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Planejamento financeiro empresarial: 8 dicas para não errar!

Um bom planejamento financeiro empresarial é essencial para projetar e administrar bem um negócio. É por meio dele que conseguimos visualizar: Custos; Receitas; Despesas; Margens de Lucro; E metas...

01/10/2018
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{"continue":{"imcontinue":"1139581|Gloriole.svg","grncontinue":"0.748849680826|0.748849680826|0|0","continue":"grncontinue||revisions"},"warnings":{"main":{"*":"Subscribe to the mediawiki-api-announce mailing list at for notice of API deprecations and breaking changes. Use [[Special:ApiFeatureUsage]] to see usage of deprecated features by your application."},"revisions":{"*":"Because \"rvslots\" was not specified, a legacy format has been used for the output. This format is deprecated, and in the future the new format will always be used."}},"query":{"pages":{"6699144":{"pageid":6699144,"ns":0,"title":"Kurt von Plettenberg","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Mais fontes|data= Outubro de 2021}}\n[[Ficheiro:Kurt_von_Plettenberg_(1930).jpg|miniaturadaimagem| Kurt von Plettenberg (1930)]]\n'''Kurt Freiherr von Plettenberg''' (31 de janeiro de 1891 - 10 de mar\u00e7o de 1945) foi um guarda florestal alem\u00e3o, oficial de cavalaria e membro da [[Resist\u00eancia Alem\u00e3]] (Widerstand). Ele esteve envolvido nos preparativos para o [[Atentado de 20 de Julho|compl\u00f4 de 20 de julho]], uma tentativa de assassinar [[Adolf Hitler]], [[F\u00fchrer]] do [[Alemanha Nazista|Terceiro Reich]]. Plettenberg pertencia ao c\u00edrculo de amigos \u00edntimos que inclu\u00eda [[Claus Schenk Graf von Stauffenberg]], Johannes Popitz, [[Ludwig Beck]], Ulrich von Hassell, Carl-Hans Graf von Hardenberg e [[Fabian von Schlabrendorff]].{{citation|surname1=Eberhard Schmidt|t\u00edtulo=Kurt von Plettenberg - Im Kreis der Verschw\u00f6rer um Stauffenberg - Ein Lebensweg|publicado=F.A. Herbig|local-publica\u00e7\u00e3o=M\u00fcnchen|isbn=978-3-7766-8196-3|data=2014|l\u00edngua=de}}\n\n[[:en:Axel_von_dem_Bussche|Axel Freiherr von dem Bussche-Streithorst]]: ''Zur Erinnerung an Kurt Plettenberg''. M\u00fcnster 1985\n\nIrmgard von der L\u00fche: ''Lebenswege im Widerstand''. Lit, M\u00fcnster/Hamburg 1993, {{ISBN|3-89473-662-3}}.\n\nHubert Hugo Hilf: ''Dem Ged\u00e4chtnis an Kurt Freiherr von Plettenberg (1891\u20131945)''. In: ''Forstarchiv''. 30. Jahrgang, Heft 7/1959, S. 133\u2013134\n\n[[:en:August_Winnig|August Winnig]]: ''Aus zwanzig Jahren. Dem Ged\u00e4chtnis der Freunde Max Habermann, [[:en:Hans-Ulrich_von_Oertzen|Ulrich von Oertzen]], Kurt Freiherr von Plettenberg, Fritz-Dietlof Graf von der Schulenburg''. Wittig, Hamburg 1948\n\nAndreas Gautschi: ''Der Reichsj\u00e4germeister. Fakten und Legenden um Hermann G\u00f6ring'' (3. Auflage). Nimrod, Hanstedt 2000, {{ISBN|3-927848-20-4}} (enth\u00e4lt auch biografische Details \u00fcber von Plettenberg, hier besonders S. 65)\n\nHeinrich Rubner: ''Deutsche Forstgeschichte 1933\u20131945. Forstwirtschaft, Jagd und Umwelt im NS-Staat''. 2., erweiterte Auflage. Scripta-Mercaturae-Verlag, St. Katharinen 1997, {{ISBN|3-89590-032-X}} (hier besonders S. 293)\n\n[[:en:Hans-J\u00fcrgen_Wegener|Hans-J\u00fcrgen Wegener]]: ''Freiherr von Plettenberg - Ein Vorbild''. In: ''Forst und Holz.'' 49. Jahrgang, Heft 13/1994, S. 363, {{ISSN|0932-9315}}\n\nErwin Garvens: ''Mitgliederverzeichnis der Soci\u00e9t\u00e9 d\u2019\u00c9tudiants Germania Lausanne'', Hamburg 1937\n\n== Fam\u00edlia ==\nPlettenberg descendia de uma fam\u00edlia aristocr\u00e1tica da [[Vestf\u00e1lia|Westf\u00e1lia,]] na [[Alemanha]]. Seu pai era Karl von Plettenberg (1852-1938). Ele era casado com Arianne Freiin von Maltzahn, com quem teve duas filhas e um filho.\n\n== Vida ==\nNascido em Buckeberg, Kurt Freiherr von Plettenberg estudou direito e silvicultura nas universidades de [[Universidade de Quiel|Kiel]], [[Universidade de Lausanne|Lausanne]], [[Hann. M\u00fcnden|Hannoversch M\u00fcnden]], [[Universidade Humboldt de Berlim|Berlim]], [[Universidade de Munique|Munique]] e [[Eberswalde]]. Seus estudos foram temporariamente interrompidos pela [[Primeira Guerra Mundial]]. Ele se tornou diretor florestal regional no Departamento de Florestas do Reich. Em 1937, ele renunciou ao servi\u00e7o florestal a seu pr\u00f3prio pedido, porque as prescri\u00e7\u00f5es pol\u00edticas do regime nacional-socialista estava em conflito com suas opini\u00f5es.\n\nNo cargo de camareiro da corte, ele administrou a propriedade da antiga casa real de [[Principado de Eschaumburgo-Lipa|Schaumburg-Lippe]]. Convocado em 1939, ele se destacou no servi\u00e7o como l\u00edder de batalh\u00e3o e comandante de um regimento subsidi\u00e1rio do Regimento de Infantaria 9. No final de 1941, ele se tornou [[plenipotenci\u00e1rio]] da antiga [[Casa de Hohenzollern|fam\u00edlia real prussiana]]. Kurt von Plettenberg foi preso no in\u00edcio de mar\u00e7o de 1945. Para evitar trair seus amigos sob tortura, ele se jogou de uma janela do terceiro andar da \"pris\u00e3o domiciliar\" [[Gestapo|da Gestapo]] na Rua Prince Albrecth, n.\u00ba 8, em [[Berlim]].\n\n== Refer\u00eancias ==\n\n[[Categoria:Protestantes da Alemanha]]\n[[Categoria:Mortos em 1945]]\n[[Categoria:Nascidos em 1891]]\n[[Categoria:Alemanha]]"}]},"983317":{"pageid":983317,"ns":0,"title":"Esta\u00e7\u00e3o McMurdo","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Mais fontes|data=junho de 2021}}\n{{coor title dms|77|50|46.7|S|166|40|5.6|E}}\n[[Imagem:Operation Deep Freeze 2007, McMurdo Station 070207-N-4868G-147.JPEG|thumb]]\n[[Image:Mcmurdo118.jpg|thumb|A '''esta\u00e7\u00e3o McMurdo''' vista de cima]]\nA '''Esta\u00e7\u00e3o McMurdo'''{{Citar web|url=https://www.nsf.gov/geo/opp/support/mcmurdo.jsp|titulo=McMurdo Station {{!}} NSF - National Science Foundation|acessodata=2022-06-24|website=www.nsf.gov}} \u00e9 uma [[Lista de esta\u00e7\u00f5es de pesquisas na Ant\u00e1rtida|base cient\u00edfica]] localizada na [[Ant\u00e1rtida]] que pertence aos [[Estados Unidos]]. \u00c9 a maior base cient\u00edfica do continente ant\u00e1rtico, sendo tamb\u00e9m o principal ponto de partida e de chegada para a [[Esta\u00e7\u00e3o Polo Sul Amundsen-Scott]], localizada no [[Polo Sul]] geogr\u00e1fico da [[Terra]].\n\nA Esta\u00e7\u00e3o McMurdo est\u00e1 situada na [[ilha de Ross]] e \u00e9 capaz de abrigar mais de mil [[cientista]]s, visitantes e [[turista]]s. Entre os pesquisadores, incluem-se [[bi\u00f3logos]], [[ge\u00f3logos]], [[oceanografia|ocean\u00f3grafos]], [[f\u00edsicos]], [[astr\u00f4nomos]], [[glaciologia|glaci\u00f3logos]], e [[meteorologia|meteorologistas]]. Os ge\u00f3logos estudam em geral as [[placas tect\u00f4nicas]] na regi\u00e3o Ant\u00e1rtica, meteoritos do espa\u00e7o e vest\u00edgios do per\u00edodo da divis\u00e3o da [[Gondwana]]. Os glaci\u00f3logos ocupam-se com o estudo da hist\u00f3ria e da din\u00e2mica do gelo flutuante, da neve, das geleiras, e das capas de gelo. J\u00e1 os bi\u00f3logos, al\u00e9m de estudar os animais selvagens, est\u00e3o interessados em como as baixas temperaturas e a presen\u00e7a dos seres humanos afetam a sobreviv\u00eancia de uma grande variedade de esp\u00e9cies.\n\nNa Esta\u00e7\u00e3o McMurdo fica o \u00fanico [[porto (transporte)|porto]] da [[Ant\u00e1rtida]]. A Ant\u00e1rtida \u00e9 a regi\u00e3o do mundo onde h\u00e1 menos esp\u00e9cies de animais, devido \u00e0s baixas temperaturas e \u00e0 pequena quantidade de alimentos. Muitas pessoas v\u00eam a esta esta\u00e7\u00e3o como visitantes.\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n==Ver tamb\u00e9m==\n*[[Ilha de Ross]]\n\n{{esbo\u00e7o}}\n{{Esta\u00e7\u00f5es de pesquisa da Ant\u00e1rtida}}\n{{Explora\u00e7\u00e3o polar|state=collapsed}}\n\n[[Categoria:Bases ant\u00e1rticas|Mcmurdo]]\n[[Categoria:Estados Unidos na Ant\u00e1rtida]]\n[[Categoria:Funda\u00e7\u00f5es na Ant\u00e1rtida em 1956]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Mcmurdo118.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Operation Deep Freeze 2007, McMurdo Station 070207-N-4868G-147.JPEG"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Proposed flag of Antarctica (Graham Bartram).svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Question book-new.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Wiki letter w.svg"}]},"5982144":{"pageid":5982144,"ns":0,"title":"Kimberella","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Italic title}}\n{{info/Taxonomia\n| cor = pink\n| nome = ''Kimberella quadrata''\n| fossil_range = Ediacarano, cerca de {{Fossil range|555}}\n| imagem = Kimberella_quadrata_001A.jpg\n| imagem_legenda = F\u00f3ssil de ''K. quadrata''\n| reino = [[Animalia]]\n| filo = [[Incertae sedis]]\n| classe = [[Incertae sedis]]\n| g\u00eanero = '''\u2020 Kimberella'''\n| subdivis\u00e3o_nome1 = Esp\u00e9cies\n| subdivis\u00e3o =
'''''\u2020 Kimberella quadrata'''''
\n(Glaessner & Wade, 1966)

\n'''''\u2020 Kimberella persii'''''
\n(Vaziri et al. 2018){{citar peri\u00f3dico|autor= Vaziri, S.H.; Majidifard, M.R. & Laflamme, M. |t\u00edtulo= Diverse Assemblage of Ediacaran fossils from Central Iran |peri\u00f3dico= Scientific Reports| volume=8 |n\u00famero= 5060 |ano= 2018 | url=https://www.nature.com/articles/s41598-018-23442-y }}
\n| sin\u00f3nimos =
'''''\u2020 Kimberia quadrata'''''
\n(Glaessner & Wade, 1966)

\n
