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[[Reino da Gr\u00e3-Bretanha]] |\n data_morte = {{nowrap|{{morte|25|8|1776|8|5|1711|lang=br}}}} |\n local_morte = [[Edimburgo]], [[Esc\u00f3cia]],
[[Reino da Gr\u00e3-Bretanha]] |\n magnum_opus =''[[Tratado da Natureza Humana]]'' |\n escola = [[Iluminismo]], [[empirismo]] |\n interesses = [[Epistemologia|Teoria do conhecimento]]
[[Epistemologia]]
[[\u00c9tica]]
[[Est\u00e9tica]]
[[Teologia]]
[[Pol\u00edtica]]
[[Hist\u00f3ria]]
[[Economia]] |\n ideias_not\u00e1veis = [[Lei de Hume]]
[[Ceticismo]] radical
[[problema da indu\u00e7\u00e3o]]
[[utilitarismo]]
refuta\u00e7\u00e3o do princ\u00edpio de [[causalidade]] e do [[livre-arb\u00edtrio]] |\n influ\u00eancias = [[C\u00edcero]], [[Virg\u00edlio]], [[Hor\u00e1cio]], [[John Milton]], [[Hobbes]], [[George Berkeley|Berkeley]], [[Hutcheson]], [[Descartes]], [[Malebranche]], [[Shaftersbury]], [[John Locke]]|\n influenciados = [[Immanuel Kant|Kant]], [[James Madison]], [[Adam Smith]], [[Augusto Comte]], [[Karl Popper]], [[Bertrand Russell|Bertrand Russel]], [[Ludwig Wittgenstein|Wittgenstein]], [[Condillac]], o [[Positivismo l\u00f3gico|Positivismo L\u00f3gico]] e a [[Filosofia anal\u00edtica]] em geral.}}\n'''David Hume''' ([[Edimburgo]], [[7 de maio]] (ou [[26 de abril]]-[[Mudan\u00e7a para o calend\u00e1rio gregoriano|Antigo]]) de [[1711]] \u2013 [[Edimburgo]], [[25 de Agosto]] de [[1776]]) foi um [[Filosofia|fil\u00f3sofo]], [[Hist\u00f3ria|historiador]] e [[ensa\u00edsta]] [[Reino da Gr\u00e3-Bretanha|brit\u00e2nico]] nascido na [[Esc\u00f3cia]], que se tornou c\u00e9lebre pelo seu [[empirismo]] radical e [[ceticismo]] filos\u00f3fico. Ao lado de [[John Locke]] e [[George Berkeley]], David Hume comp\u00f5e a famosa tr\u00edade do empirismo brit\u00e2nico, sendo considerado um dos mais importantes pensadores do chamado [[iluminismo escoc\u00eas]] e da pr\u00f3pria [[hist\u00f3ria da filosofia]].{{Citation |\u00faltimo = Morris | month = Fall |ano= 2010 |cita\u00e7\u00e3o= \u00e9 o mais importante fil\u00f3sofo a j\u00e1 ter escrito em ingl\u00eas}}{{Citation |\u00faltimo = Quinton |ano= 1999 |cita\u00e7\u00e3o= Hume foi o maior dos fil\u00f3sofos [[Reino Unido|brit\u00e2nicos]]: o mais profundo, penetrante e abrangente}}\n\nDavid Hume elaborou um pensamento cr\u00edtico ao [[Ren\u00e9 Descartes|cartesianismo]] e \u00e0s filosofias que consideravam o esp\u00edrito humano desde um ponto de vista [[teol\u00f3gico]]-[[metaf\u00edsico]]. Assim David Hume abriu caminho \u00e0 aplica\u00e7\u00e3o do m\u00e9todo experimental aos fen\u00f4menos mentais.{{Citation |cita\u00e7\u00e3o= [...] there is a thread running from Hume's project of founding a science of the mind to that of the so-called cognitive sciences of the late twentieth century. For both, the study of the mind is, in important respects, just like the study of any other natural phenomenon. |t\u00edtulo= The Cambridge Companion to Hume |p\u00e1gina= 33}} A sua import\u00e2ncia no desenvolvimento do pensamento contempor\u00e2neo \u00e9 consider\u00e1vel. Teve profunda influ\u00eancia sobre [[Emmanuel Kant|Kant]], sobre a [[filosofia anal\u00edtica]] do in\u00edcio do [[s\u00e9culo XX]] e sobre a [[fenomenologia]].\n\nO estudo da sua obra tem oscilado entre aqueles que colocam \u00eanfase no lado c\u00e9tico (tais como Reid, Greene, e os [[Positivismo l\u00f3gico|positivistas l\u00f3gicos]]) e aqueles que enfatizam o lado naturalista (como Kemp Smith, Stroud e Galen Strawson). Por muito tempo apenas se destacou atrav\u00e9s do seu pensamento o ceticismo destrutivo. Somente no fim do s\u00e9culo XX os comentadores se empenharam em mostrar o car\u00e1ter positivo e construtivo do seu projeto filos\u00f3fico.{{Sfn|Norton|Taylor|2008|p=1}}\n\nDavid Hume foi um leitor voraz. Entre as suas fontes, incluem-se tanto a [[Filosofia antiga]] como o pensamento cient\u00edfico de sua \u00e9poca, ilustrado pela [[f\u00edsica]] e pela filosofia empirista. Fortemente influenciado por [[John Locke|Locke]] e [[George Berkeley|Berkeley]] mas tamb\u00e9m por v\u00e1rios fil\u00f3sofos franceses, como [[Pierre Bayle]] e [[Nicolas Malebranche]], e diversas figuras dos c\u00edrculos intelectuais ingleses, como [[Samuel Clarke]], [[Francis Hutcheson]] (seu professor) e [[Joseph Butler]] (a quem ele enviou o seu primeiro trabalho para aprecia\u00e7\u00e3o),Na introdu\u00e7\u00e3o de ''A Treatise of Human Nature'', Hume cita \"[[John Locke|Mr Locke]], [[Anthony Ashley-Cooper, 3\u00ba Conde de Shaftesbury|Lord Shaftesbury]], [[Bernard de Mandeville|Dr Mandeville]], [[Francis Hutcheson|Mr Hutcheson]], [[Joseph Butler|Dr Butler]], etc.\" (...) \"who have begun to put the science of man on a new footing, and have engaged the attention, and excited the curiosity of the public.\" \u00e9 entretanto a Newton que Hume deve o seu m\u00e9todo de an\u00e1lise, conforme assinalado no subt\u00edtulo do ''[[Tratado da Natureza Humana]] \u2013 Uma Tentativa de Introduzir o M\u00e9todo Experimental de Racioc\u00ednio nos Assuntos Morais''.\n\nSeguindo atentamente os acontecimentos nas col\u00f4nias americanas, tomou partido da [[Revolu\u00e7\u00e3o Americana de 1776|independ\u00eancia americana]]. Em [[1775]], disse a [[Benjamin Franklin]]: \"sou americano nos meus princ\u00edpios\".\n\n== Biografia ==\nNasceu em [[Edimburgo]], em 26 de abril de [[1711]]. Passou sua inf\u00e2ncia numa casa da fam\u00edlia na vila de Chirnside, n\u00e3o muito distante de [[Berwickshire]].{{Sfn|Harris|2008|p=35}} Filho de Joseph Hume de Chirnside, advogado, e de Katherine Falconer. Seu pai faleceu quando tinha apenas dois anos, deixando o pequeno David Hume, seu irm\u00e3o mais velho e sua irm\u00e3 sob os cuidados exclusivos de sua m\u00e3e. A fam\u00edlia, apesar de n\u00e3o ser rica, teve condi\u00e7\u00f5es de pagar por tutores particulares para David e John. Estudaram, nesse per\u00edodo, [[latim]] e [[literatura]], e provavelmente tamb\u00e9m a [[l\u00edngua francesa]].{{Sfn|Harris|2008|p=35}} J\u00e1 no outono de 1721, com 10 anos, partiu, junto com seu irm\u00e3o, 12 anos, para o ''Col\u00e9gio de Edimburgo''. L\u00e1, Hume seguiu o curso ordin\u00e1rio de artes, e n\u00e3o se graduou. Nessa \u00e9poca, sua fam\u00edlia decidiu que ele deveria se tornar um [[advogado]], como seu pai. Assim, o autor passou algum tempo lendo livros de [[direito]], e frequentando as aulas da faculdade de direito de Edimburgo. Por\u00e9m, n\u00e3o se interessou pela \u00e1rea. Em 1742, Hume descreveu o direito como uma 'ocupa\u00e7\u00e3o trabalhosa' e 'incompat\u00edvel com qualquer outro estudo ou profiss\u00e3o'.{{Sfn|Harris|2008|p=35}}\n\nHume n\u00e3o ficou impressionado com a educa\u00e7\u00e3o que recebeu em Edimburgo, n\u00e3o obstante, al\u00e9m de seu contato com l\u00ednguas e literaturas cl\u00e1ssicas, foi tamb\u00e9m exposto \u00e0 cultura da [[filosofia natural|filosofia natural experimental]] e \u00e0 jurisprud\u00eancia moderna e protestante, que se tornariam influ\u00eancias constantes no seu pensamento.{{Sfn|Harris|2008|p=37}} Seu encontro com a obra de [[Shaftesbury]], logo ap\u00f3s sua sa\u00edda da universidade, foi igualmente marcante na orienta\u00e7\u00e3o que o Hume tomaria, especialmente a obra ''Characteristicks of Men, Manners, Opinions, Times'' (Caracter\u00edsticas dos Homens, Costumes, Opini\u00f5es, \u00c9pocas). O projeto de renova\u00e7\u00e3o da filosofia moral [[estoicismo|estoica]] elaborado pelo conde de Shaftesbury seria compartilhado por Hume, que leu extensamente a literatura estoica dispon\u00edvel naquele momento, como [[Cicero]], [[S\u00eaneca]] e [[Plutarco]], tomando desses pensadores uma inspira\u00e7\u00e3o para a educar a mente a as paix\u00f5es.{{Sfn|Harris|2008|p=37}} Esse ideal moral teria, por\u00e9m, influ\u00eancia na dedica\u00e7\u00e3o excessiva que Hume exerceu no per\u00edodo, e no colapso emocional que se seguiu, o que lhe despertou, tamb\u00e9m, uma rea\u00e7\u00e3o cr\u00edtica.{{Sfn|Harris|2008|p=38}}\n\nAp\u00f3s abandonar o curso sem muita resist\u00eancia da fam\u00edlia, Hume teve um per\u00edodo de tempo livre, durante o qual leu vigorosamente, e formou a vontade de seguir uma carreira liter\u00e1ria. No in\u00edcio de 1729, j\u00e1 havia decidido que iria se dedicar inteiramente a leitura e a escrita. Entretanto, seis meses depois, entrou num estado de colapso, sentindo-se fatigado ap\u00f3s dedicar-se demais nos estudos, e incapaz de continuar no mesmo ritmo, desgostoso do trabalho de ler, faltando-lhe a concentra\u00e7\u00e3o necess\u00e1ria. Passou dois anos para recuperar seu vigor, enquanto aprendia \u00e0 equilibrar melhor seu esfor\u00e7o intelectual com atividades f\u00edsicas e per\u00edodos de socializa\u00e7\u00e3o.{{Sfn|Harris|2008|p=35}}\n[[Ficheiro:A Treatise of Human Nature by David Hume.jpg|miniaturadaimagem|Tratado da Natureza Humana]]\n[[Ficheiro:David Hume 1754.jpeg|thumb|left|Gravura de Hume em sua obra ''Hist\u00f3ria da Inglaterra'', Vol. I (1754)]]\n[[Ficheiro:Edinburgh University, Old College, Feb 2014 (12776949815).jpg|miniaturadaimagem|Universidade de Edimburgo]]\nNo ver\u00e3o de [[1731]], novamente autoconfiante, Hume come\u00e7ou \u00e0 cultivar um novo projeto intelectual, em que pretendia tomar a ''natureza humana'' como foco de estudo, abordando-a de maneira original em rela\u00e7\u00e3o aos antigos, por favorecer acima de tudo a investiga\u00e7\u00e3o atrav\u00e9s da experi\u00eancia. Pretendia, assim, oferecer perspectivas independentes das teses moralistas e religiosas prevalentes. Passou os tr\u00eas anos seguintes desenvolvendo seu projeto de uma nova ci\u00eancia da natureza humana, durante os quais falhou e recome\u00e7ou diversas vezes.{{Sfn|Harris|2008|p=36}}\n\nNa primavera de [[1734]], Hume relatou a um [[m\u00e9dico]] de [[Londres]] que ainda sentia os efeitos de seu colapso nervoso, e solicitou aux\u00edlio diante da sua atual dificuldade de se concentrar e organizar seus pensamentos. Decidiu ent\u00e3o dar uma pausa em seu trabalho intelectual e dedicar-se a outras atividades. Arrumou um trabalho com um comerciante de a\u00e7\u00facar em [[Bristol]]. N\u00e3o obstante, alguns meses depois Hume j\u00e1 declarava que descobriu ser totalmente incompat\u00edvel com aquele ambiente.{{Sfn|Harris|2008|p=36}} Logo viajou para a [[Fran\u00e7a]], buscando continuar seus estudos. L\u00e1 escreveria o primeiro n\u00facleo de sua obra ''Tratado da Natureza Humana''.{{Sfn|Harris|2008|p=36}}\n\nEm 1737, Hume retorna \u00e0 Inglaterra e trabalha diligentemente para publicar o seu livro. Em [[1739]], consegue publicar os dois primeiros volumes de seu ''Tratado'', e em [[1740]] \u00e9 publicado o terceiro e \u00faltimo volume. Apesar de ser hoje considerado a sua principal obra e um dos livros mais importantes da [[hist\u00f3ria da filosofia]], o ''Tratado'' n\u00e3o causou impress\u00e3o \u00e0 \u00e9poca de sua publica\u00e7\u00e3o. Hume tinha esperado um ataque \u00e0s ideias apresentadas no livro e preparava uma defesa apaixonada. Para sua surpresa, a publica\u00e7\u00e3o do livro passou quase despercebida; e, recordando a indiferen\u00e7a do p\u00fablico, Hume escreveu que \"nenhuma tentativa liter\u00e1ria foi mais desafortunada que meu ''Tratado da Natureza Humana''\", na verdade, \"saiu da gr\u00e1fica natimorto, sem alcan\u00e7ar sequer a distin\u00e7\u00e3o de estimular os murm\u00farios dos fan\u00e1ticos\". Diante da reclama\u00e7\u00e3o de que o livro era \"abstrato e inintelig\u00edvel\",Mossner (2001), p. 195. Hume recorreu ao artif\u00edcio, ainda em 1740, de publicar uma [[sinopse]] an\u00f4nima, na qual apresentava de forma mais clara e direta algumas das ideias fundamentais do ''Tratado''. No entanto, embora j\u00e1 permitisse antever os elegantes argumentos da ''Investiga\u00e7\u00e3o sobre o entendimento Humano'', a sinopse de pouco serviu para mudar a considera\u00e7\u00e3o geral em rela\u00e7\u00e3o ao ''Tratado''.\n\nEm [[1742]] \u00e9 publicada em Edimburgo a primeira parte de seus ''[[Ensaios Morais, Pol\u00edticos e Liter\u00e1rios|Ensaios]]'', que mereceram consider\u00e1vel aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico e, segundo o pr\u00f3prio Hume, fizeram-no esquecer a decep\u00e7\u00e3o provocada pelo ''Tratado''. Em [[1744]], concorre \u00e0 [[c\u00e1tedra]] de Filosofia Pneum\u00e1tica e MoralFilosofia pneum\u00e1tica seria o equivalente, hoje, \u00e0 [[filosofia da mente]] [cf. Morris (Fall 2010)]. da Universidade de Edimburgo, mas sua candidatura enfrenta forte oposi\u00e7\u00e3o devido \u00e0 sua fama de [[ate\u00edsta]] e acaba por ser rejeitada.\n\nDepois dessa conturbada candidatura a um posto acad\u00eamico e de uma experi\u00eancia infeliz como tutor de um jovem ingl\u00eas, de linhagem nobre e mente desajustada, Hume \u00e9 convidado pelo [[general]] James St. Clair a ser seu secret\u00e1rio numa expedi\u00e7\u00e3o militar. Inicialmente a expedi\u00e7\u00e3o tinha como alvo o [[Canad\u00e1]], mas terminou por realizar uma incurs\u00e3o \u00e0 costa da Fran\u00e7a. Hume tamb\u00e9m acompanhou o general St. Clair em [[miss\u00f5es diplom\u00e1ticas]] a [[Viena]] e [[Turim]]. Tendo retornado da [[It\u00e1lia]], Hume muda-se para a propriedade rural de sua fam\u00edlia em [[1749]], e a\u00ed permanece por dois anos. Em [[1751]], vai morar na cidade, \"o verdadeiro cen\u00e1rio de um homem de letras\", e faz uma nova tentativa de obter um cargo acad\u00eamico: a c\u00e1tedra de [[L\u00f3gica]] da [[Universidade de Glasgow]]. Mas, novamente, sua candidatura \u00e9 rejeitada.