/blog/category/medicos/category/duvidas/category/dicas/category/contabilidade/

  (11) 3340.6655     contato@pigatti.com.br      Cliente      Processos   
    
  
pigatti
Contabilidade   

Reforma tributária no segundo semestre de 2024

A reforma tributária é um tema de grande relevância para empresas e profissionais de contabilidade, especialmente no segundo semestre de 2024, quando mudanças significativas podem estar em curso....

09/04/2024
+ continue lendo
pigatti
Contabilidade   

Reforma tributária e sucessão patrimonial: Entenda o aumento do ITCMD em SP

Com as constantes mudanças na legislação tributária, é fundamental que os empresários e  indivíduos estejam sempre atentos às alterações que podem afetar suas finanças e  planejamento...

01/04/2024
+ continue lendo
pigatti
Contabilidade   

Saiba como a acompanhar as Despesas da sua Empresa

Administrar as finanças de uma empresa é uma tarefa crucial para garantir sua sustentabilidade e crescimento a longo prazo. O acompanhamento cuidadoso das despesas é uma parte vital desse processo....

27/03/2024
+ continue lendo
pigatti
Contabilidade    Sem categoria   

Saiba qual o momento ideal para abrir sua empresa!

Abrir uma empresa é uma jornada empolgante, repleta de desafios e oportunidades. Mas uma pergunta crucial fica no ar sobre empreendedores aspirantes: qual é o momento ideal para dar esse passo...

25/03/2024
+ continue lendo

Leia também sobre

Consultoria
Contabilidade
Curiosidades
Departamento Pessoal
Dicas
DP
Dúvidas
Empreendedorismo
Gerais
Informações
Médicos
Negócios
Pessoas
Pigatti Contabilidade
Sem categoria
Tributário



