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Já tenho loja física: como abrir uma loja online?
escrito em 20 de abril de 2020

Pessoas que alcançam o sucesso com negócios digitais já não são raridade. Hoje em dia, ter aversão contra o empreendedorismo nesse novo formato pode ser um verdadeiro tiro no pé. Até mesmo para os proprietários de lojas físicas saber como abrir uma loja online é essencial para o momento em que estamos vivendo.

 

A forma como consumimos tem mudado a cada dia. Há alguns anos nossas compras pela internet se baseavam em produtos imperecíveis e de tempo longo de vida – como eletrônicos ou livros, por exemplo. Hoje, no entanto, até mesmo coisas usuais como produtos de mercearia já podem ser adquiridos pelo smartphone. Uma combinação de teclas, e pronto, pedido recebido no conforto de casa.

 

Por que cogitar abrir uma loja online?

Segundo o Ecommerce Brasil, 64% dos internautas brasileiros preferem comprar online. Some a isso o fato de que somos a nação que passa mais tempo conectada de todo o mundo. Mais da metade de toda a nossa população passa o dia inteiro conectado. Portanto, se há público, há cliente. E o meio digital permite ainda mais possibilidades de marketing do que geralmente uma loja física é capaz de proporcionar. Inovação e experiência de compra são alguns itens que acabam pesando muito na opinião dos compradores também.

 

Além disso, as vantagens de abrir uma loja online dizem muito sobre o financeiro do negócio. Alguns custos inerentes à um espaço físico como aluguel, luz, telefone e IPTU não incidem da mesma forma em ambiente digital. Para quem já tem uma loja física rentável, o ideal de início é unir ambos os formatos, permitindo ganhos tanto on quanto offline. Ainda assim, embora demande uma estrutura menos robusta que a loja física, também é preciso se atentar à alguns requisitos mínimos para começar.

 

Os primeiros passos

A contabilidade da sua loja física também é especializada em loja online? A área financeira e fiscal sabem lidar com essa modalidade de negócios? Embora em ambos os casos vender seja a atividade-fim, o ambiente digital tem particularidades distintas. Se atentado à esse planejamento prévio, vale reforçar ainda um checklist básico de passos para levar sua empresa para o mundo online:

 

  • Estrutura física

No mínimo, sua loja online precisa de um espaço que permita o estoque seguro e correto dos produtos.

 

  • Estrutura operacional

Talvez, logo no início, não seja necessário investir na contratação de novos funcionários. Mas com o tempo e o aumento da demanda você pode precisar de empacotadores, entregadores, além de atendentes ou responsáveis pela logística, por exemplo. Dependendo de cada caso, pode ser necessário realocar funções, vale analisar esse ponto coma atenção.

 

  • Calcule custos

Entrega, frete e devolução têm custos. No planejamento, é preciso pesquisar todos esses valores e adiantar uma previsão do que pode ser gasto mais adiante.

 

  • Marketing e Comunicação

Já falamos sobre as possibilidades do marketing digital. Esse tópico, no entanto, envolve a comunicação como um todo. Esse é um critério indispensável no planejamento de uma loja online. Aqui, conteúdo e design, além da presença constante nas redes sociais faz toda a diferença.

 

Devo fechar minha loja física e ficar só com a loja online?

Acreditamos que o sucesso de uma está diretamente ligado ao da outra. Temos diversos exemplos de lojas físicas que só aumentaram seu sucesso constituindo a sua rede online.

 

Na nossa opinião você não deve fechar sua loja física. Mantenha sua loja aberta, e se aproveite dos benefícios de ter as duas. Uma completa a outra.

 

Por onde começar

Feito o planejamento, é hora de escolher o seu “terreno”. Hoje em dia há muitas plataformas que permitem abrir uma loja online e já contam com estrutura para isso. No entanto, outros formatos como loja pelo Instagram, site próprio ou vender em marketplace, por exemplo, pode funcionar melhor em cada caso. Vale avaliar com um especialista o que funciona melhor para o seu negócio e ramo.

 

Aqui na Pigatti, os ecommerces são uma das nossas especialidades. Com mais de 60 anos de experiência no mercado, sabemos que o planejamento e o investimento em logística e marketing são peças fundamentais para os negócios online. Atuamos no Departamento Pessoal, Contábil e Fiscal. Além disso, oferecemos tributação específica para comércio eletrônico definida pela atividade principal e pelo tipo do produto e sistema de gestão integrada.

 

Quer saber mais como abrir uma loja online bem sustentada? Entre em contato conosco!


