\n| valign=\"top\" | [[File:Estaci\u00f3n Metropolitana de Baixa-Chiado. (6086762326).jpg|left|thumb|Acesso Baixa|200x200px]]\n| valign=\"top\" |\nEsta esta\u00e7\u00e3o conta com dois acesos pedonais entre o \u00e1trio e a superf\u00edcie:\n;Baixa\n: Integrado num edif\u00edcio preexistente no entroncamento da Rua do Crucifixo com a Rua da Vit\u00f3ria. Est\u00e1 direcionado para nascente e conta com duas escadas mec\u00e2nicas assim como escadas pedonais e uma plataforma elevat\u00f3ria.\n;Chiado\n: Est\u00e1 localizado no [[Largo do Chiado]], no topo da Rua Garret. Est\u00e1 direcionado para sudoeste e conta com escadas pedonais.\n| valign=\"top\" | [[File:Lisboa 2019 Nov (49789572482).jpg|left|thumb|Acesso Chiado|200x200px]]\n|}\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n{{commonscat|Metro station Baixa-Chiado (Lisboa)}}\n* [[Evolu\u00e7\u00e3o do Metropolitano de Lisboa]]\n* [[Lista de esta\u00e7\u00f5es do Metropolitano de Lisboa]]\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* {{link||2=https://www.metrolisboa.pt/viajar/baixa-chiado-linha-azul/|3=P\u00e1gina da esta\u00e7\u00e3o Baixa-Chiado no site do Metropolitano de Lisboa (Linha Azul)}}\n* {{link||2=https://www.metrolisboa.pt/viajar/baixa-chiado-linha-verde/|3=P\u00e1gina da esta\u00e7\u00e3o Baixa-Chiado no site do Metropolitano de Lisboa (Linha Verde)}}\n* {{Link||2=http://web.archive.org/web/20161215222305/http://www.metrolisboa.pt/wp-content/uploads/aids/AIDbaixachiadooutlines.pdf|3=Mapa da zona envolvente \u00e0 esta\u00e7\u00e3o Baixa-Chiado}}\n\n{{Metro-Lisboa}}\n{{portal3|Transporte|Lisboa}}\n\n{{DEFAULTSORT:Estacao Baixa Chiado}}\n[[Categoria:Esta\u00e7\u00f5es do Metropolitano de Lisboa|Baixa-Chiado]]\n[[Categoria:\u00c1lvaro Siza Vieira]]\n[[Categoria:Funda\u00e7\u00f5es em Portugal em 1998]]\n[[Categoria:Esta\u00e7\u00f5es ferrovi\u00e1rias inauguradas em 1998]]"}]},"4163894":{"pageid":4163894,"ns":0,"title":"Tersipo","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"'''Tersipo''' pode significar:\n* [[Tersipo (filho de Arquipo)]], o quarto [[arconte heredit\u00e1rio]] de [[Atenas]], governou, segundo [[Jer\u00f4nimo de Estrid\u00e3o]], de [[994 a.C.|994]] a [[953 a.C.]][[Jer\u00f4nimo de Estrid\u00e3o]], ''Chronicon'' [http://rbedrosian.com/jerome_chronicle_02_part1.htm [em linha]] Ele era filho de [[Arquipo (filho de Acasto)|Arquipo]], governou por 41 anos, e foi sucedido por seu filho [[Forbas (filho de Tersipo)|Forbas]], que governou por 30 [[Eus\u00e9bio de Cesareia]], ''Cr\u00f4nica'', 67, ''Os pr\u00edncipes de Atenas que governaram por toda a vida'' [http://rbedrosian.com/euseb10.htm [em linha]] [http://www.attalus.org/translate/eusebius1.html [em linha]] ou 31 anos.\n* Tersipo, um soldado de Atenas que foi mutilado na guerra, e que motivou ''[[Solon]]'' a passar uma lei pela qual os mutilados de guerra deveriam ser sustentados pelo estado ateniense.[[Her\u00e1clides de Cime]], citado por [[Plutarco]], ''Vidas Paralelas'', ''Vida de Solon'', 31.2 [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Plutarch/Lives/Solon*.html [em linha]]\n* Tersipo foi quem enviou a resposta de [[Alexandre, o Grande]] a [[Dario III da P\u00e9rsia]], rejeitando a oferta de Dario de fazer a paz em troca de metade do reino de Dario. As instru\u00e7\u00f5es de Alexandre eram para Tersipo entregar a carta e n\u00e3o fazer nenhuma negocia\u00e7\u00e3o. A resposta de Alexandre foi que Dario deveria se entregar, e que ele seria poupado, e receberia de volta sua m\u00e3e, esposa e filhos, que Alexandre havia capturado.[[Jona Lendering]], ''Alexander's Letter to Darius III'' [http://www.livius.org/aj-al/alexander/alexander_t08.html [em linha]]\n* Tersipo, filho de ''Meandrius'', um dos [[magistrados ep\u00f4nimos]] de [[Mileto]].''Milesian Stephanephoroi'', 525 a.C. - 31 d.C. [http://www.attalus.org/docs/sig1/s322.html [em linha]]\n\n{{refer\u00eancias}}\n{{desambigua\u00e7\u00e3o}}"}]},"1918318":{"pageid":1918318,"ns":0,"title":"Cirilo Alameda y Brea","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Prelado da Igreja Cat\u00f3lica\n |type =Cardeal \n |nome =Cirilo Alameda y Brea\n |fun\u00e7\u00e3o = [[Arcebispo]] de [[Arquidiocese de Toledo|Toledo]]
[[Primaz]] da [[Espanha]]\n |imagem = Cirilo de Alameda y Brea (cropped).jpg\n |imagem_tamanho = 200px\n\n |ordem_tipo = Ordem\n |ordem_nome = [[Ordem dos Frades Menores]]\n |diocese = [[Arquidiocese de Toledo]]\n |nomea\u00e7\u00e3o = {{dtlink|3|8|1857}} \n |predecessor = [[Juan Jos\u00e9 Bonel y Orbe|Dom Juan Jos\u00e9 Bonel y Orbe]]\n |sucessor = [[Juan de la Cruz Ignacio Moreno y Maisonave|Dom Juan de la Cruz Ignacio Moreno y Maisonave]]\n |mandato = {{dtlink|||1857}} - {{dtlink|||1872}}\n\n |bispo_nom = {{dtlink|30|9|1831}} \n |bispo_data = {{dtlink|2|3|1832}} \n |bispo_ord = [[Francisco Javier de Cienfuegos y Jovellanos|Dom Francisco Javier de Cienfuegos y Jovellanos]]\n |arcebispo_nom = {{dtlink|30|9|1831}}\n\n |cardeal_data = {{dtlink|15|3|1858}} \n |cardeal_ord = [[Papa Pio IX]]\n\n |nascimento_local = [[Torrej\u00f3n de Velasco]] \n |nascimento_data = {{dni|9|7|1781|si}}\n |morte_local = [[Toledo]]\n |morte_data = {{nowrap|{{morte|30|6|1872|9|7|1781}}}}\n |nacionalidade = {{ESPn|o}}\n |exercidas = - Ministro-Geral da [[Ordem dos Frades Menores]] {{small|(1817-1824)}}
- [[Arcebispo]] de [[Arquidiocese de Santiago de Cuba|Santiago de Cuba]] {{small|(1831-1849)}}
- Arcebispo de [[Arquidiocese de Burgos|Burgos]] {{small|(1849-1857)}}\n |ch = dayb\n}}\n\n'''Cirilo Alameda y Brea''' ([[Toledo]], [[9 de julho]] de [[1781]] - [[Madri]], [[30 de junho]] de [[1872]]), foi um [[religioso]] [[Espanha|espanhol]].\n\nEntrou com doze anos na [[Ordem Franciscana]] e ap\u00f3s alcan\u00e7ar o sacerd\u00f3cio, prosseguiu com sua forma\u00e7\u00e3o. Sua grande influ\u00eancia na ordem religiosa que pertencia permitiu-lhe acessar a Corte de [[Fernando VII de Espanha|Fernando VII]], onde exerceu uma not\u00e1vel influ\u00eancia. Foi eleito [[Arquidiocese de Santiago de Cuba|arcebispo de Santiago de Cuba]] em 30 de setembro de 1831. A ele se atribui fazer uma media\u00e7\u00e3o entre o Rei Fernando para salvar a vida de [[Rafael del Riego]] e outros liberais.\n\nFugiu de Cuba para ir \u00e0 Fran\u00e7a apoiar a guerra civil ao pretendente [[carlismo|carlista]] ao trono de Espanha, [[Carlos Mar\u00eda Isidro de Borb\u00f3n]], frente \u00e0 rainha Isabel II. N\u00e3o obstante o triunfo isabelino na guerra, ele considerou-se reintegrado \u00e0 sociedade espanhola e foi proposto pela rainha [[arcebispo de Burgos]] em 1849, sendo eleito senador vital\u00edcio. Mais tarde foi igualmente proposto e obteve o [[arcebispado de Toledo]] em 1857.\n\nFaleceu em Madri, em junho de 1872, aos 90 anos.\n\n{{esbo\u00e7o-bispo}}\n[[Categoria:Naturais de Toledo]]\n[[Categoria:Franciscanos da Espanha]]\n[[Categoria:Carlistas]]\n[[Categoria:Arcebispos cat\u00f3licos de Cuba]]\n[[Categoria:Arcebispos de Toledo]]\n[[Categoria:Cardeais de Espanha]]\n[[Categoria:Cardeais nomeados pelo papa Pio IX]]\n[[Categoria:Cardeais franciscanos]]\n[[Categoria:Senadores da Espanha]]"}]},"1848773":{"pageid":1848773,"ns":0,"title":"Jalal-Abad (prov\u00edncia)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem fontes|data=setembro de 2020}}\n{{coor title dm|41|15|N|72|15|E}}\n[[Ficheiro:KyrgyzstanJalal-Abad.png|thumb|250px|Localiza\u00e7\u00e3o da prov\u00edncia de Jalal-Abad no Quirguist\u00e3o.]]\nA '''prov\u00edncia de Jalal-Abad''' (\u0416\u0430\u043b\u0430\u043b\u0430\u0431\u0430\u0442 \u043e\u0431\u043b\u0430\u0441\u0442\u044b, [[L\u00edngua quirguiz|quirguiz]]) \u00e9 uma das sete [[Subdivis\u00f5es do Quirguist\u00e3o|prov\u00edncias]] do [[Quirguist\u00e3o]]. Possui uma \u00e1rea de 33.700 km\u00b2 e popula\u00e7\u00e3o de 962.200 habitantes (2005). Sua capital \u00e9 [[Jalal-Abad (cidade)|Jalal-Abad]].\n\nA \u00e1rea possui v\u00e1rios lagos montanhosos, florestas de nogueiras e \u00e1guas minerais.\n\n== Distritos ==\nA prov\u00edncia \u00e9 dividida em oito distritos (''[[raion]]s''):\n{| class=\"wikitable\"\n|-\n! Distrito !! Capital\n|-\n|'''[[Aksy]]''' || [[Kerben]]\n|-\n|'''[[Ala-Buka (distrito)|Ala-Buka]]''' || [[Ala-Buka]]\n|-\n|'''[[Bazar-Korgon (distrito)|Bazar-Korgon]]''' || [[Bazar-Korgon]]\n|-\n|'''[[Chatkal]]''' || [[Kanysh-Kyya]]\n|-\n|'''[[Nooken]]''' || [[Massy (Quirguist\u00e3o)|Massy]]\n|-\n|'''[[Suzak (distrito)|Suzak]]''' || [[Suzak]]\n|-\n|'''[[Toguz-Toro]]''' || [[Kazarman]]\n|-\n|'''[[Toktogul (distrito)|Toktogul]]''' || [[Toktogul]]\n|-\n|}\n\n{{esbo\u00e7o-geokg}}\n{{Prov\u00edncias do Quirguist\u00e3o}}\n\n[[Categoria:Jalal-Abad (prov\u00edncia)| ]]"}]},"2094493":{"pageid":2094493,"ns":0,"title":"Garcia (sobrenome)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"[[Ficheiro:Spanish surnames by province of residence.png|thumb|350px|
