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{"continue":{"imcontinue":"17422|Domiciano_Ramos_e_Ramos_de_Azevedo_-_Liceu_de_Artes_e_Of\u00edcios,_c._1897.jpg","grncontinue":"0.249534795654|0.249534795654|0|0","continue":"grncontinue||revisions"},"warnings":{"main":{"*":"Subscribe to the mediawiki-api-announce mailing list at for notice of API deprecations and breaking changes. Use [[Special:ApiFeatureUsage]] to see usage of deprecated features by your application."},"revisions":{"*":"Because \"rvslots\" was not specified, a legacy format has been used for the output. This format is deprecated, and in the future the new format will always be used."}},"query":{"pages":{"976306":{"pageid":976306,"ns":0,"title":"Festribal","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{mais fontes|data=mar\u00e7o de 2021}}\n{{Reciclagem|data=mar\u00e7o de 2021}}\n{{Info/Gen\u00e9rico/Wikidata}}O '''Festival das Tribos Ind\u00edgenas de Juruti''' ou '''Festribal''' (termo relativo a tribos) \u00e9 uma festa cultural realizada sempre no \u00faltimo fim de semana do m\u00eas de julho ou in\u00edcio de agosto na cidade de [[Juruti]], oeste do [[Par\u00e1]]. Resgata em forma de espet\u00e1culo a cultura ind\u00edgena nativa da cidade. Uma das maiores manifesta\u00e7\u00f5es culturais da Amaz\u00f4nia. O palco das apresenta\u00e7\u00f5es \u00e9 o '''Trib\u00f3dromo''',local onde as tribos se apresentam, como no \"samb\u00f3dromo \"no carnaval.{{Citar peri\u00f3dico |titulo=Frevo-enredo: de como o samba tende a se tornar marchinha de carnaval |data=2009-06-07 |acessodata=|jornal=Estudos Semi\u00f3ticos |n\u00famero=1 |ultimo=Coelho |primeiro=M\u00e1rcio Luiz Gusm\u00e3o |paginas=35 |doi=10.11606/issn.1980-4016.esse.2009.49230 |issn=1980-4016}} arena onde as tribos se apresentam. No trib\u00f3dromo as tribos '''Muirapinima''' (vermelho e azul) e '''Munduruku''' (vermelho e amarelo) se enfrentam pela conquista do t\u00edtulo. A festa retrata a cultura ind\u00edgena em forma de m\u00fasica, artes c\u00eanicas, alegorias e dan\u00e7as. O modo de vida do caboclo, os rituais ind\u00edgenas, o pescador e o farinheiro s\u00e3o algumas das inspira\u00e7\u00f5es do festival. O Festribal nasceu como uma ramifica\u00e7\u00e3o do Festival Folcl\u00f3rico de Juruti. O festival folcl\u00f3rico apresentava cord\u00f5es de p\u00e1ssaros, quadrilhas, bumba-meu-boi e carimb\u00f3. Cada grupo se apesenta com 800 pessoas/integrantes, que s\u00e3o julgados por uma comiss\u00e3o externa (profissionais de outras regi\u00f5es do Pa\u00eds) que atribuem notas para evolu\u00e7\u00e3o, apresentador, paj\u00e9, letra, m\u00fasica, etc.\n\nEm 1993, surge uma dan\u00e7a com coreografia ind\u00edgena de nome \"Tribo Munduruku\". Como n\u00e3o havia essa categoria no festival, no ano seguinte foi criado um outro grupo intitulado \"Tribo Muirapinima\" para concorrer com os Mundurukus.\n\nA disputa entre as tribos come\u00e7ou em 1995 e projeta o munic\u00edpio para o turismo, potencializando o desenvolvimento social e econ\u00f4mico da cidade de Juruti. A festividade hoje \u00e9 destaque na \u00e1rea cultural pela grandiosidade, e \u00e9 comparada aos grande festivais. Com o grande p\u00fablico que todos os anos participa da festa, a prefeitura monta estrutura na seguran\u00e7a, sa\u00fade e servi\u00e7os.\n\nTodos os anos \u00e9 escolhido um tema para o Festribal com o objetivo de manter viva na mem\u00f3ria da popula\u00e7\u00e3o a hist\u00f3ria cultura do povo.\n\n== Tribo Munduruku ==\nOs Munduruku habitavam na regi\u00e3o dos Rios Madeiras e Tapaj\u00f3s. Ap\u00f3s v\u00e1rias lutas travadas com outros povos mudaram-se chegando \u00e0s nossas terras por volta de 1818. Assim aconteceu a funda\u00e7\u00e3o do munic\u00edpio de Juruti. Eles praticavam a pesca, a ca\u00e7a, a agricultura e adoravam Rair\u00fa, o deus protetor. Desta forma, Juruti \u00e9 considerada o ber\u00e7o Munduruku.\n\nO Grupo Folcl\u00f3rico \"Tribo Munduruku\" foi fundado no dia 4 de julho de 1993, liderado por Carmen Barroso, Adercias Batista e Jim Jones Batista, com o objetivo de resgatar os valores do folclore local, em forma de dan\u00e7a ind\u00edgena, artes c\u00eanicas e rituais. O nome deu-se pelos primeiros habitantes da localidade, que eram os ind\u00edgenas Mundurukus. Em sua trajet\u00f3ria o Grupo Folcl\u00f3rico Mundurukus, proporciona uma viagem de mist\u00e9rios e originalidade, e todos os espet\u00e1culos s\u00e3o intitulados como forma de rever\u00eancia, atrav\u00e9s de sua dan\u00e7a, rituais, tradi\u00e7\u00f5es e sabedoria.\n\n== Tribo Muirapinima ==\n\u00c9 a tribo que habitava as margens do Lago Juruti Velho \u2013 parte antiga da atual cidade de Juruti - e que deu origem a vila de mesmo nome. Muirapinima \u00e9 tamb\u00e9m o nome de uma \u00e1rvore comum da regi\u00e3o. Por sua beleza e tipo de caule \u00e9 considerada de grande valor (madeira de lei). Como forma de homenagem e amor pela natureza, os \u00edndios se autodenominaram com o nome dessa \u00e1rvore. A tribo Muirapinima \u00e9 representada pelas cores azul e vermelho, e trouxe o canto \u201cLegado Ind\u00edgena\u201d ressaltando a import\u00e2ncia dos povos ind\u00edgenas impresso nos costumes, tradi\u00e7\u00f5es e lendas.\n\n'''Rivalidade hist\u00f3rica'''\n\nO nascimento de um curumim com tra\u00e7os diferentes (mais claro e cabelo avermelhado) na aldeia Munduruku n\u00e3o foi bem aceito. A fam\u00edlia do curumim se rebelou contra o cacique Munduruku e, junto com mais alguns \u00edndios, refugiou-se \u00e0s margens do Lago do Juruti-Velho, onde havia um bosque de Muirapinimas, \u00e1rvore cuja madeira de lei era utilizada para a fabrica\u00e7\u00e3o de m\u00f3veis no per\u00edodo colonial. Em homenagem \u00e0 \u00e1rvore, a tribo dissidente se autodenominou Muirapinima e passou a ser inimiga da sua antiga tribo. Agora, as apresenta\u00e7\u00f5es representam as antigas competi\u00e7\u00f5es.\n\n== Resultados e Temas ==\n{| class=\"wikitable sortable\"\n!Ano\n!Campe\u00e3o\n!Vice-campe\u00e3o\n|-\n|2024\n|Munduruku\n''Amaz\u00f4nia Ind\u00edgena''\n|Muirapinima\n''Wiyae: O Canto de Resist\u00eancia Pindorama''\n|-\n|2023\n|Munduruku\n''Povos Ind\u00edgenas, Guardi\u00f5es do Territ\u00f3rio Ancestral''\n|Muirapinima\n''Terra Ind\u00edgena: Nossos P\u00e9s, Nossas Ra\u00edzes''\n|-\n|2022\n|Munduruku\n''Povos Origin\u00e1rios, Herdeiros da Terra-Floresta''\n|Muirapinima\n''Liberdade''\n|-\n|2021\n| colspan=\"2\" rowspan=\"2\" |''N\u00e3o ocorreu devido a [[Pandemia de COVID-19]]''\n|-\n|2020\n|-\n|2019\n|Muirapinima\n''Legado Ind\u00edgena''\n|Munduruku\n''Brasil, N\u00e3o Silenciar\u00e1s Nosso Canto Ancestral''\n|-\n|2018\n|Munduruku\n''Amaz\u00f4nia dos Cacicados \u00e0 Profecia das Savanas''\n|Muirapinima\n''Amaz\u00f4nia Sater\u00e9 Maw\u00e9: A Ess\u00eancia da Vida''\n|-\n|2017\n|Muirapinima\n''M\u00edstica da Vida''\n|Munduruku\n''Mist\u00e9rio dos Paj\u00e9s''\n|-\n|2016\n|Munduruku\n''Mitos''\n|Muirapinima\n''Esp\u00edritos''\n|-\n|2015\n|Munduruku\n''Rituais''\n|Muirapinima\n''Ensinan\u00e7a Ancestral''\n|-\n|2014\n|Munduruku\n''Celebra\u00e7\u00e3o''\n|Muirapinima\n''Cosmogonia''\n|-\n|2013\n|Muirapinima\n''Cren\u00e7a''\n|Munduruku\n''O Mundo das Encantarias''\n|-\n| rowspan=\"2\" |2012\n|Munduruku\n''Xamanismo''\n| rowspan=\"2\" |''Anulado''\n|-\n|Muraipinima\n''Misticismo''\n|-\n|2011\n|Muirapinima\n''Ancestralidade''\n|Munduruku\n''Sabedoria Ind\u00edgena''\n|-\n|2010\n|Munduruku\n''Pajelan\u00e7a''\n|Muirapinima\n''Nosso Amor''\n|-\n|2009\n|Muirapinima\n''Natureza Sagrada: Ih\u00e9 Uru A\u00eehu''\n|Munduruku\n''Amaz\u00f4nia Terra-M\u00e3e''\n|}\n\n== Festribal na TV Brasil ==\nEm 2022, a [[TV Brasil]] exibiu a 28\u00aa edi\u00e7\u00e3o do Festribal, o Festival das Tribos Ind\u00edgenas de Juruti, no oeste do Par\u00e1, com o tema \u201cO Reencontro dos Povos\u201d.\n\nAp\u00f3s dois anos sem a realiza\u00e7\u00e3o presencial por conta da pandemia da Covid-19, o evento voltou a sua forma tradicional com o reencontro das tribos Munduruku (vermelha e amarela) e Muirapinima (vermelha e azul) para mais um duelo da arte e da cultura ind\u00edgenas. Reconhecido como Patrim\u00f4nio Cultural do Munic\u00edpio de Juruti e do Estado do Par\u00e1, o Festribal aconteceu no Centro Cultural, mais conhecido como Trib\u00f3dromo, com capacidade para 10 mil pessoas.\n\nO espet\u00e1culo a c\u00e9u aberto retrata a cultura ind\u00edgena, com inspira\u00e7\u00e3o em seus rituais, no modo de vida do caboclo, no pescador e no farinheiro. Ao interagirem com suas tribos, as torcidas completam a festa e transformam o Trib\u00f3dromo no local da maior express\u00e3o da arte ind\u00edgena da Amaz\u00f4nia.\n\nO Festribal nasceu de uma ramifica\u00e7\u00e3o do Festival Folcl\u00f3rico de Juruti, onde se apresentavam cord\u00f5es de p\u00e1ssaros, quadrilhas, bumba-meu-boi e carimb\u00f3. De 1995, quando o evento teve sua primeira edi\u00e7\u00e3o, at\u00e9 hoje, a tribo Munduruku j\u00e1 venceu 16 vezes e a Muirapinima conquistou 13 t\u00edtulos de campe\u00e3.{{Refer\u00eancias}}\n{{esbo\u00e7o-brasil}}\n\n[[Categoria:Festas do Brasil]]\n[[Categoria:Folclore]]\n[[Categoria:Par\u00e1]]"}]},"119964":{"pageid":119964,"ns":0,"title":"Munshausen","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Coord|display=title|50|1|57.73|N|6|2|14.28|E|type=city(968)_region:LU-D}}\n{{Info/Comuna do Luxemburgo \n|nome=Munshausen \n|imagem=Munshausen plaats.jpg\n|distrito=[[Distrito de Diekirch|Diekirch]] \n|cant\u00e3o=[[Clervaux (cant\u00e3o)|Clervaux]] \n|site= [http://www.munshausen.lu munshausen.lu]\n|email= info@munshausen.lu\n|bras\u00e3o = Blason ville lux Munshausen.svg\n|\u00e1rea = 25,57\n|popula\u00e7\u00e3o = 887\n|densidade = 34,69\n|censo = 2005\n|mapa = Map Munshausen.png\n}}\n\n'''Munshausen''' \u00e9 uma [[comuna]] do [[Luxemburgo]], pertence ao distrito de [[Distrito de Diekirch|Diekirch]] e ao [[cant\u00e3o]] de [[Clervaux (cant\u00e3o)|Clervaux]].\n\n== Demografia ==\nDados do [[Censo demogr\u00e1fico|censo]] de [[15 de fevereiro]] de [[2001]]:\n\n* [[Popula\u00e7\u00e3o|popula\u00e7\u00e3o total]]: 817\n** [[Homem|homens]]: 427\n** [[mulher]]es: 390\n\n* [[Densidade populacional|densidade]]: 31,95 hab./km\u00b2\n\n* distribui\u00e7\u00e3o por [[nacionalidade]]:\n{|{{prettytable}}\n|- bgcolor=\"E0E0FF\"\n! Nacionalidade || Popula\u00e7\u00e3o || %\n|- bgcolor=\"silver\"\n| [[luxemburgo|luxemburgueses]] || align='right' | 637 || align='right' | 77,97%\n|- bgcolor=\"silver\"\n| [[imigra\u00e7\u00e3o|estrangeiros]] || align='right' | 180 || align='right' | 22,03%\n|-\n| - [[portugueses]] || align='right' | 37 || align='right' | 4,53%\n|-\n| - [[franceses]] || align='right' | 9 || align='right' | 1,10%\n|-\n| - [[italianos]] || align='right' | 6 || align='right' | 0,73%\n|-\n| - [[B\u00e9lgica|belgas]] || align='right' | 33 || align='right' | 4,04%\n|-\n| - [[alem\u00e3es]] || align='right' | 26 || align='right' | 3,18%\n|-\n| - [[Iugosl\u00e1via|iuguslavos]] || align='right' | 28 || align='right' | 3,43%\n|-\n| - outros || align='right' | 41 || align='right' | 5,02%\n|}\n\n* [[Crescimento populacional]]:\n{|{{prettytable}}\n|- bgcolor=\"E0E0FF\"\n! Ano || Popula\u00e7\u00e3o\n|-\n| 15/02/[[2001]] || align='right' | 817\n|-\n| 01/01/[[2002]] || align='right' | 832\n|-\n| 01/01/[[2003]] || align='right' | 849\n|-\n| 01/01/[[2004]] || align='right' | 911\n|-\n| 01/01/[[2005]] || align='right' | 887\n|}\n\n== Localidades na comuna ==\n* [[Drauffelt]]: 152 habitantes\n* [[Marnach]]: 548 habitantes\n* Munshausen: 166 habitantes\n* [[Roder]]: 49 habitantes\n* [[Siebenaler]]: 53 habitantes\n\n{{commonscat}}\n\n{{esbo\u00e7o-geolx}}\n{{Luxemburgo/Distritos}}\n{{Luxemburgo/Comunas}}\n\n[[Categoria:Comunas de Luxemburgo]]\n[[Categoria:Cant\u00e3o de Clervaux]]"}]},"1033855":{"pageid":1033855,"ns":0,"title":"Bateria da Quitanda","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem notas|data=dezembro de 2021}}\n{{M\u00e1 introdu\u00e7\u00e3o|data=dezembro de 2021}}\n{{Coord|display=title|12|57|35|S|038|36|24|W|type=}}\n{{Info/Fortifica\u00e7\u00e3o-BR\n |nome = Bateria da Quitanda\n |imagem = \n |legenda = \n |constru\u00eddo_por = [[Pedro I do Brasil]]\n |constru\u00eddo_em = [[1822]]-[[1823]]\n |estilo = [[Bateria (arquitetura)|Bateria]]\n |estado = Desaparecida\n |visit\u00e1vel = {{N\u00e3o}}\n |loc_x = 220\n |loc_y = 120\n}}\nA '''Bateria da Quitanda''' localizava-se na [[ilha de Itaparica]], atual munic\u00edpio de [[Vera Cruz]], no litoral do estado da [[Bahia]], no [[Brasil]].\n\n== Hist\u00f3ria ==\nNo contexto da [[Guerra da independ\u00eancia do Brasil]] (1822-1823), esta [[bateria (arquitectura)|bateria]] constituiu-se em importante foco de resist\u00eancia contra as tropas portuguesas, baseadas em [[Salvador (Bahia)|Salvador]], sob o comando do Brigadeiro [[In\u00e1cio Lu\u00eds Madeira de Melo]] (1775-1833).\n\nDesconhecem-se informa\u00e7\u00f5es adicionais sobre esta estrutura, ignorada pela [[historiografia]] tradicional sobre fortifica\u00e7\u00f5es no Brasil.\n\n== Bibliografia ==\n* BARRETO, An\u00edbal (Cel.). ''Fortifica\u00e7\u00f5es no Brasil (Resumo Hist\u00f3rico).'' Rio de Janeiro: Biblioteca do Ex\u00e9rcito Editora, 1958. 368p.\n* GARRIDO, Carlos Miguez. Fortifica\u00e7\u00f5es do Brasil. ''Separata do Vol. III dos Subs\u00eddios para a Hist\u00f3ria Mar\u00edtima do Brasil.'' Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1940.\n* [[Augusto Fausto de Sousa|SOUSA, Augusto Fausto de]]. Fortifica\u00e7\u00f5es no Brazil. ''RIHGB''. Rio de Janeiro: Tomo XLVIII, Parte II, 1885. p. 5-140.\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Lista de fortifica\u00e7\u00f5es do Brasil#Bahia|Lista de fortifica\u00e7\u00f5es da Bahia]]\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* {{Link||2=http://www.funceb.org.br/espacocultural.html |3=Funda\u00e7\u00e3o Cultural Ex\u00e9rcito Brasileiro}}\n\n{{semimagem-arq}}\n{{esbo\u00e7o-fortifica\u00e7\u00e3o}}\n{{Portal3|Bahia}}\n\n{{DEFAULTSORT:Quitanda}}\n[[Categoria:Fortifica\u00e7\u00f5es da Bahia]]\n[[Categoria:Constru\u00e7\u00f5es de Vera Cruz (Bahia)]]\n[[Categoria:Funda\u00e7\u00f5es no Brasil em 1823]]"}]},"3447213":{"pageid":3447213,"ns":0,"title":"Man (Costa do Marfim)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Mais fontes|data=julho de 2019}}\n[[Ficheiro:Dentdeman1.jpg|thumb|''La Dent de Man''.]]\n[[Ficheiro:Ivoirian Weaver.jpg|thumb|Tecelagem]]\n'''Man''' \u00e9 uma [[vila]] no departamento de [[Man (departamento)|Man]] no centro oeste da [[Costa do Marfim]]. \u00c9 parte da regi\u00e3o ''[[Dix-Huit Montagnes]]'' e \u00e9 uma importante [[Market town]] situada entre [[montanha]]s incluindo [[Monte Toura]] e [[Monte Tonkoui]], os dois mais altos no pa\u00eds, e ''[[La Dent de Man]]'', popular com [[alpinista]]s. A cidade fica perto de um [[aeroporto]] e tamb\u00e9m \u00e9 conhecida por uma [[cachoeira]] vizinha. Popula\u00e7\u00e3o: 150000.\n\nEm novembro de 2003, foi uma das duas principais cidades (a outra foi [[Bouak\u00e9]]), mantida pelo ex-grupo rebelde [[Movimento Patri\u00f3tico da Costa do Marfim|Movimento patri\u00f3tico da Costa do Marfim]] (MPCI).\n\nMan \u00e9 uma regi\u00e3o agr\u00edcola. Existe muito [[Theobroma cacao|cacau]], [[arroz]], [[caf\u00e9]], [[mandioca]], [[banana]] ([[Banana-da-terra]]), e planta\u00e7\u00f5es de [[soja]]. A regi\u00e3o de Man \u00e9 a maior produtora de caf\u00e9 na Costa do Marfim. Man tamb\u00e9m \u00e9 a sede de uma f\u00e1brica UNICAF\u00c9 (The National Coffee Manufacturer of C\u00f4te d'Ivoire).\n\nAs atra\u00e7\u00f5es principais em torno de Man s\u00e3o: ''La Cascade'', o ''Tooth of Man'', e a ''Monkey Forest''. A cachoeira ''La Cascade'', est\u00e1 situada no lado oeste da cidade. Est\u00e1 cerca de duas milhas da [[Le Lycee Professionel de Man]] (uma escola de engenharia). ''La Cascade'' \u00e9 cercada por uma [[floresta]] de [[bambu]], que \u00e9 o habitat de muitas [[lib\u00e9lula]]s coloridas e uma grande variedade de [[borboletas]]. O ''Tooth of Man'' \u00e9 um afloramento rochoso com ampla vista para a cidade. A ''Monkey Forest'' \u00e9 numa \u00e1rea densamente arborizada em que vivem os macacos, para um turista pequena taxa pode persuadir os residentes locais a chamar os macacos fora de seu habitat florestal.\n\nO [[mercado]] central de Mancompra e vende uma grande variedade de [[tecido]]s (Yacouba [[roupas tradicionais]], assim chamada Boubou Yacouba), e uma cole\u00e7\u00e3o intermin\u00e1vel [[m\u00e1scara]]s de ''Dan-Yacouba''.[http://www.africaguide.com/country/ivoryc/culture.htm Dan-Yacouba grupo \u00e9tnico do oeste da Costa do Marfim]\n\nOs [[hotel|hot\u00e9is]] mais conhecidos s\u00e3o: \"Hotel les Casacades\", \"Tanhotel\", e \"Hotel Beau Sejour\". Os hot\u00e9is est\u00e3o bem equipados com [[TV via sat\u00e9lite]], [[piscina]]s, [[telefone|linhas de telefone]], e bom servi\u00e7o \u00e9 fornecido.