/blog/stj determina exclusao do difal do icms do calculo do pis cofins/

  (11) 3340.6655     contato@pigatti.com.br      Cliente      Processos   
    
  


STJ Determina Exclusão do DIFAL do ICMS do Cálculo do PIS/Cofins
escrito em 27 de novembro de 2024

Recentemente, uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) trouxe um novo capítulo para a discussão sobre a tributação no Brasil: a exclusão do Diferencial de Alíquota (DIFAL) do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins. Essa decisão tem gerado debates acalorados entre empresários, tributaristas e contadores, já que impacta diretamente a carga tributária e os custos das empresas.

A seguir, exploraremos o que muda com essa determinação, seus impactos para empresas e como o setor contábil pode apoiar na adaptação a essa mudança tributária.

O Que É o DIFAL do ICMS e Qual a Sua Função?

O Diferencial de Alíquota (DIFAL) do ICMS foi criado para equilibrar a arrecadação do ICMS entre estados de origem e destino nas operações interestaduais. Ele é aplicado principalmente em vendas para consumidores finais localizados em estados diferentes daquele em que a empresa vendedora está estabelecida.

Na prática, o DIFAL busca garantir que o estado de destino receba sua parte proporcional na arrecadação do ICMS, especialmente com o crescimento do comércio eletrônico e de operações interestaduais.

Entendendo a Decisão do STJ

A exclusão do DIFAL da base de cálculo do PIS e da Cofins ocorre porque o STJ reconheceu que o DIFAL do ICMS não constitui receita própria da empresa. Assim, ele não deveria ser considerado no cálculo dessas contribuições, que incidem sobre o faturamento.

De forma prática, isso significa que:

  • O DIFAL não será mais integrado ao cálculo do PIS e da Cofins.
  • Empresas que recolheram os tributos com base no DIFAL podem buscar restituição ou compensação de valores pagos indevidamente.

Impactos para as Empresas

  1. Redução da Carga Tributária

A exclusão do DIFAL da base de cálculo do PIS e da Cofins pode representar uma redução significativa nos valores pagos por empresas, especialmente aquelas que realizam um alto volume de operações interestaduais.

  1. Necessidade de Ajustes no Planejamento Tributário

Empresas precisarão revisar suas estratégias de apuração tributária para garantir que estão em conformidade com a nova determinação e aproveitando corretamente os benefícios da decisão.

  1. Risco de Questionamentos Fiscais

Embora a decisão do STJ seja um marco importante, a Receita Federal pode ainda estabelecer normas específicas para orientar a aplicação prática dessa exclusão. Até lá, é fundamental que as empresas sigam acompanhando possíveis desdobramentos.

Como o Setor Contábil Pode Apoiar?

Diante dessa mudança, o papel da contabilidade consultiva se torna ainda mais estratégico. Algumas ações recomendadas incluem:

  • Revisão de Processos Fiscais: Garantir que o DIFAL do ICMS seja devidamente excluído do cálculo do PIS e da Cofins.
  • Recuperação de Créditos Tributários: Identificar e solicitar a restituição ou compensação de valores pagos a maior nos últimos cinco anos, caso aplicável.
  • Atualização de Sistemas: Ajustar sistemas de ERP e outros softwares de gestão para refletir corretamente as novas regras de cálculo.
  • Monitoramento da Legislação: Acompanhar possíveis alterações normativas que detalhem ou regulamentem a aplicação dessa decisão.

Oportunidade para Reduzir Custos e Ganhar Competitividade

Além de representar um alívio tributário, a exclusão do DIFAL do ICMS do cálculo do PIS e da Cofins reforça a importância de uma gestão fiscal eficiente. Empresas que se antecipam e ajustam seus processos rapidamente podem obter vantagens competitivas, reduzindo custos e evitando passivos fiscais futuros.

A decisão do STJ sobre o DIFAL do ICMS marca um avanço importante no cenário tributário brasileiro, mas exige atenção e proatividade por parte das empresas.

A equipe da Pigatti está à disposição para auxiliar sua empresa a compreender e implementar as mudanças necessárias, garantindo conformidade tributária e aproveitamento das melhores oportunidades fiscais. Fale conosco e otimize sua gestão tributária!

 