''Garc\u00eda'' \u00e9 o apelido (sobrenome) mais comum na maioria das prov\u00edncias espanholas
]]\n[[Ficheiro:Bras\u00e3o-Garcia-de-Gondim.svg|thumb|upright|Armas de Garcia de Gondim, geralmente usadas por fam\u00edlias Garcia]]\n[[Ficheiro:Escudo apellido Garc\u00eda.svg|thumb|upright|Armas de Garc\u00eda com lema: De Garc\u00eda Arriba Nadie Diga]]\n'''Garcia''' (em [[l\u00edngua portuguesa|portugu\u00eas]]) ou '''Garc\u00eda''' (em [[l\u00edngua castelhana|castelhano]]) \u00e9 um [[apelido de fam\u00edlia]] [[ib\u00e9rico]] de origem [[patron\u00edmico|patron\u00edmica]].Z\u00daQUETE, Afonso Eduardo Martins. Armorial Lusitano. Genealogia e Her\u00e1ldica, Lisboa, Editorial Enciclop\u00e9dia, 1961 Teria origem no [[prenome]] pr\u00e9-[[Roma Antiga|romano]] ''Garcia'', atualmente em desuso. \n\nDe fato, sua [[etimologia]] \u00e9 obscura e originou muitas controv\u00e9rsias entre especialistas. Duas hip\u00f3teses poss\u00edveis se assentam na [[l\u00edngua basca]]: ''hartze-a'' (\"o [[urso]]\") ou ''gartzea'' (\"o [[jovem]]\"), equivalente ao atual adjetivo basco ''gazte(a)''.[http://www.euskaltzaindia.org/index.php?\nAlguns d\u00e3o como origem o termo germ\u00e2nico para guerreiro ou o godo garxa ou garcha (\u201cpr\u00edncipe de vis\u00e3o graciosa\u201d).\noption=com_eoda&Itemid=191&lang=es&testua=gartzea&view=izenak Origem etimol\u00f3gica do nome Garcia]\n\nPossui muitas varia\u00e7\u00f5es, entre elas ''Garce, Garcey, Garc\u00e9s, Garcez, Garc\u00edaz, Gars\u00eda, Garseso, Carc\u00eda'' etc.\n\nNa [[Espanha]] \u00e9, com larga ''vantagem'', o sobrenome mais comum, como mais de 5% da popula\u00e7\u00e3o do pa\u00eds que o portam como primeiro ou segundo apelido.FAURE SABATER, Roberto - ''Diccionario de apellidos espa\u00f1oles''.\tMadrid: Espasa,\t2005 {{ISBN|8423922898}}\n\nTamb\u00e9m usado nos EUA, tem o mesmo significado acima.\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Lista de apelidos de fam\u00edlia da l\u00edngua portuguesa]]\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* [http://www.eitb24.com/portal/eitb24/noticia/es/curiosidades/apellidos-y-genealogia-garcia-es-el-apellido-mas-estendida-en-eus?itemId=B24_21399&cl=%252Feitb24%252Fcuriosidades&idioma=es Apellido Garc\u00eda es de origen vasco]\n* [http://www.dolltoy.com/garcia.htm Her\u00e1ldica y escudos de los Garc\u00edas]\n* [http://www.surnames.org/apellidos/garcia.htm Origen y significado de Garc\u00eda]\n\n== Refer\u00eancias ==\n{{reflist}}\n\n[[Categoria:Sobrenomes da l\u00edngua portuguesa]]\n[[Categoria:Sobrenomes da l\u00edngua castelhana]]"}]},"574428":{"pageid":574428,"ns":0,"title":"Gilvan Rocha","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Biografia/Wikidata}}\n'''Jo\u00e3o Gilvan Rocha''' ([[Propri\u00e1]], [[26 de agosto]] de [[1932]] \u2013 [[Aracaju]], [[22 de novembro]] de [[2002]][http://www.infonet.com.br/cidade/ler.asp?id=13008&titulo=cidade Sergipe perde ex-senador Gilvan Rocha]) foi um [[pol\u00edtico]] [[brasil]]eiro, [[senado Federal do Brasil|senador]] pelo estado de [[Sergipe]] de [[1975]] a [[1983]].{{Citar web|titulo=Senador Gilvan Rocha - Senado Federal|url=https://www25.senado.leg.br/web/senadores/senador/-/perfil/1806}} Era membro do [[Movimento Democr\u00e1tico Brasileiro (1980)|Movimento Democr\u00e1tico Brasileiro]], o MDB. Candidatou-se ao governo de Sergipe em [[1982]], mas perdeu para [[Jo\u00e3o Alves Filho]].\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{esbo\u00e7o-pol\u00edtico}}\n\n[[Categoria:Senadores do Brasil por Sergipe]]\n[[Categoria:Naturais de Propri\u00e1]]\n[[Categoria:Membros do Movimento Democr\u00e1tico Brasileiro (1966)]]\n[[Categoria:Membros do Movimento Democr\u00e1tico Brasileiro (1980)]]"}]},"3905805":{"pageid":3905805,"ns":0,"title":"Usufruto","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{mais notas|data=maio de 2016}}\nO '''usufruto''' (do latim ''usus fructus'', uso dos frutos) \u00e9 um [[Direito das coisas|direito real]] de gozo ou desfruto de uma coisa alheia, presente no [[Direito Civil (sistema jur\u00eddico)|sistema jur\u00eddico do direito civil]] e jurisdi\u00e7\u00f5es mistas que unem os dois interesses de propriedade de ''usus'' e ''fructus''.\n\nO usufrutu\u00e1rio possui a coisa mas essa coisa n\u00e3o \u00e9 dele, isto \u00e9, tem a sua [[Posse (direito)|posse]], mas n\u00e3o a sua [[Propriedade (direito)|propriedade]]. Pode utilizar e desfrutar a coisa, obter os seus frutos, tanto naturais como civis. O usufrutu\u00e1rio n\u00e3o pode alienar a coisa, pois n\u00e3o tem o direito de disposi\u00e7\u00e3o.\n\nA propriedade da coisa \u00e9 do chamado nu-propriet\u00e1rio, que \u00e9 quem pode dispor da mesma e reivindic\u00e1-la quando desacreditada sua propriedade.\n\n== Direitos reais ==\n* ''Usus'' (''uso'') \u00e9 o direito de usar ou desfrutar de uma coisa possu\u00edda, diretamente e sem alter\u00e1-la.\n* ''[[Fructus (direito romano)|Fructus]]'' (''fruto'', em sentido figurado) \u00e9 o direito de derivar [[lucro]] de uma coisa possu\u00edda: por exemplo , vendendo colheitas, arrendando bens im\u00f3veis ou m\u00f3veis anexos, tributando a entrada e assim por diante.\n\nUm usufruto \u00e9 concedido em v\u00e1rios casos ou mantido em [[propriedade comum]], desde que a propriedade n\u00e3o seja danificada ou destru\u00edda. O terceiro interesse civil de propriedade \u00e9 ''abuso'', o direito de alienar a coisa possu\u00edda, consumindo-a ou destruindo-a (por exemplo, com fins lucrativos) ou transferindo-a para outra pessoa (por exemplo, [[venda|vendendo]], [[troca]]ndo, ou [[doa\u00e7\u00e3o|doando]]). Algu\u00e9m que goza dos tr\u00eas direitos tem total [[propriedade]].\n\nGeralmente, um usufruto \u00e9 um sistema no qual uma pessoa ou grupo de pessoas usa os bens im\u00f3veis (geralmente terras) de outros. O \"usufrutu\u00e1rio\" n\u00e3o possui a propriedade, mas tem interesse nela, que \u00e9 sancionada ou permitida contratualmente pelo propriet\u00e1rio. Existem dois sistemas diferentes de usufruto: perfeito e imperfeito. Em um usufruto perfeito, o usufrutu\u00e1rio tem direito ao uso da propriedade, mas n\u00e3o pode alter\u00e1-la substancialmente. Por exemplo, um propriet\u00e1rio de uma pequena empresa pode ficar doente e conceder o direito de usufruto a um indiv\u00edduo para administrar seus neg\u00f3cios. O usufrutu\u00e1rio, portanto, tem o direito de operar o neg\u00f3cio e obter receita com ele, mas n\u00e3o tem o direito de, por exemplo, derrubar o neg\u00f3cio e substitu\u00ed-lo ou vend\u00ea-lo.{{citar jornal|url=https://www.investopedia.com/terms/u/usufruct.asp|t\u00edtulo=Usufruct|\u00faltimo =Staff|primeiro =Investopedia|data=2003-11-24|obra=Investopedia|acessodata=2018-08-03|l\u00edngua=en-US}}\n\nO sistema de usufruto imperfeito d\u00e1 ao usufrutu\u00e1rio alguma capacidade de modificar a propriedade. Por exemplo, se um propriet\u00e1rio de terra concede um peda\u00e7o de terra a um usufrutu\u00e1rio para uso agr\u00edcola, o usufrutu\u00e1rio pode ter o direito de n\u00e3o apenas plantar na terra, mas tamb\u00e9m fazer melhorias que ajudariam na agricultura, por exemplo, construindo um celeiro. No entanto, isso pode ser desvantajoso para o usufrutu\u00e1rio: se um usufrutu\u00e1rio fizer melhorias materiais - como um edif\u00edcio ou acess\u00f3rios anexados ao pr\u00e9dio ou outras estruturas fixas - ao seu usufruto, ele n\u00e3o possui as melhorias e nenhum dinheiro gasto naqueles as melhorias pertenceriam ao propriet\u00e1rio original no final do usufruto.{{citar web|url=https://www.property24.com/articles/property-matters-the-ins-and-outs-of-a-usufruct/25357|t\u00edtulo=Property Matters: The Ins and Outs Of a Usufruct - Property24.com|website=www.property24.com|l\u00edngua=en|acessodata=2018-08-03}}{{citar jornal|url=https://www.britannica.com/topic/usufruct|t\u00edtulo=Usufruct {{!}} law|obra=Encyclop\u00e6dia Britannica|acessodata=2018-08-03|l\u00edngua=en}}\n\n== Hist\u00f3ria ==\nO usufruto vem de [[Direito civil (sistema legal) | direito civil]], sob o qual \u00e9 subordinado [[ius in re | real right]] ('' ius in re aliena '') de dura\u00e7\u00e3o limitada, geralmente por um per\u00edodo vida da pessoa. O titular de um usufruto, conhecido como usufrutu\u00e1rio, tem o direito de usar ('' usus '') a propriedade e desfrutar de seus frutos ('' fructus ''). Em termos modernos, \"fructus\" corresponde mais ou menos ao lucro que se pode obter, como quando se vende os \"frutos\" (nos sentidos literal e figurativo) da terra ou na loca\u00e7\u00e3o de um terreno. casa.\n\n''Frutos'' refere-se a qualquer mercadoria [[recurso renov\u00e1vel|renov\u00e1vel]] na propriedade, incluindo (entre outros) frutos reais, gado e at\u00e9 pagamentos de aluguel derivados da propriedade. Estes podem ser divididos em civil ('' fructus civiles ''), industrial ('' fructus industriales '') e frutas naturais ('' fructus naturales ''), sendo que este \u00faltimo, no direito romano, inclu\u00eda [[Escravid\u00e3o escravos]] e [[gado]].