\n\nO bairro [[Doyagouin\u0113]] est\u00e1 situado na entrada da cidade. Esta \u00e1rea de Man \u00e9 bem conhecida por sua vida noturna, onde se tem a oportunidade de provar [[cozinha africana]] espec\u00edfica desta \u00e1rea.\n\nA cidade \u00e9 a sede da [[Diocese de Man]], com a Catedral de S\u00e3o Miguel.\n\n{{Refer\u00eancias}}\n{{Reflist}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* {{Link||2=http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/africa/3278985.stm |3=Ivorian rebels declare emergency |4= BBC; 18-11-2003}}\n* {{Link||2=http://maps.msn.com/%28lfxqp4ffethhmqvz242bpjin%29/map.aspx?lats1=7.4&lons1=-7.55&alts1=14®n1=2 |3=MSN Map}}\n\n{{coord|07|24|N| 07|33|W|region:CI_type:city|display=title}}\n\n{{Comunas da regi\u00e3o Dix-Huit Montagnes}}\n\n\n\n[[Categoria:Comunas da Costa do Marfim]]"}]},"6322368":{"pageid":6322368,"ns":0,"title":"Fam\u00edlia Bronfman","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"A '''fam\u00edlia Bronfman''' \u00e9 uma [[fam\u00edlia]] [[Juda\u00edsmo no Canad\u00e1|judia canadense-americana]].{{Citar web|ultimo=Curtis|primeiro=Christopher G.|titulo=Bronfman Family|url=http://www.thecanadianencyclopedia.com/articles/bronfman-family|acessodata=22 de dezembro de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20131020061029/http://www.thecanadianencyclopedia.com/articles/bronfman-family|arquivodata=20 de outubro de 2013}} Ele deve sua fama inicial a [[Samuel Bronfman]] (1889\u20131971), que fez uma fortuna no neg\u00f3cio de [[Bebida destilada|bebidas destiladas alco\u00f3licas]] durante a [[Lei Seca|proibi\u00e7\u00e3o]] americana pela [[Seagram]] Company, da fam\u00edlia.{{Citar web|ultimo=The Editors of Encyclop\u00e6dia Britannica|titulo=Seagram Company Ltd.|url=http://www.britannica.com/EBchecked/topic/530859/Seagram-Company-Ltd|acessodata=22 de dezembro de 2013}}\n\nA fam\u00edlia \u00e9 descendente de [[Hist\u00f3ria dos judeus na Rom\u00eania|judeus]] [[Hist\u00f3ria dos judeus na R\u00fassia|russos]] e judeus romenos; \"eram originalmente agricultores de tabaco da [[Bessar\u00e1bia]]\".{{Citar jornal|ultimo=Weiss|primeiro=Steven I.|titulo=For Centuries, Jews Ruled Poland's Liquor Trade. Why Was That Legacy Forgotten?|url=http://www.tabletmag.com/jewish-news-and-politics/165467/jews-and-booze|acessodata=10 de abril de 2016|obra=Tablet|data=11 de mar\u00e7o de 2014|cita\u00e7\u00e3o=At\u00e9 os Bronfmans, os magnatas da bebida mais famosos do mundo, n\u00e3o conseguiam vincular seus sucessos em bebidas ao legado da taberna dos judeus poloneses: eram originalmente agricultores de tabaco da Bessar\u00e1bia.|publicado=}} Segundo o rep\u00f3rter da equipe do ''[[The New York Times|New York Times]]'' Nathaniel Popper, a fam\u00edlia Bronfman \u00e9 \"talvez a maior for\u00e7a isolada no mundo caritativo judaico\".{{Citar jornal|ultimo=Popper|primeiro=Nathaniel|titulo=Keeping Alive a Philanthropic Family Tradition|url=http://forward.com/articles/3284/keeping-alive-a-philanthropic-family-tradition/|acessodata=24 de dezembro de 2013|obra=The Jewish Daily Forward|data=15 de abril de 2005}}{{Citar jornal|ultimo=Kandell|primeiro=Jonathan|titulo=Edgar M. Bronfman, Who Brought Elegance and Expansion to Seagram, Dies at 84|url=https://www.nytimes.com/2013/12/23/business/edgar-m-bronfman-who-brought-elegance-and-expansion-to-seagram-dies-at-84.html?hp|acessodata=22 de dezembro de 2013|obra=The New York Times|data=22 de dezembro de 2013}}\n\n== Obras ou publica\u00e7\u00f5es ==\n* {{Link||2=https://www.youtube.com/watch?v=oZ5wV7ChUzY |3=Dinastia da fam\u00edlia Bronfman |4=no ''[[Biography (teless\u00e9rie)|Biography]]'' ''(v\u00eddeo)''}}\n* [http://findingaids.hagley.org/xtf/view?docId=ead/2173.xml Cole\u00e7\u00e3o Seagram Museum]no [[Museu e Biblioteca Hagley]] ''(encontrar ajuda)''\n\n=== Fam\u00edlia Bronfman ===\n* Faith, Nicholas. ''[http://www.worldcat.org/oclc/63680061 The Bronfmans: The Rise and Fall of the House of Seagram.]'' Nova Iorque: St. Martin's Press, 2006. {{ISBN|978-0-312-33219-8}}{{citar jornal|\u00faltimo =Prial|primeiro =Frank J.|t\u00edtulo='The Bronfmans' by Nicholas Faith: Whiskey Chasers|url=https://www.nytimes.com/2006/06/25/books/review/25prial.html|acessodata=24 de dezembro de 2013|jornal=The New York Times|data=25 de junho de 2006}}\n* Gittins, Susan. ''[http://www.worldcat.org/oclc/35325202 Behind Closed Doors: The Rise and Fall of Canada's Edper Bronfman and Reichmann Empires.]'' Scarborough, Ont: Prentice Hall Canada, 1995. {{ISBN|978-0-131-82189-7}}{{citar jornal|\u00faltimo =Corelli|primeiro =Adam|t\u00edtulo=Legacy of a bootlegger: Canada's giant Edper conglomerate, created by the outcast cousins of the Bronfman drinks dynasty, is in trouble and may be slipping into unfamiliar hands|url=https://www.independent.co.uk/news/business/legacy-of-a-bootlegger-canadas-giant-edper-conglomerate-created-by-the-outcast-cousins-of-the-bronfman-drinks-dynasty-is-in-trouble-and-may-be-slipping-into-unfamiliar-hands-adam-corelli-reports-1473003.html|acessodata=24 de dezembro de 2013|jornal=The Independent (UK)|data=14 de fevereiro de 1993}}\n* MacLeod, Roderick, e Eric John Abrahamson. ''[http://www.worldcat.org/oclc/767733690 Spirited Commitment The Samuel and Saidye Bronfman Family Foundation, 1952-2007.]'' Montr\u00e9al: Published for the Samuel and Saidye Bronfman Foundation by McGill-Queen's University Press, 2010. {{ISBN|978-0-773-58333-7}}[[:en:ISBN (identifier)|ISBN]] [[:en:Special:BookSources/978-0-773-58333-7|978-0-773-58333-7]]\n* Marrus, Michael R. ''[http://www.worldcat.org/oclc/45731472 Samuel Bronfman: The Life and Times of Seagram's Mr. Sam.]'' Hanover: Publicado pela University Press of New England [for] Brandeis University Press, 1991. {{ISBN|978-0-585-26546-9}}\n* Newman, Peter Charles. ''[http://www.worldcat.org/oclc/4629847 Bronfman Dynasty: The Rothschilds of the New World.]'' Toronto: McClelland e Stewart, 1978. {{ISBN|978-0-771-06758-7}}\n** Tamb\u00e9m publicada como Newman, Peter Charles. ''[http://www.worldcat.org/oclc/503126950 King of the castle: the making of a dynasty: Seagram's and the Bronfman empire.]'' Nova Iorque: Atheneum, 1979.\n* ''[http://www.worldcat.org/oclc/496911520 Whisky man inside the dynasty of Samuel Bronfman.]'' Kelowna, B.C.: distribu\u00eddo pela FilmWest Associates: 1996. (video)\n** Resumo do v\u00eddeo: \"Documenta a ascens\u00e3o ao sucesso da Fam\u00edlia Bronfman, que veio ao Canad\u00e1 como imigrantes pobres e se tornou rica e poderosa atrav\u00e9s da venda (atrav\u00e9s da Proibi\u00e7\u00e3o) e da destila\u00e7\u00e3o de u\u00edsque (Seagram Company). Os membros da fam\u00edlia lembram o car\u00e1ter duro e determinado de Samuel, que lutou por aceita\u00e7\u00e3o social e respeitabilidade enquanto alienava muitos de sua fam\u00edlia.\"{{citar livro|t\u00edtulo=Whisky man: inside the dynasty of Samuel Bronfman|oclc=496911520|obra=WorldCat|publicado=OCLC}}\n\n=== Charles Bronfman ===\n* Bronfman, Charles, e Jeffrey Solomon. ''[http://www.worldcat.org/oclc/811132960 The Art of Doing Good: Where Passion Meets Action.]'' S\u00e3o Francisco: Jossey-Bass, 2012. {{ISBN|978-1-1182-8574-9}}\n* Bronfman, Charles, e Jeffrey Solomon. ''[http://www.worldcat.org/oclc/319498541 The Art of Giving: Where the Soul Meets a Business Plan.]'' S\u00e3o Francisco, CA: Jossey-Bass, 2010. {{ISBN|978-0-4705-0146-7}}\n\n=== Edgar Bronfman, Sr ===\n* Bronfman, Edgar M., e Jan Aronson. ''[http://www.bronfmanhaggadah.com/ The Bronfman Haggadah.]'' [http://www.worldcat.org/oclc/795175261 WorldCat.] Nova Iorque: Rizzoli International Publications, 2012. {{ISBN|978-0-8478-3968-1}}\n* Bronfman, Edgar M. ''[http://www.worldcat.org/oclc/37315251 Good Spirits: The Making of a Businessman.]'' Nova Iorque: Putnam, 1998. {{ISBN|978-0-399-14374-8}}\n* Bronfman, Edgar M., e Beth Zasloff. ''[http://www.worldcat.org/oclc/227574539 Hope, Not Fear: A Path to Jewish Renaissance.]'' Nova Iorque: St. Martin's Press, 2008. {{ISBN|978-0-3123-7792-2}}\n* Bronfman, Edgar M. ''[http://www.worldcat.org/oclc/34553576 The Making of a Jew.]'' Nova Iorque: Putnam, 1996. {{ISBN|978-0-399-14220-8}}\n* Bronfman, Edgar M., e Catherine Whitney. ''[http://www.worldcat.org/oclc/49936061 The Third Act: Reinventing Yourself After Retirement.]'' Nova Iorque: G. P. Putnam, 2002. {{ISBN|978-0-399-14869-9}}\n\n=== Saidye Bronfman ===\n* Bronfman, Saidye. ''[http://www.worldcat.org/oclc/45465347 My Sam: A Memoir].'' Erin, Ont\u00e1rio: Porcupine's Quill, 1982. Impresso em particular. Mil c\u00f3pias foram impressas. Escrito por sua esposa, Saidye Rosner Bronfman.\n\n=== Phyllis Lambert ===\n* Lambert, Phyllis e Barry Bergdoll. ''[http://www.worldcat.org/oclc/813392773 Building Seagram.]'' New Haven, Connecticut; Londres, Inglaterra: Yale University Press, 2013. {{ISBN|978-0-300-16767-2}}\n** Resumo do livro: \"O [[edif\u00edcio Seagram]] se ergue sobre a [[Park Avenue]] de Nova Iorque, parecendo flutuar acima da rua com linhas perfeitas de bronze e vidro. Considerado um dos maiores \u00edcones da arquitetura do s\u00e9culo XX, o pr\u00e9dio foi encomendado por [[Samuel Bronfman]], fundador da dinastia da destilaria canadense Seagram. A filha de Bronfman, [[Phyllis Lambert]], tinha 27 anos quando assumiu a busca por um arquiteto e escolheu [[Ludwig Mies van der Rohe|Mies van der Rohe]] (1886-1969), um mestre moderno pioneiro do que ele chamou de arquitetura \"pele e ossos\". Mies, que projetou a elegante e enganosamente simples torre de trinta e oito andares, juntamente com [[Philip Johnson]] (1906-2005), enfatizou a beleza da estrutura e materiais finos e afastou o edif\u00edcio da avenida, criando um o\u00e1sis urbano com a pra\u00e7a do edif\u00edcio. Por sua escolha, Lambert estabeleceu seu papel como um dos principais patrocinadores da arquitetura e, sozinho, mudou a face da arquitetura urbana americana. Building Seagram \u00e9 uma hist\u00f3ria pessoal e acad\u00eamica abrangente de um edif\u00edcio importante e seus legados arquitet\u00f4nicos, culturais e urbanos. Lambert usa arquivos pessoais, correspond\u00eancias da empresa e fotografias n\u00e3o publicados anteriormente para contar a vis\u00e3o privilegiada dos debates, resolu\u00e7\u00f5es e dramas desconhecidos da constru\u00e7\u00e3o do edif\u00edcio, bem como seu papel crucial na hist\u00f3ria da arte moderna e da cultura arquitet\u00f4nica\".{{Citar livro|t\u00edtulo=Building Seagram|oclc=813392773|publica\u00e7\u00e3o=OCLC}}{{Citar peri\u00f3dico|primeiro6=Sylvain-Jacques|titulo=Seagram Building reborn as Martlet House|url=https://www.mcgill.ca/reporter/36/13/martlethouse/|jornal=McGill Reporter|volume=36|\u00faltimo =Desjardins}}\n\n== Filantropia ==\nEm 1994, a fam\u00edlia Bronfman, em colabora\u00e7\u00e3o com a [[Universidade McGill]] em Montreal, Quebec, apoiou o estabelecimento do [[Instituto McGill de Estudo do Canad\u00e1]] (MISC), um instituto de pesquisa canadense apartid\u00e1rio.{{Citar confer\u00eancia|url=https://www.mcgill.ca/misc/files/misc/misc_2018_final_full_report.pdf|t\u00edtulo=Final full report}}{{rp|3}}\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* {{Link||2=http://www.thecanadianencyclopedia.ca/en/article/bronfman-family/ |3=Fam\u00edlia Bronfman |4=na [[A Enciclop\u00e9dia Canadense|Enciclop\u00e9dia Canadense]]}}\n* [https://dr.library.brocku.ca/handle/10464/6247 Cole\u00e7\u00e3o Seagram Museum RG 490]Reposit\u00f3rio Digital da Biblioteca da Universidade de Brock\n{{Portal3|Sociedade|Juda\u00edsmo|Canad\u00e1|Estados Unidos}}\n{{Controle de autoridade}}\n\n[[Categoria:Empres\u00e1rios do Canad\u00e1]]\n[[Categoria:Fam\u00edlias de neg\u00f3cios]]"}]},"3994663":{"pageid":3994663,"ns":0,"title":"Net\u0159ebice (Bo\u00eamia Central)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Localidade da Rep\u00fablica Checa\n|nome = Net\u0159ebice\n|nome_oficial = \n|imagem = Net\u0159ebice, east part.jpg\n|imagem_tamanho =\n|legenda =\n|bras\u00e3o = \n|bandeira = \n|lema =\n|regi\u00e3o = [[Bo\u00eamia Central (regi\u00e3o)|Bo\u00eamia Central]]\n|distrito = [[Nymburk (distrito)|Nymburk]]\n|lat_deg = 50\n|lat_min = 12\n|lat_sec = 51\n|latNS = N\n|lon_deg = 15\n|lon_min = 8\n|lon_sec = 35\n|longEW = E\n|altitude = \n|\u00e1rea = 5.59\n|popula\u00e7\u00e3o = 199\n|censo = 2011\n|densidade =\n|fuso_hor\u00e1rio = +1\n|placa = NB\n|c\u00f3digo_postal = 288 02\n|c\u00f3digo_estat\u00edstico = 534919\n|site = http://mesta.obce.cz/netrebice/\n|prefeito = David Pinkas\n|gent\u00edlico =\n}}\n'''Net\u0159ebice''' \u00e9 uma comuna checa localizada na regi\u00e3o da [[Bo\u00eamia Central (regi\u00e3o)|Bo\u00eamia Central]], distrito de [[Nymburk (distrito)|Nymburk]].{{citar web|url=http://www.czso.cz/csu/2010edicniplan.nsf/engt/F50030D09B/$File/201011102613.xls|t\u00edtulo=Dados do instituto de estat\u00edsticas da Rep\u00fablica Checa|autor=|data=|publicado=|acessodata=|l\u00edngua=cs}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n{{Commonscat|Net\u0159ebice (Nymburk District)}}\n\n{{distrito de Nymburk}}\n{{esbo\u00e7o-geocs}}\n{{Portal3|Geografia|Rep\u00fablica Checa}}\n\n[[Categoria:Comunas de Nymburk (distrito)]]"}]},"6305778":{"pageid":6305778,"ns":0,"title":"Mk 48 (metralhadora)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{desatualizado|data=Junho de 2020}}\n{{mais fontes|data=Junho de 2020}}\n{{Info/Arma\n| nome = Mk 48 Mod 0 \n| imagem = [[Imagem:Mk 48 PEO Soldier.jpg|320px]]\n| descri\u00e7\u00e3o = Uma Mk 48 Mod 0.\n| origem = {{BEL}}
{{EUA}}\n| tipo = [[Metralhadora de uso geral]]\n\n| \u00e9_arma = sim\n\n| servi\u00e7o = 2003\u2013presente\n| usado_por = [[Comando de Opera\u00e7\u00f5es Especiais dos Estados Unidos]]\n[[For\u00e7as especiais indianas]]\n\n[[For\u00e7a de Defesa Australiana]]\n| guerras = [[Guerra do Afeganist\u00e3o (2001\u2013presente)|Guerra do Afeganist\u00e3o]], [[Guerra do Iraque]]\n\n| criador = [[FN Herstal]]\n| fabricante = [[FN Herstal]]\n| data_da_cria\u00e7ao = 2003\n| data_de_produ\u00e7ao = 2003\u2013presente\n| variantes = Mk 48 Mod 1{{citar web|url= http://www.fnhusa.com/l/products/machine-guns/mk-48-46-series/mk-48-mod1/|titulo= MK 48 MOD 1|ano= 2012|publicado=FNH USA|acessodata=3 de setembro de 2012|arquivourl= https://archive.is/20140105041755/http://www.fnhusa.com/l/products/machine-guns/mk-48-46-series/mk-48-mod1/|arquivodata=5 de janeiro de 2014|lingua=ingl\u00eas}}\n\n| peso = 8,2 kg (descarregada)
11,2 kg (com 100 cartuchos)\n| comprimento = 1.000 mm (39,75 pol.)\n| comprimento do cano = 502 mm (19,75 pol.)\n\n| cartucho = [[7.62\u00d751mm NATO]]
