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{"continue":{"imcontinue":"390382|Figura_1-_Compara\u00e7\u00e3o_entre_o_difratograma_de_raios_X_do_azul_da_Pr\u00fassia_e_o_padr\u00e3o_JCPDS_01-0239..png","grncontinue":"0.805598797187|0.805598797187|0|0","continue":"grncontinue||revisions"},"warnings":{"main":{"*":"Subscribe to the mediawiki-api-announce mailing list at for notice of API deprecations and breaking changes. Use [[Special:ApiFeatureUsage]] to see usage of deprecated features by your application."},"revisions":{"*":"Because \"rvslots\" was not specified, a legacy format has been used for the output. This format is deprecated, and in the future the new format will always be used."}},"query":{"pages":{"6081203":{"pageid":6081203,"ns":0,"title":"Baudonivia","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"'''Baudonivia''' ou '''Baudovinia''' (fl. c. 600) era uma [[freira]] e [[hagiografia|hagi\u00f3grafa]] no convento da Abadia da Santa Cruz de [[Poitiers]]. \u00c9 a autora da \"segunda parte\" (na verdade, uma nova vers\u00e3o) de ''Vita Radegundis'',[{{citar livro|autor =Gerda Lerner|t\u00edtulo=The Creation of Feminist Consciousness: From the Middle Ages to Eighteen-seventy|url=https://books.google.com/books?id=7eYM2NWzQugC&pg=PA249|ano=1993|publicado=Oxford University Press|isbn=978-0-19-509060-4|p\u00e1gina=249}}][Translated into English in McNamara, Halborg and Whatley (eds.), ''Sainted Women'', pp. 86\u2013105] uma biografia da rainha[[Francos |franca]]rainha e fundadora da abadia da Santa Cruz, [[Radegunda]], que escreveu em [[Chelles Abbey]] em algum momento entre 599 e 614.[{{Rp|324}} Com a primeira metade tendo sido escrita por [[Ven\u00e2ncio Fortunato]], ela considerava seu trabalho a segunda metade de um [[d\u00edptico]].][Smith, \"Radegundis Peccatrix\", p. 324] Sua caracteriza\u00e7\u00e3o de Radegunda como figura-m\u00e3e, pacificadora e promotora de um culto din\u00e1stico era um tema incomum na hagiografia da \u00e9poca.Sua caracteriza\u00e7\u00e3o de Radegunda como figura-m\u00e3e, pacificadora e promotora de um culto din\u00e1stico era um tema incomum na hagiografia da \u00e9poca.[{{citar livro|autor =Jane Tibbetts Schulenburg|t\u00edtulo=Forgetful of Their Sex: Female Sanctity and Society, Ca. 500-1100|url=https://books.google.com/books?id=w8FMjgPTWBUC&pg=PA45|ano=1998|publicado=University of Chicago Press|isbn=978-0-226-74054-6|p\u00e1gina=45}}]\n\nBaseada no seu conhecimento pessoal de Radegunda, na biografia de Ven\u00e2ncioe em fontes hagiogr\u00e1ficas, Baudonivia criou um retrato de uma mulher devota, mas politicamente esperta, que usava seu poder mundano para sustentar o mosteiro.[ Seu trabalho foi caracterizado como fiel ao quadro pintado por Ven\u00e2ncio, mas mais significativamente influenciado pela ideologia de [[Ces\u00e1rio de Arles]], ''Regula Virginum'' com o objetivo claro de fornecer um modelo de santidade para as freiras de sua gera\u00e7\u00e3o.][{{Rp|324-326}} O trabalho est\u00e1 focado nos est\u00e1gios posteriores da vida de Radegunda, quando Radegunda morava em uma cela perto de Poitiers.][{{Rp|324}}\n\nOs estudiosos notaram as diferen\u00e7as tem\u00e1ticas entre as biografias de Ven\u00e2ncio e Baudonivia: enquanto o primeiro se concentra na defer\u00eancia de Radegunda \u00e0 autoridade, o segundo destaca seu papel como [[Diplomacia|diplomata]] e protetora de sua comunidade de freiras. Enquanto Ven\u00e2ncio relata a extensa [[Autoles\u00e3o|automutila\u00e7\u00e3o]] realizada por Radegunda, Baudonivia discute sua reda\u00e7\u00e3o de cartas, suas a\u00e7\u00f5es em nome da Igreja e dos indiv\u00edduos, sua viagem para coletar rel\u00edquias e, mais importante, seus esfor\u00e7os para obter um fragmento da [[Vera Cruz]] de [[Justino II]], o imperador bizantino.][{{citar web|\u00faltimo =Emanuel|primeiro =Curt|t\u00edtulo=If You Couldn\u2019t Live as a Virgin at Least You Could Die as One|url=http://medievalhistorygeek.wordpress.com/2011/05/31/if-you-couldnt-live-as-a-virgin-at-least-you-could-die-as-one/|acessodata=05-02-2013}}] O livro tamb\u00e9m inclui todos os milagres realizados por Radegunda.[{{citar web|autor =Dorothy Disse|t\u00edtulo=Daughters, I Chose You|url=http://home.infionline.net/~ddisse/radegund.html|obra=Other Women's Voices|acessodata=19-10-2012|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121125205540/http://home.infionline.net/~ddisse/radegund.html|arquivodata=25-11-2012|urlmorta= sim}}][{{citar livro|autor =Margaret Schaus|t\u00edtulo=Women and Gender in Medieval Europe: An Encyclopedia|url=https://books.google.com/books?id=aDhOv6hgN2IC&pg=PA694|acessodata=18-10-2012|data=20-09-2006|publicado=CRC Press|isbn=978-0-415-96944-4|p\u00e1gina=694}}]\n\n==Refer\u00eancias==\n{{reflist}}\n\n==Bibliografia==\n* Baudonivia. \"Life of Radegund.\"\n* Eckenstein, Lina. ''Woman under monasticism: chapters on saint-lore and convent life between A.D. 500 and A.D. 1500''. University Press, 1896.\n* McNamara, Jo Ann and John E. Halborg. ''Sainted Women of the Dark Ages. Durham'': Duke University Press,1992.\n* Mulhberger, Steve. \u201cOverview of Late Antiquity--The Sixth Century,\u201d ORB Online Encyclopedia. \n* Wemple, Suzanne Fonay. \"Scholarship in Women\u2019s Communities\" in ''Women in Frankish Society: Marriage and the Cloister, 500 to 900'' : University of Pennsylvania Press, 1981.\n* {{citation |\u00faltimo = Lerner |primeiro = Gerda |t\u00edtulo= The Creation of Feminist Consciousness: From the Middle Ages to Eighteen-Seventy |ano= 1993 |publicado= Oxford University Press |local= Oxford |isbn= 0-19-506604-9 }}\n* {{citation |editor-sobrenome = McNamara |editor-nome = Jo Ann |editor-sobrenome2 = Halborg |editor-nome2 = John E. |editor-sobrenome3 = Whatley |editor-nome3 = E. Gordon |editor-sobrenome4 = Watt |editor-nome4 = D. E. R. | editor4-link = D. E. R. Watt |t\u00edtulo= Sainted Women of the Dark Ages |ano= 1992 |publicado= Duke University Press |local= Durham, NC |isbn= 0-8223-1200-X }}\n* {{citation |\u00faltimo = Smith |primeiro = Julia M. H. |contribui\u00e7\u00e3o= Radegundis Peccatrix: Authorizations of Virginity in Late Antique Gaul |editor-sobrenome = Rousseau |editor-nome = Philip |editor-sobrenome2 = Papoutsakis |editor-nome2 = Manolis |t\u00edtulo= Transformations of Late Antiquity: Essays for Peter Brown |ano= 2009 |publicado= Ashgate |local= Burlington |isbn= 0-7486-1110-X |p\u00e1ginas=303\u201326 }}\n\n{{Authority control}}\n\n\n[[Categoria:Mortos no s\u00e9culo VII]]\n[[Categoria:Escritoras do s\u00e9culo VII]]\n__NOTOC__"}]},"2241172":{"pageid":2241172,"ns":0,"title":"Trebel (Wendland)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Cidade da Alemanha|\n|nome = Trebel\n|imagem = Castor 2011 - Camp Gedelitz (1).jpg\n|texto da imagem = \n|bras\u00e3o = \n|lat_deg = 53 |lat_min = 00 |lat_sec = 00\n|lon_deg = 11 |lon_min = 19 |lon_sec = 00\n|mapa distrito = Trebel in DAN.svg\n|estado = [[Baixa Sax\u00f4nia]]\n|distrito = [[L\u00fcchow-Dannenberg]]\n|Samtgemeinde = [[L\u00fcchow (Samtgemeinde)|L\u00fcchow]]\n|altitude = 17\n|\u00e1rea = 66,44\n|popula\u00e7\u00e3o = 954\n|censo = 31/12/[[2007]]\n|densidade = 14,36\n|codigopostal = 29494\n|codigotelefone = 05848\n|placa = DAN\n|end adm central = Theodor-K\u00f6rner-Stra\u00dfe 14
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Tel.: (05841) 126-0\n|website = trebel.de\n|prefeito = Wolfgang Wiegreffe\n|partido = UWG\n|endere\u00e7o = Gro\u00df Breese Nr. 6
29494 Trebel\n|}}\n'''Trebel''' \u00e9 um [[Munic\u00edpios da Alemanha|munic\u00edpio]] da [[Alemanha]] localizado no [[Anexo:Lista de distritos rurais da Alemanha|distrito]] de [[L\u00fcchow-Dannenberg]], [[estados da Alemanha|estado]] da [[Baixa Sax\u00f4nia]].\nPertence ao [[Samtgemeinde]] de [[L\u00fcchow (Samtgemeinde)|L\u00fcchow]].[{{citar web|url=http://www.lskn.niedersachsen.de/download/59963 |t\u00edtulo=Bev\u00f6lkerung der Gemeinden am 31. Dezember 2010|autor=|data=|publicado=Landesbetrieb f\u00fcr Statistik und Kommunikationstechnologie Niedersachsen (LSKN)|l\u00edngua=de}}]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{esbo\u00e7o-geode}}\n{{Alemanha/distrito L\u00fcchow-Dannenberg}}\n\n[[Categoria:Munic\u00edpios da Baixa Sax\u00f4nia]]"}]},"390382":{"pageid":390382,"ns":0,"title":"Composto de coordena\u00e7\u00e3o","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Mais notas|data=agosto de 2022}}\nOs '''compostos de coordena\u00e7\u00e3o''' ou '''complexos met\u00e1licos''' s\u00e3o [[mol\u00e9cula]]s constitu\u00eddas por um ou v\u00e1rios [[\u00e1cido de Lewis|\u00e1cidos de Lewis]] ligados a uma ou v\u00e1rias [[base de Lewis|bases de Lewis]].[SIRIWARDANE, Upali; HALL, Carson Taylor. [http://www.chem.latech.edu/~upali/chem481/481CHEM%20c7.htm CHEM 102 CLASS NOTES: Chapter 7] {{Wayback|url=http://www.chem.latech.edu/~upali/chem481/481CHEM%20c7.htm |date=20070927185322 }}. d-Metal Complexes. Acesso em: 5 out. 2008.]\n\nOs \u00e1cidos de Lewis podem ser [[metal de transi\u00e7\u00e3o|metais de transi\u00e7\u00e3o]] ou [[Lantan\u00eddeo|lantan\u00eddeos]] e, neste caso, os compostos de coordena\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m s\u00e3o chamados de [[complexos met\u00e1licos]].\n\n''Exemplo'':\n\n:\n\nNo caso dos complexos met\u00e1licos, estes s\u00e3o compostos neutros resultantes da agrega\u00e7\u00e3o de um [[complexo]] com um [[\u00e2nion]] ou um [[c\u00e1tion]], dependendo da carga final atribu\u00edda ao composto. Um exemplo \u00e9 o [[cloreto]] de hexa(aqua)cobre(II).\n\nAs bases s\u00e3o chamadas de [[ligante]]s. Os ligantes s\u00e3o esp\u00e9cies ricas em [[el\u00e9tron|eletr\u00f5e]]s, e os metais que formam complexos s\u00e3o [[\u00edon]]s com [[Orbital molecular|orbitais]] dispon\u00edveis para acomodar estes el\u00e9trons. A forma\u00e7\u00e3o de complexos \u00e9 comum com metais de transi\u00e7\u00e3o e .\n\n==Complexos met\u00e1licos==\n\nUm '''complexo''' \u00e9 um composto qu\u00edmico formado pela adi\u00e7\u00e3o de uma subst\u00e2ncia simples, normalmente um [[\u00edon]] met\u00e1lico que funciona como um receptor de el\u00e9trons sigma, e em alguns casos, pode apresentar intera\u00e7\u00f5es em pi com uma ou v\u00e1rias [[mol\u00e9culas]] de outra subst\u00e2ncia, chamada de [[ligante]] bases de Lewis.\n\nOs casos mais comuns de complexos ocorrem com os compostos i\u00f4nicos met\u00e1licos, que podem ter seus \u00edons met\u00e1licos complexados tanto nos cristais quanto em solu\u00e7\u00e3o.\n\nUm exemplo t\u00edpico \u00e9 o [[sulfato]] de [[cobre]], usado como anti-[[fungo]] em planta\u00e7\u00f5es. Seus [[cristal|cristais]] s\u00e3o azuis quando os \u00edons de cobre est\u00e3o formando um complexo com a \u00e1gua no cristal (hexaquocobre). Uma vez aquecido a seco, perde \u00e1gua de cristaliza\u00e7\u00e3o e se torna branco.\n\nOs indicadores de umidade que mudam de cor de azul a rosa cont\u00eam um [[sal]] de [[cobalto]]. O complexo de cobalto perde \u00e1gua de acordo com [[humidade]] do [[ar]], mudando de cor.\n\nV\u00e1rios podem ser os ligantes: \u00e1gua, [[EDTA]], [[mon\u00f3xido de carbono]], \u00edons negativos ([[cloreto]], [[iodeto]], [[cianureto|cianeto]]), [[amon\u00edaco]], substituintes org\u00e2nicos ([[fenil]], [[metil]], [[etil]], acetil, [[butil]]).\n\nEstes ligandos podem ser classificados de acordo com o n\u00famero de liga\u00e7\u00f5es que estabelecem ao \u00e1tomo met\u00e1lico central. Assim temos:\n\n* 1 liga\u00e7\u00e3o: Ligando monodentado\n* 2 liga\u00e7\u00f5es: Ligando bidentado\n* 3 ou mais liga\u00e7\u00f5es: Ligando polidentado\n\nOs complexos tem enorme import\u00e2ncia na [[qu\u00edmica]] e [[bioqu\u00edmica]], sendo praticamente todas as [[enzimas]] complexos de \u00edons met\u00e1licos. [[Hemoglobina]], [[clorofila]] e [[vitamina]] B, entre outros, s\u00e3o complexos respectivamente de ferro e magn\u00e9sio e cobalto.\n\n\nO termo composto de coordena\u00e7\u00e3o \u00e9 usado para designar um complexo neutro ou um composto i\u00f4nico no qual pelo menos um dos \u00edons \u00e9 um complexo. Um complexo \u00e9 a combina\u00e7\u00e3o de um \u00e1cido de Lewis (o \u00e1tomo met\u00e1lico central) com v\u00e1rias bases de Lewis (os ligantes). O \u00e1tomo da [[base de Lewis]] que forma a liga\u00e7\u00e3o com o [[\u00e1tomo]] central \u00e9 chamado de \u00e1tomo doador, porque ele doa os [[el\u00e9tron]]s que v\u00e3o formar a liga\u00e7\u00e3o. O \u00e1tomo ou [[\u00edon]] met\u00e1lico, o [[\u00e1cido de Lewis]] do complexo, \u00e9 o \u00e1tomo receptor.\n\n== Teoria de Werner ==\n\nAs principais caracter\u00edsticas das estruturas geom\u00e9tricas dos complexos met\u00e1licos foram identificadas por [[Alfred Werner]] (1866-1919), profundo conhecedor da estereoqu\u00edmica org\u00e2nica. A teoria da coordena\u00e7\u00e3o de Werner, de 1893, foi a primeira tentativa de explicar a liga\u00e7\u00e3o existente em complexos de coordena\u00e7\u00e3o. Esta teoria foi proposta antes da descoberta do el\u00e9tron por J.J. Thompson em 1896, e antes da formula\u00e7\u00e3o da teoria eletr\u00f4nica de val\u00eancia. Essa teoria, e os 20 anos de trabalhosas pesquisas associados a ela, deu a Werner o [[pr\u00eamio Nobel de Qu\u00edmica]] de 1913.\nWerner n\u00e3o tinha \u00e0 sua disposi\u00e7\u00e3o nenhuma das modernas t\u00e9cnicas instrumentais, e todos os seus estudos foram feitos mediante a interpreta\u00e7\u00e3o de simples rea\u00e7\u00f5es qu\u00edmicas. Werner foi capaz de explicar as principais caracter\u00edsticas das estruturas geom\u00e9tricas dos complexos met\u00e1licos, e concluiu que nos complexos o metal apresenta dois tipos de val\u00eancia. Val\u00eancia prim\u00e1ria corresponderia ao n\u00famero de carga do \u00edon complexo, hoje chamado [[estado de oxida\u00e7\u00e3o]]. Val\u00eancia secund\u00e1ria corresponderia ao n\u00famero de ligantes coordenados ao metal, hoje chamado de n\u00famero de coordena\u00e7\u00e3o.