\n\nConvencido de que o problema do ''Tratado'' era mais uma quest\u00e3o de forma que de conte\u00fado, ele resumiu o Livro I do ''Tratado'' (\u201cSobre o Entendimento\u201d), dando-lhe um estilo mais \u00e1gil e acess\u00edvel. Desse trabalho surgiu a ''Investiga\u00e7\u00e3o sobre o entendimento Humano'', que, embora tenha encontrado receptividade maior que a do livro que lhe deu origem, esteve longe de ser um sucesso de vendas. A mesma recep\u00e7\u00e3o fria teve uma nova edi\u00e7\u00e3o dos ''Ensaios''. A falta de reconhecimento, por\u00e9m, n\u00e3o prejudicou o seu trabalho liter\u00e1rio. Hume escreveu a segunda parte de seus ''Ensaios'' e, tal como havia feito anteriormente, reescreveu aquelas partes do ''Tratado'' relacionadas a quest\u00f5es morais. Esses novos textos sobre moral vieram a p\u00fablico com o t\u00edtulo de ''Investiga\u00e7\u00e3o sobre os Princ\u00edpios da Moral'' \u2013 livro que na opini\u00e3o do pr\u00f3prio Hume era, de todos os seus escritos, \u201chist\u00f3ricos, filos\u00f3ficos ou liter\u00e1rios, incomparavelmente o melhor\u201d.\n\nEm [[1752]], Hume \u00e9 convidado a dirigir a [[biblioteca]] da Faculdade dos Advogados de Edimburgo. Embora fosse escassamente remunerada, a fun\u00e7\u00e3o colocava \u00e0 disposi\u00e7\u00e3o de Hume as fontes bibliogr\u00e1ficas para um novo projeto: a elabora\u00e7\u00e3o da ''Hist\u00f3ria da Inglaterra''. Essa obra historiogr\u00e1fica monumental foi publicada em seis volumes, nos anos de [[1754]], [[1756]], [[1759]] e [[1762]]. Esse esfor\u00e7o de uma d\u00e9cada foi recompensado. Os volumes da ''Hist\u00f3ria da Inglaterra'' valeram ao seu autor a t\u00e3o almejada celebridade liter\u00e1ria e, al\u00e9m disso, proporcionaram-lhe bons retornos pecuni\u00e1rios.\n\nMas Hume n\u00e3o ficou livre dos ataques de seus advers\u00e1rios. Em 1754, ele foi acusado de encomendar \u201clivros indecentes\u201d para a biblioteca, e houve uma movimenta\u00e7\u00e3o para destitu\u00ed-lo do cargo. Diante das press\u00f5es, os membros do conselho diretor cancelaram as encomendas dos livros considerados ofensivos \u2013 decis\u00e3o que Hume tomou como uma ofensa pessoal. Como precisava do acervo da biblioteca para prosseguir as suas pesquisas para a ''Hist\u00f3ria da Inglaterra'', ele adiou seu pedido de demiss\u00e3o, mas reverteu os pagamentos de seu sal\u00e1rio em benef\u00edcio de Thomas Blacklock \u2013 poeta cego que decidira ajudar. Antes de pedir sua demiss\u00e3o em [[1757]], Hume ainda foi alvo de um processo mal-sucedido de [[excomunh\u00e3o]] em 1756.\n[[Ficheiro:Humetomb.jpg|thumb|T\u00famulo de David Hume em [[Edimburgo]]]]\nFoi tamb\u00e9m durante o per\u00edodo em que exerceu a fun\u00e7\u00e3o de bibliotec\u00e1rio que Hume escreveu as suas duas grandes obras sobre religi\u00e3o: a ''Hist\u00f3ria Natural da Religi\u00e3o'' e os ''Di\u00e1logos sobre Religi\u00e3o Natural''. A primeira veio a p\u00fablico em 1757 como parte das ''Quatro Disserta\u00e7\u00f5es''. O projeto original, no entanto, previa cinco disserta\u00e7\u00f5es: al\u00e9m da ''Hist\u00f3ria Natural da Religi\u00e3o'', o livro tamb\u00e9m incluiria os ensaios \"Sobre as Paix\u00f5es\", \"Sobre a Trag\u00e9dia\", \"Sobre o Suic\u00eddio\" e \"Sobre a Imortalidade da Alma\". Esses dois \u00faltimos ensaios eram investidas frontais contra os dogmas religiosos, pois criticavam a condena\u00e7\u00e3o ao suic\u00eddio e a cren\u00e7a na vida ap\u00f3s a morte.Fieser (2004). Antes que fossem publicados, o editor de Hume, Andrew Millar, recebeu amea\u00e7as de ser judicialmente processado caso os textos fossem distribu\u00eddos. Diante disso, Hume fez altera\u00e7\u00f5es na ''Hist\u00f3ria'' e substituiu os dois \u00faltimos textos pelo ensaio \"Sobre o Padr\u00e3o de Gosto\". Os ''Di\u00e1logos'', por sua vez, s\u00f3 foram publicados em [[1779]], tr\u00eas anos ap\u00f3s a morte de Hume.\n\nEm [[1763]], Hume aceita o convite feito pelo embaixador ingl\u00eas na Fran\u00e7a, Lorde Hertford, para trabalhar como seu secret\u00e1rio em [[Paris]]. Por dois anos, al\u00e9m de auxiliar nos trabalhos diplom\u00e1ticos, Hume trava conhecimento com grandes nomes da intelectualidade parisiense, como [[Denis Diderot|Diderot]], [[D'Alembert]], e [[Bar\u00e3o d'Holbach|d'Holbach]]. Ao retornar para a Inglaterra, Hume toma provid\u00eancias e estabelece contatos para ajudar [[Jean-Jacques Rousseau|Rousseau]] a se estabelecer em solo brit\u00e2nico, uma vez que esse \u00faltimo tornara-se v\u00edtima de uma nova persegui\u00e7\u00e3o por parte das autoridades [[su\u00ed\u00e7a]]s. No entanto, os la\u00e7os de amizade entre os dois fil\u00f3sofos romperam-se dramaticamente pouco tempo depois. Levado pela [[paranoia]] e mania de persegui\u00e7\u00e3o, Rousseau acusou Hume de estar liderando uma conspira\u00e7\u00e3o para difam\u00e1-lo e arruin\u00e1-lo.\n\nEm [[1767]], a convite do General Conway, irm\u00e3o de Lord Hertford, Hume assumiu em Londres o cargo de subsecret\u00e1rio para o Departamento do Norte. Exerceu essa fun\u00e7\u00e3o por cerca de dois anos, e retornou para Edimburgo em [[1769]] \u2013 dessa vez definitivamente. Passou os \u00faltimos anos de sua vida revisando os seus escritos e desfrutando a conviv\u00eancia de amigos e intelectuais de Edimburgo. Na primavera de [[1775]], foi acometido por uma doen\u00e7a intestinal que \"a princ\u00edpio\", segundo seu testemunho, \"n\u00e3o causou alarme, mas que se tornou (\u2026) mortal e incur\u00e1vel\". Durante o per\u00edodo em que esteve doente, Hume recebeu a visita de [[James Boswell]]. Diante das atitudes e palavras de Hume sobre o fim que se aproximava, Boswell ficou convencido de que ele encarava a morte com absoluta serenidade. Em 26 de outubro de 1775 escreve uma carta ao seu editor W. Strahan para que este inclu\u00edsse uma breve advert\u00eancia no in\u00edcio do segundo volume dos ''Ensaios e Tratados'' em sua \u00faltima edi\u00e7\u00e3o.{{citar livro|t\u00edtulo=Investiga\u00e7\u00e3o Sobre o Entendimento Humano|ultimo=HUME|primeiro=David|editora=|ano=1777|acessodata=}} Hume faleceu em 25 de agosto de 1776.Ayer (1986), p. 25. Encontra-se sepultado em [[Edimburgo]] na [[Esc\u00f3cia]].{{findagrave|1894}}\n\nHume nunca se casou. Suas opini\u00f5es pol\u00edticas eram tipicamente progressistas,Mossner (2001), p. 179. e era, assim como seu amigo [[Adam Smith]], um fervoroso defensor do [[livre-com\u00e9rcio]].Ayer (1986), p. 19. De maneira geral, a vida de Hume \u00e9 condizente com as palavras que escreveu sobre si mesmo: \"um homem de disposi\u00e7\u00e3o branda, de t\u00eampera equilibrada, de humor franco, soci\u00e1vel e alegre, capaz de manter la\u00e7os de afei\u00e7\u00e3o e pouco propenso a inimizades, e de grande modera\u00e7\u00e3o em todas as minhas paix\u00f5es\". Numa carta em que fala sobre o passamento de Hume, Adam Smith conclui sua exposi\u00e7\u00e3o com as seguintes palavras: \"No todo, sempre o considerei, tanto durante a sua vida como desde a sua morte, como algu\u00e9m que se aproximava tanto da ideia de um homem perfeitamente s\u00e1bio e virtuoso quanto permite a fr\u00e1gil natureza humana\".\n\n== Pensamento ==\n=== A \"ci\u00eancia do homem\" ===\n[[Ficheiro:David hume statue.jpg|thumb|left|Est\u00e1tua de David Hume na [[Royal Mile]], Edimburgo]]\n\nPor muito tempo os estudos sobre Hume destacaram apenas o lado c\u00e9ptico-destrutivo de sua filosofia. A grande realiza\u00e7\u00e3o do fil\u00f3sofo teria sido eminentemente negativa: teria ele explicitado a impossibilidade de se alcan\u00e7ar alguma certeza ou verdade absoluta nas ci\u00eancias indutivas, al\u00e9m de ter mostrado a impossibilidade de se provar filosoficamente a exist\u00eancia do mundo exterior ou de se identificar uma subst\u00e2ncia constitutiva do ego. Mesmo em seus pr\u00f3prios dias, essa foi a leitura predominante da obra de Hume. [[Thomas Reid]] considerava-a uma esp\u00e9cie de redu\u00e7\u00e3o ao absurdo da filosofia das ideias iniciada por Descartes e reorientada ao empirismo pelos brit\u00e2nicos John Locke e George Berkeley. Segundo Reid, Hume teria mostrado que os pressupostos assumidos pela teoria das ideias como meio representacional conduziam inevitavelmente ao cepticismo generalizado \u2013 e essa consequ\u00eancia indesej\u00e1vel revelaria que os pressupostos n\u00e3o poderiam estar corretos.Ayer (1986), p. 30. Os [[Hist\u00f3ria da filosofia|historiadores da filosofia]], sobretudo os influenciados pelo [[idealismo alem\u00e3o]], viram a obra de Hume apenas como elabora\u00e7\u00e3o de uma ant\u00edtese que, mais tarde, seria superada pela s\u00edntese kantiana.\n\nEmbora as teses negativas mere\u00e7am aten\u00e7\u00e3o, elas n\u00e3o constituem toda a filosofia de Hume. No s\u00e9culo XX, os comentadores voltaram a destacar o lado propositivo do pensamento humano,\"Por quase dois s\u00e9culos o lado positivo do pensamento de Hume foi costumeiramente desconsiderado \u2013 em parte como rea\u00e7\u00e3o a seu irrestrito ceticismo religioso \u2013 mas em d\u00e9cadas recentes os comentadores, mesmo aqueles que enfatizam os aspectos c\u00e9pticos de seu pensamento, t\u00eam reconhecido e come\u00e7ado a reconstruir as posi\u00e7\u00f5es filos\u00f3ficas positivas de Hume\". Norton (1993), p. 1. que j\u00e1 se anunciava no pr\u00f3prio subt\u00edtulo de sua obra-prima: \"uma tentativa de introduzir o m\u00e9todo experimental de racioc\u00ednio nos assuntos morais\". Para Hume, os assuntos morais abrangiam todos aqueles temas que hoje consideramos como pertencentes \u00e0s humanidades - como, p. ex., a pol\u00edtica, o direito, a moral, a psicologia e a cr\u00edtica das artes.\n\n\u00c0 \u00e9poca de Hume, as ci\u00eancias naturais j\u00e1 haviam conseguido grandes realiza\u00e7\u00f5es, tendo sido a f\u00edsica newtoniana inquestionavelmente a mais not\u00e1vel. Mas, ao lado de explica\u00e7\u00f5es inteiramente quantificadas dos fen\u00f4menos naturais, convivia uma abordagem completamente diferente em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s produ\u00e7\u00f5es do esp\u00edrito humano. Em parte, inspirados pelo dualismo cartesiano, os fil\u00f3sofos tendiam a ver as quest\u00f5es especificamente humanas como pertencentes a um dom\u00ednio separado do conjunto dos fen\u00f4menos naturais; para eles, enquanto esses \u00faltimos estavam sujeitos a leis e a rigorosos encadeamentos causais, as primeiras eram resultado da absoluta liberdade de escolha dos seres humanos. Em termos pr\u00e1ticos, essa concep\u00e7\u00e3o de mundo exclu\u00eda do \u00e2mbito da investiga\u00e7\u00e3o cient\u00edfica os comportamentos, emo\u00e7\u00f5es, a\u00e7\u00f5es e realiza\u00e7\u00f5es culturais da esp\u00e9cie humana. Ao propor que a natureza humana fosse investigada conforme os mesmos m\u00e9todos j\u00e1 testados e aprovados em outros \u00e2mbitos de investiga\u00e7\u00e3o, Hume n\u00e3o estava apenas inaugurando uma nova forma de tentar entend\u00ea-la; tamb\u00e9m est\u00e1 rompendo com uma concep\u00e7\u00e3o de natureza humana tradicional e influente. De certa forma, Hume pretende fazer no \u00e2mbito da ci\u00eancia do homem, o mesmo que Newton realizou no \u00e2mbito da ci\u00eancia natural: explicitar as leis e princ\u00edpios b\u00e1sicos que inexoravelmente comandam os modos de pensar, de sentir e de conviver dos seres humanos.\n\n=== O problema da causalidade ===\nHume \u00e9 conhecido por aplicar o padr\u00e3o de que n\u00e3o h\u00e1 ideias inatas e que todo o conhecimento vem da experi\u00eancia rigorosamente ao nexo de [[causalidade]] e [[Necessidade (filosofia)|necessidade]]. Em vez de tomar a no\u00e7\u00e3o de causalidade como normalmente concedido, Hume desafia-nos a considerar o que a experi\u00eancia nos permite saber sobre causa e efeito. Normalmente, quando um evento provoca um outro evento, a maioria das pessoas pensam que estamos conscientes de uma \"causa\" em conex\u00e3o entre os dois que faz com que o segundo siga o primeiro. Hume mostra que a experi\u00eancia n\u00e3o nos diz muito. De dois eventos, A e B, dizemos que A causa B, quando os dois sempre ocorrem conjuntamente, ou seja, s\u00e3o constantemente conjugados. Sempre quando encontramos A, tamb\u00e9m encontramos B ligado a ele, e temos a certeza de que este conjunto vai continuar a acontecer. Quando ficamos convencidos de que \"A deve trazer B\" \u00e9 equivalente meramente \"Devido \u00e0 sua conjun\u00e7\u00e3o constante, estamos psicologicamente certos que B seguir\u00e1 A\", ent\u00e3o ficamos com uma no\u00e7\u00e3o muito fraca de necessidade. Este t\u00eanue sobre a efic\u00e1cia causal ajuda a dar origem a um problema da indu\u00e7\u00e3o - que n\u00e3o estamos razoavelmente justificada em fazer qualquer infer\u00eancia indutiva sobre o mundo.[http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/bitstream/123456789/16451/1/RenatoMJ.pdf A infer\u00eancia causal na filosofia moral de Hume] por Renato de Medeiros Jota - UFRN\n\nAs contribui\u00e7\u00f5es mais importantes de Hume \u00e0 filosofia de causalidade s\u00e3o encontradas no [[Tratado da Natureza Humana|''Tratado da Natureza Humana'']], e [[An Enquiry Concerning Human Understanding|''Investiga\u00e7\u00e3o sobre o entendimento Humano'']], este \u00faltimo, geralmente visto como uma reformula\u00e7\u00e3o parcial do primeiro. Ambas as obras come\u00e7am com o axioma emp\u00edrico central de Hume conhecido como \"o princ\u00edpio de c\u00f3pia\".