{"continue":{"imcontinue":"785|Autonomous_communities_of_Spain_no_names.svg","grncontinue":"0.173392104018|0.173392104018|0|0","continue":"grncontinue||revisions"},"warnings":{"main":{"*":"Subscribe to the mediawiki-api-announce mailing list at for notice of API deprecations and breaking changes. Use [[Special:ApiFeatureUsage]] to see usage of deprecated features by your application."},"revisions":{"*":"Because \"rvslots\" was not specified, a legacy format has been used for the output. This format is deprecated, and in the future the new format will always be used."}},"query":{"pages":{"1143351":{"pageid":1143351,"ns":0,"title":"Ad Douiem","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem-fontes|data=mar\u00e7o de 2016}}\n[[imagem:Sudan district map Ad Douiem.svg|thumb|200px|Localiza\u00e7\u00e3o do distrito]]\n'''Ad Douiem''' \u00e9 um dos quatro distritos do estado de [[An-Nil al-abyad]], no [[Sud\u00e3o]].\n\n{{esbo\u00e7o-Sud\u00e3o}}\n{{Sud\u00e3o/Distritos}}\n\n[[Categoria:Distritos do Sud\u00e3o]]"}]},"4819685":{"pageid":4819685,"ns":0,"title":"Linha do Funchal a C\u00e2mara de Lobos","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{| {{Railway line header |}}\n{{BS-header|'''L. do Funchal a C\u00e2mara de Lobos'''|}}\n{{BS-Infobox\n|image =\n|caption =\n|image_size =\n|map =\n|map_caption=\n|map_size =\n|length =\n|gauge =\n}}\n{{BS-table}}\n{{BS2||exnKSTRa||[[C\u00e2mara de Lobos]]|O2=exlBHF}}\n{{BS2||exnKSTRe||[[Funchal]]|O2=exlBHF}}\n|}\n|}\nA '''Linha do Funchal a C\u00e2mara de Lobos''' foi uma linha f\u00e9rrea planeada, mas nunca constru\u00edda, que ligaria as cidades do [[Funchal]] e [[C\u00e2mara de Lobos]], na [[Ilha da Madeira]], em [[Portugal]].\n\n==Hist\u00f3ria==\nEm 1 de Dezembro de 1893, a [[Gazeta dos Caminhos de Ferro]] noticiou que estava a ser planeada uma linha do tipo [[carro americano|americano]], do Funchal a C\u00e2mara de Lobos.{{citar jornal|pagina=81-85|titulo=Efem\u00e9rides|data=16 de Janeiro de 1939|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=51| numero=1226|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1939/N1226/N1226_master/GazetaCFN1226.pdf|acessodata=16 de Fevereiro de 2014}}\n\n==Ver tamb\u00e9m==\n*[[Americanos do Funchal]]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n
\n{{FerroviasPTvias}}\n
\n{{Esbo\u00e7o-caminho-de-ferro}}\n\n{{Portal3|Madeira}}\n\n{{DEFAULTSORT:Linha Funchal C\u00e2mara Lobos}}\n[[Categoria:Transportes na Madeira]]\n[[Categoria:Linhas ferrovi\u00e1rias de Portugal|Funchal C\u00e2mara Lobos]]"}]},"1665274":{"pageid":1665274,"ns":0,"title":"Catedral de Tui","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem infocaixa|Edif\u00edcio}}\n{{Mais notas|Este artigo|arte|data=Abril de 2008}}\n{{Monumento}}\n[[Imagem:Tui cathedral.jpg|thumb|235px|Fachada ocidental g\u00f3tica da catedral]]\n[[Imagem:Tui cathedral tympanum.jpg|235px|thumb|T\u00edmpano g\u00f3tico da portada ocidental que representa a Adora\u00e7\u00e3o dos Reis Magos]]\n[[Imagem:Catedral de Santa Mar\u00eda de Tui.jpg|thumb|235px|Claustro g\u00f3tico da Catedral]]\n\nA '''Catedral de Santa Maria de Tui''' est\u00e1 situada na cidade de [[Tui]], na [[Galiza]]. Pertence \u00e0 [[Diocese de Tui-Vigo]]. Durante a domina\u00e7\u00e3o [[Suevos|sueva]] da [[Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica]], Tui converteu-se em sede episcopal e a constru\u00e7\u00e3o da catedral foi iniciada no s\u00e9culo XII, aproximadamente em 1120 e foi terminada em 1180, em plena \u00e9poca do [[Arquitetura rom\u00e2nica|estilo rom\u00e2nico]]. Neste estilo conserva-se a planta, a portada norte e a iconografia dos [[capitel|capit\u00e9is]]. Tamb\u00e9m cont\u00e9m elementos de [[Arquitetura g\u00f3tica|estilo g\u00f3tico]][http://www.diocesetuivigo.org/castellano/diocesis/catedral.html Diocese of Tui-Vigo], entry on church. na [[fachada]] principal, datada aproximadamente de 1225. Este dado tem import\u00e2ncia, j\u00e1 que seria a primeira constru\u00e7\u00e3o de estilo g\u00f3tico de toda a Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica.\n\nA [[catedral]] \u00e9 o m\u00e1ximo expoente do [[patrim\u00f4nio]] art\u00edstico de [[Tui]]. Situa-se na parte mais alta da cidade, na ''coroa'' do antigo [[castro]] de Tide, que deve ter existido antes do in\u00edcio da [[era crist\u00e3]].\n\n\u00c9 um [[Bem de Interesse Cultural (Espanha)|Bem de Interesse Cultural]] desde 1931.{{citar web\n| url = http://www.mecd.gob.es/bienes/buscarDetalleBienesInmuebles.do?brscgi_DOCN=000014714\n| autor = Ministerio de Educaci\u00f3n, Cultura y Deporte\n| t\u00edtulo = Consulta a la base de datos de bienes inmuebles\n| acessodata = 24 de julho de 2017\n}}\n\n== P\u00f3rtico Real ==\nSituado na fachada oeste, com [[iconografia]] de meados do {{s\u00e9c|XIII}}. Tem oito pares de colunas com est\u00e1tuas de [[S\u00e3o Jo\u00e3o]],{{dn}} [[S\u00e3o Pedro]], [[Isa\u00edas]], [[Mois\u00e9s]], [[Daniel]], [[Jeremias]] (ou talvez [[Berenguela]]) e {{lknb|Fernando|II||de Le\u00e3o}} e [[Urraca de Portugal, Rainha de Le\u00e3o|Urraca de Portugal]].\n\nNo [[t\u00edmpano (arquitectura)|t\u00edmpano]] desta fachada podem ser contempladas as seguintes cenas (''Ver imagem \u00e0 direita''):\n\n* [[Adora\u00e7\u00e3o]] dos [[Pastor]]es (num plano inferior).\n* No centro, os [[Tr\u00eas Reis Magos|Reis Magos]] levam presentes a [[Jesus Cristo|Jesus]].\n* Representa\u00e7\u00e3o da [[Jerusal\u00e9m]] celeste.\n\n== Interior ==\nNo interior da catedral pode-se ver:\n\n* [[Ret\u00e1bulo]] da expecta\u00e7\u00e3o.\n* [[Altar]] [[relic\u00e1rio]].\n* [[\u00d3rg\u00e3o (instrumento)|\u00d3rg\u00e3o]].\n:Estes dois \u00faltimos s\u00e3o do {{s\u00e9c|XVIII}}.\n\n* [[Coro (arquitectura)|Coro]] realizado em 1699 pelo leon\u00eas [[Francisco Castro Canseco]] com decora\u00e7\u00f5es alusivas \u00e0 vida de [[S\u00e3o Telmo]], [[Orago|padroeiro]] da cidade.\n* [[Museu]] da Catedral. Com uma grande cole\u00e7\u00e3o de [[arte sacra]] em que se destaca uma ''Virgem com o Menino'' do {{s\u00e9c|XIV}} e uma imagem da ''Virgem Prenhada''\n* [[C\u00e1lice]] de coco ({{s\u00e9c|XV}}).\n* Talha da Virgem da Patrona ({{s\u00e9c|XIV}}).\n* Fragmento de Ret\u00e1bulo Maior (1520).\n* O [[claustro]], \u00e9 o \u00fanico g\u00f3tico conservado originalmente em toda a [[Galiza]]. Foi constru\u00eddo no {{s\u00e9c|XIV}} com arcadas ogivais e [[ab\u00f3bada]] de cruzaria.\n* Sala capitular rom\u00e2nica ({{s\u00e9c|XII}}).\n* [[Torre\u00e3o]] dos Soutomaior.\n\n== Capelas ==\n* Maior\n* Do Sacramento\n* De San Telmo\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Commonscat|getwikidata||a}}\n{{Catedrais cat\u00f3licas da Espanha|estado=collapsed}}\n{{Portal3|Espanha|Catolicismo|Arquitetura}}\n{{Controle de autoridade}}\n{{esbo\u00e7o-catedral}}\n{{esbo\u00e7o-es}}\n\n{{DEFAULTSORT:Catedral Tui}}\n[[Categoria:Tui]]\n[[Categoria:Catedrais da Galiza|Tui]]\n[[Categoria:Catedrais de Espanha|Tui]]\n[[Categoria:Caminho Portugu\u00eas de Santiago]]"}]},"1566601":{"pageid":1566601,"ns":0,"title":"Epit\u00e9lio colunar estratificado","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem fontes|data=julho de 2020}}\n[[Imagem:Stratified colunar epithelium.png|thumb|140px|right]]\n'''Epit\u00e9lio colunar estratificado''' \u00e9 um [[epit\u00e9lio colunar]] composto por diversas camadas de [[c\u00e9lula]]s subjacentes.\n\n{{esbo\u00e7o-histologia}}\n\n{{Tecido epitelial}}\n\n[[Categoria:Histologia]]\n\ntecido eptelial colunar tem como principal caracteristica suas c\u00e9lulas de forma\u00e7\u00e3o em forma de cubos ou cilincricos,"}]},"4073242":{"pageid":4073242,"ns":0,"title":"Clavulina dicymbetorum","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Taxonomia\n| nome = Clavulina dicymbetorum\n| imagem = \n| imagem_legenda = \n| estado = \n| estado_ref = \n| dom\u00ednio = ''[[Eukaryota]]''\n| reino = ''[[Fungi]]''\n| divis\u00e3o = \n| filo = ''[[Basidiomycota]]''\n| subfilo = \n| classe = ''[[Agaricomycetes]]''\n| superordem = \n| ordem = ''[[Cantharellales]]''\n| subordem = \n| subordem_autoridade = \n| fam\u00edlia = ''[[Clavulinaceae]]\n| g\u00e9nero = ''[[Clavulina]]''\n| esp\u00e9cie = ''C. dicymbetorum''\n| trinomial = \n| trinomial_autoridade = \n| binomial = Clavulina dicymbetorum\n| binomial_autoridade = T.W.Henkel, Meszaros & Aime (2005)\n| sin\u00f3nimos = \n}}\n'''''Clavulina dicymbetorum''''' \u00e9 uma esp\u00e9cie de [[Fungi|fungo]] pertencente \u00e0 fam\u00edlia [[Clavulinaceae]].{{citar web|url= http://www.catalogueoflife.org/annual-checklist/2011/search/all/key/clavulina+dicymbetorum/match/1|titulo= Species 2000 & ITIS Catalogue of Life: 2011 Annual Checklist.|acessodata=24 de setembro de 2012 |obra= Bisby F.A., Roskov Y.R., Orrell T.M., Nicolson D., Paglinawan L.E., Bailly N., Kirk P.M., Bourgoin T., Baillargeon G., Ouvrard D. (red.)|data= 2011|verk= |publicado=Species 2000: Reading, UK.}}''Species Fungorum''. Kirk P.M., 2010-11-23\n\n{{refer\u00eancias}}\n{{trad/ref|sv|Clavulina dicymbetorum}}\n\n[[Categoria:Clavulinaceae]]\n[[Categoria:Fungos descritos em 2005]]"}]},"3994852":{"pageid":3994852,"ns":0,"title":"Kosteln\u00ed Hlavno","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Localidade da Rep\u00fablica Checa\n|nome = Kosteln\u00ed Hlavno\n|nome_oficial = \n|imagem = Kostelni Hlavno kostel.jpg\n|imagem_tamanho =\n|legenda =\n|bras\u00e3o = Coats of arms Kosteln\u00ed Hlavno.jpeg\n|bandeira = Flag of Kosteln\u00ed Hlavno.jpeg\n|lema =\n|regi\u00e3o = [[Bo\u00eamia Central (regi\u00e3o)|Bo\u00eamia Central]]\n|distrito = [[Praha-v\u00fdchod (distrito)|Praha-v\u00fdchod]]\n|lat_deg = 50\n|lat_min = 15\n|lat_sec = 28\n|latNS = N\n|lon_deg = 14\n|lon_min = 41\n|lon_sec = 56\n|longEW = E\n|altitude = \n|\u00e1rea = 6.84\n|popula\u00e7\u00e3o = 504\n|censo = 2011\n|densidade =\n|fuso_hor\u00e1rio = +1\n|placa = PH\n|c\u00f3digo_postal = 294 76\n|c\u00f3digo_estat\u00edstico = 536130\n|site = http://www.kostelnihlavno.cz/\n|prefeito = Josef Rigl\n|gent\u00edlico =\n}}\n'''Kosteln\u00ed Hlavno''' \u00e9 uma comuna checa localizada na regi\u00e3o da [[Bo\u00eamia Central (regi\u00e3o)|Bo\u00eamia Central]], distrito de [[Praha-v\u00fdchod (distrito)|Praha-v\u00fdchod]].{{citar web|url=http://www.czso.cz/csu/2010edicniplan.nsf/engt/F50030D09B/$File/201011102613.xls|t\u00edtulo=Dados do instituto de estat\u00edsticas da Rep\u00fablica Checa|autor=|data=|publicado=|acessodata=|l\u00edngua=cs}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{distrito de Praha-v\u00fdchod}}\n{{esbo\u00e7o-geocs}}\n{{Portal3|Geografia|Rep\u00fablica Checa}}\n\n[[Categoria:Comunas de Praha-v\u00fdchod (distrito)]]"}]},"3007530":{"pageid":3007530,"ns":0,"title":"John Kissell","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"'''John Kissell''' ([[14 de maio]] de [[1923]] - [[9 de abril]] de [[1992]]) foi um jogador profissional de [[futebol americano]] [[estadunidenses|estadunidense]].{{citar web|url=http://www.databasefootball.com/players/playerpage.htm?ilkid=KISSEJOH01 |titulo=John Kissell |lingua2=en |autor=|data=|publicado=|acessodata=}}\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Esbo\u00e7o-desportista|futebol americano}}\n{{Portal3|Futebol americano|Estados Unidos}}\n\n[[Categoria:Jogadores de futebol americano de Nova Hampshire]]"}]},"6718137":{"pageid":6718137,"ns":0,"title":"Pogrom de Bacu","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Evento hist\u00f3rico\n|nome =Pogrom de Bacu\n|outros_nomes =\n|imagem =Scripture_residential_building_Baku_1990.jpg\n|legenda =A inscri\u00e7\u00e3o na parede l\u00ea: \"Um arm\u00eanio vive aqui\", Bacu, janeiro de 1990\n|participantes =\n|localiza\u00e7\u00e3o =[[Bacu]], [[Rep\u00fablica Socialista Sovi\u00e9tica do Azerbaij\u00e3o|RSS do Azerbaij\u00e3o]]\n|data =[[12 de janeiro|12]] a {{dtlink|19|01|1990|idade}}\n|resultado =48{{citar web |url=http://hrw.org/reports/1995/communal/ |autor =[[Human Rights Watch]] |t\u00edtulo=Playing the \"Communal Card\": Communal Violence and Human Rights}} a 90 mortos{{citar livro|\u00faltimo =de Waal|primeiro =Thomas|t\u00edtulo=Black Garden: Armenia and Azerbaijan Through Peace and War|ano=2003|publicado=New York University Press|local=New York|isbn=978-0-8147-1945-9|autorlink =Thomas de Waal|p\u00e1gina=90|cita\u00e7\u00e3o=Around ninety Armenians died in the Baku pogroms.|t\u00edtulolink=Black Garden: Armenia and Azerbaijan Through Peace and War}}
700 feridosEuropa World Year: Book 1 - Page 638, Taylor & Francis Group\n}}O '''pogrom de Bacu''' ({{Lang-hy|\u0532\u0561\u0584\u057e\u056b \u057b\u0561\u0580\u0564\u0565\u0580}}, ''{{Lang|hy-Latn|Bakvi jarder}}'') foi um [[pogrom]] dirigido contra os habitantes de [[Arm\u00eanios do Azerbaij\u00e3o|etnia arm\u00eania]] de [[Bacu]], [[Rep\u00fablica Socialista Sovi\u00e9tica do Azerbaij\u00e3o|RSS do Azerbaij\u00e3o]].Azerbaijan: The status of Armenians, Russians, Jews and other minorities, report, 1993, INS Resource Informacion Center, p.10{{Citar enciclop\u00e9dia |url=http://www.britannica.com/eb/article-44300/Azerbaijan#481451.hook |titulo=Azerbaijan |acessodata=06-04-2015 |enciclop\u00e9dia=Encyclop\u00e6dia Britannica}}Azerbaijan: The status of Armenians, Russians, Jews and other minorities, report, 1993, INS Resource Informacion Center, p.6 Em 12 de janeiro de 1990 teve in\u00edcio um per\u00edodo de viol\u00eancia de sete dias, durante o qual arm\u00eanios foram espancados, assassinados e expulsos da cidade, al\u00e9m de ataques \u00e0 resid\u00eancias, roubos e inc\u00eandios criminosos. De acordo com Robert Kushen, rep\u00f3rter da [[Human Rights Watch]], \"a a\u00e7\u00e3o n\u00e3o foi totalmente (ou talvez nem um pouco) espont\u00e2nea, j\u00e1 que os agressores tinham listas de arm\u00eanios e seus endere\u00e7os\".Conflict in the Soviet Union: Black January in Azerbaidzhan, by Robert Kushen, 1991, Human Rights Watch, {{ISBN|1-56432-027-8}}, p. 7\n\nO pogrom contra arm\u00eanios em Bacu ocorreu no contexto da [[Guerra do Alto Carabaque (1988\u20131994)|Primeira Guerra de Nagorno-Carabaque]], em resposta \u00e0s demandas dos arm\u00eanios de [[Nagorno-Carabaque]] de se separarem do Azerbaij\u00e3o e se unirem \u00e0 Arm\u00eania.\n\n== Contexto ==\nO pogrom de arm\u00eanios em Bacu n\u00e3o foi um evento espont\u00e2neo e \u00fanico, mas foi um entre as s\u00e9ries de viol\u00eancia \u00e9tnica empregada pelos azerbaijanos contra a popula\u00e7\u00e3o arm\u00eania durante a [[Guerra do Alto Carabaque (1988\u20131994)|Primeira Guerra do Nagorno-Carabaque]].Cox and Eibner. \"Ethnic Cleansing in Progress: War in Nagorno Karabakh\" Zurich: Institute for Religious Minorities in the Islamic World, 1993 .Walker J. Christopher (ed.) \"Armenia and Karabakh: the struggle for unity\". London: Minority Rights Group, 1991 Em 1988, os arm\u00eanios da regi\u00e3o, um enclave \u00e9tnico arm\u00eanio incorporado ao [[Rep\u00fablica Socialista Sovi\u00e9tica do Azerbaij\u00e3o|Azerbaij\u00e3o sovi\u00e9tico]], come\u00e7aram a expressar suas demandas pela unifica\u00e7\u00e3o do [[enclave]] com a Arm\u00eania. Em 20 de fevereiro de 1988, o Soviete dos Deputados do Povo em Carabaque votou para solicitar a transfer\u00eancia da regi\u00e3o para a Arm\u00eania. Este processo ocorreu \u00e0 luz das novas pol\u00edticas econ\u00f4micas e pol\u00edticas, a [[Perestroika]] e a [[Glasnost]], introduzidas pelo novo [[Secret\u00e1rio-geral do Partido Comunista da Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica|Secret\u00e1rio-Geral]] da [[Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica]] [[Mikhail Gorbatchov|Mikhail Gorbachev]] que havia chegado ao poder em 10 de mar\u00e7o de 1985.Black garden: Armenia and Azerbaijan through peace and war Thomas De Waal Esta a\u00e7\u00e3o sem precedentes por um soviete regional trouxe dezenas de milhares de manifesta\u00e7\u00f5es em [[Stepanakert]] e [[Erev\u00e3]], mas Moscou rejeitou as exig\u00eancias dos arm\u00eanios rotulando-as como \"nacionalistas\" e \"extremistas\". No dia seguinte, manifesta\u00e7\u00f5es foram realizadas por azerbaijanos em Bacu e outras cidades contra a unifica\u00e7\u00e3o de regi\u00e3o com a Arm\u00eania, durante as quais fortes sentimentos anti-arm\u00eanios foram expressos sob bord\u00f5es como \"Morte aos arm\u00eanios\" e \"Arm\u00eanios fora do Azerbaij\u00e3o\".\n\nEm 27 de fevereiro de 1988, um massivo pogrom foi realizado em [[Pogrom de Sumgait|Sumgait,]] durante o qual a popula\u00e7\u00e3o arm\u00eania da cidade foi brutalmente massacrada e expulsa.Black garden: Armenia and Azerbaijan through peace and war Thomas De WaalCox and Eibner. \"Ethnic Cleansing in Progress: War in Nagorno Karabakh\" Zurich: Institute for Religious Minorities in the Islamic World, 1993 .Shahmuratian Samvel (ed.) ''The Sumgait Tragedy: Pogroms Against Armenians in Soviet Azerbaijan''. New York: Zoryan Institute, 1990. O pogrom de Sumgait foi seguido por outro em Kirovabad (hoje [[Ganja (Azerbaij\u00e3o)|Ganja]]), a segunda maior cidade do Azerbaij\u00e3o, quando todos os arm\u00eanios foram expulsos.SJ Kaufman. \"Ethnic Fears and Ethnic War in Karabagh\"Pierre Verluise. \"Armenia in Crisis: The 1988 Earthquake\" Wayne State University Press, 1995{{Citar livro|t\u00edtulo=Eastern Europe, Russia and Central Asia|ultimo=Imogen Gladman|editora=Taylor & Francis Group|ano=2004|p\u00e1ginas=131|isbn=978-1-85743-316-6}} Na primavera e no ver\u00e3o de 1988, as tens\u00f5es \u00e9tnicas aumentaram entre os arm\u00eanios e os azerbaijanos. Ap\u00f3s a trag\u00e9dia de Sumgait, uma migra\u00e7\u00e3o massiva de arm\u00eanios do Azerbaij\u00e3o e azerbaijanos da Arm\u00eania come\u00e7ou.Z\u00fcrcher Christoph. \"The post-Soviet wars: rebellion, ethnic conflict and nationhood in the Caucasus.\" New York: New York University Press, 2007. Em 1989, os arm\u00eanios se concentraram apenas onde j\u00e1 havia uma comunidade bem estabelecida, incluindo Bacu. No in\u00edcio de 1990, havia apenas cerca de 30-40 mil arm\u00eanios restantes na capital azeri,\u041f\u043e\u043b\u0438\u0442\u043e\u043b\u043e\u0433: \u041f\u043e\u0433\u0440\u043e\u043c\u044b \u0432 \u0411\u0430\u043a\u0443 \u0431\u044b\u043b\u0438 \u043f\u0440\u0438\u0437\u0432\u0430\u043d\u044b \u0443\u0431\u0435\u0434\u0438\u0442\u044c \u041c\u043e\u0441\u043a\u0432\u0443 \u0432 \u043d\u0435\u0432\u043e\u0437\u043c\u043e\u0436\u043d\u043e\u0441\u0442\u0438 \u0432\u044b\u0432\u043e\u0434\u0430 \u041a\u0430\u0440\u0430\u0431\u0430\u0445\u0430 \u0438\u0437 \u0441\u043e\u0441\u0442\u0430\u0432\u0430 \u0410\u0437\u0435\u0440\u0431\u0430\u0439\u0434\u0436\u0430\u043d\u0430. principalmente mulheres e aposentados. Similarmente, no final de 1988, dezenas de aldeias na Arm\u00eania ficaram desertas, com a sa\u00edda da maioria dos mais de 200.000 azerbaijanos e [[curdos]] mu\u00e7ulmanos da Arm\u00eania.Thomas De Waal, Black Garden: Armenia and Azerbaijan through Peace and War (New York: New York University Press, 2003), p. 62.\n\nEm dezembro de 1989, os Sovietes Supremos da [[Rep\u00fablica Socialista Sovi\u00e9tica da Arm\u00eania|RSS arm\u00eania]] e de Nagorno-Carabaque aprovaram uma resolu\u00e7\u00e3o sobre a unifica\u00e7\u00e3o formal, de acordo com a lei sovi\u00e9tica sobre o direito do povo \u00e0 [[autodetermina\u00e7\u00e3o]].Asenbauer Haig \"On the right of self-determination of the Armenian people of Nagorno-Karabakh.\" New York The Armenian Prelacy, 1996 O pogrom dos arm\u00eanios em Bacu ocorreu logo depois e, de acordo com v\u00e1rias fontes, foi uma resposta direta a esta resolu\u00e7\u00e3o.[[Khachig T\u00f6l\u00f6lyan|Tololyan Khachig]]. \"National self-determination and the limits of sovereignty: Armenia, Azerbaijan and the secession of Nagorno-Karabakh\". Nationalism and Ethnic Politics, vol. 1 (1), Spring 1995, pp. 86\u2013110 \n\n== O pogrom ==\nEm janeiro de 1990, o Azerbaij\u00e3o estava em crise. Grandes manifesta\u00e7\u00f5es da Frente Popular do Azerbaij\u00e3o aconteceram em Bacu. Em 12 de janeiro, uma manifesta\u00e7\u00e3o de massa ocorreu na Pra\u00e7a L\u00eanin da cidade, durante a qual os nacionalistas radicais da Frente Popular, [[Anticomunismo|anticomunista]], convocaram o povo pela defesa da soberania do Azerbaij\u00e3o contra as demandas dos arm\u00eanios. Ao mesmo tempo, grupos de jovens azerbaijanos perambulavam pelas ruas, aterrorizando cidad\u00e3os arm\u00eanios e incentivando-os a deixar a cidade.Cox and Eibner. \"Ethnic Cleansing in Progress: War in Nagorno Karabakh\" Zurich: Institute for Religious Minorities in the Islamic World, 1993 .
A ret\u00f3rica de alguns l\u00edderes da Frente Popular, que inclu\u00eda apelos \u00e0 deporta\u00e7\u00e3o dos arm\u00eanios do Azerbaij\u00e3o, era pelo menos prejudicial \u00e0s rela\u00e7\u00f5es com a popula\u00e7\u00e3o arm\u00eania; essa ret\u00f3rica n\u00e3o foi significativamente diminu\u00edda durante os pogroms.Conflict in the Soviet Union: Black January in Azerbaijan, by Robert Kushen, 1991, Human Rights Watch, {{ISBN|1-56432-027-8}}, p. 8
Thomas de Waal chamou este pogrom de a primeira parte do \"[[Janeiro Negro]]\" uma trag\u00e9dia com cerca de 90 v\u00edtimas arm\u00eanias. Segundo ele, a princ\u00edpio uma grande multid\u00e3o se reuniu na Pra\u00e7a L\u00eanin de Bacu, e ao anoitecer diferentes grupos se separaram dos manifestantes da Frente Popular do Azerbaij\u00e3o e come\u00e7aram a atacar os arm\u00eanios. Como em Sumgait, as atividades eram caracterizadas por extrema crueldade: a \u00e1rea do bairro arm\u00eanio tornou-se uma arena de assassinatos em massa.{{Citar web |url=http://news.bbc.co.uk/hi/russian/in_depth/newsid_4664000/4664799.stm |titulo=\u0411\u0438-\u0431\u0438-\u0441\u0438 \u2013 \u0410\u043d\u0430\u043b\u0438\u0442\u0438\u043a\u0430 \u2013 \u0413\u043b\u0430\u0432\u0430 6. 1988\u20131990 \u0433.\u0433. \u0410\u0437\u0435\u0440\u0431\u0430\u0439\u0434\u0436\u0430\u043d\u0441\u043a\u0430\u044f \u0442\u0440\u0430\u0433\u0435\u0434\u0438\u044f |acessodata=06-04-2015}} Durante os \"pogroms em Bacu, casas arm\u00eanias foram incendiadas e saqueadas, enquanto muitos arm\u00eanios foram mortos ou feridos\".{{Citar jornal |url=http://news.bbc.co.uk/onthisday/hi/dates/stories/january/22/newsid_4099000/4099647.stm |titulo=BBC ON THIS DAY \u2013 22 \u2013 1990: Gorbachev explains crackdown in Azerbaijan |data=1990-01-22 |acessodata=06-04-2015}} Kirill Stolyarov em seu livro \"Break-up\" descreve espancamentos de idosos, a expuls\u00e3o de pessoas de suas casas, pessoas sendo ateadas em fogo vivas e outros casos de selvageria.Kirill Stolyarov \"Break-up. From Nagorno Karabagh to Belovejskaya Pustcha\". Olmo-Press publishing house, Moscow O seman\u00e1rio Soyuz em 19 de maio de 1990 relatou \"... durante os pogroms arm\u00eanios em Bacu, uma multid\u00e3o violenta literalmente despeda\u00e7ou um homem e seus restos mortais foram jogados em uma lata de lixo\". Aleksei Vasiliev, um soldado azeri do [[ex\u00e9rcito sovi\u00e9tico]] testemunhou ter visto uma mulher nua sendo jogada pela janela para o fogo em que sua mob\u00edlia estava queimando.{{Citar web |url=http://artofwar.ru/w/wasilxew_a_a/text_0120.shtml |titulo=ArtOfWar. \u0412\u0430\u0441\u0438\u043b\u044c\u0435\u0432 \u0410\u043b\u0435\u043a\u0441\u0435\u0439 \u0410\u043b\u0435\u043a\u0441\u0430\u043d\u0434\u0440\u043e\u0432\u0438\u0447. \u0411\u0430\u043a\u0438\u043d\u0441\u043a\u0438\u0435 \u0437\u0430\u0440\u0438\u0441\u043e\u0432\u043a\u0438 |acessodata=06-04-2015}}\n\nOs eventos em Bacu foram descritos em um relat\u00f3rio do partido estatal arm\u00eanio no Comit\u00ea da ONU pela elimina\u00e7\u00e3o da discrimina\u00e7\u00e3o contra as mulheres, em 27 de julho de 1997:
Durante cinco dias de janeiro de 1990, a comunidade arm\u00eania de Bacu, capital do Azerbaij\u00e3o, foi morta, torturada, roubada e humilhada. Mulheres gr\u00e1vidas e beb\u00eas foram molestados, meninas foram estupradas na frente dos olhos de seus pais, cruzes crist\u00e3s foram queimadas em suas costas e elas foram abusadas por sua f\u00e9 crist\u00e3.[https://www.un.org/esa/gopher-data/ga/cedaw/17/country/Armenia/C-ARM1C1.EN Committee on the elimination of discrimination against women]
Bill Keller, que estava em Bacu ap\u00f3s os eventos, em mat\u00e9ria para o ''[[The New York Times]]'' escreveu:
Aqui e ali, janelas com t\u00e1buas ou paredes enegrecidas de fuligem marcam um apartamento onde os arm\u00eanios foram expulsos por turbas e seus pertences incendiados nas varandas. A Igreja Ortodoxa Arm\u00eania, cuja congrega\u00e7\u00e3o foi esvaziada nos \u00faltimos dois anos por uma emigra\u00e7\u00e3o baseada no medo, \u00e9 agora uma ru\u00edna carbonizada. Um vizinho disse que os bombeiros e a pol\u00edcia assistiram sem intervir enquanto v\u00e2ndalos destru\u00edam o pr\u00e9dio no in\u00edcio do ano.[https://www.nytimes.com/1990/02/18/world/upheaval-east-soviet-union-once-docile-azerbaijani-city-bridles-under-kremlin-s.html?pagewanted=all&src=pm UPHEAVAL IN THE EAST: Soviet Union; A Once-Docile Azerbaijani City Bridles Under the Kremlin's Grip, By Bill Keller, The New York Times, February 18, 1990]
Em 15 de janeiro, a [[R\u00e1dio Liberty]] relatou: \"Multid\u00f5es em f\u00faria mataram pelo menos 25 pessoas na noite de 14 no distrito arm\u00eanio de Bacu - capital da rep\u00fablica sovi\u00e9tica do Azerbaij\u00e3o. De acordo com as informa\u00e7\u00f5es preliminares, o n\u00famero de mortos chega a 25\u201d.\n\nDe acordo com o jornal ''Izvestya'' em 15 de janeiro de 1990:
Em 13 de janeiro de 1990, ap\u00f3s as 17h, uma multid\u00e3o de cerca de 50.000 pessoas que estavam saindo de uma manifesta\u00e7\u00e3o na pra\u00e7a L\u00eanin, se dividindo em grupos, cometeram pogroms, destrui\u00e7\u00f5es, inc\u00eandios criminosos, viol\u00eancia e assassinatos ... uma enorme multid\u00e3o gritava slogans gl\u00f3ria aos her\u00f3is de Sumgait e \"viva Bacu sem arm\u00eanios\". [ ''Esta cita\u00e7\u00e3o precisa de uma cita\u00e7\u00e3o'' ]
No artigo publicado em 18 de janeiro de 1990, o jornal Izvestiya relatou:
Em 16 de janeiro, 64 casos de pogroms foram identificados, quando os arm\u00eanios se tornaram as v\u00edtimas... No distrito de Lenin, na capital, foram encontrados 4 corpos n\u00e3o identificados queimados. No dia anterior, \u04170 arm\u00eanios cativos foram libertados. [ ''Esta cita\u00e7\u00e3o precisa de uma cita\u00e7\u00e3o'' ]
Em 19 de janeiro de 1990, o ''Izvestiya'' relatou: \"Em 17 de janeiro, 45 pogroms e inc\u00eandios criminosos em casas residenciais em Bacu foram cometidos\". [ ''Esta cita\u00e7\u00e3o precisa de uma cita\u00e7\u00e3o'' ]\n\nOutro artigo publicado no ''[[The New York Times]]'' em 19 de janeiro de 1990 dizia:
O Azerbaij\u00e3o n\u00e3o \u00e9 a Litu\u00e2nia... Nacionalistas na Litu\u00e2nia est\u00e3o lutando para conquistar a independ\u00eancia de Moscou por meios pol\u00edticos n\u00e3o violentos. Nacionalistas no Azerbaij\u00e3o tamb\u00e9m falam em independ\u00eancia, mas seu protesto inclui pogroms sangrentos contra seus vizinhos arm\u00eanios.{{Citar jornal |url=https://www.nytimes.com/1990/01/19/opinion/nationalism-at-its-nastiest.html |titulo=Nationalism at Its Nastiest |data=19-01-1990 |website=The New York Times}}
O pr\u00f3prio Etibar Mammadov, um dos l\u00edderes da Frente Nacional do Azerbaij\u00e3o, testemunhou as crueldades e a falta de interven\u00e7\u00e3o oficial:
\u201cEu mesmo testemunhei o assassinato de dois arm\u00eanios perto da esta\u00e7\u00e3o ferrovi\u00e1ria. Uma multid\u00e3o se reuniu, jogou gasolina sobre eles e queimou-os, enquanto a divis\u00e3o da mil\u00edcia regional estava a apenas 200 metros de dist\u00e2ncia, com cerca de 400\u2013500 soldados das for\u00e7as internas. Os soldados passaram pelos corpos em chamas a uma dist\u00e2ncia de cerca de 20 metros, e ningu\u00e9m tentou circundar a \u00e1rea e dissolver a multid\u00e3o.\"Novaya Zhizn newspaper, 1990, N 5(14).
O poeta russo David Samoylov, referindo-se aos pogroms de Bacu, fez uma anota\u00e7\u00e3o em seu di\u00e1rio em 18 de janeiro: \"As atrocidades no Azerbaij\u00e3o s\u00e3o chocantes. Os pensamentos s\u00e3o apenas sobre isso.\"\u0414. \u0421\u0430\u043c\u043e\u0439\u043b\u043e\u0432. \u041f\u043e\u0434\u0435\u043d\u043d\u044b\u0435 \u0437\u0430\u043f\u0438\u0441\u0438, \u0436\u0443\u0440\u043d\u0430\u043b \u0417\u043d\u0430\u043c\u044f, 1995, N3, \u0441\u0442\u0440. 162.\n\nAssim, o pogrom em Bacu resultou em in\u00fameras baixas humanas; dezenas de milhares de arm\u00eanios perderam suas casas e foram deportados do pa\u00eds - isso foi reconhecido pelo presidente do Soviete da Uni\u00e3o, Yevgeny Primakov, em sess\u00e3o fechada do Conselho Supremo da URSS no dia 5 de mar\u00e7o de 1990. As v\u00edtimas do pogrom n\u00e3o eram apenas arm\u00eanios, mas tamb\u00e9m \"os judeus, oss\u00e9tios, georgianos e todos os outros que se pareciam com arm\u00eanios em maior ou menor grau. Eles estavam batendo no rosto, n\u00e3o no passaporte.\"{{Citar web |url=http://militera.lib.ru/memo/russian/lebed_ai/15.html |titulo=\u0412\u041e\u0415\u041d\u041d\u0410\u042f \u041b\u0418\u0422\u0415\u0420\u0410\u0422\u0423\u0420\u0410 --[ \u041c\u0435\u043c\u0443\u0430\u0440\u044b ]-- \u041b\u0435\u0431\u0435\u0434\u044c \u0410.\u0418. \u0417\u0430 \u0434\u0435\u0440\u0436\u0430\u0432\u0443 \u043e\u0431\u0438\u0434\u043d\u043e... |acessodata=06-04-2015}}\n\nO pogrom durou cerca de sete dias, durante os quais as autoridades centrais pouco fizeram para impedir a viol\u00eancia,{{Citar web |url=http://hrw.org/reports/1995/communal/ |titulo=GENERAL |acessodata=06-04-2015}} sendo que nenhum [[estado de emerg\u00eancia]] foi declarado em Bacu. A pol\u00edcia n\u00e3o respondeu aos apelos das v\u00edtimas.Cullen, Robert, \"A Reporter at Large: Roots\", The New Yorker, April 15, 1991. Der Nesessian, The Armenians, (London), 1969, p. 70. V\u00e1rias testemunhas disseram ao Helsinki Watch/Memorial que \"abordaram milicianos (policiais) na rua para relatar ataques pr\u00f3ximos a arm\u00eanios, mas os milicianos n\u00e3o fizeram nada\".Conflict in the Soviet Union: Black January in Azerbaidzhan, by Robert Kushen, 1991, Human Rights Watch, {{ISBN|1-56432-027-8}}, p. 7 Muitos depoimentos confirmam que a pol\u00edcia deliberadamente n\u00e3o fez nada para p\u00f4r fim ao pogrom e que tudo foi organizado com anteced\u00eancia, pois os criadores do pogrom sabiam exatamente onde os arm\u00eanios viviam. Azaddin Gyulmamedov, um jovem azeri que participou do com\u00edcio em Bacu no dia 13 e testemunhou o in\u00edcio da viol\u00eancia anti-arm\u00eania, deu o seguinte depoimento:
Fomos ver o que estava acontecendo. Vimos esses caras nas ruas. N\u00e3o sei quem eles eram - viciados em drogas, talvez. Eles tinham paus e porretes e listas de arm\u00eanios e onde viviam. Eles queriam arrombar as portas dos apartamentos dos arm\u00eanios e expuls\u00e1-los. A pol\u00edcia n\u00e3o fez nada. Eles apenas ficaram parados e observaram. O mesmo acontecia com os soldados, que tinham armas. Pedimos a eles que ajudassem. Havia cerca de uma d\u00fazia de soldados e dez de n\u00f3s, e havia cerca de vinte na gangue, mas os soldados n\u00e3o ajudaram. Eles disseram: 'Voc\u00ea pode fazer isso sozinho, Blackie. N\u00e3o estamos nos envolvendo.\"Cullen, Robert, \"A Reporter at Large: Roots\", The New Yorker, April 15, 1991. Der Nesessian, The Armenians, (London), 1969, p. 70.
\n\n== Depoimentos de testemunhas oculares ==\nO [[Campeonato Mundial de Xadrez|campe\u00e3o mundial de xadrez]] [[Garry Kasparov]], cuja m\u00e3e era arm\u00eania, e sua fam\u00edlia estavam entre os evacuados.[http://kasparovchessfoundation.org/About/bio.html Kasparov Chess Foundation \u2013 Bio] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20071225100427/http://kasparovchessfoundation.org/About/bio.html|data=25-12-2007}} Como testemunha ocular, ele contou mais tarde:
Ningu\u00e9m iria deter os pogroms arm\u00eanios em Bacu, embora houvesse 11 mil soldados das tropas internas na cidade. Ningu\u00e9m iria intervir at\u00e9 que a limpeza \u00e9tnica fosse realizada. Os pogroms estavam acontecendo n\u00e3o em um lugar aleat\u00f3rio, mas na enorme capital com blocos de apartamentos. Em uma megal\u00f3pole como Bacu, a multid\u00e3o simplesmente n\u00e3o consegue realizar opera\u00e7\u00f5es direcionadas como essa. Quando os criadores do pogrom v\u00e3o propositadamente de um distrito para outro, de um apartamento para outro, isso significa que eles receberam os endere\u00e7os e que tinham um coordenador.Garry Kasparov, a former World Chess Champion. \"\u0410\u0440\u043c\u044f\u043d\u0441\u043a\u0438\u0435 \u043f\u043e\u0433\u0440\u043e\u043c\u044b \u0432 \u0411\u0430\u043a\u0443 \u043d\u0438\u043a\u0435\u043c \u043d\u0435 \u043f\u0440\u0435\u0441\u0435\u043a\u0430\u043b\u0438\u0441\u044c, \u0445\u043e\u0442\u044f \u0432 \u0433\u043e\u0440\u043e\u0434\u0435 \u0431\u044b\u043b\u043e 11 \u0442\u044b\u0441\u044f\u0447 \u0441\u043e\u043b\u0434\u0430\u0442 \u0432\u043d\u0443\u0442\u0440\u0435\u043d\u043d\u0438\u0445 \u0432\u043e\u0439\u0441\u043a. \u041d\u0438\u043a\u0442\u043e \u043d\u0435 \u0432\u043c\u0435\u0448\u0438\u0432\u0430\u043b\u0441\u044f \u0434\u043e \u0442\u0435\u0445 \u043f\u043e\u0440, \u043f\u043e\u043a\u0430 \u0437\u0430\u0447\u0438\u0441\u0442\u043a\u0430 \u043d\u0435 \u0431\u044b\u043b\u0430 \u043f\u0440\u043e\u0438\u0437\u0432\u0435\u0434\u0435\u043d\u0430. \u041f\u0440\u0438\u0447\u0435\u043c \u044d\u0442\u043e \u043d\u0435 \u0432 \u043c\u0435\u0441\u0442\u0435\u0447\u043a\u0435 \u0431\u044b\u043b\u0438 \u043f\u043e\u0433\u0440\u043e\u043c\u044b, \u0430 \u0432 \u043e\u0433\u0440\u043e\u043c\u043d\u043e\u043c \u0441\u0442\u043e\u043b\u0438\u0447\u043d\u043e\u043c \u0433\u043e\u0440\u043e\u0434\u0435, \u0433\u0434\u0435 \u0441\u0442\u043e\u044f\u0442 \u043c\u043d\u043e\u0433\u043e\u043a\u0432\u0430\u0440\u0442\u0438\u0440\u043d\u044b\u0435 \u0434\u043e\u043c\u0430. \u0412 \u0442\u0430\u043a\u043e\u043c \u043c\u0435\u0433\u0430\u043f\u043e\u043b\u0438\u0441\u0435, \u043a\u0430\u043a \u0411\u0430\u043a\u0443, \u0432\u0435\u0441\u0442\u0438 \u0442\u043e\u0447\u0435\u0447\u043d\u044b\u0435 \u043e\u043f\u0435\u0440\u0430\u0446\u0438\u0438 \u0442\u043e\u043b\u043f\u0430 \u043f\u0440\u043e\u0441\u0442\u043e \u0442\u0430\u043a \u043d\u0435 \u043c\u043e\u0436\u0435\u0442. \u041a\u043e\u0433\u0434\u0430 \u043f\u043e\u0433\u0440\u043e\u043c\u0449\u0438\u043a\u0438 \u0446\u0435\u043b\u0435\u043d\u0430\u043f\u0440\u0430\u0432\u043b\u0435\u043d\u043d\u043e \u0438\u0434\u0443\u0442 \u0438\u0437 \u0440\u0430\u0439\u043e\u043d\u0430 \u0432 \u0440\u0430\u0439\u043e\u043d \u0438 \u0438\u0437 \u043a\u0432\u0430\u0440\u0442\u0438\u0440\u044b \u0432 \u043a\u0432\u0430\u0440\u0442\u0438\u0440\u0443, \u044d\u0442\u043e \u043e\u0437\u043d\u0430\u0447\u0430\u0435\u0442, \u0447\u0442\u043e \u0438\u043c \u0434\u0430\u043b\u0438 \u0441\u043f\u0438\u0441\u043a\u0438, \u0447\u0442\u043e \u0435\u0441\u0442\u044c \u0432\u0435\u0434\u0443\u0449\u0438\u0439.\" Newspaper \"Gordon Boulevard\", 2 December 2008.
A sobrevivente do massacre, Emma Bagdasarova, (atualmente cidad\u00e3 americana) deu o seguinte relato:
Quando as surras come\u00e7aram, meu primo foi espancado em um bonde. Eles amarraram suas m\u00e3os nos trilhos e come\u00e7aram a bater. Quando ele nos chamou, voltamos para casa, ele estava meio morto... Ele estava todo amarrado. A pol\u00edcia n\u00e3o fez nada, pois eu sabia que eles estavam at\u00e9 ajudando na surra... Logo recebemos um telefonema e nos disseram que eles viriam nos matar \u00e0 noite.[https://www.youtube.com/watch?v=Uqm3tI_3mq4 I ACCUSE AZERBAIJAN: Survivor testimony of the 1990 January pogroms against Armenians in Baku]
Nas palavras de outro sobrevivente, Roald Reshetnikov:
O trem ficou muito tempo parado, e os da Frente Nacional jogavam coisas por a\u00ed ... pegavam as malas dos arm\u00eanios, abriam as malas, espalhavam coisas na plataforma. As crian\u00e7as choravam, algumas estavam com o rosto ensanguentado, as coisas estavam por toda parte na plataforma... E quando eu caminhei um pouco mais ao longo da plataforma, de repente, ouvi um grito selvagem. Ent\u00e3o me disseram, como eu n\u00e3o tinha visto, havia uma mulher literalmente rasgada ao meio...[https://www.youtube.com/watch?v=pVG3bU_RgCY I ACCUSE AZERBAIJAN: Survivor testimony of the 1990 January pogroms against Armenians in Baku 1_ ENG]
\n\n== Consequ\u00eancias ==\nEm 20 de janeiro de 1990, depois que a popula\u00e7\u00e3o arm\u00eania j\u00e1 havia sido expulsa da cidade, as tropas sovi\u00e9ticas [[Janeiro Negro|intervieram em Bacu]] e o estado de [[lei marcial]] foi declarado.Azerbaijan: The status of Armenians, Russians, Jews and other minorities, report, 1993, INS Resource Information Center Isso, entretanto, n\u00e3o cumpriu seu objetivo oficialmente declarado de reprimir a viol\u00eancia, pois a maioria dos arm\u00eanios fugiu de Bacu.{{Citar web |url=http://hrw.org/reports/1995/communal/ |titulo=GENERAL |acessodata=06-04-2015}} No final de abril de 1993, estimava-se que apenas entre 18-20.000 arm\u00eanios permaneciam em Bacu, a maioria na clandestinidade.\"Implementation of the Helsinki Accords: Human Rights and Democratization in the Newly Independent States of\nthe former Soviet Union\" (Washington, DC: U.S. Congress, Commission on Security and Cooperation in Europe, January 1993), p. 116\"Increased Harassment of Refugee Applicants,\" U.S. Department of State Cable from American Embassy, Baku, to the State Department, Washington, D.C., April 29, 1993.\n\n\nO Deputado Nacional da URSS, Nikolai Petrushenko, expressou sua preocupa\u00e7\u00e3o com a indiferen\u00e7a ou conluio do governo azeri,Nikolai Petrushenko, national deputy of the USSR, colonel. Extract from the speech made at the session of the Supreme Soviet of the USSR on March 5, 1990. \"\u041a\u0430\u043a \u043e\u0447\u0435\u0432\u0438\u0434\u0435\u0446 \u0442\u0435\u0445 \u0441\u043e\u0431\u044b\u0442\u0438\u0439, \u044f \u0441\u043a\u0430\u0436\u0443, \u0447\u0442\u043e \u0432\u0435\u0441\u044c \u0411\u0430\u043a\u0443 \u043f\u0440\u0435\u043a\u0440\u0430\u0441\u043d\u043e \u0437\u043d\u0430\u043b, \u0447\u0442\u043e \u0432 \u0433\u043e\u0440\u043e\u0434 \u0431\u0443\u0434\u0435\u0442 \u0432\u0432\u0435\u0434\u0435\u043d \u043a\u043e\u043c\u0435\u043d\u0434\u0430\u043d\u0442\u0441\u043a\u0438\u0439 \u0447\u0430\u0441 \u0438 \u0447\u0442\u043e \u0432\u0432\u0435\u0434\u0443\u0442 \u0432\u043e\u0439\u0441\u043a\u0430. \u0410 \u0442\u0443\u0442, \u0432 \u044d\u0442\u043e\u043c \u0437\u0430\u043b\u0435, \u0440\u0443\u043a\u043e\u0432\u043e\u0434\u0438\u0442\u0435\u043b\u0438 \u0440\u0435\u0441\u043f\u0443\u0431\u043b\u0438\u043a\u0438 \u043a\u043e\u0440\u0447\u0430\u0442 \u0438\u0437 \u0441\u0435\u0431\u044f \u043d\u0435\u0432\u0438\u043d\u043d\u044b\u0445, \u043c\u043e\u043b, \u043d\u0435 \u0437\u043d\u0430\u043b\u0438, \u043d\u0435 \u0432\u0435\u0434\u0430\u043b\u0438, \u0447\u0442\u043e \u0432\u043e\u0439\u0441\u043a\u0430 \u0432\u043e\u0439\u0434\u0443\u0442 \u0432 \u0411\u0430\u043a\u0443. \u041f\u0440\u0438 \u044d\u0442\u043e\u043c \u043e\u043d\u0438 \u0432 \u0440\u0430\u0437\u0433\u0430\u0440 \u043f\u043e\u0433\u0440\u043e\u043c\u043e\u0432 \u0431\u0435\u0437 \u043a\u043e\u043d\u0446\u0430 \u043e\u0431\u0440\u0430\u0449\u0430\u043b\u0438\u0441\u044c \u0432 \u0412\u0435\u0440\u0445\u043e\u0432\u043d\u044b\u0439 \u0421\u043e\u0432\u0435\u0442 \u0441 \u043f\u0440\u043e\u0441\u044c\u0431\u043e\u0439 \u043e \u0432\u0432\u0435\u0434\u0435\u043d\u0438\u0438 \u0447\u0440\u0435\u0437\u0432\u044b\u0447\u0430\u0439\u043d\u043e\u0433\u043e \u043f\u043e\u043b\u043e\u0436\u0435\u043d\u0438\u044f \u043d\u0430 \u043c\u0435\u0441\u0442\u0430\u0445, \u0432 \u0440\u0430\u0439\u043e\u043d\u0430\u0445, \u043d\u043e \u0442\u043e\u043b\u044c\u043a\u043e \u043d\u0435 \u0432 \u0411\u0430\u043a\u0443. \u041d\u0435 \u043f\u043e\u0442\u043e\u043c\u0443 \u043b\u0438 \u043e\u043d\u0438 \u0442\u0430\u043a \u043f\u043e\u0441\u0442\u0443\u043f\u0430\u043b\u0438, \u0447\u0442\u043e \u0445\u043e\u0440\u043e\u0448\u043e \u0437\u043d\u0430\u043b\u0438: \"\u041d\u0430\u0440\u043e\u0434\u043d\u044b\u0439 \u0444\u0440\u043e\u043d\u0442\" \u0444\u0430\u043a\u0442\u0438\u0447\u0435\u0441\u043a\u0438 \u0432\u0432\u0435\u043b \"\u0441\u0432\u043e\u0439\" \u043a\u043e\u043c\u0435\u043d\u0434\u0430\u043d\u0442\u0441\u043a\u0438\u0439 \u0447\u0430\u0441 \u0438 \"\u0441\u0432\u043e\u0435\" \u0447\u0440\u0435\u0437\u0432\u044b\u0447\u0430\u0439\u043d\u043e\u0435 \u043f\u043e\u043b\u043e\u0436\u0435\u043d\u0438\u0435 \u0432 \u0411\u0430\u043a\u0443?!\" (translation: as an eyewitness of those events I will say that everyone in Baku knew very well that a curfew would be imposed in the city and that the troops would be sent. While here in this hall the leaders of the republic pretend to be innocent, as if they didn't know that troops would enter Baku. At the same time in the heat of the pogrom they repeatedly turned to the Supreme Soviet with the request to declare a state of emergency in certain places and regions but only not in Baku. Didn't they act like that because they knew very well that the National Front had in fact imposed 'its own' curfew and 'its own' emergency situation in Baku?!\") assim como Vadim Bakatin, Ministro de Assuntos Internos da URSS.Vadim Bakatin, Minister of Internal Affairs of the USSR. Extract from the speech made at the session of the Supreme Council of the USSR on March 5, 1990. \"\u0420\u0443\u043a\u043e\u0432\u043e\u0434\u0441\u0442\u0432\u043e \u0410\u0437\u0435\u0440\u0431\u0430\u0439\u0434\u0436\u0430\u043d\u0441\u043a\u043e\u0439 \u0421\u0421\u0420 \u0438, \u0432 \u0447\u0430\u0441\u0442\u043d\u043e\u0441\u0442\u0438, \u0441\u043e\u043e\u0442\u0432\u0435\u0442\u0441\u0442\u0432\u0443\u044e\u0449\u0438\u0435 \u043e\u0440\u0433\u0430\u043d\u044b \u043d\u0435 \u043c\u043e\u0433\u043b\u0438 \u043d\u0435 \u0437\u043d\u0430\u0442\u044c, \u0447\u0442\u043e \u043d\u0430 \u0441\u043f\u0435\u0446\u0438\u0430\u043b\u044c\u043d\u043e \u043e\u0440\u0433\u0430\u043d\u0438\u0437\u043e\u0432\u0430\u043d\u043d\u043e\u043c \u043c\u0438\u0442\u0438\u043d\u0433\u0435 \u0431\u044b\u043b\u0430 \u0437\u0430\u0432\u0435\u0434\u043e\u043c\u043e \u043e\u0440\u0433\u0430\u043d\u0438\u0437\u043e\u0432\u0430\u043d\u0430 \u043f\u0440\u043e\u0432\u043e\u043a\u0430\u0446\u0438\u044f: \u043c\u043e\u043b, \u0430\u0440\u043c\u044f\u043d\u0435 \u0443\u0431\u0438\u0432\u0430\u044e\u0442 \u0430\u0437\u0435\u0440\u0431\u0430\u0439\u0434\u0436\u0430\u043d\u0446\u0435\u0432. \u0418 \u0442\u043e\u0442\u0447\u0430\u0441 \u0436\u0435 \u043f\u044f\u0442\u044c \u0442\u044b\u0441\u044f\u0447 \u043c\u0438\u0442\u0438\u043d\u0433\u0443\u044e\u0449\u0438\u0445 \u0440\u0430\u0437\u0431\u0440\u0435\u043b\u0438\u0441\u044c \u043f\u043e \u0433\u043e\u0440\u043e\u0434\u0443, \u0438\u043c\u0435\u044f \u043d\u0430 \u0440\u0443\u043a\u0430\u0445 \u0430\u0434\u0440\u0435\u0441\u0430 \u0430\u0440\u043c\u044f\u043d\u0441\u043a\u0438\u0445 \u043a\u0432\u0430\u0440\u0442\u0438\u0440. \u0412 \u044d\u0442\u043e\u0439 \u0441\u0438\u0442\u0443\u0430\u0446\u0438\u0438 \u0442\u0440\u0443\u0434\u043d\u043e \u0431\u044b\u043b\u043e \u0447\u0442\u043e-\u043b\u0438\u0431\u043e \u043f\u0440\u0435\u0434\u043f\u0440\u0438\u043d\u0438\u043c\u0430\u0442\u044c, \u043e\u0441\u043e\u0431\u0435\u043d\u043d\u043e \u0435\u0441\u043b\u0438 \u0443\u0447\u0435\u0441\u0442\u044c, \u0447\u0442\u043e \u0434\u0435\u0439\u0441\u0442\u0432\u0438\u044f \u0432\u043d\u0443\u0442\u0440\u0435\u043d\u043d\u0438\u0445 \u0432\u043e\u0439\u0441\u043a \u0432\u0441\u044f\u0447\u0435\u0441\u043a\u0438 \u0431\u043b\u043e\u043a\u0438\u0440\u043e\u0432\u0430\u043b\u0438\u0441\u044c \u0442\u0435\u043c, \u0447\u0442\u043e \u0431\u0430\u043d\u0434\u0438\u0442\u044b \u043f\u0440\u0438\u043a\u0440\u044b\u0432\u0430\u043b\u0438\u0441\u044c \u0436\u0435\u043d\u0449\u0438\u043d\u0430\u043c\u0438 \u0438 \u0434\u0435\u0442\u044c\u043c\u0438 \u043a\u0430\u043a \u0436\u0438\u0432\u044b\u043c \u0449\u0438\u0442\u043e\u043c\". \"\u041a\u0430\u043a\u0438\u0435 \u0443\u0440\u043e\u043a\u0438 \u0438\u0437\u0432\u043b\u0435\u043a\u043b\u0438 \u0430\u0437\u0435\u0440\u0431\u0430\u0439\u0434\u0436\u0430\u043d\u0441\u043a\u0438\u0435 \u0432\u043b\u0430\u0441\u0442\u0438 \u0438\u0437 \u044d\u0442\u043e\u0439 \u0442\u0440\u0430\u0433\u0435\u0434\u0438\u0438? \u041d\u0438\u043a\u0430\u043a\u0438\u0445\". (translation: The authorities of the Azerbaijan SSR, and the respective bodies in particular, could not but have known that in the specially organized demonstration a provocation was planned in advance \u2013 as if the Armenians were killing the Azerbaijanis. And the five thousand protesters at once spread all over the city having in their hands the addresses of Armenian apartments. It was hard to take measures in this situation, especially taking into account that the actions of internal troops were being blocked as the bandits were hiding behind the women and children using them as live shields. What lessons did the Azerbaijani authorities learn from this? None!) As autoridades, portanto, n\u00e3o apenas falharam em conter os ataques anti-arm\u00eanios, mas tamb\u00e9m levantaram s\u00e9rias d\u00favidas sobre se os sovi\u00e9ticos desejavam deter a viol\u00eancia ou apenas manter o poder em Bacu.\n\nUm artigo do Moscow News, datado de 4 de fevereiro de 1990, relatou  :
Ao contr\u00e1rio de Sumgait, o ex\u00e9rcito sovi\u00e9tico atrasou-se em Bacu n\u00e3o por 3 horas, mas por uma semana inteira. Al\u00e9m disso, para deter os pogroms, foi suficiente deixar entrar as for\u00e7as da guarni\u00e7\u00e3o do ex\u00e9rcito de Bacu e as tropas internas. As tropas entraram na cidade capturadas com pogroms n\u00e3o para det\u00ea-los, mas para evitar a tomada final do poder pela Frente Popular do Azerbaij\u00e3o, planejada para 20 de janeiro.
Leila Yunusova, membro da Frente Nacional do Azerbaij\u00e3o, disse que esses atos foram apoiados pelas autoridades do Estado \"por serem a favor das ideias da direita da Frente Nacional. As autoridades da Rep\u00fablica fecharam os olhos tamb\u00e9m sobre as inten\u00e7\u00f5es da direita azerbaijana de intensificar o confronto com a Arm\u00eania... o inc\u00eandio criminoso da igreja arm\u00eania sem interven\u00e7\u00e3o policial foi um dos exemplos dessa pol\u00edtica.Leila Yunusova (member of the National Front). Interview to the CIA agency, January 1990. \"\u0410\u043a\u0446\u0438\u0438 \u044d\u0442\u0438 \u0431\u044b\u043b\u0438 \u043f\u043e\u0434\u0434\u0435\u0440\u0436\u0430\u043d\u044b \u043e\u0444\u0438\u0446\u0438\u0430\u043b\u044c\u043d\u044b\u043c \u0440\u0443\u043a\u043e\u0432\u043e\u0434\u0441\u0442\u0432\u043e\u043c, \u043a\u043e\u0442\u043e\u0440\u043e\u0435 \u0435\u0449\u0435 \u043f\u0440\u043e\u0448\u043b\u043e\u0439 \u043e\u0441\u0435\u043d\u044c\u044e \u043d\u0430\u0437\u044b\u0432\u0430\u043b\u043e \"\u041d\u0430\u0440\u043e\u0434\u043d\u044b\u0439 \u0444\u0440\u043e\u043d\u0442\" \u044d\u043a\u0441\u0442\u0440\u0435\u043c\u0438\u0441\u0442\u0430\u043c\u0438, \u043f\u0440\u0435\u0441\u0442\u0443\u043f\u043d\u0438\u043a\u0430\u043c\u0438, \u0430 \u0441\u0435\u0439\u0447\u0430\u0441 \u043f\u0440\u0435\u043a\u0440\u0430\u0442\u0438\u043b\u043e \u043d\u0430\u043f\u0430\u0434\u043a\u0438, \u043f\u043e\u0441\u043a\u043e\u043b\u044c\u043a\u0443 \u0438\u0434\u0435\u0438 \u043f\u0440\u0430\u0432\u043e\u0433\u043e \u043a\u0440\u044b\u043b\u0430 \u0424\u0440\u043e\u043d\u0442\u0430 \u0435\u043c\u0443 \u0431\u043b\u0438\u0437\u043a\u0438. \u0420\u0443\u043a\u043e\u0432\u043e\u0434\u0441\u0442\u0432\u043e \u0440\u0435\u0441\u043f\u0443\u0431\u043b\u0438\u043a\u0438 \u0437\u0430\u043a\u0440\u044b\u0432\u0430\u0435\u0442 \u0433\u043b\u0430\u0437\u0430 \u0438 \u043d\u0430 \u0441\u0442\u0440\u0435\u043c\u043b\u0435\u043d\u0438\u0435 \u043f\u0440\u0430\u0432\u043e\u0433\u043e \u043a\u0440\u044b\u043b\u0430 \u043f\u0440\u043e\u0434\u043e\u043b\u0436\u0438\u0442\u044c \u043a\u043e\u043d\u0444\u0440\u043e\u043d\u0442\u0430\u0446\u0438\u044e \u0441 \u0410\u0440\u043c\u0435\u043d\u0438\u0435\u0439. \u0417\u0430 \u043f\u0440\u0438\u043c\u0435\u0440\u0430\u043c\u0438 \u0434\u0430\u043b\u0435\u043a\u043e \u0445\u043e\u0434\u0438\u0442\u044c \u043d\u0435 \u043d\u0430\u0434\u043e: \u0432 \u0411\u0430\u043a\u0443 \u0441\u043e\u0436\u0433\u043b\u0438 \u0430\u0440\u043c\u044f\u043d\u0441\u043a\u0443\u044e \u0446\u0435\u0440\u043a\u043e\u0432\u044c, \u043f\u0440\u0438\u0447\u0435\u043c \u043c\u0438\u043b\u0438\u0446\u0438\u044f \u043d\u0435 \u0440\u0435\u0430\u0433\u0438\u0440\u043e\u0432\u0430\u043b\u0430 \u043d\u0430 \u044d\u0442\u043e\u0442 \u0430\u043a\u0442 \u0432\u0430\u043d\u0434\u0430\u043b\u0438\u0437\u043c\u0430...\"\n\nO pogrom em Bacu foi em muitos aspectos comparado ao pogrom em Sumgait em 1988. O fato de os perpetradores do [[pogrom de Sumgait]] n\u00e3o terem recebido a puni\u00e7\u00e3o devida e que as informa\u00e7\u00f5es reais sobre o pogrom foram censuradas e escondidas do p\u00fablico, em grande parte contribu\u00edram para a repeti\u00e7\u00e3o de eventos an\u00e1logos em Bacu em 1990.Igor Volgin (writer)\n\u00ab\u0415\u0441\u043b\u0438 \u0431\u044b \u043f\u043e\u0441\u043b\u0435 \u0440\u0435\u0437\u043d\u0438, \u0443\u0447\u0438\u043d\u0435\u043d\u043d\u043e\u0439 \u0432 \u0421\u0443\u043c\u0433\u0430\u0438\u0442\u0435, \u0431\u044b\u043b\u0438 \u043d\u0435\u0437\u0430\u043c\u0435\u0434\u043b\u0438\u0442\u0435\u043b\u044c\u043d\u043e \u043f\u0440\u0438\u043d\u044f\u0442\u044b \u0433\u043b\u0430\u0441\u043d\u044b\u0435, \u0440\u0435\u0448\u0438\u0442\u0435\u043b\u044c\u043d\u044b\u0435 \u043c\u0435\u0440\u044b \u0438 \u2013 \u043d\u0435 \u043f\u043e\u0431\u043e\u044e\u0441\u044c \u044d\u0442\u043e\u0433\u043e \u0441\u043b\u043e\u0432\u0430 \u2013 \u0431\u0435\u0441\u043f\u043e\u0449\u0430\u0434\u043d\u044b\u0435 \u043c\u0435\u0440\u044b, \u043c\u044b \u0431\u044b \u043d\u0435 \u0438\u043c\u0435\u043b\u0438 \u0441\u0435\u0439\u0447\u0430\u0441 \u0445\u0440\u043e\u043d\u0438\u0447\u0435\u0441\u043a\u043e\u0433\u043e \u043c\u0435\u0436\u043d\u0430\u0446\u0438\u043e\u043d\u0430\u043b\u044c\u043d\u043e\u0433\u043e \u0442\u0435\u0440\u0440\u043e\u0440\u0430. \u041a\u0430\u0440\u0430\u0431\u0430\u0445, \u0424\u0435\u0440\u0433\u0430\u043d\u0430, \u041d\u043e\u0432\u044b\u0439 \u0423\u0437\u0435\u043d\u044c, \u0411\u0430\u043a\u0443, \u041e\u0448 \u2013 \u0441\u043b\u0435\u0434\u0443\u044e\u0449\u0438\u043c \u0431\u0443\u0434\u0435\u0448\u044c \u0442\u044b. \u041f\u043e\u0433\u0440\u043e\u043c\u0449\u0438\u043a\u0438 \u043e\u0449\u0443\u0449\u0430\u044e\u0442 \u0441\u0432\u043e\u044e \u0431\u0435\u0437\u043d\u0430\u043a\u0430\u0437\u0430\u043d\u043d\u043e\u0441\u0442\u044c, \u0438\u0431\u043e, \u0442\u043e\u043b\u043a\u0443\u044f \u043e\u0431 \u00ab\u041e\u0431\u044a\u0435\u043a\u0442\u0438\u0432\u043d\u044b\u0445 \u043f\u0440\u0438\u0447\u0438\u043d\u0430\u0445\u00bb, \u043c\u044b \u043a\u0430\u043a \u0431\u044b \u043f\u0440\u0438\u0437\u043d\u0430\u0435\u043c \u0438\u0445 \u043f\u0440\u0430\u0432\u043e \u043d\u0430 \u043a\u0440\u043e\u0432\u0430\u0432\u044b\u0439 \u043a\u0443\u0440\u0430\u0436\u00bb.(translation: \"If after the slaughter perpetrated in Sumgait there had been immediately taken public, decisive and I won't be afraid to say ruthless measures had been taken we wouldn't have had now a chronic national terrorism. Karabakh, Fergana, Zhanaozen, Baku, Osh \u2013 you will be next. The pogrom-makers feel they are unpunished since by speaking about the \"objective reasons\" we by this acknowledge their right to bloody courage.\" Komsomolskaya Pravda July 3, 1990. As formas e meios empregados contra os arm\u00eanios em Bacu tamb\u00e9m foram semelhantes aos empregados em Sumgait.\n\nO jornal ''[[Novaia Jizn|Novaya Zhizn]]'' na \u00e9poca dos pogroms relatou: \"O n\u00famero de arm\u00eanios mortos em Bacu j\u00e1 ultrapassou o de Sumgait; esta nova trag\u00e9dia foi a consequ\u00eancia direta das autoridades tentarem silenciar a primeira.\"''[[Novaya Zhizn]]'' newspaper, January 1990, N. 5\n\nEm 1990, uma \"Carta Aberta sobre Pogroms Anti-Arm\u00eanios na Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica\" foi iniciada pelo Comit\u00ea de Vigil\u00e2ncia do Tratado de [[Hels\u00ednquia|Helsinque]] da [[Fran\u00e7a]] e intelectuais do ''College International de Philosophie'', [[Paris]] :
Em janeiro de 1990, os pogroms continuaram em Bacu e em outras partes do Azerbaij\u00e3o. O simples fato de que esses pogroms se repetiram e o fato de seguirem o mesmo padr\u00e3o nos leva a pensar que esses eventos tr\u00e1gicos n\u00e3o s\u00e3o acidentes ou explos\u00f5es espont\u00e2neas.{{Citar peri\u00f3dico |url=http://www.nybooks.com/articles/3505 |titulo=An Open Letter on Anti-Armenian Pogroms in the Soviet Union by Jacques Derrida, Isaiah Berlin, and Alain Finkielkraut \u2013 The New York Review of Books |data=1990-09-27 |acessodata=06-04-2015 |peri\u00f3dico=The New York Review of Books}}
O [[Parlamento Europeu]] (julho de 1988, par. 1, C) aprovou uma resolu\u00e7\u00e3o que \"condena a viol\u00eancia empregada contra os manifestantes arm\u00eanios no Azerbaij\u00e3o\" e anunciou:
A deteriora\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o pol\u00edtica, que levou a pogroms anti-arm\u00eanios em Sumgait e a graves atos de viol\u00eancia em Bacu, \u00e9 em si uma amea\u00e7a \u00e0 seguran\u00e7a dos arm\u00eanios que vivem no Azerbaij\u00e3o.
Fontes n\u00e3o oficiais estimam que o n\u00famero de arm\u00eanios que vivem no territ\u00f3rio azeri fora de Nagorno-Carabaque \u00e9 de cerca de 2.000 a 3.000, e compreende quase exclusivamente pessoas casadas com azeris ou de ascend\u00eancia mista arm\u00eanio-azeri. O n\u00famero de arm\u00eanios que provavelmente n\u00e3o s\u00e3o casados com azeris e n\u00e3o s\u00e3o de ascend\u00eancia mista arm\u00eanio-azeri \u00e9 estimado em 645 (36 homens e 609 mulheres) e mais da metade (378 ou 59 por cento dos arm\u00eanios no Azerbaij\u00e3o fora de Nagorno-Carabaque) moram em Bacu e o resto nas \u00e1reas rurais. Provavelmente s\u00e3o idosos e doentes e provavelmente n\u00e3o t\u00eam outros membros da fam\u00edlia.[http://www.demoscope.ru/weekly/2004/0183/analit05.php \u042d\u0442\u043d\u0438\u0447\u0435\u0441\u043a\u0438\u0439 \u0441\u043e\u0441\u0442\u0430\u0432 \u0410\u0437\u0435\u0440\u0431\u0430\u0439\u0434\u0436\u0430\u043d\u0430 (\u043f\u043e \u043f\u0435\u0440\u0435\u043f\u0438\u0441\u0438 1999 \u0433\u043e\u0434\u0430)] {{webarchive |url=https://web.archive.org/web/20130821012908/http://www.demoscope.ru/weekly/2004/0183/analit05.php |date=August 21, 2013 }} {{in lang|ru}}\n\n== Publica\u00e7\u00f5es ==\n\n* \u00abPogrom\u00bb / ''Washington Post'', [[Washington, D.C.|Washington, DC]] (21 de janeiro de 1990)\n* Yurchenko, Boris, \"Uma multid\u00e3o de arm\u00eanios e russos que fugiram da viol\u00eancia na capital do Azerbaij\u00e3o, Baku, registra-se quinta-feira para socorro em um centro de emerg\u00eancia em Moscou\", ''Free Press'', Detroit (26 de janeiro de 1990)\n* Whitney, Craig R., \"Quando os imp\u00e9rios caem, nem todo mundo acaba com um estado pr\u00f3prio\", ''New York Times'' National (14 de abril de 1991)\n* \u0410. \u0413\u043e\u043b\u043e\u0432\u043a\u043e\u0432, \u041f\u0440\u043e\u043d\u0438\u043a\u0430\u044e\u0449\u0435\u0435 \u0440\u0430\u043d\u0435\u043d\u0438\u0435 / [[Ogonyok|\u041e\u0433\u043e\u043d\u0451\u043a]], 6, 1990\n* Human Rights Watch. \"Jogando a\" Carta Comunal \": Viol\u00eancia Comunal e Direitos Humanos\"\n* \"Conflito na Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica: Janeiro Negro no Azerbaij\u00e3o\", de Robert Kushen, 1991, Human Rights Watch,{{ISBN|1-56432-027-8}}\n* JTA, \"Judeus entre as v\u00edtimas do Azerbaij\u00e3o\", ''Washington Jewish Week'', Washington, DC (18 de janeiro de 1990)\n* Feldmenn, Linda, \"Soviet Rein in Azeri Nationalists\", ''Christian Science Monitor'' (29 de janeiro de 1990)\n* ''[[The New York Times]]'' . \"Nacionalismo no seu pior\". 19 de janeiro de 1990\n* {{Citar livro|t\u00edtulo=Nowhere, a Story of Exile|ultimo=Astvatsaturian Turcotte|primeiro=Anna|editora=hybooksonline.com|ano=2012|isbn=978-09857864-1-0}}[[Especial: BookSources / 978-09857864-1-0|978-09857864-1-0]]\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Pogrom de Sumgait]]\n* [[Arm\u00eanios do Azerbaij\u00e3o|Arm\u00eanios no Azerbaij\u00e3o]]\n* [[Rela\u00e7\u00f5es entre Arm\u00eania e Azerbaij\u00e3o]]\n* [[Genoc\u00eddio arm\u00eanio]]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* [http://hrw.org/reports/1995/communal/ JOGANDO O \"CART\u00c3O COMUNAL\"] : Viol\u00eancia Comunal e Direitos Humanos, Human Rights Watch\n* [http://sumgait.info/baku/baku-1990.htm Pogroms arm\u00eanios em Baku, 1990 (em russo)]\n* [http://articles.latimes.com/1990-01-18/news/mn-305_1_armenian-refugees Arm\u00eanios que fugiram de Baku falam de atrocidades]\n* [https://armenpress.am/eng/news/1001387.html Similar, mas diferente, janeiro: Baku 1990, Vilnius 1991]\n* [http://www.regnum.ru/news/393726.html Pogroms em Regnum NA]\n* [https://web.archive.org/web/20070110221546/http://www.gorby.ru/rubrs.asp?art_id=14850&rubr_id=175&page=1 Pogroms arm\u00eanios de Baku], site oficial da Funda\u00e7\u00e3o Gorbachev, Cronologia da URSS\n* [https://www.youtube.com/watch?v=Uqm3tI_3mq4 ACUSO AZERBAIJAN: Depoimento de sobrevivente dos pogroms de janeiro de 1990 contra arm\u00eanios em Baku]\n\n[[Categoria:1990 na Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica]]\n[[Categoria:Massacres no Azerbaij\u00e3o]]\n[[Categoria:Primeira Guerra do Alto Carabaque]]\n[[Categoria:Hist\u00f3ria do Azerbaij\u00e3o]]\n[[Categoria:Hist\u00f3ria da Arm\u00e9nia]]"}]},"785":{"pageid":785,"ns":0,"title":"Espanha","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Pa\u00eds/Espanha}}\n'''Espanha''' ({{langx|es|''Espa\u00f1a''}}; {{IPA-tudo|es\u02c8pa\u0272a||Marcha Real-Royal March by US Navy Band.ogg}}), oficialmente '''Reino de Espanha''' ou '''Reino da Espanha''' {{langp|es|''Reino de Espa\u00f1a''}}, \u00e9 um pa\u00eds principalmente localizado na [[Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica]] na [[Europa]]. Seu territ\u00f3rio tamb\u00e9m inclui dois arquip\u00e9lagos: as ilhas [[Can\u00e1rias]], na costa da [[\u00c1frica]], e as [[ilhas Baleares]], no [[mar Mediterr\u00e2neo]]. Os [[enclave]]s africanos de [[Ceuta]] e [[Melilla]] fazem da Espanha o \u00fanico pa\u00eds europeu a ter uma fronteira terrestre com um pa\u00eds africano ([[Marrocos]]). V\u00e1rias pequenas ilhas no [[mar de Albor\u00e3o]] tamb\u00e9m fazem parte do territ\u00f3rio espanhol. A Espanha continental \u00e9 limitada a sul e a leste pelo Mediterr\u00e2neo, exceto por uma pequena fronteira terrestre com [[Gibraltar]]; a norte e a nordeste pela [[Fran\u00e7a]], por [[Andorra]] e pelo [[Golfo da Biscaia]]; e a oeste e noroeste por [[Portugal]] e pelo [[Oceano Atl\u00e2ntico]]. Com uma \u00e1rea de {{formatnum:505990}} km2, a Espanha \u00e9 o maior pa\u00eds da [[Europa Meridional]], o segundo maior pa\u00eds da [[Europa Ocidental]] e da [[Uni\u00e3o Europeia]] (UE) e o quarto maior pa\u00eds de todo o continente europeu. Tamb\u00e9m \u00e9 o sexto pa\u00eds mais populoso da Europa e o quarto da UE. A capital e maior cidade \u00e9 [[Madri]]; outras grandes \u00e1reas urbanas incluem [[Barcelona]], [[Val\u00eancia]], [[Sevilha]], [[M\u00e1laga]], [[Bilbau]] e [[Granada (Espanha)|Granada]].\n\nOs [[Homo sapiens|humanos modernos]] chegaram pela primeira vez na Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica h\u00e1 cerca de 35 mil anos. As culturas [[Iberos|ib\u00e9ricas]], juntamente com antigos povoamentos [[fen\u00edcios]], [[Gr\u00e9cia Antiga|gregos]], [[celtas]] e [[cartagineses]], desenvolveram-se na pen\u00ednsula at\u00e9 o in\u00edcio do [[Roma Antiga|dom\u00ednio romano]] por volta de {{AC|200|n}}, quando a regi\u00e3o era denominada [[Hisp\u00e2nia]], baseada no antigo nome fen\u00edcio ''Spania''.{{citar web|url=http://www.historiaclasica.com/2007/09/iberia-vs-hispania-origen-etimolgico.html|t\u00edtulo=Iberia vs Hispania: Origen etimol\u00f3gico|urlmorta=n\u00e3o|wayb=20161227231455|acessodata=1-11-2019}} Com o [[Queda do Imp\u00e9rio Romano do Ocidente|colapso do Imp\u00e9rio Romano do Ocidente]], [[Tribos germ\u00e2nicas|confedera\u00e7\u00f5es tribais germ\u00e2nicas]] migraram da Europa Central, [[Migra\u00e7\u00f5es dos povos b\u00e1rbaros|invadiram a Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica]] e estabeleceram reinos relativamente independentes em suas prov\u00edncias ocidentais, incluindo os [[suevos]], [[alanos]] e [[v\u00e2ndalos]]. No final do {{s\u00e9c|VI}}, os [[visigodos]] tinham integrado \u00e0 for\u00e7a todos os territ\u00f3rios independentes remanescentes na pen\u00ednsula ao [[Reino de Toledo]], incluindo as prov\u00edncias [[Imp\u00e9rio Bizantino|bizantinas]], o que de certa maneira unificou politicamente, eclesiasticamente e juridicamente todas as antigas prov\u00edncias romanas ou reinos sucessores da antiga Hisp\u00e2nia.\n\nNo in\u00edcio do {{s\u00e9c|VIII}}, o [[Reino Visig\u00f3tico]] caiu [[Invas\u00e3o mu\u00e7ulmana da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica|diante dos mouros]], que chegaram a governar a maior parte da pen\u00ednsula no ano de 726 (com dura\u00e7\u00e3o de at\u00e9 sete s\u00e9culos no [[Reino Nac\u00e9rida]] de [[Granada (Espanha)|Granada]]), deixando apenas um punhado de pequenos reinos crist\u00e3os no norte. Isto levou a muitas guerras durante um longo per\u00edodo, o que culminou na cria\u00e7\u00e3o dos reinos de [[Reino de Le\u00e3o|Le\u00e3o]], [[Reino de Castela|Castela]], [[Reino de Arag\u00e3o|Arag\u00e3o]] e [[Reino de Navarra|Navarra]], que se tornaram as principais for\u00e7as crist\u00e3s contra os mu\u00e7ulmanos. Ap\u00f3s a conquista mourisca, os europeus iniciaram um processo gradual de retomada da regi\u00e3o conhecido como \"[[Reconquista]]\",{{Sfn|Dadson|2014|p=116}}{{citar peri\u00f3dico|\u00faltimo=Boase|primeiro=Roger|data=04-04-2002|t\u00edtulo=The Muslim Expulsion from Spain|peri\u00f3dico=History Today|volume=52|n\u00famero=4}} que no final do {{s\u00e9c|XV}} fez com que a Espanha surgisse como um pa\u00eds unificado sob o dom\u00ednio dos [[Reis Cat\u00f3licos]]. No in\u00edcio da [[Era Moderna]], a na\u00e7\u00e3o tornou-se o [[Imp\u00e9rio Espanhol|primeiro imp\u00e9rio mundial da hist\u00f3ria]] e o [[Superpot\u00eancia|pa\u00eds mais poderoso do mundo]], deixando um grande legado cultural e lingu\u00edstico que inclui mais de 570 milh\u00f5es de [[Hispanofonia|hispan\u00f3fonos]] ao redor do mundo,{{citar web|url=https://www.cervantes.es/sobre_instituto_cervantes/prensa/2017/noticias/Presentaci\u00f3n-Anuario-2017.htm|t\u00edtulo=Anuario|ano=2017|publicado=[[Instituto Cervantes]]|acessodata=05-12-2018|wayb=20201026065738|urlmorta=sim}} o que tornou o [[L\u00edngua espanhola|espanhol]] a [[Lista de l\u00ednguas por total de falantes|segunda l\u00edngua mais falada no mundo]], depois da [[l\u00edngua chinesa]]. Durante o [[S\u00e9culo de Ouro Espanhol]] (s\u00e9culos XVI e XVII) tamb\u00e9m houve muitos avan\u00e7os nas artes, com pintores mundialmente famosos, como [[Diego Vel\u00e1zquez]]. A mais famosa obra liter\u00e1ria espanhola, ''[[Dom Quixote]]'', tamb\u00e9m foi publicada durante este per\u00edodo. O pa\u00eds abriga o [[Patrim\u00f3nio Mundial em Espanha|terceiro maior]] n\u00famero de s\u00edtios classificados como [[Patrim\u00f3nio Mundial]] pela [[UNESCO]].\n\nA Espanha \u00e9 uma [[democracia]] [[Parlamentarismo|parlamentar]] [[Secularismo|secular]] e uma [[monarquia constitucional]],{{citar web|url=http://www.congreso.es/consti/constitucion/indice/titulos/articulos.jsp?ini=1&fin=9&tipo=2|t\u00edtulo=La Constituci\u00f3n espa\u00f1ola de 1978. T\u00edtulo preliminar.|publicado=P\u00e1gina oficial del Congreso de los Diputados|acessodata=30-09-2017|l\u00edngua=es|urlmorta=n\u00e3o|wayb=20171027035711}} sendo que o rei {{lknb|Filipe|VI|de Espanha}} serve como [[chefe de Estado]]. \u00c9 um dos principais [[pa\u00edses desenvolvidos]]{{citar jornal|\u00faltimo1=Whitehouse|primeiro1=Mark|t\u00edtulo=Number of the Week: $10.2 Trillion in Global Borrowing|url=https://www.wsj.com/articles/BL-REB-12335|obra=[[The Wall Street Journal]]|data=6-11-2010|urlmorta=n\u00e3o|wayb=20170920064345}} e um pa\u00eds de alta renda, com a [[Lista de pa\u00edses por PIB nominal|14.\u00aa maior economia do mundo por PIB nominal]] e a [[Lista de pa\u00edses por PIB (Paridade do Poder de Compra)|16.\u00aa maior por paridade do poder de compra]]. \u00c9 membro das [[Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas|Na\u00e7\u00f5es Unidas]] (ONU), [[Uni\u00e3o Europeia]] (UE), [[Zona Euro]], [[Conselho da Europa]] (CoE), [[Organiza\u00e7\u00e3o dos Estados Ibero-americanos]] (OEI), [[Uni\u00e3o para o Mediterr\u00e2neo]], [[Organiza\u00e7\u00e3o do Tratado do Atl\u00e2ntico Norte]] (OTAN), [[Organiza\u00e7\u00e3o para a Coopera\u00e7\u00e3o e Desenvolvimento Econ\u00f3mico]] (OCDE), [[Organiza\u00e7\u00e3o para a Seguran\u00e7a e Coopera\u00e7\u00e3o na Europa]] (OSCE), o [[Acordo de Schengen|Espa\u00e7o Schengen]], a [[Organiza\u00e7\u00e3o Mundial do Com\u00e9rcio]] (OMC) e muitas outros organismos internacionais. Embora n\u00e3o seja um membro oficial, a Espanha tamb\u00e9m \u00e9 um \"convidado permanente\" das c\u00fapulas do [[G20]], participando de todos os encontros do grupo.{{citar peri\u00f3dico|primeiro2=Niels M.|t\u00edtulo=The Group of 20: A Short Legal Anatomy|url=http://www.austlii.edu.au/au/journals/MelbJIL/2013/18.pdf|peri\u00f3dico=Melbourne Journal of International Law|volume=14|pagina=568|acessodata=23-10-2018|\u00faltimo1=Henley|primeiro1=Peter H.|\u00faltimo2=Blokker|wayb=20190508180121|urlmorta=sim}}\n\n== Etimologia ==\nO nome ''Espanha'' prov\u00e9m de [[Hisp\u00e2nia]], nome com o qual os [[Roma Antiga|romanos]] designavam geograficamente a [[Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica]]. O nome ''Ib\u00e9ria'' era o que os gregos davam \u00e0 Pen\u00ednsula embora houvesse outras designa\u00e7\u00f5es dadas pelos povos antigos.