|\n}}\n\n'''''Kimberella''''' \u00e9 um [[g\u00e9nero (biologia)|g\u00e9nero]] de f\u00f3ssil [[per\u00edodo Ediacarano | Ediacarano]]. O f\u00f3ssil foi originalmente descrito em rochas pr\u00e9-cambrianas das Flinders Ranges, sul da Austr\u00e1lia{{citar peri\u00f3dico|autor=Glaessner, M. F. & Daily, B. |t\u00edtulo=The geology and Late Precambrian fauna of the Ediacara fossil reserve |url=https://www.biodiversitylibrary.org/page/40861103#page/414/mode/1up|peri\u00f3dico= Rec. S. Aust. Mus. | volume=13 |p\u00e1gina=369\u2013401 |ano=1959}} e reconstru\u00eddo como uma esp\u00e9cie de \u00e1gua-viva (cnid\u00e1rio),{{citar peri\u00f3dico|autor=Glaessner, M.F. |autor2=Wade, M. |ano=1966 |t\u00edtulo=The late Precambrian fossils from Ediacara, South Australia |peri\u00f3dico=Palaeontology |url=http://palaeontology.palass-pubs.org/pdf/Vol%209/Pages%20599-628.pdf |volume=9 |n\u00famero=4 |p\u00e1ginas=599\u2013628 |urlmorta= sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130922230714/http://palaeontology.palass-pubs.org/pdf/Vol%209/Pages%20599-628.pdf |arquivodata=2013-09-22 }}{{citar peri\u00f3dico|autor=Wade, M. |t\u00edtulo=Hydrozoa and Scyphozoa and other medusoids from the Precambrian Ediacara fauna, South Australia |peri\u00f3dico=Palaeontology | volume=15 |p\u00e1ginas=197\u2013225 |ano=1972 | url=http://palaeontology.palass-pubs.org/pdf/Vol%2015/Pages%20197-225.pdf |urlmorta= sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110409143350/http://palaeontology.palass-pubs.org/pdf/Vol%2015/Pages%20197-225.pdf |arquivodata=2011-04-09 | df= }}{{citar livro|autor=Jenkins, R.J.F. |ano=1982 |cap\u00edtulo=Functional and Ecological Aspects of Ediacaran Assemblages |t\u00edtulo= ''In'' J. H. Lipps et al. (eds.), Origin and Early Evolution of the Metazoa. Topics in Geobiology |publicado=Springer |url=https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-1-4899-2427-8_5 |local=Boston, MA|volume=10 |p\u00e1ginas=131\u2013176|doi=10.1007/978-1-4899-2427-8_5|isbn=978-1-4899-2429-2 }}{{citar confer\u00eancia|autor=Jenkins, R.J.F. |ano=1983 |t\u00edtulo=Interpreting the oldest fossil cnidarians |t\u00edtulolivro= ''In'' Proceedings of the 4th International Symposium on Fossil Cnidaria|publicado=Paleontographica Americana |url=https://archive.org/details/palaeontographic541984pale/page/n4 |volume=54 |p\u00e1ginas=95\u2013104 }} posteriormente designada para os cubozo\u00e1rios (vespas-marinhas), e foi citado como um exemplo claro de uma linhagem existente de animais presentes antes do Cambriano.{{citar livro|autor=Glaessner, M. F. |t\u00edtulo=The Dawn of Animal Life: a biohistorical study|url=https://books.google.com.br/books?id=VGo5AAAAIAAJ&pg=PA224&lpg=PA224&dq=The+Dawn+of+Animal+Life:+A+Biohistorical+Study+Martin+Glaessner&source=bl&ots=XYQLAIlJXk&sig=ACfU3U14ze8ez_hlWkvnmW0zo1WUAyke0w&hl=en&sa=X&ved=2ahUKEwjBhrCt_cPjAhUkA9QKHZAtB_A4FBDoATAHegQICBAB#v=onepage&q=The%20Dawn%20of%20Animal%20Life%3A%20A%20Biohistorical%20Study%20Martin%20Glaessner&f=false|publicado=Cambridge University Press|local=Cambridge|ano=1984|p\u00e1ginas=244}} Com a descoberta posterior de um grande n\u00famero de esp\u00e9cimes na forma\u00e7\u00e3o Ust'Pinega, no Mar de Berents, Russia, as an\u00e1lises redescreveram '''''Kimberella''''' como um animal basal, bent\u00f4nico, simetricamente bilateral, triplobl\u00e1stico, com uma concha univalve n\u00e3o mineralizada, semelhante a um molusco em muitos aspectos.{{citar peri\u00f3dico|autor= Fedonkin, M. A. & Waggoner, B. M |t\u00edtulo= The Late Precambrian fossil ''Kimberella'' is a mollusc-like bilaterian organism |peri\u00f3dico= Nature | volume=388 |n\u00famero= 6645 |p\u00e1ginas= 868-871 |ano= 1997 | url=https://www.researchgate.net/publication/253949798_Fedonkin_M_A_Waggoner_B_M_The_Late_Precambrian_fossil_Kimberella_is_a_mollusc-like_bilaterian_organism_Nature_388_868-871 }}{{citar peri\u00f3dico|autor= Gehling, J.G.; Runnegar, B.N. & Droser, M.L. |t\u00edtulo= Scratch Traces of Large Ediacara Bilaterian Animals |peri\u00f3dico= Journal of Paleontology | volume=88 |n\u00famero= 2 |p\u00e1ginas= 284-298 |ano= 2014 | url=https://www.cambridge.org/core/journals/journal-of-paleontology/article/scratch-traces-of-large-ediacara-bilaterian-animals/0C54ED43E5E5191C9B0529519514DD4C|doi=10.1666/13-054 }}\n\nA classifica\u00e7\u00e3o de '''''Kimberella''''' \u00e9 importante para a compreens\u00e3o cient\u00edfica da explos\u00e3o Cambriana: se era um molusco ou pelo menos um [[Protostomia|protost\u00f4mio]], as linhagens de protost\u00f4mios e [[Deuterostomia|deuterost\u00f4mios]] devem ter divergido significativamente antes de 555 milh\u00f5es de anos atr\u00e1s. E, sendo bilateral, mesmo que n\u00e3o fosse um molusco, sua idade indicaria que os animais estavam se diversificando bem antes do in\u00edcio do Cambriano.{{Carece de fontes|data=novembro de 2022}}\n\n==Etimologia==\nO nome da descri\u00e7\u00e3o original do g\u00eanero \u00e9 '''''Kimberia''''', uma homenagem a John Kimber, estudante, professor e colecionador que perdeu a vida durante uma expedi\u00e7\u00e3o \u00e0 Austr\u00e1lia Central, em 1964. A Dra. Nelly Hooper Ludbrook salientou que o nome ''Kimberia'' (Cotton & Woods, 1935){{citar peri\u00f3dico|autor=Cotton, B. C. & Woods, N. H. |t\u00edtulo= The Correlation of Recent and Fossil Turritellidae of Southern Australia|peri\u00f3dico=Records of the South Australian Museum|volume=5|p\u00e1gina=369\u2013387|ano=1935}} j\u00e1 era usado para um subg\u00eanero de ''[[Turritella]]'', assim o novo nome '''''Kimberella quadrada''''' para a esp\u00e9cie foi proposto por Mary Wade em 1972.\n\n==Ocorr\u00eancia==\nOs restos f\u00f3sseis de Kimberella s\u00e3o encontrados na camada vendiana do solo, com mais frequ\u00eancia, na interface entre o arenito calc\u00e1rio (acima) e o argilito (abaixo). Os f\u00f3sseis foram encontrados na Forma\u00e7\u00e3o Ediacara, no sul da Austr\u00e1lia, nas Flinders Ranges e na Forma\u00e7\u00e3o Ust'-Pinega, no Mar de Berents, R\u00fassia. Aglomerados de marcas de escarifica\u00e7\u00e3o emparelhadas s\u00e3o frequentemente associados \u00e0 ''Kimberella'' e interpretados como marcas de arranh\u00e3o criadas pelo organismo que se alimenta no substrato microbiano: uma estrat\u00e9gia de alimenta\u00e7\u00e3o empregada por gastr\u00f3podes vivos (e.g. carac\u00f3is e lapas). A sucess\u00e3o de estratos do Mar Branco (Mar de Berents) foi datada em 555,3 \u00b1 0,3 milh\u00f5es de anos atr\u00e1s e 558 milh\u00f5es de anos atr\u00e1s por data\u00e7\u00e3o radiom\u00e9trica, usando a propor\u00e7\u00e3o ur\u00e2nio-chumbo em zirc\u00f4nios encontrados nas camadas de cinzas vulc\u00e2nicas que est\u00e3o intercaladas entre as camadas que cont\u00e9m f\u00f3sseis de ''Kimberella''.{{citar peri\u00f3dico|t\u00edtulo=Age of Neoproterozoic Bilatarian Body and Trace Fossils, White Sea, Russia: Implications for Metazoan Evolution |autor=Martin, M.W.; Grazhdankin, D.V.; Bowring, S.A.; Evans, D.A.D.; Fedonkin, M.A. & Kirschvink, J.L. |peri\u00f3dico=Science |ano=2000 | doi=10.1126/science.288.5467.841 | url=https://www.researchgate.net/publication/12520397_Age_of_Neoproterozoic_Bilatarian_Body_and_Trace_Fossils_White_Sea_Russia_Implications_for_Metazoan_Evolution | volume=288|n\u00famero= 5467 |p\u00e1gina= 841\u2013845}} F\u00f3sseis de ''Kimberella'' tamb\u00e9m s\u00e3o reconhecidos em estratos mais velhos e mais jovens do que essa faixa precisa de data.{{citar peri\u00f3dico|t\u00edtulo=New data on ''Kimberella'', the Vendian mollusc-like organism (White Sea region, Russia): Palaeoecological and evolutionary implications |autor=Fedonkin, M.A., Simonetta, A. and Ivantsov, A.Y. |peri\u00f3dico=Geological Society, London, Special Publications |ano=2007 | doi=10.1144/SP286.12 | url=https://books.google.com.br/books?id=GA7-8JIh9IwC&lpg=PA177&ots=qUMnqL-pv9&dq=kimberella%20reproduction&pg=PA157#v=onepage&q=kimberella%20reproduction&f=false | volume=286|n\u00famero= 1 |p\u00e1gina= 157\u2013179}} Os f\u00f3sseis das colinas de Ediacara n\u00e3o foram datados com precis\u00e3o. Em 2018, Vaziri, S.H.; Majidifard, M.R. & Laflamme M. descreveram uma nova esp\u00e9cie de ''Kimberella'', descoberta nas \u00e1reas de Kushk e Chahmir, nas regi\u00f5es de Bafq e Behabad, no Ir\u00e3 central. A nova esp\u00e9cie foi denominada '''''Kimberella persii'''''.\n\n\n==Descri\u00e7\u00e3o==\n{{Quote\n|text=\"Corpos ovalados, arredondados em uma das extremidades e com um contorno suave; estruturas internas representadas por v\u00e1rias zonas longitudinais e distintas de dois tipos, grosseiramente segmentadas ou com sulcos finos, transversais e semelhantes a folhos bordeando uma \u00e1rea lisa.\"\n|sign='''''Glaessner & Wade, 1966'''''\n}}\n\nMais de 1000 esp\u00e9cimes, representando organismos em todos os est\u00e1gios de maturidade, foram encontrados na forma\u00e7\u00e3o Ust'-Pinega, no Mar de Berents, no fundo de camadas de arenito de gr\u00e3o fino.{{citar peri\u00f3dico|\u00faltimo=Ivantsov|primeiro=A. Y.|t\u00edtulo=A New Reconstruction of ''Kimberella'', a Problematic Vendian Metazoan|peri\u00f3dico=Paleontological Journal|volume=43|n\u00famero=6|p\u00e1ginas=601\u2013611|url=http://www.springerlink.com/content/02v2205257523q8j/?p=e96fcd931c7b4c7fa708ee8379dc311f&pi=0|doi=10.1134/S003103010906001X|ano=2009}} Canais em um substrato de argila foram colonizados por uma rica biota; quando os canais foram rapidamente preenchidos com areia, a biota foi preservada in situ11.O grande n\u00famero de esp\u00e9cimes, o pequeno tamanho dos gr\u00e3os dos sedimentos e a variedade de circunst\u00e2ncias em que os esp\u00e9cimes foram preservados fornecem informa\u00e7\u00f5es detalhadas sobre a forma externa de ''Kimberella'', anatomia interna, locomo\u00e7\u00e3o e estilo de alimenta\u00e7\u00e3o. Todos os f\u00f3sseis s\u00e3o ovais em contorno. Esp\u00e9cimes alongados ilustram que o organismo era capaz de se estender em uma dire\u00e7\u00e3o anteroposterior, talvez at\u00e9 dobrando de tamanho. O \u00fanico tipo de simetria vis\u00edvel nos esp\u00e9cimes do Mar de Berents \u00e9 bilateral; n\u00e3o h\u00e1 sinais de nenhum dos tipos de simetria radial que s\u00e3o normais em Cnidaria, grupo que inclui \u00e1guas-vivas, an\u00eamonas do mar e hidras. Os f\u00f3sseis australianos foram originalmente descritos como um tipo de \u00e1gua-viva, mas isso \u00e9 inconsistente com a simetria bilateral dos f\u00f3sseis. Os f\u00f3sseis russos e os sedimentos circundantes tamb\u00e9m mostram que ''Kimberella'' viveu na superf\u00edcie do fundo do mar.