{{nota de rodap\u00e9|Hume coloca a hip\u00f3tese de que \"Todas as nossas ideias simples em sua primeira apari\u00e7\u00e3o s\u00e3o derivadas de impress\u00f5es simples, que s\u00e3o correspondentes a elas, e que elas exatament representam[http://www.gutenberg.org/files/4705/4705-h/4705-h.htm A TREATISE OF HUMAN NATURE - \"BOOK I. OF THE UNDERSTANDING; PART I.; SECT. I. OF THE ORIGIN OF OUR IDEAS.] por David Hume}} Vagamente, ele afirma que todos os componentes de nossos pensamentos prov\u00eam de experi\u00eancia e n\u00e3o existe uma causa entre um evento A e um evento B, consequentemente, Hume nota que, com isso, n\u00e3o estamos justificados racionalmente em projetar para o futuro as regularidades do passado (porque n\u00e3o temos uma prova do princ\u00edpio de uniformidade).[http://patrick.maher1.net/318/lectures/hume2.pdf Lecture 25 Hume on Causation] pelo palenstrante Patrick Maher em 2010\n\n[[File:Old Calton David Hume.jpg|thumb|Mausol\u00e9u de David Hume, por [[Robert Adam]] na Old Calton Burial Ground, [[Edimburgo]]]]\n\n=== O problema da indu\u00e7\u00e3o ===\n{{AP|Problema da indu\u00e7\u00e3o}}\nDe fato o termo ''indu\u00e7\u00e3o'' n\u00e3o aparece no argumento de Hume - nem no ''Tratado da Natureza Humana'', nem na ''Investiga\u00e7\u00e3o''. A preocupa\u00e7\u00e3o de Hume \u00e9 com as infer\u00eancias que se fazem nas conex\u00f5es causais, as quais, segundo ele, s\u00e3o as \u00fanicas conex\u00f5es \"que podem nos levar al\u00e9m das impress\u00f5es imediatas da mem\u00f3ria e dos sentidos\" (TNH, 89). No entanto, a diferen\u00e7a entre essas infer\u00eancias e o que hoje conhecemos como indu\u00e7\u00e3o \u00e9 mera quest\u00e3o de terminologia. Hume divide todos os racioc\u00ednios em demonstrativos (no sentido de [[dedu\u00e7\u00e3o|dedutivos]]), e [[probabil\u00edstico]]s, referindo-se \u00e0 generaliza\u00e7\u00e3o, por indu\u00e7\u00e3o, de um racioc\u00ednio do tipo causa-efeito.Morris (Fall 2010)\n\nTodos n\u00f3s cremos que o passado \u00e9 um guia confi\u00e1vel para o futuro. Por exemplo: as leis da f\u00edsica descrevem como as \u00f3rbitas celestes funcionam para a descri\u00e7\u00e3o do comportamento planet\u00e1rio at\u00e9 aos dias de hoje. Desse modo presumimos que v\u00e3o funcionar para a descri\u00e7\u00e3o no futuro tamb\u00e9m. Mas como podemos justificar esta presun\u00e7\u00e3o, o princ\u00edpio da indu\u00e7\u00e3o?\n\nHume sugeriu duas justifica\u00e7\u00f5es poss\u00edveis e rejeitou ambas. A primeira justificativa \u00e9 que, por raz\u00f5es de necessidade l\u00f3gica, o futuro tem de ser semelhante ao passado. Por\u00e9m, Hume nota que podemos conceber um mundo err\u00e1tico e ca\u00f3tico onde o futuro n\u00e3o tem nada que ver com o passado ou ent\u00e3o um mundo tal como o nosso at\u00e9 ao presente, at\u00e9 que em certo ponto as coisas mudam completamente.\n\nA segunda justifica\u00e7\u00e3o, mais modestamente, apela apenas para a seguran\u00e7a passada da indu\u00e7\u00e3o: sempre funcionou assim, por isso \u00e9 prov\u00e1vel que continue a funcionar. No entanto, como Hume lembrou, esta justifica\u00e7\u00e3o apenas usa um racioc\u00ednio circular, justificando a indu\u00e7\u00e3o por um apelo que requer a indu\u00e7\u00e3o para ter efeito.\n\nO conhecimento seria, na pr\u00e1tica, resultado do h\u00e1bito e, este, por sua vez, seria derivado de um processo inerente \u00e0 natureza humana, de associar dois fen\u00f4menos independentes, vinculando-os em termos de [[causalidade]], por se terem mostrado de maneira encadeada diante dos nossos sentidos. O argumento de Hume implica a impossibilidade do fazer cient\u00edfico, entendendo-se ci\u00eancia como saber irrefut\u00e1vel. J\u00e1 no [[s\u00e9culo XX]], [[Karl Popper]] retoma o que ele chama de \"o problema de Hume\". Popper concorda que \"o mecanismo psicol\u00f3gico da associa\u00e7\u00e3o for\u00e7a tais pessoas a acreditarem, por costume ou h\u00e1bito, que aquilo que aconteceu no passado acontecer\u00e1 no futuro\" mas procura separar o que considera v\u00e1lido daquilo que seria equivocado na proposta de Hume, procurando restaurar o status da ci\u00eancia como forma de conhecimento racional. Argumentando em favor de um empirismo racionalista cr\u00edtico, sem o menor espa\u00e7o para a indu\u00e7\u00e3o, Popper destaca a caracter\u00edstica essencial da ci\u00eancia, a saber, a [[falseabilidade]], bem como a natureza conjetural do conhecimento cient\u00edfico.[http://works.bepress.com/cgi/viewcontent.cgi?article=1012&context=pauloperes Epistemologia sem Sujeito: A Filosofia das Ci\u00eancias Proposta por Karl Popper], por Paulo S\u00e9rgio Peres. [[FFLCH-USP]], janeiro de 2002.\n\nDe todo modo, o problema da indu\u00e7\u00e3o ainda permanece. A vis\u00e3o de Hume parece ser que n\u00f3s (como outros animais) temos uma cren\u00e7a instintiva que o nosso futuro ser\u00e1 semelhante ao passado, com base no desenvolvimento de h\u00e1bitos do nosso [[sistema nervoso]]. Uma cren\u00e7a que n\u00e3o podemos eliminar mas que n\u00e3o podemos provar ser verdadeira por qualquer tipo de argumento, dedutivo ou indutivo, tal como \u00e9 o caso com respeito \u00e0 nossa cren\u00e7a na realidade do mundo exterior.\n\n=== A Teoria do Eu como feixe ===\n(''The Bundle Theory of the Self'')\n\nCostumamos pensar que somos as mesmas pessoas que \u00e9ramos h\u00e1 tempos. Apesar de termos mudado em muitos aspetos, a mesma pessoa est\u00e1 essencialmente presente tal como estava no passado. Podemos come\u00e7ar a pensar sobre os aspectos que se podem alterar sem que o pr\u00f3prio (indiv\u00edduo) subjacente mude. Hume, no entanto, nega que exista uma distin\u00e7\u00e3o entre os v\u00e1rios aspetos de uma pessoa e o indiv\u00edduo misterioso que supostamente transporta todas estas caracter\u00edsticas.\n\nPorque no fundo, como Hume afirma, quando se come\u00e7a a introspe\u00e7\u00e3o, notamos grupos de pensamentos, sentimentos e percep\u00e7\u00f5es; mas nunca percebemos uma subst\u00e2ncia \u00e0 qual possamos chamar de \"o Eu\". Por isso, tanto quanto podemos dizer, conclui Hume, n\u00e3o h\u00e1 nada relativamente ao Eu que esteja acima de um grande feixe de percep\u00e7\u00f5es transit\u00f3rias. De notar que, na perspectiva de Hume, n\u00e3o h\u00e1 nada a que estas percep\u00e7\u00f5es perten\u00e7am. Pelo contr\u00e1rio, Hume compara a alma ao povo de uma na\u00e7\u00e3o (''commonwealth''), que ret\u00e9m a sua identidade n\u00e3o em virtude de uma subst\u00e2ncia b\u00e1sica permanente, mas que \u00e9 composto de muitos elementos relacionados mas em permanente muta\u00e7\u00e3o. A quest\u00e3o da identidade pessoal torna-se assim uma quest\u00e3o de caracterizar a coes\u00e3o frouxa da experi\u00eancia pessoal vivida.{{nota de rodap\u00e9|Note que no Ap\u00eandice do ''Tratado'', Hume diz misteriosamente que ele estava insatisfeito com o seu julgamento do Eu, sem no entanto ter regressado a esta quest\u00e3o). Para trabalho contempor\u00e2neo relevante, ver ''\"Reasons and Persons\"'', de [[Derek Parfit]]}}\n\n=== A raz\u00e3o pr\u00e1tica: Instrumentalismo e Niilismo ===\nA maioria de n\u00f3s pensa que certos comportamentos s\u00e3o mais razo\u00e1veis do que outros. Parece haver qualquer coisa de abstruso em, por exemplo, comer uma [[folha de alum\u00ednio]]. Mas Hume negou que a raz\u00e3o tivesse algum papel importante em motivar ou desencorajar o comportamento. No fundo, a raz\u00e3o \u00e9 apenas uma esp\u00e9cie de calculador de conceitos e experi\u00eancia. O que no fundo importa, diz Hume, \u00e9 como nos sentimos em rela\u00e7\u00e3o a esse comportamento. O seu trabalho gerou a doutrina do instrumentalismo, que declara que uma a\u00e7\u00e3o \u00e9 razo\u00e1vel se e somente se ela serve os objetivos e desejos do agente, quaisquer que estes sejam. A raz\u00e3o pode entrar neste esquema apenas como um servo, informando o agente de fatos \u00fateis relativos \u00e0s a\u00e7\u00f5es que servem aos seus objetivos e desejos, mas nunca condescendendo a dizer ao agente quais objetivos e desejos ele dever\u00e1 ter.\n\nAssim, se voc\u00ea quiser comer uma folha de alum\u00ednio, a raz\u00e3o lhe dir\u00e1 onde encontrar uma folha de alum\u00ednio, e n\u00e3o haver\u00e1 nada de irracional em a comer ou em o desejar. O instrumentalismo passar\u00e1 a ser uma vis\u00e3o ortodoxa da raz\u00e3o pr\u00e1tica em economia, teoria das escolhas racionais e algumas outras ci\u00eancias sociais. Mas alguns comentadores argumentam que Hume foi mais al\u00e9m do [[niilismo]], e disse que n\u00e3o h\u00e1 nada de irracional em deliberadamente frustrar os seus pr\u00f3prios objetivos e desejos (\"eu quero comer folha de alum\u00ednio, por isso deixa-me selar a minha boca\"). Tal comportamento seria altamente irregular, tirando qualquer papel \u00e0 raz\u00e3o, mas n\u00e3o seria contr\u00e1rio \u00e0 raz\u00e3o, que \u00e9 impotente em fazer julgamentos neste dom\u00ednio.\n\nPara trabalho contempor\u00e2neo relevante, ver \"The Authority of Reason\" de [[Jean Elizabeth Hampton|Jean Hampton]] e \"Rational Choice and Moral Agency\" de [[David Schmidtz]].\n\n=== Antirrealismo moral e motiva\u00e7\u00e3o ===\nNo seu ataque ao papel da raz\u00e3o no julgamento do comportamento, Hume argumentou que o comportamento imoral n\u00e3o \u00e9 imoral por ser contra a raz\u00e3o. Ele primeiro defendeu que as cren\u00e7as morais est\u00e3o intrinsecamente motivantes: se voc\u00ea acredita que matar \u00e9 errado, voc\u00ea estar\u00e1 motivado \"ipso facto\" a n\u00e3o matar e em criticar a matan\u00e7a (internalismo moral). Ele lembra-nos em seguida que a raz\u00e3o por si s\u00f3 n\u00e3o motiva ningu\u00e9m: a raz\u00e3o descobre os factos e a l\u00f3gica, mas ela depende dos nossos desejos e prefer\u00eancias quanto \u00e0 percep\u00e7\u00e3o daquelas verdades e se isso nos motiva. Consequentemente, a raz\u00e3o por si n\u00e3o produz cren\u00e7as morais. Hume prop\u00f4s que a moralidade depende ultimamente do sentimento, sendo o papel da raz\u00e3o apenas o de preparar o caminho para os nossos sens\u00edveis julgamentos por an\u00e1lise da mat\u00e9ria moral em quest\u00e3o.\n\nEste argumento contra os fundamentos da moralidade na raz\u00e3o \u00e9 hoje um dos argumentos pertencentes ao arsenal do antirrealismo moral; o fil\u00f3sofo Humeano [[John Mackie]] argumentou que para os factos morais serem factos reais sobre o mundo e ao mesmo tempo, intrinsecamente motivantes, eles teriam de ser factos muito estranhos. Temos pois todos os motivos para desacredit\u00e1-los.\n\nPara trabalho contempor\u00e2neo relevante, ver: \"''Inventing Right and Wrong''\", de [[J.L. Mackie|J. L. Mackie]]; \"''Hume's Moral Theory''\", de Mackie; \"''Moral Realism and the Foundation of Ethics''\" de [[David Brink]] e \"''The Moral Problem''\" de [[Michael Smith]].\n\n=== Livre-arb\u00edtrio vs. indeterminismo ===\n{{AP|Livre-arb\u00edtrio}}\n\nTodos n\u00f3s j\u00e1 notamos o aparente conflito entre o [[livre-arb\u00edtrio]] e o [[determinismo]]: se as nossas a\u00e7\u00f5es foram determinadas h\u00e1 milh\u00f5es de anos, como poder\u00e1 ser que elas dependam de n\u00f3s? Mas Hume notou um outro conflito, que torna o problema da livre vontade num denso dilema: a livre-vontade \u00e9 incompat\u00edvel com o indeterminismo. Imagine que as suas a\u00e7\u00f5es n\u00e3o s\u00e3o determinadas pelos eventos precedentes. Nesse caso, as suas a\u00e7\u00f5es ser\u00e3o completamente aleat\u00f3rias. Em adi\u00e7\u00e3o, e muito importante para Hume, as a\u00e7\u00f5es n\u00e3o s\u00e3o determinadas pelo seu car\u00e1ter, as suas prefer\u00eancias, os seus valores, etc. Como \u00e9 que algu\u00e9m pode ser tido por respons\u00e1vel pelo seu car\u00e1ter? A livre-vontade parece requerer o determinismo, porque sen\u00e3o o agente e a a\u00e7\u00e3o n\u00e3o estariam conectados do modo necess\u00e1rio por a\u00e7\u00f5es livremente escolhidas.\n\nSendo assim, quase todos n\u00f3s acreditamos no livre-arb\u00edtrio, a livre vontade parece inconsistente com o determinismo, mas a livre-vontade parece requerer o determinismo.\n\nNa vis\u00e3o de Hume, o comportamento humano, como tudo o mais, \u00e9 causado (causal). Por isso mesmo, se tomamos as pessoas como respons\u00e1veis pelos seus atos, devemos focar a recompensa ou a puni\u00e7\u00e3o de forma a que eles fa\u00e7am aquilo que \u00e9 moralmente desej\u00e1vel e evitem aquilo que \u00e9 moralmente repreens\u00edvel.\n\n=== O problema do ser - dever ser ===\n(''[[Guilhotina de Hume|The Is-Ought Problem]]'')\n\nHume notou que muitos escritores falam do que deve ser, na base de enunciados acerca do que \u00e9. Mas parece haver uma grande diferen\u00e7a entre enunciados descritivos (o que \u00e9) e enunciados prescritivos (o que deveria ser). Hume apela aos escritores que tomem muito cuidado na mudan\u00e7a do enunciado de um estado para o outro. Nunca sem se dar uma explica\u00e7\u00e3o de como o enunciado- \"deve ser\" \u00e9 suposto seguir ao enunciado- \"\u00e9\". Mas como exatamente \u00e9 que se pode derivar o \"deve\" de um \"\u00e9\"? Essa quest\u00e3o, colocada num pequeno par\u00e1grafo de Hume, tornou-se uma das quest\u00f5es centrais da teoria da \u00e9tica e costuma ser atribu\u00edda a Hume a opini\u00e3o de que tal deriva\u00e7\u00e3o \u00e9 imposs\u00edvel. (Outros interpretam Hume como dizendo que n\u00e3o se pode ir de uma constata\u00e7\u00e3o factual a um enunciado \u00e9tico, mas que se o pode fazer sem atender \u00e0 natureza humana, isto \u00e9, sem prestar aten\u00e7\u00e3o aos sentimentos humanos).\n\nG.E: Moore defendeu uma posi\u00e7\u00e3o similar com a seu \"argumento da quest\u00e3o aberta\", que pretendia refutar qualquer identifica\u00e7\u00e3o de propriedades morais com propriedades naturais: a chamada \"fal\u00e1cia naturalista\". Qualquer te\u00f3rico \u00e9tico que pretender dar \u00e0 moralidade um fundamento objetivo em aspetos mais mundanos da vida real est\u00e1 a lutar por uma causa controversa, no m\u00ednimo.