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Como declarar ganhos com YouTube, TikTok e outras plataformas digitais em 2025
escrito em 7 de maio de 2025

Com a profissionalização das redes sociais e o crescimento da economia digital, muitos criadores de conteúdo passaram a gerar renda significativa por meio de plataformas como YouTube, TikTok, Instagram, Twitch e até mesmo pelo X. Mas o que muita gente ainda ignora é que todos esses rendimentos precisam ser declarados no Imposto de Renda, sob pena de cair na malha fina.

A Receita Federal trata os valores recebidos por monetização, doações, parcerias e vendas digitais como rendimento tributável — seja ele recebido de uma empresa brasileira ou do exterior. E com o avanço dos cruzamentos automatizados de dados, omitir informações fiscais se tornou um risco real e cada vez mais comum entre influenciadores e empreendedores digitais.

 

 

 

 

Quando declarar como pessoa jurídica

Já os criadores que abriram CNPJ e atuam como empresa devem seguir as regras do regime tributário escolhido, como o Simples Nacional ou Lucro Presumido. Nesse caso, o ideal é manter escrituração contábil adequada, emissão de notas fiscais e separação clara entre os ganhos da empresa e os rendimentos pessoais, como o pró-labore.

Essa opção pode ser vantajosa para quem tem faturamento mais alto ou precisa emitir nota para parcerias com marcas.

 

E os valores recebidos em dólar?

Plataformas como YouTube, TikTok ou Twitch costumam pagar os criadores em moeda estrangeira. Para declarar corretamente, é preciso converter o valor para reais usando a cotação do Banco Central do último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao recebimento.

É comum, por exemplo, que o pagamento de março seja convertido com base na cotação da primeira quinzena de fevereiro.

 

 

 

 

Quais despesas podem ser deduzidas?

No modelo de Carnê-Leão ou como empresa, é possível deduzir despesas diretamente relacionadas à atividade profissional, desde que devidamente comprovadas. Isso inclui:

  • Equipamentos (como câmera, microfone, celular);
  • Serviços de edição e design;
  • Plataformas e softwares contratados;
  • Gastos com internet ou publicidade;
  • Pagamentos a equipe de apoio.

Mas atenção: essas deduções exigem nota fiscal ou recibo, e podem ser questionadas pela Receita Federal. Por isso, a orientação contábil é fundamental para manter a documentação organizada e evitar problemas.

 

 

 

 

Não declarar pode custar caro

A Receita Federal já anunciou que está ampliando a fiscalização sobre criadores de conteúdo digital, inclusive com uso de inteligência artificial para identificar inconsistências. Isso significa que a chance de ser notificado por omissão ou erro é maior, especialmente para quem recebe em moeda estrangeira ou movimenta valores altos sem registro formal.

Se você ou sua empresa atuam nesse setor e ainda não regularizaram os rendimentos digitais, este é o momento ideal para buscar orientação e evitar prejuízos futuros com autuações e multas.


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