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{"continue":{"imcontinue":"596379|Wikidata-logo.svg","grncontinue":"0.100094148671|0.100094148671|0|0","continue":"grncontinue||revisions"},"warnings":{"main":{"*":"Subscribe to the mediawiki-api-announce mailing list at for notice of API deprecations and breaking changes. Use [[Special:ApiFeatureUsage]] to see usage of deprecated features by your application."},"revisions":{"*":"Because \"rvslots\" was not specified, a legacy format has been used for the output. 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Se as condi\u00e7\u00f5es do meio forem prop\u00edcias pode compactar e cimentar dando origem a uma rocha sedimentar consolidada.\n\nOs detritos classificam-se segundo a sua dimens\u00e3o.\n\n[[Ficheiro:Udden Wentworth granulumetric scale.jpg|thumbnail|direita|Escala granulom\u00e9trica de Udden e Wentworth simplificada]]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n* {{Link||2=http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx |3=Defini\u00e7\u00e3o no dicion\u00e1rio Priberam}}\n\n{{Esbo\u00e7o-geologia}}\n{{Controle de autoridade}}\n{{Portal3|Geologia}}\n\n{{DEFAULTSORT:Detrito Geologico}}\n[[Categoria:Sedimentologia]]"}]},"5356015":{"pageid":5356015,"ns":0,"title":"Terror Vermelho (Eti\u00f3pia)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"'''Terror Vermelho Et\u00edope''' (ou '''''Qey Shibir''''' ou ainda ''Key Shibbir'', em [[L\u00edngua am\u00e1rica|am\u00e1rico]]: \u1240\u12ed \u123d\u1265\u122d ''\u1e33\u00e4y \u0161\u0259bb\u0259r''; 1977\u20131978) , foi uma violenta campanha pol\u00edtica de grupos marxistas-leninistas na [[Eti\u00f3pia]] e na [[Eritreia]] que mais ocorreram depois que [[Mengistu Haile Mariam]] obteve o controle do [[Derg]], a [[junta militar]] et\u00edope, em 3 de fevereiro de 1977. Em dezembro de 2006, Mengistu foi condenado ''[[in absentia]]'' por seu papel no Terror Vermelho enquanto l\u00edder da Eti\u00f3pia. Estima-se que entre 500.000 e 750.000 {{citar web|t\u00edtulo=Genocides, Politicides, and Other Mass Murder Since 1945, With Stages in 2008|url=http://www.gpanet.org/content/genocides-politicides-and-other-mass-murder-1945-stages-2008|website=Genocide Prevention Advisory Network|acessodata=2017-03-11|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160805151226/http://www.gpanet.org/content/genocides-politicides-and-other-mass-murder-1945-stages-2008|arquivodata=2016-08-05|urlmorta=yes}} pessoas foram mortas durante o ''Qey Shibir''.Harff, Barbara & Gurr, Ted Robert: \"Toward an Empirical Theory of Genocides and Politicides\", 32 International Studies Quarterly 359 (1988).Agence France Presse (8 October 1996)[https://books.google.com/books?id=4eSR1rHg5_YC&pg=PA457 ''The World Was Going Our Way: The KGB and the Battle for the Third World''] by Christopher Andrew and Vasili Mitrokhin, pg 457[http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/575405.stm US admits helping Mengistu escape] [[BBC]], 22 December 1999''Talk of the Devil: Encounters with Seven Dictators'' by Riccardo Orizio, pg 151\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n\n* [[Terrorismo comunista]]\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{Guerra Civil Et\u00edope}}\n{{Portal3|Eti\u00f3pia}}\n\n[[Categoria:Guerra Civil Et\u00edope]]\n[[Categoria:Conflitos em 1977]]\n[[Categoria:Conflitos em 1978]]\n[[Categoria:Terror Vermelho]]"}]},"3157928":{"pageid":3157928,"ns":0,"title":"Eibenstock","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Cidade da Alemanha|\n|nome = Eibenstock\n|imagem = Eibenstock.JPG\n|texto da imagem = \n|bras\u00e3o = Wappen Eibenstock.png\n|lat_deg = 50 |lat_min = 29 |lat_sec = 44\n|lon_deg = 12 |lon_min = 35 |lon_sec = 51\n|mapa distrito = Eibenstock in ERZ.png\n|estado = [[Sax\u00f4nia]]\n|regi\u00e3o = [[Chemnitz (regi\u00e3o)|Chemnitz]]\n|distrito = [[Erzgebirgskreis]]\n|altitude = 650\n|\u00e1rea = 112,35\n|popula\u00e7\u00e3o = 8.264[http://www.statistik.sachsen.de/download/010_GB-Bev/Bev_Gemeinde.pdf Popula\u00e7\u00e3o das cidades e munic\u00edpios da Sax\u00f4nia em www.statistik.sachsen.de] {{de}}\n|censo = 31/12/[[2009]]\n|densidade = 73,56\n|codigopostal = 08309\n|codigotelefone = 037752\n|placa = ERZ\n|endere\u00e7o = Rathausplatz 1\n|website = eibenstock.de/\n|prefeito = Uwe Staab\n|partido = [[Uni\u00e3o Democrata-Crist\u00e3|CDU]]\n}}\n'''Eibenstock''' \u00e9 uma cidade da [[Alemanha]] localizada no [[lista de distritos rurais da Alemanha|distrito]] de [[Erzgebirgskreis]], [[Regierungsbezirk|regi\u00e3o administrativa]] de [[Chemnitz (regi\u00e3o)|Chemnitz]], [[estados da Alemanha|estado]] da [[Sax\u00f4nia]].\n\n==Liga\u00e7\u00f5es externas==\n* [http://www.eibenstock.de/ Site de Eibenstock]\n\n{{refer\u00eancias}}\n{{commonscat}}\n{{esbo\u00e7o-geode}}\n{{Alemanha/distrito Erzgebirgskreis}}\n\n[[Categoria:Cidades da Sax\u00f4nia]]"}]},"2001071":{"pageid":2001071,"ns":0,"title":"Gr\u00e3-Bretanha nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 1920","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem fontes|data=julho de 2019}}\n{{Infobox Olympics Gr\u00e3-Bretanha\n |jogos=Ver\u00e3o de 1920\n |competidores = 234\n |esportes = 21\n |ouro = 15\n |prata = 15\n |bronze = 30\n |total = 43\n |posi\u00e7\u00e3o = 3\u00ba\n |bandeira = [[Philip Noel-Baker]]\n}}\nO [[Reino Unido da Gr\u00e3-Bretanha e Irlanda]] competiu nos '''[[Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 1920]]''' em [[Antu\u00e9rpia]], [[B\u00e9lgica]].\n\n{{esbo\u00e7o-jogos ol\u00edmpicos}}\n{{Pa\u00edses nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 1920}}\n{{Portal3|Jogos Ol\u00edmpicos|Eventos multiesportivos}}\n\n{{DEFAULTSORT:Gra Bretanha Nos Jogos Olimpicos Verao 1920}}\n[[Categoria:Gr\u00e3-Bretanha nos Jogos Ol\u00edmpicos|1920]]\n[[Categoria:Pa\u00edses nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 1920]]\n[[Categoria:Desporto no Reino Unido em 1920]]"}]},"596379":{"pageid":596379,"ns":0,"title":"An\u00e1lise financeira","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Wikifica\u00e7\u00e3o|data=novembro de 2009}}\n{{Revis\u00e3o-sobre|administra\u00e7\u00e3o|data=dezembro de 2009}}\nA '''an\u00e1lise financeira''' refere-se \u00e0 avalia\u00e7\u00e3o ou estudo da viabilidade, estabilidade e capacidade de lucro de um neg\u00f3cio ou projeto. Engloba um conjunto de instrumentos e m\u00e9todos que permitem realizar diagn\u00f3sticos sobre a situa\u00e7\u00e3o financeira de uma empresa, assim como progn\u00f3sticos sobre o seu desempenho futuro.\n\nPara que o analista possa verificar a situa\u00e7\u00e3o econ\u00f4mico-financeira de uma [[empresa]], \u00e9 fundamental o recurso a alguns indicadores. Os mais utilizados s\u00e3o aqueles que assumem a forma de [[r\u00e1cio]]s. Estes apresentam uma vantagem, n\u00e3o s\u00f3 de tornar mais precisa a informa\u00e7\u00e3o, como tamb\u00e9m de facilitar compara\u00e7\u00f5es, quer para a mesma empresa, ao longo de um certo per\u00edodo de tempo, quer entre empresas distintas, num mesmo referencial de tempo. Contudo, conv\u00e9m salientar que os r\u00e1cios apenas constituem um instrumento de an\u00e1lise. Esse instrumento deve ser complementado por outros tantos. Com efeito, a an\u00e1lise de indicadores fornece apenas alguns ind\u00edcios que o analista dever\u00e1 procurar confirmar atrav\u00e9s do recurso a outras t\u00e9cnicas.\n\n{{Quote2|A t\u00e9cnica estabelecida pelos analistas financeiros consiste em estabelecer rela\u00e7\u00f5es entre contas e agrupamentos de contas do Balan\u00e7o e de Demonstra\u00e7\u00e3o de resultados entre outras grandezas econ\u00f3mico\u2013financeiras\".|Jo\u00e3o Carvalho das NevesNeves, Jo\u00e3o Carvalho das (2002) \"An\u00e1lise Financeira\", Lisboa: Texto Editora}}\n\nA an\u00e1lise financeira \u00e9, assim, a capacidade de avaliar a rentabilidade das empresas, tendo em vista, em fun\u00e7\u00e3o das condi\u00e7\u00f5es actuais e futuras, verificar se os capitais investidos s\u00e3o remunerados e reembolsados de modo a que as receitas superem as despesas de investimento e de funcionamento.\n\nDe forma a alcan\u00e7ar a sobreviv\u00eancia e desenvolvimento pretendido pela empresa, a avalia\u00e7\u00e3o e interpreta\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o econ\u00f3mico-financeira de uma empresa centra-se nas seguintes quest\u00f5es fundamentais:\n* equil\u00edbrio financeiro;\n* rentabilidade dos capitais;\n* crescimento;\n* risco;\n* valor criado pela gest\u00e3o.\n\nO recurso \u00e0 an\u00e1lise financeira \u00e9 extremamente importante para as diversas partes interessadas numa boa gest\u00e3o empresarial, sendo que essas partes interessadas s\u00e3o gestores, credores, trabalhadores e as respectivas organiza\u00e7\u00f5es, Estado, investidores e clientes.\n\nCada grupo ou indiv\u00edduo tem diferentes interesses, por isso fazem a an\u00e1lise financeira mais adequada aos objetivos pretendidos. Apesar desses objetivos poderem ser diferentes, as t\u00e9cnicas utilizadas baseiam-se, fundamentalmente, no mesmo conjunto de informa\u00e7\u00f5es econ\u00f4mico-financeiras:\n* balan\u00e7o patrimonial;\n* demonstra\u00e7\u00e3o de resultados l\u00edquidos;\n* demonstra\u00e7\u00e3o dos fluxos de caixa.\n\nA t\u00e9cnica mais utilizada pela an\u00e1lise financeira \u00e9 a que recorre aos r\u00e1cios, um instrumento de apoio para sintetizar uma enorme quantidade de informa\u00e7\u00e3o, e comparar o desempenho econ\u00f4mico-financeiro das empresas ao longo do tempo. Constituem assim uma base da an\u00e1lise financeira, mas n\u00e3o d\u00e3o respostas. Essas encontrar-se-\u00e3o nos aspectos qualitativos da gest\u00e3o.\n\n== Evolu\u00e7\u00e3o da an\u00e1lise financeira ==\nNos anos 80, d\u00e1-se uma revolu\u00e7\u00e3o financeira, marcada pelo aumento dos riscos financeiros a que as empresas estavam expostas, pela crescente import\u00e2ncia das emiss\u00f5es de t\u00edtulos no financiamento das empresas e pela consequente relev\u00e2ncia quer da gest\u00e3o de tesouraria, quer das vari\u00e1veis financeiras. A implica\u00e7\u00e3o desta revolu\u00e7\u00e3o foi o aumento do n\u00famero de entidades que emitem pareceres sobre a situa\u00e7\u00e3o financeira das empresas, n\u00e3o estando j\u00e1 este papel reservado apenas aos bancos, aparecendo a\u00ed os auditores e suas empresas de auditoria.\n\nEsta evolu\u00e7\u00e3o foi acompanhada de altera\u00e7\u00f5es na gest\u00e3o das empresas, no sentido de questionar os tradicionais instrumentos de an\u00e1lise financeira (como os r\u00e1cios ou o fundo de maneio), n\u00e3o para os inviabilizar mas antes para os enriquecer. A medida que a An\u00e1lise Financeira evolui, torna-se assim cada vez mais claro que n\u00e3o se trata de uma ci\u00eancia exata e que n\u00e3o h\u00e1 uma forma \u00fanica de analisar a sa\u00fade financeira de uma empresa.\n\n== Objetivos da An\u00e1lise Financeira ==\nO diagn\u00f3stico da situa\u00e7\u00e3o financeira de uma empresa pode surgir de uma necessidade interna ou externa. Um diagn\u00f3stico interno pode ser necess\u00e1rio para tomar decis\u00f5es de gest\u00e3o, utilizando a an\u00e1lise financeira como um instrumento de previs\u00e3o no \u00e2mbito de planos de financiamento e investimento ou para o controle interno (acompanhamento da atividade e compara\u00e7\u00e3o entre as previs\u00f5es e a performance real). Pode tamb\u00e9m servir um objetivo informacional, usando a informa\u00e7\u00e3o financeira como instrumento de comunica\u00e7\u00e3o interna ou como elemento de rela\u00e7\u00f5es sociais na empresa. A an\u00e1lise financeira quando a servi\u00e7o do Estado visa auditar a centraliza\u00e7\u00e3o do poder banc\u00e1rio permitido ilicitamente pelo governo a fim de estabilizar o mercado de commodities essenciais.