\n\n=== Utilitarismo ===\nFoi provavelmente Hume quem, juntamente com os seus colegas do [[Iluminismo]] escoc\u00eas, avan\u00e7ou pela primeira vez a ideia de que a explica\u00e7\u00e3o dos princ\u00edpios morais dever\u00e1 ser procurada na utilidade que eles tendem a promover. O papel de Hume n\u00e3o dever\u00e1 ser descrito com exagero, claro; foi o seu compatriota [[Francis Hutcheson]] que cunhou o slogan [[utilitarismo|utilitarista]] \"a maior felicidade para o maior n\u00famero\". Mas foi atrav\u00e9s da leitura do \"Tratado\" de Hume que [[Jeremy Bentham]] sentiu pela primeira vez a for\u00e7a do sistema utilit\u00e1rio: ele \"sentiu como se escamas tivessem ca\u00eddo dos seus olhos\". No entanto, o \"proto-utilitarismo\" de Hume \u00e9 muito peculiar, da nossa perspectiva. Ele n\u00e3o pensa que a agrega\u00e7\u00e3o de unidades cardinais de utilidade ser\u00e1 a f\u00f3rmula para atingir a verdade moral.\n\nPelo contr\u00e1rio, Hume era um sentimentalista moral e, como tal, achava que princ\u00edpios morais n\u00e3o podem ser justificados intelectualmente. Alguns princ\u00edpios simplesmente s\u00e3o-nos apelativos e outros n\u00e3o o s\u00e3o. E a raz\u00e3o porque princ\u00edpios utilitaristas da moral s\u00e3o apelativos \u00e9 que eles promovem os nossos interesses e os dos nossos companheiros com os quais simpatizamos.\n\nOs humanos s\u00e3o pouco flex\u00edveis a aprovar coisas que ajudam a sociedade-utilidade p\u00fablica. Hume usou este dado para explicar como ele avaliava um vasto campo de fen\u00f3menos, desde institui\u00e7\u00f5es sociais e pol\u00edticas governamentais at\u00e9 tra\u00e7os de car\u00e1ter e talentos.\n\n=== O problema dos milagres ===\nUma forma de apoiar a religi\u00e3o \u00e9 por apelo a milagres. Mas Hume argumentou que no m\u00ednimo, os milagres n\u00e3o poderiam conferir muito apoio \u00e0 religi\u00e3o. H\u00e1 v\u00e1rios argumentos sugeridos pelo ensaio de Hume, todos eles \u00e0 volta do seu conceito de milagre: nomeadamente a viola\u00e7\u00e3o por Deus das leis da Natureza. Um argumento \u00e9 o de que \u00e9 imposs\u00edvel violar as leis da Natureza. Outro argumento afirma que o testemunho humano nunca poderia ser suficientemente fi\u00e1vel para contra-ordenar a evid\u00eancia que temos das leis da Natureza. Outro argumento, menos irredut\u00edvel, mais defens\u00e1vel, \u00e9 que devido \u00e0 forte evid\u00eancia que temos das leis da natureza, qualquer pretens\u00e3o de milagre est\u00e1 sobre press\u00e3o desde o in\u00edcio e precisa de provas fortes para derrotar as nossas expectativas iniciais. Este ponto tem sido aplicado sobretudo na quest\u00e3o da ressurrei\u00e7\u00e3o de Jesus, onde Hume sem d\u00favida perguntaria \"o que \u00e9 que \u00e9 mais prov\u00e1vel? que um homem se erga dos mortos ou que este testemunho esteja incorreto de uma forma ou de outra?\". Ou mais suavemente, \"o que \u00e9 mais prov\u00e1vel? que o Uri Geller pode realmente fazer dobrar colheres com a sua mente ou que isso seja algum tipo de truque?\". Este argumento \u00e9 a base do movimento c\u00e9ptico e um assunto fundamental aos hist\u00f3ricos da religi\u00e3o.\"Hume's Abject Failure\" de John Earman\n\n=== O argumento teleol\u00f3gico ===\nUm dos argumentos mais antigos e populares para a exist\u00eancia de Deus \u00e9 o [[Teleologia|argumento teleol\u00f3gico]] - que toda a ordem e \"objetivo\" do mundo evidencia uma origem divina. Hume usou o criticismo cl\u00e1ssico do argumento teleol\u00f3gico, e apesar do assunto estar longe de estar esgotado, muitos est\u00e3o convencidos de que Hume resolveu a quest\u00e3o definitivamente. Aqui alguns dos seus pontos:\n\n#Para o [[Teleologia|argumento teleol\u00f3gico]] funcionar, seria necess\u00e1rio que s\u00f3 nos pud\u00e9ssemos aperceber de ordem quando essa ordem resulta do des\u00edgnio (cria\u00e7\u00e3o). Mas n\u00f3s vemos \"ordem\" constantemente, resultante de processos presumivelmente sem consci\u00eancia, como a gera\u00e7\u00e3o e a vegeta\u00e7\u00e3o. O des\u00edgnio (cria\u00e7\u00e3o) diz apenas respeito a uma pequena parte da nossa experi\u00eancia de \"ordem\" e \"objetivo\".\n#O argumento do des\u00edgnio, mesmo que funcionasse, n\u00e3o poderia suportar uma robusta f\u00e9 em Deus. Tudo o que se pode esperar \u00e9 a conclus\u00e3o de que a configura\u00e7\u00e3o do universo \u00e9 o resultado de algum agente (ou agentes) moralmente amb\u00edguo, possivelmente n\u00e3o inteligente, cujos m\u00e9todos possuam alguma semelhan\u00e7a com a cria\u00e7\u00e3o humana.\n#Pelos pr\u00f3prios princ\u00edpios do argumento teleol\u00f3gico, a ordem mental de Deus e a funcionalidade necessitam de explica\u00e7\u00e3o. Sen\u00e3o, podemos considerar a ordem do universo, etc., inexplicada.\n#Muitas vezes, o que parece ser objetivo, onde parece que o objeto X tem o aspeto A por forma a assegurar o fim F, \u00e9 melhor explicado pelo processo da filtragem: ou seja, o objeto X n\u00e3o existiria se n\u00e3o possu\u00edsse o aspeto A, e o fim F \u00e9 apenas interessante para n\u00f3s. Uma proje\u00e7\u00e3o humana de objetivos na natureza. Esta explica\u00e7\u00e3o mec\u00e2nica da teleologia antecipou a [[sele\u00e7\u00e3o natural]], e \u00e9 de se observar que um s\u00e9culo antes de [[Charles Darwin|Darwin]].\"''Hume's Philosophy of Religion''\" de J.C.A. Gaskin e \"''The Existence of God''\" de [[Richard Swinburne]]. Para uma perspetiva de um fil\u00f3sofo da biologia, ver \"''Philosophy of Biology''\" de [[Elliot Sober]].\n\n== Sociologia da Religi\u00e3o de Hume ==\nDavid Hume ficou conhecido sobretudo pelas contribui\u00e7\u00f5es na filosofia. Mas n\u00e3o menos dignas de destaque s\u00e3o as observa\u00e7\u00f5es na an\u00e1lise da religi\u00e3o. Pode falar-se de ideias pioneiras para a [[sociologia da religi\u00e3o]], que ficam patentes na obra de [[1757]], ''The Natural History of Religion''.\n\n===Teoria da Oscila\u00e7\u00e3o===\nHume rejeita a ideia de uma evolu\u00e7\u00e3o linear desde o polite\u00edsmo para o monote\u00edsmo como um sum\u00e1rio da evolu\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica dos \u00faltimos 2000 anos.\n\nNa verdade, Hume acredita que o que a hist\u00f3ria mostra \u00e9 antes um oscilar irracional entre polite\u00edsmo e monote\u00edsmo. Chama-lhe um ''\"flux and reflux\"'' (fluxo e refluxo, um oscilar) entre as duas op\u00e7\u00f5es. Nas palavras de Hume: ''\"a mente humana mostra uma tend\u00eancia maravilhosa para oscilar entre diferentes tipos de religi\u00e3o: eleva-se do polite\u00edsmo para o monote\u00edsmo para voltar a afundar-se na idolatria\"''\n\nComo [[Ernest Gellner|Gellner]] afirma, esta oscila\u00e7\u00e3o n\u00e3o \u00e9 o resultado de qualquer racionalidade, mas sim dos \"mecanismos do medo, incerteza, da superioridade e inferioridade\".\n\n==== Do polite\u00edsmo para o monote\u00edsmo ====\nOs povos que adoram v\u00e1rios deuses com poderes limitados podem facilmente conceber um Deus com um poder mais extenso, ainda mais digno de venera\u00e7\u00e3o do que os outros. \"Neste processo, os homens chegam ao est\u00e1gio de um s\u00f3 Deus como ser infinito, a partir do qual nenhum progresso \u00e9 poss\u00edvel\".\n\n====Do monote\u00edsmo para o polite\u00edsmo====\nEsse Deus \u00fanico, todo poderoso, \u00e9 por\u00e9m igualmente um Deus distante e de dif\u00edcil acesso para o comum dos mortais (sobretudo se estes s\u00e3o analfabetos - e na Europa da Idade M\u00e9dia, a esmagadora maioria da popula\u00e7\u00e3o era analfabeta). O contacto direto com as escrituras sagradas na Idade M\u00e9dia permanecia um privil\u00e9gio de uma casta limitada - o [[clero]]. A maioria do povo comum, analfabeto, sente-se impossibilitado de aceder a Deus por via \"direta\". Neste momento, torna-se vis\u00edvel um princ\u00edpio psicol\u00f3gico que caminha numa dire\u00e7\u00e3o contr\u00e1ria.\n\nEsse princ\u00edpio psicol\u00f3gico \u00e9 a ideia de que os homens vivem em busca da prote\u00e7\u00e3o, do apoio. Torna-se necess\u00e1ria a figura de intermedi\u00e1rios perante o comum dos mortais e o Deus todo poderoso. Uma fun\u00e7\u00e3o para os santos, rel\u00edquias, \u2026 ''\"Estes semi-deuses e intermedi\u00e1rios, que s\u00e3o vistos pelos homens como parentes e lhes parecem menos distantes, s\u00e3o objeto da adora\u00e7\u00e3o e assim, a idolatria est\u00e1 de volta\u2026\".''\n\n==== Novamente de regresso ao monote\u00edsmo ====\nMas mais uma vez, o p\u00eandulo tem de retornar. Como [[Ernest Gellner|Gellner]] afirma, em breve, \"o Pante\u00e3o torna a encher-se\". Hume: \"\u00c0 medida que estas diferentes formas de idolatria dia por dia descem \u00e0s formas cada vez mais baixas e ordin\u00e1rias, acabam por se autodestruir e as horr\u00edveis formas de idolatria v\u00e3o acabar por provocar um retorno e um desejo de regresso ao monote\u00edsmo\u2026 Por isso (entre os judeus e os mu\u00e7ulmanos) h\u00e1 proibi\u00e7\u00e3o de figuras humanas na pintura e mesmo na escultura, porque eles receiam que a carne seja fraca e que acabe por se deixar levar para a idolatria\".\n\nHume mostra exemplos desta evolu\u00e7\u00e3o: \u00e9 a luta de [[Tetragrama YHVH|Jeov\u00e1]] contra os [[Baal|Bealim]] de [[Cana\u00e3]], da [[Reforma Protestante|Reforma]] contra o Papado, e do [[Isl\u00e3o]] contra as tend\u00eancias pluralistas (ver [[sufismo]]).\n== Posterioridade ==\n=== Influ\u00eancia de Hume na constitui\u00e7\u00e3o americana ===\nComo [[Douglass Adair]] sugeriu, o livro de David Hume, ''\"Essays, Moral, Political and Literary\"'' ter\u00e1 influenciado diretamente [[James Madison]] na formula\u00e7\u00e3o da [[Constitui\u00e7\u00e3o Americana]]. No ensaio ali contido ''[https://www.axiospress.com/wp-content/uploads/Hume-Selected-Essays.pdf \"Idea of a Perfect Commonwealth\"]'', Hume refuta a ideia de [[Montesquieu]] de que uma grande na\u00e7\u00e3o est\u00e1 condenada a ser corrupta e ingovern\u00e1vel. Pelo contr\u00e1rio, afirma Hume, uma na\u00e7\u00e3o extensa pode ser, devido \u00e0 sua diversidade geogr\u00e1fica e s\u00f3cio-econ\u00f3mica, bem mais est\u00e1vel do que na\u00e7\u00f5es pequenas.\nHume escreve: ''\"Apesar de as pessoas como um \u00f3rg\u00e3o serem incapazes de governar, caso elas se dispersarem em pequenas unidades (tais como col\u00f3nias individuais ou estados) elas s\u00e3o mais suscept\u00edveis de se submeter \u00e0 raz\u00e3o e \u00e0 ordem; a for\u00e7a das correntes populares (populismo) e mar\u00e9s \u00e9, em grande medida, quebrada\"''. A elite conspiradora necessitar\u00e1 de passar mais tempo a coordenar os movimentos das v\u00e1rias partes do todo, do que a planear o derrube. ''\"Ao mesmo tempo, as partes est\u00e3o t\u00e3o distantes e remotas que \u00e9 muito dif\u00edcil, seja por intriga ou paix\u00e3o, lev\u00e1-las a tomar medidas contra o interesse p\u00fablico.\"''\n[[James Madison]], que estudara em [[Princeton]], e ali tinha tomado contacto com a obra de Hume, incorporou esta vis\u00e3o no seu \"Notes on the Confederacy\", publicado em Abril de 1787, 8 meses antes dele ter escrito o ensaio defendendo a Constitui\u00e7\u00e3o, como parte dos \"Federalist Papers\".\n[[Kant]] faz sua discord\u00e2ncia a Hume principalmente no que se refere a forma como se produz o conhecimento. Kant explicita esta percep\u00e7\u00e3o:\n{{Quote|\u201cO meu pr\u00f3prio trabalho, na Cr\u00edtica da Raz\u00e3o Pura, foi ocasionado pelos pontos de vista c\u00e9ticos de Hume, mas prossegui muito al\u00e9m e discuti toda a problem\u00e1tica da raz\u00e3o te\u00f3rica pura em seu sentido sint\u00e9tico, incluindo aquilo que \u00e9 comumente chamado de Metaf\u00edsica\".('''KANT''' Critica a Raz\u00e3o Pratica, p. 54, Critica a Raz\u00e3o Pura, B 792, 797 in CHAVES)\n}}\n\n== Cr\u00edticas ==\nSegundo Kant, em [[Cr\u00edtica da Raz\u00e3o Pura]], s\u00f3 podemos pensar nas coisas em uma rela\u00e7\u00e3o de causa e efeito porque a causalidade est\u00e1 no sujeito, n\u00e3o no mundo, ao contr\u00e1rio de Hume, que a considerava a causalidade um h\u00e1bito.[[An Enquiry Concerning Human Understanding|Investiga\u00e7\u00e3o sobre o entendimento Humano]] Em Kant as formas a priori do entendimento (os conceitos puros) s\u00e3o as categorias. O conceito de causalidade faz parte dessas categorias. Dessa forma, n\u00e3o podemos conceber a sucess\u00e3o dos fen\u00f4menos a n\u00e3o ser como sucess\u00e3o causal. Ou seja, sabemos a priori que todo fen\u00f4meno \u00e9 causado e que em toda mudan\u00e7a alguma coisa nunca muda (essa \u00e9 a sua condi\u00e7\u00e3o de possibilidade).webartigos artigo#ixzz3RmRw6ZHp - \"Causa e Efeito: discuss\u00e3o de Kant e Hume (part I)\"] Publicado em 29 de dezembro de 2011 em Filosofia Ou seja, o conceito de causa e efeito preexiste em n\u00f3s anteriormente a qualquer experi\u00eancia, como uma categoria a priori, por meio da qual a rela\u00e7\u00e3o entre causa e efeito \u00e9 pensada como necess\u00e1ria.[http://www.unicamp.br/~jmarques/cursos/2009-hf-720/index.html Causalidade em Hume e Kant] no CURSO DE P\u00d3S-GRADUA\u00c7\u00c3O EM FILOSOFIA (2.o SEMESTRE DE 2009) pela UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS\n\n[[John Searle]] refuta a imagem humiana de que nunca percebemos causalidade. A sua primeira prova de que n\u00f3s percebemos e temos experi\u00eancia de causalidade o tempo todo \u00e9 a [[gravidade]]. Searle diz que este \u00e9 um caso de causalidade constante, tal qual todos os tipos de crescimento, envelhecimento, ou outras formas de processos biol\u00f3gicos que v\u00e3o no corpo humano. Searle acredita que estes s\u00e3o exemplos de for\u00e7as causais.