\nWerner combinou a interpreta\u00e7\u00e3o de isomerismo \u00f3ptico e geom\u00e9trico com padr\u00f5es de rea\u00e7\u00f5es e com dados de condutividade el\u00e9trica num trabalho que ainda permanece como modelo de como usar, de maneira efetiva e criativa, evid\u00eancias f\u00edsicas e qu\u00edmicas. As cores marcantes de muitos compostos de coordena\u00e7\u00e3o de metais e , as quais s\u00e3o consequ\u00eancias das estruturas eletr\u00f4nicas, eram um mist\u00e9rio para Werner. Esta caracter\u00edstica s\u00f3 foi elucidada quando as estruturas eletr\u00f4nicas passaram a ser descritas em termos de orbitais, no per\u00edodo de 1930-1960.\nCom a teoria de Werner foi poss\u00edvel verificar que um n\u00famero grande de mol\u00e9culas e \u00edons pode se comportar como ligantes, e um grande n\u00famero de \u00edons forma complexos.\n\nA teoria da coordena\u00e7\u00e3o de Werner, de [[1893]], foi a primeira tentativa de explicar a liga\u00e7\u00e3o existente nos complexos de coordena\u00e7\u00e3o. Ele concluiu que esses compostos apresentam dois tipos de val\u00eancia:\n\n:# '''Val\u00eancia prim\u00e1ria''': \u00e9 o n\u00famero de cargas no \u00edon complexo. Por exemplo, no composto , temos e mais dois \u00e1tomos de , portanto, temos 2 val\u00eancias prim\u00e1rias.\n:# '''Val\u00eancia secund\u00e1ria:''' Se refere ao n\u00famero de \u00e1tomos ligantes coordenados ao metal central, ou seja, \u00e9 o ''N\u00famero de Coordena\u00e7\u00e3o'' do composto. Cada ligante doa um par de el\u00e9trons ao \u00edon met\u00e1lico, formando uma liga\u00e7\u00e3o coordenada.\n\n== N\u00fameros at\u00f4micos efetivos ==\n\nSidwick sugeriu que os pares de el\u00e9trons dos ligantes s\u00e3o adicionados ao metal at\u00e9 que este esteja rodeado por n\u00fameros de el\u00e9trons equivalentes ao do g\u00e1s nobre mais pr\u00f3ximo. Essa regra prev\u00ea o n\u00famero de ligantes em muitos complexos, mas h\u00e1 exce\u00e7\u00f5es. N\u00e3o deve-se tomar como regra absoluta para a forma\u00e7\u00e3o de um composto coordenado.\n\n== Tipos de ligantes ==\n\nOs [[ligante]]s podem ser classificados conforme o n\u00famero de \u00e1tomos ligados ao \u00edon met\u00e1lico. Ligantes que se coordenam atrav\u00e9s de um \u00e1tomo s\u00e3o chamados de monodentados. Ligantes que possuem mais do que um ponto de liga\u00e7\u00e3o s\u00e3o chamados como polidentados. Os ligantes que se coordenam atrav\u00e9s de dois \u00e1tomos s\u00e3o chamados de bidentados, aqueles com tr\u00eas, como tridentados e assim por diante.\nUm exemplo \u00e9 o ligante bidentado etilenodiamino (em, ), que forma um anel de cinco membros quando os \u00e1tomos de se ligam ao mesmo \u00e1tomo met\u00e1lico. Quando os dois nitrog\u00eanios efetuam liga\u00e7\u00e3o coordenada para um mesmo \u00e1tomo met\u00e1lico, o ligante \u00e9 dito quelante e o complexo pode ser chamado de quelato. Quando cada um dos nitrog\u00eanios efectuam uma liga\u00e7\u00e3o coordenada para um \u00e1tomo met\u00e1lico distinto (estes metais podem ser iguais ou diferentes), a liga\u00e7\u00e3o \u00e9 dita em ponte.\n\nO ligante hexadentado, o [[EDTA|\u00e1cido etilenodiaminotetraac\u00e9tico]], na forma do seu \u00e2nion [(EDTA), , pode se ligar atrav\u00e9s de seis pontos (os dois \u00e1tomos de e os quatro \u00e1tomos de ) e formar um complexo elaborado contendo cinco an\u00e9is de cinco membros.\n\n[[Ficheiro:Metal-EDTA.svg|250px]]\n[[Ficheiro:EDTA.svg|250px]]\n\nLigantes ambidentados s\u00e3o aqueles que t\u00eam, potencialmente, mais de um \u00e1tomo doador diferente. Um exemplo \u00e9 o \u00edon tiocianato (), que pode se ligar a um \u00edon met\u00e1lico pelo , formando complexos do isotiocianato, ou pelo \u00e1tomo de , formando complexos de [[tiocianato]].\nOs ligantes podem ser classificados tamb\u00e9m de acordo com a sua carga, ligantes negativos (ani\u00f4nicos), ligantes neutros (mol\u00e9culas) e ligantes positivos (cati\u00f4nicos). Os ligantes positivos s\u00e3o muito raros.\nSegue alguns exemplos:\n\nS\u00e3o numerosos os \u00edons negativos que desempenham o papel de ligantes em compostos de coordena\u00e7\u00e3o. Eles podem ser classificados em dois tipos:\n\n:# '''Monodentados''': Ocupam um s\u00edtio de coordena\u00e7\u00e3o, onde os ligantes podem se ligar. Exemplos s\u00e3o os \u00edons [[fluoreto]], [[cloreto]], [[cianeto]] e ligantes neutros, como a am\u00f4nia e a [[\u00e1gua]].\n:# '''Polidentados''': Ocupam mais de um s\u00edtio de coordena\u00e7\u00e3o. S\u00e3o chamados de [[Quelato]]s.\n\n::# '''[[Quelatos]]:''' Quando o ligante ocupa mais de um s\u00edtio, formando assim, uma estrutura c\u00edclica. Estes compostos s\u00e3o mais est\u00e1veis que os monodentados. Quanto maior o n\u00famero de an\u00e9is formados, maior ser\u00e1 a estabilidade do composto. Exemplos: Etilenodiamina (en), (EDTA).\n\n== Desdobramento dos orbitais em campo Oh, Td e D4h ==\n\nA [[teoria do campo cristalino]] considera que a intera\u00e7\u00e3o entre os ligantes e o \u00edon met\u00e1lico em complexos \u00e9 de natureza puramente eletrost\u00e1tica e prev\u00ea que os n\u00edveis de energia dos orbitais do \u00edon met\u00e1lico perdem a degeneresc\u00eancia devido ao efeito produzido pelo [[campo el\u00e9trico]] dos ligantes.[JONES, Chris J. '''A Qu\u00edmica dos Elementos dos Blocos d e f''', Porto Alegre, Editora Bookman, 2002 ISBN 8-573-07977-0 {{OCLC|55906222}}]\nConsiderando-se um \u00edon met\u00e1lico no centro de um sistema de cargas el\u00e9tricas puntiformes colocadas nos v\u00e9rtices de um [[octaedro]], conforme figura:\n\n[[Ficheiro:Octaedrica2.gif\u200e]]\n\nAlguns orbitais concentram-se em regi\u00f5es mais pr\u00f3ximas dos ligantes que os outros, e os el\u00e9trons preferir\u00e3o ocupar os orbitais que estiveram mais longe do ligante, conforme indicado na figura 2. Neste caso considerando os orbitais [[:Imagem:3dz2.gif|dz\u00b2]] e [[:Imagem:3dx2y2.gif|dx\u00b2-y\u00b2]] com lobos mais concentrados nas vizinhan\u00e7as dos ligantes e os orbitais [[:Imagem:3dxy.gif|dxy]] , [[:Imagem:3dxz.gif|dxz]], [[:Imagem:3dyz.gif|dyz]] com lobos entre os ligantes obt\u00e9m-se o seguinte diagrama de n\u00edvel de energia:\n\n[[Ficheiro:Complexo1.JPG\u200e]]\n\nOs orbitais e , de energias mais altas, s\u00e3o denominados , enquanto os orbitais denominados apresentam menor energia, e \u2013 par\u00e2metro de desdobramento do campo ligante - est\u00e1 associado \u00e0 diferen\u00e7a de energia entre e .\nCom racioc\u00ednio an\u00e1logo, analisando uma estrutura tetra\u00e9drica, conforme figura 3 e 4, observa-se que os orbitais ficariam menos est\u00e1veis que os orbitais e , j\u00e1 que estes \u00faltimos n\u00e3o est\u00e3o t\u00e3o concentrados na dire\u00e7\u00e3o dos ligantes.\n\n[[Ficheiro:Tetraedro.gif\u200e]]\n\nTendo em vista as observa\u00e7\u00f5es acima temos o diagrama do n\u00edvel de energia abaixo para sistemas tetra\u00e9dricos:\n\n[[Ficheiro:Complexo2.JPG\u200e]]\n\nOnde e refere-se aos orbitais e enquanto que os orbitais s\u00e3o denominados , e est\u00e1 associado \u00e0 diferen\u00e7a de energia entre e e.\n\nQuando as dist\u00e2ncias c\u00e1tion-\u00e2nion s\u00e3o iguais e o c\u00e1tion e o anion s\u00e3o os mesmos nos casos [[octa\u00e9drico]] e [[tetra\u00e9drico]] tem-se que .\n\nAlguns complexos costumam desviar-se da geometria [[octa\u00e9drica]] apresentando distor\u00e7\u00f5es tetragonais, como por exemplo, complexos hexacoordenados de cobre(II). Essa distor\u00e7\u00e3o \u00e9 conhecida como [[Efeito Jahn-Teller|distor\u00e7\u00e3o Jahn-Teller]] e corresponde a uma extens\u00e3o ao longo do eixo e uma compress\u00e3o nos eixos . Assim todos os orbitais que tem componente em se estabilizam e os restantes se desestabilizam. Partindo-se de um sistema [[octa\u00e9drico]], ocorre a perda da degeneresc\u00eancia dos orbitais e , pela redu\u00e7\u00e3o na energia do orbital e o correspondente aumento da energia do orbital e . Da mesma forma que pode ocorrer o alongamento ao longo do eixo e compress\u00e3o ao longo dos eixos , poder\u00e1 ocorrer o inverso. E quando ocorre o salto de uma orienta\u00e7\u00e3o para a outra temos o efeito Jahn-Teller din\u00e2mico.\n\nAlongamento dos ligantes ao longo do eixo:\n[[Ficheiro:Complexo3.JPG|300px\u200e]]\n\nCompress\u00e3o dos ligantes ao longo do eixo :\n[[Ficheiro:Complexo4.JPG\u200e|300px]]\n\nQuanto aos complexos de geometria quadrada planar, t\u00edpicos D4h, conforme apresentado na figura 8, observa-se que deriva de uma estrutura [[Octaedro|octa\u00e9drica]] considerando os ligantes ao longo do eixo removidos. O par\u00e2metro de desdobramento do campo ligante est\u00e1 associado \u00e0 diferen\u00e7a de energia entre .\n\n[[Ficheiro:Joana Arquivo.JPG|400px]]\n\n== Energia de estabiliza\u00e7\u00e3o do campo cristalino ==\n\nO principal efeito dos ligantes, segundo a [[Teoria do campo Cristalino]] (TCC), \u00e9 o desdobramento dos n\u00edveis de energia correspondentes aos orbitais do [[\u00e1tomo]] central. No caso mais simples, a intera\u00e7\u00e3o do campo eletrost\u00e1tico gerado por seis ligantes id\u00eanticos distribu\u00eddos simetricamente ao redor do \u00e1tomo central, simetria octa\u00e9drica (figura 1), resulta no aumento da energia dos orbitais e na perda da degeneresc\u00eancia destes n\u00edveis, ou seja, os orbitais do \u00e1tomo central dividem-se em 2 n\u00edveis de energia, .\n\nA diferen\u00e7a de energia entre os dois conjuntos de orbitais denomina-se desdobramento do campo cristalino ou desdobramento do campo ligante. Este desdobramento \u00e9 representado pelo par\u00e2metro do desdobramento do campo cristalino ou . O [[s\u00edmbolo]] \u00e9 empregado no caso espec\u00edfico de um complexo octa\u00e9drico. Em um \u00edon octa\u00e9drico, em rela\u00e7\u00e3o ao baricentro, a energia de um orbital \u00e9 e a de um orbital \u00e9 . Segue que a energia resultante de uma configura\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o ao baricentro, que \u00e9 chamada de energia de estabiliza\u00e7\u00e3o do campo ligante (EECL), \u00e9:\n\n:\n\nO termo energia de estabiliza\u00e7\u00e3o do campo cristalino (EECC) \u00e9 muito usado no lugar de EECL, mas esse termo \u00e9 mais apropriado para \u00edons nos cristais.\nA tabela abaixo (tabela 1) apresenta os valores de EECL para diferentes configura\u00e7\u00f5es. A EECL \u00e9 geralmente apenas uma pequena fra\u00e7\u00e3o da intera\u00e7\u00e3o total entre o \u00e1tomo met\u00e1lico e os ligantes, a qual aumenta da esquerda para a direita ao longo de um per\u00edodo devido ao decr\u00e9scimo no raio dos \u00edons ao longo da s\u00e9rie.\n\nTabela 1 Energia de Estabiliza\u00e7\u00e3o do campo Ligante\n\n=== Campo fraco e campo forte ===\n\nPara um \u00edon , como o , o quarto el\u00e9tron pode entrar em um dos orbitais e emparelhar com um dos el\u00e9trons j\u00e1 presentes (figura 3). Entretanto, se ele assim o fizer, experimentar\u00e1 uma repuls\u00e3o forte, chamada de energia de emparelhamento, . Alternativamente, o el\u00e9tron pode ocupar um dos orbitais (figura 4). No primeiro caso (, a EECL \u00e9 , a energia de emparelhamento \u00e9 e a estabiliza\u00e7\u00e3o resultante \u00e9 . No segundo caso (), a EECL \u00e9 , e n\u00e3o h\u00e1 energia de emparelhamento a considerar. A configura\u00e7\u00e3o a ser adotada depender\u00e1 de quem \u00e9 maior, ou .\n\n== Teoria do campo cristalino ==\n\nA EECC \u00e9 igual a zero para \u00edons com configura\u00e7\u00e3o , tanto em campos ligantes fortes como fracos. A EECC tamb\u00e9m \u00e9 igual a zero para configura\u00e7\u00f5es em um campo fraco. Todos os demais arranjos apresentam alguma EECC, que aumenta a estabilidade termodin\u00e2mica dos complexos. Quanto maior for a EECC, mais est\u00e1vel ser\u00e1 o complexo.\nComplexos octa\u00e9dricos s\u00e3o geralmente mais est\u00e1veis e mais comuns que os complexos tetra\u00e9dricos, j\u00e1 que a EECC de um complexo octa\u00e9drico \u00e9 maior que a EECC de um complexo tetra\u00e9drico, quando se considera o mesmo \u00edon met\u00e1lico e os mesmos ligantes.\nO estudo quantitativo da estabilidade dos complexos e quelatos pode ser feito atrav\u00e9s do uso da \"constante de estabilidade\" ou da \"constante de forma\u00e7\u00e3o\" desses compostos. A estabilidade dos complexos \u00e9 determinada pela energia de liga\u00e7\u00e3o metal-ligante (). A liga\u00e7\u00e3o que ocorre \u00e9 caracterizada quantitativamente pelas constantes que descrevem o equil\u00edbrio dos complexos. Para um exemplo geral:\n\n:\n\nonde, representa o c\u00e1tion met\u00e1lico, o ligante e \u00e9 o \u00edon complexo formado.\n\n===Magnetismo dos complexos===\n\nUma esp\u00e9cie paramagn\u00e9tica possui el\u00e9trons desemparelhados e sofre atra\u00e7\u00e3o por um campo magn\u00e9tico. J\u00e1 uma subst\u00e2ncia \u00e9 considerada diamagn\u00e9tica quando n\u00e3o possui el\u00e9trons desemparelhados e sofre repuls\u00e3o de um campo magn\u00e9tico. Grande parte dos complexos de metal apresenta el\u00e9trons desemparelhados e consequentemente s\u00e3o paramagn\u00e9ticos, os complexos \"spin alto\" possuem mais el\u00e9trons desemparelhados que os complexos de \"spin baixo\", portanto um complexo de \"spin alto\" \u00e9 mais fortemente paramagn\u00e9tico para uma mesma configura\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica.\nOs ligantes de campo forte produzem uma grande diferen\u00e7a de energia entre os orbitais , sendo assim os el\u00e9trons primeiramente preenchem os orbitais e posteriormente preenchem os orbitais de mais alta energia. Em campos octa\u00e9dricos, os complexos \"spin baixo\" onde a configura\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica do \u00edon met\u00e1lico \u00e9 s\u00e3o fracamente paramagn\u00e9ticos. Somente os complexos spin baixo s\u00e3o diamagn\u00e9ticos.