ESCRITO POR:  Equipe de Redação da Pigatti

Pigatti Contabilidade.  ajudando os donos de negócios no Brasil


voltar
{"continue":{"imcontinue":"41840|Location_of_Binh_Thuan_within_Vietnam.png","grncontinue":"0.673691814415|0.673691814415|0|0","continue":"grncontinue||revisions"},"warnings":{"main":{"*":"Subscribe to the mediawiki-api-announce mailing list at for notice of API deprecations and breaking changes. Use [[Special:ApiFeatureUsage]] to see usage of deprecated features by your application."},"revisions":{"*":"Because \"rvslots\" was not specified, a legacy format has been used for the output. This format is deprecated, and in the future the new format will always be used."}},"query":{"pages":{"5703131":{"pageid":5703131,"ns":0,"title":"Goswin Nickel","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem notas|data=dezembro de 2019}}\n{{Info/Biografia/Wikidata}}\n'''Goswin Nickel''' ({{dni|||1582|si}} \u2013 {{morte|31|7|1664}}) foi um [[padre]] [[Companhia de Jesus|jesu\u00edta]] [[Alemanha|alem\u00e3o]], d\u00e9cimo [[Superior Geral da Companhia de Jesus|superior geral]] de 1652 a 1664.\n==Bibliografia==\n*Nova Enciclop\u00e9dia Portuguesa, Ed. Publica\u00e7\u00f5es Ediclube, 1996.\n\n\n{{Come\u00e7a caixa}}\n{{Caixa de sucess\u00e3o\n|antes = [[Luigi Gottifredi]]\n|t\u00edtulo = [[Superior Geral da Companhia de Jesus]]\n|depois = [[Giovanni Paolo Oliva]] \n|anos = 1652\u20131664\n}}\n{{Termina caixa}}\n\n\n{{Esbo\u00e7o-biografia}}\n{{Superiores Gerais da Companhia de Jesus}}\n{{Controle de autoridade}}\n\n{{DEFAULTSORT:Mercurian}}\n[[Categoria:Jesu\u00edtas da Alemanha]]\n[[Categoria:Superiores Gerais da Companhia de Jesus]]\n[[Categoria:Naturais de J\u00fclich]]"}]},"13447":{"pageid":13447,"ns":0,"title":"Organismo","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Taxonomia\n| cor = D3D3D3\n| nome = Organismo\n| imagem = Waitakere Piha n.jpg\n| imagem_legenda = Coloniza\u00e7\u00e3o da vida em um pico rochoso\n| per\u00edodo_f\u00f3ssil = [[Hadeano]] \u2013 [[Holoceno|Recente]] {{Per\u00edodo f\u00f3ssil externo|4400|0|4400\u20130 [[Annum|Ma.]]}}\n| superdom\u00ednio = [[Biota (taxonomia)|''Biota'']]\n| subdivis\u00e3o_nome = S\u00e9ries\n| subdivis\u00e3o = \n* [[Acytota|''Vida acelular'']] (Acytota)\n** Dom\u00ednio Nucleacuaea\n*** Reino [[V\u00edrus]]\n*** Reino [[V\u00edrus sat\u00e9lite]]\n*** Reino [[Virus\u00f3ide]]\n*** Reino [[Vir\u00f3ide]]\n*** Reino [[V\u00edrion]]\n** Dom\u00ednio Aminoacuea\n*** Reino [[Pr\u00edon]]\n* [[Cytota|''Vida celular'']] (Cytota)\n** Dom\u00ednio ''[[Eukaryota|Eucarionte]]'' (Eukaryota)\n*** Reino ''[[Archaeplastida]]''\n*** Reino ''[[Chromalveolata]]''\n*** Reino ''[[Rhizaria]]''\n*** Reino ''[[Excavata]]''\n*** Reino ''[[Amoebozoa|Amoeba]]'' (Amoebozoa)\n*** Reino ''[[Fungi|Fungo]]'' (Fungi)\n*** Reino ''[[Animalia|Animal]]'' (Animalia)\n** Dom\u00ednio [[Archaea|''Arqueia'']] (Archaea)\n*** Reino ''Archaebacteria''\n** Dom\u00ednio [[Bact\u00e9rias|''Bact\u00e9ria'']] (Bacteria)\n*** Reino ''Eubacteria''\n* [[Vida artificial]]\n** Dom\u00ednio ''Ultramicrobact\u00e9ria''\n** Dom\u00ednio [[Nanorrob\u00f3tica|''Nanor\u00f4bo'']]\n** Dom\u00ednio ''[[Ciborgue]]''\n| sin\u00f4nimos = \n''[[Corpo]]''
\n''Complei\u00e7\u00e3o''
\n''Constitui\u00e7\u00e3o''
\n''Estrutura''
\n''F\u00edsico''
\n''Temperamento''
\n''Forma de vida''
\n''Ser vivo''
\n''Organismo vivo''
\n''[[Vida]]''
\n[[Biota (taxonomia)|''Biota'']]
\n''Criatura''
\n''Esp\u00e9cime''
\n''Esp\u00e9cimen''
\n''Indiv\u00edduo''
\n''Ser''
\n''Ente''
\n''Exist\u00eancia''
\n''Pessoa''\n}}\nUm '''organismo''' (do [[L\u00edngua grega antiga|grego]]: \u1f40\u03c1\u03b3\u03b1\u03bd\u03b9\u03c3\u03bc\u03cc\u03c2, organism\u00f3s, organiza\u00e7\u00e3o{{Citar web|t\u00edtulo=Dicion\u00e1rio Brasileiro da L\u00edngua Portuguesa |obra=Editora Melhoramentos |ano=2015 |url=http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/organismo/ |acessodata=27-02-2018}}) ou '''[[corpo]]''' na [[biologia]], \u00e9 qualquer ser individual que incorpore as propriedades da [[vida]], e tamb\u00e9m \u00e9 um conjunto de [[\u00e1tomo]]s ([[Hidrog\u00e9nio|hidrog\u00eanio]], [[carbono]], [[nitrog\u00e9nio]], [[Oxig\u00e9nio|oxig\u00eanio]], [[enxofre]], [[f\u00f3sforo]] e outros elementos qu\u00edmicos) e [[mol\u00e9cula]]s ([[\u00e1gua]], [[Sal mineral|sais minerais]], [[prote\u00edna]]s, [[lip\u00eddio]]s, [[carboidrato]]s, [[macrociclo]]s e [[\u00c1cido nucleico|\u00e1cidos nucleicos]]), que formam uma estrutura [[Mat\u00e9ria|material]] muito organizada e complexa. \u00c9 um sin\u00f4nimo de \"complei\u00e7\u00e3o\", \"constitui\u00e7\u00e3o\", \"estrutura\", \"f\u00edsico\", \"temperamento\", \"forma de vida\", \"ser vivo\", \"organismo vivo\", \"[[vida]]\", \"[[Biota (taxonomia)|biota]]\", \"criatura\", \"esp\u00e9cime\", \"esp\u00e9cimen\", \"indiv\u00edduo\", \"ser\", \"ente\", \"exist\u00eancia\", \"pessoa\".\n\nOs organismos s\u00e3o classificados pela [[taxonomia]] em grupos como [[Organismo multicelular|organismos multicelulares]], como [[Animalia|animais]], [[Plantae|plantas]] e [[Fungi|fungos]]; ou [[micro-organismo]]s [[Organismo unicelular|unicelulares]], como [[protista]]s, [[bact\u00e9rias]] e [[Archaea|arqueias]].{{citar livro|\u00faltimo=Hine|primeiro=RS.|t\u00edtulo=A dictionary of biology|ano=2008|publicado=Oxford University Press|local=Oxford|isbn=978-0-19-920462-5|p\u00e1ginas=461|edi\u00e7\u00e3o=6th}} Todos os tipos de organismos s\u00e3o capazes de [[reprodu\u00e7\u00e3o]], [[Biologia do desenvolvimento|crescimento e desenvolvimento]], [[Homeostase|manuten\u00e7\u00e3o]] e algum grau de resposta a [[Est\u00edmulo (fisiologia)|est\u00edmulos]]. [[Humano]]s, [[lula]]s, [[cogumelo]]s e [[Planta vascular|plantas vasculares]] s\u00e3o exemplos de organismos multicelulares que [[Diferencia\u00e7\u00e3o celular|diferenciam]] [[tecido]]s e [[\u00d3rg\u00e3o (anatomia)|\u00f3rg\u00e3os]] especializados durante o [[Biologia do desenvolvimento|desenvolvimento]].\n\nUm organismo pode ser um [[procarionte]]s ou um [[Eukaryota|eucariotos]]. Os procariontes s\u00e3o representados por dois [[Sistema dos Tr\u00eas Dom\u00ednios|dom\u00ednios]] separados \u2014 [[bact\u00e9rias]] e [[Archaea|arqueias]]. Organismos eucari\u00f3ticos s\u00e3o caracterizados pela presen\u00e7a de um [[n\u00facleo celular]] ligado \u00e0 membrana e cont\u00eam compartimentos adicionais ligados \u00e0 membrana chamados [[organelo]]s (como [[mitoc\u00f4ndria]]s em animais e plantas e [[plast\u00eddeo]]s em plantas e [[alga]]s, geralmente considerados derivados de bact\u00e9rias [[Simbiog\u00e9nese|endossimbi\u00f3ticas]]).{{citar jornal| autor = Cavalier-Smith T.| ano = 1987| t\u00edtulo = The origin of eukaryotic and archaebacterial cells| jornal = Annals of the New York Academy of Sciences| volume = 503| edi\u00e7\u00e3o =1| p\u00e1ginas = 17\u201354| pmid = 3113314| doi=10.1111/j.1749-6632.1987.tb40596.x| bibcode = 1987NYASA.503...17C}} Fungos, animais e plantas s\u00e3o exemplos de [[Reino (biologia)|reinos]] desses organismos dentro dos eucariotos.\n\nAs estimativas sobre o n\u00famero de [[esp\u00e9cie]]s atuais da Terra variam de 2 milh\u00f5es a 1 trilh\u00e3o,{{citar jornal|autor1=Brendan B. Larsen|autor2=Elizabeth C. Miller|autor3=Matthew K. Rhodes|autor4=John J. Wiens|t\u00edtulo=Inordinate Fondness Multiplied and Distributed:The Number of Species on Earth and the New Pie of Life|url=http://www.wienslab.com/Publications_files/Larsen_et_al_QRB_2017.pdf|data=Setembro de 2017|jornal=The Quarterly Review of Biology|p\u00e1gina=230|acessodata=11 de novembro de 2019|volume=92|edi\u00e7\u00e3o=3}} dos quais mais de 1,7 milh\u00f5es foram documentados.{{citar jornal|jornal=Chironomus: Journal of Chironomidae Research|edi\u00e7\u00e3o=31|p\u00e1ginas=2\u20133|ano=2018|t\u00edtulo=Describing the Undiscovered|url=https://scholar.google.com/scholar?hl=en&as_sdt=0%2C24&as_ylo=2018&as_yhi=2018&q=Anderson+%22Describing+the+undiscovered%22&btnG=|\u00faltimo=Anderson|primeiro=Alyssa M.|doi=10.5324/cjcr.v0i31.2887}} Mais de 99% de todas as esp\u00e9cies, totalizando mais de cinco bilh\u00f5es de esp\u00e9cies,{{citar livro |editor1=Kunin, W.E. |editor2=Gaston, Kevin |t\u00edtulo=The Biology of Rarity: Causes and consequences of rare \u2013 common differences |url=https://books.google.com/books?id=4LHnCAAAQBAJ&pg=PA110&lpg=PA110&dq#v=onepage&q&f=false |ano=1996 |isbn=978-0-412-63380-5 |acessodata=26 de maio de 2015}} estima-se que os que j\u00e1 viveram sejam [[Extin\u00e7\u00e3o|extintos]].{{citar livro |\u00faltimo=Stearns |primeiro=Beverly Peterson |\u00faltimo2=Stearns |primeiro2=S.C. |\u00faltimo3=Stearns |primeiro3=Stephen C. |t\u00edtulo=Watching, from the Edge of Extinction |url=https://books.google.com/books?id=0BHeC-tXIB4C&q=99%20percent#v=onepage&q=99%20percent&f=false |ano=2000 |publicado=Yale University Press |isbn=978-0-300-08469-6|p\u00e1gina=preface x |acessodata=30 de maio de 2017}}{{citar not\u00edcia |\u00faltimo=Novacek |primeiro=Michael J. |t\u00edtulo=Prehistory's Brilliant Future |url=https://www.nytimes.com/2014/11/09/opinion/sunday/prehistorys-brilliant-future.html |data=8 de novembro de 2014 |obra=[[New York Times]] |acessodata=25 de dezembro de 2014}}\n\nEm 2016, um conjunto de 355 [[gene]]s de [[\u00faltimo ancestral comum]] (UAC) de todos organismos foram identificados.{{citar jornal |primeiro1=Madeline C. |\u00faltimo1=Weiss |primeiro2=Filipa L. |\u00faltimo2=Sousa |primeiro3=Natalia |\u00faltimo3=Mrnjavac |primeiro4=Sinje |\u00faltimo4=Neukirchen |primeiro5=Mayo |\u00faltimo5=Roettger |primeiro6=Shijulal |\u00faltimo6=Nelson-Sathi |primeiro7=William F. |\u00faltimo7=Martin |t\u00edtulo=The physiology and habitat of the last universal common ancestor |jornal=Nature Microbiology |volume=1 |edi\u00e7\u00e3o=9 |p\u00e1ginas=16116 |ano=2016 |doi=10.1038/nmicrobiol.2016.116 |pmid=27562259|url=https://zenodo.org/record/3451085 }}{{citar not\u00edcia |\u00faltimo=Wade |primeiro=Nicholas |autorlink=Nicholas Wade |t\u00edtulo=Meet Luca, the Ancestor of All Living Things |url=https://www.nytimes.com/2016/07/26/science/last-universal-ancestor.html |data=25 de julho de 2016 |obra=New York Times |acessodata=25 de julho de 2016}}\n\n== Etimologia ==\nO termo \"organismo\" (para [[L\u00edngua grega antiga|grego]] \u1f40\u03c1\u03b3\u03b1\u03bd\u03b9\u03c3\u03bc\u03cc\u03c2, ''organism'', parra \u1f44\u03c1\u03b3\u03b1\u03bd\u03bf\u03bd, ''organon'', i.e. \"combina\u00e7\u00e3o, composi\u00e7\u00e3o, configura\u00e7\u00e3o, conforma\u00e7\u00e3o, contextura, disposi\u00e7\u00e3o, ordem, organiza\u00e7\u00e3o, sistema, tessitura\"){{LSJ|o)/rganon|\u1f44\u03c1\u03b3\u03b1\u03bd\u03bf\u03bd|ref}}{{citar web|t\u00edtulo=organismo|url=http://www.etymonline.com/index.php?term=organism&allowed_in_frame=0|publicado=[[Online Etymology Dictionary]]}} apareceu pela primeira vez na l\u00edngua inglesa em 1703 e assumiu sua defini\u00e7\u00e3o atual em 1834 ([[Oxford English Dictionary]]). Est\u00e1 diretamente relacionado ao termo \"organiza\u00e7\u00e3o\". Existe uma longa tradi\u00e7\u00e3o de definir organismos como seres auto-organizados, voltando pelo menos a [[Immanuel Kant]], em 1790 ''[[Cr\u00edtica do Julgamento]]''.Kant I., [[Cr\u00edtica do Julgamento]]: \u00a764.\n\n== Defini\u00e7\u00e3o ==\nUm organismo pode ser definido como um conjunto de [[mol\u00e9cula]]s que funcionam como um todo mais ou menos est\u00e1vel, que exibe as propriedades da [[vida]]. As defini\u00e7\u00f5es de dicion\u00e1rio podem ser amplas, usando frases como \"qualquer estrutura viva, como planta, animal, fungo ou bact\u00e9ria, capaz de crescer e se reproduzir\".