[https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1057521915001477 \nA lost century in economics: Three theories of banking and the conclusive evidence][https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1057521914001434 \nHow do banks create money, and why can other firms not do the same? An explanation for the coexistence of lending and deposit-taking][https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1057521912000555 \nTowards a new research programme on \u2018banking and the economy\u2019 \u2014 Implications of the Quantity Theory of Credit for the prevention and resolution of banking and debt crises][https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1057521912000737 \nLessons from the Bank of England on \u2018quantitative easing\u2019 and other \u2018unconventional\u2019 monetary policies][https://www.govinfo.gov/content/pkg/CHRG-113shrg82568/html/CHRG-113shrg82568.htm EXAMINING FINANCIAL HOLDING COMPANIES: SHOULD BANKS CONTROL POWER PLANTS, WAREHOUSES, AND OIL REFINERIES?][http://wallstreetonparade.com/2016/01/did-wall-street-banks-create-the-oil-crash/ Did Wall Street Banks Create the Oil Crash?][http://wallstreetonparade.com/2017/01/u-s-quietly-drops-bombshell-wall-street-banks-have-2-trillion-european-exposure/ U.S. Quietly Drops Bombshell: Wall Street Banks Have $2 Trillion European Exposure]\n\nQuanto ao diagn\u00f3stico externo, surge como instrumento de decis\u00e3o para entidades externas com influ\u00eancia junto da empresa, tais como bancos, investidores institucionais, governos, fornecedores e clientes. O diagn\u00f3stico externo surge tamb\u00e9m como ferramenta de comunica\u00e7\u00e3o com os investidores, o p\u00fablico, os media, as ag\u00eancias de ''rating'' e as entidades que elaboram estudos estat\u00edsticos financeiros. Os bancos e casas de investimento publicam ou comercializam a sua an\u00e1lise financeira de empresas, com base nas qual divulgam recomenda\u00e7\u00f5es de investimento. A evid\u00eancia sobre a capacidade de previs\u00e3o destas recomenda\u00e7\u00f5es n\u00e3o \u00e9 s\u00f3lida.{{Citar peri\u00f3dico|ultimo=Barreto|primeiro=R\u00faben|ultimo2=Ribeiro|primeiro2=Jo\u00e3o|ultimo3=Serra|primeiro3=Ana Paula|data=2007-12-11|titulo=Analysts' Recommendations: Evidence from a Portuguese Investment Bank|url=https://papers.ssrn.com/abstract=1069721|jornal=|local=Rochester, NY|volume=|via=}}\n\n== Fontes da Informa\u00e7\u00e3o ==\nOs dados utilizados para calcular os r\u00e1cios s\u00e3o na sua grande maioria retirados dos principais documentos financeiros das empresas, j\u00e1 mencionados anteriormente.\n\n=== Balan\u00e7o ===\nDocumento contabil\u00edstico que expressa a situa\u00e7\u00e3o patrimonial de uma empresa num determinado momento (geralmente um trimestre, semestre ou ano). Este documento permite comparar o ativo (bens que a empresa possui assim como o dinheiro que tem e as d\u00edvidas de terceiros), com o passivo ou capital alheio (o que a empresa deve a terceiros, quer seja empr\u00e9stimos banc\u00e1rios, responsabilidades para com o Estado, d\u00edvidas a fornecedores, etc.). A diferen\u00e7a entre o que tem e o que deve \u00e9 designada de Situa\u00e7\u00e3o l\u00edquida (composta pelo Capital que foi usado para criar a empresa, pelo acumular de resultados positivos ou negativos ao longo dos anos de funcionamento da empresa, e por eventuais reavalia\u00e7\u00f5es de componentes do ativo).\n\nNum Balan\u00e7o, o Ativo \u00e9 igual \u00e0 soma do Capital de Terceiro com a Situa\u00e7\u00e3o l\u00edquida, ou seja, o Capital Alheio (Passivo) e a Situa\u00e7\u00e3o l\u00edquida (Capitais pr\u00f3prios) financiam o Ativo, logo:\n\n Ativo = Capital de Terceiro + Situa\u00e7\u00e3o l\u00edquida\n\nDevido \u00e0s empresas se financiarem com Capitais Pr\u00f3prios e Alheios, o Ativo, normalmente, \u00e9 maior que o Capital Alheio. Caso n\u00e3o se verifique, ou seja, sempre que o Ativo for inferior ao Passivo (valor do Capital Pr\u00f3prio vai ser negativo), existe fal\u00eancia ou insolv\u00eancia t\u00e9cnica da empresa.\n\nNuma \u00f3ptica financeira, o ativo corresponde \u00e0s aplica\u00e7\u00f5es de fundos ou investimento. Estes bens e direitos da empresa s\u00e3o financiados quer por capitais pr\u00f3prios, quer por capitais alheios. Por isso, tamb\u00e9m se designa o 2\u00b0 membro do balan\u00e7o como origens de fundos ou financiamento.\n\nO total das aplica\u00e7\u00f5es de fundos iguala, a todo o momento, o total das origens de fundos, podendo enunciar-se a equa\u00e7\u00e3o fundamental da contabilidade da seguinte forma:\n\n* Ativo = Passivo + Situa\u00e7\u00e3o Liquida\n* Ativo = Capitais Alheios + Capitais Pr\u00f3prios\n* Aplica\u00e7\u00f5es de Fundos = Origens de Fundos.\n\n=== Demonstra\u00e7\u00e3o do Resultado L\u00edquido ===\nEvidencia a forma\u00e7\u00e3o de resultados num certo per\u00edodo (entre dois balan\u00e7os), avalia a situa\u00e7\u00e3o econ\u00f4mica da empresa.\n\nEsta forma\u00e7\u00e3o de resultados evidencia-se pela s\u00edntese dos custos e proveitos em grupos homog\u00eaneos, sendo que:\n\n'''Resultados = Proveitos \u2013 Custos'''\n\n Proveitos > Custos = Resultado Positivo (Lucro)\n Proveitos < Custos = Resultado Negativo (Preju\u00edzo)\n\nDe acordo com o POC existem duas formas de elabora\u00e7\u00e3o da demonstra\u00e7\u00e3o de resultados:\n\n* demonstra\u00e7\u00e3o de resultados por natureza;\n* demonstra\u00e7\u00e3o de resultados por fun\u00e7\u00f5es.\n\n==== Demonstra\u00e7\u00e3o de Resultados por Natureza ====\nAgrega os proveitos e os custos em grupos homog\u00eaneos, consoante a sua natureza.\n\n'''Resultados Operacionais = Proveitos Operacionais - Custos Operacionais'''\n\n'''Resultados Financeiros = Proveitos Financeiros - Custos Financeiros\n\n\u00c9 de salientar que existe uma distin\u00e7\u00e3o n\u00edtida entre resultados operacionais e resultados financeiros. Nos resultados operacionais integram-se os proveitos e custos respeitantes \u00e0 explora\u00e7\u00e3o, enquanto que nos resultados financeiros consideram-se os proveitos de aplica\u00e7\u00f5es de capital e os custos dos financiamentos, assim como ganhos ou perdas resultantes de aplica\u00e7\u00f5es financeiras.\n\n'''Resultados Correntes = Resultados Operacionais + Resultados Financeiros'''\n\n'''Resultados Extraordin\u00e1rios = Proveitos e Ganhos Extraordin\u00e1rios - Custos e Perdas Extraordin\u00e1rios'''\n\n'''Resultado antes de Impostos = Resultados Correntes + Resultados Extraordin\u00e1rios'''\n\nPor fim, temos ent\u00e3o o Resultado L\u00edquido do exerc\u00edcio:\n\n'''Resultado L\u00edquido do exerc\u00edcio = Resultado antes dos Impostos - Imposto sobre o Rendimento Extraordin\u00e1rio'''\n\n=== Demonstra\u00e7\u00e3o dos Fluxos de Caixa (Cash-Flows) ===\nA demonstra\u00e7\u00e3o de fluxos de caixa deve relatar os movimentos de caixa durante o per\u00edodo, classificados por actividades operacionais, de investimento e de financiamento, de forma a proporcionar informa\u00e7\u00e3o que permita aos utentes das demonstra\u00e7\u00f5es financeiras determinar o impacto dessas actividades na posi\u00e7\u00e3o financeira da empresa e nas quantias de caixa e seus equivalentes.\n\nPode-se dizer que cada um destes itens d\u00e1-nos a respectiva compara\u00e7\u00e3o:\n\n* Balan\u00e7o \u2192 Posi\u00e7\u00e3o Financeira\n* Demonstra\u00e7\u00e3o de Resultados \u2192 Desempenho\n* Demonstra\u00e7\u00e3o de Fluxos de Caixa\u2192 Altera\u00e7\u00f5es na Posi\u00e7\u00e3o Financeira\n\nDevido ao car\u00e1cter sint\u00e9tico dos documentos contabil\u00edsticos referidos, estes n\u00e3o respondem por inteiro \u00e0s exig\u00eancias da an\u00e1lise financeira. Resumindo, temos como principais limita\u00e7\u00f5es dos documentos contabil\u00edsticos, os seguintes aspectos:\n* n\u00e3o reflectem valores actuais;\n* existem contas para as quais \u00e9 preciso fazer algumas estimativas;\n* enquanto a deprecia\u00e7\u00e3o do imobilizado \u00e9 uma pr\u00e1tica corrente, a sua revaloriza\u00e7\u00e3o \u00e9 normalmente ignorada;\n* existem muitas rubricas com valor financeiro que est\u00e3o omitidas do balan\u00e7o;\n* os diferentes crit\u00e9rios valorim\u00e9tricos utilizados podem provocar diferencia\u00e7\u00f5es nas v\u00e1rias empresas;\n* as normas contabil\u00edsticas s\u00e3o muitas vezes ditadas por imperativos fiscais que reduzem o significado econ\u00f3mico-financeiro da informa\u00e7\u00e3o contabil\u00edstica.\n\n=== Dados externos ===\nS\u00e3o tamb\u00e9m utilizados dados externos como:\n* Dados macroecon\u00f3micos;\n* Cota\u00e7\u00f5es;\n* Taxas de juro;\n* Valores de refer\u00eancia de empresas concorrentes para compara\u00e7\u00e3o.\n\n== Utilidade dos r\u00e1cios ==\nOs r\u00e1cios s\u00e3o fundamentais para o conhecimento da situa\u00e7\u00e3o e evolu\u00e7\u00e3o economico-financeira de uma empresa ao longo do tempo, servem tamb\u00e9m para perceber a sua evolu\u00e7\u00e3o futura. Existem muitos r\u00e1cios que podem ser calculados mas s\u00f3 interessa calcular aqueles que tenham interesse para a an\u00e1lise pretendida, s\u00f3 assim \u00e9 que ter\u00e3o sentido e ser\u00e3o \u00fateis.\n\nA utilidade dos r\u00e1cios na an\u00e1lise da situa\u00e7\u00e3o das empresas faz-se sentir atrav\u00e9s da compara\u00e7\u00e3o com r\u00e1cios calculados nos anos anteriores e r\u00e1cios de empresas similares.\n\nPara os analistas \u00e9 importante saberem escolher bem os r\u00e1cios que satisfa\u00e7am os objectivos da an\u00e1lise que pretendem fazer.\n\nOs principais utilizadores e interessados dos r\u00e1cios na an\u00e1lise financeira s\u00e3o:\n* Investidores;\n* Accionistas;\n* Gestores;\n* Institui\u00e7\u00f5es Financeiras;\n* Bolsa de valores;\n* Fisco.\n\nOs r\u00e1cios s\u00e3o uma forma de observar aritmeticamente as rela\u00e7\u00f5es entre os diversos valores extra\u00eddos dos documentos financeiros e s\u00e3o de extrema import\u00e2ncia para an\u00e1lise da situa\u00e7\u00e3o das empresas. No entanto, devem ser utilizados com o m\u00e1ximo de cuidado, pois podem levar a conclus\u00f5es erradas.\n\nA correla\u00e7\u00e3o entre diferentes r\u00e1cios podem determinar se a informa\u00e7\u00e3o fornecida \u00e9 a mesma, evitando que se calculem e analisem r\u00e1cios de forma duplicada. Por outro lado, quando n\u00e3o h\u00e1 correla\u00e7\u00e3o entre r\u00e1cios, pode obter-se informa\u00e7\u00e3o adicional, se forem analisados ambos os indicadores. Habitualmente, os valores de balan\u00e7o s\u00e3o utilizados nos r\u00e1cio financeiros e os de demonstra\u00e7\u00e3o de resultados nos r\u00e1cios econ\u00f3micos.\n\n== An\u00e1lise Financeira Est\u00e1tica ==\nA an\u00e1lise financeira est\u00e1tica baseia-se na informa\u00e7\u00e3o que consta no Balan\u00e7o, apresentando uma aprecia\u00e7\u00e3o de:\n* Estrutura: bens e direitos de que disp\u00f5e a empresa e meios para os financiar;\n* Solvabilidade: meios para fazer face aos compromissos a M\u00e9dio e Longo Prazo (incluindo d\u00edvidas e respectivos juros, despesas respectivas a obriga\u00e7\u00f5es assumidas ou imperativos econ\u00f3micos e presta\u00e7\u00f5es fiscais, parafiscais ou sociais).\n* Liquidez: meios para fazer face aos compromissos a Curto Prazo;\nA an\u00e1lise financeira est\u00e1tica consiste em estabelecer rela\u00e7\u00f5es entre conta e agrupamento de contas do Balan\u00e7o, da Demonstra\u00e7\u00e3o de Resultados e da Demonstra\u00e7\u00e3o dos Fluxos de Caixa, ou ainda entre outras grandezas econ\u00f3mico-financeiras. Estas rela\u00e7\u00f5es t\u00eam v\u00e1rias designa\u00e7\u00f5es, tais como r\u00e1cios, \u00edndices, coeficiente, indicadores, etc.\n\nConforme refere o POC, as demonstra\u00e7\u00f5es financeiras devem proporcionar informa\u00e7\u00e3o acerca da posi\u00e7\u00e3o financeira, das altera\u00e7\u00f5es desta e dos resultados das opera\u00e7\u00f5es, para que sejam \u00fateis a investidores, a credores e a outros utentes, a fim de investirem racionalmente, concederem cr\u00e9dito e tomarem outras decis\u00f5es, e contribuam assim para o funcionamento eficiente dos mercados de Capitais. A informa\u00e7\u00e3o deve ser compreens\u00edvel para aqueles que a desejam analisar e avaliar, ajudando-os a identificar a efici\u00eancia da gest\u00e3o de recursos econ\u00f3micos. S\u00e3o os administradores/ ger\u00eancias que t\u00eam a responsabilidade pela prepara\u00e7\u00e3o da informa\u00e7\u00e3o financeira. A qualidade essencial da informa\u00e7\u00e3o proporcionada pelas Demonstra\u00e7\u00f5es Financeiras \u00e9 a de que seja compreens\u00edvel aos utilizadores e deve satisfazer as seguintes caracter\u00edsticas:\n* Relev\u00e2ncia \u2013 a relev\u00e2ncia deve ser entendida como a qualidade que a informa\u00e7\u00e3o tem de influenciar as decis\u00f5es dos utilizadores, ao ajud\u00e1-los a avaliar os acontecimentos passados, presentes e futuros, ou a confirmar ou corrigir as suas avalia\u00e7\u00f5es.\n* Fiabilidade- a fiabilidade significa que a informa\u00e7\u00e3o tem de estar liberta de erros materiais e de ju\u00edzos pr\u00e9vios, ao mostrar apropriadamente o que tem por finalidade apresentar ou se espera que razoavelmente represente.\n* Comparabilidade- a divulga\u00e7\u00e3o e a quantifica\u00e7\u00e3o dos efeitos financeiros de opera\u00e7\u00f5es e de outros acontecimentos devem ser registadas de forma consistente pela empresa e durante a sua vida, para se identificarem tend\u00eancias na sua posi\u00e7\u00e3o financeira e nos resultados das suas opera\u00e7\u00f5es. Al\u00e9m disso, as empresas devem adoptar os princ\u00edpios de normaliza\u00e7\u00e3o contabil\u00edstica, a fim de se conseguir comparabilidade entre elas.