(STANAG 2310)\n| a\u00e7ao = [[Recarregamento a g\u00e1s|Operada a g\u00e1s]], [[ferrolho rotativo]]\n| cadencia = 710-750 disparos/min\n| alcance = 800 m (alvo em \u00e1rea)\n| alcance_maximo = 3.600 m\n| suprimento = Fita desintegr\u00e1vel (M13)\n}}\nA '''Mark 48''', ou '''Mk 48''', ou '''Maximi''', \u00e9 uma [[metralhadora de uso geral]] alimentada por fita que dispara cartuchos [[7.62\u00d751mm NATO]] de uma fita de [[muni\u00e7\u00e3o]] desintegr\u00e1vel.\n\n\u00c9 fabricada pela Fabrique Nationale Manufacturing, Inc., uma divis\u00e3o da [[FN Herstal]] com sede nos [[Estados Unidos]]. A Mk 48 foi desenvolvida em conjunto com o [[Comando de Opera\u00e7\u00f5es Especiais dos Estados Unidos]] (USSOCOM), que adotou a arma e iniciou seu processo de implanta\u00e7\u00e3o, come\u00e7ando com unidades de opera\u00e7\u00f5es especiais. Al\u00e9m disso, o armamento tamb\u00e9m \u00e9 utilizado pelas For\u00e7as Especiais Indianas e pela [[For\u00e7a de Defesa Australiana]].{{Citar web|ultimo=DelhiJuly 20|primeiro=India Today Magazine|ultimo2=July 20|primeiro2=2020UPDATED:|url=https://www.indiatoday.in/india-today-insight/story/new-tools-for-india-s-special-forces-1702604-2020-07-20|titulo=New tools for India's special forces|acessodata=2022-09-29|website=India Today|lingua=en|ultimo3=Ist|primeiro3=2020 19:56}}{{citar web|url=https://www.army.gov.au/our-work/equipment-uniforms/equipment/small-arms/maximi|titulo=O MAXIMI de 7,62 mil\u00edmetros \u00e9 uma adi\u00e7\u00e3o recente ao ex\u00e9rcito australiano.|acessodata=29/09/2022|website=Army}}\n\n== Hist\u00f3ria ==\nEm 21 de mar\u00e7o de 2001, o [[USSOCOM]] aprovou o documento MNS/ORD (''Mission Need Statement/Operational Requirements Document'') para uma nova [[metralhadora]] leve [[7.62\u00d751mm NATO]] de modo a substituir a [[M60 (metralhadora)#Variantes|M60E4/Mk 43 Mod 0]], em uso por unidades do [[Comando Naval de Opera\u00e7\u00f5es Especiais da Marinha dos Estados Unidos]] (NSWC).\n\nO programa de metralhadora leve foi padronizado com base na [[M249#Variantes|Mk 46 Mod 0]] \u2014 uma variante da [[M249|metralhadora leve M249]] atualmente em uso pelo USSOCOM.\n\nA divis\u00e3o da Fabrique Nationale em [[Col\u00fambia (Carolina do Sul)|Col\u00fambia, Carolina do Sul]] (que tamb\u00e9m produz as s\u00e9ries de armas M249 e [[M240]] para as [[For\u00e7as Armadas dos EUA]]) foi encarregada da produ\u00e7\u00e3o da Mk 48 Mod 0. O programa alcan\u00e7ou a produ\u00e7\u00e3o total em 21 de mar\u00e7o de 2003.\n\n== Design ==\n[[Ficheiro:Defense.gov News Photo 101104-A-7125B-053 - U.S. Army Spc. Joshua D. Heinbuch left and Spc. James M. Piccolo right secure the area after finding an improvised explosive device on a road in.jpg|direita|thumb|Mk 48 Mod 0 em servi\u00e7o com o [[Ex\u00e9rcito dos EUA]] no Afeganist\u00e3o, 2010.]]\nA Mk 48 Mod 0 \u00e9 uma [[metralhadora]] leve, [[Arma autom\u00e1tica|autom\u00e1tica]], alimentada por [[Fita (armas de fogo)|fita]], [[Recarregamento a g\u00e1s|operada a g\u00e1s]] e refrigerada a ar. O design \u00e9 baseado em um antigo prot\u00f3tipo [[7.62\u00d751mm NATO]] da [[FN Minimi]], modificado para ser uma vers\u00e3o ampliada da [[M249#Variantes|Mk 46 Mod 0]], que tem c\u00e2mara para [[5.56\u00d745mm NATO]].\n\nTendo sido fortemente baseada na Mk 46 Mod 0, a Mk 48 Mod 0 apresenta cinco trilhos [[Trilho Picatinny|MIL-STD-1913 Picatinny]] (um no topo da [[Arma\u00e7\u00e3o (arma de fogo)|arma\u00e7\u00e3o]], um em cada lado do [[guarda-m\u00e3o]], um embaixo do guarda-m\u00e3o e um no topo do cano), um [[bip\u00e9]] dobr\u00e1vel integrado e um suporte de montagem de [[Trip\u00e9#Armas de fogo|trip\u00e9]]. A arma est\u00e1 equipada com a mesma [[coronha]] de [[pol\u00edmero]] fixa que a M249, embora a coronha met\u00e1lica dobr\u00e1vel do modelo \"Para\" possa ser encontrada em alguns modelos. A al\u00e7a de transporte, removida da Mk 46, foi reintegrada na Mk 48 para ajudar na substitui\u00e7\u00e3o de canos quentes sem o uso de outros equipamentos, como luvas resistentes ao calor; a al\u00e7a pode ser dobrada para baixo quando n\u00e3o estiver em uso. Como na Mk 46, a Mk 48 Mod 0 n\u00e3o possui uma abertura de [[Carregador (armas de fogo)|carregador]] do tipo M249 para economizar peso. A arma pode ser alimentada por uma fita solta, caixas de fita separadas ou bolsas de muni\u00e7\u00e3o de 100 cartuchos.\n\nExiste um alto grau de semelhan\u00e7a entre as metralhadoras Mk 48, M249 e Mk 46, o que simplifica a manuten\u00e7\u00e3o e reparo. O uso de trilhos Picatinny permite a montagem de v\u00e1rios acess\u00f3rios do kit [[SOPMOD]], como a mira ''[[Mira red dot|red dot]]'' [[Aimpoint CompM2|ECOS-N]] (''Enhanced Combat Optical Sight'') e outros dispositivos de mira ou designa\u00e7\u00e3o de alvo. A Mk 48 tamb\u00e9m pode ser equipada com um cabo dianteiro vertical para maior controlabilidade durante fogo sustentado. Embora mais pesada que a M249 \u2014 cuja c\u00e2mara \u00e9 para [[5.56\u00d745mm NATO]] \u2014 devido ao seu cartucho de maior calibre e cano mais pesado, a Mk 48 Mod 0 ainda \u00e9 17% mais leve e 8,4% mais curta que a [[M240]].\n\nAs desvantagens da Mk 48 Mod 0 s\u00e3o que a vida da arma\u00e7\u00e3o \u00e9 apenas cerca de metade da M240B, e o alcance efetivo e precis\u00e3o s\u00e3o um pouco menor que os da M240B.\n\nA Mk 48 Mod 0 est\u00e1 atualmente em servi\u00e7o com certas unidades do USSOCOM, como [[Navy SEALs]] e o [[75\u00b0 Regimento Ranger]], do [[Ex\u00e9rcito dos EUA]].{{citar web|url=http://www.dtic.mil/ndia/2010armament/TuesdayLandmarkBTamilio.pdf|titulo=Project Manager Soldier Weapons Briefing for NDIA|ultimo=Fuller|primeiro=Peter N.|autor2=Douglas A. Tamilio|data=18 de maio de 2010|obra=[[PEO Soldier]]|publicado=Ex\u00e9rcito dos Estados Unidos|acessodata=28 de outubro de 2010|arquivourl=https://web.archive.org/web/20111114024552/http://www.dtic.mil/ndia/2010armament/TuesdayLandmarkBTamilio.pdf|arquivodata=14 de novembro de 2011|lingua=ingl\u00eas}}\n\n== Variantes ==\n[[Ficheiro:Airman firing Mk 48 near FOB Mehtar Lam.jpg|thumb|right|''Staff Sergeant'' da [[For\u00e7a A\u00e9rea dos EUA]] com a Mk 48 Mod 1 no Afeganist\u00e3o, 2011.]]\n;Mk 48 Mod 0\n:Esta \u00e9 uma vers\u00e3o [[7.62\u00d751mm NATO]] da Mk 46, usada pelo [[USSOCOM]] quando \u00e9 necess\u00e1rio um cartucho mais pesado.{{harvnb|Pushies|2004|p=88}} \u00c9 oficialmente classificada como uma metralhadora leve e foi desenvolvida com uma substituta para a [[M60 (metralhadora)#Variantes|Mk 43 Mod 0/1]]. As metralhadoras baseadas na M60 s\u00e3o muito mais port\u00e1teis do que os designs baseados na M240, mais pesados, usados em outras for\u00e7as militares dos EUA no papel de metralhadora m\u00e9dia de infantaria. Entretanto, os designs baseados na M60 t\u00eam um longo hist\u00f3rico de confiabilidade insuficiente. Testes realizados em meados da d\u00e9cada de 1990 levaram o Ex\u00e9rcito dos EUA a substituir sua M60 pela [[metralhadora de uso geral]] M240B. A M240B pesa aproximadamente 12,4 kg e tem cerca de 49 polegadas (1245 mm) de comprimento com o cano padr\u00e3o. Devido a esse peso e tamanhos extras, o [[Comando Naval de Opera\u00e7\u00f5es Especiais da Marinha dos Estados Unidos|NSWC]] relutou em abandonar a portabilidade aumentada da M60 (aproximadamente 10,2 kg, 37,7 polegadas (958 mm) com o menor \"Cano de Assalto\"), apesar da maior confiabilidade da M240. Foi solicitada uma nova metralhadora em 2001, e a FN respondeu com uma vers\u00e3o ampliada da M249 com um peso de aproximadamente 8,4 kg e um comprimento total de aproximadamente 39,5 polegadas (1003 mm). Esse novo design alcan\u00e7ou uma confiabilidade muito melhor que as armas baseadas na M60, melhorando seu peso leve e mantendo o mesmo procedimento de manuseio que M249, j\u00e1 em uso. O USSOCOM estava programado para come\u00e7ar a receber entregas da nova arma em agosto de 2003.{{citar web|ultimo=Popenker|primeiro=Maxim|titulo=Modern Firearms \u2013 Mk 48 model 0 7.62 mm Lightweight Machinegun (USA)|url = http://world.guns.ru/machine/mg38-e.htm|acessodata=29 de abril de 2009|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090323121048/http://world.guns.ru/machine/mg38-e.htm|arquivodata=23 de mar\u00e7o de 2009|lingua=ingl\u00eas}}\n\n;Mk 48 Mod 1\n:A Mk 48 Mod 1 \u00e9 uma atualiza\u00e7\u00e3o da Mk 48 Mod 0 tamb\u00e9m produzida pela FN America. Como a Mod 0, \u00e9 essencialmente uma M249 ampliada para disparar o cartucho 7.62\u00d751mm NATO. A Mod 1 possui um cano de 19,75 polegadas (502 mm), pesa 8,3 kg quando descarregada e tem uma cad\u00eancia de tiro de 500-625 ou 730-750 disparos por minuto. As principais mudan\u00e7as incluem o uso de uma coronha ajust\u00e1vel, sistema de interface de trilho modificado, remo\u00e7\u00e3o do protetor de calor articulado original em favor dos de estilo M249, presos ao cano, e suporte de bip\u00e9 modificado. A Mod 1 \u00e9 comparativamente leve e confi\u00e1vel, mas o sistema de g\u00e1s comete falta sob [[Cad\u00eancia de tiro#Medida|fogo sustentado]].{{citar web|url=https://fnamerica.com/products/machine-guns/fn-mk-48-mod-1/|title=FN\u00ae MK 48 MOD 1|website=FN America|lingua=ingl\u00eas}}\n\n;Mk 48 Mod 2 (prot\u00f3tipo)\n:No evento anual ''Special Operations Forces Industry Conference'' (SOFIC), da [[National Defense Industrial Association|National Defense Industry Association]], que come\u00e7ou em 20 de maio de 2019, a FN apresentou um prot\u00f3tipo de sua nova metralhadora Mk 48 Mod 2, com c\u00e2mara para [[6.5mm Creedmoor]]. Foi desenvolvida em resposta a um requerimento do USSOCOM. As for\u00e7as de opera\u00e7\u00f5es especiais estadunidenses est\u00e3o interessadas em adquirir uma metralhadora leve \"de assalto\" alimentada por fita, que ofereceria melhor alcance do que as armas existentes.[https://www.thedrive.com/the-war-zone/28138/u-s-special-operators-will-soon-be-using-this-6-5mm-assault-machine-gun U.S. Special Operators Will Soon Be Using This 6.5mm \"Assault\" Machine Gun The gun offers better range and accuracy over smaller belt-fed squad automatic weapons, thedrive.com, por Joseph Trevithick, 21 de maio de 2019] (em [[L\u00edngua inglesa|ingl\u00eas]])[https://www.thetruthaboutguns.com/fn-mk-48-mod-2-machine-gun-prototype-in-6-5cm-unveiled/ FN MK 48 Mod 2 Machine Gun Prototype in 6.5CM Unveiled, thetruthaboutguns.com, por Woody, 11 de junho de 2019] (em [[L\u00edngua inglesa|ingl\u00eas]])\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n*[[M249]], a atual metralhadora leve de servi\u00e7o padr\u00e3o do [[Ex\u00e9rcito dos Estados Unidos|Ex\u00e9rcito]] e [[Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA]]\n*[[M240]], a atual metralhadora m\u00e9dia de servi\u00e7o padr\u00e3o das [[For\u00e7as Armadas dos EUA]].\n*[[M60 (metralhadora)#Variantes|M60E4/Mk 43 Mod 0]], um desenvolvimento da [[M60 (metralhadora)|metralhadora M60]] para uso por [[for\u00e7as de opera\u00e7\u00f5es especiais]].\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{Commons category|Mk 48}}\n* [https://web.archive.org/web/20130316154259/http://www.fnhusa.com/l/products/military/machine-guns/mk-48-46-series/mk-48-mod1/ FNH USA - MK 48]\n* [https://web.archive.org/web/20090323121048/http://world.guns.ru/machine/mg38-e.htm Modern Firearms \u2014 Mk 48 Mod 0]\n* [http://www.globalsecurity.org/military/systems/ground/mk48.htm Informa\u00e7\u00e3o de produ\u00e7\u00e3o da GlobalSecurity.org sobre a Mk 48]\n* [https://web.archive.org/web/20070131165726/http://smallarmsreview.com/pdf/jul03.pdf Artigo do Small Arms Review sobre a Mk 48]\n* [https://www.youtube.com/watch?v=llEWrL9ghyg V\u00eddeo da Mk 48 em combate no Afeganist\u00e3o (YouTube)]\n* [https://ndiastorage.blob.core.usgovcloudapi.net/ndia/2016/armament/18355_Armstrong.pdf]\n\n{{Armas Modernas da Infantaria dos EUA}}\n\n[[Categoria:Armas de fogo da FN Herstal]]\n[[Categoria:Metralhadoras da B\u00e9lgica]]\n[[Categoria:Metralhadoras dos Estados Unidos]]\n[[Categoria:Metralhadoras de uso geral]]"}]},"7366518":{"pageid":7366518,"ns":0,"title":"Gros Michel","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Cultivar\n |cultivar= Gros Michel\n}}\n'''Gros Michel''' ({{AFI-fr|\u0261\u0281o mi\u0283\u025bl}}), muitas vezes traduzida e conhecida como \"'''Big Mike'''\", \u00e9 uma [[cultivar]] de [[banana]] para exporta\u00e7\u00e3o e foi, at\u00e9 a d\u00e9cada de 1950, a principal variedade cultivada.{{Citar jornal|ultimo=Koeppel|primeiro=Dan|url=https://www.nytimes.com/2008/06/18/opinion/18koeppel.html|titulo=Yes, We Will Have No Bananas|data=2008-06-18|acessodata=2008-06-18|website=New York Times|formato=Editorial}} As propriedades f\u00edsicas da Gros Michel faziam dela um excelente produto de exporta\u00e7\u00e3o; sua casca grossa a tornava resistente a hematomas durante o transporte e os cachos densos em que cresce facilitavam o transporte.{{Citar jornal|url=http://luckypeach.com/the-history-of-banana-flavoring/|titulo=The History of Banana Flavoring|data=2016-05-19|acessodata=2017-04-11|website=Lucky Peach|lingua=en-US|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170627233708/http://luckypeach.com/the-history-of-banana-flavoring/|arquivodata=2017-06-27}}\n\n== Taxonomia ==\nGros Michel foi uma [[cultivar]] [[Poliploidia|triploide]] da banana silvestre ''[[Musa acuminata]]'', pertencente ao grupo AAA.{{Citar web|ultimo=Michel H. Porcher|ultimo2=Prof. Snow Barlow|url=http://www.plantnames.unimelb.edu.au/Sorting/Musa.html|titulo=Sorting Musa names|data=2002-07-19|acessodata=11 de janeiro de 2011|publicado=The University of Melbourne}}\n\nSua designa\u00e7\u00e3o oficial era '''''Musa acuminata'' (Grupo AAA) 'Gros Michel''''.\n\n[[Sinon\u00edmia (taxonomia)|Os sin\u00f4nimos]] incluem:\n\n* ''Musa acuminata'' L. cv. 'Gros Michel'\n* ''Musa \u00d7 paradisiaca'' L. cv. 'Gros Michel'\n\nGros Michel \u00e9 conhecida como Guineo Gigante, Banano e Pl\u00e1tano Roat\u00e1n em [[L\u00edngua castelhana|espanhol]]. Tamb\u00e9m \u00e9 conhecida como Pisang Ambon nas [[Filipinas]] e [[Indon\u00e9sia|na Indon\u00e9sia]], Thihmwe na [[Myanmar|Birm\u00e2nia]], Chek Ambuong no [[Camboja]], Kluai hom thong na [[Tail\u00e2ndia]], Pisang Embun na [[Mal\u00e1sia]] e Chuoi Tieu Cao #2 no [[Vietn\u00e3]].{{Citar web|ultimo=Michel H. Porcher|ultimo2=Prof. Snow Barlow|url=http://www.plantnames.unimelb.edu.au/Sorting/Musa.html|titulo=Sorting Musa names|data=2002-07-19|acessodata=11 de janeiro de 2011|publicado=The University of Melbourne}}{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=lV4k4j85r2AC&pg=PA3|t\u00edtulo=Advancing Banana and Plantain R and D in Asia and the Pacific|ultimo=Molina|primeiro=A.B.|ultimo2=Roa|primeiro2=V.N.|editora=International Plant Genetic Resources Institute|ano=2000|isbn=978-971-91751-3-1|acessodata=2021-12-08}}\n\n== Hist\u00f3ria de cultivo ==\n=== Popularidade inicial e decl\u00ednio ===\n[[Imagem:Banana_wilt_(1919)_(20166670479).jpg|miniaturadaimagem| Brandes: Banana Murcha \u2013 Plantas de bananeira da variedade Gros Michel na Costa Rica atacadas pelo organismo murcha. (1919)]]\nO naturalista franc\u00eas [[Nicolas Baudin]] trouxe alguns [[Cormo|rebentos]] desta banana do [[Sudeste Asi\u00e1tico]], depositando-os num jardim bot\u00e2nico na ilha caribenha de [[Martinica]]. Em 1835, [[Bot\u00e2nica|o bot\u00e2nico]] franc\u00eas Jean Fran\u00e7ois Pouyat transportou a fruta de Baudin de Martinica para [[Jamaica|a Jamaica]].{{Citar livro|url=https://archive.org/details/bananafateoffrui00koep|t\u00edtulo=Banana: the fate of the fruit that changed the world|ultimo=Dan Koeppel|editora=Hudson Street Press|ano=2008|p\u00e1ginas=[https://archive.org/details/bananafateoffrui00koep/page/33 33]|isbn=978-1-4295-9325-0|acessourl=}} Originalmente chamadas de \"Figue Baudin\" (\"figo de Baudin\"), as frutas foram mais tarde chamadas de \"Poyo\", em homenagem ao seu importador jamaicano; a origem do nome \"Gros Michel\" \u00e9 desconhecida.{{Citar livro|url=https://www.google.com/books/edition/Plantation_Crops_Plunder_and_Power/-jAlDwAAQBAJ|t\u00edtulo=Plantation Crops, Plunder and Power: Evolution and Exploitation|ultimo=Hancock|primeiro=James F.|data=17 de fevereiro de 2017|editora=Taylor & Francis|l\u00edngua=en|isbn=978-1-351-97708-1|acessodata=3 de maio de 2024}}\n\nAs bananas Gros Michel foram cultivadas em grandes planta\u00e7\u00f5es em Honduras, Costa Rica e em outros lugares da Am\u00e9rica Central. A variedade j\u00e1 foi a banana de exporta\u00e7\u00e3o dominante para a Europa e Am\u00e9rica do Norte, cultivada na Am\u00e9rica Central, mas, na d\u00e9cada de 1950, [[Mal-do-panam\u00e1|a doen\u00e7a do Panam\u00e1]], uma murcha causada pelo fungo ''Fusarium oxysporum f.sp. cubense'', destruiu vastas extens\u00f5es de planta\u00e7\u00f5es de Gros Michel na Am\u00e9rica Central, embora ainda sejam cultivadas em terras n\u00e3o infectadas em toda a regi\u00e3o.{{Citar web|url=http://www.apsnet.org/publications/apsnetfeatures/Pages/PanamaDiseasePart1.aspx|titulo=Panama Disease: An Old Nemesis Rears Its Ugly Head Part 1: The Beginnings of the Banana Export Trades|acessodata=2016-03-15|website=apsnet.org|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180821194641/https://www.apsnet.org/publications/apsnetfeatures/Pages/PanamaDiseasePart1.aspx|arquivodata=2018-08-21|urlmorta=dead}}\n\nNa d\u00e9cada de 1960, os exportadores de bananas Gros Michel n\u00e3o conseguiram continuar a comercializar uma cultivar t\u00e3o suscet\u00edvel e come\u00e7aram a cultivar cultivares resistentes pertencentes ao subgrupo Cavendish (outra ''Musa acuminata'' AAA).{{Citar web|url=http://www.apsnet.org/publications/apsnetfeatures/Pages/PanamaDiseasePart1.aspx|titulo=Panama Disease: An Old Nemesis Rears Its Ugly Head Part 1: The Beginnings of the Banana Export Trades|acessodata=2016-03-15|website=apsnet.org|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180821194641/https://www.apsnet.org/publications/apsnetfeatures/Pages/PanamaDiseasePart1.aspx|arquivodata=2018-08-21|urlmorta=dead}}\n\n=== Modifica\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica ===\nExistem esfor\u00e7os para usar [[Engenharia gen\u00e9tica|a modifica\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica]] para criar uma vers\u00e3o da Gros Michel que seja resistente ao Mal do Panam\u00e1.{{Citar peri\u00f3dico |t\u00edtulo=Transgenic Cavendish bananas with resistance to Fusarium wilt tropical race 4 |data=2017-11-14 |peri\u00f3dico=Nature Communications |n\u00famero=1 |ultimo=Dale |primeiro=James |ultimo2=James |primeiro2=Anthony |paginas=1496 |bibcode=2017NatCo...8.1496D |doi=10.1038/s41467-017-01670-6 |issn=2041-1723 |pmc=5684404 |pmid=29133817 |ultimo3=Paul |primeiro3=Jean-Yves |ultimo4=Khanna |primeiro4=Harjeet |ultimo5=Smith |primeiro5=Mark |ultimo6=Peraza-Echeverria |primeiro6=Santy |ultimo7=Garcia-Bastidas |primeiro7=Fernando |ultimo8=Kema |primeiro8=Gert |ultimo9=Waterhouse |primeiro9=Peter |volume=8}} Tamb\u00e9m houve h\u00edbridos bem-sucedidos de Cavendish e Gros Michel que apresentam resist\u00eancia ao Mal-do-Panam\u00e1.{{Citar web|url=http://www.promusa.org/Fusarium+wilt#Resistant_cultivars|titulo=Fusarium wilt}}\n\nUm artigo de 2013 descreveu experimentos para criar uma vers\u00e3o de Gros Michel que seja resistente \u00e0 [[Sigatoka-negra|sigatoka negra]], outra infec\u00e7\u00e3o f\u00fangica.