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Cidade privada: conheça Próspera, em Honduras
escrito em 28 de outubro de 2021

Um projeto futurista está sendo construído em uma das ilhas mais bonitas de Honduras: uma cidade privada chamada Próspera. Em primeiro lugar, a cidade-inteligente é baseada em um “estado mínimo” liberal. Além disso, é administrada por uma empresa privada com suas próprias leis, juízes e polícia particulares.

A cidade já ganhou o apelido de “Hong Kong do Caribe”. Próspera está sendo idealizada pelo venezuelano Erick Brimen juntamente com o guatemalteco Gabriel Delgado.

Ambos são descendentes de famílias abastadas e estudaram nos Estados Unidos. Enquanto ganharam experiência trabalhando em start-ups, compraram um terreno na ilha de Roatán, em frente ao litoral de Honduras. O propósito é criar essa cidade única.

Cidade privada: Como funciona?

Em teoria, a ideia de uma cidade privada como Próspera parece uma utopia. Porém, ela está se tornando realidade por meio da empresa estadunidense Honduras Próspera Inc. Além disso, é uma das quatro Zonas de Emprego e Desenvolvimento Econômico de Honduras (ZEDE).

O presidente Juan Orlando Hernández também aposta na ideia para atrair investimentos privados, especialmente no exterior. Fundos de investimento, como o Pronomos Capital, administrado por Patri Friedman, neto do economista prêmio Nobel Milton Friedman, e financiado, entre outros, por Peter Thiel, cofundador do PayPal, estão entre os financiadores de Próspera.

Como será Próspera

A cidade de Próspera passará de uma vila de 23,5 hectares a um centro urbano com milhares de habitantes em uma década, e poderá se estender até a costa atlântica de Honduras.

Próspera será uma cidade inteligente localizada em frente a um dos mares mais bonitos do mundo. Os edifícios com estilo futurista serão desenhados pelo estúdio de arquitetura Zaha Hadid.

Além disso, a cidade terá uma peculiaridade: apesar de estar em território hondurenho, será considerada como uma cidade-estado independente, sendo administrada pela iniciativa privada.

Em contrapartida, uma parcela dos hondurenhos não demonstrou muito entusiasmo com a ideia. Várias manifestações foram realizadas ao longo deste ano nas principais cidades do país, na base do slogans “Honduras no se vende, Honduras se defende”.

No entanto, o projeto segue por enquanto, com previsão para que a cidade tenha 10 mil habitantes até 2025.


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