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\nMinistro federal da Ci\u00eancia, da Investiga\u00e7\u00e3o e da Economia\n| Reinhold Mitterlehner\n| [[Partido Popular Austr\u00edaco|\u00d6VP]]\n|-\n| bgcolor=\"#FFFFFF\" |Ministro federal das Finan\u00e7as\n| Hans J\u00f6rg Schelling\n| [[Partido Popular Austr\u00edaco|\u00d6VP]]\n|-\n| bgcolor=\"#FFFFFF\" |Ministro federal da Europa, da Integra\u00e7\u00e3o e dos Assuntos Estrangeiros\n| Sebastian Kurz\n| [[Partido Popular Austr\u00edaco|\u00d6VP]]\n|-\n| bgcolor=\"#FFFFFF\" | Ministro federal da Fam\u00edlia e da Juventude\n| Sophie Karmasin\n| [[Pol\u00edtico sem partido|Sans]]\n|-\n| bgcolor=\"#FFFFFF\" |Ministro federal da Sa\u00fade e das Mulheres\n| Sabine Oberhauser (jusqu'au [[15 de fevereiro|15]]/02/[[2017]])
\nAlois St\u00f6ger (int\u00e9rim)
\nPamela Rendi-Wagner (\u00e0 partir du [[8 de mar\u00e7o|8]]/03/[[2017]])\n| [[Partido Social-Democrata da \u00c1ustria|SP\u00d6]]\n|-\n| bgcolor=\"#FFFFFF\" |Ministro federal do Interior\n| Wolfgang Sobotka\n| [[Partido Popular Austr\u00edaco|\u00d6VP]]\n|-\n| bgcolor=\"#FFFFFF\" |Ministro federal da Justi\u00e7a\n| Wolfgang Brandstetter\n| [[Pol\u00edtico sem partido|Sans]]\n|-\n| bgcolor=\"#FFFFFF\" |Ministro federal das Artes, da Cultura, da Constitui\u00e7\u00e3o e dos M\u00e9dias\n| '''Thomas Drozda'''\n| [[Partido Social-Democrata da \u00c1ustria|SP\u00d6]]\n|-\n| bgcolor=\"#FFFFFF\" |Ministro federal da Defesa nacional e do Desporto\n| Hans Peter Doskozil\n| [[Partido Social-Democrata da \u00c1ustria|SP\u00d6]]\n|-\n| bgcolor=\"#FFFFFF\" |Ministro federal da Agricultura, das Florestas, do Ambiente e das \u00c0guas\n| Andr\u00e4 Rupprechter\n| [[Partido Popular Austr\u00edaco|\u00d6VP]]\n|-\n| bgcolor=\"#FFFFFF\" |Ministro federal do Trabalho, dos Assuntos sociais e da prote\u00e7\u00e3o dos consumidores\n| Alois St\u00f6ger\n| [[Partido Social-Democrata da \u00c1ustria|SP\u00d6]]\n|-\n| bgcolor=\"#FFFFFF\" |Ministro federal da Educa\u00e7\u00e3o\n| '''Sonja Hammerschmid'''\n| [[Partido Social-Democrata da \u00c1ustria|SP\u00d6]]\n|-\n| bgcolor=\"#FFFFFF\" |Ministro federal dos Transportes e da Tecnologia\n| '''J\u00f6rg Leichtfried'''\n| [[Partido Social-Democrata da \u00c1ustria|SP\u00d6]]\n|}\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n== Notas e refer\u00eancias ==\n{{Tradu\u00e7\u00e3o/ref|fr|Gouvernement Kern|154454015}}\n\n=== Artigos Relacionados ===\n* Governo Federal (\u00c1ustria)\n* [[Elei\u00e7\u00f5es legislativas na \u00c1ustria em 2013|Elei\u00e7\u00f5es parlamentares austr\u00edaco 2013]]\n* Grande coliga\u00e7\u00e3o (\u00c1ustria){{Portal|Pol\u00edtica|\u00c1ustria}}\n\n{{Pol\u00edtica austr\u00edaca}}\n[[Categoria:Governo da \u00c1ustria]]"}]},"6600437":{"pageid":6600437,"ns":0,"title":"Distrito de Wasseramt","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/localidade}}\n'''Wasseramt''' \u00e9 um [[Distritos da Su\u00ed\u00e7a|distrito]] da [[Su\u00ed\u00e7a]], localizado no [[Cant\u00f5es da Su\u00ed\u00e7a|cant\u00e3o]] de [[Soleura (cant\u00e3o)|Soleura]]. Tem {{fmtn| 76.62 |[[Quil\u00f3metro quadrado|km\u00b2]]}} de \u00e1rea e sua popula\u00e7\u00e3o em 2019 foi estimada em 52.134 habitantes.{{citar web|url=https://www.bfs.admin.ch/bfs/de/home/dienstleistungen/geostat/geodaten-bundesstatistik/administrative-grenzen/generalisierte-gemeindegrenzen.assetdetail.11947564.html|t\u00edtulo=Generalisierte Grenzen 2020: Hilfsdatei|data=14 de fevereiro de 2020|publicado=Bundesamt f\u00fcr Statistik|acessodata=21 de maio de 2021|ling=de}}{{citar web|url=https://www.bfs.admin.ch/bfs/de/home/statistiken/regionalstatistik/regionale-portraets-kennzahlen/gemeinden.assetdetail.15864450.html|t\u00edtulo= Regionalportr\u00e4ts 2021: Kennzahlen aller Gemeinden |data=31 de dezembro de 2019|publicado=Bundesamt f\u00fcr Statistik|acessodata=17 de maio de 2021|ling=de}} Sua [[sede]] \u00e9 a [[Comunas da Su\u00ed\u00e7a|comuna]] de [[Kriegstetten]].\n\n== Comunas ==\nWasseramt est\u00e1 composto por um total de 19 [[Comunas da Su\u00ed\u00e7a|comunas]]:\n*[[Aeschi]]\n*[[Biberist]]\n*[[Bolken]]\n*[[Deitingen]]\n*[[Derendingen]]\n*[[Drei H\u00f6fe]]\n*[[Etziken]]\n*[[Gerlafingen]]\n*[[Halten]]\n*[[Horriwil]]\n*[[H\u00fcniken]]\n*[[Kriegstetten]]\n*[[Lohn-Ammannsegg]]\n*[[Luterbach]]\n*[[Obergerlafingen]]\n*[[Oekingen]]\n*[[Recherswil]]\n*[[Subingen]]\n*[[Zuchwil]]\n{{refer\u00eancias}}\n{{esbo\u00e7o-geoch}}\n{{Distritos-Cant\u00e3o-Soleura}}\n{{Controle de autoridade}}\n{{Portal3|Su\u00ed\u00e7a}}\n[[Categoria:Distritos de Soleura (cant\u00e3o)|Wasseramt]]"}]},"3873676":{"pageid":3873676,"ns":0,"title":"Cidade sustent\u00e1vel","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{revis\u00e3o|data=outubro de 2019}}\nUma '''cidade sustent\u00e1vel''' \u00e9 uma [[cidade]] projetada considerando os impactos socioambientais. Numa cidade [[sustent\u00e1vel]] o modelo e a din\u00e2mica de [[desenvolvimento]], al\u00e9m dos padr\u00f5es de consumo, respeitam e cuidam dos [[recursos naturais]] e das gera\u00e7\u00f5es futuras.\n\nAproveitando o poder de influ\u00eancia que as compras p\u00fablicas t\u00eam sobre os fornecedores, as cidades podem adotar crit\u00e9rios para comprar apenas produtos avaliados como sustent\u00e1veis.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/103 Compras Ecol\u00f3gicas na Prefeitura de Viena]\n\nCom experi\u00eancia de implanta\u00e7\u00e3o da gest\u00e3o ambiental na administra\u00e7\u00e3o municipal, compras p\u00fablicas sustent\u00e1veis, efici\u00eancia energ\u00e9tica e gest\u00e3o em edif\u00edcios p\u00fablicos, o setor p\u00fablico de [[Barcelona]] \u00e9 um exemplo de gest\u00e3o em prol do meio ambiente.\n\n*A cidade disp\u00f5e de certifica\u00e7\u00f5es ambientais e trabalha com empresas certificadas pelas normativas atuais.\n*Incorpora\u00e7\u00e3o de cl\u00e1usulas ambientais e \u00e9ticas para certas licita\u00e7\u00f5es.\n\nAt\u00e9 2012:\n*Todas as roupas das equipes de jardinagem possuem um selo de qualidade.\n*100% do papel utilizado tamb\u00e9m possui certifica\u00e7\u00e3o\n*Foi estabelecido o Plano de Seguran\u00e7a e Melhoramento de Energia em Edif\u00edcios Municipais (PEMEEM)\n*Pelo menos 5% dos alimentos de todas as creches p\u00fablicas possuem certificado de agricultura org\u00e2nica[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/236 Autoridade local de Barcelona: um exemplo na gest\u00e3o ambiental]\n\n== Mobilidade sustent\u00e1vel ==\nMobilidade Sustent\u00e1vel \u00e9 aquela que promove o planejamento integrado, levando em considera\u00e7\u00e3o a interdepend\u00eancia entre os transportes, a sa\u00fade, o ambiente e o direito \u00e0 cidade e os in\u00fameros aspectos das politicas publicas como moradia, gera\u00e7\u00e3o de emprego e renda, perfil de uso das fontes de energia utilizadas e, principalmente, para que haja integra\u00e7\u00e3o de todos os modais de transporte. Priorizando principalmente a melhora da qualidade e o aumento do uso do transporte publico, a seguran\u00e7a e conforto de pedestres e ciclistas, melhorando a qualidade de vida de todos. Existem algumas pr\u00e1ticas bem-sucedidas de planejamento urbano em varias partes do mundo.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/downloads/publicacaoweb.pdf Plataforma Cidades Sustent\u00e1veis]\n\nO Plano Diretor de Mobilidade Urbana de [[Lyon]], por exemplo, combina uma s\u00e9rie de objetivos - incluindo a redu\u00e7\u00e3o do tr\u00e1fego autom\u00f3vel, o desenvolvimento do transporte p\u00fablico, o est\u00edmulo \u00e0 locomo\u00e7\u00e3o de bicicleta e a p\u00e9, a redu\u00e7\u00e3o do n\u00famero de acidentes e da polui\u00e7\u00e3o - al\u00e9m de promover a igualdade social e a redistribui\u00e7\u00e3o do espa\u00e7o urbano.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/68 Uma vis\u00e3o global do transporte - Plano de Mobilidade Urbana]\n\n[[Copenhague]] \u00e9 conhecida atualmente por sua cultura da bicicleta e, de fato, este meio de transporte \u00e9 bastante inserido na rotina da cidade. Neste contexto, a cidade, que reconhece a import\u00e2ncia da bicicleta desde o in\u00edcio do s\u00e9culo passado, tem o objetivo de ser considerada a melhor cidade do mundo para ciclistas em 2015. Para que isso se concretize, a cidade elaborou pol\u00edticas, planos, programas e projetos que incentivaram o uso de bicicletas nos \u00faltimos anos. Copenhague conta com mais de 300 km de ciclovias e a maioria de suas estradas principais tamb\u00e9m possuem corredores para bicicletas em ambos os sentidos. Os problemas de estacionamento foram resolvidos com a instala\u00e7\u00e3o de stands de bicicletas por toda a cidade: nas ruas, nos estacionamentos p\u00fablicos e privados, e em conjuntos habitacionais. Al\u00e9m disso, \u00e9 poss\u00edvel trafegar com bicicletas no trem e no metr\u00f4.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/70 Copenhague em Busca do T\u00edtulo de Melhor Cidade do Mundo para Ciclistas]\n\n== Exemplos por pa\u00eds ==\n=== Alemanha ===\nAo oferecer incentivos financeiros a produtores de energia renov\u00e1vel, a Alemanha tem estimulado o setor e, simultaneamente, reduzido as emiss\u00f5es de CO2.\n* [[Heidelberg]]. A cidade introduziu de forma cont\u00ednua o Or\u00e7amento Ambiental - um sistema de gest\u00e3o para o uso de recursos naturais que complementa o or\u00e7amento financeiro e a gest\u00e3o de recursos humanos. Ele aplica processos or\u00e7ament\u00e1rios peri\u00f3dicos, mecanismos e rotinas para gerir recursos naturais, de forma que os gestores municipais dediquem a mesma aten\u00e7\u00e3o e preocupa\u00e7\u00e3o para esses recursos e para a qualidade ambiental.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/34 Cria\u00e7\u00e3o de um Quadro de Gest\u00e3o Integrada de Recursos] A cidade tamb\u00e9m desenvolveu um sistema integrado de gest\u00e3o energ\u00e9tica para pr\u00e9dios p\u00fablicos. De 1993 a 2004, a cidade conseguiu uma redu\u00e7\u00e3o das emiss\u00f5es de CO2 dos pr\u00e9dios municipais (35%) e das instala\u00e7\u00f5es da universidade (13%), e tem recebido diversas premia\u00e7\u00f5es por seus projetos de prote\u00e7\u00e3o clim\u00e1tica.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/66 Efici\u00eancia Energ\u00e9tica em Edif\u00edcios]\n* [[Stuttgart]]. Planejada respeitando e protegendo a natureza, Stuttgart explorou padr\u00f5es de vento natural e a influ\u00eancia da vegeta\u00e7\u00e3o. Mais de 60% da cidade \u00e9 dotada de cobertura vegetal. A aplica\u00e7\u00e3o correta de \u201cinfraestrutura verde\u201d foi usada para combater o efeito de ilhas de calor urbanas, o que beneficiou o meio ambiente, aumentando a biodiversidade e a qualidade do ar.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/84 Stuttgart, Cidade Arejada]\n* [[Hamburgo]]. Foi nomeada como Capital Verde Europeia de 2011. A cidade tem uma estrat\u00e9gia de planejamento integrado e participativo e um forte compromisso para uma vis\u00e3o sustent\u00e1vel.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/251 Hamburgo, a Capital Verde Europeia de 2011] Hamburgo possui mais de 300 empresas de energia renov\u00e1vel, incluindo energia solar, e\u00f3lica, hidroeletricidade, geotermal e proveniente de biomassa. Promovendo esse tipo de energia, n\u00e3o somente protege o meio ambiente e seus recursos, mas tamb\u00e9m cria novos empregos.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/154 Hamburgo, cidade com mais de 300 empresas de energia renov\u00e1vel]\n* [[Munique]]. Theresienh\u00f6he \u00e9 um antigo local em Munique, transformado em um bairro denso e verde. A \u00e1rea tem excelente acesso ao transporte p\u00fablico.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/128 Um novo e denso bairro verde em Munique]\n* [[Friburgo]]: O estilo de vida sustent\u00e1vel dos alem\u00e3es ficou ainda mais vis\u00edvel ap\u00f3s a constru\u00e7\u00e3o do bairro de Vauban, no munic\u00edpio de Freiburg, projeto do arquiteto Rolf Disch, refer\u00eancia em obras que utilizam energia do Sol. Anteriormente, o terreno pertencia a uma base militar francesa no per\u00edodo da Segunda Guerra Mundial, desativada ap\u00f3s a queda do muro de Berlim, em 1989. Entre 1997 e 2006 foram conclu\u00eddas as constru\u00e7\u00f5es das 2 mil moradias da vila, lar de 5 mil pessoas atualmente. Os im\u00f3veis de Vauban contam com estruturas t\u00e9rmicas similares as de Freiburg, por\u00e9m, possuem placas solares em seus telhados, que suprem ao menos 20% da eletricidade demandada pela popula\u00e7\u00e3o local. As casas s\u00e3o planejadas para funcionarem como usinas, isto \u00e9, a energia excedente \u00e9 repassada \u00e0 rede p\u00fablica, tal a\u00e7\u00e3o reduz os pre\u00e7os impostos pela companhia energ\u00e9tica.{{citar web|URL = http://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/cidade-alema-freiburg-considerada-sustentavel-mundo/|t\u00edtulo = Freiburg|data = 18/11/2013|acessadoem = 16/11/2014|autor = |publicado = }} Cidade \u00e9 considerada a mais sustent\u00e1vel do mundo- Embora tenha surgido no s\u00e9culo XII, no sudoeste da Alemanha, a cidade de Freiburg pode ser considerada a metr\u00f3pole do futuro, ou pelo menos figura entre as \u00e1reas urbanas mais desenvolvidas em termos de sustentabilidade no mundo inteiro. Como? Utilizando a energia solar para atender a demanda da popula\u00e7\u00e3o e expandindo rotas de \u00f4nibus el\u00e9tricos e ciclovias por suas ruas e avenidas.\n\nAp\u00f3s a Segunda Guerra Mundial, o munic\u00edpio do estado de Baden-W\u00fcrttemberg precisou ser reconstru\u00eddo e incluiu medidas de preserva\u00e7\u00e3o ambiental e conserva\u00e7\u00e3o de recursos naturais. Em 1986 foi criado um plano para prote\u00e7\u00e3o clim\u00e1tica, revisado em 1996. Por\u00e9m, j\u00e1 na d\u00e9cada de 1970, os moradores de Freiburg protestaram contra a implanta\u00e7\u00e3o de um complexo at\u00f4mico no centro urbano, algo que prejudicaria a agricultura da regi\u00e3o. Ou seja, a parceria entre governo e popula\u00e7\u00e3o fez com que a consci\u00eancia ecol\u00f3gica chegasse \u00e0s pr\u00f3ximas gera\u00e7\u00f5es. Grande parte dos im\u00f3veis dos 220 mil habitantes s\u00e3o adeptos do conceito de \u201ccasa passiva\u201d, no qual a constru\u00e7\u00e3o possui isolamento t\u00e9rmico, algo que mant\u00e9m a temperatura constante, e janelas amplas com tr\u00eas l\u00e2minas de vidro e sacadas projetadas para iluminar os ambientes sem prejudic\u00e1-los por raios de Sol em demasia. Edifica\u00e7\u00f5es deste tipo s\u00e3o 10% mais caras em rela\u00e7\u00e3o a obras comuns, por\u00e9m consomem apenas 10% do que gastariam as regulares. Numa cidade com 500 km de ciclovias e 200 mil bicicletas, medidores de polui\u00e7\u00e3o s\u00e3o espalhados s\u00f3 para evidenciar o baixo n\u00edvel de emiss\u00e3o de CO2. Como em Freiburg circulam cerca de 100 mil autom\u00f3veis, ou seja, metade da frota de bikes, o governo determina que os ve\u00edculos atinjam apenas 30 km por hora e cobra at\u00e9 R$ 50 mil em vagas para estacionar carros. Entretanto, transporte n\u00e3o parece ser problema para a \u201cmetr\u00f3pole mais sustent\u00e1vel do mundo\u201d, pois o local possui diversas linhas de bondes el\u00e9tricos de instala\u00e7\u00e3o barata e adaptados para receber os ciclistas. Freiburg aproveita suas 1.800 horas de Sol a pino com aproximadamente 1.800 pain\u00e9is fotovoltaicos espalhados por 400 metros. At\u00e9 o Mage Solar Stadium, campo de futebol do time da cidade, fornece um servi\u00e7o de primeira: funciona como usina solar e abastece 9 mil resid\u00eancias.\n\n=== Austr\u00e1lia ===\n* [[Melbourne]]. A cidade estabeleceu a ambiciosa meta de \"Emiss\u00f5es Zero em 2020\" com o objetivo de agir localmente para que a mudan\u00e7a clim\u00e1tica global seja estabilizada.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/93 Emiss\u00f5es Zero em 2020 em Melbourne]\n** O CH2[http://www.greenlivingpedia.org/CH2_building], foi desenhado para se tornar o pr\u00e9dio com melhor design sustent\u00e1vel da Austr\u00e1lia, \u00e9 o novo pr\u00e9dio da prefeitura de Melbourne. A arquitetura visa \u00e0 economia de \u00e1gua e energia, al\u00e9m de melhorar o bem- estar de seus ocupantes. Para tal, o edif\u00edcio se adapta a quatro situa\u00e7\u00f5es diferentes: dia e noite e inverno e ver\u00e3o.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/141 CH2, o pr\u00e9dio da Prefeitura de Melbourne][http://www.greenlivingpedia.org/CH2_building Greenlivingpedia]\n\n=== \u00c1ustria ===\nA cidade de [[Viena]], na [[\u00c1ustria]], gasta cerca de cinco bilh\u00f5es de euros por ano em diferentes produtos e servi\u00e7os. Aproveitando o poder de influ\u00eancia que tamanhos gastos t\u00eam sobre os fornecedores, a cidade resolveu adotar a pol\u00edtica de compras \u201cconsiderando a necessidade real de efetuar a compra, as circunst\u00e2ncias em que tais produtos foram gerados, levando em conta os materiais e as condi\u00e7\u00f5es de trabalho de quem os gerou, e uma avalia\u00e7\u00e3o de como os produtos se comportaram em sua vida \u00fatil e a sua disposi\u00e7\u00e3o final\u201d.[http://www.iclei.org/index.php?id=7089] Dessa maneira a Prefeitura de Viena estima que est\u00e1 reduzindo anualmente suas emiss\u00f5es de CO2 em 30 mil toneladas.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/103][http://www.cidadessustentaveis.org.br/downloads/publicacoes/publicacao-metas-de-sustentabilidade-municipios-brasileiros.pdf]\n\n=== Brasil ===\nLan\u00e7ado em 23 de mar\u00e7o de 2021, o \u00cdndice de Desenvolvimento Sustent\u00e1vel das Cidades analisou o cumprimento das 770 cidades brasileiras signat\u00e1rias do Programa Cidades Sustent\u00e1veis com rela\u00e7\u00e3o aos [[Objetivos de Desenvolvimento Sustent\u00e1vel]] (ODS). Os resultados do indicador refletiram as [[Desigualdade regional|desigualdades regionais]] brasileiras. As 100 cidades de melhor desempenho s\u00e3o munic\u00edpios do [[Regi\u00e3o Sudeste do Brasil|Sudeste]] e [[Regi\u00e3o Sul do Brasil|Sul]] do Brasil, das quais 80 s\u00e3o [[S\u00e3o Paulo (estado)|paulistas]], inclusive a primeira colocada, [[Morungaba]]. J\u00e1 entre as 100 com pior desempenho, 86 est\u00e3o situadas nas regi\u00f5es [[Regi\u00e3o Norte do Brasil|Norte]] e [[Regi\u00e3o Nordeste do Brasil|Nordeste]] do pa\u00eds, incluindo a \u00faltima colocada, [[Moju]] ([[Par\u00e1]]). O indicador foi elaborado pelo Programa Cidades Sustent\u00e1veis (ligado ao Instituto Cidades Sustent\u00e1veis), pela [[Rede de Solu\u00e7\u00f5es de Desenvolvimento Sustent\u00e1vel]] (ligado \u00e0 [[Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas]]), pelo [[Centro Brasileiro de An\u00e1lise e Planejamento]] (Cebrap) e pelo Projeto CITinova{{Citar jornal|url=https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/sp-concentra-cidades-sustent%C3%A1veis-do-pa%C3%ADs-tema-foi-ignorado-por-metade-dos-prefeitos-eleitos/ar-BB1eTkux |titulo=SP concentra cidades sustent\u00e1veis do Pa\u00eds; tema foi ignorado por metade dos prefeitos eleitos |acessodata=2021-03-24 |jornal=[[O Estado de S\u00e3o Paulo]]|ultimo=Miranda|primeiro=C\u00e1ssia |publicado=[[MSN]]}}[[Ficheiro:PROGRAMA CIDADES SUSTENT\u00c1VEIS.png|miniaturadaimagem|Programa Cidades Sustent\u00e1veis|borda]]\n*[[Porto Alegre]]. H\u00e1 22 anos, a Prefeitura de Porto Alegre implementou um sistema de co-gest\u00e3o com a participa\u00e7\u00e3o da comunidade para a estrutura\u00e7\u00e3o do or\u00e7amento da cidade. O Or\u00e7amento Participativo \u00e9 um processo din\u00e2mico de planejamento do or\u00e7amento que se ajusta periodicamente \u00e0s necessidades locais, buscando sempre um formato facilitador do debate entre o governo municipal e a popula\u00e7\u00e3o.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/16 Or\u00e7amento Participativo em Porto Alegre]\n*[[S\u00e3o Carlos (S\u00e3o Paulo)|S\u00e3o Carlos]]. Com 37 Conselhos Municipais, Or\u00e7amento Participativo e Confer\u00eancias Municipais, a cidade de S\u00e3o Carlos promove a participa\u00e7\u00e3o social nas diferentes \u00e1reas das pol\u00edticas p\u00fablicas.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/224 Pol\u00edticas de Transpar\u00eancia e Participa\u00e7\u00e3o em S\u00e3o Carlos]{{Liga\u00e7\u00e3o inativa|1={{subst:DATA}} }}\n*[[Paragominas]]. H\u00e1 tr\u00eas anos, o munic\u00edpio era considerado sin\u00f4nimo de desmatamento, mas com o projeto Munic\u00edpio Verde a situa\u00e7\u00e3o mudou e Paragominas virou exemplo de sustentabilidade na pr\u00e1tica. Hoje o munic\u00edpio conta com 66,45% de todo seu territ\u00f3rio em floresta nativa consideradas como \u00e1reas protegidas.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/171 Paragominas combate o desmatamento e vira exemplo de sustentabilidade na Amaz\u00f4nia]\n*[[Rio Branco]]. A capital do Acre possui a maior rede ciclovi\u00e1ria per capita do pa\u00eds, com cerca de 160 quil\u00f4metros de vias cicl\u00e1veis projetadas e mais de 100 quil\u00f4metros de vias (ciclovias e ciclofaixas) j\u00e1 em funcionamento para um total de 350 mil habitantes, onde o principal uso da bicicleta \u00e9 como meio de transporte.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/226 Rio Branco \u00e9 o exemplo brasileiro de prioriza\u00e7\u00e3o da bicicleta como meio de transporte]\n*[[Curitiba]]. Curitiba, a capital do Paran\u00e1,\u00e9 tamb\u00e9m considerada uma cidade modelo em sustentabilidade, por apresentar projetos inovadores em gest\u00e3o p\u00fablica, em destaque, a sua gest\u00e3o ambiental, que desde as primeiras a\u00e7\u00f5es,mostrou-se preocupada com a preserva\u00e7\u00e3o do meio ambiente. Curitiba ao instituir o Sistema Municipal de Gest\u00e3o Sustent\u00e1vel demonstrou a sua vontade pol\u00edtica em desenvolver a\u00e7\u00f5es voltadas \u00e0 sustentabilidade ambiental, entre elas, quando decidiu regulamentar e implantar as compras p\u00fablicas sustent\u00e1veis e, desta forma, integrar os aspectos ambientais, sociais e econ\u00f4micos em todos os est\u00e1gios do processo de compra.\n*[[Sorocaba]]. A cidade possui a segunda maior malha ciclovi\u00e1ria do pa\u00eds, atr\u00e1s apenas do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], contando ainda com um sistema gratuito de bicicletas p\u00fablicas semelhante ao [[V\u00e9lib']] de [[Paris]]. Em 2013 foi uma das oito cidades escolhidas pela ONU para participar do Projeto Urban LEDS (Promovendo Estrat\u00e9gias de Desenvolvimento Urbano de Baixo Carbono em Pa\u00edses Emergentes). A cidade conquistou quatro vezes seguidas o Selo Verde e Azul pelo desempenho em dez diretivas: [[Saneamento b\u00e1sico|Esgoto Tratado]], [[Res\u00edduo s\u00f3lido|Res\u00edduos S\u00f3lidos]], [[Arboriza\u00e7\u00e3o|Arboriza\u00e7\u00e3o Urbana]], [[Educa\u00e7\u00e3o Ambiental]], '''Cidade sustent\u00e1vel''', [[Gest\u00e3o de \u00e1gua|Uso da \u00c1gua]], [[Sistema de gest\u00e3o ambiental|Estrutura Ambiental]] e [[Conselho Nacional de Defesa Ambiental|Conselho Ambiental]].[http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia/441848/sorocaba-conquista-o-selo-verde-azul Sorocaba conquista pela 4\u00aa vez selo Verde e Azul.]\n\n=== Canad\u00e1 ===\n* [[Vancouver]]. O Plano Estrat\u00e9gico da Regi\u00e3o Habit\u00e1vel (LRSP) \u00e9 uma estrat\u00e9gia oficial para organizar o crescimento da Grande Vancouver. Este documento tornou-se um marco para a tomada de decis\u00f5es sobre o uso do solo e da rede de transportes em escala regional por parte dos 21 munic\u00edpios que formam a regi\u00e3o, criado para controlar o crescimento demogr\u00e1fico de forma a proteger e melhorar a qualidade e a conserva\u00e7\u00e3o do entorno, al\u00e9m de proporcionar comunidades habit\u00e1veis e integradas. No ano de 2009, o governo da cidade de Vancouver, lan\u00e7ou um programa a fim de compartilhar livremente com cidad\u00e3os, empresas e outras jurisdi\u00e7\u00f5es, a maior quantidade de dados poss\u00edvel. Estes conjuntos de dados, publicados online na data.vancouver.ca, est\u00e3o agregados a programa\u00e7\u00f5es, numa ampla variedade de formatos. Este procedimento segue a l\u00f3gica do que atualmente \u00e9 definido como [[Dados abertos]] Governamentais.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/118 Planejamento Estrat\u00e9gico da Regi\u00e3o Habit\u00e1vel para o Distrito Regional da Grande Vancouver][http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/180 Dados Abertos Governamentais em Vancouver]\n\n=== China ===\n* [[Rizhao]]. A cidade utiliza a energia solar para o fornecimento de energia, aquecimento e eletricidade, desde 1990. O governo municipal tornou obrigat\u00f3ria a instala\u00e7\u00e3o de aquecedores solares em todos os pr\u00e9dios. Em consequ\u00eancia disso, 99% dos residentes do munic\u00edpio possuem aquecedores solares de \u00e1gua.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas-praticas/um-extenso-programa-de-energia-solar-0 Um Extenso Programa de Energia Solar]\n\n=== Col\u00f4mbia ===\n* [[Medelim]]. Por meio da aplica\u00e7\u00e3o de um modelo alternativo de reordenamento, reajustes no uso do solo e recupera\u00e7\u00e3o ambiental, a gest\u00e3o do projeto \u201cViviendas con Coraz\u00f3n\u201d teve como meta melhorar as condi\u00e7\u00f5es de vida de suas fam\u00edlias da cidade de Medell\u00edn.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/26 Moradia com Cora\u00e7\u00e3o em Medellin]\n* [[Bogot\u00e1]]. Bogot\u00e1, pela viabiliza\u00e7\u00e3o do transporte sustent\u00e1vel, se tornou uma cidade mais segura e saud\u00e1vel, com maior integra\u00e7\u00e3o social e econ\u00f4mica. TransMilenio, um sistema r\u00e1pido e acess\u00edvel de \u00f4nibus.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/43 Mais Bicicletas e \u00d4nibus, Menos Carros] Gra\u00e7as \u00e0 grande rede de bibliotecas p\u00fablicas existente em Bogot\u00e1, a cidade foi reconhecida como a Capital Mundial do Livro e a Capital Iberoamericana da Cultura 2007.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/196 Bibliotecas em Bogot\u00e1]\n\n=== Coreia do Sul ===\n* [[Seul]]. A cidade optou pela recupera\u00e7\u00e3o do rio Cheonggyecheon e a renova\u00e7\u00e3o urbana. O foco do projeto foi criar um lugar revitalizado, onde pessoas pudessem desfrutar do tempo livre, o qual reincorporou o rio \u00e0 cidade. A cidade lan\u00e7ou o projeto \u201cSmart Seoul 2015\u201d (Seul Inteligente 2015), o qual prev\u00ea que a conectividade dever\u00e1 ser gratuita e para todos at\u00e9 2015. A prefeitura est\u00e1 instalando pontos de acesso ''wi-fi'' gratuito em todos os espa\u00e7os p\u00fablicos da cidade. Seul \u00e9 considerada l\u00edder mundial em uma pesquisa sobre \u201cgovernos eletr\u00f4nicos\u201d\n\n=== Dinamarca ===\n* [[Thisted]]. Thisted \u00e9 100% autossuficiente em energia renov\u00e1vel. A substitui\u00e7\u00e3o do abastecimento da cidade foi iniciada na d\u00e9cada de 80, com investimento em energia e\u00f3lica, geot\u00e9rmica, solar, entre outras.