{{Citar peri\u00f3dico |t\u00edtulo=Expression of a rice chitinase gene in transgenic banana ('Gros Michel', AAA genome group) confers resistance to black leaf streak disease |peri\u00f3dico=[[Transgenic Research]] |n\u00famero=1 |ultimo=Kov\u00e1cs |primeiro=Gabriella |ultimo2=S\u00e1gi |primeiro2=L\u00e1szl\u00f3 |ano=2013 |paginas=117\u2013130 |doi=10.1007/s11248-012-9631-1 |pmc=3525978 |pmid=22791138 |ultimo3=Jacon |primeiro3=G\u00e9raldine |ultimo4=Arinaitwe |primeiro4=Geofrey |ultimo5=Busogoro |primeiro5=Jean-Pierre |ultimo6=Thiry |primeiro6=Els |ultimo7=Strosse |primeiro7=Hannelore |ultimo8=Swennen |primeiro8=Rony |ultimo9=Remy |primeiro9=Serge |volume=22}}\n\n== Refer\u00eancias culturais ==\n\"Yes! We Have No Bananas\", uma [[Novelty song|can\u00e7\u00e3o in\u00e9dita]] sobre um dono da mercearia [[Teatro da Broadway|da]] [[Teatro de revista|revista]] ''Make It Snappy'' de 1922, teria sido inspirada na escassez de bananas Gros Michel, que come\u00e7ou com a infesta\u00e7\u00e3o do mal do Panam\u00e1 no in\u00edcio do s\u00e9culo XX. s\u00e9culo.{{Citar web|ultimo=Koeppel|primeiro=Dan|url=http://www.popsci.com/scitech/article/2008-06/can-fruit-be-saved|titulo=Can This Fruit Be Saved?|data=19 de junho de 2005|acessodata=2008-06-22|publicado=Popsci.com|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140221134012/http://www.popsci.com/scitech/article/2008-06/can-fruit-be-saved|arquivodata=21 de fevereiro de 2014|urlmorta=dead}}\n\nO Gros Michel est\u00e1 inclu\u00eddo como uma carta [[Curinga (baralho)|Joker]] no videogame [[roguelike]] ''[[Balatro]]'', com tema de [[p\u00f4quer]], onde tem uma chance em seis de ser destru\u00eddo ap\u00f3s cada rodada. Depois de destru\u00edda, a carta Cavendish tem chance de aparecer na loja; uma refer\u00eancia \u00e0 suscetibilidade da cultivar a doen\u00e7as e sua posterior substitui\u00e7\u00e3o.{{Citar web|ultimo=Parks|primeiro=William|url=https://gamerant.com/balatro-all-jokers-legendary-effects-unlock-rarity/|titulo=Balatro: All Jokers (& How to Unlock Them)|acessodata=25 de fevereiro de 2024|website=Gamerant}}{{Citar web|ultimo=Zerbinatto|primeiro=Murillo|url=https://gamerant.com/balatro-update-patch-notes-101/|titulo=Balatro Reveals Update 1.0.1 Patch Notes|data=2024-04-08|acessodata=2024-04-27|website=Game Rant|lingua=en}}\n\nO Gros Michel tem maior concentra\u00e7\u00e3o de [[acetato de isoamila]], o [[\u00e9ster]] comumente usado para aromatizar alimentos \"banana\", do que o Cavendish. {{Citar web|url=https://www.sciencefriday.com/articles/why-dont-banana-candies-taste-like-real-bananas/|titulo=ScienceFriday: Why Don't Banana Candies Taste Like Real Bananas?}} The secrets of fake flavours Chris Baraniuk BBC 28 August 2014 ,https://www.bbc.com/future/article/20140829-the-secrets-of-fake-flavours Esta maior concentra\u00e7\u00e3o \u00e9 respons\u00e1vel pelo mito de que o aroma de banana foi baseado no Gros Michel, mas o sabor artificial de banana foi criado antes que as bananas estivessem amplamente dispon\u00edveis nos mercados americanos.[https://www.earth.com/video/the-chemistry-of-artificial-banana-flavor/ \"...isoamyl acetate, is responsible for the distinctive taste of artificial banana. This molecule can also be found in actual bananas. However, artificial banana flavor was created before bananas were widely available in American markets. This means that many Americans probably tasted the chemical version of a banana before ever tasting a real one. Out of over 1,000 banana varieties, artificial flavoring was not originally derived from any of them.\"]\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Mal-do-panam\u00e1|Melhoramento da banana impedido pela triploidia]]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n[[Categoria:Bananas]]\n[[Categoria:Musaceae]]"}]},"1022218":{"pageid":1022218,"ns":0,"title":"Qianlong","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Biografia/Wikidata}}\nO '''Imperador Qianlong''' (''\u4e7e\u9686 Qi\u00e1nl\u00f3ng'') ([[Hongli]] (\u5f18\u5386), [[25 de setembro]] de [[1711]] - [[7 de fevereiro]] de [[1799]]) foi o quinto imperador [[manchu]] da [[Dinastia Qing]], e o quarto [[dinastia Qing|imperador Qing]] da China. Quarto filho do imperador [[Yongzheng]], ele reinou oficialmente a partir de [[18 de outubro]] de [[1735]] at\u00e9 [[9 de fevereiro]] de [[1796]], quando [[abdica\u00e7\u00e3o|abdicou]] em favor de seu filho, [[Jiaqing]]. Apesar de sua abdica\u00e7\u00e3o, ele reteve o poder at\u00e9 a sua morte em [[1799]]. Escreveu mais de 40 mil poemas, embora n\u00e3o fosse particularmente talentoso, cuidava das quest\u00f5es de estado de manh\u00e3 e a tarde pintava e escrevia poemas, era a imagem do governante chin\u00eas ideal.S\u00e9rie de autores e consultores, [[Dorling Kindersley]], ''History'' (t\u00edtulo original), 2007, ISBN 978-989-550-607-1, p\u00e1g 241\n\n{{refer\u00eancias}} \n\n\n{{Come\u00e7a caixa}}\n{{Caixa de sucess\u00e3o|\n|t\u00edtulo = [[Lista de imperadores da China|Imperador da China]]\n|anos = [[1735]] - [[1796]]\n|antes = [[Yongzheng]]\n|depois = [[Jiaqing]]\n}}\n{{Termina caixa}}\n\n{{esbo\u00e7o-hist\u00f3ria}}\n{{Imperadores da dinastia Qing}}\n{{Controle de autoridade}}\n\n[[Categoria:Hist\u00f3ria da China]]\n[[Categoria:Imperadores da dinastia Qing]]"}]},"17422":{"pageid":17422,"ns":0,"title":"Pinacoteca de S\u00e3o Paulo","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Museu/Wikidata}}\nA '''Pinacoteca de S\u00e3o Paulo''' \u00e9 um dos mais importantes [[museu]]s de [[arte]] do [[Brasil]] e o mais antigo do Estado de [[S\u00e3o Paulo (estado)|S\u00e3o Paulo]], fundado em [[1905]] e regulamentado como museu p\u00fablico estadual desde [[1911]].{{citar web|titulo=Pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo|publicado=Minist\u00e9rio da Cultura| url=http://www.cultura.gov.br/brasil_arte_contemporanea/?page_id=406|acessodata=9 de novembro de 2009|wayb= 20090621115109| urlmorta= sim}} A institui\u00e7\u00e3o est\u00e1 localizada na cidade de [[S\u00e3o Paulo]] e \u00e9 voltada para a produ\u00e7\u00e3o brasileira entre o [[s\u00e9culo XIX]] e a [[contemporaneidade]].{{Citar web|url=https://pinacoteca.org.br/pina/o-museu/institucional/|titulo=Pinacoteca \u2013 Institucional|acessodata=2025-02-19|website=pinacoteca.org.br}}\n\nA Pinacoteca abriga um dos maiores e mais representativos acervos de [[Artes do Brasil|arte brasileira]], com mais de 12 mil pe\u00e7as abrangendo majoritariamente a hist\u00f3ria da [[Pintura no Brasil|pintura brasileira]] dos s\u00e9culos XIX e XX.{{Citar web|url=https://pinacoteca.org.br/pina/acervo/visite-o-acervo/|titulo=Pinacoteca \u2013 Visite o Acervo|acessodata=2025-02-20|website=pinacoteca.org.br}} Destacam-se tamb\u00e9m a [[Cole\u00e7\u00e3o Brasiliana]], integrada por trabalhos de artistas estrangeiros atuantes no Brasil ou inspirados pela iconografia do pa\u00eds; a Cole\u00e7\u00e3o Nemirovsky, com um expressivo conjunto de obras-primas do [[modernismo]] brasileiro; e a Cole\u00e7\u00e3o Roger Wright, recebida em comodato no m\u00eas de janeiro de 2015.\n\nAtualmente, ocupa tr\u00eas edif\u00edcios. O espa\u00e7o sede \u00e9 chamado de '''Pinacoteca Luz''', ou Pina Luz, e foi constru\u00eddo em 1900, no [[Jardim da Luz]], projetado por [[Ramos de Azevedo]] e [[Domiziano Rossi]] para ser a sede do [[Liceu de Artes e Of\u00edcios de S\u00e3o Paulo|Liceu de Artes e Of\u00edcios]]. O edif\u00edcio passou por uma reforma conduzida por [[Paulo Mendes da Rocha]], na d\u00e9cada de 1990. \n\nO segundo espa\u00e7o incorporado \u00e0 institui\u00e7\u00e3o \u00e9 denominado [[Esta\u00e7\u00e3o Pinacoteca|'''Pinacoteca Esta\u00e7\u00e3o''']], ou Pina Esta\u00e7\u00e3o, instalado no antigo edif\u00edcio do antigo [[Departamento de Ordem Pol\u00edtica e Social|DOPS]], no [[Bom Retiro (distrito de S\u00e3o Paulo)|Bom Retiro]], onde mant\u00e9m exposi\u00e7\u00f5es tempor\u00e1rias de [[arte contempor\u00e2nea]], a [http://biblioteca.pinacoteca.org.br:9090/site/php/index.php Biblioteca Walter Wey] e o Centro de Documenta\u00e7\u00e3o e Mem\u00f3ria da institui\u00e7\u00e3o. O espa\u00e7o mais recente chama-se '''Pinacoteca Contempor\u00e2nea''', ou Pina Contempor\u00e2nea, e foi inaugurado em mar\u00e7o de 2023, no conjunto de pr\u00e9dios que abrigou a Escola Estadual Prudente de Moraes at\u00e9 2015 e se localizam em terreno cont\u00edguo ao [[Parque da Luz]].\n\n== Logotipo e designa\u00e7\u00e3o ==\nDesde janeiro de 2016, a Pinacoteca usa um logo apresentando somente o \"apelido\" Pina.{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/01/1733918-pinacoteca-muda-logotipo-do-museu-e-agora-quer-ser-conhecida-so-como-pina.shtml |t\u00edtulo=Pinacoteca Muda Logotipo do Museu e Quer Ser Conhecida S\u00f3 Como Pina|editor=Folha de S. Paulo |acessodata=11 de setembro de 2016}} Segundo o ent\u00e3o diretor de rela\u00e7\u00f5es institucionais do museu, Paulo Vicelli, a mudan\u00e7a oficializa o nome que os frequentadores do museu j\u00e1 utilizavam. A Esta\u00e7\u00e3o Pinacoteca passou a ser designada por \u201cPina Esta\u00e7\u00e3o\u201d, e o museu do Jardim da Luz por \u201cPina Luz\u201d. A nova identidade visual foi criada pela ag\u00eancia de publicidade [[F/Nazca Saatchi & Saatchi]]. Os elementos marcantes da arquitetura do museu, como as colunas, os tijolos e a escadaria, fazem parte do sistema de identidade visual.{{Citation needed|data=fevereiro de 2025}}\n\n== Hist\u00f3ria ==\n=== Antecedentes ===\nAs origens da Pinacoteca de S\u00e3o Paulo remetem \u00e0 cria\u00e7\u00e3o do [[Liceu de Artes e Of\u00edcios de S\u00e3o Paulo]]. Este, por sua vez, \u00e9 fruto de um contexto de profundas modifica\u00e7\u00f5es sociais, pol\u00edticas e econ\u00f4micas que operavam em S\u00e3o Paulo na segunda metade do s\u00e9culo XIX. A ent\u00e3o prov\u00edncia, que se mantivera de pouca express\u00e3o at\u00e9 a d\u00e9cada 1870, metamorfoseava-se, alavancada pela [[Ciclo do caf\u00e9|expans\u00e3o cafeeira]] e pela consolida\u00e7\u00e3o da [[Transporte ferrovi\u00e1rio no Brasil|rede ferrovi\u00e1ria]]. Recebia um grande fluxo de imigrantes (intensificado ap\u00f3s a [[Abolicionismo no Brasil|aboli\u00e7\u00e3o da escravatura]]), que conferiam transforma\u00e7\u00f5es significativas, abarcando desde a cultura material e h\u00e1bitos alimentares at\u00e9 as novas formas de sociabiliza\u00e7\u00e3o. Os n\u00facleos urbanos adensavam-se e modernizavam-se. Na cidade de S\u00e3o Paulo, os capitais acumulados pelos cafeicultores eram reinvestidos na incipiente [[Ind\u00fastria no Brasil|ind\u00fastria]], realimentando o ciclo de prosperidade. Novos edif\u00edcios eram constru\u00eddos e a t\u00e9cnica da [[Taipa (material)|taipa]] cedia espa\u00e7o \u00e0 alvenaria de tijolos. Bairros nobres eram constru\u00eddos para abrigar os solares e palacetes dos bar\u00f5es do caf\u00e9, sempre seguindo os padr\u00f5es arquitet\u00f4nicos europeus, marcados pelo [[Arquitetura ecl\u00e9tica|ecletismo]]. Ainda mais numerosos eram os bairros oper\u00e1rios que surgiam, expandindo de forma acelerada o n\u00facleo urbano.Lemos, Louren\u00e7o & Rocha, 1994, pp. 19-20.Barros (ed.), 2005, pp. 21-22.\n\nAs transforma\u00e7\u00f5es urbanas decorrentes deste progresso material demandavam cada vez mais profissionais habilitados a trabalhar com os m\u00e9todos construtivos surgidos ap\u00f3s a [[Revolu\u00e7\u00e3o Industrial]]. Os imigrantes europeus supriam em parte essa necessidade, mas tornava-se imprescind\u00edvel qualificar a m\u00e3o-de-obra nativa para atender \u00e0 obsess\u00e3o de renovar a capital paulista. Visando minorar esta prem\u00eancia, em 1873, o conselheiro [[Carlos Le\u00f4ncio da Silva Carvalho]] instituiu, com o aux\u00edlio de 131 s\u00f3cios benem\u00e9ritos, a ''Sociedade Propagadora da Instru\u00e7\u00e3o Popular'', uma organiza\u00e7\u00e3o privada sem fins lucrativos. A princ\u00edpio, a sociedade ministrava gratuitamente cursos noturnos de primeiras letras em sua sede na ent\u00e3o chamada Rua S\u00e3o Jos\u00e9 (atual [[Rua L\u00edbero Badar\u00f3|Libero Badar\u00f3]]) \u2014 [[caligrafia]], [[aritm\u00e9tica]], [[sistema m\u00e9trico]] e [[gram\u00e1tica]], al\u00e9m de prover cuidados m\u00e9dicos e rem\u00e9dios aos alunos, adultos em sua grande maioria. Na primeira d\u00e9cada de atividades, foram habilitados mais de 800 alunos. Em 1882, uma reforma ampliou o rol de disciplinas, que passou a incluir tamb\u00e9m l\u00ednguas estrangeiras. Neste mesmo ano foi criado, sob tutela da sociedade, o Liceu de Artes e Of\u00edcios, destinado a \"''ministrar gratuitamente ao povo os conhecimentos necess\u00e1rios \u00e0s artes e of\u00edcios, ao com\u00e9rcio, \u00e0 lavoura e \u00e0s ind\u00fastrias''\", seguindo uma orienta\u00e7\u00e3o semelhante \u00e0 do contempor\u00e2neo movimento ''[[Arts & crafts]]'' da [[Inglaterra]].Lemos, Louren\u00e7o & Rocha, 1994, pp. 9.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 37.\n[[Imagem:Oscar Pereira da Silva - Retrato do Arquiteto Ramos de Azevedo.jpg|thumb|''Retrato de Ramos de Azevedo'', por [[Oscar Pereira da Silva]]. Acervo da Pinacoteca do Estado.]]\n\nA sociedade criada por Le\u00f4ncio Carvalho era em parte subsidiada por particulares, mas dependia sobretudo de verbas concedidas por entidades governamentais. Com a [[Proclama\u00e7\u00e3o da Rep\u00fablica do Brasil|Proclama\u00e7\u00e3o da Rep\u00fablica]] em 1889, o apoio governamental minguou, envolvendo a institui\u00e7\u00e3o em uma grave crise financeira que quase a obrigou a encerrar as atividades. Em 1895, numa tentativa de salvar o Liceu, a sociedade indica o influente arquiteto [[Francisco de Paula Ramos de Azevedo]] para assumir sua dire\u00e7\u00e3o. Ao passo que Le\u00f4ncio Carvalho tinha fortes liga\u00e7\u00f5es com o Imp\u00e9rio, Ramos de Azevedo era um republicano convicto, participou dos movimentos de renova\u00e7\u00e3o do quadro pol\u00edtico ap\u00f3s a queda da monarquia e possu\u00eda rela\u00e7\u00f5es estreitas com relevantes nomes do novo regime, incluindo [[Francisco Glic\u00e9rio]], ministro do governo do marechal [[Deodoro da Fonseca]]. Outra conveni\u00eancia da indica\u00e7\u00e3o era o fato de que Ramos de Azevedo j\u00e1 era ent\u00e3o um dos principais encarregados das obras de renova\u00e7\u00e3o urbana na cidade de S\u00e3o Paulo, autor de in\u00fameros projetos de edif\u00edcios p\u00fablicos e privados, tinha amizades influentes na sociedade e nos meios empresariais e era um importante agente cultural e respeitado formador de opini\u00f5es. O arquiteto comungava, como os titulares do novo regime, dos [[Positivismo|ideais positivistas]] e contava com o apoio dos seus colegas da [[ma\u00e7onaria]]. Ramos de Azevedo era tamb\u00e9m membro do ''Landmanscraft'', uma [[sociedade secreta]] presidida por [[Ant\u00f4nio Francisco de Paula Sousa|Paula Sousa]], instalada na [[Escola Polit\u00e9cnica da Universidade de S\u00e3o Paulo|Escola Polit\u00e9cnica]], que por sua vez tinha v\u00ednculos com a ''[[Burschenschaft]]'', a chamada \"Bucha\" da [[Faculdade de Direito da Universidade de S\u00e3o Paulo|Faculdade de Direito do Largo S\u00e3o Francisco]], \u00e0 qual foram filiados diversos nomes de relevo, na pol\u00edtica, no governo e no judici\u00e1rio, que institucionalizaram entre si uma rede de apadrinhamentos e trocas de favores.Lemos, Louren\u00e7o & Rocha, 1994, pp. 10.{{citar web|titulo=Pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo - PESP|publicado=Enciclop\u00e9dia Ita\u00fa Cultural de Artes Visuais| url=http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=marcos_texto&cd_verbete=3768|acessodata=4 de julho de 2009}}\n\n[[Imagem:Domiciano Ramos e Ramos de Azevedo - Liceu de Artes e Of\u00edcios, c. 1897.jpg|thumb|Projeto de [[Ramos de Azevedo]] e [[Domiziano Rossi]] para o [[Liceu de Artes e Of\u00edcios de S\u00e3o Paulo|Liceu de Artes e Of\u00edcios]] (1896), cujo edif\u00edcio abrigou a Pinacoteca em dois per\u00edodos: meados da d\u00e9cada de 1910-1932, e 1947-presente.]]\n\n[[Imagem:Oficinas do Liceu de S\u00e3o Paulo, c. 1910.jpg|right|thumb|Oficina dos Ferreiros Art\u00edsticos do Liceu na Rua da Cantareira, c. 1910. Acervo do Liceu de Artes e Of\u00edcios.]]