\n\nDe acordo com a lei romana, o usufruto era um tipo de [servid\u00e3o em direito civil | servid\u00e3o]] ('' servitutes personarum ''), um direito ben\u00e9fico na propriedade de outrem. O usufrutu\u00e1rio nunca teve[[posse (lei) | posse]] desta propriedade (com base no fato de que, se possu\u00eda, o fez atrav\u00e9s do propriet\u00e1rio), mas ele se interessou pela propriedade por um per\u00edodo, um per\u00edodo de anos ou uma vida inteira. Diferentemente do propriet\u00e1rio, o usufrutu\u00e1rio n\u00e3o tinha o direito de [[Aliena\u00e7\u00e3o (direito da propriedade) | aliena\u00e7\u00e3o]] ('' abuso ''), mas ele poderia vender ou arrendar seu interesse usufrutu\u00e1rio. Mesmo que um usufrutu\u00e1rio n\u00e3o possu\u00edsse t\u00edtulo de posse, ele poderia processar por al\u00edvio na forma de um interdito de posse modificado (ordem de proibi\u00e7\u00e3o).\n\nEm alguns [[povos ind\u00edgenas | culturas ind\u00edgenas]], usufruto significa que a terra \u00e9 de propriedade comum das pessoas, mas fam\u00edlias e indiv\u00edduos t\u00eam o direito de usar certos lotes de terra. A terra \u00e9 considerada vila ou terra comum, em vez de pertencer a pessoas individuais. Embora as pessoas possam colher frutos da terra, elas n\u00e3o podem vend\u00ea-la ou abus\u00e1-la de maneira a impedir o uso futuro da terra pela comunidade.\n\nExemplos antigos de usufruto s\u00e3o encontrados no C\u00f3digo de Hamurabi e na Lei de Mois\u00e9s. A Lei de Mois\u00e9s instruiu os propriet\u00e1rios a n\u00e3o colherem as margens de seus campos e reservou os pobres para os pobres. '' [[Leviticus]] '' 19: 9-10, 23:22 . \n\n[[Thomas Jefferson]] escreveu em 1789 que \"a Terra pertence {{endash}} em usufruto {{endash}} aos vivos\". A [met\u00e1fora] de Jefferson significa que, como um usufrutu\u00e1rio, os seres humanos t\u00eam o direito de usar a Terra para seu pr\u00f3prio benef\u00edcio e obter lucro com ela. O uso de Jefferson da palavra \"viver\" \u00e9 fundamental aqui: ele quis dizer que os usufrutu\u00e1rios do mundo s\u00e3o aqueles que est\u00e3o vivos, e n\u00e3o as gera\u00e7\u00f5es passadas. Essa ideia influenciaria profundamente Jefferson ao longo de sua vida e levaria ao reconhecimento de que a Constitui\u00e7\u00e3o dos Estados Unidos seria revisada pelas gera\u00e7\u00f5es futuras e foi parte do motivo de a Constitui\u00e7\u00e3o incluir uma provis\u00e3o para sua pr\u00f3pria emenda.{{citar web|url=https://jeffersonpapers.princeton.edu/selected-documents/earth-belongs-usufruct-living|t\u00edtulo=The Earth Belongs in Usufruct to the Living {{!}} The Papers of Thomas Jefferson|website=jeffersonpapers.princeton.edu|l\u00edngua=en|acessodata=2018-08-03}}\n\n== Por pa\u00eds ==\n=== Cuba ===\nO usufruto foi reavivado como parte da mudan\u00e7a agr\u00edcola associada ao per\u00edodo especial de [Cuba]. Como legado de san\u00e7\u00f5es e economia em dificuldades, Cuba havia acumulado muitos pr\u00e9dios em ru\u00ednas que n\u00e3o podiam ser reparados. Estes foram demolidos e os terrenos vazios ficaram ociosos por anos, at\u00e9 que a escassez de alimentos obrigou os cidad\u00e3os cubanos a usar todos os peda\u00e7os de terra. Inicialmente, esse era um processo ad-hoc em que os cubanos comuns tomavam a iniciativa de cultivar sua pr\u00f3pria comida em qualquer peda\u00e7o de terra dispon\u00edvel. A posse, mas n\u00e3o a propriedade, foi formalizada com uma estrutura legal, usando o usufruto para conceder aos agricultores direitos de participa\u00e7\u00e3o nos lucros dos produtos produzidos a partir da terra, mas n\u00e3o direitos de propriedade da pr\u00f3pria terra.{{citar livro|autor =Clifford L. Staten |t\u00edtulo=The History of Cuba |url=https://books.google.com/books?id=mPqVpp_61OcC |ano=2005 |publicado=Palgrave Macmillan |isbn=978-1-4039-6259-1 |p\u00e1gina=[https://books.google.com/books?id=mPqVpp_61OcC&pg=PA129&dq=%22special+period%22+usufruct#v=onepage&q=%22special%20period%22%20usufruct&f=false 129]}}{{citar livro|autor =Audrey C. Fusco |t\u00edtulo=Local Food, Sustainability, and Cuba's National Food Program |url=https://books.google.com/books?id=H5YL2sm2qzcC |ano=2008 |publicado=ProQuest |isbn=978-1-109-07009-5 |p\u00e1gina=[https://books.google.com/books?id=H5YL2sm2qzcC&pg=PA96&dq=cuba+%22special+period%22+usufruct+urban#v=onepage&q=cuba%20%22special%20period%22%20usufruct%20urban&f=false 96]}}\n\n=== Tail\u00e2ndia ===\nNa Tail\u00e2ndia, o C\u00f3digo Comercial e Civil \u00e9 baseado no C\u00f3digo Civil Europeu e reconhece a no\u00e7\u00e3o de usufruto nas cl\u00e1usulas 1417 a 1428. O usufruto pode ser feito por toda a vida ou no m\u00e1ximo 30 anos, de acordo com o lei. Ele precisa ser registrado no departamento local da terra para ter efeito total sobre terceiros, sobre escrituras [[Nor Sor Sam]] ou superior. O departamento de terra na Tail\u00e2ndia usar\u00e1 seus pr\u00f3prios formul\u00e1rios e contratos. No entanto, as partes podem fazer seus pr\u00f3prios acordos.[http://www.isaanlawyers.com/downloads/usufruct-agreement-thailand/ A usufruct contract in Thai and English is available here, payment of fee required for download].\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Esbo\u00e7o-direito}}\n\n[[Categoria:Propriedade]]\n{{controle de autoridade}}"}]},"18648":{"pageid":18648,"ns":0,"title":"Maria I de Portugal","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{minidesambigua\u00e7\u00e3o|pela pe\u00e7a de teatro|D. Maria, a Louca}}\n{{Mais notas|data=julho de 2019}}\n{{Info/Nobre\n| nome = Maria I\n| t\u00edtulo = A Piedosa, A Louca\n| imagem = Maria I, Queen of Portugal - Giuseppe Troni, atribu\u00eddo (Turim, 1739-Lisboa, 1810) - Google Cultural Institute.jpg\n| legenda = Retrato por [[Giuseppe Troni]] (1783)\n| imgw = 250px\n| sucess\u00e3o = [[Lista de monarcas de Portugal|Rainha de Portugal e Algarves]]\n| reinado = {{dtlink|24|2|1777}}
a {{dtlink|16|12|1815}}\n| coroa\u00e7\u00e3o = {{dtlink|13|5|1777}}\n| tipo-cor = Aclama\u00e7\u00e3o\n| predecessor = [[Jos\u00e9 I de Portugal|Jos\u00e9 I]]\n| tipo-pre = Predecessor\n| sucessor = [[Jo\u00e3o VI de Portugal|Jo\u00e3o VI]]\n| tipo-suc = Sucessor\n| regente = [[Jo\u00e3o VI de Portugal|Jo\u00e3o, Pr\u00edncipe Regente]]
{{small|(1792\u20131815)}}\n| sucess\u00e3o2 = [[Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves|Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves]]\n| reinado2 = {{dtlink|16|12|1815}}
a {{dtlink|20|3|1816}}\n| sucessor2 = [[Jo\u00e3o VI de Portugal|Jo\u00e3o VI]]\n| regente2 = [[Jo\u00e3o VI de Portugal|Jo\u00e3o, Pr\u00edncipe Regente]]\n| c\u00f4njuge = [[Pedro III de Portugal]]\n| tipo-c\u00f4njuge = Marido\n| descend\u00eancia = [[Jos\u00e9, Pr\u00edncipe do Brasil]]
[[Jo\u00e3o VI de Portugal]]
[[Mariana Vit\u00f3ria de Bragan\u00e7a|Mariana Vit\u00f3ria de Portugal]]
[[Maria Clementina]]
[[Maria Isabel]]
[[Jos\u00e9 Jo\u00e3o]]
\n| nome completo = Maria Francisca Isabel Josefa Ant\u00f3nia Gertrudes Rita Joana\n| casa = [[Dinastia de Bragan\u00e7a|Bragan\u00e7a]]\n| pai = [[Jos\u00e9 I de Portugal]]\n| m\u00e3e = [[Mariana Vit\u00f3ria de Bourbon|Mariana Vit\u00f3ria da Espanha]]\n| data de nascimento = {{dni|17|12|1734|lang=br|si}}\n| local de nascimento = [[Pa\u00e7o da Ribeira]], [[Lisboa]], [[Estremadura]], [[Reino de Portugal|Portugal]]\n| data da morte = {{nowrap|{{morte|20|3|1816|17|12|1734}}}}\n| local da morte = [[Convento do Carmo (Rio de Janeiro)|Convento do Carmo]], [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[Capitania do Rio de Janeiro|Rio de Janeiro]], [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves|Brasil]]\n| local de enterro = [[Bas\u00edlica da Estrela]], [[Lisboa]], [[Portugal]]\n| religi\u00e3o = [[Igreja Cat\u00f3lica|Catolicismo]]\n| assinatura = Assinatura D. Maria Primeira.svg\n| bras\u00e3o = Coat of Arms of the Kingdom of Portugal 1640-1910 (3).svg\n}}\n'''Maria I''' (nome completo: ''Maria Francisca Isabel Josefa Ant\u00f3nia Gertrudes Rita Joana de Bragan\u00e7a;'' [[Lisboa]], {{dtlink|17|12|1734}} \u2013 [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], {{dtlink|20|3|1816}}), chamada \"a Piedosa\" e \"a Louca\", foi [[Lista de monarcas de Portugal|Rainha de Portugal e Algarves]] de 1777 at\u00e9 1815, e tamb\u00e9m [[Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves|Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves]] de 1815 a 1816.