\n\nEstas caracter\u00edsticas resultam da aplica\u00e7\u00e3o de conceitos, princ\u00edpios e normas contabil\u00edsticas adequados. Se assim for, as demonstra\u00e7\u00e3o financeiras evidenciar\u00e3o uma imagem verdadeira e apropriada da posi\u00e7\u00e3o financeira e do resultado das opera\u00e7\u00f5es da empresa.\n\n=== Fundo de Maneio (Capital de Giro), Necessidades em Fundo de Maneio e Tesouraria ===\n==== Fundo de Maneio ====\nO conceito de fundo de maneio pode referir-se a diversos indicadores, pelo que \u00e9 usual recorrer-se ao conceito de fundo de maneio l\u00edquido ou permanente. Sendo o fundo de maneio bruto igual ao activo circulante (exist\u00eancias + cr\u00e9ditos + disponibilidades), o fundo de maneio l\u00edquido \u00e9 dado pela diferen\u00e7a entre o activo circulante e os d\u00e9bitos de curto prazo.\n\nO fundo de maneio l\u00edquido pode ser interpretado de duas formas:\n* Como a propor\u00e7\u00e3o dos capitais permanentes que podem ser alocados para o financiamento do activo circulante;\n* Como a parte do activo circulante que pode ser transformada em meios l\u00edquidos em menos de um ano.\n\nUm fundo de maneio l\u00edquido negativo ou nulo \u00e9 indicador de problemas de solvabilidade.\n\nPodemos ainda definir o fundo de maneio pr\u00f3prio como os capitais pr\u00f3prios deduzidos do activo imobilizado l\u00edquido. Outra forma de calcular o fundo de maneio pr\u00f3prio \u00e9 como a diferen\u00e7a entre o fundo de maneio l\u00edquido e os d\u00e9bitos de m\u00e9dio e longo prazo.\n\nA exist\u00eancia de fundo da maneio (fundo de maneio positivo) pode, exprimir uma margem de seguran\u00e7a (liquidez aparentemente excessiva) pois, uma determinada parcela dos capitais permanentes, caracterizada por um grau de exigibilidade de m\u00e9dio e longo prazo, financia um certo montante do capital circulante total, cujo grau de liquidez \u00e9 de curto prazo.\n\nO conceito de fundo de maneio aparece, ent\u00e3o, associado ao grau de liquidez das aplica\u00e7\u00f5es de fundos e ao grau de exigibilidade das origens de fundos.\n\n==== Regra de ouro da gest\u00e3o financeira ====\nEm termos gerais, o que a regra de ouro da gest\u00e3o financeira nos diz \u00e9 que \"os capitais utilizados pela empresa no financiamento dos seus activos devem ter uma maturidade (per\u00edodo em que est\u00e3o ao dispor) igual ou superior \u00e0 vida econ\u00f3mica destes\".Moreira, Jos\u00e9 Ant\u00f3nio Cardoso (1997) \"An\u00e1lise Financeira de Empresas: da teoria \u00e0 pr\u00e1tica\", Porto: Associa\u00e7\u00e3o da Bolsa de Derivados do Porto Em termos num\u00e9ricos, esta regra implica que o activo imobilizado deve ser igual aos capitais permanentes ou que o activo circulante deve ser igual aos d\u00e9bitos de curto prazo.\n\n==== Rela\u00e7\u00e3o fundamental de tesouraria ====\nA rela\u00e7\u00e3o fundamental de tesouraria diz-nos que:\n\nTesouraria = Aplica\u00e7\u00f5es de tesouraria \u2013 Origens de tesouraria = Fundo de maneio l\u00edquido \u2013 Necessidades em fundo de maneio = Tesouraria Activa - Tesouraria Passiva\n\nSendo as Necessidades em fundo de maneio calculadas pela diferen\u00e7a entre as necessidades c\u00edclicas (exist\u00eancias, mercadorias e mat\u00e9rias, clientes c/c) e os recursos c\u00edclicos (d\u00edvidas a terceiros a curto prazo relacionadas com explora\u00e7\u00e3o).\n\nNo que diz respeito ao equil\u00edbrio financeiro, \u00e9 desej\u00e1vel que a Tesouraria apresente sinal positivo, ou seja, que o fundo de maneio l\u00edquido \u00e9 mais que suficiente para financiar o ciclo de explora\u00e7\u00e3o.\n\nUma Tesouraria cujo valor \u00e9 bastante positivo, poder\u00e1 ser sin\u00f3nimo de exist\u00eancia de demasiado capital ocioso, ou seja, recursos financeiros dispon\u00edveis e n\u00e3o aplicados de forma eficiente, perdendo-se, assim, oportunidades de capitaliza\u00e7\u00e3o que poder\u00e3o ser significativas.\n\nPor oposi\u00e7\u00e3o, uma Tesouraria cujo valor apresenta sinal negativo, \u00e9 sin\u00f3nimo de preocupa\u00e7\u00e3o, pois a empresa poder\u00e1 correr risco de cr\u00e9dito.\n\n=== Os r\u00e1cios ===\nA t\u00e9cnica mais utilizada pela an\u00e1lise financeira \u00e9 a que recorre aos r\u00e1cios, um instrumento de apoio para sintetizar uma enorme quantidade de informa\u00e7\u00e3o, e comparar o desempenho econ\u00f3mico-financeiro das empresas ao longo do tempo.\n\nConstituem assim uma base da an\u00e1lise financeira, mas n\u00e3o d\u00e3o respostas. Essas encontrar-se-\u00e3o nos aspectos qualitativos da gest\u00e3o.\n\nOs r\u00e1cios financeiros cont\u00eam, como qualquer instrumento de medida, vantagens e inconvenientes.\n\nNo que concerne \u00e0s vantagens dos r\u00e1cios, estas podem sintetizar-se em:\n* A elabora\u00e7\u00e3o do diagn\u00f3stico financeiro de uma empresa baseia-se no tri\u00e2ngulo da liquidez, estrutura financeira e rentabilidade que tem subjacente os r\u00e1cios;\n* Permitem tirar conclus\u00f5es com base em dados quantificados;\n* Possibilitam a utiliza\u00e7\u00e3o de grandes quantidades de informa\u00e7\u00e3o de modo relativamente sint\u00e9tico, simples e objectivo;\n* Permitem tratar uma amostra constitu\u00edda por dados de v\u00e1rias empresas num s\u00f3 momento de tempo ou usar dados de uma s\u00f3 empresa reportados a v\u00e1rios anos;\n* Contribuem para determinar a performance das empresas em termos de rentabilidade, solvabilidade, liquidez e equil\u00edbrio financeiro.\n\nQuanto \u00e0s desvantagens podemos resumi-las em:\n* Se tiver havido incorrec\u00e7\u00f5es ao n\u00edvel dos Balan\u00e7os, Demonstra\u00e7\u00f5es de Resultados e Anexos, os r\u00e1cios reflectir\u00e3o essas incorrec\u00e7\u00f5es;\n* Em rela\u00e7\u00e3o a determinados fen\u00f3menos, os relat\u00f3rios financeiros podem n\u00e3o ser a base de dados mais adequada para a sua an\u00e1lise;\n* As empresas podem realizar actividades em v\u00e1rios segmentos de neg\u00f3cios. Cada empresa tem uma classifica\u00e7\u00e3o das actividades econ\u00f3micas que corresponde \u00e0 \u00e1rea de neg\u00f3cio mais importante, se as conclus\u00f5es disserem respeito a um s\u00f3 segmento e n\u00e3o \u00e0 actividade global da empresa, os resultados dos r\u00e1cios podem ser enviesados;\n* As pol\u00edticas de provis\u00f5es e de amortiza\u00e7\u00f5es adoptadas pelas empresas podem ser diferentes e conduzir a distor\u00e7\u00f5es ao n\u00edvel dos r\u00e1cios;\n* Um grupo econ\u00f3mico pode seguir uma pol\u00edtica de transfer\u00eancia de pre\u00e7os entre empresas no seio do grupo, motivada por interesses de optimiza\u00e7\u00e3o fiscal. Esses pre\u00e7os podem n\u00e3o corresponder aos custos obtidos atrav\u00e9s da Contabilidade Anal\u00edtica, conduzindo a que numa empresa os resultados sejam superiores e que noutra sejam inferiores aos que de facto se verificariam se o crit\u00e9rio fosse somente o dos pre\u00e7os de mercado, sem que houvesse outras motiva\u00e7\u00f5es;\n* Os r\u00e1cios financeiros s\u00e3o apenas um instrumento de an\u00e1lise que pode e deve ser complementada por outros; tratam apenas dados quantitativos, n\u00e3o tendo em considera\u00e7\u00e3o factores qualitativos como a \u00e9tica, motiva\u00e7\u00e3o, etc.\n\nA an\u00e1lise financeira atrav\u00e9s de r\u00e1cios s\u00f3 tem sentido se existir uma base de compara\u00e7\u00e3o. Para tal, uma fonte de informa\u00e7\u00e3o s\u00e3o as centrais de balan\u00e7os (tais como Dun & Bradstreet, Banco Portugu\u00eas do Atl\u00e2ntico e Banco de Portugal), bem como a informa\u00e7\u00e3o publicada pelas associa\u00e7\u00f5es de ind\u00fastria e com\u00e9rcio.\n\nOutra fonte poss\u00edvel, s\u00e3o os relat\u00f3rios de contas das empresas concorrentes. Podem construir-se in\u00fameros r\u00e1cios, mas a sua utiliza\u00e7\u00e3o vai depender sobretudo dos objectivos de an\u00e1lise: qual a natureza dos fen\u00f3menos que se pretende medir ou revelar, quais as fontes de informa\u00e7\u00e3o que se v\u00e3o utilizar, etc.\n\n==== Tipos de R\u00e1cios ====\nApesar de se poderem construir in\u00fameros r\u00e1cios, a sua utiliza\u00e7\u00e3o depende dos objectivos da an\u00e1lise: qual a natureza dos fen\u00f3menos que pretende revelar ou medir, quais as fontes de informa\u00e7\u00e3o utilizadas, etc.\n\nQuanto aos fen\u00f3menos a revelar, estes podem ser r\u00e1cios financeiros, econ\u00f3mico-financeiros, t\u00e9cnicos e de funcionamento.\n\n==== Defini\u00e7\u00e3o de Alguns R\u00e1cios ====\n'''R\u00e1cios de Rendibilidade''' Chama-se r\u00e1cio de rendibilidade ao indicador (expresso em %) da rela\u00e7\u00e3o entre o resultado (lucro ou preju\u00edzo) e as vendas ou uma grandeza de capital. Podem ter - se assim v\u00e1rios indicadores de rendibilidade. Numa empresa, a rendibilidade toma tr\u00eas dimens\u00f5es distintas segundo os objectivos da an\u00e1lise: rendibilidade comercial, rendibilidade econ\u00f3mica e rendibilidade financeira.\n\n'''Rendibilidade comercial''' Est\u00e1 estreitamente relacionada com a pol\u00edtica de pre\u00e7os da empresa e a margem bruta que esta reserva sobre o pre\u00e7o de custo das mercadorias vendidas. \u00c9 o R\u00e1cio que analisa a rela\u00e7\u00e3o entre os resultados e as vendas. Consoante o tipo de numerador, assim se tem uma diferente no\u00e7\u00e3o de rendibilidade das vendas.\n\n'''A Rendibilidade operacional das vendas''' \u00c9 independente da pol\u00edtica financeira adoptada pela empresa (antes de encargos financeiros) e a incid\u00eancia fiscal resultante da sua pol\u00edtica de investimento (dota\u00e7\u00f5es \u00e0s amortiza\u00e7\u00f5es), dependendo evidentemente, do sector de actividade em causa e do grau de integra\u00e7\u00e3o vertical do ciclo de produ\u00e7\u00e3o.\n\n'''Rendibilidade l\u00edquida das vendas''' Obt\u00e9m-se a partir da margem l\u00edquida obtida pela empresa ap\u00f3s a dedu\u00e7\u00e3o de todos os encargos.\n\n'''Rendibilidade financeira''' A rendibilidade dos capitais pr\u00f3prios analisa a remunera\u00e7\u00e3o que eles geram. Este r\u00e1cio pode considerar-se o mais importante em finan\u00e7as empresariais. Mede a rentabilidade absoluta entregue aos accionistas. Um bom n\u00famero traz \u00eaxito ao neg\u00f3cio, tornando f\u00e1cil atrair novos fundos que permitir\u00e3o \u00e0 empresa crescer, havendo condi\u00e7\u00f5es favor\u00e1veis de mercado, e isso, por sua vez, conduz a maiores proveitos. \u00c9 a medida de efici\u00eancia privilegiada dos accionistas e investidores.\n\n'''Rendibilidade Econ\u00f3mica''' Caso se queira analisar a rendibilidade, separadamente das decis\u00f5es financeiras, tem de se recorrer ao r\u00e1cio Rendibilidade do Activo, que \u00e9 um r\u00e1cio de avalia\u00e7\u00e3o do desempenho dos capitais totais investidos na empresa, independentemente da sua origem (pr\u00f3prios ou alheios): A rendibilidade do investimento total permite avaliar a efic\u00e1cia da aplica\u00e7\u00e3o de capital na opera\u00e7\u00e3o. Este \u00e9 o melhor indicador para compara\u00e7\u00f5es entre empresas. Pode ainda ser comparado com o custo do capital alheio, podendo concluir-se se o endividamento pesa favor\u00e1vel ou desfavoravelmente na rendibilidade dos capitais pr\u00f3prios. \u00c9 um r\u00e1cio que de avalia\u00e7\u00e3o do desempenho dos capitais totais investidos na empresa.\n\n'''R\u00e1cios de Funcionamento''' Os r\u00e1cios de funcionamento servem para analisar a efici\u00eancia das decis\u00f5es na gest\u00e3o dos recursos aplicados. Os r\u00e1cios de funcionamento apuram - se em termos. Devem utilizar - se valores m\u00e9dios de balan\u00e7o de forma a n\u00e3o serem afectados pelos valores acidentais em determinadas datam do balan\u00e7o. Estes r\u00e1cios s\u00f3 t\u00eam sentido se comparados dentro do mesmo sector e entre empresas com caracter\u00edsticas tecnol\u00f3gicas e de mercado semelhante.\n\n'''R\u00e1cios Rota\u00e7\u00e3o do Activo''' \u00c9 o r\u00e1cio que indica o grau de utiliza\u00e7\u00e3o dos activos. Um r\u00e1cio muito elevado pode significar que a empresa est\u00e1 a trabalhar perto do limite de capacidade. O inverso pode significar subutiliza\u00e7\u00e3o de recurso.\n\n'''Rota\u00e7\u00e3o das Exist\u00eancias''' Evidencia os efeitos da gest\u00e3o ao n\u00edvel dos armaz\u00e9ns.\n\n'''Prazo m\u00e9dio de Recebimentos''' \u00c9 o r\u00e1cio que mede a celeridade com os seus clientes com que os clientes costumam pagar suas d\u00edvidas\n\n'''Prazo m\u00e9dio de Pagamentos''' \u00c9 o r\u00e1cio que mede a celeridade com que a empresa costuma pagar as suas d\u00edvidas aos fornecedores.