\n\nEm segundo lugar, Hume argumenta que toda declara\u00e7\u00e3o causal deve instanciar uma lei universal. Searle considera essa proposta falsa porque n\u00e3o h\u00e1 nenhuma conex\u00e3o necess\u00e1ria por conta de alguma lei entre dois eventos.\n\nEm terceiro lugar, Searle refuta a vis\u00e3o humiana de que a causa\u00e7\u00e3o intencional \u00e9 um caso ilus\u00f3rio. Searle diz que causa\u00e7\u00e3o intencional n\u00e3o \u00e9 uma ilus\u00e3o, pelo contr\u00e1rio, ele acredita que a causalidade intencional \u00e9 o caso mais b\u00e1sico da causalidade: onde n\u00f3s realmente experimentamos o paradigma de n\u00f3s mesmos fazendo coisa acontecer, e as coisas acontecendo conosco.[http://integral-options.blogspot.com/2012/07/john-searle-consciousness-and-causality.html John Searle - Consciousness and Causality] por William Harryman em 11 de julho de 2012\n\n== Obras ==\nA obra filos\u00f3fica de Hume tem duas fases: h\u00e1 uma obra pretensiosa feita na juventude, que \u00e9 o Tratado da Natureza Humana. Hume negaria esta obra, e publicaria outros t\u00edtulos filos\u00f3ficos que integrariam os ''Ensaios e tratados sobre v\u00e1rios assuntos''. Tudo o que n\u00e3o \u00e9 p\u00f3stumo viria a integr\u00e1-la.\n===''Tratado da Natureza Humana'' (1739-1740)===\n{{AP|Tratado da Natureza Humana}}\nOs dois primeiros livros foram publicados quando Hume tinha 28 anos, mas ele n\u00e3o teve \u00eaxito.{{citar livro|t\u00edtulo=Hume - Vida e Obra|ultimo=|primeiro=|editora=Editora Nova Cultural|ano=1999|local=S\u00e3o Paulo|p\u00e1ginas=p\u00e1gina 13|acessodata=}}\n=== ''Investiga\u00e7\u00e3o sobre o Entendimento Humano'' (1748) ===\n{{AP|Investiga\u00e7\u00e3o sobre o Entendimento Humano}}\nS\u00e3o reformulados os pontos principais do livro I do Tratado, com a adi\u00e7\u00e3o de material sobre a livre vontade, milagres e o argumento teleol\u00f3gico.\n\n=== ''Investiga\u00e7\u00e3o sobre os Princ\u00edpios da Moral'' (1751) ===\n{{AP|Investiga\u00e7\u00e3o sobre os Princ\u00edpios da Moral}}\n\nS\u00e3o reformulados os pontos principais do livro III do Tratado. Hume considerou esta como a melhor das suas obras filos\u00f3ficas, quer quanto \u00e0s ideias filos\u00f3ficas como no seu estilo liter\u00e1rio.\n\n=== ''Ensaios Morais, Pol\u00edticos e Liter\u00e1rios'' (1741-1742) ===\n{{AP|Ensaios Morais, Pol\u00edticos e Liter\u00e1rios}}\nUma s\u00e9rie de ensaios, revistos v\u00e1rias vezes ao longo da sua vida, e editados pela primeira vez entre 1741 e 1742. A hist\u00f3ria relativa a que ensaios foram adicionados ou removidos parece menos relevante. \"Sobre a esta\u00e7\u00e3o m\u00e9dia da vida\", \"Que a pol\u00edtica possa ser reduzida a uma ci\u00eancia\", \"Da origem do governo\", \"Da liberdade civil\", \"Do com\u00e9rcio\", \"Da densidade populacional de na\u00e7\u00f5es antigas\", e \"Sobre o suic\u00eddio\", para nomear apenas alguns.\n\n=== ''A Hist\u00f3ria da Inglaterra'' (1754-1762) ===\n{{AP|A Hist\u00f3ria da Inglaterra}}\nEsta \u00e9 mais uma categoria de livros do que uma \u00fanica obra. Uma hist\u00f3ria monumental, \"desde a invas\u00e3o de [[J\u00falio C\u00e9sar]] at\u00e9 \u00e0 [[Revolu\u00e7\u00e3o Gloriosa]] de [[1688]]\".\n\nFoi tamb\u00e9m a obra melhor conhecida de Hume durante a sua vida, tendo tido mais de 100 edi\u00e7\u00f5es. Foi considerada por muitos como a refer\u00eancia essencial da Hist\u00f3ria da Inglaterra at\u00e9 \u00e0 publica\u00e7\u00e3o da monumental \"Hist\u00f3ria de Inglaterra\" de [[Thomas Macaulay]].\n\n=== ''Quatro Disserta\u00e7\u00f5es'' (1757) ===\n{{AP|Quatro Disserta\u00e7\u00f5es}}\n\nInclui a ''Hist\u00f3ria natural da religi\u00e3o'', ''Disserta\u00e7\u00e3o sobre as paix\u00f5es'' (onde se reformula o livro II do Tratado), ''Da trag\u00e9dia'' e ''Do padr\u00e3o do gosto''. Estes dois \u00faltimos figurariam tamb\u00e9m nos ''Ensaios morais pol\u00edticos e liter\u00e1rios''. A ''Hist\u00f3ria Natural da Religi\u00e3o'' tamb\u00e9m seria t\u00edtulo independente.\n\n=== ''Hist\u00f3ria Natural da Religi\u00e3o'' (1757) ===\nEste livro \u00e9 considerado por alguns como a primeira obra cient\u00edfica a debru\u00e7ar-se sobre a sociologia da religi\u00e3o. [[Ernest Gellner]] diz que este livro permanece um dos melhores tratados deste tipo, talvez mesmo o melhor.\n\n=== ''Di\u00e1logos sobre a Religi\u00e3o Natural'' (p\u00f3stumo) ===\n{{AP|Di\u00e1logos sobre a Religi\u00e3o Natural}}\nUma discuss\u00e3o entre tr\u00eas personagens ficcionais - Cleantes, F\u00edlon, e Demea - acerca do argumento teleol\u00f3gico, o argumento cosmol\u00f3gico, o problema do mal e as rela\u00e7\u00f5es entre a religi\u00e3o e a moral.\n\nA obra \u00e9 um forte ataque \u00e0 tentativa de estabelecer a exist\u00eancia de Deus por processos racionais e tem servido de inspira\u00e7\u00e3o a muitos cr\u00edticos modernos da religi\u00e3o. Apesar de haver alguma controv\u00e9rsia, a maioria dos acad\u00e9micos acredita que F\u00edlon \u00e9 a personagem que melhor reflete as ideias de Hume.\n\n=== ''Do suic\u00eddio e da imortalidade da alma'' (p\u00f3stumo) ===\nS\u00e3o ensaios que deveriam aparecer nas ''Quatro disserta\u00e7\u00f5es'', mas, por press\u00e3o de [[William Warburton]], foram suprimidos.\n\n== Cronologia ==\n*Nasce na [[Esc\u00f3cia]] a 7 de maio de 1711.\n*1714: morre o pai de David Hume.\n*Em 1722, com 11 anos, entrou na [[Universidade de Edimburgo]].\n*Em 1726, por volta dos 15 anos, decidiu aprimorar, lendo livros cl\u00e1ssicos, seus conhecimentos por conta pr\u00f3pria.\n*Entre 1729 e 1734 sofreu um s\u00e9rio esgotamento nervoso.\n*1734: Hume viaja para a Fran\u00e7a onde, nos tr\u00eas anos seguintes, escrever\u00e1 o ''Tratado sobre a natureza humana''. [[Voltaire]] publica as ''Cartas Inglesas''.\n*1737: Hume retornou a Esc\u00f3cia para juntar-se \u00e0 m\u00e3e e ao irm\u00e3o na antiga propriedade rural da fam\u00edlia.\n*1739-1740: publicou em duas etapas o ''[[Tratado da Natureza Humana|Tratado da natureza humana]]''.\n*1741-1742: a publica\u00e7\u00e3o dos ''Ensaios morais, pol\u00edticos e liter\u00e1rios'' traz algum renome a Hume.\n*1744: recusado ao tentar obter a c\u00e1tedra de Filosofia Moral da Universidade de Edimburgo.\n*1746: participa de uma fracassada miss\u00e3o militar em territ\u00f3rio franc\u00eas, como secret\u00e1rio do General Saint-Clair.\n*1748: Hume acompanha o General Saint-Clair em miss\u00e3o diplom\u00e1tica na corte de Viena e publica tr\u00eas ensaios sobre moral e pol\u00edtica e ''[[Investiga\u00e7\u00e3o sobre o Entendimento Humano|Investiga\u00e7\u00e3o sobre o entendimento humano]]''. Surge o [[Esp\u00edrito das leis|''Esp\u00edrito das leis'']] de [[Montesquieu]].\n*1748-1749: Hume vestiu o uniforme de oficial, assessorando o general em sua embaixada militar as cortes de Viena e Turim.\n*1749: Hume retornou a Esc\u00f3cia e morou dois anos na casa de seu irm\u00e3o (sua m\u00e3e havia falecido).\n*1751: publicou ''Investiga\u00e7\u00e3o sobre os princ\u00edpios da moral.''\n*1752: Hume foi feito conservador da biblioteca dos Advogados de Edimburgo.\n*1754-1795: publica\u00e7\u00e3o dos seis volumes de [[A Hist\u00f3ria da Inglaterra|''A Hist\u00f3ria da Inglaterra'']]''.''\n*1757: publicada ''Hist\u00f3ria natural da religi\u00e3o.''\n*1761: a [[Igreja Cat\u00f3lica]] romana colocou todos os seus escritos no ''[[Index Librorum Prohibitorum|Index]].''\n*1763: recebeu convite do conde de Hertford, como secret\u00e1rio da Embaixada. Hume tornou-se amigo do conde de Hertford e de seu irm\u00e3o o General Conway.\n*1765: atuou como encarregado de neg\u00f3cios da embaixada de Paris por quatro meses.\n*1766: Hume ofereceu a [[Jean-Jacques Rousseau]] ref\u00fagio na Inglaterra.\n*1766: Rousseau, com suas alucina\u00e7\u00f5es, suspeitou de conspira\u00e7\u00e3o, e retornou a Fran\u00e7a, espalhando um relat\u00f3rio de m\u00e1-f\u00e9 de Hume.\n*1767: recebeu de Mr. Conway, irm\u00e3o de Lord Hertfor, o convite para importante cargo p\u00fablico. Deixou novamente Edimburgo.\n*1767-1768: serviu em Londres como subsecret\u00e1rio de Estado para a regi\u00e3o norte.\n*1769: retornou a Esc\u00f3cia dizendo cansado da vida p\u00fablica e tamb\u00e9m da Inglaterra. Se estabeleceu novamente em Edimburgo.\n*1775: escreve uma carta a seu editor William Strahan e o orienta a incluir nas pr\u00f3ximas publica\u00e7\u00f5es dos ''Ensaios e Tratados'' uma advert\u00eancia, que orienta os leitores a considerarem como seus princ\u00edpios filos\u00f3ficos e opini\u00f5es apenas os textos posteriores ao ''Tratado da Natureza Humana'' de 1739.{{citar livro|t\u00edtulo=Ensaios e Tratados|ultimo=HUME|primeiro=David|editora=|ano=1777|acessodata=}}\n*1776: escreve sua autobiografia, mas j\u00e1 se encontrava doente desde o ano anterior.\n*1776: morre em Edimburgo 25 de agosto, e foi enterrado em ''Waterloo Place''.\n*1777: publica\u00e7\u00e3o de sua autobiografia, ''Vida de David Hume escrita por ele mesmo'', cujo t\u00edtulo original \u00e9 ''My Own Life'' (''Minha pr\u00f3pria vida'').\n*1777: \u00e9 publicada pela primeira vez, e postumamente, a advert\u00eancia de Hume aos leitores nos ''Ensaios e Tratados.''\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n*[[Causalidade]]\n*[[Empirismo]]\n*[[Epistemologia]]\n*[[Iluminismo]]\n*[[Moral]]\n*[[Utilitarismo]]\n\n{{notas e refer\u00eancias|col_notas=2|col_ref=3}}\n\n== Bibliografia ==\n{{Correlatos\n|commons = David Hume\n|wikisource = Autor:David Hume\n|wikiquote = David Hume\n}}\n{{Refbegin}}\n=== Ingl\u00eas ===\n* {{aut|Fieser, James.}} (2004) [https://web.archive.org/web/20110426013702/http://www.iep.utm.edu/humelife/ \"Hume, David: Life and Writings\"]. ''Internet Encyclopedia of Philosophy''. Acesso em 19 de abril de 2011.\n* {{aut|Johnson, Oliver A.}} (1995) ''The Mind of David Hume''. University of Illinois Press. ISBN 9780252064562.\n* {{aut|Morris, William Edward.}} [http://plato.stanford.edu/archives/fall2010/entries/hume/ \"David Hume\"], ''The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2010 Edition)'', Edward N. Zalta (ed.)\n* {{aut|Mossner, E. C.}} (2001) ''The life of David Hume.'' Oxford University Press. ISBN 9780199243365.\n*{{citar livro |editor-sobrenome1=Norton |editor-nome1=David Fate |editor-sobrenome2=Taylor |editor-nome2=Jacqueline |data=2008 |title=The Cambridge Companion to Hume |titulotrad= |url= |urlmorta= |formato= |lingua= |local= |editora=Cambridge University Press |isbn= |arquivourl= |arquivodata= |via= |subscricao= |citacao= }}\n*{{citar livro |editor-sobrenome1=Bailey |editor-nome1=Alan |editor-sobrenome2=O\u2019Brien |editor-nome2=Dan |data=2012 |title=The Continuum Companion to Hume |titulotrad= |url= |urlmorta= |formato= |lingua= |local= |editora=Continuum |isbn=978 1 44111 461 7 |arquivourl= |arquivodata= |via= |subscricao= |citacao= }}\n*{{citar livro |editor-sobrenome1=Radcliffe |editor-nome1=Elizabeth S. |data=2008 |title=A Companion to Hume |titulotrad= |url= |urlmorta= |formato= |lingua= |local= |editora=Blackwell Publishing |isbn=978-1- 4051-1455- 4 |arquivourl= |arquivodata= |via= |subscricao= |citacao= }}\n*{{citar livro |\u00faltimo=Harris |primeiro=James A. |data=2008 |title=Hume - An Intellectual Biography |titulotrad= |url= |urlmorta= |formato= |lingua= |local= |editora=Cambridge University Press|isbn=978-0-521-83725-5|arquivourl= |arquivodata= |via= |subscricao= |citacao= }}\n=== Portugu\u00eas ===\n* {{aut|Quinton, Anthony.}} (1999) ''Hume''. S\u00e3o Paulo: Editora UNESP. ISBN 857139234X.\n* {{aut|[[Jo\u00e3o Paulo Monteiro|Monteiro, J. P.]]}} ''Hume e a epistemologia''. S\u00e3o Paulo: UNESP. ISBN 9788571399051\n* {{aut|[[Jo\u00e3o Paulo Monteiro|Monteiro, J. P.]]}} ''Novos estudos humeanos'' S\u00e3o Paulo: Discurso. ISBN 8586590509\n* {{aut|[[Alfred Jules Ayer|Ayer, A. J.]]}} (1986) ''Hume''. S\u00e3o Paulo: Loyola. ISBN 8515026155.\n{{Refend}}\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n*{{link|en|2=http://www.humestudies.org/|3=Hume Studies}}: Peri\u00f3dico dedicado ao estudo do pensamento de Hume. Acesso irrestrito at\u00e9 o volume XXXI.\n*{{link|en|2=http://www.humesociety.org/|3=The Hume Society}}\n*{{link|en|2=http://www.davidhume.org/|3=Site em mem\u00f3ria de David Hume, com todos seus textos}}\n\n{{David Hume}}\n{{Iluminismo}}\n{{Economistas cl\u00e1ssicos}}\n{{Portal3|Biografias|Filosofia|Esc\u00f3cia}}\n{{Controle de autoridade}}\n\n{{DEFAULTSORT:Hume, David}}\n[[Categoria:David Hume| ]]\n[[Categoria:Naturais de Edimburgo]]\n[[Categoria:Fil\u00f3sofos do s\u00e9culo XVIII]]\n[[Categoria:Fil\u00f3sofos da Esc\u00f3cia]]\n[[Categoria:Autodidatas]]\n[[Categoria:Ateus do Reino Unido]]\n[[Categoria:Iluministas]]\n[[Categoria:Liberais cl\u00e1ssicos]]\n[[Categoria:Liberalismo]]\n[[Categoria:Fil\u00f3sofos ateus]]\n[[Categoria:Fil\u00f3sofos da mente]]\n[[Categoria:Fil\u00f3sofos da ci\u00eancia]]\n[[Categoria:Filosofia da religi\u00e3o]]\n[[Categoria:C\u00e9ticos]]\n[[Categoria:Historiadores da Esc\u00f3cia]]\n[[Categoria:Historiadores da Inglaterra]]\n[[Categoria:Empirismo]]\n[[Categoria:Bibliotec\u00e1rios da Esc\u00f3cia]]\n[[Categoria:Ateus da Esc\u00f3cia]]\n[[Categoria:Fil\u00f3sofos da arte]]\n[[Categoria:Escritores da Esc\u00f3cia]]\n[[Categoria:Utilitaristas]]\n[[Categoria:Cr\u00edticos das religi\u00f5es]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:A Treatise of Human Nature by David Hume.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Commons-logo.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Crystal Clear app Login Manager.