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/eixos/vereixo/8 100% de Energia Sustent\u00e1vel]\n* [[Copenhague]]. A cidade \u00e9 conhecida atualmente por sua cultura da bicicleta e, de fato, este meio de transporte \u00e9 bastante inserido na rotina da cidade, 87% das viagens feitas pelos residentes na cidade (para o trabalho e/ou a escola) s\u00e3o feitas a p\u00e9, de bicicleta ou de transporte p\u00fablico. Em 2000, a cidade de Copenhague fez parte de um grande projeto de fazenda e\u00f3lica em alto mar chamado Middelgrunden, que se estende dois quil\u00f4metros ao longo da costa. Embora a energia e\u00f3lica produzida em Copenhague tenha como finalidade o consumo nacional, este caso mostra que cidades podem ser vision\u00e1rias e produzir e gerir sua pr\u00f3pria energia.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/55 Cidades Podem se Abastecer com Energia E\u00f3lica]\n\n=== Emirados \u00c1rabes Unidos ===\n* [[Masdar City]], [[Abu Dhabi]]. Primeira cidade do mundo com emiss\u00e3o zero de carbono, incorporando a sustentabilidade em todos os aspectos da sua concep\u00e7\u00e3o e planejamento. Sua conclus\u00e3o est\u00e1 prevista para 2018.{{Carece de fontes|data=mar\u00e7o de 2021}}\n\n=== Equador ===\n* [[Ilhas Gal\u00e1pagos]]. Em mar\u00e7o de 2010, para resolver o problema de res\u00edduos decorrente dos n\u00edveis insustent\u00e1veis de consumo nas Ilhas, pelo cont\u00ednuo crescimento, tanto do turismo quanto da popula\u00e7\u00e3o moradora, foi criado o Plano de Manejo de Res\u00edduos para as Ilhas Gal\u00e1pagos.{{Carece de fontes|data=mar\u00e7o de 2021}}\n\n=== Estados Unidos ===\n* [[S\u00e3o Francisco (Calif\u00f3rnia)|S\u00e3o Francisco]]. Com a iniciativa \u201cZero Waste\u201d (\u201cRes\u00edduos Zero\u201d), 78% dos res\u00edduos produzidos na cidade de S\u00e3o Francisco deixaram de ser encaminhados para o aterro sanit\u00e1rio, para serem reintroduzidos em diversos processos produtivos.\n* [[Portland (Oregon)|Portland]]. A cidade de Portland incorpora as caracter\u00edsticas naturais do territ\u00f3rio na infraestrutura existente da cidade, buscando reduzir os riscos em \u00e9pocas de chuva e promover a filtragem da \u00e1gua de forma natural, com diferentes tipologias de interven\u00e7\u00f5es.\n* [[Seattle]]. A cidade tem uma das maiores concentra\u00e7\u00f5es de edif\u00edcios verdes nos EUA e uma poderosa ind\u00fastria de constru\u00e7\u00e3o sustent\u00e1vel.\n\n=== Nova Zel\u00e2ndia ===\nEm 2002, a estrat\u00e9gia de res\u00edduos da [[Nova Zel\u00e2ndia]] torna-se a principal pol\u00edtica dos governos central e locais para minimizar o desperd\u00edcio e desenvolver melhor o manejo. A estrat\u00e9gia cont\u00e9m 30 metas para reduzir o volume de materiais descartados e melhorar a gest\u00e3o e a efici\u00eancia na utiliza\u00e7\u00e3o dos recursos.\n\n=== Portugal ===\n* [[Lisboa]]. O Mapa de Ru\u00eddo da Cidade de Lisboa foi lan\u00e7ado em 2000, o qual representou os n\u00edveis de ru\u00eddo de acordo com indicadores estabelecidos pela legisla\u00e7\u00e3o nacional.{{Carece de fontes|data=mar\u00e7o de 2021}}\n\n=== Qu\u00eania ===\n* [[Nair\u00f3bi]]. Kibera, uma favela de Nair\u00f3bi, no Qu\u00eania, encontrou uma solu\u00e7\u00e3o para seus problemas referentes \u00e0 coleta, gest\u00e3o e desperd\u00edcio de res\u00edduos, atrav\u00e9s da cria\u00e7\u00e3o de um novo tipo de espa\u00e7o p\u00fablico, os \u201cparques produtivos\u201d.{{Carece de fontes|data=mar\u00e7o de 2021}}\n\n=== Reino Unido ===\n* [[Totnes]]. Na cidade nasceu o movimento das Cidades em Transi\u00e7\u00e3o (Transition Towns), que foi criado com o objetivo de transformar as cidades em modelos sustent\u00e1veis, menos dependentes do petr\u00f3leo, mais integrados \u00e0 natureza e mais resistentes a crises externas, tanto econ\u00f4micas como ecol\u00f3gicas.\n* [[Sutton_(borough)|Sutton]]. BedZED \u00e9 uma ecovila com cem casas no sul de Londres que usa t\u00e9cnicas de efici\u00eancia energ\u00e9tica para criar uma \u201ccomunidade com emiss\u00e3o zero\u201d.\n* [[Londres]]. Com o intuito de suprir os Jogos Ol\u00edmpicos com produ\u00e7\u00e3o local, as autoridades colocaram como meta 2.012 novas hortas comunit\u00e1rias at\u00e9 o evento esportivo, em 2012.\n* [[Woking]]. Tecnologias que geram energia em pequena escala, geralmente na faixa de 3 a 10 mil kW, s\u00e3o distribu\u00eddas perto de onde a eletricidade \u00e9 consumida e fornecem uma alternativa ao sistema de energia el\u00e9trica tradicional. Uma combina\u00e7\u00e3o de instala\u00e7\u00f5es de energias renov\u00e1veis, juntamente com medidas de efici\u00eancia energ\u00e9tica, tem conseguido reduzir as emiss\u00f5es de CO2 decorrentes do consumo de energia.\n* [[Bristol]]. Bristol desenvolveu um programa de monitoramento em tempo real da qualidade do ar integrado com o Plano de Mobilidade Sustent\u00e1vel.\n\n=== Su\u00e9cia ===\n* [[Lincopinga]]. Os res\u00edduos provenientes de cantinas e restaurantes s\u00e3o utilizados para produzir biog\u00e1s. Isso resultou em menor volume de res\u00edduos, em maior uso de combust\u00edvel n\u00e3o f\u00f3ssil no transporte p\u00fablico da cidade e em mais disponibilidade de biofertilizante para a agricultura.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/61 Desperd\u00edcio de Comida Gera Energia para Transporte]\n* [[Vexi\u00f4nia]]. Em 1996, Vexi\u00f4nia decidiu n\u00e3o depender mais de combust\u00edveis f\u00f3sseis. O munic\u00edpio fez parcerias com empresas locais, ind\u00fastrias e companhias de transporte para atingir esse objetivo. Criaram o compromisso pol\u00edtico para eliminar o uso de combust\u00edveis f\u00f3sseis e reduzir as emiss\u00f5es de CO2.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/83 Cidade livre de combust\u00edvel f\u00f3ssil]\n* [[Estocolmo]]. Estocolmo foi nomeada a primeira Capital Verde Europeia, em 2010. A cidade foi escolhida por possuir um sistema administrativo integrado que garante a considera\u00e7\u00e3o de aspectos ambientais em or\u00e7amentos, planejamentos operacionais, relat\u00f3rios e monitoramentos, al\u00e9m de reduzir as emiss\u00f5es de CO2 em 25% entre 1990 e 2005, e ter o objetivo de zerar o uso de combust\u00edveis f\u00f3sseis at\u00e9 2050. O programa Ve\u00edculos Limpos em Estocolmo, que teve in\u00edcio em 1996, pretendeu transformar todos os ve\u00edculos da cidade em n\u00e3o poluentes.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/248 Estocolmo, a Capital Verde Europeia de 2010][http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/73 Ve\u00edculos n\u00e3o poluentes em Estocolmo]\n* [[Hammarby Sj\u00f6stad]]. De zona industrial degradada a exemplo de gest\u00e3o meio ambiental. Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Hammarby Sj\u00f6stad, um dos bairros mais sustent\u00e1vel de Estocolmo.[http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/183 O Ecobairro que nasceu da \u00e1gua]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n== Bibliografia ==\n* AGENDA 21 BRASILEIRA: a\u00e7\u00f5es priorit\u00e1rias. Comiss\u00e3o de Pol\u00edticas de Desenvolvimento Sustent\u00e1vel e da Agenda 21 Nacional. 2. ed. Bras\u00edlia: Minist\u00e9rio do Meio Ambiente, 2004.\n* AGENDA AMBIENTAL a administra\u00e7\u00e3o p\u00fablica. Bras\u00edlia: MMA/SDS/PNEA, 2001.\n* BARATA, Martha Macedo de Lima; KLIGERMAN, D\u00e9bora Cynamon; MINAYO-GOMEZ, Carlos. A gest\u00e3o ambiental no setor p\u00fablico: uma quest\u00e3o de relev\u00e2ncia social e econ\u00f4mica. Ci\u00eancia & Sa\u00fade Coletiva, jan.-mar., v. 12, n. 1. Associa\u00e7\u00e3o Brasileira de P\u00f3s-gradua\u00e7\u00e3o em Sa\u00fade Coletiva. Rio de Janeiro, p. 165-170, 2007.\n* BID: \u201cSostenibilidad urbana en Am\u00e9rica Latina y el Caribe\u201d. 2011. P\u00e1g. 1. Este breve trabajo constituye una l\u00facida visi\u00f3n de m\u00e1xima actualidad sobre la cuesti\u00f3n\n* BRASIL, 1993. Lei Federal n \u00ba 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constitui\u00e7\u00e3o Federal, institui normas para licita\u00e7\u00f5es e contratos da Administra\u00e7\u00e3o P\u00fablica e d\u00e1 outras provid\u00eancias. Di\u00e1rio Oficial da Uni\u00e3o, Bras\u00edlia, DF, 22 de jun. de 1993.\n* Resolu\u00e7\u00e3o CONAMA n\u00ba 307, de 05 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, crit\u00e9rios e procedimentos para a gest\u00e3o dos res\u00edduos da constru\u00e7\u00e3o civil. Di\u00e1rio Oficial da Rep\u00fablica Federativa do Brasil, Bras\u00edlia, DF, 17 de jul. de 2002.\n* BRASIL, 2010a. Instru\u00e7\u00e3o Normativa n\u00ba 1, de 19 de janeiro de 2010. Disp\u00f5e sobre os crit\u00e9rios de sustentabilidade ambiental na aquisi\u00e7\u00e3o de bens, contrata\u00e7\u00e3o de servi\u00e7os ou obras pela Administra\u00e7\u00e3o P\u00fablica Federal direta, aut\u00e1rquica e fundacional e d\u00e1 outras provid\u00eancias. Di\u00e1rio Oficial da Uni\u00e3o, Minist\u00e9rio do Planejamento, Or\u00e7amento e Gest\u00e3o, Secretaria de Log\u00edstica e Tecnologia da Informa\u00e7\u00e3o, Bras\u00edlia, DF, 20 jan. 2010.\n* BRASIL, 2010b. Lei Federal n \u00ba 12.349, de 15 de dezembro de 2010. Altera as Leis n\u00bas 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.958, de 20 de dezembro de 1994, e 10.973, de 2 dezembro de 2004; e revoga o \u00a7 1\u00ba do art. 2\u00ba da Lei n\u00ba 11.273, de 6 de fevereiro de 2006. Di\u00e1rio Oficial da Uni\u00e3o, Bras\u00edlia, DF, 16 de dez. de 2010.\n* Dorocinski, C. Crit\u00e9rios sustent\u00e1veis: sua aplicabilidade nas compras p\u00fablicas de Curitiba]\n* Dorocinski, C. Modelo de Gest\u00e3o P\u00fablica: A Gest\u00e3o Ambiental Municipal de Curitiba. [http://www.imap.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=592&Itemid=90]]\n* Dorocinski, C.; SARNOWSKI Filho, O. A gest\u00e3o p\u00fablica sustent\u00e1vel de uma cidade brasileira: Curitiba - a sustentabilidade na pr\u00e1tica\n* CMMAD - Comiss\u00e3o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro comum. 2.ed. Tradu\u00e7\u00e3o de Our common future. 1.ed. 1988. Rio de Janeiro: Editora Funda\u00e7\u00e3o Get\u00falio Vargas, 1991.\n* E-COMPRAS CURITIBA. Portal e-Compras Curitiba. Prefeitura Municipal de Curitiba. Dispon\u00edvel em: <[http://www.e-compras.curitiba.pr.gov.br>.]\n* ELETROBR\u00c1S. Centrais El\u00e9tricas Brasileiras S.A. Dispon\u00edvel em: . Acesso em: 20 dez. 2010.\n* GUIA DE COMPRAS p\u00fablicas sustent\u00e1veis para Administra\u00e7\u00e3o Federal. Minist\u00e9rio do Planejamento, Or\u00e7amento e Gest\u00e3o, Secretaria de Log\u00edstica e Tecnologia da Informa\u00e7\u00e3o,\n* [[ICLEI]]. Curso Contrata\u00e7\u00f5es p\u00fablicas sustent\u00e1veis. 1\u00aa Turma de Ensino a Dist\u00e2ncia sobre Compras e Contrata\u00e7\u00f5es P\u00fablicas Sustent\u00e1veis na Administra\u00e7\u00e3o Federal, 30 de ago. a 29 set. 2010.\n* INMETRO. Instituto Nacional de Metrologia, Normaliza\u00e7\u00e3o e Qualidade Industrial. Minist\u00e9rio do Desenvolvimento, Ind\u00fastria e Com\u00e9rcio Exterior. Dispon\u00edvel em: . Acesso em: 21 dez. 2010.\n* JACOBI, Pedro Roberto. Meio ambiente e Sustentabilidade. In: CEPAM. O munic\u00edpio no s\u00e9culo XXI: Cen\u00e1rios e Perspectivas. Desenvolvimento e Meio Ambiente, S\u00e3o Paulo: CEPAM, 1999, p. 175-184.\n* JACOBI, Pedro Roberto. Educa\u00e7\u00e3o ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, n. 118, mar. 2003, p. 189-205.\n* SINDUSCON-SP. Gest\u00e3o ambiental de res\u00edduos da constru\u00e7\u00e3o civil: a experi\u00eancia do SindusCon-SP. Tarc\u00edsio de Paula Pinto, coordenador. S\u00e3o Paulo: SindusCon-SP, 2005.\n* TATTON, John Em\u00edlio Garcia; BONFIGLIOLI, Cristina. Curso de Licita\u00e7\u00f5es Sustent\u00e1veis. FUNDAP, Governo do Estado de S\u00e3o Paulo, 2011.\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* [http://www.transitionnetwork.org/ Transition Towns]\n* [http://www.ecocitybuilders.org Ecocity]\n* [http://www.cidadessustentaveis.org.br Programa Cidades Sustent\u00e1veis]\n* [http://redciudades.net/blog/ Rede Latino-americana por Cidades e Territ\u00f3rios Justos, Democr\u00e1ticos e Sustent\u00e1veis]\n* [http://www.greenlivingpedia.org/CH2_building Greenlivingpedia]\n* [https://web.archive.org/web/20140303002218/http://www.eima8.org/download/bancorecursos/Eima8%20baja.pdf Informe EIMA8]\n* [http://www.uncsd2012.org/rio20/content/documents/339A%20Rio20%20e%20a%20construcao%20de%20cidades%20sustentavei.pdf%20 Documento contribuci\u00f3n para Rio+20]\n\n{{Portal3|Urbanismo|Ambiente}}\n{{Controle de autoridade}}\n\n[[Categoria:Sustentabilidade]]\n[[Categoria:Urbanismo]]"}]},"1075776":{"pageid":1075776,"ns":0,"title":"Kruishoutem","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem fontes|data=setembro de 2020}}\n\n{{Info/Localidade}}\n'''Kruishoutem''' \u00e9 um munic\u00edpio [[B\u00e9lgica|belga]] localizado na prov\u00edncia de [[Flandres Oriental]]. O munic\u00edpio \u00e9 constitu\u00eddo pelas vilas de Kruishoutem , [[Nokere]] e [[Wannegem-Lede]]. Em 1 de Janeiro de 2012, o munic\u00edpio tinha uma popula\u00e7\u00e3o de 8.136 habitantes, uma \u00e1rea total de 46,6 [[quil\u00f3metro quadrado|km\u00b2]] e uma correspondente [[densidade populacional]] de 174 habitantes por km\u00b2.\n== Deelgemeenten ==\n\nO munic\u00edpio \u00e9 composto por tr\u00eas [[deelgemeente]]n: Kruishoutem, Nokere e Wannegen-Lede. Lozer n\u00e3o \u00e9 uma [[deelgemeente]]n.\n\n{| border=\"0\" style=\"border: 1px solid #999; background-color:#FFFFFF\"\n|- align=\"center\" bgcolor=\"#CCCCCC\"\n! # !! Nome !! Superf\u00edcie (km\u00b2) !! Popula\u00e7\u00e3o (2006)\n|- align=\"right\" bgcolor=\"#efefef\"\n|I || align=\"left\" | Kruishoutem || 23,47 || 5.255\n|- align=\"right\"\n|II || align=\"left\" | [[Lozer]] || 10,76 || 1.395\n|- align=\"right\" bgcolor=\"#efefef\"\n|III || align=\"left\" | [[Nokere]] || 6,73 || 795\n|- align=\"right\"\n|IV || align=\"left\" | [[Wannegem-Lede]] || 5,79 || 685\n|- align=\"right\" bgcolor=\"#efefef\"\n|}\n\n==Liga\u00e7\u00f5es externas==\n{{commonscat}}\n*{{nl}} [http://www.kruishoutem.be P\u00e1gina oficial do munic\u00edpio de Kruishoutem ] -\n\n{{B\u00e9lgica/Munic\u00edpios de Flandres Oriental}}\n{{Controle de autoridade}}\n\n[[Categoria:Munic\u00edpios da Flandres Oriental]]"}]},"6080677":{"pageid":6080677,"ns":0,"title":"Anita Harley","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Biografia\n |bgcolour = \n |nome = Anita Harley\n |pseud\u00f4nimo = \n |imagem = \n |imagem_tamanho = \n |imagem_legenda = \n |nome_completo = Anita Louise Regina Harley\n |nascimento_data = [[1947]]\n |nascimento_local = [[Recife]], [[Pernambuco|PE]]\n |morte_data = \n |morte_local = \n |resid\u00eancia = \n |nacionalidade = \n |ocupa\u00e7\u00e3o = \n |nome_m\u00e3e = Erenita Helena Groschke Cavalcanti Lundgren\n |nome_pai = Robert Bruce Harley\n |parentesco = \n |tipo-c\u00f4njuge = \n |c\u00f4njuge = \n |filhos = \n |pr\u00eamios = \n |religi\u00e3o = \n |principais_trabalhos = \n |website = \n}}\n'''Anita Louise Regina Harley''' ([[Recife]], [[1947]]) \u00e9 uma [[empres\u00e1ria]] [[Brasileiros|brasileira]].{{Citar web|url=https://exame.abril.com.br/revista-exame/a-discreta-dama-do-varejo-m0084310/|t\u00edtulo=A discreta dama do varejo|publicado=Revista Exame Digital|data=18 de fevereiro de 2011|acessodata=11 de setembro de 2019}}{{Citar web|url=http://documentacao.camara.sp.gov.br/iah/fulltext/justificativa/JPDL0059-1996.pdf|t\u00edtulo=Justifica\u00e7\u00e3o|autor=C\u00e2mara Municipal de S\u00e3o Paulo|data=1996|acessodata=11 de setembro de 2019}}{{Citar web|url=https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2022/07/04/anita-harley-saiba-quem-sao-os-envolvidos-na-disputa-na-justica-pelo-direito-de-cuidar-de-uma-das-mulheres-mais-ricas-do-brasil.ghtml|t\u00edtulo=Anita Harley: saiba quem s\u00e3o os envolvidos na disputa na Justi\u00e7a pelo direito de cuidar de uma das mulheres mais ricas do Brasil|publicado=G1|data=4 de julho de 2022|acessodata=5 de julho de 2022}} Foi controladora da rede varejista [[Pernambucanas]], empresa criada pelo seu av\u00f4, [[Arthur Herman Lundgren]].{{Citar web|url=https://exame.abril.com.br/blog/primeiro-lugar/pernambucanas-registra-maior-lucro-em-110-anos/|t\u00edtulo=Pernambucanas registra maior lucro em 110 anos|publicado=Revista Exame Digital|data=24 de julho de 2019|acessodata=11 de setembro de 2019}}{{Citar web|url=https://www.istoedinheiro.com.br/casas-pernambucanas-de-olho-em-um-ipo/|t\u00edtulo=Lojas Pernambucanas de olho em um IPO|publicado=Isto\u00c9 Dinheiro|data=1 de novembro de 2018|acessodata=11 de setembro de 2019}}{{Citar web|url=https://www.valor.com.br/empresas/5136350/herdeiros-da-pernambucanas-vencem-disputa-no-stj|t\u00edtulo=Herdeiros da Pernambucanas vencem disputa no STJ|publicado=Valor Econ\u00f4mico|data=28 de setembro de 2017|acessodata=11 de setembro de 2019}}{{Citar web |url=https://neofeed.com.br/blog/home/expansao-acelerada-os-50-anos-em-5-da-pernambucanas/ |titulo=Expans\u00e3o acelerada: os 50 anos em 5 da Pernambucanas |data=2019-09-24 |acessodata=2021-06-09 |website=NeoFeed |lingua=pt-BR}}\n\n==Biografia==\nAnita Louise Regina Harley nasceu na cidade do [[Recife]], capital do estado [[Brasil|brasileiro]] de [[Pernambuco]], filha de Erenita Helena Groschke Cavalcanti Lundgren e Robert Bruce Harley, vice-c\u00f4nsul [[Povo dos Estados Unidos|norte-americano]].{{citar web|url=https://politicalgraveyard.com/bio/harless-harmison.html#081.02.59|titulo=Harland to Harmlyn|acessodata=31/03/2022|website=Political Graveyard}} \u00c9 formada em direito pela [[Universidade Cat\u00f3lica de Pernambuco]] (Unicap).\n\nEmbora mantenha casa no Recife, vive em [[S\u00e3o Paulo]] desde o fim da d\u00e9cada de 1970, quando a rede [[Pernambucanas]], ent\u00e3o a maior varejista do Brasil, dividiu-se numa disputa entre herdeiros. Em 1996, Anita recebeu o t\u00edtulo de cidad\u00e3 paulistana.\n\n==Ver tamb\u00e9m==\n*[[Pernambucanas]]\n*[[Mans\u00e3o Harley Lundgren]]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n{{NM|1947|VIVA}}\n[[Categoria:Brasileiros de ascend\u00eancia alem\u00e3]]\n[[Categoria:Brasileiros de ascend\u00eancia norte-americana]]\n[[Categoria:Brasileiros de ascend\u00eancia sueca]]\n[[Categoria:Empres\u00e1rios de Pernambuco]]\n[[Categoria:Naturais do Recife]]"}]},"1374786":{"pageid":1374786,"ns":0,"title":"Zapteryx","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem fontes|data=junho de 2019}}\n{{semimagem-taxo}}\n{{Info/Taxonomia\n| cor = pink\n| nome = ''Zapteryx''\n| imagem = \n| reino = [[Animalia]]\n| filo = [[Chordata]]\n| classe = [[Chondrichthyes]]\n| ordem = [[Rajiformes]]\n| fam\u00edlia = [[Rhinobatidae]]\n| g\u00e9nero = '''''Zapteryx'''''\n| subdivis\u00e3o_nome = [[Esp\u00e9cie]]s\n| subdivis\u00e3o =
''Ver texto''
\n}}\n'''''Zapteryx''''' \u00e9 um g\u00e9nero de [[peixe]] da [[Fam\u00edlia (biologia)|fam\u00edlia]] [[Rhinobatidae]].\n\nEste g\u00e9nero cont\u00e9m as seguintes esp\u00e9cies:\n* ''[[Zapteryx brevirostris]]''\n* ''[[Zapteryx exasperata]]''\n* ''[[Zapteryx xyster]]''\n\n{{esbo\u00e7o-cicl\u00eddeo}}\n\n[[Categoria:Rhinobatidae]]"}]},"3777339":{"pageid":3777339,"ns":0,"title":"Renault Master","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Autom\u00f3vel\n| nome = Renault Master\n| imagem = Renault Master III (2019) IMG 4211.jpg\n| imagem-tamanho = 300px\n| legenda = Renault Master 3\u00aa gera\u00e7\u00e3o, facelift\n| construtor = [[Renault]]\n| aka = \n| produ\u00e7\u00e3o = 1980\u2013presente (Fran\u00e7a)
2002\u2013presente (Brasil)\n| antecessor = [[Renault Super Go\u00e9lette]]\n| sucessor =\n| classe = [[Ve\u00edculo comercial ligeiro]]
Van/Furg\u00e3o de grande porte\n| tipo de carro\u00e7aria = [[Furg\u00e3o]]
[[Van]]\n| layout =\n| motor = \n| caixa de velocidades = \n| dist\u00e2ncia entre os eixos =\n| comprimento =\n| largura =\n| altura =\n| peso =\n| consumo de combust\u00edvel =\n| capacidade do dep\u00f3sito(l) =\n| modelos relacionados = \n| modelos similares = \n}}\n\nO '''Renault Master''' \u00e9 um [[furg\u00e3o]]/[[van]] de grande porte produzido pela montadora francesa Renault desde 1980, agora em sua 3\u00aa gera\u00e7\u00e3o. Ele substituiu os anteriores caminh\u00f5es leves [[Renault Super Go\u00e9lette]] na Fran\u00e7a.{{ citar jornal | jornal = TRUCK | data = 09/1982 | ref = truck982 | p\u00e1gina = 17 | \u00faltimo = Kennett | primeiro = Pat | t\u00edtulo = What's New: Renault revealed | local = Londres | publicado = FF Publishing Ltd }} A Opel vendeu vers\u00f5es das vans da segunda e terceira s\u00e9ries como '''Opel Movano''' na Europa Continental e '''Vauxhall Movano''' no Reino Unido. Todas as tr\u00eas gera\u00e7\u00f5es foram projetadas e fabricadas pela Renault, independentemente da marca.\n\n==No Brasil==\n\nNo Brasil, chegou em 2002{{Citar web|primeiro=M\u00e1rcio|\u00faltimo=Martins|url=https://www.campograndenews.com.br/veiculos/novo-renault-master-e-lancado-com-design-atualizado-e-motor-mais-potente|t\u00edtulo=Novo Renault Master \u00e9 lan\u00e7ado com design atualizado e motor mais potente - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS|site=Campo Grande News|data=07/03/2013}} a sua 2\u00aa gera\u00e7\u00e3o, que passou a ser fabricada sob a marca Renault, sob o mesmo nome adotado na Europa, Renault Master. Ganhou uma reestiliza\u00e7\u00e3o em 2009.{{citar web|primeiro=Marlos|\u00faltimo=Ney Vidal|url=https://www.autossegredos.com.br/segredos/renault-master-reestilizado-sera-apresentado-nos-dias-16-e-17-de-julho/|t\u00edtulo=Renault Master reestilizado ser\u00e1 apresentado nos dias 16 e 17 de julho|site=Autos Segredos|data=07/07/2009}} Em 2013, a Renault do Brasil passou a fabricar a 3\u00aa gera\u00e7\u00e3o para o mercado brasileiro. Em 2022, para a linha 2023, ganhou a [[reestiliza\u00e7\u00e3o]] que teve na Fran\u00e7a em 2019, com far\u00f3is de [[Renault Sandero|Sandero]] de 2\u00aa gera\u00e7\u00e3o.{{citar web|primeiro=Marlos|\u00faltimo=Ney Vidal|url=https://www.autossegredos.com.br/segredos/novo-renault-master-2023-reestilizado-ja-e-produzido/|t\u00edtulo=Novo Renault Master 2023 (reestilizado) j\u00e1 \u00e9 produzido e ter\u00e1 tanque de Arla32|site=Autos Segredos|data=10/01/2022}}{{citar web|primeiro=Geison|\u00faltimo=Guedes|url=https://diariodopoder.com.br/diario-motor/renault-apresenta-linha-2023-da-master-ainda-em-janeiro-de-2022|t\u00edtulo=Renault apresenta linha 2023 da Master ainda em janeiro de 2022|site=Di\u00e1rio do Poder|publicado=Di\u00e1rio Motor|data=26/01/2022}}\n\n==Galeria==\n\nRenault Master 01.jpg|1\u00aa gera\u00e7\u00e3o\n1997 Renault Master 2.5 T35B lwb.jpg|1\u00aa gera\u00e7\u00e3o, facelift\nRenault Master front 20080326.jpg|2\u00aa gera\u00e7\u00e3o\nRenault master.JPG|2\u00aa gera\u00e7\u00e3o, facelift\n2015 Renault Master Mm35 Business DCi 2.3 Front.jpg|3\u00aa gera\u00e7\u00e3o\n2020 Renault Master LN35 Business+ facelift 2.3.jpg|3\u00aa gera\u00e7\u00e3o, facelift\n\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n[[Categoria:Ve\u00edculos da Renault|Master]]\n[[Categoria:Autom\u00f3veis de 1980]]\n[[Categoria:Autom\u00f3veis do Brasil]]"}]},"17765":{"pageid":17765,"ns":0,"title":"Museu de Arte de S\u00e3o Paulo","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{ver desambig|redir=MASP|o m\u00e9todo|M\u00e9todo de an\u00e1lise e solu\u00e7\u00e3o de problemas}}\n{{Info/Museu/Wikidata|imagem=}}\n'''Museu de Arte de S\u00e3o Paulo Assis Chateaubriand''' (mais conhecido pelo [[acr\u00f4nimo]] '''MASP''') \u00e9 um [[centro cultural]] e [[museu de arte]] [[brasil]]eiro fundado em 1947 pelo [[empres\u00e1rio]] e [[jornalista]] paraibano [[Assis Chateaubriand]]. Entre os anos de 1947 e 1990, o cr\u00edtico e ''marchand'' [[italia]]no [[Pietro Maria Bardi|Pietro Bardi]] assumiu a dire\u00e7\u00e3o do MASP a convite de Chateaubriand.{{Citar web|url=https://masp.org.br/sobre|titulo=Museu de Arte de S\u00e3o Paulo (MASP)|acessodata=2023-07-19|website=MASP|lingua=pt-BR}} Inicialmente instalado na rua 7 de abril,{{Citar web|url=http://acervo.estadao.com.br/noticias/lugares,masp---museu-de-arte-de-sao-paulo,7854,0.htm|titulo=MASP - Museu de Arte de S\u00e3o Paulo - Lugares|acessodata=2023-12-08|website=Estad\u00e3o|lingua=pt-BR}} encontra-se desde 7 de novembro de 1968 na [[Avenida Paulista]], cidade de [[S\u00e3o Paulo]] ([[S\u00e3o Paulo (estado)|estado hom\u00f4nimo]]), em um edif\u00edcio projetado pela [[arquitectura|arquiteta]] [[\u00edtalo-brasileiro|\u00edtalo-brasileira]] [[Lina Bo Bardi]] para ser sua sede. \u00c9 considerado uma das mais importantes institui\u00e7\u00f5es culturais brasileiras.{{citar web|\u00faltimo=|primeiro=|url=http://vejasp.abril.com.br/noticias/paulista-masp-destino-mais-procurado-pelos-turistas|t\u00edtulo=Paulista e Masp: destino mais procurado pelos turistas|acessodata=|publicado=Veja S\u00e3o Paulo}} \u00c9 conhecido pelo v\u00e3o de mais de 70 metros que se estende sob quatro enormes pilares, concebido pelo engenheiro [[Jos\u00e9 Carlos de Figueiredo Ferraz]],{{citar web |titulo=Estruturas da engenharia |autor=Fl\u00e1vio Ladeira Luchesi, entre outros|url=http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/estruturas/esteng.htm |acessodata=2017-7-10}} com o intuito de que que funcionasse como uma pra\u00e7a para uso da popula\u00e7\u00e3o.{{Citar web|url=https://piaui.folha.uol.com.br/materia/as-telas-suspensas-de-lina-bo-bardi/|titulo=As telas suspensas de Lina Bo Bardi|acessodata=2023-12-08|website=revista piau\u00ed}} Considerado um importante exemplar da [[arquitetura brutalista]] brasileira,{{citar web |url=https://casacor.abril.com.br/arquitetura/o-que-e-brutalismo/|editor=Casa Cor |data=26 de fevereiro de 2021 |acessodata=24 de janeiro de 2022 |autor=Giovanna Jarandilha |titulo=O brutalismo est\u00e1 de volta e vai conquistar a sua casa}} o edif\u00edcio foi tombado pelas tr\u00eas inst\u00e2ncias de prote\u00e7\u00e3o ao patrim\u00f4nio: [[Instituto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico e Art\u00edstico Nacional|IPHAN]], [[Conselho de Defesa do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico|Condephaat]] e [[Conselho Municipal de Preserva\u00e7\u00e3o do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico, Cultural e Ambiental da Cidade de S\u00e3o Paulo|Conpresp]].