{{citar enciclop\u00e9dia |enciclop\u00e9dia=Chambers 21st Century Dictionary |edi\u00e7\u00e3o=online |data=1999 |t\u00edtulo=organism}} \nMuitas defini\u00e7\u00f5es excluem [[v\u00edrus]] e poss\u00edveis formas sint\u00e9ticas [[Bioqu\u00edmica hipot\u00e9tica|vida n\u00e3o org\u00e2nica]], pois os v\u00edrus dependem da maquinaria bioqu\u00edmica de uma c\u00e9lula hospedeira para reprodu\u00e7\u00e3o.{{Citar livro|t\u00edtulo=organism|publicado=Chambers 21st Century Dictionary|data=2004}} Um superorganismo \u00e9 um organismo que consiste em muitos indiv\u00edduos trabalhando juntos como uma \u00fanica unidade funcional ou social.{{citar livro |autor=Kelly, Kevin |t\u00edtulo=Out of control: the new biology of machines, social systems and the economic world |publicado=Addison-Wesley |local=Boston |ano=1994 |p\u00e1ginas=[https://archive.org/details/outofcontrolnewb00kell/page/98 98] |isbn=978-0-201-48340-6 |oclc= |doi= |citacao=registration |url=https://archive.org/details/outofcontrolnewb00kell}}\n\nHouve controv\u00e9rsia sobre a melhor maneira de definir o organismo{{Citar jornal | \u00faltimo=Dupr\u00e9 | primeiro=J. | doi=10.1111/j.1467-954X.2010.01909.x | t\u00edtulo=The polygenomic organism | jornal=The Sociological Review | volume=58 | p\u00e1ginas=19\u201399 | ano=2010 | pmid=| pmc=}}{{Citar jornal| doi=10.1086/656905| \u00faltimo1=Folse Hj | primeiro1=3.| \u00faltimo2=Roughgarden |primeiro2=J.| t\u00edtulo=What is an individual organism? A multilevel selection perspective| journal=The Quarterly Review of Biology| volume=85| edi\u00e7\u00e3o=4| p\u00e1ginas=447\u2013472| ano=2010| pmid=21243964}}{{Citar jornal| \u00faltimo1=Pradeu | primeiro1=T.| t\u00edtulo=What is an organism? An immunological answer| jornal=History and Philosophy of the Life Sciences| volume=32| edi\u00e7\u00e3o=2\u20133| p\u00e1ginas=247\u2013267| ano=2010| pmid=21162370}}{{Citar jornal | \u00faltimo1=Gardner | primeiro1=A. | \u00faltimo2=Grafen | primeiro2=A. | doi=10.1111/j.1420-9101.2008.01681.x | t\u00edtulo=Capturing the superorganism: A formal theory of group adaptation | jornal=Journal of Evolutionary Biology | volume=22 | edi\u00e7\u00e3o=4 | p\u00e1ginas=659\u2013671 | ano=2009 | pmid=19210588| pmc=}}{{Citar livro | publicado=Princeton University Press | isbn=978-0-691-05011-9 | \u00faltimo=Michod | primeiro=R E | t\u00edtulo=Darwinian dynamics: evolutionary transitions in fitness and individuality | data=1999}}{{Citar jornal | volume=364 | edi\u00e7\u00e3o=1533 | p\u00e1ginas=3143\u20133155 | \u00faltimo=Queller | primeiro=D.C. |autor2=J.E. Strassmann | t\u00edtulo=Beyond society: the evolution of organismality | jornal=Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences | ano=2009 | doi=10.1098/rstb.2009.0095 | pmid=19805423 | pmc=2781869}}{{citar jornal| autor=Santelices B.| ano=1999| t\u00edtulo=How many kinds of individual are there?| jornal=Trends in Ecology & Evolution| volume=14| edi\u00e7\u00e3o=4| p\u00e1ginas=152\u2013155| pmid=10322523| doi=10.1016/s0169-5347(98)01519-5}}{{Citar jornal | \u00faltimo=Wilson | primeiro=R | t\u00edtulo=The biological notion of individual | jornal=Stanford Encyclopedia of Philosophy | date=2007}}{{Citar livro|t\u00edtulo=Perspectives on Organisms \u2013 Springer|\u00faltimo1=Longo|primeiro1=Giuseppe|\u00faltimo2=Mont\u00e9vil|primeiro2=Ma\u00ebl|doi=10.1007/978-3-642-35938-5|series = Lecture Notes in Morphogenesis|ano = 2014|isbn = 978-3-642-35937-8}} e de fato, se essa defini\u00e7\u00e3o \u00e9 ou n\u00e3o necess\u00e1ria.{{Citar jornal | volume=83 | edi\u00e7\u00e3o=4 | p\u00e1ginas=621\u2013627 | \u00faltimo=Pepper | primeiro=J.W. |autor2=M.D. Herron | t\u00edtulo=Does biology need an organism concept? | jornal=Biological Reviews | data=2008 | pmid=18947335 | doi=10.1111/j.1469-185X.2008.00057.x}}{{Citar jornal | p\u00e1ginas=301\u2013311 | \u00faltimo=Wilson | primeiro=J | t\u00edtulo=Ontological butchery: organism concepts and biological generalizations | jornal=Philosophy of Science | ano=2000 | jstor=188676 | volume=67 | doi=10.1086/392827}} V\u00e1rias contribui\u00e7\u00f5es{{Citar jornal| doi=10.1007/BF02705148| \u00faltimo=Bateson | primeiro=P.| t\u00edtulo=The return of the whole organism| jornal=Journal of Biosciences| volume=30| edi\u00e7\u00e3o=1| p\u00e1ginas=31\u201339| ano=2005| pmid=15824439}} s\u00e3o respostas \u00e0 sugest\u00e3o de que a categoria de \"organismo\" pode muito bem n\u00e3o ser adequada em biologia.{{citar livro |t\u00edtulo=The Extended Phenotype |\u00faltimo=Dawkins |primeiro=Richard |autorlink1=Richard Dawkins |ano=1982 |publicado=Oxford University Press |isbn=978-0-19-286088-0}}{{carece de fontes|data=Novembro de 2016}}\n\n=== V\u00edrus ===\n{{AP|Acytota}}\n[[Ficheiro:Novel Coronavirus SARS-CoV-2.jpg|esquerda|thumb|250px|[[Microsc\u00f3pio eletr\u00f4nico|Micrografia eletr\u00f4nica]] de [[V\u00edrion|viri\u00f5es]] de [[Coronav\u00edrus da s\u00edndrome respirat\u00f3ria aguda grave 2|SARS-CoV-2]]]]\nOs [[V\u00edrus]] normalmente n\u00e3o s\u00e3o considerados organismos porque s\u00e3o incapazes de [[reprodu\u00e7\u00e3o]], crescimento ou [[metabolismo]] aut\u00f4nomos. Embora alguns organismos tamb\u00e9m sejam incapazes de sobreviv\u00eancia independente e vivam como [[Parasitismo|parasitas]] intracelulares obrigat\u00f3rios, s\u00e3o capazes de metabolismo e procria\u00e7\u00e3o independentes. Embora os v\u00edrus possuam algumas [[enzima]]s e mol\u00e9culas caracter\u00edsticas dos organismos vivos, eles n\u00e3o possuem metabolismo pr\u00f3prio; eles n\u00e3o podem sintetizar e organizar os compostos org\u00e2nicos dos quais s\u00e3o formados. Naturalmente, isso exclui a reprodu\u00e7\u00e3o aut\u00f4noma: eles s\u00f3 podem ser replicados passivamente pelo maquin\u00e1rio da [[c\u00e9lula]] hospedeira. Nesse sentido, eles s\u00e3o semelhantes \u00e0 mat\u00e9ria inanimada.\n\nEnquanto os v\u00edrus n\u00e3o sustentam um metabolismo independente, e portanto, geralmente n\u00e3o s\u00e3o classificados como organismos, eles t\u00eam seus pr\u00f3prios [[gene]]s e [[Evolu\u00e7\u00e3o|evoluem]] por mecanismos semelhantes aos mecanismos evolutivos dos organismos. Assim, um argumento de que os v\u00edrus devem ser classificados como organismos vivos \u00e9 sua capacidade de sofrer evolu\u00e7\u00e3o e replicar atrav\u00e9s da auto-montagem. No entanto, alguns cientistas argumentam que os v\u00edrus n\u00e3o evoluem nem se auto-reproduzem. Em vez disso, os v\u00edrus s\u00e3o desenvolvidos pelas c\u00e9lulas hospedeiras, o que significa que houve co-evolu\u00e7\u00e3o de v\u00edrus e c\u00e9lulas hospedeiras. Se as c\u00e9lulas hospedeiras n\u00e3o existissem, a evolu\u00e7\u00e3o viral seria imposs\u00edvel. Isso n\u00e3o \u00e9 verdade para c\u00e9lulas. Se os v\u00edrus n\u00e3o existissem, a dire\u00e7\u00e3o da evolu\u00e7\u00e3o celular poderia ser diferente, mas as c\u00e9lulas seriam capazes de evoluir. Quanto \u00e0 reprodu\u00e7\u00e3o, os v\u00edrus dependem totalmente do maquin\u00e1rio dos anfitri\u00f5es para se replicar.{{Citar jornal | \u00faltimo1 = Moreira | primeiro1 = D. | \u00faltimo2 = L\u00f3pez-Garc\u00eda | primeiro2 = P.N. | t\u00edtulo = Ten reasons to exclude viruses from the tree of life | doi = 10.1038/nrmicro2108 | jornal = Nature Reviews Microbiology | ano = 2009 | pmid = 19270719| pmc = | volume=7 | edi\u00e7\u00e3o = 4 | p\u00e1ginas=306\u2013311}} A descoberta de v\u00edrus com genes que codificam o metabolismo energ\u00e9tico e a s\u00edntese de prote\u00ednas alimentou o debate sobre se os v\u00edrus s\u00e3o organismos vivos. A presen\u00e7a desses genes sugeria, que os v\u00edrus j\u00e1 foram capazes de metabolizar. No entanto, verificou-se mais tarde, que os genes que codificam o metabolismo energ\u00e9tico e proteico t\u00eam origem celular. Muito provavelmente, esses genes foram adquiridos atrav\u00e9s de [[transfer\u00eancia horizontal de genes]] de hospedeiros virais.\n\n== Composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica ==\nOrganismos s\u00e3o sistemas qu\u00edmicos complexos, organizados de maneira a promover a reprodu\u00e7\u00e3o e alguma medida de sustentabilidade ou sobreviv\u00eancia. As mesmas leis que governam a qu\u00edmica n\u00e3o-viva governam os [[Bioqu\u00edmica|processos qu\u00edmicos da vida]]. Geralmente s\u00e3o os fen\u00f4menos de organismos inteiros que determinam sua adequa\u00e7\u00e3o a um ambiente e portanto, a capacidade de sobreviv\u00eancia de seus genes baseados em [[\u00c1cido desoxirribonucleico|DNA]].\n\nOs organismos devem claramente sua origem, metabolismo e muitas outras fun\u00e7\u00f5es internas aos fen\u00f4menos qu\u00edmicos, especialmente a qu\u00edmica de grandes mol\u00e9culas org\u00e2nicas. Organismos s\u00e3o sistemas complexos de [[Composto qu\u00edmico|compostos qu\u00edmicos]] que, por meio da intera\u00e7\u00e3o e do ambiente, desempenham uma ampla variedade de pap\u00e9is.\n\nOrganismos s\u00e3o sistemas qu\u00edmicos semi-fechados. Embora sejam unidades de vida individuais (conforme a defini\u00e7\u00e3o exige), elas n\u00e3o est\u00e3o fechadas ao ambiente ao seu redor. Para operar, eles constantemente absorvem e liberam energia. Os [[Autotrofismo|autotr\u00f3ficos]] produzem energia utiliz\u00e1vel (na forma de compostos org\u00e2nicos) usando a luz do sol ou compostos inorg\u00e2nicos, enquanto os [[Heterotrofismo|heterotr\u00f3ficos]] absorvem compostos org\u00e2nicos do ambiente.\n\n=== Elementos qu\u00edmicos ===\n[[Ficheiro:CHONPS.svg|thumb|Representa\u00e7\u00e3o estilizada dos elementos [[CHONPS]]|250x250px]]\nA mat\u00e9ria viva \u00e9 composta por cerca de 60 elementos, quase todos os elementos est\u00e1veis da Terra, exceto os gases nobres. Esses elementos s\u00e3o chamados bio-elementos ou elementos biog\u00eanicos. Eles podem ser classificados em dois tipos: prim\u00e1rio e secund\u00e1rio.\n\nOs elementos prim\u00e1rios, tamb\u00e9m conhecidos [[CHONPS]], s\u00e3o essenciais para formar biomol\u00e9culas org\u00e2nicas (carboidratos, lip\u00eddios, prote\u00ednas e \u00e1cidos nucleicos). Eles constituem 96,2% da mat\u00e9ria viva. S\u00e3o carbono, hidrog\u00eanio, oxig\u00eanio, nitrog\u00eanio, f\u00f3sforo e enxofre. Os elementos secund\u00e1rios s\u00e3o todos os elementos biog\u00eanicos restantes. Existem dois tipos: o indispens\u00e1vel e a vari\u00e1vel. Entre os primeiros est\u00e3o c\u00e1lcio, s\u00f3dio, pot\u00e1ssio, magn\u00e9sio, cloro, ferro, sil\u00edcio, cobre, mangan\u00eas, boro, fl\u00faor e iodo.\n\nO [[elemento qu\u00edmico]] principal desses compostos \u00e9 o [[carbono]]. As [[Propriedade qu\u00edmica|propriedades qu\u00edmicas]] desse elemento, como sua grande afinidade pela liga\u00e7\u00e3o com outros \u00e1tomos pequenos, incluindo outros \u00e1tomos de carbono, e seu tamanho pequeno, capaz de formar v\u00e1rias liga\u00e7\u00f5es, o tornam ideal como base da vida org\u00e2nica. \u00c9 capaz de formar pequenos compostos de tr\u00eas \u00e1tomos (como [[di\u00f3xido de carbono]]), bem como grandes cadeias de muitos milhares de \u00e1tomos que podem armazenar dados ([[\u00c1cido nucleico|\u00e1cidos nucleicos]]), manter c\u00e9lulas unidas e transmitir informa\u00e7\u00f5es (prote\u00ednas).