{{Citar web|url=https://www.gov.br/bn/pt-br/central-de-conteudos/exposicoes/d-maria-i-portugal-e-o-brasil-elos-de-uma-mesma-corrente|titulo=Dona Maria I Portugal e o Brasil: elos de uma mesma corrente|acessodata=2023-09-13|website=Funda\u00e7\u00e3o Biblioteca Nacional do Brasil}} \n\nDe 1792 at\u00e9 sua morte, seu filho mais novo [[Jo\u00e3o VI de Portugal|Jo\u00e3o]] atuou como regente do reino em seu nome devido \u00e0 doen\u00e7a mental da rainha. Era a filha mais velha do rei [[Jos\u00e9 I de Portugal|Jos\u00e9 I]] e sua esposa, a infanta [[Mariana Vit\u00f3ria de Bourbon|Mariana Vit\u00f3ria da Espanha]]. \u00c9 considerada a primeira [[Rainha (t\u00edtulo)#Rainha reinante|rainha reinante]] de Portugal e Algarves, tendo sido o seu marido e tio [[Pedro III de Portugal|Dom Pedro III]] o primeiro Rei Consorte de Portugal.\n\n== Biografia ==\n[[File:D.Mara.II - A Pia.png|thumb|left|upright|''Dona Maria I, Rainha de Portugal'', por Jos\u00e9 Leandro de Carvalho, 1808.]]\n[[File:Retrato da Infanta D. Maria Francisca Isabel Josefa.jpg|thumb|esquerda|upright|''D. Maria Francisca, Princesa da Beira, Duquesa de Barcelos'' (1739), Francesco Pavona.]]\n===Nascimento===\nDona Maria (apelidada de \"a Piedosa\" e de \"a Louca\") nasceu a {{dtlink|17|12|1734}} no [[Pa\u00e7o da Ribeira]], na cidade portuguesa de [[Lisboa]] ([[Reino de Portugal|Portugal]]). Seu nome completo era ''Maria Francisca Isabel Josefa Ant\u00f3nia Gertrudes Rita Joana de Bragan\u00e7a''. Foi a primeira filha de D. [[Jos\u00e9 I de Portugal|Jos\u00e9 de Bragan\u00e7a]], ent\u00e3o [[Pr\u00edncipe do Brasil]], e sua esposa [[Mariana Vit\u00f3ria de Bourbon]], Infanta de Espanha. \n\nMaria tinha conex\u00f5es familiares com v\u00e1rias das fam\u00edlias reais da Europa. Al\u00e9m de ser Bragan\u00e7a por pai e Bourbon pela m\u00e3e, tamb\u00e9m tinha la\u00e7os sangu\u00edneos com a [[Casa de Habsburgo]] pela [[Maria Ana de \u00c1ustria, Rainha de Portugal|av\u00f3 paterna]], [[Casa de Wittelsbach|Wittelsbach-Neuburgo]] pela [[Maria Sofia Isabel de Neuburgo|bisav\u00f3]] e [[Farn\u00e9sio]] pela av\u00f3 materna, [[Isabel Farn\u00e9sio|Isabel]].{{citar livro|t\u00edtulo=D. Maria I: as perdas e as gl\u00f3rias da rainha que entrou para a hist\u00f3ria como \u201ca louca\u201d|ultimo=DEL PRIORE|primeiro=Mary|editora=Benvir\u00e1|ano=2019|local=S\u00e3o Paulo|p\u00e1gina=E-book|isbn=978-85-5717-317-0}} \n\nQuando o seu pai subiu ao trono em [[1750]] como D. Jos\u00e9 I, D. Maria tornou-se sua [[herdeira presuntiva]] e recebeu os t\u00edtulos tradicionais de [[Princesa do Brasil]] e [[Duquesa de Bragan\u00e7a]]. Antes disso, era [[Princesa da Beira]]. \n\n=== Casamento ===\nA continuidade din\u00e1stica da [[Casa de Bragan\u00e7a]] ficou assegurada com o seu casamento com o tio [[Pedro III de Portugal|Pedro de Bragan\u00e7a]], que subiria ao trono como Pedro III de Portugal. O casamento foi realizado na [[Real Barraca]] da Ajuda a 6 de junho de 1760.Lusitania Sacra - 2a S\u00e9rie - Tomo 5 (1993) - P\u00e1gina 179 Anteriormente, pensara-se em cas\u00e1-la com o seu outro tio, o [[Lu\u00eds, Conde de Chinch\u00f3n|Infante Lu\u00eds de Espanha]],{{citar livro|t\u00edtulo=A Rainha Discreta: Mariana Vit\u00f3ria de Bourbon|ultimo=BRAGA|primeiro=Paulo Drumond|editora=C\u00edrculo de Leitores|ano=2014|local=|p\u00e1gina=153|p\u00e1ginas=}} e com [[Jos\u00e9 II do Sacro Imp\u00e9rio Romano-Germ\u00e2nico|Jos\u00e9 II, Imperador do Sacro Imp\u00e9rio Romano]].\n\nAl\u00e9m da continuidade din\u00e1stica, o casamento tamb\u00e9m veio a calhar para a monarquia portuguesa no contexto de Maria ser a primeira monarca mulher a reinar no seu pr\u00f3prio direito heredit\u00e1rio. Dessa forma, o casamento e a aclama\u00e7\u00e3o de Pedro III ajudaram a diminuir preocupa\u00e7\u00f5es mis\u00f3ginas sobre a capacidade de D. Maria de reinar, com a cren\u00e7a de que Maria e seu tio partilhariam o poder. \n\nApesar deste n\u00e3o ser o caso e D. Pedro III n\u00e3o ser de muita utilidade nos assuntos de governo, ele era um conselheiro \u00edntimo da rainha e portanto oferecia sustenta\u00e7\u00e3o emocional a ela. Conforme a doen\u00e7a de D. Pedro avan\u00e7ou e finalmente o matou em 21 de Maio de 1786, ela ficou bastante abalada, piorando o seu estado mental.{{citar livro|t\u00edtulo=O Tiradentes|subt\u00edtulo=Uma biografia de Joaquim Jos\u00e9 da Silva Xavier|ultimo=FIGUEIREDO|primeiro=Lucas|editora=Companhia das Letras|ano=2018|local=S\u00e3o Paulo|p\u00e1gina=135|isbn=978-85-359-3136-5}} \n\n=== Reinado ===\n\nO reinado de Maria teve in\u00edcio em um contexto de dificuldades para o [[Imp\u00e9rio Portugu\u00eas]], sendo que a [[independ\u00eancia dos Estados Unidos]] um ano antes arriscava animar \u00e2nimos de rebeli\u00e3o nas suas col\u00f3nias{{citar livro|t\u00edtulo=Conflicts and Conspiracies: Brazil and Portugal, 1750-1808|ultimo=MAXWELL|primeiro=Kenneth|editora=Routledge|ano=2004|local=Londres e Nova Iorque|p\u00e1gina=68|isbn=0-203-31263-5}}{{citar livro|t\u00edtulo=O Tiradentes|subt\u00edtulo=Uma biografia de Jos\u00e9 Joaquim da Silva Xavier|ultimo=FIGUEIREDO|primeiro=Lucas|editora=Companhia das Letras|ano=2018|local=S\u00e3o Paulo|p\u00e1gina=86|isbn=978-85-359-3136-5}}, enquanto que Portugal se via com [[Quinto do ouro|rendas]] cada vez menores da [[Ciclo do ouro|minera\u00e7\u00e3o de ouro no Brasil]]{{citar livro|t\u00edtulo=Conflicts and Conspiracies: Brazil and Portugal, 1750-1808|ultimo=MAXWELL|primeiro=Kenneth|editora=Routledge|ano=2004|local=Londres e Nova Iorque|p\u00e1ginas=74-75|isbn=0-203-31263-5}}. A aclama\u00e7\u00e3o de Dona Maria teve de ser adiada, pois ela e v\u00e1rios outros membros da fam\u00edlia real haviam sido acometidos de sarampo{{citar livro|t\u00edtulo=O Tiradentes|subt\u00edtulo=Uma biografia de Joaquim Jos\u00e9 da Silva Xavier|ultimo=FIGUEIREDO|primeiro=Lucas|editora=Companhia das Letras|ano=2018|local=S\u00e3o Paulo|p\u00e1gina=84|isbn=978-85-359-3136-5}}, excetuando apenas o marido e tio e o seu segundo filho, o futuro [[Jo\u00e3o VI de Portugal|D. Jo\u00e3o VI]]. \n\nSeu primeiro acto como rainha, iniciando um per\u00edodo que ficou conhecido como a [[Viradeira]], foi a demiss\u00e3o e ex\u00edlio da corte do [[Sebasti\u00e3o Jos\u00e9 de Carvalho e Melo|marqu\u00eas de Pombal]], a quem nunca perdoara a forma brutal como tratou a fam\u00edlia T\u00e1vora durante o [[Processo dos T\u00e1voras]]. Apesar disso, manteve v\u00e1rios funcion\u00e1rios do governo Pombalino em sua corte, como [[Pina Manique]], [[Aires de S\u00e1 e Melo]]{{citar livro|t\u00edtulo=D Maria I - A vida not\u00e1vel de uma rainha louca|ultimo=ROBERTS|primeiro=Jenifer|editora=Casa das Letras|ano=2009|local=Alfragide|p\u00e1gina=E-book|isbn=9789724621241}} e [[Martinho de Melo e Castro]]{{citar livro|t\u00edtulo=Conflicts and Conspiracies: Brazil and Portugal, 1750-1808|ultimo=MAXWELL|primeiro=Kenneth|editora=Routledge|ano=2004|local=Londres e Nova Iorque|p\u00e1gina=31|isbn=0-203-31263-5}}{{citar livro|t\u00edtulo=O Tiradentes|subt\u00edtulo=Uma biografia de Joaquim Jos\u00e9 da Silva Xavier|ultimo=FIGUEIREDO|primeiro=Lucas|editora=Companhia das Letras|ano=2018|local=S\u00e3o Paulo|p\u00e1gina=71|isbn=978-85-359-3136-5}}. \n\nEsse \u00faltimo, ap\u00f3s a morte de D. Pedro III, ficou cada vez mais influente, se tornando uma das figuras mais relevante do governo de D. Maria e acumulando tanto a secretaria da [[Minist\u00e9rio da Marinha (Portugal)|Marinha e Dom\u00ednios Ultramarinos]] quanto a de [[Secretaria de Estado dos Neg\u00f3cios Estrangeiros e da Guerra|Neg\u00f3cios Estrangeiros e da Guerra]]em 1786{{citar livro|t\u00edtulo=O Tiradentes|subt\u00edtulo=Uma biografia de Joaquim Jos\u00e9 da Silva Xavier|ultimo=FIGUEIREDO|primeiro=Lucas|editora=Companhia das Letras|ano=2018|local=S\u00e3o Paulo|p\u00e1gina=164|isbn=978-85-359-3136-5}}. Permaneceu na primeira posi\u00e7\u00e3o at\u00e9 sua morte em 1795.