{{citar web | autor=Camargo, Monica Junqueira| titulo=A torre do MASP na Avenida Paulista| publicado = Vitruvius| url=http://www.vitruvius.com.br/minhacidade/mc148/mc148.asp|acessodata=16 de dezembro de 2008}}\n\n[[Organiza\u00e7\u00f5es sem fins lucrativos|Institui\u00e7\u00e3o particular sem fins lucrativos]], o museu foi fundado em 1947 e, ao longo de sua hist\u00f3ria, notabilizou-se por uma s\u00e9rie de iniciativas importantes no campo da [[museologia]] e da [[Ensino de arte|forma\u00e7\u00e3o art\u00edstica]], bem como por sua forte atua\u00e7\u00e3o did\u00e1tica. Foi tamb\u00e9m um dos primeiros espa\u00e7os museol\u00f3gicos do [[Am\u00e9rica|continente]] a atuar com perfil de [[centro cultural]], bem como o primeiro [[museu]] do pa\u00eds a acolher as [[Movimento art\u00edstico|tend\u00eancias]] art\u00edsticas surgidas ap\u00f3s a [[Segunda Guerra Mundial]].Bardi, P.M., ''A cultura nacional e a presen\u00e7a do MASP'', 1982, pp. 7-24. O MASP possui a mais importante e abrangente cole\u00e7\u00e3o de arte [[Mundo ocidental|ocidental]] da [[Am\u00e9rica Latina]]{{citar web | autor=Rodrigues, T\u00e2nia Francisco| titulo=Museu de Arte de S\u00e3o Paulo| publicado = Enciclop\u00e9dia Ita\u00fa Cultural de Artes Visuais| url=http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=marcos_texto&cd_verbete=341&lst_palavras=&cd_idioma=28555&cd_item=10|acessodata=16 de dezembro de 2008}} e do [[hemisf\u00e9rio sul]],{{citar web | autor=Instituto de Cultura de Fundaci\u00f3n MAPFRE| titulo=Mirar y ser visto| publicado = Fundaci\u00f3n MAPFRE| url=http://tukiosco.es/mpd/Visor.svc?publication=LAFUNDACION02&publisher=MAPFRE-FUNDACION|acessodata=20 de fevereiro de 2009}} abrangendo arte africana, das [[Am\u00e9rica]]s, [[Arte asi\u00e1tica|asi\u00e1tica]], [[Artes do Brasil|brasileira]] e [[Europa|europeia]], desde a [[Idade Antiga|Antiguidade]] at\u00e9 o [[S\u00e9culo XXI|s\u00e9culo 21]], incluindo [[pintura]]s, [[escultura]]s, [[desenho]]s, [[fotografia]]s e [[roupa]]s, entre outros, totalizando aproximadamente 10 mil pe\u00e7as.{{Citar web|url=https://masp.org.br/|titulo=MASP|acessodata=2023-12-08|website=MASP|lingua=pt}} O acervo \u00e9 tombado pelo [[Instituto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico e Art\u00edstico Nacional]] (IPHAN).{{citar web|titulo=Nota Oficial| publicado=IPHAN| url=http://www.cultura.gov.br/site/2007/12/21/assalto-ao-masp/| acessodata=16 de dezembro de 2008| arquivourl=https://web.archive.org/web/20081217075139/http://www.cultura.gov.br/site/2007/12/21/assalto-ao-masp/| arquivodata=2008-12-17| urlmorta=yes}} Tamb\u00e9m abriga uma das maiores [[bibliotecas]] especializadas em [[arte]] do pa\u00eds.{{citar web | autor=Costa, Ivani Di Grazia & Napoelone, Luciana Maria| titulo=O legado de Bardi na internet| publicado = Cruesp/Bibliotecas| url=http://bibliotecas-cruesp.usp.br/3sibd/docs/costa499.pdf| formato=PDF | acessodata=16 de dezembro de 2008}} \u00c9 o [[Lista dos museus mais visitados do Brasil|museu mais visitado do Brasil]]{{Citar web|url=https://www.mercadoeeventos.com.br/noticias/destinos/masp-bate-recorde-e-se-torna-o-museu-mais-visitado-do-brasil-em-2019/|titulo=MASP bate recorde e se torna o museu mais visitado do Brasil em 2019|acessodata=2022-12-24|website=Portal Brasileiro do Turismo|lingua=pt-BR}} e frequentemente listado entre os melhores do mundo.{{Citar web|url=https://vejasp.abril.com.br/cidades/museus-sao-paulo-travelers-choice/|titulo=Museus de S\u00e3o Paulo est\u00e3o entre os melhores do mundo segundo pr\u00eamio|acessodata=2022-12-24|website=VEJA S\u00c3O PAULO|lingua=pt-BR}}{{Citar web|ultimo=DiMarco|primeiro=Sarah|url=https://www.veranda.com/travel/g1436/best-museums-in-the-world/|titulo=45 Spectacular Museums You Need to Visit in Your Lifetime|data=2022-06-06|acessodata=2022-12-24|website=Veranda|lingua=en-US}} \u00c9 conhecido pelos cavaletes de cristal de autoria de Lina Bo Bardi, conhecidos por suspender as obras de arte em suportes transparentes com o objetivo de aproxim\u00e1-las do p\u00fablico, que desta forma pode circular em seu entorno.\n\nAo lado de sua mostra de longa dura\u00e7\u00e3o, denominada de ''Acervo em transforma\u00e7\u00e3o'', o museu conta com uma programa\u00e7\u00e3o de exposi\u00e7\u00f5es tempor\u00e1rias, incluindo a s\u00e9rie dedicada \u00e0s ''Hist\u00f3rias'', ciclo de exposi\u00e7\u00f5es cuja primeira edi\u00e7\u00e3o foi inaugurada em 2016.{{Citar web|ultimo=paula|url=https://select.art.br/exposicao-historias-da-infancia-inaugura-no-masp/|titulo=Exposi\u00e7\u00e3o Hist\u00f3rias da Inf\u00e2ncia inaugura no MASP|data=2016-04-04|acessodata=2023-12-08|website=Revista seLecT_ceLesTe|lingua=pt-BR}} A programa\u00e7\u00e3o expositiva \u00e9 complementada pelos programas p\u00fablicos desenvolvidos pela equipe de media\u00e7\u00e3o do museu e por uma s\u00e9rie de publica\u00e7\u00f5es impressas. Estas a\u00e7\u00f5es fazem parte da atua\u00e7\u00e3o do museu em prol da concretiza\u00e7\u00e3o de sua miss\u00e3o: \"Estabelecer, de maneira cr\u00edtica e criativa, di\u00e1logos entre passado e presente, culturas e territ\u00f3rios, a partir das artes visuais. Para tanto, deve ampliar, preservar, pesquisar e difundir seu acervo, bem como promover o encontro entre p\u00fablicos e arte por meio de experi\u00eancias transformadoras e acolhedoras\".{{Citar web|url=https://www.escola-panamericana.com.br/conheca-um-pouco-da-historia-do-masp-o-museu-mais-famoso-de-sao-paulo/|titulo=Conhe\u00e7a um pouco da hist\u00f3ria do MASP, o museu mais famoso de S\u00e3o Paulo \u2013 Escola Panamericana|acessodata=2023-12-22|lingua=pt-BR}}{{Citar web|url=https://www.paulistacultural.com.br/|titulo=Paulista Cultural - Programa\u00e7\u00e3o especial e atividades gratuitas nas principais institui\u00e7\u00f5es culturais da Avenida Paulista.|acessodata=2023-12-22|website=www.paulistacultural.com.br|lingua=en}} Atualmente, o MASP desenvolve o projeto MASP em expans\u00e3o, com a constru\u00e7\u00e3o do novo [[edif\u00edcio]] intitulado [[Pietro Maria Bardi]],{{Citar web|url=https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/08/20/masp-sera-expandido-em-66percent-de-area-com-predio-anexo-de-14-andares-ate-2024-veja-fotos.ghtml|titulo=Masp ganha novo pr\u00e9dio de 14 andares e \u00e1rea de exposi\u00e7\u00e3o ficar\u00e1 66% maior; veja fotos|data=2021-08-20|acessodata=2024-01-04|website=G1|lingua=pt-br}} conectado por liga\u00e7\u00e3o subterr\u00e2nea ao pr\u00e9dio hist\u00f3rico de Lina Bo Bardi. A [[constru\u00e7\u00e3o]] aumentar\u00e1 a \u00e1rea do museu em 6 945 metros quadrados, com 14 andares compostos por galerias, [[Sala de aula|salas de aula]], laborat\u00f3rio de [[Conserva\u00e7\u00e3o e restauro|restauro]], restaurante, loja e \u00e1reas de evento, ampliando as atividades realizadas hoje e aumentando a capacidade de visitantes. A previs\u00e3o de conclus\u00e3o do projeto \u00e9 em 2024.{{Citar web|url=https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/08/20/masp-sera-expandido-em-66percent-de-area-com-predio-anexo-de-14-andares-ate-2024-veja-fotos.ghtml|titulo=Masp ganha novo pr\u00e9dio de 14 andares e \u00e1rea de exposi\u00e7\u00e3o ficar\u00e1 66% maior; veja fotos|data=2021-08-20|acessodata=2023-11-16|website=G1|lingua=pt-br}}\n\n== Hist\u00f3ria ==\n=== Antecedentes ===\n[[imagem:Assis Chateaubriand,4-9-1937.jpg|thumb|[[Assis Chateaubriand]], de perfil, em 1937]]\n[[imagem:P.M. Bardi na It\u00e1lia, c. 1925.jpg|thumb|[[Pietro Maria Bardi]]]]\n\nA d\u00e9cada de 1940 caracterizou-se no [[Brasil]] como um per\u00edodo de grande efervesc\u00eancia no plano econ\u00f4mico e pol\u00edtico. Fatores de ordem internacional, como a [[Segunda Guerra Mundial]] e a [[crise de 1929]], favoreceram um surto de [[desenvolvimentismo|desenvolvimento industrial]], em substitui\u00e7\u00e3o ao [[ciclo do caf\u00e9]], tendo como consequ\u00eancia direta a cria\u00e7\u00e3o das condi\u00e7\u00f5es necess\u00e1rias ao crescimento urbano e \u00e0 instala\u00e7\u00e3o de uma \"estrutura cultural\" no pa\u00eds. Em [[S\u00e3o Paulo (estado)|S\u00e3o Paulo]], particularmente, o per\u00edodo se notabilizou pela consolida\u00e7\u00e3o de um vigoroso [[parque industrial]]. O estado, a essa altura, j\u00e1 havia suplantado o [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] como principal produtor de [[bens de consumo]] do pa\u00eds. A [[S\u00e3o Paulo (cidade)|capital paulista]] prosseguia em sua trajet\u00f3ria de extraordin\u00e1rio crescimento populacional. Atraindo muitas ind\u00fastrias e concentrando uma expressiva e poderosa [[Elite (sociologia)|elite]], abandonava progressivamente o aspecto de cidade provinciana.{{citar web | autor=Milani, Iohana Tatiani| titulo=Os reflexos da industrializa\u00e7\u00e3o no governo de Get\u00falio Dornelles Vargas (1930-1954)| publicado = Unipar| url=http://revistas.unipar.br/akropolis/article/viewFile/1890/1640| formato=PDF | acessodata=16 de dezembro de 2008}}\n\nNo plano cultural, sem embargo, [[S\u00e3o Paulo]] ainda distava muito da ent\u00e3o [[Rio de Janeiro (cidade)|capital federal]], onde o debate est\u00e9tico encontrava-se muito mais adiantado e o poder p\u00fablico j\u00e1 assimilava as manifesta\u00e7\u00f5es modernas internacionais (sendo o [[Edif\u00edcio Gustavo Capanema|edif\u00edcio do Minist\u00e9rio da Educa\u00e7\u00e3o e Cultura]] o exemplo maior de tal contexto). Sua refer\u00eancia mais not\u00e1vel continuava a ser a [[Semana de Arte Moderna de 1922]]. Se por um lado esse evento havia permitido alguma abertura aos artistas modernos nos sal\u00f5es oficiais, influenciado a cria\u00e7\u00e3o de grupos e associa\u00e7\u00f5es como a [[Sociedade Pr\u00f3-Arte Moderna]] e a [[Fam\u00edlia Art\u00edstica Paulista]] e garantido alguma subst\u00e2ncia ao debate est\u00e9tico, por outro, seus prop\u00f3sitos n\u00e3o chegaram a atingir o grande p\u00fablico nem a definir um circuito art\u00edstico local. A cidade contava com uma [[Teatro Municipal de S\u00e3o Paulo|casa de \u00f3pera]] de prest\u00edgio e com uma grande quantia de cineteatros, de programa\u00e7\u00e3o bastante diversificada, mas havia um \u00fanico [[museu]] voltado \u00e0 [[arte]], a [[Pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo|Pinacoteca do Estado]], dedicada quase exclusivamente \u00e0 [[Academicismo|arte acad\u00eamica]]. A [[Escola de Belas Artes de S\u00e3o Paulo|Escola de Belas Artes]] seguia a mesma orienta\u00e7\u00e3o e eram poucas as [[Galeria de arte|galerias comerciais]] abertas \u00e0s [[Arte moderna|tend\u00eancias modernas]].Cannabrava Filho, 2004, pp. 143-144.\n\nO paraibano [[Assis Chateaubriand]], fundador e propriet\u00e1rio dos [[Di\u00e1rios Associados]] - \u00e0 \u00e9poca o maior conglomerado de [[Ve\u00edculo de comunica\u00e7\u00e3o|ve\u00edculos de comunica\u00e7\u00e3o]] do Brasil \u2013 foi uma das figuras mais emblem\u00e1ticas desse per\u00edodo. Comandava um verdadeiro imp\u00e9rio midi\u00e1tico, composto por 34 [[jornal|jornais]], 36 [[R\u00e1dio (comunica\u00e7\u00e3o)|emissoras de r\u00e1dio]], uma ag\u00eancia de not\u00edcias, uma editora (respons\u00e1vel pela publica\u00e7\u00e3o da [[revista]] ''[[O Cruzeiro (revista)|O Cruzeiro]]'', a mais lida do pa\u00eds entre 1930 e 1960) e se preparava para ser o pioneiro da [[televis\u00e3o]] na [[Am\u00e9rica Latina]] - e futuro propriet\u00e1rio de 18 esta\u00e7\u00f5es. Dono de um esp\u00edrito empreendedor, Chateaubriand manteve uma postura ativa no processo de moderniza\u00e7\u00e3o do Brasil e utilizava-se da influ\u00eancia de seu conglomerado para pressionar a elite do pa\u00eds a auxili\u00e1-lo em suas iniciativas, quer fossem pol\u00edticas, econ\u00f4micas ou culturais. Em meados dos anos quarenta, criou a \"campanha da avia\u00e7\u00e3o\", que consistia em en\u00e9rgicos pedidos de contribui\u00e7\u00f5es para a aquisi\u00e7\u00e3o de aeronaves de treinamento a serem doados aos aeroclubes do pa\u00eds. Como fruto da iniciativa, cerca de mil avi\u00f5es foram comprados e doados \u00e0s escolas para forma\u00e7\u00e3o de pilotos. Terminada a campanha, Chateaubriand iniciaria uma nova e ousada empreitada: a aquisi\u00e7\u00e3o de obras de arte para formar um museu de n\u00edvel internacional no Brasil.Bardi, P.M., 1992, pp. 10-14.\n\nChateaubriand pretendia sediar o futuro museu no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], mas optou por S\u00e3o Paulo por acreditar que nessa cidade teria mais sucesso em arrecadar os fundos necess\u00e1rios para formar a cole\u00e7\u00e3o. O mercado de arte internacional passava por um momento prop\u00edcio para quem dispunha de fundos para adquirir obras de relevo e o Brasil passava por um momento de grande prosperidade. Com o fim da [[Segunda Guerra Mundial]] e a [[Europa]] em reconstru\u00e7\u00e3o, muitas cole\u00e7\u00f5es eram postas \u00e0 venda. O aumento exponencial da oferta derrubou os pre\u00e7os das obras de arte em n\u00edveis in\u00e9ditos.{{citar web | autor=Durand, Jos\u00e9 Carlos |titulo=Mercado de Arte e Mecenato| publicado = Associa\u00e7\u00e3o Nacional de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o e Pesquisa em Ci\u00eancias Sociais| url=http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_02/rbcs02_06.htm|acessodata=16 de dezembro de 2008}} Chateaubriand, entretanto, embora fosse um apreciador de obras de arte, era um leigo no assunto. Para movimentar-se nesse mercado, selecionando pe\u00e7as de alto valor e com garantias de autenticidade, precisaria do aux\u00edlio de um t\u00e9cnico especializado e experiente. Assim, convidou [[Pietro Maria Bardi]] para ajud\u00e1-lo na empreitada.{{citar web |url=http://www.revistapress.com.br/root/materia_detalhe.asp?mat=64 |t\u00edtulo=Assis Chateau Briand |editor=Revista Press & Advertising |acessodata=19 de fevereiro de 2015}}\n\nPietro Maria Bardi, galerista, colecionador, [[jornalista]] e [[cr\u00edtico de arte]] [[It\u00e1lia|italiano]], havia viajado ao Rio de Janeiro na companhia de sua esposa, a [[arquiteto|arquiteta]] [[Lina Bo Bardi|Lina Bo]], para apresentar a ''Exposi\u00e7\u00e3o de Pintura Italiana Antiga'' no Minist\u00e9rio da Educa\u00e7\u00e3o e Sa\u00fade, organizada pelo ''Studio d'Arte Palma'', dirigido por Bardi em [[Roma]]. Durante um almo\u00e7o em [[Copacabana]], no ver\u00e3o de 1946, Chateaubriand o convidou para auxiliar a criar e a dirigir um \"Museu de Arte Antiga e Moderna\" no pa\u00eds. Bardi objetou que n\u00e3o deveria haver distin\u00e7\u00e3o entre as artes, propondo denominar a institui\u00e7\u00e3o apenas como \"Museu de Arte\", e aceitou o convite. Planejando ficar \u00e0 frente do projeto por apenas um ano, dedicar-se-ia a ele pelo resto de sua vida, tendo dirigido a institui\u00e7\u00e3o por quase meio s\u00e9culo. Mudou-se definitivamente com Lina para o Brasil, trazendo consigo seu acervo art\u00edstico particular e uma vasta fototeca com imagens de obras consagradas.{{citar web |titulo=MASP - Um museu no pa\u00eds das ideias audazes| publicado = Instituto Lina Bo e P.M. Bardi| url=http://www.institutobardi.com.br/bardi/masp/index.html|acessodata=16 de dezembro de 2008}}\n\n=== Funda\u00e7\u00e3o e primeiros anos ===\n[[imagem:Rembrandt - Auto-retrato com Corrente de Ouro.jpg|upright|esquerda|thumb|''[[Auto-retrato com Barba Nascente]]'', de [[Rembrandt]] (''c''. 1635). Uma das primeiras aquisi\u00e7\u00f5es do museu]]\nNos tr\u00eas primeiros anos de atividade, o museu funcionaria em uma sala de mil [[metro quadrado|metros quadrados]], no segundo andar do ''Edif\u00edcio Guilherme Guinle'', na rua Sete de Abril, [[Zona Central de S\u00e3o Paulo|centro]] de S\u00e3o Paulo, projetado pelo [[arquiteto]] [[Fran\u00e7a|franc\u00eas]] [[Jacques Pilon]] para ser a sede dos Di\u00e1rios Associados. Lina Bo Bardi projetou os espa\u00e7os no primeiro andar, eliminando paredes e elementos decorativos constantes do projeto original, a fim de que o espa\u00e7o obedecesse a um ambiente estritamente [[Funcionalismo (arquitetura)|funcional]]. Al\u00e9m da [[pinacoteca]], contava com uma sala de exposi\u00e7\u00e3o did\u00e1tica sobre a [[hist\u00f3ria da arte]], duas salas para exposi\u00e7\u00f5es tempor\u00e1rias e um [[audit\u00f3rio]] com 100 lugares. Essa divis\u00e3o refletia o interesse dos fundadores em conceber a nova institui\u00e7\u00e3o como centro difusor de conhecimento e [[cultura]], opondo-se \u00e0 ideia de museu como simples dep\u00f3sito de obras de arte.{{citar web|titulo=Museu de Arte de S\u00e3o Paulo| publicado=S\u00e3o Paulo 450 anos| url=http://www.aprenda450anos.com.br/450anos/vila_metropole/2-4_museu_arte.asp| acessodata=16 de dezembro de 2008| arquivourl=https://web.archive.org/web/20070504125551/http://www.aprenda450anos.com.br/450anos/vila_metropole/2-4_museu_arte.asp| arquivodata=2007-05-04| urlmorta=yes}}\n\nO museu foi inaugurado em 2 de outubro de 1947, com a presen\u00e7a do governador do estado, [[Ademar de Barros]] e do ministro da educa\u00e7\u00e3o, [[Clemente Mariani]], al\u00e9m de outras personalidades do mundo art\u00edstico e pol\u00edtico. No dia seguinte, os primeiros visitantes chegaram para ver a incipiente cole\u00e7\u00e3o, ainda com poucas pe\u00e7as, destacando-se o ''Busto de atleta'', de [[Pablo Picasso]] e o ''[[Retrato de Jovem com Corrente de Ouro|Auto-retrato com barba nascente]]'', de [[Rembrandt]]. Duas exposi\u00e7\u00f5es tempor\u00e1rias tamb\u00e9m puderam ser vistas: uma com a ''S\u00e9rie B\u00edblica'' de [[C\u00e2ndido Portinari]] e outra com obras de [[Ernesto de Fiori]].\n\nNos anos seguintes, o espa\u00e7o passaria a oferecer cursos sobre hist\u00f3ria da arte, mostras de artistas nacionais e estrangeiros de todas as correntes, manifesta\u00e7\u00f5es de teatro, m\u00fasica e cinema, transformando o museu em um ponto de encontro de artistas, estudantes e intelectuais em geral. Assim, o MASP inaugurava o conceito de espa\u00e7o museol\u00f3gico multidisciplinar, tornando-se uma das primeiras institui\u00e7\u00f5es do mundo a atuar com perfil de [[centro cultural]], d\u00e9cadas antes da funda\u00e7\u00e3o do [[Centro Georges Pompidou]], em [[Paris]].{{citar web|titulo=Preciosidades de um Masp sessent\u00e3o| publicado=Hipermeios| url=http://www.hipermeios.com.br/spip.php?article59| acessodata=17 de dezembro de 2008| arquivourl=https://web.archive.org/web/20090710080155/http://www.hipermeios.com.br/spip.php?article59| arquivodata=2009-07-10| urlmorta=yes}}\n[[imagem:Van gogh - oescolar06.jpg|upright|thumb|''[[O Escolar]]'', de [[Van Gogh]] (1888). Recepcionado por um desfile de estudantes em [[Salvador (Bahia)|Salvador]]]]\n\nParalelamente \u00e0s atividades did\u00e1ticas, o acervo continuava a crescer. Chateaubriand, sempre respaldado pela influ\u00eancia dos Di\u00e1rios, havia desenvolvido um eficiente sistema visando angariar fundos para as aquisi\u00e7\u00f5es. Negociava com empres\u00e1rios a doa\u00e7\u00e3o de recursos para comprar obras de arte, em troca de contratos de an\u00fancios de suas empresas em toda a cadeia associada dos Di\u00e1rios ([[R\u00e1dio (comunica\u00e7\u00e3o)|r\u00e1dio]], [[jornal|jornais]], [[revista]]s e, pouco depois, [[televis\u00e3o]]). Comprometia-se tamb\u00e9m, ap\u00f3s a aquisi\u00e7\u00e3o das obras, a distribuir t\u00edtulos de [[mecenato|mecenas]] aos doadores. Cada nova aquisi\u00e7\u00e3o era festejada com uma suntuosa recep\u00e7\u00e3o, com a mais ampla cobertura poss\u00edvel dos Di\u00e1rios, quer no museu, quer na casa dos doadores, ou at\u00e9 mesmo em campo aberto \u2013 como se registrou \u00e0 chegada da obra ''[[O Escolar]]'', de [[Van Gogh]], recepcionada por um grande desfile de estudantes nas ruas de [[Salvador (Bahia)|Salvador]].Bardi, P.M., 1978, pp. 9-15. [[Edmundo Monteiro]], executivo de m\u00eddia dos Di\u00e1rios Associados e, posteriormente, presidente do MASP, era o principal respons\u00e1vel pelas finan\u00e7as do museu e \u00edntimo colaborador de Chateaubriand, tendo sido de grande import\u00e2ncia sua atua\u00e7\u00e3o para o equacionamento do sistema que permitiria a aquisi\u00e7\u00e3o do acervo.Bardi, P.M., 1992, pp. 29-31.\n\nO plano de aquisi\u00e7\u00f5es do MASP se assentava ainda na perspectiva de uma alta de pre\u00e7os no mercado internacional de arte. C\u00e1lculos baseados em pesquisas de mercado indicavam, por exemplo, que os pre\u00e7os de pinturas do [[impressionismo]] deveriam subir entre 20 e 25% ao ano ap\u00f3s a d\u00e9cada de 1950. Assim, Bardi e Chateaubriand compravam tudo aquilo que parecesse pass\u00edvel de uma expressiva valoriza\u00e7\u00e3o futura, o que, por meio de trocas e vendas, forneceria os recursos necess\u00e1rios para formar uma cole\u00e7\u00e3o mais homog\u00eanea.Bardi, P.M. & Salgueiro, 1981, pp. 20-32.\n\n=== Escolas do MASP ===\nTr\u00eas anos ap\u00f3s a funda\u00e7\u00e3o, visando acomodar o crescente acervo, o museu passou a contar com mais tr\u00eas andares do Edif\u00edcio Guilherme Guinle. O terceiro andar foi reservado para a cole\u00e7\u00e3o permanente e se destacava pelo partido museol\u00f3gico adotado: as paredes eram suspensas por tirantes de a\u00e7o, com ilumina\u00e7\u00e3o planejada e sem a interven\u00e7\u00e3o de paredes. Cursos e palestras ocupavam o quarto e o d\u00e9cimo-quinto andares. No segundo andar, ficavam os audit\u00f3rios, e espa\u00e7os expositivos, al\u00e9m de [[biblioteca]] e [[laborat\u00f3rio]] fotogr\u00e1fico. Os novos espa\u00e7os foram inaugurados pelo presidente da rep\u00fablica, [[Eurico Gaspar Dutra]], com a presen\u00e7a do banqueiro [[Nelson Rockefeller]] e do cineasta [[Henri-Georges Clouzot]].\n\nA amplia\u00e7\u00e3o dos espa\u00e7os permitiu ao museu diversificar a sua atua\u00e7\u00e3o did\u00e1tica. Assim, em 1950, foi criado o [[Instituto de Arte Contempor\u00e2nea do Museu de Arte de S\u00e3o Paulo|Instituto de Arte Contempor\u00e2nea]], englobando diversos cursos, com o objetivo principal de suprir importantes lacunas no ensino t\u00e9cnico e art\u00edstico da cidade. O primeiro curso ministrado pelo instituto foi o de [[gravura]], aos cuidados de [[Poty Lazzarotto]] e [[Renina Katz]]. O de [[desenho]] foi confiado a [[Roberto Sambonet]], importante [[designer]] italiano. [[Gastone Novelli]] e [[Waldemar da Costa]] lecionaram [[pintura]], e o [[Pol\u00f4nia|polon\u00eas]] [[August Zamoyski]], [[escultura]]. Neste mesmo ano, o museu lan\u00e7a a revista ''Habitat'', que se torna um importante ve\u00edculo de divulga\u00e7\u00e3o de uma [[modernismo|est\u00e9tica moderna]] de vi\u00e9s [[Funcionalismo (arquitetura)|funcionalista]].{{citar web |titulo= \t\nInstituto de Arte Contempor\u00e2nea - IAC| publicado = Enciclop\u00e9dia Ita\u00fa Cultural de Artes Visuais| url=http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=instituicoes_texto&cd_verbete=6182&lst_palavras=&cd_idioma=28555&cd_item=12|acessodata=17 de dezembro de 2008}}\n\nLina Bo Bardi coordenou a Escola de Desenho Industrial do MASP, a primeira iniciativa voltada ao campo do ensino de [[desenho industrial]] no Brasil,{{citar web | autor=Longo J\u00fanior, Celso Carlos| titulo= Design total| publicado = Imageria| url=http://www.imageria.com.br/pdf/designtotal.pdf| formato=PDF | acessodata=17 de dezembro de 2008}} onde lecionaram [[Carlos Bratke]], [[Gregori Warchavchik]], [[Lasar Segall]] e [[Leopold Haar]]. O curso, criado nos moldes do Instituto de Design de [[Chicago]], dava continuidade aos m\u00e9todos pedag\u00f3gicos da [[Bauhaus]],Ruchti, 1951, pp. 62. tendo formado importante contingente de ''designers'' brasileiros. No setor do [[cinema]], realizaram-se semin\u00e1rios sob a orienta\u00e7\u00e3o de Marcos Margulies e Tito Batini, tendo como ponto alto o curso ministrado pelo cineasta [[Alberto Cavalcanti]], diretor da [[Companhia Cinematogr\u00e1fica Vera Cruz]]. Na \u00e1rea de [[teatro]], o MASP promoveu um semin\u00e1rio paralelo ao de cinema, coordenado por [[Beatriz Segall]], que mais tarde tornou-se um departamento, sob responsabilidade de [[Gianni Ratto]].Bardi, P.M., 1992, pp. 16-17.\n\nOutras iniciativas do museu no campo did\u00e1tico inclu\u00edam cursos de [[fotografia]] e [[ecologia]]. No campo da moda, destacou-se um audacioso projeto coordenado por Luisa Sambonet e Roberto Sambonet, reunindo pela primeira vez artistas, ''designers'' e representantes da ind\u00fastria de [[tecido]]s do pa\u00eds, com o objetivo de criar e confeccionar uma moda inteiramente nacional. Por fim, a constata\u00e7\u00e3o de que a publicidade brasileira deixava a desejar levou o museu a criar uma Escola de Propaganda, sob coordena\u00e7\u00e3o de [[Rodolfo Lima Martensen]], onde atuaram importantes refer\u00eancias da \u00e1rea no Brasil. A iniciativa acabaria crescendo e ganhando autonomia, transformando-se na atual [[Escola Superior de Propaganda e Marketing]].Abreu & Paula, 2007, pp. 88-89.\n\nAs grandes [[exposi\u00e7\u00e3o|exposi\u00e7\u00f5es]] promovidas pelo museu nos seus primeiros anos tamb\u00e9m ganharam notoriedade, com o consequente aumento na frequ\u00eancia dos visitantes, o que permitiu a forma\u00e7\u00e3o de um p\u00fablico cada vez mais numeroso e interessado. Destacaram-se as mostras individuais dedicadas a artistas contempor\u00e2neos, como [[Le Corbusier]], [[Alexander Calder]], [[Paul Klee]] e [[Max Bill]], entre outros. A retrospectiva do ''designer'' e arquiteto Max Bill \u00e9 considerada um marco hist\u00f3rico no processo de divulga\u00e7\u00e3o na [[concretismo|arte concreta]] no Brasil. Teve grande repercuss\u00e3o tamb\u00e9m o desfile de moda de [[Christian Dior]], ocasi\u00e3o para qual [[Salvador Dal\u00ed]] criou o ''Costume do ano 2045'', posteriormente adquirido pelo museu.\n\n=== Turn\u00ea internacional ===\n[[imagem:Raffaello Sanzio Auferstehung Christi Sao Paulo.jpg|upright|thumb|''[[Ressurrei\u00e7\u00e3o Kinnaird]]'', de [[Rafael Sanzio|Rafael]] (1499-1502). Adquirida em 1954, \u00e0s v\u00e9speras da exposi\u00e7\u00e3o na [[Tate Gallery]], em [[Londres]]]]\n[[imagem:Bosch - tentacoesstoantao01.jpg|upright|thumb|''[[As Tenta\u00e7\u00f5es de Santo Ant\u00e3o (Bosch, S\u00e3o Paulo)|As Tenta\u00e7\u00f5es de Santo Ant\u00e3o]]'', de [[Hieronymus Bosch]] (1500). Adquirida por Chateaubriand para integrar a turn\u00ea na Europa]]\nNa d\u00e9cada de 1950, o museu ensaiava a internacionaliza\u00e7\u00e3o de suas atividades. Chateaubriand havia adquirido para o MASP a Villa Benivieni, antiga resid\u00eancia de [[Alexander Mackenzie (explorador)|Alexander Mackenzie]], em [[Fiesole]], nos arredores de [[Floren\u00e7a]], com o objetivo de l\u00e1 abrigar estudantes [[Am\u00e9rica Latina|latino-americanos]] que quisessem se especializar em hist\u00f3ria da arte. O projeto n\u00e3o p\u00f4de ser levado adiante, pois o museu viu-se obrigado a vender a resid\u00eancia quando passou por dificuldades financeiras na d\u00e9cada seguinte.Bardi, P.M., 1992, pp. 38-41.