\n\n'''R\u00e1cios Baseados no Mercado''' \u00c9 muito \u00fatil ao director de marketing e ao director de produ\u00e7\u00e3o, a fim de definirem as suas estrat\u00e9gias e linhas de actua\u00e7\u00e3o, conhecerem respectivamente, os pre\u00e7os e o custo unit\u00e1rio dos produtos concorrentes. O mesmo acontece com o director financeiro relativamente aos indicadores de mercado. S\u00e3o r\u00e1cios fundamentais para todos os investimentos e credores da empresa.\n\n'''[[Liquidez]] Geral''' Esse \u00edndice mostra se a empresa tem a capacidade de honrar os seus compromissos em curto e longo prazo.\n\nEste r\u00e1cio tamb\u00e9m nos indica em que medida o passivo de curto prazo est\u00e1 coberto por activos que se esperam a ser convertidos em meios financeiros l\u00edquidos num per\u00edodo correspondente ao vencimento das d\u00edvidas de curto prazo, como tamb\u00e9m em circunst\u00e2ncias normais uma empresas com dificuldades tender\u00e1 a pagar as dividas mais lentamente o que em princ\u00edpio leva a aumentar o seu passivo de curto prazo.\n\nPodemos concluir que o interesse do r\u00e1cio reside numa hip\u00f3tese improv\u00e1vel para a maioria das empresas que \u00e9 a imediata liquida\u00e7\u00e3o do seu activo circulante e o vencimento dos cr\u00e9ditos de curto prazo.\n\n'''Liquidez Corrente''' Simples divis\u00e3o entre ativo circulante e [[Passivo Circulante]] produz o \u00cdndice de Liquidez Corrente, que reflete a capacidade de pagamento da empresa no curto prazo. O crescimento exagerado das [[conta]]s a receber, principalmente quando ocasionado por aumento de inadimpl\u00eancia, ou ainda o aumento dos [[estoque]]s, devido a falhas em linhas de produ\u00e7\u00e3o ou obsolesc\u00eancia, devem ser expurgados do [[c\u00e1lculo]] desse \u00edndice.\n\n'''Liquidez Reduzida''' A liquidez reduzida \u00e9 uma medida mais severa da posi\u00e7\u00e3o l\u00edquida da empresa. D\u00e1 a ideia clara da capacidade da empresa para, sem grandes riscos, ser capaz de solver os seus compromissos de curto prazo. \u00c9 utilizado com a mesma finalidade do r\u00e1cio de liquidez geral, mas admite que as exist\u00eancias n\u00e3o poder\u00e3o ser transformadas de imediato em dinheiro. Este r\u00e1cio fazendo a compara\u00e7\u00e3o entre o glg e o glr permite destacar o peso das exist\u00eancias numa empresa.\n\n'''Liquidez Imediata''' Um terceiro indicador de liquidez \u00e9 aquele que restringe ainda mais o conceito de activos l\u00edquidos, cingindo-os \u00e0s disponibilidades e aplica\u00e7\u00f5es financeiras de curto prazo de uma empresa. \u00c9 utilizada pelos analistas que pretendem conhecer o grau de cobertura dos passivos circulantes por disponibilidades:(Dep\u00f3sitos Banc\u00e1rios+Caixa+T\u00edtulos Negoci\u00e1veis) / Passivo Circulante.\n\nEste indicador em algumas situa\u00e7\u00f5es poder\u00e1 dar-nos informa\u00e7\u00e3o \u00fatil sobre a situa\u00e7\u00e3o financeira da empresa.\n\nTamb\u00e9m temos que ter em conta que aquilo que \u00e9 actualmente uma prosperidade financeira poder\u00e1 num curto espa\u00e7o de tempo deixar de o ser se a empresa dispensar os activos l\u00edquidos existentes em investimentos de longo prazo,tornando imprescind\u00edvel o conhecimento da capacidade da explora\u00e7\u00e3o em geral meios l\u00edquidos. Todos t\u00eam que ter em conta que mais f\u00e1cil gastar dinheiro do que ger\u00e1-lo.\n\n'''Endividamento Geral''' Mede o montante da d\u00edvida em rela\u00e7\u00e3o ao patrim\u00f3nio l\u00edquido da empresa. Em termos de risco para a empresa, quanto menor for o endividamento, melhor. No entanto, se a empresa (ou os seus propriet\u00e1rios) tiverem a possibilidade de realizar investimentos a taxas superiores \u00e0quelas que pagam pelo endividamento \u00e9 prefer\u00edvel contrair d\u00edvida pois maximizar\u00e1 o lucro da empresa. Ou seja, o grau \u00f3ptimo de endividamento de uma empresa est\u00e1 directamente relacionado com o [[custo de oportunidade]] dos capitais investidos.\n\n'''Solv\u00eancia Geral''' A solv\u00eancia geral mostra a base da situa\u00e7\u00e3o financeira da empresa, ou seja, a capacidade da mesma em satisfazer suas obriga\u00e7\u00f5es de curto prazo, na data do vencimento. Quanto maior, melhor.\n\n'''Capital de Giro''' O [[capital de giro]] precisa de acompanhamento permanente, pois est\u00e1 continuamente sofrendo o impacto das diversas mudan\u00e7as enfrentadas pela empresa. Solu\u00e7\u00e3o definitiva para o problema do capital de giro consiste na recupera\u00e7\u00e3o da lucratividade da empresa e a consequente recomposi\u00e7\u00e3o de seu [[fluxo de caixa]]. Esta solu\u00e7\u00e3o exige a ado\u00e7\u00e3o de medidas estrat\u00e9gicas de grande alcance que v\u00e3o desde o lan\u00e7amento de novos produtos ou servi\u00e7os e a elimina\u00e7\u00e3o de outros, ado\u00e7\u00e3o de novos canais de venda ou at\u00e9 mesmo a reconfigura\u00e7\u00e3o do neg\u00f3cio como um todo. Desse modo, a solu\u00e7\u00e3o dos problemas de capital de giro de uma empresa requer muito mais do que medidas financeiras. Estrat\u00e9gias, opera\u00e7\u00f5es e pr\u00e1ticas gerenciais, entre outras, precisar\u00e3o ser repensadas para que o capital de giro volte ao estado de normalidade.\n\n'''Necessidade de Capital de Giro''' - A necessidade de capital de giro \u00e9 fun\u00e7\u00e3o do ciclo de caixa da empresa. Quando o ciclo de caixa \u00e9 longo, a necessidade de capital de giro \u00e9 maior e vice-versa. Assim, a redu\u00e7\u00e3o do ciclo de caixa - em resumo, significa receber mais cedo e pagar mais tarde - deve ser uma meta da administra\u00e7\u00e3o financeira. Entretanto, a redu\u00e7\u00e3o do ciclo de caixa requer a ado\u00e7\u00e3o de medidas de natureza operacional, envolvendo o encurtamento dos prazos de estocagem, produ\u00e7\u00e3o, opera\u00e7\u00e3o e vendas. O c\u00e1lculo atrav\u00e9s do [[Ciclo econ\u00f3mico|ciclo financeiro]] possibilita mais facilmente prever a necessidade de capital de giro em fun\u00e7\u00e3o de uma altera\u00e7\u00e3o nas pol\u00edticas de prazos m\u00e9dios ou no volume de vendas.\n\n'''Perante os factos e no\u00e7\u00f5es a tomar em conta, salienta-se os c\u00e1lculos de maior relev\u00e2ncia para a obten\u00e7\u00e3o dos r\u00e1cios e compara\u00e7\u00f5es precisas, da\u00ed:'''\n\n'''R\u00e1cios de Liquidez:'''\n\nLiquidez Geral = Activo Total / Passivo Circulante + Exig\u00edvel a Longo Prazo\n\nLiquidez Reduzida = (Activo Circulante - Exist\u00eancias) / Passivo Circulante\n\nLiquidez imediata = (Dep\u00f3sitos Banc\u00e1rios + Caixa + T\u00edtulos Negoci\u00e1veis) / Passivo Circulante\n\n:''Estes r\u00e1cios de Liquidez ir\u00e3o permitir aos analistas de cr\u00e9dito analisar a capacidade de reembolso dos empr\u00e9stimos para um curto prazo.''\n\nSendo um indicador utilizado pela quase generalidade das institui\u00e7\u00f5es financeiras como ferramenta importante na sua aprecia\u00e7\u00e3o de cr\u00e9dito da empresa salientamos que \u00e9 extremamente frequente que uma evolu\u00e7\u00e3o extremamente \"favor\u00e1vel\" deste indicador reflicta n\u00e3o a melhoria mas a degrada\u00e7\u00e3o da sua liquidez.\n\nComo por exemplo numa situa\u00e7\u00e3o em que uma empresa enfrenta atrasos de pagamentos dos seus clientes e enfrenta dificuldades no escoamento dos seus stocks afecta a muito curto prazo a capacidade da empresa em satisfazer os seus compromissos de curto prazo.\n\nNo entanto o que sucede ao r\u00e1cio de Liquidez Geral? Os dois acontecimentos, aumento das exist\u00eancias e cr\u00e9dito sobre clientes, contribuem para um aumento do grau de liquidez geral e n\u00e3o uma diminui\u00e7\u00e3o dando por consequ\u00eancia indica\u00e7\u00f5es completamente opostas das esperadas do indicador de liquidez.\n\nPodemos concluir deste modo que o real interesse do grau de liquidez geral reside numa hip\u00f3tese largamente improv\u00e1vel para a maioria das empresas que \u00e9 a imediata liquida\u00e7\u00e3o do seu activo circulante e vencimentos dos seus cr\u00e9dito de curto prazo.{{Citar web |url=http://www.jorgefarinha.com/fotos/gca/Analise_de_Racios_Financeiros.pdf |t\u00edtulo=Farinha, Jorge \"An\u00e1lise de R\u00e1cios Financeiros\", em |l\u00edngua= |autor= |obra= |data= |acessodata= |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090612073834/http://www.jorgefarinha.com/fotos/gca/Analise_de_Racios_Financeiros.pdf |arquivodata=2009-06-12 |urlmorta=yes }}\n\n'''R\u00e1cios de Funcionamento:'''\n\n:''Estes r\u00e1cios de funcionamento servem para analisar a efici\u00eancia das decis\u00f5es na gest\u00e3o de recursos aplicados. Apuram-se consoante a rota\u00e7\u00e3o ou em dias de funcionamento.''\n\nRota\u00e7\u00e3o do Activo = Volume de neg\u00f3cios / Activo m\u00e9dio\n\nRepresenta o grau de utiliza\u00e7\u00e3o dos activos, sendo que r\u00e1cios elevados podem indiciar que a empresa est\u00e1 a trabalhar no limite da sua capacidade. O contr\u00e1rio pode indiciar um desaproveitamento de recursos.\n\nRota\u00e7\u00e3o das Exist\u00eancias = Volume de neg\u00f3cios / Exist\u00eancias m\u00e9dias\n\nEste r\u00e1cio quando elevado \u00e9 considerado como um sinal de efici\u00eancia. No entanto, pode tamb\u00e9m indiciar rupturas frequentes de stock.\n\nPerman\u00eancia M\u00e9dia das Mat\u00e9rias Primas em Armaz\u00e9m = Exist\u00eancias M\u00e9dias de Mat\u00e9rias-primas*365 / Custo das Mat\u00e9rias Consumidas\n\nPerman\u00eancia M\u00e9dia de Produtos em Curso = Exist\u00eancias M\u00e9dias de Produtos em Curso*365 / Custo de Produ\u00e7\u00e3o\n\nPerman\u00eancia M\u00e9dia dos Produtos Acabados em Armazem = Exist\u00eancias M\u00e9dias de Produtos Acabados*365 / Custo dos Produtos Vendidos\n\nPerman\u00eancia M\u00e9dia das Mercadorias em Armazem = Exist\u00eancias M\u00e9dias de Mercadorias*365 / Custo das Mercadorias Vendidas\n\nMedidas de redu\u00e7\u00e3o de stock, em fun\u00e7\u00e3o do objectivo de reduzir a perman\u00eancia em armaz\u00e9m, diminuem estes racios\n\nPrazo m\u00e9dio de Recebimento = Cr\u00e9ditos Comerciais*365 / Vendas e Presta\u00e7\u00e3o de Servi\u00e7os c/ IVA\n\nPrazo m\u00e9dio de Pagamento = D\u00e9bitos Comerciais*365 / Compras e Fornecimentos c/IVA\n\nEstes r\u00e1cios d\u00e3o informa\u00e7\u00e3o sobre o ciclo de explora\u00e7\u00e3o da empresa. Um r\u00e1cio elevado no prazo m\u00e9dio de recebimento \u00e9 desvantajoso, podendo ter origem na inefici\u00eancia de cobran\u00e7a da empresa ou falta de poder negocial da empresa perante os clientes. No prazo m\u00e9dio de pagamento um r\u00e1cio elevado pode indiciar um poder negocial da empresa elevado perante os seus fornecedores ou tamb\u00e9m dificuldades da empresa em satisfazer os seus compromissos.\n\n'''R\u00e1cios de rentabilidade:'''\n\nRentabilidade dos Capitais Pr\u00f3prios\n\nO r\u00e1cio de Rentabilidade dos Capitais Pr\u00f3prios (RCP), constitui o indicador de rentabilidade mais utilizado pelos analistas financeiros, e \u00e9 calculado da seguinte forma:\n\nRCP = RL / CP, em que RL = Resultados L\u00edquidos e CP = Capitais Pr\u00f3prios.\n\n:''Este r\u00e1cio permite aferir a capacidade da empresa em remunerar os seus accionistas/s\u00f3cios.''\n\nRentabilidade das Vendas\n\nO r\u00e1cio de Rentabilidade das Vendas serve para analisar a rela\u00e7\u00e3o entre os resultados l\u00edquidos e as vendas e o seu c\u00e1lculo \u00e9 efectuado da seguinte forma:\n\n(1) RV = RL / V, onde RL = Resultados L\u00edquidos e V = Vendas + Presta\u00e7\u00e3o de Servi\u00e7os.\n\nEsta \u00e9 a vers\u00e3o mais vulgarizada, no entanto existe um segundo conceito para c\u00e1lculo deste r\u00e1cio, que n\u00e3o recorre ao lucro l\u00edquido mas ao cash-flow tradicional (= resultados l\u00edquidos + amortiza\u00e7\u00f5es + provis\u00f5es). Assim temos:\n\n(2) RV = CF / V, onde CF = Cash-Flow (tradicional) e V = Vendas\n\n:''Este r\u00e1cio permite estudar a estrutura de custos de uma sociedade.''\n\nRentabilidade do Activo\n\nO r\u00e1cio de Rentabilidade do Activo \u00e9 um r\u00e1cio de avalia\u00e7\u00e3o do desempenho dos capitais totais investidos na empresa, independentemente da sua origem (pr\u00f3prios ou alheios). Procura relacionar os resultados antes de impostos e encargos financeiros com o activo total da empresa, sendo calculado da seguinte forma:\n\nRA = RO / A, onde RO = Resultado Operacional e A = Activo\n\n:''Este r\u00e1cio permite analisar a rendibilidade separadamente das decis\u00f5es financeiras.''\n\nEfeito dos Custos Fixos\n\nEfeito dos Custos Fixos = Resultados Operacionais / Margem Bruta\n\n:''Este r\u00e1cio, cujo valor se espera ser > 1, indica-nos o peso dos custos fixos na margem bruta das vendas.''