\n\n=== Macromol\u00e9culas ===\n[[Ficheiro:AminoAcidball.svg|thumb|right|250px|Estrutura geral de um amino\u00e1cido]]\nOs compostos que comp\u00f5em os organismos podem ser divididos em [[macromol\u00e9cula]]s e outras mol\u00e9culas menores. Os quatro grupos de macromol\u00e9culas s\u00e3o [[\u00c1cido nucleico|\u00e1cidos nucleicos]], [[prote\u00edna]]s, [[carboidrato]]s e [[lip\u00eddio]]s. Os \u00e1cidos nucleicos (especificamente \u00e1cido desoxirribonucleico ou DNA) armazenam dados gen\u00e9ticos como uma sequ\u00eancia de [[Nucle\u00f3tido|nucleot\u00eddeos]]. A sequ\u00eancia particular dos quatro tipos diferentes de nucleot\u00eddeos ([[adenina]], [[citosina]], [[guanina]] e [[timina]]) dita muitas caracter\u00edsticas que constituem o organismo. A sequ\u00eancia \u00e9 dividida em [[C\u00f3digo gen\u00e9tico|c\u00f3dons]], cada um dos quais \u00e9 uma sequ\u00eancia espec\u00edfica de tr\u00eas nucleot\u00eddeos e corresponde a um [[amino\u00e1cido]] espec\u00edfico. Assim, uma sequ\u00eancia de DNA codifica uma prote\u00edna espec\u00edfica, que devido \u00e0s propriedades qu\u00edmicas dos amino\u00e1cidos de que \u00e9 feita, se [[Enovelamento de prote\u00ednas|dobra]] de uma maneira particular e portanto, desempenha uma fun\u00e7\u00e3o espec\u00edfica.\n\nEstas fun\u00e7\u00f5es proteicas foram reconhecidas:\n# [[Enzima]]s, que catalisam todas as rea\u00e7\u00f5es do metabolismo;\n# Prote\u00ednas estruturais, como [[tubulina]] ou col\u00e1geno;\n# Prote\u00ednas reguladoras, como [[Fator de transcri\u00e7\u00e3o|fatores de transcri\u00e7\u00e3o]] ou ciclinas que regulam o ciclo celular;\n# Mol\u00e9culas sinalizadoras ou seus receptores, como alguns [[Hormona|horm\u00f4nios]] e seus receptores;\n# Prote\u00ednas defensivas, que podem incluir tudo, desde [[Imunoglobulina|anticorpos]] do [[Sistema imunit\u00e1rio|sistema imunol\u00f3gico]] a [[toxina]]s (por exemplo, anatoxina), prote\u00ednas que incluem amino\u00e1cidos incomuns, como a [[canavanina]].\n\nUma bicamada de [[fosfolip\u00eddio]]s comp\u00f5e a [[Bicapa lip\u00eddica|membrana]] das c\u00e9lulas que constitui uma barreira, contendo tudo dentro da c\u00e9lula e impedindo que compostos passem livremente para dentro e para fora da c\u00e9lula. Devido \u00e0 permeabilidade seletiva da membrana fosfolip\u00eddica, apenas compostos espec\u00edficos podem passar por ela.\n\n== Filogenia ==\n{{Clade\n| style= font-size:100%; line-height:100%\n| label1=[[\u00daltimo ancestral comum|UAC]]\n|1={{clade\n |1=[[Chloroflexi|Chloroflexaceae]] (nome aceito = Chloroflexi)\n |2={{Clade\n |1=[[Deinococcus-Thermus|Hadobacteria]] (=grupo Deinococcus-Thermus)\n |label2=[[Glycobacteria]]\n |2={{Clade\n |1=[[Cyanobacteria]]\n |2={{Clade\n |label1=[[Gracilicutes]]\n |1={{Clade\n |1=[[Spirochaetae]]\n |2={{Clade\n |label1=[[Sphingobacteria]]\n |1={{Clade\n |1=[[Fibrobacteres]]\n |2={{Clade\n |1=[[Chlorobi]]\n |2=[[Bacteroidetes]]\n }}\n }}\n |2={{Clade\n |label1=[[Planctobacteria]]\n |1={{Clade\n |1=[[Planctomycetes]]\n |2={{Clade\n |1=[[Chlamydiae]]\n |2={{Clade\n |1=[[Lentisphaerae]]\n |2=[[Verrucomicrobia]]\n }}\n }}\n }}\n |label2=[[Proteobacteria]]\n |2={{Clade\n |label1=[[Geobacteria]]\n |1={{Clade\n |1=[[Deferribacteres]]\n |2=[[Acidobacteria]]\n }}\n |label2=[[Thiobacteria]]\n |2={{Clade\n |1=[[Deltaproteobacteria]]\n |2=[[Epsilonproteobacteria]]\n }}\n |label3=[[Rhodobacteria]]\n |3={{Clade\n |1=[[Alphaproteobacteria]]\n |label2=[[Chromatibacteria]]\n |2={{Clade\n |1=[[Betaproteobacteria]]\n |2=[[Gammaproteobacteria]]\n }}\n }}\n }}\n }}\n }}\n }}\n |label2=[[Unibacteria]]\n |2={{Clade\n |label1=[[Eurybacteria]]\n |1={{Clade\n |1=[[Thermotogae]]\n |2=[[Fusobacteria]]\n |3=[[Negativicutes]]\n }}\n |2={{Clade\n |1=[[Firmicutes|Endobacteria]] (=Firmicutes, Mollicutes)\n |2={{Clade\n |1=[[Actinobacteria]]\n |label2=[[Neomura]]\n |2={{Clade\n |1=[[Archaea]]\n |2=[[Eukaryota|Eukarya]]\n }}\n }}\n }}\n }}\n}}}}}}}}}}\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Primeiras formas de vida conhecidas]]\n* [[Biota (taxonomia)|Biota]]\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* [http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/944790.stm BBCNews: 27 September 2000, When slime is not so thick] Cita\u00e7\u00e3o: \"It means that some of the lowliest creatures in the plant and animal kingdoms, such as slime and amoeba, may not be as primitive as once thought\" {{en}}\n** [http://www.spaceref.com/news/viewpr.html?pid=4742 SpaceRef.com, July 29, 1997: Scientists Discover Methane Ice Worms On Gulf Of Mexico Sea Floor] {{en}}\n*** [http://www.science.psu.edu/iceworms/iceworms.html The Eberly College of Science: Methane Ice Worms discovered on Gulf of Mexico Sea Floor] download Publication-quality photos {{en}}\n** [https://web.archive.org/web/20050119112427/http://www.sb-roscoff.fr/Ecophy/PDF/00-Fisher-NatWis.pdf Artikel, 2000: Methane Ice Worms: Hesiocaeca methanicola. Colonizing Fossil Fuel Reserves] {{en}}\n** [http://www.spaceref.com/news/viewnews.html?id=339 SpaceRef.com, May 04, 2001: Redefining \"Life as We Know it\"] ''Hesiocaeca methanicola'' In 1997, Charles Fisher, professor of biology at Penn State, discovered this remarkable creature living on mounds of methane ice under half a mile of ocean on the floor of the Gulf of M\u00e9xico. {{en}}\n* [http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/2585235.stm BBCNews, 18 December 2002, 'Space bugs' grown in lab] Cita\u00e7\u00e3o: \"''Bacillus simplex'' and ''Staphylococcus pasteuri''...''Engyodontium album'' The strains cultured by Dr Wainwright seemed to be resistant to the effects of UV \u2013 one quality required for survival in space\" {{en}}\n* [http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/3003946.stm BBCNews, 19 June 2003, Ancient organism challenges cell evolution] Cita\u00e7\u00e3o: \"It appears that this organelle has been conserved in evolution from prokaryotes to eukaryotes, since it is present in both\" {{en}}\n* [https://web.archive.org/web/20030624180658/http://www.anselm.edu/homepage/jpitocch/genbios/bi04syllabsu03.html Interactive Syllabus for General Biology \u2013 BI 04, Saint Anselm College, Summer 2003] {{en}}\n* [http://www.personal.psu.edu/users/j/s/jsf165/Bio110.html Jacob Feldman: Stramenopila] {{en}}\n* [https://www.ncbi.nlm.nih.gov/Taxonomy/Browser/wwwtax.cgi?mode=Root NCBI Taxonomy entry: root] {{en}}\n* [https://web.archive.org/web/20030629122745/http://www.anselm.edu/homepage/jpitocch/genbios/surveybi04.html Saint Anselm College: Survey of representatives of the major Kingdoms] Cita\u00e7\u00e3o: \"Number of kingdoms has not been resolved...Bacteria present a problem with their diversity...[[Protista]] present a problem with their diversity...\", {{en}}\n* [http://www.species2000.org/ Species 2000 Indexing the world's known species]. Species 2000 has the objective of enumerating all known species of plants, animals, fungi and microbes on Earth as the baseline dataset for studies of global biodiversity. It will also provide a simple access point enabling users to link from here to other data systems for all groups of organisms, using direct species-links. {{en}}\n* [http://www.abc.net.au/science/news/enviro/EnviroRepublish_828525.htm The largest organism in the world may be a fungus carpeting nearly 10 square kilometers of an Oregon forest, and may be as old as 10500 years.] {{en}}\n* [http://tolweb.org/tree/phylogeny.html The Tree of Life] {{en}}\n* [https://www.scribd.com/doc/1016/Life-from-birth-to-death/ Frequent questions from kids about life and their answers] {{en}}\n\n{{Elementos da Natureza}}\n\n{{Controle de autoridade}}\n\n[[Categoria:Organismos]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:AminoAcidball.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:CHONPS.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Information icon.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Lock-green.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Magnifying glass 01.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Novel Coronavirus SARS-CoV-2.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Waitakere Piha n.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Wikidata-logo.svg"}]},"41840":{"pageid":41840,"ns":0,"title":"Binh Thuan","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem fontes|data=julho de 2020}}\n{{Info/Prov\u00edncia do Vietn\u00e3\n|nome1 = Binh Thuan\n|nome2 = B\u00ecnh Thu\u1eadn\n|regi\u00e3o = [[Sudeste (Vietn\u00e3)|Sudeste]]\n|capital = [[Phan Thiet]]\n|\u00e1rea = 7.828,4\n|popula\u00e7\u00e3o = 1.046.320\n|censo = [[1999]]\n|pop. est. = 1.150.600\n|ano est. = [[2005]]\n|dens. est.= 146,98\n|mapa = Location of Binh Thuan within Vietnam.png\n}}\n\n'''Binh Thuan''' ([[l\u00edngua vietnamita|vietnamita]]: B\u00ecnh Thu\u1eadn) \u00e9 uma [[Subdivis\u00f5es do Vietn\u00e3|prov\u00edncia]] do [[Vietn\u00e3]].\n\n{{esbo\u00e7o-geovn}}\n{{Vietn\u00e3/Prov\u00edncias}}\n{{Commonscat|Binh Thuan Province}}\n\n[[Categoria:Prov\u00edncias do Vietname]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Commons-logo.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Flag of Vietnam.svg"}]},"190707":{"pageid":190707,"ns":0,"title":"A\u00e7\u00e3o (filosofia)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Ver desambig|prefixo=Se procura|outro significado de '''Ac\u00e7\u00e3o'''|A\u00e7\u00e3o}}\nUma '''a\u00e7\u00e3o''' \u00e9 um evento realizado por um agente com um prop\u00f3sito e guiado pela [[inten\u00e7\u00e3o]] da pessoa. A primeira quest\u00e3o na [[Teoria da a\u00e7\u00e3o|filosofia da a\u00e7\u00e3o]] \u00e9 determinar como as a\u00e7\u00f5es diferem de outras formas de comportamento, como os reflexos involunt\u00e1rios. De acordo com [[Ludwig Wittgenstein]], envolve descobrir \"o que sobra se eu subtrair o fato de que meu bra\u00e7o sobe do fato de eu levantar meu bra\u00e7o\".{{citar web |title=Action theory |url=https://www.britannica.com/topic/action-theory |website=Encyclopedia Britannica |access-date=2021-03-01 |language=en}} H\u00e1 um amplo acordo de que a resposta a esta pergunta tem a ver com as inten\u00e7\u00f5es do agente. Ent\u00e3o dirigir um carro \u00e9 uma a\u00e7\u00e3o, j\u00e1 que o agente pretende faz\u00ea-lo, mas espirrar \u00e9 um mero comportamento, j\u00e1 que acontece independentemente da inten\u00e7\u00e3o do agente. A teoria dominante da rela\u00e7\u00e3o entre a inten\u00e7\u00e3o e o comportamento \u00e9 o ''causalismo'': dirigir o carro \u00e9 uma a\u00e7\u00e3o porque \u00e9 causado pela inten\u00e7\u00e3o do agente de faz\u00ea-lo. Nesta vis\u00e3o, as a\u00e7\u00f5es se distinguem de outros eventos por sua hist\u00f3ria causal. As teorias causalistas incluem o relato de [[Donald Davidson]], que define a\u00e7\u00f5es como movimentos corporais causados por inten\u00e7\u00f5es da maneira correta, e teorias volicionistas, segundo as quais as [[Voli\u00e7\u00e3o|voli\u00e7\u00f5es]] ou tentativas formam um aspecto central das a\u00e7\u00f5es. As teorias n\u00e3o causalistas, por outro lado, muitas vezes veem as inten\u00e7\u00f5es n\u00e3o como a causa da a\u00e7\u00e3o, mas como um constituinte dela.\n\nUma distin\u00e7\u00e3o importante para a\u00e7\u00f5es \u00e9 entre a\u00e7\u00f5es n\u00e3o b\u00e1sicas, que s\u00e3o feitas fazendo outra coisa, e a\u00e7\u00f5es b\u00e1sicas, para as quais isto n\u00e3o \u00e9 o caso. A maioria das discuss\u00f5es filos\u00f3ficas sobre a\u00e7\u00f5es se concentra em a\u00e7\u00f5es f\u00edsicas na forma de movimentos corporais. Mas muitos fil\u00f3sofos consideram as a\u00e7\u00f5es mentais como um tipo distinto de a\u00e7\u00e3o com caracter\u00edsticas bem diferentes das a\u00e7\u00f5es f\u00edsicas. Delibera\u00e7\u00f5es e decis\u00f5es s\u00e3o processos que muitas vezes precedem e levam a a\u00e7\u00f5es. As a\u00e7\u00f5es podem ser racionais ou irracionais, dependendo da raz\u00e3o pela qual s\u00e3o realizadas. O problema da responsabilidade est\u00e1 intimamente relacionado com a filosofia das a\u00e7\u00f5es, pois geralmente responsabilizamos as pessoas pelo que fazem.