\n\nEm 1953, a cole\u00e7\u00e3o j\u00e1 havia adquirido um volume suficientemente importante para que o MASP fosse convidado a expor suas obras em museus estrangeiros. Pietro Maria Bardi planejava uma forma de consolidar o acervo do museu, submetendo-o \u00e0 avalia\u00e7\u00e3o cr\u00edtica internacional, como forma de responder \u00e0s insinua\u00e7\u00f5es de parte da [[Imprensa no Brasil|imprensa brasileira]] de que Chateaubriand estava criando um museu de obras falsas. Entrou em contato com [[Germain Bazin]], ent\u00e3o diretor do [[Museu do Louvre|Louvre]], que lhe assegurou a possibilidade de albergar a mostra na capital francesa.\n\nFormalizado o convite do governo franc\u00eas, organizou-se a exposi\u00e7\u00e3o com cem pinturas do MASP no [[Mus\u00e9e de l'Orangerie]], em [[Paris]]. A mostra, inaugurada pelo presidente da [[Fran\u00e7a]], [[Vincent Auriol]], teve um inesperado sucesso: diversas reportagens e cr\u00edticas publicadas em [[peri\u00f3dico]]s franceses confirmavam a boa impress\u00e3o causada pelo acervo, registrando-se uma excepcional aflu\u00eancia de p\u00fablico. A repercuss\u00e3o foi t\u00e3o intensa que diversos outros museus [[Europa|europeus]] solicitaram a exposi\u00e7\u00e3o: de Paris, as obras seguiram para o [[Pal\u00e1cio de Belas Artes (Bruxelas)|Palais des Beaux-Arts]] de [[Bruxelas]] e, em seguida, para o [[Centraal Museum]] de [[Utrecht (cidade)|Utrecht]], sendo apresentadas ainda no [[Kunstmuseum (Berna)|Kunstmuseum]] de [[Berna]], na [[Tate Gallery]] de [[Londres]], na [[Kunsthalle (D\u00fcsseldorf)|Kunsthalle]] de [[D\u00fcsseldorf]] e no [[Palazzo Reale di Milano|Palazzo Reale]] de [[Mil\u00e3o]].Bardi, P.M., 1992, pp. 17-19.\n\nRecusando outros convites de museus europeus, Bardi aceitou o do [[Metropolitan Museum of Art|Metropolitan Museum]] de [[Nova Iorque]]. Nos [[Estados Unidos]], muitas outras institui\u00e7\u00f5es requisitaram a mostra, mas al\u00e9m do Metropolitan, ela s\u00f3 p\u00f4de ser vista no [[Toledo Museum of Art]], em [[Toledo (Ohio)|Toledo]], [[Ohio]], pois precisava retornar ao Brasil para ser exposta no [[Museu Nacional de Belas Artes (Brasil)|Museu Nacional de Belas Artes]], no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], concluindo em 1957 a turn\u00ea iniciada quatro anos antes.\n\n=== Penhor do acervo ===\nO longo per\u00edodo de apresenta\u00e7\u00f5es de obras do museu na Europa foi bastante prol\u00edfico para o aumento da cole\u00e7\u00e3o. \u00c0 medida que as exposi\u00e7\u00f5es iam se sucedendo, apareciam boas oportunidades no mercado. Bardi e Chateaubriand decidiram, portanto, comprar mais algumas obras. Para isso, assumiram uma d\u00edvida consider\u00e1vel com duas tradicionais [[galeria de arte|galerias comerciais]], a [[Galeria Wildenstein|Wildenstein]] e a [[Galeria Knoedler|Knoedler]]. Quando as obras foram apresentadas nos Estados Unidos, o representante da Galeria Knoedler, Walter J. Leary, impaciente por uma solu\u00e7\u00e3o, decidiu executar a d\u00edvida, solicitando \u00e0 [[justi\u00e7a]] norte-americana o sequestro das obras. [[Georges Wildenstein]] recusou-se a tomar a mesma atitude. A respeito do assunto, declarava: \"''Somos criadores e n\u00e3o liq\u00fcidantes de museus''\".Bardi, P.M., 1992, pp. 19-23.\n\nPara efetuar o pagamento, Chateaubriand solicitou a [[David Rockefeller]] um cr\u00e9dito de cinco milh\u00f5es de [[D\u00f3lar dos Estados Unidos|d\u00f3lares]] junto \u00e0 [[JPMorgan Chase|Morgan Guaranty Trust Company]], a ser pago em parcelas semestrais. A garantia de pagamento era o [[penhor]] de todo o acervo. A d\u00edvida, no entanto, era demasiadamente alta, e somente a primeira parcela foi paga. Diante da possibilidade das obras serem [[confisco|confiscadas]], Chateaubriand recorreu diretamente ao presidente, [[Juscelino Kubitschek]], que autorizou a [[Caixa Econ\u00f4mica Federal]] a conceder um [[empr\u00e9stimo]] ao museu para honrar as d\u00edvidas contra\u00eddas no exterior, detendo dessa forma o controle da cole\u00e7\u00e3o. Os futuros problemas financeiros do museu impediriam que a d\u00edvida junto ao governo brasileiro fosse paga. A situa\u00e7\u00e3o s\u00f3 seria equacionada muito tempo depois, durante a gest\u00e3o de [[Ant\u00f4nio Delfim Netto]] no [[Minist\u00e9rio da Fazenda (Brasil)|Minist\u00e9rio da Fazenda]], quando, para quitar o d\u00e9bito, o governo decidiu utilizar todo o montante arrecadado com a [[Loteria Esportiva]], destinada, por lei, \u00e0 [[cultura]].\n\n=== Nova sede (1958-1968) ===\n[[imagem:Panorama do Trianon - Foto Postal Colombo S. N\u00ba 100.jpg|thumb|O [[Belvedere Trianon]], sobre o vale da avenida Nove de Julho, em 1930]]\n[[Imagem:MASP - 1965.jpg|thumb|Obras de constru\u00e7\u00e3o da nova sede, 1965]]\nNo final da d\u00e9cada de 1950, o crescente volume do acervo e a amplia\u00e7\u00e3o das atividades did\u00e1ticas do museu demandavam espa\u00e7os mais amplos e adequados a atividades museol\u00f3gicas regulares. Na tentativa de solucionar o problema, Bardi fez contatos com a [[Funda\u00e7\u00e3o Armando \u00c1lvares Penteado]] (FAAP). Ficou acertado que o museu teria um espa\u00e7o no edif\u00edcio que a funda\u00e7\u00e3o estava erguendo no bairro de [[Higien\u00f3polis (bairro de S\u00e3o Paulo)|Higien\u00f3polis]], onde seria exposto seu acervo, ao qual se juntariam as obras do [[Armando \u00c1lvares Penteado|fundador da FAAP]] (hoje reunidas no [[Museu de Arte Brasileira da Funda\u00e7\u00e3o Armando \u00c1lvares Penteado|Museu de Arte Brasileira]]). As obras do MASP chegaram a ser expostas nas salas da funda\u00e7\u00e3o, mas Bardi mostrou-se preocupado com a qualidade de algumas pe\u00e7as a serem incorporadas \u00e0 cole\u00e7\u00e3o. Preferiu romper o acordo, recome\u00e7ando a busca por uma nova sede.\n\nHavia ent\u00e3o, na [[avenida Paulista]], um terreno no local antes ocupado pelo [[Belvedere (estrutura)|belvedere]] [[Belvedere Trianon|Trianon]], tradicional ponto de encontro da elite paulistana, projetado por [[Ramos de Azevedo]] e demolido em 1951 para dar lugar a um pavilh\u00e3o, onde fora realizada a primeira [[Bienal Internacional de S\u00e3o Paulo]]. O terreno havia sido doado \u00e0 prefeitura por [[Joaquim Eug\u00eanio de Lima]], idealizador e construtor da avenida Paulista, com a condi\u00e7\u00e3o de que a vista para o centro da cidade fosse preservada, atrav\u00e9s do vale da [[avenida Nove de Julho]].Bardi, P.M., 1978, pp. 162-167.\n\nLina Bo Bardi, ciente da situa\u00e7\u00e3o do terreno e das condi\u00e7\u00f5es impostas pelo doador, considerava o local ideal para a constru\u00e7\u00e3o da nova sede. Contou seus planos a Edmundo Monteiro, que, por sua vez, decidiu negociar a concess\u00e3o do terreno com [[Ademar de Barros]]. Ademar era candidato \u00e0 elei\u00e7\u00e3o para a [[Pol\u00edtica e administra\u00e7\u00e3o p\u00fablica na cidade de S\u00e3o Paulo|prefeitura de S\u00e3o Paulo]]. Acertou com Edmundo Monteiro de fazer a sua campanha pelos Di\u00e1rios Associados, de gra\u00e7a, comprometendo-se, caso fosse eleito, a aprovar a concess\u00e3o do terreno para a constru\u00e7\u00e3o da nova sede. Eleito, Ademar manteve o acordo, dando in\u00edcio aos trabalhos.\n{| class=\"toccolours\" style=\"float: left; margin-left: 1em; margin-right: 2em; font-size: 85%; background:#F4F4F4; color:black; width:30em; max-width: 40%;\" cellspacing=\"5\"\n| style=\"text-align: left;\" |''\u00c9, para mim, motivo de especial satisfa\u00e7\u00e3o inaugurar este magn\u00edfico Museu de Arte. A sua beleza, simplicidade e a per\u00edcia com que foi constru\u00eddo tornam-no mais um impressionante exemplo do esp\u00edrito de iniciativa dos paulistas. Sinto-me feliz tamb\u00e9m em pensar que ele abrigar\u00e1 uma cole\u00e7\u00e3o de quadros de um dos mais ativos e generosos embaixadores que jamais foram \u00e0 Corte de St. James: o dr. Assis Chateaubriand. Lembro-me muito bem de seu esp\u00edrito e estuante personalidade e todos sentimos, profundamente, que ele n\u00e3o esteja mais aqui conosco neste dia. Aos paulistas desejamos, meu marido e eu, felicidades e prosperidade. \u00c9 com grande prazer que declaro inaugurado este Museu.''\n|-\n| style=\"text-align: left;\" | [[Elizabeth II]], em seu discurso de inaugura\u00e7\u00e3o da nova sede do MASP, em 8 de novembro de 1968.Kr\u00fcse, Olney. MASP: 35 anos. Este \u00e9 um museu que ousou sempre. ''[[Jornal da Tarde (S\u00e3o Paulo)|Jornal da Tarde]]'', Caderno de Programas e Leituras, S\u00e3o Paulo, 2 de outubro de 1982.\n|}\nLina Bo Bardi concebeu arquitetonicamente a atual sede do MASP. Para preservar a vista exigida para o [[Zona Central de S\u00e3o Paulo|centro da cidade]] era necess\u00e1rio ou uma edifica\u00e7\u00e3o subterr\u00e2nea ou uma suspensa. A arquiteta optou por ambas as alternativas, concebendo um bloco subterr\u00e2neo e um elevado, suspenso a oito metros do piso. A constru\u00e7\u00e3o \u00e9 considerada \u00fanica pela sua peculiaridade: o corpo principal pousado sobre quatro pilares laterais, resultando em um [[v\u00e3o|v\u00e3o livre]] de 74 metros, \u00e0 \u00e9poca considerado o maior do mundo. A inova\u00e7\u00e3o foi viabilizada pelo trabalho do [[engenheiro]] [[Jos\u00e9 Carlos de Figueiredo Ferraz]], que aplicou na obra a sua pr\u00f3pria patente de [[concreto protendido]].\n\nO edif\u00edcio, projetado em 1958, levou dez anos para ser conclu\u00eddo. As obras se estenderam ao longo dos mandatos de Ademar de Barros e [[Prestes Maia]], sendo somente finalizadas durante a gest\u00e3o de [[Jos\u00e9 Vicente Faria Lima|Faria Lima]]. A nova sede do MASP foi finalmente inaugurada em 8 de novembro de 1968, na presen\u00e7a do pr\u00edncipe [[Filipe, Duque de Edimburgo|Filipe]] e da rainha [[Elizabeth II]], da [[Inglaterra]], a quem coube o discurso de inaugura\u00e7\u00e3o. Lina Bo coordenou a exposi\u00e7\u00e3o de abertura, intitulada ''A m\u00e3o do povo brasileiro'', dedicada \u00e0 [[cultura popular]] do pa\u00eds. A arquiteta inovou na forma de expor a cole\u00e7\u00e3o permanente, ao utilizar l\u00e2minas de cristal [[Vidro temperado|temperado]] amparados por blocos de concreto como suportes para as [[pintura]]s. Essa forma de exibi\u00e7\u00e3o deixou de ser adotada pelo MASP no fim dos anos 1990 e seria retomada somente em dezembro de 2015, durante a gest\u00e3o de Heitor Martins..\n\n=== Anos 1970 ===\n[[Assis Chateaubriand]] n\u00e3o chegaria a ver a inaugura\u00e7\u00e3o da nova sede do MASP. Morreu alguns meses antes, em 4 de abril de 1968, v\u00edtima de uma trombose. Seu imp\u00e9rio jornal\u00edstico, por sua vez, j\u00e1 havia come\u00e7ado a se esfacelar desde o in\u00edcio da d\u00e9cada de 1960, com d\u00edvidas crescentes e com a concorr\u00eancia da rede de jornais de [[Roberto Marinho]], fazendo escassear os recursos que haviam permitido a forma\u00e7\u00e3o do acervo.{{citar web | autor=Esmeraldo, Eug\u00eania Gorini| titulo= O acervo do MASP| publicado = Cores Prim\u00e1rias| url=http://www.coresprimarias.com.br/ed_3/eugenia_p.php|acessodata=20 de dezembro de 2008}} Bardi se preocupava com o futuro do museu e da cole\u00e7\u00e3o, cuja integridade j\u00e1 havia sido amea\u00e7ada na d\u00e9cada anterior. Assim, em 1969, a pedido do museu, a cole\u00e7\u00e3o foi tombada pelo Servi\u00e7o do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico e Art\u00edstico Nacional (atual [[IPHAN]]). Tornou-se assim inalien\u00e1vel, faz parte do patrim\u00f4nio brasileiro e qualquer movimenta\u00e7\u00e3o de obras para fora do pa\u00eds necessita de autoriza\u00e7\u00e3o expressa do IPHAN.[[Imagem:Correio da Manh\u00e3 AN 232.jpg|thumb|left|Em 15 de abril de 1969]]Apesar das dificuldades financeiras do MASP terem se agravado ap\u00f3s a morte do fundador, impossibilitando a aquisi\u00e7\u00e3o de novas obras, o museu conservou seu perfil de institui\u00e7\u00e3o din\u00e2mica. Em 1970, organizou e sediou a primeira edi\u00e7\u00e3o do ''Congresso Internacional de Hist\u00f3rias em Quadrinhos'', do qual participaram artistas consagrados, como [[Burne Hogarth]] e [[Lee Falk]], entre outros. Em 1973, o museu foi convidado a expor obras do acervo em v\u00e1rias institui\u00e7\u00f5es japonesas, iniciando um longo e prof\u00edcuo interc\u00e2mbio com este pa\u00eds. Quando retornou, a cole\u00e7\u00e3o foi apresentada no [[Pal\u00e1cio Itamaraty e anexos|Pal\u00e1cio do Itamaraty]], em [[Bras\u00edlia]]. Parte do acervo seguiria novamente para o [[Jap\u00e3o]], em uma s\u00e9rie de exposi\u00e7\u00f5es realizadas entre 1978 e 1979.Bardi, P.M., 1992, pp. 31-38.\n\nEm 1977, em comemora\u00e7\u00e3o aos 30 anos do museu, [[Leon Cakoff]], cr\u00edtico, jornalista e diretor do Departamento de Cinema do MASP, organizou a [[Mostra Internacional de Cinema de S\u00e3o Paulo|Mostra Internacional de Cinema]], com 16 [[longa-metragem|longas-metragens]] e 7 [[curta-metragem|curtas]] de 17 pa\u00edses, e inaugurou a modalidade de voto do p\u00fablico para a escolha do melhor filme. O vencedor da primeira edi\u00e7\u00e3o foi [[Hector Babenco]], com ''[[L\u00facio Fl\u00e1vio, o passageiro da agonia]]''. A mostra, realizada anualmente desde ent\u00e3o, tornou-se uma das mais importantes e tradicionais do Brasil. Seguiu vinculada ao museu at\u00e9 1984, quando ganhou autonomia.{{citar web | autor=Ribeiro, Gabriela Cuzzuol| titulo=A Hist\u00f3ria da Mostra Internacional de Cinema| publicado = Brasileiros| url=http://www.revistabrasileiros.com.br/edicoes/15/textos/316/|acessodata=20 de dezembro de 2008}}\n\nEm 1978, ganhou amplo destaque na imprensa a [[Restaura\u00e7\u00e3o (preserva\u00e7\u00e3o)|restaura\u00e7\u00e3o]] da imagem em [[terracota]] de [[Nossa Senhora de Aparecida]]. Retirada das \u00e1guas do [[Rio Para\u00edba do Sul|rio Para\u00edba]] em 1717, a imagem foi fragmentada em 175 peda\u00e7os, ap\u00f3s um atentado na [[Bas\u00edlica de Aparecida]]. A restaura\u00e7\u00e3o ficou a cargo de [[Maria Helena Chartuni]], chefe do Departamento de Restauro do museu entre 1965 e 1988.{{citar web | autor=Mendes, Luciana| titulo=Atentado a santa completa 24 anos| publicado = Jornal Vale Paraibano| url=http://jornal.valeparaibano.com.br/2002/10/27/fv/imagem.html|acessodata=20 de dezembro de 2008}} Tamb\u00e9m em 1978, o museu lan\u00e7ou um dos primeiros cursos de [[museografia]] do Brasil, em tempo integral e com [[bolsa de estudo|bolsas de estudo]], visando formar pessoas capacitadas a atuar em institui\u00e7\u00f5es museol\u00f3gicas.\n\n=== Dos anos 1980 ao afastamento de Bardi ===\n[[imagem:Goya - cardealvallabriga01.jpg|150px|left|thumb|[[Goya]] (espanhol, 1746-1828). ''Retrato do Cardeal Luis Mar\u00eda de Borb\u00f3n y Vallabriga'', 1798-1800. \u00d3leo sobre tela, 200 x 106 cm]]Em 1982, a [[prov\u00edncia]] japonesa de [[Mie]], que mant\u00e9m conv\u00eanio de irmandade com o estado de [[S\u00e3o Paulo (estado)|S\u00e3o Paulo]], solicitou ao MASP o empr\u00e9stimo de parte da cole\u00e7\u00e3o para inaugurar seu museu regional. A exposi\u00e7\u00e3o foi novamente solicitada por museus de outras cidades japonesas, retornando ao Brasil no ano seguinte. Em troca desses empr\u00e9stimos, o MASP recebeu generosas [[doa\u00e7\u00e3o|doa\u00e7\u00f5es]] em dinheiro, ao mesmo tempo em que consolidava a import\u00e2ncia da cole\u00e7\u00e3o no [[oriente]].\n\nEm 1983, o MASP apresentou uma mostra completa sobre o ''[[Expressionismo alem\u00e3o|Expressionismo Alem\u00e3o]]'', com obras de todos os representantes dessa corrente. Em 1986, organizou uma exposi\u00e7\u00e3o com 360 gravuras de [[Pablo Picasso]], amplamente visitada. Nesse mesmo ano, a cidade italiana de [[Floren\u00e7a]] foi a [[Capital Europeia da Cultura]], e como parte das comemora\u00e7\u00f5es, solicitou ao MASP o empr\u00e9stimo da s\u00e9rie completa de 73 [[escultura]]s de [[Edgar Degas]], para serem apresentadas no [[Palazzo Strozzi]]. Depois disso, a exposi\u00e7\u00e3o seguiu para [[Verona]], [[Roma]], [[N\u00e1poles]] e [[G\u00eanova]], retornando ao Brasil somente em 1988.\n\nOutras exposi\u00e7\u00f5es internacionais de obras do MASP seriam organizadas no fim dos anos 1980. O objetivo principal era manter as obras em ambientes adequados, enquanto a sede do museu passava por obras de [[impermeabiliza\u00e7\u00e3o]] da cobertura. Foram organizados dois grupos de obras, que seguiram para a It\u00e1lia em duas etapas. A primeira, intitulada ''Da Raffaello a Goya\u2026 Da Van Gogh a Picasso'', foi apresentada em [[Mil\u00e3o]], [[Trento]], N\u00e1poles, [[Palermo]] e [[Bari]].Camesasca, ''Da Raffaello a Goya\u2026'', 1987. A segunda, ''Da Manet a Toulouse-Lautrec'', seguiu posteriormente para Verona, [[Monza]], G\u00eanova, Palermo e Bari.Camesasca, ''Da Manet a Toulouse-Lautrec'', 1987. Os cat\u00e1logos das exposi\u00e7\u00f5es foram redigidos por [[Ettore Camesasca]]. Ap\u00f3s as mostras na It\u00e1lia, as obras seguiram para a [[Funda\u00e7\u00e3o Pierre Gianadda]], em [[Martigny (Valais)|Martigny]], [[Su\u00ed\u00e7a]], apresentando-se em seguida na [[Kunsthalle Mannheim|Kunsthalle]] de [[Mannheim]], no [[Museu Villa Stuck]] de [[Munique]], e no [[Staatliche Kunsthalle Berlin|Kunsthalle]] de [[Berlim]]. Finalmente, algumas obras foram reunidas na mostra ''De Manet a Matisse'', apresentada no [[Museu Van Gogh]], de [[Amsterd\u00e3]]. Em 1989, o muse\u00f3logo F\u00e1bio Magalh\u00e3es, ex-diretor da [[Pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo]] e do [[Memorial da Am\u00e9rica Latina]], assume o cargo de curador-chefe, no qual permanecer\u00e1 at\u00e9 1994.\n\nEm 1991, o museu apresentou ao p\u00fablico brasileiro a exposi\u00e7\u00e3o ''Albert Eckhout e seu Tempo'', com pe\u00e7as relacionadas ao per\u00edodo da [[Invas\u00f5es holandesas do Brasil|domina\u00e7\u00e3o holandesa]] em [[Pernambuco]], tendo como ponto alto as pinturas de [[Albert Eckhout|Eckhout]] conservadas no [[Museu Nacional de Arte da Dinamarca]]. No exterior, o MASP voltou a expor seu acervo no Jap\u00e3o, em [[Nara (cidade)|Nara]], [[Yokohama]] e [[Kobe]], entre 1990 e 1991. Outra sele\u00e7\u00e3o de obras do acervo seguiu para institui\u00e7\u00f5es [[Am\u00e9rica Latina|latino-americanas]]: a cole\u00e7\u00e3o de [[escultura]]s de [[Degas]], exposta no [[Banco de la Rep\u00fablica de Colombia|Banco de la Rep\u00fablica]], em [[Bogot\u00e1]] e posteriormente no [[Museu de Belas Artes de Caracas|Museu de Belas Artes]] de [[Caracas]], e a mostra ''De Manet a Chagall'', no [[Museu Nacional de Belas Artes (Chile)|Museu Nacional de Belas Artes]] de [[Santiago do Chile]].{{citar web |titulo=F\u00e1bio Magalh\u00e3es visita a 5\u00aa Bienal do Mercosul | publicado = 5\u00aa Bienal do Mercosul| url=http://www.bienalmercosul.art.br/site/index.jsp?s=noticias_mostra&uid=245|acessodata=20 de dezembro de 2008}}\n\nEm 1996, bastante abalado desde a morte de Lina, ocorrida em mar\u00e7o de 1992, Bardi afastou-se da dire\u00e7\u00e3o do MASP. Morreu poucos anos depois, em [[10 de outubro]] de 1999, aos 99 anos de idade. Bardi permaneceu \u00e0 frente do MASP por 49 anos, e, embora nunca tenha ocupado o cargo de presidente da institui\u00e7\u00e3o, foi durante todo esse tempo o efetivo \"comandante\" do museu, coordenando todas as suas atividades, \u00e0 exce\u00e7\u00e3o do Departamento de Finan\u00e7as, sempre confiado a Edmundo Monteiro.{{citar web |titulo=Pietro Maria Bardi | publicado =Mem\u00f3ria Roda Viva| url=http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/295/entrevistados/pietro_maria_bardi_1986.htm|acessodata=20 de dezembro de 2008}}\n\n=== Gest\u00e3o J\u00falio Neves (1994-2008) ===\n[[imagem:Masp - expo100maravilhas1.jpg|thumb|Exposi\u00e7\u00e3o \"As 100 Maravilhas\", no subsolo do MASP]]\nEm 1994, ultrapassando [[Jos\u00e9 Mindlin]] por um voto, o arquiteto [[J\u00falio Neves]], amigo \u00edntimo de Paulo Maluf, foi eleito pelo conselho diretor presidente do MASP. Sem concorrentes nos pleitos seguintes, J\u00falio Neves exerceria sete mandatos consecutivos, dirigindo o museu por 14 anos. Sua [[gest\u00e3o]], bastante pol\u00eamica, seria amplamente criticada pela suposta inconsist\u00eancia do [[Curador (artes)|projeto curatorial]] e do [[Museologia|programa museol\u00f3gico]]. Critica-se, tamb\u00e9m, a forma como Neves conduziu a [[crise financeira]] do museu, bastante acentuada nos seus \u00faltimos anos \u00e0 frente da presid\u00eancia.{{citar web | autor=Gioia, Mario| titulo=Novo presidente do Masp \u00e9 r\u00e9u em processo judicial| publicado = [[Folha de S. Paulo]] em [[Canal Contempor\u00e2neo]]| url=http://www.canalcontemporaneo.art.br/brasa/archives/001920.html|data=4 de novembro de 2008| acessodata=17 de dezembro de 2008}}\n\nJ\u00falio Neves coordenou a grande [[Reforma (constru\u00e7\u00e3o)|reforma]] do edif\u00edcio, levada a cabo entre mar\u00e7o de 1996 e setembro de 2001, ao custo de 20 milh\u00f5es de reais. Tamb\u00e9m pol\u00eamica, a reforma, embora tenha sanado problemas cr\u00edticos do edif\u00edcio, foi criticada por supostamente descaracterizar o [[Projeto arquitet\u00f4nico|projeto original]] de Lina. A dire\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m determinou a substitui\u00e7\u00e3o dos [[Cavalete (pintura)|cavaletes]] de concreto e vidro do segundo andar, idealizados por Lina, pelo tradicional sistema de divis\u00f3rias.\n[[Imagem:Museu de Arte de S\u00e3o Paulo Assis Chateaubriand - MASP.jpg|thumb|Fachada da sede do museu a partir da Avenida Paulista]]\n[[Imagem:Masp, sala 05.JPG|thumb|Uma das salas de exposi\u00e7\u00f5es do museu]]Em 1995, [[Luiz Marques]], historiador da arte e professor da [[Unicamp]], assume a [[curadoria]] do museu, permanecendo no cargo pelos dois anos seguintes.{{citar web | autor=Farinaci, Antonio| titulo=Ex-curador fala sobre pedido de interven\u00e7\u00e3o no museu| publicado = UOL Entretenimento| url=http://diversao.uol.com.br/ultnot/2008/01/11/ult4326u598.jhtm|acessodata=20 de dezembro de 2008}} Ap\u00f3s sua sa\u00edda, Luiz Hossaka, assistente de Bardi desde a funda\u00e7\u00e3o do MASP, assume a fun\u00e7\u00e3o.{{citar web | autor=Medeiros, Jotab\u00ea| titulo=Masp: Conselho do museu se re\u00fane para avaliar crise| publicado = Portal Estad\u00e3o| url=http://forumpermanente.incubadora.fapesp.br/portal/.imprensa/masp_avaliacrise/|acessodata=20 de dezembro de 2008}} Luciano Migliaccio, professor de hist\u00f3ria da arte, tamb\u00e9m seria colaborador ocasional do museu, escrevendo textos para o cat\u00e1logo de 1998 e colaborando na organiza\u00e7\u00e3o de algumas exposi\u00e7\u00f5es.{{citar web |titulo=Tr\u00e2nsitos do Pensamento - Programa\u00e7\u00e3o de cursos na Funda\u00e7\u00e3o Eva Klabin, Rio de Janeiro| publicado = [[Canal Contempor\u00e2neo]]| url=http://www.canalcontemporaneo.art.br/cursoseseminarios/archives/001144.html|data=5 de mar\u00e7o de 2007| acessodata=20 de dezembro de 2008}}\n\nNos primeiros anos da gest\u00e3o J\u00falio Neves, o MASP organizaria diversas mostras de grande porte, que atra\u00edram recordes de p\u00fablico \u00e0 \u00e9poca, e que ajudaram a inserir o Brasil no circuito das \"megaexposi\u00e7\u00f5es\".{{citar web | autor=Rubin, Nani & Rodrigues, Cinthia| titulo=No mapa das megaexposi\u00e7\u00f5es | publicado = Revista \u00c9poca| url=http://epoca.globo.com/edic/19980608/cult1.htm|acessodata=20 de dezembro de 2008}} Em 1996, o museu apresentou ''[[Arte italiana em cole\u00e7\u00f5es brasileiras]]'', uma sele\u00e7\u00e3o de mais de 500 obras representativas da arte da It\u00e1lia conservadas em cole\u00e7\u00f5es p\u00fablicas e privadas do pa\u00eds.{{citar web |titulo= Banquete virtual| publicado = Isto\u00c9| url=http://www.terra.com.br/istoe/cultura/141616.htm|acessodata=21 de junho de 2009}} No ano seguinte, em comemora\u00e7\u00e3o ao cinq\u00fcenten\u00e1rio do museu, realizaram-se as mostras ''Monet no Brasil''{{citar web | autor=Mariguela, Marcio| titulo=O Mundo de Arte e a Arte do Mundo: Claude Monet e Vincent van Gogh | publicado = Revista Impulso| url=http://www.unimep.br/phpg/editora/revistaspdf/imp24art05.pdf| formato=PDF | acessodata=20 de dezembro de 2008}} e ''Michelangelo na Hist\u00f3ria da Arte Italiana'', que trouxe pela primeira vez ao [[hemisf\u00e9rio sul]] obras deste mestre do [[Renascimento]].{{citar web |titulo=Um esbo\u00e7o do g\u00eanio | publicado = Isto\u00e9| url=http://www.terra.com.br/istoe/semana/145910e.htm|acessodata=20 de dezembro de 2008}} Ao t\u00e9rmino deste ano, o museu registra o maior fluxo de visitantes de sua hist\u00f3ria: 850 mil pessoas. Em 2001, o museu apresentou ''Egito Fara\u00f4nico \u2013 Terra dos Deuses'', com 120 pe\u00e7as do acervo do [[Museu do Louvre|Louvre]].{{citar web | autor=Bonturi, Jo\u00e3o | titulo=Entenda a religiosidade do Egito fara\u00f4nico em mostra no Masp | publicado = Folha Online| url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u6618.shtml|acessodata=20 de dezembro de 2008}}\n\nA partir de ent\u00e3o, a situa\u00e7\u00e3o come\u00e7a a mudar. O modelo de \"megaexposi\u00e7\u00f5es\", que se consolida no Brasil, tende a concentrar p\u00fablico e, consequentemente, o grosso do patroc\u00ednio de empresas privadas. Sem f\u00f4lego para competir com institui\u00e7\u00f5es financeiramente mais bem amparadas, o MASP perdeu p\u00fablico, arrecada\u00e7\u00e3o e patroc\u00ednios, ao mesmo tempo em que cresceram suas d\u00edvidas. Em 2004, a dire\u00e7\u00e3o do museu [[penhor]]ou a tela ''Retrato de Cam\u00f5es'', obra-prima do [[pintor]] [[Portugal|portugu\u00eas]] [[Jos\u00e9 de Guimar\u00e3es]] (avaliada \u00e0 \u00e9poca em 4,29 milh\u00f5es de reais) como garantia de pagamento de uma d\u00edvida trabalhista com o [[INSS]], no valor de 3,3 milh\u00f5es de reais.{{citar web | autor=Cypriano, Fabio | titulo=Masp cancela mostras e perde p\u00fablico| publicado = Forum Permanente| url=http://forumpermanente.incubadora.fapesp.br/portal/.imprensa/perde_mostras|acessodata=20 de dezembro de 2008}} Em 2006, o museu teve o fornecimento de [[energia el\u00e9trica]] cortado, em fun\u00e7\u00e3o de uma outra d\u00edvida, de 3,5 milh\u00f5es de reais, com a [[AES Eletropaulo|Eletropaulo]].