{{citar livro|t\u00edtulo=Conflicts and Conspiracies: Brazil and Portugal, 1750-1808|ultimo=MAXWELL|primeiro=Kenneth|editora=Routledge|ano=2004|local=Londres e Nova Iorque|p\u00e1gina=173|isbn=0-203-31263-5}} \n\nRainha amante da paz, dedicada a obras sociais, concedeu [[Direito de asilo|asilo]] a numerosos aristocratas franceses fugidos ao [[Terror (Revolu\u00e7\u00e3o Francesa)|Terror]] da [[Revolu\u00e7\u00e3o Francesa]] ([[1789]]-[[1799]]). Era, no entanto, dada a [[melancolia]]{{citar livro|t\u00edtulo=O Tiradentes|subt\u00edtulo=Uma biografia de Jos\u00e9 Joaquim da Silva Xavier|ultimo=FIGUEIREDO|primeiro=Lucas|editora=Companhia das Letras|ano=2018|local=S\u00e3o Paulo|p\u00e1gina=85|isbn=978-85-359-3136-5}} e fervor religioso de natureza t\u00e3o impression\u00e1vel que quando ladr\u00f5es entraram em uma igreja e espalharam h\u00f3stias pelo ch\u00e3o, decretou nove dias de luto, adiou os neg\u00f3cios p\u00fablicos e acompanhou a p\u00e9, com uma vela, a [[prociss\u00e3o]] de penit\u00eancia que percorreu Lisboa. De fato, a sua devo\u00e7\u00e3o religiosa era um tra\u00e7o marcante de D. Maria, percebido por aqueles ao seu redor, como o embaixador ingl\u00eas Robert Walpole, sobrinho do [[Robert Walpole|Primeiro-Ministro]] de mesmo nome. Para al\u00e9m de uma caracter\u00edstica pessoal, por\u00e9m, D. Maria tamb\u00e9m se utilizava do catolicismo para ampara sua imagem enquanto rainha e \"m\u00e3e do reino\". \n\nO seu reinado foi de grande actividade legislativa, comercial e diplom\u00e1tica, na qual se pode destacar o tratado de com\u00e9rcio que assinou com a [[Pr\u00fassia]] em [[1789]]. Desenvolveu a cultura e as ci\u00eancias, com o envio de [[Expedi\u00e7\u00f5es filos\u00f3ficas portuguesas|miss\u00f5es cient\u00edficas]] a [[Angola]], [[Brasil]], [[Cabo Verde]] e [[Mo\u00e7ambique]], como as de [[Francisco Jos\u00e9 de Lacerda e Almeida]]{{citar livro|t\u00edtulo=Francisco Jos\u00e9 de Lacerda e Almeida|subt\u00edtulo=Um astr\u00f4nomo paulista no sert\u00e3o africano|ultimo=PEREIRA|primeiro=Magnus Roberto de Mel|ultimo2=RIBAS|primeiro2=Andr\u00e9 Akamine|editora=Editora UFPR|ano=2013|local=Curitiba|isbn=9788565888110}}. Tamb\u00e9m fundou v\u00e1rias institui\u00e7\u00f5es, entre elas a [[Academia Real das Ci\u00eancias de Lisboa]] e a [[Biblioteca Nacional de Portugal|Real Biblioteca P\u00fablica da Corte]]. No \u00e2mbito da assist\u00eancia, fundou a [[Casa Pia de Lisboa]]. Fundou ainda a [[Academia Real de Marinha]] para forma\u00e7\u00e3o de oficiais da Armada.\n\nA [[5 de janeiro]] de [[1785]] promulgou um [[Alvar\u00e1 de 1785|alvar\u00e1 impondo pesadas restri\u00e7\u00f5es]][http://pt.wikisource.org/wiki/Alvar%C3%A1_de_D._Maria_I_sobre_a_ind%C3%BAstria_no_Brasil Alvar\u00e1 de D. Maria I sobre a ind\u00fastria no Brasil] \u00e0 atividade [[Hist\u00f3ria da industrializa\u00e7\u00e3o no Brasil|industrial]] no Brasil, proibindo a fabrica\u00e7\u00e3o de tecidos e outros produtos. Nessa l\u00f3gica, a medida de Dona Maria ajudava a sustentar o [[Pacto Colonial|exclusivo colonial]]. \n\nTamb\u00e9m durante seu reinado, ocorreu o processo, condena\u00e7\u00e3o e execu\u00e7\u00e3o do alferes Joaquim Jos\u00e9 da Silva Xavier, o [[Tiradentes]]. Alguns anos antes, em 1787, havia acontecido o pior ano de arrecada\u00e7\u00e3o dos quintos de ouro do Brasil. \n\nA busca por aumentar as declinantes receitas do estado Portugu\u00eas em um momento de aperto fiscal levou ao secret\u00e1rio de estado do Ultramar, Martinho de Melo e Castro, preconceituoso contra os mineiros e brasileiros em geral{{citar livro|t\u00edtulo=Conflicts and Conpiracies: Brazil and Portugal, 1750-1808|ultimo=MAXWELL|primeiro=Kenneth|editora=Routledge|ano=2004|local=Londres e Nova Iorque|p\u00e1ginas=94-95}}, a tomar medidas severas na cobran\u00e7a de d\u00edvidas e impostos, como a [[derrama]], que deveria ser instaurada de imediato pelo novo governador de [[Capitania de Minas Gerais|Minas Gerais]], o [[Visconde de Barbacena]]{{citar livro|t\u00edtulo=O Tiradentes|subt\u00edtulo=Uma biografia de Joaquim Jos\u00e9 da Silva Xavier|ultimo=FIGUEIREDO|primeiro=Lucas|editora=Companhia das Letras|ano=2018|local=S\u00e3o Paulo|p\u00e1ginas=174-175|isbn=978-85-359-3136-5}}. T\u00e3o severo foi o seu progn\u00f3stico de a\u00e7\u00e3o que D. Maria I questionou essas medidas, amenizando-as para contemplar a possibilidade de n\u00e3o cobrar o imposto excepcional.{{citar livro|t\u00edtulo=Conflicts and Conspiracies|ultimo=MAXWELL|primeiro=Kenneth|editora=Routledge|ano=2004|local=Londres e Nova Iorque|p\u00e1gina=94|isbn=0-203-31263-5}} \n\n=== Reg\u00eancia do filho ===\nMentalmente inst\u00e1vel, desde 10 de fevereiro de [[1792]] foi obrigada a aceitar que o filho tomasse conta dos assuntos de Estado. Obcecada com as penas eternas que o pai estaria sofrendo no inferno, por ter permitido a [[Sebasti\u00e3o Jos\u00e9 de Carvalho e Melo|Pombal]] perseguir os [[Companhia de Jesus|jesu\u00edtas]], o via como \"um monte de carv\u00e3o calcinado\". \n\nPara trat\u00e1-la veio de Londres o Dr. Willis, [[psiquiatra]] e m\u00e9dico real de [[Jorge III do Reino Unido|Jorge III]] (enlouquecido em 1788) mas de nada adiantaram seus \"rem\u00e9dios evacuantes\". [[File:4 escudos en or \u00e0 l'effigie de Marie I et Pierre III, 1785.jpg|thumb|right|Moeda com as ef\u00edgies de D. Maria I e Pedro III|272x272px]]Sua instabilidade mental se agravou com os lutos pelo seu marido [[Pedro III de Portugal|Pedro III]] (1786) e do seu filho, o pr\u00edncipe herdeiro [[Jos\u00e9, Duque de Bragan\u00e7a|Jos\u00e9]], [[Duque de Bragan\u00e7a]], [[Pr\u00edncipe da Beira]], [[Pr\u00edncipe do Brasil]] (falecido em 1788, de var\u00edola, aos 27 anos), com a marcha da [[Revolu\u00e7\u00e3o Francesa]], e com a execu\u00e7\u00e3o do Rei [[Lu\u00eds XVI de Fran\u00e7a]] na [[guilhotina]]. Por isso, Jo\u00e3o, seu segundo filho e herdeiro, que futuramente se tornaria [[Jo\u00e3o VI de Portugal|Jo\u00e3o VI]] de Portugal, eventualmente assumiu a reg\u00eancia em [[1799]].\n\n=== Ida para o Brasil ===\n{{Artigo principal|Transfer\u00eancia da corte portuguesa para o Brasil}}\n[[File:Painting of Dona Maria I held at the Instituto Hist\u00f3rico Geogr\u00e1fico da Bahia.jpg|thumb|''Retrato da Rainha D. Maria I'', {{circa|1777}}.]]\n[[Ficheiro:Consagra\u00e7\u00e3o da monarquia portuguesa e do seu governo ao Sagrado Cora\u00e7\u00e3o de Jesus.jpg|miniaturadaimagem|Identifica\u00e7\u00e3o simb\u00f3lica do reinado de D. Maria I com o culto ao [[Sagrado Cora\u00e7\u00e3o de Jesus]] que a soberana quis celebrar com a constru\u00e7\u00e3o da [[Bas\u00edlica da Estrela]]. O grupo da direita retrata a Fam\u00edlia Real Portuguesa. Na primeira fila, da esquerda para a direita, o Pr\u00edncipe Regente D. Jo\u00e3o, a Rainha D. Maria I, a Princesa [[Carlota Joaquina de Bourbon|Carlota Joaquina]] e o Infante [[Pedro Carlos de Bourbon|Pedro Carlos]]. Na \u00faltima fila, a Infanta [[Maria Ana Francisca de Bragan\u00e7a|Maria Ana]] (\u00e0 esquerda) e a Princesa [[Maria Benedita de Bragan\u00e7a|Maria Benedita]] (\u00e0 direita). A cabe\u00e7a ao lado do Pr\u00edncipe Regente \u00e9 do Ministro [[Jos\u00e9 de Seabra da Silva]], e ao lado direito da Rainha e atr\u00e1s das Infantas encontra-se o rosto de [[Pina Manique]].{{citar livro|url=https://repositorio.ul.pt/handle/10451/37513|t\u00edtulo=Giuseppe Trono, pintor de retratos na corte portuguesa (1785-1810)|ultimo=Degortes|primeiro=Michela|ultimo2=Raggi|primeiro2=Giuseppina|editora=[[Universidade de Lisboa]]|ano=2017|local=Lisboa|p\u00e1ginas=219-220}}]]\nA Fam\u00edlia Real Portuguesa transfere-se para o [[Brasil]] devido ao receio de ser deposta, \u00e0 semelhan\u00e7a do que ocorrera nos pa\u00edses recentemente invadidos pelas tropas [[Primeiro Imp\u00e9rio Franc\u00eas|francesas]]: [[Napole\u00e3o]] acumula o t\u00edtulo de rei de [[It\u00e1lia]], dando o t\u00edtulo de rei de N\u00e1poles ao seu irm\u00e3o [[Jos\u00e9 Bonaparte]], a quem posteriormente situou no trono da Espanha; nos [[Pa\u00edses Baixos]] a coroa \u00e9 dada a seu irm\u00e3o Lu\u00eds Bonaparte ([[Lu\u00eds I da Holanda]]). \n\nEm 1801, o primeiro-ministro de Espanha [[Manuel Godoy]], apoiado por [[Napole\u00e3o]], invadiu Portugal por breves meses. No subsequente [[Tratado de Badajoz (1801)|Tratado de Badajoz]], [[Oliven\u00e7a]] passou para a coroa de [[Espanha]] e mais tarde tamb\u00e9m foi ocupada pelos franceses. \n\nPortugal continuou a fazer frente \u00e0 Fran\u00e7a e, ao recusar-se a cumprir o bloqueio naval \u00e0s Ilhas Brit\u00e2nicas, foi iniciada a [[Primeira invas\u00e3o francesa de Portugal]], pela coliga\u00e7\u00e3o franco-espanhola liderada pelo franc\u00eas [[Jean-Andoche Junot|Marechal Junot]]. A fam\u00edlia real transfere-se para o [[Brasil]] a [[29 de Novembro]] de [[1807]] deixando [[Portugal]] a merc\u00ea do invasor. Junot invadiu Lisboa e foi nomeado governador de Portugal. \n\nA [[1 de Agosto]] de [[1808]], o [[Duque de Wellington]] desembarca em Portugal e tem in\u00edcio a [[Guerra Peninsular]]. Entre 1809 e 1810, o ex\u00e9rcito luso-brit\u00e2nico lutou contra as for\u00e7as invasoras de Napole\u00e3o, nomeadamente na [[Batalha do Bu\u00e7aco]]. Quando Napole\u00e3o foi derrotado em [[1815]], Maria e a fam\u00edlia real encontravam-se ainda no Brasil. Dos membros da realeza, por\u00e9m, foi a que se manteve mais calma, chegando a declarar: ''N\u00e3o corram tanto, v\u00e3o pensar que estamos a fugir''.