\n\n== Concep\u00e7\u00f5es ==\nAs concep\u00e7\u00f5es de a\u00e7\u00e3o tentam determinar o que todas as a\u00e7\u00f5es t\u00eam em comum ou quais s\u00e3o suas caracter\u00edsticas essenciais. As teorias causalistas, como o relato de [[Donald Davidson]] ou formas padr\u00e3o de volicionismo, sustentam que as rela\u00e7\u00f5es causais entre os estados mentais do agente e o comportamento resultante s\u00e3o essenciais para as a\u00e7\u00f5es. De acordo com Davidson, a\u00e7\u00f5es s\u00e3o movimentos corporais que s\u00e3o causados por inten\u00e7\u00f5es da maneira correta. As teorias volicionistas incluem a no\u00e7\u00e3o de voli\u00e7\u00f5es em sua explica\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00f5es. As voli\u00e7\u00f5es s\u00e3o entendidas como formas de convocar meios dentro do poder da pessoa e s\u00e3o diferentes de apenas pretender fazer algo mais tarde. Os n\u00e3o causalistas, por outro lado, negam que inten\u00e7\u00f5es ou estados semelhantes causem a\u00e7\u00f5es.\n\n=== Relato de Davidson ===\nO relato mais conhecido de a\u00e7\u00e3o, \u00e0s vezes simplesmente chamado de ''relato standard'', deve-se a Davidson, que sustenta que a\u00e7\u00f5es s\u00e3o movimentos corporais causados por inten\u00e7\u00f5es. Davidson explica as pr\u00f3prias inten\u00e7\u00f5es em termos de [[cren\u00e7a]]s e [[desejo]]s.{{citar web |last1=Wilson |first1=George |last2=Shpall |first2=Samuel |last3=Pi\u00f1eros Glasscock |first3=Juan S. |title=Action |url=https://plato.stanford.edu/entries/action/ |website=The Stanford Encyclopedia of Philosophy |publisher=Metaphysics Research Lab, Stanford University |date=2016}} Por exemplo, a a\u00e7\u00e3o de pressionar o interruptor de luz repousa, por um lado, na cren\u00e7a do agente de que esse movimento corporal acenderia a luz e, por outro lado, no desejo de ter luz.{{citar web |last1=Malpas |first1=Jeff |title=Donald Davidson: 2.1 Reasons as Causes |url=https://plato.stanford.edu/entries/davidson/#ReasCaus |website=The Stanford Encyclopedia of Philosophy |publisher=Metaphysics Research Lab, Stanford University |access-date=2021-03-01 |date=2019}} Devido a sua depend\u00eancia de estados psicol\u00f3gicos e rela\u00e7\u00f5es causais, esta posi\u00e7\u00e3o \u00e9 considerada uma teoria [[Humeanismo|Humeana]] de a\u00e7\u00e3o.{{citar livro |last1=Railton |first1=Peter |title=The Oxford Handbook of Ethical Theory |publisher=Oxford University Press |pages=265\u201381 |url=https://philpapers.org/rec/RAIHTO |chapter=Humean Theory of Practical Rationality|year=2006 }} Segundo Davidson, n\u00e3o \u00e9 apenas o comportamento corporal que conta como a\u00e7\u00e3o, mas tamb\u00e9m as consequ\u00eancias que se seguem a partir dele. Portanto, o movimento do dedo pressionando o interruptor \u00e9 parte da a\u00e7\u00e3o, assim como os el\u00e9trons que se movem atrav\u00e9s do fio e a l\u00e2mpada que se acende. Algumas consequ\u00eancias est\u00e3o inclu\u00eddas na a\u00e7\u00e3o, mesmo que o agente n\u00e3o tinha a inten\u00e7\u00e3o de que elas acontecessem.{{citar livro |last1=Honderich |first1=Ted |title=The Oxford Companion to Philosophy |date=2005 |publisher=Oxford University Press |url=https://philpapers.org/rec/HONTOC-2 |chapter=Action}}{{citar livro |last1=Craig |first1=Edward |title=Routledge Encyclopedia of Philosophy |date=1996 |publisher=Routledge |url=https://philpapers.org/rec/BEAREO |chapter=Action}} \u00c9 suficiente que o que o agente faz \"possa ser descrito sob um aspecto que o torna intencional\".{{citar peri\u00f3dico |last1=Latham |first1=Noa |title=Meditation and Self-Control |journal=Philosophical Studies |date=2016 |volume=173 |issue=7 |pages=1779\u20131798 |doi=10.1007/s11098-015-0578-y |s2cid=170959501 |url=https://philpapers.org/rec/LATMAS}} Ent\u00e3o, por exemplo, se pressionar o interruptor de luz alerta o ladr\u00e3o, ent\u00e3o alertar o ladr\u00e3o faz parte das a\u00e7\u00f5es do agente. Em um exemplo do manuscrito ''Intention'' de [[Elizabeth Anscombe]], bombear \u00e1gua tamb\u00e9m pode ser uma inst\u00e2ncia de envenenar os habitantes.{{citar livro|last=Anscombe|first=Gertrude|title=Intention|publisher=Harvard University Press|year=2000|isbn=0674003993|pages=37\u201345}}\n\nUma dificuldade com teorias de a\u00e7\u00e3o que tentam caracterizar a\u00e7\u00f5es em termos de rela\u00e7\u00f5es causais entre estados mentais e movimentos corporais, as chamadas ''teorias causalistas'', \u00e9 o que tem sido chamado de cadeias causais desviantes ({{lang|en|wayward causal chains}}). Uma cadeia causal \u00e9 desviante se a inten\u00e7\u00e3o causou a realiza\u00e7\u00e3o de seu objetivo, mas de uma forma muito incomum que n\u00e3o foi pretendida, por exemplo, porque as habilidades do agente n\u00e3o s\u00e3o exercidas da maneira planejada. Por exemplo, um escalador forma a inten\u00e7\u00e3o de matar o escalador abaixo dele ao soltar a corda. Uma cadeia causal desviante seria que, em vez de abrir a m\u00e3o intencionalmente, a inten\u00e7\u00e3o deixa o primeiro escalador t\u00e3o nervoso que a corda se desliza atrav\u00e9s de sua m\u00e3o e, assim, leva \u00e0 morte do outro escalador.{{citar peri\u00f3dico |last1=En\u00e7 |first1=Berent |title=Causal Theories of Intentional Behavior and Wayward Causal Chains |journal=Behavior and Philosophy |date=2004 |volume=32 |issue=1 |pages=149\u2013166 |url=https://philpapers.org/rec/ENCTO}} Davidson aborda este assunto excluindo casos de causalidade desviante de seu relato, j\u00e1 que n\u00e3o s\u00e3o exemplos de comportamento intencional no sentido estrito. Assim, o comportamento corporal s\u00f3 constitui uma a\u00e7\u00e3o se \u00e9 causado por inten\u00e7\u00f5es ''da maneira correta''.\n\nUma obje\u00e7\u00e3o importante \u00e0 teoria das a\u00e7\u00f5es de Davidson \u00e9 que ignora o papel do agente na produ\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00e3o. Este papel poderia incluir refletir sobre o que fazer, escolher uma alternativa e depois execut\u00e1-la. Outra obje\u00e7\u00e3o \u00e9 que as meras inten\u00e7\u00f5es parecem ser insuficientes para causar a\u00e7\u00f5es, que outros elementos adicionais, a saber, voli\u00e7\u00f5es ou tentativas, s\u00e3o necess\u00e1rios. Por exemplo, como [[John Searle]] apontou, parece haver uma lacuna causal entre a inten\u00e7\u00e3o de fazer algo e realmente faz\u00ea-lo, o que precisa de um ato de vontade para ser superada.\n\n=== Volicionismo ===\nOs volicionistas visam superar essas defici\u00eancias do relato de Davidson, ao incluir a no\u00e7\u00e3o de ''voli\u00e7\u00e3o'' ou ''tentativa'' em sua teoria das a\u00e7\u00f5es.{{citar peri\u00f3dico |last1=Stuchlik |first1=Joshua |title=From Volitionalism to the Dual Aspect Theory of Action |journal=Philosophia |date=2013 |volume=41 |issue=3 |pages=867\u2013886 |doi=10.1007/s11406-013-9414-9 |s2cid=144779235 |url=https://philpapers.org/rec/STUFVT}} Voli\u00e7\u00f5es e tentativas s\u00e3o formas de afirmar algo, como inten\u00e7\u00f5es. Podem ser distinguidas das inten\u00e7\u00f5es porque s\u00e3o dirigidas a executar um curso de a\u00e7\u00e3o no aqui e agora, em contraste com as inten\u00e7\u00f5es, que envolvem planos direcionados ao futuro para fazer algo mais tarde.{{citar livro |last1=Honderich |first1=Ted |title=The Oxford Companion to Philosophy |date=2005 |publisher=Oxford University Press |url=https://philpapers.org/rec/HONTOC-2 |chapter=Volution}} Alguns autores tamb\u00e9m distinguem as voli\u00e7\u00f5es, como atos de vontade, das tentativas, como a convoca\u00e7\u00e3o de meios dentro do poder da pessoa.{{citar peri\u00f3dico |last1=Adams |first1=Frederick |last2=Mele |first2=Alfred R. |title=The Intention/Volition Debate |journal=Canadian Journal of Philosophy |date=1992 |volume=22 |issue=3 |pages=323\u2013337 |doi=10.1080/00455091.1992.10717283 |url=https://philpapers.org/rec/ADATID}} Mas tem sido argumentado que podem ser tratadas como uma no\u00e7\u00e3o unificada, j\u00e1 que n\u00e3o h\u00e1 diferen\u00e7a importante entre as duas para a teoria da a\u00e7\u00e3o porque desempenham o mesmo papel explicativo. Este papel inclui tanto o n\u00edvel experiencial, envolvendo a tentativa de algo em vez de meramente pretender faz\u00ea-lo mais tarde, quanto o n\u00edvel metaf\u00edsico, na forma de causalidade mental, ao preencher a lacuna entre a inten\u00e7\u00e3o mental e o movimento corporal.{{citar livro |last1=Honderich |first1=Ted |title=The Oxford Companion to Philosophy |date=2005 |publisher=Oxford University Press |url=https://philpapers.org/rec/HONTOC-2 |chapter=Trying}}\n\nO volicionismo como teoria \u00e9 caracterizado por tr\u00eas teses centrais: (1) que toda a\u00e7\u00e3o corporal \u00e9 acompanhada por uma tentativa, (2) que tentativas podem ocorrer sem produzir movimentos corporais e (3) que, no caso de tentativas bem-sucedidas, a tentativa \u00e9 a causa do movimento corporal. A ideia central da no\u00e7\u00e3o de tentar \u00e9 encontrada na segunda tese. Envolve a afirma\u00e7\u00e3o de que algumas de nossas tentativas levam a a\u00e7\u00f5es bem-sucedidas enquanto outras surgem sem resultar em uma a\u00e7\u00e3o.{{citar livro |last1=K\u00fchler |first1=Michael |last2=R\u00fcther |first2=Markus |title=Handbuch Handlungstheorie: Grundlagen, Kontexte, Perspektiven |publisher=J.B. Metzler |isbn=978-3-476-02492-3 |url=https://www.springer.com/de/book/9783476024923 |language=de |chapter=7. Handlungsversuche|date=2016-10-27 }} Mas mesmo em um caso mal-sucedido ainda h\u00e1 algo: difere de n\u00e3o tentar em absoluto. Por exemplo, uma pessoa paralisada, depois de ter recebido um novo tratamento, pode testar se o tratamento foi bem-sucedido ao tentar mover suas pernas. Mas tentar e n\u00e3o conseguir mover as pernas \u00e9 diferente de pretender faz\u00ea-lo mais tarde ou simplesmente desejar faz\u00ea-lo: somente no primeiro caso o paciente descobre que o tratamento n\u00e3o teve sucesso. H\u00e1 um sentido no qual as tentativas ocorrem ou n\u00e3o, mas n\u00e3o podem falhar, ao contr\u00e1rio das a\u00e7\u00f5es, cujo sucesso \u00e9 incerto. Esta linha de pensamento levou alguns fil\u00f3sofos a sugerir que a tentativa em si \u00e9 uma a\u00e7\u00e3o: um tipo especial de a\u00e7\u00e3o chamada ''a\u00e7\u00e3o b\u00e1sica''. Mas esta afirma\u00e7\u00e3o \u00e9 problem\u00e1tica, pois amea\u00e7a levar a uma [[regress\u00e3o viciosa]]: se algo \u00e9 uma a\u00e7\u00e3o porque foi causado por uma voli\u00e7\u00e3o, ent\u00e3o ter\u00edamos que postular mais uma voli\u00e7\u00e3o em virtude da qual a primeira tentativa pode ser considerada uma a\u00e7\u00e3o.\n\nUma cr\u00edtica influente \u00e0s explica\u00e7\u00f5es volicionais das a\u00e7\u00f5es \u00e9 devida a [[Gilbert Ryle]], que argumentou que as voli\u00e7\u00f5es ou s\u00e3o ''ativas'', caso em que a regress\u00e3o acima mencionada \u00e9 inevit\u00e1vel, ou n\u00e3o s\u00e3o, caso em que n\u00e3o haveria necessidade de postul\u00e1-las, pois sua exist\u00eancia n\u00e3o assume nenhuma fun\u00e7\u00e3o explicativa. Mas foi sugerido que isto constitui um [[falso dilema]]: que as voli\u00e7\u00f5es podem desempenhar um papel explicativo sem levar a uma ''regress\u00e3o viciosa''. [[John Stuart Mill]], por exemplo, evita este problema mantendo que as a\u00e7\u00f5es s\u00e3o compostas de duas partes: uma voli\u00e7\u00e3o e o movimento corporal correspondente a ela.\n\nAs voli\u00e7\u00f5es tamb\u00e9m podem ser usadas para explicar como o agente sabe sobre sua pr\u00f3pria a\u00e7\u00e3o. Este conhecimento sobre o que se est\u00e1 fazendo ou tentando fazer est\u00e1 dispon\u00edvel diretamente atrav\u00e9s da [[introspec\u00e7\u00e3o]]: o agente n\u00e3o precisa observar seu comportamento por meio da percep\u00e7\u00e3o sensorial para chegar a esse conhecimento, ao contr\u00e1rio de um observador externo. A experi\u00eancia de ag\u00eancia envolvida em voli\u00e7\u00f5es pode ser distinguida da experi\u00eancia de liberdade, que envolve o aspecto adicional de ter v\u00e1rias rotas alternativas de a\u00e7\u00e3o para escolher. Mas a voli\u00e7\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel mesmo se n\u00e3o h\u00e1 alternativas adicionais.