{{citar web|titulo=Eletropaulo corta energia el\u00e9trica do Masp por inadimpl\u00eancia| publicado = Folha Online| url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u60706.shtml|acessodata=20 de dezembro de 2008}}\n\nEm 2005, Neves apresentou uma proposta para ampliar os espa\u00e7os administrativos do museu. Com o patroc\u00ednio da [[Vivo S.A]], adquire, ao pre\u00e7o de 12 milh\u00f5es de reais, o vizinho [[Edif\u00edcio Dumont-Adams]]. O objetivo era utilizar o edif\u00edcio como base para uma [[torre]], com 110 metros de altura, em cujo topo seria exibido o logotipo da empresa que financiou a aquisi\u00e7\u00e3o. A proposta foi vetada pelo [[CONDEPHAAT]] e pelo [[CONPRESP]], sob a justificativa de que a torre interferiria negativamente no entorno do bem tombado.\n\nEm setembro de 2006, depois de um per\u00edodo de quase dez anos sem contar com dire\u00e7\u00e3o t\u00e9cnica especializada, o MASP anunciou a contrata\u00e7\u00e3o de Teixeira Coelho, professor titular da USP e ex-diretor do [[Museu de Arte Contempor\u00e2nea da Universidade de S\u00e3o Paulo|MAC]], para o cargo de curador-coordenador.{{citar web |titulo=Teixeira Coelho quer participa\u00e7\u00e3o dos artistas no Masp| publicado = Estad\u00e3o.com.br| url=http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2006/not20060804p6118.htm|acessodata=20 de dezembro de 2008}} Uma das primeiras mudan\u00e7as executadas por Teixeira Coelho foi a modifica\u00e7\u00e3o da forma de expor o acervo permanente. As obras, at\u00e9 ent\u00e3o apresentadas segundo crit\u00e9rios cronol\u00f3gicos e geogr\u00e1ficos, passam a ser reunidas em mostras tem\u00e1ticas de longa dura\u00e7\u00e3o.{{citar web | autor=Novaes, Tereza | titulo=Curador reorganiza obras do acervo| publicado = [[Folha de S. Paulo]] em [[Canal Contempor\u00e2neo]]| url=http://www.canalcontemporaneo.art.br/brasa/archives/001452.html|data=1 de outubro de 2007| acessodata=20 de dezembro de 2008}}\n\n==== Roubo de obras do acervo ====\nNo dia 20 de dezembro de 2007, por volta das cinco horas da manh\u00e3, tr\u00eas homens invadiram o museu, levando duas obras importantes do acervo: ''[[O Lavrador de Caf\u00e9]]'' de [[C\u00e2ndido Portinari]] e ''[[Retrato de Suzanne Bloch]]'' de [[Pablo Picasso]]. A a\u00e7\u00e3o durou cerca de tr\u00eas minutos.{{citar web |url=http://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/quadros-de-picasso-portinari-foram-levados-do-masp-em-dezembro-de-2007-11123349 |t\u00edtulo=Quadros de Picasso e Portinari foram levados do Masp em dezembro de 2007 |editor=[[O Globo]] |data=20 de dezembro de 2013 |acessodata=28 de fevereiro de 2015}} As obras foram encontradas pela pol\u00edcia paulista em 8 de janeiro de 2008, em [[Ferraz de Vasconcelos]], na [[Regi\u00e3o Metropolitana de S\u00e3o Paulo]], sem terem sofrido danos. Dois homens foram presos na opera\u00e7\u00e3o que resgatou as obras. Na \u00e9poca do roubo, as duas pinturas estavam estimadas em aproximadamente 55 milh\u00f5es de reais.{{citar web |url=http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL251957-7084,00-POLICIA+LOCALIZA+TELAS+FURTADAS+DO+MASP.html |t\u00edtulo=Pol\u00edcia localiza telas furtadas do Masp |editor=[[G1]] |data=8 de janeiro de 2008 |acessodata=19 de fevereiro de 2015}} No segundo semestre de 2008, o museu inaugurou o seu novo sistema de seguran\u00e7a. Avaliado em 1 milh\u00e3o de reais, o sistema, que conta com 96 [[c\u00e2mera]]s de seguran\u00e7a digitais e sete monitores de alta resolu\u00e7\u00e3o, foi doado pela empresa coreana [[LG]].{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2008/11/464492-masp-ganha-novo-sistema-de-seguranca-superintendente-diz-que-e-o-mais-moderno-do-pais.shtml?mobile |t\u00edtulo=Maps ganha novo sistema de seguran\u00e7a; superintendente diz que \u00e9 o mais moderno do pa\u00eds |editor=[[Folha de S. Paulo]] |data=5 de novembro de 2008 |acessodata=19 de fevereiro de 2015}}\n\n=== Gest\u00e3o Azevedo (2008-2013) ===\nEm novembro de 2008, [[Jo\u00e3o da Cruz Vicente de Azevedo]], encabe\u00e7ando chapa \u00fanica, foi eleito presidente do MASP por 41 dos 71 votos do conselho diretor para um mandato de dois anos. A colecionadora Beatriz Pimenta de Camargo foi eleita vice-presidente na mesma chapa e posteriormente sucedeu Vicente de Azevedo na presid\u00eancia do Museu.{{citar web | titulo=Secret\u00e1rio-geral \u00e9 eleito novo presidente do Masp | publicado = Folha Online| url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u463668.shtml| acessodata=24 de abril de 2010}}{{citar web | titulo=Masp muda presidente e estreia sistema de seguran\u00e7a superior ao do Louvre | publicado = \u00daltimo Segundo| url=http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2008/11/04/masp_estreia_sistema_de_seguranca_superior_ao_do_louvre_2094685.html| acessodata=24 de abril de 2010}}\n\n=== Gest\u00e3o Heitor Martins (2014-atualmente) ===\nEm 2014, a diretoria foi totalmente reestruturada, e [[Heitor Martins]] assumiu a presid\u00eancia,{{citar web |url=http://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais/heitor-martins-assume-presidencia-do-masp-13968231 |t\u00edtulo=Heitor Martins assume a presid\u00eancia do Masp |editor=[[O Globo]] |data=17 de setembro de 2014 |acessodata=19 de fevereiro de 2015}} em um momento no qual o MASP passava por uma grave crise que amea\u00e7ava a sua sobreviv\u00eancia. Iniciou-se um ciclo da moderniza\u00e7\u00e3o do MASP, com um grande choque de gest\u00e3o.{{Citar web|url=https://veja.abril.com.br/cultura/masp-tem-novo-presidente-e-diretor-artistico/|titulo=Masp tem novo presidente e diretor art\u00edstico|acessodata=2023-12-22|website=VEJA|lingua=pt-BR}} Al\u00e9m das quest\u00f5es administrativas, foram realizadas transforma\u00e7\u00f5es na programa\u00e7\u00e3o curatorial. Heitor nomeou Adriano Pedrosa como diretor art\u00edstico,{{Citar web|ultimo=G1|primeiro=Do|ultimo2=Paulo|primeiro2=em S\u00e3o|url=https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2014/10/masp-anuncia-adriano-pedrosa-como-novo-diretor-artistico.html|titulo=Masp anuncia Adriano Pedrosa como novo diretor art\u00edstico|data=2014-10-02|acessodata=2023-12-22|website=Pop & Arte|lingua=pt-br}} que trouxe exposi\u00e7\u00f5es de grande sucesso, como ''Hist\u00f3rias afro-atl\u00e2nticas'', realizada em 2018 em parceria com o [[Instituto Tomie Ohtake]] e eleita a melhor daquele ano pelo ''[[The New York Times]]''.{{Citar web|url=https://exame.com/casual/exposicao-do-masp-e-eleita-a-melhor-do-ano-pelo-new-york-times/|titulo=Exposi\u00e7\u00e3o do Masp \u00e9 eleita a melhor do ano pelo New York Times|data=2018-12-10|acessodata=2023-12-22|website=Exame|lingua=pt-br}} Atualmente, a diretoria do museu \u00e9 tamb\u00e9m composta por Carolina Rossetti, diretora de rela\u00e7\u00f5es institucionais, e Marcelo Ribeiro, diretor financeiro e de opera\u00e7\u00f5es.{{Citar web|url=https://www.masp.org.br/|titulo=MASP|acessodata=2023-12-22|website=MASP|lingua=pt}}\n\nNa gest\u00e3o de Martins, foram criados programas para a [[doa\u00e7\u00e3o]] de [[pessoas f\u00edsicas]] e [[empresa]]s que contribuem diretamente na manuten\u00e7\u00e3o do museu, como o Amigo MASP e a Empresa Amiga MASP, uma iniciativa de [[fideliza\u00e7\u00e3o]] que tem por objetivo arrecadar recursos para os projetos do MASP e, como contrapartida, oferece benef\u00edcios aos participantes. Destaca-se tamb\u00e9m o programa de patronos e jovens patronos do MASP, que garante, atrav\u00e9s de doa\u00e7\u00f5es de pessoas f\u00edsicas, uma rede de sustenta\u00e7\u00e3o na vida e desenvolvimento do Museu.{{Citar web|ultimo=Reda\u00e7\u00e3o|url=https://forbes.com.br/forbeslife/2022/01/masp-lanca-programa-de-beneficios-para-empresas/|titulo=Masp lan\u00e7a programa de benef\u00edcios para empresas|data=2022-01-31|acessodata=2023-12-22|website=Forbes Brasil|lingua=pt-br}}{{Citar web|ultimo=Louise|primeiro=Victoria|url=https://blog.artsoul.com.br/participacao-do-publico-conheca-os-programas-de-apoio-dos-museus-brasileiros/|titulo=Participa\u00e7\u00e3o do p\u00fablico: conhe\u00e7a os programas de apoio dos museus brasileiros|data=2022-11-14|acessodata=2023-12-22|website=Blog que conecta voc\u00ea ao mundo da arte contempor\u00e2nea.|lingua=pt-BR}}\n\nOutro marco da gest\u00e3o foi a retomada, em dezembro de 2015, dos [[cavalete]]s de [[concreto]] e [[cristal]] projetados por [[Lina Bo Bardi]] como suporte para as obras do acervo do MASP, quase vinte anos ap\u00f3s a sua retirada. Os cavaletes ficam dispostos em fileiras na sala ampla, livre de divis\u00f3rias, do segundo andar do museu. Retirar as obras da parede e coloc\u00e1-las nos cavaletes possibilita um encontro mais pr\u00f3ximo do [[p\u00fablico]] com os trabalhos. O visitante pode caminhar entre as obras, que parecem flutuar no espa\u00e7o. O espa\u00e7o aberto, fluido e perme\u00e1vel oferece m\u00faltiplas possibilidades de acesso e de leitura, eliminando hierarquias e roteiros predeterminados. Martins conta com o apoio de um grupo de conselheiros, formado principalmente por representantes da iniciativa privada, em especial [[banco]]s e grandes empresas.{{Citar web|url=https://www.estadao.com.br/cultura/artes/masp-ganha-nova-diretoria-e-conselho/|titulo=Masp ganha nova diretoria e conselho|acessodata=2023-12-22|website=Estad\u00e3o|lingua=pt-br}} Este per\u00edodo foi marcado tamb\u00e9m pela ades\u00e3o do p\u00fablico. Em 2022, 440 mil pessoas visitaram a institui\u00e7\u00e3o, representando um aumento de 88% em rela\u00e7\u00e3o ao ano anterior.{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2023/01/numero-de-visitantes-no-masp-teve-alta-de-88-em-2022.shtml|titulo=M\u00f4nica Bergamo: N\u00famero de visitantes no Masp teve alta de 88% em 2022|data=2023-01-08|acessodata=2023-12-22|website=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR}}\u00a0\n\nDurante a gest\u00e3o de Martins, tamb\u00e9m foi iniciado um projeto de expans\u00e3o e moderniza\u00e7\u00e3o da infraestrutura, que adicionar\u00e1 7 680m\u00b2 \u00e0 \u00e1rea do museu. Foi iniciada a restaura\u00e7\u00e3o do pr\u00e9dio Lina Bo Bardi, incluindo a [[arquitetura]] original, \u00e1reas de acervo, salas expositivas, espa\u00e7os administrativos, troca do [[Ar condicionado|sistema de ar condicionado]] e ilumina\u00e7\u00e3o, assim como a reforma do [[Seguran\u00e7a|sistema de seguran\u00e7a]].{{Citar web|url=https://vejasp.abril.com.br/cultura-lazer/capa-masp-reforma-predio-avenida-paulista/|titulo=Como ser\u00e1 a nova sede do Masp, no pr\u00e9dio vizinho, com t\u00fanel subterr\u00e2neo para o edif\u00edcio de Lina Bo Bardi|acessodata=2023-12-22|website=VEJA S\u00c3O PAULO|lingua=pt-BR}} Al\u00e9m disso, foi iniciada a constru\u00e7\u00e3o de um novo pr\u00e9dio, chamado [[Pietro Maria Bardi]], que permitir\u00e1 a expans\u00e3o da \u00e1rea de acervo do museu, possibilitando que o MASP receba um maior n\u00famero de visitantes. Outro projeto, ainda, \u00e9 a constru\u00e7\u00e3o de uma \u00e1rea de docas, que expande as possibilidades para organizar grandes exposi\u00e7\u00f5es internacionais com maior seguran\u00e7a. Os dois edif\u00edcios ser\u00e3o conectados por uma galeria subterr\u00e2nea, com p\u00e9-direito de 2,50 metros, comprimento de 48,80 metros e largura de 5 metros. A expans\u00e3o do MASP faz parte do projeto elaborado pelo arquiteto [[J\u00falio Neves]], com projeto arquitet\u00f4nico e coordena\u00e7\u00e3o conduzida pelo [[Escrit\u00f3rio de arquitetura|escrit\u00f3rio]] Metro Arquitetos, assinado por Martin Corullon e Gustavo Cedroni, e tem previs\u00e3o de inaugura\u00e7\u00e3o para o ano de 2024.{{Citar web|url=https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/08/20/masp-sera-expandido-em-66percent-de-area-com-predio-anexo-de-14-andares-ate-2024-veja-fotos.ghtml|titulo=Masp ganha novo pr\u00e9dio de 14 andares e \u00e1rea de exposi\u00e7\u00e3o ficar\u00e1 66% maior; veja fotos|data=2021-08-20|acessodata=2023-12-22|website=G1|lingua=pt-br}}\n\n== Edif\u00edcio==\n[[Imagem:Primeiro andar Eduardo Ortega.jpg|thumb|upright=1.4|esquerda|Primeiro andar]]\n[[Imagem:20150330 00025-Edit.jpg|thumb|esquerda|upright=1.4|Segundo subsolo]]\nA atual sede do MASP foi erguida pela Prefeitura de S\u00e3o Paulo, e inaugurada em 1968, com a presen\u00e7a da soberana brit\u00e2nica, a rainha [[Isabel II do Reino Unido|Isabel II]]. \u00c9 uma das principais obras da arquitetura [[modernismo|modernista]] no pa\u00eds. O edif\u00edcio foi erguido no terreno do antigo [[Belvedere Trianon]], na Avenida Paulista, de onde se avistava o centro da cidade e a [[serra da Cantareira]]. O doador do terreno \u00e0 prefeitura, o engenheiro [[Joaquim Eug\u00eanio de Lima]], construtor da avenida Paulista e precursor do urbanismo no Brasil, havia vinculado a doa\u00e7\u00e3o do terreno \u00e0 municipalidade ao compromisso expresso de que jamais se construiria ali obra que prejudicasse a amplid\u00e3o do panorama. Desse modo, o projeto exigia ou uma edifica\u00e7\u00e3o subterr\u00e2nea ou uma suspensa. A arquiteta [[Lina Bo Bardi]] e o engenheiro [[Jos\u00e9 Carlos de Figueiredo Ferraz]] optaram por ambas as alternativas, concebendo um bloco subterr\u00e2neo e um elevado, suspenso a oito metros do piso, atrav\u00e9s de quatro [[pilar]]es interligados por duas gigantescas vigas de [[concreto (material)|concreto]]. Sob eles, estendia-se o que foi considerado uma ousadia: o maior v\u00e3o-livre do mundo \u00e0 \u00e9poca,{{citar web | autor=Valentinetti, Graziella Bo| titulo=Uma irm\u00e3 muito especial| publicado = Instituto Lina Bo e P.M. Bardi| url=http://www.institutobardi.com.br/instituto/atividades/12_Veneza_Graziella.html|acessodata=8 de junho de 2009}} com extens\u00e3o total de 74 metros entre os apoios, afirmando a t\u00e9cnica do [[concreto protendido]] no pa\u00eds.\n\nNo edif\u00edcio de aproximadamente {{Formatnum|10000}} metros quadrados, h\u00e1, al\u00e9m dos espa\u00e7os expositivos e da pinacoteca, o Centro de Pesquisa, um [[audit\u00f3rio]], [[restaurante]], [[loja]], espa\u00e7os administrativos e reserva t\u00e9cnica. O acabamento \u00e9 simples. \"Concreto \u00e0 vista, caia\u00e7\u00e3o, piso de pedra-goi\u00e1s para o grande Hall C\u00edvico, vidro temperado, paredes pl\u00e1sticas. Os pisos s\u00e3o de borracha preta tipo industrial. O Belvedere \u00e9 uma \u2018pra\u00e7a\u2019, com plantas e flores em volta, pavimentada com paralelep\u00edpedos na tradi\u00e7\u00e3o ib\u00e9rico-brasileira. H\u00e1 tamb\u00e9m \u00e1reas com \u00e1gua, pequenos espelhos com plantas aqu\u00e1ticas\", descreve Lina Bo Bardi, afirmando: \"N\u00e3o procurei a beleza. Procurei a liberdade\".{{citar web| autor=Oliveira, Fernanda| titulo=MASP: Sob as linhas da arte, a liberdade| publicado=ArchPhoto| url=http://www.archphoto.it/images/Oliveira/N/Oliveira%20portogues.htm| acessodata=8 de junho de 2009| arquivourl=https://web.archive.org/web/20061012213422/http://www.archphoto.it/IMAGES/OLIVEIRA/N/Oliveira%20portogues.htm| arquivodata=2006-10-12| urlmorta=yes}} Em 2003, o edif\u00edcio foi tombado pelo [[Instituto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico e Art\u00edstico Nacional]].\n\nNo que diz respeito \u00e0 [[museografia]], Lina Bo Bardi inovou ao utilizar l\u00e2minas de cristal temperado amparadas por um bloco de concreto aparente como base para as [[pintura]]s. A inten\u00e7\u00e3o \u00e9 imitar a posi\u00e7\u00e3o do quadro no cavalete do artista em seu ateli\u00ea. Essas bases trazem no verso dos quadros pranchas com informa\u00e7\u00f5es sobre o pintor e a obra, para que o primeiro encontro do visitante se d\u00ea de forma mais livre, sem a interfer\u00eancia de contextualiza\u00e7\u00f5es. Com a retirada das obras da parede, o visitante passa a poder caminhar entre as obras, que parecem flutuar no espa\u00e7o. O dispositivo foi introduzido em 1968, na inaugura\u00e7\u00e3o do museu na sede da avenida Paulista, aposentado em 1996 e, em 2015, retornou ao museu na exposi\u00e7\u00e3o no 2\u00b0 andar, ap\u00f3s passar por revis\u00e3o do escrit\u00f3rio METRO Arquitetos.{{Citar web|url=https://www.estadao.com.br/cultura/artes/masp-volta-a-usar-os-cavaletes-de-lina-bo-bardi-em-sua-pinacoteca/|titulo=Masp volta a usar os cavaletes de Lina Bo Bardi em sua pinacoteca|acessodata=2023-08-14|website=Estad\u00e3o|lingua=pt-br}}\n\nEntre 1996 e 2001, a administra\u00e7\u00e3o do museu empreendeu uma reforma, que envolveu a realiza\u00e7\u00e3o de uma nova protens\u00e3o das [[viga]]s de sustenta\u00e7\u00e3o, recupera\u00e7\u00e3o estrutural e nova impermeabiliza\u00e7\u00e3o da cobertura, do piso do v\u00e3o livre e do piso dos espelhos d'\u00e1gua. O arquiteto e ex-diretor do museu, [[J\u00falio Neves]], determinou a troca do piso original dos subsolos, escolhido por Lina Bo Bardi, a instala\u00e7\u00e3o de um segundo elevador e a constru\u00e7\u00e3o de um terceiro subsolo, e a substitui\u00e7\u00e3o dos espelhos d'\u00e1gua do subsolo por jardins.{{citar livro|url=https://www.getty.edu/foundation/pdfs/kim/masp_%20sao_paulo_port.pdf|t\u00edtulo=Plano de Conserva\u00e7\u00e3o da Estrutura do MASP|ultimo=MUSEU DE ARTE DE S\u00c3O PAULO|primeiro=|editora=Getty Foundation|ano=2018|p\u00e1ginas=132}} Durante a gest\u00e3o de Neves, tamb\u00e9m foi feita uma compartimenta\u00e7\u00e3o dos espa\u00e7os em todos os pavimentos do museu, o que causou um grande debate com rela\u00e7\u00e3o a uma poss\u00edvel descaracteriza\u00e7\u00e3o do projeto original de Lina.{{Citar web|url=http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/3435/masp-na-perspectiva-do-patrimonio#:~:text=Esse%20rico%20acervo%20recebeu%20tombamento,no%20dia%2015%20de%20fevereiro.|titulo=Not\u00edcia: Masp na perspectiva do patrim\u00f4nio - IPHAN - Instituto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico e Art\u00edstico Nacional|acessodata=2024-03-28|website=portal.iphan.gov.br}}{{citar web | autor=Domingues, Jo\u00e3o| titulo=MASP pede socorro!| publicado = [[Canal Contempor\u00e2neo]]| url=http://www.canalcontemporaneo.art.br/brasa/archives/000307.html|data=28 de outubro de 2004| acessodata=8 de junho de 2009}}\n\n== Acervo ==\n{{Principal|Lista de pinturas do Museu de Arte de S\u00e3o Paulo}}\n=== A forma\u00e7\u00e3o do acervo ===\n[[imagem:Jean marc nattier - madame marie-ad\u00e9laide de France.jpg|thumb|[[Jean-Marc Nattier]] (franc\u00eas, 1685-1766). ''Princesa Marie Ad\u00e9la\u00efde da Fran\u00e7a - O ar'', 1751. \u00d3leo sobre tela, 106 x 138 cm]]\n[[imagem:Andrea Mantegna Hieronymus.jpg|thumb|[[Andrea Mantegna]] (italiano, 1431-1506). ''S\u00e3o Jer\u00f4nimo Penitente no Deserto'', 1448/1451. T\u00eampera sobre madeira, 48 x 36 cm]]\n[[imagem:Tratado de pintura - leonardo.jpg|thumb|[[Leonardo da Vinci]] ([[It\u00e1lia|italiano]], 1452 - 1519). ''[[Trattato della Pittura]]'', 1792]]\nO processo de aquisi\u00e7\u00e3o de obras ocorreu principalmente entre 1947 e 1960. Bardi, ex-propriet\u00e1rio de galerias em [[Mil\u00e3o]] e [[Roma]], teve a tarefa de procurar e selecionar as obras que deveriam ser compradas, enquanto Chateaubriand se responsabilizou por encontrar doadores e potenciais mecenas engajados em sua causa de dotar o Brasil de um museu de n\u00edvel internacional. Embora tenham-se registrado muitas doa\u00e7\u00f5es espont\u00e2neas, Chateaubriand adquiriu reputa\u00e7\u00e3o por se utilizar de m\u00e9todos ousados de persuas\u00e3o. Respaldado pela influ\u00eancia dos [[Di\u00e1rios Associados]], ele negociava com os anunciantes a arrecada\u00e7\u00e3o de recursos, mediante um processo de intimida\u00e7\u00e3o. Depois, retribu\u00eda aos doadores com t\u00edtulos de mecenas, festejando cada nova aquisi\u00e7\u00e3o com banquetes, discursos e at\u00e9 mesmo paradas c\u00edvicas, como a que se registrou em [[Salvador (Bahia)|Salvador]] por ocasi\u00e3o da chegada da obra ''O escolar'' de [[Van Gogh]]. Em 1947, por ocasi\u00e3o do desembarque no Brasil da obra ''[[Retrato de Jovem com Corrente de Ouro|Auto-retrato com Barba Nascente]]'' de [[Rembrandt]], Chateaubriand proferiria um discurso de desconcertante sinceridade:\n\n{{Quote2|O gosto pelas coisas belas n\u00e3o \u00e9 um privil\u00e9gio das elites(\u2026). De onde, entretanto, tirar recursos para levar a arte ao povo? (\u2026)adotei como minha uma t\u00e9cnica de indiscut\u00edvel efici\u00eancia para reeducar a burguesia: anunciar para breve o fim do mundo burgu\u00eas, que sucumbir\u00e1 aos ataques sovi\u00e9ticos. Apresento, contudo, a \u00fanica hip\u00f3tese de salva\u00e7\u00e3o, que \u00e9 o fortalecimento das c\u00e9lulas burguesas. Uma das formas de fortalec\u00ea-las \u00e9 doar Renoirs, C\u00e9zannes e Grecos ao Museu de Arte. O que significa que enfrentar os bolcheviques pode custar a cada um dos senhores modestos 50 mil d\u00f3lares.|Assis ChateaubriandReis, 2003, pp. 162.}}\n\nNo trabalho de levantamento de fundos foi importante tamb\u00e9m o esfor\u00e7o de [[Edmundo Monteiro]], executivo do grupo de m\u00eddia dos Di\u00e1rios Associados para as regi\u00f5es [[Regi\u00e3o Sudeste do Brasil|Sudeste]] e [[Regi\u00e3o Sul do Brasil|Sul]] do Brasil, que possu\u00eda a atribui\u00e7\u00e3o de conquistar outros doadores, al\u00e9m daqueles que o pr\u00f3prio Chateaubriand j\u00e1 estava reunindo. Fundos de m\u00faltiplos doadores, entre industriais, empres\u00e1rios, fazendeiros e associa\u00e7\u00f5es de classe, eram criados para aquisi\u00e7\u00e3o de pe\u00e7as de alto valor art\u00edstico. At\u00e9 mesmo o poder p\u00fablico sentia-se pressionado: o pr\u00f3prio [[Senado Federal do Brasil]] ofereceu fundos ao museu para aquisi\u00e7\u00e3o dos c\u00e9lebres quatro retratos das filhas de [[Lu\u00eds XV da Fran\u00e7a]], pintados por [[Jean-Marc Nattier]] para figurar no [[Pal\u00e1cio de Versalhes]]. A [[C\u00e2mara Municipal de S\u00e3o Paulo]], por sua vez, doou ao museu os recursos necess\u00e1rios para a aquisi\u00e7\u00e3o de uma rara pintura de [[Andrea Mantegna]].{{citar web |url=http://masp.org.br/servicoeducativo/degas-eugeniaesmeraldo.pdf |t\u00edtulo=O Acervo do MASP |editor=MASP |autor=Eug\u00eania Gorini Esmeraldo |acessodata=19 de fevereiro de 2015}}\n\nO mercado de arte internacional passava por um momento prop\u00edcio para quem dispunha de [[Capital (economia)|capital]] para adquirir obras de qualidade - havia muitas \u00e0 disposi\u00e7\u00e3o em vista do final da [[Segunda Guerra Mundial|guerra]], e o Brasil passava por um momento de prosperidade. O plano de aquisi\u00e7\u00f5es do MASP baseava-se, portanto, na expectativa de uma alta de pre\u00e7os no mercado europeu, assim como nas boas rela\u00e7\u00f5es nesse mercado. As aquisi\u00e7\u00f5es foram sempre empreendidas junto \u00e0s mais tradicionais e reputadas galerias europeias e norte-americanas, como Knoedler, Matthiesen, Malborough, Seligman, Daber e Wildenstein.\n\nOs m\u00e9todos pouco ortodoxos utilizados para financiar a forma\u00e7\u00e3o da cole\u00e7\u00e3o, exercidos por Chateaubriand, renderam muitas cr\u00edticas. A estas, somaram-se outras, relacionadas ao fato de que o museu adquiria obras sem a devida comprova\u00e7\u00e3o de autenticidade. Contribuiu para essa impress\u00e3o o fato de que o museu foi, \u00e0 \u00e9poca, um dos maiores compradores no mercado internacional. Ao contr\u00e1rio de outros cong\u00eaneres, cujas aquisi\u00e7\u00f5es dependiam de aprova\u00e7\u00e3o de um conselho de curadores, o MASP decidia as suas aquisi\u00e7\u00f5es com rapidez, muitas vezes por [[tel\u00e9grafo|telegrama]]. Gra\u00e7as a essa agilidade, conseguiu adquirir pe\u00e7as expressivas, mesmo diante de concorrentes de maior nome e de recursos financeiros mais volumosos.\n\nAo fim da d\u00e9cada de 1960, o imp\u00e9rio jornal\u00edstico de [[Assis Chateaubriand]] enfrentava grandes dificuldades, com o crescimento das d\u00edvidas de seus ve\u00edculos de comunica\u00e7\u00e3o e o surgimento da concorr\u00eancia de [[Roberto Marinho]]. As dificuldades financeiras dos [[Di\u00e1rios Associados]] refletiam no arrefecimento do plano de aquisi\u00e7\u00f5es do MASP. Ap\u00f3s a morte de Chateaubriand, os recursos minguaram de forma ainda mais acentuada. Assim, ap\u00f3s mais de uma d\u00e9cada de grandes aquisi\u00e7\u00f5es, o museu passou a aumentar o seu acervo somente com doa\u00e7\u00f5es espont\u00e2neas de artistas, empresas e colecionadores particulares.\n\n=== Caracteriza\u00e7\u00e3o do acervo ===\nO Museu de Arte de S\u00e3o Paulo possui a maior e mais completa cole\u00e7\u00e3o de [[Hist\u00f3ria da arte ocidental|arte ocidental]] da [[Am\u00e9rica Latina]] e de todo [[Hemisf\u00e9rio Sul]].{{citar web| autor=Boyoyan, Miguel| titulo=O MASP pede socorro| publicado=F\u00f3rum Permanente| url=http://forumpermanente.incubadora.fapesp.br/portal/.imprensa/veja_sp| acessodata=8 de junho de 2009| arquivourl=https://web.archive.org/web/20090710101910/http://forumpermanente.incubadora.fapesp.br/portal/.imprensa/veja_sp| arquivodata=2009-07-10| urlmorta=yes}} Dentre as mais de [[Lista de pinturas do Museu de Arte de S\u00e3o Paulo|onze mil pe\u00e7as do museu]], destaca-se o segmento referente \u00e0s [[pintura]]s, [[escultura]]s, [[desenho]]s, [[gravura]]s e [[artes decorativas]] europeias, desde a Antiguidade aos dias atuais. As obras francesas constituem, ao lado das italianas, o principal n\u00facleo do acervo, seguidas pelas escolas espanhola, portuguesa, flamenga, holandesa, inglesa e alem\u00e3. O museu tamb\u00e9m mant\u00e9m sob sua guarda uma significativa cole\u00e7\u00e3o de [[arte brasileira]], atestando o desenvolvimento das artes no Brasil do {{s\u00e9c|XVII}} aos dias de hoje. Ainda no contexto da arte ocidental, s\u00e3o relevantes os conjuntos referentes \u00e0s artes norte e latino-americanas.{{citar web |url=http://masp.org.br/masp2010/acervo_sobre_o_acervo_do_masp.php |t\u00edtulo=Acervo - A cole\u00e7\u00e3o do MASP |editor=MASP |acessodata=19 de fevereiro de 2015}} Marcam presen\u00e7a no acervo da institui\u00e7\u00e3o objetos representativos da produ\u00e7\u00e3o art\u00edstica em diversos per\u00edodos e diferentes civiliza\u00e7\u00f5es n\u00e3o ocidentais - como a [[arte africana]] e a [[arte asi\u00e1tica]], como no caso das do par de guerreiros chineses e da escultura da divindade africana Exu.