\nLigantes de campo fraco provocam pequena diferen\u00e7a de energia entre , e assim os el\u00e9trons preenchem os orbitais de energia mais alta antes de emparelharem-se nos orbitais de mais baixa energia. Complexos \"spin alto\" onde o \u00edon met\u00e1lico tem configura\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica s\u00e3o fortemente paramagn\u00e9ticos.\nNas configura\u00e7\u00f5es eletr\u00f4nicas o n\u00famero de el\u00e9trons desemparelhados \u00e9 o mesmo independente da magnitude do par\u00e2metro de desdobramento do campo cristalino .\n\n=== Cores dos complexos ===\n\nA luz branca \u00e9 constitu\u00edda pela soma de todos os comprimentos de onda do espectro vis\u00edvel, que vai de 380 \u00e0 720 nm aproximadamente. Quando a energia correspondente a algum desses comprimentos de onda \u00e9 absorvida por um complexo para proporcionar transi\u00e7\u00f5es eletr\u00f4nicas, vemos a cor complementar \u00e0quela respons\u00e1vel pelo comprimento de onda absorvido. Assim \u00e9 poss\u00edvel determinar experimentalmente o valor de \u2206o para a maioria dos complexos a partir do seu espectro de absor\u00e7\u00e3o. Por exemplo: o \u00edon hexaaquotit\u00e2nio(III), , onde o \u00edon met\u00e1lico possui configura\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica , absorve luz em 493 nm devido \u00e0 transi\u00e7\u00e3o , na qual o el\u00e9tron \u00e9 excitado de um orbital para outro orbital . Como esta absor\u00e7\u00e3o ocorre na faixa espectral correspondente ao vis\u00edvel, o complexo ser\u00e1 colorido, neste caso colora\u00e7\u00e3o \u00e9 violeta. Os espectros de absor\u00e7\u00e3o de complexos que cont\u00e9m mais de 1 el\u00e9tron d s\u00e3o mais complicados porque o n\u00famero de transi\u00e7\u00f5es \u00e9 maior.\n\n== Fatores que influenciam o desdobramento do campo cristalino ==\n\nA separa\u00e7\u00e3o dos dois conjuntos de orbitais de energias diferentes nos complexos \u00e9 chamada de par\u00e2metro do desdobramento do campo ligante ( ou ), podendo ainda utilizar a terminologia de \"spin alto\" ou \"spin baixo\" quando referido \u00e0s configura\u00e7\u00f5es . Seu valor num\u00e9rico depende de v\u00e1rios fatores.\n\nS\u00e3o eles:\n\n:: ''a) '''Simetria de campo'''\nQuanto maior o n\u00famero de ligantes, mais forte \u00e9 o campo, pois o valor de 10 Dq depende do n\u00famero de ligantes e de seu arranjo em torno do \u00e1tomo met\u00e1lico. Assim, um complexo octa\u00e9drico ter\u00e1 sempre um campo mais forte do que um tetra\u00e9drico formado pelas mesmas esp\u00e9cies de ligantes e metais. Os compostos tetra\u00e9dricos s\u00e3o sempre de campo fraco.\n\n:: ''b) '''N\u00famero de oxida\u00e7\u00e3o do metal'''\nQuanto maior for o n\u00famero de oxida\u00e7\u00e3o do metal maior o valor de 10 Dq. Isso acontece porque uma carga positiva elevada no \u00edon met\u00e1lico far\u00e1 com que ele atraia fortemente os ligantes ani\u00f4nicos ou polares, aumentando a intera\u00e7\u00e3o eletrost\u00e1tica entre eles e os el\u00e9trons nos orbitais d. Essa varia\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m reflete o tamanho menor dos \u00edons de maior carga e, consequentemente as menores dist\u00e2ncias metal-ligante resultando em energias de intera\u00e7\u00e3o mais fortes. Para os [[metais de transi\u00e7\u00e3o]] da primeira s\u00e9rie, os valores de \u2206o para um metal com n\u00famero de oxida\u00e7\u00e3o +3 s\u00e3o, aproximadamente, 50% maiores do que para um metal com n\u00famero de oxida\u00e7\u00e3o +2.\n\n:: ''c) '''Identidade do metal'''\nO valor do desdobramento do campo aumenta significativamente \u00e0 medida que se desce num mesmo grupo da tabela peri\u00f3dica. Isso ocorre devido ao tamanho maior dos \u00e1tomos dos orbitais 4d e 5d em rela\u00e7\u00e3o aos orbitais 3d, o que aumenta a intera\u00e7\u00e3o com os ligantes. Por isso, a maioria dos complexos do 2\u00ba e 3\u00ba per\u00edodos \u00e9 de campo forte. A for\u00e7a do campo ligante tem sua ordem crescente de energia (aproximadamente) apresentada abaixo:\n\n::\n\n:: ''d) '''Natureza do ligante'''\nO par\u00e2metro de desdobramento do campo ligante varia de acordo com a natureza do ligante. Verificou-se que determinados ligantes provocam um maior desdobramento de campo do que outros, ou seja, aumenta a energia da transi\u00e7\u00e3o e a luz absorvida ter\u00e1 um comprimento de onda menor, resultando em diferentes cores para os respectivos complexos. Dados experimentais evidenciaram que independente da identidade do \u00edon met\u00e1lico a mesma ordem \u00e9 seguida. Ryutaro Tsuchida prop\u00f4s organizar os ligantes em ordem crescente de energia das transi\u00e7\u00f5es a qual chamou de s\u00e9rie espectroqu\u00edmica:\n\n::\n::\n\nOs \u00e1tomos sublinhados s\u00e3o os doadores nos complexos ambidentados. Como se pode observar, o desdobramento provocado, por exemplo, pelo ligante \u00e9 muito maior do que o provocado pelos \u00edons haleto, onde as transi\u00e7\u00f5es s\u00e3o de baixa energia. A teoria do campo cristalino por considerar que a natureza da intera\u00e7\u00e3o metal-ligante \u00e9 de natureza puramente eletrost\u00e1tica n\u00e3o consegue explicar a s\u00e9rie espectroqu\u00edmica, que ser\u00e1 explicada pela teoria do orbital molecular.\n\n== Estereoqu\u00edmica dos Compostos de Coordena\u00e7\u00e3o de n\u00famero 4 ==\n\n[[Estereoqu\u00edmica]] do complexo \u00e9 a rela\u00e7\u00e3o espacial entre um \u00edon met\u00e1lico central e seus [[ligantes]]. A estereoqu\u00edmica pode ser agrupada de acordo com o n\u00famero de coordena\u00e7\u00e3o (NC) da esp\u00e9cie central; no caso o n\u00famero de coordena\u00e7\u00e3o 4 significa que possu\u00edmos um \u00edon central ligado a mais quatro [[elementos]], iguais ou diferentes entre si. [[Mol\u00e9culas]] de \u00edons poliat\u00f4micos que possuem a mesma f\u00f3rmula molecular, mesmas liga\u00e7\u00f5es, mas diferentes estruturas e arranjos espaciais s\u00e3o chamados de estereois\u00f4meros. A distribui\u00e7\u00e3o dos ligantes ao redor do \u00edon central est\u00e1 coordenada de acordo com a repuls\u00e3o m\u00fatua entre os ligantes e o impedimento est\u00e9rico dos [[ligante]]s polidentados. O arranjo dos ligantes ao redor do \u00edon central \u00e9 influenciado por:\n\n*\tTamanho do ligante.\n\n*\tNatureza do [[\u00e2nion]].\n\n*\tProcedimento de s\u00edntese utilizado para obten\u00e7\u00e3o do complexo.\n\nExistem duas geometrias comuns associadas com um n\u00famero de coordena\u00e7\u00e3o igual a quatro. Essas geometrias s\u00e3o a quadrado-planar e a tetra\u00e9drica. Cada uma destas geometrias permite uma forma diferente de estereoisomerismo.\n\n=== Geometria quadrado-planar ===\n\nOs complexos que apresentam essa geometria est\u00e3o caracterizados pela [[configura\u00e7\u00e3o]] ou ; caracter\u00edstica de [[metais de transi\u00e7\u00e3o]], em combina\u00e7\u00e3o com ligantes que podem formar liga\u00e7\u00f5es pela aceita\u00e7\u00e3o de [[el\u00e9trons]] do \u00e1tomo met\u00e1lico. Os complexos tetracoordenados d8 dos elementos pertencentes a segunda e terceira linhas do grupo d (), como os formados por , s\u00e3o quase invariavelmente quadrado-planares. Exemplos:\n\n:.\n\nGeometria quadrado-planar pode tamb\u00e9m ser for\u00e7ada em um [[\u00e1tomo]] central pela complica\u00e7\u00e3o com um ligante que contem um anel r\u00edgido de quatro \u00e1tomos doadores.\nQuando os ligantes est\u00e3o aos pares diferindo apenas na posi\u00e7\u00e3o do arranjo consideramos a [[isomeria]] cis e trans:\n\n=== Geometria tetra\u00e9drica ===\n\nComplexos tetra\u00e9dricos de simetria aproximadamente Td s\u00e3o favorecidos em n\u00fameros altos de coordena\u00e7\u00e3o quando o \u00e1tomo central \u00e9 pequeno e os ligantes s\u00e3o grandes (como ), para quem as repuls\u00f5es ligante-ligante excedem a diferen\u00e7a de [[energia de forma\u00e7\u00e3o]] de liga\u00e7\u00f5es metal-ligante. Complexos tetra\u00e9dricos s\u00e3o comuns para oxi\u00e2nions met\u00e1licos a esquerda do bloco d em estados de oxida\u00e7\u00e3o alto, como (. Os complexos de haletos de \u00edons a direita da s\u00e9rie , como , s\u00e3o geralmente tetra\u00e9dricos.\n\n[[Ficheiro:Niquelbipycl2.JPG]] \u200e\n[[Ficheiro:Pdbipy.jpg]]\n\nOs complexos que apresentam essa geometria tamb\u00e9m como a geometria quadrado- planar; caracterizam-se por [[distribui\u00e7\u00f5es eletr\u00f4nicas]] ou dos metais de transi\u00e7\u00e3o. Exemplos: . Em um complexo tetra\u00e9drico, os quatro ligantes ocupam os v\u00e9rtices de um tetraedro regular, portanto, todas as posi\u00e7\u00f5es s\u00e3o equivalentes, n\u00e3o existindo assim os is\u00f4meros cis-trans. No caso de os 4 ligantes serem diferentes, h\u00e1 possibilidade de um novo tipo de estereoisomerismo denominado enantiomerismo ([[isomeria \u00f3ptica]]). Duas estruturas que sejam imagens especulares uma da outra, as quais n\u00e3o s\u00e3o id\u00eanticas, s\u00e3o chamadas [[enanti\u00f4meros]]. O enantiomerismo \u00e9 poss\u00edvel em um complexo tetra\u00e9drico que tenha quatro ligantes diferentes ligados ao \u00e1tomo central.\n\n[[Ficheiro:Cubipy.JPG]]\n\nOs enanti\u00f4meros puros ou em [[solu\u00e7\u00e3o]] possuem a propriedade de girar o plano da luz polarizada. Essas subst\u00e2ncias que s\u00e3o capazes de girar o plano da luz polarizada s\u00e3o chamadas de opticamente ativas. A s\u00edntese de complexos tetra\u00e9dricos do tipo MABDC \u00e9 dif\u00edcil e geralmente conduz \u00e0 forma\u00e7\u00e3o de uma mistura de dois enanti\u00f4meros. As esp\u00e9cies quirais nestes complexos existem quase sempre em um r\u00e1pido equil\u00edbrio de interconvers\u00e3o, na medida em que as liga\u00e7\u00f5es metal-ligante s\u00e3o rapidamente desfeitas e refeitas (os complexos s\u00e3o considerados l\u00e1beis).\nOcorre, portanto, que o enantiomerismo \u00e9 raramente observado nos complexos tetra\u00e9dricos simples.\nCaso especial:\n\n[[Ficheiro:SF4.JPG]]\n\n=== Estereoqu\u00edmica dos compostos de coordena\u00e7\u00e3o de n\u00famero 5 ===\n\nComplexos pentacoordenados, que s\u00e3o menos comuns do que os complexos tetra ou hexacoordenados no bloco d, s\u00e3o pir\u00e2mides de base quadrada ou [[bipir\u00e2mide]] trigonal.\n\nEntretanto, distor\u00e7\u00f5es destas geometrias ideais s\u00e3o comuns. A forma bipiramidal trigonal, minimiza as repuls\u00f5es ligante-ligante, mas restri\u00e7\u00f5es est\u00e9ricas em ligantes polidentados podem favorecer uma estrutura piramidal quadrada. Por exemplo, a pentacoordena\u00e7\u00e3o piramidal quadr\u00e1tica \u00e9 encontrada entre as porfirinas biologicamente importantes, onde o anel ligante obriga uma estrutura quadrada-planar e um quinto ligante preso acima do plano. A estrutura abaixo mostra o centro ativo de mioglobina, a prote\u00edna de transporte de [[oxig\u00eanio]]; a localiza\u00e7\u00e3o do \u00e1tomo de ferro acima do plano do anel \u00e9 importante para a sua fun\u00e7\u00e3o.\n\nCentro ativo de Mioglobina: Prote\u00edna de transporte de [[oxig\u00eanio]].\n\nEm alguns casos, a pentacoordena\u00e7\u00e3o \u00e9 induzida por um ligante polidentado contendo um \u00e1tomo doador que pode ligar-se em um s\u00edtio axial de uma bipir\u00e2mide trigonal, com seus \u00e1tomos doadores remanescentes alcan\u00e7ando at\u00e9 as posi\u00e7\u00f5es equatoriais como no exemplo abaixo.\n\nAs energias das v\u00e1rias geometrias de complexos pentacoordenados frequentemente diferem pouco uma da outra. A delicadeza deste balan\u00e7o destaca-se pelo fato de que . Pode existir em ambas as conforma\u00e7\u00f5es piramidal quadrada e piramidal trigonal no mesmo cristal. Em solu\u00e7\u00e3o, os complexos bipir\u00e2midal trigonal com ligantes monodentados s\u00e3o muitas vezes altamente inst\u00e1veis, assim um ligante que \u00e9 axial em um momento torna-se equatorial no pr\u00f3ximo momento; a convers\u00e3o de uma estereoqu\u00edmica em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 outra pode ocorrer por uma pseudo-rota\u00e7\u00e3o de Berry.\n\nUma pseudo-rota\u00e7\u00e3o de Berry, onde (a) bipiramidal trigonal distorce em (b) um is\u00f4mero piramidal quadrado e assim (c) torna-se novamente bipir\u00e2midal trigonal, mas com duas carbonilas, inicialmente equatoriais , agora axiais. Um exemplo de um complexo desta esp\u00e9cie \u00e9 .\n\n== Estereoqu\u00edmica dos Compostos de Coordena\u00e7\u00e3o de n\u00famero 6 ==\n\nA grande maioria dos compostos hexacoordenados apresenta geometria octa\u00e9drica. O arranjo octaedrico \u00e9 bastante sim\u00e9trico, sendo o ponto de partida para entender outros arranjos deste grupo, que s\u00e3o distor\u00e7oes do octaedro, em fun\u00e7\u00e3o do fator de empacotamento, ou seja, uma compress\u00e3o ou alongamento ao longo dos eixos de ordem dois, tr\u00eas ou quatro, como mostrado a seguir. Estas distor\u00e7\u00f5es podem ser tetragonais (mais simples), de forma que os ligantes sobre o eixo diferem dos outros quatro, para mais ou para menos, ou pode haver distor\u00e7\u00f5es r\u00f4mbicas, nas quais um ligante trans est\u00e1 mais pr\u00f3ximo do \u00e1tomo central enquanto o outro est\u00e1 mais afastando. Estas distor\u00e7\u00f5es geram uma fam\u00edlia imensa de is\u00f4meros geom\u00e9tricos que variam do octaedro ao prisma trigonal (D3h).\n\n[[Ficheiro:Octaedros.jpg]]\n\nOs compostos octaedricos permitem uma variedade de estereois\u00f4meros. A partir do fato que os seis v\u00e9rtices de um octaedro s\u00e3o equivalentes, apenas uma estrutura \u00e9 poss\u00edvel para complexos dos tipos MA6 e MA5B. J\u00e1 para o MA4B2 podem existir is\u00f4meros cis e trans. No is\u00f4mero cis os dois ligantes B ocupam os v\u00e9rtices adjacentes do octaedro; no is\u00f4mero trans est\u00e3o em v\u00e9rtices opostos, como mostra a figura.Para os complexos do tipo MA3B3, tamb\u00e9m s\u00e3o poss\u00edveis dois is\u00f4meros, denominados: facial (fac) e meridional (mer):\n\n[[Ficheiro:Octaedros isomeros geometricos.jpg]]\n\nCaso o n\u00famero de ligantes aumente ou ent\u00e3o se considerarmos ligantes polidentados, mais casos de isomerismos geom\u00e9tricos podem existir, mas estes devem ser relacionados com os is\u00f4meros cis, trans, mer, fac, utilizando uma numera\u00e7\u00e3o para explicar.