\n\n'''R\u00e1cios de Endividamento:'''\n\nEndividamento = Capitais Alheios / Capitais Totais\n\nDebt to Equity Ratio = Capitais Alheios / Capitais Pr\u00f3prios\n\nPeso do Endividamento Longo Prazo = Capitais alheios a longo prazo / Capitais Totais\n\nDebt to Equity ratio de estrutura = Capitais alheios de longo prazo / Capital Pr\u00f3prio\n\nEstrutura de Endividamento = Capitais alheios de curto prazo / Capitais alheios\n\n:''Estes r\u00e1cios de alavanca financeira e risco, servem para analisar as d\u00edvidas da empresa.''\n\nTaxa de Juro M\u00e9dia = Juros Suportados / D\u00edvida Sujeita a Juros\n\n:''Este r\u00e1cio permite-nos conhecer a taxa m\u00e9dia a que a empresa adquire o capital de que necessita.''\n\n'''R\u00e1cios de Estrutura:'''\nAutonomia Financeira = Capital Pr\u00f3prio / Activo Total Liquido\n\nSolvabilidade = Capital Pr\u00f3prio / (Passivo+Interes.Mintr)\n\nEstrutura de capitais = Capitais Alheios / Capitais Pr\u00f3prios\n\n:''Estes r\u00e1cios analisam o peso do capital pr\u00f3prio relativamente a capitais alheios, passivos e activos.''\n\n=== Tipos de Indicadores ===\nOs indicadores/r\u00e1cios financeiros podem ser agrupados em v\u00e1rias classes:\n\n==== Indicadores de Liquidez ====\nEstes indicadores t\u00eam por objectivo medir a capacidade que a empresa tem para honrar os seus compromissos financeiros no curto prazo, isto \u00e9, analisam em que medida a empresa est\u00e1 em condi\u00e7\u00f5es de cumprir as obriga\u00e7\u00f5es de natureza financeira, tais como o pagamento das mat\u00e9rias-primas, dos sal\u00e1rios, da energia, etc.\n\nPodemos salientar como indicadores de liquidez:\n\nGrau de Liquidez Geral = Activo Circulante/Passivo de curto prazo\n\nEste r\u00e1cio mostra-nos a capacidade que a empresa tem para solver os seus compromissos de curto prazo, isto \u00e9, activos que se espera que sejam convertidos em liquidez num per\u00edodo semelhante ao das responsabilidades.\n\nQuando o seu valor \u00e9 superior a um, \u00e9 frequentemente assumido que a empresa possui uma boa situa\u00e7\u00e3o financeira no curto prazo. H\u00e1 no entanto que tomar em considera\u00e7\u00e3o o ciclo de explora\u00e7\u00e3o da empresa e os tempos m\u00e9dios de recebimento e pagamento.\n\nAo analisar este r\u00e1cio, deveremos ter alguma aten\u00e7\u00e3o para que n\u00e3o sejamos induzidos em erro, pois este pode fornecer-nos indica\u00e7\u00f5es contr\u00e1rias \u00e0s que se deveriam esperar por um indicador de liquidez.\n\nGrau de Liquidez Reduzida (\"Acid Test\") = Activo mane\u00e1vel/Passivo de curto prazo\n\nActivo mane\u00e1vel = Activo Circulante - Exist\u00eancias\n\nRelativamente ao anterior exclui as exist\u00eancias do numerador. Este r\u00e1cio indica se as parcelas do Activo Circulante mais l\u00edquidas (Dispon\u00edveis e Realiz\u00e1veis) s\u00e3o suficientes para cobrir o Passivo (d\u00edvidas) de Curto Prazo. O seu valor para uma empresa que honra os compromissos \u00e9 normalmente superior a um, mas, pode ser inferior a um, sem que isso signifique que a empresa tem dificuldades financeiras. Basta para isso, que a empresa consiga gerar Dispon\u00edveis e Realiz\u00e1veis a uma cad\u00eancia superior ao Passivo (d\u00edvidas).\n\nGrau de Liquidez Imediata = Disponibilidades/ Passivo de curto prazo\n\nDisponibilidades = Dep\u00f3sitos banc\u00e1rios + Caixa + T\u00edtulos negoci\u00e1veis\n\nEste indicador difere do anterior porque exclui do numerador as d\u00edvidas de terceiros. Apesar da grande homogeneidade das rubricas que figuram no activo a sua utilidade pr\u00e1tica \u00e9 muito reduzida visto que as empresas se esfor\u00e7am por terem uma tesouraria nula. Portanto o valor do r\u00e1cio ou \u00e9 zero, ou aproxima-se dele.\n\nCaso contr\u00e1rio, uma rela\u00e7\u00e3o superior ou pr\u00f3xima de um, pode querer dizer: uma Tesouraria Ociosa, valores dispon\u00edveis subutilizados ou/e decr\u00e9scimos de actividade. Na exist\u00eancia de valores aplicados em t\u00edtulos de negocia\u00e7\u00e3o ou outras aplica\u00e7\u00f5es, este racioc\u00ednio n\u00e3o se aplica.\n\n\u00c9 importante referir que a avalia\u00e7\u00e3o deste indicador deve ter em conta eventuais especificidades de uma determinada empresa ou sector. Por outro lado, \u00e9 importante proceder a uma an\u00e1lise din\u00e2mica deste indicador, ou seja, proceder \u00e0 sua compara\u00e7\u00e3o e avalia\u00e7\u00e3o da evolu\u00e7\u00e3o ao longo do tempo, na medida em que eventuais varia\u00e7\u00f5es podem indiciar a ocorr\u00eancia de algum desequil\u00edbrio ao n\u00edvel da gest\u00e3o operacional da empresa a que se refere.\n\n==== Indicadores de Rentabilidade ====\nPodemos salientar:\n\nRentab.das Vendas (ou margem das vendas)=Resultados L\u00edquidos/Vendas+Prest Servi\u00e7os\n\nAnalisa a rela\u00e7\u00e3o entre os resultados e as vendas.\n\nIndica-nos a margem total das vendas ap\u00f3s os efeitos produtivos (explora\u00e7\u00e3o), financeiro e fiscal.\n\nRentab. da Produ\u00e7\u00e3o = Resultado Liquido/Produ\u00e7\u00e3o\n\nExprime a gera\u00e7\u00e3o de fundos que a produ\u00e7\u00e3o proporciona ap\u00f3s remunerar os diferentes factores produtivos e pagar os impostos que incidem sobre o rendimento das sociedades. \u00c9 mais usual nas empresas industriais.\n\nRentab. do Activo = RAIEFresultados antes de impostos e encargos financeiros/Activo\n\nExprime a rentabilidade do activo da empresa. \u00c9 um r\u00e1cio \u00fatil quando se quer analisar a rentabilidade de forma separada das decis\u00f5es financeiras. A maioria das empresas est\u00e1 interessada que com um m\u00ednimo de activos seja gerado o maior resultado poss\u00edvel. \u00c9 o chamado \"Earning Power). Este indicador al\u00e9m de ser \u00fatil ao c\u00e1lculo da rentabilidade, \u00e9 importante para a defini\u00e7\u00e3o da estrutura de capitais ou do endividamento das empresas., permitindo aferir se um aumento de endividamento potencia ou amortece a rentabilidade dos capitais pr\u00f3prios de uma empresa. Se o custo do capital alheio for inferior a este r\u00e1cio, um aumento de d\u00edvida melhora a rentabilidade dos capitais pr\u00f3prios da empresa; se for superior, um aumento de endividamento deteriora a rentabilidade dos capitais pr\u00f3prios da empresa, isto \u00e9, diminui a sua rentabilidade financeira.\n\nEste r\u00e1cio reflecte o efeito conjunto da Margem da empresa (Rentabilidade das Vendas antes Encargos Financeiros e Impostos)e da Rota\u00e7\u00e3o dos seus activos, como se pode constatar pelo desdobramento do r\u00e1ci:\n\nRentabilidade Activo = RAEFI /Activo = RAEFI/Vendas x Vendas/Activo\n\nRentab. dos Cap Pr\u00f3prios = Resultado L\u00edquido / Capitais Pr\u00f3prios\n\n\u00c9 o chamado ROE ou \"return on equity\". \u00c9 um r\u00e1cio de grande utilidade para os investidores porque pretendem conhecer a rentabilidade das suas aplica\u00e7\u00f5es. Em muitas empresas, a adop\u00e7\u00e3o de um valor alvo a atingir para este indicador afigura-se muitas vezes como um dos objectivos de gest\u00e3o da empresa.\n\n===== An\u00e1lise Dupont =====\nA an\u00e1lise Dupont \u00e9 uma t\u00e9cnica que procura analisar a evolu\u00e7\u00e3o da rentabilidade dos capitais pr\u00f3prios atrav\u00e9s da decomposi\u00e7\u00e3o desta em v\u00e1rios factores explicativos. Estes incluem r\u00e1cios de rentabilidade, de atividade e de autonomia financeira.\n\nA an\u00e1lise Dupont assume duas modalidades:\n\n''' - An\u00e1lise Sint\u00e9tica'''\n\nRCP = (RL/Vnd).(Vnd/A)/(A/SL)\n\nConsidera tr\u00eas factores explicativos na forma\u00e7\u00e3o da rentabilidade dos capitais pr\u00f3prios: a rentabilidade das vendas, a rotatividade das vendas e a autonomia financeira.\n\nAssim, uma empresa pode melhorar a rentabilidade dos seus capitais pr\u00f3prios aumentando qualquer um dos termos do numerador (rentabilidade das vendas ou rotatividade das vendas) ou diminuindo o termo do denominador (autonomia financeira).\n\nO 1\u00ba Termo (RL/Vnd) rentabilidade das vendas, \u00e9 um indicador em que as empresas mais direccionadas para nichos de mercado devem ter em bastante aten\u00e7\u00e3o, dado que esses mercados por natureza n\u00e3o permitem grandes possibilidades no que respeita a grandes varia\u00e7\u00f5es de quantidades vendias.\n\nO 2\u00ba Termo (Vnd/A) rotatividade das vendas, exprime o valor das vendas por unidade de activo e \u00e9 um indicador em que as empresas direccionadas ao ''mass market'' mais t\u00eam em aten\u00e7\u00e3o, dado que a sua rentabilidade, depende grande parte da manuten\u00e7\u00e3o ou ganho de quota de mercado. Por vezes podemos assistir a empresas que voluntariamente diminuem a sua rentabilidade das vendas para que o aumento da rotatividade das vendas supere essa perda.\n\nO 3\u00ba Termo (SL/A) autonomia financeira, \u00e9 um indicador em que as empresas devem gerir de acordo a maximizar a rentabilidade dos seus capitais pr\u00f3prios atrav\u00e9s do mecanismo da \"alavancagem financeira\" e o n\u00edvel \u00f3ptimo do endividamento estudados por \"Modigliani e Miller\"\n\n''' - An\u00e1lise Desenvolvida'''\n\nRCP=(RAIEFRE/Vnd).(Vnd/A).(RAIRE/RAIEFRE).(A/SL).(RAI/RAIRE).(RL/RAI)\n\nNotas:\n* RCP= rentabilidade dos capitais pr\u00f3prios\n* RL = resultados l\u00edquidos\n* Vnd = vendas\n* A = activo\n* RAIEFRE = resultados antes de impostos, encargos financeiros, resultados extraordin\u00e1rios\n* SL = situa\u00e7\u00e3o l\u00edquida\n* RAI = resultados antes de impostos\n\nO 1\u00ba termo da f\u00f3rmula traduz em termos globais a chamada rentabilidade operacional do activo, que representa o produto de dois r\u00e1cios, a rentabilidade operacional das vendas e a rota\u00e7\u00e3o do activo.\n\nO 2\u00ba termo representa o que podemos chamar efeito da alavancagem financeira. O primeiro desses efeitos ser\u00e1, em princ\u00edpio, desfavor\u00e1vel do ponto de vista da sua contribui\u00e7\u00e3o para a forma\u00e7\u00e3o da RCP (e do lucro da empresa) j\u00e1 que assumir\u00e1 em geral valores inferiores a um. \u00c9 este o efeito com que a generalidade dos gestores se preocupa mais e que decorre directamente do pagamento de encargos financeiros. O segundo dos efeitos, porventura menos considerado pelos respons\u00e1veis das empresas traduz-se num efeito favor\u00e1vel (valor do indicador superior a um) que tem a ver com o peso relativo dos capitais pr\u00f3prios no activo da sociedade (inverso da autonomia financeira).\n\nO efeito conjunto dos dois indicadores em termos da sua contribui\u00e7\u00e3o l\u00edquida para a forma\u00e7\u00e3o da RCP n\u00e3o \u00e9 imediato, podendo ser neutro, positivo ou negativo. Tal depender\u00e1 do comportamento relativo do crescimento dos encargos financeiros em rela\u00e7\u00e3o aos resultados operacionais \u00e0 medida que a empresa aumenta o seu grau relativo a recursos a capitais alheios.\n\nO terceiro termo representa, conforme facilmente se verificar\u00e1, o efeito dos resultados extraordin\u00e1rios. O valor desse efeito poder\u00e1 ser maior, igual ou inferior a um consoante a empresa apresente resultados extraordin\u00e1rios l\u00edquidos positivos, nulos ou negativos, respectivamente. A observa\u00e7\u00e3o deste efeito permite facilmente apreciar em que medida os resultados extraordin\u00e1rios t\u00eam sido ou n\u00e3o respons\u00e1veis pela forma\u00e7\u00e3o ou evolu\u00e7\u00e3o da rentabilidade dos capitais pr\u00f3prios de uma sociedade. Poder-se-\u00e1 deste modo ajuizar mais adequadamente a chamada \"qualidade\" dos resultados, isto \u00e9, a medida em que estes poder\u00e3o manter-se no futuro. Isto porque, por defini\u00e7\u00e3o, os resultados extraordin\u00e1rios s\u00e3o eventos n\u00e3o recorrentes.\n\nO \u00faltimo efeito considerado pela express\u00e3o acima consiste no efeito fiscal. Facilmente se verifica que o seu valor poder\u00e1 ser inferior ou igual a um, respectivamente, se a empresa for ou n\u00e3o pagadora de impostos.\n\nN\u00e3o obstante a RCP apresentar limita\u00e7\u00f5es graves enquanto medida da rentabilidade para os propriet\u00e1rios da empresa ou como objectivo a prosseguir pelos respons\u00e1veis da empresa julga-se que tal n\u00e3o invalida alguma utilidade para a an\u00e1lise Dupont.\n\nDe facto, ao procurar identificar as diversas componentes que contribuem para a forma\u00e7\u00e3o da RCP poder-se-\u00e1, atrav\u00e9s desta t\u00e9cnica, analisar alguns importantes aspectos que s\u00e3o relevantes para uma compreens\u00e3o da evolu\u00e7\u00e3o das actividades da empresa. Nomeadamente, permite uma chamada de aten\u00e7\u00e3o para eventuais altera\u00e7\u00f5es verificadas no dom\u00ednio operacional, financeiro, fiscal ou sobre eventos n\u00e3o recorrentes que possam ter afectado algumas das mais importantes rubricas da evolu\u00e7\u00e3o econ\u00f3mico-financeira da empresa mas que nem sempre s\u00e3o de imediata percep\u00e7\u00e3o.