\n\nOs volicionistas geralmente sustentam que existe uma rela\u00e7\u00e3o causal entre as voli\u00e7\u00f5es e os movimentos corporais. Os cr\u00edticos apontaram que essa posi\u00e7\u00e3o amea\u00e7a nos alienar de nossos corpos, pois introduz uma distin\u00e7\u00e3o rigorosa entre nossa ag\u00eancia e nosso corpo, o que n\u00e3o \u00e9 como as coisas nos parecem.{{citar peri\u00f3dico |last1=Haddock |first1=Adrian |title=At one with our actions, but at two with our bodies |journal=Philosophical Explorations |date=2005-06 |volume=8 |issue=2 |pages=157\u2013172 |doi=10.1080/13869790500095939 |s2cid=142740785 |url=https://philpapers.org/rec/HADAOW |issn=1386-9795}} Uma maneira de evitar essa obje\u00e7\u00e3o \u00e9 sustentar que as voli\u00e7\u00f5es constituem movimentos corporais, ou seja, s\u00e3o aspectos deles, em vez de caus\u00e1-los. Outra resposta capaz de suavizar esta obje\u00e7\u00e3o \u00e9 manter que as voli\u00e7\u00f5es n\u00e3o s\u00e3o apenas os gatilhos iniciais dos movimentos corporais, mas que s\u00e3o atividades cont\u00ednuas que guiam os movimentos corporais enquanto est\u00e3o ocorrendo.{{citar livro |last1=Ginet |first1=Carl |title=On Action |date=1990 |publisher=Cambridge University Press |url=https://philpapers.org/rec/GINOA-2}}\n\n=== N\u00e3o causalismo ===\nAs teorias n\u00e3o causalistas ou anti-causalistas negam que inten\u00e7\u00f5es ou estados semelhantes [[Causalidade|causem]] a\u00e7\u00f5es.{{citar web |last1=Wilson |first1=George |last2=Shpall |first2=Samuel |title=Action: 3. The Explanation of Action |url=https://plato.stanford.edu/entries/action/#ExpAct |website=The Stanford Encyclopedia of Philosophy |publisher=Metaphysics Research Lab, Stanford University |date=2016}}{{citar livro |last1=Hu |first1=Jiajun |title=Actions Are Not Events: An Ontological Objection to the Causal Theory of Action |date=2018 |url=https://trace.tennessee.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=6549&context=utk_graddiss |chapter=1. Introduction}}{{citar peri\u00f3dico |last1=Goetz |first1=Stewart C. |title=A Noncausal Theory of Agency |journal=Philosophy and Phenomenological Research |date=1988 |volume=49 |issue=2 |pages=303\u2013316 |doi=10.2307/2107978 |jstor=2107978 |url=https://philpapers.org/rec/GOEANT}} Assim, se op\u00f5em a teorias causalistas como o relato de Davidson ou formas padr\u00e3o de volicionismo. Geralmente concordam que as inten\u00e7\u00f5es s\u00e3o essenciais para as a\u00e7\u00f5es.{{citar web |last1=Schlosser |first1=Markus |title=Agency |url=https://plato.stanford.edu/entries/agency/ |website=The Stanford Encyclopedia of Philosophy |publisher=Metaphysics Research Lab, Stanford University |access-date=2021-05-14 |date=2019}} Isto traz consigo a dificuldade de explicar a rela\u00e7\u00e3o entre inten\u00e7\u00f5es e a\u00e7\u00f5es de uma forma n\u00e3o causal. Algumas sugest\u00f5es foram feitas sobre esta quest\u00e3o, mas este ainda \u00e9 um problema aberto, j\u00e1 que nenhuma delas obteve apoio significativo. A abordagem teleol\u00f3gica, por exemplo, sustenta que esta rela\u00e7\u00e3o deve ser entendida n\u00e3o em termos de ''[[Causa eficiente|causa\u00e7\u00e3o eficiente]]'', mas em termos de ''causa\u00e7\u00e3o final''.{{citar livro |last1=Hu |first1=Jiajun |title=Actions Are Not Events: An Ontological Objection to the Causal Theory of Action |date=2018 |url=https://trace.tennessee.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=6549&context=utk_graddiss |chapter=6. Conclusion }} Um problema com esta abordagem \u00e9 que as duas formas de causa\u00e7\u00e3o n\u00e3o t\u00eam que ser incompat\u00edveis. Poucos te\u00f3ricos negam que as a\u00e7\u00f5es sejam teleol\u00f3gicas no sentido de serem orientadas a objetivos. Mas a representa\u00e7\u00e3o de um objetivo na mente do agente pode agir como uma causa eficiente ao mesmo tempo. Devido a estes problemas, a maioria dos argumentos a favor do n\u00e3o causalismo s\u00e3o negativos: constituem obje\u00e7\u00f5es de porque as teorias causalistas s\u00e3o invi\u00e1veis.{{citar peri\u00f3dico |last1=Queloz |first1=Matthieu |title=Davidsonian Causalism and Wittgensteinian Anti-Causalism: A Rapprochement |journal=Ergo: An Open Access Journal of Philosophy |date=2018 |volume=5 |issue=20201214 |pages=153\u201372 |doi=10.3998/ergo.12405314.0005.006 |url=https://philpapers.org/rec/QUEDCA|doi-access=free }} Importantes entre eles s\u00e3o os argumentos da causalidade desviante, onde o comportamento s\u00f3 constitui uma a\u00e7\u00e3o se foi causado por uma inten\u00e7\u00e3o da maneira correta, e n\u00e3o de qualquer maneira. Esta cr\u00edtica se concentra nas dificuldades que os causalistas t\u00eam enfrentado ao formular explicitamente como distinguir entre a causalidade correta e a causalidade desviante.\n\nUm desafio importante para o n\u00e3o causalismo \u00e9 devido a Davidson.{{citar livro |last1=Hu |first1=Jiajun |title=Actions Are Not Events: An Ontological Objection to the Causal Theory of Action |date=2018 |url=https://trace.tennessee.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=6549&context=utk_graddiss |chapter=5. A Davidsonian Challenge }} Como ele aponta, geralmente temos muitas [[Motiva\u00e7\u00e3o#Raz\u00f5es motivacionais e racionalidade|raz\u00f5es]] diferentes para realizar a mesma a\u00e7\u00e3o. Mas quando a executamos, muitas vezes a executamos por uma raz\u00e3o, mas n\u00e3o por outra. Por exemplo, uma raz\u00e3o para Abdul ir para o tratamento de c\u00e2ncer \u00e9 que ele tem c\u00e2ncer de pr\u00f3stata, outra \u00e9 que h\u00e1 seu jornal favorito na \u00e1rea de espera. Abdul est\u00e1 ciente de ambas as raz\u00f5es, mas ele realiza esta a\u00e7\u00e3o apenas por causa da primeira raz\u00e3o. As teorias causalistas podem explicar este fato atrav\u00e9s da rela\u00e7\u00e3o causal: a primeira raz\u00e3o, mas n\u00e3o a segunda, causa a a\u00e7\u00e3o. O desafio para as teorias n\u00e3o causalistas \u00e9 fornecer uma [[explica\u00e7\u00e3o]] n\u00e3o causal convincente desse fato.\n\n== Individua\u00e7\u00e3o ==\nO problema da [[individua\u00e7\u00e3o]] diz respeito \u00e0 quest\u00e3o de se duas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o id\u00eanticas ou de como as a\u00e7\u00f5es devem ser contadas. Por exemplo, em 14 de abril de 1865, [[John Wilkes Booth]] puxou o gatilho de sua arma, disparou um tiro e [[Assassinato de Abraham Lincoln|matou Abraham Lincoln]]. Em uma teoria de individua\u00e7\u00e3o de ''gr\u00e3o fino'' ({{lang|en|fine-grained individuation}}), puxar, disparar e matar s\u00e3o tr\u00eas a\u00e7\u00f5es distintas. Em sua forma mais extrema, h\u00e1 uma a\u00e7\u00e3o distinta para cada tipo de a\u00e7\u00e3o. Ent\u00e3o, por exemplo, dado que ''cantar'' e ''cantar em voz alta'' s\u00e3o dois tipos de a\u00e7\u00e3o diferentes, algu\u00e9m que canta em voz alta realiza pelo menos estas duas a\u00e7\u00f5es distintas. Esse tipo de vis\u00e3o tem a consequ\u00eancia contra-intuitiva de que mesmo os exerc\u00edcios mais simples de ag\u00eancia resultam em um grande n\u00famero de a\u00e7\u00f5es. As teorias de individua\u00e7\u00e3o de gr\u00e3o grosso de a\u00e7\u00f5es ({{lang|en|coarse-grained individuation}}), por outro lado, sustentam que os eventos que se constituem ou causam uns aos outros devem ser contados como uma a\u00e7\u00e3o. Nesta vis\u00e3o, a a\u00e7\u00e3o de puxar o gatilho \u00e9 id\u00eantica \u00e0 a\u00e7\u00e3o de disparar a arma e \u00e0 a\u00e7\u00e3o de matar Lincoln. Assim, ao fazer todas essas coisas, Booth realizou apenas uma a\u00e7\u00e3o. Uma intui\u00e7\u00e3o a favor desta vis\u00e3o \u00e9 que muitas vezes fazemos uma coisa fazendo outra coisa: disparamos a arma puxando o gatilho ou acendemos a luz girando o interruptor. Um argumento contra este ponto de vista \u00e9 que os diferentes eventos podem acontecer em momentos diferentes. Por exemplo, Lincoln morreu de seus ferimentos no dia seguinte, portanto, um tempo significativo ap\u00f3s o tiroteio. Isto levanta a quest\u00e3o de como explicar que dois eventos que acontecem em momentos diferentes s\u00e3o id\u00eanticos.\n\n== Tipos ==\n=== B\u00e1sico e n\u00e3o b\u00e1sico ===\nUma distin\u00e7\u00e3o importante para a\u00e7\u00f5es \u00e9 entre a\u00e7\u00f5es b\u00e1sicas e n\u00e3o b\u00e1sicas. Esta distin\u00e7\u00e3o est\u00e1 intimamente relacionada com o problema da individua\u00e7\u00e3o, pois tamb\u00e9m depende da no\u00e7\u00e3o de fazer uma coisa por ou em virtude de fazer outra coisa, como acender uma luz ao pressionar um interruptor.{{citar livro |last1=K\u00fchler |first1=Michael |last2=R\u00fcther |first2=Markus |title=Handbuch Handlungstheorie: Grundlagen, Kontexte, Perspektiven |publisher=J.B. Metzler |isbn=978-3-476-02492-3 |url=https://www.springer.com/de/book/9783476024923 |language=de |chapter=6. Basishandlungen|date=2016-10-27 }}{{citar livro |last1=Honderich |first1=Ted |title=The Oxford Companion to Philosophy |date=2005 |publisher=Oxford University Press |url=https://philpapers.org/rec/HONTOC-2 |chapter=Basic action}}{{citar web |title=Basic action |url=https://www.britannica.com/topic/basic-action |website=Encyclopedia Britannica |access-date=2021-03-01 |language=en}} Neste exemplo, pressionar o interruptor \u00e9 mais b\u00e1sico do que acender a luz. Mas a a\u00e7\u00e3o de acender a luz pode constituir em si outra a\u00e7\u00e3o, como a a\u00e7\u00e3o de alertar o ladr\u00e3o. Geralmente se sustenta que a cadeia ou hierarquia de a\u00e7\u00f5es composta desta forma tem um n\u00edvel fundamental no qual termina. A a\u00e7\u00e3o neste n\u00edvel fundamental \u00e9 chamada de a\u00e7\u00e3o b\u00e1sica: n\u00e3o \u00e9 feita fazendo outra coisa. Por esta raz\u00e3o, as a\u00e7\u00f5es b\u00e1sicas s\u00e3o simples enquanto as a\u00e7\u00f5es n\u00e3o b\u00e1sicas s\u00e3o complexas.\n\nMuitas vezes assume-se que os movimentos corporais s\u00e3o a\u00e7\u00f5es b\u00e1sicas, como pressionar o dedo contra o gatilho, enquanto as consequ\u00eancias desses movimentos, como disparar a arma, s\u00e3o a\u00e7\u00f5es n\u00e3o b\u00e1sicas. Mas parece que mesmo os movimentos corporais s\u00e3o constitu\u00eddos por outros eventos (contra\u00e7\u00f5es musculares) que por sua vez s\u00e3o constitu\u00eddos por outros eventos (processos qu\u00edmicos). No entanto, parece que estes eventos mais b\u00e1sicos n\u00e3o s\u00e3o a\u00e7\u00f5es, pois n\u00e3o est\u00e3o sob nosso controle volitivo direto. Uma maneira de resolver estas complica\u00e7\u00f5es \u00e9 manter que as a\u00e7\u00f5es b\u00e1sicas correspondem aos comandos mais simples que podemos seguir. Esta posi\u00e7\u00e3o exclui a maioria das formas de contra\u00e7\u00f5es musculares e processos qu\u00edmicos da lista de a\u00e7\u00f5es b\u00e1sicas, pois geralmente n\u00e3o podemos seguir diretamente os comandos correspondentes. O que conta como uma a\u00e7\u00e3o b\u00e1sica, segundo essa vis\u00e3o, depende das habilidades do agente. Portanto, contrair um determinado m\u00fasculo \u00e9 uma a\u00e7\u00e3o b\u00e1sica para um agente que aprendeu a fazer isso. Para que algo seja uma a\u00e7\u00e3o b\u00e1sica, n\u00e3o \u00e9 importante apenas o que o agente pode fazer, mas o que o agente realmente faz. Assim, levantar a m\u00e3o direita s\u00f3 pode contar como uma a\u00e7\u00e3o b\u00e1sica se for feito diretamente com a m\u00e3o direita. Se o agente usa a m\u00e3o esquerda para levantar a m\u00e3o direita, ent\u00e3o levantar a m\u00e3o direita n\u00e3o \u00e9 mais uma a\u00e7\u00e3o b\u00e1sica.