\n{{Quote\n|text=\"N\u00f3s n\u00e3o podemos provar uma afinidade de molusco de forma conclusiva; algumas sinapomorfias moluscas definidoras, como a r\u00e1dula, n\u00e3o podem ser vistas, e outras est\u00e3o abertas a outras interpreta\u00e7\u00f5es. No entanto, nenhum outro metazo\u00e1rio existente se parece com ''Kimberella'' t\u00e3o de perto.\"\n|sign='''''Fedonkin & Waggoner, 1997'''''\n}}\n[[Imagem:Kimberella_reconstruction_evolution_001A.jpg|alt=Evolu\u00e7\u00e3o da Reconstru\u00e7\u00e3o de '''''Kimberella quadrata'''''|thumb|left|640px|Evolu\u00e7\u00e3o da Reconstru\u00e7\u00e3o de '''''Kimberella quadrata''''']]\nA elevada concha dorsal de ''Kimberella'', coberta de numerosas protuber\u00e2ncias, possu\u00eda uma estrutura semelhante a um capuz na extremidade anterior presumida. O inv\u00f3lucro atinge at\u00e9 15 cm de comprimento, 5 a 7 cm de largura e entre 3 e 4 cm de altura. Era duro, mas flex\u00edvel. Parece n\u00e3o ser mineralizado nos est\u00e1gios iniciais de crescimento, mas mineralizado em fases posteriores de crescimento. O corpo, parecido com uma sacola, tinha um p\u00e9 extenso com uma franja lateral e delicada. Esse p\u00e9 amplo podia se estender muito al\u00e9m da casca. A musculatura complexa deste p\u00e9 perif\u00e9rico era capaz de criar uma \u201condula\u00e7\u00e3o de movimento\u201d usada para locomo\u00e7\u00e3o (deslizando sobre o ch\u00e3o), respira\u00e7\u00e3o e, prov\u00e1velmente, ventila\u00e7\u00e3o da cavidade do manto. Kimberella tinha uma musculatura dorsal-ventral bem desenvolvida, disposta em um padr\u00e3o metam\u00e9rico (segmentar) e musculatura ventral transversa fina. Essa estrutura muito semelhante a uma concha nodular, com bordas festonadas pode ser observada no centro do corpo em alguns esp\u00e9cimes. No entanto, muitos caracteres das impress\u00f5es contradizem a hip\u00f3tese de uma casca \u00fanica. Os esp\u00e9cimes de ''Kimberella'' encontrados exibem uma grande variedade de formas, de el\u00edptico a circular, fortemente alongados e \u00e0s vezes dobrados quase pela metade. A aus\u00eancia de linhas de crescimento tamb\u00e9m n\u00e3o \u00e9 t\u00edpica de uma casca. Impress\u00f5es de todos os tamanhos normalmente carecem de cabe\u00e7as.{{citar peri\u00f3dico|autor=Ivantsov, A. Yu.|ano=2010|t\u00edtulo=Paleontological Evidence for the Supposed Precambrian Occurrence of Mollusks|url=https://www.researchgate.net/publication/251382615_Paleontological_Evidence_for_the_Supposed_Precambrian_Occurrence_of_Mollusks|peri\u00f3dico=Paleontological Journal|volume=44|n\u00famero=12|p\u00e1gina=1552\u20131559|doi=10.1134/S0031030110120105}} Os f\u00f3sseis com a cabe\u00e7a bem preservada mostram que esta possu\u00eda tub\u00e9rculos semelhantes aos do corpo e que n\u00e3o era separada por uma costura, no entanto costuras podem ser encobertas por uma dobra. Essas caracter\u00edsticas das impress\u00f5es apontam que ''Kimberella'' n\u00e3o possu\u00eda grandes estruturas densas. A aparente diferen\u00e7a das impress\u00f5es de tub\u00e9rculos e dobras grossas pode ser explicada se os n\u00facleos dos tub\u00e9rculos fossem feitos de grumos de um material duro que n\u00e3o se preservava bem. A aragonita poderia ser esse tipo de material, e n\u00e3o havia chance de que ela fosse preservada no sedimento silicicl\u00e1stico saturado com sulfeto de hidrog\u00eanio.{{citar confer\u00eancia|autor=Gehling, J. G.|ano=2005|t\u00edtulo=Ediacara Organisms: Relating Form to Function|editor=D. E. G. Briggs ed|t\u00edtulolivro=Evolving Form and Function: Fossils and Development: Proc. Sympos. Honoring Adolf Seilacher|publicado=Yale Univ. Press|p\u00e1gina=43\u201366|isbn=0-912532-72-6}} Os dentes de ''Kimberella'' eram duros e finos, pois deixaram sulcos profundos e estreitos com bordas lisas. No entanto, nenhum tra\u00e7o de dentes \u00e9 encontrado nas impress\u00f5es. Apenas duas impress\u00f5es na parte anterior da cabe\u00e7a possuem cristas finas que provavelmente eram moldes de dentes.\n\n==Ecologia==\n'''''Kimberella''''' vivia em \u00e1guas rasas (at\u00e9 dezenas de metros de profundidade), compartilhando o solo calmo e bem oxigenado com organismos fotossint\u00e9ticos e tapetes microbianos. Provavelmente pastou em tapetes microbianos, mas um h\u00e1bito predat\u00f3rio seletivo n\u00e3o pode ser descartado. Assembl\u00e9ias com ''Kimberella'' freq\u00fcentemente tamb\u00e9m carregavam f\u00f3sseis de ''Andiva'', ''Yorgia'', ''Dickinsonia'', ''Tribrachidium'' e ''Charniodiscus'', sugerindo que vivia ao lado desses organismos. As \u00e1guas em que habitava eram ocasionalmente perturbadas por correntes de areia, causadas quando os sedimentos eram sacudidos por tempestades ou por descargas de \u00e1gua de degelo. Em resposta a esse estresse, os organismos parecem ter retra\u00eddo suas partes moles em suas conchas; aparentemente eles n\u00e3o podiam se mover r\u00e1pido o suficiente para superar essas correntes. A falta de evid\u00eancia de reprodu\u00e7\u00e3o assexuada sugere que os organismos se reproduziam sexualmente. Brotamento ou fiss\u00e3o nunca foram observados.\n\n==Classifica\u00e7\u00e3o==\nOs primeiros esp\u00e9cimes de ''Kimberella'' descobertos na Austr\u00e1lia em 1959 foram originalmente classificados como medusas por Martin Glaessner e Mary Wade em 1966, e depois como Cubozoa por Wade em 1972, uma vis\u00e3o que permaneceu popular at\u00e9 os f\u00f3sseis da regi\u00e3o do Mar de Berents serem descobertos; isso levou a uma reinterpreta\u00e7\u00e3o. As pesquisas sobre esses esp\u00e9cimes de Mikhail A. Fedonkin, inicialmente com Benjamin M. Waggoner em 1997, levaram ''Kimberella'' a ser reconhecida como o organismo bilateral triplobl\u00e1stico mais antigo e bem documentado - e n\u00e3o uma medusa.{{citar peri\u00f3dico|autor1=Erwin, Douglas H. |autor2=Eric H. Davidson |ano=2002|t\u00edtulo=The last common bilaterian ancestor|peri\u00f3dico=Development|volume=129|p\u00e1ginas=3021\u20133032|url=http://dev.biologists.org/cgi/content/full/129/13/3021|pmid=12070079|n\u00famero=13}}\n\nPor outro lado, os f\u00f3sseis de ''Kimberella'' n\u00e3o mostram nenhum sinal de [[r\u00e1dula]], a \"l\u00edngua\" quitinosa dentada que \u00e9 a caracter\u00edstica diagn\u00f3stica dos moluscos modernos, excluindo os bivalves. Como as r\u00e1dulas s\u00e3o raramente preservadas em moluscos f\u00f3sseis, sua aus\u00eancia n\u00e3o significa necessariamente que ''K. quadrata'' n\u00e3o tivesse uma. As rochas na vizinhan\u00e7a imediata dos f\u00f3sseis de ''Kimberella'' apresentam marcas de arranh\u00f5es que foram comparadas \u00e0quelas feitas pelas r\u00e1dulas dos moluscos enquanto pastam em esteiras microbianas. Esses tra\u00e7os, denominados ''Radulichnus'' e ''Kimberichnus'', foram interpretados como evid\u00eancias circunstanciais da presen\u00e7a de uma r\u00e1dula. Em conjunto com a concha univalve, isto foi tomado para indicar que ''Kimberella'' era um molusco ou muito pr\u00f3ximo dos moluscos. Fedonkin sugeriu que o mecanismo de alimenta\u00e7\u00e3o poderia ser uma tromba retr\u00e1til com \u00f3rg\u00e3os parecidos com ganchos no final.\nAs marcas de arranh\u00f5es encontradas indicam que os \"dentes\" foram arrastados para o organismo, n\u00e3o empurrados para longe como nos moluscos, e que o impacto m\u00e1ximo sobre o sedimento era quando a parte bucal estava mais distante do organismo.{{citar peri\u00f3dico|autor=Andrey Yu. Ivantsov|ano=2013|t\u00edtulo=Trace Fossils of Precambrian Metazoans \"Vendobionta\" and \"Mollusks\"|peri\u00f3dico=Stratigraphy and Geological Correlation| volume=21|n\u00famero=3|p\u00e1ginas=252\u2013264| doi=10.1134/S0869593813030039}} A dire\u00e7\u00e3o do pastoreio tamb\u00e9m \u00e9 para tr\u00e1s, ao contr\u00e1rio dos moluscos. A denti\u00e7\u00e3o na forma de um leque de dentes simples e uniformes, que \u00e9 reconstru\u00edda para ''Kimberella'' n\u00e3o tem equivalentes nos moluscos modernos e at\u00e9 cambrianos. Al\u00e9m disso, a largura constante dos sulcos implica uma r\u00e1dula docoglossa - uma caracter\u00edstica que \u00e9 muito derivativa em moluscos.{{citar peri\u00f3dico|autor= Guralnick, R. & Kriste, T.S. |ano= 1999 |t\u00edtulo= Historical and biomechanical analysis of integration and dissociation in molluscan feeding, with special emphasis on the true limpets (Patellogastropoda: Gastropoda) | url = https://www.researchgate.net/publication/12879711_Historical_and_biomechanical_analysis_of_integration_and_dissociation_in_molluscan_feeding_with_special_emphasis_on_the_true_limpets_Patellogastropoda_Gastropoda |peri\u00f3dico=\u2002Journal of Morphology | volume = 241|n\u00famero= 2|p\u00e1ginas= 175-195 | doi = 10.1002/(SICI)1097-4687(199908)241:2<175::AID-JMOR7>3.0.CO;2-0 }}{{citar peri\u00f3dico|\u00faltimo= Smith |primeiro= M. R. |ano= 2012 |t\u00edtulo= Mouthparts of the Burgess Shale fossils ''Odontogriphus ''and ''Wiwaxia'': Implications for the ancestral molluscan radula |peri\u00f3dico= Proceedings of the Royal Society B | volume = 279|n\u00famero= 1745|p\u00e1ginas= 4287\u20134295 | doi = 10.1098/rspb.2012.1577 | pmid = 22915671 | pmc = 3441091}} Argumenta-se que a forma dos tra\u00e7os de alimenta\u00e7\u00e3o \u00e9 incompat\u00edvel com uma r\u00e1dula e que, apesar da apar\u00eancia do corpo de um molusco, a falta de uma r\u00e1dula colocaria ''Kimberella'' bem fora do grupo dos moluscos. Butterfield ressalta ainda que muitos outros grupos de organismos possuem estruturas capazes de produzir marcas similares.