{{citar web|url=http://www.cervantesvirtual.com/obra/os-mais-primitivos-nomes-da-pennsula-hispnica-0/|t\u00edtulo=Os mais primitivos nomes da Pen\u00ednsula Hisp\u00e2nica|acessodata=31-10-2019|editor=[[Instituto Cervantes]]|wayb=20191105110633}} O facto de o termo ''Hisp\u00e2nia'' n\u00e3o ter uma raiz [[latim|latina]] resultou na formula\u00e7\u00e3o de diversas teorias sobre a sua origem, algumas controversas. A op\u00e7\u00e3o mais consensual seria a de que o nome Hisp\u00e2nia prov\u00e9m do fen\u00edcio ''i-spn-ea''.{{Citar web|url=http://www.opais.com/articulo/cultura/Hallado/Cadiz/muro/3000/anos/opepucul/20070930opepicul_7/Tes/|t\u00edtulo=Sobre inscri\u00e7\u00e3o encontrada em C\u00e1diz|acessodata=31-10-2019|wayb=20141129084719|urlmorta=sim}} Os romanos tomaram essa denomina\u00e7\u00e3o dos vencidos [[Cartago|cartaginenses]], interpretando o prefixo ''i'' como ''costa'', ''ilha'' ou ''terra'', e o sufixo ''ea'' com o significado de ''regi\u00e3o''. O lexema ''spn'' foi traduzido como ''coelhos'' (na realidade [[dassie]]s, animais comuns no norte da [[\u00c1frica]]).\n\nO top\u00f3nimo ''Espanha'', evolu\u00e7\u00e3o da designa\u00e7\u00e3o do [[Imp\u00e9rio Romano]] Hisp\u00e2nia era, at\u00e9 ao {{s\u00e9c|XVIII}}, apenas descritivo da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica, n\u00e3o se referindo a um pa\u00eds ou Estado espec\u00edfico, mas sim ao conjunto de todo o territ\u00f3rio ib\u00e9rico e dos pa\u00edses que nele se inclu\u00edam. A Espanha \u00e9 unificada durante o [[Iluminismo]], at\u00e9 ent\u00e3o era um conjunto de reinos juridicamente e politicamente independentes governados pela mesma monarquia.{{Sfn|Corona|1981|p=55}} At\u00e9 \u00e0 data da unifica\u00e7\u00e3o a monarquia era formada por um conjunto de reinos associados por heran\u00e7a e uni\u00e3o din\u00e1stica ou por conquista. A forma de governo era conhecida como ''aeque principaliter'', os reinos eram governados cada um de forma independente, como se tivesse cada reino o seu pr\u00f3prio rei, cada reino mantinha o seu pr\u00f3prio sistema legal, a sua l\u00edngua, os seus foros e os seus privil\u00e9gios.{{Sfn|Robertson|2005|p=55}} As ''Leyes de extranjeria'' determinavam que o natural de qualquer um dos reinos era estrangeiro em todos os outros reinos ib\u00e9ricos.{{Sfn|Vald\u00e9s|1991|p=151}}{{citar web|url=http://www.juridicas.unam.mx/publica/librev/rev/hisder/cont/4/est/est18.pdf|t\u00edtulo=La condici\u00f3n jur\u00eddica de \"espanol\" como producto del derecho indiano|publicado=UNAM|acessodata=31-10-2019|wayb=20160303231346}} A constitui\u00e7\u00e3o de 1812 adota o nome ''As Espanhas'' para a nova na\u00e7\u00e3o.{{Sfn|Aranguren|2011|pp=74-75}} A constitui\u00e7\u00e3o de 1876 adota pela primeira vez o nome ''Espanha''.{{Sfn|Ruiz|2007|pp=25-26}}{{Sfn|Alonso|2004|p=143}}\n\nOs termos \"as Espanhas\" e \"Espanha\" n\u00e3o eram equivalentes, e eram usados com muita precis\u00e3o.{{Sfn|Rowe|2011|p=10}} O termo ''As Espanhas'' referia-se a um conjunto de unidades jur\u00eddico-pol\u00edticas, ou seja, referia-se a um conjunto de reinos independentes, primeiramente apenas aos reinos crist\u00e3os da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica, depois apenas aos reinos unidos sobre a mesma monarquia. O termo ''Espanha'' referia-se a um espa\u00e7o geogr\u00e1fico e cultural que englobava diversos reinos independentes. A partir de [[Carlos I de Espanha|Carlos V]] o uso do t\u00edtulo ''Rei das Espanhas'', referia-se \u00e0 parte da Espanha que n\u00e3o inclu\u00eda [[Portugal]], mas esta designa\u00e7\u00e3o era apenas uma forma de designar coletivamente um extenso n\u00famero de reinos, uma abrevia\u00e7\u00e3o, que n\u00e3o tinha validade jur\u00eddica, para uma longa lista de t\u00edtulos reais cuja forma oficial era rei de Castela, de Le\u00e3o, de Arag\u00e3o, de Navarra, de Granada, de Toledo, de [[Comunidade Valenciana|Val\u00eancia]], da Galiza, de Maiorca, de Menorca, de Sevilha, etc. (da mesma forma utilizava-se o t\u00edtulo Sua Majestade Lusitana para o rei de Portugal, ou rei Lusitano).{{Sfn|Davenport|1917|p=33}}{{Googlebooks url|kuk3JG3DL0gC|612|lk=Los Quarenta libros del compendio historial de las chronicas y universal pg 612|acessodata=31-10-2019}}{{citar web|url={{Googlebooks url|SskPWX1WCiYC|71|q=por%20la%20gracia%20de%20dios%20rey%20%20lusitano&f=false}}|t\u00edtulo=Corps universel diplomatique du droit des gens pg 71|acessodata=31-10-2019}}\n\nO uso da designa\u00e7\u00e3o de \"reis de Espanha\" pelos reis Fernando e Isabel foi considerado uma ofensa pelo rei de Portugal que considerava que o nome designava a Pen\u00ednsula.{{Googlebooks url|atc8AAAAYAAJ|83|lk=The history of Spain and Portugal from B.C. 1000 to A.D. 1814 pg 83}}. Acessado em 31 de outubro de 2019. A \u00faltima vez que Portugal protestou oficialmente o uso do termo \"coroa de Espanha\" ou \"monarquia de Espanha\" pelo governo de Madrid foi, sup\u00f5e-se, durante o [[Tratado de Utrecht]] em 1714.{{citar web|url={{Googlebooks url|Lv0AQzbnRlUC|sufixo=&pg=PR4}}|t\u00edtulo=Stanley G. Payne. Spain: A Unique History pg 269}} Acessado em 31 de outubro de 2019.\n\nAtualmente o nome \"Pen\u00ednsula Hisp\u00e2nica\" n\u00e3o \u00e9 aceite pelos portugueses, sendo que a designa\u00e7\u00e3o usada \u00e9 a de [[Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica]].{{Citar web|url=http://www.canalsocial.net/GER/ficha_GER.asp?id=6652&cat=Geografia|titulo=Enciclopedia GER|acessodata=16-12-2012|wayb=20131111180509|urlmorta=sim}} A partir de 1640, com a [[Restaura\u00e7\u00e3o da Independ\u00eancia|Restaura\u00e7\u00e3o da Independ\u00eancia de Portugal]], a designa\u00e7\u00e3o \"''Rei da Espanha''\" manteve-se, apesar de a uni\u00e3o din\u00e1stica j\u00e1 n\u00e3o englobar toda a Pen\u00ednsula.Fran\u00e7a 1997, p. 269.\n\n== Hist\u00f3ria ==\n{{Artigo principal|Hist\u00f3ria de Espanha}}\n\n=== Pr\u00e9-hist\u00f3ria e Antiguidade ===\n{{Artigo principal|Pr\u00e9-hist\u00f3ria da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica|Conquista romana da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica|Hisp\u00e2nia}}\n{{imagem dupla|left|9_Bisonte_Magdaleniense_pol\u00edcromo.jpg|230|Aqueduct_of_Segovia_08.jpg|208|[[Pintura rupestre]] de um [[bis\u00e3o]] na [[Caverna de Altamira]]|[[Aqueduto de Seg\u00f3via]], constru\u00eddo durante o [[Hisp\u00e2nia|dom\u00ednio romano]]}}\n\nOs primeiros humanos modernos chegaram \u00e0 [[Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica]] no territ\u00f3rio da atual Espanha h\u00e1 35 mil anos. No per\u00edodo hist\u00f3rico o territ\u00f3rio foi invadido e colonizado por [[celtas]], [[fen\u00edcios]], [[cartagineses]], [[Gr\u00e9cia Antiga|gregos]] e cerca de {{AC|218|x}}, a maior parte da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica come\u00e7ou a formar parte do [[Imp\u00e9rio Romano]], sendo o [[rio Ebro]] a fronteira entre a Espanha romana e cartaginesa.{{citar web|url=https://www.britannica.com/place/Hispania-ancient-region-Iberian-Peninsula|editor=[[Enciclop\u00e9dia Brit\u00e2nica]]|acessodata=4-11-2019|t\u00edtulo=Hispania|wayb=20190624215211}}\n\nDurante a [[Segunda Guerra P\u00fanica]], uma expans\u00e3o do Imp\u00e9rio Romano capturou col\u00f4nias comerciais cartaginesas ao longo da costa do [[Mediterr\u00e2neo]], cerca de {{AC|210 a 205|x}} Os romanos levaram quase dois s\u00e9culos para completar a conquista da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica, apesar de terem o controle de boa parte dela h\u00e1 mais de 600 anos. O dom\u00ednio romano era unido pela lei, idioma e as [[Estrada romana|estradas romanas]].{{citar web|\u00faltimo=Payne|primeiro=Stanley G.|t\u00edtulo=A History of Spain and Portugal; Ch. 1 Ancient Hispania|publicado=The Library of Iberian Resources Online|ano=1973|url=http://libro.uca.edu/payne1/spainport1.htm|acessodata=09-08-2008|wayb=20181008122627}}\n\nAs culturas das popula\u00e7\u00f5es [[celtas]] e [[Iberos|ib\u00e9ricas]] foram gradualmente [[Romaniza\u00e7\u00e3o|romanizadas]] (latinizadas) em diferentes n\u00edveis e em diferentes partes da [[Hisp\u00e2nia]] (o nome romano para a Pen\u00ednsula). Os l\u00edderes locais foram admitidos na classe [[Aristocracia|aristocr\u00e1tica]] romana. A Hisp\u00e2nia serviu como um celeiro para o mercado romano e seus portos exportavam [[ouro]], [[l\u00e3]], [[azeite]] e [[vinho]]. A produ\u00e7\u00e3o agr\u00edcola aumentou com a introdu\u00e7\u00e3o de projetos de [[irriga\u00e7\u00e3o]], alguns dos quais permanecem em uso. Os imperadores [[Trajano]] e [[Teod\u00f3sio]] I e o fil\u00f3sofo [[S\u00e9neca]] nasceram na Hisp\u00e2nia. O [[cristianismo]] foi introduzido na [[Prov\u00edncias romanas|prov\u00edncia]] no {{+s\u00e9c|I}} e tornou-se popular nas cidades no {{s\u00e9c|II}}.{{Citar web|url=http://lcweb2.loc.gov/frd/cs/estoc.html|titulo=A Country Study: Spain \u2013 Hispania|\u00faltimo=Rinehart|primeiro=Robert|autor2=Seeley, Jo Ann Browning|publicado=Library of Congress Country Series|ano=1998|acessodata=2008-08-08|arquivodata=2012-07-21|arquivourl=https://archive.today/20120721182824/http://lcweb2.loc.gov/frd/cs/estoc.html%23es0034}} O termo \"Espanha\", as l\u00ednguas, a religi\u00e3o e a base das leis atuais da Espanha se originaram a partir deste per\u00edodo.\n\n=== Idade M\u00e9dia ===\n==== Reino Visig\u00f3tico ====\n[[Imagem:Orfebrer\u00eda visigoda en el MAN (14234939376) (2).jpg|thumb|upright|[[Coroa votiva]] de [[Recesvinto]], parte do [[Tesouro de Guarrazar]]]]\n{{AP|Reino Visig\u00f3tico}}\n\nO enfraquecimento da jurisdi\u00e7\u00e3o do [[Imp\u00e9rio Romano do Ocidente]] em Hisp\u00e2nia come\u00e7ou em 409, quando os [[povos germ\u00e2nicos]] [[suevos]] e [[v\u00e2ndalos]], juntamente com os [[alanos]] [[s\u00e1rmatas]], cruzaram o [[Rio Reno|Reno]] e devastaram a [[G\u00e1lia]] e a Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica. Os [[visigodos]] atacaram a [[Ib\u00e9ria]] no mesmo ano. Os suevos estabeleceram um reino no que hoje \u00e9 a moderna [[Galiza]] e o [[Norte de Portugal]]. O [[imp\u00e9rio romano ocidental]] se desintegrava, mas a sua base social e econ\u00f4mica continuou, ainda que de forma modificada. Os seus regimes sucessores mantiveram muitas das institui\u00e7\u00f5es e das leis do Imp\u00e9rio, incluindo o cristianismo.{{citar web|url=https://www.britannica.com/place/Spain/History|editor=Enciclop\u00e9dia Brit\u00e2nica|titulo=Spain - History|acessodata=31-05-2018|wayb=20180723004657}}\n\nOs aliados dos alanos, os v\u00e2ndalos [[asdingos]], estabeleceram um reino na [[Gal\u00e9cia]], ocupando grande parte da regi\u00e3o, mas indo mais ao sul do [[rio Douro]]. Os v\u00e2ndalos [[silingos]] ocuparam a regi\u00e3o que ainda tem o seu nome \u2014 Vandal\u00fasia, a moderna [[Andaluzia]], na Espanha. Os [[bizantinos]] estabeleceram um enclave, [[Prov\u00edncia da Esp\u00e2nia|Esp\u00e2nia]], no sul, com a inten\u00e7\u00e3o de reviver o Imp\u00e9rio Romano ao longo da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica. A Hisp\u00e2nia acabou unida sob o [[Reino Visig\u00f3tico|dom\u00ednio visig\u00f3tico]] no final do {{s\u00e9c|VI}}.\n\n==== Ib\u00e9ria mu\u00e7ulmana ====\n{{Artigo principal|Invas\u00e3o mu\u00e7ulmana da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica|Al-Andalus}}\n{{Imagem m\u00faltipla\n | align = left\n | direction= vertical\n | width = 220\n\n | image1 = Court of the Lions - 2013.07 - panoramio.jpg\n | caption1 = [[Alhambra]], constru\u00eddo pelo [[Reino Nac\u00e9rida]] de [[Granada (Espanha)|Granada]]\n\n | image2 = Mosque Cordoba.jpg\n | caption2 = Interior da [[Mesquita-Catedral de C\u00f3rdova]]\n}}\n\nNo {{s\u00e9c|VIII}}, quase toda a Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica foi conquistada {{nwrap||711|718}} por ex\u00e9rcitos de [[mouros]] [[mu\u00e7ulmanos]] provenientes principalmente do [[Norte de \u00c1frica]]. Essas conquistas fizeram parte da expans\u00e3o do [[Califado Om\u00edada]]. Apenas uma pequena \u00e1rea montanhosa no noroeste da Pen\u00ednsula conseguiu resistir \u00e0 invas\u00e3o inicial mu\u00e7ulmana.\n\nSob a [[Sharia|lei isl\u00e2mica]], os crist\u00e3os e os [[judeus]] receberam o estatuto subordinado de ''[[dhimmi]]''. Esse estatuto permitia que crist\u00e3os e judeus praticassem suas religi\u00f5es como \"[[povos do livro]]\", mas eles eram obrigados a pagar um imposto especial e eram sujeitos a certas discrimina\u00e7\u00f5es.Dhimma provides rights of residence in return for taxes. H. Patrick Glenn, ''Legal Traditions of the World''. Oxford University Press, 2007, pg. 218\u2013219.Dhimmi have fewer legal and social rights than Muslims, but more rights than other non-Muslims.Lewis, Bernard, The Jews of Islam. Princeton: Princeton University Press (1984). ISBN 978-0-691-00807-3 p. 62 A convers\u00e3o ao [[islamismo]] prosseguiu a um ritmo cada vez maior. Acredita-se que os ''[[muladi]]'' (mu\u00e7ulmanos de origem \u00e9tnica ib\u00e9rica) compreendiam a maioria da popula\u00e7\u00e3o de ''[[Al-Andalus]]'' at\u00e9 o final do {{s\u00e9c|X}}.{{citar web|url=http://libro.uca.edu/ics/ics5.htm|t\u00edtulo=Islamic and Christian Spain in the Early Middle Ages. Chapter 5: Ethnic Relations|autor=Thomas F. Glick|acessodata=2012-05-07|wayb=20170403051916}}{{citar web|\u00faltimo=Payne|primeiro=Stanley G.|t\u00edtulo=A History of Spain and Portugal; Ch. 2 Al-Andalus|publicado=The Library of Iberian Resources Online|ano=1973|url=http://libro.uca.edu/payne1/spainport1.htm|acessodata=09-08-2008|wayb=20181008122627}}\n\nA comunidade mu\u00e7ulmana na Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica era diversificada e atormentado por tens\u00f5es sociais. Os povos [[berberes]] do Norte de \u00c1frica, que tinham fornecido a maior parte dos ex\u00e9rcitos invasores, entraram em choque com a lideran\u00e7a [[\u00c1rabes|\u00e1rabe]] do [[Oriente M\u00e9dio]]. Ao longo do tempo, grandes popula\u00e7\u00f5es \u00e1rabes se estabeleceram, especialmente no vale do [[rio Guadalquivir]], na plan\u00edcie costeira de [[Val\u00eancia (Espanha)|Val\u00eancia]], no vale do [[rio Ebro]] (no final deste per\u00edodo) e na regi\u00e3o montanhosa de [[Granada (Espanha)|Granada]].\n\n[[C\u00f3rdova (Espanha)|C\u00f3rdova]], a capital do [[califado]], era a maior, mais rica e sofisticada cidade na [[Europa Ocidental]] na \u00e9poca. O com\u00e9rcio e o interc\u00e2mbio cultural no [[Mediterr\u00e2neo]] floresceram. Os mu\u00e7ulmanos importaram uma rica tradi\u00e7\u00e3o intelectual do Oriente M\u00e9dio e do Norte da \u00c1frica. Estudiosos mu\u00e7ulmanos e judeus desempenharam um papel importante na renova\u00e7\u00e3o e amplia\u00e7\u00e3o da aprendizagem [[Cultura grega|cl\u00e1ssica grega]] na Europa Ocidental. As culturas [[Romaniza\u00e7\u00e3o|romanizadas]] da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica interagiram com as culturas mu\u00e7ulmanas e judaicas de forma complexa, dando, \u00e0 regi\u00e3o, uma cultura distinta. No {{s\u00e9c|XI}}, os territ\u00f3rios mu\u00e7ulmanos fragmentaram-se em reinos rivais (as chamadas [[taifa]]s), permitindo, aos pequenos [[Estado]]s crist\u00e3os, a oportunidade de ampliar enormemente seus territ\u00f3rios.\n\nA chegada das seitas isl\u00e2micas dominantes dos [[Imp\u00e9rio Almor\u00e1vida|Almor\u00e1vidas]] e [[Califado Alm\u00f3ada|Alm\u00f3adas]], do Norte da \u00c1frica, restaurou a unidade na Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica mu\u00e7ulmana, com uma aplica\u00e7\u00e3o mais rigorosa e menos tolerante do [[isl\u00e3]], provocando uma recupera\u00e7\u00e3o das fortunas mu\u00e7ulmanas. Este Estado isl\u00e2mico reunido experimentou mais de um s\u00e9culo de sucessos que reverteram parcialmente as vit\u00f3rias crist\u00e3s.\n\n=== Reconquista ===\n{{AP|Reconquista}}\n[[Imagem:Cantigas battle.jpg|thumb|Batalha da ''[[Reconquista]]'' nas ''[[Cantigas de Santa Maria]]'']]\n\nA [[Reconquista]] foi o per\u00edodo de s\u00e9culos em que o dom\u00ednio crist\u00e3o foi sendo gradualmente restabelecido sobre a [[Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica]]. A Reconquista \u00e9 vista como tendo in\u00edcio na [[Batalha de Covadonga]], vencida por [[Pel\u00e1gio das Ast\u00farias|Don Pelayo]] em [[722]], e coincide com o per\u00edodo do dom\u00ednio mu\u00e7ulmano. A vit\u00f3ria do ex\u00e9rcito crist\u00e3o sobre as for\u00e7as mu\u00e7ulmanas levou \u00e0 cria\u00e7\u00e3o do [[Reino das Ast\u00farias]] ao longo das montanhas costeiras do noroeste. Pouco depois, em 739, as for\u00e7as mu\u00e7ulmanas foram expulsas da [[Galiza]], que depois hospedaria um dos locais mais sagrados da Europa medieval, [[Santiago de Compostela]], e foi incorporada ao novo reino crist\u00e3o. O [[Reino de Le\u00e3o]] foi o reino crist\u00e3o mais forte por s\u00e9culos. O [[Reino de Castela]], formado a partir do territ\u00f3rio leon\u00eas, foi seu [[Estado sucessor|sucessor]] como o reino mais forte.\n\nOs ex\u00e9rcitos mu\u00e7ulmanos tamb\u00e9m se mudaram para o norte dos [[Piren\u00e9us]], mas foram derrotados pelas for\u00e7as [[Francos|francas]] na [[Batalha de Poitiers (732)|Batalha de Poitiers]] e expulsos da regi\u00e3o mais ao sul do [[Reino Franco]] ao longo da costa mar\u00edtima nos anos 760. Mais tarde, as for\u00e7as francas estabeleceram condados [[crist\u00e3os]] no lado sul dos Pireneus. Essas \u00e1reas deveriam crescer nos reinos de [[Reino de Navarra|Navarra]] e [[Reino de Arag\u00e3o|Arag\u00e3o]].{{citar web|\u00faltimo=Rinehart|primeiro=Robert|\u00faltimo2=Seeley |primeiro2 =Jo Ann Browning |t\u00edtulo =A Country Study: Spain \u2013 Castile and Aragon|publicado=Library of Congress Country Series|ano=1998|url=http://lcweb2.loc.gov/cgi-bin/query/r?frd/cstdy:@field(DOCID+es0016)|acessodata=09-08-2008|wayb=20080922142215}} Quando [[Fernando II de Arag\u00e3o]] sucedeu na Coroa de Arag\u00e3o, em 1479, ocorreu finalmente a uni\u00e3o deste reino com o de Castela, onde reinava a sua mulher, [[Isabel I de Castela]], dando in\u00edcio \u00e0 [[Monarquia Cat\u00f3lica]], governada pelos [[Reis Cat\u00f3licos de Espanha|Reis Cat\u00f3licos]] e seus sucessores.\n\n=== Imp\u00e9rio ===\n{{Artigo principal|Imp\u00e9rio Espanhol|Am\u00e9rica espanhola|Hispanofonia|Hispanismo|Era dos Descobrimentos}}\n{{Imagem m\u00faltipla\n | align = left\n | direction= vertical\n | width = 220\n\n | image1 = The_return_of_Columbus_in_Spain,_1493.jpg\n | caption1 = [[Crist\u00f3v\u00e3o Colombo]] perante os [[reis cat\u00f3licos]] [[Fernando II de Arag\u00e3o|Fernando]] e [[Isabel I de Castela|Isabel]] ap\u00f3s seu retorno do [[Novo Mundo]] em 1493\n\n | image2 = Invincible_Armada.jpg\n | caption2 = ''A [[Armada Espanhola]] e os navios ingleses em agosto de 1588'' (autor desconhecido, {{s\u00e9c|XVI}}\n}}\n\nA [[unifica\u00e7\u00e3o das coroas de Arag\u00e3o e Castela]] lan\u00e7ou as bases para a Espanha moderna e para o Imp\u00e9rio Espanhol.{{citar web|url=http://www.ucalgary.ca/applied_history/tutor/eurvoya/Imperial.html|t\u00edtulo=Imperial Spain|acessodata=2008-08-13|publicado=University of Calgary|wayb=20080629000351|urlmorta=sim}} Espanha era a maior pot\u00eancia da Europa durante o {{s\u00e9c|XVI}} e a maior parte do {{s\u00e9c|XVI}}, posi\u00e7\u00e3o refor\u00e7ada pelo com\u00e9rcio e pela riqueza de suas possess\u00f5es coloniais. Atingiu o apogeu durante os reinados dos dois primeiros [[habsburgos]] espanh\u00f3is, [[Carlos I da Espanha|Carlos I]] (1516\u20131556) e [[Filipe II da Espanha|Filipe II]] (1556\u20131598). Este per\u00edodo foi marcado pelas [[Guerras Italianas]], [[Guerra das Comunidades de Castela|Revolta dos Comuneiros]], [[Revolta Holandesa]], [[Rebeli\u00e3o das Alpujarras]], [[Guerras Otomanos-Habsburgos|conflitos com os otomanos]], a [[Guerra Anglo-Espanhola]] e as guerras com a [[Fran\u00e7a]].{{citar web|\u00faltimo=Payne|primeiro=Stanley G.|t\u00edtulo=A History of Spain and Portugal; Ch. 13 The Spanish Empire|publicado=The Library of Iberian Resources Online|ano=1973|url=http://libro.uca.edu/payne1/spainport1.htm|acessodata=2008-08-09|wayb=20181008122627}}\n\nEm 1492 tamb\u00e9m marcou a chegada de [[Crist\u00f3v\u00e3o Colombo]] ao [[Novo Mundo]], durante uma viagem financiada por Isabela. A primeira viagem dele atravessou o Atl\u00e2ntico e chegou \u00e0s ilhas do [[Caribe]], iniciando a explora\u00e7\u00e3o e conquista europeia das Am\u00e9ricas, embora Colombo continuasse convencido de que havia chegado ao [[Oriente]]. Um grande n\u00famero de [[amer\u00edndios]] morreu em batalha contra os espanh\u00f3is durante a conquista,{{citar livro|t\u00edtulo=The Spanish Empire: A Historical Encyclopedia [2 volumes]: A Historical Encyclopedia|ano=2016|publicado=ABC-CLIO|isbn=978-1-61069-422-3|p\u00e1gina=221}} enquanto outros morreram por v\u00e1rias outras causas, como [[epidemia]]s de doen\u00e7as trazidas pelos europeus. Alguns estudiosos consideram o per\u00edodo inicial da conquista espanhola \u2014 desde o primeiro desembarque de Colombo nas [[Bahamas]] at\u00e9 meados do {{s\u00e9c|XVI}} \u2014 como um dos casos mais not\u00f3rios de [[genoc\u00eddio]] na hist\u00f3ria da humanidade.{{citar livro|\u00faltimo1 =Naimark|primeiro1 =Norman|t\u00edtulo=Genocide: A World History|p\u00e1gina=35|ano=2016}} O n\u00famero de mortos pode ter atingido cerca de 70 milh\u00f5es de ind\u00edgenas (de uma popula\u00e7\u00e3o de 80 milh\u00f5es) neste per\u00edodo.\n\nPor meio da explora\u00e7\u00e3o, conquista ou alian\u00e7as din\u00e1sticas, o [[Imp\u00e9rio Espanhol]] expandiu-se para incluir [[Coloniza\u00e7\u00e3o espanhola da Am\u00e9rica|vastas \u00e1reas nas Am\u00e9ricas]], ilhas na regi\u00e3o [[\u00c1sia]]-[[Pac\u00edfico]], \u00e1reas do que hoje \u00e9 a [[It\u00e1lia]], cidades no [[norte da \u00c1frica]] e partes do que atualmente \u00e9 territ\u00f3rio de [[Fran\u00e7a]], [[Alemanha]], [[B\u00e9lgica]], [[Luxemburgo]] e [[Pa\u00edses Baixos]]. A primeira [[circum-navega\u00e7\u00e3o]] do mundo foi realizada em 1519\u20131521. Foi o primeiro imp\u00e9rio no qual foi dito que o \"Sol nunca se punha\". Era uma \u00e9poca de descobertas, com ousadas explora\u00e7\u00f5es mar\u00edtimas e terrestres, a abertura de novas rotas comerciais atrav\u00e9s dos oceanos, conquistas e o in\u00edcio do [[colonialismo europeu]]. Os exploradores espanh\u00f3is trouxeram de volta metais preciosos, especiarias e plantas anteriormente desconhecidas e tiveram um papel de lideran\u00e7a na transforma\u00e7\u00e3o da compreens\u00e3o europeia do globo.{{citar livro|\u00faltimo=Thomas|primeiro=Hugh|t\u00edtulo=Rivers of gold: the rise of the Spanish Empire|publicado=George Weidenfeld & Nicolson|ano=2003|local=Londres|p\u00e1ginas=assim|isbn=978-0-297-64563-4}} A efloresc\u00eancia cultural testemunhada durante esse per\u00edodo \u00e9 agora chamada de Idade de Ouro da Espanha.{{citar livro|\u00faltimo=Thomas|primeiro=Hugh|autorlink=Hugh Thomas|t\u00edtulo=Rivers of gold: the rise of the Spanish Empire|publicado=George Weidenfeld & Nicholson|ano=2003|local=Londres|p\u00e1ginas=''passim''|isbn=978-0-297-64563-4}}\n[[Imagem:Spanish_Empire_Anachronous_0.PNG|thumb|upright=1.8|Mapa [[Anacronismo|anacr\u00f4nico]] da extens\u00e3o do [[Imp\u00e9rio Espanhol]] no mundo em seu auge]]\n\nA [[Reforma Protestante]] arrastou o reino cada vez mais profundamente para o caos de [[Guerras de religi\u00e3o na Europa|guerras religiosas]]. O resultado foi um pa\u00eds for\u00e7ado a expandir esfor\u00e7os militares em toda a Europa e no Mediterr\u00e2neo.{{citar web|url=http://libro.uca.edu/payne1/payne15.htm|t\u00edtulo=The Seventeenth-Century Decline|acessodata=13-08-2008|publicado=The Library of Iberian resources online|wayb=20130921003150}} Nas d\u00e9cadas intermedi\u00e1rias do {{s\u00e9c|XVII}}, em uma [[Europa]] assolada pela guerra e pela [[peste negra]], os [[Habsburgos]] espanh\u00f3is haviam enredado o pa\u00eds em conflitos pol\u00edticos e religiosos em todo o continente. Esses conflitos esgotaram seus recursos e minaram a economia em geral. A Espanha conseguiu manter a maior parte do imp\u00e9rio disperso e ajudar as for\u00e7as imperiais do [[Sacro Imp\u00e9rio Romano-Germ\u00e2nico]] a reverter grande parte dos avan\u00e7os feitos pelas for\u00e7as protestantes, mas finalmente foi for\u00e7ada a reconhecer a [[Guerra da Restaura\u00e7\u00e3o|separa\u00e7\u00e3o de Portugal]] e das [[Guerra dos Oitenta Anos|Prov\u00edncias Unidas]], al\u00e9m de sofrer algumas reviravoltas militares s\u00e9rias na [[Fran\u00e7a]] nos \u00faltimos est\u00e1gios da imensamente destrutiva [[Guerra dos Trinta Anos]].{{citar web|\u00faltimo=Payne|primeiro=Stanley G.|t\u00edtulo=A History of Spain and Portugal; Ch. 14 Spanish Society and Economics in the Imperial Age|publicado=The Library of Iberian Resources Online|ano=1973|url=http://libro.uca.edu/payne1/spainport1.htm|acessodata=09-08-2008|wayb=20181008122627}}\n\nO decl\u00ednio culminou em uma controv\u00e9rsia sobre a sucess\u00e3o ao trono que consumiu os primeiros anos do {{s\u00e9c|XVIII}}. A [[Guerra da Sucess\u00e3o Espanhola]] foi um amplo conflito internacional combinado com uma guerra civil e custaria ao reino seus bens europeus e sua posi\u00e7\u00e3o como uma das principais pot\u00eancias do continente.{{citar web|\u00faltimo=Rinehart|primeiro=Robert|\u00faltimo2=Seeley|primeiro2=Jo Ann Browning|t\u00edtulo=A Country Study: Spain \u2013 Spain in Decline|publicado=Library of Congress Country Series|ano=1998|url=http://lcweb2.loc.gov/frd/cs/estoc.html|acessodata=09-08-2008|wayb=20080809003309|urlmorta=sim}} Durante essa guerra, uma nova dinastia origin\u00e1ria da Fran\u00e7a, os [[Casa de Bourbon|Bourbons]], foi instalada. Por muito tempo unido apenas pela Coroa, um verdadeiro Estado espanhol foi estabelecido quando o primeiro rei Bourbon, {{lknb|Filipe|V|de Espanha}}, uniu as coroas de Castela e Arag\u00e3o em um \u00fanico Estado, abolindo muitos dos antigos privil\u00e9gios e leis regionais.{{citar web|\u00faltimo=Rinehart|primeiro=Robert|\u00faltimo2=Seeley|primeiro2=Jo Ann Browning|t\u00edtulo=A Country Study: Spain \u2013 Bourbon Spain|publicado=Library of Congress Country Series|ano=1998|url=http://lcweb2.loc.gov/frd/cs/estoc.html|acessodata=09-08-2008|wayb=20080809003309|urlmorta=sim}}\n\n=== Dom\u00ednio napole\u00f4nico e Guerra Hispano-Americana ===\n{{Artigo principal|Guerra Hispano-Americana|Guerras de independ\u00eancia na Am\u00e9rica espanhola|Anarquismo na Espanha|Segunda Rep\u00fablica Espanhola|Espanha na Primeira Guerra Mundial}}\n{{Imagem m\u00faltipla\n | align = left\n | direction= vertical\n | width = 220\n\n | image1 = El Tres de Mayo, by Francisco de Goya, from Prado in Google Earth.jpg\n | caption1 = ''[[Tr\u00eas de Maio de 1808 em Madrid]]'', pintura de [[Goya]] dos fuzilamentos da resist\u00eancia durante a [[Guerra Peninsular]]\n\n | image2 = USS_Olympia_art_NH_91881-KN_cropped.jpg\n | caption2 = {{USS|Olympia|C-6|6}} a destruir a frota espanhola na [[Batalha de Cavite]], o primeiro grande conflito da [[Guerra Hispano-Americana]]\n}}\n\nEm 1793, a Espanha entrou em guerra contra a nova [[Primeira Rep\u00fablica Francesa|Rep\u00fablica Francesa revolucion\u00e1ria]] como membro da [[Primeira Coliga\u00e7\u00e3o]]. A guerra subsequente dos Piren\u00e9us polarizou o pa\u00eds em uma rea\u00e7\u00e3o contra as elites galicizadas e ap\u00f3s a derrota no campo, um acordo de paz foi feita com a Fran\u00e7a em 1795 na [[Paz de Basileia]], na qual a Espanha perdeu o controle sobre dois ter\u00e7os da ilha de [[Hispaniola]]. O primeiro-ministro [[Manuel Godoy]] garantiu que a Espanha se aliasse \u00e0 Fran\u00e7a na breve [[Guerra da Terceira Coaliz\u00e3o]], que terminou com a vit\u00f3ria naval brit\u00e2nica na [[Batalha de Trafalgar]], em 1805. Em 1807, um tratado secreto entre [[Napole\u00e3o]] e o impopular primeiro-ministro levou a uma nova declara\u00e7\u00e3o de guerra contra a [[Reino da Gr\u00e3-Bretanha|Gr\u00e3-Bretanha]] e [[Reino de Portugal|Portugal]]. As tropas de Napole\u00e3o entraram no pa\u00eds para invadir Portugal, mas ocuparam as principais fortalezas da Espanha. O rei espanhol abdicou em favor do irm\u00e3o de Napole\u00e3o, [[Jos\u00e9 Bonaparte]].David A. Bell. \"[https://archive.today/20120922013528/http://www.historynet.com/wars_conflicts/napoleonic_wars/6361907.html?page=2&c=y Napoleon's Total War]\". TheHistoryNet.com No entanto, novas a\u00e7\u00f5es militares dos ex\u00e9rcitos espanh\u00f3is, guerrilheiros e for\u00e7as luso-brit\u00e2nicas de [[Arthur Wellesley, 1.\u00ba Duque de Wellington|Wellington]], combinadas com a [[Campanha da R\u00fassia (1812)|desastrosa invas\u00e3o da R\u00fassia]] por Napole\u00e3o, levaram \u00e0 expuls\u00e3o dos ex\u00e9rcitos imperiais franceses da Espanha em 1814 e ao retorno do rei {{lknb|Fernando|VII|de Espanha}}.(Gates 2001, p.467)\n\nDurante a guerra, em 1810, um corpo revolucion\u00e1rio, as [[Constitui\u00e7\u00e3o de C\u00e1dis|Cortes de C\u00e1dis]], foi reunido para coordenar o esfor\u00e7o contra o regime bonapartista e preparar uma constitui\u00e7\u00e3o.{{citar livro|autor=Jaime Alvar Ezquerra|t\u00edtulo=Diccionario de historia de Espa\u00f1a|url=https://books.google.com/books?id=l4JQIkW1yrsC&pg=PA209|ano=2001|publicado=Ediciones Akal|isbn=978-84-7090-366-3|p\u00e1gina=209|acessodata=2019-11-06|wayb=20200308002726}} Ele se reuniu como um \u00fanico corpo e seus membros representaram todo o Imp\u00e9rio Espanhol.{{citar livro|t\u00edtulo=Independence of Spanish America|\u00faltimo =Rodr\u00edguez|publicado=Cambridge University Press|url=https://www.google.es/search?tbm=bks&hl=es&q=%22It+met+as+one+body%2C+and+its+members+represented+the+entire+Spanish+world%22&btnG=|wayb=20200310230600|cita\u00e7\u00e3o=It met as one body, and its members represented the entire Spanish world}} Em 1812, uma [[Constitui\u00e7\u00e3o de C\u00e1dis|constitui\u00e7\u00e3o]] para uma representa\u00e7\u00e3o universal sob uma [[monarquia constitucional]] foi declarada, mas ap\u00f3s a queda do regime bonapartista, Fernando VII demitiu as Cortes Gerais e estava determinado a governar como um [[monarca absoluto]]. Esses eventos prenunciaram o conflito entre conservadores e liberais nos s\u00e9culos XIX e XX.\n\nNo final do {{s\u00e9c|XIX}}, movimentos nacionalistas surgiram nas Filipinas e em Cuba. Em 1895 e 1896, a [[Guerra de Independ\u00eancia de Cuba]] e a [[Revolu\u00e7\u00e3o Filipina]] eclodiram e, finalmente, os [[Estados Unidos]] se envolveram. A [[Guerra Hispano-Americana]] foi travada na primavera de 1898 e resultou na Espanha perdendo o \u00faltimo basti\u00e3o de seu vasto imp\u00e9rio colonial fora do norte da \u00c1frica.{{citar web|url=https://www.britannica.com/event/Spanish-American-War|t\u00edtulo=Spanish-American War|editor=Enciclop\u00e9dia Brit\u00e2nica|acessodata=6-11-2019|wayb=20190820025520}} ''El Desastre'' (o desastre), como a guerra ficou conhecida na Espanha, deu um impulso adicional \u00e0 [[gera\u00e7\u00e3o de 98]] que estava realizando uma an\u00e1lise do pa\u00eds.{{citar web|url=https://www.britannica.com/topic/Generation-of-1898|t\u00edtulo=Generation of 1898|editor=Enciclop\u00e9dia Brit\u00e2nica|acessodata=6-11-2019|wayb=20190321141241}}\n\nAs duas primeiras d\u00e9cadas do {{s\u00e9c|XX}} trouxeram um pouco de paz; a Espanha desempenhou um papel menor na [[partilha da \u00c1frica]], colonizando o [[Saara Ocidental]], [[Marrocos Espanhol]] e a [[Guin\u00e9 Equatorial]]. As pesadas perdas sofridas durante a [[guerra do Rif]], no norte de \u00c1frica, ajudaram a minar a monarquia. Um per\u00edodo de governo autorit\u00e1rio do general [[Miguel Primo de Rivera]] (1923\u20131931) terminou com o estabelecimento da [[Segunda Rep\u00fablica Espanhola]]. A Rep\u00fablica ofereceu autonomia pol\u00edtica ao [[Pa\u00eds Basco]], [[Catalunha]] e \u00e0 [[Galiza]] e deu direito de voto \u00e0s mulheres.\n{{clr}}\n\n=== Guerra civil e ditadura ===\n{{Imagem m\u00faltipla\n | align = right\n | direction= vertical\n | width = 220\n\n | image1 = Belchite - Vista general01.JPG\n | caption1 = [[Belchite]] foi mantida como uma [[cidade fantasma]] ap\u00f3s ser destru\u00edda durante a [[Guerra Civil Espanhola]]\n\n | image2 = Franco777.jpg\n | caption2 = O ditador [[Francisco Franco]] em 1930\n}}\n{{Artigo principal|Guerra Civil Espanhola|Franquismo|Espanha franquista}}\n\nEm 1936, a [[Guerra Civil Espanhola]] (1936\u201339) iniciou-se. Tr\u00eas anos mais tarde, as for\u00e7as nacionalistas, lideradas pelo general [[Francisco Franco]], sa\u00edram vitoriosos com o apoio da [[Alemanha nazista]] e da [[It\u00e1lia fascista]]. A [[Frente Popular (Espanha)|Frente Popular governista]] foi apoiada pela [[Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica]], o [[M\u00e9xico]] e pelas [[Brigadas Internacionais]], mas n\u00e3o foi apoiada oficialmente pelas pot\u00eancias [[Mundo ocidental|ocidentais]], devido \u00e0 pol\u00edtica [[Reino Unido|brit\u00e2nica]], liderada pelos [[Estados Unidos]], de [[n\u00e3o intervencionismo]].