\n\nDessa forma, o novo diretor n\u00e3o teve dificuldades em cooptar o apoio do Presidente do Estado, [[Bernardino Jos\u00e9 de Campos J\u00fanior|Bernardino de Campos]], e de seus secret\u00e1rios, [[Alfredo Pujol]] e [[Ces\u00e1rio Motta|Ces\u00e1rio Mota J\u00fanior]], ao seu ambicioso plano de reformula\u00e7\u00e3o do Liceu, visando transform\u00e1-lo em uma esp\u00e9cie de \u00f3rg\u00e3o complementar da Escola Polit\u00e9cnica, de cuja funda\u00e7\u00e3o participara. Tendo assegurado os recursos necess\u00e1rios para manter a institui\u00e7\u00e3o operante, Ramos de Azevedo tratou de reformular o curr\u00edculo dos cursos ofertados, eliminando as mat\u00e9rias alheias ao ensino t\u00e9cnico-profissional. Ao mesmo tempo, tratou de incluir disciplinas relacionadas \u00e0s [[artes visuais]], em conson\u00e2ncia com seu projeto de criar as bases para uma \"futura Escola de Belas Artes de S\u00e3o Paulo\". O Liceu assumiria, portanto, a tarefa de preencher tamb\u00e9m essa lacuna e, extrapolando seu objetivo original de habilitar [[artes\u00e3o]]s, passou a atuar no \u00e2mbito do ensino art\u00edstico,[http://enciclopedia.itaucultural.org.br/instituicao17403/liceu-de-artes-e-oficios-sao-paulo-sp Liceu de Artes e Of\u00edcios de S\u00e3o Paulo (Laosp)] formando nomes como [[Hugo Adami]], [[M\u00e1rio Zanini]] e Odetto Guersoni. Por fim, como julgava que a institui\u00e7\u00e3o n\u00e3o era dotada de um espa\u00e7o condigno, conseguiu do Governo do Estado, em 1897, a doa\u00e7\u00e3o de um amplo terreno, desmembrado do [[Jardim da Luz]], para construir a nova sede do Liceu. Tamb\u00e9m obteve do [[poder p\u00fablico]] a importante verba de [[R\u00e9is|cem contos de r\u00e9is]], votada pelo [[Congresso Legislativo do Estado de S\u00e3o Paulo (1891-1930)|Congresso Legislativo do Estado de S\u00e3o Paulo]] e destinada \u00e0 constru\u00e7\u00e3o do edif\u00edcio.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 39.\n\nO projeto do edif\u00edcio ficou a cargo do escrit\u00f3rio do pr\u00f3prio Ramos de Azevedo, que o concebeu em colabora\u00e7\u00e3o com [[Domiziano Rossi]]. Foi idealizado em estilo [[Neorrenascen\u00e7a|neorrenascentista]], tipologia adequada aos edif\u00edcios oficiais, conforme a caracterologia dos acad\u00eamicos atrelados \u00e0 tradi\u00e7\u00e3o arquitet\u00f4nica da ''[[Beaux-Arts]]'' [[paris]]iense, e imaginado com monumentalidade. O edif\u00edcio seria dotado de um grande [[p\u00f3rtico]] de entrada provido de larga escadaria e uma imensa [[c\u00fapula]] (que jamais foi constru\u00edda) sobre o grande sal\u00e3o central, alta o suficiente para que pudesse ser vista pelos transeuntes pr\u00f3ximos do pr\u00e9dio, na cal\u00e7ada da Avenida Tiradentes. Na constru\u00e7\u00e3o, utilizou-se grande quantia de material importado, boa parte obtida por meio de doa\u00e7\u00f5es dos fornecedores \u2014 ind\u00edcio adicional do prest\u00edgio e influ\u00eancia de Ramos de Azevedo. O edif\u00edcio, ainda inacabado, foi inaugurado em 1900, passando a receber os alunos de \"instru\u00e7\u00e3o prim\u00e1ria e art\u00edstica\". Logo se percebeu, entretanto, que o pr\u00e9dio havia sido superdimensionado para a pequena quantidade de alunos destes cursos. O governo ent\u00e3o tratou de transferir para o edif\u00edcio tamb\u00e9m o [[Escola Estadual S\u00e3o Paulo|Gin\u00e1sio do Estado]], a primeira escola de ensino secund\u00e1rio de S\u00e3o Paulo (que dividiria o espa\u00e7o com o Liceu at\u00e9 1924). Por outro lado, as oficinas para os cursos de habilita\u00e7\u00e3o t\u00e9cnica, que deveriam ser o tema principal do projeto, uma vez que congregavam mais de 800 alunos, foram alojadas em um por\u00e3o subdimensionado, de p\u00e9-direito baixo, e logo estavam saturadas.\n\nO problema da exiguidade do espa\u00e7o logo se tornou insustent\u00e1vel. Para solucionar a quest\u00e3o, Ramos de Azevedo solicitou ao Presidente do Estado, [[Jorge Tibiri\u00e7\u00e1 Piratininga|Jorge Tibiri\u00e7\u00e1]], a doa\u00e7\u00e3o de um terreno localizado entre as ruas Cantareira, Jo\u00e3o Teodoro e Jorge Miranda, para a constru\u00e7\u00e3o de galp\u00f5es propriamente industriais, aptos a atender a demanda. Em 1919, obteve do Presidente [[Rodrigues Alves]] nova doa\u00e7\u00e3o de terreno, ampliando a \u00e1rea das oficinas para um total de 13 500 m2. Assim, o edif\u00edcio que fora projetado para abrigar o Liceu progressivamente perdeu a sua fun\u00e7\u00e3o original. A institui\u00e7\u00e3o continuaria a manter algumas atividades no pr\u00e9dio do Jardim da Luz at\u00e9 a d\u00e9cada de 1930, como, por exemplo, exposi\u00e7\u00f5es de trabalhos de alunos, mas desde o come\u00e7o da d\u00e9cada de 1910 passou a concentrar a maior parte de suas atividades nos galp\u00f5es da Rua da Cantareira.Lemos, Louren\u00e7o & Rocha, 1994, pp. 11.\n\n=== A funda\u00e7\u00e3o e os primeiros anos ===\nAl\u00e9m da necessidade de profissionais habilitados a trabalhar com as novas t\u00e9cnicas industriais, o progresso material havia criado em S\u00e3o Paulo, conforme mencionado, uma nova classe abastada, que demandava tamb\u00e9m a dinamiza\u00e7\u00e3o e moderniza\u00e7\u00e3o da vida cultural. Para a elite paulista que se formava na virada do s\u00e9culo XIX para o s\u00e9culo XX, a [[cultura erudita]], al\u00e9m de um ind\u00edcio de civiliza\u00e7\u00e3o, era tamb\u00e9m a afirma\u00e7\u00e3o do crescimento econ\u00f4mico e um fator relevante para a constru\u00e7\u00e3o de uma [[identidade nacional]] em sentido amplo. O aristocratismo paulista ora justificava essa necessidade de moderniza\u00e7\u00e3o cultural tomando a arte como uma esp\u00e9cie de atributo social, exclusivo de seus pares, ora por meio de um discurso [[Paternalismo|paternalista]], pregando a necessidade de elevar o n\u00edvel educacional das camadas populares. No que tange \u00e0s [[artes visuais]], os investimentos concentravam-se sobretudo na [[escultura]] e na [[est\u00e1tua|estatu\u00e1ria]], com a abertura de [[concurso p\u00fablico|concursos p\u00fablicos]] para constru\u00e7\u00e3o de [[monumento]]s comemorativos, al\u00e9m das encomendas de [[Arte funer\u00e1ria|monumentos funer\u00e1rios]] para decorar os aristocr\u00e1ticos cemit\u00e9rios da [[Cemit\u00e9rio da Consola\u00e7\u00e3o|Consola\u00e7\u00e3o]] e do [[Cemit\u00e9rio do Ara\u00e7\u00e1|Ara\u00e7\u00e1]]. A [[pintura]], de certa forma, ficava relegada a um segundo plano, embora ocorressem periodicamente exposi\u00e7\u00f5es de artistas brasileiros e estrangeiros nas extintas livrarias ''[[Laemmert]]'' e ''Garraux''. A vida cultural era permeada ainda pela exist\u00eancia de diversos jornais e revistas (como ''[[O Estado de S. Paulo]]'', o ''[[Correio Paulistano]]'', ''[[O Commercio de S\u00e3o Paulo]]'', ''[[Di\u00e1rios Associados|Di\u00e1rio Popular]]'', ''Plat\u00e9a'', ''[[Fanfulla (peri\u00f3dico)|Fanfulla]]'', etc.), teatros como o Front\u00e3o Boa Vista e o Sant'Ana, clubes como o Recreativo Seis de Janeiro. Mas se esta nova elite tinha por objetivo aproximar a cultura brasileira dos padr\u00f5es da [[burguesia]] europeia, faltava-lhe ainda um museu art\u00edstico.Lemos, Louren\u00e7o & Rocha, 1994, pp. 20.{{citar web|autor=Osman, Samira A. & Ribeiro, Ol\u00edvia C.F.| titulo= Arte, hist\u00f3ria, turismo e lazer nos cemit\u00e9rios da cidade de S\u00e3o Paulo|publicado=Universidade S\u00e3o Judas Tadeu| url=http://www.lazer.eefd.ufrj.br/licere/pdf/licereV10N01_a6.pdf|acessodata=22 de novembro de 2009 }} \n[[Imagem:O Monumento da Independ\u00eancia, r\u00e9cem constru\u00eddo.jpg|thumb|esquerda|O Museu do Estado (atual [[Museu Paulista]]) no fim do s\u00e9culo XIX.]]\n[[Imagem:Almeida J\u00fanior - Leitura.jpg|thumb|esquerda|''Leitura'' (1892), de [[Almeida J\u00fanior]]. Uma das 26 pinturas transferidas do Museu do Estado que constitu\u00edram o acervo-base da Pinacoteca.]]\n\nCoube ao poder p\u00fablico, durante a gest\u00e3o de [[Bernardino Jos\u00e9 de Campos J\u00fanior|Bernardino de Campos]] no governo paulista, encampar a iniciativa. A Pinacoteca de S\u00e3o Paulo foi oficialmente criada em 1905, com o apoio do vereador Maur\u00edcio de Sampaio Vianna, do engenheiro [[Adolpho Pinto|Adolpho Augusto Pinto]] e do [[mecenato|mecenas]] e senador estadual [[Jos\u00e9 de Freitas Vale|Jos\u00e9 de Freitas Valle]]. A implementa\u00e7\u00e3o efetiva do projeto, no entanto, ficou a cargo do secret\u00e1rio do Interior e da Justi\u00e7a, Jos\u00e9 Cardoso de Almeida, que tratou de solicitar \u00e0 dire\u00e7\u00e3o do Liceu de Artes e Of\u00edcios a cess\u00e3o de um sal\u00e3o em seu j\u00e1 ocioso edif\u00edcio para \"''estabelecer uma galeria de pintura com quadros existentes no Museu do Estado e com os que forem adquiridos''\". Foram executadas obras de adapta\u00e7\u00e3o para abrigar a primeira cole\u00e7\u00e3o pertencente ao Estado, 26 quadros, dentre eles: [[Caipira picando fumo]] (1893) e [[Amola\u00e7\u00e3o Interrompida|Amola\u00e7\u00e3o]] [[Amola\u00e7\u00e3o Interrompida|Interrompida]] (1894), ambos de [[Almeida J\u00fanior]]. O Museu do Estado (atual [[Museu do Ipiranga|Museu Paulista]], ou \"do Ipiranga\"), fora criado em 1891, a princ\u00edpio instalado no [[P\u00e1tio do Col\u00e9gio|Largo do Pal\u00e1cio]], logo transferido para um pr\u00e9dio na [[Rua da Consola\u00e7\u00e3o]] e finalmente sediado no edif\u00edcio-monumento do [[Ipiranga (distrito de S\u00e3o Paulo)|Ipiranga]], erguido para homenagear a [[Independ\u00eancia do Brasil]]. Era ent\u00e3o um museu generalista, reunindo cole\u00e7\u00f5es de [[hist\u00f3ria]], [[hist\u00f3ria natural]] e [[obra de arte|obras de arte]], frutos da doa\u00e7\u00e3o de [[Francisco de Paula Mayrink]] (abrangendo o acervo particular do coronel [[Joaquim Sert\u00f3rio]] e a cole\u00e7\u00e3o Pessanha). Sua concep\u00e7\u00e3o inicial como \"museu enciclop\u00e9dico\" logo seria contestada e, gradualmente, o Museu Paulista tornaria-se um museu especializado em hist\u00f3ria, ao mesmo tempo que matriz na forma\u00e7\u00e3o de novos museus. Este primeiro desmembramento decretado por Cardoso de Almeida consistia em um conjunto de 26 pinturas de valor propriamente art\u00edstico, entre [[Retrato pict\u00f3rico|retratos]], [[paisagem|paisagens]] e [[Natureza-morta|naturezas-mortas]], de autores como [[Almeida J\u00fanior]], [[Ant\u00f4nio Parreiras]], [[Oscar Pereira da Silva]], [[Benedito Calixto]], [[Eliseu Visconti]] e [[Pedro Weing\u00e4rtner]], entre outros, que destoavam do perfil hist\u00f3rico pretendido pelo museu, ent\u00e3o imbu\u00eddo de um projeto de consolida\u00e7\u00e3o de uma [[iconografia]] que refletisse o ide\u00e1rio republicano.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 40.Paiva, 1984, pp. 12-13.Duprat, 2009, pp. 9.\n\nNa condi\u00e7\u00e3o de diretor do Liceu, Ramos de Azevedo tamb\u00e9m tornou-se respons\u00e1vel pela gest\u00e3o da pinacoteca, embora a hierarquia administrativa do novo museu s\u00f3 viesse a ser estabelecida na d\u00e9cada de 1930. Para receber as obras, o arquiteto projetou adapta\u00e7\u00f5es no terceiro andar do edif\u00edcio, em conson\u00e2ncia com os padr\u00f5es museogr\u00e1ficos ent\u00e3o vigentes. Instalou uma grande [[claraboia]] retangular, com claridade regulada por v\u00e9us transparentes, evitando que os quadros recebessem ilumina\u00e7\u00e3o direta das janelas, e mandou revestir as paredes com pintura lisa em tons purp\u00fareos, despidos de ornatos, de forma a destacar as obras.Lemos, Louren\u00e7o & Rocha, 1994, pp. 21.Lemos, Louren\u00e7o & Rocha, 1994, pp. 14.\n\nA inaugura\u00e7\u00e3o do novo museu ocorreu em [[24 de dezembro]] de [[1905]]. Estiveram presentes na solenidade de abertura o presidente da Rep\u00fablica, Rodrigues Alves, o presidente do Estado, Jorge Tibiri\u00e7\u00e1, o diplomata [[Dom\u00edcio da Gama]], o Ministro do Interior e Justi\u00e7a da Uni\u00e3o [[Jos\u00e9 Joaquim Seabra]], al\u00e9m de secret\u00e1rios, senadores, deputados, magistrados, membros da elite financeira de S\u00e3o Paulo e os c\u00f4nsules de [[Portugal]], [[Espanha]], [[Fran\u00e7a]] e [[\u00c1ustria]]. O discurso de inaugura\u00e7\u00e3o ficou a cargo de Cardoso de Almeida, que ressaltou a import\u00e2ncia da iniciativa para a preserva\u00e7\u00e3o da mem\u00f3ria art\u00edstica nacional e salientou que a cole\u00e7\u00e3o, \"''embora pequena, tem o alto valor de um est\u00edmulo \u00e0 educa\u00e7\u00e3o de nossos sentimentos est\u00e9ticos''\".\n\nA inaugura\u00e7\u00e3o foi fartamente coberta pela imprensa da cidade, que informava sobre planos para expandir o museu, realizar exposi\u00e7\u00f5es tempor\u00e1rias e instituir um sal\u00e3o de arte anual com pr\u00eamios aquisitivos, que estimularia o desenvolvimento art\u00edstico paulista e permitiria ampliar o acervo. Esse entusiasmo inicial, entretanto, logo cedeu lugar \u00e0 frustra\u00e7\u00e3o. A cole\u00e7\u00e3o crescia com base em doa\u00e7\u00f5es e transfer\u00eancias, mas n\u00e3o havia qualquer trabalho de an\u00e1lise, contextualiza\u00e7\u00e3o ou extrovers\u00e3o das obras. O sal\u00e3o de arte permaneceu como mera inten\u00e7\u00e3o e as mostras realizadas no edif\u00edcio eram organizadas diretamente pelo Liceu, sem envolvimento da pinacoteca. A rec\u00e9m-inaugurada institui\u00e7\u00e3o estava mais pr\u00f3xima de ser uma galeria, um espa\u00e7o expositivo, do que de um museu. Seu funcionamento era irregular e a visita\u00e7\u00e3o era escassa. Assim, j\u00e1 em 1911, a mesma imprensa registrava, sobre o museu, que \u201c''ningu\u00e9m via nem sabia para que fora criado''\u201d.\n[[Imagem:Exposi\u00e7\u00e3o de Arte Francesa - Pinacoteca, 1913.JPG|thumb|Exposi\u00e7\u00e3o de Arte Francesa, realizada na Pinacoteca do Estado em 1913.]]\n\n=== De 1911 \u00e0 Revolu\u00e7\u00e3o de 1930 ===\nNo come\u00e7o da d\u00e9cada de 1910, as cr\u00edticas \u00e0 gest\u00e3o da pinacoteca intensificaram-se. Um editorial de primeira p\u00e1gina do ''Commercio de S\u00e3o Paulo'', publicado em 2 de novembro de 1911, acusava o poder p\u00fablico de \"''um lament\u00e1vel e propalado descuro''\", argumentado sobre o contrassenso da utiliza\u00e7\u00e3o de dinheiro p\u00fablico para adquirir obras que n\u00e3o estavam \u00e0 disposi\u00e7\u00e3o dos interessados e apontando para a falta de verbas de custeio e funcion\u00e1rios qualificados, sem os quais \"''a Pinacoteca nunca chegaria a corresponder aos intuitos que determinaram a sua cria\u00e7\u00e3o''\". Em resposta \u00e0s cr\u00edticas, Freitas Valle, ent\u00e3o deputado pelo [[Partido Republicano Paulista]], redigiu o projeto da lei n\u00ba 1 271, aprovada com o respaldo de Sampaio Vianna, de Ramos de Azevedo e de Adolpho Pinto, dando a pinacoteca o status de \u00f3rg\u00e3o aut\u00f4nomo e a definindo como museu estatal, subordinado \u00e0 Secretaria do Interior e da Justi\u00e7a. A lei estabelecia ainda que a institui\u00e7\u00e3o deveria continuar a funcionar como n\u00facleo de aprendizado, nos moldes que haviam sido estabelecidos pelo Liceu.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 42.Lemos, Louren\u00e7o & Rocha, 1994, pp. 25.\n\nO museu foi por fim franqueado permanentemente \u00e0 visita\u00e7\u00e3o p\u00fablica em dezembro de 1911, quando se inaugurou tamb\u00e9m a ''Primeira Exposi\u00e7\u00e3o Brasileira de Belas-Artes''. Durante a mostra, o governo do Estado fez sua primeira aquisi\u00e7\u00e3o direta para o acervo da pinacoteca, comprando ''Leil\u00e3o de peixes'', do espanhol Cubells y Ruiz. A ''Segunda Exposi\u00e7\u00e3o Brasileira de Belas-Artes'' ocorreu no ano seguinte com a presen\u00e7a de 54 pintores e nove escultores, mas foi criticada pela aus\u00eancia de obras-primas e n\u00e3o mais retomada. Tamb\u00e9m em 1912, a pinacoteca publicou seu primeiro cat\u00e1logo. O acervo contava ent\u00e3o com 59 pe\u00e7as. Entre as novidades da cole\u00e7\u00e3o, estavam telas de autores brasileiros j\u00e1 consagrados, como [[Aur\u00e9lio de Figueiredo]] e [[Jo\u00e3o Batista da Costa]], do casal [[Georgina de Albuquerque|Georgina]] e [[Luc\u00edlio de Albuquerque]], al\u00e9m de talentos emergentes como [[Torquato Bassi]]. \u00c9 desta \u00e9poca a aquisi\u00e7\u00e3o de ''Maternidade'', de [[Eliseu Visconti]], obra que havia se destacado na ''Primeira Exposi\u00e7\u00e3o Brasileira de Belas-Artes''. Por outro lado, o cat\u00e1logo tamb\u00e9m registrava aquisi\u00e7\u00f5es de obras de qualidade discut\u00edvel e de pintores desconhecidos, evidenciando a aus\u00eancia de um partido museal s\u00f3lido.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 46.\n\n[[Imagem:Giuseppe Amisani - La Culla Tragica.jpg |esquerda|thumb|[[La culla tragica (Amisani)|''La Culla Tragica'']], de [[Giuseppe Amisani]] (1910), incorporada ao acervo do museu em 1913.]]\n\nEm 1913, a pinacoteca sediou uma abrangente mostra itinerante de arte francesa. Promovida pelo Comit\u00ea Fran\u00e7a-Am\u00e9rica, a mostra vinha de [[Buenos Aires]], onde teria ficado a maior parte das pe\u00e7as relevantes. O governo optou por adquirir a se\u00e7\u00e3o de arte retrospectiva, com gravuras, reprodu\u00e7\u00f5es, fotografias e moldes. A mostra fora planejada como a primeira de uma s\u00e9rie dedicada \u00e0 arte das nacionalidades latinas europeias, que deveria ser seguida por exposi\u00e7\u00f5es das escolas italiana, espanhola e portuguesa. Com a eclos\u00e3o da [[Primeira Guerra Mundial]] e as dificuldades inerentes ao contexto, o projeto n\u00e3o p\u00f4de ser levado adiante. Tamb\u00e9m foram organizadas, nesses primeiros anos, algumas mostras individuais (como as de Aur\u00e9lio de Figueiredo e de [[Pedro Alexandrino Borges|Pedro Alexandrino]], em 1912) e, notadamente, exposi\u00e7\u00f5es dedicadas \u00e0 [[escultura]]. Muitos escultores de renome, tais como [[Amedeo Zani]], [[Ettore Ximenes]] e [[Giulio Starace]], atuaram como professores do Liceu, obtendo assim permiss\u00e3o para expor sua produ\u00e7\u00e3o nos sal\u00f5es do edif\u00edcio, onde estabeleceram-se de forma alternada a partir de 1912. Foi tamb\u00e9m incorporada ao acervo em 1913, a obra [[La culla tragica (Amisani)|''La Culla Tragica'']], de [[Giuseppe Amisani]].