{{citar peri\u00f3dico|autor= Butterfield, N.J.|ano= 2006|t\u00edtulo= Hooking some stem-group \"worms\": fossil lophotrochozoans in the Burgess Shale|peri\u00f3dico= BioEssays| volume = 28|n\u00famero= 12|p\u00e1ginas= 1161\u20136| doi = 10.1002/bies.20507| pmid = 17120226}}{{citar peri\u00f3dico| doi = 10.1666/07-066.1|t\u00edtulo= An Early Cambrian Radula|ano= 2008|\u00faltimo1= Butterfield |primeiro1= N. J.|peri\u00f3dico= Journal of Paleontology| volume = 82|n\u00famero= 3|p\u00e1ginas= 543\u2013554}}\n\n{{Quote\n|text=\"Provavelmente, ''Kimberella'' est\u00e1 apenas intimamente relacionada aos moluscos, mas n\u00e3o \u00e9 um molusco. Est\u00e1 provavelmente relacionada a um dos est\u00e1gios iniciais da evolu\u00e7\u00e3o dos animais troch\u00f3foros, quando seus filos ainda n\u00e3o haviam sido formados. A julgar pela data\u00e7\u00e3o por is\u00f3topos, Kimberella apareceu no intervalo de tempo entre 558 a 555Ma. Se este animal pertenceu ao grupo de moluscos, o filo Mollusca n\u00e3o poderia ter ocorrido antes desse tempo.\"\n|sign='''''Ivantsov, 2010'''''\n}}\n\nO mais prov\u00e1vel, segundo A. Yu Ivantsov \u00e9 que ''Kimberella'' estivesse relacionada a um est\u00e1gio muito precoce da evolu\u00e7\u00e3o dos animais troc\u00f3foros, ou at\u00e9 para um est\u00e1gio de proto-molusco, quando n\u00e3o apenas [[Aplacophora]] e Testaria{{ref label|id1|A|1}} n\u00e3o haviam se separado,{{citar livro|autor=Nielsen, C. |ano=2001 |t\u00edtulo= Animal Evolution. Interrelationships of the Living Phyla |publicado=Oxford Univ. Press |url=https://books.google.com.br/books/about/Animal_Evolution.html?id=kr7HeXXq0o4C&printsec=frontcover&source=kp_read_button&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false |local=Oxford|edi\u00e7\u00e3o=2\u00ba |p\u00e1ginas=578|isbn=978-0198506812 }} mas a r\u00e1dula consistindo de dentes presos a uma placa quitin\u00f3ide n\u00e3o havia sido desenvolvida. Juntos, os c\u00e9ticos duvidam que a evid\u00eancia dispon\u00edvel seja suficiente para identificar com seguran\u00e7a ''Kimberella'' como um molusco ou quase-molusco, e sugerem que \u00e9 presun\u00e7oso cham\u00e1-lo de algo mais do que um \"poss\u00edvel\" molusco , ou mesmo de um \"prov\u00e1vel bilateral\".\n\n==Notas==\n:A.{{note label|id1||1}}As hip\u00f3teses morfol\u00f3gicas ou hist\u00f3ricas topol\u00f3gicas s\u00e3o conservadoras comparadas \u00e0 maioria das [[\u00c1rvore filogen\u00e9tica|\u00e1rvores moleculares]] (ou comparadas com a vasta diversidade de planos corporais de moluscos vivos), ficando restritas a duas ideias concorrentes: Aculifera versus Testaria. O primeiro conceito prop\u00f5e um clado Aculifera combinando os chitons de oito placas (classe Polyplacophora) e as duas classes vermiformes ou Aplacophora (Solenogastres, Caudofoveata), contrastando com um clado Conchifera contendo as cinco classes restantes que s\u00e3o tradicionalmente vistas como tendo uma concha \u201cverdadeira\u201d. Esta hip\u00f3tese \u00e9 contrariada pelo conceito de Testaria, um clado de Conchifera e Polyplacophora, com as duas classes de Aplacophora como irm\u00e3s para todos os outros grupos de moluscos. Estes dois conceitos foram usados \u200b\u200bpara enquadrar argumentos sobre o plano b\u00e1sico do molusco ancestral, mas isso \u00e9 essencialmente uma quest\u00e3o de saber se a \u00e1rvore est\u00e1 enraizada entre Aplacophora e todas as outras classes (Testaria) ou entre \u201cAculifera\u201d (Aplacophora + Polyplacophora) e todas as outras classes.{{citar peri\u00f3dico|t\u00edtulo=Consensus and Confusion in Molluscan Trees: Evaluating Morphological and Molecular Phylogenies |autor=Sigwart, J.D. and Lindberg, D.R. |peri\u00f3dico=Systematic Biology |ano=2015 | doi=10.1093/sysbio/syu105 | url=https://academic.oup.com/sysbio/article/64/3/384/1630492 | volume=64|n\u00famero= 3 |p\u00e1gina= 384\u2013395}}\n{{Refer\u00eancias}}\n\n[[Categoria:Animais do Ediacarano]]\n[[Categoria:Esp\u00e9cies f\u00f3sseis descritas em 1966]]"}]},"324143":{"pageid":324143,"ns":0,"title":"Violante de Cysneiros","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"'''Violante de Cysneiros''' foi um pseud\u00f3nimo do poeta [[C\u00f4rtes-Rodrigues]].{{Citar web|url = http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/cortes.htm|titulo = Projecto Vercial|acessodata = 2016-02-25|website = alfarrabio.di.uminho.pt}}\n\nNa primeira edi\u00e7\u00e3o da [[Revista Orpheu]] aparecem v\u00e1rios textos de sua autoria.\n\n==Origem do nome==\n[[Fernando Pessoa]] recomendou ao poeta C\u00f4rtes-Rodrigues a \"duplica\u00e7\u00e3o da personalidade\", sugerindo a este que arranjasse um pseud\u00f3nimo de mulher. Foi ele que escolheu o nome de Violante de CysneirosRevista COL\u00d3QUIO/Letras n.\u00ba 117/118 (Set. 1990). A Mulher que nunca foi para um retrato bio-gr\u00e1fico de Violante de Cysneiros, p\u00e1g. 104..\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n[[Categoria:Poetas de Portugal]]"}]},"3993819":{"pageid":3993819,"ns":0,"title":"Pe\u010dky","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Localidade da Rep\u00fablica Checa\n|nome = Pe\u010dky\n|nome_oficial =\n|imagem = Pe\u010dky, hlavn\u00ed silnice.jpg\n|imagem_tamanho =\n|legenda =\n|bras\u00e3o = Pe\u010dky.gif\n|bandeira =\n|lema =\n|regi\u00e3o = [[Bo\u00eamia Central (regi\u00e3o)|Bo\u00eamia Central]]\n|distrito = [[Kol\u00edn (distrito)|Kol\u00edn]]\n|lat_deg = 50\n|lat_min = 5\n|lat_sec = 27\n|latNS = N\n|lon_deg = 15\n|lon_min = 1\n|lon_sec = 47\n|longEW = E\n|altitude =\n|\u00e1rea = 10.76\n|popula\u00e7\u00e3o = 4512\n|censo = 2011\n|densidade =\n|fuso_hor\u00e1rio = +1\n|placa = KO\n|c\u00f3digo_postal = 289 11\n|c\u00f3digo_estat\u00edstico = 537641\n|site = http://www.pecky.cz/\n|prefeito = Milan Paluska\n|gent\u00edlico =\n}}\n'''Pe\u010dky''' \u00e9 uma cidade checa localizada na regi\u00e3o da [[Bo\u00eamia Central (regi\u00e3o)|Bo\u00eamia Central]], distrito de [[Kol\u00edn (distrito)|Kol\u00edn]].{{citar web|URL=http://www.czso.cz/csu/2010edicniplan.nsf/engt/F50030D09B/$File/201011102613.xls|t\u00edtulo=Dados do instituto de estat\u00edsticas da Rep\u00fablica Checa|autor=|data=|publicado=|acessodata=|l\u00edngua2=cz}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{distrito de Kol\u00edn}}\n{{esbo\u00e7o-geocs}}\n{{Portal3|Geografia|Rep\u00fablica Checa}}\n\n[[Categoria:Cidades de Kol\u00edn (distrito)]]"}]},"4153334":{"pageid":4153334,"ns":0,"title":"Batalha de Bitola","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Batalha\n|nome_batalha =Batalha de Bitola\n|conflito =[[Guerras bizantino-b\u00falgaras]]\n|data =Outono de {{dtlink|||1015}}\n|local =pr\u00f3ximo do [[Bitola (Maced\u00f3nia do Norte)|Bitola]], atual [[Maced\u00f4nia do Norte]]\n|resultado =Vit\u00f3ria b\u00falgara\n|combatente2 ={{flagicon|Primeiro Imp\u00e9rio B\u00falgaro}} [[Primeiro Imp\u00e9rio B\u00falgaro]]\n|combatente1 ={{IB|l\u00e1baro}}\n|comandante2 ={{flagicon|Primeiro Imp\u00e9rio B\u00falgaro}} [[Ivatz da Bulg\u00e1ria]]\n|comandante1 ={{Flagicon|Imp\u00e9rio Bizantino}} Jorge Gonitsiates
{{Flagicon|Imp\u00e9rio Bizantino}} Orestes\n|for2 =Desconhecida\n|for1 =Desconhecida\n|baixas2 =Desconhecida\n|baixas1 =Pesadas\n|mapa_alfinete =Maced\u00f4nia do Norte\n|mapa_alfinete_tamanho =300\n|mapa_alfinete_r\u00f3tulo =Bitola\n|mapa_alfinete_legenda =Localiza\u00e7\u00e3o aproximada da Batalha de Bitola no que \u00e9 hoje a [[Maced\u00f4nia do Norte]] \n|latd=41 |latm=01 |lats=55 |latNS=N\n|longd=21 |longm=20 |longs=05 |longEW=E\n|coord_sufixo =type:landmark_scale:4000000\n|coord_t\u00edtulo =s\n}}\nA '''batalha de Bitola''' ({{langx|bg|\u0411\u0438\u0442\u043a\u0430 \u043f\u0440\u0438 \u0411\u0438\u0442\u043e\u043b\u044f}}) ocorreu pr\u00f3ximo da cidade de [[Bitola (Maced\u00f3nia do Norte)|Bitola]], em [[Bulg\u00e1ria|territ\u00f3rio b\u00falgaro]], entre o ex\u00e9rcito b\u00falgaro sob o comando do ''voivoda'' [[Ivatz da Bulg\u00e1ria|Ivatz]] e o [[ex\u00e9rcito bizantino]] liderado pelo [[estratego]] Jorge Gonitsiates. Foi uma das \u00faltimas batalhas abertas entre o [[Primeiro Imp\u00e9rio B\u00falgaro]] e o [[Imp\u00e9rio Bizantino]]. Os b\u00falgaros foram vitoriosos e o [[imperador bizantino]] {{Lknb|Bas\u00edlio|II Bulgar\u00f3ctono}} {{nwrap|r.|976|1025}} retirou-se da capital b\u00falgara [[Acrida]], cujos muros externos foram, naquele momento, violados pelos bizantinos. Contudo, a vit\u00f3ria bizantino apenas adiou a [[Conquista bizantina da Bulg\u00e1ria|queda da Bulg\u00e1ria]] para o Imp\u00e9rio Bizantino em 1018.\n\n== Prel\u00fadio ==\n\nNa [[batalha de Cl\u00eddio]] em 29 de julho de 1014 a maior parte do ex\u00e9rcito b\u00falgaro foi destru\u00edda. A morte do [[tsar]] [[Samuel da Bulg\u00e1ria|Samuel]] {{nwrap|r.|997|1014}} logo depois (6 de outubro) enfraqueceu ainda mais o Estado. No outono de 1014, Bas\u00edlio II penetrou fundo no territ\u00f3rio b\u00falgaro e queimou o pal\u00e1cio de [[Gabriel Radomir da Bulg\u00e1ria|Gabriel Radomir]] (r. 1114-1115), o sucessor de Samuel, nas proximidades de Bitola.