\n\nA Guerra Civil tirou a vida de mais de 500 mil pessoas{{citar web|url=http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/spain/3212605/Spanish-Civil-War-crimes-investigation-launched.html|t\u00edtulo=Spanish Civil War crimes investigation launched|data=16-10-2008|obra=Telegraph|acessodata=2012-05-07|wayb=20110501150726}} e causou a fuga de cerca de meio milh\u00e3o de cidad\u00e3os espanh\u00f3is.{{citar web|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/programmes/from_our_own_correspondent/2809025.stm|t\u00edtulo=Spanish Civil War fighters look back|acessodata=2012-05-07|wayb=20171011042617}} BBC News, 23 de fevereiro de 2003 A maioria de seus descendentes vivem agora em pa\u00edses da [[Am\u00e9rica Latina]], com cerca de 300 mil apenas na [[Argentina]].{{citar web|url=http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/spain/3998443/Relatives-of-Spaniards-who-fled-Franco-granted-citizenship.html|t\u00edtulo=Relatives of Spaniards who fled Franco granted citizenship|obra=Daily Telegraph|data=28-12-2004|wayb=20130723074619}}\n\nO [[Estado]] espanhol estabelecido por [[Francisco Franco]] ap\u00f3s a Guerra Civil foi nominalmente neutro na [[Segunda Guerra Mundial]], embora fosse simp\u00e1tico \u00e0s [[Pot\u00eancias do Eixo]]. O \u00fanico partido legal sob o regime p\u00f3s-guerra civil de Franco era o ''[[Falange Espanhola|Falange Espa\u00f1ola Tradicionalista y de las JONS]]'', formado em 1937. O partido enfatizava o [[anticomunismo]], o [[catolicismo]] e o [[nacionalismo]]. Dada a oposi\u00e7\u00e3o \u00e0 Franco de partidos pol\u00edticos concorrentes, o partido passou a se chamar Movimento Nacional (''[[Movimiento Nacional]]'') em 1949.\n\nAp\u00f3s a Segunda Guerra Mundial, a Espanha ficou isolada politicamente e economicamente e foi mantida fora das [[Na\u00e7\u00f5es Unidas]]. Isso mudou em 1955, durante o per\u00edodo da [[Guerra Fria]], quando o pa\u00eds se tornou estrategicamente importante para os [[Estados Unidos]] para estabelecer sua presen\u00e7a militar na Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica como base para qualquer poss\u00edvel transfer\u00eancia pela [[Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica]] para a bacia do [[Mediterr\u00e2neo]]. Na d\u00e9cada de 1960, a Espanha registrou uma taxa sem precedentes de crescimento econ\u00f4mico no que ficou conhecido como o [[milagre espanhol]], que retomou a transi\u00e7\u00e3o, bastante interrompida, para uma economia moderna.\n\n=== Restaura\u00e7\u00e3o da democracia ===\n{{AP|Transi\u00e7\u00e3o Espanhola}}\n{{Imagem dupla|left|MITING CNT MONTJU\u00cfC.jpg|225|000848_-_Madrid_(4278704192).jpg|200|[[Federica Montseny]] fala ao p\u00fablico da [[Confedera\u00e7\u00e3o Nacional do Trabalho|CNT]] em Barcelona em 1977 ap\u00f3s 36 anos no ex\u00edlio|Monumento \u00e0 [[Constitui\u00e7\u00e3o espanhola de 1978]] em [[Madrid]]}}\n\nCom a morte de Franco, em novembro de 1975, [[Juan Carlos da Espanha|Juan Carlos]] o sucedeu como [[Rei de Espanha]] e [[chefe de Estado]], em conformidade com a lei. Com a aprova\u00e7\u00e3o da nova [[Constitui\u00e7\u00e3o espanhola de 1978]] e a restaura\u00e7\u00e3o da [[democracia]], o Estado descentralizou muito da sua autoridade para as regi\u00f5es com governo local e criou uma organiza\u00e7\u00e3o interna baseada em [[Comunidades aut\u00f3nomas da Espanha|comunidades aut\u00f3nomas]].\n\nNo [[Pa\u00eds Basco]], o [[Nacionalismo basco|nacionalismo]] moderado tem coexistido com [[Conflito basco|um movimento radical nacionalista]] liderado pela organiza\u00e7\u00e3o armada ''[[Euskadi Ta Askatasuna]]'' (ETA). O grupo foi formado em 1959 durante o governo de Franco, mas continuou a travar a sua violenta campanha mesmo ap\u00f3s a restaura\u00e7\u00e3o da democracia e do retorno de um elevado grau de autonomia regional.{{citar jornal|t\u00edtulo=Basques Stir Ferment in Spain|url=http://news.google.com/newspapers?id=fnZJAAAAIBAJ&sjid=SAsNAAAAIBAJ&pg=4795,3283737&dq=eta+bayonne+france+1962&hl=en|acessodata=2011-10-21|jornal=The News and Courrier|data=1968-10-01}}\n\nEm 23 de fevereiro de 1981, elementos rebeldes entre as for\u00e7as de seguran\u00e7a apreenderam Cortes em uma tentativa de impor um governo militar apoiado pelos Estados Unidos. O Rei Juan Carlos assumiu o comando pessoal dos militares e, com \u00eaxito, ordenou que os golpistas, atrav\u00e9s da televis\u00e3o nacional, se rendessem. Em 30 de maio de 1982 a Espanha aderiu \u00e0 [[Organiza\u00e7\u00e3o do Tratado do Atl\u00e2ntico Norte]] (OTAN), ap\u00f3s um referendo. Nesse ano, o [[Partido Socialista Oper\u00e1rio Espanhol]] (PSOE) chegou ao poder, o primeiro governo de [[Esquerda pol\u00edtica|esquerda]] em 43 anos. Em 1986 a Espanha aderiu \u00e0 [[Comunidade Europeia]], que posteriormente tornou-se a [[Uni\u00e3o Europeia]] (UE). O PSOE foi substitu\u00eddo no governo pelo [[Partido Popular (Espanha)|Partido Popular]] (PP) em 1996.\n[[Imagem:Monumento 11M, Alcal\u00e1 de Henares, Espa\u00f1a (15).JPG|thumb|Monumento \u00e0s v\u00edtimas dos [[atentados de 11 de mar\u00e7o de 2004 em Madrid]]]]\n\nEm 1 de janeiro de 2002, a Espanha deixou de usar a [[peseta]] como moeda e substituiu-a pelo [[euro]], que compartilha com outros 15 pa\u00edses da [[Zona Euro]]. O pa\u00eds experimentou um forte crescimento econ\u00f4mico, bem acima da m\u00e9dia da UE, mas as preocupa\u00e7\u00f5es divulgadas e emitidas por muitos comentaristas econ\u00f4micos no auge do ''boom'' dos pre\u00e7os imobili\u00e1rios e dos elevados d\u00e9fices de com\u00e9rcio exterior de que o pa\u00eds estava suscept\u00edvel a passar por um doloroso colapso econ\u00f4mico foram confirmadas por uma grave recess\u00e3o que assola o pa\u00eds desde 2008.{{citar jornal|url=http://www.nytimes.com/2002/07/11/business/worldbusiness/11iht-a10_18.html?scp=1&sq=Economy%20reaps%20benefits%20of%20entry%20to%20the%20%27club%27%20:%20Spain%27s%20euro%20bonanza&st=cse|t\u00edtulo=Economy reaps benefits of entry to the 'club' : Spain's euro bonanza|obra=International Herald Tribune|acessodata=2008-08-09|data=2002-07-11|autor=Pfanner, Eric|wayb=20210114145042}} Veja tamb\u00e9m: {{citar jornal|url=http://www.economist.com/displayStory.cfm?story_id=9118701|t\u00edtulo=Spain's economy / Plain sailing no longer|obra=The Economist|data=2007-05-03|acessodata=2008-08-09|wayb=20100310214014}}\n\nEm 11 de mar\u00e7o de 2004, [[atentados de 11 de mar\u00e7o de 2004 em Madrid|uma s\u00e9rie de bombas explodiram em trens]] de [[Madrid]]. Depois de um julgamento de cinco meses em 2007, concluiu-se que os atentados foram perpetrados por um grupo isl\u00e2mico militante local inspirado pela organiza\u00e7\u00e3o [[Al-Qaeda]].{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/europe/3509426.stm|publicado=BBC|t\u00edtulo=Al-Qaeda 'claims Madrid bombings'|acessodata=2008-08-13|data=2004-03-14|wayb=20060624220502}} See also: {{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/europe/7070827.stm|publicado=BBC|t\u00edtulo=Madrid bombers get long sentences|acessodata=2008-08-13|data=2007-10-31|wayb=20210114145049}} As explos\u00f5es mataram 191 pessoas e feriram mais de 1800, e a inten\u00e7\u00e3o dos autores do [[atentado terrorista]] pode ter sido influenciar o resultado da elei\u00e7\u00e3o geral espanhola, realizada tr\u00eas dias depois.{{Citar web|url=http://www.realinstitutoelcano.org/wps/portal/rielcano/contenido?WCM_GLOBAL_CONTEXT=/Elcano_es/Zonas_es/Imagen+de+Espana/ARI+132-2004|t\u00edtulo=Del 11-M al 14-M: estrategia yihadista, elecciones generales y opini\u00f3n p\u00fablica|acessodata=2008-08-09|publicado=Fundaci\u00f3n Real Instituto Elcano|wayb=20090108230610|urlmorta=sim}}\n\nEmbora as suspeitas iniciais tenham se focado no grupo basco ETA, logo surgiram evid\u00eancias indicando um poss\u00edvel envolvimento de grupos extremistas isl\u00e2micos. Devido \u00e0 proximidade da elei\u00e7\u00e3o, a quest\u00e3o da responsabilidade rapidamente se tornou uma controv\u00e9rsia pol\u00edtica, com os principais partidos concorrentes, PP e PSOE, trocando de acusa\u00e7\u00f5es sobre a manipula\u00e7\u00e3o do resultado.{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/europe/3509744.stm|publicado=BBC|t\u00edtulo=Spain votes under a shadow|acessodata=2008-08-13|data=2004-03-14|wayb=20040825175335}}\n[[Imagem:Carles_Puigdemont_el_10_d'octubre_de_2017.jpg|thumb|esquerda|[[Carles Puigdemont]] [[Declara\u00e7\u00e3o de independ\u00eancia da Catalunha|declara]] a [[Nacionalismo catal\u00e3o|independ\u00eancia catal\u00e3]] ao [[Parlamento Catal\u00e3o|parlamento regional]] em 2017. A comunidade internacional rejeitou a declara\u00e7\u00e3o e Puigdemont fugiu para a [[B\u00e9lgica]]]]\n\nNas elei\u00e7\u00f5es de 14 de mar\u00e7o de 2004, o PSOE, liderado por [[Jos\u00e9 Luis Rodr\u00edguez Zapatero]], obteve uma pluralidade suficiente para formar um novo gabinete, portanto, suceder a administra\u00e7\u00e3o anterior do PP.{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/europe/3512222.stm|publicado=BBC|t\u00edtulo=Spain awakes to socialist reality|acessodata=2008-08-13|data=2004-03-15|wayb=20090212152922}}\n\nNas [[Elei\u00e7\u00f5es gerais na Espanha em 2011|elei\u00e7\u00f5es de 20 de novembro de 2011]] o partido liderado por [[Mariano Rajoy]] obteve mais de 10,8 milh\u00f5es de votos e elegeu 186 deputados, conquistando a maioria absoluta e o melhor resultado de sempre do Partido Popular, que voltou ao poder.{{citar web|url=http://resultados.elpais.com/elecciones/generales.html|t\u00edtulo=Elecciones generales 2011 - resultados|acessodata=21-11-2011|wayb=20111120195615}}\n\nUm [[Referendo sobre a independ\u00eancia da Catalunha em 2017|referendo sobre a independ\u00eancia da Catalunha]] foi realizado em 1 de outubro de 2017 e, em 27 de outubro, o [[Parlamento Catal\u00e3o]] votou [[Declara\u00e7\u00e3o de independ\u00eancia da Catalunha|declarar unilateralmente a independ\u00eancia da Espanha]] para formar uma Rep\u00fablica Catal\u00e3{{citar jornal|\u00faltimo1=Pi\u00f1ol|primeiro1=Pere R\u00edos, \u00c0ngels|t\u00edtulo=El Parlament de Catalu\u00f1a aprueba la resoluci\u00f3n para declarar la independencia|url=https://elpais.com/ccaa/2017/10/27/catalunya/1509105810_557081.html|obra=[[El Pa\u00eds]]|data=27-10-2017|l\u00edngua=es|wayb=20171029185252}} no dia em que o [[Senado espanhol]] discutia a aprova\u00e7\u00e3o da interven\u00e7\u00e3o na regi\u00e3o aut\u00f4noma.{{citar jornal|data=27-10-2017|t\u00edtulo=Catalan crisis: Spain PM Rajoy demands direct rule|url=https://www.bbc.com/news/world-europe-41771294|publicado=BBC|acessodata=27-10-2017|wayb=20171029003630}} Mais tarde naquele dia, o Senado concedeu o poder de impor o governo direto de Madrid na Catalunha, enquanto Rajoy dissolveu o Parlamento Catal\u00e3o e convocou uma nova elei\u00e7\u00e3o.{{citar jornal|data=27-10-2017|t\u00edtulo=Catalonia independence: Rajoy dissolves Catalan parliament|url=https://www.bbc.com/news/world-europe-41783289|obra=BBC News|local=Barcelona, Madrid|acessodata=27-10-2017|wayb=20171028072348}}\n\nNenhum pa\u00eds reconheceu a Catalunha como um Estado separado.{{citar jornal|\u00faltimo1=Sandford|primeiro1=Alasdair|t\u00edtulo=Catalonia: what direct rule from Madrid could mean|url=http://www.euronews.com/2017/10/27/catalonia-what-direct-rule-from-madrid-could-mean|acessodata=27-10-2017|obra=euronews|data=27-10-2017|wayb=20171027201407}} Em 1 de junho de 2018, o Congresso dos Deputados aprovou uma mo\u00e7\u00e3o de n\u00e3o confian\u00e7a contra Rajoy e o substituiu pelo l\u00edder do [[PSOE]], [[Pedro S\u00e1nchez]], trazendo os socialistas de volta ao poder ap\u00f3s sete anos.{{citar jornal|url=https://www.nytimes.com/2018/06/01/world/europe/spain-mariano-rajoy-no-confidence.html|t\u00edtulo=Spain's Prime Minister, Mariano Rajoy, Is Ousted in No-Confidence Vote|acessodata=2018-06-18|wayb=20180619012814}}\n\n== Geografia ==\n[[Imagem:Spain topo.jpg|thumb|direita|miniaturadaimagem|upright=1.2|Mapa topogr\u00e1fico da Espanha]]\n\nSituada na [[Europa Ocidental]], a Espanha ocupa a maior parte da [[Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica]] e, fora dela, dois [[arquip\u00e9lago]]s principais (ilhas [[Can\u00e1rias]] no [[oceano Atl\u00e2ntico]] e as ilhas [[Baleares]] no [[mar Mediterr\u00e2neo]]), duas cidades ([[Ceuta]] e [[Melilla]], no [[Norte de \u00c1frica|Norte da \u00c1frica]]), a [[ilha de Albor\u00e3o]] e uma s\u00e9rie de [[ilha]] e [[ilhota]]s que se encontram frente \u00e0s costas peninsulares, como as [[ilhas Columbretes]]. Ademais, consta de possess\u00f5es menores continentais, como as [[ilhas Chafarinas]], o [[ilhote de V\u00e9lez de la Gomera]] e o [[ilhote de Alhucemas]], todas elas frente \u00e0 costa [[\u00c1frica|africana]].{{citar web|url=https://www.britannica.com/place/Spain#ref70257|titulo=Spain - Land|editor=Enciclop\u00e9dia Brit\u00e2nica|acessodata=31-05-2018|wayb=20140808205138}}\n\nEm extens\u00e3o territorial, \u00e9 o quarto maior pa\u00eds da [[Europa]], atr\u00e1s apenas da [[R\u00fassia]] (que \u00e9 o maior pa\u00eds do mundo, tendo em conta apenas a parte europeia), [[Ucr\u00e2nia]] e [[Fran\u00e7a]], e o segundo maior da [[Uni\u00e3o Europeia]], atr\u00e1s apenas da Fran\u00e7a. Os limites f\u00edsicos da Espanha s\u00e3o os seguintes: [[Portugal]] e o oceano Atl\u00e2ntico a oeste; o mar Mediterr\u00e2neo a leste; o [[Estreito de Gibraltar]], mar Mediterr\u00e2neo e oceano Atl\u00e2ntico a sul; os [[Piren\u00e9us]] a nordeste e o [[golfo da Biscaia]] e o [[mar Cant\u00e1brico]] a norte.\n\n=== Geomorfologia e hidrografia ===\n{{Imagem m\u00faltipla\n | align = left\n | direction= vertical\n | width = 220\n\n | image1 = Teide and Orotava Valley.jpg\n | caption1 = O vulc\u00e3o [[Teide]], em [[Tenerife]], nas [[Can\u00e1rias]], o ponto mais alto do territ\u00f3rio espanhol\n\n | image2 = Circo de Soaso.jpg\n | caption2 = [[Vale de Ordesa]], nos Pireneus aragoneses, parte do [[Parque Nacional de Ordesa e Monte Perdido]]\n}}\nA metade oeste inteira da [[Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica]], exceto a extremidade meridional, \u00e9 constitu\u00edda de rochas velhas (herc\u00ednicas); os ge\u00f3logos costumam se referir a esse [[Maci\u00e7o Hesp\u00e9rico]] com o nome de [[Meseta Central]]. A palavra ''[[Mesa (geografia)|meseta]]'' igualmente \u00e9 utilizada por ge\u00f3grafos e como [[topon\u00edmia|top\u00f4nimo]] local para denominar o relevo que domina o centro da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica. Os [[Pireneus]], uma por\u00e7\u00e3o dos [[Alpes]] europeus, constituem uma grande cordilheira que vai entre o Mediterr\u00e2neo e o [[Golfo da Biscaia]], h\u00e1 430 km de dist\u00e2ncia. Muitas serras tendendo de noroeste a sudeste constituem a [[Sistema Ib\u00e9rico|Cordilheira Ib\u00e9rica]], a qual divide a depress\u00e3o do Ebro da Meseta e se eleva mais com o pico de [[Monte Moncayo|Moncayo]] a 2 313 m.\n\nA Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica tem muitos riachos, tr\u00eas dos quais se encontram dentre os maiores do continente europeu: o [[Rio Tejo|Tejo]], com 1 007 km de extens\u00e3o, o [[Ebro]], com 909 km, e o [[Rio Douro|Douro]], com 895 km. O [[Rio Guadiana|Guadiana]] e o [[Rio Guadalquivir|Guadalquivir]] possuem 818 km e 657 km, respectivamente. O Tejo, da mesma forma que o Douro e o Guadiana, vem para o [[Oceano Atl\u00e2ntico]] em [[Portugal|territ\u00f3rio portugu\u00eas]]. Na verdade, todos os mais importantes rios espanh\u00f3is, com exce\u00e7\u00e3o do Ebro, correm para o Atl\u00e2ntico. A rede fluvial na por\u00e7\u00e3o mediterr\u00e2nea da [[bacia hidrogr\u00e1fica]] tem pouco desenvolvimento em contraste com os sistemas do Atl\u00e2ntico, em parte uma vez que desce nas por\u00e7\u00f5es menos \u00famidas na opini\u00e3o dos climat\u00f3logos especializados em Espanha. Entretanto, os rios ib\u00e9ricos, em sua quase totalidade, possuem reduzido volume por ano, irregularidade nos regimes, vales com grande profundidade e at\u00e9 desfiladeiros. As cheias s\u00e3o continuamente um perigo potencializado.\n\nA [[eros\u00e3o do solo]] que resulta do bioma degradado ao longo de 3 000 anos, tinha criado \u00e1reas que reduziram o revestimento da terra, formando de [[aluvi\u00e3o|aluvi\u00f5es]] para o lado em que rio desce e, ultimamente, obras de irriga\u00e7\u00e3o e [[Barragem|barragens]] assorearam outras regi\u00f5es. Uma das piores quest\u00f5es ambientais da Espanha atualmente constitui o perigo da [[desertifica\u00e7\u00e3o]], do empobrecimento de [[ecossistema]]s \u00e1ridos, semi\u00e1ridos e ainda \u00famidos provocados \u200b\u200bpela a\u00e7\u00e3o conjunta das atividades do homem e da [[seca|estiagem]]. Quase 50% de Espanha s\u00e3o atingidas de maneira equilibrada ou severa por secas, principalmente no leste arenoso ([[Almeria]], [[M\u00farcia]]), assim como em boa parte de Espanha sub-\u00e1rida (bacia do Ebro). Pol\u00edticas de [[Florestamento|floresta\u00e7\u00e3o]] foram adotadas pelo poder executivo, no entanto, certas autoridades creem que a vegeta\u00e7\u00e3o que cresce naturalmente teria trazido maior perman\u00eancia de benef\u00edcios.\n\n{{panorama|SotresPanorama.jpg|700px|Parque Nacional [[Picos da Europa]]}}\n\n=== Clima ===\n[[Imagem:Spain K\u00f6ppen.svg|250px|thumb|Mapa clim\u00e1tico da Espanha segundo [[Classifica\u00e7\u00e3o clim\u00e1tica de K\u00f6ppen-Geiger|K\u00f6ppen]]]]\n\nA Espanha se caracteriza por uma divis\u00e3o clim\u00e1tica sobreposta entre zonas [[Humidade|\u00famidas]], [[Clima semi\u00e1rido|semi\u00e1ridas]], [[Clima des\u00e9rtico|\u00e1ridas]], [[Clima oce\u00e2nico|oce\u00e2nicas]], [[Clima continental|continentais]] e [[Clima temperado|temperadas]]. Essa complexidade \u00e9 resultado da dimens\u00e3o da pen\u00ednsula, que \u00e9 suficientemente extensa para produzir um regime t\u00e9rmico bastante variado, assim como pela proximidade com o o [[Oceano Atl\u00e2ntico]] e o [[Norte da \u00c1frica]], o que exp\u00f5e o pa\u00eds a influ\u00eancias do mar e do [[Saara]].\n\nOs [[Pireneus]] e as cadeias de montanhas da [[Cant\u00e1bria]] exercem uma fun\u00e7\u00e3o fundamental no [[clima da Espanha]], ao manter as massas de ar subtropicais na Espanha nos os meses de ver\u00e3o. Geralmente, os ventos ocidentais do [[Oceano Atl\u00e2ntico|Atl\u00e2ntico Norte]] dominam a maioria do ano, ao passo que a massa de ar c\u00e1lida e seca do [[Deserto do Saara|Saara]] sopra fortemente de maneira menos frequente. A Espanha setentrional, entre a [[Galiza]] e a [[Catalunha]], se caracteriza por um [[clima temperado]] mar\u00edtimo ou \u00famido.\n\nO clima do restante da pen\u00ednsula \u00e9 [[Clima mediterr\u00e2nico|mediterr\u00e2neo]] com tend\u00eancias continentais. O clima dos vales do Guadalquivir e do Ebro igualmente \u00e9 [[clima continental|continental]], o Guadalquivir mais frio e mais seco e o Ebro mais \u00famido e mais quente. As [[Comunidades aut\u00f3nomas da Espanha|comunidades aut\u00f4nomas]] [[Catalunha|catal\u00e3]], [[Val\u00eancia|valenciana]] e [[Baleares|bale\u00e1rica]] t\u00eam um clima mais temperado, muito mais chuvoso na Catalunha, ao passo que o clima das [[Can\u00e1rias]] \u00e9 [[Clima subtropical|atl\u00e2ntico subtropical]].\n\nA Espanha \u00e9 um pa\u00eds especialmente afetado pelo fen\u00f4meno da [[seca]]: durante o per\u00edodo 1880\u20132000, mais da metade dos anos foram classificados como secos ou muito secos. Sete anos da d\u00e9cada dos 1980 e cinco da d\u00e9cada de 1990 foram considerados secos ou muito secos. As [[mudan\u00e7as clim\u00e1ticas]] devem trazer graves problemas ambientais, agravando as caracter\u00edsticas mais extremas do clima local.{{Citar web|url=http://www.mma.es/portal/secciones/acm/aguas_continent_zonas_asoc/ons/|t\u00edtulo=Ministerio de Medio Ambiente da Espanha|acessodata=1-11-2019|wayb=20110609204249|urlmorta=sim}}\n\n=== Meio ambiente ===\n{{Imagem m\u00faltipla\n | align = left\n | direction= vertical\n | width = 220\n\n | image1 = 291114B-_Tablas_Daimiel_-_El_puente_-_Castilla-La_Mancha.jpg\n | caption1 = Vegeta\u00e7\u00e3o do [[Parque Nacional das Tablas de Daimiel]]\n\n | image2 = Iberian Wolf AdF 001.jpg\n | caption2 = Um [[lobo-ib\u00e9rico]] na comunidade aut\u00f4noma de [[Castela e Le\u00e3o]]\n}}\n\nA vegeta\u00e7\u00e3o natural cobre quase 50%, metade do territ\u00f3rio espanhol, entretanto, somente uma pequena parte (em boa parte limitado \u00e0s montanhas) se classifica como floresta densa. A regi\u00e3o setentrional tem [[Floresta dec\u00eddua temperada|florestas dec\u00edduas]] ([[carvalho]], [[Fagus|faia]]) e [[charneca]]s. A vegeta\u00e7\u00e3o do restante do territ\u00f3rio espanhol \u00e9 mediterr\u00e2nea, que se caracteriza por carvalho-verde (''[[Azinheira|Quercus ilex]]'') e demais plantas que resistem aos per\u00edodos de seca.\n\nA proximidade da [[\u00c1frica]] com a Espanha forneceu ao pa\u00eds mais esp\u00e9cies de animais silvestres africanas que as que se encontram nas demais pen\u00ednsulas do Mediterr\u00e2neo, ao passo que a cordilheira dos Pireneus e a extens\u00e3o da na\u00e7\u00e3o motivam a quantidade de esp\u00e9cies end\u00eamicas. O [[Lobo eurasi\u00e1tico|lobo europeu]] e o [[Urso-europeu|urso marrom]] costumam sobreviver nas pequenas regi\u00f5es silvestres da parte nordeste. O [[Dama dama|gamo]], o [[\u00edbex]] ([[cabra-selvagem]]), o [[veado-vermelho]] e o [[javali]] costumam ser frequentes. Cerca de 50% das esp\u00e9cies de aves europeias se encontram no [[Parque Nacional de Do\u00f1ana]], na desembocadura do Guadalquivir; a [[\u00e1guia-imperial-ib\u00e9rica]] e demais aves de grande porte, como o [[Cathartidae|urubu]] e diversas varia\u00e7\u00f5es de [[fais\u00e3o]], s\u00e3o end\u00eamicas dos Pireneus. A Espanha meridional e a [[Norte de \u00c1frica|\u00c1frica setentrional]] tamb\u00e9m s\u00e3o invadidas periodicamente pelos [[Gafanhoto-do-deserto|gafanhotos-do-deserto]].\n\nAs \u00e1guas do pa\u00eds abrigam diversos [[peixe]]s e [[Fruto do mar|mariscos]], principalmente na regi\u00e3o em que o [[Oceano Atl\u00e2ntico|Atl\u00e2ntico]] e o [[Mar Mediterr\u00e2neo|Mediterr\u00e2neo]] se encontram (o [[Mar de Albor\u00e3o|Mar de Albor\u00e1n]]). Esp\u00e9cies como [[salmonete]], [[Scombridae|cavala]], [[atum]], [[polvo]], [[peixe-espada]], [[sardinha]] (''Sardinia pilchardus'') e [[anchova]] (''[[Engraulis encrasicolus|Engraulis encrasicholus]]'') s\u00e3o comuns. Dentre as [[Demersal|esp\u00e9cies demersais]] (de fundo) est\u00e3o [[pescada]] e [[Bacalhau-do-atl\u00e2ntico|badejo]]. As \u00e1guas de Espanha sul-oriental s\u00e3o habitadas pelo [[golfinho-riscado]], por [[baleias]] e pelo [[Golfinho-roaz]].\n\nDesde 1996 o \u00edndice de emiss\u00f5es de [[Di\u00f3xido de carbono|CO\u2082]] subiu notavelmente em Espanha, descumprindo os objetivos do [[Protocolo de Quioto]] sobre emiss\u00f5es geradoras do [[efeito estufa]] e contribuintes da mudan\u00e7a clim\u00e1tica. [[Ban Ki-moon]], secret\u00e1rio-geral da [[ONU]], pediu a Espanha uma \"lideran\u00e7a mais ativa\" na luta contra a mudan\u00e7a clim\u00e1tica.{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20071117203123/http://www.ecoticias.com/detalle_noticia.asp?id=27582|t\u00edtulo=Ecoticias Not\u00edcia sobre Ban Ki-Moon|data=14-11-2007|acessodata=1-11-2019}} Segundo [[Al Gore]], Espanha \u00e9 o [[Lista de pa\u00edses da Europa|pa\u00eds europeu]] mais vulner\u00e1vel ao [[efeito estufa]].{{Citar web|url=http://www.ecoticias.com/detalle_noticia.asp?id=27235|t\u00edtulo=Ecoticias Not\u00edcias Al Gore.|data=outubro de 2009|acessodata=1-11-2019|wayb=20080430092113}}\n\n== Demografia ==\n{{Artigo principal|Demografia da Espanha}}\n[[Imagem:EspDens2.jpg|thumb|upright=1.3|Distribui\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica da popula\u00e7\u00e3o espanhola em 2008]]\n\nEm 2019, a popula\u00e7\u00e3o de Espanha oficialmente alcan\u00e7ou os 47 milh\u00f5es de pessoas, conforme registrado pelo ''Padr\u00f3n municipal''.{{citar web|url=http://www.ine.es/jaxi/menu.do?type=pcaxis&path=%2Ft20/e260&file=inebase&L=1|publicado=Instituto Nacional de Estad\u00edstica (National Statistics Institute)|t\u00edtulo=Population Figures|acessodata=23-02-2013|wayb=20190107082610|urlmorta=sim}} A [[densidade populacional]] do pa\u00eds, em {{nowrap|91 hab./km\u00b2}}, \u00e9 menor do que a da maioria dos pa\u00edses da [[Europa Ocidental]] e sua distribui\u00e7\u00e3o atrav\u00e9s do pa\u00eds \u00e9 bastante desigual. Com exce\u00e7\u00e3o da regi\u00e3o do entorno da capital, [[Madrid]], as \u00e1reas mais povoadas ficam em torno da costa. A popula\u00e7\u00e3o da Espanha mais que dobrou desde 1900, quando se situava em 18,6 milh\u00f5es, principalmente devido ao espetacular crescimento demogr\u00e1fico vivido pelo pa\u00eds na d\u00e9cada de 1960 e in\u00edcio de 1970.Joseph Harrison, David Corkill (2004). \"''Spain: a modern European economy''\". Ashgate Publishing. p.23. ISBN 0-7546-0145-5\n\nA Espanha \u00e9 o pa\u00eds mais tolerante em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 [[homossexualidade]] em todo o mundo. Apenas 6% dos espanh\u00f3is dizem que a homossexualidade \u00e9 \"moralmente inaceit\u00e1vel\", ao passo que 55% a consideram \"moralmente aceit\u00e1vel\" e 38% dizem que a homossexualidade \"n\u00e3o \u00e9 uma quest\u00e3o moral\".{{citar web|url=http://www.pewglobal.org/2014/04/15/global-morality/table/homosexuality/|t\u00edtulo=Homosexuality|autor=Pew Forum|acessodata=2015-10-29|wayb=20151019134109|urlmorta=sim}} Desde 2004 o [[casamento entre pessoas do mesmo sexo na Espanha]] \u00e9 legal.{{Citar web|t\u00edtulo=Spain approves liberal gay marriage law|obra=[[St. Petersburg Times]]|data=2005-07-01|url=http://www.sptimes.com/2005/07/01/Worldandnation/Spain_approves_libera.shtml|acessodata=2013-03-31|wayb=20071228054409|urlmorta=sim}}\n\n=== Composi\u00e7\u00e3o \u00e9tnica ===\nOs [[espanh\u00f3is]] nativos comp\u00f5em 88% da popula\u00e7\u00e3o total da Espanha. Depois da [[taxa de natalidade]] ter ca\u00eddo na d\u00e9cada de 1980, a taxa de crescimento populacional da Espanha diminuiu, mas a popula\u00e7\u00e3o novamente cresceu baseada inicialmente no regresso de muitos espanh\u00f3is que emigraram para outros pa\u00edses europeus durante os anos 1970 e, mais recentemente, alimentada por um grande n\u00famero de imigrantes que constituem 12% da popula\u00e7\u00e3o. Os imigrantes s\u00e3o origin\u00e1rios principalmente na [[Am\u00e9rica Latina]] (39%), [[Norte da \u00c1frica]] (16%), [[Europa Oriental]] (15%) e [[\u00c1frica subsaariana]] (4%).{{Citar web|url=http://www.ine.es/inebase/cgi/axi?AXIS_PATH=/inebase/temas/t20/e245/p04/a2005/l0/&FILE_AXIS=00000010.px&CGI_DEFAULT=/inebase/temas/cgi.opt&COMANDO=SELECCION&CGI_URL=/inebase/cgi/|publicado=Instituto Nacional de Estad\u00edstica|t\u00edtulo=Poblaci\u00f3n extranjera por sexo, pa\u00eds de nacionalidad y edad|acessodata=2008-08-13|wayb=20080325043135|urlmorta=sim}}\n[[Imagem:Distribuci\u00f3n de la poblaci\u00f3n extranjera en Espa\u00f1a (2005).png|thumb|upright=1.3|Distribui\u00e7\u00e3o de estrangeiros no territ\u00f3rio espanhol]]\n\nEm 2008, o pa\u00eds concedeu a cidadania a {{formatnum:84170}} pessoas, principalmente para pessoas vindas do [[Equador]], [[Col\u00f4mbia]] e [[Marrocos]].{{citar web|url=http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ITY_PUBLIC/3-06072010-AP/EN/3-06072010-AP-EN.PDF|t\u00edtulo=EU27 Member States granted citizenship to 696 000 persons in 2008|data=06-07-2010|publicado=[[Eurostat]]|wayb=20140906072250|urlmorta=sim}} Uma parte consider\u00e1vel dos residentes estrangeiros na Espanha tamb\u00e9m v\u00eam de outros pa\u00edses da [[Europa Ocidental]] e [[Europa Central|Central]]. Estes s\u00e3o em sua maioria [[brit\u00e2nicos]], [[franceses]], [[alem\u00e3es]], [[holandeses]] e [[noruegueses]]. Eles residem principalmente na costa do Mediterr\u00e2neo e nas [[ilhas Baleares]], onde muitos escolhem para viver sua aposentadoria.\n\nPopula\u00e7\u00f5es substanciais descendentes de colonos espanh\u00f3is e imigrantes existem em outras partes do mundo, com destaque para a [[Am\u00e9rica Latina]]. Come\u00e7ando no final do {{s\u00e9c|XV}}, um grande n\u00famero de colonos ib\u00e9ricos estabeleceu-se no que se tornou a Am\u00e9rica Latina e no momento a maior parte dos latino-americanos [[brancos]] (que representam cerca de um ter\u00e7o da popula\u00e7\u00e3o da Am\u00e9rica Latina) s\u00e3o de origem espanhola ou [[Portugueses|portuguesa]]. No {{s\u00e9c|XVI}}, estima-se que 240 000 espanh\u00f3is emigraram, principalmente para [[Peru]] e [[M\u00e9xico]].{{citar web|url=http://www.let.leidenuniv.nl/history/migration/chapter53.html|t\u00edtulo=Migration to Latin America|publicado=Universiteit Leiden|acessodata=2012-05-07|wayb=20140520182749|urlmorta=sim}} A eles se juntaram 450 000 que emigraram no s\u00e9culo seguinte.{{Citar peri\u00f3dico|url=http://www.millersville.edu/~columbus/data/art/AXTELL01.ART|t\u00edtulo=The Columbian Mosaic in Colonial America|primeiro=James|\u00faltimo=Axtell|peri\u00f3dico=Humanities|data=Set\u2013Out 1991|volume=12|n\u00famero=5|p\u00e1ginas=12\u201318|acessodata=2008-10-08|wayb=20080517052031|urlmorta=sim}} Entre 1846 e 1932 estima-se que cerca de 5 milh\u00f5es de espanh\u00f3is emigraram para a [[Am\u00e9rica]], especialmente para [[Argentina]], [[Cuba]] e [[Brasil]]{{citar web|url=http://www.britannica.com/EBchecked/topic/557573/Spain/70267/People|t\u00edtulo=Spain \u2013 People|editor=Enciclop\u00e9dia Brit\u00e2nica|acessodata=1-11-2019|wayb=20140808205138}}FAUSTO, Boris. Fazer a Am\u00e9rica: a imigra\u00e7\u00e3o em massa para a Am\u00e9rica Latina. Cerca de dois milh\u00f5es de espanh\u00f3is migraram para outros pa\u00edses da Europa Ocidental entre 1960 e 1975. Durante o mesmo per\u00edodo, cerca de 300 000 foram para a Am\u00e9rica Latina.{{citar web|url=http://www.focus-migration.de/Spain_Update_08_200.5420.0.html?&L=1|t\u00edtulo=Spain|editor=Focus\u2013Migration|acessodata=1-11-2019|wayb=20170403051416|urlmorta=sim}}\n\n=== Imigra\u00e7\u00e3o e migra\u00e7\u00e3o ===\n[[Imagem:Inmigracion en Espa\u00f1a por pais.png|thumb|esquerda|upright=1.3|Principais pa\u00edses de origem de imigrantes que vivem na Espanha]]\n\nOs [[Migra\u00e7\u00e3o humana|movimentos migrat\u00f3rios]], tanto internos quanto externos, foram determinantes na composi\u00e7\u00e3o demogr\u00e1fica moderna da Espanha. Entre o final do {{s\u00e9c|XIX}} e in\u00edcio do {{s\u00e9c|XX}}, houve uma significativa corrente imigrat\u00f3ria da Espanha para pa\u00edses ibero-americanos. Entre os principais destinos estavam [[Argentina]], [[Cuba]] e [[Brasil]]. A densidade populacional da Espanha \u00e9 menor que a da maioria dos pa\u00edses europeus. As popula\u00e7\u00f5es rurais est\u00e3o se movendo para as cidades. Nos \u00faltimos anos a Espanha apresenta uma consider\u00e1vel diminui\u00e7\u00e3o na taxa de imigra\u00e7\u00e3o neta, deixando de possuir a maior taxa de [[imigra\u00e7\u00e3o]] da Europa (em 2005 de 1,5% anual somente superado na UE pelo Chipre){{Citar web|url=http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page?_pageid=1073,46587259&_dad=portal&_schema=PORTAL&p_product_code=KS-NK-06-001|t\u00edtulo=Eurostat: Popula\u00e7\u00e3o na Europa - 2005, Popula\u00e7\u00e3o na Europa - 2004(dispon\u00edvel em franc\u00eas, ingl\u00eas e alem\u00e3o)|acessodata=21-10-2008|wayb=20060823041359|urlmorta=sim}} atualmente sua taxa de imigra\u00e7\u00e3o neta chega a 0,99%, ocupando a 15\u00aa posi\u00e7\u00e3o na [[Uni\u00e3o Europeia]].{{Citar web|url=http://indexmundi.com/g/r.aspx?v=27&l=es|t\u00edtulo=Index Mundi: Taxa de imigra\u00e7\u00e3o neta, compara\u00e7\u00e3o pa\u00edses|editor=indexmundi.com|acessodata=1-11-2019|wayb=20190826155241}} Al\u00e9m disso, o 9\u00b0 pa\u00eds com maior porcentagem de imigrantes dentro da UE, abaixo de pa\u00edses como [[Luxemburgo]], [[Irlanda]], [[\u00c1ustria]] e [[Alemanha]].{{Citar web|url= https://www.un.org/esa/populat\u00e7\u00e3o/publica\u00e7\u00e3o/2006Migrat\u00e7\u00e3o_Chart/2006IttMig_chart.htm |t\u00edtulo=\u2018\u2018International Migration 2006\u2019\u2018, United Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population Division. United Nattions Publications, No. E.06.XIII. 6 de mar\u00e7o de 2006|urlmorta=sim}}\n\nEm 2005, a Espanha recebeu 38,6% da imigra\u00e7\u00e3o para a [[Uni\u00e3o Europeia]], principalmente de cidad\u00e3os de origem [[Am\u00e9rica Latina|latino-americana]], de outros pa\u00edses da [[Europa Ocidental]], da [[Europa Oriental]] e do [[Magrebe]]. A popula\u00e7\u00e3o estrangeira na Espanha em 2007 cifrou-se em 4 144 166, um incremento de 11,1% em rela\u00e7\u00e3o ao ano anterior. Este valor representa 9,3% dos {{formatnum:44708964}} habitantes na Espanha.