\n\nAinda nos primeiros anos, a mudan\u00e7a das oficinas do Liceu para os galp\u00f5es na Rua da Cantareira liberou espa\u00e7o no edif\u00edcio para a exposi\u00e7\u00e3o do acervo, que durante as tr\u00eas primeiras d\u00e9cadas, cresceria com base nos crit\u00e9rios consagrados de \"arte burguesa\" (ou ''[[Arte pompier|pompier]]''), ecoando o gosto predominantemente [[Academicismo|acad\u00eamico]] dos sal\u00f5es de artes e das doa\u00e7\u00f5es feitas pelas abastadas fam\u00edlias paulistanas. Um importante instrumento para amplia\u00e7\u00e3o do acervo nesses anos iniciais foi o [[Pensionato Art\u00edstico do Estado de S\u00e3o Paulo]]. Criado em 1912, o Pensionato concedia [[bolsa de estudo|bolsas de estudo]] para que estudantes de artes estabelecidos no estado de S\u00e3o Paulo se aperfei\u00e7oassem em renomados centros europeus de forma\u00e7\u00e3o art\u00edstica, ficando os bolsistas obrigados a enviar \u00e0 pinacoteca, ao t\u00e9rmino de sua viagem, duas c\u00f3pias de obras consagradas e um trabalho original. Esse sistema de envios explica a \u00eanfase da cole\u00e7\u00e3o da pinacoteca no academicismo paulista do come\u00e7o do s\u00e9culo XX, tendo permitido \u00e0 institui\u00e7\u00e3o angariar obras de M\u00e1rio e D\u00e1rio Barbosa, [[Francisco Leopoldo e Silva]], [[Lopes de Le\u00e3o|Paulo Vergueiro Lopes de Le\u00e3o]] e [[T\u00falio Mugnaini]], entre outros. O incipiente [[Modernismo no Brasil|modernismo brasileiro]] seria por longo per\u00edodo ignorado pela institui\u00e7\u00e3o.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 48.\n\nAs exposi\u00e7\u00f5es individuais pioneiras de [[Lasar Segall]] (1913) e de Anita Malfatti (1917), realizados em sal\u00f5es comerciais da cidade, j\u00e1 haviam apresentado aos paulistanos as novas propostas art\u00edsticas e est\u00e9ticas das vanguardas europeias, mas n\u00e3o contaram com a compreens\u00e3o do p\u00fablico, sendo tamb\u00e9m ignoradas ou ridicularizadas pela cr\u00edtica local. Somente a partir da realiza\u00e7\u00e3o da [[Semana de Arte Moderna]], em 1922, \u00e9 que se inicia um processo de assimila\u00e7\u00e3o das novas correntes est\u00e9ticas, permitindo tamb\u00e9m o agrupamento de intelectuais e artistas engajados na atualiza\u00e7\u00e3o do cen\u00e1rio art\u00edstico nacional e na formula\u00e7\u00e3o de novas propostas culturais. Desta forma, embora permanecesse centrada na forma\u00e7\u00e3o de um acervo acad\u00eamico, a pinacoteca acabou fazendo concess\u00f5es espor\u00e1dicas \u00e0s vanguardas brasileiras. Em 1928, a pinacoteca adquiriu a tela ''Bananal'' de Lasar Segall, que se tornou primeira pintura moderna a ingressar no acervo de um museu brasileiro, em um epis\u00f3dio descrito pela imprensa de ent\u00e3o como \"''uma vit\u00f3ria para a arte moderna''\". No ano seguinte, o museu comprou a paisagem ''S\u00e3o Paulo'' de [[Tarsila do Amaral]]. Paralelamente, e de forma incidental, o Pensionato Art\u00edstico, idealizado como \u00f3rg\u00e3o de promo\u00e7\u00e3o de padr\u00f5es art\u00edsticos da \"arte burguesa\", tamb\u00e9m permitiu o ingresso no acervo de algumas das primeiras pe\u00e7as n\u00e3o comprometidas com o ide\u00e1rio acad\u00eamico, tais como ''A carregadora de perfume'', de [[Victor Brecheret]], e do \u00f3leo ''Tropical'', de [[Anita Malfatti]]. Aos poucos, quebrava-se o perfil conservador da cole\u00e7\u00e3o.Barros (ed.), 2005, pp. 23-24.{{citar web|titulo=Cronologia|publicado=Pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo|url=http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca/default.aspx?mn=193&c=399&s=0|acessodata=12 de mar\u00e7o de 2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20111214192706/http://pinacoteca.org.br/pinacoteca/default.aspx?mn=193&c=399&s=0|arquivodata=2011-12-14|urlmorta=yes}} \n[[Imagem:Revolucion\u00e1rios de 30 acampados em S\u00e3o Paulo.JPG|thumb|Revolucion\u00e1rios de 1930 acampados no Jardim da Luz.]]\n\nOs anos vinte testemunharam iniciativas visando o estabelecimento de uma pol\u00edtica museal mais s\u00f3lida. O museu consolidava-se gradualmente como uma institui\u00e7\u00e3o cultural relevante para a cidade. Recebera, no ano de 1920, por exemplo, quase 8 500 visitantes \u2014 cifra muito aqu\u00e9m daquelas registradas pelo Museu Paulista, mas significativa para um museu de arte, operando em condi\u00e7\u00f5es muito mais limitadas e sem as benesses da fama consolidada de \"ponto tur\u00edstico\", da que j\u00e1 gozava o edif\u00edcio-monumento do Ipiranga. Em 1924, o Gin\u00e1sio do Estado foi transferido para outra localidade, liberando espa\u00e7o no edif\u00edcio do Liceu para acomodar a cole\u00e7\u00e3o ascendente. No ano seguinte, foi aprovada a Lei 2 128, que reorganizava o organograma do poder executivo estadual, subordinando a pinacoteca diretamente \u00e0 Secretaria de Governo. N\u00e3o obstante, o per\u00edodo tamb\u00e9m foi marcado por retrocessos institucionais e dificuldades de ordem externa. Em meados dos anos vinte, o descontentamento de alguns segmentos militares com a [[pol\u00edtica do caf\u00e9 com leite]] fez eclodir em S\u00e3o Paulo a [[Revolta Paulista de 1924|Segunda Revolta Tenentista]], o mais destrutivo conflito j\u00e1 ocorrido na cidade at\u00e9 os dias de hoje. Situada em um dos bairros mais afetados pelos embates entre legalistas e revoltosos, a pinacoteca foi for\u00e7ada a fechar as portas e seu edif\u00edcio foi atingido por granadas e balas de fuzis.{{citar web|titulo= Revolu\u00e7\u00e3o de 1924|publicado=Arquivo do Estado| url=http://www.arquivoestado.sp.gov.br/exposicao_revolucao/politica_nacional.php|acessodata=12 de mar\u00e7o de 2012}}\n\nSuperado o clima de guerra civil, a pinacoteca retomou suas atividades e tratou de reparar o danos causados ao edif\u00edcio. N\u00e3o obstante, no plano pol\u00edtico, agravava-se a crise da [[Rep\u00fablica Velha]], culminando ap\u00f3s a [[Grande Depress\u00e3o|quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque]], no rompimento do pacto entre as oligarquias de S\u00e3o Paulo e [[Minas Gerais]]. Em 1930, lideran\u00e7as pol\u00edticas dos estados de Minas Gerais, [[Para\u00edba]] e [[Rio Grande do Sul]], unidos na [[Alian\u00e7a Liberal]], impediram [[J\u00falio Prestes]] de assumir a presid\u00eancia, conduzindo [[Get\u00falio Vargas]] ao poder. Temendo a\u00e7\u00f5es subversivas, o governo provis\u00f3rio de Vargas logo tratou de afastar pol\u00edticos e alto funcion\u00e1rios ligados ao antigo governo paulista. A pinacoteca, que j\u00e1 encontrava-se profundamente debilitada desde a morte de Ramos de Azevedo, ocorrida em 1928, quase foi extinta. Suspendeu suas atividades, permanecendo fechada durante toda a [[Revolu\u00e7\u00e3o de 1930]], e teve de ceder seu edif\u00edcio para alojar os soldados da Primeira Legi\u00e3o, vinda do [[Paran\u00e1]].\n\n=== Mudan\u00e7a de endere\u00e7o e reuni\u00e3o do acervo (1930-1947) ===\n[[Imagem:Antigo pr\u00e9dio da Pinacoteca na Rua Onze de Agosto.JPG|thumb|A antiga sede da [[Imprensa Oficial do Estado de S\u00e3o Paulo|Imprensa Oficial]] na Rua Onze de Agosto, que abrigou a pinacoteca entre 1932 e 1947. Acervo do [[Museu Belas Artes de S\u00e3o Paulo]].]]\n[[Imagem:Monumento a Ramos de Azevedo (Progresso), 1934.jpg|thumb|Inaugura\u00e7\u00e3o do [[Monumento a Ramos de Azevedo]] com o pr\u00e9dio da pinacoteca ao fundo, em 1934.]]\nAinda em 1930, o edif\u00edcio voltou a ser danificado, desta vez por um inc\u00eandio que destruiu, em grande parte, os registros hist\u00f3ricos do Liceu de Artes e Of\u00edcios. Ap\u00f3s o reparo do pr\u00e9dio, o governo paulista requisitou a cess\u00e3o de toda a ala direita do edif\u00edcio para abrigar o Grupo Escolar Prudente de Moraes, passando a ocupar dezesseis salas e duas galerias. Com a diminui\u00e7\u00e3o da \u00e1rea expositiva, a dire\u00e7\u00e3o da pinacoteca realocou parte do acervo, transferindo diversas obras para outros edif\u00edcios governamentais, aprofundando o processo de dispers\u00e3o da cole\u00e7\u00e3o que j\u00e1 se iniciara durante o uso do edif\u00edcio como abrigo militar. Em 1931, a pinacoteca passou a ser subordinada \u00e0 Secretaria da Educa\u00e7\u00e3o e da Sa\u00fade P\u00fablica. Nessa mesma ocasi\u00e3o foi criado o Conselho de Orienta\u00e7\u00e3o Art\u00edstica (COA), para desenvolver uma pol\u00edtica de aquisi\u00e7\u00f5es e um plano de defesa do patrim\u00f4nio art\u00edstico.{{citar web|titulo= pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo|publicado=Espa\u00e7o Aberto| url=http://www.usp.br/espacoaberto/arquivo/2007/espaco78abr/0cultura02.htm|acessodata=12 de mar\u00e7o de 2012}}\n\nA instabilidade do ambiente pol\u00edtico, entretanto, n\u00e3o permitiria avan\u00e7os. Alienadas do poder pol\u00edtico pela Revolu\u00e7\u00e3o de 1930, as oligarquias paulistas passaram a exercer forte oposi\u00e7\u00e3o ao governo Vargas, exigindo a convoca\u00e7\u00e3o de uma Assembleia Constituinte. Ap\u00f3s o assassinato de quatro estudantes por membros da Legi\u00e3o Revolucion\u00e1ria, no centro de S\u00e3o Paulo, o movimento ganhou ades\u00e3o popular, evoluindo para o combate armado conhecido como [[Revolu\u00e7\u00e3o Constitucionalista de 1932]]. O edif\u00edcio foi novamente requisitado para o uso dos combatentes, abrigando desta vez o Batalh\u00e3o Militar Santos Dumont. A dispers\u00e3o do acervo iniciada dois anos antes completou-se e as pe\u00e7as permaneceram sob cust\u00f3dia de diversos \u00f3rg\u00e3os p\u00fablicos. Os setores administrativos da pinacoteca foram transferidos para um edif\u00edcio na Rua Onze de Agosto, onde funcionava a [[Imprensa Oficial do Estado de S\u00e3o Paulo]]. O Liceu de Artes e Of\u00edcios, por sua vez, transferiu para suas instala\u00e7\u00f5es na Rua Cantareira os poucos setores que ainda funcionavam no edif\u00edcio da Luz, e n\u00e3o mais retornaria \u00e0 sua sede original.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 55.\n\nAinda em 1932, por decreto do governo estadual, a responsabilidade pela guarda e gest\u00e3o do acervo da pinacoteca foi transferida para a [[Centro Universit\u00e1rio Belas Artes de S\u00e3o Paulo|Escola de Belas Artes de S\u00e3o Paulo]], uma institui\u00e7\u00e3o privada de ensino art\u00edstico que fora fundada em 1925 por [[Gomes Cardim|Jo\u00e3o Pedro Gomes Cardim]], com apoio de intelectuais como [[M\u00e1rio de Andrade]] e [[Menotti Del Picchia]], sob a denomina\u00e7\u00e3o original de Academia de Belas Artes de S\u00e3o Paulo. O decreto visava emular a estrutura organizacional dos equipamentos art\u00edsticos vigente no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], ent\u00e3o capital federal, onde a Pinacoteca P\u00fablica (atual [[Museu Nacional de Belas Artes (Brasil)|Museu Nacional de Belas Artes]]) subordinava-se \u00e0 [[Escola Nacional de Belas Artes]]. Essa tentativa de padroniza\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m se reflete na cria\u00e7\u00e3o do [[Sal\u00e3o Paulista de Belas Artes]], por decreto estadual de 1933, estabelecido segundo os moldes do tradicional [[Exposi\u00e7\u00f5es Gerais de Belas Artes|Sal\u00e3o Nacional de Belas Artes]]. Havia tamb\u00e9m outra conveni\u00eancia na unifica\u00e7\u00e3o, uma vez que em 1932 a Escola de Belas Artes havia sido transferida de sua sede original, na [[Vila Buarque]], para o edif\u00edcio da Imprensa Oficial, onde passou a funcionar a dire\u00e7\u00e3o da pinacoteca. Mas, diferentemente do que ocorria no caso das institui\u00e7\u00f5es federais, o modelo de organiza\u00e7\u00e3o pretendido pelo governo paulista visava unificar duas institui\u00e7\u00f5es que n\u00e3o compartilhavam um parentesco hist\u00f3rico e que sequer possu\u00edam a mesma natureza jur\u00eddica, sendo a pinacoteca um \u00f3rg\u00e3o p\u00fablico e a Escola de Belas Artes uma institui\u00e7\u00e3o privada. A incompatibilidade de objetivos e princ\u00edpios dificultaria a iniciativa e, sete anos ap\u00f3s a promulga\u00e7\u00e3o do decreto, o v\u00ednculo entre as duas organiza\u00e7\u00f5es seria rompido (ainda que a conviv\u00eancia de ambas no mesmo espa\u00e7o fosse se prolongar por mais de cinquenta anos). O [[Sal\u00e3o Paulista de Belas Artes]], por outro lado, seria consolidado como uma mostra art\u00edstica de relevo nas d\u00e9cadas seguintes, constituindo-se ainda, em seus primeiros anos, em uma importante vertente para o incremento do acervo da pinacoteca, atrav\u00e9s dos pr\u00eamios de aquisi\u00e7\u00e3o.\n\nNos anos seguintes a pinacoteca trataria de reunir na sede da Rua Onze da Agosto as pe\u00e7as que haviam se dispersado, voltando a abrir as portas em 1936. Uma comiss\u00e3o chefiada por [[Jos\u00e9 Wasth Rodrigues]] e [[Lopes de Le\u00e3o]] detectou o desaparecimento de um medalh\u00e3o [[Neoclassicismo|neocl\u00e1ssico]] de [[Jacques-Louis David]] e de 93 [[gravura]]s francesas. Outras pe\u00e7as seriam extraviadas devido \u00e0 pr\u00e1tica de emprestar obras ao [[Pal\u00e1cio dos Campos El\u00edsios]] e outros \u00f3rg\u00e3os governamentais. Nesse meio tempo, o governo do estado adquiriu, por sugest\u00e3o de [[M\u00e1rio de Andrade]], a tela ''Mesti\u00e7o'', de [[C\u00e2ndido Portinari]] \u2014 a primeira obra do pintor a integrar a cole\u00e7\u00e3o de um museu.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 61.\n\nEm 1937, a pinacoteca inaugurou a ''Sala Henrique Bernardelli'', expondo parte do grande esp\u00f3lio legado pelos irm\u00e3os [[Henrique Bernardelli|Henrique]] e [[Rodolfo Bernardelli]]. O acervo ent\u00e3o somava 900 pe\u00e7as. Nesse mesmo ano, [[Lopes de Le\u00e3o]] foi empossado no cargo de diretor da Escola de Belas-Artes e da pinacoteca. Em 1939, o novo diretor instituiu os cargos de restaurador e diretor-t\u00e9cnico. Em 1941, recusou a oferta feita pela prefeitura para instalar a pinacoteca no [[Pal\u00e1cio das Ind\u00fastrias]], por temer os efeitos da polui\u00e7\u00e3o emitida pelo [[Complexo do antigo Gas\u00f4metro|gas\u00f4metro]] vizinho.\n\nEm 1947, em decorr\u00eancia de diversos fatores, o museu retornaria ao antigo edif\u00edcio na [[Avenida Tiradentes]]. A prefeitura havia desapropriado o edif\u00edcio da Rua Onze de Agosto, com a inten\u00e7\u00e3o de demoli-lo para erguer a [[Pra\u00e7a Cl\u00f3vis Bevil\u00e1qua (S\u00e3o Paulo)|Pra\u00e7a Cl\u00f3vis Bevilacqua]], levando o governo do estado a adquirir o edif\u00edcio do Liceu de Artes e Of\u00edcios para l\u00e1 abrigar novamente a pinacoteca, a Escola de Belas-Artes e o Conselho de Orienta\u00e7\u00e3o Art\u00edstica.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 65. No processo de mudan\u00e7a, o acervo sofreria novas perdas, nomeadamente da [[maquete]] em [[gesso]] do [[Monumento \u00e0s Bandeiras]], doada por Victor Brecheret, que se esfacelou ap\u00f3s uma queda. No que tange \u00e0 amplia\u00e7\u00e3o do acervo, destacou-se a aquisi\u00e7\u00e3o do esp\u00f3lio do pintor [[Pedro Alexandrino Borges|Pedro Alexandrino]] e a transfer\u00eancia de um segundo lote de obras procedentes do Museu Paulista. Durante todo esse per\u00edodo, a pinacoteca manteve-se relativamente distante dos movimentos de renova\u00e7\u00e3o art\u00edstica do s\u00e9culo XX, bem como dos demais museus de arte criados na d\u00e9cada de 1940 (como o [[Museu de Arte de S\u00e3o Paulo|MASP]] e o [[Museu de Arte Moderna de S\u00e3o Paulo|MAM]]), seguindo sua voca\u00e7\u00e3o inicial de formar de um acervo com obras acad\u00eamicas.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 67.\n\n=== A Pinacoteca Circulante (1947-1966) ===\nEm 1947, [[T\u00falio Mugnaini]] substituiu Lopes de Le\u00e3o na dire\u00e7\u00e3o da pinacoteca, ao mesmo tempo em que o Conselho de Orienta\u00e7\u00e3o Art\u00edstica foi extinto. Entre as suas realiza\u00e7\u00f5es, destacaria-se a cria\u00e7\u00e3o das \u201cConfer\u00eancias Passeios\u201d, em que nomes consagrados no meio art\u00edstico, como Anita Malfatti, [[Quirino Campofiorito]] e [[Georgina de Albuquerque]], conduziam os visitantes ao contato com o acervo. Em 1950, em comemora\u00e7\u00e3o ao centen\u00e1rio de nascimento de Almeida J\u00fanior, a pinacoteca organizou com uma grande retrospectiva da obra pintor. Dois anos depois, a pinacoteca recebeu uma importante doa\u00e7\u00e3o de 130 pe\u00e7as deixadas em testamento por [[Jos\u00e9 Manuel de Azevedo Marques]]. Apesar das atividades e dos esfor\u00e7os de Mugnaini para incrementar a visita\u00e7\u00e3o, o p\u00fablico ainda era escasso quando comparado aos outros museus de arte da cidade.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 72.