\n\nUma vis\u00e3o contrastante identifica a\u00e7\u00f5es b\u00e1sicas n\u00e3o com movimentos corporais, mas com voli\u00e7\u00f5es mentais. Uma motiva\u00e7\u00e3o para esta posi\u00e7\u00e3o \u00e9 que as voli\u00e7\u00f5es s\u00e3o o elemento mais direto na cadeia da ag\u00eancia: n\u00e3o podem falhar, ao contr\u00e1rio das a\u00e7\u00f5es corporais, cujo sucesso \u00e9 inicialmente incerto. Um argumento contra esta posi\u00e7\u00e3o \u00e9 que pode levar a uma [[regress\u00e3o viciosa]] se for combinada com a suposi\u00e7\u00e3o de que uma voli\u00e7\u00e3o anterior \u00e9 necess\u00e1ria para que a primeira voli\u00e7\u00e3o constitua uma a\u00e7\u00e3o. \u00c9 por isso que os ''volicionistas'' frequentemente sustentam que as voli\u00e7\u00f5es causam a\u00e7\u00f5es ou s\u00e3o partes de a\u00e7\u00f5es, mas n\u00e3o s\u00e3o a\u00e7\u00f5es completas em si.\n\n=== F\u00edsico e mental ===\nOs fil\u00f3sofos investigaram o conceito de a\u00e7\u00f5es principalmente em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s a\u00e7\u00f5es f\u00edsicas, que s\u00e3o geralmente entendidas em termos de movimentos corporais. Neste sentido, n\u00e3o \u00e9 raro entender os movimentos corporais como a \u00fanica forma de a\u00e7\u00e3o. Alguns volicionistas, por outro lado, afirmam que todas as a\u00e7\u00f5es s\u00e3o mentais porque consistem em voli\u00e7\u00f5es. Mas esta posi\u00e7\u00e3o envolve v\u00e1rios problemas, como explicado na se\u00e7\u00e3o correspondente acima. No entanto, h\u00e1 um caminho interm\u00e9dio poss\u00edvel entre estas duas posi\u00e7\u00f5es extremas que permite a exist\u00eancia tanto das a\u00e7\u00f5es f\u00edsicas como das mentais. V\u00e1rios eventos mentais foram sugeridos como candidatos a a\u00e7\u00f5es n\u00e3o f\u00edsicas, como imaginar, julgar ou lembrar.\n\nUm relato influente da a\u00e7\u00e3o mental vem de [[Galen Strawson]], que sustenta que as a\u00e7\u00f5es mentais consistem em \"desencadear a entrega de conte\u00fados ao campo da consci\u00eancia\".{{citar peri\u00f3dico |last1=Brent |first1=Michael |last2=Upton |first2=Candace |title=Meditation and the Scope of Mental Action |journal=Philosophical Psychology |date=2019 |volume=32 |issue=1 |pages=52\u201371 |doi=10.1080/09515089.2018.1514491 |s2cid=149891767 |url=https://philpapers.org/rec/BREMAT-9}}{{citar peri\u00f3dico |last1=Strawson |first1=Galen |title=Mental Ballistics or the Involuntariness of Spontaniety |journal=Proceedings of the Aristotelian Society |date=2003 |volume=103 |issue=3 |pages=227\u2013257 |doi=10.1111/j.0066-7372.2003.00071.x |url=https://philpapers.org/rec/STRMBO}} De acordo com esta vis\u00e3o, os eventos de imaginar, julgar ou lembrar n\u00e3o s\u00e3o a\u00e7\u00f5es mentais estritamente falando, mas podem ser produtos de a\u00e7\u00f5es mentais. As a\u00e7\u00f5es mentais, no sentido estrito, s\u00e3o preliminares ou catal\u00edticas: consistem em preparar a mente para que esses conte\u00fados surjam. Fomentam condi\u00e7\u00f5es hospitaleiras, mas n\u00e3o podem garantir que o conte\u00fado pretendido apare\u00e7a. Strawson usa a [[analogia]] de saltar de uma parede, na qual o salto em si (correspondente ao desencadeamento) \u00e9 considerado uma a\u00e7\u00e3o, mas a queda (correspondente ao entretenimento de um conte\u00fado) j\u00e1 n\u00e3o \u00e9 uma a\u00e7\u00e3o porque est\u00e1 fora do controle do agente. Candace L. Upton e Michael Brent objetam que este relato das a\u00e7\u00f5es mentais n\u00e3o \u00e9 completo. Tomando como exemplo as atividades mentais que ocorrem durante a [[medita\u00e7\u00e3o]], eles argumentam que o relato de Strawson deixa de fora v\u00e1rias formas de a\u00e7\u00f5es mentais, como manter a aten\u00e7\u00e3o em um objeto ou remover um conte\u00fado da consci\u00eancia.\n\nUma raz\u00e3o para duvidar da exist\u00eancia de a\u00e7\u00f5es mentais \u00e9 que os eventos mentais muitas vezes parecem ser respostas involunt\u00e1rias a est\u00edmulos internos ou externos e, portanto, n\u00e3o est\u00e3o sob nosso controle. Outra obje\u00e7\u00e3o \u00e9 que a explica\u00e7\u00e3o padr\u00e3o das a\u00e7\u00f5es em termos de inten\u00e7\u00f5es parece falhar para as a\u00e7\u00f5es mentais. O problema aqui \u00e9 que a inten\u00e7\u00e3o de pensar em algo j\u00e1 precisa incluir o conte\u00fado do pensamento. Assim, o pensamento n\u00e3o \u00e9 mais necess\u00e1rio, pois a inten\u00e7\u00e3o j\u00e1 \"pensa\" o conte\u00fado. Isso leva a uma regress\u00e3o viciosa, pois outra inten\u00e7\u00e3o seria necess\u00e1ria para caracterizar a primeira inten\u00e7\u00e3o como uma a\u00e7\u00e3o. Uma obje\u00e7\u00e3o n\u00e3o apenas \u00e0s a\u00e7\u00f5es mentais, mas \u00e0 distin\u00e7\u00e3o entre a\u00e7\u00f5es f\u00edsicas e mentais surge da dificuldade de encontrar crit\u00e9rios rigorosos para distinguir as duas.{{citar peri\u00f3dico |last1=Levy |first1=Yair |title=What is 'Mental Action'? |journal=Philosophical Psychology |date=2019 |volume=32 |issue=6 |pages=971\u2013993 |doi=10.1080/09515089.2019.1632427 |s2cid=198595347 |url=https://philpapers.org/rec/LEVWIM-2}}\n\n== Conceitos relacionados ==\n=== Delibera\u00e7\u00e3o e decis\u00e3o ===\nAs delibera\u00e7\u00f5es e decis\u00f5es s\u00e3o relevantes para as a\u00e7\u00f5es, porque frequentemente precedem a a\u00e7\u00e3o. Muitas vezes, v\u00e1rios cursos de a\u00e7\u00e3o est\u00e3o abertos ao agente. Nesses casos, a delibera\u00e7\u00e3o desempenha a fun\u00e7\u00e3o de avaliar as diferentes op\u00e7\u00f5es, ponderando as raz\u00f5es a favor e contra elas. Decidir, ent\u00e3o, \u00e9 o processo de escolher uma dessas alternativas e formar a inten\u00e7\u00e3o de execut\u00e1-la, levando assim a uma a\u00e7\u00e3o.{{citar peri\u00f3dico |last1=Szaniawski |first1=Klemens |title=Philosophy of decision making |journal=Acta Psychologica |date=1980-08-01 |volume=45 |issue=1 |pages=327\u2013341 |doi=10.1016/0001-6918(80)90041-4 |url=https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/0001691880900414 |language=en |issn=0001-6918}}\n\n=== Explica\u00e7\u00e3o e racionalidade ===\nAs explica\u00e7\u00f5es podem ser caracterizadas como respostas a perguntas de por qu\u00ea.{{citar web |last1=Mayes |first1=G. Randolph |title=Theories of Explanation: 4. Contemporary Developments in the Theory of Explanation |url=https://iep.utm.edu/explanat/ |website=Internet Encyclopedia of Philosophy |access-date=2021-03-01}}{{citar livro |last1=Skow |first1=Bradford |title=Reasons Why |date=2016 |publisher=Oxford University Press UK |url=https://philpapers.org/rec/SKORW |chapter=2. From Explanations to Why-Questions}} As explica\u00e7\u00f5es das a\u00e7\u00f5es dizem respeito ao motivo pelo qual o agente executou a a\u00e7\u00e3o. A resposta mais direta a esta pergunta cita o desejo do agente. Por exemplo, John foi \u00e0 geladeira porque tinha um desejo de sorvete. As cren\u00e7as do agente s\u00e3o outra caracter\u00edstica relevante para a explica\u00e7\u00e3o da a\u00e7\u00e3o. Assim, o desejo de tomar sorvete n\u00e3o explica que John foi \u00e0 geladeira a menos que seja acompanhado pela cren\u00e7a de John de que h\u00e1 sorvete na geladeira. O desejo junto com a cren\u00e7a \u00e9 frequentemente referido como a ''raz\u00e3o'' da a\u00e7\u00e3o. As ''teorias causalistas'' da a\u00e7\u00e3o geralmente sustentam que essa raz\u00e3o explica a a\u00e7\u00e3o porque causa a a\u00e7\u00e3o.\n\nO comportamento que n\u00e3o tem uma raz\u00e3o n\u00e3o \u00e9 uma a\u00e7\u00e3o, pois n\u00e3o \u00e9 intencional. Toda a\u00e7\u00e3o tem uma raz\u00e3o, mas nem toda a\u00e7\u00e3o tem uma boa raz\u00e3o. Somente as a\u00e7\u00f5es com boas raz\u00f5es s\u00e3o consideradas [[Racionalidade|racionais]].{{citar peri\u00f3dico |last1=Alvarez |first1=Maria |title=Reasons for action, acting for reasons, and rationality |journal=Synthese |date=2018-08-01 |volume=195 |issue=8 |pages=3293\u20133310 |doi=10.1007/s11229-015-1005-9 |language=en |issn=1573-0964|doi-access=free }} Por exemplo, a a\u00e7\u00e3o de John de ir \u00e0 geladeira seria considerada irracional se sua raz\u00e3o para isso \u00e9 ruim, por exemplo, porque sua cren\u00e7a de que h\u00e1 sorvete na geladeira \u00e9 meramente baseada em [[pensamento ilus\u00f3rio]].{{citar peri\u00f3dico |last1=Sturdee |first1=P. G. |title=Irrationality and the Dynamic Unconscious: The Case for Wishful Thinking |journal=Philosophy, Psychiatry, and Psychology |date=1995 |volume=2 |issue=2 |pages=163\u2013174 |url=https://philpapers.org/rec/STUIAT-2}}\n\n=== Responsabilidade ===\nO problema da responsabilidade est\u00e1 intimamente relacionado \u00e0 filosofia das a\u00e7\u00f5es, j\u00e1 que geralmente responsabilizamos as pessoas pelo que fazem. Mas, em certo sentido, o problema da responsabilidade \u00e9 mais amplo, pois podemos ser respons\u00e1veis n\u00e3o apenas por fazer algo, mas tamb\u00e9m por n\u00e3o o fazer, as chamadas [[Omiss\u00e3o|omiss\u00f5es]].{{citar livro |last1=Audi |first1=Robert |title=The Cambridge Dictionary of Philosophy |publisher=Cambridge University Press |url=https://philpapers.org/rec/AUDTCD-2 |chapter=action theory|year=1999 }} Por exemplo, um pedestre que observa um terr\u00edvel acidente de carro pode ser moralmente respons\u00e1vel por chamar uma ambul\u00e2ncia e por fornecer ajuda diretamente, se poss\u00edvel. Al\u00e9m do que o agente fez, tamb\u00e9m \u00e9 relevante o que o agente poderia ter feito de outra forma, ou seja, quais poderes e capacidades o agente tinha.{{citar web |last1=Talbert |first1=Matthew |title=Moral Responsibility |url=https://plato.stanford.edu/entries/moral-responsibility/ |website=The Stanford Encyclopedia of Philosophy |publisher=Metaphysics Research Lab, Stanford University |access-date=2021-03-01 |date=2019}} As inten\u00e7\u00f5es do agente tamb\u00e9m s\u00e3o relevantes para a responsabilidade, mas podemos ser respons\u00e1veis por coisas que n\u00e3o pretend\u00edamos. Por exemplo, um fumante inveterado pode ter um impacto negativo na sa\u00fade das pessoas ao seu redor. Este \u00e9 um efeito colateral de seu h\u00e1bito de fumar que n\u00e3o faz parte de sua inten\u00e7\u00e3o. O fumante ainda pode ser respons\u00e1vel por este dano, seja porque estava ciente deste efeito colateral e decidiu ignor\u00e1-lo ou porque deveria estar ciente disso, a chamada [[neglig\u00eancia]].{{citar peri\u00f3dico |last1=King |first1=Matt |title=The Problem with Negligence |journal=Social Theory and Practice |date=2009 |volume=35 |issue=4 |pages=577\u2013595 |doi=10.5840/soctheorpract200935433 |url=https://philpapers.org/rec/KINTPW}}\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Pot\u00eancia e ato]]\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{Controle de autoridade}}\n{{Portal3|Filosofia}}\n\n{{DEFAULTSORT:Accao (filosofia)}}\n[[Categoria:Comportamento humano]]\n[[Categoria:Conceitos metaf\u00edsicos]]\n[[Categoria:\u00c9tica]]\n[[Categoria:Filosofia]]\n[[Categoria:Psicologia geral]]"}]},"78922":{"pageid":78922,"ns":0,"title":"Grumento Nova","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Comuna da It\u00e1lia\n |regiao = Basilicata \n |provincia = Potenza \n |nome = Grumento Nova\n |bandeira = \n |brasao = \n |imagem = Grumento Nova.jpg\n |lat_deg =40 |lat_min = 17 |lat_sec = |latNS = N\n |lon_deg =15 |lon_min = 53 |lon_sec = |longEW = E\n |coord_t\u00edtulo = s\n |altitude = 771\n |area = 66,17\n |populacao = 1 837\n |densidade = 28\n |adjacentes = [[Marsicovetere]], [[Moliterno]], [[Montemurro]], [[Montesano sulla Marcellana]] (SA), [[Sarconi]], [[Spinoso]], [[Tramutola]], [[Viggiano]]\n |cap = 85050\n |pref_tel = 0975\n |istat = 076037\n |fical = \n |habitantes = grumentini\n |nomepatrono = \n |datapatrono = \n |site = \n}}\n'''Grumento Nova''' \u00e9 uma [[comuna italiana]] da [[regi\u00e3o da Basilicata]], [[prov\u00edncia de Potenza]], com cerca de 1.837 habitantes. Estende-se por uma \u00e1rea de 66,17 [[quil\u00f3metro quadrado|km\u00b2]], tendo uma [[densidade populacional]] de 28 hab/km\u00b2. Faz fronteira com [[Marsicovetere]], [[Moliterno]], [[Montemurro]], [[Montesano sulla Marcellana]] (SA), [[Sarconi]], [[Spinoso]], [[Tramutola]], [[Viggiano]].