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:David Hume 1754.jpeg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:David Hume Esqr.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:David hume statue.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Disambig grey.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Edinburgh University, Old College, Feb 2014 (12776949815).jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Flag of Scotland.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Humetomb.jpg"}]},"7183982":{"pageid":7183982,"ns":0,"title":"Fernando de Toledo Oropesa","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Prelado da Igreja Cat\u00f3lica\n |type = Cardeal\n |nome = Fernando de Toledo Oropesa\n |fun\u00e7\u00e3o = \n |imagem = \n |tamanho = 200px\n\n |cardeal_data = {{dtlink|21|2|1578}}\n |cardeal_ord = [[Papa Greg\u00f3rio XIII]]\n\n |nascimento_local = [[Oropes]]\n |nascimento_data = {{dni|||1520|si}}\n |morte_local = [[Oropesa]]\n |morte_data = {{nowrap|{{morte|||1590|||1520}}}}\n |nacionalidade = {{ESPn|o}} \n |exercidas = \n |t\u00edtulos = \n |sepultado = \n |ch = toldoro\n}}\n\n'''Fernando de Toledo Oropesa''' ([[Oropes]], 1524 - [[Oropesa]], 1590) foi um cardeal do s\u00e9culo XVII\n\n==Nascimento==\nNasceu em [[Oropes]] em 1520. Filho de Luis de Toledo y Pacheco e In\u00e9s Duque Estrada. Seu primeiro nome tamb\u00e9m est\u00e1 listado como Ferrante. Da nobre fam\u00edlia dos condes de Oropesa. Parente do cardeal [[Juan \u00c1lvarez de Toledo]], OP (1538).{{citar web|url=https://cardinals.fiu.edu/bios1578.htm#Toledo |acessodata=30 de novembro de 2022 |t\u00edtulo=Fernando de Toledo Oropesa |publicado=cardinals |idioma = en}}\n\n==Educa\u00e7\u00e3o==\nEstudou na Universidade de Salamanca; tornou-se amigo de Juan de Ribera, futuro arcebispo de Val\u00eancia e santo. O seu orientador espiritual foi Pedro Soto, OP.\n\n==Sacerd\u00f3cio==\nEntrou no estado eclesi\u00e1stico e recebeu a ordena\u00e7\u00e3o sacerdotal. Recusou v\u00e1rias dignidades e honrarias oferecidas pelos reis de Espanha. Presidente da audi\u00eancia de Lima, Peru; aceitou a nomea\u00e7\u00e3o mas no final decidiu ficar em Espanha e dedicar-se a pregar, confessar, visitar, consolar e assistir os pobres enfermos, sem ter responsabilidades administrativas. Por inst\u00e2ncia do rei Felipe II da Espanha foi promovido a cardinalato..\n\n==Cardinalado==\nCriado cardeal no consist\u00f3rio de 21 de fevereiro de 1578; Filippo Sega, n\u00fancio na Espanha, comunicou \u00e0 secretaria de Estado papal a felicidade do rei da Espanha pela nomea\u00e7\u00e3o dos cardeais Deza e Toledo, em 13 de mar\u00e7o de 1578; em 5 de maio, o n\u00fancio enviou a Roma a not\u00edcia desconcertante de que Fernando de Toledo havia recusado a promo\u00e7\u00e3o; de acordo com o rei, o n\u00fancio deteria em Barcelona ou em Zaragoza a pessoa que trouxesse o barrete cardinal\u00edcio; em 24 de maio, o n\u00fancio informou que o vice-rei de Zaragoza havia sido solicitado a deter Carlo Lanzi, que trazia o barrete; em 30 de maio, a secretaria de Estado papal ainda esperava que o cardeal rec\u00e9m-criado aceitasse a promo\u00e7\u00e3o; em 6 de junho, o n\u00fancio remeteu algumas cartas do padre Toledo a v\u00e1rios cardeais, agradecendo-lhes as felicita\u00e7\u00f5es e desculpando-se, afirmando que n\u00e3o subestimou a dignidade cardinal\u00edcia, mas, pelo contr\u00e1rio, considerou-a muito elevada para ele; depois disso, Roma entendeu que sua recusa era definitiva. Em 4 de julho de 1578, o papa aceitou sua decis\u00e3o e anulou sua cria\u00e7\u00e3o; ele ordenou o retorno de Lanzi a Roma; e queixou-se ao rei Felipe II de ter proposto algu\u00e9m para tal dignidade que n\u00e3o tinha inclina\u00e7\u00e3o para isso; o rei respondeu que nunca teria imaginado que um de seus s\u00faditos, por mais piedoso e nobre que fosse, recusaria uma dignidade que muitos outros, inclusive eminentes, t\u00e3o ardentemente ambicionaram; a \u00faltima comunica\u00e7\u00e3o do n\u00fancio, datada de 2 de agosto de 1578, indicava que o barrete e as cuecas haviam sido entregues por Lanzi em Pamplona e seriam devolvidos a Roma por Paolo Sforza.\n\n==Morte==\nMorreu em [[Oropesa]] em 1590, enquanto fazia um serm\u00e3o. Enterrado no mosteiro da Imaculada Concei\u00e7\u00e3o, Oropesa..\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n[[Categoria:Cardeais nomeados pelo papa Greg\u00f3rio XIII]]"}]},"2076388":{"pageid":2076388,"ns":0,"title":"D\u00edstico","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Wikifica\u00e7\u00e3o|data=fevereiro de 2023}}\n\n'''D\u00edstico''' (ou ''pareado'') \u00e9 um estilo de versejar em que as rimas se fazem em grupos ou [[estrofe]]s de dois [[verso]]s.\n\n==Uso do d\u00edstico==\n\nPode ser encontrado em diversas composi\u00e7\u00f5es liter\u00e1rias, mas \u00e9 comumente visto em coisas bonitas no texto. \u00c9 a forma mais comum de se apresentar um [[mote]] nos poemas de mote e glosa, como este: [https://camelo.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=3825083 Se eu nunca soubesse disso], uma glosa com mote migrante.\n\nTamb\u00e9m comp\u00f5e o [[soneto]], quando este se apresenta no formato de Soneto shakespeariano, como apresentado abaixo no original e seguido por uma das tradu\u00e7\u00f5es do ''Soneto 1'' de [[William Shakespeare]] cujo d\u00edstico foi destacado.\n\n'''Sonnet I'''Shakespeare, William (1564-1616). Sonnets.Portugu\u00eas & ingl\u00eas. 4. edi\u00e7\u00e3o. Rio de Janeiro: Ediouro. 2008. 135 p\u00e1ginas.\n\n\nFrom fairest creatures we desire increase\nThat thereby beauty\u2019s rose might never die,\nBut as the riper should by time decease\nHis tender heir might bear his memory:\n\nBut thou, contracted to thine own bright eyes,\nFeed\u2019st thy light\u2019s flame with self-substancial fuel,\nMaking a famine where abundance lies,\nThyself thy foe, to thy sweet self too cruel.\n\nThou that art now the world\u2019s fresh ornament\nAnd only herald to the gaudy spring,\nWithin thine own bud buriest thy content\nAnd, tender churl, mak\u2019st waste in niggarding.\n\nPity the wold, or else this glutton be:\nTo eat the world\u2019s due, by the grave and thee.\n\n\n\n'''Tradu\u00e7\u00e3o de Jorge Wanderley:'''\n\n\n'''Soneto I'''\u201cSonetos\u201d. Tradu\u00e7\u00e3o: Jorge Wanderley. 2a. Edi\u00e7\u00e3o. 1991. Civiliza\u00e7\u00e3o Brasileira.\n\nDos raros, desejamos descend\u00eancia,\nQue assim n\u00e3o finde a rosa da beleza,\nE morto o mais maduro, sua ess\u00eancia\nFique no herdeiro, por inteiro acesa.\n\nMas tu, que s\u00f3 ao teu olhar te alias,\nEm flama pr\u00f3pria ao fogo te consomes\nCriando a fome onde fartura havia,\nRival perverso de teu pr\u00f3prio nome.\n\nTu que \u00e9s do mundo o mais fino ornamento\nE a primavera vens anunciar,\nEnterras em bot\u00e3o teus suprimentos:\nDoce avareza, estr\u00f3ina em se poupar.\n\nDoa-te ao mundo ou come com fartura\nO que lhe deves, tu e a sepultura.\n\n\n== Por analogia ==\nPor analogia tamb\u00e9m pode ser uma m\u00e1xima ou senten\u00e7a de dois versos como, por exemplo, seria o texto ''Ordem e Progresso'' da [[Bandeira do Brasil]] se suas partes fossem consideradas em versos.\n\nSeguindo o mesmo racioc\u00ednio, os textos de s\u00edmbolos, s\u00edmbolos religiosos e fachadas compostos de dois versos tamb\u00e9m poderiam ser considerados d\u00edsticos.\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n[[Categoria:Formas po\u00e9ticas|Distico]]"}]},"6127515":{"pageid":6127515,"ns":0,"title":"Busey Bank","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Empresa\n|nome_empresa = First Busey Corporation\n|logo = \n|logo_tamanho = \n|tipo = [[Empresa p\u00fablica|P\u00fablica]]\n|industria = [[Servi\u00e7os financeiros]]\n|fundacao = 1868\n|sede = [[Champaign (Illinois)|Champaign, Illinois]]
{{EUA}}\n|area_servida = ''Fl\u00f3rida:'' condados de [[Condado de Charlotte (Fl\u00f3rida)|Charlotte]], [[Condado de Lee (Fl\u00f3rida)|Lee]] e [[Condado de Sarasota (Fl\u00f3rida)|Sarasota]]
''Indiana:'' [[Indianapolis (Indiana)|Indianapolis]]
''Illinois:'' condados de [[Condado de Champaign (Illinois)|Champaign]], [[Condado de Ford (Illinois)|Ford]], [[Condado de McLean (Illinois)|McLean]], [[Condado de Peoria (Illinois)|Peoria]] e [[Condado de Tazewell (Illinois)|Tazewell]]\n|locais = 47; e mais de 25,000 caixas eletr\u00f4nicos\n|principais_pessoas = Van A. Dukeman, [[Presidente (t\u00edtulo corporativo)|Presidente]] & [[CEO]]\n|num_empregados = aprox. 1400\n|subsidiarias = Busey Bank
Busey Wealth Management
FirsTech, Inc.\n|website = {{url|busey.com}}\n}}\n\nEm 30 de setembro de 2019, a '''First Busey Corporation''' '''(Nasdaq: BUSE)''' era uma holding financeira de US$ 9,75 bilh\u00f5es, com sede em Champaign, Illinois. A divis\u00e3o de gerenciamento de patrim\u00f4nio da First Busey encerrou o terceiro trimestre de 2019 com US$ 9,41 bilh\u00f5es em ativos sob cuidados.\n\nEm 30 de setembro de 2019, o Busey Bank, uma subsidi\u00e1ria integral do banco, com ativos totais de US$ 7,80 bilh\u00f5es, est\u00e1 sediada em Champaign, Illinois e possui 44 centros banc\u00e1rios que atendem a Illinois, 13 centros banc\u00e1rios na \u00e1rea metropolitana de St. Louis, Missouri, cinco centros banc\u00e1rios que servem o sudoeste da Fl\u00f3rida e um centro banc\u00e1rio em Indianapolis, Indiana. Por meio da divis\u00e3o Busey Wealth Management, a Companhia fornece gerenciamento de ativos, investimentos e servi\u00e7os fiduci\u00e1rios a indiv\u00edduos, empresas e funda\u00e7\u00f5es. Em 30 de setembro de 2019, os ativos em tratamento eram de aproximadamente US$ 7,96 bilh\u00f5es. O Busey Bank possui uma subsidi\u00e1ria de processamento de pagamentos de varejo, a FirsTech, Inc., que processa aproximadamente 28 milh\u00f5es de transa\u00e7\u00f5es por ano usando pagamento de contas on-line, processamento de cofre e pagamentos diretos em suas 4.000 ag\u00eancias em 43 estados.{{Efn|Mais informa\u00e7\u00f5es sobre a FirsTech, Inc. podem ser encontradas em [https://www.firstechpayments.com/ firstechpayments.com].}}\n\nEm 30 de setembro de 2019, a TheBANK, uma subsidi\u00e1ria integral do banco, com ativos totais de US$ 1,94 bilh\u00e3o, est\u00e1 sediada em Edwardsville, Illinois e possui 17 centros banc\u00e1rios. Por meio da divis\u00e3o TheBANK Wealth Management, a Companhia fornece gerenciamento de ativos, investimentos e servi\u00e7os fiduci\u00e1rios a indiv\u00edduos, empresas e funda\u00e7\u00f5es. Em 30 de setembro de 2019, os ativos em tratamento eram de aproximadamente US$ 1,45 bilh\u00e3o. Posteriormente ao final do trimestre, em 4 de outubro de 2019, a fus\u00e3o da TheBANK com o Busey Bank foi conclu\u00edda.{{Efn|Para mais informa\u00e7\u00f5es, visite [https://www.busey.com/ busey.com].}}\n\nO Busey Bank foi nomeado entre os Melhores Bancos do Estado em 2019 da Forbes\u2014um dos cinco em Illinois e 173 em todo o pa\u00eds, equivalente a 2,8% de todos os bancos. Os melhores bancos do estado s\u00e3o premiados por experi\u00eancias excepcionais de clientes, conforme determinado por uma amostra de mais de 25.000 clientes banc\u00e1rios que classificaram os bancos em termos de confian\u00e7a, termos e condi\u00e7\u00f5es, servi\u00e7os de ag\u00eancias, servi\u00e7os digitais e consultoria financeira.\n\n== Hist\u00f3ria corporativa ==\nA hist\u00f3ria do Busey remonta a 1868, quando Samuel Busey e dois co-fundadores abriram o Busey Brothers and Company Bank. Busey \u00e9 uma institui\u00e7\u00e3o l\u00edder em servi\u00e7os financeiros que atende Illinois, Indiana e o sudoeste da Fl\u00f3rida.\n\n=== Linha do tempo ===\n\n* '''1868''': O Busey Brothers & Company Bank abre suas portas em 13 de janeiro de 1868, em Urbana, uma jovem sede do condado com uma popula\u00e7\u00e3o de aproximadamente 2000 habitantes. Os financiadores receberam US$ 9.555,60 no primeiro dia.\n* '''1913''': O Banco recebe sua carta estatal, tornando-se o Banco Estadual Busey.\n* '''1922''': Os poderes de confian\u00e7a s\u00e3o concedidos \u00e0 Shelby Loan & Trust Company em Shelbyville, Illinois.{{Efn|A Associa\u00e7\u00e3o Pulaski de Constru\u00e7\u00e3o e Empr\u00e9stimos \u00e9 aberta para ajudar a comunidade de St. Louis a economizar dinheiro e comprar casas.}}\n* '''1926''': Cria\u00e7\u00e3o de servi\u00e7os de gerenciamento agr\u00edcola.\n* '''1935''': O banco estadual Busey ingressa no FDIC. Depois de enfrentar a crise e a depress\u00e3o do mercado de a\u00e7\u00f5es, o banco continua sem perder um centavo de dep\u00f3sitos.\n* '''1945''': O Banco recebe seu alvar\u00e1 federal em 1 de setembro de 1945, tornando-se o Busey First National Bank, um dia antes do fim da Segunda Guerra Mundial.\n* '''1963''': Comemorando um s\u00e9culo de servi\u00e7o em Champaign, Trevett-Mattis se torna o Bank of Illinois.\n* '''1968''': No 100\u00ba anivers\u00e1rio do Busey First National Bank, os ativos ultrapassam US$ 34 milh\u00f5es.\n* '''1971''': O Busey First National Bank muda de propriedade. Pela primeira vez, o banco \u00e9 controlado por algu\u00e9m de fora da fam\u00edlia Busey.\n* '''1975''': Busey inaugura o Festival de Milho Doce de Champaign-Urbana, um evento que continua at\u00e9 hoje.\n* '''1980''': O Busey First National Bank organiza a First Busey Corporation como uma holding banc\u00e1ria.\n* '''1984''': A FirsTech, Inc. \u00e9 aberta para oferecer servi\u00e7os de processamento e cofre para grandes empresas de servi\u00e7os p\u00fablicos.\n* '''1987''': O Busey First National Bank, o Champaign County Bank & Trust e o City Bank se fundem para formar o Busey Bank, um banco estatal.