\n[[Imagem:Almeida J\u00fanior - Caipira Picando Fumo (Estudo, 1893).jpg|esquerda|thumb|[[Almeida J\u00fanior]] (1850-1899). ''Caipira picando fumo'', 1893. \u00d3leo sobre tela, 70 x 50 cm.]]\nA visita\u00e7\u00e3o inexpressiva seria em parte compensada pela iniciativa denominada ''Pinacoteca Circulante''. O projeto, levado a cabo at\u00e9 1971, consistia em percorrer o [[Interior de S\u00e3o Paulo|interior paulista]] com uma sele\u00e7\u00e3o de obras consagradas, exibidas em clubes, sal\u00f5es paroquiais e escolas, visando democratizar o acesso e refor\u00e7ar o car\u00e1ter estadual da institui\u00e7\u00e3o. Iniciando por [[S\u00e3o Jos\u00e9 do Rio Preto]], a pinacoteca Circulante realizaria mais de 100 exposi\u00e7\u00f5es em aproximadamente setenta cidades do interior do estado, atingindo um p\u00fablico total de 300 mil pessoas. Ap\u00f3s quase duas d\u00e9cadas de mostras itinerantes, as exposi\u00e7\u00f5es foram encerradas ap\u00f3s uma grande reforma no edif\u00edcio do Jardim da Luz. Walter Wey, o diretor da pinacoteca \u00e0 \u00e9poca, justificaria o fim da iniciativa por meio do desgaste causado pelo transporte cont\u00ednuo das obras mais fr\u00e1geis.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 75.\n\nEm 1955, a pinacoteca comemorou seu cinquenten\u00e1rio \"''como um museu esquecido''\", no dizer da imprensa da \u00e9poca. Mugnaini lan\u00e7ou uma campanha de divulga\u00e7\u00e3o do museu, informando os hor\u00e1rios de visita\u00e7\u00e3o e a exist\u00eancia de uma [[biblioteca]] especializada. O acervo crescia mais influenciado pelas doa\u00e7\u00f5es do que pelas aquisi\u00e7\u00f5es. A fam\u00edlia Silveira Cintra doou 133 obras de tradi\u00e7\u00e3o acad\u00eamica e Dario Villares Barbosa, ex-bolsista do Pensionato Art\u00edstico, legou \u00e0 pinacoteca 248 quadros de sua autoria. \u00c0 \u00e9poca, Mugnaini relutou em aceitar o esp\u00f3lio, por considerar o artista pouco representativo para que se agregasse um lote t\u00e3o grande de seus trabalhos \u00e0 cole\u00e7\u00e3o.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 77.\n\nSomente em 1956 a pinacoteca abriria espa\u00e7o para a arte moderna, inaugurando uma sala com obras de tend\u00eancias n\u00e3o acad\u00eamicas e sediando a exposi\u00e7\u00e3o ''Modernistas 1910/1950'', com obras de Anita Malfatti, [[Tarsila do Amaral]], Lasar Segall, C\u00e2ndido Portinari e [[M\u00e1rio Navarro da Costa]], entre outros. Paralelamente, Mugnaini buscou formular estrat\u00e9gias para aumentar a visita\u00e7\u00e3o, mas n\u00e3o obteve \u00eaxito. As pequenas interven\u00e7\u00f5es feitas, como a adi\u00e7\u00e3o de seis salas e mais um corredor, eram incapazes de resolver os dois problemas cr\u00f4nicos do museu: a falta de espa\u00e7o para expor a cole\u00e7\u00e3o e a falta de visitantes para apreci\u00e1-la. Por outro lado, a gest\u00e3o Mugnaini logrou recuperar algumas obras espalhadas pelas reparti\u00e7\u00f5es p\u00fablicas desde a d\u00e9cada de 1930.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 78.\n\nCom o [[golpe de Estado no Brasil em 1964|golpe militar]], Mugnaini foi convocado em maio de 1964 para depor em uma comiss\u00e3o respons\u00e1vel por apurar a posi\u00e7\u00e3o ideol\u00f3gica dos funcion\u00e1rios. Mugnaini n\u00e3o dep\u00f4s e foi aposentado compulsoriamente, sendo substitu\u00eddo pelo jornalista [[Jo\u00e3o de Scantimburgo]]. Scantimburgo permaneceu no cargo at\u00e9 1966, quando foi substitu\u00eddo por S\u00edlvio Costa e Silva.\n\n=== Fase de transforma\u00e7\u00f5es (1967-1991) ===\n[[Imagem:Pinacoteca di sao paulo, 01.JPG|thumb|esquerda|Uma das salas de exposi\u00e7\u00f5es da institui\u00e7\u00e3o.]]\nEm 1967, Delmiro Gon\u00e7alves assumiu a dire\u00e7\u00e3o. Durante sua gest\u00e3o, esfor\u00e7ou-se para incorporar obras de artistas atuantes em S\u00e3o Paulo desde a d\u00e9cada de 1930, como [[Fl\u00e1vio de Carvalho]] e [[Ernesto De Fiori|Ernesto de Fiori]]. Delmiro foi o primeiro diretor da pinacoteca a entender a institui\u00e7\u00e3o como um n\u00facleo voltado \u00e0 arte de seu tempo. Assim, ampliou tamb\u00e9m o n\u00facleo de obras de artistas contempor\u00e2neos, adquirindo pe\u00e7as de [[Tomie Ohtake]], [[Manabu Mabe]] e um conjunto de 387 gravuras de [[Marcelo Grassmann]]. O espa\u00e7o permaneceria escasso, dividido entre o Servi\u00e7o de Fiscaliza\u00e7\u00e3o Art\u00edstica, a Escola de Belas-Artes, a [[Escola de Arte Dram\u00e1tica]] e o Conservat\u00f3rio Estadual de Canto Orfe\u00f4nico.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 81.\n\nEm 1971, Delmiro Gon\u00e7alves foi exonerado e substitu\u00eddo pelo pintor [[Cl\u00f3vis Graciano]]. Nesse mesmo per\u00edodo, o Conselho Estadual de Cultura elaborou uma s\u00e9rie de onze medidas que visavam reestruturar os setores t\u00e9cnicos e administrativos, minimizar os danos causados pelo longo per\u00edodo em que o edif\u00edcio passou sem manuten\u00e7\u00e3o e [[Conserva\u00e7\u00e3o e restauro de pintura|restaura\u00e7\u00e3o]] de parte do acervo. Tamb\u00e9m foi institu\u00edda oficialmente a [[biblioteca]], que passava a gerir a documenta\u00e7\u00e3o museol\u00f3gica e o acervo bibliogr\u00e1fico do museu, e criado o novo Conselho de Orienta\u00e7\u00e3o Art\u00edstica.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 83. Durante a reforma do edif\u00edcio, a pinacoteca passou a organizar eventos em outros espa\u00e7os, destacando-se a mostra internacional de Arte\u00f4nica, sediada no [[Museu de Arte Brasileira da Funda\u00e7\u00e3o Armando \u00c1lvares Penteado|Museu de Arte Brasileira da FAAP]], al\u00e9m da mostra ''Grassmann \u2013 25 anos de gravura'', exposta na FAAP, no [[Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro]] e no [[Pal\u00e1cio das Artes]], em [[Belo Horizonte]].Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 86.\n\nEm 1972, o diplomata e cr\u00edtico de arte Walter Wey assumiu a dire\u00e7\u00e3o do museu, com a sede ainda sob reforma. A pinacoteca seria reaberta em 13 de setembro de 1973, com a presen\u00e7a do governador [[Laudo Natel]] e do presidente [[Em\u00edlio Garrastazu M\u00e9dici]]. Dotada de uma entrada exclusiva, de um [[Anfiteatro|teatro de arena]] e de uma sala de exposi\u00e7\u00f5es tempor\u00e1rias, a pinacoteca passou a oferecer melhores condi\u00e7\u00f5es para a pr\u00e1tica de atividades educacionais e para a oferta de uma programa\u00e7\u00e3o cultural regular, com concertos musicais, pe\u00e7as de teatro, cursos e palestras.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 89.\n[[Imagem:Pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo em Dezembro de 2023.jpg|esquerda|thumb|Edif\u00edcio da Pinacoteca, tombado pelo [[Conselho de Defesa do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico|CONDEPHAAT]] em 1982.]]\n\nEm 1975, [[Aracy Amaral]], historiadora e cr\u00edtica de arte, sucedeu Walter Wey na dire\u00e7\u00e3o da Pinacoteca. Reafirmando o compromisso com a produ\u00e7\u00e3o de vanguarda, Aracy promoveu uma s\u00e9rie de exposi\u00e7\u00f5es de arte contempor\u00e2nea e instituiu as visitas monitoradas. Consolidou tamb\u00e9m as propostas did\u00e1ticas e educativas, criando o curso de desenho vivo, ministrado por Paulo Portella Filho, e o curso de xerografia, sob os cuidados de [[Hudinilson J\u00fanior]], e deu continuidade \u00e0 oferta de uma programa\u00e7\u00e3o cultural fixa.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 90. Tratou tamb\u00e9m de preencher importantes lacunas no acervo, adquirindo obras das d\u00e9cadas de 1930 e 1940. Em 1976, em uma iniciativa at\u00e9 ent\u00e3o in\u00e9dita, um grupo de obras do acervo foi exposto no exterior, durante a mostra ''Brasil, Artistas do S\u00e9culo XX'', realizada na Galeria Artcurial de [[Paris]]. Em 1978, a pinacoteca organizou a mostra itinerante ''A Arte e seus Processos: o Papel como Suporte'', exposta em mais de trinta munic\u00edpios paulistas ao longo de quatro anos.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 94.\n\nF\u00e1bio Magalh\u00e3es assumiu a dire\u00e7\u00e3o da pinacoteca em 1979, permanecendo no cargo at\u00e9 1982. Sua gest\u00e3o buscou adequar as propostas [[Museologia|museol\u00f3gicas]] a cada faixa et\u00e1ria e estimular o p\u00fablico infanto-juvenil. Magalh\u00e3es tamb\u00e9m se preocupou em ampliar o enfoque a outros suportes, sobretudo a [[fotografia]], inaugurando o Gabinete Fotogr\u00e1fico em 1980. No ano seguinte, a pinacoteca concebeu o projeto ''Super 8 como Instrumento do Artista Pl\u00e1stico'', em meio \u00e0s pol\u00eamicas discuss\u00f5es sobre comunica\u00e7\u00e3o em massa que marcaram as comemora\u00e7\u00f5es dos 30 anos de televis\u00e3o no Brasil.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 96-100. Em 5 de maio de 1982, em resposta ao requerimento feito na gest\u00e3o de Aracy Amaral, o edif\u00edcio da pinacoteca foi tombado pelo [[Conselho de Defesa do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico|CONDEPHAAT]].Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 102.\n[[Imagem:Benedito Calixto - Ba\u00eda de S\u00e3o Vicente, 1905.jpg|thumb|''Ba\u00eda de S\u00e3o Vicente'', de [[Benedito Calixto]] (1905). A retrospectiva do pintor reinaugurou a pinacoteca em 1990.]]\n\nAp\u00f3s o [[tombamento]], Maria Cec\u00edlia Fran\u00e7a Louren\u00e7o, diretora do museu desde julho de 1983, refor\u00e7ou a campanha em prol da ocupa\u00e7\u00e3o total do edif\u00edcio, contando com o respaldo da comunidade art\u00edstica da cidade e da Associa\u00e7\u00e3o Paulista de Muse\u00f3logos. Sua gest\u00e3o buscou ainda consolidar a pinacoteca como um espa\u00e7o cultural din\u00e2mico, criando um [[ateli\u00ea]] infanto-juvenil em meio ao Jardim da Luz e o projeto ''Visite um Museu e Assista a um Espet\u00e1culo''.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 103-104. Em 1985, durante as comemora\u00e7\u00f5es dos oitenta anos da pinacoteca, Maria Cec\u00edlia coordenou um ciclo de palestras e mesas-redondas. No ano seguinte, criou o curso de introdu\u00e7\u00e3o \u00e0s t\u00e9cnicas de [[gravura]]. Ainda em 1986, a pinacoteca recebeu uma importante doa\u00e7\u00e3o de obras de artistas modernistas brasileiros, legadas postumamente pelo intelectual [[Alfredo Mesquita]]. Em 1987, a pinacoteca passaria por uma nova reforma, que seria conclu\u00edda no ano seguinte, j\u00e1 sob a gest\u00e3o de Lourdes Cedran. Com a reforma, a pinacoteca passou a contar com um laborat\u00f3rio e ateli\u00ea de papel artesanal.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 107.\n\nEm 1989, a Faculdade de Belas-Artes transferiu-se para sua sede pr\u00f3pria na [[Vila Mariana (distrito de S\u00e3o Paulo)|Vila Mariana]], liberando todo o espa\u00e7o do edif\u00edcio para a pinacoteca. O edif\u00edcio, no entanto, seria interditado nesse mesmo ano pelo Departamento de Controle de Uso de Im\u00f3veis (Contru), que alegou falta de seguran\u00e7a. Em 1990, Maria Alice Milliet assumiu a dire\u00e7\u00e3o da pinacoteca, que reabriu suas portas com a mostra ''Mem\u00f3ria Paulista'', uma retrospectiva do pintor [[Benedito Calixto]] e primeira de uma s\u00e9rie de quatro exposi\u00e7\u00f5es dedicadas \u00e0 [[iconografia]] paulistana, premiada pela [[Associa\u00e7\u00e3o Paulista de Cr\u00edticos de Arte]] (APCA).Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 110.\n\n=== Reestrutura\u00e7\u00e3o espacial, grandes exposi\u00e7\u00f5es ===\n[[Imagem:Pinacoteca of Sao Paulo (Interior).jpg|thumb|Interior do edif\u00edcio-sede com interven\u00e7\u00e3o de Paulo Mendes da Rocha.]]\n[[Imagem:Museu Afro Brasil 3.JPG|thumb|O Pavilh\u00e3o Padre Manoel da N\u00f3brega, no Parque do Ibirapuera.]]\n\nA gest\u00e3o do artista pl\u00e1stico [[Emanoel Ara\u00fajo]], diretor da pinacoteca entre 1992 e 2001, estabeleceria um ponto de inflex\u00e3o na hist\u00f3ria da institui\u00e7\u00e3o, conferindo-lhe visibilidade e prest\u00edgio internacional. Ara\u00fajo criou a Associa\u00e7\u00e3o dos Amigos da Pinacoteca, entidade civil respons\u00e1vel por auxiliar a capta\u00e7\u00e3o de recursos e a organiza\u00e7\u00e3o de atividades culturais no museu. No segundo semestre de 1992, a pinacoteca sediou o programa ''M\u00fasica nos Museus'' e conquistou o pr\u00eamio da APCA para o conjunto de exposi\u00e7\u00f5es denominado ''Vozes da Di\u00e1spora'', voltado \u00e0 valoriza\u00e7\u00e3o da [[cultura afro-brasileira]]. Em 1993, a Pinacoteca comemorou o centen\u00e1rio de nascimento de [[M\u00e1rio de Andrade]] e os 150 anos do fot\u00f3grafo [[Marc Ferrez]].Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 112-115.\n\nEntre 1994 e 1998, a Pinacoteca do Estado passou por uma grande reforma, or\u00e7ada em aproximadamente dez milh\u00f5es de reais, para adaptar-se aos padr\u00f5es museol\u00f3gicos internacionais. O projeto da reforma foi concebido por [[Paulo Mendes da Rocha]], com o qual o arquiteto ganhou o [[Pr\u00eamio de Arquitetura Contempor\u00e2nea Mies van der Rohe|Pr\u00eamio Internacional Mies van der Rohe]] para a [[Am\u00e9rica Latina]], em junho de 2000. Mendes da Rocha optou por cobrir os vazios internos do edif\u00edcio com [[Claraboia|claraboias]] de a\u00e7o e vidro laminado e interligou os p\u00e1tios laterais com passarelas met\u00e1licas. O edif\u00edcio ganhou uma nova reserva t\u00e9cnica e sistemas adequados de climatiza\u00e7\u00e3o, controle e seguran\u00e7a. Entre 1995, ano do centen\u00e1rio do museu, e meados de 1997, com parte do edif\u00edcio ainda em reformas, a pinacoteca sediou uma s\u00e9rie de mostras vindas da [[Espanha]], [[Fran\u00e7a]], [[It\u00e1lia]], [[Pa\u00edses Baixos|Holanda]], [[Dinamarca]] e [[Portugal]], integrando-se definitivamente ao calend\u00e1rio de exposi\u00e7\u00f5es internacionais e incrementando de maneira expressiva a visita\u00e7\u00e3o, que chegou a 183 mil pessoas ao t\u00e9rmino desse per\u00edodo. Em junho de 1997, para acelerar a conclus\u00e3o da reforma, o museu foi fechado \u00e0 visita\u00e7\u00e3o. A pinacoteca passou a funcionar temporariamente no [[Museu Afro Brasil#O Pavilh\u00e3o Padre Manoel da N\u00f3brega|Pavilh\u00e3o Padre Manoel da N\u00f3brega]], no [[Parque Ibirapuera|Parque do Ibirapuera]], onde foram sediadas as mostras de [[Camille Claudel]] e de 100 anos da [[Guerra de Canudos]].Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 117-121.\n\nA pinacoteca foi reaberta ao p\u00fablico em fevereiro de 1998, com uma s\u00e9rie de exposi\u00e7\u00f5es tempor\u00e1rias e com um conjunto de pe\u00e7as doadas pelo [[Banco Safra]], incluindo obras de [[Auguste Rodin]], [[Antoine Bourdelle]], Victor Brecheret, [[Ricardo Cipicchia]] e [[Rodolfo Bernardelli]]. No ano 2000, foi inaugurado o ateli\u00ea de restauro, com patroc\u00ednio da Funda\u00e7\u00e3o Vitae. Em 2001, a exposi\u00e7\u00e3o ''Auguste Rodin: A Porta do Inferno'' levou \u00e0 pinacoteca mais de 200 mil visitantes. Outras mostras de relevo realizadas no mesmo per\u00edodo garantiriam uma expressiva visita\u00e7\u00e3o, destacando-se ''De Picasso a Barcel\u00f3'', com obras do [[Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia|Museo Nacional Reina Sofia]], da Espanha.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 124.\n\nEm 2002, a gest\u00e3o da pinacoteca \u00e9 transferida para a Associa\u00e7\u00e3o de Amigos e o muse\u00f3logo Marcelo Ara\u00fajo assume sua dire\u00e7\u00e3o. Nesse mesmo ano, um acordo de coopera\u00e7\u00e3o firmado com a [[Funda\u00e7\u00e3o Estudar]] possibilitou \u00e0 pinacoteca abrigar em regime de [[comodato]] 447 pe\u00e7as do importante acervo de brasiliana{{nota de rodap\u00e9|''Brasiliana'' \u00e9 o nome dado a qualquer conjunto de imagens, textos e obras em geral que sejam referentes ao Brasil durante o per\u00edodo colonial ou Brasil Imp\u00e9rio, mas que tenha sido produzido por estrangeiros de passagem pelo pa\u00eds.}} daquela institui\u00e7\u00e3o. Em 2003, a Pinacoteca voltou a receber o pr\u00eamio da APCA, pela mostra ''Albert Eckhout Volta ao Brasil''.Ara\u00fajo & Camargos, 2007, pp. 126-128.\n\nEm 2004, o antigo pr\u00e9dio do DOPS ([[Departamento de Ordem Pol\u00edtica e Social]]), projetado por Ramos de Azevedo para servir como armaz\u00e9m da Cia. Sorocabana, foi reformado e passou a funcionar como seu segundo endere\u00e7o. Denominado [[Esta\u00e7\u00e3o Pinacoteca]], o espa\u00e7o abriga um Centro de Documenta\u00e7\u00e3o e Mem\u00f3ria, destinado \u00e0 pesquisa e preserva\u00e7\u00e3o do acervo documental sobre a hist\u00f3ria da institui\u00e7\u00e3o, al\u00e9m de exposi\u00e7\u00f5es e atividades did\u00e1ticas, e a [http://biblioteca.pinacoteca.org.br:9090/site/php/index.php Biblioteca Walter Wey]. O edif\u00edcio tamb\u00e9m abriga a cole\u00e7\u00e3o Jos\u00e9 e Paulina Nemirovsky, cedida ao museu em regime de comodato em 2004 pela Funda\u00e7\u00e3o Nemirovsky, composta por obras significativas do modernismo brasileiro. Em setembro de 2007, a Cole\u00e7\u00e3o Brasiliana da Funda\u00e7\u00e3o Estudar integrou-se definitivamente ao acervo da Pinacoteca.