{{sfn|Zlatarski|1971|p=706}} As hostilidades foram renovadas na primavera de 1015. O imperador bizantino foi em dire\u00e7\u00e3o do cora\u00e7\u00e3o da Bulg\u00e1ria (em torno dos lagos [[Lago de Acrida|Acrida]] e [[lago Prespa|Prespa]]) e sistematicamente sitiou cada cidade ou fortaleza em seu caminho. A rea\u00e7\u00e3o imediata para a campanha foi a sucess\u00e3o de [[Edessa (Gr\u00e9cia)|Edessa]] e sua reincorpora\u00e7\u00e3o \u00e0 Bulg\u00e1ria no come\u00e7o de 1015. Bas\u00edlio II rapidamente sitiou a cidade na primavera e reassentou seus habitantes.{{sfn|Zlatarski|1971|p=707}} No ver\u00e3o os bizantinos conquistaram outra cidade importante, [[Moglena]]. Durante seu cerco eles capturaram o [[c\u00e3]] Domeciano e muitos soldados.{{sfn|Zlatarski|1971|p=708}}{{sfn|name=Hakpa67|\u0422\u0430\u043d\u041d\u0430\u043a\u0420\u0430|2004|p=67}}\n\nAs tentativas de Gabriel Radomir de estabelecer a paz falharam.{{sfn|Zlatarski|1971|p=707-708}} Bas\u00edlio II continuou a guerra e simultaneamente encorajou uma conspira\u00e7\u00e3o bem sucedida de [[Jo\u00e3o Vladislau]] para assassinar seu primo Radomir e tomar o trono.{{sfn|Zlatarski|1971|p=708-711}} Ap\u00f3s Jo\u00e3o Vladislau tomar a coroa em agosto de 1015, ele fingiu concordar com a submiss\u00e3o aos bizantinos.{{sfn|Zlatarski|1971|p=713-714}}{{sfn|I\u00e1ia de Antioquia|s\u00e9culo XI|p=12, 58-59}} Bas\u00edlio II n\u00e3o confiou nele e preparou outra conspira\u00e7\u00e3o para matar o novo tsar b\u00falgaro. A nova conspira\u00e7\u00e3o falhou e levou ao fim das negocia\u00e7\u00f5es.{{sfn|Zlatarski|1971|p=716}}\n\n== Batalha e rescaldo ==\n\nComo ele n\u00e3o confiou na proposta de Jo\u00e3o Vladislau, Bas\u00edlio II imediatamente lan\u00e7ou uma nova campanha via [[Ostrovo (Gr\u00e9cia)|Ostrovo]]. Os bizantinos cegaram cada b\u00falgaro capturado. Na [[Pelag\u00f4nia]] ele deixou um grande ex\u00e9rcito sob o comando dos estrategos Jorge Gonitsiates e Orestes para pilhar a regi\u00e3o e guarnecer a retaguarda bizantina entre Acrida e Bitola. O pr\u00f3prio Bas\u00edlio alcan\u00e7ou Acrida e conseguiu invadir a maior parte da cidade, exceto da cidadela onde os pal\u00e1cios reais estavam localizados.{{sfn|Gyuzelev|1983|p=74}}{{sfn|Angelov|1994|p=59}} Contudo, sua tentativa inicial de marchar a oeste para [[Dirr\u00e1quio]] falharam ap\u00f3s as dificuldades inesperadas na retaguarda bizantina.{{sfn|\u0422\u0430\u043d\u041d\u0430\u043a\u0420\u0430|2004|p=67-68}} O ex\u00e9rcito que foi liderado por Gonitsiates foi emboscado pelo comandante b\u00falgaro Ivatz e foi completamente destru\u00eddo. Esta derrota for\u00e7ou Bas\u00edlio II a retornar rapidamente. O resto do ex\u00e9rcito bizantino entrou na Pelag\u00f4nia, mas Ivatz evitou se envolver com ele, e Bas\u00edlio II recuou imperturb\u00e1vel para [[Tessal\u00f4nica]].{{sfn|Zlatarski|1971|p=717}}{{sfn|\u0422\u0430\u043d\u041d\u0430\u043a\u0420\u0430|2004|p=68}}\n\nA batalha de Bitola privou Bas\u00edlio dos grandes sucessos conseguidos no come\u00e7o da campanha que poderiam ter destru\u00eddo o Estado b\u00falgaro t\u00e3o cedo quando 1015.{{sfn|Mutafchiev|1992|p=120}} Contudo, a devasta\u00e7\u00e3o que o pa\u00eds sofreu naquele ano foi um pr\u00e9-requisito para a queda final do Primeiro Imp\u00e9rio B\u00falgaro em 1018.{{sfn|Zlatarski|1971|p=718}}\n\n{{refer\u00eancias|col=2|refs =\n\n{{citar web|url=http://www.vostlit.info/Texts/rus6/Dukljanin/frametext.htm|t\u00edtulo=[[Cr\u00f4nica do Padre de D\u00f3clea]] - XXXVI|acessodata=8 de outubro de 2013|l\u00edngua3=ru}}\n}}\n\n== Bibliografia ==\n\n{{refbegin|2}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Angelov|nome=D.|coautor=Cholpanov, B.|t\u00edtulo=Hist\u00f3ria militar b\u00falgara na Idade M\u00e9dia (s\u00e9culos X-XV)|editora=Editora da Academia B\u00falgara de Ci\u00eancias|local=S\u00f3fia|ano=1994|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Gyuzelev|nome=V.|t\u00edtulo=Bulg\u00e1ria no segundo trimestre do s\u00e9culo X para o in\u00edcio do s\u00e9culo XI|ano=1983|local=S\u00f3fia|editora=Ci\u00eancia e Arte|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Mutafchiev|nome=P.|t\u00edtulo=Livro para os b\u00falgaros|editora=BAS Publishers|local=S\u00f3fia|ano=1992|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=\u0422\u0430\u043d\u041d\u0430\u043a\u0420\u0430|nome=Tangra|t\u00edtulo=Fontes selecionadas para a hist\u00f3ria da Bulg\u00e1ria/ volumes 1-4|editora=Kolektiv|ano=2004|local=S\u00f3fia|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=I\u00e1ia de Antioquia|autorlink=I\u00e1ia de Antioquia|t\u00edtulo=Cr\u00f4nica de I\u00e1ia de Antioquia|url= http://www.vostlit.info/Texts/rus/Yahya/text2.phtml?id=1997|ano=s\u00e9culo XI|ref=harv}}\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Zlatarski|nome=V.|t\u00edtulo=Hist\u00f3ria do Estado b\u00falgaro|url=http://www.promacedonia.org/vz1b/index.html|ano=1971|local=S\u00f3fia|ref=harv}}\n\n{{refend}}\n\n[[Categoria:S\u00e9culo XI na Bulg\u00e1ria]]\n[[Categoria:S\u00e9culo XI no Imp\u00e9rio Bizantino]]\n[[Categoria:Batalhas das guerras bizantino-b\u00falgaras na Maced\u00f4nia]]"}]},"5008422":{"pageid":5008422,"ns":0,"title":"Paul Laurence Dunbar","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Biografia\n |bgcolour = \n |nome = Paul Laurence Dunbar\n |pseud\u00f4nimo = \n |imagem = Ficheiro:Paul Laurence Dunbar circa 1890.jpg\n |imagem_tamanho = \n |imagem_legenda = Paul Laurence Dunbar ''circa'' 1890.\n |nome_completo = \n |nascimento_data = {{dni|27|6|1872|sem idade}}\n |nascimento_local = [[Dayton (Ohio)|Dayton]]\n |morte_data = {{morte|9|2|1906|27|6|1872}}\n |morte_local = \n |resid\u00eancia = [[Dayton (Ohio)|Dayton]]\n |nacionalidade = {{EUAb}} Norte-americano\n |ocupa\u00e7\u00e3o = Poeta, [[romancista]] e [[dramaturgo]]\n |nome_m\u00e3e = \n |nome_pai = \n |parentesco = \n |c\u00f4njuge = \n |filhos = \n |influ\u00eancias = \n |influenciados = \n |pr\u00e9mios = \n |religi\u00e3o = \n |principais_trabalhos = ''The Complete Poems''\n |website = \n}}\n'''Paul Laurence Dunbar''' ([[Dayton (Ohio)|Dayton]], {{dni|27|6|1872|sem idade}} \u2014 Dayton, {{morte|9|2|1906}}) foi um [[poeta]] [[Povo dos Estados Unidos|norte-americano]], [[romancista]] e [[dramaturgo]] do [[s\u00e9culo XIX]]{{citar web|t\u00edtulo=Dunbar's Life and Career|url=http://www.english.illinois.edu/maps/poets/a_f/dunbar/life.htm|publicado=[[Universidade de Illinois em Urbana-Champaign]]|autor=Braxton|l\u00edngua=ingl\u00eas}} e in\u00edcio do [[s\u00e9culo XX]].{{citar web|t\u00edtulo=Paul Laurence Dunbar's Life Story|url=http://www.nps.gov/daav/learn/historyculture/paullaurencedunbarslifestory.htm|publicado=[[Servi\u00e7o Nacional de Parques]]|acessodata=23 de fevereiro de 2016|l\u00edngua=ingl\u00eas}} Foi filho de pais escravizados no [[Kentucky]] antes da [[Guerra Civil Americana]]. Dunbar come\u00e7ou a escrever hist\u00f3rias e versos j\u00e1 crian\u00e7a e publicou seus primeiros poemas com 16 anos em um jornal de sua cidade-natal. Igualmente, foi presidente de uma sociedade liter\u00e1ria de sua escola.\n\nGrande parte do trabalho mais popular de Dunbar em sua vida foi escrito em dialeto afro-americano associado ao Sul do per\u00edodo anterior \u00e0 Guerra Civil AmericanaCorrothers, James David. ''In Spite of the Handicap: An Autobiography''. George H. Doran Company, 1916, pp. 143\u2013147. A obra de Dunbar foi elogiada por figuras como [[William Dean Howells]], um dos principais representantes do realismo estadunidense e editor associado ao peri\u00f3dico ''[[Harper's Weekly]]'', de forma que Dunbar foi um dos primeiros afro-americanos a estabelecer uma reputa\u00e7\u00e3o liter\u00e1ria internacional ap\u00f3s Frederick Douglass e William Wells Brown. No final de sua vida, teve contato com a cena teatral da Broadway em [[Nova York]], sobre a qual comenta negativamente em seu romance ''The Sports of Gods'', mas para a qual produziu can\u00e7\u00f5es para a com\u00e9dia musical ''[[In Dahomey]]'' (1903), o primeiro musical da Broadway com um elenco exclusivamente afro-americano.\n\nDunbar escreveu tamb\u00e9m romances e poesia em ingl\u00eas convencional. Desde o final do s\u00e9culo XX, acad\u00eamicos retomaram o interesse neste grupo de obras.\nDunbar faleceu em Dayton, Ohio com 33 anos de idade de [[tuberculose]].\n\n==Biografia==\n\n===Juventude===\n\nPaul Laurence Dunbar nasceu no n\u00famero 311 da Howard Street em [[Dayton, Ohio]], EUA no dia 27 de junho de 1872, filho de pais que foram escravizados no [[Kentucky]] antes da [[Guerra Civil Americana]].Alexander, 17. Uma vez emancipada, sua m\u00e3e Matilda mudou-se para Dayton junto de outros membros da fam\u00edlia, incluindo os dois filhos de seu primeiro casamento, Robert e William. O pai de Dunbar, Joshua, escapou da escravid\u00e3o no Kentucky, antes do t\u00e9rmino da Guerra Civil. Viajou para o [[Massachusetts]] e l\u00e1 se voluntariou para o [[55th Massachusetts Infantry Regiment]], um dos primeiros batalh\u00f5es da guerra exclusivamente composto por soldados negros. Paul Dunbar nasceu seis meses depois do casamento de Joshua e Matilda, na noite de natal de 1871.\n\nO casamento dos pais de Dunbar foi turbulento, resultando em div\u00f3rcio logo ap\u00f3s o nascimento de uma segunda crian\u00e7a, uma filha.Alexander, 19. Joshua faleceu no dia 16 de agosto de 1885, quando Paul contava apenas 13 anos de idade.Wagner, 75.