\n* '''1991''': A Pulaski Building and Loan Association foi renomeada para Pulaski Bank - refletindo sua ampla gama de servi\u00e7os financeiros ao consumidor.\n* '''1993''': O Busey Bank comemora seu 125\u00ba anivers\u00e1rio. Com ativos de US$ 675 milh\u00f5es e patrim\u00f4nio l\u00edquido superior a US$ 53 milh\u00f5es, o Busey Bank \u00e9 agora uma das maiores institui\u00e7\u00f5es financeiras com sede em East Central Illinois.\n* '''1995''': Trevett-Mattis, agora conhecido como BankIllinois, funde-se com o Champaign National Bank, mantendo o nome BankIllinois.\n* '''1997''': O Busey ebank \u00e9 lan\u00e7ado como um banco eletr\u00f4nico totalmente transacional.\n* '''1998''': As primeiras a\u00e7\u00f5es da Busey Corporation s\u00e3o negociadas na NASDAQ sob o s\u00edmbolo BUSE.{{Efn|O Busey Bank se expande para Indianapolis, Indiana, criando um escrit\u00f3rio de produ\u00e7\u00e3o de empr\u00e9stimos para atender \u00e0s necessidades da comunidade. As a\u00e7\u00f5es da Pulaski Financial Corp e First Busey Corp s\u00e3o negociadas na NASDAQ sob os s\u00edmbolos PULB e BUSE. \u00c9 estabelecida a corretagem agr\u00edcola de Busey.}}\n* '''1999''': Busey continua a expans\u00e3o no Condado de McLean com a aquisi\u00e7\u00e3o do Eagle Bank Group (First Federal Savings and Loan of Bloomington).{{Efn|O total de ativos da First Busey Corporation, pela primeira vez em sua hist\u00f3ria, excede US$ 1 bilh\u00e3o.}}\n* '''2000''': A Main Street Trust, Inc. se forma como resultado da fus\u00e3o do BankIllinois Financial Corporation e do First Decatur Bancshares, Inc. A Main Street opera 19 centros banc\u00e1rios e \u00e9 a controladora do BankIllinois, do First National Bank of Decatur, do First Trust Bank de Shelbyville e da FirsTech, Inc., uma empresa de processamento de contas de telecomunica\u00e7\u00f5es.\n* '''2001''': Fort Myers, Fl\u00f3rida, torna-se sede do Busey Bank Florida.\n* '''2004''': Busey Investment Group abre escrit\u00f3rio em Bloomington, Illinois.{{Efn|O BankIllinois e o First National Bank of Decatur se fundem, levando o nome Main Street Bank & Trust. Busey adquire o First Capital Bank com quatro localidades nos condados de Peoria e Tazewell. Esses bancos adotam o nome Busey em meados de 2005. A Illinois Bankers Association nomeia o presidente da Busey, Doug Mills, banqueiro do ano de 2005: o Busey Bank Florida adquire o Tarpon Coast National Bank com quatro localiza\u00e7\u00f5es nos condados de Charlotte e Sarasota.}}\n* '''2005''': O Main Street Bank & Trust adquire a Citizens First Financial Corporation.\n* '''2007''': A primeira fus\u00e3o entre Busey e Main Street \u00e9 finalizada em 31 de julho de 2007 - Van A. Dukeman \u00e9 nomeado Presidente e CEO. Uma nova marca Busey \u00e9 introduzida, representando a for\u00e7a e a estabilidade das organiza\u00e7\u00f5es combinadas.\n* '''2009''': Busey se torna um dos primeiros do setor banc\u00e1rio a lan\u00e7ar servi\u00e7os banc\u00e1rios m\u00f3veis - mensagens de texto, navegadores da Web m\u00f3veis e o Mobile App da Busey - permitindo aos clientes a capacidade de gerenciar suas finan\u00e7as a qualquer hora e em qualquer lugar.{{Efn|A First Busey Corporation funde-se com sua subsidi\u00e1ria, Busey Bank, N.A., com sede em Fort Myers, Fl\u00f3rida, tornando-se o Busey Bank.}}\n* '''2011''': Busey ingressa nas m\u00eddias sociais - Facebook, Twitter e LinkedIn\n* '''2012''': A fam\u00edlia de servi\u00e7os financeiros Busey expande suas ofertas fundando a Trevett Capital Partners, uma empresa boutique dedicada a atender \u00e0s necessidades de gerenciamento de patrim\u00f4nio de fam\u00edlias com alto patrim\u00f4nio l\u00edquido.{{Efn|Associados de Busey e suas fam\u00edlias retribuem \u00e0 comunidade durante a Semana de Promessa da Comunidade}}\n* '''2013''' e '''2014''': Busey \u00e9 nomeado entre a lista da Forbes das empresas mais confi\u00e1veis dos Estados Unidos - uma homenagem ao nosso modelo de abertura e integridade.\n* '''2015''': Com base na tradi\u00e7\u00e3o de servi\u00e7o e compromisso da comunidade, o Herget Bank se une \u00e0 fam\u00edlia Busey de servi\u00e7os financeiros.{{Efn|Busey \u00e9 reconhecido pelos Independent Community Bankers of America entre os 50 principais l\u00edderes de bancos comunit\u00e1rios em m\u00eddias sociais pelo segundo ano consecutivo.}}\n* '''2016''': Busey \u00e9 eleito entre os melhores bancos para se trabalhar nos EUA e os melhores lugares para se trabalhar em Illinois por nossos associados, Best Companies Group e American Banker Magazine.{{Efn|Busey recebe o Pulaski Bank em 30 de abril de 2016 - expandindo nossa base s\u00f3lida com la\u00e7os comunit\u00e1rios profundamente enraizados, na \u00e1rea de St. Louis e al\u00e9m.}}\n* '''2017''': Primeira Comunidade da \u00e1rea de Chicagoland se une a Busey.\n* '''2018''': South Side Bank of Peoria se junta a Busey em mar\u00e7o de 2018.\n* '''2019''': TheBANK de Edwardsville entra para a Busey em 31 de janeiro de 2019.\n\n=== Aquisi\u00e7\u00f5es ===\nDesde 1992, a First Busey Corp comprou v\u00e1rios outros servi\u00e7os financeiros, incluindo:\n\n* '''Empire Capital Corporation''': anunciada em 2 de outubro de 1992; conclu\u00eddo em 28 de fevereiro de 1993\n* '''Eagle BancGroup, Inc.''', pais do Eagle Bank do Condado de Champaign, N.A. e Primeira Associa\u00e7\u00e3o Federal de Poupan\u00e7a e Empr\u00e9stimo (\"First Federal\") com sede em Bloomington, Illinois: anunciada em 30 de junho de 1999; conclu\u00eddo em 29 de outubro de 1999\n* '''First Capital Bankshares, Inc.''', controladora do First Capital Bank com sede em Peoria, Illinois: anunciada em 5 de janeiro de 2004; conclu\u00eddo em 1 de junho de 2004\n* '''Tarpon Coast Bancorp, Inc.''', pais do Tarpon Coast National Bank e sua subsidi\u00e1ria Tarpon Coast Financial Services com sede em Port Charlotte, Fl\u00f3rida: anunciado em 29 de julho de 2005; conclu\u00eddo em 17 de fevereiro de 2006\n* '''Main Street Trust, Inc.''', pais do Main Street Bank e Trust com sede em Decatur, Illinois: conclu\u00edda em 31 de julho de 2007\n* '''Herget Financial Corp.,''' a holding do Herget Bank, Associa\u00e7\u00e3o Nacional sediada em Pekin, Illinois: anunciada em 26 de setembro de 2014; conclu\u00eddo em 16 de mar\u00e7o de 2015.http://www.busey.com/home/buseypromise/heritage {{verify source|date=September 2019}}\n* '''Pulaski Financial Corp.,''' a holding do Pulaski Bank, Associa\u00e7\u00e3o Nacional sediada em St. Louis, Missouri. Anunciado em 4 de dezembro de 2015; conclu\u00eddo em 29 de abril de 2016.\n* '''First Community Financial Partners, Inc.''', a holding do First Community Financial Bank com sede em Joliet, Illinois. Anunciado em 6 de fevereiro de 2017; conclu\u00eddo em 2 de julho de 2017.\n* '''Mid Illinois Bancorp, Inc.''', a holding do South Side Trust and Bank com sede em Peoria, Illinois. Anunciado em 13 de mar\u00e7o de 2017; conclu\u00eddo em 16 de mar\u00e7o de 2018.\n* '''The Banc Ed Corp.''', A holding do TheBANK de Edwardsville, com sede em Edwardsville, Illinois. Anunciado em 22 de agosto de 2018; TBD conclu\u00eddo.\n\n== Perfil Corporativo ==\n\n=== Estoque ===\nAs a\u00e7\u00f5es ordin\u00e1rias da First Busey Corporation s\u00e3o negociadas na Nasdaq Stock Exchange sob o s\u00edmbolo \"BUSE\" em 1 de outubro de 1998.\n\n=== Servi\u00e7os ===\nO Busey Bank oferece uma gama completa de servi\u00e7os banc\u00e1rios, incluindo empr\u00e9stimos comerciais, financeiros, agr\u00edcolas e imobili\u00e1rios e servi\u00e7os banc\u00e1rios de varejo, incluindo a aceita\u00e7\u00e3o dos tipos habituais de dep\u00f3sitos \u00e0 vista e de poupan\u00e7a, fazendo empr\u00e9stimos individuais, ao consumidor, parcelado, primeira hipoteca e segunda hipoteca, oferecendo transfer\u00eancias de dinheiro, servi\u00e7os de dep\u00f3sito seguro, IRA, Keogh e outros servi\u00e7os fiduci\u00e1rios, servi\u00e7os banc\u00e1rios automatizados e transfer\u00eancias automatizadas de fundos.https://www.sec.gov/Archives/edgar/data/314489/000110465914018391/a14-1109_110k.htm#Item1_Business_003436{{Citar web|url=https://www.sec.gov/Archives/edgar/data/314489/000110465914018391/a14-1109_110k.htm#Item1_Business_003436|titulo=10K report|obra=www.sec.gov}}\n\n== Fundos ==\nEm mar\u00e7o de 2009, o Tesouro dos EUA concedeu a Busey US$ 100 milh\u00f5es em troca de a\u00e7\u00f5es da Busey, como parte do [[Troubled Asset Relief Program]]. Busey pagou US$ 12,4 milh\u00f5es em dividendos sobre as a\u00e7\u00f5es.{{Citar web|url=https://projects.propublica.org/bailout/entities/179-first-busey-corporation|titulo=First Busey Corporation - Eye on the Bailout - ProPublica|obra=projects.propublica.org}} Em agosto de 2011, Busey devolveu US$ 27,4 milh\u00f5es ao Tesouro e transferiu os US$ 72,6 milh\u00f5es restantes do programa TARP para o [[Lei de Empregos para Pequenas Empresas de 2010|Fundo de Empr\u00e9stimos para Pequenas Empresas]] do Tesouro, que possui menos restri\u00e7\u00f5es e pode exigir dividendos menores.{{Citar web|url=http://www.news-gazette.com/news/local/2011-08-26/busey-trades-tarp-obligation-small-business-lending-fund-loan.html|titulo=Busey trades TARP obligation for a Small Business Lending Fund loan|obra=www.news-gazette.com}}\n\nEssa pr\u00e1tica de trocar fundos do TARP por fundos do SBLF foi criticada pelo Inspetor-Geral do TARP e membros do Congresso, pois os bancos podem us\u00e1-lo para suspender as restri\u00e7\u00f5es impostas pelo TARP, mesmo reduzindo os empr\u00e9stimos para pequenas empresas.{{Citar web|url=http://www.talkradionews.com/congress/2013/04/24/federal-audit-rips-backdoor-bailout-for-banks.html|titulo=Archived copy|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160304124617/http://www.talkradionews.com/congress/2013/04/24/federal-audit-rips-backdoor-bailout-for-banks.html|arquivodata=2016-03-04}}\n\n== Subsidi\u00e1rias ==\n\n* Busey Bank\n* Busey Wealth Management\n* FirsTech, Inc.\n* TheBANK of Edwardsville\n{{notas}}{{refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* [http://www.busey.com/ Busey Bank]\n* [https://web.archive.org/web/20101228033708/https://www.busey.com/home/wealth/general Busey Wealth Management]\n* [http://busey.mortgagewebcenter.com/ Busey Bank Mortgage Center]\n* [http://www.snl.com/irweblinkx/corporateprofile.aspx?iid=100703 Rela\u00e7\u00f5es com Investidores da Busey]\n* [http://www.firstechinc.com/Home.aspx FirsTech, Inc.]\n* [https://www.trevettcapitalpartners.com/home/home Trevett Capital Partners]\n{{Portal3|Empresa|Economia|Estados Unidos}}\n{{controle de autoridade}}\n\n[[Categoria:Bancos dos Estados Unidos]]\n[[Categoria:Empresas listadas na NASDAQ]]\n[[Categoria:Champaign (Illinois)]]"}]},"3025710":{"pageid":3025710,"ns":0,"title":"(33981) 2000 NH22","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Asteroide\n|numero = 33981\n|nome = 2000 NH22\n|imagem =\n|data_descoberta = 7 de julho de 2000\n|descobridor = [[Lowell Observatory Near-Earth-Object Search|LONEOS]]\n|homenagem =\n|categoria = [[Cintura de asteroides|asteroide da cintura principal]]\n|semieixo_maior = 2.7878260\n|perelio =\n|afelio =\n|excentricidade = 0.24536690\n|T_orb_dia =\n|T_orb_ano =\n|V_orb_media =\n|inclinacao = 7.46313\n|anomalia_media = 45.0627700\n|arg_periastro = 86.09836\n|long_no_asc = 249.34063\n|dimens\u00e3o =\n|massa =\n|densidade =\n|gravidade =\n|V_escape =\n|T_rotacao =\n|distancia_sol =\n|classe_espectro =\n|magnitude_abs = 14,70\n|albedo =\n|temp_media_C =\n|satelites =\n}}\n'''2000 NH22''' (asteroide 33981) \u00e9 um [[Cintura de asteroides|asteroide da cintura principal]]. Possui uma [[excentricidade orbital|excentricidade]] de 0.24536690 e uma [[inclina\u00e7\u00e3o]] de 7.46313\u00ba.{{citar web|url=http://ssd.jpl.nasa.gov/sbdb.cgi?sstr=33981|t\u00edtulo=33981 2000 NH22|autor=|data=|publicado=NASA|acessodata=23 de dezembro de 2013|l\u00edngua=en}}\n\nEste [[asteroide]] foi descoberto no dia 7 de julho de 2000 por [[Lowell Observatory Near-Earth-Object Search|LONEOS]] em [[Esta\u00e7\u00e3o Anderson Mesa|Anderson Mesa]].\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n{{portal|Astronomia}}\n* [[Lista de asteroides]]\n* [[Cintura de asteroides|Asteroide da cintura principal]]\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{LinksAsteroide|33981}}\n\n\n\n{{Esbo\u00e7o-asteroide}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{DEFAULTSORT:33981 2000 Nh22}}\n[[Categoria:Asteroides da cintura principal]]\n[[Categoria:Objetos astron\u00f4micos descobertos em 2000]]"}]},"202515":{"pageid":202515,"ns":0,"title":"Aparecida (Santos)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Ver desambig||Aparecida}}\n{{Info/Bairro do Brasil 2\n \n | bairro = Aparecida (Santos)\n | imagem = Aparecida, Santos - SP, Brazil - panoramio.jpg\n | apelido =\n | mapa =\n | \u00e1rea =\n | popula\u00e7\u00e3o =\n | n\u00famero de eleitores =\n | domic\u00edlios =\n | bairros limitrofes =\n \n | idh =\n | renda_per_capita =\n | gini =\n | analfabetismo =\n | esp_vida =\n \n | energ_elet =\n | agua_encan =\n | coleta_lixo =\n | fonte =\n | data_fonte =\n| latP = S\n| latG = 23\n| latM = 58\n| latS = 30\n| lonP = O\n| lonG = 46\n| lonM = 18\n| lonS = 34\n}}\n'''Aparecida''' \u00e9 um bairro localizado na cidade de [[Santos]],{{citar web |url=http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0100b18.htm |data=17/11/2002|acessodata=5 de novembro de 2020|titulo=Conhe\u00e7a o seu bairro: Aparecida, bairro de tr\u00eas mundos distintos|autor=Novo Mil\u00eanio, fonte secund\u00e1ria extra\u00edda de diversas edi\u00e7\u00f5es do jornal [[A Tribuna]]}}\u00e9 o segundo bairro mais populoso do munic\u00edpio com 36.440 habitantes.{{citar web|URL= https://qualipraia.cetesb.sp.gov.br/qualidade-da-praia/santos.phtml|t\u00edtulo=Mapa de qualidade das praias|autor=CETESB|data=|publicado=|acessodata=5 de novembro de 2020}}\n\nSeu nome \u00e9 uma alus\u00e3o \u00e0 igreja de [[Nossa Senhora da Concei\u00e7\u00e3o Aparecida|Nossa Senhora Aparecida]], situada na pra\u00e7a de mesmo nome, junto \u00e0 Avenida [[Afonso Pena|Affonso Penna]].\n\nLocalizado na Zona Leste da cidade, entre os bairros do [[Embar\u00e9 (Santos)|Embar\u00e9]] e [[Ponta da Praia (Santos)|Ponta da Praia]], e tamb\u00e9m entre os canais 5 e 6, abriga diversos edif\u00edcios e conjuntos habitacionais para todas as classes sociais. Entre esses conjuntos, destaca-se o conjunto habitacional Marechal Humberto de Alencar Castello Branco, conhecido por BNH ([[Banco Nacional de Habita\u00e7\u00e3o]]) da Aparecida entre os maiores de toda a Am\u00e9rica Latina, na \u00e1rea onde nos anos 20, existia um [[hip\u00f3dromo]]. Alem deste, existe tambem o Conjunto Habitacional Martins Fontes, popularmente conhecido como Ja\u00fa, e o conjunto habitacional IAPI.\n\nOferece diversas op\u00e7\u00f5es de com\u00e9rcio e lazer, com grande [[shopping center]], praia, cinemas, feiras, teatro, escolas t\u00e9cnicas e universidade. H\u00e1, tamb\u00e9m o [[SESC]] Aparecida, um grande complexo de lazer e educa\u00e7\u00e3o. Seu teatro \u00e9 classificado por muitos grandes atores, como [[Edson Celulari]], com um dos melhores do pais, com ac\u00fastica excelente.\n\n== Galeria ==\n\nImage:Aparecida, Santos - SP, Brazil - panoramio (1).jpg|