\n\n==== Indicadores de Estrutura ou Endividamento ====\nEstes indicadores procuram dar indica\u00e7\u00f5es sobre o grau de intensidade de recurso a capitais alheios no financiamento de uma empresa. Dentro dos mais importantes:\n\nAutonomia Financeira = Capitais pr\u00f3prios / (Capitais Pr\u00f3prios + Passivo)\n\nEste r\u00e1cio \u00e9 um dos r\u00e1cios de endividamento mais populares, e exprime em que medida o activo est\u00e1 a ser financiado por capitais pr\u00f3prios e por capitais alheios, ou seja pelo esfor\u00e7o financeiro dos accionistas e dos credores se o valor for significativamente baixo significa que h\u00e1 maior perigo de fal\u00eancia. No entanto isto depende muito de setor para setor. Por exemplo, os bancos t\u00eam tradicionalmente uma Autonomia Financeira baixa devido a maior do Ativo ser constitu\u00edda pelos dep\u00f3sitos de clientes.\n\n''Debt do Equity Ratio'' = Passivo total/Capitais pr\u00f3prios ou Passivo MLPrazo/Capitais Pr\u00f3prios\n\n\u00c9 usado para analisar a rela\u00e7\u00e3o entre as d\u00edvidas e os capitais pr\u00f3prios.\n\nO r\u00e1cio cobertura dos encargos financeiros mede o grau com que a explora\u00e7\u00e3o consegue cobrir os encargos financeiros. Existem duas vers\u00f5es:\n\nCobertura dos Encargos Financeiros = Resultados operacionais / Encargos financeiros\n\nCobertura dos Encargos Financeiros = Excedente Bruto de Explora\u00e7\u00e3o/Encargos financeiros\n\nPer\u00edodo de recupera\u00e7\u00e3o da d\u00edvida =Empr\u00e9stimos em d\u00edvida / Autofinanciamentoresultados l\u00edquidos + amortiza\u00e7\u00f5es + provis\u00f5es\n\nEste r\u00e1cio d\u00e1-nos uma estimativa do n\u00famero de anos em que a empresa \u00e9 capaz de pagar as suas d\u00edvidas, admitindo que tudo se mant\u00e9m constante.\n\nVariabilidade dos resultados operacionais = (Res operac t \u2013 Res operac em t-1)/m\u00e9dia dos resultados operacionais\n\nA an\u00e1lise da variabilidade dos resultados operacionais \u00e9 \u00fatil para a an\u00e1lise de risco. Se o r\u00e1cio de cobertura dos encargos financeiros indicam que ela \u00e9 baixa, ent\u00e3o \u00e9 conveniente analisar a variabilidade dos resultados operacionais como forma de an\u00e1lise do risco.\n\n==== Indicadores de Actividade ====\nEstes indicadores procuram caracterizar aspectos operacionais das actividades econ\u00f3micas de uma empresa, nomeadamente, os que procuram determinar a rapidez com que uma empresa cobra os seus cr\u00e9ditos de clientes, regulariza as suas d\u00edvidas para com os fornecedores e faz \"rodar\" os seus stocks de exist\u00eancias.\n\nRota\u00e7\u00e3o do Activo = Vendas totais (inclui prest serv)/Activo\n\nEste r\u00e1cio indica-nos qual o grau de utiliza\u00e7\u00e3o dos activos.\n\nPodemos dizer que o aumento do valor deste r\u00e1cio ao longo do tempo poder\u00e1 significar uma melhor efici\u00eancia no aproveitamento dos activos da sociedade.\n\nTempo M\u00e9dio de Recebimentos = (Clientes/(Vendas+Prest Serv).(1+IVAv)). 365\n\nO r\u00e1cio procura evidenciar o prazo m\u00e9dio que os clientes da empresa est\u00e3o a demorar a regularizar as suas responsabilidades. A empresa tem todo o interesse em estudar este r\u00e1cio para analisar, por um lado, a sua pol\u00edtica de cr\u00e9dito, e por outro lado, a efic\u00e1cia dos servi\u00e7os financeiros.\n\nTempo M\u00e9dio de Pagamento = (Fornecedores/(Compras+FSE).(1+IVAv)).365\n\nEste r\u00e1cio d\u00e1-nos uma ideia do tempo que demoramos a pagar aos nossos fornecedores ap\u00f3s fazermos as compras. Um valor muito elevado pode significar dificuldades da empresa em satisfazer as suas obriga\u00e7\u00f5es.\n\nTempo m\u00e9dio de rota\u00e7\u00e3o das exist\u00eancias\n\nNuma empresa comercial ou de servi\u00e7os = (Exist\u00eancias/ CEVMCcusto das exist\u00eancias vendidas e mat\u00e9rias consumidas). 365\n\nNuma empresa industrial = (Exist\u00eancias/CEVMC+Desp c/pessoal+FSE). 365\n\nEste r\u00e1cio exprime o n\u00famero de vezes que as exist\u00eancias em armaz\u00e9m t\u00eam de rodar para satisfazerem os consumos anuais da empresa.\n\n==== Indicadores Baseados no Mercado ====\nEstes r\u00e1cios s\u00e3o \u00fateis para os investidores, credores da empresa, bem como para a direc\u00e7\u00e3o financeira da empresa. Todos os r\u00e1cios de mercado s\u00e3o muito usados como instrumentos de compara\u00e7\u00e3o do valor das empresas.\n\nComo exemplos de alguns r\u00e1cios podemos salientar, entre muitos outros:\n\nPrice Earning Ratio (PER) = Pre\u00e7o de cota\u00e7\u00e3o/Resultados por ac\u00e7\u00e3o\n\nPrice to Cash Earnings (PCE) = Pre\u00e7o de cota\u00e7\u00e3o/ Cash earnings por ac\u00e7\u00e3oem Portugu\u00eas designa-se por autofinanciamento bruto = RL+Amort do exerc+var de provis\u00f5es no exerc\u00edcio\n\nRendimentos em dividendos = (Dividendo por ac\u00e7\u00e3o/Pre\u00e7o de cota\u00e7\u00e3o)%\n\nMarket to Book Value = Pre\u00e7o de cota\u00e7\u00e3o/Valor contabil\u00edstico por ac\u00e7\u00e3o\n\nEV to EBIT = EV / Resultados operacionais\n\nEV to EBITDA = EV / Excedente bruto de explora\u00e7\u00e3o\n\nNota:\n* EV = enterprise value = valor de mercado dos capitais investidos na empresa l\u00edquidos de disponibilidades\n* EBITDA = resultados operacionais mais amortiza\u00e7\u00f5es do exerc\u00edcio e varia\u00e7\u00e3o de provis\u00f5es do exerc\u00edcio\n\n=== Limita\u00e7\u00f5es dos R\u00e1cios ===\nNos tempos que correm, o recurso \u00e0 t\u00e9cnica de an\u00e1lise atrav\u00e9s de r\u00e1cios tem vindo a utilizar-se com frequ\u00eancia para quase todos os fins. Por isso, conv\u00e9m alertar que este instrumento de an\u00e1lise financeira possui algumas limita\u00e7\u00f5es:\n\n* Os r\u00e1cios tratam apenas dados quantitativos;\n* As decis\u00f5es de curto prazo podem afectar profundamente os documentos financeiros, assim como os r\u00e1cios que lhe s\u00e3o inerentes;\n* A compara\u00e7\u00e3o de r\u00e1cios entre empresas do mesmo sector, ou com m\u00e9dias do sector, pode ser incorrecta pelas diferen\u00e7as das pr\u00e1ticas contabil\u00edsticas das empresas;\n* N\u00e3o existe uma defini\u00e7\u00e3o normalizada a n\u00edvel nacional e internacional de cada r\u00e1cio;\n* A contabilidade \u00e9 feita aos custos hist\u00f3ricos, pelo que a infla\u00e7\u00e3o verificada na economia afecta formas diferentes as empresas.\n\n== An\u00e1lise Din\u00e2mica ==\nA an\u00e1lise dos fluxos pode ser vista quer como complementar quer como substituta da an\u00e1lise est\u00e1tica. Consiste em analisar as origens e aplica\u00e7\u00f5es de fundos na altura de fecho das contas.Cohen, Elie (1995) \"an\u00e1lise Financeira\", Lisboa: Editorial Presen\u00e7a\nOs dados para a an\u00e1lise din\u00e2mica podem ser encontrados nos anexos \u00e0s Demonstra\u00e7\u00f5es Financeiras.\n\n== An\u00e1lise da Qualidade dos Resultados ==\nDo que se pode ver anteriormente, os aspectos limitadores da an\u00e1lise dos r\u00e1cios resultam da qualidade das informa\u00e7\u00f5es por parte da contabilidade. Por isso, o analista tem de ter sempre em conta a qualidade dos resultados. A utilidade desta an\u00e1lise centra-se principalmente, na identifica\u00e7\u00e3o dos sinais de perigo sobre os resultados futuros.\n\nApesar de n\u00e3o haver uma concreta defini\u00e7\u00e3o quanto \u00e0 qualidade dos resultados, a pr\u00e1tica sugere alguns factores de alta qualidade:\n\n* Regras contabil\u00edsticas - baseadas nos princ\u00edpios gerais da contabilidade, de forma a que o apuramento de resultados seja comedido e consistente ao longo dos anos;\n* Origem dos resultados - devem ter origem da actividade normal da empresa, e n\u00e3o de actividades espor\u00e1dicas ou extraordin\u00e1rias;\n* Fluxos de caixa - vendas e custos que se transformem rapidamente em pagamentos e recebimentos;\n* Fiscalidade - n\u00e3o estar demasiado dependente de favorecimentos pela lei fiscal, pois no caso desta se alterar, poder\u00e1 haver o risco de grande varia\u00e7\u00e3o nos resultados;\n* Situa\u00e7\u00e3o financeira - estrutura de capital e endividamento em n\u00edveis considerados razo\u00e1veis;\n* Meio envolvente econ\u00f3mico - evitar que haja um forte impacto nos resultados em caso de evolu\u00e7\u00e3o da infla\u00e7\u00e3o ou movimentos cambiais;\n* Volatilidade - evolu\u00e7\u00e3o dos resultados deve ser est\u00e1vel, de modo a servir de indicativo para o futuro;\n* Activos - devem estar preparados para futuros condicionamentos, e tamb\u00e9m possuir um activo circulante facilmente realiz\u00e1vel;\n* Objectivos do utilizador - os resultados devem ser apresentados de forma consistente, de modo a satisfazer as necessidades do analista;\n\n== Factores que afectam a Qualidade dos Resultados (QdR) ==\n=== QdR e Meio Ambiente ===\nFactores pol\u00edticos, econ\u00f3micos, etc., podem afectar a qualidade dos resultados. Estes factores normalmente n\u00e3o s\u00e3o control\u00e1veis pelos gestores. \u00c9 o caso das empresas que actuam em pa\u00edses com instabilidade pol\u00edtica e econ\u00f3mica, onde h\u00e1 o risco de nacionaliza\u00e7\u00e3o, controlo generalizado sobre os pre\u00e7os ou sobre o movimento de capitais, etc.\n\n=== QdR e Sector de Actividade ===\nDeve-se ter em conta o sector de actividade em que a empresa actua, pois as pr\u00e1ticas contabil\u00edsticas aceites num sector, podem ser rejeitadas noutros.\n\n=== QdR e Aspectos de Gest\u00e3o da Empresa ===\nQuanto maior a variabilidade potencial dos resultados, menor a qualidade destes e maior o risco para o accionista.\n\nUm elevado grau de alavanca operacional \u00e9 um factor de risco para a evolu\u00e7\u00e3o dos resultados.\n\nElevados graus de alavanca financeira tendem a tende a tornar os resultados mais vol\u00e1teis, d\u00e1i menor qualidade dos resultados.\n\n=== Rentabilidade, QdR e Pre\u00e7o de Mercado ===\nQuanto maior a qualidade dos resultados, maior o r\u00e1cio PER.\n\nMenor qualidade dos resultados significa volatilidade e incerteza, logo, o investidor tem tend\u00eancia a atribuir menos valor a essas empresas, pelo que os PER desse tipo de empresas s\u00e3o mais baixos.\n\nO investidor tem tend\u00eancia para ter mais confian\u00e7a nas empresas que s\u00e3o transparentes na comunica\u00e7\u00e3o e na an\u00e1lise dos seus resultados. Fazendo com que essas empresas tenham tend\u00eancia para ter PER mais elevados.\n\n=== QdR e Sinais de Perigo ===\nUma das import\u00e2ncias do exame da qualidade dos resultados \u00e9 a de identificar altera\u00e7\u00f5es no valor da empresa que podem n\u00e3o ser claras nos indicadores de medida do desempenho econ\u00f3mico e financeiro.\n\nOs aspectos contabil\u00edsticos que podem chamar a aten\u00e7\u00e3o para sinais de perigo s\u00e3o:\n* relat\u00f3rio de auditores - pode mostrar desacordo entre os gestores e os auditores quanto \u00e0 contabiliza\u00e7\u00e3o de algumas transac\u00e7\u00f5es;\n* redu\u00e7\u00e3o dos custos ger\u00edveis - deve averiguar-se se estas decis\u00f5es n\u00e3o estar\u00e3o a comprometer os resultados a m\u00e9dio longo prazo;\n* mudan\u00e7a de m\u00e9todos contabil\u00edsticos:\n** aumento do volume de cr\u00e9ditos de clientes - podem estar a criar-se dificuldades financeiras a curto prazo e a aumentar o risco de cobran\u00e7a duvidosa;\n** altera\u00e7\u00e3o do tempo m\u00e9dio de exist\u00eancias - dificuldades de venda;\n** aumento das letras e outros t\u00edtulos a pagar - dificuldades de liquidez;\n** aumento dos intang\u00edveis;\n** volume de despesas com custo diferido;\n** quebra da margem de contribui\u00e7\u00e3o em percentagem das vendas;\n** aumento de empr\u00e9stimos;\n** aumento das provis\u00f5es para riscos e encargos.\n\nDe toda esta an\u00e1lise podemos facilmente concluir que um dos aspectos limitativos da an\u00e1lise dos r\u00e1cios resulta principalmente da qualidade da informa\u00e7\u00e3o que adv\u00e9m a contabilidade, logo, toda a cautela \u00e9 pouca na sua utiliza\u00e7\u00e3o. De qualquer forma, um bom analista procura sempre determinar a qualidade dos dados em que baseou a sua an\u00e1lise, pois \u00e9 uma garantia de validade das conclus\u00f5es por si retiradas.\n\n== An\u00e1lise do Equil\u00edbrio Financeiro ==\nGeralmente diz-se que s\u00f3 uma estrutura financeira equilibrada permite \u00e0 empresa um funcionamento normal. Esta an\u00e1lise tem como base o balan\u00e7o. Quanto \u00e0 no\u00e7\u00e3o de equil\u00edbrio, pode ser encarada de duas maneiras, que se complementam:\n* como uma obriga\u00e7\u00e3o jur\u00eddica e de preocupa\u00e7\u00e3o dominante dos credores de a empresa estar apta a solver os seus compromissos nas datas de vencimento respectivas;\n* como uma necessidade de manter o equil\u00edbrio funcional entre os recursos, tendo em conta a sua estabilidade e as aplica\u00e7\u00f5es, observando o seu destino.