\n\nA Pinacoteca conta com dez salas que se dividem para abrigar o acervo de aproximadamente cem mil obras e um espa\u00e7o onde se encontram as obras que est\u00e3o em estado de restaura\u00e7\u00e3o, cataloga\u00e7\u00e3o ou que est\u00e3o fora de exposi\u00e7\u00e3o, assim como um caf\u00e9 do lado de fora do local.{{citar web|url=http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/o-que-visitar/pontos-turisticos/217-pinacoteca-do-estado|titulo=Pinacoteca do Estado|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}\n\n== Edif\u00edcio-sede ==\n[[Imagem:Pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo - S\u00e3o Paulo - 20230909120654.jpg|thumb|Interior do edif\u00edcio-sede]]\n\nAp\u00f3s a cria\u00e7\u00e3o do [[Liceu de Artes e Of\u00edcios de S\u00e3o Paulo|Liceu de Artes e Of\u00edcios]] em 1873, os mantenedores da institui\u00e7\u00e3o negociam com o governo provincial a doa\u00e7\u00e3o de um terreno para a escola, ao lado do [[Jardim da Luz|Jardim P\u00fablico da Luz]] \u2013 o que ocorre em 1896 -, al\u00e9m da concess\u00e3o de recursos para a edifica\u00e7\u00e3o da sede, cujas obras se iniciam em 1897.{{citar web |url=http://www.usp.br/espacoaberto/arquivo/2007/espaco78abr/0cultura02.htm |t\u00edtulo=Pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo |editor=[[Universidade de S\u00e3o Paulo]] (USP) |acessodata=12 de mar\u00e7o de 2015}}\n\nO pr\u00e9dio, projetado por [[Ramos de Azevedo]] e Domiciano Rossi, seu principal colaborador, tem estilo monumental em forte conson\u00e2ncia com os princ\u00edpios do ecletismo italiano, formado por tr\u00eas pavimentos, com dois p\u00e1tios internos de modo a garantir ventila\u00e7\u00e3o e ilumina\u00e7\u00e3o. No centro, primeiro piso, localiza-se o sagu\u00e3o central, com alt\u00edssimo p\u00e9-direito e janelas voltadas para o interior, que prev\u00ea uma c\u00fapula, nunca conclu\u00edda. Na constru\u00e7\u00e3o foram empregados materiais importados como [[pinho-de-riga]] e [[cer\u00e2mica]] francesa. No projeto, os engenheiros idealizaram a integra\u00e7\u00e3o entre o edif\u00edcio e o [[Jardim da Luz]], pelo recurso \u00e0s varandas laterais e \u00e0s janelas que d\u00e3o para o parque. O pr\u00e9dio foi parcialmente inaugurado em 1900, quando come\u00e7aram a funcionar alguns cursos de instru\u00e7\u00e3o prim\u00e1ria e art\u00edstica. O edif\u00edcio, no entanto, nunca foi conclu\u00eddo, como atestam os tijolos expostos na fachada e nos p\u00e1tios internos e na aus\u00eancia da j\u00e1 referida c\u00fapula, que constava do projeto original.\n\nO tombamento do pr\u00e9dio foi oficializado em 1982, visando \u00e0 preserva\u00e7\u00e3o de um dos componentes do conjunto arquitet\u00f4nico do bairro da Luz, caracter\u00edstico da passagem do s\u00e9culo XIX para o XX em [[S\u00e3o Paulo (cidade)|S\u00e3o Paulo]], onde se inserem ainda a [[Esta\u00e7\u00e3o da Luz]], A [[Esta\u00e7\u00e3o J\u00falio Prestes]], o [[Museu de Arte Sacra de S\u00e3o Paulo]], entre outros.\n\nEntre 1993 e 1998, o edif\u00edcio-sede sofreu uma ampla reforma conduzida pelo arquiteto [[Paulo Mendes da Rocha]], em conjunto com os arquitetos Weliton Ricoy Torres e Eduardo Argenton Colonelli, da qual resultou um museu adaptado \u00e0s necessidades de exposi\u00e7\u00f5es internacionais, tornando a Pinacoteca do Estado um destino certo para grande parte das mostras que chegam a S\u00e3o Paulo. O projeto de reforma foi laureado com o [[Pr\u00eamio Mies van der Rohe]] para a Am\u00e9rica Latina aos tr\u00eas arquitetos.\n\n=== Pinacoteca Esta\u00e7\u00e3o ===\n[[Imagem:Esta\u00e7\u00e3o Pinacoteca 3.JPG|thumb|Esta\u00e7\u00e3o Pinacoteca.]]\n{{ver artigo principal|Esta\u00e7\u00e3o Pinacoteca}}\n\nEm 2003, a Pinacoteca do Estado passou a administrar tamb\u00e9m pr\u00e9dio onde funcionou, por mais de meio s\u00e9culo, o [[Departamento de Ordem Pol\u00edtica e Social|DOPS]] (Departamento de Ordem e Pol\u00edtica Social), no centro de S\u00e3o Paulo. Inaugurado em 1914, e projetado por [[Ramos de Azevedo]] para servir de armaz\u00e9m da Companhia Sorocabana, o pr\u00e9dio foi totalmente restaurado de acordo com projeto do arquiteto Haron Cohen. Hoje, denominado Esta\u00e7\u00e3o Pinacoteca, o espa\u00e7o de oito mil metros quadrados apresenta condi\u00e7\u00f5es t\u00e9cnicas ideais para as atividades museol\u00f3gicas que comporta.{{citar web |url=http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca-pt/default.aspx?mn=570&c=1035&s=0&friendly=estacao-pinacoteca |t\u00edtulo=Esta\u00e7\u00e3o Pinacoteca |editor=Pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo |acessodata=12 de mar\u00e7o de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150317173156/http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca-pt/default.aspx?mn=570&c=1035&s=0&friendly=estacao-pinacoteca |arquivodata=2015-03-17 |urlmorta=yes }}\n\n=== Pinacoteca Contempor\u00e2nea ===\nEm 2021, o escrit\u00f3rio Arquitetos Associados adaptou os espa\u00e7os que serviram \u00e0 Escola Estadual Prudente de Moraes (realocada em 2015) e que se localizam em terreno conectado ao [[Parque da Luz]]. Foram mantidos um edif\u00edcio mais antigo, atribu\u00eddo a Ramos de Azevedo (remanescente da primeira escola) e outro da d\u00e9cada de 1950 de [[H\u00e9lio Duarte]]. O terreno foi oficialmente cedido ao Estado de S\u00e3o Paulo em 2018. A Pina Contempor\u00e2nea foi inaugurada em 2023 e conta com pra\u00e7a p\u00fablica onde acontecem atividades art\u00edsticas e culturais, audit\u00f3rio, mirante, duas galerias para grandes formatos e v\u00e1rios ateli\u00eas para atividades educativas. Al\u00e9m disso, a Biblioteca e Centro de Documenta\u00e7\u00e3o e Pesquisa foi logo transferida para o novo edif\u00edcio.{{Citar web|url=https://www.archdaily.com.br/br/1014134/pina-contemporanea-arquitetos-associados|titulo=Pina Contempor\u00e2nea / Arquitetos Associados|data=2024-03-31|acessodata=2025-02-20|website=ArchDaily Brasil|lingua=pt-BR}}\n\n== Acervo ==\nA pinacoteca do Estado mant\u00e9m um expressivo e variado acervo de [[arte brasileira]], principalmente dos s\u00e9culos XIX e XX. Entre as mais de sete mil obras mantidas pela institui\u00e7\u00e3o,DUPRAT, Carolina, em: Pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo - Cole\u00e7\u00e3o Folha Grandes Museus do Mundo - v. 11, Rio de Janeiro, Mediafashion, 2009. est\u00e3o pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, fotografias, tape\u00e7arias, objetos de arte decorativa e um seleto conjunto de [[Imagin\u00e1rio coletivo|imagin\u00e1ria]] do [[Brasil Col\u00f4nia|per\u00edodo colonial]], capazes de fornecer um amplo panorama da arte nacional.{{citar web |url=http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca-pt/default.aspx?mn=545&c=1031&s=0&friendly=acervo-on-line |t\u00edtulo=Acervo On-Line |editor=Pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo |acessodata=12 de mar\u00e7o de 2015 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150317171608/http://www.pinacoteca.org.br/pinacoteca-pt/default.aspx?mn=545&c=1031&s=0&friendly=acervo-on-line |arquivodata=2015-03-17 |urlmorta=yes }}\n[[Imagem:Pinacoteca_de_S\u00e3o_Paulo_6.jpg|thumb|Exposi\u00e7\u00e3o no interior da Pinacoteca de S\u00e3o Paulo]]\n[[Imagem:ROGERIOCASSIMIRO_PINACOTECA_SAOPAULO_SP_(26087737087).jpg|thumb|Est\u00e1tua parte do acervo]]\n\nNo segmento referente ao s\u00e9culo XIX, certamente o n\u00facleo mais consistente e importante da institui\u00e7\u00e3o, \u00e9 poss\u00edvel entrar em contato com a maior cole\u00e7\u00e3o de obras de [[Almeida J\u00fanior]]. Entre paisagens, retratos e cenas de interior, sobressaem as c\u00e9lebres obras ''Caipira Picando Fumo'', ''Saudade'' e ''Leitura''. As [[natureza-morta|naturezas-mortas]] de [[Pedro Alexandrino Borges|Pedro Alexandrino]] ocupam uma sala inteira, onde se destacam ''Cozinha na Ro\u00e7a'', ''Peru Depenado'' e ''Aspargos''. H\u00e1 ainda paisagens de [[Ant\u00f4nio Parreiras]] e [[Benedito Calixto]], como a ''Ba\u00eda de S\u00e3o Vicente''; pinturas hist\u00f3ricas e cenas de g\u00eanero de [[Oscar Pereira da Silva]] (''Hora de M\u00fasica'' e ''Inf\u00e2ncia de Giotto''), retratos de [[Bertha Worms]] e [[Henrique Bernardelli]], a tela ''Maternidade'', de [[Eliseu Visconti]], obras de [[Giovanni Battista Castagneto|Castagneto]], [[Jo\u00e3o Batista da Costa]] e [[Pedro Weing\u00e4rtner]], entre muitos outros. A cole\u00e7\u00e3o tem especial import\u00e2ncia ainda pelo destacado n\u00famero obras de pintores acad\u00eamicos paulistas.\n\nA despeito de sua \u00eanfase na [[arte acad\u00eamica]], o acervo conta com diversas obras de artistas modernistas, como [[Victor Brecheret]], [[Tarsila do Amaral]], [[Lasar Segall]], [[Anita Malfatti]], [[C\u00e2ndido Portinari]], [[Di Cavalcanti]], [[Cl\u00f3vis Graciano]], [[Francisco Rebolo]] e [[T\u00falio Mugnaini]]. Ao longo do s\u00e9culo XX, incorporou tamb\u00e9m obras abstracionistas de distintas extra\u00e7\u00f5es - [[Waldemar Cordeiro]], [[Samson Flexor]], [[Arcangelo Ianelli|Arc\u00e2ngelo Ianelli]] -, al\u00e9m de trabalhos contempor\u00e2neos, como os de [[Nuno Ramos]], [[Paulo Monteiro]] e Paulo Pasta.\n\nComplementam a cole\u00e7\u00e3o um significativo n\u00facleo de pinturas oitocentistas europeias e de esculturas francesas, com destaque para o conjunto de nove bronzes de [[Auguste Rodin]] (''Torso da Sombra'', ''Bacanal'', ''G\u00eanio do Repouso Eterno'') e outras obras de [[Aristide Maillol]], Medardo Rosso, [[Antoine Bourdelle]] e [[Niki de Saint Phalle]].\n\nRecentemente, o museu recebeu em regime de comodato uma importante doa\u00e7\u00e3o: a cole\u00e7\u00e3o Jos\u00e9 e Paulina Nemirovsky. Trata-se de uma das mais importantes cole\u00e7\u00f5es de [[arte moderna]] brasileira, reunindo obras-primas de alguns dos mais destacados artistas nacionais, como Tarsila do Amaral (cinco telas, entre elas ''Antropofagia''), Anita Malfatti, [[Victor Brecheret]], [[Lasar Segall]], [[Ismael Nery]], [[Fl\u00e1vio de Carvalho]] e [[Vicente do Rego Monteiro]]. A cole\u00e7\u00e3o de mais de 400 artistas pode ser vista em exposi\u00e7\u00e3o permanente nas 19 galerias expositivas do edif\u00edcio Pinacoteca Luz.{{Citar web|ultimo=Cultural|primeiro=Instituto Ita\u00fa|url=https://enciclopedia.itaucultural.org.br/instituicoes/70383-pinacoteca-de-sao-paulo-pina_#:~:text=A%20Pinacoteca%20%C3%A9%20o%20mais,obras%20de%20arte%20na%20cidade.|titulo=Pinacoteca de S\u00e3o Paulo (Pina_)|acessodata=2025-02-20|website=Enciclop\u00e9dia Ita\u00fa Cultural}}\n\nO museu tamb\u00e9m \u00e9 deposit\u00e1rio da Cole\u00e7\u00e3o Brasiliana da [[Funda\u00e7\u00e3o Estudar]]. S\u00e3o aproximadamente trezentas pe\u00e7as entre estudos cient\u00edficos, art\u00edsticos e etnogr\u00e1ficos feitos por artistas estrangeiros, produzidas a partir do s\u00e9culo XVII, que podem ser vistas em exposi\u00e7\u00f5es rotativas.\n\nEm 2020, a Pinacoteca de S\u00e3o Paulo reformulou parte da mostra permanente (que ficar\u00e1 em cartaz at\u00e9 2030) com a inten\u00e7\u00e3o de ampliar a presen\u00e7a de artistas mulheres, negros, ind\u00edgenas e LGBTQIA+.{{Citar web|url=https://abcdoabc.com.br/pinacoteca-de-sp-apresenta-esculturas-do-acervo-em-nova-exposicao/|titulo=Pinacoteca de SP apresenta esculturas do acervo em nova exposi\u00e7\u00e3o|acessodata=2025-02-20|lingua=pt-br}}\n\n\nLeitura_by_Jos\u00e9_Ferraz_de_Almeida_J\u00fanior_1892.jpg|[[Almeida J\u00fanior]] (1850-1899)
''Leitura'', 1892\nO violeiro, 1899.jpg|Almeida J\u00fanior (1850-1899)
''O Violeiro'', 1899\nImagem:Benedito Calixto - Ba\u00eda de S\u00e3o Vicente.jpg|[[Benedito Calixto]] (1853-1927)
''Praia do Itarar\u00e9'', s/d\nGiovanni Battista Castagneto - Tarde em Toulon.jpg|[[Giovanni Battista Castagneto|Castagneto]] (1850-1899)
''Tarde em Toulon (Fran\u00e7a)'', 1893\n
\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Lista de museus da cidade de S\u00e3o Paulo]]\n* [[Acervo Art\u00edstico-Cultural dos Pal\u00e1cios do Governo do Estado de S\u00e3o Paulo]]\n* [[Pinacoteca Municipal de S\u00e3o Paulo]]\n\n{{notas e refer\u00eancias}}\n\n=== Bibliografia ===\n{{Refbegin|2}}\n* {{citar livro|sobrenome= Ara\u00fajo|nome=Marcelo Mattos|coautor=Camargos, M\u00e1rcia (orgs.)|t\u00edtulo= Pinacoteca|subt\u00edtulo= a hist\u00f3ria da Pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo| edi\u00e7\u00e3o=| local-publicacao = S\u00e3o Paulo| editora= Artemeios| ano=2007|isbn = 978-8599402-21-4}}\n* {{citar livro|sobrenome= Barros|nome=Stella Teixeira de|t\u00edtulo= A Pinacoteca do Munic\u00edpio de S\u00e3o Paulo - Cole\u00e7\u00e3o de Arte da Cidade|subt\u00edtulo=S\u00e9rie Museus Brasileiros | edi\u00e7\u00e3o=| local-publicacao = S\u00e3o Paulo| editora= Banco Safra| ano=2005|id=CDD-709.981611}}\n* {{citar livro|autor=Comiss\u00e3o de Patrim\u00f4nio Cultural da Universidade de S\u00e3o Paulo|t\u00edtulo= Guia de Museus Brasileiros| edi\u00e7\u00e3o=| local-publicacao = S\u00e3o Paulo| editora= Edusp| ano=2000 |p\u00e1ginas=472-473}}\n* {{citar livro|sobrenome= Duprat|nome=Carolina|t\u00edtulo= Pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo|subt\u00edtulo= Cole\u00e7\u00e3o Folha grandes museus do mundo| edi\u00e7\u00e3o=| local-publicacao = Rio de Janeiro| editora= Mediafashion| ano=2009|isbn = 978-85-99896-79-2}}\n* {{citar livro|sobrenome= Lemos|nome=Carlos Alberto Cerqueira|coautor=Louren\u00e7o, Maria Cec\u00edlia Fran\u00e7a; Rocha, Paulo Mendes da, ''et al''|t\u00edtulo= A Pinacoteca do Estado |subt\u00edtulo=S\u00e9rie Museus Brasileiros | edi\u00e7\u00e3o=| local-publicacao = S\u00e3o Paulo| editora= Banco Safra| ano=1994|id=CDD-708.981611}}\n* {{citar livro|sobrenome= Louren\u00e7o|nome=Maria Cec\u00edlia Fran\u00e7a (org.)|t\u00edtulo= Pinacoteca do Estado |subt\u00edtulo= Cat\u00e1logo geral de obras| edi\u00e7\u00e3o=| local-publicacao = S\u00e3o Paulo| editora= Imprensa Oficial do Estado| ano=1998}}\n* {{citar livro|sobrenome= Paiva|nome=Orlando Marques de (ed.)|t\u00edtulo= O Museu Paulista da Universidade de S\u00e3o Paulo|subt\u00edtulo=S\u00e9rie Museus Brasileiros | edi\u00e7\u00e3o=| local-publicacao = S\u00e3o Paulo| editora= Banco Safra| ano=1984||id=CDD 981.0074}}\n* {{citar peri\u00f3dico|sobrenome=S\u00e1|nome=Vera de|t\u00edtulo=Bravo! apresenta Pinacoteca|jornal=Bravo|n\u00famero=5|data=1998}}\n* {{citar livro|t\u00edtulo= Bravo! Guia de Cultura |subt\u00edtulo= S\u00e3o Paulo|local-publicacao = S\u00e3o Paulo| editora= Abril| ano=2005 |p\u00e1ginas=170-171}}\n{{Refend}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{commonscat|Pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo}}\n* {{oficial|http://pinacoteca.org.br/}}\n*{{Instagram|pinacotecasp}}\n*{{facebook|PinacotecaSP}}\n*{{twitter|pinacotecasp}}\n*{{YouTube|canal=UCYLQTu9gEec5OPmNCBJtUpA}}\n*[http://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g303631-d311969-Reviews-Pinacoteca_Do_Estado_De_Sao_Paulo-Sao_Paulo_State_of_Sao_Paulo.html Pinacoteca do Estado de S\u00e3o Paulo] no [[TripAdvisor]]\n* [https://arteforadomuseu.com.br/roteiros/jardim-da-luz/ Obras no Jardim da Luz] no [[Arte Fora do Museu]]\n\n{{Cidade de S\u00e3o Paulo}}\n{{Museus da cidade de S\u00e3o Paulo}}\n{{controle de autoridade}}\n{{Portal3|Arte|Brasil|S\u00e3o Paulo|S\u00e3o Paulo (cidade)|Turismo}}\n{{artigo destacado}}\n\n[[Categoria:Pinacoteca de S\u00e3o Paulo| ]]\n[[Categoria:Patrim\u00f4nio tombado pelo CONPRESP]]\n[[Categoria:Funda\u00e7\u00f5es em S\u00e3o Paulo em 1905]]\n[[Categoria:Museus de arte do Brasil|Pinacoteca Estado Sao Paulo]]\n[[Categoria:Museus fundados em 1905]]\n[[Categoria:Atra\u00e7\u00f5es tur\u00edsticas da cidade de S\u00e3o Paulo]]\n[[Categoria:Patrim\u00f4nio hist\u00f3rico do estado de S\u00e3o Paulo]]\n[[Categoria:Patrim\u00f4nio tombado pelo CONDEPHAAT]]\n[[Categoria:Bom Retiro (distrito de S\u00e3o Paulo)]]\n[[Categoria:Projetos arquitet\u00f4nicos do Escrit\u00f3rio Ramos de Azevedo]]\n[[Categoria:Avenida Tiradentes]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Almeida J\u00fanior - Caipira Picando Fumo (Estudo, 1893).jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Almeida J\u00fanior - Leitura.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Antigo pr\u00e9dio da Pinacoteca na Rua Onze de Agosto.JPG"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Bandeira da cidade de S\u00e3o Paulo.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Bandeira do estado de S\u00e3o Paulo.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Benedito Calixto - Ba\u00eda de S\u00e3o Vicente, 1905.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Benedito Calixto - Ba\u00eda de S\u00e3o Vicente.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Bras\u00e3o da cidade de S\u00e3o Paulo.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Commons-logo.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Cscr-featured1.svg"}]}}}}