Aparecida, Santos - SP, Brazil
\nImage:Os bancos no quintal da Pinacoteca Benedicto Calixto - panoramio.jpg|
Bancos no quintal da Pinacoteca Benedicto Calixto
\nImage:Mureta do Canal 6 - panoramio.jpg|
Mureta do Canal 6
\nImage:Jardim da Praia de Santos.jpg|
Jardim da Praia de Santos
\nImage:Jardins e Ciclovia - panoramio.jpg|
Jardins e ciclovia da Praia de Santos
\n
\n\n{{Refer\u00eancias}}\n{{Esbo\u00e7o-bairro}}\n{{Bairros de Santos}}\n{{Come\u00e7a caixa}}\n{{Caixa de sucess\u00e3o\n|t\u00edtulo=[[Imagem:SaoPaulo RM BaixadaSantista.svg|40px]]
[[Praia|Praias]] do [[Lista de praias de S\u00e3o Paulo|Litoral Paulista]]\n|antes = [[Embar\u00e9|Praia Embar\u00e9]]\n|depois= [[Ponta da Praia (Santos)|Praia Ponta da Praia]]\n}}\n{{Termina caixa}}\n[[Categoria:Praias de Santos]]\n[[Categoria:Bairros de Santos]]"}]},"5283603":{"pageid":5283603,"ns":0,"title":"Motion comic","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{t\u00edtulo em it\u00e1lico}}\nUma '''''motion comic''''' (ou '''''quadrinhos animados''''' ou '''''banda desenhada de movimento''''') s\u00e3o uma forma de anima\u00e7\u00e3o que combinam elementos de impress\u00e3o de hist\u00f3ria de [[comic book]]s e [[anima\u00e7\u00e3o]].{{citar web|url=http://fca.pucminas.br/verbo/pex/pe_motioncomics.pdf|t\u00edtulo=Motion Comics|acessodata=23 de dezembro de 2016|data=2010|autor=Augusto Caires, Daniel Barbosa, Francisco Lelis, Iuri Soares, Jo\u00e3o Andrade e Pedro Costa|publicado=[[PUC Minas]]}} Pain\u00e9is individuais s\u00e3o expandidos em uma tomada completa, enquanto efeitos sonoros, dublagem e anima\u00e7\u00e3o s\u00e3o adicionados para a obra de arte original. Caixas de texto e som efeito bolhas normalmente s\u00e3o removidos para apresentarem mais da obra de arte original em anima\u00e7\u00e3o. Motion comics muitas vezes s\u00e3o lan\u00e7ados como curtos seriados, cobrindo um arco de hist\u00f3ria de uma s\u00e9rie de longa dura\u00e7\u00e3o ou animando um \u00fanico lan\u00e7amento de uma [[romance gr\u00e1fico]]. Lan\u00e7amento de edi\u00e7\u00f5es \u00fanicas de um arco de hist\u00f3ria s\u00e3o convertidos em epis\u00f3dios de dez a vinte-minutos de dura\u00e7\u00e3o, dependendo do conte\u00fado.\n\n==Hist\u00f3ria==\nOs primeiros exemplos de ''motion comics'' s\u00e3o encontrados em cria\u00e7\u00f5es independentes como quebrado ''[[Broken Saints]]'' (2001).{{citar web|url=http://www.ign.com/articles/2006/08/04/broken-saints-the-animated-comic-epic|t\u00edtulo=BROKEN SAINTS: THE ANIMATED COMIC EPIC|data=4 de agosto de 2006|acessodata=20 de dezembro de 2016|publicado=[[IGN]]}} No entanto, o conceito foi totalmente delineado em meados da d\u00e9cada de 1960 pelo escritor de fic\u00e7\u00e3o cient\u00edfica [[Philip K. Dick]] em seu romance ''[[The Zap Gun]]'',{{citar web|url=http://eurolitnetwork.com/whos-afraid-of-the-e-comic-by-christian-gasser/|t\u00edtulo=Who\u2019s afraid of the e-Comic?|autor=Christian Gasser|data=11 de maio de 2015|acessodata=21 de dezembro de 2016|publicado=Europe Literature Network}} uma expans\u00e3o de sua [[novela]] ''[[Project Plowshare]]'',{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2015/10/18/books/review/moving-pictures.html?_r=0|t\u00edtulo=Moving Pictures|acessodata=23 de dezembro de 2016|data=16 de outubro de 2015|publicado=The New York Times|autor=J. D. BIERSDORFER}} que foi escrita em 1964 e publicada pela primeira vez como uma s\u00e9rie nas edi\u00e7\u00f5es de novembro de 1965 e janeiro de 1966 da revista ''Worlds Of Tomorrow'' No romance de Dick, os designers de arma do futuro s\u00e3o [[m\u00e9dium|m\u00e9diuns]], que criam seus novos projetos em estado de transe. Os desenhos das armas s\u00e3o extra\u00eddos telepaticamente de um ''motion comic book''. ''e Blue Cephalopod Man from Titan'', criado pelo artista louco italiano Oral Giacomini. Dick descreve tanto o enredo e os pain\u00e9is animados deste ''comic book'' com detalhes.\n\n\n[[File:SelinaMedium.gif|thumb|[[Anima\u00e7\u00e3o limitada]] produzida por xerografia]]\nEm meados da d\u00e9cada de 1960, a [[Grantray-Lawrence Animation]] usou a t\u00e9cnica para o programa de televis\u00e3o [[The Marvel Super Heroes]], apelidado de \"Desenhos Desanimados da Marvel\".[https://omelete.com.br/series-tv/artigo/lembra-desse-desenhos-desanimados-da-marvel/ Lembra desse? Desenhos desanimados da Marvel] As artes originais dos [[quadrinhos]] publicados originalmente pela editora [[Marvel Comics]] era usada em um tipo de [[anima\u00e7\u00e3o limitada]] produzida pelo processo de [[xerografia]].[http://www.historia.uff.br/stricto/teses/Dissert-2011_Fabio_Vieira_Guerra.pdf Super-her\u00f3is Marvel e os conflitos sociais e pol\u00edticos nos EUA. (1961-1981] O termo \"Motion comic\" ainda n\u00e3o existia.[http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2403200918.htm Quem assiste a tanto Watchmen?]\n\n\n\n\n\nEm 2005, a Lions Gate lan\u00e7ou uma vers\u00e3o em motion comic de ''Saw: Rebirth'', um dos primeiros exemplos de uma hist\u00f3ria em quadrinhos animado criado para se envolver a franquia do filme. A primeira grande ''motion comic'' lan\u00e7ada, que foi tamb\u00e9m a primeira a utilizar o termo \"''motion comic''\", foi lan\u00e7ada pela Warner Bros., a dona da DC Comics para coincidir com as estreias dos filmes ''[[Batman: O Cavaleiro das Trevas]]'' e ''[[Watchmen]]'', lan\u00e7ando uma adapta\u00e7\u00e3o de ''[[Batman: Amor Louco]]'' e ''[[Watchmen: Motion Comic]]s'', adaptando o ''comic book'' [[Watchmen|de mesmo nome]].{{citar web| url=http://www.watchmenmotioncomic.com/ | t\u00edtulo=Watchmen Motion Comic | publicado=Watchmenmotioncomic.com |acessodata=23 de dezembro de 2016}}{{citar web|autor=Peter Howell|url=http://www.thestar.com/Entertainment/article/595402|t\u00edtulo=Watchmen: The Complete Motion Comic|publicado=[[Toronto Star]]|data=3 de mar\u00e7o de 2009|acessodata=23 de dezembro de 2016}}{{citar web|url=http://online.wsj.com/public/article/SB121634908179464605.html|autor=Sarah McBride|t\u00edtulo=Web Draws on Comics|publicado=[[Wall Street Journal]]|data=18 de julho de 2008|acessodata=23 de dezembro de 2016}} Em 2010, uma hist\u00f3ria em quadrinhos do movimento chamado ''Inception: The Cobol Job'' foi lan\u00e7ado como prequela e pr\u00f3logo para o filme Inception.{{citar web|url=http://econsultancy.com/us/blog/6277-inception-multichannel-marketing-that-works-like-a-dream|t\u00edtulo=Matt Owen|data=21 de julho de 2010|acessodata=24 de dezembro de 2016}}{{citar web|url=http://www.brafton.com/news/inception-marketing-works-like-multichannel-dream-800005860/|t\u00edtulo=Inception marketing works like a multichannel dream|acessodata=24 de dezembro de 2016|data=26 de julho de 2010|autor=Katherine Griwert|publicado=Brafton}} Em 2012 uma prequela em ''motion comic'' do filme Dredd foi feito para mostrar as origens do antagonista principal do filme, Ma-Ma.{{citar web|url=https://filmschoolrejects.com/dredd-prologue-comic-introduces-us-to-ma-ma-4d74b79d992b#.1n2zrjy2t|t\u00edtulo=Dredd Prologue Comic Introduces Us to Ma-Ma|acessodata=24 de dezembro de 2016|publicado=FilmSchoolRejects|autor=Neil Miller|data=5 de setembro de 2012}}\n\nA [[Marvel Comics]] lan\u00e7ou umas ''motion comics'' usando uma empresa detida por [[Neal Adams]]. O primeiro lan\u00e7amento foi uma adapta\u00e7\u00e3o de [[Joss Whedon]] e de [[John Cassaday]] ''Astonishing X-Men: \"Gifted\"''.{{citar web|url=http://www.bleedingcool.com/2016/11/04/marvel-trying-make-motion-comics-happen-video-comics/|t\u00edtulo=Marvel Trying to Make Motion Comics Happen Again With \u201cVideo\u201d Comics|data=4 de novembro de 2016|acessodata=24 de dezembro de 2016|autor=Jude Terror|publicado=Bleeding Cool}} Outras adapta\u00e7\u00f5es incluem a ''[[Mulher-Aranha]]: \"Agent of S.W.O.R.D\"'', ''[[Homem de Ferro]]: \"Extremis\"'', ''[[Pantera Negra (Marvel Comics)|Pantera Negra]]'', ''Thor/Loki: Blood Brothers'',''Inumanos'' e ''Astonishing X-Men'': \"Dangerous\"''.\n\n''[[Peanuts Motion Comics]]'', ''Zits Motion Comics'', os quadrinhos de prequela de ''[[Dead Space]]'' e o elemento \"Lucy\", do document\u00e1rio de not\u00edcias da ABC, ''[[Earth 2100]]'' s\u00e3o exemplos de outras empresas.{{citar web | autor=Rick Marshall |url=http://splashpage.mtv.com/2009/06/02/comic-creators-play-big-role-in-tonights-earth-2100-special/ |t\u00edtulo=Comic Creators Play Big Role In Tonight\u2019s \u2018Earth 2100\u2019 Special.| publicado=MTV | data=2 de junho de 2009 |acessodata=24 de dezembro de 2016}}\n\nOutro exemplo seria a ''motion comic'' em quatro partes baseada na s\u00e9rie de videogame ''[[Uncharted]]'' como um prequela chamada ''[[Uncharted: Eye of Indra]]'', lan\u00e7ado para a [[PlayStation Network]].{{citar web|url=http://www.3djuegos.com/noticias-ver/108319/los-comics-en-movimiento-de-uncharted-debutan-en-el-store/|t\u00edtulo=Los c\u00f3mics en movimiento de Uncharted debutan en el Store EEUU de PSNetwork|autor=\u00c1lvaro Garcia|acessodata=24 de dezembro de 2016|data=23 de outubro de 2009}}\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Banda desenhada}}\n{{Anima\u00e7\u00e3o}}\n\n[[Categoria:Terminologia de banda desenhada]]\n[[Categoria:Artes e meios]]\n[[Categoria:Anima\u00e7\u00e3o]]\n[[Categoria:Palavras, frases e express\u00f5es em ingl\u00eas]]"}]},"1172257":{"pageid":1172257,"ns":0,"title":"Nomenclatura Internacional de Ingredientes de Cosm\u00e9ticos","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"A '''Nomenclatura Internacional de Ingredientes de Cosm\u00e9ticos''' (do ingl\u00eas\n'''''International Nomenclature of Cosmetic Ingredient''''', '''INCI''') \u00e9 um sistema internacional de nomenclatura para [[cosm\u00e9tico]]s.\n\n== Utiliza\u00e7\u00e3o ==\n\u00c9 adotado pelo mundo inteiro a fim de padronizar os nomes das subst\u00e2ncias qu\u00edmicas utilizadas na rotulagem de produtos cosm\u00e9ticos.\n\nPor existirem cerca de 12 mil ingredientes utilizados como componentes de cosm\u00e9ticos e muitos com mais de um nome comercial, o INCI permite classificar de forma espec\u00edfica e simples a composi\u00e7\u00e3o dos ingredientes no r\u00f3tulo dos produtos cosm\u00e9ticos.\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* {{Link|en|2=http://www.soapnuts.com/inci.html |3=More Info by Soapnuts}}\n* {{Link|en|2=http://www.oshun.ca/inci.html |3=OSHUN ~ INCI Names}}\n* {{Link|en|2=http://pharmacos.eudra.org/F3/cosmetic/cosm_inci_index.htm |3=European INCI Search Engine}}\n* {{Link|en|2=http://www.ctfa-buyersguide.org/ |3=CTFA Buyers Guide: INCI Labeling Names}}\n* {{Link|en|2=http://ec.europa.eu/enterprise/cosmetics/html/cosm_inci_list.htm |3=European Inventory of Ingredients}}\n\n{{Portal3|Qu\u00edmica|Farm\u00e1cia}}\n{{esbo\u00e7o-farm\u00e1cia}}\n\n[[Categoria:Cosm\u00e9ticos]]\n[[Categoria:Nomenclatura qu\u00edmica]]"}]},"5106994":{"pageid":5106994,"ns":0,"title":"Andr\u00f4meda XXVI","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"'''Andr\u00f4meda XXVI''' \u00e9 uma [[gal\u00e1xia an\u00e3 esferoidal]] que est\u00e1 localizada na [[constela\u00e7\u00e3o]] de [[Andr\u00f4meda]]. Esta [[gal\u00e1xia]] \u00e9 um [[Gal\u00e1xia sat\u00e9lite|sat\u00e9lite]] da [[Gal\u00e1xia de Andr\u00f4meda]] (M31). Andr\u00f4meda XXVI foi descoberta no ano de [[2011]].{{citar web|l\u00edngua=en|url=http://spider.seds.org/spider/LG/Add/lg_dis.html|t\u00edtulo=Discovery of the Local Group Galaxies|publicado=|acessodata=8 de junho de 2016}}\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Gal\u00e1xias sat\u00e9lites da Gal\u00e1xia de Andr\u00f4meda]]\n* [[Gal\u00e1xia an\u00e3 esferoidal]]\n* [[Gal\u00e1xia sat\u00e9lite]]\n* [[Andr\u00f4meda (constela\u00e7\u00e3o)|Constela\u00e7\u00e3o de Andr\u00f4meda]]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* [http://www.atlasoftheuniverse.com/galaxies.html The Galaxies of the Local Group]\n\n{{esbo\u00e7o-astronomia}}\n\n[[Categoria:Gal\u00e1xias an\u00e3s esferoidais]]\n[[Categoria:Objetos astron\u00f4micos descobertos em 2011]]\n[[Categoria:Subgrupo Andr\u00f4meda]]\n[[Categoria:Constela\u00e7\u00e3o de Andromeda]]\n[[Categoria:Grupo Local]]"}]}}}}