\n\nOs compostos octaedricos tamb\u00e9m podem apresentar geometria \u00f3ptica, apresentando enanti\u00f4meros opticamente ativos, ou misturas rac\u00eamicas. Sendo todos os ligantes complexados ao \u00e1tomo central diferentes, obviamente o composto apresenta geometria \u00f3ptica. H\u00e1 diversas possibilidades de is\u00f4meros \u00f3pticos no octaedro variando o n\u00famero de ligantes diferentes, sendo ou n\u00e3o an\u00e9is quelantes. O mais comum s\u00e3o is\u00f4meros com an\u00e9is quelantes, devido a maior estabilidade e is\u00f4meros n\u00e3o quelantes s\u00e3o dif\u00edceis de sintetizar e s\u00e3o diversos os enanti\u00f4meros. Os enanti\u00f4meros podem ser mais bem observados analisando a vista f\u00e1cil do tetraedro.\n\n== Isomeria Estrutural ==\n\nUma das classes de is\u00f4meros \u00e9 a isomeria estrutural, que compreende compostos com mesmos \u00e1tomos e que n\u00e3o podem ser distinguidos apenas por sua formula molecular. Algumas das formas desta isomeria s\u00e3o a de liga\u00e7\u00e3o, de ioniza\u00e7\u00e3o, de hidrata\u00e7\u00e3o e a de coordena\u00e7\u00e3o.\n\n=== Isomeria de liga\u00e7\u00e3o ===\n\nA isomeria de liga\u00e7\u00e3o ocorre quando um ligante monodentado possui mais de um \u00e1tomo com par de el\u00e9trons isolado que pode ligar-se ao \u00edon do metal, mas devido ao seu tamanho ou forma, somente um \u00e1tomo de cada vez pode ligar-se ao metal. Os ligantes mais comuns que apresentam este isomerismo s\u00e3o: e o , e o , sendo o \u00e1tomo coordenante escrito em primeiro lugar.\n\n(a) o ligante, neste caso, \u00e9 o e est\u00e1 ligado atrav\u00e9s do \u00e1tomo de , em (b) est\u00e1 ligado pelo [[\u00e1tomo]] de .\n\n=== Isomeria de ioniza\u00e7\u00e3o ===\n\nOcorre quando o contra-\u00edon no sal complexo \u00e9 um pr\u00e9-ligante e pode deslocar um ligante, que se torna ent\u00e3o o contra-\u00edon , por exemplo:\n\n- Os sais e o s\u00e3o is\u00f4meros de ioniza\u00e7\u00e3o\n\n=== Isomeria de hidrata\u00e7\u00e3o ou solvata\u00e7\u00e3o ===\n\n\u00c9 um tipo especial de isomeria, em que a \u00e1gua est\u00e1 envolvida e \u00e9 de certa forma semelhante \u00e0 isomeria de ioniza\u00e7\u00e3o. Diferem pela troca entre a mol\u00e9cula de e outro ligante da esfera de coordena\u00e7\u00e3o. Por exemplo, o cloreto de hexaaquocromo(III), de cor violeta, tem como seus is\u00f4meros de hidrata\u00e7\u00e3o o cloreto de pentaaquoclorocromo(III) monoidratado, , de cor azul-esverdeado e o cloreto de tetraaquodiclorocromo(III) diidratado, .\n\n=== Isomeria de coordena\u00e7\u00e3o ===\n\nOcorre quando um ou mais ligantes s\u00e3o trocados entre os c\u00e1tions e \u00e2nions complexos. Um exemplo de um par de is\u00f4meros de coordena\u00e7\u00e3o \u00e9:\nHexacianoferrato(III) de hexaamincromo(III), e o hexacianocromato(III) de hexaaminferro(III), .\n\nUm caso especial de isomeria de coordena\u00e7\u00e3o \u00e9 aquela apresentada por uma s\u00e9rie de compostos de mesma f\u00f3rmula emp\u00edrica, por\u00e9m de diferentes massas moleculares. A este tipo de isomeria se d\u00e1 o nome de \"isomeria de polimeriza\u00e7\u00e3o\", apesar dela n\u00e3o envolver polimeriza\u00e7\u00e3o de acordo com sua defini\u00e7\u00e3o convencional. Como exemplo temos a s\u00e9rie de sais nos quais tanto o c\u00e1tion quanto o \u00e2nion cont\u00e9m , e cuja f\u00f3rmula emp\u00edrica \u00e9 :\n\n: e o \n\n== Isomeria geom\u00e9trica e \u00f3ptica em compostos de coordena\u00e7\u00e3o ==\n\nO crit\u00e9rio formal de quiralidade \u00e9 aus\u00eancia de um eixo de rota\u00e7\u00e3o impr\u00f3prio (, um n-\u00e9simo eixo em combina\u00e7\u00e3o com um plano de reflex\u00e3o horizontal). A exist\u00eancia de um elemento de simetria como este \u00e9 evidenciada pela presen\u00e7a de um plano de reflex\u00e3o atrav\u00e9s do \u00e1tomo central (que \u00e9 equivalente a um eixo ) ou de um centro de invers\u00e3o (que \u00e9 equivalente a um eixo ). Assim, se um destes elementos est\u00e1 presente ent\u00e3o o complexo n\u00e3o \u00e9 quiral.\n\n=== Isomeria em complexos de n\u00famero de coordena\u00e7\u00e3o quatro ===\n\nComplexos tetracordenados possuem duas estruturas geom\u00e9tricas principais: o tetra\u00e9dro e o quadrado planar.\n\nAs esp\u00e9cies que apresentam a geometria quadrado-planar (Ex. ), ) s\u00e3o caracter\u00edsticos dos \u00edons de metais de transi\u00e7\u00e3o com configura\u00e7\u00f5es d8 ou . Este tipo de geometria pode apresentar '''isomeria geom\u00e9trica cis-trans''', conforme figura abaixo:\n\n[[Ficheiro:Cis and trans metal complexes.svg|Isomeria Cis-Trans em geometria quadrado planar]]\n\nAs esp\u00e9cies que apresentam a geometria tetra\u00e9dica (Ex.: ) s\u00e3o caracter\u00edsticas dos complexos dos metais representativos ou dos metais de transi\u00e7\u00e3o com configura\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica diferentes de ou . Em um complexo tetra\u00e9drico, os quatro ligantes ocupam os v\u00e9rtices de um tetraedro regular, portanto, todas as posi\u00e7\u00f5es s\u00e3o equivalentes, n\u00e3o existindo assim os is\u00f4meros geom\u00e9tricos.\n\nComplexos com geometria tetra\u00e9drica podem apresentar '''isomeria \u00f3ptica''' de forma semelhante aos compostos org\u00e2nicos. Logo, a forma mais simples de apresentar este comportamento \u00e9 possuir os quatro ligantes diferentes entre si. Todavia, em alguns destes complexos a dificuldade de separa\u00e7\u00e3o \u00e9 t\u00e3o grande que se considera que alguns n\u00e3o s\u00e3o opticamente ativos, pois interconvertem, formando mistura rac\u00eamica. Um exemplo de composto tetra\u00e9drico que possui isomeria \u00f3ptica s\u00e3o os enanti\u00f4meros do bis(benzoilacetonato) de ber\u00edlio.\n\nOs compostos quadrados planares raramente mostram tal isomeria. O plano formado pelos quatro \u00e1tomos ligantes e o \u00edon met\u00e1lico central geralmente \u00e9 um plano especular que impede a possibilidade de assimetria \u00f3ptica. Um exemplo de composto quadrado planar que possui isomeria \u00f3ptica \u00e9 o (mesobendiamina)(isobutilediamina)pal\u00e1dio(II)\n\n=== Isomeria em complexos de n\u00famero de coordena\u00e7\u00e3o cinco ===\n\nEsp\u00e9cies contendo este n\u00famero de coordena\u00e7\u00e3o s\u00e3o mais raras do que aquelas com n\u00famero de coordena\u00e7\u00e3o igual a quatro e seis. Existem duas possibilidades de geometrias moleculares, a bipir\u00e2mide trigonal () e pir\u00e2mide de base quadrada (), n\u00e3o apresentando '''isomeria geom\u00e9trica'''. Exemplos de compostos com n\u00famero de coordena\u00e7\u00e3o 5 s\u00e3o\n\n: e .\n\n[[Ficheiro:Pentacoord.JPG|A.Bipiramide Trigonal B.Pir\u00e2mide de base quadrada]]\n\nMateriais compostos por mol\u00e9culas que possuem o \u00e1tomo central pentacoordenado apresentam as duas geometrias moleculares poss\u00edveis simultaneamente. Isto ocorre devido a um fen\u00f4meno chamado Pseudo-Rota\u00e7\u00e3o de Berry, representada na figura abaixo:\n\n[[Ficheiro:Pseudoberry.JPG|Pseudo-Rota\u00e7\u00e3o de Berry em 3 etapas]]\n\nEm complexos com n\u00famero de coordena\u00e7\u00e3o cinco \u00e9 sabido que teoricamente possuem diversas geometrias poss\u00edveis para '''isomeria \u00f3ptica''', por\u00e9m conhecem-se poucos exemplos. Um exemplo de is\u00f4mero com esta estrutura \u00e9 o c\u00e1tion dicarbonilpentadienil-molibdenio (II):\n\n=== Isomeria em complexos de n\u00famero de coordena\u00e7\u00e3o seis ===\n\nA coordena\u00e7\u00e3o octa\u00e9drica \u00e9 a mais comum e permite diversos tipos de estereoisomerismo. Supondo-se que os seis v\u00e9rtices de um octaedro s\u00e3o equivalentes:\n\n# Apenas uma estrutura \u00e9 poss\u00edvel para complexos dos tipos , n\u00e3o possuindo is\u00f4meros geom\u00e9tricos.\n# Para o , contudo, as estruturas cis e trans podem existir. No is\u00f4mero cis os dois ligantes ocupam os v\u00e9rtices adjacentes do octaedro e no trans est\u00e3o nos v\u00e9rtices opostos, conforme a figura abaixo:
[[Ficheiro:Hexacis1.JPG|Mo(CO)4(Me3P)2 - Composto octa\u00e9drico que apresenta is\u00f4meros geom\u00e9tricos cis e trans]]\n# Para os complexos do tipo , dois is\u00f4meros geom\u00e9tricos s\u00e3o poss\u00edveis e s\u00e3o denominados facial (fac) e is\u00f4mero meridional (mer). As faces, que d\u00e3o nome ao is\u00f4mero geom\u00e9trico fac, est\u00e3o representadas em I e II na figura abaixo:\n\n[[Ficheiro:Hexacis2.JPG|Is\u00f4mero facial FAC e Is\u00f4mero meridional MER]]\n\nNa geometria octa\u00e9drica diferentes arranjos de ligantes podem dar origem a is\u00f4meros \u00f3pticos. Um exemplo simples \u00e9 o , onde tr\u00eas ligantes bidentados acetilacetonatos (acac) levam \u00e0 exist\u00eancia de enanti\u00f4meros. Uma forma de ver os is\u00f4meros \u00f3pticos que se originam nos complexos desta natureza \u00e9 tomar-se a vista de cima do eixo tern\u00e1rio e ver o arranjo dos ligantes como uma h\u00e9lice ou como a rosca de parafuso. A quiralidade tamb\u00e9m pode existir em complexos de f\u00f3rmula quando os ligantes de cada par est\u00e3o em posi\u00e7\u00e3o cis-. Na verdade, s\u00e3o conhecidos muitos exemplos de isomeria \u00f3ptica para complexos octa\u00e9dricos tanto com ligantes monodentados quanto polidentados. E assim devemos sempre estar atentos a possibilidade de isomeria \u00f3ptica.\n\n== Rea\u00e7\u00f5es em compostos de coordena\u00e7\u00e3o ==\n\n=== Mecanismos de rea\u00e7\u00f5es de substitui\u00e7\u00e3o ===\nA [[Cin\u00e9tica_qu\u00edmica]] est\u00e1 relacionada com a velocidade de rea\u00e7\u00e3o. Compostos de coordena\u00e7\u00e3o que sofrem rea\u00e7\u00e3o com tempo menor que 1 minuto s\u00e3o descritos como '''l\u00e1beis'''. Se a rea\u00e7\u00e3o do complexo met\u00e1lico demorar mais que 1 minuto, o composto \u00e9 considerado '''inerte''', essa \u00e9 a regra de ouro de Taube. Assim, os termos l\u00e1bil e inerte est\u00e3o relacionados com a cin\u00e9tica.[C.E. Housecroft, A.G. Sharpe, Inorganic Chemistry, 2nd edition, Pearson Education Limited.] A cin\u00e9tica \u00e9 importante para compreender os mecanismos de rea\u00e7\u00e3o e, no caso de complexos met\u00e1licos ou compostos de coordena\u00e7\u00e3o, \u00e9 poss\u00edvel comparar a velocidade de substitui\u00e7\u00e3o com a estrutura eletr\u00f4nica dos \u00edons met\u00e1licos, estudando a influ\u00eancia dessa estrutura na velocidade de substitui\u00e7\u00e3o.[G.L. Miessler, D.A. Tarr, Inorganic Chemistry, 3rd edition, Pearson Education International.] Rea\u00e7\u00f5es e mecanismos de substitui\u00e7\u00e3o de complexos inorg\u00e2nicos foram muito estudados e uma revis\u00e3o bastante interessante, em que os termos '''l\u00e1bil''' e '''inerte''' foram utilizados pela primeira vez, foi feita por Taube em 1951.[H. Taube, Rates and Mechanisms of Substitution in Inorganic Complexes in Solution, Chemical Reviews 50 (1951) 69-126.] Em qu\u00edmica de coordena\u00e7\u00e3o, rea\u00e7\u00f5es de substitui\u00e7\u00e3o de ligantes s\u00e3o definidas como a rea\u00e7\u00e3o geral a seguir:\n\nM-L + X \u2192 M-X + L\n\nO ligante L, que estava coordenado ao metal, \u00e9 substitu\u00eddo pelo ligante X ''sem a mudan\u00e7a no estado de oxida\u00e7\u00e3o do metal''. O ligante L \u00e9 denominado '''ligante de sa\u00edda''', enquanto que o ligante X \u00e9 denominado '''ligante de entrada'''. De acordo com o estudo das velocidades de rea\u00e7\u00e3o ([[taxa de rea\u00e7\u00e3o]]), \u00e9 poss\u00edvel definir a etapa determinante da velocidade (etapa lenta) com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 quebra ou forma\u00e7\u00e3o de liga\u00e7\u00e3o. Dessa forma, os mecanismos de rea\u00e7\u00f5es de substitui\u00e7\u00e3o em complexos met\u00e1licos podem ser separados em associativo (''A''), dissociativo (''D'') e de interc\u00e2mbio (''I'').\n\nEm rea\u00e7\u00f5es qu\u00edmicas os reagentes se transformam em produtos passando por um estado de transi\u00e7\u00e3o. Em alguns casos \u00e9 poss\u00edvel que haja a forma\u00e7\u00e3o de um intermedi\u00e1rio nesse estado de transi\u00e7\u00e3o. Quando esse intermedi\u00e1rio formado \u00e9 detectado, ou seja, \u00e9 poss\u00edvel isol\u00e1-lo e caracteriz\u00e1-lo, as rea\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas associativas ou dissociativas. Quando n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel isolar o intermedi\u00e1rio, as rea\u00e7\u00f5es s\u00e3o de interc\u00e2mbio, podendo ter car\u00e1ter associativo (''Ia'') ou dissociativo (''Id''). A seguir ser\u00e3o dados maiores detalhes com rela\u00e7\u00e3o aos diferentes mecanismos.[J.E. Huheey, E.A. Keiter, R.L. Keiter, Inorganic Chemistry: Principles of Structure and Reactivity, 4th edition, Harper Collins College Publishers.]