{{Citar web|url=https://www.estadao.com.br/cultura/artes/oito-museus-que-merecem-ser-visitados-em-sao-paulo/|titulo=Oito museus que merecem ser visitados em S\u00e3o Paulo|acessodata=2023-12-08|website=Estad\u00e3o|lingua=pt-br}} Outros que se destacam por sua import\u00e2ncia arqueol\u00f3gica, art\u00edstica e hist\u00f3rica s\u00e3o o seleto conjunto de [[Arte do Antigo Egito|antiguidades eg\u00edpcias]], [[Arte etrusca|etruscas]] e [[Arte da Antiguidade Cl\u00e1ssica|greco-romanas]] e outros artefatos de culturas [[Pr\u00e9-colombiano|pr\u00e9-colombianas]] e da [[arte medieval]] europeia.\n\nTombado pelo [[Instituto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico e Art\u00edstico Nacional|Instituto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico e Art\u00edstico Nacional \u2013 IPHAN]], o acervo do Museu vem sendo enriquecido e ampliado por meio de doa\u00e7\u00f5es de pessoas f\u00edsicas e de parcerias com empresas e institui\u00e7\u00f5es.{{Citar web|url=http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/3435/masp-na-perspectiva-do-patrimonio|titulo=Not\u00edcia: Masp na perspectiva do patrim\u00f4nio - IPHAN - Instituto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico e Art\u00edstico Nacional|acessodata=2023-11-04|website=portal.iphan.gov.br}}\n\n==== Arte italiana ====\n[[imagem:Pittoni - dionisioariadne01.jpg|upright|thumb|esquerda|''Dioniso e Ariadne'' (1730-1735). Pintura de [[Giambattista Pittoni]]]]\n\nA cole\u00e7\u00e3o de [[arte italiana]] do MASP abrange um amplo per\u00edodo, que vai das manifesta\u00e7\u00f5es art\u00edsticas da [[Arte da Idade M\u00e9dia|Idade M\u00e9dia]], at\u00e9 o [[Fovismo]] de [[Filippo De Pisis]]. Do [[Arte bizantina|per\u00edodo bizantino]], h\u00e1 estatuetas em marfim (''Figura de Anjo'', {{s\u00e9c|XII}}) e obras de ourivesaria de tem\u00e1tica sacra, ornados com prata e pedras preciosas. Na cole\u00e7\u00e3o de pinturas, est\u00e3o representadas a arte tardo-medieval, com a ''Madona'' de [[Mestre do Bigallo]], e o [[Estilo g\u00f3tico|G\u00f3tico]] italiano ([[Mestre de San Martino alla Palma]], [[Paolo Serafini da Modena]], [[Ottaviano Nelli]] e [[Mestre de 1416]]).\n\n\u00c9 percept\u00edvel, de toda forma, a afinidade da cole\u00e7\u00e3o com a arte da [[Renascen\u00e7a italiana|Renascen\u00e7a]], onde se destacam nomes da import\u00e2ncia de [[Andrea Mantegna]] de quem o museu possui a mais antiga obra conhecida, ''S\u00e3o Jer\u00f4nimo Penitente no Deserto'', [[Biagio d\u00b4Antonio]], [[Giovanni Bellini]], [[Jacopo del Sellaio]], [[Niccol\u00f2 di Liberatore]], [[Sandro Botticelli]], [[Agostino di Duccio]] e [[Pietro Perugino]], atingindo seu \u00e1pice com a obra ''[[Ressurrei\u00e7\u00e3o de Cristo (Rafael)|Ressurrei\u00e7\u00e3o de Cristo]]'', de [[Rafael Sanzio|Rafael]]. A iconografia renascentista da ''Madona com o Menino'' \u00e9 fartamente documentada, nas obras de [[Piero di Cosimo]], [[Giampietrino]] e [[Francesco Francia]]. A cole\u00e7\u00e3o mant\u00e9m seu vigor no que tange ao [[Maneirismo]], com obras representativas de [[Paris Bordone]], [[Tiziano]] (''[[Retrato do Cardeal Cristoforo Madruzzo]]''), [[Tintoretto]], [[Paolo Veronese]], [[Alessandro Allori]], [[Girolamo Santacroce]], [[Jacopo da Ponte|Jacopo Bassano]] e [[Jacopo Palma, il Giovane]].\n[[imagem:Sandro Botticelli - Virgem com o Menino e S\u00e3o Jo\u00e3o Batista Crian\u00e7a.jpg|thumb|[[Sandro Botticelli]] (italiano, 1445-1510). ''Virgem com o Menino e S\u00e3o Jo\u00e3o Batista crian\u00e7a'', 1490-1500. T\u00eampera sobre madeira, 74 \u00d7 74 cm]]\n\nOs movimentos art\u00edsticos posteriores encontram-se representados de forma mais modesta na cole\u00e7\u00e3o, embora verifique-se a presen\u00e7a de grandes expoentes, tais como [[Carlo Saraceni]], [[Panfilo Nuvolone]], [[Giovanni Battista Pittoni|Giambattista Pittoni]] (Retrato do ''Dioniso e Ariadne''), [[Guercino]], [[Bartolomeo Passante]], [[Guido Reni]], [[Ciro Ferri]] e [[Giuseppe Mazzuoli]], no que tange ao [[Barroco]]; e [[Alessandro Magnasco]], [[Michele Rocca]], [[Giovanni Antonio Pellegrini|Pellegrini]], [[Pompeo Batoni]], [[Francesco Zugno]] e [[Val\u00e9rio Villareale]], como representantes do [[Rococ\u00f3]] e do [[neoclassicismo]]. [[Giovanni Boldini]], [[Eduardo de Martino]], [[Gaetano Previati]] e [[Eduardo Dalbono]] s\u00e3o os grandes nomes da arte oitocentista italiana, ao passo que [[Amedeo Modigliani|Modigliani]], de quem o museu possui seis telas, \u00e9 o maior expoente do [[Arte moderna|modernismo]].\n\nOutro destaque da cole\u00e7\u00e3o italiana \u00e9 o importante conjunto de 246 [[mai\u00f3lica]]s - [[cer\u00e2mica]]s porosas e coloridas, de revestimento transparente ou opaco decorado com reflexos met\u00e1licos. Provenientes da famosa Cole\u00e7\u00e3o Imbert, o acervo de mai\u00f3licas cobre um arco temporal que vai do per\u00edodo arcaico ({{s\u00e9c|XIV}}) ao Storiato (s\u00e9culos XVI - XVII), abrangendo diversos centros de produ\u00e7\u00e3o, entre os quais, [[Floren\u00e7a]], [[Siena]], [[Cafaggiolo]], [[Veneza]], [[Faenza]] [[Urbino]], [[Gubbio]], [[Deruta]], etc. Trata-se uma cole\u00e7\u00e3o de extrema relev\u00e2ncia hist\u00f3rica e cient\u00edfica, pela quantidade de pe\u00e7as assinadas, datadas ou marcadas com armas e bras\u00f5es de importantes propriet\u00e1rios, como os [[M\u00e9dici]]s, os [[Piccolomini]], entre outros.\n\n==== Arte francesa e Escola de Paris ====\n[[imagem:Clouet - banhodiana02.jpg|thumb|[[Fran\u00e7ois Clouet]] (franc\u00eas, c. 1505-1572). ''O banho de Diana'', c. 1559-1560. \u00d3leo sobre madeira, 78 \u00d7 110 cm]]\n\nA cole\u00e7\u00e3o de [[Cultura da Fran\u00e7a#Belas-Artes|arte francesa]] representa o n\u00facleo mais numeroso do acervo, e \u00e9 conhecida por sua densidade e homogeneidade, especialmente no que se refere aos movimentos art\u00edsticos dos s\u00e9culos XVIII e XIX. A produ\u00e7\u00e3o art\u00edstica referente ao per\u00edodo [[Estilo g\u00f3tico|g\u00f3tico]] e \u00e0 [[Renascimento|Renascen\u00e7a]] (s\u00e9culos XIII ao XVI) encontra-se representada por estatuetas e bustos relic\u00e1rios de tem\u00e1tica sacra, finamente adornados com filigranas e pedras semipreciosas. Os s\u00e9culos XVI e XVII, embora escassos na cole\u00e7\u00e3o, emergem no [[maneirismo]] de [[Fran\u00e7ois Clouet]] e nas composi\u00e7\u00f5es [[barroco|barrocas]] de [[Nicolas Poussin]] e [[Pierre Mignard]]. Entre os destaques dos Setecentos, de inspira\u00e7\u00e3o [[Rococ\u00f3]], est\u00e3o os quatro retratos das filhas de [[Lu\u00eds XV]], pintados por [[Jean-Marc Nattier]], ''Piquenique Durante a Ca\u00e7ada'', de [[Fran\u00e7ois Lemoyne]], ''[[Retrato de Auguste Gabriel Godefroy]]'', de [[Jean-Baptiste-Sim\u00e9on Chardin|Chardin]] e outras obras de [[Pierre Gobert]], [[Jean-Baptiste-Joseph Pater|Pater]], [[Fran\u00e7ois Boucher|Boucher]], [[Fran\u00e7ois-Hubert Drouais|Drouais]], [[Antoine Callet]], [[Jean-Honor\u00e9 Fragonard|Fragonard]], [[Jean-Baptiste Greuze]] e [[Antoine Vestier|Vestier]].\n[[imagem:Renoir Mlles Cahen d Anvers.jpg|thumb|esquerda|upright|[[Renoir]] (franc\u00eas, 1841-1919). ''[[Rosa e Azul]]'', 1881. \u00d3leo sobre tela, 119 x 74 cm]]\n\nEntre os representantes das diversas correntes pict\u00f3ricas do {{s\u00e9c|XIX}}, encontram-se grandes exemplares do [[neoclassicismo]] de [[Jean Auguste Dominique Ingres|Ingres]] e do [[Romantismo]] de [[Delacroix]] (alegorias das \"Quatro Esta\u00e7\u00f5es\"). [[Jean-Baptiste Camille Corot|Corot]], [[Honor\u00e9 Daumier|Daumier]], [[Gustave Courbet|Courbet]], e [[Antoine Vollon]] exemplificam o [[realismo]], ao passo que [[Henri Harpignies|Harpignies]], [[F\u00e9lix Ziem|Ziem]] e [[Alexandre Defaux|Defaux]] evidenciam a [[Escola de Barbizon]]. O [[academicismo]] oitocentista est\u00e1 documentado nas obras de [[\u00c9douard Detaille]], [[Abel-Dominique Boy\u00e9|Boy\u00e9]] e [[Paul Chabas|Chabas]]. Do [[Impressionismo|movimento impressionista]], \u00e9 poss\u00edvel apreciar um vasto conjunto de obras de [[Manet]], [[Degas]], [[C\u00e9zanne]], [[Monet]] e [[Renoir]]. Dos [[p\u00f3s-impressionismo|p\u00f3s-impressionistas]], h\u00e1 quadros de [[Gauguin]], [[Van Gogh]], [[Toulouse-Lautrec]], [[Pierre Bonnard|Bonnard]], [[Henri Martin]], [[Suzanne Valadon]] e [[\u00c9douard Vuillard]].\n\nNa cole\u00e7\u00e3o de modernos, o [[fauvismo]] se faz presente nas obras de [[Matisse]], [[Albert Marquet|Marquet]], [[Othon Friesz]] e [[Vlaminck]]; e o [[cubismo]] tem como expoentes [[Fernand L\u00e9ger]], [[Jean Crotti]], [[Andr\u00e9 Lhote]] e [[Pablo Picasso]] - este \u00faltimo, presente com trabalhos de v\u00e1rias fases de sua trajet\u00f3ria art\u00edstica. [[Marcel Duchamp]], [[Max Ernst]], [[Mir\u00f3]], [[Chagall]] e Gustav Brauner evidenciam o [[surrealismo]] e o [[dada\u00edsmo]], ao passo que a est\u00e9tica [[expressionismo|expressionista]] se faz sentir nas composi\u00e7\u00f5es de [[Cha\u00efm Soutine|Soutine]], [[Mikhail Larionov|Larionov]] e [[Wols]]. Tamb\u00e9m merecem destaque artistas como [[Adolphe-Joseph-Thomas Monticelli|Monticelli]], [[Marie Laurencin]], [[Maurice Utrillo]], Leonard Baunattian-Benatov e Raymond Renefer.\n\nNa cole\u00e7\u00e3o de [[escultura]]s francesas, o ponto alto cabe ao conjunto completo de 73 bronzes de [[Degas]] uma rara cole\u00e7\u00e3o que s\u00f3 pode ser apreciada em sua totalidade, al\u00e9m do MASP, no [[Metropolitan Museum of Art|Metropolitan]] de [[Nova Iorque]] e no [[Museu d\u00b4Orsay]] de [[Paris]]. H\u00e1 ainda um m\u00e1rmore de [[Jean Antoine Houdon|Houdon]], um relevo de [[Daumier]], bronzes de [[Rodin]] e [[Renoir]] e pe\u00e7as contempor\u00e2neas de [[Jacques Lipchitz]], [[C\u00e9sar Baldaccini]] e Patrick Raynaud.\n{{limpar}}\n\n==== Arte ib\u00e9rica ====\n[[imagem:Portrait of the Count-Duke of Olivares - Google Art Project.jpg|thumb|upright|[[Diego Vel\u00e1zquez]], (espanhol, 1599-1660). ''Retrato do Conde-Duque de Olivares'',1624]]\nO segmento referente \u00e0 [[arte espanhola]] no acervo do MASP cobre um arco de mais de oito s\u00e9culos, sendo ''Virgem sobre o Trono'', obra da escola castelhana do {{s\u00e9c|XII}}, a mais remota cronologicamente. \u00c9 imperioso citar ainda o ret\u00e1bulo ''O Ju\u00edzo Final'', do [[Mestre da Fam\u00edlia Art\u00e9s]], \u00fanico representante do [[renascimento]] ib\u00e9rico na cole\u00e7\u00e3o. [[El Greco]] comparece com duas obras, ''[[Anuncia\u00e7\u00e3o (El Greco)|Anuncia\u00e7\u00e3o]]'' e ''[[\u00caxtase de S\u00e3o Francisco com os Estigmas|S\u00e3o Francisco]]''. Entre os expoentes do chamado S\u00e9culo de Ouro da pintura espanhola, encontram-se [[Francisco de Zurbar\u00e1n]], [[Juan Carre\u00f1o de Miranda]], [[Bartolom\u00e9 Esteban Murillo|Murillo]] e [[Diego Vel\u00e1zquez|Vel\u00e1zquez]] (''[[Retrato do Conde-Duque de Olivares]]''). [[Goya]] comparece com quatro retratos de importantes figuras eclesi\u00e1sticas e aristocratas da corte espanhola e com um conjunto de gravuras da s\u00e9rie ''Tauromaquia''. O ''Costume do Ano 2045'' de [[Salvador Dal\u00ed]] \u00e9 uma das pe\u00e7as mais emblem\u00e1ticas na cole\u00e7\u00e3o de modernos. Entre os artistas portugueses presentes no acervo, merecem destaque [[Domingos Sequeira]], [[Jos\u00e9 Malhoa]], [[Jos\u00e9 J\u00falio de Souza Pinto]] e [[Columbano Bordalo Pinheiro]].\n\n==== Arte flamenga, holandesa e alem\u00e3 ====\nEste n\u00facleo do acervo, embora pequeno, re\u00fane algumas preciosidades do [[Renascimento]] e do [[maneirismo]] em [[Flandres]] e na [[Pa\u00edses Baixos|Holanda]]. Destacam-se [[Hans Memling]] (''[[Lamenta\u00e7\u00e3o da Virgem|Virgem em Lamenta\u00e7\u00e3o]]''), [[Hieronymus Bosch]] (''[[As Tenta\u00e7\u00f5es de Santo Ant\u00e3o (Bosch, S\u00e3o Paulo)|As Tenta\u00e7\u00f5es de Santo Ant\u00e3o]]''), [[Jan van Dornicke]] (''[[Tr\u00edptico]] da [[Crucifica\u00e7\u00e3o de Jesus|Crucifica\u00e7\u00e3o]]''), [[Quentin Massys]], [[Lucas Cranach, o Velho]] e [[Hans Holbein, o Jovem]]. No {{s\u00e9c|XVII}}, os destaques s\u00e3o os retratos e paisagens, como ''Alberto VII'', de [[Rubens]], o ''Auto-retrato'' de [[Rembrandt]] e outras obras de [[Frans Hals]], [[Van Dyck]], [[Salomon van Ruysdael]] e [[Jan de Baen]], al\u00e9m das cinco paisagens pernambucanas de [[Frans Post]]. H\u00e1 ainda um relevante conjunto de [[tape\u00e7aria]]s das [[manufatura]]s de Maelsaeck e dos [[Gobelins]] (cinco pe\u00e7as da ''S\u00e9rie das Pequenas \u00cdndias''). As tend\u00eancias pict\u00f3ricas modernas manifestam-se a partir do [[impressionismo]] do belga [[Emile Claus]], e se consolidam nas obras de [[Ferdinand Hodler]], [[K\u00e4the Kollwitz]], [[Paul Klee]], [[Max Pechstein]], [[Max Beckmann]], Otto Ritschel, [[Ren\u00e9e Sintenis]], [[Oskar Kokoschka]], [[Willi Baumeister]] e [[Karel Appel]].\n\n==== Arte inglesa e do norte da Europa ====\n[[imagem:Sir Joshua Reynolds - The Children of Edward Holden Cruttenden.JPG|thumb|upright|[[Joshua Reynolds]] (ingl\u00eas, 1723-1792): ''As crian\u00e7as de Edward Holden Cruttenden'', c. 1763. \u00d3leo sobre tela, 179 x 168 cm]]\n\nO segmento referente \u00e0 arte do norte da [[Europa]] no acervo do MASP caracteriza-se por uma profunda \u00eanfase na retrat\u00edstica do chamado S\u00e9culo de Ouro da [[pintura inglesa]]. Est\u00e3o presentes artistas como [[Joshua Reynolds]], [[William Hogarth]], [[Thomas Gainsborough]], [[George Romney]] e [[Henry Raeburn]]. O per\u00edodo [[romantismo|rom\u00e2ntico]] tamb\u00e9m se encontra bem representado por meio de trabalhos magistrais de [[Thomas Lawrence]] (''Os Filhos de Sir Fludyer''), [[William Turner]] (''O Castelo de Carnaevon'') e [[John Constable]] (''A Catedral de Salisbury''). O modernismo ingl\u00eas se faz presente nas obras de [[Nadia Benois]], [[Henry Moore]], [[John Piper (artista)|John Piper]], [[Graham Sutherland]], [[Wiig Hansen]], [[Eduardo Paolozzi]], [[Joe Tilson]], [[Peter Blake]] e [[Kitaj]]. H\u00e1 ainda trabalhos inusitados, como um interior de [[Winston Churchill]], adquirida por Chateaubriand em um leil\u00e3o de obras do estadista, na [[Inglaterra]].\n\n==== Arte brasileira ====\n[[imagem:Victor Meirelles - Moema.jpg|esquerda|thumb|[[V\u00edtor Meireles]] (brasileiro, 1832-1903). ''Moema'', 1866. \u00d3leo sobre tela, 129 x 190 cm]]\nO acervo do MASP conserva momentos de grande intensidade das artes no Brasil, desde os registros pict\u00f3ricos de [[Frans Post]] no {{s\u00e9c|XVII}}, passando pela estatu\u00e1ria [[barroco|barroca]] de [[Aleijadinho]], at\u00e9 as mais recentes manifesta\u00e7\u00f5es art\u00edsticas contempor\u00e2neas.\n\nNo per\u00edodo oitocentista, destacam-se [[Nicola Antonio Facchinetti|Facchinetti]], [[Victor Meirelles]] (''Moema''), [[Pedro Am\u00e9rico]], [[Almeida J\u00fanior]] (''Mo\u00e7a com Livro''), [[Jo\u00e3o Batista Castagneto]], [[Benedito Calixto]], [[Pedro Weing\u00e4rtner]], [[Rodolfo Amoedo]], [[Henrique Bernardelli]], [[Belmiro de Almeida]], [[Alfred Andersen]], [[Pedro Alexandrino Borges|Pedro Alexandrino]], [[Ant\u00f4nio Parreiras]], [[Jo\u00e3o Batista da Costa]], [[Eliseu Visconti]], [[Oscar Pereira da Silva]] e [[Artur Tim\u00f3teo da Costa]].\n\nDo per\u00edodo modernista, o museu conserva importantes registros dos principais artistas e fases, como [[Ernesto De Fiori]], [[Vicente do Rego Monteiro]], [[John Graz]], [[Lasar Segall]], [[Oswaldo Goeldi]], [[Guignard]], [[Anita Malfatti]] (''A Estudante''), [[Alfredo Volpi]], [[Brecheret]], [[Bruno Giorgi]], [[Di Cavalcanti]] (''Cinco Mo\u00e7as de Guaratinguet\u00e1''), [[Fl\u00e1vio de Carvalho]] e um amplo conjunto da obra de [[C\u00e2ndido Portinari]] (as s\u00e9ries ''B\u00edblica'' e ''Retirantes'', ''O Lavrador de Caf\u00e9'' e v\u00e1rios retratos). Est\u00e3o presentes ainda [[Samson Flexor]], [[Jos\u00e9 Pancetti|Pancetti]], [[Tomie Ohtake]], [[Arc\u00e2ngelo Ianelli]] e [[Manabu Mabe]], [[Maria Auxiliadora]], [[Agostinho Batista de Freitas]], [[Albino Braz]], [[Jos\u00e9 Ant\u00f4nio da Silva]] e Rafael Borjes de Oliveira. Entre artistas contempor\u00e2neos, est\u00e3o [[Leonor Antunes]], [[Concei\u00e7\u00e3o dos Bugres]], [[Abdias do Nascimento|Abdias Nascimento]], MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin), [[S\u00f4nia Gomes|Sonia Gomes]], [[Wanda Pimentel]], Fl\u00e1vio Cerqueira, [[Emanoel Ara\u00fajo]], entre outros.{{Citar web|url=https://www.sp-arte.com/galerias/masp-museu-de-arte-de-sao-paulo/|titulo=MASP \u2013 Museu de Arte de S\u00e3o Paulo - Institui\u00e7\u00f5es Culturais {{!}} SP\u2013Arte|acessodata=2023-10-31|website=SP-Arte|lingua=pt-BR}}\n\n==== Arte das Am\u00e9ricas ====\nNo segmento referente \u00e0 arte da Am\u00e9rica, cabe citar a exist\u00eancia de um pequeno n\u00facleo de artefatos pr\u00e9-colombianos, dentre os quais merecem destaque um ''Busto Feminino'' (c. 500), proveniente da Cultura [[Chone]] ([[Equador]]) e uma ''Cabe\u00e7a de Animal'', produzida em [[Honduras]] entre 700 e 1100. Al\u00e9m destas, h\u00e1 outras obras isoladas representativos das diferentes correntes art\u00edsticas americanas, como uma madona equatoriana do {{s\u00e9c|XVIII}}, e o retrato de ''Mrs. Franck Rolleston'', pintura de teor acad\u00eamico do conceituado artista norte-americano [[Gilbert Stuart]]. N\u00e3o obstante, a maior parte do acervo permite vislumbrar aspectos importantes da produ\u00e7\u00e3o modernista latino-americana, com obras do uruguaio [[Joaquim Torres Garc\u00eda]], dos muralistas mexicanos [[Diego Rivera]] e [[David Alfaro Siqueiros]], e da contempor\u00e2nea [[Mari Carmen Hernand\u00e9z]] (Meta). Outro destaque deste n\u00facleo \u00e9 o conjunto de trabalhos contempor\u00e2neos norte-americanos, formado por artistas como [[Andy Warhol]], [[Charles Ephraim Burchfield|Charles E. Burchfield]], [[Alexander Calder]], [[Jim Dine]], entre outros.\n\n==== Arqueologia ====\n[[imagem:Arte ellenica, igiea, IV sec. ac..JPG|thumb|upright|Civiliza\u00e7\u00e3o grega. ''Est\u00e1tua da Deusa Higeia'', {{-s\u00e9c|IV}}]]\nO MASP possui um acervo de [[Arte do Antigo Egito|antiguidades eg\u00edpcias]], [[Arte da Gr\u00e9cia Antiga|gregas]], it\u00e1licas, italiotas e [[Arte da Roma Antiga|romanas]] que se destaca no Brasil por sua raridade e qualidade. S\u00e3o objetos provenientes das mais importantes civiliza\u00e7\u00f5es que floresceram no [[mediterr\u00e2neo]] oriental e ocidental. A maioria prov\u00e9m da Doa\u00e7\u00e3o Lina Bo e Pietro Maria Bardi, feita ao museu em 1976. O acervo eg\u00edpcio \u00e9 constitu\u00eddo por artefatos datados do [[Reino Antigo]] ({{AC|2575|X}}) ao Per\u00edodo Romano ({{DC|50|X}}). O essencial do grupo \u00e9 formado por objetos religiosos de variadas tem\u00e1ticas, como estatuetas divinas (''Tote'', ''H\u00f3rus'', ''Os\u00edris'' etc.), fragmentos de pinturas tumulares, amuletos, [[ushabti]]s (figuras mumiformes) e [[estela]]s votivas. O grande destaque da cole\u00e7\u00e3o \u00e9 a pe\u00e7a ''\u00cdsis Lactante com H\u00f3rus'', uma estatueta de bronze do per\u00edodo ptolomaico {{-nwrap||332|31}}.\n\nDentre os objetos representativos das culturas cl\u00e1ssicas, destaca-se um conjunto de 19 vasos de cer\u00e2mica, provenientes da [[Gr\u00e9cia]], da [[Magna Gr\u00e9cia]], da [[Etr\u00faria]] e do [[Imp\u00e9rio Romano|mundo romano]], datados do {{s\u00e9c|VII}} ao {{AC|II|X}}; al\u00e9m de estatuetas em terracota ([[T\u00e2nagra (estatueta)|t\u00e2nagras]]), bronzes it\u00e1licos e romanos (22 pe\u00e7as, entre ornatos, armas e objetos de uso cotidiano), en\u00f3coas e vidros romanos, todos produzidos entre os s\u00e9culos {{AC|VIII|x}} e {{DC|I|X}} Al\u00e9m destes, s\u00e3o dignos de men\u00e7\u00e3o dois exemplares excepcionais da [[arte grega]] (''Est\u00e1tua da Deusa Higeia'', {{-s\u00e9c|IV}}) e romana (''Sarc\u00f3fago'', 140-200).\n\n==== Arte africana ====\nO MASP possui uma importante cole\u00e7\u00e3o de [[arte africana|artefatos africanos]] de uso ritual e cotidiano, que se destacam por sua qualidade art\u00edstica. S\u00e3o, em sua grande maioria, objetos cerimoniais usados nas sociedades tribais do Centro-Oeste Africano, situadas em pa\u00edses como [[Mali]], [[Serra Leoa]], [[Guin\u00e9]], [[Alto Volta]], [[Lib\u00e9ria]], [[Costa do Marfim]], [[Nig\u00e9ria]] ([[Iorub\u00e1s|na\u00e7\u00e3o Ioruba]]), [[Camar\u00f5es]], [[Gab\u00e3o]] e [[Zaire]]. Em 1995, a cole\u00e7\u00e3o do museu foi bastante enriquecida por interm\u00e9dio de doa\u00e7\u00e3o de 35 pe\u00e7as feita pelo [[BankBoston|Banco de Boston]]. Outro n\u00facleo de obras de arte africanas foi incorporado ao acervo por interm\u00e9dio da cole\u00e7\u00e3o [[William Daghlian]], doada ao museu na d\u00e9cada de oitenta, acrescentando ao corpus do acervo pe\u00e7as artesanais e objetos de culto produzidas por grupos \u00e9tnicos do [[Rep\u00fablica do Congo|Congo]] e de [[Gana]] ([[Imp\u00e9rio Ashanti|na\u00e7\u00e3o Ashanti]]).\n\n==== Arte asi\u00e1tica ====\n[[imagem:Dinastia tang, guerriero lokapala, 618-906 dc 02.JPG|thumb|upright|Civiliza\u00e7\u00e3o chinesa, [[Dinastia Tangue]]. ''Guerreiro de terracota'', 618-907]]\nA cole\u00e7\u00e3o de [[arte asi\u00e1tica]] do MASP, embora pequena numericamente, cobre um amplo per\u00edodo hist\u00f3rico, abrangendo desde o {{-s\u00e9c|III}} at\u00e9 o XX. Est\u00e3o representadas, majoritariamente, as escolas [[Arte da China|chinesa]], [[arte do Jap\u00e3o|japonesa]] e [[arte da \u00cdndia|hindu]]. A maior parte delas prov\u00e9m da doa\u00e7\u00e3o de William Daghlian, feita ao museu na d\u00e9cada de oitenta. No que tange \u00e0 arte chinesa, merecem destaque uma bel\u00edssima estatueta de ''Dan\u00e7arina'' da [[dinastia H\u00e3]] {{-+nwrap||206|220}}, e outras quatro pe\u00e7as datadas da [[dinastia Tangue]] {{nwrap||618|907}}: dois guerreiros e dois pequenos cavalos, todos moldados em terracota. No segmento referente \u00e0 arte japonesa, predominam as pinturas e desenhos em variados suportes, com destaque para o ''Retrato do poeta Hitomaro'', de um pintor da [[Escola Kan\u014d]] ({{s\u00e9c|XVIII}}), um desenho sobre papel para leque, de autoria do famoso colorista [[Utagawa Toyoharu]] ({{s\u00e9c|XIX}}) e outras duas pinturas sobre tecido representando ac\u00f3litos da divindade [[Fudo Myo-o]], datadas do {{s\u00e9c|XVII}}. Por fim, a arte da \u00cdndia se faz presente com estatuetas em pedra e estuque representando divindades budistas e hindus. Merecem destaque um ''Buda de Gandara'' ({{s\u00e9c|VI}}), uma cabe\u00e7a de ''Bhairava'' ({{s\u00e9c|XI}}) e uma magn\u00edfica representa\u00e7\u00e3o de ''Gada-Devi'', do Per\u00edodo Pala Tardio ({{s\u00e9c|XII}}).\n\n==== Fotografias ====\nO MASP conserva em seu acervo uma cole\u00e7\u00e3o de [[fotografia]]s de autores consagrados no meio art\u00edstico brasileiro. S\u00e3o provenientes de um projeto desenvolvido, desde 1990, conjuntamente pelo museu e pela [[Pirelli|Pirelli S.A]], e devem sua relev\u00e2ncia \u00e0 multiplicidade de quest\u00f5es hist\u00f3rico-sociais, est\u00e9ticas e formais. Dentre os fot\u00f3grafos presentes na cole\u00e7\u00e3o, merecem destaque [[Sebasti\u00e3o Salgado]], [[Pierre Verger]], [[Araqu\u00e9m Alc\u00e2ntara]], [[Nair Benedicto]], [[Adenor Gondim]], [[Guy Veloso]], Flavya Mutran, [[Juca Martins]], [[Klaus Mitteldorf]] e [[Arthur Omar]], entre outros.\n\n==== Moda e vestu\u00e1rio ====\nPor iniciativa de Pietro Maria Bardi, existe no museu uma cole\u00e7\u00e3o de 140 vestidos apresentados nos desfiles da [[Rhodia]]. O projeto executado entre o final dos anos 1960 e o come\u00e7o dos anos 1970 era pioneiro e reuniu pela primeira vez [[artista]]s, [[designer]]s de [[moda]] e a ind\u00fastria de [[tecido]]s. Os desfiles ocorreram em v\u00e1rias cidades do Brasil e foram o produto final da intera\u00e7\u00e3o de artistas como [[Roberto Sambonet]], [[Francisco Brennand]], [[Aldemir Martins]], Carlos Vergara, [[Manabu Mabe]], [[Hercules Barsotti]], [[Wyllis de Castro]] entre outros, que participaram criando padr\u00f5es de tecidos com tem\u00e1tica nacional e contempor\u00e2nea, al\u00e9m de designers famosos na \u00e9poca como [[Ugo Castellana]], [[Alceu Penna]] e [[Dener Pamplona de Abreu]].\n\nDesde 2018 o MASP desenvolve o projeto em parceria com a [[Lojas Renner|Renner]], que convida duplas de artistas e estilistas para criarem, de forma colaborativa, looks para integrar a cole\u00e7\u00e3o de [[moda]] do museu. O MASP Renner desenvolveu, ao todo, 76 ''looks'', durante 3 temporadas do projeto, que refletem a diversidade cultural do acervo de obras de arte da institui\u00e7\u00e3o, bem como uma pluralidade de temas e linguagens. Para a \u00faltima edi\u00e7\u00e3o, foram convidadas nove duplas de artistas e estilistas de diferentes gera\u00e7\u00f5es, compostas por Aline Bispo e Flavia Aranha; Criola e Luiz Claudio Silva; Edgard de Souza e [[Jum Nakao]]; Larissa de Souza e Diego Gama; Lidia Lisb\u00f4a e Fernanda Yamamoto; No Martins e [[Angela Brito]]; [[Panmela Castro]] e [[Wal\u00e9rio Ara\u00fajo]], Randolpho Lamonier e Vicenta Perrotta, Valdirlei Dias Nunes e [[Vitorino Campos]].{{Citar web|url=https://vogue.globo.com/cultura/noticia/2023/03/masp-renner-terceira-temporada.ghtml|titulo=Projeto colaborativo Masp Renner estreia terceira temporada|data=2023-03-28|acessodata=2023-10-26|website=Vogue|lingua=pt-br}}\n\n== Outros servi\u00e7os ==\n[[Imagem:Audit\u00f3rio MASP 01.jpg|thumb|Audit\u00f3rio do MASP]]\n[[Imagem:MASP Subsolo 3.jpg|thumb|Subsolo do museu]]\nA programa\u00e7\u00e3o expositiva do MASP \u00e9 complementada por um calend\u00e1rio de atividades\u00a0para intera\u00e7\u00e3o do p\u00fablico, como programas da equipe de media\u00e7\u00e3o, cursos do MASP Escola, acesso \u00e0 publica\u00e7\u00f5es no Centro de Pesquisa, eventos culturais apresentados nos audit\u00f3rios do museu, al\u00e9m dos servi\u00e7os MASP Loja, o MASP Caf\u00e9 e o restaurante MASP A Baianeira. A institui\u00e7\u00e3o conta com um audit\u00f3rio e mant\u00e9m um calend\u00e1rio permanente de exposi\u00e7\u00f5es{{citar web |url=http://masp.org.br/masp2010/exposicoes_emcartaz.php |t\u00edtulo=Em cartaz |editor=MASP |acessodata=18 de mar\u00e7o de 2015}} e espet\u00e1culos.