\n\nDunbar comp\u00f4s seu primeiro poema aos seis anos e participou de seu primeiro recital p\u00fablico aos nove. A m\u00e3e o auxiliou em seu processo de escolariza\u00e7\u00e3o, e aprendeu a ler expressamente para tal prop\u00f3sito. Ela frequentemente lia a B\u00edblia com ele, causando uma influ\u00eancia que, em certo momento, f\u00ea-lo cogitar se tornar um pastor na ''African Methodist Episcopal Church'', uma igreja exclusivamente afro-americana, fundada em 1816 na [[Filad\u00e9lfia]] e presente na forma\u00e7\u00e3o de grandes escritores estadunidenses de Denmark Vesey a James Baldwin, j\u00e1 na metade do s\u00e9culo XX.Best, 13.\n\nDunbar foi \u00fanico aluno afrodescendente durante seu per\u00edodo de estudos na Central High School na cidade de Dayton. [[Orville Wright]], um dos inventores do avi\u00e3o motorizado, foi seu colega de classe e amigo pessoal.[http://www.libraries.wright.edu/special/dunbar/biography.php \"Paul Laurence Dunbar: Highlights of A Life\"], Wright State Universities, Special Collections & Archives. Querido pelos colegas, Dunbar foi eleito presidente da sociedade liter\u00e1ria da institui\u00e7\u00e3o, tornando-se ent\u00e3o editor de seu jornal local, al\u00e9m de um prominente membro de clube de debates[http://www.poetryfoundation.org/bio/paul-laurence-dunbar \"Paul Laurence Dunbar\"], Poetry Foundation.\n\n===Carreira liter\u00e1ria===\nAos 16 anos, Dunbar publicou os poemas \"Our Martyred Soldiers\" e \"On The River\" no jornal ''Dayton Herald'', em uma edi\u00e7\u00e3o de 1888. Em 1890, escreveu e editou ''The Tattler'', o primeiro seman\u00e1rio afro-americano da cidade. Ele foi impresso por um grupo de conhecidos da escola, [[Irm\u00e3os Wright|Wilbur e Orville Wright]]. O jornal durou apenas seis semanas.{{citar livro|t\u00edtulo=Wilbur and Orville: A Biography of the Wright Brothers|autor=Fred Howard|publicado=[[Courier Dover Publications]]|ano=1998||p\u00e1gina=560|isbn=0-486-40297-5}}\n\nAp\u00f3s completar sua educa\u00e7\u00e3o formal em 1891, Dunbar come\u00e7ou a trabalhar como operador de elevador, recebendo o sal\u00e1rio de quatro d\u00f3lares semanais. Por algum tempo, nutriu as esperan\u00e7as de cursar Direito, embora n\u00e3o tenha sido capaz de faz\u00ea-lo em fun\u00e7\u00e3o das finan\u00e7as da m\u00e3e. Encontrou restri\u00e7\u00f5es profissionais por for\u00e7a da discrimina\u00e7\u00e3o racial. No ano seguinte, Dunbar requeriu aos irm\u00e3os Wright que o auxiliassem na publica\u00e7\u00e3o de seu volume de poemas em dialeto, mas os amigos n\u00e3o tinham dispon\u00edvel o equipamento necess\u00e1rio para a impress\u00e3o de livros. Sugeriram-no a buscar a editora da ''Church of the United Brethren in Christ'', com a qual, em 1893, Dunbar publicou seu primeiro volume reunido de poemas, ''Oak and Ivy''. Dunbar arcou com os custos da impress\u00e3o, recuperando os gastos em apenas duas semanas somente mediante venda pessoal do material,Wagner, 76. muitas vezes para os passageiros no elevador onde trabalhava.Alexander, 38.\n\nA se\u00e7\u00e3o mais extensa do livro, de t\u00edtulo ''Oak'', consiste em versos tradicionais; a menor delas, ''Ivy'', trazem pequenos poemas escritos em dialeto, algo que se tornou a marca registrada do poeta. A obra chamou a aten\u00e7\u00e3o de [[James Whitcomb Riley]], um poeta de versos humor\u00edsticos de grande fama na \u00e9poca, cujo uso de dialetos sulistas remetiam, em chave nost\u00e1lgica, ao passado escravagista pr\u00e9-Guerra Civil Americana. A quest\u00e3o do uso dialetal, ao mesmo tempo em que derivava da chamada ''Local color school'', a Escola da Cor Local da literatura realista, constitu\u00eda uma das caracter\u00edsticas centrais da literatura dos escravagistas e suprematistas brancos desde William Gilmore Simms. Mais tarde, Dunbar chegou a viver de seus livros de poesia dialetal, embora tenha vivido a ambival\u00eancia de produzir versos que, em sua ess\u00eancia, perpetuavam estere\u00f3tipos do negro analfabeto e sem educa\u00e7\u00e3o formal contra o qual lutara a vida toda.Addison Gayle. Oak and Ivy: a Biography of Paul Laurence Dunbar. Garden City: Doubleday & Co., 1971, p. 59\n\nUma vez que seus talentos liter\u00e1rios foram reconhecidos, alguns leitores de renome passaram a oferecer suporte financeiro. O advogado Charles A. Thatcher chegou a lhe oferecer uma bolsa de estudos universit\u00e1ria, negada por Dunbar sob a alega\u00e7\u00e3o de que persistiria em sua carreira liter\u00e1ria. Thatcher, de qualquer forma, ajudou na promo\u00e7\u00e3o do nome de Dunbar, organizando leituras p\u00fablicas de seus poemas em Toledo, Ohio, uma cidade maior do que a provinciana Dayton. Al\u00e9m disso, o psiquiatra Henry A. Tobey se interessou pelo jovem talento e o auxiliou na distribui\u00e7\u00e3o de seu primeiro livro em cidades do Ohio, eventualmente provendo-lhe de aux\u00edlio financeiro. Thatcher e Tobey, em conjunto, financiaram o segundo volume de versos do poeta, ''Majors and Minors'' (1896).\n\nApesar das frequentes publica\u00e7\u00f5es e leituras p\u00fablicas ocasionais, Dunbar passou por dificuldades para sustentar-se e sustentar a m\u00e3e. Em muitas performances, n\u00e3o recebia a remunera\u00e7\u00e3o combinada, al\u00e9m de ter sido, alegadamente, algu\u00e9m desorganizado em suas finan\u00e7as. H\u00e1 registros de que, na metade da d\u00e9cada de 1890, Dunbar estava endividado.Alexander, 94.\n\nNo dia 27 de junho de 1896, o romancista, editor e cr\u00edtico liter\u00e1rio [[William Dean Howells]], reconhecido como o maior nome do realismo estadunidense ao lado de Henry James e Mark Twain, publicou uma resenha bastante elogiosa do segundo volume de Dunbar no peri\u00f3dico ''[[Harper's Weekly]]''. A prefer\u00eancia de Howells trouxe aten\u00e7\u00e3o imediata do p\u00fablico leitor aos escritos de Dunbar.Wagner, 77. Embora tenha elogiado o \"pensamento honesto e sentimento aut\u00eantico\" dos poemas tradicionais de Dunbar, foi particularmente incisivo nos elogios de seus poemas em dialeto.Nettels, 80\u201381. A fama in\u00e9dita do per\u00edodo permitiu a publica\u00e7\u00e3o dos dois volumes iniciais como uma cole\u00e7\u00e3o, de t\u00edtulo ''Lyrics of Lowly Life'', prefaciados por Howells.\n\nDunbar foi amigo dos irm\u00e3oso Wright por toda a vida. Por meio de sua atividade po\u00e9tica, teve a oportunidade de conhecer e se associar com os l\u00edderes negros estadunidenses [[Frederick Douglass]] e [[Booker T. Washington]], al\u00e9m de ter sido \u00edntimo do poeta [[James D. Corrothers]]. Dunbar tamb\u00e9m travou amizade com o jornalista [[Brand Whitlock]], mais tarde um membro da c\u00e2mara de Illinois e diplomata.[http://home.dayton.lib.oh.us/archives/dunbar/DSeries3.html Paul Laurence Dunbar, Printed Material] {{webarchive|url=https://web.archive.org/web/20060203151339/http://home.dayton.lib.oh.us/archives/dunbar/DSeries3.html|data=3 de fevereiro de 2006}}\n\nNo final da d\u00e9cada de 1890, Dunbar revelou-se como escritor de contos e romances; seus romances vem sendo redescobertos como importantes retratos, propostos por um afro-americano, dos brancos e suas atitudes ante quest\u00f5es raciais na Era Jim Crow.\n\n===Obra tardia===\n[[File:Paul Laurence Dunbar.jpg|right|thumb|Ilustra\u00e7\u00e3o de 1897 por Norman B. Wood]]\nDunbar foi bastante prol\u00edfico durante sua carreira relativamente curta: publicou uma d\u00fazia de livros de poemas, quatro volumes de contos (reunidos pela Ohio University Press em 2005 em um volume de 542 p\u00e1ginas), quatro romances, letras para espet\u00e1culos da [[Broadway]] e um drama. Al\u00e9m disso, recentemente seus relatos de viagens pela Europa vem sendo estudados como parte da migra\u00e7\u00e3o de artistas estadunidenses para o Velho Continente na virada do s\u00e9culo em busca de inspira\u00e7\u00e3o (um fen\u00f4meno essencial para a importa\u00e7\u00e3o do Modernismo liter\u00e1rio no pa\u00eds).\n\nSua primeira cole\u00e7\u00e3o de contos ''Folks From Dixie'' (1898), foi descrita pelo pr\u00f3prio autor como um \"exame rude do preconceito racial\", tendo recebido resenhas favor\u00e1veis na \u00e9poca.\n\nO mesmo n\u00e3o ocorreu com seu primeiro romance, ''The Uncalled'' (1898), descrito por cr\u00edticos como \"enfadonho e pouco convincente\". Dunbar explorou os conflitos espirituais de um pastor branco chamado Frederick Brent, abandonado por seu pai alco\u00f3latra ainda crian\u00e7a e criado por uma fiandeira virtuosa, Hester Prime (tanto o pastor quanto a mulher remetem ao romance ''[[A Letra Escarlate (livro)|The Scarlet Letter]]'' de [[Nathaniel Hawthorne]]). Nesse romance, Dunbar foi o primeiro afro-americano a cruzar a \"linha da cor\", escrevendo sobre a sociedade branca na condi\u00e7\u00e3o de afrodescendente.Wilson, Matthew. 'Whiteness in the Novels of Charles Chesnutt'. Jackson: University of Mississippi UP, 2004. Cr\u00edticos na \u00e9poca apontaram falhas no seu manejo do assunto, por\u00e9m, n\u00e3o propriamente ao tema. O romance n\u00e3o obteve sucesso comercial e, at\u00e9 hoje, \u00e9 pouco estudado pela fortuna cr\u00edtica do autor.\n\nOs dois romances seguintes igualmente exploraram as vidas e problemas internos \u00e0 cultura dos brancos. Segundo Rebecca Ruth Gould, uma delas, ''[[The Sport of the Gods]]'', culmina em uma li\u00e7\u00e3o objetiva acerca do poder da desonra \u2013 um componente chave da mentalidade da expia\u00e7\u00e3o - e dos limites da capacidade da legisla\u00e7\u00e3o promover justi\u00e7a em uma cultura marcada pelo racismo.Rebecca Ruth Gould, \"Justice Deferred: Legal Duplicity and the Scapegoat Mentality in Paul Laurence Dunbar\u2019s Jim Crow America,\" ''Law and Literature'' (2019) https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/1535685X.2018.1550874\n\nAl\u00e9m disso, Dunbar coloborou com o compositor [[Will Marion Cook]] e [[Jesse A. Shipp]], encrevendo o libretto da primeira produ\u00e7\u00e3o exclusivamente afro-americana para a Broadway (''[[In Dahomey]]'', de 1903). Tratou-se de uma das com\u00e9dias musicais de maior sucesso de sua \u00e9poca, ficando em cartaz por 4 anos na Inglaterra e nos EUA.Riis, Thomas L., ''Just Before Jazz: Black Musical Theater in New York, 1890\u20131915'' (Smithsonian Institution Press: London, 1989), p. 91. O contato pessoal do autor com o universo do [[ragtime]], estilo musical precursor do jazz, permitiu-lhe escrever um dos mais c\u00e9lebres retratos da bo\u00eamia novaiorquina na virada do s\u00e9culo: sobretudo o romance ''The Sport of the Gods'' traz quadros particularmente bem sucedidos da vida teatral nos cap\u00edtulos focados nas dan\u00e7arinas e cantoras Hattie Sterling e Kitty Hamilton.