{{Citar web|url=http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?sect\u00e7\u00e3o_id=19&id_news=82871|titulo=Mais de 80 mil portugueses vivem em Espanha|acessodata=2008-07-27|publicado=diariodigital|wayb=20090114222626|urlmorta=sim}}\n\n=== Cidades mais populosas ===\n\n{{Cidades mais populosas da Espanha|lang=pt}}\n\n=== Idiomas ===\n{{Artigo principal|L\u00ednguas da Espanha}}\n[[imagem:Lleng\u00fces d'Espanya.svg|thumb|upright=1.3|As l\u00ednguas da Espanha (simplificado):\n{{dividir em colunas}}\n{{legenda|#ddf1b4|[[L\u00edngua castelhana|castelhano]]}}\n{{legenda|#f59053|[[L\u00edngua catal\u00e3|catal\u00e3o]]}}\n{{legenda|#808080|[[L\u00edngua basca|basco]]}}\n{{legenda|#2b83ba|[[L\u00edngua galega|galego]]}}\n{{legenda|#d7191c|[[L\u00edngua aranesa|aran\u00eas]]}}\n{{legenda|#91cba8|[[L\u00edngua asturiana|asturiano]]}}\n{{legenda|#fede99|[[L\u00edngua aragonesa|aragon\u00eas]]}}\n{{dividir em colunas fim}}]]\nA Espanha \u00e9 abertamente um pa\u00eds multil\u00edngue.{{citar web|url=http://easyweb.easynet.co.uk/conversi/smooth.pdf|\u00faltimo=Conversi|primeiro=Daniele|t\u00edtulo=The Smooth Transition: Spain\u2019s 1978 Constitution and the Nationalities Question|publicado=Carfax Publishing, Inc.|obra=National Identities, Vol. 4, N.\u00ba 3|ano=2002|acessodata=2008-01-28|wayb=20080511172945|urlmorta=sim|l\u00edngua=es}} O idioma oficial e o mais falado no conjunto da Espanha, por 98,9% da popula\u00e7\u00e3o, \u00e9 o [[L\u00edngua castelhana|castelhano]], l\u00edngua materna de 89% dos espanh\u00f3is,{{Citar web|url=http://ec.europa.eu/commfrontoffice/publicopinion/archives/ebs/ebs_243_en.pdf|t\u00edtulo=Eurobar\u00f4metro 243: os europeus e suas l\u00ednguas|publicado=Comiss\u00e3o Europeia|l\u00edngua=en|data=fevereiro de 2006|acessodata=4-12-2018|formato=PDF|wayb=20181211103152|urlmorta=sim}}{{Citation|url=http://eprints.ucm.es/8936/1/DT03-06.pdf|t\u00edtulo=Demograf\u00eda de la lengua espa\u00f1ola|p\u00e1gina=28|local=Espanha|l\u00edngua=ca|publicado=Instituto Complutense de Estudios Internacionales (ICEI)|acessodata=2012-05-29|wayb=20100923081035|urlmorta=sim}}, to countries with official spanish status. que pode receber a denomina\u00e7\u00e3o alternativa de espanhol.{{Citar web|url=http://buscon.rae.es/draeI/SrvltConsulta?TIPO_BUS=3&LEMA=CastelhanoDefini\u00e7\u00e3o|titulo=de '''castelhano''' no Dicion\u00e1rio da Real Academia Espanhola: L\u00edngua espanhola, especialmente quando se quer uma distin\u00e7\u00e3o de outras l\u00ednguas faladas tamb\u00e9m como pr\u00f3prias na Espanha|publicado=Real Academia Espanhola|acessodata=4-12-2018|l\u00edngua=es|wayb=20160303215345}} A estimativa do seu n\u00famero de falantes em todo o mundo vai desde os 450{{Citar web|url=http://www.fundacionblu.org/noticias.htm|t\u00edtulo=La ministra de cultura presenta las conclusiones de la I Acta Internacional de la Lengua Espa\u00f1ola|publicado=Fundaci\u00f3n Biblioteca de Literatura Universal|acessodata=23-10-2008|wayb=20080526155611|urlmorta=sim|l\u00edngua=es}} aos 500 milh\u00f5es{{citar web|url=https://elpais.com/cultura/2007/04/26/actualidad/1177538408_850215.html|titulo=El espa\u00f1ol es el segundo idioma que m\u00e1s se estudia en el mundo, seg\u00fan el Instituto Cervantes|publicado=El Pa\u00eds|data=26-04-2007|acessodata=4-12-2018|l\u00edngua=es|wayb=20181020223803}}{{Citar web|url=http://archive.is/20121209175150/http://www.lllf.uam.es/~fmarcos/coloquio/Ponencias/MMelgar.doc|t\u00edtulo=Universidad de M\u00e9xico|publicado=Universidade Aut\u00f3noma de Mexico|acessodata=4-12-2018|l\u00edngua=es|wayb=20160928184726}}{{Citar web|url=https://www.suapesquisa.com/musicacultura/idiomas_mais_falados.htm|t\u00edtulo=Idiomas mais falados no Mundo - Lista dos dez idiomas mais falados no mundo, l\u00ednguas mais faladas, pa\u00edses em que s\u00e3o falados, quantidade de pessoas que falam, cultura|publicado=Sua pesquisa|acessodata=4-12-2018|wayb=20181205003504|urlmorta=sim}} de pessoas, sendo a segunda l\u00edngua materna mais falada depois do [[L\u00edngua chinesa|chin\u00eas]].{{Citar web|url=http://www.sil.org/ethnologue/top100.html|wayb=19990429232804|t\u00edtulo=Ethnologue: Languages of the World - Top 100 Languages by Population|publicado=Ethnologue|data=fevereiro de 1999|acessodata=4-12-2018|l\u00edngua=en|datali=maio de 2019}}{{Citar web|url=http://www.davidpbrown.co.uk/help/top-100-languages-by-population.html|titulo=Top 100 Languages by Population|publicado=Davidp Brown|acessodata=4-12-2018|l\u00edngua=en|wayb=20190119161718}}{{Citar web|url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/fields/2098.html|t\u00edtulo=CIA Factbook (ver dados de \u2018\u2018World\u2019\u2018 na coluna de \u2018\u2018Country\u2019\u2018)|publicado=The World Factbook|autor=CIA|acessodata=4-12-2018|l\u00edngua=en|arquivodata=19-05-2009|arquivourl=https://www.webcitation.org/5ncBXKnx7?url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/fields/2098.html}} H\u00e1 previs\u00f5es que se torne a segunda l\u00edngua de comunica\u00e7\u00e3o internacional depois do [[L\u00edngua inglesa|ingl\u00eas]] no futuro, e, ap\u00f3s este, \u00e9 a segunda l\u00edngua mais estudada.{{Citar web|url=http://www.eluniversal.com.mx/notas/345069.html|t\u00edtulo=Instituto Cervantes em noticias de \u2018\u2018O Universal\u2019\u2018|publicado=El Universal|acessodata=4-12-2018|l\u00edngua=es|wayb=20150203080544}}\n\nA Constitui\u00e7\u00e3o Espanhola reconhece a riqueza lingu\u00edstica de Espanha como patrim\u00f3nio cultural sujeito a especial respeito e prote\u00e7\u00e3o, e declara que o \"resto de l\u00ednguas espanholas\" s\u00e3o oficiais nas comunidades aut\u00f3nomas segundo os seus estatutos de autonomia, apesar de ser apenas um dever e obriga\u00e7\u00e3o o conhecimento do castelhano.{{citar web|url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/sp.html|t\u00edtulo=Spain|publicado=The World Factbook|acessodata=30-04-2011|autor=CIA|l\u00edngua=en|arquivodata=2009-05-19|arquivourl=https://www.webcitation.org/5gsZhjpvP?url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/sp.html}}\n\nNa Espanha, gozam da mesma prote\u00e7\u00e3o que o idioma espanhol as seguintes l\u00ednguas: [[L\u00edngua catal\u00e3|catal\u00e3o]] (entre 9% e 17% da popula\u00e7\u00e3o);{{Citar web|url=http://www.gva.es/cidaj/cas/c-normas/5-1982.htm#9|t\u00edtulo=Artigo 7 do T\u00edtulo I do Estatuto da Comunidade Valenciana|acessodata=23-10-2008|wayb=20070706063412|urlmorta=sim|publicado=Centro de Informaci\u00f3n y Documentaci\u00f3n Jur\u00eddico Administrativa de la Generalitat Valenciana|l\u00edngua=es}}{{citar peri\u00f3dico|data=30/12/2009|titulo=Ley 10/2009, de 22 de diciembre, de uso, protecci\u00f3n y promoci\u00f3n de las lenguas propias de Arag\u00f3n.|jornal=Bolet\u00edn Oficial de Arag\u00f3n|numero=252|url=http://www.boa.aragon.es/cgi-bin/BOAE/BRSCGI?CMD=VEROBJ&MLKOB=478436853737|l\u00edngua=es|acessodata=2017-04-27|wayb=20100328163816|urlmorta=sim}} [[L\u00edngua galega|galego]] (entre 5% e 7% da popula\u00e7\u00e3o);{{citar peri\u00f3dico|data=30-04-1998|titulo=LEY 1/1998, de 23 de marzo, de uso y promoci\u00f3n del bable/asturiano.|jornal=Bolet\u00edn Oficial del Estado|numero=103|url=http://www.boe.es/boe/dias/1998/04/30/pdfs/A14573-14576.pdf|l\u00edngua=es|acessodata=2017-04-27|wayb=20160304201029|urlmorta=sim}} [[L\u00edngua basca|basco]] (1% da popula\u00e7\u00e3o);{{Citar web|url=http://www.cfnavarra.es/webgn/sou/instituc/ct/normativa/presidencia/8E010000.htm|titulo=Ley Foral 18/86, de 15 de diciembre de 1986, del Vascuence. Regulaci\u00f3n de su uso normal y oficial.|acessodata=27-04-2017|publicado=CF Navarra|lingua=basco|wayb=20100926155215|urlmorta=sim}} [[asturo-leon\u00eas]];{{Citar web|url=http://www.uoc.edu/euromosaic/web/document/asturia/an/i1/i1.html|titulo=Asturian in Spain|obra=www.uoc.edu|publicado=Agencia Estatal Bolet\u00edn Oficial Del Estado|acessodata=4-12-2018|lingua=es|wayb=20181004201028|urlmorta=sim}} [[L\u00edngua aragonesa|aragon\u00eas]]; [[L\u00edngua occitana|occitano]];{{citar peri\u00f3dico|titulo=Article 6. La llengua pr\u00f2pia i les lleng\u00fces oficials|jornal=Estatut d'Autonomia de Catalunya|url=http://www.parlament.cat/document/cataleg/48089.pdf|acessodata=4-12-2018|l\u00edngua=es|wayb=20190406164926|urlmorta=sim}} [[Portugu\u00eas europeu|portugu\u00eas]];{{citar livro|url={{Googlebooks url|kZ9JBaN7Lu0C|36}}|t\u00edtulo=El mirand\u00e9s: situaci\u00f3n socioling\u00fc\u00edstica de una lengua minoritaria en la zona fronteriza portugu\u00e9s-espa\u00f1ola|ultimo=Merlan|primeiro=Aurelia|editora=Academia de la Llingua Asturiana|ano=2009|p\u00e1gina=44|citacao=En el sur hay tambi\u00e9n, [...] del lado espa\u00f1ol, encontramos islotes portugueses o galaico-portugueses, como Alamedilla, en la provincia de Salamanca, Valverde del Fresno, Eljas, San Mart\u00edn de Trevejo, Cedillo, Herrera de Alc\u00e1ntara, en la Prov\u00edncia de C\u00e1ceres, y Olivenza en la provincia de Badajoz.|acessodata=4-12-2018}} [[L\u00edngua rifenha|tarifit]] (em [[Melilha]]);{{Citar web|url=http://www.abc.es/agencias/noticia.asp?noticia=163091|titulo=Lengua tamazight de Melilla, - ABC.es - Noticias Agencias|acessodata=27-04-2017|publicado=ABC Agencia|wayb=20161225075859|urlmorta=sim|lingua=es}} e [[L\u00edngua \u00e1rabe|\u00e1rabe]] (em [[Ceuta]] e [[Melilha]]). A Espanha ratificou em 9 de abril de 2001 a [[Carta Europeia das L\u00ednguas Regionais ou Minorit\u00e1rias]]{{Citar web|url=http://www.boe.es/boe/dias/2001/09/15/pdfs/A34733-34749.pdf|t\u00edtulo=Carta Europea de las Lenguas Minoritarias o Regionales|publicado=Agencia Estatal Bolet\u00edn Oficial Del Estado|l\u00edngua=es|acessodata=4-12-2018|data=15-09-2001|wayb=20181001073805|urlmorta=sim}} do [[Conselho Europeu]].{{Citar web|url=http://www.coe.int/T/E/Legal_Affairs/Local_and_regional_Democracy/Regional_or_Minority_languages/2_Monitoring/Monitoring_table.asp|t\u00edtulo=Monitoriza\u00e7\u00e3o da aplica\u00e7\u00e3o da Carta. Os informes sobre a Espanha est\u00e3o em castelhano|acessodata=23-10-2008|wayb=20100102060232|urlmorta=sim}}\n\n=== Religi\u00e3o ===\n{{Artigo principal|Religi\u00e3o na Espanha}}\n{{VT|Igreja Cat\u00f3lica na Espanha}}\n{{Religi\u00e3o na Espanha}}\n\nO artigo 16-3 da [[Constitui\u00e7\u00e3o espanhola de 1978|constitui\u00e7\u00e3o espanhola]] vigente define o pa\u00eds como um Estado sem confiss\u00e3o: \u2018\u2018''Nenhuma confiss\u00e3o ter\u00e1 car\u00e1ter estatal''\u2018\u2018. Por\u00e9m, \u00e9 garantida a liberdade religiosa e de culto dos indiv\u00edduos e \u00e9 assegurada uma rela\u00e7\u00e3o de coopera\u00e7\u00e3o entre os poderes p\u00fablicos e todas as confiss\u00f5es religiosas. De acordo com o Centro de Investiga\u00e7\u00f5es Sociol\u00f3gicas, o centro estatal espanhol de estat\u00edstica, no seu estudo de julho de 2019, cerca de 67,4% dos espanh\u00f3is classificaram-se como [[cat\u00f3licos romanos]], embora apenas 22,7% sejam praticantes. Por outro lado, os [[ateus]] ou n\u00e3o religiosos somam 21,6%, e os [[agn\u00f3stico]]s chegam a 7,5%. Os aderentes de outras religi\u00f5es (incluindo [[islamismo]], [[protestantismo]], [[budismo]] etc.), cerca de 2%.{{Citar web|url=http://datos.cis.es/pdf/Es3257ccaa_A.pdf|autor=''Centro de Investigaciones Sociol\u00f3gicas'' (Centre for Sociological Research)|t\u00edtulo=Bar\u00f3metro de julio de 2019|data=julho de 2019|p\u00e1gina=131|acessodata=2018-08-02|l\u00edngua=es|wayb=20190824120155}}\n\nDe acordo com pesquisa de 2010 do ''Eurobarometer'', 59% da popula\u00e7\u00e3o espanhola acredita na exist\u00eancia de algum deus. 20% dos espanh\u00f3is acreditam na exist\u00eancia de algum tipo de esp\u00edrito ou for\u00e7a vital, ao passo que 19% n\u00e3o acredita que exista qualquer tipo de esp\u00edrito, deus, ou for\u00e7a vital.{{citar web|url=http://ec.europa.eu/public_opinion/archives/ebs/ebs_341_en.pdf|publicado=[[Eurobarometer]]|t\u00edtulo=Biotechnology report 2010|ano=2010|p\u00e1gina=207|acessodata=2016-03-13|wayb=20160624014032}}\n[[Imagem:Catedral de Santiago de Compostela agosto 2018 (cropped).jpg|thumb|esquerda|upright|[[Catedral de Santiago de Compostela]], fim dos [[Caminhos de Santiago]]]]\n\nA maioria dos espanh\u00f3is n\u00e3o frequentam templos religiosos regularmente. O estudo apontou que, dos espanh\u00f3is que se dizem religiosos, 61% raramente frequenta a missa, 14% frequenta a missa algumas vezes ao ano, 10% algumas vezes ao m\u00eas e 14% todos os domingos ou v\u00e1rias vezes na semana. Embora uma maioria dos espanh\u00f3is seja cat\u00f3lica, a maior parte, especialmente os [[jovens]], ignora as doutrinas morais conservadoras em assuntos como [[Sexo pr\u00e9-marital|sexo antes do casamento]], [[orienta\u00e7\u00e3o sexual]] e [[m\u00e9todos contraceptivos]].{{citar jornal|\u00faltimo=Tarvainen|primeiro=Sinikka|t\u00edtulo=Reforms anger Spanish church|publicado=Dawn International|data=2004-09-26|url=http://www.dawn.com/2004/09/26/int5.htm|acessodata=2008-03-21|wayb=20200417083947}}{{citar jornal|t\u00edtulo=Zapatero accused of rejecting religion|publicado=Worldwide Religious News|data=2004-10-15|url=http://www.wwrn.org/article.php?idd=15453&sec=59&con=53|acessodata=2008-03-21|wayb=20081023070458|urlmorta=sim}}{{citar jornal|\u00faltimo=Pingree|primeiro=Geoff|t\u00edtulo=Secular drive challenges Spain's Catholic identity|publicado=Christian Science Monitor|data=2004-10-01|url=http://www.csmonitor.com/2004/1001/p07s02-woeu.htm|acessodata=2008-10-21|wayb=20191021000847}}{{citar jornal|\u00faltimo=MacHarg|primeiro=Kenneth D.|t\u00edtulo=Spain\u2019s Awakening:Is revival around the corner for Spain?|publicado=Latin American Mission|url=http://www.lam.org/news/article.php?id=230|acessodata=2008-10-21|wayb=20081023235229|urlmorta=sim}}\n\nA segunda religi\u00e3o em n\u00famero de membros \u00e9 a [[Isl\u00e3o|mu\u00e7ulmana]]. Calcula-se que h\u00e1 cerca de 800 000 fi\u00e9is, vindos fundamentalmente das recentes ondas de imigra\u00e7\u00e3o. H\u00e1 tamb\u00e9m um n\u00famero crescente de igrejas [[protestantes]], que somam cerca de 400 000 fi\u00e9is (a estat\u00edstica pr\u00f3pria dos protestantes em Espanha indica 1,2 milh\u00f5es, dos quais 400 000 s\u00e3o espanh\u00f3is e o resto s\u00e3o estrangeiros que residem na Espanha durante pelo menos seis meses ao ano).{{Citar web|url=http://www.ferede.org/general.php?pag=estad#1|t\u00edtulo=Federa\u00e7\u00e3o de Entidades Religiosas Evang\u00e9licas da Espanha - FEREDE|acessodata=21-10-2008|wayb=20110930083055|urlmorta=sim}}\n\n== Pol\u00edtica ==\n=== Governo ===\n{{Artigo principal|Pol\u00edtica da Espanha}}\n{{Imagem m\u00faltipla\n | align = right\n | direction= vertical\n | width = 220\n | image1 = Sesi\u00f3n Solemne en el Congreso de los Diputados.jpg\n | caption1 = Interior do [[Congresso dos Deputados (Espanha)|Congresso dos Deputados]], a [[c\u00e2mara baixa]] das [[Cortes Gerais (Espanha)|Cortes Gerais]]\n | image2 = Madrid - Sky Bar 360\u00ba (Hotel Riu Plaza Espa\u00f1a), vistas 10.jpg\n | caption2 = [[Pal\u00e1cio Real de Madrid]], a sede da [[monarquia espanhola]]\n}}\nA Espanha \u00e9 uma [[monarquia]] [[parlamentarismo|parlamentarista]], com um monarca heredit\u00e1rio que exerce como [[Chefe de Estado]] \u2014 o [[Rei da Espanha]], e um parlamento bi-cameral, as ''[[Cortes Generales]]''. O [[poder executivo]] \u00e9 formado por um Conselho de Ministros presidido pelo Presidente do Governo, que exerce como Chefe de Governo, e o [[poder judicial]] est\u00e1 formado pelo conjunto de Juizados e Tribunais, integrado por Ju\u00edzes e Magistrados, que t\u00eam a potestade de administrar justi\u00e7a em nome do Rei. O [[poder legislativo]] se estabelece nas Cortes Gerais, que \u00e9 o \u00f3rg\u00e3o supremo de representa\u00e7\u00e3o do povo espanhol. As Cortes Gerais s\u00e3o compostas de uma c\u00e2mara baixa, o [[Congresso dos Deputados]], e uma c\u00e2mara alta, o [[Senado da Espanha|Senado]].{{citar web|url=http://es.wikisource.org/wiki/Constituci%C3%B3n_espa%C3%B1ola_de_1978:_04|t\u00edtulo=T\u00edtulo II. De la Corona, Wikisource|acessodata=1-11-2019|wayb=20100125205032}}\n\nO Congresso dos Deputados \u00e9 formado por 350 membros eleitos por vota\u00e7\u00e3o popular, em listas fechadas e atrav\u00e9s de representa\u00e7\u00e3o proporcional mediante circunscri\u00e7\u00f5es provinciais, para servir em legislaturas de quatro anos. O sistema n\u00e3o \u00e9 absolutamente proporcional, j\u00e1 que existe um n\u00famero m\u00ednimo de cadeiras por circunscri\u00e7\u00e3o (3) e se usa um sistema proporcional levemente corrigido para favorecer as listas majorit\u00e1rias (o [[Sistema d'Hondt]]).{{citar web|url=http://www.congreso.es/portal/page/portal/Congreso/Congreso/Hist_Normas/Funciones1|titulo=Funciones|editor=[[C\u00e2mara dos Deputados da Espanha]]|acessodata=13-07-2017|wayb=20170711053618|urlmorta=sim}}\n\nO Senado possui 259 membros, dos quais 208 s\u00e3o eleitos diretamente mediante voto popular, por circunscri\u00e7\u00f5es provinciais, em cada uma das quais se elegem 4 senadores, seguindo um sistema majorit\u00e1rio (3 para a lista majorit\u00e1ria, 1 para a seguinte), exceto nas [[Baleares|ilhas Baleares]] e nas [[Can\u00e1rias|ilhas Can\u00e1rias]], onde cada circunscri\u00e7\u00e3o \u00e9 uma ilha. Os outros 51 s\u00e3o designados pelos \u00f3rg\u00e3os regionais para servir, tamb\u00e9m, por per\u00edodos de quatro anos.{{citar web|url=http://www.senado.es/web/composicionorganizacion/senadores/composicionsenado/senadoresenactivo/consultagrupoparlamentario/index.html|titulo=Grupos Parlamentarios|editor=[[Senado da Espanha]]|acessodata=13-01-2017|wayb=20171020215314|urlmorta=sim}} No dia 2 de junho de 2014, o rei Juan Carlos I abdicou do trono a favor do seu filho, que tornou-se o rei [[Filipe VI de Espanha|Filipe VI]]. Foi a primeira vez em mais de cinquenta anos que um rei abdica do trono na Espanha.{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/06/1472620-novo-rei-de-espanha-felipe-de-bourbon-tem-imagem-de-modernidade.shtml|t\u00edtulo=Novo rei de Espanha, Felipe de Bourbon tem imagem de modernidade|editor=[[Folha de S.Paulo]]|data=19-06-2014|acessodata=07-07-2015|wayb=20210114145057}}\n\n=== Rela\u00e7\u00f5es internacionais ===\n[[imagem:Cumbre Iberoamericana 2008.jpg|thumb|[[Confer\u00eancia Ibero-Americana]] em [[San Salvador]], 2008]]\n{{Artigo principal|Rela\u00e7\u00f5es internacionais da Espanha}}\n{{Anexo|Miss\u00f5es diplom\u00e1ticas da Espanha}}\n\nAp\u00f3s o retorno da [[democracia]] ap\u00f3s a morte de [[Francisco Franco|Franco]] em 1975, as prioridades da pol\u00edtica externa da Espanha foram romper o isolamento diplom\u00e1tico dos anos da ditadura franquista e expandir as rela\u00e7\u00f5es diplom\u00e1ticas, entrar na [[Comunidade Europeia]] e definir as rela\u00e7\u00f5es de seguran\u00e7a com o [[Mundo ocidental|Ocidente]]. A Espanha manteve rela\u00e7\u00f5es especiais com a [[Am\u00e9rica hisp\u00e2nica]] e as [[Filipinas]]. Sua pol\u00edtica enfatiza o conceito de [[Ibero-Am\u00e9rica|comunidade ibero-americana]], essencialmente a renova\u00e7\u00e3o do conceito de \"[[hispanismo]]\", que procura vincular a [[Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica]] \u00e0 Am\u00e9rica hisp\u00e2nica atrav\u00e9s da linguagem, com\u00e9rcio, hist\u00f3ria e cultura. \u00c9 fundamentalmente \"baseado em valores compartilhados e na recupera\u00e7\u00e3o da democracia\".Garcia Cantalapiedra, David, and Ramon Pacheco Pardo, ''Contemporary Spanish Foreign Policy'' (Routledge, 2014). Pg. 126\n\n==== Reivindica\u00e7\u00f5es territoriais ====\n[[Imagem:Gibraltar_Border.jpg|thumb|esquerda|[[Fronteira Espanha-Reino Unido]] em [[Gibraltar]], [[territ\u00f3rio brit\u00e2nico ultramarino]] reivindicado pela Espanha]]\nA Espanha reivindica [[Gibraltar]], um [[territ\u00f3rio brit\u00e2nico ultramarino]] de 6 km2, na parte mais meridional da [[Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica]]. Ent\u00e3o uma cidade espanhola, foi conquistado por uma for\u00e7a anglo-holandesa em 1704 durante a [[Guerra da Sucess\u00e3o Espanhola]] em nome do [[Carlos VI do Sacro Imp\u00e9rio Romano-Germ\u00e2nico|Arquiduque Carlos]], pretendente do trono espanhol. A situa\u00e7\u00e3o jur\u00eddica relativa a Gibraltar foi resolvida em 1713 pelo [[Tratado de Utrecht]], no qual a Espanha cedeu o territ\u00f3rio perpetuamente \u00e0 Coroa brit\u00e2nica,{{citar web|url=http://www.mgar.net/docs/utrech.htm|t\u00edtulo=Tratado de Utretch \u2013 Gibraltar (Spanish)|acessodata=09-08-2008|publicado=mgar.net|wayb=20080510153042}} afirmando que, se os brit\u00e2nicos abandonassem o local, ele seria oferecido \u00e0 Espanha em primeiro lugar. Desde a d\u00e9cada de 1940, a Espanha pediu o retorno de Gibraltar. A esmagadora maioria dos gibralt\u00e2nicos se op\u00f5e fortemente a isso, assim como rejeitam qualquer proposta de soberania compartilhada.{{citar jornal|url=http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/europe/2400673.stm|t\u00edtulo=Q&A: Gibraltar's referendum|publicado=BBC News|data=8-11-2002|acessodata=19-02-2010|wayb=20070314053520}} As resolu\u00e7\u00f5es da [[ONU]] apelam ao [[Reino Unido]] e \u00e0 Espanha para chegarem a um acordo sobre o estatuto de Gibraltar.{{citar web|url=http://daccess-dds-ny.un.org/doc/RESOLUTION/GEN/NR0/218/33/IMG/NR021833.pdf?OpenElement|t\u00edtulo=Resolution 2070: Question of Gibraltar|data=16-12-1965|publicado=Na\u00e7\u00f5es Unidas|acessodata=19-02-2010|wayb=20110503183726|urlmorta=sim}}{{citar web|url=http://daccess-dds-ny.un.org/doc/RESOLUTION/GEN/NR0/005/34/IMG/NR000534.pdf?OpenElement|t\u00edtulo=Resolution 2231: Question of Gibraltar|data=20-12-1966|publicado=[[Na\u00e7\u00f5es Unidas]]|acessodata=19-02-2010|urlmorta=sim|wayb=20110503183729}}\n\nOutra reivindica\u00e7\u00e3o da Espanha \u00e9 sobre as [[ilhas Selvagens]], uma reivindica\u00e7\u00e3o n\u00e3o reconhecida por [[Portugal]]. A Espanha afirma que s\u00e3o rochas e n\u00e3o ilhas, alegando que n\u00e3o h\u00e1 \u00e1guas territoriais portuguesas em torno das ilhas em disputa. Em 5 de julho de 2013, a Espanha enviou uma carta \u00e0 ONU que expressava esses pontos de vista.{{citation|url=https://www.un.org/Depts/los/clcs_new/submissions_files/prt44_09/esp_re_prt2013.pdf|t\u00edtulo=Spain's letter to the UN|publicado=UN|data=Setembro de 2013|l\u00edngua=es|acessodata=2017-07-13|wayb=20170525185334}}{{citar web|url=http://www.theportugalnews.com/news/spain-disputes-portugal-islands/29269|t\u00edtulo=\"Spain disputes Portugal islands\"|acessodata=2013-09-09|obra=The Portugal News|wayb=20130908225016|urlmorta=sim}}\n\n=== For\u00e7as armadas ===\n{{Artigo principal|For\u00e7as Armadas da Espanha}}\n[[Imagem:Spanish_amphibious_assault_ship_Juan_Carlos_I_(L-61)_underway_in_the_Adriatic_Sea,_22_February_2023_(230222-N-MW880-1248).JPG|thumb|[[Navio de assalto anf\u00edbio]] [[Juan Carlos I (L-61)|''Juan Carlos I'']], o [[navio-chefe]] da [[Armada Espanhola]], em [[Ferrol]]]]\n\nAs [[for\u00e7as armadas da Espanha]] tem como [[comandante-em-chefe]] o [[rei da Espanha]], [[Felipe VI]].{{Citar web|url=http://www.casareal.es/laCorona/laCorona-iden-idweb.html|t\u00edtulo=Article 62 of the Spanish Constitution of 1978|publicado=Official site of the Royal Household of HM the King|acessodata=2008-08-13|wayb=20080918064941|urlmorta=sim}} Elas s\u00e3o respons\u00e1veis por garantir a soberania e independ\u00eancia da Espanha, defensora de sua integridade territorial e da ordem constitucional, de acordo com as fun\u00e7\u00f5es confiadas na Constitui\u00e7\u00e3o de 1978. S\u00e3o forma\u00e7\u00f5es: [[Ex\u00e9rcito da Espanha|Ex\u00e9rcito]], [[For\u00e7a A\u00e9rea Espanhola|For\u00e7a A\u00e9rea]], [[Armada Espanhola]], Guarda Real e Unidade Militar de Emerg\u00eancia, bem como o chamado Corpo Comum.{{Citar web|url=http://www.senado.es/constitu_i/index.html|t\u00edtulo=Article 8 of the Spanish Constitution of 1978|publicado=Official site of the Spanish Senate|acessodata=2008-11-29|wayb=20111104013009}}\n\nAs for\u00e7as armadas espanholas s\u00e3o uma for\u00e7a profissional com {{Fmtn|121900}} funcion\u00e1rios ativos e {{Fmtn|4770}} na reserva. O pa\u00eds tamb\u00e9m possui a Guarda Civil de 77 000 soldados, que est\u00e1 sob o controle do Minist\u00e9rio da Defesa em tempos de emerg\u00eancia nacional. O or\u00e7amento da defesa espanhola \u00e9 de cerca de 5,7 bilh\u00f5es de euros (2015).{{citar web|url=http://www.janes.com/article/43968/update-spain-to-increase-defence-spending|t\u00edtulo=Update: Spain to increase defence spending|obra=janes.com|acessodata=08-05-2015|wayb=20150518073610|urlmorta=sim}}\n\nO [[Ex\u00e9rcito Espanhol]] consiste em 15 brigadas ativas e 6 regi\u00f5es militares. A infantaria moderna possui diversas capacidades e isso se reflete nos diversos pap\u00e9is que lhes s\u00e3o atribu\u00eddos. Existem quatro pap\u00e9is operacionais que os batalh\u00f5es de infantaria podem cumprir: assalto a\u00e9reo, infantaria blindada, infantaria mecanizada e infantaria leve.{{citar web|url=http://www.army-technology.com/features/feature129251/|t\u00edtulo=Snapshot: the Spanish defence industry to 2015|obra=army-technology.com|acessodata=08-05-2015|wayb=20150807224700}}\n[[Imagem:Eurofighter EF2000 Typhoon \u2018C.16-44 - 14-09\u2019 (31480326162).jpg|thumb|esquerda|[[Eurofighter Typhoon]] da [[For\u00e7a A\u00e9rea Espanhola|For\u00e7a A\u00e9rea]]]]\n\nO atual [[navio-chefe]] da [[Marinha Espanhola]] \u00e9 o [[navio de assalto anf\u00edbio]] [[Juan Carlos I (L-61)|''Juan Carlos I'']], que tamb\u00e9m \u00e9 usado como [[porta-avi\u00f5es]]. Al\u00e9m disso, a frota \u00e9 composta por: 2 docas de transporte anf\u00edbio, 11 fragatas, 3 submarinos, 6 embarca\u00e7\u00f5es de contramedidas para minas, 23 embarca\u00e7\u00f5es de patrulha e v\u00e1rios navios auxiliares. O deslocamento total da Marinha Espanhola \u00e9 de aproximadamente 220 000 toneladas. Em 2012, a Armada contava com {{Fmtn|20838}} funcion\u00e1rios.{{citar web|url=http://www.defensa.gob.es/Galerias/presupuestos/presupuesto-defensa-2012.pdf|formato=PDF|t\u00edtulo=Military Budget 2012|p\u00e1gina=454|website=defensa.gov.es|l\u00edngua=es|acessodata=2013-02-12|wayb=20130125221512|urlmorta=sim}}\n\nA Espanha possui dez esquadr\u00f5es de ca\u00e7a, cada um com 18 a 24 avi\u00f5es. A for\u00e7a a\u00e9rea tamb\u00e9m possui 15 bases a\u00e9reas operacionais em todo o pa\u00eds e mant\u00e9m cerca de 450 aeronaves no total, das quais cerca de 130 s\u00e3o aeronaves de combate, incluindo v\u00e1rios [[Eurofighter Typhoon]]s.{{citar web|url=http://www.airbus.com/presscentre/pressreleases/press-release-detail/detail/front-section-for-first-flyable-a350-xwb-arrives-at-toulouse-fal/|t\u00edtulo=Front section for first flyable A350 XWB arrives at Toulouse FAL|editor=[[Airbus]]|data=16-07-2012|acessodata=1-11-2019|wayb=20120722023429|urlmorta=sim}}\n\nA Espanha pertence \u00e0 [[Organiza\u00e7\u00e3o do Tratado do Atl\u00e2ntico Norte]] (OTAN) desde 1982. A decis\u00e3o foi ratificada em um referendo em 1986 pelo povo espanhol. As condi\u00e7\u00f5es foram a redu\u00e7\u00e3o das bases militares norte-americanas, nenhuma integra\u00e7\u00e3o da Espanha na estrutura militar da OTAN e a proibi\u00e7\u00e3o de introduzir [[armas nucleares]] no territ\u00f3rio espanhol.{{citar web|url=http://www.exteriores.gob.es/Portal/en/PoliticaExteriorCooperacion/ProyeccionAtlantica/Paginas/EspLaOTAN.aspx|t\u00edtulo=Spain and Nato|editor=Governo da Espanha|acessodata=31-10-2019|wayb=20191031074536|urlmorta=sim}}\n\n== Subdivis\u00f5es ==\n{{Artigo principal|Comunidades aut\u00f3nomas da Espanha|Prov\u00edncias da Espanha|Comarcas da Espanha|Munic\u00edpios da Espanha}}\n\nDesde a [[Constitui\u00e7\u00e3o espanhola de 1978|Constitui\u00e7\u00e3o de 1978]] que a Espanha est\u00e1 dividida em 17 comunidades aut\u00f4nomas e as duas [[cidade aut\u00f4noma da Espanha|cidades aut\u00f4nomas]] de [[Ceuta]] e [[Melilla]], gozando estas de estatuto intermedi\u00e1rio entre o munic\u00edpio e a Comunidade. Das 17 comunidades aut\u00f4nomas, oito delas ([[Galiza]], [[Comunidade aut\u00f3noma do Pa\u00eds Basco|Pa\u00eds Basco]], [[Andaluzia]], ilhas [[Can\u00e1rias]], [[Catalunha]], [[Arag\u00e3o]], [[Comunidade Valenciana]] e [[ilhas Baleares]]) possuem condi\u00e7\u00e3o de \"[[Nacionalidades hist\u00f3ricas da Espanha|Nacionalidades Hist\u00f3ricas]]\" reconhecidas na Constitui\u00e7\u00e3o, juntamente com um \"Estatuto de autonomia\", o que reverte num maior poder e capacidade de decis\u00e3o e [[soberania]] com respeito \u00e0s outras comunidades.\n\n{{Mapa das autonomias da Espanha}}\n\n=== Estado das Autonomias ===\n{{Vertamb\u00e9m|Nacionalidades hist\u00f3ricas da Espanha}}\n[[Imagem:001 Palau de la Generalitat de Catalunya.JPG|thumb|Edif\u00edcio sede do governo da [[Generalidade da Catalunha]]]]\n\nA Espanha \u00e9 na atualidade o que se denomina um \"Estado de Autonomias\", um pa\u00eds formalmente unit\u00e1rio, mas que funciona como uma [[federa\u00e7\u00e3o]] descentralizada de [[comunidades aut\u00f4nomas]], cada uma delas com diferentes n\u00edveis de autonomia. As diferen\u00e7as dentro deste sistema s\u00e3o provocadas pelo processo de transfer\u00eancia de responsabilidades do governo central para as regi\u00f5es foi pensado em um princ\u00edpio como um processo, que garantisse um maior grau de autonomia somente \u00e0quelas comunidades que buscavam um tipo de rela\u00e7\u00e3o mais federalista com o resto da Espanha (as chamadas ''comunidades aut\u00f4nomas de regime especial'': [[Andaluzia]], ilhas [[Can\u00e1rias]], [[Catalunha]], [[Arag\u00e3o]], [[Comunidade Valenciana]], [[ilhas Baleares]], [[Galiza]] e [[Pa\u00eds Basco (Espanha)|Pa\u00eds Basco]]). Por outro lado, o resto de comunidades aut\u00f4nomas (''comunidades aut\u00f4nomas de regime comum'') teria uma menor autonomia. Por\u00e9m, estava previsto que ao longo dos anos, estas comunidades fossem adquirindo gradativamente maior autonomia.{{citar web|url=http://www.constitucion.es/constitucion/lenguas/ingles.html#8|t\u00edtulo=Chapter 3. Autonomous Communities. 147th Article|obra=Spanish Constitution of 1978|wayb=20071026020151|acessodata=10-12-2007|urlmorta=sim}}\n\nHoje em dia, a Espanha est\u00e1 considerada como um dos pa\u00edses europeus mais descentralizados, pois todos os seus diferentes territ\u00f3rios administram de forma local seus sistemas de sa\u00fade e educativos, assim como alguns aspetos do or\u00e7amento p\u00fablico; alguns deles, como o Pa\u00eds Basco e Navarra, administram seu or\u00e7amento sem praticamente contar, excetuado em alguns aspetos, com a supervis\u00e3o do governo central espanhol. Catalunha, Navarra e o Pa\u00eds Basco possuem suas pr\u00f3prias [[pol\u00edcias]] totalmente operativas e completamente aut\u00f4nomas. Excetuando Navarra (cuja pol\u00edcia se chama ''Polic\u00eda Foral de Navarra''), tanto a pol\u00edcia da Catalunha (''Mossos d'Esquadra'') como a pol\u00edcia do Pa\u00eds Basco (''Ertzaintza'') substituem as fun\u00e7\u00f5es da Pol\u00edcia Nacional da Espanha em seus respetivos territ\u00f3rios. Navarra ainda est\u00e1 em processo de transfer\u00eancia de fun\u00e7\u00f5es.\n\n=== Movimentos separatistas ===\n[[Imagem:ArmaTiroPumEtaMilikiliklik26_8.jpg|thumb|Membros do [[Euskadi Ta Askatasuna|ETA]] durante o [[Euzko Gudarostea|Dia do Soldado Basco]] em 2006]]\nExistem na Espanha diversos [[movimentos pol\u00edticos]] de posi\u00e7\u00e3o [[separatismo|separatista]], ligados a [[nacionalismo]]s perif\u00e9ricos, como o nacionalismo basco, o nacionalismo galego, o [[nacionalismo catal\u00e3o]], que reclamam a independ\u00eancia da Espanha dos territ\u00f3rios em que s\u00e3o ativos.{{citar web|url=http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150928_catalunha_independencia_hb|titulo=O que significa a vit\u00f3ria dos separatistas nas elei\u00e7\u00f5es da Catalunha?|editor=[[BBC]] Brasil|data=28-09-2015|acessodata=13-07-2017|wayb=20160402025632}}\n\nEstes movimentos acontecem na [[Catalunha]], [[Galiza]], [[Navarra]] e no [[Pa\u00eds Basco (Espanha)|Pa\u00eds Basco]], onde existem partidos explicitamente separatistas como a \"[[Uni\u00e3o do Povo Galego]]\" (UPG), \"[[Esquerda Republicana da Catalunha]]\", \"Aralar\", o \"Eusko Alkartasuna\", assim como os seguidores da chamada ''\"esquerda abertzale\"'' que n\u00e3o se desvinculam do [[Euskadi Ta Askatasuna|ETA]] (sua \u00faltima denomina\u00e7\u00e3o formal \u00e9 [[Batasuna]], partido ilegalizado em Espanha, mas legal em [[Fran\u00e7a]]). Por outro lado, partidos como o \"[[Bloco Nacionalista Galego]]\" (BNG), \"[[Partido Nacionalista Basco]]\" (PNV) e ''\"[[Converg\u00e8ncia i Uni\u00f3]]\"'' (CiU) oscilam entre posturas autonomistas e abertamente separatistas.