{{citar livro|t\u00edtulo=Empire Adrift: The Portuguese Court in Rio de Janeiro 1808-1821|ultimo=WILCKEN|primeiro=Patrick|editora=Bloomsbury Press|ano=2004|local=Londres|p\u00e1ginas=22-23|isbn=978-0747556725}}\n\n=== Vida no Brasil ===\n[[Ficheiro:Pa\u00e7o_Imperial_1830.jpg|miniaturadaimagem|250x250px|Na parte superior, a atual [[Pra\u00e7a XV (Rio de Janeiro)|Pra\u00e7a XV]], do lado esquerdo o [[Pa\u00e7o Imperial]] (sede do governo [[Brasil Col\u00f4nia|Colonial]], [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves|Real]] e [[Imp\u00e9rio do Brasil|Imperial]]) ao fundo o [[Convento do Carmo (Rio de Janeiro)|Convento]] e [[Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga S\u00e9|Igreja do Carmo]] (onde [[Pedro I do Brasil|D. Pedro I]] e [[Pedro II do Brasil|D. Pedro II]] foram [[Coroa\u00e7\u00e3o de Pedro I do Brasil|coroados]]) e o Chafariz do [[Mestre Valentim]], na frente. Na parte inferior um panorama da cidade com destaque o [[Corcovado]]. De [[Jean-Baptiste Debret]], em 1830.]]\nAo chegar ao [[Rio de Janeiro|Rio de Janeiro,]] a Rainha fora instalada no [[Convento do Carmo (Rio de Janeiro)|Convento do Carmo]], ao lado do ent\u00e3o [[Pa\u00e7o Imperial|Pa\u00e7o dos Vice-Reis]] - que foi convertido a Pa\u00e7o Real. Para facilitar o contato com a soberana, foi constru\u00eddo um passadi\u00e7o ligando o Pa\u00e7o ao Convento.[[Ficheiro:Convento do Carmo.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|186x186px|Apar\u00eancia atual do [[Convento do Carmo (Rio de Janeiro)|Convento do Carmo]].]]No [[Rio de Janeiro]], a Rainha passeava de carruagem todas as tardes, e chegou a passar algumas temporadas em uma casa no atual [[Bairro das Laranjeiras|bairro de Laranjeiras]], pr\u00f3ximo a uma [[Bica da Rainha|bica]], no [[Cosme Velho]], cujas \u00e1guas tinham fama de curar doen\u00e7as. A [[Princesa do Brasil (Brasil)|Princesa do Brasil]], [[Carlota Joaquina de Bourbon|Dona Carlota Joaquina]], frequentava a bica, e por vezes levava a sogra, acompanhada de suas damas de companhia, da\u00ed se originando a express\u00e3o popular ''\u201cMaria vai com as outras\u201d.''{{carece de fontes}}\n[[Ficheiro:Bica_da_Rainha_2.jpg|miniaturadaimagem|[[Bica da Rainha]], no [[Cosme Velho]].]]\nAcordando todos os dias por volta das oito horas, Sua Majestade fazia o desjejum e se sentava em um canap\u00e9, aguardando pela visita de seus familiares. O [[Jo\u00e3o VI de Portugal|Pr\u00edncipe Regente]] se ajoelhava para beijar a m\u00e3o de sua m\u00e3e, seguido da Princesa do Brasil; em seguida, punham-se a conversar, e, quando a s\u00f3s, o Pr\u00edncipe Regente se aconselhava com a Soberana acerca dos assuntos de Estado. \n\nDepois, as netas vinham cumprimentar a av\u00f3, as mais velhas conduzindo as mais novas. Quando via as meninas entrarem, Sua Majestade exclamava: ''\u201cQue vem aqui fazer estes cupidinhos?\u201d'' ou \u201c''Para que trazem c\u00e1 estas pequenas?\u201d''. Por fim, entravam os netos, o [[Pr\u00edncipe da Beira]], [[Pedro I do Brasil|Dom Pedro de Alc\u00e2ntara]], e o [[Miguel I de Portugal|Infante Dom Miguel.]] Quando o neto mais velho vinha lhe beijar a m\u00e3o, a Rainha co\u00e7ava a cabe\u00e7a do menino e lhe afagava os cabelos, dizendo \u00e0 dama de companhia, Dona Joana Rita de Lacerda (futura Baronesa, e depois Viscondessa, do Real Agrado): '''''\u201cPara este h\u00e1 de ser a minha coroa.\u201d'''''\n\nEra muito grande o afeto que a Soberana nutria por aquele neto, no qual, naturalmente, via, ap\u00f3s seu filho, a continuidade de sua Dinastia, a Seren\u00edssima [[Casa de Bragan\u00e7a]], reinante em [[Portugal]] desde 1640, e que agora vinha influenciar de modo t\u00e3o direto os destinos do Brasil. \n\nOutra prova desse apre\u00e7o particular se deu quando do casamento de dois dos seus netos, primos-irm\u00e3os, a Infanta [[Maria Teresa de Bragan\u00e7a, Princesa da Beira|Dona Maria Teresa de Bragan\u00e7a]] e o Infante [[Pedro Carlos de Bourbon|Dom Pedro Carlos de Bourbon]]: a Rainha havia entregado sua caixa de joias ao Pr\u00edncipe Regente, pois sentia que n\u00e3o precisava mais delas; mas, ao ficar sabendo que, como presente de casamento do pai, a Infanta Dona Maria Teresa havia escolhido uma das melhores pe\u00e7as, Sua Majestade exclamou, exasperada: ''\u201cE o que dar\u00e3o \u00e0 mulher do Pedro quando ele se casar?\u201d.''{{Citar web|url=https://pt-br.facebook.com/login/?next=https%3A%2F%2Fpt-br.facebook.com%2Fpromonarquia%2Fposts%2Fa-vida-da-rainha-no-rio-de-janeiroa-rainha-dona-maria-i-foi-a-primeira-soberana-%2F2211456839090894%2F|titulo=Entrar no Facebook|acessodata=2023-01-09|website=Facebook|lingua=pt}}\n\n=== Morte ===\n[[Ficheiro:Tomb of Maria I - Bas\u00edlica da Estrela - Lisbon.JPG|thumb|left|T\u00famulo de D. Maria I na [[Bas\u00edlica da Estrela]], em [[Lisboa]]]]\nD. Maria viveu no Brasil por oito anos, sempre em estado de incapacita\u00e7\u00e3o. Ela morreu no [[Convento do Carmo (Rio de Janeiro)|Convento do Carmo]], na cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], em {{dtlink|20|03|1816}}, aos 81 anos de idade. Tinha passado os \u00faltimos dois meses de vida acamada, sempre repetindo para as visitas que queria ficar sozinha e morrer.\n\nAp\u00f3s as cerim\u00f3nias f\u00fanebres, seu corpo foi sepultado no [[Convento da Ajuda]]. Tamb\u00e9m no Rio, foi composto um [[r\u00e9quiem]] em sua homenagem, pelo grande compositor carioca [[Jos\u00e9 Maur\u00edcio Nunes Garcia|Padre Jos\u00e9 Maur\u00edcio Nunes Garcia]]. Com sua morte, o Pr\u00edncipe Regente D. Jo\u00e3o foi [[Aclama\u00e7\u00e3o real|aclamado]] Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.\n\nEm [[1821]], ap\u00f3s o retorno da Fam\u00edlia Real para Portugal, seus restos mortais foram transladados para [[Lisboa]] e sepultados em um mausol\u00e9u na [[Bas\u00edlica da Estrela]], igreja que ela mesma mandou erguer.\n\n== Enfermidade ==\nO Secret\u00e1rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros, Lu\u00eds Pinto, escreveu uma carta ao embaixador portugu\u00eas em Londres, relatando na \u00e9poca alguns acontecimentos:
''\u2013 \u00c9 com grande tristeza que o informo de que Sua Majestade est\u00e1 a sofrer de uma afli\u00e7\u00e3o melanc\u00f3lica que degenerou em insanidade, at\u00e9 ao que se receia que seja o del\u00edrio total. Tendo em vista esta infeliz situa\u00e7\u00e3o, acredito que seria ben\u00e9fico que o Dr. Willis, o m\u00e9dico principal que assistiu a Sua Majestade Brit\u00e2nica em circunst\u00e2ncias similares, viesse a esta corte logo que poss\u00edvel. Proporcionar-lhe-emos todo o dinheiro necess\u00e1rio, sem limita\u00e7\u00f5es. Concordaremos com tudo o que proponha, se tiver de celebrar um contrato com ele, e deixar\u00e1 a remunera\u00e7\u00e3o \u00e0 discri\u00e7\u00e3o generosa desta corte [\u2026]. A rainha teve sempre um temperamento melanc\u00f3lico e sujeito a afli\u00e7\u00f5es nervosas. A sua disposi\u00e7\u00e3o \u00e9 de grande submiss\u00e3o e tem uma certa timidez, a sua imagina\u00e7\u00e3o \u00e9 viva e os seus h\u00e1bitos inclinam-se para a espiritualidade. Desde h\u00e1 muitos anos que tem vindo a sofrer de dores de est\u00f4mago e de espasmos no abd\u00f4men, com tend\u00eancia a piorarem devido \u00e0 avers\u00e3o que tem a rem\u00e9dios purgativos, especialmente cl\u00edsteres que nunca consentia.''{{Citar web|url=https://www.poder360.com.br/opiniao/pela-reabilitacao-historica-de-dona-maria-i-propoe-mario-rosa/|titulo=Pela reabilita\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica de dona Maria I, prop\u00f5e Mario Rosa|acessodata=2023-01-09|website=Poder360|lingua=pt-br}}
Segundo estudos da historiadora [[Mary Del Priore]], a loucura da soberana \u00e9 contestada. Del Priore garante que ela era v\u00edtima de profunda depress\u00e3o, na \u00e9poca confundida com melancolia e insanidade. Al\u00e9m de contar com a colabora\u00e7\u00e3o do m\u00e9dico S\u00e1vio Santos Silva, Mary pesquisou livros de medicina daquele per\u00edodo.
''\u201c\u00c9 uma doen\u00e7a que se tornou o mal do s\u00e9culo, t\u00e3o contempor\u00e2nea, geral, pois atinge todas as classes e idades. Por\u00e9m, ela existe h\u00e1 anos. Dona Maria I tinha todos os sintomas da depress\u00e3o: tristeza constante, profunda e incapacitante, perda de autoconfian\u00e7a, sentimento de vazio, irritabilidade, dist\u00farbios do sono, fadiga, isolamento, e, o mais importante, sentimento de culpa e de inutilidade\u201d,'' garante.
Muitos fatores contribu\u00edram para que a rainha fosse considerada incapacitada para governar. Em 1792, o filho, [[Jo\u00e3o VI de Portugal|Dom Jo\u00e3o VI]], assumiu a reg\u00eancia. O primeiro motivo da depress\u00e3o foram as mortes sucessivas de entes queridos. A come\u00e7ar pela m\u00e3e, [[Mariana Vit\u00f3ria de Bourbon|dona Mariana Vit\u00f3ria,]] sua grande amiga e conselheira, em 1781. Cinco anos depois, foi a vez do marido e tio, [[Pedro III de Portugal|Dom Pedro III]], com quem mantinha um casamento feliz.
\u201cN\u00e3o era comum as rela\u00e7\u00f5es arranjadas serem t\u00e3o bem sucedidas. Eles realmente se gostavam, eram c\u00famplices. Dona Maria ficou muito desesperada quando perdeu o companheiro\u201d, relata Mary.