{{citar web |url=http://masp.org.br/masp2010/espetaculo_evento.php |t\u00edtulo=Espet\u00e1culos e eventos |editor=MASP |acessodata=18 de mar\u00e7o de 2015}}\n=== Media\u00e7\u00e3o e programas p\u00fablicos ===\nO museu oferece cursos e atendimento a grupos desde a sua funda\u00e7\u00e3o, em 1947. Al\u00e9m da realiza\u00e7\u00e3o de exposi\u00e7\u00f5es, publica\u00e7\u00f5es e cursos, ao longo dos anos diversos profissionais elaboraram programas fundamentais no desenvolvimento da educa\u00e7\u00e3o no museu, contemplando tamb\u00e9m atividades para crian\u00e7as e estudantes. Entre as contribui\u00e7\u00f5es estiveram o Club Infantil de Arte{{citar livro|url=https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27160/tde-28022013-090611/pt-br.php|t\u00edtulo=Rela\u00e7\u00f5es entre arte e p\u00fablico no MASP: Um olhar do presente em dire\u00e7\u00e3o a 1970|ultimo=SERTORIO|primeiro=Patr\u00edcia|editora=Escola de Comunica\u00e7\u00f5es e Artes da Universidade de S\u00e3o Paulo|ano=2012|local=S\u00e3o Paulo|p\u00e1gina=42|p\u00e1ginas=114|doi=10.11606/D.27.2012.tde-28022013-090611}} de Suzanna Rodrigues,{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1906201018.htm|titulo=Folha de S.Paulo - Diva Alencar Rodrigues (1919-2010): Suzana Rodrigues, uma arte-educadora pioneira - 19/06/2010|acessodata=2023-11-09|website=www1.folha.uol.com.br}} entre 1948 e 1953; o Departamento de Difus\u00e3o de Najma Burdmann, entre 1971 e 1983; em 1997, o MASP instituiu o \"Servi\u00e7o Educativo\", para o qual contribuiu Paulo Portella Filho, com o objetivo de realizar e implementar constantemente programas espec\u00edficos para o seu p\u00fablico.{{citar web |url=http://masp.org.br/masp2010/servicoeducativo_sobre.php |t\u00edtulo=Servi\u00e7o Educativo|editor=MASP |acessodata=18 de mar\u00e7o de 2015}}\n\nO programa de Media\u00e7\u00e3o e Programas p\u00fablicos do MASP desenvolve uma s\u00e9rie de a\u00e7\u00f5es que buscam motivar a curiosidade, a colabora\u00e7\u00e3o e a conviv\u00eancia de seus p\u00fablicos. Essas iniciativas est\u00e3o integradas aos processos das [[Exposi\u00e7\u00e3o|exposi\u00e7\u00f5es]], tornando o museu um lugar para forma\u00e7\u00e3o e compartilhamento de [[conhecimento]] mais do que simplesmente um lugar de exibi\u00e7\u00e3o. Entre essas a\u00e7\u00f5es, est\u00e3o os cursos livres do MASP Escola;{{Citar web|url=https://cultura.uol.com.br/entretenimento/noticias/2023/05/24/6812_masp-escola-apresenta-dois-novos-cursos-de-estudos-criticos-no-mes-de-junho.html|titulo=MASP Escola apresenta dois novos cursos de estudos críticos no mês de junho|acessodata=2023-11-04|website=TV Cultura|lingua=pt-br}} o MASP Palestra; o MASP Semin\u00e1rios;{{Citar web|ultimo=RG|primeiro=Reda\u00e7\u00e3o|url=https://siterg.uol.com.br/cultura/2022/11/07/masp-apresenta-seminario-dedicado-as-historias-da-ecologia/|titulo=Masp apresenta semin\u00e1rio dedicado \u00e0s hist\u00f3rias da ecologia|data=2022-11-07|acessodata=2023-11-04|website=Site RG \u2013 Moda, Estilo, Festa, Beleza e mais|lingua=pt-BR}} o MASP Oficinas{{Citar web|ultimo=Germano|primeiro=Beta|url=https://www.artequeacontece.com.br/masp-oferece-oficinas-infantis-gratuitas-em-fevereiro/|titulo=MASP oferece oficinas infantis gratuitas em Fevereiro|data=2020-01-26|acessodata=2023-11-04|website=Arte Que Acontece|lingua=pt-BR}} e o MASP Professores,{{Citar web|url=https://www.paulistacultural.com.br/|titulo=Paulista Cultural - Programa\u00e7\u00e3o especial e atividades gratuitas nas principais institui\u00e7\u00f5es culturais da Avenida Paulista.|acessodata=2023-11-04|website=www.paulistacultural.com.br|lingua=en}} voltado para a forma\u00e7\u00e3o de [[educador]]es e interessados.\n\nA institui\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m oferece cursos para interessados em [[artes]] atrav\u00e9s do MASP Escola, que s\u00e3o voltados para pessoas com ou sem forma\u00e7\u00e3o na \u00e1rea. Os cursos cobrem m\u00faltiplos temas e apresentam dura\u00e7\u00e3o variada. Os cursos de Hist\u00f3rias da Arte s\u00e3o semestrais e s\u00e3o compostos, em m\u00e9dia, de dezesseis aulas. O m\u00f3dulo conta com tr\u00eas programas diferentes de aulas, independentes e complementares. Juntos, os tr\u00eas cursos cobrem um arco hist\u00f3rico que se estende do s\u00e9culo 14 ao 21. Entre os temas abordados por outros cursos do MASP est\u00e3o a [[moda]], [[pintura]], [[escultura]], [[arquitetura]] e [[Curador (artes)|curadoria]].{{Citar web|url=https://masp.org.br/|titulo=MASP Escola|acessodata=2023-11-23|website=MASP|lingua=pt}}{{Citar web|url=https://masp.org.br/|titulo=Hist\u00f3rias da arte|acessodata=2023-11-23|website=MASP|lingua=pt}}\n\n=== Centro de Pesquisa ===\nO \"Centro de Pesquisa do MASP\" tem como finalidade guardar, preservar, organizar e divulgar todo o material bibliogr\u00e1fico, [[iconogr\u00e1fico]] e hist\u00f3rico existente na institui\u00e7\u00e3o.\n\nO n\u00facleo foi estabelecido inicialmente como uma biblioteca, sendo parte das comemora\u00e7\u00f5es do 30.\u00ba anivers\u00e1rio do museu em 1977, quando Lina Bo Bardi e Pietro Maria Bardi doaram sua cole\u00e7\u00e3o de livros \u00e0 institui\u00e7\u00e3o.{{Citar web|ultimo=Costa|primeiro=Ivani Di Grazia|url=http://repositorio.febab.org.br/items/show/6819|titulo=Um olhar sobre o acervo de obras raras do Museu de Arte de S\u00e3o Paulo Assis Chateaubriand- MASP|data=2014|acessodata=2024-03-28|website=repositorio.febab.org.br|lingua=pt}}{{Citar livro|t\u00edtulo=Hist\u00f3ria do MASP Museu de Arte de S\u00e3o Paulo|ultimo=Bardi|primeiro=Pietro Maria|data=1992|editora=Inst. Quadrante|series=Pontos sobre o Brasil|local=S\u00e3o Paulo}} Durante os anos 1990, suas atividades foram ampliadas para incluir a incorpora\u00e7\u00e3o da documenta\u00e7\u00e3o gerada pelas opera\u00e7\u00f5es do museu. A partir de 2017, com uma nova perspectiva sobre seu prop\u00f3sito, passou a ser chamado de Centro de Pesquisa.{{citar livro|url=https://assets.masp.org.br/uploads/about-governance-items/BNYPls0ZiAsWaFNEz4CP2xqg1XB5qVHK.pdf|t\u00edtulo=Relat\u00f3rio anual de atividades|ultimo=MASP|editora=MASP|ano=2017|local=S\u00e3o Paulo|p\u00e1gina=13}}\n\nO valioso acervo especializado em [[artes pl\u00e1sticas]], [[arquitetura]], hist\u00f3ria e [[hist\u00f3ria da arte]], [[design]], [[fotografia]], moda e afins, \u00e9 composto de mais de 70 mil volumes, entre livros, livros raros, cat\u00e1logos de museus e exposi\u00e7\u00f5es, peri\u00f3dicos, zines, teses e boletins de museu.{{Citar web|url=https://masp.org.br/|titulo=MASP|acessodata=2024-03-28|website=MASP|lingua=pt}} Trata-se da principal fonte de pesquisa para o estudo da Hist\u00f3ria da Arte em S\u00e3o Paulo e \u00e9 uma das maiores bibliotecas especializadas em arte do pa\u00eds, possuindo peri\u00f3dicos nacionais e internacionais como [[O Cruzeiro]], Habitat, [[Mirante das Artes]], [[Gazette des Beaux Arts]], [[ArtForum]] e Frieze.{{Citar web|url=http://biblioteca.masp.org.br/terminalweb|titulo=Terminal - SophiA Biblioteca Web|acessodata=2024-03-28|website=biblioteca.masp.org.br}} Entre os livros raros, encontram-se preciosidades como ''[[Trattato della Pittura]]'', de [[Leonardo da Vinci]] (1792), ''Le Fabbriche e I Disegni'', de [[Andrea Palladio]] (1796), ''Vita Del Cavaliere Gio. Lorenzo Bernino'' (1682) e ''Ragionamenti Del Sig. Cavaliere Giorgio Vasari'' (1588), entre outros.{{citar web |url=http://masp.org.br/masp2010/biblioteca_acervo.php |t\u00edtulo=Acervo |editor=Biblioteca do MASP |acessodata=18 de fevereiro de 2015}}\n\nJ\u00e1 o acervo [[Arquiv\u00edstica|arquiv\u00edstico]] conta com a documenta\u00e7\u00e3o institucional permanente do museu. Isto inclui registros de diferentes g\u00eaneros a respeito da cria\u00e7\u00e3o do museu, da forma\u00e7\u00e3o de seu acervo, da constru\u00e7\u00e3o de sua sede, das exposi\u00e7\u00f5es realizadas, entre outras atividades. Junto \u00e0 documenta\u00e7\u00e3o produzida pelo museu, h\u00e1 tamb\u00e9m o Arquivo de Refer\u00eancia, que re\u00fane dossi\u00eas sobre artistas nacionais e internacionais, entidades culturais e movimentos art\u00edsticos, dividido entre Fundos e [[Cole\u00e7\u00f5es]] Pessoais.{{citar peri\u00f3dico |url=http://biblioteca.pinacoteca.org.br:9090/bases/biblioteca/322832.pdf&ved=2ahUKEwjGjdTlkZiFAxXUrJUCHVYiAEgQFnoECBAQAQ&usg=AOvVaw27CYv-XFZshck5bzE6izMR |t\u00edtulo=Biblioteca e Centro de Documenta\u00e7\u00e3o do Museu de Arte de S\u00e3o Paulo Assis Chateaubriand (Masp): relato de uma experi\u00eancia. |data=2010 |acessodata=28/03/2024 |peri\u00f3dico=I Semin\u00e1rio Internacional Arquivos de Museus e Pesquisa |publicado=MAC/USP |ultimo=COSTA |primeiro=Ivani Di Grazia |pagina=p.127-135.}}\n\n=== MASP Loja ===\nO MASP Loja oferece grande variedade de livros de arte editados pelo museu e tamb\u00e9m de outras editoras. Traz tamb\u00e9m uma grande variedade de livros educativos infantis, cat\u00e1logos do acervo do museu e das exposi\u00e7\u00f5es atuais e anteriores. A loja apresenta uma linha pr\u00f3pria de produtos do museu, e uma sele\u00e7\u00e3o de objetos provenientes de v\u00e1rias partes do pa\u00eds, elaborados por comunidades de [[Artesanato|artes\u00e3os]], [[Povos ind\u00edgenas do Brasil|povos ind\u00edgenas]] e [[designer]]s. Essa sele\u00e7\u00e3o tem a consultoria da curadora-adjunta MASP Loja [[Ad\u00e9lia Borges]], em um trabalho que integra seu esfor\u00e7o para divulgar e valorizar o objeto brasileiro. Os produtos s\u00e3o apresentados de forma n\u00e3o hier\u00e1rquica, em coer\u00eancia com o posicionamento conceitual da institui\u00e7\u00e3o definido por [[Lina Bo Bardi|Lina Bo]] e [[Pietro Maria Bardi]], e retomado por Adriano Pedrosa desde que assumiu a dire\u00e7\u00e3o art\u00edstica, em 2014.{{Citar web|url=http://www.artesol.org.br/masploja|titulo=Artesol|acessodata=2023-11-04|website=Artesol}}{{Citar web|url=https://www.masploja.org.br/pagina/masp-loja.html|titulo=MASP Loja|acessodata=2023-11-04|website=MASP Loja|lingua=pt-br}}\n\n=== MASP A Baianeira ===\nDesde 2019, o espa\u00e7o do 2\u00b0 subsolo do MASP recebe o restaurante A Baianeira,{{Citar web|url=https://guia.folha.uol.com.br/restaurantes/2019/10/restaurante-a-baianeira-chega-no-masp-com-brunch-bar-e-jantar.shtml|titulo=Restaurante A Baianeira chega ao Masp com brunch, bar e jantar|data=2019-10-10|acessodata=2023-11-04|website=Guia Folha|lingua=pt-BR}} comandado pela chef Manuelle Ferraz.{{Citar web|url=https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Comida/Reportagens/Receita-do-chef/noticia/2022/01/cozinaha-popular-brasileira-de-manuelle-ferraz-do-baianeira.html|titulo=A cozinha popular brasileira de Manuelle Ferraz, do A Baianeira|data=2022-09-23|acessodata=2023-11-04|website=Casa e Jardim|lingua=pt-br}} Partir do regional para falar de Brasil \u00e9 o lema da chef, natural de [[Almenara]], no [[Vale do Jequitinhonha]], que elabora pratos com refer\u00eancias baianas e mineiras. No MASP, A Baianeira tem uma carta especial de [[Drink|drinques]], preparada por N\u00e9li Pereira, do Espa\u00e7o Zebra.{{Citar web|url=https://www.estadao.com.br/paladar/radar/neli-pereira-renova-a-coquetelaria-e-oferece-drinques-exoticos-em-sao-paulo/|titulo=N\u00e9li Pereira renova a coquetelaria e oferece drinques ex\u00f3ticos em S\u00e3o Paulo|acessodata=2023-11-04|website=Estad\u00e3o|lingua=pt-br}} Durante o almo\u00e7o, as op\u00e7\u00f5es incluem tanto os pratos do dia, quanto op\u00e7\u00f5es permanentes. Diariamente, h\u00e1 op\u00e7\u00f5es de pratos [[Vegetarianismo|vegetarianos]] ou [[Veganismo|veganos]], uma proposta condizente com um equil\u00edbrio de consumo de prote\u00edna animal, estimado por Manu.\n\nO conceito de [[gastronomia]] de Manuelle Ferraz casa com a proposta do MASP de romper hierarquias nas artes, sem discriminar, por exemplo, arte e artesanato. Embora fa\u00e7a pratos vistosos, a busca de Manuelle \u00e9 por quebrar categoriza\u00e7\u00f5es e estigmas e trabalhar com ingredientes muitas vezes desprezados pela chamada alta gastronomia. Manuelle Ferraz foi reconhecida Chef Revela\u00e7\u00e3o pelo pr\u00eamio Melhores do Ano Prazeres da Mesa 2018-2019{{Citar web|ultimo=Mesa|primeiro=Prazeres da|url=https://www.prazeresdamesa.com.br/melhores-do-ano/vencedores-melhores-do-ano-prazeres-da-mesa-2019/|titulo=Melhores do Ano Prazeres da Mesa 2018-2019|data=2019-06-11|acessodata=2023-11-04|website=Prazeres da Mesa|lingua=pt-BR}} e teve seu restaurante eleito um dos novos Bib Gourmand (melhor [[Rela\u00e7\u00e3o de custo-benef\u00edcio|custo-benef\u00edcio]]) do [[Guia Michelin]] Brasil 2019.{{Citar web|url=https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Comida/noticia/2019/05/guia-michelin-2019-veja-quais-restaurantes-brasileiros-estao-na-lista.html|titulo=Guia Michelin 2019: veja quais restaurantes brasileiros est\u00e3o na lista|data=2022-09-23|acessodata=2023-11-04|website=Casa e Jardim|lingua=pt-br}} Ainda naquele ano, A Baianeira foi eleito o Melhor Restaurante para se Sentir em Casa,{{Citar web|url=https://saopaulo.folha.uol.com.br/o-melhor-de-saopaulo/2019/restaurantes-bares-e-cozinha/06/com-comida-boa-e-sem-luxos-a-baianeira-e-o-melhor-restaurante-para-se-sentir-em-casa.shtml|titulo=Com comida boa e sem luxos, A Baianeira \u00e9 o melhor restaurante para se sentir em casa|data=2019-06-29|acessodata=2023-11-04|website=Revista s\u00e3opaulo|lingua=pt-BR}} pela premia\u00e7\u00e3o gastron\u00f4mica O Melhor de S\u00e3o Paulo,{{Citar web|url=https://saopaulo.folha.uol.com.br/o-melhor-de-saopaulo/|titulo=O Melhor de s\u00e3opaulo {{!}} Folha|acessodata=2023-11-04|website=Revista s\u00e3opaulo|lingua=pt-BR}} do jornal [[Folha de S.Paulo]]. O restaurante tamb\u00e9m foi premiado como melhor restaurante de comida brasileira pelo guia Comer & Beber 2021/2022 da [[Veja|Veja S\u00e3o Paulo]].{{Citar web|url=https://vejasp.abril.com.br/coluna/arnaldo-lorencato/comer-beber-2021/|titulo=Comer & Beber 2021: o melhor da gastronomia de S\u00e3o Paulo {{!}} Blog do Loren\u00e7ato|acessodata=2023-11-04|website=VEJA S\u00c3O PAULO|lingua=pt-BR}}{{Citar web|url=https://vejasp.abril.com.br/coluna/arnaldo-lorencato/melhores-restaurantes-comer-beber-2022/|titulo=Comer & Beber 2022: os melhores restaurantes de S\u00e3o Paulo {{!}} Blog do Loren\u00e7ato|acessodata=2023-11-04|website=VEJA S\u00c3O PAULO|lingua=pt-BR}}\n\n=== MASP Caf\u00e9 ===\nInaugurado em 23 de fevereiro de 2022, o MASP Caf\u00e9 \u00e9 uma parceria entre o MASP e A Baianeira, sob dire\u00e7\u00e3o da chef Manuelle Ferraz.{{Citar web|url=https://vejasp.abril.com.br/coluna/delicia-de-conta/a-baianeira-cafe-masp/|titulo=Cafeteria do Masp \u00e9 comandada pelo restaurante A Baianeira {{!}} Del\u00edcia de Conta|acessodata=2023-11-04|website=VEJA S\u00c3O PAULO|lingua=pt-BR}}\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n*[[Lista de museus da cidade de S\u00e3o Paulo]]\n\n{{refer\u00eancias|col=2}}\n\n=== Bibliografia ===\n{{Refbegin|2}}\n* {{citar livro|sobrenome=Abreu|nome=Alzira Alves; Paula, Christiane Jalles de; ''et al'' |t\u00edtulo= Dicion\u00e1rio hist\u00f3rico-biogr\u00e1fico da propaganda no Brasil|local-publica\u00e7\u00e3o= S\u00e3o Paulo|editora= FGV Editora|ano=2007 |p\u00e1ginas=88-89|isbn= 8522505934}}\n* {{citar livro|autorlink= Pietro Maria Bardi|sobrenome=Bardi|nome=Pietro Maria|t\u00edtulo= Museu de Arte de S\u00e3o Paulo|subt\u00edtulo= S\u00e9rie Enciclop\u00e9dia dos Museus|edi\u00e7\u00e3o=2\u00aa|local-publica\u00e7\u00e3o= S\u00e3o Paulo|editora= Cia. Melhoramentos|ano=1978 |volume= XI}}\n* {{citar livro|sobrenome=Bardi|nome=Pietro Maria|t\u00edtulo= A cultura nacional e a presen\u00e7a do MASP|local-publica\u00e7\u00e3o= S\u00e3o Paulo|editora= Ra\u00edzes Artes Gr\u00e1ficas Ltda.|ano=1982 }}\n* {{citar livro|sobrenome=Bardi|nome=Pietro Maria|t\u00edtulo= A Pinacoteca do MASP de Rafael a Picasso|subt\u00edtulo= S\u00e9rie Museus Brasileiros|local= S\u00e3o Paulo|editora= Banco Safra|ano=1982}}\n* {{citar livro|sobrenome=Bardi|nome=Pietro Maria|t\u00edtulo= Hist\u00f3ria do MASP|local-publica\u00e7\u00e3o= S\u00e3o Paulo|editora= Instituto Quadrante|ano=1992 }}\n* {{citar livro|sobrenome=Bardi|nome=Pietro Maria|coautor=Salgueiro, Jo\u00e3o Vicente |t\u00edtulo= Museu de Arte de S\u00e3o Paulo|subt\u00edtulo= Cole\u00e7\u00e3o Museus Brasileiros|local= Rio de Janeiro|editora= Funda\u00e7\u00e3o Nacional de Arte|ano=1981 |volume=III | ID=CDU 069.02:7 (81)}}\n* {{citar peri\u00f3dico|sobrenome=Bardi|nome=Lina Bo|autorlink=Lina Bo Bardi |t\u00edtulo=O novo Trianon 1957-67|jornal=Mirante das Artes|local=S\u00e3o Paulo|n\u00famero=5|data=setembro de 1967|p\u00e1ginas=20\u201323}}\n* {{citar livro|sobrenome=Bardi|nome=Lina Bo|coautor=van Eyck, Aldo|t\u00edtulo= Museu de Arte de S\u00e3o Paulo|local-publica\u00e7\u00e3o= S\u00e3o Paulo|editora= Instituto Lina Bo e P.M. Bardi|ano=1997 }}\n* {{citar livro|sobrenome=Camesasca|nome=Ettore|t\u00edtulo= Da Raffaello a Goya\u2026 da Van Gogh a Picasso |subt\u00edtulo= 50 dipinti dal Museu de Arte di San Paolo del Brasile|local-publica\u00e7\u00e3o= Mil\u00e3o|editora= Mazzotta|ano=1987 |isbn= 8820207273}}\n* {{citar livro|sobrenome=Camesasca|nome=Ettore|t\u00edtulo= Da Manet a Toulouse-Lautrec|subt\u00edtulo= impressionisti e postimpressionisti dal Museu de Arte di San Paolo del Brasile|local-publica\u00e7\u00e3o= Mil\u00e3o|editora= Mazzotta|ano=1987 |isbn= 8820207818}}\n* {{citar livro|sobrenome= Cannabrava |nome=Paulo Filho|t\u00edtulo= Adhemar de Barros |subt\u00edtulo= trajet\u00f3ria e realiza\u00e7\u00f5es|local-publica\u00e7\u00e3o= S\u00e3o Paulo|editora= Terceiro Nome|ano=2004 |p\u00e1ginas=143-144|isbn= 8587556304}}\n* {{citar livro|sobrenome= Ferraz|nome=Marcelo Carvalho (org.)|t\u00edtulo= Lina Bo Bardi|local-publica\u00e7\u00e3o= S\u00e3o Paulo|editora= Instituto Lina Bo e P.M. Bardi|ano=1993 }}\n* {{citar livro|sobrenome=Marques|nome=Luiz (org.)|t\u00edtulo= Cat\u00e1logo do Museu de Arte de S\u00e3o Paulo Assis Chateaubriand|local-publica\u00e7\u00e3o= S\u00e3o Paulo|editora= Pr\u00eamio|ano=1998 }}\n* {{citar livro|autorlink=Fernando Morais|sobrenome=Morais|nome=Fernando|t\u00edtulo= [[Chat\u00f4, o Rei do Brasil (livro)|Chat\u00f4, o Rei do Brasil]] |edi\u00e7\u00e3o=13\u00aa|local-publica\u00e7\u00e3o= S\u00e3o Paulo|editora= Cia das Letras|ano=1994 |isbn= 8571643962}}\n* {{citar livro|sobrenome= Reis|nome=Ana Carla Fonseca|t\u00edtulo= Marketing Cultural e Financiamento da Cultura|local-publica\u00e7\u00e3o= S\u00e3o Paulo|editora= Cengage Learning Editores|ano=2003 |p\u00e1ginas=162|isbn= 8522103054}}\n* {{citar peri\u00f3dico|sobrenome=Ruchti|nome=Jacob|t\u00edtulo=O Instituto de Arte Contempor\u00e2nea|jornal=Habitat|local=S\u00e3o Paulo|n\u00famero=3|ano=1951|p\u00e1gina=62}}\n* {{citar livro|sobrenome= Tassinari|nome=Alberto|t\u00edtulo= Pequeno Guia Berlendis de Hist\u00f3ria da Arte |subt\u00edtulo= Do Renascimento ao Impressionismo atrav\u00e9s das obras do MASP|local-publica\u00e7\u00e3o= S\u00e3o Paulo|editora= Berlendis & Vertecchia|ano=1995 }}\n{{Refend}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{Correlatos\n|commons = Category:Museu de Arte de S\u00e3o Paulo\n|wikisource =\n|wikiquote = Museu de Arte de S\u00e3o Paulo\n|wikilivros =\n|wikinoticias = Obras roubadas do Masp s\u00e3o recuperadas\n|wikcionario =\n|wikispecies =\n|wikiversidade =\n|meta =\n}}\n* {{oficial|http://masp.art.br/}}\n* {{facebook|maspmuseu}}\n* {{instagram|masp_oficial}}\n* {{twitter|maspmuseu}}\n* [http://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g303631-d311968-Reviews-Museu_de_Arte_de_Sao_Paulo_Assis_Chateaubriand_MASP-Sao_Paulo_State_of_Sao_Paulo.html Museu de Arte de S\u00e3o Paulo] no [[TripAdvisor]]\n* [http://sketchup.google.com/3dwarehouse/details?mid=d030ad4a255f57148058ba4e8a30b063&prevstart=0 Museu de Arte de S\u00e3o Paulo] no [[Google Sketchup]]\n*[https://artsandculture.google.com/partner/masp Museu de Arte de S\u00e3o Paulo] no [[Google Arts & Culture]]\n\n{{Museus do Instituto Brasileiro de Museus}}\n{{Museus da cidade de S\u00e3o Paulo}}\n{{Controle de autoridade}}\n{{artigo destacado}}\n{{Portal3|Arquitetura e urbanismo|Arte|Brasil|S\u00e3o Paulo|S\u00e3o Paulo (cidade)|Turismo}}\n\n[[Categoria:Patrim\u00f4nio tombado pelo CONPRESP]]\n[[Categoria:Museu de Arte de S\u00e3o Paulo Assis Chateaubriand| ]]\n[[Categoria:Museus fundados em 1947]]\n[[Categoria:Atra\u00e7\u00f5es tur\u00edsticas da cidade de S\u00e3o Paulo]]\n[[Categoria:Patrim\u00f4nio tombado pelo CONDEPHAAT]]\n[[Categoria:Arquitetura brutalista no Brasil]]\n[[Categoria:Lina Bo Bardi]]\n[[Categoria:Patrim\u00f4nio tombado pelo IPHAN em S\u00e3o Paulo]]\n[[Categoria:Agraciados com a Ordem do M\u00e9rito Cultural]]\n[[Categoria:Arte no Brasil do s\u00e9culo XX]]\n[[Categoria:Arquitetura do Brasil do s\u00e9culo XX]]\n[[Categoria:Assis Chateaubriand]]\n[[Categoria:Bela Vista (distrito de S\u00e3o Paulo)]]\n[[Categoria:Patrim\u00f4nio cultural do estado de S\u00e3o Paulo]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:20150330 00025-Edit.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Andrea Mantegna Hieronymus.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Arte ellenica, igiea, IV sec. ac..JPG"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Assis Chateaubriand,4-9-1937.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Audit\u00f3rio MASP 01.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Bandeira da cidade de S\u00e3o Paulo.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Bandeira do estado de S\u00e3o Paulo.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Bosch - tentacoesstoantao01.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Catedral1 Rodrigo Marfan.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Clouet - banhodiana02.jpg"}]},"239623":{"pageid":239623,"ns":0,"title":"Saint-Julien-de-Toursac","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Comuna da Fran\u00e7a\n|nome = Saint-Julien-de-Toursac\n|regi\u00e3o = Auv\u00e9rnia-R\u00f3dano-Alpes\n|departamento = Cantal\n|\u00e1rea = 9.67\n|altitude = \n|latP = N | latG = 44 | latM = 46 | latS = 0\n|lonP = E | lonG = 2 | lonM = 12 | lonS = 0\n|popula\u00e7\u00e3o = 116\n|densidade = auto\n|censo = 1999\n|insee = 15194\n|insee_ref = s\n|c\u00f3dpostal = 15600 \n|mapa = \n|escudo = \n|bandeira = \n|imagem = Ch\u00e2teau de Naucaze 1.JPG\n|legenda = \n|gent\u00edlico = \n|website = \n|notas = \n}}\n'''Saint-Julien-de-Toursac''' \u00e9 uma [[comuna francesa]] na [[Regi\u00f5es administrativas francesas|regi\u00e3o administrativa]] de [[Auv\u00e9rnia-R\u00f3dano-Alpes]], no [[Departamentos franceses|departamento]] de [[Cantal]]. Estende-se por uma \u00e1rea de 9,67 [[Quil\u00f3metro quadrado|km\u00b2]]. {{Pop comuna francesa2|15194|9.67}}\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{esbo\u00e7o-geofr}}\n\n[[Categoria:Comunas de Cantal]]"}]},"1411205":{"pageid":1411205,"ns":0,"title":"Gallatin (Tennessee)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Localidade dos Estados Unidos\n|nome = Gallatin\n|imagem = Gallatin Tennessee Town Square.jpg\n|imagem_legenda = \n|estado = Tennessee\n|condado = [[Condado de Sumner (Tennessee)|Condado de Sumner]]\n|popula\u00e7\u00e3o = 27723\n|data_pop = 2006\n|\u00e1rea = 56.9\n|\u00e1rea_\u00e1gua = 1.3\n|latG = 36\n|latM = 22\n|latS = 52\n|latP = N\n|lonG = 86\n|lonM = 27\n|lonS = 4\n|lonP = W\n|coord_t\u00edtulo = s\n|altitude = 177\n|CEP = 37066{{citar web|url=http://www.zipdatamaps.com/37066|acessodata=2019-01-10|t\u00edtulo=Zipdatamaps}}\n|c\u00f3digoFIPS = 28540\n|tipo = cidade\n|mapa_detalhado = \n|data_funda\u00e7\u00e3o = \n|incorpora\u00e7\u00e3o = \n|web = \n}}\n\n'''Gallatin''' \u00e9 uma [[cidade]] localizada no [[Estados dos Estados Unidos da Am\u00e9rica|estado]] [[Estados Unidos da Am\u00e9rica|norte-americano]] de [[Tennessee]], no [[Condado de Sumner (Tennessee)|Condado de Sumner]].\n\n== Demografia ==\nSegundo o [[Censo demogr\u00e1fico|censo]] norte-americano de 2000, a sua popula\u00e7\u00e3o era de 23.230 [[habitante]]s.{{citar web |url=http://www.census.gov/Press-Release/www/2001/sumfile1.html |titulo=U.S. Census Bureau. Census 2000 Summary File 1 |acessodata=2007-10-30 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20100111104338/http://www.census.gov/Press-Release/www/2001/sumfile1.html |arquivodata=2010-01-11 |urlmorta=yes }}\nEm 2006, foi estimada uma popula\u00e7\u00e3o de 27.723,[http://www.census.gov/popest/datasets.html U.S. Census Bureau. Estimativa da popula\u00e7\u00e3o (julho de 2006)] um aumento de 4493 (19.3%).\n\n== Geografia ==\nDe acordo com o '''[[United States Census Bureau]]''' tem uma [[\u00e1rea]] de\n58,2 [[km\u00b2]], dos quais 56,9 km\u00b2 cobertos por terra e 1,3 km\u00b2 cobertos por [[\u00e1gua]]. Gallatin localiza-se a aproximadamente 177[http://geonames.usgs.gov/domestic/download_data.htm U.S. Board on Geographic Names. Topical Gazetteers Populated Places. Gr\u00e1ficos do banco de dados de altitudes dos Estados Unidos da Am\u00e9rica] m acima do [[N\u00edvel m\u00e9dio das \u00e1guas do mar|n\u00edvel do mar]].\n\n== Localidades na vizinhan\u00e7a ==\nO diagrama seguinte representa as [[localidade]]s num [[Raio (geometria)|raio]] de 24 km ao redor de Gallatin.\n
\n[[Ficheiro:Blank map.svg|400px|left|Localidades na vizinhan\u00e7a]]\n{{Image label|x=0.5|y=0.5|scale=400|text=[[Ficheiro:Map pointer black.svg|20px|Gallatin]]'''Gallatin'''}}\n{{Image label|x=0.075|y=0.613|scale=400|text=[[Ficheiro:Small-city-symbol.svg|18px|Localidade com 13780 habitantes (2000).]] [[Goodlettsville (Tennessee)|Goodlettsville]] (23 km)}}\n{{Image label|x=0.294|y=0.813|scale=400|text=[[Ficheiro:Small-city-symbol.svg|16px|Localidade com 7068 habitantes (2000).]] [[Green Hill (Tennessee)|Green Hill]] (20 km)}}\n{{Image label|x=0.240|y=0.669|scale=400|text=[[Ficheiro:Dot-yellow.svg|20px|Localidade com 40620 habitantes (2000).]] [[Hendersonville (Tennessee)|Hendersonville]] (17 km)}}\n{{Image label|x=0.189|y=0.786|scale=400|text=[[Ficheiro:Small-city-symbol.svg|10px|Localidade com 2341 habitantes (2000).]] [[Lakewood (Tennessee)|Lakewood]] (23 km)}}\n{{Image label|x=0.710|y=0.861|scale=400|text=[[Ficheiro:Dot-yellow.svg|20px|Localidade com 20235 habitantes (2000).]] [[Lebanon (Tennessee)|Lebanon]] (22 km)}}\n{{Image label|x=0.054|y=0.472|scale=400|text=[[Ficheiro:Small-city-symbol.svg|16px|Localidade com 5308 habitantes (2000).]] [[Millersville (Tennessee)|Millersville]] (24 km)}}\n{{Image label|x=0.395|y=0.872|scale=400|text=[[Ficheiro:Small-city-symbol.svg|18px|Localidade com 12366 habitantes (2000).]] [[Mount Juliet (Tennessee)|Mount Juliet]] (21 km)}}\n{{Image label|x=0.392|y=0.081|scale=400|text=[[Ficheiro:Small-city-symbol.svg|16px|Localidade com 8458 habitantes (2000).]] [[Portland (Tennessee)|Portland]] (23 km)}}\n{{Image label|x=0.230|y=0.291|scale=400|text=[[Ficheiro:Small-city-symbol.svg|8px|Localidade com 677 habitantes (2000).]] [[Walnut Grove (Tennessee)|Walnut Grove]] (18 km)}}\n{{Image label|x=0.144|y=0.325|scale=400|text=[[Ficheiro:Small-city-symbol.svg|16px|Localidade com 7220 habitantes (2000).]] [[White House (Tennessee)|White House]] (21 km)}}\n
{{limpar|left}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* {{City-data|Gallatin|Tennessee}}\n{{Controle de autoridade}}\n\n[[Categoria:Cidades do Tennessee]]\n[[Categoria:Condado de Sumner (Tennessee)]]"}]}}}}