\n\nAssociativo (''A''): a liga\u00e7\u00e3o M-X \u00e9 totalmente formada antes que a liga\u00e7\u00e3o M-L comece a ser quebrada. \u00c9 um mecanismo bastante comum para complexos com baixos n\u00fameros de coordena\u00e7\u00e3o, por exemplo, NC=4. Assim, o intermedi\u00e1rio possui n\u00famero de coordena\u00e7\u00e3o uma unidade maior que o complexo inicial. Exemplo:\n\nML4 + X \u2192 ML4X \u2192 ML3X + L\n\n[NC=4 \u2192 NC=5 \u2192 NC=4]\n\nInterc\u00e2mbio associativo (''Ia''): a liga\u00e7\u00e3o M-L come\u00e7a a se quebrar antes que a liga\u00e7\u00e3o M-X seja totalmente formada, por\u00e9m a forma\u00e7\u00e3o de M-X \u00e9 mais importante que a quebra de M-L. Exemplo:\n\nML4 + X \u2192 X-ML3\u2022\u2022L \u2192 ML3X + L\n\nDissociativo (D): a liga\u00e7\u00e3o M-L \u00e9 totalmente quebrada antes do in\u00edcio da forma\u00e7\u00e3o da liga\u00e7\u00e3o M-X. \u00c9 mais comum em complexos com altos n\u00fameros de coordena\u00e7\u00e3o, por exemplo, NC=6. Assim, o intermedi\u00e1rio possui n\u00famero de coordena\u00e7\u00e3o uma unidade menor que o complexo inicial. Exemplo:\n\nML6 + X \u2192 ML5 + L + X \u2192 ML5X + L\n\n[NC=6 \u2192 NC=5 \u2192 NC=6]\n\nInterc\u00e2mbio dissociativo (''Id''): a liga\u00e7\u00e3o M-X come\u00e7a a se formar antes da quebra completa da liga\u00e7\u00e3o M-X, por\u00e9m a quebra da liga\u00e7\u00e3o M-L \u00e9 mais importante que a forma\u00e7\u00e3o da liga\u00e7\u00e3o M-X. Exemplo:\n\nML6 + X \u2192 ML5\u2022\u2022\u2022L + X \u2192 ML5X + L\n\n=== Efeito ''trans'' ===\nO termo efeito ''trans'' (ver isomeria em complexos de n\u00famero de coordena\u00e7\u00e3o quatro) foi utilizado pela primeira vez para compostos de platina(II). Por exemplo, considerando a [[cisplatina]], um complexo de geometria quadrada (ou quadrado planar), ligantes ''trans'' aos cloretos s\u00e3o mais facilmente substitu\u00eddos do que os ligantes ''trans'' \u00e0s am\u00f4nias. Como exemplo tem-se a rea\u00e7\u00e3o de [PtCl4]2- com NH3 e a rea\u00e7\u00e3o de [Pt(NH3)4]2+ com Cl-, como mostrado na figura a seguir.\n\n[[Ficheiro:Cispt e transpt.jpg|centro|623x623px|Rea\u00e7\u00f5es de forma\u00e7\u00e3o de cisplatina e transplatina]]\n\nNo caso do [PtCl4]2-, com a adi\u00e7\u00e3o da primeira am\u00f4nia a segunda ir\u00e1 substituir um cloreto em que h\u00e1 outro cloreto em posi\u00e7\u00e3o ''trans''. J\u00e1 no caso do [Pt(NH3)4]2+ a adi\u00e7\u00e3o do primeiro cloreto faz com que a am\u00f4nia em posi\u00e7\u00e3o ''trans'' a ele seja labilizada. Diz-se que o cloreto \u00e9 um ligante direcionador ''trans'' mais forte que a am\u00f4nia. O efeito ''trans'' \u00e9 um efeito cin\u00e9tico, ou seja, ''ele influencia a velocidade de substitui\u00e7\u00e3o devido \u00e0 labiliza\u00e7\u00e3o dos ligantes em posi\u00e7\u00e3o trans a um ligante direcionador''. Direcionadores mais fortes tendem a fazer com que as rea\u00e7\u00f5es de substitui\u00e7\u00e3o sejam mais r\u00e1pidas.\n\nDois fatores importantes influenciam o efeito ''trans'': o enfraquecimento da liga\u00e7\u00e3o M-L (L sendo o ligante de sa\u00edda) e a estabiliza\u00e7\u00e3o do intermedi\u00e1rio no estado de transi\u00e7\u00e3o.\n\nA labiliza\u00e7\u00e3o do ligante L depende da for\u00e7a da liga\u00e7\u00e3o M-L, que \u00e9 influenciada pelo ligante ''trans'' (ligante T). Os dois ligantes, L e T, compartilham os mesmos orbitais do metal, os orbitais px e dx2-y2 (liga\u00e7\u00e3o T-M-L). Quando a liga\u00e7\u00e3o T-M \u00e9 muito forte, a liga\u00e7\u00e3o M-L \u00e9 mais fraca (como a brincadeira do cabo de guerra, o ligante T \u201cpuxa mais\u201d o metal que o ligante L). Ou seja, a liga\u00e7\u00e3o \u03c3 M-L \u00e9 maior em energia quando existe um forte ligante T (estado fundamental \u00e9 maior em energia), o que leva a uma menor energia de ativa\u00e7\u00e3o para a quebra dessa liga\u00e7\u00e3o M-L. Esse efeito no estado fundamental da liga\u00e7\u00e3o \u03c3 \u00e9 um efeito termodin\u00e2mico, denominado de '''influ\u00eancia ''trans'''''. Ele altera o comprimento da liga\u00e7\u00e3o M-L, interferindo na dissocia\u00e7\u00e3o do ligante de sa\u00edda. Apesar de ser um efeito termodin\u00e2mico, ele afeta a cin\u00e9tica como um todo. Muitos efeitos cin\u00e9ticos podem estar relacionados a efeitos termodin\u00e2micos, por exemplo, a for\u00e7a de uma liga\u00e7\u00e3o metal-ligante (fun\u00e7\u00e3o termodin\u00e2mica) pode possuir papel importante na velocidade de dissocia\u00e7\u00e3o desse ligante (fun\u00e7\u00e3o cin\u00e9tica). \u00c9 exatamente o caso da influ\u00eancia ''trans'' no efeito ''trans''.\n\nCom rela\u00e7\u00e3o ao car\u00e1ter \u03c3-doador dos ligantes, eles seguem a seguinte ordem:\n\nH- > PR3 > SCN- > I- ~ CO ~ CN- > Br- > Cl- > NH3 > OH-\n\n\u00c9 interessante observar que essa s\u00e9rie n\u00e3o representa o efeito ''trans'' como um todo, pois os ligantes CO e CN-, que se pode dizer que s\u00e3o os ligantes que exercem maior efeito ''trans'', est\u00e3o no meio da s\u00e9rie. Como j\u00e1 comentado, essa s\u00e9rie representa apenas o car\u00e1ter \u03c3-doador dos ligantes, que \u00e9 apenas um dos fatores que influenciam o efeito ''trans''.\n\nO segundo fator que influencia o efeito ''trans'' \u00e9 a estabiliza\u00e7\u00e3o do intermedi\u00e1rio no estado de transi\u00e7\u00e3o. Em complexos quadrados, o mecanismo de substitui\u00e7\u00e3o \u00e9, na maioria das vezes, associativo, e se d\u00e1 pela forma\u00e7\u00e3o de um intermedi\u00e1rio no estado de transi\u00e7\u00e3o de n\u00famero de coordena\u00e7\u00e3o 5, de geometria bipir\u00e2mide trigonal, como mostrado na figura a seguir.\n[[Ficheiro:Intermed nc5.jpg|centro|610x610px|Mecanismo de substitui\u00e7\u00e3o em compostos quadrados]]\n\nQuando o ligante T \u00e9 um forte \u03c0 aceptor, h\u00e1 retirada de densidade eletr\u00f4nica do metal, o que facilita a coordena\u00e7\u00e3o do ligante de entrada. Os orbitais dx2-y2, dxz e dyz do metal podem contribuir para a liga\u00e7\u00e3o \u03c0 no intermedi\u00e1rio bipir\u00e2mide trigonal. Nesse caso, n\u00e3o h\u00e1 influ\u00eancia na energia do ligante de entrada e sim na energia do intermedi\u00e1rio no estado de transi\u00e7\u00e3o. Ocorre uma diminui\u00e7\u00e3o na energia do intermedi\u00e1rio, o que diminui a energia de ativa\u00e7\u00e3o para a rea\u00e7\u00e3o de substitui\u00e7\u00e3o, afetando a cin\u00e9tica. A ordem de car\u00e1ter \u03c0-aceptor dos ligantes \u00e9 a seguinte:\n\nCN- ~ CO ~ C2H4 > NO2- > SCN- > I- > Br- > Cl- > NH3 > OH-\n\nAssim, a ordem expandida da for\u00e7a de direcionamento trans dos ligantes \u00e9 a seguinte:\n\nCN- ~ CO ~ C2H4 > PR3 ~ H- > NO2- ~ I- ~ SCN- > Br- > Cl- > NH3 > OH- > H2O\n\nOs ligantes do in\u00edcio da s\u00e9rie s\u00e3o fortes \u03c0-aceptores, seguidos de fortes \u03c3-doadores (exercem influ\u00eancia ''trans'').\n\n=== Estabilidade cin\u00e9tica e termodin\u00e2mica ===\n\u00c9 importante diferenciar os termos '''est\u00e1vel''' e '''inst\u00e1vel''' dos termos '''l\u00e1bil''' e '''inerte''' em qu\u00edmica de coordena\u00e7\u00e3o. Se a forma\u00e7\u00e3o de um composto \u00e9 termodinamicamente favor\u00e1vel, dizemos que ele \u00e9 '''est\u00e1vel'''. Se n\u00e3o \u00e9 favor\u00e1vel, ele \u00e9 '''inst\u00e1vel'''. Assim, ''os termos est\u00e1vel e inst\u00e1vel se referem \u00e0 termodin\u00e2mica''. Agora, se a substitui\u00e7\u00e3o de ligantes em um composto \u00e9 r\u00e1pida, dizemos que o composto \u00e9 '''l\u00e1bil'''. Se a substitui\u00e7\u00e3o n\u00e3o \u00e9 r\u00e1pida, dizemos que ele \u00e9 '''inerte'''. Dessa forma, ''os termos l\u00e1bil e inerte s\u00e3o relacionados \u00e0 cin\u00e9tica''.\n\n=== Substitui\u00e7\u00e3o em compostos octa\u00e9dricos ===\nOs \u00edons met\u00e1licos foram separados em classes com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 velocidade de substitui\u00e7\u00e3o de H2O, como mostrado na tabela a seguir.\n\n[[Ficheiro:Tabela veloc subst agua compostos octaedricos.jpg]]\n\nOs compostos da primeira classe s\u00e3o regidos essencialmente por for\u00e7as eletrost\u00e1ticas, incluindo os metais alcalinos e os alcalinos terrosos de maior raio. Esses \u00edons met\u00e1licos s\u00e3o caracterizados por possu\u00edrem baixa carga e alto raio. Os compostos da segunda classe s\u00e3o [[metais de transi\u00e7\u00e3o]] com carga 2+ e lantan\u00eddeos com carga 3+. Nesses complexos a energia de estabiliza\u00e7\u00e3o de campo ligante \u00e9 baixa. Os compostos da terceira classe s\u00e3o em maioria metais de transi\u00e7\u00e3o com carga 3+, com energia de estabiliza\u00e7\u00e3o de campo ligante intermedi\u00e1ria. Por fim, os compostos da quarta classe s\u00e3o inertes e possuem alta energia de estabiliza\u00e7\u00e3o de campo ligante.\n\nAssim, para o estudo de rea\u00e7\u00f5es de substitui\u00e7\u00e3o em compostos octa\u00e9dricos os \u00edons met\u00e1licos mais utilizados s\u00e3o Cr(III) (d3) e Co(III) de baixo spin (d6), por serem inertes e permitirem o acompanhamento dos intermedi\u00e1rios das rea\u00e7\u00f5es.\n\nA rea\u00e7\u00e3o geral para compostos octa\u00e9dricos [ML6 + X \u2192 produtos] pode ser associativa (''A'' ou ''Ia'') ou dissociativa (''D'' ou ''Id''). No geral, mecanismos dissociativos s\u00e3o mais favor\u00e1veis, pois em mecanismos associativos o estado de transi\u00e7\u00e3o passaria por um intermedi\u00e1rio de NC=7, o que \u00e9 bastante dificultado por efeitos est\u00e9reos. Dessa forma, dois casos s\u00e3o observados para a rea\u00e7\u00e3o geral: em altas concentra\u00e7\u00f5es de X, a velocidade de substitui\u00e7\u00e3o \u00e9 independente de X, apontando para um mecanismo dissociativo, ou em baixas concentra\u00e7\u00f5es de X a velocidade de substitui\u00e7\u00e3o depende de X e ML6, sugerindo um mecanismo associativo. Assim, essa aparente contradi\u00e7\u00e3o \u00e9 explicada pelo '''mecanismo Eigen-Wilkins''', que afirma que h\u00e1 primeiramente a forma\u00e7\u00e3o de um \u201ccomplexo de encontro\u201d {ML6,X} entre o complexo octa\u00e9drico (ML6) e o ligante de entrada (X) em uma etapa de pr\u00e9-equil\u00edbrio, com a seguinte forma\u00e7\u00e3o dos produtos na etapa lenta da rea\u00e7\u00e3o. Esse mecanismo \u00e9 uma hip\u00f3tese para determina\u00e7\u00e3o de uma constante de pr\u00e9-equil\u00edbrio. Essa constante de pr\u00e9-equil\u00edbrio, juntamente com a constante de velocidade observ\u00e1vel da rea\u00e7\u00e3o permite a formula\u00e7\u00e3o de um modelo que pode predizer o tipo de mecanismo de substitui\u00e7\u00e3o.[D. Shriver, P. Atkins, Inorganic Chemistry, 5th edition, Oxford University Press.]\n\n=== Outros mecanismos de rea\u00e7\u00e3o em compostos de coordena\u00e7\u00e3o \u2013 rea\u00e7\u00f5es redox ===\nAs rea\u00e7\u00f5es de substitui\u00e7\u00e3o em compostos de coordena\u00e7\u00e3o ocorrem sem a mudan\u00e7a no estado de oxida\u00e7\u00e3o do metal. Caso haja mudan\u00e7a no estado de oxida\u00e7\u00e3o, as rea\u00e7\u00f5es s\u00e3o de oxi-redu\u00e7\u00e3o ou redox. Neste caso, s\u00e3o [[Transfer\u00eancia de electr\u00f5es|rea\u00e7\u00f5es de transfer\u00eancia de el\u00e9trons]], em que os mecanismos podem ser de esfera interna ou de esfera externa.\n\n== T\u00e9cnicas de caracteriza\u00e7\u00e3o de compostos de coordena\u00e7\u00e3o ==\n\nQuando um [[composto de coordena\u00e7\u00e3o]] ou complexo met\u00e1lico \u00e9 sintetizado, sua [[composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica]], [[estrutura qu\u00edmica]] e propriedades podem ser investigadas utilizando-se as t\u00e9cnicas de caracteriza\u00e7\u00e3o a seguir:\n\n=== An\u00e1lise elementar (CHN) ou microan\u00e1lise ===\n\nA an\u00e1lise elementar ou [[Microan\u00e1lise]] \u00e9 um m\u00e9todo r\u00e1pido e de baixo custo para a determina\u00e7\u00e3o da pureza de um composto de coordena\u00e7\u00e3o. O princ\u00edpio da t\u00e9cnica \u00e9 baseado na combust\u00e3o de uma amostra em altas temperaturas (~900\u00b0C) na presen\u00e7a de oxig\u00eanio. Atrav\u00e9s da detec\u00e7\u00e3o de gases resultantes da decomposi\u00e7\u00e3o do composto, o percentual em massa dos elementos C, H e N s\u00e3o obtidos. O preparo de amostra exige que o composto seja seco, estando livre de solventes, at\u00e9 massa constante para fornecer resultados confi\u00e1veis.\nUma aplica\u00e7\u00e3o da an\u00e1lise elementar em qu\u00edmica de coordena\u00e7\u00e3o seria, por exemplo a determina\u00e7\u00e3o da pureza e do teor de \u00e1gua do complexo Na3[Fe(CN)5NH3].xH2O O complexo apresenta as seguintes porcentagens experimentais C:18,5%, H: 2,6% e N: 26,0%. Obtendo-se a f\u00f3rmula percentual do complexo, as porcentagens te\u00f3ricas de CHN seriam iguais a 22,01%, 1,11% e 30,90% (Tabela 1). Entretanto, considerando-se x=3 mol\u00e9culas de H2O, os percentuais de carbono, hidrog\u00eanio e nitrog\u00eanio s\u00e3o iguais a 18,42%, 2,78% e 25,78%, respectivamente, como na Tabela 2. A proximidade entre os valores experimentais e te\u00f3ricos \u00e9 um indicativo da pureza do complexo.\n\n\n[[Ficheiro:Tabelas 1 e 2.png|centro|650x650px|Tabelas 1 e 2]]\n\n\t\n=== Difratometria ou difra\u00e7\u00e3o de raios X de p\u00f3 (DRX) ===\n\nA [[difra\u00e7\u00e3o de raios X]] de p\u00f3 pode ser utilizada para a identifica\u00e7\u00e3o de amostras desconhecidos devido \u00e0 exist\u00eancia de um banco de dados (Joint Committee on Powder Diffraction Standards \u2013 JCPDS) de todos os compostos j\u00e1 caracterizados por essa t\u00e9cnica. A fase cristalina, o tamanho do cristalito, as dist\u00e2ncias entre os planos e at\u00e9 mesmo a estrutura cristalina podem ser obtidos por DRX. O banco de dados tamb\u00e9m pode ser utilizado para confirmar a pureza de um composto de coordena\u00e7\u00e3o, como mostrado na Figura 1, em o difratograma do [[azul da Pr\u00fassia]] \u00e9 consistente ao padr\u00e3o JCPDS (N\u00b0 01-0239).\n\n\n[[Ficheiro:Figura 1- Compara\u00e7\u00e3o entre o difratograma de raios X do azul da Pr\u00fassia e o padr\u00e3o JCPDS 01-0239..png|centro|330x330px|Figura 1: Compara\u00e7\u00e3o entre o difratograma de raios X do azul da Pr\u00fassia e o padr\u00e3o JCPDS 01-0239.]]\n\n=== Difratometria de raios X em monocristal ===\n\nA difratometria de raios X em monocristais \u00e9 uma das t\u00e9cnicas mais importantes para a obten\u00e7\u00e3o da estrutura de compostos de coordena\u00e7\u00e3o. O sistema cristalino, as posi\u00e7\u00f5es de todos os \u00e1tomos que constituem o complexo, os comprimentos e os \u00e2ngulos de liga\u00e7\u00e3o podem ser determinados. As intera\u00e7\u00f5es intermoleculares e as posi\u00e7\u00f5es relativas de todas as mol\u00e9culas que comp\u00f5em a cela unit\u00e1ria tamb\u00e9m podem ser obtidas.