\n\n=== Equil\u00edbrio Financeiro na An\u00e1lise do risco Financeiro ===\nComo se sabe as decis\u00f5es de gest\u00e3o t\u00eam efeito sobre os resultados operacionais, mas para al\u00e9m disso, o gestor dever\u00e1 tomar tamb\u00e9m decis\u00f5es quanto \u00e0 estrutura financeira, ou seja, sobre a forma de financiamento do processo decisivo para qualquer ser dependendo do activo, capitais pr\u00f3prios e alheios. Estas decis\u00f5es de car\u00e1cter financeiro poder\u00e3o ser favor\u00e1veis para a rentabilidade do activo, mas por outro lado, induzem um risco adicional sobre a rentabilidade dos capitais pr\u00f3prios (risco financeiro).\n\n==== An\u00e1lise Patrimonial do Risco Financeiro ====\nNesta an\u00e1lise estuda-se a capacidade que uma empresa tem para satisfazer as suas obriga\u00e7\u00f5es de pagamento nas datas exigidas. Atrav\u00e9s do balan\u00e7o, faz-se o estudo da liquidez.\n\nPara esta an\u00e1lise desenvolvem-se os conceitos de grau de liquidez e exigibilidade, de acordo com o seguinte agrupamento das rubricas de balan\u00e7o em fun\u00e7\u00e3o desse grau:\n\n* Activo Fixo:\n** activos com grau de liquidez fraco;\n** a sua transforma\u00e7\u00e3o em dinheiro \u00e9 lenta e sempre superior a um ano.\n* Activo Circulante:\n** activos de elevado grau de liquidez;\n** transformam-se em dinheiro num prazo inferior a um ano.\n* Capital Permanente:\n** s\u00e3o capitais com grau de exigibilidade reduzida;\n** as datas de vencimento s\u00e3o a mais de um ano de vista da data do balan\u00e7o.\n* Capital Circulante:\n** d\u00edvidas com elevado grau de exigibilidade;\n** as suas fatas de vencimento ocorrem no per\u00eddo m\u00e1ximo de um ano.\n\nA teoria tradicional da an\u00e1lise financeira conclui que a empresa estar\u00e1 equilibrada a curto prazo desde que:\n\n'''Activo Ciculante > Passivo Circulante'''\n\n:ou\n\n'''Activo Circulante - Passivo Circulante >0'''\n\nEsta diferen\u00e7a designa-se como '''Fundo de Maneio''':\n\n'''Fundo de Maneio = Activo Circulante - Passivo Circulante > 0'''\n\nEm alternativa a uma an\u00e1lise com valores absolutos, \u00e9 costume recorrer-se ao r\u00e1cio:\n\n'''(Activo Circulante / Passivo Circulante) > 1'''\n\nTrata-se ent\u00e3o do r\u00e1cio de liquidez. Como o Fundo de Maneio dever\u00e1 ser positivo para garantir a liquidez, ent\u00e3o o r\u00e1cio de liquidez dever\u00e1 apresentar-se superior a 1.\n\nO Fundo de Maneio tamb\u00e9m se pode calcular da seguinte forma:\n\n'''Fundo de Maneio = Capitais Permanentes - Activo Fixo'''\n\nA conclus\u00e3o a que se chegou anteriormente de que o Fundo de Maneio tem de ser positivo para a empresa estar equilibrada, parte de conclus\u00f5es erradas, pois a an\u00e1lise \u00e9 demasiadamente est\u00e1tica. Esta parte do princ\u00edpio de que a actividade da empresa p\u00e1ra, contradizendo o princ\u00edpio contabil\u00edstico da continuidade dos exerc\u00edcios em que assenta o Balan\u00e7o.\n\nAssim, actualmente, reconhece-se que o n\u00edvel do Fundo de Maneio adequado est\u00e1 dependente de diversas vari\u00e1veis, distinguindo-se a natureza e o volume da actividade.\n\nPrinc\u00edpios Orientadores:\n# o equil\u00edbrio estar\u00e1 tanto mais assegurado quanto maior for o capital pr\u00f3prio e menor o alheio. Deste \u00faltimo, de estiver a m\u00e9dio e longo prazo, tanto melhor para o equil\u00edbrio. A verifica\u00e7\u00e3o deste princ\u00edpio pode fazer-se atrav\u00e9s dos r\u00e1cios de endividamento e estrutura do endividamento;\n# verifica-se tanto mais equil\u00edbrio quanto mais os capitais permanentes cobrirem os imobilizados e outros activos de cr\u00e1cter permanente. Este princ\u00edpio leva normalmente \u00e0 an\u00e1lise do Fundo de Maneio, da liquidez ou, em alternativa, \u00e0 cobertura do imobilizado;\n# quanto maior a rentabilidade do capital total em rela\u00e7\u00e3o ao juro a pagar ao capital alheio, tanto melhores as condi\u00e7\u00f5es de equil\u00edbrio a prazo. Este princ\u00edpio conduz \u00e0 an\u00e1lise da rentabilidade e do efeito de alavanca financeira.\n\n==== An\u00e1lise Funcional do Equil\u00edbrio Financeiro ====\nPara ser poss\u00edvel esclarecer a influ\u00eancia de algumas pol\u00edticas, como a pol\u00edtica geral da empresa e as pol\u00edticas operacionais, sobre os fluxos de caixa e o equil\u00edbrio financeiro, ser\u00e1 necess\u00e1rio estruturar o balan\u00e7o funcional em tr\u00eas componentes:\n# Fundo de Maneio Funcional\n# Necessidades de Fundo de Maneio\n# Tesouraria L\u00edquida\n\n===== Fundo de Maneio Funcional =====\nApura-se pela diferen\u00e7a entre capitais permanentes e o activo fixo.\n\nO Fundo de Maneio Funcional (FMF) representa a parte de fundos est\u00e1veis que financia o ciclo de explora\u00e7\u00e3o. Se o seu valor for negativo, significa que parte dos fundos n\u00e3o est\u00e1veis est\u00e3o a financiar activos fixos, o que constitui um factor de risco.\n\n'''FMF = Capitais Permanentes - Activo Fixo'''\n\n===== Necessidades de Fundo de Maneio =====\nA no\u00e7\u00e3o de Necessidades em Fundo de Maneio est\u00e1 ligada \u00e0 necessidade de financiamento do ciclo de explora\u00e7\u00e3o.\n\nAs Necessidades de Fundo de Maneio (NFM) subdividem-se em:\n\n* necessidades estruturais de fundo de maneio, resultantes da actividade normal da empresa;\n* necessidades tempor\u00e1rias de fundo de maneio, resultantes de factores sazonais ou conjunturais.\n\nAs NFM representam, quando o seu valor \u00e9 positivo, as necessidades de financiamento do ciclo de explora\u00e7\u00e3o. Quando o seu valor \u00e9 negativo, representam excedentes financeiros do ciclo de explora\u00e7\u00e3o.\n\nAs NFM s\u00e3o um meio de avalia\u00e7\u00e3o financeira dos esfor\u00e7os da gest\u00e3o operacional e resultam da diferen\u00e7a entre as Necessidades C\u00edclicas e os Recursos C\u00edclicos.\n\n'''NFM = Necessidades C\u00edclicas - Recursos C\u00edclicos'''\n\n===== Tesouraria L\u00edquida =====\nA no\u00e7\u00e3o de TRL fornece uma informa\u00e7\u00e3o sobre a situa\u00e7\u00e3o de liquidez e mostra que o equil\u00edbrio financeiro \u00e9 o resultado da pol\u00edtica estrat\u00e9gia (FMF) e da pol\u00edtica de gest\u00e3o operacional (NFM).Brealey, Richard A.; Myers, Stewart C. e Allen, Franklin (2007) \"Princ\u00edpios de Finan\u00e7as Empresariais\", Lisboa: McGraw-Hill\n\nO Balan\u00e7o Funcional identifica para o 1\u00ba membro:\n\n* activo fixo ou aplica\u00e7\u00f5es de investimento - AF;\n* necessidades c\u00edclicas - NC;\n* tesouraria avtiva - TA.\n\nPara o 2\u00ba membro:\n\n* capitais est\u00e1veis - CE;\n* recursos c\u00edclicos - RC;\n* tesouraria passiva - TP.\n\nTem-se ent\u00e3o,\n\n'''AF + NC + TA = CE + RC +TP'''\n\nSendo a Tesouraria L\u00edquida (TRL) a diferen\u00e7a entre tesouraria activa e passiva, tem-se:\n\n'''TRL = FMF - NFM'''\n\nEsta rela\u00e7\u00e3o quantifica e caracteriza de uma forma mais rigorosa a defini\u00e7\u00e3o de equil\u00edbrio financeiro.\n\nVisto que o FMF \u00e9 a parte de fundos permanentes que ficam dispon\u00edveis para financiar outros investimentos permanentes e as NFM s\u00e3o investimento de car\u00e1cter permanente, conclui-se que existe equil\u00edvrio financeiro se o FMF for suficiente para financiar as NFM.\n\n'''FMF - NFM \u2265 0'''\n\nComo a Tesouraria L\u00edquida \u00e9 a diferen\u00e7a entre FMF e NFM, ent\u00e3o o equil\u00edbrio financeiro exige que:\n\n'''TRL \u2265 0'''\n\n===== Situa\u00e7\u00f5es Financeiras T\u00edpicas =====\n\u00c9 poss\u00edvel identificar seis tipos de estruturas financeiras:\n\n1- '''FM > 0''', '''NFM > 0''' e '''FM > NFM''' \u2192 '''TRL > 0''' -'''Tesouraria Superavit\u00e1ria''', \u00e9 a situa\u00e7\u00e3o financeira normal, com uma certa seguran\u00e7a.\n\n2- '''FM > 0''', '''NFM > 0''' e '''FM < NFM''' \u2192 '''TRL < 0''' -'''Tesouraria Deficit\u00e1ria''', evidencia desequil\u00edbrio financeiro, a empresa financia parte das suas necessidades ciclicas com opera\u00e7\u00f5es de tesouraria, t\u00edpica em empresas com um ciclo longo de explora\u00e7\u00e3o.\n\n3- '''FM <0''', '''NFM > 0''' \u2192 '''TRL < 0''' -''' Tesouraria Deficit\u00e1ria''',evidencia uma situa\u00e7\u00e3o financeira delicada, os capitais est\u00e1veis n\u00e3o s\u00e3o suficientes para financiar o activo fixo, n\u00e3o cumpre a regra de ouro do equil\u00edbrio financeiro. A situa\u00e7\u00e3o ser\u00e1 tanto mais grave quanto mais negativa seja a tesouraria.\n\n4- '''FM < 0''', '''NFM < 0''' e '''FM < NFM''' '''\u2192''' '''TRL < 0''' -'''Tesouraria Deficit\u00e1ria''', n\u00e3o apresenta liquidez nem garantia de seguran\u00e7a, geralmente representa situa\u00e7\u00f5es arriscadas derivadas de crescimentos elevados face \u00e0s capacidades financeiras.\n\n5- '''FM <0''', '''NFM < 0''' e '''FM > NFM''' \u2192 '''TRL > 0''' -'''Tesouraria Superavit\u00e1ria''', esta situa\u00e7\u00e3o apresenta risco em caso de redu\u00e7\u00e3o de actividade, poder\u00e1 deixar de realizar fundos suficientes para suprir a exigibilidade das d\u00edvidas a pagar.Falta de seguran\u00e7a derivada da inexist\u00eancia de fundo de maneio.\n\n6- '''FM > 0''', '''NFM <0''' \u2192 '''TRL > 0''' -'''Tesouraria Superavit\u00e1ria''', as necessidades de fundo de maneio negativas s\u00e3o resultado de um ciclo de explora\u00e7\u00e3o favor\u00e1vel\n\n== An\u00e1lise Integrada da Rendibilidade ==\n\nA base do modelo apresentado em seguida assenta na teoria das alavancas e das vantagens competitivas.\n\n=== Modelo Multiplicativo ===\n\nA '''Rendibilidade do Capital Pr\u00f3prio''' pode decompor-se num modelo multiplicativo, com o seguinte m\u00e9todo:\n\nRCP = (MC/V) * (RO/MC) * (V/CI) * (CI/CP) * (RC/RO) * (RAI/RC) * (RL/RAI) = RL/CP\n\n'''\u00c1rea Operacional (Rendibilidade dos Capitais Investidos):'''\n\n* MC/V - ''Rendibilidade Bruta das Vendas''\n* RO/MC - ''Efeito dos Custos Fixos''\n* V/CI - ''Rota\u00e7\u00e3o dos Capitais Investidos''\n\n'''\u00c1rea Financeira (\u00cdndice de Alavanca Financeira):'''\n\n* CI/CP - ''M\u00faltiplo da Estrutura Financeira''\n* RC/RO - ''Efeito dos Encargos Financeiros''\n\n'''\u00c1rea Extraordin\u00e1ria:'''\n\n* RAI/RC - ''Efeito dos Resultados Extraordin\u00e1rios''\n\nEste conjunto de r\u00e1cios permite fazer uma an\u00e1lise integrada da rendibilidade do capital pr\u00f3prio, permitindo compreender melhor a gest\u00e3o de uma determinada empresa, percebendo de onde vem a rendibilidade dos capitais e tamb\u00e9m o impacto que cada r\u00e1cio ter\u00e1 na mesma.\n\nAD\u00c3O A. GABRIEL\n\n==Ver tamb\u00e9m==\n* [[An\u00e1lise fundamentalista]]\n* [[Avalia\u00e7\u00e3o de empresas]]\n* [[Avalia\u00e7\u00e3o de op\u00e7\u00f5es reais]]\n* [[valor presente l\u00edquido |Valor actualizado l\u00edquido]]\n\n==Liga\u00e7\u00f5es externas==\n* {{link||http://www.portal-gestao.com/analise-financeira.html|An\u00e1lise Financeira em Excel}}\n*[http://www.analistas.com.br/profissao/analista-financeiro/ Analista Financeiro]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Produ\u00e7\u00e3o Econ\u00f4mica}}\n{{Mercado Financeiro}}\n{{Portal3|Economia}}\n\n{{DEFAULTSORT:Analise Financeira}}\n[[Categoria:Contabilidade]]\n[[Categoria:Finan\u00e7as]]\n[[Categoria:An\u00e1lise]]\n{{controle de autoridade}}"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:2023-07-23 Ernte in Tauberbischofsheim 11.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Commons-logo.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Emblem-money.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Philippine-stock-market-board.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Portal.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Robocrane Project.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Searchtool.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Symbol category class.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Symbol question.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Tiran\u00eb, Albania January 2023 - Toptani Qendra tregtare shopping center Christmas tree.jpg"}]},"1976622":{"pageid":1976622,"ns":0,"title":"Paphiopedilum haynaldianum","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Taxonomia\n | nome = ''Paphiopedilum haynaldianum''\n | imagem = Paphiopedilum haynaldianum Orchi 01.jpg\n | dom\u00ednio = [[Eukaryota]]\n | reino = [[Plantae]]\n | divis\u00e3o = [[Magnoliophyta]]\n | classe = [[Liliopsida]]\n | ordem = [[Asparagales]]\n | fam\u00edlia = [[Orchidaceae]]\n | subfam\u00edlia = [[Cypripedioideae]]\n | g\u00e9nero = ''[[Paphiopedilum]]''\n | esp\u00e9cie = '''''P. haynaldianum'''''\n | binomial = ''Paphiopedilum haynaldianum''\n | binomial_autoridade = ([[Rchb.f.]]) [[Stein]] [[1892]]\n | subdivis\u00e3o_nome = Sin\u00f4nimos\n | subdivis\u00e3o =