Em 1788, tr\u00eas perdas a abalaram profundamente: do primog\u00eanito [[Jos\u00e9, Pr\u00edncipe do Brasil|dom Jos\u00e9]], da filha [[Mariana Vit\u00f3ria de Bragan\u00e7a]] e do neto Carlos, rec\u00e9m-nascido. Todos v\u00edtimas da var\u00edola. Para completar a trag\u00e9dia, seu confessor e mentor, [[In\u00e1cio de S\u00e3o Caetano|frei In\u00e1cio de S\u00e3o Caetano]], n\u00e3o resistiu a uma violenta trombose. ''\u201cFoi uma morte atr\u00e1s da outra, incluindo dois filhos. \u00c9 muita dor. Sem contar as intrigas palacianas, inclusive dentro da pr\u00f3pria fam\u00edlia, al\u00e9m da press\u00e3o e dos questionamentos por ela ser a primeira rainha \u2013 e mulher \u2013 a ter plenos poderes em Portugal, apesar de a m\u00e3e e a av\u00f3 terem sido regentes\u201d,'' destaca Mary.\n\nExtremamente cat\u00f3lica, dona Maria I se sentia culpada por tudo de ruim que ocorria com ela e com os parentes. Doen\u00e7a, naqueles tempos, era sin\u00f4nimo de culpa e pecado. ''\u201cS\u00f3 no final do s\u00e9culo 19 a psican\u00e1lise vai conseguir dissociar a quest\u00e3o m\u00edstico-religiosa da loucura. A culpa era uma constante nesses diagn\u00f3sticos. At\u00e9 o s\u00e9culo 18, os livros de medicina portugueses diziam que a melancolia era o sopro do diabo. Dona Maria I acreditava piamente nisso\u201d,'' explica.{{Citar web|ultimo=Minas|primeiro=Estado de|ultimo2=Minas|primeiro2=Estado de|url=https://www.uai.com.br/app/noticia/artes-e-livros/2019/11/24/noticias-artes-e-livros,253467/historiadora-mary-del-priore-garante-dona-maria-i-nunca-foi-louca.shtml|titulo=Historiadora Mary del Priore garante: dona Maria I nunca foi louca|data=2019-11-24|acessodata=2023-01-09|website=Estado de Minas|lingua=pt-BR}}\n\n== Na cultura popular ==\nA Rainha D. Maria I j\u00e1 foi retratada como [[personagem]] no [[cinema]], [[televis\u00e3o]] e no [[teatro]], interpretada por [[Rita Cl\u00e9os]] na [[novela]] ''[[Dez Vidas]]'' (1969), [[Maria Fernanda (atriz)|Maria Fernanda]] no [[filme]] ''[[Carlota Joaquina, Princesa do Brasil]]'' (1995), [[Eva Wilma]] na [[miniss\u00e9rie]] ''[[O Quinto dos Infernos]]'' (2002), [[Maria Em\u00edlia Correia]] na miniss\u00e9rie ''[[Bocage Bocage]]'' (2006) e [[Lu Grimaldi]] na telenovela [[Liberdade, Liberdade (telenovela)|Liberdade, Liberdade]] (2016). No [[Resultados do Carnaval do Rio de Janeiro em 2008|carnaval do Rio de Janeiro em 2008]], foi representada no desfile da escola de samba [[S\u00e3o Clemente (escola de samba)|S\u00e3o Clemente]] pela atriz [[Rog\u00e9ria]], em enredo sobre o rei [[Jo\u00e3o VI de Portugal|Jo\u00e3o VI]]. Em 2011, no teatro, a atriz [[Maria do C\u00e9u Guerra]] \u00e9 ''[[D. Maria, A Louca]]'' de um texto do autor brasileiro [[Ant\u00f4nio Cunha]], apresentado pela companhia portuguesa [[A Barraca]].\n\nUma vers\u00e3o altamente ficcionalizada da rainha D. Maria I \u00e9 a protagonista da ''[[op\u00e9ra-comique]]'' ''Les diamants de la couronne'' (1841), pelo compositor [[Daniel Auber]], com ''[[libretto]]'' de [[Eug\u00e8ne Scribe]] e Jules-Henri Vernoy de Saint-Georges; figurando igualmente na adapta\u00e7\u00e3o \u00e0 [[zarzuela]] de Francisco Asenjo Barbieri, ''Los diamantes de la corona'' (1854), esta com ''libretto'' de Francisco Camprod\u00f3n. Na \u00f3pera, D. Maria \u00e9 menor aquando da morte do seu pai, sendo o pa\u00eds governado por um Conselho de Reg\u00eancia liderado pelo Conde de Campo Mayor. D. Maria toma o nome de \"Catalina\" e, sem ningu\u00e9m o saber, lidera um grupo de bandidos com o intuito de vender as joias da coroa, substituindo-as por falsifica\u00e7\u00f5es, para trazer solv\u00eancia fiscal ao Estado. No final, durante a sua coroa\u00e7\u00e3o, D. Maria usa a sua ast\u00facia para evitar a determina\u00e7\u00e3o do Conselho de Reg\u00eancia que a obrigaria a casar com um filho do rei de Espanha e, ao inv\u00e9s, casa com o Marqu\u00eas de Sandoval, que havia sido assaltado pelos bandidos e se havia enamorado pela beleza de \"Catalina\", chefe da quadrilha.Francisco Asenjo Barbieri. Los diamantes de la corona. Ed de Emilio Casares. Ediciones y publicaciones de Autor SRL. Teatro de la Zarzuela. Madrid. 2010\n\n===Maria-vai-com-as-outras===\nO termo \"maria-vai-com-as-outras\" \u00e9 muito popular na [[lusofonia]], onde \u00e9 usado para designar uma pessoa fraca, sem opini\u00e3o pr\u00f3pria, que se deixa levar pelos outros. Segundo o pesquisador [[Brasil Gerson]], autor do livro ''Hist\u00f3rias das Ruas do Rio'', o termo foi cunhado a partir da figura da rainha D. Maria I, que viveu seus \u00faltimos anos no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]]. Declarada mentalmente incapaz desde [[1792]], D. Maria vivia reclusa e s\u00f3 sa\u00eda na companhia de suas damas, que costumavam lev\u00e1-la para passear \u00e0s margens do [[rio Carioca]], no antigo bairro de \u00c1guas F\u00e9rreas (atual [[Cosme Velho]]). Ao ver a monarca sendo conduzida pelas m\u00e3os por suas damas, a popula\u00e7\u00e3o exclamava: ''Maria Vai-com-as-Outras''.{{Citar web |url=http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/maria-vai-com-as-outras-434364.shtml |titulo=C\u00f3pia arquivada |acessodata=2011-09-04 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20120119023115/http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/maria-vai-com-as-outras-434364.shtml |arquivodata=2012-01-19 |urlmorta=yes }}\n\n== T\u00edtulos, estilos, e honrarias ==\n{{Artigo principal|Lista de t\u00edtulos e honrarias da Coroa Portuguesa}}\n=== T\u00edtulos e estilos ===\n* 17 de Dezembro de 1734 \u2013 31 de Julho de 1750: \"[[Sua Alteza Real]], a Princesa da Beira, Duquesa de Barcelos\";\n* 31 de Julho de 1750 \u2013 24 de Fevereiro de 1777: \"Sua Alteza Real, a Princesa do Brasil, Duquesa de Bragan\u00e7a, etc.\";\n* 24 de Fevereiro de 1777 \u2013 20 de Mar\u00e7o de 1816: \"[[Sua Majestade Fidel\u00edssima]], a Rainha\".\n\nO estilo oficial de D. Maria I, desde a sua [[Aclama\u00e7\u00e3o de Maria I de Portugal|Aclama\u00e7\u00e3o]] at\u00e9 1815 foi: \"D. Maria, pela Gra\u00e7a de Deus, Rainha de Portugal e dos Algarves, d'Aqu\u00e9m e d'Al\u00e9m-Mar em \u00c1frica, Senhora da Guin\u00e9 e da Conquista, Navega\u00e7\u00e3o e Com\u00e9rcio da Eti\u00f3pia, Ar\u00e1bia, P\u00e9rsia e \u00cdndia, etc.\" Com a cria\u00e7\u00e3o do [[Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves]], em 1815, o seu estilo evoluiu para: \"D. Maria, pela Gra\u00e7a de Deus, Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e dos Algarves, d'Aqu\u00e9m e d'Al\u00e9m-Mar em \u00c1frica, Senhora da Guin\u00e9 e da Conquista, Navega\u00e7\u00e3o e Com\u00e9rcio da Eti\u00f3pia, Ar\u00e1bia, P\u00e9rsia e \u00cdndia, etc.\".\n\n=== Honrarias ===\nEnquanto monarca de Portugal, D. Maria I foi Gr\u00e3-Mestre das seguintes Ordens:\n* [[Ordem de Cristo|Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo]]\n* [[Ordem de S\u00e3o Bento de Avis]]\n* [[Ordem de Santiago|Antiga, Nobil\u00edssima e Esclarecida Ordem de Sant'Iago da Espada]]\n* [[Ordem da Torre e Espada|Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre e Espada]]\n\n== Genealogia ==\n=== Descend\u00eancia ===\n{| class=\"wikitable plainrowheaders\"\n|-\n! scope=\"col\" style=\"width: 20%;\" | Nome\n! scope=\"col\" style=\"width: 100px;\" | Retrato\n! scope=\"col\" style=\"width: 10em;\" | Longevidade\n! scope=\"col\" | Notas\n|- \n! scope=\"col\" colspan=\"4\" |Havidos de [[Pedro III de Portugal|D. Pedro III de Portugal]]
(5 de Julho de 1717 \u2013 25 de Maio de 1786; casados a 6 de Junho de 1760)\n|-\n! scope=\"row\" | [[Jos\u00e9, Pr\u00edncipe do Brasil]]\n| [[File:Retrato do Pr\u00edncipe Jos\u00e9 do Brasil.jpg|100px|alt=Retrato de uma jovem de peruca empoada e vestindo um casaco verde, e um colete dourado sob uma coura\u00e7a de armadura. Com a Cruz de Cristo ao peito, apoia a m\u00e3o esquerda num elmo sobre uma mesa e a esquerda na anca. Veste um manto de veludo vermelho, com forro de arminho.]]\n| 21 de Agosto de 1761 \u2013
11 de Setembro de 1788\n| Recebeu o t\u00edtulo de [[Pr\u00edncipe da Beira]] ao nascer, t\u00edtulo criado pelo [[Jos\u00e9 I de Portugal|seu av\u00f4 materno]] especialmente para si. Desposou a tia materna, a [[Maria Francisca Benedita de Bragan\u00e7a|Infanta Maria Francisca Benedita]], de quem tinha quinze anos de diferen\u00e7a de idade; do casamento n\u00e3o houve descend\u00eancia, tirando dois abortos: um em 1781 e outro em 1786. Tornando-se [[Pr\u00edncipe do Brasil]] e [[herdeiro aparente]] ao trono com a [[aclama\u00e7\u00e3o da rainha]] sua m\u00e3e, D. Jos\u00e9 faleceu prematuramente de [[var\u00edola]]. \n|-\n! scope=\"row\" | D. Jo\u00e3o Francisco de Paula Domingos Ant\u00f3nio Carlos Cipriano de Bragan\u00e7a\n| \n| 16 de Setembro de 1763 \u2013
10 de Outubro de 1763\n| Morreu com tr\u00eas semanas de idade.\n|-\n! scope=\"row\" | [[Jo\u00e3o VI de Portugal]]\n| [[File:Retrato de D. Joao VI - Gregorius, Albertus Jacob Frans 2.jpg|100px|alt=Retrato de uma homem de cabelos brancos e patilhas, com um casaco preto com bordados a fio de ouro, e cal\u00e7as brancas.]]\n| 13 de Maio de 1767 \u2013
10 de Mar\u00e7o de 1826\n| Tornou-se [[Pr\u00edncipe do Brasil]] e [[herdeiro aparente]] do trono, com a morte precoce dos irm\u00e3os mais velhos. Governou como Pr\u00edncipe Regente, desde a declara\u00e7\u00e3o de incapacidade mental da Rainha D. Maria I em 1792, e tornou-se [[Lista de reis de Portugal|Rei de Portugal]] entre 1816 e 1826.\n|-\n! scope=\"row\" | [[Mariana Vit\u00f3ria de Bragan\u00e7a|Infanta D. Mariana Vit\u00f3ria]]\n|[[File:Mariana Vit\u00f3ria de Bragan\u00e7a, infanta de Portugal e Espanha.jpg|100px|]]\n| 15 de Dezembro de 1768 \u2013