\n\n=== Espectroscopia eletr\u00f4nica na regi\u00e3o do UV/vis\u00edvel ===\n\nA [[espectroscopia UV/vis\u00edvel]] est\u00e1 relacionada \u00e0 [[transi\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica molecular]] que ocorre quando a energia absorvida por uma mol\u00e9cula \u00e9 utilizada para excitar um el\u00e9tron para um n\u00edvel de maior energia. Essa t\u00e9cnica \u00e9 bastante estudada para compostos coloridos como grande parte dos compostos de coordena\u00e7\u00e3o, que absorvem nessa regi\u00e3o do espectro.\nUm espectro UV-Vis ou espectro eletr\u00f4nico pode apresentar transi\u00e7\u00f5es d-d, ou seja, que ocorrem entre os orbitas d do metal; transi\u00e7\u00f5es de transfer\u00eancia de carga do metal para o ligante e do ligante para o metal; e transi\u00e7\u00f5es intraligantes e transi\u00e7\u00f5es de interval\u00eancia (que ocorrem em compostos com dois centros met\u00e1licos redox, como o azul da Pr\u00fassia). Os valores de absorb\u00e2ncia das bandas em um espectro eletr\u00f4nico est\u00e3o relacionados \u00e0 concentra\u00e7\u00e3o da amostra, ao caminho \u00f3ptico e ao coeficiente de [[absorbtividade molar]] ([[Lei de Beer-Lambert]]).\nDe acordo com a teoria do campo cristalino, a substitui\u00e7\u00e3o de um determinado [[ligante]] em um complexo pode causar altera\u00e7\u00f5es na sua cor e o deslocamento de uma transi\u00e7\u00e3o d-d em um espectro eletr\u00f4nico, dependendo do valor do desdobramento do campo cristalino (\u0394o) da for\u00e7a do campo que varia de acordo com a s\u00e9rie espectroqu\u00edmica como mostrado na Figura 2.[GUSHIKEM, YOSHITAKA. Espectros eletr\u00f4nicos de alguns complexos de geometria octa\u00e9drica de Ni2+: Uma introdu\u00e7\u00e3o pr\u00e1tica \u00e0 teoria do campo cristalino no curso de gradua\u00e7\u00e3o. Quim. Nova, v. 28, p. 153-156, 2005]\n\n\n[[Ficheiro:Figura 2- M\u00e1ximos de absor\u00e7\u00e3o no espectro eletr\u00f4nico e diagramas de energia de complexos de n\u00edquel com diferentes ligantes e cores..png|centro|400x400px|Figura 2: M\u00e1ximos de absor\u00e7\u00e3o no espectro eletr\u00f4nico e diagramas de energia de complexos de n\u00edquel com diferentes ligantes e cores.]]\n\nAl\u00e9m das informa\u00e7\u00f5es sobre a estrutura eletr\u00f4nica dos compostos de coordena\u00e7\u00e3o, estudos de [[cin\u00e9tica qu\u00edmica]] em complexos e a determina\u00e7\u00e3o de par\u00e2metros termodin\u00e2micos de uma dada rea\u00e7\u00e3o podem ser obtidos. Por exemplo, a cin\u00e9tica de substitui\u00e7\u00e3o de ligantes N-heteroc\u00edclicos em complexos pentacianoferratos por [[dimetilsulf\u00f3xido]] (DMSO) pode fornecer informa\u00e7\u00f5es sobre o mecanismo de substitui\u00e7\u00e3o que pode ser dissociativo, associativo, interc\u00e2mbio dissociativo ou interc\u00e2mbio associativo. No caso da cin\u00e9tica de substitui\u00e7\u00e3o de um ligante N-heteroc\u00edclico (L) por DMSO a velocidade independe da concentra\u00e7\u00e3o do DMSO, mas depende da sa\u00edda do ligante L, caracter\u00edstico de um mecanismo dissociativo. Os par\u00e2metros termodin\u00e2micos podem ser obtidos realizando-se a cin\u00e9tica de substitui\u00e7\u00e3o em diferentes temperaturas.[MORANDI PIRES, BRUNO et al. Prussian Blue Films Produced by Pentacyanidoferrate (II) and Their Application as Active Electrochemical Layers. European Journal of Inorganic Chemistry, v. 2014, n. 34, p. 5812-N5819, 2014.]\nA partir das curvas cin\u00e9ticas, constantes de dissocia\u00e7\u00e3o em diferentes temperaturas podem ser obtidos e atrav\u00e9s da equa\u00e7\u00e3o de Eyring apresentada abaixo, valores de entalpia e entropia de dissocia\u00e7\u00e3o podem ser determinados.\n\n\n\n\nOnde: k \u00e9 a constante de velocidade da rea\u00e7\u00e3o, T \u00e9 a temperatura, \u0394H\u2260 \u00e9 a entalpia de ativa\u00e7\u00e3o da rea\u00e7\u00e3o de dissocia\u00e7\u00e3o, R \u00e9 a constante dos gases, kB \u00e9 a constante de Boltzmann, h \u00e9 a constante de Planc e \u0394S\u2260 \u00e9 a entropia de dissocia\u00e7\u00e3o.\n\n\nRealizando-se o estudo de cin\u00e9tico de uma rea\u00e7\u00e3o, o n\u00famero de esp\u00e9cies pode ser determinado e pelo ponto isosb\u00e9tico \u00e9 poss\u00edvel avaliar se duas esp\u00e9cies est\u00e3o em equil\u00edbrio.\n\n=== Espectroscopia Vibracional na Regi\u00e3o do Infravermelho e Espectroscopia Raman ===\n\nAs t\u00e9cnicas de espectroscopia vibracional podem ser utilizadas para a identifica\u00e7\u00e3o de um composto de coordena\u00e7\u00e3o em uma amostra desconhecida, para a obten\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es estruturais e a determina\u00e7\u00e3o de grupos funcionais presentes nesses compostos, para o estudo cin\u00e9tico de rea\u00e7\u00f5es qu\u00edmicas e para a identifica\u00e7\u00e3o de produtos de rea\u00e7\u00e3o. As t\u00e9cnicas de [[espectroscopia de infravermelho]] (IV) e [[espectroscopia Raman]] podem ser consideradas complementares, sendo que alguns modos vibracionais podem ser ativos em uma t\u00e9cnica e inativos na outra ou podem ser ativos em ambas. Os modos vibracionais que levam \u00e0 mudan\u00e7a no momento de dipolo s\u00e3o ativos no IV e apenas as vibra\u00e7\u00f5es que causam mudan\u00e7a na polarizabilidade s\u00e3o ativas no Raman.\nPor exemplo, nos espectros vibracionais de um complexo [Fe(CN)5L]n- (Figura 3), os modos vibracionais que ocorrem pr\u00f3ximos a 2100 cm-1(\u03bd C\u2261N), 660 cm-1 (\u03bd Fe-C), e 450 cm-1 (\u03b4 Fe-C-N) s\u00e3o ativos em ambas as t\u00e9cnicas, enquanto que os demais modos s\u00e3o inativos no Raman.\n\n\n[[Ficheiro:Figura 3- Espectro vibracional na regi\u00e3o do infravermelho e espectro Raman de um complexo pentacianoferrato..png|centro|350x350px|Figura 3: Espectro vibracional na regi\u00e3o do infravermelho e espectro Raman de um complexo pentacianoferrato. ]]\n\n=== Voltametria ou voltamperometria c\u00edclica ===\n\nA voltametria ou [[voltamperometria]] c\u00edclica \u00e9 uma t\u00e9cnica que permite o estudo das propriedades eletroqu\u00edmicas dos compostos de coordena\u00e7\u00e3o. Os processos redox caracter\u00edsticos de um complexo e os potenciais em que ocorrem podem ser determinados. Informa\u00e7\u00f5es sobre a pureza do produto de uma s\u00edntese, os produtos de rea\u00e7\u00f5es, a reversibilidade de um processo redox, a cin\u00e9tica de transfer\u00eancia eletr\u00f4nica e sobre o coeficiente de difus\u00e3o do composto de interesse tamb\u00e9m podem ser obtidas.\nPor exemplo, o potencial de oxida\u00e7\u00e3o (E1/2) do complexo [Fe(CN)6]4- pode ser calculado pela m\u00e9dia dos valores do potencial de pico an\u00f3dico (Epa) e do potencial de pico cat\u00f3dico (Epc) mostrados na Figura 4.\n\n[[Ficheiro:Sup-..png|centro|450x450px|Figura 4: Voltamogramas de uma solu\u00e7\u00e3o aquosa do complexo [Fe(CN)6]4-.]]\n\nO coeficiente de difus\u00e3o (Do) pode ser determinado pela equa\u00e7\u00e3o de Randles\u2013Sevcik, quando a \u00e1rea real do eletrodo \u00e9 conhecida.\n\n\n\n\nOnde: ip \u00e9 a corrente do pico an\u00f3dico (A), n \u00e9 o n\u00famero de el\u00e9trons envolvidos no processo, \u03bd a velocidade de varredura (V/s), Co* \u00e9 a concentra\u00e7\u00e3o do material oxidado (mol/cm3) e Do \u00e9 o coeficiente de difus\u00e3o do composto de coordena\u00e7\u00e3o (cm/s).\n\n\nA voltametria c\u00edclica tamb\u00e9m pode ser utilizada para estudar o efeito doador ou receptor dos ligantes, sendo que o potencial de oxida\u00e7\u00e3o de um complexo, um pentacianidoferrato( [Fe(CN)5L]n-), por exemplo, aumenta em fun\u00e7\u00e3o da caracter\u00edstica \u03c0-receptora do ligante, o que dificulta a oxida\u00e7\u00e3o do ferro. Comparando-se dois complexos [Fe(CN)5L\u2019]n- e [Fe(CN)5L\u201d]m- em que o ligante L\u201d tem maior car\u00e1ter \u03c0-receptor, o que apresenta o maior potencial de oxida\u00e7\u00e3o \u00e9 o [Fe(CN)5L\u201d]m-(Figura 5).\n\n\n[[Ficheiro:Figura 5- Voltamogramas de solu\u00e7\u00f5es aquosas dos complexos pentacianoferratos..png|centro|350x350px|Figura 5: Voltamogramas de solu\u00e7\u00f5es aquosas dos complexos pentacianoferratos]]\n\n== Aplica\u00e7\u00f5es de compostos de coordena\u00e7\u00e3o ==\nEmbora a qu\u00edmica de coordena\u00e7\u00e3o apresente uma s\u00e9rie de desafios, tanto te\u00f3rico-conceituais quanto pr\u00e1ticos, ao estudante que deseje compreender o assunto, al\u00e9m de ter tido um desenvolvimento conceitual relativamente recente (desde o fim do s\u00e9culo XIX), \u00e9 ineg\u00e1vel que compostos de coordena\u00e7\u00e3o est\u00e3o envolvidos diretamente com o nosso dia a dia, sendo encontrados n\u00e3o apenas em processos industriais e f\u00e1rmacos, mas tamb\u00e9m naturalmente nos pr\u00f3prios organismos. Dentre as principais aplica\u00e7\u00f5es dos compostos de coordena\u00e7\u00e3o pode-se destacar:\n\t\n=== Ocorr\u00eancia natural ===\nOs metais ocorrem amplamente na natureza na forma de minerais e rochas, como \u00f3xidos, silicatos, carbonatos etc., mas podem ser tamb\u00e9m encontrados, quase sempre em solu\u00e7\u00e3o, como compostos de coordena\u00e7\u00e3o. Os exemplos mais importantes est\u00e3o envolvidos em sistemas biol\u00f3gicos e fazem parte, portanto, do nosso cotidiano, embora muitas vezes n\u00e3o se tome conhecimento disso.\n\n==== Transporte de oxig\u00eanio ====\nUma fun\u00e7\u00e3o fundamental em muitos organismos \u00e9 o transporte de [[oxig\u00eanio molecular]] (O2), uma fun\u00e7\u00e3o exclusiva de [[metaloprote\u00ednas]]. Na esp\u00e9cie humana, assim como em todos os cordados, essa fun\u00e7\u00e3o \u00e9 realizada pela [[Hemoglobina]] e pela [[Mioglobina]], prote\u00ednas cujo s\u00edtio de liga\u00e7\u00e3o do oxig\u00eanio cont\u00e9m uma porfirina de [[ferro]]. Quando o O2 se liga a estas [[prote\u00ednas]], importantes mudan\u00e7as estruturais ocorrem, sem, contudo, levar a rea\u00e7\u00f5es de oxirredu\u00e7\u00e3o irrevers\u00edveis, permitindo que o oxig\u00eanio seja liberado nas condi\u00e7\u00f5es adequadas. Outra metaloprote\u00edna transportadora de oxig\u00eanio \u00e9 a [[hemocianina]], encontrada em [[artr\u00f3podes]] e [[moluscos]]. Nela, dois \u00e1tomos de [[cobre]] s\u00e3o coordenados por tr\u00eas res\u00edduos de [[histidina]] e atuam em conjunto.[Lippard, S. J.; Berg, J. M. Principles of Bioinorganic Chemistrz; Universiy Science Books, Ed.; 1994.]\n\n==== Fotoss\u00edntese ====\nV\u00e1rios organismos aut\u00f3trofos captam energia luminosa atrav\u00e9s da [[clorofila]], um pigmento verde que cont\u00e9m uma porfirina de [[magn\u00e9sio]]. Esse pigmento \u00e9 capaz de absorver luz, passando a um estado excitado em que um el\u00e9tron \u00e9 transferido em cascata por uma s\u00e9rie de mol\u00e9culas, incluindo algumas metaloprote\u00ednas, at\u00e9 o NADP. Por outro lado a clorofila recebe el\u00e9tron de volta de uma prote\u00edna contendo um cluster de [[mangan\u00eas]] que, por sua vez, reduz \u00e1gua a g\u00e1s oxig\u00eanio.[de Farias, R. F. (Org. . Qu\u00edmica de Coordena\u00e7\u00e3o: fundamentos e atualidades; 2nd ed.; Editora \u00c1tomo: Campinas-SP, Brasil, 2009.]\n\n==== \tVitamina B12 ====\nA [[Vitamina B12]] foi isolada de extrato de f\u00edgado pela primeira vez em 1948. Foi o primeiro exemplo de composto organomet\u00e1lico de ocorr\u00eancia natural. Ela participa na atua\u00e7\u00e3o de enzimas, liases e mutases, que catalisam rea\u00e7\u00f5es de deslocamento 1,2. Esse tipo de rea\u00e7\u00e3o dificilmente acontece sem a participa\u00e7\u00e3o de um catalisador.\n\n=== Extra\u00e7\u00e3o de metais menos comuns ===\nAlguns metais menos comuns s\u00e3o apenas encontrados em quantidades minorit\u00e1rias, misturados a outros min\u00e9rios. Sua obten\u00e7\u00e3o pode se dar, entre outros m\u00e9todos, por hidrometalurgia, na qual um complexo do metal de interesse \u00e9 formado e se dissolve, enquanto outros metais presentes no min\u00e9rio (ou muitas vezes em lamas an\u00f3dicas) n\u00e3o s\u00e3o dissolvidos. Um exemplo desse processo \u00e9 a hidrometalurgia do ouro pelo processo do cianeto. Tradicionalmente, o [[ouro]] foi recolhido de areias fluviais pelo uso de [[bateias]], levando em conta sua elevada densidade. Contudo, como estas fontes j\u00e1 foram extensamente exploradas a produ\u00e7\u00e3o atual depende da minera\u00e7\u00e3o de rochas com tipicamente entre 5 e 15 ppm de ouro. Para a extra\u00e7\u00e3o os min\u00e9rios s\u00e3o triturados at\u00e9 um p\u00f3 fino, que \u00e9 extra\u00eddo com uma solu\u00e7\u00e3o aerada de [[cianeto de s\u00f3dio]].[Greenwood, N. N.; Earnshaw, A. Chemistry of the Elements; 2nd ed.; Elsevier Ltd, 1997.]\n\n4Au + 8NaCN + O2 + 2H2 O \u2192 4Na[Au(CN)2] + 4NaOH\n\nOutros exemplos comuns s\u00e3o a clorina\u00e7\u00e3o de [[Newbery-Vautin]] para extra\u00e7\u00e3o de ouro e o [[Processo Bayer]] de extra\u00e7\u00e3o de Alum\u00ednio a partir da Bauxita.\n\n=== Pigmentos e corantes ===\nA maior parte dos [[pigmentos]] e [[corantes]] inorg\u00e2nicos s\u00e3o materiais, tais como o [[Vermilion]] (sulfeto de merc\u00fario (II)), o [[Amarelo de Cromo]] (Cromato de Chumbo (II)), o [[Verde de Cromo]] (\u00f3xido de cromo (III)), a [[Malaquita]] (carbonato b\u00e1sico de cobre (II)) os [[Ocres]] (diversos \u00f3xidos de ferro), o [[Azul Eg\u00edpcio]] (silicato de cobre(II) e c\u00e1lcio), etc. Um caso particular interessante \u00e9 o [[Azul da Pr\u00fassia]], um material obtido partir do complexo hexacianoferrato(II), precipitado com ferro(III). Contudo, algumas classes de compostos de coordena\u00e7\u00e3o s\u00e3o amplamente utilizadas como corantes, tais como as [[ftalocianinas]] azuis de Fe(II), Co(II), Ni(II), Cobre(II) e Zn(II) e azocomplexos de ferro e cobre.