{{citar web|url=http://demo.istat.it/pop2011/index.html|t\u00edtulo=Statistiche demografiche ISTAT|autor=|data=|publicado=Dato istat|acessodata=|l\u00edngua=it}}{{citar web|url=http://demo.istat.it/bil2010/index.html|t\u00edtulo=Popolazione residente al 31 dicembre 2010|autor=|data=|publicado=Dato istat|acessodata=|l\u00edngua=it}}{{citar web|url=http://dati.istat.it/Index.aspx|t\u00edtulo=[[Istituto Nazionale di Statistica]]|autor=|data=|publicado=Statistiche I.Stat|acessodata=|l\u00edngua=it}}\n\n==Demografia==\n{{Gr\u00e1fico de evolu\u00e7\u00e3o|1861|2734|1871|2861|1881|3062|1901|2058|1911|1916|1921|1922|1931|2137|1936|2239|1951|2355|1961|2263|1971|2146|1981|2051|1991|1956|2001|1839|2011|1704|\n|t\u00edtulo = Varia\u00e7\u00e3o [[demografia|demogr\u00e1fica]] do munic\u00edpio entre [[1861]] e [[2011]]\n|texto = \n|cor_16 = blue\n|notas = '''Fonte''': Istituto Nazionale di Statistica (ISTAT) - Elabora\u00e7\u00e3o gr\u00e1fica da Wikipedia\n}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{esbo\u00e7o-geoit}}\n{{Portal3|It\u00e1lia}}\n\n{{Comunas da prov\u00edncia de Potenza}}\n\n[[Categoria:Comunas de Potenza (prov\u00edncia)]]"}]},"5703117":{"pageid":5703117,"ns":0,"title":"Cratera de Manson","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Mapa de localiza\u00e7\u00e3o|Iowa\n|label = Cratera de Manson\n|label_size =\n|posi\u00e7\u00e3o =\n|fundo =\n|latG=42 |latM=35 |latS=0 |latP=N\n|lonG=94 |lonM=33 |lonS=0 |lonP=W\n|lat =\n|long =\n|marca =\n|marca_tam =\n|borda =\n|legenda = Localiza\u00e7\u00e3o no Iowa\n|float =\n|largura =\n|mapa_alt =\n|coord_t\u00edtulo =s\n|coord_sufixo =\n|img1 =\n|img1_legenda =\n|img2 =\n|img2_legenda =\n}}{{Info/Cratera}}\nA '''cratera de Manson''' \u00e9 uma [[cratera de impacto]] perto de [[Manson (Iowa)]], nos [[Estados Unidos]], onde um [[asteroide]] ou n\u00facleo de [[cometa]] atingiu a Terra durante o [[Cret\u00e1ceo|per\u00edodo Cret\u00e1cico]] h\u00e1 cerca de 74 [[ano|Ma]] (milh\u00f5es de anos).{{Citar web |url= http://www.passc.net/EarthImpactDatabase/manson.html|t\u00edtulo= Manson\". Earth Impact Database |autor= Earth Impact DB |acessodata=12-4-2018}} Foi um dos maiores eventos de impacto a atingir a Am\u00e9rica do Norte.\"The Manson impact was the biggest thing that has ever occurred on the mainland United States. Of any type. Ever,\" Bill Bryson, ''A Short History of Nearly Everything'' 2003:238. Antigamente pensou-se que o impacto tivesse levado \u00e0 extin\u00e7\u00e3o dos dinossauros, at\u00e9 se provar que era demasiado antigo.{{citar web|\u00faltimo =Pfeiffer|primeiro =Eric|t\u00edtulo=Ancient meteorite standing between one Iowa town and its water supply|url=https://news.yahoo.com/blogs/sideshow/ancient-meteor-standing-between-one-Iowa-town-water-154639667.html|publicado=[[Yahoo! News]]|acessodata=17-2-2012}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{Crateras de Impacto na Terra}}\n{{Portal3|USA}}\n\n{{DEFAULTSORT:Cratera Barringer}}\n[[Categoria:Crateras de impacto dos Estados Unidos|Manson]]\n[[Categoria:Crateras do Cret\u00e1ceo|Barringer]]\n[[Categoria:Acidentes geogr\u00e1ficos de Iowa]]"}]},"2935456":{"pageid":2935456,"ns":0,"title":"Easy Lover","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Sem-fontes|data=fevereiro de 2013}}\n{{Info/Single\n| Nome = Easy Lover\n| \u00c1lbum = [[Chinese Wall]]\n| Artista = [[Philip Bailey]] e [[Phil Collins]]\n| Capa = Philip-bailey-easy-lover-duet-with-phil-collins-1985.jpg\n|B-side = \"Woman\"\n| Lan\u00e7ado = [[Novembro de 1984 (EUA)]]\n| Formato = 7\", 12\"\n| Gravado = 1984\n| G\u00eanero = [[Pop rock]], [[dance rock]]\n| Dura\u00e7\u00e3o = 4:50 (Vers\u00e3o Single)\n5:02 (Vers\u00e3o \u00c1lbum)\n| Gravadora = [[Columbia/CBS]]\n| Compositor = Philip Bailey, Phil Collins e Nathan East\n| Produtor = Phil Collins\n}}\n'''\"Easy Lover\"''' \u00e9 uma [[can\u00e7\u00e3o]] escrita por [[Philip Bailey]], [[Phil Collins]] e [[Nathan East]], e lan\u00e7ada como [[single]] em 1984 por Philip Bailey e Phil Collins no \u00e1lbum Chinese Wall de Philip Bailey. A can\u00e7\u00e3o foi aclamada pela cr\u00edtica e alcan\u00e7ou o segundo lugar na [[Billboard Hot 100]] nos EUA e o primeiro lugar no Reino Unido, ficando nesse lugar por 4 semanas. Easy Lover ainda seria indicada a um [[Grammy]] por Melhor Performance Pop m\u00fasical por um dueto ou grupo vocal em 1985. Sua vendas (single) superaram 1 milh\u00e3o de c\u00f3pias e por isso recebeu certificado de Ouro (em 1985 representava 1 milh\u00e3o de c\u00f3pias) da [[RIAA]].\n\n==Desempenho nas paradas==\n{|class=\"wikitable\"\n!Chart (1984-1985)\n!Melhor
posi\u00e7\u00e3o\n|-\n|Austrian Singles Chart\n|align=\"center\"|18\n|-\n|[[Dutch Top 40]]\n|align=\"center\"|1\n|-\n|French Singles Chart\n|align=\"center\"|14\n|-\n|German Singles Chart\n|align=\"center\"|5\n|-\n|[[Oricon]] Japanese Weekly Singles Chart\n|align=\"center\"|19\n|-\n|[[Oricon]] Japanese International Chart\n|align=\"center\"|1\n|-\n|Swedish Singles Chart\n|align=\"center\"|10\n|-\n|Swiss Singles Chart\n|align=\"center\"|8\n|-\n|[[UK Singles Chart]]\n|align=\"center\"|1\n|-\n|U.S. [[Billboard Hot 100|''Billboard'' Hot 100]]\n|align=\"center\"|2\n|-\n|U.S. ''Billboard'' [[Hot Adult Contemporary Tracks]]\n|align=\"center\"|15\n|-\n|U.S. ''Billboard'' [[Mainstream Rock Tracks]]\n|align=\"center\"|5\n|-\n|U.S. ''Billboard'' [[Hot R&B/Hip-Hop Songs]]\n|align=\"center\"|3\n|-\n|}\n[[Categoria:Singles de 1984]]\n[[Categoria:Singles de 1985]]\n[[Categoria:Can\u00e7\u00f5es gravadas por Phil Collins]]"}]},"209830":{"pageid":209830,"ns":0,"title":"Wikon","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Mais fontes|data=dezembro de 2019}}\n{{Coord|display=title|47|15|00|N|7|58|00|E|type=}}\n{{Info/Comuna da Su\u00ed\u00e7a\n |nome = Wikon\n |bfs = 1147\n |cant\u00e3o = [[Cant\u00e3o de Lucerna|Lucerna]]\n |distrito = [[Distrito de Willisau|Willisau]]\n |imagem = \n |legenda = \n |bras\u00e3o = \n |\u00e1rea = 8,28\n |altitude = 460\n |popula\u00e7\u00e3o = 1.299\n |densidade = 157\n |censos = [[2004]]\n |adjacentes = [[Bottenwil]] (AG), [[Brittnau]] (AG), [[Langnau bei Reiden]], [[Reiden]], [[Reitnau]] (AG), [[Wiliberg]] (AG), [[Zofingen]] (AG)\n |frac\u00e7\u00f5es = Adelboden, Hintermoos\n |prefixo_tel = 062\n |c\u00f3d_postal = 4806\n |coordenadas = 47\u00b0 15' N 7\u00b0 58' E\n |l\u00ednguas = [[L\u00edngua alem\u00e3|Alem\u00e3o]]\n |mapa = Karte Gemeinde Wikon.png\n |website = www.wikon.ch\n}}\n'''Wikon''' \u00e9 uma [[comuna su\u00ed\u00e7a|comuna]] da [[Su\u00ed\u00e7a]], no [[Cant\u00f5es da Su\u00ed\u00e7a|Cant\u00e3o]] [[Cant\u00e3o de Lucerna|Lucerna]],{{Citar web |url=https://www.citypopulation.de/en/switzerland/luzern/ |t\u00edtulo=SWITZERLAND: Luzern |publicado=City Population |data=28 de agosto de 2019 |acessodata=20 de dezembro de 2019}} com cerca de 1.299 habitantes. Estende-se por uma [[\u00e1rea]] de 8,28 [[Quil\u00f3metro quadrado|km\u00b2]], de [[densidade populacional]] de 157 hab/km\u00b2. Confina com as seguintes comunas: [[Bottenwil]] (AG), [[Brittnau]] (AG), [[Langnau bei Reiden]], [[Reiden]], [[Reitnau]] (AG), [[Wiliberg]] (AG), [[Zofingen]] (AG).\n\nA l\u00edngua oficial nesta comuna \u00e9 o [[L\u00edngua alem\u00e3|Alem\u00e3o]].\n\n{{commonscat|Wikon|Wikon}}\n\n\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{esbo\u00e7o-geoch}}\n{{Portal3|Su\u00ed\u00e7a}}\n\n{{DEFAULTSORT:Wikon}}\n[[Categoria:Comunas de Lucerna (cant\u00e3o)]]"}]},"3025575":{"pageid":3025575,"ns":0,"title":"(33875) Laurencooney","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Asteroide\n|numero = 33875\n|nome = 2000 JY54\n|imagem =\n|data_descoberta = 6 de maio de 2000\n|descobridor = [[Lincoln Near-Earth Asteroid Research|LINEAR]]\n|homenagem =\n|categoria = [[Cintura de asteroides|asteroide da cintura principal]]\n|semieixo_maior = 2.2677710\n|perelio =\n|afelio =\n|excentricidade = 0.11958180\n|T_orb_dia =\n|T_orb_ano =\n|V_orb_media =\n|inclinacao = 7.19741\n|anomalia_media = 309.3996600\n|arg_periastro = 222.28711\n|long_no_asc = 65.94429\n|dimens\u00e3o =\n|massa =\n|densidade =\n|gravidade =\n|V_escape =\n|T_rotacao =\n|distancia_sol =\n|classe_espectro =\n|magnitude_abs = 15,10\n|albedo =\n|temp_media_C =\n|satelites =\n}}\n'''2000 JY54''' (asteroide 33875) \u00e9 um [[Cintura de asteroides|asteroide da cintura principal]]. Possui uma [[excentricidade orbital|excentricidade]] de 0.11958180 e uma [[inclina\u00e7\u00e3o]] de 7.19741\u00ba.{{citar web|url=http://ssd.jpl.nasa.gov/sbdb.cgi?sstr=33875|t\u00edtulo=33875 2000 JY54|autor=|data=|publicado=NASA|acessodata=23 de dezembro de 2013|l\u00edngua=en}}\n\nEste [[asteroide]] foi descoberto no dia 6 de maio de 2000 por [[Lincoln Near-Earth Asteroid Research|LINEAR]] em [[Socorro (Novo M\u00e9xico)|Socorro]].\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n{{portal|Astronomia}}\n* [[Lista de asteroides]]\n* [[Cintura de asteroides|Asteroide da cintura principal]]\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{LinksAsteroide|33875}}\n\n\n\n{{Esbo\u00e7o-asteroide}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{DEFAULTSORT:33875 2000 Jy54}}\n[[Categoria:Asteroides da cintura principal]]\n[[Categoria:Objetos astron\u00f4micos descobertos em 2000]]"}]},"1918336":{"pageid":1918336,"ns":0,"title":"Domo torisf\u00e9rico","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"Um '''domo torisf\u00e9rico''' \u00e9 a [[superf\u00edcie]] obtida da intersec\u00e7\u00e3o de um tampo esf\u00e9rico com um torus tangente. O raio da [[esfera]] \u00e9 chamado de \"raio de coroa\" e o raio do torus \u00e9 chamado como \"raio de junta\". Domos torisf\u00e9ricos s\u00e3o usados para construir vasos de press\u00e3o.\n\nVamos chamar de c a dist\u00e2ncia do centro do torus ao centro do tubo do torus, a (que \u00e9 sempre menor que c) o raio do tubo do torus e h a altura da base do domo ao topo. Portanto o raio da base \u00e9 dado por a + c < R . Al\u00e9m disso por [[geometria]] elementar o domo torisf\u00e9rico satisfaz:\n\n (1)\n\nportanto\n\n (2) h = R - \\sqrt{(a+c-R)(a-c-R)}\n\nA transi\u00e7\u00e3o da esfera para o torus ocorre no raio cr\u00edtico\n\n (3) r=c\\left[1+\\left(\\frac{R}{a}-1\\right)^{-1}\\right]\n\nportanto\n\n (4) \\begin{cases} x^2+y^2+z^2=R^2 & \\mbox{for} \\quad \\sqrt{x^2+y^2}\n\nonde\n\n (5) R-h = \\sqrt{(a+c-R)(a-c-R)}\nVolume\n\n (6) \\begin{align}\nV &= \\frac{\\pi}{6} \\left[ 3 a^2 c \\pi + 4 R^3 - 2 \\sqrt{(a-c-R)(a+c-R)} \\times \\left( 2a^2 + c^2 + 2aR + 2R^2 \\right) + 6 a^2c \\sin^{-1} \\left( \\frac{c}{a-R} \\right) \\right]\\\\\n &= \\frac{\\pi}{3} \\left[ 2 h R^2 - \\left( 2a^2 + c^2 + 2aR \\right) (R-h) + 3a^2 c \\sin^{-1} \\left( \\frac{R-h}{R-a} \\right) \\right]\n\\end{align}\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n[1] Encyclopedia of Chemical Processing and Design_ edited by John J. McKetta, William A., 1993, CRC Press, 1993, ISBN 0824724925, pp. 163, 164\n\n{{DEFAULTSORT:Domo Torisferico}}\n[[Categoria:Geometria descritiva]]"}]}}}}