{{citar web|url=https://www.publico.pt/espaco-publico/jornal/nacionalismo-basco-o-medo-aqui-tao-perto--i-203816|titulo=Nacionalismo basco: o medo aqui t\u00e3o perto (I)|autor=Helena Matos|data=26-07-2003|acessodata=13-07-2017|editor=[[P\u00fablico (jornal)]]}}\n\n== Economia ==\n{{Artigo principal|Economia da Espanha}}\n{{Imagem m\u00faltipla\n| align = left\n| direction = vertical\n| width = 220\n| image1 = CTBA (Madrid) 39.jpg\n| caption1 = Complexo de ''[[Cuatro Torres Business Area|Cuatro Torres]]'', em [[Madrid]]\n| image2 = 15-10-27-Mirador_desde_Park_Guell-WMA_2913_1.jpg\n| caption2 = Centro financeiro de [[Barcelona]], na [[Catalunha]]\n| image3 = Tarragona Poligon Nord.png\n| caption3 = Complexo industrial petroqu\u00edmico na [[Tarragon\u00e8s|regi\u00e3o de Tarragona]]\n| image4 = F\u00e0brica_SEAT_Martorell.JPG\n| caption4 = F\u00e1brica da [[SEAT]] em [[Martorell]], a maior fabricante de carros do pa\u00eds\n| image5 = Spain Product Exports (2019).svg\n| caption5 = Principais produtos de [[exporta\u00e7\u00e3o]] da Espanha em 2019 {{en}}\n}}\n\nA [[economia mista]] [[Capitalismo|capitalista]] da Espanha \u00e9 a [[Lista de pa\u00edses por PIB (Paridade do Poder de Compra)|d\u00e9cima sexta maior economia do mundo em PIB (PPC)]], a [[Lista de pa\u00edses por PIB nominal|d\u00e9cima quarta maior por PIB nominal]] e a quinta maior na [[Uni\u00e3o Europeia]], bem como a quarta maior da [[Zona Euro]]. O [[pa\u00eds]] \u00e9 tamb\u00e9m o terceiro maior investidor do mundo.{{citar web|url=http://www.ottawaregion.com/media_lib/Doing_Business_Archive_Presentations/Doing_Business_in_Spain_Legal_Environment.pdf|t\u00edtulo=Doing Business in Spain|acessodata=20-07-2009|wayb=20090324234316|urlmorta=sim}}\n\nNas exporta\u00e7\u00f5es, em 2020, o pa\u00eds foi o 16\u00ba maior do mundo (US$ 337,2 bilh\u00f5es em mercadorias, 1,8% do total mundial, ou US$ 486 bilh\u00f5es se considerarmos bens e servi\u00e7os exportados).[https://www.trademap.org/(X(1)S(wxymkd45vpinba45qduyc345))/Country_SelProduct.aspx?nvpm=1%7C%7C%7C%7C%7CTOTAL%7C%7C%7C2%7C1%7C1%7C2%7C1%7C1%7C2%7C1%7C1&AspxAutoDetectCookieSupport=1 Trade Map - List of exporters for the selected product in 2018 (All products)][https://en.abrams.wiki/products/market-intelligence Market Intelligence: Disclosing emerging opportunities and hidden risks] Em 2019, foi o 14\u00ba maior importador do mundo, com o valor de US$ 375,4 bilh\u00f5es.{{citar web|t\u00edtulo=International Trade Statistics|url=https://www.trademap.org/tradestat/Country_SelProduct_TS.aspx?nvpm=1%7c%7c%7c%7c%7cTOTAL%7c%7c%7c2%7c1%7c1%7c1%7c2%7c1%7c2%7c1%7c1%7c1|acessodata=25-08-2020|website=International Trade Centre}} A Espanha tinha a 14\u00aa ind\u00fastria mais valiosa do mundo em 2019 (US$ 155,4 bilh\u00f5es), de acordo com o [[Banco Mundial]].{{citar web|url=https://data.worldbank.org/indicator/NV.IND.MANF.CD?most_recent_value_desc=true|titulo=Fabrica\u00e7\u00e3o, valor agregado (US $ corrente)|publicado=Banco Mundial|acessodata=29-07-2021|lingua=en}}\n\nO governo de [[centro-direita]] do ex-[[Primeiro-ministro da Espanha|primeiro-ministro]] [[Jos\u00e9 Mar\u00eda Aznar]] teve sucesso para ser admitido no grupo de pa\u00edses que lan\u00e7aram o [[euro]] em 1999. A taxa de [[desemprego]] situava-se em 7,6% em outubro de 2006, uma taxa que comparavelmente favor\u00e1vel a de muitos outros [[Europa|pa\u00edses europeus]] e especialmente com o in\u00edcio dos anos 1990 quando se situava em mais de 20%. Os pontos fracos perenes da [[Economia da Espanha|economia espanhola]] incluem alta [[infla\u00e7\u00e3o]],{{citar web|url=http://www.oecdobserver.org/news/fullstory.php/aid/1592/Spain%92s_economy_.html|t\u00edtulo=Spain's Economy: Closing the Gap|publicado=[[OECD]] Observer|data=Maio de 2005|acessodata=15-08-2008|arquivodata=2016-05-17|arquivourl=http://arquivo.pt/wayback/20160517213604/http://www.oecdobserver.org/news/fullstory.php/aid/1592/Spain%92s_economy_.html}} uma grande [[economia informal]]{{citar web|url=http://www.frontpagemag.com/Articles/Read.aspx?GUID=3E2579A7-6002-4048-97BB-46679C5D8A88|t\u00edtulo=Going Underground: America's Shadow Economy|publicado=FrontPage magazine|data=janeiro de 2005|acessodata=15-08-2008|wayb=20090116015103|urlmorta=sim}} e um sistema educativo que os relat\u00f3rios da OCDE classificam entre os piores entre os [[pa\u00edses desenvolvidos]], em conjunto com os [[Estados Unidos]] e o [[Reino Unido]].{{citar web|url=http://www.oecd.org/dataoecd/51/21/37392840.pdf|t\u00edtulo=OECD report for 2006|acessodata=09-08-2008|publicado=OECD|wayb=20080819191607|urlmorta=sim}}\n\nNo entanto, a [[Bolha financeira|bolha imobili\u00e1ria]] que come\u00e7ou a se formar a partir de 1997, alimentada por taxas de [[juro]]s historicamente baixas e uma onda imensa de [[imigra\u00e7\u00e3o]], implodiu em 2008 e levou a economia a um r\u00e1pido enfraquecimento e a um aumento do [[desemprego]]. At\u00e9 o final de maio de 2009, o desemprego atingiu 18,7% (37% para os jovens).{{citar web|url=http://www.cbc.ca/money/story/2009/07/02/euro-zone-unemployment-may.html|t\u00edtulo=Euro zone unemployment reaches 15 million|acessodata=2011-06-11|arquivodata=2009-07-04|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090704003625/http://www.cbc.ca/money/story/2009/07/02/euro-zone-unemployment-may.html}} CBCNews.ca. 2 de julho de 2009.{{citar web|url=http://www.telegraph.co.uk/finance/comment/ambroseevans_pritchard/5742937/The-unemployment-timebomb-is-quietly-ticking.html|t\u00edtulo=The unemployment timebomb is quietly ticking|acessodata=2011-06-11|wayb=20110623190159}} Telegraph. 4 de julho de 2009.\n\nAntes da atual crise, a economia espanhola era creditada por ter evitado uma taxa de crescimento virtual zero como alguns de seus maiores parceiros na Uni\u00e3o Europeia apresentaram.{{citar web|url=http://stats.oecd.org/WBOS/ViewHTML.aspx?QueryName=198&QueryType=View&Lang=en|t\u00edtulo=OECD figures|publicado=OECD|acessodata=13-08-2008|wayb=20080509001824|urlmorta=sim}} Na verdade, a economia do pa\u00eds criou mais de metade de todos os novos postos de trabalho na Uni\u00e3o Europeia durante cinco anos at\u00e9 2005, um processo que est\u00e1 sendo rapidamente revertido.{{citar jornal|url=http://www.guardian.co.uk/world/2006/jul/26/spain.gilestremlett|t\u00edtulo=Economic statistics|obra=Guardian|acessodata=13-08-2008|local=Londres|primeiro=Giles|\u00faltimo=Tremlett|data=2006-07-26|wayb=20080501210609}} A economia espanhola, at\u00e9 h\u00e1 pouco tempo, era considerada uma das mais din\u00e2micos da Uni\u00e3o Europeia, atraindo uma quantidade significativa de investimentos estrangeiros.{{citar web|url=http://www.la-moncloa.es/NR/rdonlyres/2E85E75E-E2D9-4148-B1DF-950B06696A6C/74823/Chapter_2.PDF|t\u00edtulo=Official report on Spanish recent Macroeconomics, including tables and graphics|acessodata=13-08-2008|publicado=La Moncloa|wayb=20080726044742|urlmorta=sim}} O crescimento econ\u00f4mico mais recente foi grandemente beneficiado pelo ''boom'' imobili\u00e1rio mundial, com o setor de [[constru\u00e7\u00e3o civil]] representando surpreendentes 16% do PIB do pa\u00eds e 12% dos empregos no seu \u00faltimo ano.\n\nSegundo c\u00e1lculos do jornal alem\u00e3o ''[[Die Welt]]'', a Espanha estava a caminho de ultrapassar pa\u00edses como a [[Alemanha]] em [[renda per capita]] at\u00e9 2011.{{citar web|url=http://www.europeanfoundation.org/docs/id210.pdf|t\u00edtulo=No camp grows on both Right and Left|publicado=European Foundation Intelligence Digest|acessodata=09-08-2008|wayb=20080819191609|urlmorta=sim}} No entanto, o PIB per capita da Espanha ainda era inferior \u00e0 m\u00e9dia da Uni\u00e3o Europeia, que era de 29 800 USD em 2010, tornando-se o segundo mais baixo da [[Europa Ocidental]], depois do de [[Portugal]].{{citar web|url=http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2010/02/weodata/weorept.aspx?sy=2010&ey=2010&scsm=1&ssd=1&sort=country&ds=.&br=1&c=512%2C941%2C914%2C446%2C612%2C666%2C614%2C668%2C311%2C672%2C213%2C946%2C911%2C137%2C193%2C962%2C122%2C674%2C912%2C676%2C313%2C548%2C419%2C556%2C513%2C678%2C316%2C181%2C913%2C682%2C124%2C684%2C339%2C273%2C638%2C921%2C514%2C948%2C218%2C943%2C963%2C686%2C616%2C688%2C223%2C518%2C516%2C728%2C918%2C558%2C748%2C138%2C618%2C196%2C522%2C278%2C622%2C692%2C156%2C694%2C624%2C142%2C626%2C449%2C628%2C564%2C228%2C283%2C924%2C853%2C233%2C288%2C632%2C293%2C636%2C566%2C634%2C964%2C238%2C182%2C662%2C453%2C960%2C968%2C423%2C922%2C935%2C714%2C128%2C862%2C611%2C716%2C321%2C456%2C243%2C722%2C248%2C942%2C469%2C718%2C253%2C724%2C642%2C576%2C643%2C936%2C939%2C961%2C644%2C813%2C819%2C199%2C172%2C184%2C132%2C524%2C646%2C361%2C648%2C362%2C915%2C364%2C134%2C732%2C652%2C366%2C174%2C734%2C328%2C144%2C258%2C146%2C656%2C463%2C654%2C528%2C336%2C923%2C263%2C738%2C268%2C578%2C532%2C537%2C944%2C742%2C176%2C866%2C534%2C369%2C536%2C744%2C429%2C186%2C433%2C925%2C178%2C746%2C436%2C926%2C136%2C466%2C343%2C112%2C158%2C111%2C439%2C298%2C916%2C927%2C664%2C846%2C826%2C299%2C542%2C582%2C967%2C474%2C443%2C754%2C917%2C698%2C544&s=NGDPDPC&grp=0&a=&pr.x=8&pr.y=6|t\u00edtulo=World Economic Outlook Database-October 2010|ano=2010|publicado=International Monetary Fund|acessodata=11-12-2010|wayb=20110604162937|urlmorta=sim}} O lado negativo do agora extinto ''boom'' imobili\u00e1rio \u00e9 tamb\u00e9m um correspondente aumento nos n\u00edveis de endividamento pessoal: o n\u00edvel m\u00e9dio de endividamento das fam\u00edlias triplicou em menos de uma d\u00e9cada. Isto p\u00f4s grande press\u00e3o em cima de uma renda mais baixa para os grupos de renda m\u00e9dia; at\u00e9 2005, o n\u00edvel m\u00e9dio de endividamento em rela\u00e7\u00e3o a renda havia crescido para 125%, devido principalmente ao ''boom'' de [[hipoteca]]s caras, que hoje muitas vezes excedem o valor da propriedade.{{citar web|url=http://www.bde.es/informes/be/boleco/2005/be0507e.pdf|t\u00edtulo=Bank of Spain Economic Bulletin 07/2005|acessodata=13-08-2008|publicado=Banco de Espanha|wayb=20110722185109|urlmorta=sim}}\n\nEm 2008/2009, o arrocho do cr\u00e9dito e a recess\u00e3o mundial manifestaram-se na Espanha atrav\u00e9s de uma enorme recess\u00e3o no setor imobili\u00e1rio. Contudo, os bancos da Espanha e os servi\u00e7os financeiros evitaram os problemas mais graves dos seus cong\u00e9neres nos [[Estados Unidos]] e no [[Reino Unido]], devido principalmente a um regime financeiro conservador e regulamentado rigorosamente respeitado. A [[Comiss\u00e3o Europeia]] previu que a Espanha iria entrar em [[recess\u00e3o econ\u00f4mica]] at\u00e9 o final de 2008.{{citar jornal|url=http://www.ft.com/cms/s/0/cf5d0f08-7f49-11dd-a3da-000077b07658.html?nclick_check=1|t\u00edtulo=Recession to hit Germany, UK and Spain|obra=Financial Times|data=10-09-2008|acessodata=11-09-2008|wayb=20100430161920|urlmorta=sim}} Segundo o Ministro das Finan\u00e7as da Espanha, \"a Espanha enfrenta a sua pior recess\u00e3o em meio s\u00e9culo\".{{citar web|url=http://www.spanishnews.es/20090118-spain-faces-deepest-recession-in-50-years/id=142/|t\u00edtulo=Spain faces deepest recession in 50 years|publicado=Spanish News|data=18-01-2009|acessodata=2011-06-11|wayb=20160320144009|urlmorta=sim}}\n\n=== Turismo ===\n{{Artigo principal|Turismo na Espanha}}\n[[Imagem:Playa de Levante, Benidorm, Espa\u00f1a, 2014-07-02, DD 86.JPG|thumb|[[Benidorm]], na prov\u00edncia de [[Alicante (prov\u00edncia)|Alicante]], na [[Comunidade Valenciana]]]]\n\nEm 2017, a Espanha foi o segundo pa\u00eds mais visitado do mundo, registrando 82 milh\u00f5es de turistas, que marcaram o quinto ano consecutivo de n\u00fameros recorde. A sede da [[Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Turismo]] est\u00e1 localizada em [[Madri]].{{citar web|url=http://www.lamoncloa.gob.es/lang/en/gobierno/news/Paginas/2018/20180110_balancetourist17.aspx|t\u00edtulo=Spain posts record number of 82 million inbound tourists in 2017|data=10-01-2018|acessodata=10-02-2018|wayb=20191024224935}}\n\nA localiza\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica da Espanha, costas populares, paisagens diversas, legado hist\u00f3rico, cultura vibrante e excelente infraestrutura fizeram da ind\u00fastria tur\u00edstica internacional do pa\u00eds uma das maiores do mundo. Nas \u00faltimas cinco d\u00e9cadas, o turismo internacional na Espanha cresceu e se tornou o segundo maior do mundo em termos de gastos, no valor de aproximadamente 40 bilh\u00f5es de euros ou cerca de 5% do PIB do pa\u00eds em 2006.{{citar web|url=http://www.theglobalguru.com/article.php?id=60&offer=GURU001|t\u00edtulo=Global Guru {{pipe}} analysis|acessodata=13-08-2008|publicado=The Global Guru|wayb=20110106210622}}{{citar web|url=http://www.bde.es/informes/be/boleco/coye.pdf|publicado=[[Banco de Espanha]]|t\u00edtulo=Economic report|acessodata=13-08-2008|wayb=20080726044741|urlmorta=sim}}\n\n== Infraestrutura ==\n\n=== Energia ===\n[[Imagem:PS10_solar_power_tower.jpg|thumb|esquerda|Torre de energia solar [[PS10]], em [[Sanl\u00facar la Mayor]], perto de [[Sevilha]]]]\n\nA Espanha era um dos pa\u00edses l\u00edderes mundiais no desenvolvimento e produ\u00e7\u00e3o de [[energia renov\u00e1vel]].{{citar web|url=http://www.idae.es/articulos/renewable-energies-spain|t\u00edtulo=Renewable energies in Spain|primeiro=Marisa|\u00faltimo=Olano|data=25-04-2014|acessodata=06-07-2018|obra=IDAE|publicado=Ministerio para la Transici\u00f3n Ecol\u00f3gica, Governo da Espanha|wayb=20180706132602|urlmorta=sim}} Em 2012, a Espanha era um dos l\u00edderes mundiais em [[energia e\u00f3lica]] e [[energia solar]] instaladas. \u00c0 \u00e9poca, somente EUA, China e Alemanha tinham mais energia e\u00f3lica instalada em seu territ\u00f3rio; j\u00e1 na energia solar, apenas EUA, China, Jap\u00e3o, Alemanha e It\u00e1lia.{{citar web|url=https://www.irena.org/-/media/Files/IRENA/Agency/Publication/2022/Apr/IRENA_RE_Capacity_Statistics_2022.pdf|t\u00edtulo= RENEWABLE CAPACITY STATISTICS 2022 paginas 25 a 34|autor=IRENA|acessodata=8-05-2022}} Em 2010, suas turbinas e\u00f3licas geraram {{Fmtn|42976}} GWh, respons\u00e1veis por 16,4% de toda a energia el\u00e9trica produzida na Espanha.{{citar web|url=http://www.eolicenergynews.org/?p=4082|t\u00edtulo=Spain becomes the first European wind energy producer after overcoming Germany for the first time|publicado=Eolic Energy News|data=31-12-2010|acessodata=30-04-2011|wayb=20110427085056|urlmorta=sim}} Em 9 de novembro de 2010, a energia e\u00f3lica atingiu um pico hist\u00f3rico instant\u00e2neo, cobrindo 53% da demanda continental de eletricidade{{citar web|url=http://www.renovablesmadeinspain.es/noticia/pagid/205/titulo/La%20e%C3%B3lica%20en%20Espa%C3%B1a%20bate%20de%20nuevo%20su%20marca%20de%20potencia%20instant%C3%A1nea/len/en/|t\u00edtulo=Wind power in Spain breaks new instantaneous power record|publicado=renovablesmadeinspain.es|data=9-11-2010|acessodata=05-06-2011|wayb=20111214141437|urlmorta=sim}} e gerando uma quantidade de energia equivalente \u00e0 de 14 [[reatores nucleares]].{{citar web|url=https://elpais.com/sociedad/2010/11/09/actualidad/1289257204_850215.html|t\u00edtulo=14 reactores nucleares movidos por el viento|obra=El Pa\u00eds|data=9-11-2010|acessodata=05-06-2011|wayb=20210114145047}} Em 2021, a Espanha tinha, em energia el\u00e9trica renov\u00e1vel instalada, {{fmtn|20116|MW}} em [[energia hidroel\u00e9trica]] (12\u00ba maior do mundo), {{fmtn|27497|MW}} em [[energia e\u00f3lica]] (5\u00ba maior do mundo), {{fmtn|15952|MW}} em [[energia solar fotovoltaica|energia solar]] (10\u00ba maior do mundo), e {{fmtn|1003|MW}} em [[biomassa]].{{citar web|url=https://www.irena.org/-/media/Files/IRENA/Agency/Publication/2022/Apr/IRENA_RE_Capacity_Statistics_2022.pdf|t\u00edtulo= RENEWABLE CAPACITY STATISTICS 2022|autor=IRENA|acessodata=8-05-2022}}\n\nAs fontes de energia n\u00e3o renov\u00e1veis usadas na Espanha s\u00e3o [[Energia nuclear|nucleares]] (8 reatores operacionais), [[g\u00e1s natural]], [[carv\u00e3o]] e [[petr\u00f3leo]]. Juntos, os [[combust\u00edveis f\u00f3sseis]] geraram 58% da eletricidade da Espanha em 2009, logo abaixo da m\u00e9dia da [[OCDE]] de 61%. A energia nuclear gerou outros 19% e a energia e\u00f3lica e a hidrel\u00e9trica cerca de 12% cada.{{citar web|url=http://webbshop.cm.se/System/TemplateView.aspx?p=Energimyndigheten&view=default&cat=/Broschyrer&id=e0a2619a83294099a16519a0b5edd26f|t\u00edtulo=Energy in Sweden, Facts and figures, The Swedish Energy Agency, (in Swedish: Energil\u00e4get i siffror), Table for figure 49|publicado=IEA/OECD|wayb=20131016045634|urlmorta=sim}}\n\n=== Transportes ===\n{{Imagem m\u00faltipla\n | align = right\n | direction= vertical\n | width = 220\n\n | image1 = Autovia olivar.jpg\n | caption1 = ''Autov\u00eda del Olivar'' que liga [[\u00dabeda]] com [[Estepa]], na [[Andaluzia]]\n\n | image2 = RENFE Class 730 Viaducto Martin Gil.jpg\n | caption2 = [[Alta Velocidad Espa\u00f1ola|AVE]] no Viaduto Martin Gil, perto de [[Zamora]]\n\n | image3 = Port_of_Valencia.jpg\n | caption3 = [[Porto de Val\u00eancia]]\n}}\nO sistema rodovi\u00e1rio espanhol \u00e9 principalmente centralizado, com seis rodovias que ligam [[Madrid]] ao [[Comunidade Aut\u00f3noma do Pa\u00eds Basco|Pa\u00eds Basco]], [[Catalunha]], [[Comunidade Valenciana|Val\u00eancia]], [[Andaluzia]] Ocidental, [[Estremadura (Espanha)|Estremadura]] e [[Galiza]]. Al\u00e9m disso, existem rodovias ao longo das costas do Atl\u00e2ntico (Ferrol a Vigo), Cant\u00e1bria ([[Oviedo]] a [[San Sebasti\u00e1n]]) e do Mediterr\u00e2neo ([[Girona]] a [[C\u00e1dis]]). A Espanha estabeleceu a meta de colocar um milh\u00e3o de [[Ve\u00edculo el\u00e9trico|carros el\u00e9tricos]] nas estradas at\u00e9 2014 como parte do plano do governo para economizar energia e aumentar a efici\u00eancia energ\u00e9tica.{{citar web|url=http://www.triplepundit.com/2008/07/algae-based-biofuels-in-plain-english-why-it-matters-how-it-works/|t\u00edtulo=Algae Based Biofuels in Plain English: Why it Matters, How it Works. (algae algaebiofuels carbonsequestration valcent vertigro algaebasedbiofuels ethanol)|publicado=Triplepundit.com|data=30-07-2008|acessodata=19-11-2008|wayb=20130518085937|urlmorta=sim}} O ex-ministro da Ind\u00fastria, Miguel Sebasti\u00e1n, disse que \"o ve\u00edculo el\u00e9trico \u00e9 o futuro e o motor de uma revolu\u00e7\u00e3o industrial\".{{citar web|url=http://www.enn.com/energy/article/37798|t\u00edtulo=Spain to Put 1 million Electric Cars on the Road|publicado=Triplepundit.com|data=30-07-2008|acessodata=19-11-2008|wayb=20081123072310}}\n\nA Espanha possui a mais extensa rede [[Comboio de alta velocidade|ferrovi\u00e1ria de alta velocidade]] na [[Europa]] e a segunda mais extensa do mundo, depois da [[China]].{{citar web|url=http://blog.raileurope.com/high-speed-rail-news/the-need-for-speed-high-speed-rail-in-europe-do-you-speak-spanish|t\u00edtulo=The Need for Speed\u2013High Speed Rail in Europe: Do You Speak Spanish? Europe on Track|publicado=Blog.raileurope.com|acessodata=1-11-2011|urlmorta=sim|wayb=20110202103102}}{{citar web|url=http://www.theolivepress.es/spain-news/2010/11/17/spain-speeds-ahead/|t\u00edtulo=Spain has developed Europe's largest high-speed rail network | Olive Press Newspaper | News|publicado=Theolivepress.es|acessodata=1-11-2011|wayb=https://web.archive.org/web/20111210093331/http://www.theolivepress.es/spain-news/2010/11/17/spain-speeds-ahead/}} Em outubro de 2010, a o pa\u00eds possu\u00eda um total de {{Fmtn|3500}} km de trilhos de alta velocidade ligando [[M\u00e1laga]], [[Sevilha]], Madrid, [[Barcelona]], [[Val\u00eancia]] e [[Valladolid]], com trens com velocidades at\u00e9 300 km/h. Em m\u00e9dia, o trem de alta velocidade espanhol \u00e9 o mais r\u00e1pido do mundo, seguido do [[Shinkansen|trem-bala japon\u00eas]] e do [[Train \u00e0 Grande Vitesse|TGV franc\u00eas]].{{citar web|url=http://www.elmundo.es/mundodinero/2010/11/09/economia/1289304399.html|t\u00edtulo=El AVE espa\u00f1ol, el m\u00e1s veloz del mundo y el segundo en puntualidad|publicado=El Mundo|data=10-11-2010|acessodata=05-06-2011|wayb=20111109012118}} Em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 pontualidade, \u00e9 o segundo lugar no mundo (98,54% de chegada no hor\u00e1rio) ap\u00f3s o japon\u00eas Shinkansen (99%).{{citar web|url=http://www.railpro.co.uk/magazine/?idArticles=34|t\u00edtulo=Spain powers ahead with high-speed rail|publicado=Rail Professional|data=Janeiro de 2010|acessodata=05-06-2011|wayb=20120119180057|urlmorta=sim}} Caso os objetivos do ambicioso programa [[Alta Velocidad Espa\u00f1ola|AVE]] (trens de alta velocidade espanh\u00f3is) sejam atendidos, at\u00e9 2020, a Espanha ter\u00e1 7 000 km de trens-bala que ligam quase todas as cidades provinciais a Madrid em menos de tr\u00eas horas e a Barcelona em quatro horas.\n\nExistem 47 aeroportos p\u00fablicos na Espanha. O mais movimentado \u00e9 o [[Aeroporto de Madrid-Barajas|aeroporto de Madrid]] (Barajas), com 50 milh\u00f5es de passageiros em 2016, sendo o [[Lista de aeroportos por n\u00famero de passageiros|25\u00ba aeroporto mais movimentado do mundo]], bem como o quarto mais ocupado da [[Uni\u00e3o Europeia]]. O [[Aeroporto de Barcelona-El Prat|aeroporto de Barcelona]] (El Prat) tamb\u00e9m \u00e9 importante, com 44 milh\u00f5es de passageiros em 2016, sendo o 33.\u00ba aeroporto mais movimentado do mundo. Outros principais aeroportos est\u00e3o localizados em [[Aeroporto de Palma de Maiorca-Son Sant Joan|Maiorca]] (23 milh\u00f5es de passageiros), [[Aeroporto de M\u00e1laga|M\u00e1laga]] (13 milh\u00f5es de passageiros), [[Aeroporto de Gran Can\u00e1ria|Las Palmas]] (11 milh\u00f5es de passageiros), [[Aeroporto de Alicante-Elche|Alicante]] (dez milh\u00f5es de passageiros) e menores, com n\u00famero de passageiros entre quatro e dez milh\u00f5es, como o [[Aeroporto de Tenerife Sul|aeroporto de Tenerife]] (dois aeroportos), [[Aeroporto de Val\u00eancia|Val\u00eancia]], [[Aeroporto de Sevilha|Sevilha]], [[Aeroporto de Bilbau|Bilbao]], [[Aeroporto de Ibiza|Ibiza]], [[Aeroporto de Lanzarote|Lanzarote]] e [[Aeroporto de Fuerteventura|Fuerteventura]]. Al\u00e9m disso, mais de 30 aeroportos com o n\u00famero de passageiros abaixo de quatro milh\u00f5es.{{citar web|url=http://www.panynj.gov/airports/pdf-traffic/ATR2016.pdf|t\u00edtulo=2016 Annual Airport Traffic Report|publicado=Port Authority of New York and New Jersey|data=2017-04-28|acessodata=2017-05-10|wayb=20170525172312|urlmorta=sim}}\n\nOs portos e portos mais importantes s\u00e3o [[Algeciras]], Barcelona, Val\u00eancia e Bilbao outros: [[C\u00e1diz]], [[Cartagena (Espanha)|Cartagena]], [[Ceuta]], [[Huelva]], [[La Coru\u00f1a]], [[Las Palmas]], [[M\u00e1laga]], [[Melilla]], [[Gij\u00f3n]], [[Palma de Maiorca]], [[Sagunto]], [[Santa Cruz de Tenerife]], Los Cristianos (Tenerife), Santander, Tarragona, Vigo, Motril, Almer\u00eda, Sevilha, Castell\u00f3n de la Plana, Alicante, Pasaia, Avil\u00e9s e Ferrol.\n\n=== Sa\u00fade ===\n[[Imagem:Alcorc\u00f3n - Hospital Universitario Fundaci\u00f3n Alcorc\u00f3n 2.jpg|thumb|Hospital Universit\u00e1rio Funda\u00e7\u00e3o Alcorc\u00f3n, em [[Madrid]]]]\nO sistema de sa\u00fade da Espanha (''Sistema Nacional de Sa\u00fade'') \u00e9 considerado um dos melhores do mundo, na 7\u00aa posi\u00e7\u00e3o no ranking elaborado pela [[Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade]] (OMS).{{citar livro|editor1=Haden, Angela|editor2=Campanini, Barbara|t\u00edtulo=The world health report 2000 - Health systems: improving performance|editora=World Health Organisation|local=Genebra|ano=2000|isbn=92-4-156198-X|wayb=20190626233920|urlmorta=sim}} A assist\u00eancia m\u00e9dica \u00e9 p\u00fablica, universal e gratuita para qualquer cidad\u00e3o espanhol.{{citar web|url=http://www.seg-social.es/wps/portal/wss/internet/Conocenos/HistoriaSeguridadSocial|t\u00edtulo=Historia de la Seguridad Social|editor=Seguridad Social|acessodata=1-11-2019|wayb=20191101071537}}\n\nSegundo a [[Organiza\u00e7\u00e3o para Coopera\u00e7\u00e3o e Desenvolvimento Econ\u00f4mico]] (OCDE), os gastos totais em sa\u00fade representaram 9,4% do PIB espanhol em 2011, ligeiramente acima da m\u00e9dia da OCDE de 9,3%. A Espanha \u00e9 classificada em 1\u00ba no mundo em [[transplantes de \u00f3rg\u00e3os]].{{citar web|url=https://www.thelocal.es/20170915/how-spain-became-world-leader-at-organ-transplants|t\u00edtulo=How Spain became the world leader in organ transplants|data=2017-09-15|website=The Local|l\u00edngua=en-GB|acessodata=2019-06-23|wayb=20190623181233}}{{citar web|url=https://www.thelocal.es/20160225/global-transplant-leader-spain-reaches-its-100000th-transplant|t\u00edtulo=Global leader Spain carries out its 100,000th transplant|data=2016-02-25|website=The Local|l\u00edngua=en-GB|acessodata=2019-06-23|wayb=20190623181231}}\n\nO setor p\u00fablico \u00e9 a principal fonte de financiamento da sa\u00fade. No pa\u00eds, 73% dos gastos com sa\u00fade foram financiados por fontes p\u00fablicas em 2011, muito pr\u00f3ximo da m\u00e9dia de 72% nos pa\u00edses da OCDE. Desde 2010, os gastos a longo prazo em sa\u00fade diminu\u00edram.{{citar web|url=http://www.oecd.org/els/health-systems/Briefing-Note-SPAIN-2014.pdf|t\u00edtulo=OECD Health Statistics 2014 How does Spain compare?|acessodata=2019-10-31|wayb=20200228095533|urlmorta=sim}}\n\n=== Educa\u00e7\u00e3o, ci\u00eancia e tecnologia ===\n{{imagem dupla|left|Universidad de Salamanca, Escuelas Mayores.jpg|220|Ing_telescopes_sunset_la_palma_july_2001.jpg|247|[[Universidade de Salamanca]], onde [[Francisco de Vit\u00f3ria]] criou a [[Escola de Salamanca]] e o [[direito internacional]]|[[Observat\u00f3rio do Roque de los Muchachos]], do [[Instituto de Astrof\u00edsica das Can\u00e1rias]]}}\n\nA educa\u00e7\u00e3o estatal na Espanha \u00e9 gratuita e [[Educa\u00e7\u00e3o obrigat\u00f3ria|obrigat\u00f3ria]] dos 6 aos 16 anos de idade. O sistema educacional atual foi estabelecido pela lei educacional de 2006, a LOE (''Ley Org\u00e1nica de Educaci\u00f3n'') ou Lei Org\u00e2nica de Educa\u00e7\u00e3o.{{citar web|url=http://noticias.juridicas.com/base_datos/Admin/lo2-2006.html|t\u00edtulo=''La Ley Org\u00e1nica 2/2006''|acessodata=2017-07-12|wayb=20110525013507}} Acessado em 23 de setembro de 2009 Em 2014, a LOE foi parcialmente modificada pela lei LOMCE mais nova e controversa (''Ley Org\u00e1nica para la Mejora de la Calidad Educativa''), ou Lei Org\u00e2nica para a Melhoria do Sistema Educacional, comumente chamada ''Ley Wert''.{{citar web|url=http://noticias.juridicas.com/base_datos/Admin/517990-lo-8-2013-de-9-dic-para-la-mejora-de-la-calidad-educativa.html|t\u00edtulo=''Ley Org\u00e1nica 8/2013''|acessodata=2017-07-12|wayb=20150212202355}} Acessado em 9 de dezembro de 2013 Desde 1970 a 2014, a Espanha teve sete leis educacionais diferentes (LGE, LOECE, LODE, LOGSE, LOPEG, LOE e LOMCE).{{citar web|url=http://www.teinteresa.es/educa/siete-leyes-educativas-franco-wert-zapatero-aznar-ucd-psoe-pp_0_1007900025.html|t\u00edtulo=''De la LGE a la LOMCE: As\u00ed son las siete leyes educativas espa\u00f1olas de la democracia''|editor=teinteresa.es|acessodata=1-11-2019|wayb=20150212211059}} A [[Instituci\u00f3n Libre de Ense\u00f1anza]] foi um projeto educacional que se desenvolveu em Espanha por meio s\u00e9culo, de 1876 at\u00e9 1936, por [[Francisco Giner de los R\u00edos]] e [[Gumersindo de Azc\u00e1rate]]. O instituto inspirou-se na filosofia do [[krausismo]]. [[Concepci\u00f3n Arenal]] no [[feminismo]] e [[Santiago Ram\u00f3n y Cajal]] na [[neuroci\u00eancia]] estavam no movimento.Arturo Ruiz, Alberto S\u00e1nchez e Juan Pedro Bell\u00f3n, ''Historiograf\u00eda ib\u00e9rica y el problema nacional.'' [http://www.ujaen.es/centros/caai/faseIareaI.htm] {{Wayback|url=http://www.ujaen.es/centros/caai/faseIareaI.htm|date=20100918124358}}\n\nNos s\u00e9culos XIX e XX, a ci\u00eancia na Espanha foi retida por uma grave instabilidade pol\u00edtica e consequente subdesenvolvimento econ\u00f4mico. Apesar destas condi\u00e7\u00f5es, surgiram alguns cientistas e engenheiros importantes. Os mais not\u00e1veis foram [[Miguel Servet]], [[Santiago Ram\u00f3n y Cajal]], [[Narc\u00eds Monturiol]], [[Celedonio Calatayud]], [[Juan de La Cierva y Codorniu]], [[Leonardo Torres y Quevedo]], [[Margarita Salas]] e [[Severo Ochoa]]. O [[Conselho Superior de Investiga\u00e7\u00f5es Cient\u00edficas]] (CSIC) \u00e9 o principal \u00f3rg\u00e3o p\u00fablico dedicado \u00e0 pesquisa cient\u00edfica no pa\u00eds. Classificou-se como a 5\u00aa principal institui\u00e7\u00e3o cient\u00edfica governamental em todo o mundo (e a 32\u00aa no geral) no ranking de institui\u00e7\u00f5es SCImago de 2018.{{citar web|url=https://www.scimagoir.com/rankings.php?sector=all|t\u00edtulo=Scimago Institution Rankings|acessodata=05-01-2018|wayb=20171226114918}}\n\n== Cultura ==\n{{Artigo principal|Cultura da Espanha}}\n{{Anexo|Patrim\u00f3nio Mundial em Espanha|S\u00edtios em Espanha candidatos a Patrim\u00f3nio Mundial}}\nA Espanha \u00e9 conhecida pelo seu patrim\u00f4nio cultural diversificado, tendo sido influenciado por muitas na\u00e7\u00f5es e povos ao longo de sua hist\u00f3ria. A cultura espanhola tem suas origens nas culturas ib\u00e9rica, [[Celtas|celta]], [[Celtiberos|celtibera]], [[Cultura romana|latina]], [[Visigodos|visig\u00f3tica]], [[cat\u00f3lica romana]], e [[Cultura isl\u00e2mica|isl\u00e2mica]]. A defini\u00e7\u00e3o de uma cultura nacional espanhola tem sido caracterizada pela tens\u00e3o entre o [[estado]] [[Centralismo|centralizado]], dominado nos \u00faltimos s\u00e9culos por [[Castela]], e muitas regi\u00f5es e povos minorit\u00e1rios. Al\u00e9m disso, a hist\u00f3ria da na\u00e7\u00e3o e de seu ambiente mediterr\u00e2nico e atl\u00e2ntico desempenharam pap\u00e9is importantes na forma\u00e7\u00e3o de sua cultura. A Espanha tem 47 [[patrim\u00f4nios da humanidade]], o que inclui a paisagem de [[Monte Perdido]], nos [[Piren\u00e9us]], que \u00e9 compartilhada com a [[Fran\u00e7a]], os s\u00edtios de [[arte rupestre]] pr\u00e9-hist\u00f3ricos do [[S\u00edtios de arte rupestre do Vale do Coa|Vale do C\u00f4a]] e o [[Siega Verde]], que \u00e9 compartilhado com [[Portugal]], o [[Patrim\u00f3nio do merc\u00fario. Almad\u00e9n e Idrija|Patrim\u00f4nio de Merc\u00fario]], compartilhado com a [[Eslov\u00eania]] e as [[florestas prim\u00e1rias de faias dos C\u00e1rpatos e de outras regi\u00f5es da Europa]], compartilhadas com outros pa\u00edses da Europa.{{citar web|t\u00edtulo=Spain|url=http://whc.unesco.org/en/statesparties/es|publicado=UNESCO Culture Sector|acessodata=14-09-2014|wayb=20140926042250}} Al\u00e9m disso, a Espanha tamb\u00e9m possui 14 [[Patrim\u00f4nio Cultural Imaterial da Humanidade|patrim\u00f4nios culturais imateriais]], ou \"tesouros humanos\".{{citar web|t\u00edtulo=Spain \u2013 Intangible Cultural Heritage|url=http://www.unesco.org/culture/ich/en/state/es|publicado=UNESCO Culture Sector|acessodata=14-09-2014|wayb=20140914115731|urlmorta=sim}}\n\n=== Artes ===\n{{Artigo principal|Arte na Espanha}}\n[[Ficheiro:Las Meninas, by Diego Vel\u00e1zquez, from Prado in Google Earth.jpg|miniaturadaimagem|upright|''[[Las Meninas]]'' (1656), [[Diego Vel\u00e1zquez]], [[Museu do Prado]]]]\nArtistas da Espanha t\u00eam tido grande influ\u00eancia no desenvolvimento de v\u00e1rios [[movimentos art\u00edsticos]] europeus e norte-americanos. Devido \u00e0 diversidade hist\u00f3rica, geogr\u00e1fica e geracional, a arte espanhola conheceu um grande n\u00famero de influ\u00eancias. A heran\u00e7a mediterr\u00e2nea com [[Mundo greco-romano|greco-romana]] e alguns mouros e influ\u00eancias na Espanha, especialmente na [[Andaluzia]], ainda \u00e9 evidente hoje. As influ\u00eancias europeias incluem [[It\u00e1lia]], [[Alemanha]] e [[Fran\u00e7a]], especialmente durante os per\u00edodos [[renascentista]], [[barroco espanhol]] e [[neocl\u00e1ssico]]. Existem muitos outros estilos aut\u00f3ctones, como a arte e a [[Arte pr\u00e9-rom\u00e2nica|arquitetura pr\u00e9-rom\u00e2nica]], a [[Herrerianismo|arquitetura herreriana]] ou o [[g\u00f3tico isabelino]].{{citar web|url=https://www.donquijote.org/spanish-culture/art/|t\u00edtulo=Spanish art history|acessodata=31-10-2019|editor=donquijote.org|wayb=20200520192415}}\n\nDurante a [[S\u00e9culo de Ouro Espanhol|Era de Ouro]], os pintores que trabalhavam na Espanha inclu\u00edam [[El Greco]], [[Jos\u00e9 de Ribera|Ribera]], [[Bartolom\u00e9 Esteban Murillo|Murillo]] e [[Francisco Zurbar\u00e1n|Zurbar\u00e1n]]. Tamb\u00e9m no per\u00edodo barroco, [[Diego Vel\u00e1zquez]] criou alguns dos retratos espanh\u00f3is mais famosos, como ''[[Las Meninas]]'' e ''[[As Fiandeiras (Vel\u00e1zquez)|Las Hilanderas]]''. [[Francisco Goya|Goya]] pintou durante um per\u00edodo hist\u00f3rico que inclui a [[Guerra da Independ\u00eancia Espanhola]], as lutas entre liberais e absolutistas e a ascens\u00e3o dos Estados-na\u00e7\u00f5es contempor\u00e2neos. [[Joaqu\u00edn Sorolla|Sorolla]] \u00e9 um conhecido pintor impressionista moderno e existem muitos pintores espanh\u00f3is importantes pertencentes ao movimento art\u00edstico [[Modernismo|modernista]], incluindo [[Pablo Picasso|Picasso]], [[Salvador Dal\u00ed|Dal\u00ed]], [[Juan Gris|Gris]] e [[Joan Mir\u00f3|Mir\u00f3]].