\n\n=== Cat\u00e1lise ===\nA aplica\u00e7\u00e3o de [[catalisador]]es baseados em [[metais de transi\u00e7\u00e3o]] \u00e9 absolutamente fundamental na produ\u00e7\u00e3o de grande parte das subst\u00e2ncias qu\u00edmicas industrialmente relevantes. Rea\u00e7\u00f5es catalisadas t\u00eam a dupla vantagem de permitir s\u00ednteses mais \u00e1geis e com menores custos. S\u00e3o importantes inclusive do ponto de vista da sustentabilidade, j\u00e1 que, em geral, permitem condi\u00e7\u00f5es mais brandas de rea\u00e7\u00e3o, dependendo de menor gasto de energia e produzindo menor quantidade de res\u00edduos ou, pelo menos, res\u00edduos mais brandos.\nA maior parte dos catalisadores utilizados s\u00e3o metais no estado elementar ou \u00f3xidos met\u00e1licos em processos heterog\u00eaneos. Contudo a partir dos anos 1960 catalisadores baseados em compostos de coordena\u00e7\u00e3o, principalmente [[organomet\u00e1licos]], sofreram uma grande expans\u00e3o conduzida principalmente por tr\u00eas processos industrialmente importantes: [[Ziegler]], [[Wacker]] e [[Oxo]]. Esses s\u00e3o processos de cat\u00e1lise homog\u00eanea.\n\n==== \tZiegler ====\nCatalisadores de Ziegler s\u00e3o usados na polimeriza\u00e7\u00e3o de [[olefinas]]. Eles costumam ser complexos derivados de metais dos grupos 4, 5 e 6 como [[tit\u00e2nio]], [[van\u00e1dio]], [[Cr\u00f4mio|cromo]] e [[zirc\u00f4nio]] em combina\u00e7\u00e3o com promotores organomet\u00e1licos, por exemplo, [[trietilalum\u00ednio]].\n\n==== \tWacker ====\nCompreende a oxida\u00e7\u00e3o parcial de uma olefina em presen\u00e7a de [PdCl4]2- e um cooxidante, geralmente sais de cobre(I). \u00c9 fundamental na produ\u00e7\u00e3o de [[acetalde\u00eddo]] a partir do [[etileno]].\n\n==== \tOxo ====\nUm dos mais importantes processos industriais envolvendo cat\u00e1lise por complexos de metais de transi\u00e7\u00e3o, o processo Oxo permite a adi\u00e7\u00e3o de hidrog\u00eanio e mon\u00f3xido de carbono \u00e0 olefinas (hidroformila\u00e7\u00e3o). Nesse processo s\u00e3o utilizados catalisadores baseados em [[r\u00f3dio]] com ligantes [[fosfinas]] ou [[cobalto]] com ligantes [[CO]] al\u00e9m de, em ambos os casos, um ligante [[hidreto]].\n\n==== Ativa\u00e7\u00e3o de pequenas mol\u00e9culas ====\nUm esfor\u00e7o bastante grande tem sido feito na comunidade cient\u00edfica no sentido de encontrar rotas catal\u00edticas que favore\u00e7am rea\u00e7\u00f5es chamadas, genericamente, de ativa\u00e7\u00e3o de pequenas mol\u00e9culas. Mol\u00e9culas pequenas muito pouco reativas como [[\u00e1gua]], [[g\u00e1s nitrog\u00eanio]] e [[di\u00f3xido de carbono]] s\u00e3o muito abundantes e podem ser convertidas a esp\u00e9cies de maior utilidade e valor agregado como [[g\u00e1s hidrog\u00eanio]], [[am\u00f4nia]] e [[formol]], respectivamente, dentre diversos outros produtos atrav\u00e9s de rea\u00e7\u00f5es de custo energ\u00e9tico muito elevado. Existem diversas propostas de catalisadores homog\u00eaneos que envolvem compostos de coordena\u00e7\u00e3o que possam permitir condi\u00e7\u00f5es mais brandas, baratas e ambientalmente amig\u00e1veis. Como exemplo, pode-se citar os complexos triamidomolibd\u00eanio(III) e triamidoni\u00f3bio(III) que permitem a convers\u00e3o de nitrog\u00eanio em am\u00f4nia (utilizada em fertilizantes e explosivos), ou os diversos complexos mono e bimet\u00e1licos de [[rut\u00eanio]]-oxo que atuam na quebra da \u00e1gua a O2 e H2 (utilizado como combust\u00edvel limpo).\n\n=== Qu\u00edmica medicinal ===\nO uso de \u00edons met\u00e1licos est\u00e1 presente em pr\u00e1ticas m\u00e9dicas desde a antiguidade.[Concepts and Models in Bioinorganic Chemistry; Kraatz, H.-B.; Metzler-Nolte, N., Eds.; Wiley-VCH, 2006.] Os registros mais antigos mostram que os chineses j\u00e1 utilizavam [[ouro]] em 2500 a.C,[Brown, D. H.; Smith, W. E. ;Chem. Soc. Rev. 1980, 9, 217.] mas outras civiliza\u00e7\u00f5es do mundo antigo como gregos, eg\u00edpcios e hindus tamb\u00e9m utilizaram este metal, assim como a [[prata]], em suas prepara\u00e7\u00f5es para curas. Essas prepara\u00e7\u00f5es, contudo, foram elaboradas numa perspectiva muito mais m\u00e1gico/m\u00edstica do que cient\u00edfica.\nOs compostos met\u00e1licos utilizados hoje na cl\u00ednica podem ser divididos em dois grupos principais por suas aplica\u00e7\u00f5es: terap\u00eauticos ou diagn\u00f3sticos. No que diz respeito a agentes diagn\u00f3sticos, podem ser citados como exemplos o [[sulfato de b\u00e1rio]], que \u00e9 usado h\u00e1 pelo menos 100 anos como contraste em [[radiografia]], compostos de [[gadol\u00ednio]] que s\u00e3o utilizados como contraste para [[resson\u00e2ncia magn\u00e9tica nuclear]] e complexos de 99mTc, 67Ga e 111In desenvolvidos e aprimorados para t\u00e9cnicas de r\u00e1dio imagem (como as diversas [[cintilografias]]).\nO primeiro caso de um estudo sistem\u00e1tico de composto de ouro dando origem a uma subst\u00e2ncia terap\u00eautica data de 1890. Koch observou uma inibi\u00e7\u00e3o no crescimento de bacilos causadores de tuberculose causada pelo [[dicianoaurato(I)]], dando origem a investiga\u00e7\u00e3o de compostos de ouro(I) \u00fateis na cl\u00ednica. Nos anos seguintes o uso espor\u00e1dico desses compostos no tratamento da tuberculose levou a observa\u00e7\u00e3o de que seus efeitos se estendiam a [[artrite reumat\u00f3ide]]. Os tiolatos de ouro compreendem os primeiros compostos dessa longa s\u00e9rie de medicamentos para artrite baseados em ouro, culminando em 1976 na [[auranofina]],[Finkelstein, a E.; Walz, D. T.; Batista, V.; Mizraji, M.; Roisman, F.; Misher, a ;Ann. Rheum. Dis. 1976, 35, 251.] um f\u00e1rmaco administrado por via oral ainda dispon\u00edvel no mercado. N\u00e3o apenas sobre artrite, foram reportadas tamb\u00e9m evid\u00eancias de atividade da auranofina sobre outras doen\u00e7as, com destaque para a atividade anti-HIV,[Badley, A. D.; Sainski, A.; Wightman, F.; Lewin, S. R. ;Cell Death Dis. 2013, 4, e718.][Roder, C.; Thomson, M. ;Drugs R. D. 2015, 15, 13.] assim como antibacteriana9, embora os mecanismos de a\u00e7\u00e3o dessa droga n\u00e3o sejam conhecidos.\nPor\u00e9m, talvez um dos mais importantes f\u00e1rmacos inorg\u00e2nicos tenha sido descoberto \u201ccasualmente\u201d durante a d\u00e9cada de 1960: a cis-diaminodicloroplatina(II), frequentemente denominada [[cisplatina]]. Este \u00e9 um potente quimioter\u00e1pico para o combate de c\u00e9lulas cancer\u00edgenas, particularmente o c\u00e2ncer de test\u00edculo. Sua import\u00e2ncia \u00e9 t\u00e3o grande que, atualmente, a mortalidade por c\u00e2ncer de test\u00edculo \u00e9 inferior a 5%. Antes de sua introdu\u00e7\u00e3o, em 1971, a mortalidade ultrapassava 90%. Complexos an\u00e1logos foram introduzidos na cl\u00ednica para minimizar os efeitos adversos inerentes \u00e0 cisplatina, como a carboplatina e a oxaliplatina,[Culy, C. R.; Clemett, D.; Wiseman, L. R.; C.R., C.; D., C.; L.R., W. ;Drugs 2000, 60, 895.] ap\u00f3s intensos trabalhos ao redor de todo o mundo para a compreens\u00e3o de seu mecanismo de atua\u00e7\u00e3o.\n\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n\n{{div col}}\n* [[Nomenclatura IUPAC de compostos inorg\u00e2nicos]]\n* [[Geometria de coordena\u00e7\u00e3o]]\n* [[Qu\u00edmica organomet\u00e1lica]]\n* [[Compendium of Chemical Terminology]]\n* [[Sal vermelho de Roussin]]\n\n{{div col end}}\n\n== Bibliografia ==\n\n# SHRIVER, DUWARD; ATKINS, PETER. '''Qu\u00edmica inorg\u00e2nica''' - 4\u00aa edi\u00e7\u00e3o. Porto Alegre, Bookman, 2008. ISBN 0-198-50331-8 ISBN 0-198-50330-X {{OCLC|40473750}}\n# LEE, J.D.. '''Qu\u00edmica inorg\u00e2nica n\u00e3o t\u00e3o concisa''' \u2013 tradu\u00e7\u00e3o da 4\u00aa edi\u00e7\u00e3o inglesa. S\u00e3o Paulo, Edgard Bl\u00fccher, 1996. {{OCLC|816987467}}\n# BARROS, HAROLDO L.C..Qu\u00edmica inorg\u00e2nica; uma introdu\u00e7\u00e3o. Belo Horizonte: GAM; Editora distribuidora, 2001\n# AYALA, J. D. [http://qui.ufmg.br/~ayala/matdidatico/coord.pdf Qu\u00edmica de Coordena\u00e7\u00e3o 1]. Acesso em: 20 set. 2008.\n# VON ZELEWSKY, A. '''Stereochemistry of Coordination Compounds'''. United Kingdom: John Wiley & Sons, 1995. 3 v. (Inorganic Chemistry: A Textbook S\u00e9ries). ISBN 0-471-95057-2 ISBN 0-471-95599-X {{OCLC|32548965}} {{en}}\n# KIPROF, Paul. [http://www.d.umn.edu/~pkiprof/ChemWebV2/Coordination/CN4.html Coordination Number 4]. Acesso em: 20 set. 2008.\n# HESLOP, R B; ROBINSON, P.l. '''Inorganic Chemistry: A Guide to Advanced Study'''. Amsterdam: Elsevier Publishing Company, 1976. 830 p. {{OCLC|541332}} {{en}}\n# Lecturer in Chemistry, The Manchester College of Science and Technology And P. L. ROBINSON.\n# MULLER, Ulrich. '''Inorganic Structural Chemistry'''. 2 nd Germany: John Wiley & Sons, 1996. (Inorganic Chemistry: A Textbook S\u00e9ries). ISBN 0-471-93379-1 {{OCLC|26161852}}} {{en}}\n# ATKINS, P. W.; SHRIVER, D. F.. '''Inorganic Chemistry'''. 3th Oxford: University Press, 1999. 763 p. ISBN 0-199-28859-3 {{OCLC|874419900}} {{en}}\n# Huheey, J.E., Keiter, E.A., Keiter, R.L., '''Inorganic Chemistry \u2013 Principles of Structure and Reactivity''', 4\u00aa ed. Harper Collins, 1993. ISBN 0-060-42995-X {{OCLC|473106662}} {{en}}\n# Ian S. Butler, John F. Harrod, '''Inorganic Chemistry, principles and applications''', Redwood City, Calif. : Benjamin/Cummings, 1989. ISBN 0-805-30247-6 {{OCLC|18907722}} {{en}}\n# R\u00cdOS, Enrique Guti\u00e9rrez. '''QUIMICA INORG\u00c1NICA'''. Editorial Rev\u00e9rte S.a, 1984. ISBN 8-429-17215-7 {{OCLC|8213105}} {{es}}\n# Cotton, Frank Albert; Geoffrey Wilkinson; Carlos A. Murillo (1999). '''Advanced Inorganic Chemistry'''. p. 1355. ISBN 978-0-471-19957-1 {{OCLC|849256233}}. {{en}}\n# De Vito, D.; Weber, J. ; Merbach, A. E. '''\u201cCalculated Volume and Energy Profiles for Water Exchange on t2g 6 Rhodium(III) and Iridium(III) Hexaaquaions: Conclusive Evidence for an Ia Mechanism\u201d''' Inorganic Chemistry, 2005, Volume 43, pages 858\u2013863. {{ISSN|0020-1669}} {{en}}\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Controle de autoridade}}\n{{Portal3|Qu\u00edmica}}\n\n{{DEFAULTSORT:Composto de coordenacao}}\n[[Categoria:Compostos de coordena\u00e7\u00e3o]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Cis and trans metal complexes.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Cispt e transpt.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Complexo1.JPG"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Complexo2.JPG"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Complexo3.JPG"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Complexo4.JPG"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Cubipy.JPG"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:EDTA.svg"}]},"4036921":{"pageid":4036921,"ns":0,"title":"Massacres de Paracuellos","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"[[Imagem:20070519 - Puerta cementerio Paracuellos.jpg|thumb|300px|Cemit\u00e9rio das v\u00edtimas do massacre.]]\nOs '''Massacres de Paracuellos''' (espanhol: ''Matanzas de Paracuellos'') foram uma s\u00e9rie de assassinatos em massa de supostos apoiantes, civis e militares, do golpe liderado por [[Francisco Franco]] e seu ex\u00e9rcito nacionalista durante a [[Guerra Civil Espanhola]]. \n\nAconteceu durante a [[Batalha de Madrid]], nos primeiros est\u00e1gios da guerra, em novembro e dezembro de 1936, quando entre 2.000 a 5.000 supostos partid\u00e1rios do golpe contra a [[Segunda Rep\u00fablica Espanhola]], foram mortos pelo Ex\u00e9rcito Republicano.[VIDAL, Cesar. ''Paracuellos-Katyn, un ensayo sobre el genocidio de la izquierda. '' Libros Libres, Madrid. 2004.] O n\u00famero de mortos continua a ser objecto de debate e controv\u00e9rsia.\n\nEntre as vitimas estavam centenas de menores que foram fusilados junto a seus pais, o mais novo contava apenas 13 anos de idade. Entre v\u00edtimas famosas estavam o dramaturgo [[Pedro Mu\u00f1oz Seca]], Federico Salm\u00f3n, o conservador ex-ministro do Trabalho em 1935, o pol\u00edtico Jes\u00fas C\u00e1novas del Castillo, o jogador de futebol do [[Club Atl\u00e9tico de Madrid|Atl\u00e9tico de Madrid]] e Real Madrid, Monchin Triana, o almirante aposentado Mateo Garc\u00eda de los Reyes e Fernando Fitz-James Stuart y Falco, Duque de Penharanda e filho dos Duques de Alba, [(Lista das v\u00edtimas) [http://www.causageneral.org Causa General]][http://www.elpais.com/articulo/reportajes/Paracuellos/noviembre/1936/elpdomrpj/20061105elpdmgrep_4/Tes(em espanhol)]\n\n== Antecedentes ==\nMilhares de presos pol\u00edticos e militares, suspeitos de serem simp\u00e1ticos do golpe de Franco tinham sido encarcerado em [[Madrid]] desde o in\u00edcio da guerra em julho de 1936.[Jul\u00eda, Santos; Casanova, Jul\u00edan; Sol\u00e9 i Sabat\u00e9, Josep Maria; Villarroya, Joan; and Moreno, Francisco. (2006). ''V\u00edctimas de la guerra civil.'' Ediciones Temas de Hoy. Madrid.p.134] Estes prisioneiros estavam sob o controle da rec\u00e9m-criada \u2018\u2019Junta de Defensa de Madrid\u2019\u2019, esta era um comit\u00ea de emerg\u00eancia deixado no comando da cidade em 7 de novembro, depois que o governo republicano, liderado por [[Francisco Largo Caballero]], evacuou Madrid para a sua tempor\u00e1ria capital em [[Valencia]].\n\nUma grande porcentagem desses prisioneiros foram tirados da pris\u00e3o nas chamadas ''Sacas'' (extra\u00e7\u00f5es), 33 no total, entre 07 de novembro e 04 de dezembro, durante o ataque nacionalista contra Madrid. Os republicanos temiam a presen\u00e7a de tantos prisioneiros potencialmente hostis em sua traseira durante a batalha. Essas extra\u00e7\u00f5es foram ordenadas por escrito pelas autoridades republicanas em Madrid, muitas vezes em documentos assinados por Segundo Serrano Poncela, supervisor da Ordem P\u00fablica trabalhando diretamente sob a mando do jovem pol\u00edtico comunista [[Santiago Carrillo]].[Thomas, Hugh. (2001). ''The Spanish Civil War.'' Penguin Books. London. p. 463]\n\nDe acordo com o historiador Javier Cervera, as Sacas realizadas para mover os presos em outros locais n\u00e3o resultaram em execu\u00e7\u00f5es, sendo esses prisioneiros re-localizado mais longe da frente, em Alcal\u00e1 de Henares.