2 de Novembro de 1788\n| Nascida no [[Pal\u00e1cio Real de Queluz|Pal\u00e1cio de Queluz]] a [[15 de Dezembro]] de [[1768]], morta em [[San Lorenzo de El Escorial]] em [[2 de Novembro]] de [[1788]], tendo tido dois filhos e uma filha. Casou-se com [[Gabriel de Bourbon|Gabriel Ant\u00f3nio Francisco Xavier Jo\u00e3o Nepomuceno Jos\u00e9 Serafim Pascoal Salvador de Bourbon e Saxe]], [[Infante de Espanha]], nascido em [[Portici]] a [[12 de maio]] de [[1752]] e morreu no Escorial a [[23 de Novembro]] de [[1788]], quarto filho de [[Carlos III de Espanha|Carlos III]], [[Lista de reis de Espanha|rei da Espanha]] e de sua esposa [[Maria Am\u00e1lia da Sax\u00f4nia|Maria Am\u00e1lia de Saxe]].\n|-\n! scope=\"row\" | D. Maria Clementina Francisca Xavier de Paula Ana Josefa Ant\u00f3nia Domingas Feliciana Joana Micaela J\u00falia de Bragan\u00e7a\n| \n| 9 de Junho de 1774 \u2013
27 de Junho de 1776\n| Morreu com dois anos de idade.\n|-\n! scope=\"row\" | D. Maria Isabel de Bragan\u00e7a\n| \n| 12 de Dezembro de 1776 \u2013
14 de Janeiro de 1777\n| Morreu com um m\u00eas de idade.\n|}\n\n=== Ancestrais ===\n{{ahnentafel top|width=100%}}\n
{{ahnentafel-compact5\n|style=font-size: 90%; line-height: 110%;\n|border=1\n|boxstyle=padding-top: 0; padding-bottom: 0;\n|boxstyle_1=background-color: #fcc;\n|boxstyle_2=background-color: #fb9;\n|boxstyle_3=background-color: #ffc;\n|boxstyle_4=background-color: #bfc;\n|boxstyle_5=background-color: #9fe;\n|1= '''D. Maria I de Portugal'''\n|2= [[Jos\u00e9 I de Portugal]]\n|3= [[Mariana Vit\u00f3ria de Bourbon|Mariana Vit\u00f3ria da Espanha]]\n|4= [[Jo\u00e3o V de Portugal]]\n|5= [[Maria Ana de \u00c1ustria, Rainha de Portugal|Maria Ana da \u00c1ustria]]\n|6= [[Filipe V de Espanha|Filipe V da Espanha]]\n|7= [[Isabel Farn\u00e9sio]]\n|8= [[Pedro II de Portugal]]\n|9= [[Maria Sofia Isabel de Neuburgo|Maria Sofia de Neuburgo]]\n|10= [[Leopoldo I da \u00c1ustria|Leopoldo I do Sacro Imp\u00e9rio Romano-Germ\u00e2nico]]\n|11= [[Leonor Madalena de Neuburgo]]\n|12= [[Lu\u00eds, Grande Delfim de Fran\u00e7a|Lu\u00eds, Delfim da Fran\u00e7a]]\n|13= [[Maria Ana Vit\u00f3ria de Baviera]]\n|14= [[Eduardo, Pr\u00edncipe herdeiro de Parma|Eduardo Farn\u00e9sio, Pr\u00edncipe Heredit\u00e1rio de Parma]]\n|15= [[Doroteia Sofia de Neuburgo]]\n|16= [[Jo\u00e3o IV de Portugal]]\n|17= [[Lu\u00edsa de Gusm\u00e3o]]\n|18= [[Filipe Guilherme de Neuburgo|Filipe Guilherme, Eleitor Palatino]]\n|19= [[Isabel Am\u00e1lia de Hesse-Darmstadt]]\n|20= [[Fernando III da Germ\u00e2nia|Fernando III do Sacro Imp\u00e9rio Romano-Germ\u00e2nico]]\n|21= [[Maria Ana de Espanha|Maria Ana da Espanha]]\n|22= [[Filipe Guilherme de Neuburgo|Filipe Guilherme, Eleitor Palatino]]\n|23= [[Isabel Am\u00e1lia de Hesse-Darmstadt]]\n|24= [[Lu\u00eds XIV de Fran\u00e7a|Lu\u00eds XIV da Fran\u00e7a]]\n|25= [[Maria Teresa de \u00c1ustria (1638-1683)|Maria Teresa da Espanha]]\n|26= Fernando Maria, Eleitor da Baviera\n|27= Henriqueta Adelaide de Saboia\n|28= [[Rain\u00fancio II Farn\u00e9sio|Rain\u00fancio II Farn\u00e9sio, Duque de Parma e Plac\u00eancia]]\n|29= Isabel d'Este\n|30= [[Filipe Guilherme de Neuburgo|Filipe Guilherme, Eleitor Palatino]]\n|31= [[Isabel Am\u00e1lia de Hesse-Darmstadt]]\n}}
\n{{ahnentafel bottom}}\n\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n== Bibliografia ==\n*Defesa Militar, '''Princ\u00edpios''' '''dos dois irm\u00e3os Jorge e Julio Stumpf Vasconcellos''', Editora Biblioteca do Ex\u00e9rcito e Marinha do Brasil, 1939.\n*ROBERTS, Jenifer. '''D Maria I''' - A vida not\u00e1vel de uma rainha louca. Alfragide: Casa das Letras, 2009. \n*DEL PRIORE, Mary. '''D. Maria I:''' as perdas e as gl\u00f3rias da rainha que entrou para a hist\u00f3ria como \u201ca louca\u201d. S\u00e3o Paulo: Benvir\u00e1, 2019.\n*MAXWELL, Kenneth. '''Conflicts and Conspiracies:''' Brazil and Portugal, 1750-1808. ed. Londres e Nova Iorque: Routledge, 2004.\n*DESGORTES, Michela; RAGGI, Giuseppina. \"Giuseppe Trono, pintor de retratos na corte portuguesa (1785-1810)\". ArtisON, 5, 2017, pp. 209-221.\n*FIGUEIREDO, LUcas. '''O Tiradentes''': Uma biografia de Jos\u00e9 Joaquim da Silva Xavier. S\u00e3o Paulo: Companhia das Letras, 2018.\n*WILCKEN, Patrick. '''Empire Adrift''': The Portuguese Court in Rio de Janeiro 1808-1821. Londres: Bloomsbury Press, 2004.\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[\u00c1rvore geneal\u00f3gica dos reis de Portugal]]\n* [[Aclama\u00e7\u00e3o de Maria I de Portugal]]\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* [https://www.academia.edu/25914120/_Chorar_uma_Rainha_em_Portugal_e_no_Brasil_os_Serm%C3%B5es_por_Ocasi%C3%A3o_da_Morte_de_D._Maria_I_Anais_do_I_Congresso_Lus%C3%B3fono_de_Ci%C3%AAncia_das_Religi%C3%B5es_vol._3_Lisboa_Edi%C3%A7%C3%B5es_Universit%C3%A1rias_Lus%C3%B3fonas_2015_pp._38-59 \u201cChorar uma Rainha em Portugal e no Brasil: os Serm\u00f5es por Ocasi\u00e3o da Morte de D. Maria I\u201d, por Isabel Drumond Braga, Anais do I Congresso Lus\u00f3fono de Ci\u00eancia das Religi\u00f5es, vol. 3, Lisboa, Edi\u00e7\u00f5es Universit\u00e1rias Lus\u00f3fonas, 2015, pp. 38-59.]\n* [https://www.academia.edu/1442993/O_Mecenato_da_Infanta_D_Maria_de_Portugal_1521_1577_MA_Disserta%C3%A7%C3%A3o_mestrado_ O Mecenato da Infanta D. Maria de Portugal, 1521-1577 (MA / Disserta\u00e7\u00e3o mestrado), por Carla Alferes Pinto, 1996]\n* [https://ensina.rtp.pt/artigo/d-maria-1/ D. Maria I, a primeira rainha, Di\u00e1rio do Tempo (Extrato de Programa), Serenella de Andrade, RTP, 2012]\n*[https://bndigital.bnportugal.gov.pt/records?search=&sort=-PURL_ID,_score&perpage=10&page=1&&refine%5BCreator%5D%5B%5D=Portugal%2C+Rainha+1777-1816+%28Maria+I%29&r&&page=1&refine%5BRights%5D%5B%5D=PUBLIC+DOMAIN Obras de Maria I de Portugal na Biblioteca Nacional de Portugal] \n\n{{Come\u00e7a caixa}}\n|-\n! colspan=\"3\" style=\"background: #FBEC5D;\" | Maria I de Portugal
[[Dinastia de Bragan\u00e7a|Casa de Bragan\u00e7a]]
Ramo da [[Dinastia de Avis|Casa de Avis]]
17 de dezembro de 1734 \u2013 20 de mar\u00e7o de 1816\n|- style=\"text-align:center;\"\n|width=\"30%\" align=\"center\" rowspan=2| Precedida por
'''[[Jos\u00e9 I de Portugal|Jos\u00e9 I]]'''\n|width=\"40%\" style=\"text-align: center;\"|[[Ficheiro:Coat of Arms of the Prince of Portugal (1481-1910).png|60px]]
'''[[Pr\u00edncipe do Brasil|Princesa do Brasil]]'''
31 de julho de 1750 \u2013 24 de fevereiro de 1777\n|width=\"30%\" align=\"center\" | Sucedida por
'''[[Jos\u00e9, Pr\u00edncipe do Brasil|Jos\u00e9]]'''\n|-\n|width=\"40%\" style=\"text-align: center;\"|[[Ficheiro:Coat of Arms of the Kingdom of Portugal 1640-1910 (3).svg|140px]]
'''[[Monarcas de Portugal|Rainha de Portugal e Algarves]]'''
24 de fevereiro de 1777 \u2013 16 de dezembro de 1815
''com [[Pedro III de Portugal|Pedro III]] (1777\u20131786)''\n|width=\"30%\" align=\"center\" rowspan=2| Sucedida por
'''[[Jo\u00e3o VI de Portugal|Jo\u00e3o VI]]'''\n|-\n|width=\"30%\" align=\"center\"| '''T\u00edtulo criado'''\n|width=\"40%\" style=\"text-align: center;\"|[[Ficheiro:Full arms of the United Kingdom Portugal Brazil and Algarves.svg|90px]]
'''[[Lista de monarcas do Brasil|Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves]]'''
16 de dezembro de 1815 \u2013 20 de mar\u00e7o de 1816\n|}\n\n\n{{Monarcas de Portugal}}\n{{Duques de Bragan\u00e7a}}\n{{controle de autoridade|viaf=11245067}}\n{{correlatos\n|commons = Maria I of Portugal\n|wikisource = Alvar\u00e1 de D. Maria I sobre a ind\u00fastria no Brasil\n}}\n{{DEFAULTSORT:Maria 01 Portugal}}\n[[Categoria:Naturais de Lisboa]]\n[[Categoria:Reis do Algarve]]\n[[Categoria:Rainhas soberanas de Portugal]]\n[[Categoria:Gr\u00e3o-Mestres da Ordem da Torre e Espada]]\n[[Categoria:Banda das Tr\u00eas Ordens]]\n[[Categoria:Duquesas de Bragan\u00e7a]]\n[[Categoria:Pr\u00edncipes da Beira]]\n[[Categoria:Pr\u00edncipes do Brasil]]\n[[Categoria:Reis do Brasil]]\n[[Categoria:Inconfid\u00eancia Mineira]]\n[[Categoria:Viradeira]]\n[[Categoria:Reis de Portugal]]\n[[Categoria:Nobres com defici\u00eancia]]\n[[Categoria:Gr\u00e3o-Mestres da Ordem de Nossa Senhora da Concei\u00e7\u00e3o de Vila Vi\u00e7osa]]\n[[Categoria:Crist\u00e3s]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:4 escudos en or \u00e0 l'effigie de Marie I et Pierre III, 1785.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Assinatura D. Maria Primeira.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Bica da Rainha 2.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Brasao-Brigantina.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Bras\u00e3o da Bandeira do Reino de Portugal.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Coat of Arms of the Kingdom of Portugal 1640-1910 (3).svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Coat of Arms of the Prince of Portugal (1481-1910).png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Coats of arms of the Kingdom of Portugal and Algarves (1834 to 1910) - Lesser.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Commons-logo.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Consagra\u00e7\u00e3o da monarquia portuguesa e do seu governo ao Sagrado Cora\u00e7\u00e3o de Jesus.jpg"}]}}}}