\n\n=== Literatura ===\n[[Imagem:Bronze statues of Don Quixote and Sancho Panza.jpg|thumb|esquerda|upright|Est\u00e1tuas de [[Dom Quixote]] e [[Sancho Panza]]]]\n\nO desenvolvimento da literatura espanhola coincide e frequentemente se cruza com o de outras tradi\u00e7\u00f5es liter\u00e1rias de regi\u00f5es dentro do mesmo territ\u00f3rio, principalmente a [[literatura catal\u00e3]]; o [[Literatura galega|galego]] tamb\u00e9m se cruza com as tradi\u00e7\u00f5es liter\u00e1rias latinas, judaicas e \u00e1rabes da pen\u00ednsula ib\u00e9rica. A [[literatura da Am\u00e9rica Latina]] \u00e9 um importante ramo da literatura espanhola, com suas pr\u00f3prias caracter\u00edsticas particulares que remontam aos primeiros anos da [[Coloniza\u00e7\u00e3o espanhola da Am\u00e9rica|conquista espanhola das Am\u00e9ricas]].{{citar web|url=https://www.britannica.com/art/Spanish-literature|t\u00edtulo=Spanish literature|acessodata=31-10-2019|editor=Enciclop\u00e9dia Brit\u00e2nica|wayb=20080503194856}}\n\nA [[Conquista romana da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica|conquista e ocupa\u00e7\u00e3o romana da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica]], iniciada no {{-s\u00e9c|III}}, trouxe uma cultura latina aos territ\u00f3rios espanh\u00f3is. A [[Invas\u00e3o mu\u00e7ulmana da Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica|chegada dos invasores mu\u00e7ulmanos]] em 711 d.C. trouxe as culturas do [[Oriente M\u00e9dio]] e [[Extremo Oriente]]. Na literatura espanhola [[Idade M\u00e9dia|medieval]], os primeiros exemplos registrados de uma [[Vern\u00e1culo|literatura vernacular]] misturam a cultura mu\u00e7ulmana, judaica e crist\u00e3. Uma das obras not\u00e1veis \u00e9 o [[poema \u00e9pico]] ''[[Cantar de Mio Cid]]'', escrito em 1140. A [[prosa]] espanhola ganhou popularidade em meados do {{s\u00e9c|XIII}}. A [[poesia l\u00edrica]] na Idade M\u00e9dia inclui poemas populares e a poesia cort\u00eas dos nobres. Durante o {{s\u00e9c|XV}}, ocorreu o pr\u00e9-renascimento e a produ\u00e7\u00e3o liter\u00e1ria aumentou muito. No [[Renascimento]], os t\u00f3picos importantes eram poesia, literatura religiosa e prosa. Na era barroca do {{s\u00e9c|XVII}}, importantes obras foram a prosa de [[Francisco de Quevedo]] e [[Baltasar Graci\u00e1n]]. [[Miguel de Cervantes]] \u00e9 provavelmente o autor mais famoso da Espanha, e sua obra ''[[Dom Quixote]]'' \u00e9 considerado a obra mais emblem\u00e1tica no c\u00e2none da literatura espanhola e um cl\u00e1ssico fundador da literatura ocidental.{{citar jornal|url=http://www.guardian.co.uk/world/2002/may/08/books.booksnews|t\u00edtulo=The top 100 books of all time|obra=The Guardian|acessodata=2008-08-14|local=Londres|data=2006-05-11|wayb=20080814141706}}\n\nNa [[iluminismo|era iluminista]] do {{s\u00e9c|XVIII}}, obras not\u00e1veis incluem a prosa de [[Benito Jer\u00f3nimo Feijoo]], [[Gaspar Melchor de Jovellanos]] e [[Jos\u00e9 Cadalso]]; os poemas l\u00edricos de [[Juan Mel\u00e9ndez Vald\u00e9s]], [[Tom\u00e1s de Iriarte]] e [[F\u00e9lix Mar\u00eda Samaniego]] e o teatro de [[Leandro Fern\u00e1ndez de Morat\u00edn]] e [[Ram\u00f3n de la Cruz]]. No [[romantismo ]](in\u00edcio do {{s\u00e9c|XIX}}), t\u00f3picos importantes s\u00e3o: a poesia de [[Jos\u00e9 de Espronceda]] e outros poetas e o teatro, com [[\u00c1ngel de Saavedra]] (duque de Rivas), [[Jos\u00e9 Zorrilla]] e outros autores. No [[realismo]] (final do {{s\u00e9c|XIX}}), misturado ao [[naturalismo]], temas importantes s\u00e3o o romance, com [[Juan Valera]], [[Jos\u00e9 Maria de Pereda]], [[Benito P\u00e9rez Gald\u00f3s]], [[Emilia Pardo Baz\u00e1n]], [[Leopoldo Alas]], [[Armando Palacio Vald\u00e9s]] e [[Vicente Blasco Ib\u00e1\u00f1ez]].\n[[Imagem:Federico_Garc\u00eda_Lorca._Huerta_de_San_Vicente,_Granada.jpg|thumb|upright|[[Federico Garc\u00eda Lorca]], membro da [[Gera\u00e7\u00e3o de 27]]]]\n\nNo [[modernismo]], aparecem v\u00e1rias correntes: [[parnasianismo]], [[simbolismo]], [[futurismo]] e [[Criacionismo (poesia)|criacionismo]]. A [[Batalha de Santiago de Cuba|destrui\u00e7\u00e3o da frota espanhola em Cuba]] pelos [[Estados Unidos]] em 1898 provocou uma crise na Espanha. Um grupo de escritores mais jovens, entre eles [[Miguel de Unamuno]], [[P\u00edo Baroja]] e [[Azor\u00edn|Jos\u00e9 Mart\u00ednez Ruiz]], fez altera\u00e7\u00f5es na forma e no conte\u00fado da literatura. No ano de 1914 \u2014 o ano da eclos\u00e3o da [[Primeira Guerra Mundial]] e da publica\u00e7\u00e3o do primeiro grande trabalho da voz principal da gera\u00e7\u00e3o, [[Jos\u00e9 Ortega y Gasset]] \u2014 v\u00e1rios escritores haviam estabelecido seu pr\u00f3prio lugar na cultura espanhola. Entre as principais vozes est\u00e3o o poeta [[Juan Ram\u00f3n Jim\u00e9nez]], os acad\u00eamicos e ensa\u00edstas [[Ram\u00f3n Men\u00e9ndez Pidal]], [[Gregorio Mara\u00f1on]], [[Manuel Aza\u00f1a]], [[Eugeni d'Ors]] e [[Ortega y Gasset]], os romancistas [[Gabriel Mir\u00f3]], [[Ram\u00f3n P\u00e9rez de Ayala]], [[Ram\u00f3n G\u00f3mez de Serna]] e o dramaturgo [[Pedro Mu\u00f1oz Seca]]. Por volta de 1920, um grupo mais jovem de escritores \u2014 principalmente poetas \u2014 come\u00e7ou a publicar obras que, desde o in\u00edcio, revelavam at\u00e9 que ponto os artistas mais jovens estavam absorvendo a experimenta\u00e7\u00e3o liter\u00e1ria dos escritores de 1898 e 1914. Os poetas estavam intimamente ligados \u00e0 academia formal. Romancistas como [[Rosa Chacel]], [[Francisco Ayala]] e [[Ram\u00f3n J. Sender]] foram igualmente experimentais e acad\u00eamicos.\n\nA [[Guerra Civil Espanhola]] teve um impacto devastador na escrita espanhola. Entre os poucos poetas e escritores de guerra civil, [[Miguel Hern\u00e1ndez]] se destaca. Durante a ditadura inicial (1939\u20131955), a literatura seguiu a vis\u00e3o reacion\u00e1ria do ditador [[Francisco Franco]] de uma segunda era de ouro espanhola. Em meados da d\u00e9cada de 1950, assim como no romance, uma nova gera\u00e7\u00e3o que s\u00f3 havia experimentado a guerra civil espanhola na inf\u00e2ncia estava chegando \u00e0 maioridade. No in\u00edcio dos anos 1960, os autores espanh\u00f3is avan\u00e7aram em dire\u00e7\u00e3o a uma experimenta\u00e7\u00e3o liter\u00e1ria inquieta. Quando Franco morreu em 1975, o importante trabalho de estabelecer a [[democracia]] teve um impacto liter\u00e1rio imediato. Nos pr\u00f3ximos anos, v\u00e1rios jovens escritores, entre eles [[Juan Jos\u00e9 Mill\u00e1s]], [[Rosa Montero]], [[Javier Mar\u00edas]], [[Cristina Fern\u00e1ndez Cubas]], [[Enrique Vila-Matas]], [[Carme Riera]] e mais tarde [[Antonio Mu\u00f1oz Molina]] e [[Almudena Grandes]], come\u00e7ariam a conquistar um lugar de destaque.\n\n=== M\u00fasica ===\n{{Artigo principal|M\u00fasica da Espanha}}\n[[Imagem:Belen maya.jpg|thumb|esquerda|upright|Dan\u00e7arina de [[flamenco]]]]\nA m\u00fasica espanhola \u00e9 muitas vezes considerada exterior como sin\u00f4nimo de [[flamenco]], um g\u00eanero musical do oeste da [[Andaluzia]] que, ao contr\u00e1rio da cren\u00e7a popular, n\u00e3o \u00e9 muito comum fora dessa regi\u00e3o. V\u00e1rios estilos regionais de m\u00fasica folcl\u00f3rica abundam em [[Arag\u00e3o]], [[Catalunha]], [[Val\u00eancia (Espanha)|Val\u00eancia]], [[Castela]], [[Pa\u00eds Basco (Espanha)|Pa\u00eds Basco]], [[Galiza]] e [[Ast\u00farias]]. Pop, rock, hip hop e heavy metal tamb\u00e9m s\u00e3o populares.{{citar web|url=https://www.britannica.com/place/Spain/Music|t\u00edtulo=Music|acessodata=31-10-2019|editor=Enciclop\u00e9dia Brit\u00e2nica|wayb=20210114145154}}\n\nNo campo da m\u00fasica cl\u00e1ssica, a Espanha produziu uma s\u00e9rie de compositores not\u00e1veis como [[Isaac Alb\u00e9niz]], [[Manuel de Falla]] e [[Enrique Granados]] e cantores e artistas como [[Pl\u00e1cido Domingo]], [[Jos\u00e9 Carreras]], [[Montserrat Caball\u00e9]], [[Alicia de Larrocha]], [[Alfredo Kraus]], [[Pablo Casals]], [[Ricardo Vi\u00f1es]], [[Jos\u00e9 Iturbi]], [[Pablo de Sarasate]], [[Jordi Savall]] e [[Teresa Berganza]]. Na Espanha, existem mais de 40 orquestras profissionais, incluindo o [[Orquestra Sinf\u00f4nica de Barcelona e Nacional da Catalunha]], [[Orquestra Nacional de Espanha]] e a [[Orquestra Sinf\u00f4nica de Madrid]]. As casas de \u00f3pera mais importantes incluem o [[Teatro Real]], o ''[[Gran Teatre del Liceu]]'', o [[Teatro Arriaga]], o [[Pal\u00e1cio Euskalduna]] e o [[Pal\u00e1cio das Artes Rainha Sofia]].\n\nMilhares de f\u00e3s de m\u00fasica tamb\u00e9m viajam para a Espanha a cada ano para o festival de m\u00fasica reconhecido internacionalmente ''[[S\u00f3nar]]'' que muitas vezes apresenta os pr\u00f3ximos artistas pop e techno, e ''[[Benic\u00e0ssim]]'', que tende a caracter\u00edstica de [[rock alternativo]] e atos de dan\u00e7a.{{citar web|url=http://www.spoonfed.co.uk/london/festivals/|t\u00edtulo=Music Festivals, UK Festivals and London Festivals|publicado=Spoonfed.co.uk|acessodata=2011-11-01|wayb=20111028170946|urlmorta=sim}} Ambos os festivais marcam uma presen\u00e7a internacional de m\u00fasica e refletir o gosto dos jovens no pa\u00eds. O mais popular instrumento musical tradicional, a [[guitarra]], tem origem na Espanha.{{citar web|url=http://www.linguatics.com/guitar.htm|t\u00edtulo=The History of the Guitar in Spain|publicado=Linguatics.com|acessodata=2011-04-30|wayb=20110429082016}} T\u00edpicos do norte s\u00e3o os ''[[Harm\u00f3nica (instrumento musical)|gaiteros]]'', principalmente nas [[Ast\u00farias]] e [[Galiza]].\n\n=== Moda e cinema ===\n{{AP|Cinema da Espanha}}\n{{imagem dupla|right|Pedro Almodovar and Pen\u00e9lope Cruz 2.jpg|220|Palencia_-_Zara_2.jpg|200|[[Pedro Almod\u00f3var]] e [[Pen\u00e9lope Cruz]] em [[Oviedo]] para os [[Pr\u00e9mios Princesa das Ast\u00farias|Pr\u00eamios Princesa das Ast\u00farias]]|Uma loja da marca espanhola [[Zara]] em [[Pal\u00eancia]]}}\n\nA Semana de Moda de Madrid \u00e9 uma das [[semanas de moda]] mais importantes da Europa.{{citar web|url=https://www.lookoutpro.com/en/the-worlds-most-important-fashion-weeks/|t\u00edtulo=The world\u2019s most important fashion weeks|editor=LookoutPro|acessodata=31-10-2019|data=13-06-2019|wayb=20210114145051}} A espanhola [[Zara]] \u00e9 uma das maiores empresas de moda ''[[pr\u00eat-\u00e0-porter]]'' do mundo.{{citar web|url=https://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20130517/renner-quer-ser-rainha-fast-fashion/2745|t\u00edtulo=A Renner quer ser a rainha do fast-fashion|editor=[[Isto\u00c9]]|acessodata=17-05-2013|data=13-06-2019|wayb=20170912044516|urlmorta=sim}} Designers de moda como [[Crist\u00f3bal Balenciaga]] est\u00e3o entre os mais influentes do {{s\u00e9c|XX}}.{{citar web|\u00faltimo=Charleston|primeiro=Beth Duncuff|t\u00edtulo=Cristobal Balenciaga (1895-1972)|obra=Timeline of Art History|publicado=[[Metropolitan Museum of Art]]|data=outubro de 2004|url=http://www.metmuseum.org/toah/hd/bale/hd_bale.htm|acessodata=2007-06-06|wayb=20070127124703}}\n\nO [[cinema espanhol]] alcan\u00e7ou grande sucesso internacional, incluindo [[Oscar]]s de filmes recentes como ''[[O Labirinto do Fauno]]''{{citar web|url=http://www.oscars.org/79academyawards/nomswins.html|t\u00edtulo=79th Annual Academy Awards Nominees and Winners|acessodata=23-05-2007|publicado=[[Academy Awards]]|wayb=20070501001557|urlmorta=sim}} e ''[[Volver]]''.{{citar web|url=https://variety.com/2007/film/awards/foreign-oscar-list-down-to-nine-1117957521/|t\u00edtulo=Foreign Oscar list down to nine|primeiro=Steven|\u00faltimo=Zeitchik|data=16-01-2007|acessodata=07-06-2019|obra=[[Variety]]|wayb=20190608003305}} Na longa hist\u00f3ria do cinema espanhol, o grande cineasta [[Luis Bu\u00f1uel]] foi o primeiro a obter reconhecimento mundial, seguido por [[Pedro Almod\u00f3var]] na d\u00e9cada de 1980 (''[[Movida Madrile\u00f1a|La Movida Madrile\u00f1a]]''). O cinema espanhol tamb\u00e9m teve sucesso internacional ao longo dos anos, com diretores como [[Segundo de Chom\u00f3n]], [[Flori\u00e1n Rey]], [[Luis Garc\u00eda Berlanga]], [[Carlos Saura]], [[Julio Medem]], [[Isabel Coixet]], [[Alejandro Amen\u00e1bar]], [[Ic\u00edar Bolla\u00edn]] e os irm\u00e3os [[David Trueba]] e [[Fernando Trueba]]. As atrizes [[Sara Montiel]] e [[Pen\u00e9lope Cruz]] ou o ator [[Antonio Banderas]] est\u00e3o entre os que se tornaram estrelas de [[Hollywood]]. Os festivais internacionais de cinema de [[Semana Internacional de Cine de Valladolid|Valladolid]] e [[Festival Internacional de Cinema de San Sebasti\u00e1n|San Sebastian]] s\u00e3o os mais antigos e mais relevantes da Espanha.{{citar web|url=https://www.britannica.com/place/Spain/Cinema|t\u00edtulo=Cinema|acessodata=31-10-2019|editor=Enciclop\u00e9dia Brit\u00e2nica|wayb=20210114145048}}\n\n=== Culin\u00e1ria ===\n{{AP|Culin\u00e1ria de Espanha|Dieta mediterr\u00e2nica}}\n[[Imagem:01_Paella_Valenciana_original.jpg|thumb|esquerda|Uma ''[[paella]]'' valenciana]]\n\nA culin\u00e1ria espanhola consiste em uma grande variedade de pratos que resultam de diferen\u00e7as de geografia, cultura e clima. \u00c9 fortemente influenciada pelos [[frutos do mar]] dispon\u00edveis nas \u00e1guas que cercam o pa\u00eds e reflete as profundas ra\u00edzes mediterr\u00e2neas da na\u00e7\u00e3o. A extensa hist\u00f3ria da Espanha, com muitas influ\u00eancias culturais, levou a uma culin\u00e1ria \u00fanica.{{citar web|url=https://www.enforex.com/culture/history-spanish-food.html|t\u00edtulo=History os Spanish Food|editor=Enforex|acessodata=31-10-2019|wayb=20191028222149}}\n\nNa regi\u00e3o mediterr\u00e2nea, da [[Catalunha]] \u00e0 [[Andaluzia]], h\u00e1 uso intenso de frutos do mar, como ''pesca\u00edto'' frito (peixe frito); v\u00e1rias sopas frias como [[gaspacho]]; e muitos pratos \u00e0 base de arroz, como a ''[[paella]]'' valenciana{{citar jornal|url=http://www.timesonline.co.uk/tol/travel/article2277058.ece |t\u00edtulo=Spain's perfect paella|data=19-08-2007|\u00faltimo=Richardson|primeiro=Paul|obra=The Times|local=Londres|acessodata=06-08-2010|wayb=20100604174210|urlmorta=sim}} e o [[arroz negro]] catal\u00e3o.{{citar jornal|url=http://www.villagevoice.com/2009-12-01/restaurants/spain-gain-at-mercat-negre/|t\u00edtulo=Spain Gain at Mercat Negre|obra=The Village Voice|data=1-12-2009|\u00faltimo=DiGregorio|primeiro=Sarah|local=Nova Iorque|acessodata=06-08-2010|wayb=20091208050334|urlmorta=sim}}\n\nNo interior, \u00e9 o comum o consumo de sopas quentes e grossas, como a sopa castelhana \u00e0 base de p\u00e3o e alho, juntamente com ensopados substanciais, como o [[cozido madrileno]]. Os alimentos s\u00e3o tradicionalmente conservados com salga, como o presunto espanhol, ou imersos em [[azeite]], como o [[queijo manchego]].\n\nNa costa norte do Atl\u00e2ntico, incluindo [[Culin\u00e1ria das Ast\u00farias|cozinha asturiana]], basca, cant\u00e1bria e [[galega]] \u2014 ensopados \u00e0 base de vegetais e peixes como [[caldo galego]] e ''[[marmitako]]''. Al\u00e9m disso, o presunto ''[[lac\u00f3n]]'' levemente curado. A culin\u00e1ria mais conhecida dos pa\u00edses do norte geralmente se baseia em frutos do mar oce\u00e2nicos, como no [[bacalhau]] ao estilo basco, [[Scombridae|albacora]] ou [[anchova]] ou no ''[[Polvo \u00e0 galega|polbo \u00e1 feira]]'' \u00e0 base de [[polvo]] e pratos de [[marisco]].\n\n=== Arquitetura ===\n{{Artigo principal|Arquitetura de Espanha}}\n\n{{imagem dupla|right|Barcelona_Tres_-_009_(3466918784).jpg|220|Guggenheim , Bilbao 2.jpg|230|A ''[[Templo Expiat\u00f3rio da Sagrada Fam\u00edlia|Sagrada Fam\u00edlia]]'', em [[Barcelona]]|[[Museu Guggenheim Bilbao|Museu Guggenheim]], em [[Bilbau]]}}\n\nDevido \u00e0 sua diversidade hist\u00f3rica e geogr\u00e1fica, a arquitetura espanhola tem atra\u00eddo a partir de uma s\u00e9rie de influ\u00eancias. Uma cidade importante da prov\u00edncia fundada pelos romanos e com uma infraestrutura extensa da [[era romana]], C\u00f3rdova se tornou a capital cultural, incluindo uma arquitetura em estilo \u00e1rabe, feita durante a \u00e9poca do [[Califado Om\u00edada]].{{citar livro|primeiro=Jo|\u00faltimo=Cruz|t\u00edtulo=Western Views of Islam in Medieval and Early Modern Europe: Perception and Other|editor=Edited by David R. Blanks and Michael Frassetto|local=Nova Iorque|publicado=Saint Martin's Press|ano=1999|p\u00e1gina=56}} A arquitetura de estilo \u00e1rabe mais tarde continuou a ser desenvolvida sob as sucessivas dinastias isl\u00e2micas, terminando com os [[nac\u00e9ridas]], que constru\u00edram seu famoso complexo do pal\u00e1cio em Granada. Simultaneamente, os [[Reinos crist\u00e3os peninsulares|reinos crist\u00e3os]] gradualmente surgiram e desenvolveram seus pr\u00f3prios estilos, desenvolvendo um [[Arte pr\u00e9-rom\u00e2nica|estilo pr\u00e9-rom\u00e2nico]], quando por um tempo isolado das principais influ\u00eancias arquitet\u00f4nicas contempor\u00e2neas europeias durante o in\u00edcio da [[Idade M\u00e9dia]], que mais tarde integraram os fluxos [[Arquitetura rom\u00e2nica|rom\u00e2nico]] e [[Arquitetura g\u00f3tica|g\u00f3tico]].{{citar web|url=https://www.britannica.com/place/Spain/Architecture|t\u00edtulo=Architecture|acessodata=31-10-2019|editor=Enciclop\u00e9dia Brit\u00e2nica|wayb=20191224163032}}\n\nHouve ent\u00e3o um extraordin\u00e1rio florescimento do estilo g\u00f3tico, que resultou em in\u00fameras constru\u00e7\u00f5es do tipo em todo o territ\u00f3rio. O estilo [[mud\u00e9jar]], a partir dos s\u00e9culos XII a XVII, foi desenvolvido atrav\u00e9s da introdu\u00e7\u00e3o de motivos de estilo \u00e1rabe, padr\u00f5es e elementos em arquitetura europeia. A chegada do [[modernismo]] na \u00e1rea acad\u00eamica produziu grande parte da arquitetura do {{s\u00e9c|XX}}. Um estilo influente no centro de Barcelona, conhecido como [[modernismo catal\u00e3o]], produziu uma s\u00e9rie de importantes arquitetos, dos quais [[Gaud\u00ed]] \u00e9 um deles. O estilo internacional foi liderado por grupos como [[GATEPAC]]. A Espanha est\u00e1 atualmente a viver uma revolu\u00e7\u00e3o na arquitetura contempor\u00e2nea e arquitetos espanh\u00f3is como [[Rafael Moneo]], [[Santiago Calatrava]], [[Ricardo Bofill]], entre outros, ganharam renome mundial.\n{{panorama|Valencia Panoramica.jpg|1000px|Panorama da [[Cidade das Artes e das Ci\u00eancias]], em [[Val\u00eancia]]}}\n\n=== Esportes ===\n{{Artigo principal|Esporte na Espanha}}\n[[Imagem:World_Cup_celebration_-_2.jpg|thumb|esquerda|Comemora\u00e7\u00e3o em [[Madrid]] pela vit\u00f3ria da [[Sele\u00e7\u00e3o Espanhola de Futebol]] na [[Copa do Mundo FIFA de 2010]]]]\n\nA [[Volta a Espanha]] (''Vuelta a Espa\u00f1a'' ou simplesmente ''Vuelta'') \u00e9 um dos principais eventos esportivos do pa\u00eds, que junto ao [[Giro d\u2019Italia]] e o [[Tour de France]], \u00e9 uma das tr\u00eas ''[[Grandes Voltas]]'' do ciclismo mundial. A ''Vuelta'' teve sua primeira edi\u00e7\u00e3o em 1935, por\u00e9m n\u00e3o houve edi\u00e7\u00f5es durante a [[Segunda Guerra Mundial]]. Teve seu retorno em 1955 at\u00e9 atualmente. At\u00e9 2009 foram realizadas 63 edi\u00e7\u00f5es da ''Vuelta a Espa\u00f1a''.{{citar web|url=https://www.britannica.com/place/Spain/Sports-and-recreation|t\u00edtulo=Sports and recreation|editor=Enciclop\u00e9dia Brit\u00e2nica|acessodata=31-10-2019|wayb=20200621215703}}\n\nOs esportes na Espanha s\u00e3o dominados, principalmente, pelo [[ciclismo]], o [[futebol]] (desde o {{s\u00e9c|XX}}), o [[basquete]], o [[t\u00e9nis]], o [[andebol]], e pelos esportes de [[motor]], principalmente o [[Motociclismo]]. A partir dos [[Jogos Ol\u00edmpicos de Barcelona 1992|Jogos Ol\u00edmpicos de 1992]], disputados na cidade de [[Barcelona]], o pa\u00eds entrou na elite mundial em diversos esportes. Tem como maior \u00eddolo no esporte [[Alberto Contador]], da equipe Nursultan Pro Cycling Team. Contador \u00e9 vencedor do [[Tour de France 2007]] e 2009, al\u00e9m do [[Giro d'Italia 2008]] e Volta a Espanha tamb\u00e9m em 2008, entre outras vit\u00f3rias em voltas. \u00c9 considerado o melhor ciclista da atualidade, e um dos grandes nomes do esporte de todos os tempos. Em 2010 a Espanha consagrou-se campe\u00e3 de futebol mundial, tendo vencido a [[Copa do Mundo FIFA de 2010|Copa do Mundo]] na [[\u00c1frica do Sul]] e tornou-se a \u00fanica sele\u00e7\u00e3o de futebol a ser campe\u00e3 do mundo e bicampe\u00e3 da Europa, tendo vencido os campeonatos europeus de [[Campeonato Europeu de Futebol de 2008|2008]], realizado na [[Su\u00ed\u00e7a]] e na [[\u00c1ustria]], e [[Campeonato Europeu de Futebol de 2012|2012]], na [[Pol\u00f3nia]] e [[Ucr\u00e2nia]].\n\n=== Feriados ===\n{{AP|Feriados na Espanha}}\nOs feriados comemorados na Espanha incluem uma mistura de festividades religiosas ([[cat\u00f3licas romanas]]), nacionais e regionais. Cada munic\u00edpio pode declarar um m\u00e1ximo de 14 feriados por ano; at\u00e9 nove deles s\u00e3o escolhidos pelo governo nacional e pelo menos dois s\u00e3o escolhidos localmente.{{citar web|url=http://www.bank-holidays.com/holidays_2007_58.htm|t\u00edtulo=Bank holidays in Spain|publicado=bank-holidays.com|acessodata=13-08-2008|wayb=20080918001803}} O Dia Nacional da Espanha (''Fiesta Nacional de Espa\u00f1a'') \u00e9 12 de outubro, anivers\u00e1rio da [[Descoberta da Am\u00e9rica]] e comemora a festa de [[Nossa Senhora do Pilar]], padroeira de Arag\u00e3o e de toda a Espanha.{{citar web|url=https://www.britannica.com/place/Spain/Festivals-and-holidays#ref258828|t\u00edtulo=Festivals and holidays|acessodata=31-10-2019|editor=Enciclop\u00e9dia Brit\u00e2nica|wayb=20200418051720}}\n\nAlguns dos festivais espanh\u00f3is s\u00e3o conhecidos em todo o mundo, e todos os anos milh\u00f5es de turistas estrangeiros v\u00e3o \u00e0 Espanha para participar. Um dos mais famosos s\u00e3o as [[Festas de S\u00e3o Firmino]], em [[Pamplona]]. Embora seu evento mais famoso seja o ''[[encierro]]''', ou a corrida de touros, que acontece na manh\u00e3 de 14 de julho, a celebra\u00e7\u00e3o de uma semana envolve muitos outros eventos tradicionais e folcl\u00f3ricos. Seus eventos foram centrais para o enredo de ''[[The Sun Also Rises]]'', de [[Ernest Hemingway]], que o levou \u00e0 aten\u00e7\u00e3o geral das pessoas que falam [[L\u00edngua inglesa|ingl\u00eas]]. Como resultado, tornou-se uma das festas de renome internacional na Espanha, com mais de um milh\u00e3o de pessoas presentes todos os anos.{{Citar web|url=https://sedeelectronica.pamplona.es/VerDocumento/VerDocumento.aspx?IDdoc=272948|titulo=Casi 1,6 millones de personas participan en los actos de unos Sanfermines con un 6% menos de denuncias y con un 13% menos de corredores en los encierros|data=15-07-2013|publicado=Ayuntamiento de Pamplona. sedeelectronica.pamplona.es|l\u00edngua=es|acessodata=28-06-2014|wayb=20140628032512|formato=PDF|p\u00e1gina=1|urlmorta=sim|ref=ay4x}} Outros festivais incluem: o festival de tomate La Tomatina em Bu\u00f1ol, Val\u00eancia, os carnavais nas Ilhas Can\u00e1rias, as quedas em Val\u00eancia ou a Semana Santa na Andaluzia e Castela e Le\u00e3o.\n\n{{Imagem m\u00faltipla\n | align = center\n | direction= horizontal\n | header = Feriados na Espanha\n\n | image1 = La Tomatina 2014.jpg\n | width1 = 220\n | caption1 = ''[[Tomatina|La Tomatina]]'', festa t\u00edpica de [[Bu\u00f1ol]], em [[Val\u00eancia (prov\u00edncia)|Val\u00eancia]].\n\n | image2 = Bull Run.jpg\n | width2 = 220\n | caption2 = [[Tauromaquia]] durante as [[Festas de S\u00e3o Firmino]], em [[Pamplona]], [[Navarra]]\n\n | image3 = Ajuntament de Terrassa Castellers.jpg\n | width3 = 220\n | caption3 = ''[[Castells|Castell]]'' (pir\u00e2mide humana) realizada em [[Tarragona]], durante o festival de [[Tecla de Ic\u00f4nio|Santa Tecla]].\n}}\n\n{{Notas|grupo=nt|refs=\n\nA Constitui\u00e7\u00e3o Espanhola n\u00e3o estabelece um nome oficial para Espanha, apesar dos termos ''Espa\u00f1a'' (Espanha), ''Estado espa\u00f1ol'' (Estado espanhol) e ''Naci\u00f3n espa\u00f1ola'' (Na\u00e7\u00e3o espanhola) serem usados ao longo do documento. Contudo, o Minist\u00e9rios das Rela\u00e7\u00f5es Exteriores espanhol estabeleceu, por ordenan\u00e7a publicada em 1984, que as denomina\u00e7\u00f5es ''Espa\u00f1a'' (Espanha) e ''Reino de Espa\u00f1a'' (Reino de Espanha) fossem igualmente v\u00e1lidas para designar o pa\u00eds em tratados internacionais. Este termo (Reino de Espanha) \u00e9 comummente usado pelo governo em assuntos internos e externos de todo o tipo, incluindo tratados internacionais bem como documentos oficiais nacionais, e \u00e9, desta forma, reconhecido como sendo o nome oficial por muitas organiza\u00e7\u00f5es internacionais.\n\nEm Espanha, [[L\u00ednguas da Espanha|outras l\u00ednguas]] foram oficialmente reconhecidas como l\u00ednguas [[L\u00edngua regional|(regionais)]] aut\u00f3ctones leg\u00edtimas, ao abrigo da [[Carta Europeia das L\u00ednguas Regionais ou Minorit\u00e1rias]]. Em cada uma delas, o nome oficial do pa\u00eds (castelhano: ''Reino de Espa\u00f1a'' {{IPA-tudo|\u02c8reino \u00f0(e) es\u02c8pa\u0272a|}}) escreve-se da seguinte forma:\n* {{lang-an|Reino d\u2019Espanya}}, {{IPA-tudo|\u02c8reino \u00f0es\u02c8pa\u0272a|AFI}}\n* {{lang-ast|Reinu d\u2019Espa\u00f1a}}, {{IPA-tudo|\u02c8reinu \u00f0es\u02c8pa\u0272a|AFI}}\n* {{lang-eu|Espainiako Erresuma}}, {{IPA-tudo|es\u033apa\u0272iako eres\u033auma|AFI}}\n* {{lang-ca|Regne d\u2019Espanya}}, {{nowrap|{{IPA-tudo|\u02c8re\u014bn\u0259 \u00f0\u0259s\u02c8pa\u0272\u0259|AFI}}\n** {{lang-va|{{IPA-tudo|\u02c8re\u014bne \u00f0es\u02c8pa\u0272a|AFI}}}}\n* {{lang-gl|Reino de Espa\u00f1a}}, {{IPA-tudo|\u02c8reino \u00f0(e) es\u02c8pa\u0272a|AFI}}\n* {{lang-oc|Reiaume d\u2019Espanha}}, {{IPA-tudo|re\u02c8jawme \u00f0es\u02c8pa\u0272\u0254|AFI}}}}\n\n}}\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n=== Bibliografia ===\n{{refbegin}}\n*{{citar livro|sobrenome=Alonso|nome=Francisco Javier Paredes|autor2=Paredes, Javier|t\u00edtulo=Historia contempor\u00e1nea de Espa\u00f1a: Siglo XIX|editora=Grupo Planeta|ano=2004|local=[[Bilbau]]|isbn=9788434467552|ref=harv}}\n*{{citar livro|sobrenome=Aranguren|nome=Asdr\u00fabal Aguiar|t\u00edtulo=La Constitucion de Cadiz de 1812|editora=Universidad Cat\u00f3lica Andr\u00e9s Bello|ano=2011|local=Caracas|ref=harv}}\n*{{citar livro|sobrenome=Corona|nome=Carlos E.|autor2=Vicente, Jos\u00e9 Antonio Armillas|t\u00edtulo=Historia general de Espa\u00f1a y Am\u00e9rica: La Espa\u00f1a de las reformas|editora=Rialp|volume=2|ano=1981|local=Madri|ref=harv}}\n*{{citar livro|sobrenome=Dadson|nome=Trevor J.|t\u00edtulo=Tolerance and Coexistence in Early Modern Spain: Old Christians and Moriscos in the Campo de Calatrava|editora=Boydell & Brewer Ltd|ano=2014|local=Suffolk|isbn=9781855662735|ref=harv}}\n*{{citar livro|sobrenome=Davenport|nome=Frances G.|t\u00edtulo=European Treaties Bearing on the History of the United States and Its Dependencies|editora=The lawbook exchange|ano=1917|local=Nova J\u00e9rsei|ref=harv}}\n*{{citar livro|sobrenome=Robertson|nome=John|t\u00edtulo=The Case for The Enlightenment: Scotland and Naples 1680\u20131760|editora=Cambridge University Press|ano=2005|local=[[Cambridge]]|isbn=9781139448079|ref=harv}}\n*{{citar livro|sobrenome=Rowe|nome=Erin Kathleen|t\u00edtulo=Saint and Nation: Santiago, Teresa of Avila, and Plural Identities in Early Modern Spain|editora=Penn State Press|ano=2011|local=Pensilv\u00e2nia|isbn=9780271037738|ref=harv}}\n*{{citar livro|sobrenome=Ruiz|nome=Joaqu\u00edn del Moral|autor2=Ruiz, Juan Pro|autor3=Bilbao, Fernando Su\u00e1rez|t\u00edtulo=Estado y territorio en Espa\u00f1a, 1820-1930: la formaci\u00f3n del paisaje nacional|editora=Catarata|ano=2007|local=Madri|isbn=9788483193358|ref=harv}}\n*{{citar livro|sobrenome=Vald\u00e9s|nome=Manuel \u00c1lvarez|t\u00edtulo=La extranjer\u00eda en la historia del derecho espa\u00f1ol|editora=Universidad de Oviedo|ano=1991|local=Oviedo|isbn=9788474687378|ref=harv}}\n{{refend}}\n\n==== Leitura adicional ====\n{{refbegin}}\n*Carr, Raymond, ed. ''Spain: a history''. Oxford University Press, USA, 2000.\n*{{citar livro|autor=Gates, David|titulo=The Spanish Ulcer: A History of the Peninsular War|editora=Da Capo Press|local=[[Cambridge (Massachusetts)|Cambridge]]|ano=2001|isbn=978-0-306-81083-1|p\u00e1gina=20}}\n{{refend}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{Correlatos\n|commonscat = Spain\n|wikinoticias= Espanha\n|wikcionario = Espanha\n|wikivoyage = Espanha\n}}\n{{In\u00edcioRef}}\n* {{Lk|lingnome=br|es|url=http://www.casareal.es|t\u00edtulo=Casa Real de Espanha}}\n* {{Lk|lingnome=br|es|url=http://www.lamoncloa.es|t\u00edtulo=Presid\u00eancia do Governo da Espanha}}\n* {{Lk|lingnome=br|es|url=http://www.congreso.es|t\u00edtulo=C\u00e2mara Legislativa da Espanha}}\n* {{Lk|lingnome=br|es|url=http://www.constitucion.es|t\u00edtulo=Constitui\u00e7\u00e3o espanhola}}\n* {{Lk|lingnome=br|es|url=http://www.ine.es|t\u00edtulo=Instituto Nacional de Estat\u00edstica}}\n* {{Lk|lingnome=br|en|url=http://www.spain.info|t\u00edtulo=Web oficial do turismo em Espanha}}\n* {{Lk|lingnome=br|en|url=https://www.cia.gov/librare/publicat\u00e7\u00e3os/the-world-factbook/geos/sp.html|t\u00edtulo=Estat\u00edsticas da Espanha no ''CIA World Factbook''}}\n{{-fim}}\n\n{{Bloco de navega\u00e7\u00e3o\n|Espanha/T\u00f3picos\n|UE\n|Europa\n|Pa\u00edses desenvolvidos\n|Confer\u00eancia_Ibero-Americana\n|Espanhol (pa\u00edses)\n|Monarquias\n|Comit\u00ea de Ajuda ao Desenvolvimento\n|Controle de autoridade\n}}\n\n{{Portal3|Espanha|Uni\u00e3o Europeia|Europa|Pa\u00edses}}\n\n{{Controle de autoridade}}\n\n{{artigo destacado}}\n\n[[Categoria:Espanha| ]]\n[[Categoria:Estados membros da OTAN]]\n[[Categoria:Membros da OCDE]]\n[[Categoria:Estados membros da Uni\u00e3o Europeia]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:000848 - Madrid (4278704192).jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:001 Palau de la Generalitat de Catalunya.JPG"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:01 Paella Valenciana original.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:15-10-27-Mirador desde Park Guell-WMA 2913 1.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:291114B- Tablas Daimiel - El puente - Castilla-La Mancha.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:9 Bisonte Magdaleniense pol\u00edcromo.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Ajuntament de Terrassa Castellers.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Alcorc\u00f3n - Hospital Universitario Fundaci\u00f3n Alcorc\u00f3n 2.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Aqueduct of Segovia 08.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:ArmaTiroPumEtaMilikiliklik26 8.jpg"}]},"1388930":{"pageid":1388930,"ns":0,"title":"Par\u00f3quia Nossa Senhora Achiropita","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Templo cat\u00f3lico\n|nome = Par\u00f3quia
Nossa Senhora Achiropita\n|imagem = Igreja de Nsa Sra Achiropita 02.JPG\n|legenda = Vista frontal da Par\u00f3quia \n|autor = \n|constru\u00e7\u00e3o = [[4 de mar\u00e7o]] de [[1926]]\n|padre = Pe. Ant\u00f4nio Sagrado Bogaz\n|bispo = [[Odilo Pedro Scherer]]\n|diocese = [[Arquidiocese de S\u00e3o Paulo]]\n|estilo arquitet\u00f4nico = [[rom\u00e2nico]]\n|localiza\u00e7\u00e3o= Rua Treze de Maio,
[[S\u00e3o Paulo (cidade)|S\u00e3o Paulo]], [[S\u00e3o Paulo (estado)|SP]]\n|tombamento = \n|\u00f3rg\u00e3o =\n}}\nA '''Par\u00f3quia [[Nossa Senhora Achiropita]]''' localiza-se no bairro do [[Bixiga]], regi\u00e3o central da cidade de [[S\u00e3o Paulo (cidade)|S\u00e3o Paulo]].{{Citar web|titulo=Par\u00f3quia Nossa Senhora Achiropita|url=https://www.achiropita.org.br/a-paroquia/historia-da-paroquia/porque-achiropita|obra=www.achiropita.org.br|acessodata=2020-05-18}} Foi fundada por [[imigra\u00e7\u00e3o italiana no Brasil|imigrantes italianos]] em [[4 de mar\u00e7o]] de [[1926]]. Pertence ao setor S\u00e9 da [[Arquidiocese de S\u00e3o Paulo]].\n\nNo [[Brasil]], \u00e9 a \u00fanica igreja dedicada \u00e0 [[Nossa Senhora Achiropita]]. Relembrada em [[15 de agosto]] de cada ano, a [[santa]] \u00e9 contemplada pelos religiosos durante o m\u00eas com a realiza\u00e7\u00e3o da [[Bixiga#Cultura|Festa de Nossa Senhora Achiropita]][https://www.achiropita.org.br/a-paroquia/historia-da-paroquia/porque-achiropita/ Por que Achiropita?] Par\u00f3quia N. Sra. Achiropita, evento que faz parte do calend\u00e1rio oficial da cidade de [[S\u00e3o Paulo (cidade)|S\u00e3o Paulo]].[https://veja.abril.com.br/especiais/nossa-senhora-achiropita-festa-a-brasileira-com-toque-italiano/ Nossa Senhora Achiropita: festa \u00e0 brasileira com toque italiano?] Revista VEJA\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Par\u00f3quias da Arquidiocese de S\u00e3o Paulo]]\n* [[Bixiga#Cultura|Festa de Nossa Senhora Achiropita]], em Cultura no bairro do Bixiga.\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* [http://www.achiropita.org.br/ P\u00e1gina oficial]\n\n{{DEFAULTSORT:Paroquia Nossa Senhora Achiropita}}\n\n[[Categoria:Par\u00f3quias da arquidiocese de S\u00e3o Paulo|Nossa Senhora Achiropita]]\n[[Categoria:Igrejas da cidade de S\u00e3o Paulo|Nossa Senhora Achiropita]]\n[[Categoria:Bela Vista (distrito de S\u00e3o Paulo)]]"}]}}}}