\n\nEm sua \u00e9poca, Dunbar veiculou ensaios e poemas em jornais de grande circula\u00e7\u00e3o, incluindo o ''[[Harper's Weekly]]'', ''[[Saturday Evening Post]]'', ''[[Denver Post]]'', ''Current Literature'' e outros.\n\nEm 1897, Dunbar teve a chance de fazer uma breve viagem profissional \u00e0 Inglaterra, entrando em contato com a boemia do final do s\u00e9culo londrina. Nela, conheceu o compositor negro [[Samuel Coleridge-Taylor]], que homenageou o amigo estadunidense musicando alguns de seus poemas. Coleridge-Taylor foi reconhecidamente influenciado pelo uso dialetal de Dunbar na composi\u00e7\u00e3o de suas pr\u00f3prias can\u00e7\u00f5es e composi\u00e7\u00e3o futuras, as quais tinham ampla circula\u00e7\u00e3o na Europa, e fazendo parte da divulga\u00e7\u00e3o de ritmos americanos no que culminou na tradi\u00e7\u00e3o jazz\u00edstica inglesa. Igualmente, o dramaturgo [[Henry Francis Downing]] participou de um recital ao lado de Dunbar e Coleridge-Taylor, sob o apadrinhamento de [[John Hay]], antigo bra\u00e7o direito do presidente [[Abraham Lincoln]].Roberts, Brian. A London Legacy of Ira Aldridge: Henry Francis Downing and the Paratheatrical Poetics of Plot and Cast(e). ''Modern Drama'', 2012, volume 55, issue 3, p. 396.\n\nDunbar foi ativo nos movimentos dos Direitos Civis de sua \u00e9poca, trabalhando em prol do ideal de edifica\u00e7\u00e3o dos afro-americanos (como promulgado por Booker T. Washington). Foi um dos convidados de honra no evento organizado para celebrar a vida de [[Frederick Douglass]] em 5 de mar\u00e7o de 1897, por ocasi\u00e3o de sua morte.Seraile, William. ''Bruce Grit: The Black Nationalist Writings of John Edward Bruce''. University of Tennessee Press, 2003. p. 110\u2013111\n\n===Casamento e problemas de sa\u00fade===\n[[File:Paul Laurence Dunbar Gravestone.JPG|right|thumb|T\u00famulo de Dunbar no Woodland Cemetery, 2007]]\nAp\u00f3s regressar do Reino Unido, Dunbar se casou com Alice Ruth Moore (dali para frente, Alice Dunbar Nelson) no dia 6 de mar\u00e7o de 1898. Ela era professora escolar e poetisa de [[Nova Orl\u00e9ans]].Wagner, 78. A pe\u00e7a ''Oak and Ivy'' de 2001, de autoria de Kathleen McGhee-Anderson, ficcionaliza o relationamento tumultuoso de ambos.[http://bestof.riverfronttimes.com/2001-02-14/culture/color-bind/ \"Color Bind\", Review: ''Oak and Ivy''] {{webarchive|url=https://web.archive.org/web/20070929095607/http://bestof.riverfronttimes.com/2001-02-14/culture/color-bind/ |data=29-09-2007 }}, \"Best of St. Louis\", ''Riverfront Times'', February 14, 2004.\n\nEm outubro de 1897, Dunbar assumiu um cargo na [[Library of Congress]] em Washington. Tr\u00eas anos depois, foi diagnosticado com [[tuberculose]], doen\u00e7a fatal para a \u00e9poca; seus m\u00e9dicos recomendaram beber u\u00edsque para aliviar os sintomas. Ap\u00f3s um curto per\u00edodo de reclus\u00e3o no estado do [[Colorado]], o casal Dunbar se separou. A depress\u00e3o, solid\u00e3o e sa\u00fade debilitada o levaram \u00e0 depend\u00eancia qu\u00edmica, comprometendo ainda mais sua sa\u00fade.\n\nDunbar retornou a Dayton, Ohio, em 1904, onde morou na casa da m\u00e3e at\u00e9 sua morte em 9 de fevereiro de 1906, aos 33 anos.{{citar web | url = http://www.dunbarsite.org/biopld.asp |arquivourl= https://web.archive.org/web/20041021235933/http://www.dunbarsite.org/biopld.asp |urlmorta= sim|arquivodata=21 de outubro de 2004 |t\u00edtulo= Biography page at Paul Laurence Dunbar web site |publicado= University of Dayton |data=3 de fevereiro de 2003 }} Foi exumado no [[Woodland Cemetery and Arboretum|Woodland Cemetery]] em Dayton.Wilson, Scott. ''Resting Places: The Burial Sites of More Than 14,000 Famous Persons'', 3d ed.: 2 (Kindle Location 13250). McFarland & Company, Inc., Publishers. Kindle Edition.\n\n==Bibliografia==\n[[File:Dunbar poems book.jpeg|thumb|Edi\u00e7\u00e3o de 1899 do volume ''Poems of Cabin and Field'']]\n\n;Obras de poesia\n*''Oak and Ivy'' (1892)Best, 137.\n*''Majors and Minors'' (1896)\n*''Lyrics of Lowly Life'' (1896)\n*''\"We Wear the Mask\"'' (1896)\n*''Li'l' Gal'' (1896)\n*''When Malindy Sings'' (1896)\n*''Poems of Cabin and Field'' (1899)\n*''Candle-lightin' Time'' (1901)\n*''Lyrics of the Hearthside'' publicado (1902), data de copyright de 1899\n*''The Haunted Oak'' (1900)\n*''In Old Plantation Days'' (1903)\n*''Lyrics of Sunshine and Shadow'' (1905)\n\n;\n;Contos e romances\n*''Folks From Dixie'' (1898), colet\u00e2nea de contos\n*''The Heart of Happy Hollow: A Collection of Stories''[http://www.gutenberg.org/browse/authors/d#a6269 Browse authors: \"Paul Laurence Dunbar, 1872\u20131906\"], Gutenberg Project.\n*''The Strength of Gideon and Other Stories'' (1900).\n*[http://www.gutenberg.org/catalog/world/readfile?fk_files=1539320 ''The Uncalled'' (1898)], romance\n*''The Love of Landry'' (1900), romance\n*''The Fanatics'' (1901), romance\n*''[[The Sport of the Gods]]'' (1902), romance\n\n;\n;Artigos\n*\"Representative American Negroes\", in ''[[The Negro Problem (book)|The Negro Problem]]'', por [[Booker T. Washington]], [[W. E. B. Du Bois]], [[Charles W. Chestnutt|Charles Chestnutt]] e outros.\n\n;Obras traduzidas para o portugu\u00eas\n*''O Joguete dos Deuses'' (tradu\u00e7\u00e3o de ''The Sport of the Gods'' por Felipe Vale da Silva. Londrina/S\u00e3o Paulo: Aetia Editorial, 2020, ISBN 978-65-87491-04-2).\n{{Refer\u00eancias|col=2}}\n\n===Obras citadas===\n*Alexander, Eleanor C. ''Lyrics of Sunshine and Shadow: The Tragic Courtship and Marriage of Paul Laurence Dunbar and Alice Ruth Moore''. New York: New York University Press, 2001. {{ISBN|0-8147-0696-7}}.\n*Best, Felton O. ''Crossing the Color Line: A Biography of Paul Laurence Dunbar, 1872\u20131906''. Kendall/Hunt Pub. Co., 1996. {{ISBN|0-7872-2234-8}}.\n*Nettels, Elsa. ''Language, Race, and Social Class in Howells's America''. University Press of Kentucky, 1988. {{ISBN|0-8131-1629-5}}.\n*Wagner, Jean. ''Black Poets of the United States: From Paul Laurence Dunbar to Langston Hughes''. University of Illinois Press, 1973. {{ISBN|0-252-00341-1}}.\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{Commonscat|Paul Laurence Dunbar}}\n* {{Gutenberg author |id=Dunbar,+Paul+Laurence | name=Paul Laurence Dunbar}}\n* {{Internet Archive author |sname=Paul Laurence Dunbar}}\n* [https://www.daytonhistory.org/visit/dayton-history-sites/paul-laurence-dunbar-house-historic-site/ Casa de Paul Laurence Dunbar em Dayton]\n{{NM|1872|1906}}\n\n{{Portal3|Biografias|Literatura|Estados Unidos}}\n\n{{DEFAULTSORT:Dunbar, Paul Laurence}}\n[[Categoria:Escritores afro-americanos]]\n[[Categoria:Mortes por tuberculose nos Estados Unidos]]\n[[Categoria:Naturais de Dayton (Ohio)]]\n[[Categoria:Poetas do s\u00e9culo XX]]\n[[Categoria:Romancistas dos Estados Unidos]]\n[[Categoria:Mortes por tuberculose no s\u00e9culo XX]]"}]},"1139581":{"pageid":1139581,"ns":0,"title":"Pietro de Ruffia","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{sem imagem}}\n{{Info/Santos\n |nome = Beato Pietro de Ruffia, [[O.P.]]\n |data_nascimento = {{dni|||1320|si}}\n |local_nascimento = [[Chieri]], [[Piemonte]], [[It\u00e1lia]]\n |data_morte = {{morte|2|2|1365|||1320}}\n |local_morte = \n |dia_consagrado = [[2 de fevereiro]]\n |venerado_em = [[Igreja Cat\u00f3lica]]\n |imagem = \n |tamanho = 250px\n |legenda = \n |t\u00edtulos = [[Inquisidor-geral]] de [[Piemonte]]; [[M\u00e1rtir]]\n |data_beatifica\u00e7\u00e3o = {{dtlink|4|12|1856}}\n |local_beatifica\u00e7\u00e3o = \n |beatificado_por = [[Papa Pio IX]]\n |data_canoniza\u00e7\u00e3o = \n |local_canoniza\u00e7\u00e3o = \n |canonizado_por = \n |atribui\u00e7\u00f5es = \n |patrono = \n |patrona = \n |principal_templo = \n |data_supress\u00e3o = \n |pol\u00eamicas = \n |passagem = \n |autor_passagem = \n}}\n'''Pietro de Ruffia''', tamb\u00e9m por vezes designado como '''Pietro Cambiani''', foi um [[frade]] [[Ordem dos Pregadores|dominicano]] e [[m\u00e1rtir]] da [[Igreja Cat\u00f3lica]].\n\n== Hist\u00f3ria ==\nO pai de Pietro era conselheiro municipal da sua cidade e a sua m\u00e3e, da pequena nobreza. Recebendo boa educa\u00e7\u00e3o, cedo decidiu entrar na vida religiosa, tendo especial devo\u00e7\u00e3o a [[Nossa Senhora do Ros\u00e1rio]]. Entrou para a [[Ordem dos Pregadores]] aos 16 anos. Dedicou-se a perseguir os [[valdenses]], sendo nomeado [[Inquisidor-geral]] do [[Piemonte]].\n\nEm Janeiro de 1365 Pietro e dois outros frades dominicanos foram em miss\u00e3o pelas montanhas at\u00e9 \u00e0 [[Su\u00ed\u00e7a]] para trabalharem com os franciscanos em [[Suze]], onde foi assassinado no dia 2 de Fevereiro de 1365.