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\n''Cordula haynaldiana''\n}}\n'''''Paphiopedilum haynaldianum''''' \u00e9 uma [[esp\u00e9cie (biologia)|esp\u00e9cie]] de [[orqu\u00eddea]] (Orchidaceae) do [[Sudeste Asi\u00e1tico]].{{BioRef|WFO|title=Paphiopedilum haynaldianum|authority=Ernst Hugo Heinrich Pfitzer, 1894|id=0000264032|acessodata=2023-09-23}}\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Lista de g\u00eaneros de Orchidaceae]]\n\n== Refer\u00eancias ==\n*Braem, G. J., Charles O. Baker, Margaret L. Baker. (1998) ''The Genus Paphiopedilum: Natural History and Cultivation'', Vol. 1. Kissimmee, Florida: Botanical Publishers, Inc..\n*Leroy-Terquem, Gerald and Jean Parisot. (1991) ''Orchids: Care and Cultivation.'' London: Cassel Publishers Ltd..\n*Schoser, Gustav. (1993) ''Orchid Growing Basics.'' New York: Sterling Publishing Co., Inc..\n*White, Judy. (1996) ''Taylor\u2019s Guide to Orchids.'' Frances Tenenbaum, Series Editor. New York: Houghton-Mifflin.\n*Harold Koopowitz (2000) Revised Checklist of the Genus Paphiopedilum, A. 64, Nr. 4.\n*Cribb, Phillip (1999) The Genus Paphiopedilum: A Kew Magazine Monograph 2nd Edition, Timber Press Inc..\n*Braem, G. J., Chiron (2003) G. Paphiopedilum, Tropicalia.\n* Pridgeon, A.M., Cribb, P.J., Chase, M.A. & Rasmussen, F. eds.. Genera Orchidacearum vol. 1 - Cypripedioideae. Oxford Univ. Press (2006) ISBN 9780198505136.\n* M.A. Campacci (Brazil, 2005), D. Holland Baptista (Brazil, 2005), P.Cribb (K, 2003), Alex George (K, 2003), K.Kreuz (2004, Europe), J.Wood (K, 2003, Europe), World Checklist of Orchidaceae. The Board of Trustees of the Royal Botanic Gardens, Kew. {{link|en|2=http://www.kew.org/wcsp|3=Published on the Internet |4=(janeiro 2009).}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{Commons|Paphiopedilum haynaldianum|''Paphiopedilum haynaldianum''}}\n{{Wikispecies|Paphiopedilum haynaldianum|''Paphiopedilum haynaldianum''}}\n* [http://www.slipperorchidforum.com/ The Slipper Orchid Forum]\n* [http://www.paphiopedia.com/ The Paphiopedia, a wiki dedicated to all things Paphiopedilum]\n* [https://web.archive.org/web/20060502130329/http://www.mendelu.cz/arboretum/orchids/taxonomy.html Taxonomia de ''Paphiopedilum'']\n* [http://www.slippertalk.com/ Slipper Orchid Discussion Forum]\n\n{{Esbo\u00e7o-orqu\u00eddea}}\n{{Paphiopedilum}}\n{{Portal3|Biologia|Bot\u00e2nica}}\n{{Controle de autoridade}}\n{{T\u00edtulo em it\u00e1lico}}\n\n==Refer\u00eancias==\n\n\n[[Categoria:Paphiopedilum| ]]\n[[Categoria:Plantas descritas em 1892]]"}]},"857178":{"pageid":857178,"ns":0,"title":"Jer\u00f3nimo de Ata\u00edde","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{desambigua\u00e7\u00e3o}}\n\n'''Jer\u00f3nimo de Ata\u00edde''' pode-se referir a um dos seguintes homens:\n* [[Jer\u00f3nimo de Ata\u00edde, 6.\u00ba Conde da Castanheira]]\n* [[Jer\u00f3nimo de Ata\u00edde, 6.\u00ba Conde de Atouguia]]\n* [[Jer\u00f3nimo de Ata\u00edde, 9.\u00ba Conde de Atouguia]]\n* [[Jer\u00f3nimo de Ata\u00edde, 11.\u00ba Conde de Atouguia]]\n\nO 20\u00ba Vice-Rei da \u00cdndia Portuguesa ([[Goa]]), D. [[Jer\u00f3nimo de Azevedo]] \u00e9 tamb\u00e9m referido em algumas fontes por este nome.\n\n[[Categoria:Desambigua\u00e7\u00e3o]]"}]},"2698605":{"pageid":2698605,"ns":0,"title":"Funda\u00e7\u00e3o Brasileira de Tecnologia da Soldagem","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"A '''Funda\u00e7\u00e3o Brasileira de Tecnologia da Soldagem''' ('''FBTS''') \u00e9 uma empresa fundada em 1982 por Orfila Lima dos Santos{{citar web|url=https://abendinews.org.br/institucional/morre-fundador-da-fbts|titulo=MORRE FUNDADOR DA FBTS|data=22/11/2016|acessodata=08/06/2020|publicado=Abendi News}} com o intuito de se tornar um centro de excel\u00eancia em tecnologia de soldagem. De in\u00edcio, seu principal cliente era a [[Petrobr\u00e1s]],http://www.macroplan.com.br/NoticiaMacroplan/fbts-corte-de-custos-e-prioridade-50.aspx {{Liga\u00e7\u00e3o inativa}} mas com o passar do tempo a funda\u00e7\u00e3o ampliou sua atua\u00e7\u00e3o, efetuando conv\u00eanios com v\u00e1rias universidades com cursos de engenharia, como a [[Escola Polit\u00e9cnica da USP]],http://www.pece.org.br/PT/SLD/{{Liga\u00e7\u00e3o inativa}} e o [[SENAI]].http://www.fiemg.org.br/Default.aspx?tabid=4612{{Liga\u00e7\u00e3o inativa}}\n\nEntre suas atribui\u00e7\u00f5es est\u00e3o:http://www.mp.rj.gov.br/portal/page/portal/Internet/Areas_de_Atuacao/Fundacoes/Fundacoes/Fundacoes_da_Capital/FBTS.html{{Liga\u00e7\u00e3o inativa}}\n* capacita\u00e7\u00e3o e treinamento de pessoal\n* desenvolvimento de cultura e pesquisa\n* certifica\u00e7\u00e3o de pessoal,http://www.firjan.org.br/data/pages/402880812141515B01214621F0721114.htm{{Liga\u00e7\u00e3o inativa}} de processos e produtos de soldagem e gera\u00e7\u00e3o de normas t\u00e9cnicas\n* dissemina\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es tecnol\u00f3gicas\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es Externas ==\n*[http://www.fbts.com.br/ Site oficial da empresa]\n*Inmetro: [http://www.inmetro.gov.br/organismos/detalhe_atualize.asp?sig_tipo_relacionamento=OPC&num_credenciamento=1 Organismos Acreditados]\n\n{{esbo\u00e7o-empresa}}\n\n[[Categoria:Funda\u00e7\u00f5es do Brasil]]"}]},"5260903":{"pageid":5260903,"ns":0,"title":"S\u00e3o Sebasti\u00e3o do Batatal","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Geocoordenadas|19_39_55_S_42_1_25_W| 19\u00b039'55\"S 42\u00b01'25\"W}}\n{{Info/Distrito do Brasil\n | nome = S\u00e3o Sebasti\u00e3o do Batatal\n | foto =\n | tamanho_foto = 250px\n | leg_foto = Ruas de S\u00e3o Sebasti\u00e3o do Batatal\n | mapa = Distritos de ubaporanga.jpg\n | tamanho_mapa = 250px\n | leg_mapa = Localiza\u00e7\u00e3o de S\u00e3o Sebasti\u00e3o do Batatal (em verde)\n | latNS = S | latG = 19 | latM = 39 | latS = 55\n | lonEW = W | lonG = 42 | lonM = 1 | lonS = 25\n | estado = {{BR-MG}}\n | munic\u00edpio = [[Ficheiro:Bandeira_ubaporanga.png|border|20px|link=|alt=]] [[Ubaporanga]]\n | \u00e1rea = {{fmtn|48.13|km\u00b2}}{{citar web |url=http://igtec.mg.gov.br/assets/arquivos/lista_distritos_novo.pdf |t\u00edtulo=Rela\u00e7\u00e3o 1642 Distritos de Minas Gerais, sendo 853 Distritos Sede |autor=Instituto de Geoci\u00eancias Aplicadas (IGA) |p\u00e1gina=148 |acessodata=26 de novembro de 2016 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20161129021748/http://igtec.mg.gov.br/assets/arquivos/lista_distritos_novo.pdf |arquivodata=2016-11-29 |urlmorta=yes }}\n | popula\u00e7\u00e3o = {{fmtn|1457}} habitantes{{citar web|url=http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopseporsetores/tooltip/tooltip.htm?codigo=317005740000001 |arquivodata=28 de novembro de 2016 |t\u00edtulo=Sinopse dos dados - Setor: 311940110000014 - S\u00e3o Sebasti\u00e3o do Batatal |autor=[[Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica]] (IBGE) |data=28 de novembro de 2016 |acessodata=28 de novembro de 2016}}\n | popula\u00e7\u00e3o_ano = 2010\n | densidade = {{fmtn|33.85}}\n | rendimento m\u00e9dio mensal = \n | limites = [[S\u00e3o Jos\u00e9 do Batatal]] ao norte, [[Ubaporanga]] a oeste, [[Piedade de Caratinga]] ao sul, [[Imb\u00e9 de Minas]] ao leste\n}}\n'''S\u00e3o Sebasti\u00e3o do Batatal''' \u00e9 um [[Distritos do Brasil|distrito]] do [[Munic\u00edpio (Brasil)|munic\u00edpio brasileiro]] de [[Ubaporanga]], no estado de [[Minas Gerais]]. O distrito encontra-se a 14,6 km do centro de Ubaporanga[https://www.google.com.br/maps/dir/Ubaporanga+-+MG/S\u00e3o+Sebasti\u00e3o+do+Batatal,+Ubaporanga+-+MG de Ubaporanga - MG a S\u00e3o Sebasti\u00e3o do Batatal - Google Maps] a 300 km da capital [[Belo Horizonte]][https://www.google.com.br/maps/dir/Belo+Horizonte+-+MG/S\u00e3o+Sebasti\u00e3o+do+Batatal,+Ubaporanga+-+MG de Belo Horizonte - MG a S\u00e3o Sebasti\u00e3o do Batatal - Google Maps], e a 9,7 km de seu distrito irm\u00e3o, [[S\u00e3o Jos\u00e9 do Batatal]][https://www.google.com.br/maps/dir/S\u00e3o+Jos\u00e9+do+Batatal,+Ubaporanga+-+MG/S\u00e3o+Sebasti\u00e3o+do+Batatal,+Ubaporanga+-+MG de S\u00e3o Jos\u00e9 do Batatal a S\u00e3o Sebasti\u00e3o do Batatal - Google Maps].\n\n== Geografia ==\nS\u00e3o Sebasti\u00e3o do Batatal situa-se na regi\u00e3o leste do munic\u00edpio de [[Ubaporanga]]. A \u00e1rea do distrito totaliza 48,13km\u00b2. \n\nDe acordo com o [[Censo_demogr\u00e1fico_do_Brasil_de_2010|Censo IBGE de 2010]], o distrito possui 571 domic\u00edlios e 1.457 habitantes, correspondente a 12,1% da popula\u00e7\u00e3o municipal. Desse total, 48,9% s\u00e3o do sexo feminino e 51,1% do sexo masculino. A densidade populacional de S\u00e3o Sebasti\u00e3o do Batatal \u00e9 de 33,85 habitantes por quil\u00f4metro quadrado.\n\nO distrito \u00e9 ligado ao centro de Ubaporanga e a S\u00e3o Jos\u00e9 do Batatal por estradas rurais.[http://www.ubaporanga.mg.gov.br/?p=581 Prefeitura de Ubaporanga realiza pacote de obras | Prefeitura Municipal de Ubaporanga - MG]\n\n== Educa\u00e7\u00e3o ==\nO distrito serve a popula\u00e7\u00e3o com as escolas C.E.I.M Merc\u00eaz Corr\u00eaa de Souza{{Citar web |url=http://www.ubaporanga.mg.gov.br/wp-content/uploads/bsk-pdf-manager/8_2015-06-26.PDF |titulo=Plano Municipal de Educa\u00e7\u00e3o - PME: Pg. 60 |acessodata=2016-11-28 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20161128200353/http://www.ubaporanga.mg.gov.br/wp-content/uploads/bsk-pdf-manager/8_2015-06-26.PDF |arquivodata=2016-11-28 |urlmorta=yes }}[http://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=317005&search=||infogr%E1ficos:-hist%F3rico IBGE | Cidades | Minas Gerais | Ubaporanga | Hist\u00f3rico] e a E.E. Francisca Rodrigues Valente[http://srecaratinga.educacao.mg.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1669&Itemid=100085 SRE Caratinga / SEEMG (Superintend?ncia Regional de Ensino de Caratinga) - Ubaporanga]\n, al\u00e9m de outras escolas menores nos c\u00f3rregos pertencentes.\n\n== Religi\u00e3o ==\nA capela de S\u00e3o Sebasti\u00e3o \u00e9 uma das igrejas cat\u00f3licas do distrito que pertencem \u00e0 Par\u00f3quia [[S\u00e3o Domingos de Gusm\u00e3o]] de Ubaporanga, e \u00e0 diocese de [[Caratinga]]. [http://www.diocesecaratinga.org.br/paroquia/ubaporanga/ Portal da Diocese de Caratinga - S\u00e3o Domingos de Gusm\u00e3o] \n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n*[[S\u00e3o Jos\u00e9 do Batatal]]\n\n{{Refer\u00eancias|col=2}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* [http://www.ubaporanga.mg.gov.br Prefeitura de Ubaporanga]\n\n{{Esbo\u00e7o-distrito}}\n{{Portal3|Minas Gerais|Brasil}}\n\n[[Categoria:Distritos de Ubaporanga]]"}]},"5215575":{"pageid":5215575,"ns":0,"title":"\u00c2ngelo Giombelli","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"'''\u00c2ngelo Giombelli''' ([[Ipumirim]],[http://www.correiodopovo.com.br/blogs/pitlane/2012/09/10824/stock-car-chega-a-cascavel-antes-de-desembarcar-em-taruma/ Correio do Povo - PitLane - ''Stock Car chega a Cascavel antes de desembarcar em Tarum\u00e3'' (11 de setembro de 2012)] {{Wayback|url=http://www.correiodopovo.com.br/blogs/pitlane/2012/09/10824/stock-car-chega-a-cascavel-antes-de-desembarcar-em-taruma/ |date=20170225152205 }} Acessado em 25 de fevereiro de 2017 {{quando}}) \u00e9 um [[Automobilismo|automobilista]] e [[empres\u00e1rio]] [[brasil]]eiro. Nascido em [[Santa Catarina]], escolheu morar em [[Cascavel (Paran\u00e1)|Cascavel]], no [[Paran\u00e1]]. \n\n== Trajet\u00f3ria esportiva ==\n\u00c2ngelo Giombelli come\u00e7ou no [[kart]]. Passou pelas categorias Dodge, Pick up Racing, Brasileiro de Marcas. Foi campe\u00e3o da [[Stock Car Brasil]] em 1991, 1992 e 1993, em parceria com [[Ingo Hoffmann]].{{citar web|URL=https://www.driverdb.com/drivers/angelo-giombelli/|t\u00edtulo=Perfil em Driversdb|autor=|data=|publicado=|acessodata=12 de outubro de 2016}} Das suas 14 vit\u00f3rias, 13 foram com o parceiro de cockpit e, somente uma sozinho, no vice-campeonato em [[Aut\u00f3dromo Internacional de Guapor\u00e9|Guapor\u00e9]] em 1994.\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n*[http://catve.com/noticia/3/101426/angelo-giombelli-da-conselhos-aos-pilotos-da-cascavel-de-ouro Entrevista a CATVE]\n\n{{Campe\u00f5es da Stock Car Brasil}}\n{{Portal3|Automobilismo}}\n\n{{DEFAULTSORT:Angelo Giombelli}}\n[[Categoria:Pilotos de Stock Car do Brasil]]\n[[Categoria:Pilotos de autom\u00f3vel de Santa Catarina]]\n[[Categoria:Naturais de Ipumirim]]"}]}}}}