\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* {{citar web|url = http://www.santiebeati.it/dettaglio/90757| t\u00edtulo = Pietro da Ruffia| publicado = Santi i beati| l\u00edngua = italiana| acessodata = 30/08/2012}}\n\n[[Categoria:Beatos dominicanos]]\n[[Categoria:Inquisidores da It\u00e1lia]]\n[[Categoria:M\u00e1rtires cat\u00f3licos]]\n[[Categoria:Beatos da It\u00e1lia]]\n[[Categoria:Religiosos da Ordem dos Dominicanos da It\u00e1lia]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Crystal Clear app demo.png"}]},"28888":{"pageid":28888,"ns":0,"title":"62","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Ver desambig|pelo n\u00famero inteiro|Sessenta e dois}}\n{{Sem fontes|data=junho de 2021}}\n{{Cabe\u00e7alho dos anos\n |s\u00e9culos = [[S\u00e9culo I]] - '''[[S\u00e9culo I]]''' - [[S\u00e9culo II]]\n|d\u00e9cadas = [[D\u00e9cada de 10|10]] [[D\u00e9cada de 20|20]] [[D\u00e9cada de 30|30]] [[D\u00e9cada de 40|40]] [[D\u00e9cada de 50|50]] '''[[D\u00e9cada de 60|60]]''' [[D\u00e9cada de 70|70]] [[D\u00e9cada de 80|80]] [[D\u00e9cada de 90|90]] [[D\u00e9cada de 100|100]] [[D\u00e9cada de 110|110]]\n|anos = [[57]] [[58]] [[59]] [[60]] [[61]] 62 [[63]] [[64]] [[65]] [[66]] [[67]]\n}}\n'''{{PAGENAME}}''' ('''{{Romano|{{PAGENAME}}}}''', na numera\u00e7\u00e3o romana) foi um [[ano comum]] do [[s\u00e9culo I]], do [[Calend\u00e1rio Juliano]], da [[Era de Cristo]], teve in\u00edcio a uma [[sexta-feira]] e terminou tamb\u00e9m a uma [[sexta-feira]], e a sua [[letra dominical]] foi C.\n{{ExpEsc| estilo_t\u00edtulo= background:#F2F2F2| t\u00edtulo= Ano completo | conte\u00fado = {{Ano C}}}}\n\n== Eventos ==\nOf\u00f4nio Tigelino \u00e9 nomeado prefeito do pret\u00f3rio por Nero.\n\n== Mortes ==\n* [[24 de novembro]] - [[Aulo P\u00e9rsio Flaco]], poeta da [[Roma Antiga]]\n*? - [[Virgem Maria]]\n\n{{Sem imagem|data=outubro de 2009}}\n\n[[als:60er#62]]\n\n[[Categoria:62| ]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:AnoC.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Crystal Clear app demo.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Disambig grey.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Question book.svg"}]},"5451994":{"pageid":5451994,"ns":0,"title":"Direitos LGBT na S\u00e9rvia","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{mais fontes|data=setembro de 2021}}\nAs '''pessoas LGBTI na S\u00e9rvia''' enfrentam-se a certos desafios legais e sociais n\u00e3o experimentados por outros residentes. A [[S\u00e9rvia]] recolhe protec\u00e7\u00f5es legais na contram\u00e3o da discrimina\u00e7\u00e3o por [[orienta\u00e7\u00e3o sexual]] e [[Identidade de g\u00eanero|identidade de g\u00e9nero]] em diferentes \u00e2mbitos, ainda que a rejei\u00e7\u00e3o social \u00e0 [[diversidade sexual]] est\u00e1 muito estendido e em muitas ocasi\u00f5es alentado desde a [[Igreja Ortodoxa S\u00e9rvia|Igreja ortodoxa]], a maior afilia\u00e7\u00e3o religiosa do pa\u00eds.\n\n== Aspectos legais ==\n\nA S\u00e9rvia era um estado vassalo do [[Imp\u00e9rio Otomano]], onde em 1858 se tinham legalizado as rela\u00e7\u00f5es homossexuais.{{en}} [http://revistas.ucm.es/index.php/POSO/article/view/40017 Reconfiguring Ottoman Gender Boundaries and Sexual Categories by the mid-19th century.] Pol\u00edtica y Sociedad. 2013.{{en}} [https://www.theguardian.com/commentisfree/belief/2011/oct/07/ottoman-empire-secular-history-sharia The Ottoman empire's secular history undermines sharia claims.] The Guardian. 7 de outubro de 2011. No entanto, o c\u00f3digo criminal do [[Principado da S\u00e9rvia|Principado de S\u00e9rvia]] de 1860, chamado \"''Kaznitelni zakon''\" (Lei de Penas), penalizava todos os \u201cactos sexuais contra a ordem da natureza\u201d com pris\u00e3o de 6 meses a 4 anos.{{sh}} [http://www.smrtnakazna.rs/Portals/0/SrbijaPropisi/Kaznitelni%20zakonik%201860.pdf C\u00f3digo Criminal.] 1860.\n\nEm 1917 S\u00e9rvia passou a fazer parte do [[Reino da Iugosl\u00e1via|Reino da Jugosl\u00e1via.]] Em 1929 o novo C\u00f3digo Criminoso proibiu a \u201clux\u00faria n\u00e3o natural\u201d (interpretado como [[sodomia]]) tanto de rela\u00e7\u00f5es sexuais h\u00e9tero como homossexuais. Mais tarde, em 1959, a [[Rep\u00fablica Socialista Federativa da Iugosl\u00e1via|Rep\u00fablica Socialista Federativa da Jugosl\u00e1via]] mudou esta lei para que s\u00f3 fosse aplic\u00e1vel \u00e0s rela\u00e7\u00f5es homossexuais, e reduzindo a condena\u00e7\u00e3o de dois a um ano de pris\u00e3o.\n\nEm 1977, ao igual que v\u00e1rias das Rep\u00fablicas constituintes da Jugosl\u00e1via, a [[Prov\u00edncia Socialista Aut\u00f3noma da Voivodina]] legalizou a homossexualidade, ainda que esta permaneceu proibida no resto da S\u00e9rvia, inclu\u00eddo [[Kosovo]]. No entanto, em 1990 Voivodina incorporou-se ao sistema legal s\u00e9rvio e as rela\u00e7\u00f5es homossexuais voltaram a ser proibidas.\n\nEm 1994 a [[Rep\u00fablica Federal da Jugosl\u00e1via]] descriminalizou a homossexualidade, estabelecendo a idade de consentimento heterossexual em 14 anos e a homossexual em 18. Em 2006, o Estado de [[S\u00e9rvia e Montenegro]] igualou a idade de consentimento aos 14 anos para todos os casos.\n\nO artigo 62 da Constitui\u00e7\u00e3o da S\u00e9rvia de 2006 definiu o casamento exclusivamente entre um homem e uma mulher.{{en}} [http://www.wipo.int/wipolex/en/text.jsp?file_id=191258 Constituci\u00f3n de Serbia.] 2006.\n\nDesde os anos 2000, foram aprovadas uma s\u00e9rie de leis protegendo a [[diversidade sexual]] com o fim de aproximar-se da [[Uni\u00e3o Europeia]].{{en}} [https://ec.europa.eu/neighbourhood-enlargement/sites/near/files/pdf/key_documents/2009/sr_rapport_2009_en.pdf Serbia 2009 Progress Report.] Comiss\u00e3o Europeia. Em 2002 aprovou-se a lei de radiodifus\u00e3o, permitindo aos meios de comunica\u00e7\u00e3o impedir a difus\u00e3o de informa\u00e7\u00e3o que promova a discrimina\u00e7\u00e3o, \u00f3dio ou viol\u00eancia contra a [[orienta\u00e7\u00e3o sexual]], entre outras categorias. Em 2005, a nova lei de trabalho proibiu a discrimina\u00e7\u00e3o por orienta\u00e7\u00e3o sexual no emprego, ainda que nunca se comunicou que algu\u00e9m tenha feito uso desta protec\u00e7\u00e3o.\n\nEm 2009, o Parlamento aprovou uma lei antidiscrimina\u00e7\u00e3o que garante a igualdade de direitos em todas as \u00e1reas, com independ\u00eancia da orienta\u00e7\u00e3o sexual e a [[Identidade de g\u00eanero|identidade de g\u00e9nero.]] Em 2011, aprovou-se uma lei de seguran\u00e7a social que cobre as opera\u00e7\u00f5es de mudan\u00e7a de sexo pelo sector p\u00fablico.\n\n== Condi\u00e7\u00f5es sociais ==\nApesar de que existem numerosas leis protegendo da discrimina\u00e7\u00e3o as pessoas LGBTI, estas seguem enfrentando geralmente a marginaliza\u00e7\u00e3o e ass\u00e9dio,{{es}} [http://www.dosmanzanas.com/2011/10/agresion-en-belgrado-a-una-joven-por-vestir-una-camiseta-con-simbologia-lgtb.html Agresi\u00f3n en Belgrado a una joven por vestir una camiseta con simbolog\u00eda LGTB.] Dos manzanas. 17 de outubro de 2011.{{es}}\n [http://www.dosmanzanas.com/2013/10/serbia-un-joven-es-secuestrado-por-encargo-de-su-familia-para-curar-su-homosexualidad.html Serbia: un joven es secuestrado por encargo de su familia para \u201ccurar\u201d su homosexualidad.] Dos manzanas. 11 de outubro de 2013. promovidos em muitos casos pela [[Igreja Ortodoxa]].{{es}} [http://www.dosmanzanas.com/2014/05/el-patriarca-ortodoxo-de-serbia-llama-a-arrancar-a-las-personas-lgtb-de-la-sociedad.html El patriarca ortodoxo de Serbia llama a \u201carrancar\u201d a las personas LGTB de la sociedad.] Dos manzanas. 19 de maio de 2014. Reportaram-se numerosos casos de viol\u00eancia contra a diversidade sexual, sendo um dos mais brutais o ocorrido durante a Marcha do Orgulho Gay de Belgrado em 2001. Por v\u00e1rios anos, a Marcha do Orgulho LGBT de Belgrado tem sido cancelada ante as amea\u00e7as de viol\u00eancia ou pelas retic\u00eancias \u00e0 celebra\u00e7\u00e3o por parte das pr\u00f3prias autoridades.{{es}} [http://www.dosmanzanas.com/2009/09/cancelado-por-sorpresa-el-orgullo-de-belgrado-ante-la-negativa-de-la-policia-a-garantizar-la-seguridad.html Cancelado por sorpresa el Orgullo de Belgrado, ante la negativa de la polic\u00eda a garantizar la seguridad.] Dos manzanas. 20 de setembro de 2009.{{es}} [http://www.dosmanzanas.com/2011/09/serbia-cede-al-chantaje-de-los-ultras-y-prohibe-el-orgullo-de-belgrado.html Serbia cede al chantaje de los ultras y proh\u00edbe el Orgullo de Belgrado.] Dos manzanas. 30 de setembro de 2011.{{es}}\n [http://www.dosmanzanas.com/2012/09/el-orgullo-de-belgrado-prohibido-de-nuevo.html El Orgullo de Belgrado, prohibido de nuevo.] Dos manzanas. 23 de setembro de 2012.{{es}} [http://www.dosmanzanas.com/2013/09/prohibida-la-celebracion-del-orgullo-de-belgrado-por-tercer-ano-consecutivo.html Prohibida la celebraci\u00f3n del Orgullo de Belgrado por tercer a\u00f1o consecutivo.] Dos manzanas. 30 de setembro de 2013.\n\nEm 2016, [[Ana Brnabi\u0107]] tornou-se a primeira l\u00e9sbica ministra do pa\u00eds, ocupando o Minist\u00e9rio de Administra\u00e7\u00f5es P\u00fablicas e Assuntos Locais. Em junho de 2017, ela foi proposta como [[Primeiro-ministro|primeira ministra]] pelo presidente [[Aleksandar Vu\u010di\u0107]], e assumiu o cargo em 29 de junho de 2017, se tornando a primeira l\u00e9sbica a ser [[Lista de primeiros-ministros da S\u00e9rvia|primeira-ministra da S\u00e9rvia]], num movimento que alguns t\u00eam considerado ''[[pinkwashing]]'' numa tentativa de aproxima\u00e7\u00e3o \u00e0 [[Uni\u00e3o Europeia]], devido \u00e0 falta de medidas efetivas para garantir uma vida digna para toda a popula\u00e7\u00e3o LGBT.{{en}} [https://euobserver.com/beyond-brussels/138265 Hard days ahead for Serbia's gay PM.] EU Observer. 19 de junho de 2017.\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Diversidade sexual na Europa]]\n\n{{Refer\u00eancias|col=2}}\n\n{{Portal3|LGBT|S\u00e9rvia}}\n\n{{Esbo\u00e7o-LGBT}}\n\n[[Categoria:LGBT na S\u00e9rvia]]"}]}}}}