[CERVERA, Javier. Madrid en guerra. La ciudad clandestina, 1936-1939. Madrid, 2006. Alianza Editorial. ISBN 84-206-4731-4] Em Paracuellos, no entanto, resultou em massacre. De acordo com o historiador brit\u00e2nico [[Antony Beevor]], a ordem de matar os prisioneiros provavelmente veio do comunista espanhol Jos\u00e9 Cazorla, ou, mais indiretamente, do conselheiro da [[Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica]] Mikhail Koltsov.[Antony Beevor, The Spanish Civil War (1999), p 133]\n\n== Fuzilamentos em massa ==\n[[Imagem:Paracuellos Lapidas en Fosa II Ruiz Casaux.JPG|thumb|Vista de alguns t\u00famulos no cemit\u00e9rio.]]\nA maioria dos prisioneiros, que foram informados de que seriam libertados, foram levados de \u00f4nibus para os campos de Paracuellos del Jarama e [[Torrej\u00f3n de Ardoz]], onde foram fuzilados e enterrados em valas comuns. Os primeiros ocorreram na madrugada de 07 de novembro, e continuaram em ritmo acelerado at\u00e9 10 de novembro, quando foram temporariamente interrompidas ap\u00f3s o [[anarquista]] [[Melchor Rodr\u00edguez]] (que se op\u00f4s execu\u00e7\u00f5es) tornou-se chefe do sistema penitenci\u00e1rio em Madrid.\n\nAs execu\u00e7\u00f5es retomado no dia 14 de novembro, quando Rodr\u00edguez renunciou, e n\u00e3o parou at\u00e9 que ele retomou o cargo no in\u00edcio de dezembro.\n\nDesde os primeiros dias, a not\u00edcia das execu\u00e7\u00f5es foram denunciados por diplomatas estrangeiros baseados em Madrid, incluindo o c\u00f4nsul da Noruega e o embaixador alem\u00e3o, Felix Schlayer, que conversou sobre o assunto com Santiago Carrillo.[CARRILLO, Santiago. ''Memorias'', Barcelona, Planeta, 1999. ISBN 84-08-01049-2][SCHLAYER, Felix. ''Matanzas en el Madrid republicano'', Madrid: \u00c1ltera. ISBN 84-89779-85-6. Online[http://www.generalisimofranco.com/martires/paracuellos/PDF000.pdf Fundaci\u00f3n General\u00edsimo Franco].]\n\n== Tentativa de assassinato de Henny ==\nEm 8 de dezembro, o avi\u00e3o que transportava Dr. Georges Henny, um emiss\u00e1rio enviado pela [[Comit\u00ea Internacional da Cruz Vermelha|Cruz Vermelha Internaciona]]l em retorno para a [[Fran\u00e7a]], foi abatido no norte da Espanha. Henny tinha com ele um relat\u00f3rio sobre o massacre de Paracuellos que planejava apresentar durante uma reuni\u00e3o da [[Liga das Na\u00e7\u00f5es]] em [[Genebra]]. As autoridades republicanas culparam a For\u00e7a A\u00e9rea Nacionalista do ataque, mas em 21 de dezembro, foi revelado que o avi\u00e3o do Dr. Henny foi abatido por avi\u00f5es de fabrica\u00e7\u00e3o sovi\u00e9tica com os pilotos republicanos espanh\u00f3is.[VIDAL, Cesar. ''La guerra que gano Franco.'' Madrid, 2008. p.256]\n\nHenny passou quatro meses no hospital e foi incapaz de entregar seu relat\u00f3rio. Louis Delapr\u00e9e, um jornalista franc\u00eas que viajava no mesmo avi\u00e3o, morreu semanas depois por causa de seus ferimentos, culpou pelo ataque o general sovi\u00e9tico [[Aleksandr Orlov]], chefe da [[NKVD]] na Espanha.\n\n== V\u00edtimas ==\nA maioria dos mortos no massacre de Paracuellos eram sacerdotes, militares ou militantes cat\u00f3licos. No entanto, havia tamb\u00e9m m\u00e9dicos, advogados, ju\u00edzes, jornalistas, escritores e professores universit\u00e1rios entre as v\u00edtimas.\n\nEntre elas estavam Federico Salm\u00f3n, o conservador ex-ministro do Trabalho em 1935, o pol\u00edtico Jes\u00fas C\u00e1novas del Castillo, o jogador de futebol do Atl\u00e9tico de Madrid e Real Madrid, Monchin Triana, o famoso escritor e monarquista [[Pedro Mu\u00f1oz Seca]], o almirante aposentado Mateo Garc\u00eda de los Reyes.[\n\nO n\u00famero de pessoas mortas em Paracuellos ainda \u00e9 controversa. Em 1977, a cifra de 12 mil mortes foi citado pela direita jornal El Alcazar, mas \u00e9 agora geralmente aceite ser demasiado elevado.][Gibson, Ian (1983), Paracuellos: c\u00f3mo fue, Madrid: Plaza & Jan\u00e9s. ISBN 84-01-45076-4. Segunda edici\u00f3n (2005), Madrid: Temas de Hoy. ISBN 84-8460-458-6. p206]\nA pr\u00f3xima estimativa mais alta \u00e9 a do comentarista conservador C\u00e9sar Vidal, em 2004 publicou uma lista com 4.021 nomes dos mortos.[Vidal 2005: p 327-375]\n\nO valor m\u00ednimo citado \u00e9 de cerca de 1000 mortes, ocorridas nos dias 6 e 7 de novembro. por Gabriel Jackson em 1967, e Paul Preston, em 2006, mas esta \u00e9 consideravelmente menor do que as estimativas da maioria dos historiadores modernos. [Jackson, Gabriel.(1967). ''The Spanish Republic and the Civil War, 1936-1939.'' Princeton University Press. Princeton. p.326][Preston, Paul. (2006). ''The Spanish Civil War. Reaction, revolution&revenge''. Harper Perennial. London. p.186]\n\nOutros historiadores colocam o n\u00famero de mortos, entre 2.000 a 3,000; [[Hugh Thomas]]: 2000;[ Beevor: pelo menos 2000;][Beevor, Antony. (2006). ''The Battle for Spain. The Spanish Civil War, 1936-1939.''Penguin Books. London. p.173.] Ledesma: 2,200 a 2,500;[Espinosa, Maestre; Garc\u00eda M\u00e1rquez, Jos\u00e9 M\u00ba; Gil Vico, Pablo; and Ledesma, Jos\u00e9 Luis. (2010). ''Violencia roja y azul. Espa\u00f1a, 1936-1950.'' Editor\u00edal Cr\u00edtica. Barcelona. p.233] Juli\u00e1n Casanova: 2700; [ e Javier Cervera, mais de 2.000.][Cervera, Javier (2006), Madrid en guerra. La ciudad clandestina, 1936-1939, segunda edici\u00f3n, Madrid: Alianza Editorial. ISBN 84-206-4731-4. p93]\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n*[[Bombardeio de Cabra]]\n*[[Bombardeio de Barcelona]]\n*[[Bombardeio de Alicante]]\n*[[Pedro Mu\u00f1oz Seca]]\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n== Bibliografia ==\n* [[C\u00e9sar Vidal]], ''Paracuellos-Katyn'', 2005.\n* Ian Gibson, ''Paracuellos: c\u00f3mo fue'', Plaza & Jan\u00e9s, Madrid, 1983, (ISBN 84-01-45076-4). Seconde \u00e9dition: Temas de Hoy, Madrid, 2005.\n \n\n{{portal3|Espanha|Hist\u00f3ria}}\n\n[[Categoria:Guerra Civil Espanhola]]\n[[Categoria:Massacres na Espanha]]"}]},"2987468":{"pageid":2987468,"ns":0,"title":"Rio Cozancea","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Rio\n|nome = Rio Cozancea\n|imagem = \n|imagem_legenda = \n|mapa = \n|legenda mapa = \n|comprimento_n = 24\n|posi\u00e7\u00e3o = \n|lat_deg = |lat_min = |lat_sec = \n|lon_deg = |lon_min = |lon_sec = \n|lat_NS = N |lon_EW = E |abrev_pais = RO\n|nascente = \n|alt_nascente = \n|foz = [[Rio Sitna|Sitna]] \n|alt_foz_n = \n|d\u00e9bito_n = \n|d\u00e9bito_local_n = \n|d\u00e9bito_max_n = \n|d\u00e9bito_max_local_n= \n|d\u00e9bito_min_n = \n|d\u00e9bito_min_local_n= \n|\u00e1rea_bacia_n = 70\n|delta = \n|afluentes = \n|afluentes_esquerda= \n|afluentes_direita = [[Rio Zl\u0103tunoaia|Zl\u0103tunoaia]]\n|pa\u00eds = {{ROM}}\n|pa\u00eds_bacia = {{ROM}}\n|regi\u00e3o = \n|distrito = [[Boto\u015fani (distrito)|Boto\u015fani]]\n|cidade = \n}}\nO '''Rio Cozancea''' \u00e9 um [[rio]] da [[Rom\u00eania]], afluente do [[Rio Sitna|Sitna]], localizado no [[Distritos da Rom\u00eania|distrito]] de [[Boto\u015fani (distrito)|Boto\u015fani]].[Administra\u0163ia Na\u0163ional\u0103 Apelor Rom\u00e2ne - Cadastrul Apelor - Bucure\u015fti][Institutul de Meteorologie \u015fi Hidrologie - R\u00eeurile Rom\u00e2niei - Bucure\u015fti 1971]\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Esbo\u00e7o-hidrografia}}\n{{Portal3|Rom\u00eania}}\n\n{{DEFAULTSORT:Cozancea, Rio}}\n[[Categoria:Rios da Rom\u00e9nia]]"}]},"3313828":{"pageid":3313828,"ns":0,"title":"Shake It Up: Break It Down","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Mais notas|data=outubro de 2020}}\n{{Info/\u00c1lbum\n| nome = Shake It Up: Break It Down\n| tipo = trilha sonora\n| artista = [[Colet\u00e2nea musical|V\u00e1rios artistas]]\n| imagem = Capa Shake It Up Break It Down.jpg\n| lan\u00e7ado = 12 de julho de 2011\n| gravado = 2010\u20132011\n| g\u00eanero = [[M\u00fasica pop|''Pop'']], [[dance music|''dance'']]\n| dura\u00e7\u00e3o = 43:19\n| idioma = [[L\u00edngua inglesa|Ingl\u00eas]]\n| formato = [[Compact Disc|CD]], [[Download digital|''download'' digital]]\n| gravadora = [[Walt Disney Records|Walt Disney]]\n| diretor = \n| produtor = Jeamie Lurie, Aris Archontis, Chen Neeman, Ben Charles, Aaron Harmon, Jim Wes, [[Antonina Armato]], [[Tim James]], Ali Dee, Dapo Torimiro, Stereo, Niclas Molinder, Joacim Persson, Johan Alkenas\n| arranjador = \n| certifica\u00e7\u00e3o = \n| cronologia = \n| \u00faltimo_\u00e1lbum = \n| pr\u00f3ximo_\u00e1lbum = [[Shake It Up: Live 2 Dance|No Ritmo: Live 2 Dance]]
(2011)\n| miscel\u00e2neo = {{Singles\n | Nome = No Ritmo: Break It Down\n | Tipo = trilha sonora\n | Single 1 = Shake It Up[{{citar web |url=http://itunes.apple.com/us/album/shake-it-up-single/id417968025|titulo=Shake It Up - Single: Selena Gomez|trabalho=iTunes|acessodata= 24 de Mar\u00e7o de 2011}}]\n | Single 1 data = [[15 de fevereiro]] de [[2011]]\n | Single 2 = [[Watch Me]][{{citar web |url=http://itunes.apple.com/gb/album/watch-me-single/id447062750|titulo=Watch Me - Single: Zendaya, Bella Thorne & The Cast of ''Shake It Up: Break It Down''|trabalho=iTunes|acessodata= 24 de Mar\u00e7o de 2011}}]\n | Single 2 data = [[21 de junho]] de [[2011]]\n}}\n}}\n'''''Shake It Up: Break It Down''''' (no [[Brasil]] o \u00e1lbum \u00e9 conhecido apenas como '''''No Ritmo)''''' \u00e9 a [[trilha sonora]] da s\u00e9rie original do [[Disney Channel]], ''[[Shake It Up (s\u00e9rie de TV)|Shake It Up]]''. Foi lan\u00e7ado no dia 12 de julho de 2011, pela [[Walt Disney Records]]. A trilha sonora \u00e9 constituida por v\u00e1rios artistas, com g\u00eanero musical baseado entre o pop e o dance. No desenvolvimento da trilha sonora, os compositores e produtores apostaram em uma sonoridade mais dance e pop, influ\u00eanciada pela [[Dan\u00e7a hip hop|dan\u00e7a hip-hop]]. \n\n== Singles ==\n* \"Shake It Up\", interpretada por [[Selena Gomez]]. A can\u00e7\u00e3o foi lan\u00e7ada em [[15 de fevereiro]] de [[2011]][, sendo o tema de abertura do seriado. \n* \"[[Watch Me]]\", interpretada por [[Bella Thorne]] e [[Zendaya]], as protagonistas do seriado. A can\u00e7\u00e3o foi lan\u00e7ada em [[21 de junho]] de [[2011]]] sendo o primeiro ''[[single]]'' da carreira de Bella e o segundo para [[Zendaya]], pontuando na [[Billboard Hot 100]] em oitenta e seis e sessenta e quatro na [[Billboard Digital Songs]][{{citar web|url=http://allmusic.com/artist/bella-thorne-p2435050/charts-awards/billboard-singles|titulo=Billboard Chart History: Zendaya|obra=Allmusic|data=17 de agosto de 2011|acessodata= 18 de dezembro de 2010}}]\n\n== Lista de faixas ==\n{{Lista de faixas\n| topo = Edi\u00e7\u00e3o padr\u00e3o\n| fechado = n\u00e3o\n| dura\u00e7\u00e3o_total = 43:19\n| cr\u00e9dito_escrita = sim\n| coluna_extra = Artista\n| t\u00edtulo1 = Shake It Up\n| escritor1 = Jeannie Lurie, Aris Archonitis, Chen Neeman\n| dura\u00e7\u00e3o1 = 3:00\n| extra1 = [[Selena Gomez]]\n| t\u00edtulo2 = Breakout\n| escritor2 = Ben Charles, Aaron Harmon, Jim Wes\n| dura\u00e7\u00e3o2 = 2:59\n| extra2 = Margaret Durante\n| t\u00edtulo3 = Not Too Young\n| escritor3 = [[Antonina Armato]], [[Tim James]], Thomas Sturges, Nevermind\n| dura\u00e7\u00e3o3 = 2:55\n| extra3 = Chris Trousdale e Nevermind\n| t\u00edtulo4 = School's Out\n| escritor4 = Charles, Harmon, Wes\n| dura\u00e7\u00e3o4 = 2:34\n| extra4 = Kyra Cristiaan\n| t\u00edtulo5 = Watch Me\n| escritor5 = Charles, Harmon, Wes\n| dura\u00e7\u00e3o5 = 2:55\n| extra5 = Margaret Durante\n| t\u00edtulo6 = All The Way Up\n| escritor6 = Ali Dee Theodore, Sarai Howard, Fonseca, Jason Gleed\n| dura\u00e7\u00e3o6 = 3:39\n| extra6 = Alana de Fonseca\n| t\u00edtulo7 = We Right Here\n| escritor7 = Dapo Torimiro, Scott\n| dura\u00e7\u00e3o7 = 3:11\n| extra7 = Drew Ryan Scott\n| t\u00edtulo8 = Dance For Life\n| escritor8 = Lambert Waldrip, Hicks, Justin Mobley, Anna Vasilenko, Tocarra Phillips\n| dura\u00e7\u00e3o8 = 2:55\n| extra8 = [[Adam Hicks]] e [[Drew Seeley]]\n| t\u00edtulo9 = Twist My Hips\n| escritor9 = Armato, James, Sturges, Nevermind\n| dura\u00e7\u00e3o9 = 2:56\n| extra9 = [[Tim James]] e Nevermind\n| t\u00edtulo10 = Roll The Dice\n| escritor10 = Niclas Molinder, Joacim Persson, Johan Alkenas, Geraldo Sandell\n| dura\u00e7\u00e3o10 = 2:59\n| extra10 = Marlene Strand\n| t\u00edtulo11 = Just Wanna Dance\n| escritor11 = Molinder, Persson, Jonas Thander, Charlie Mason, Luna\n| dura\u00e7\u00e3o11 = 3:06\n| extra11 = Geraldo Sandell e Riky Luna\n| t\u00edtulo12 = Our Generation\n| escritor12 = Molinder, Persson, Alkenas, Scott\n| dura\u00e7\u00e3o12 = 4:15\n| extra12 = Sibel Redzep\n| t\u00edtulo13 = All Electric\n| escritor13 = Armato, James, Sturges, Nevermind\n| dura\u00e7\u00e3o13 = 3:09\n| extra13 = [[Anna Margaret]] e Nevermind\n| t\u00edtulo14 = [[Watch Me]]\n| escritor14 = Charles, Harmon, e Wes\n| dura\u00e7\u00e3o14 = 2:55\n| extra14 = [[Bella Thorne]] & [[Zendaya]]\n}}\n{{Lista de faixas\n| topo = Faixa b\u00f4nus do Amazon\n| fechado = sim\n| dura\u00e7\u00e3o_total = 47:10\n| cr\u00e9dito_escrita = sim\n| t\u00edtulo15 = It's Alive\n| escritor15 = Jeannie Lurie, Aris Archonitis, Chen Neeman\n| dura\u00e7\u00e3o15 = 3:21\n| extra15 = Nayana Holley\n}}\n{{Lista de faixas\n| topo = Faixa b\u00f4nus do iTunes\n| fechado = sim\n| dura\u00e7\u00e3o_total = 46:44\n| cr\u00e9dito_escrita = sim\n| t\u00edtulo15 = Bling Bling\n| escritor15 = Jeannie Lurie, Aris Archonitis, Chen Neeman\n| dura\u00e7\u00e3o15 = 2:37\n| extra15 = Windy Wagner\n}}\n\n=== Faixas do DVD ===\n{{Lista de faixas\n| topo = \n| fechado = n\u00e3o\n| dura\u00e7\u00e3o_total = \n| cr\u00e9dito_escrita = sim\n| t\u00edtulo1 = Shake It Up Break It Down DVD Menu\n| dura\u00e7\u00e3o1 = 0:31\n| t\u00edtulo2 = Shake It Up Break It Down Introduction\n| dura\u00e7\u00e3o2 = 0:40\n| t\u00edtulo3 = School's Out\n| dura\u00e7\u00e3o3 = 10:14\n| t\u00edtulo4 = Watch Me\n| dura\u00e7\u00e3o4 = 11:40\n| t\u00edtulo5 = Breakout\n| dura\u00e7\u00e3o5 = 10:50\n| t\u00edtulo6 = Not Too Young\n| dura\u00e7\u00e3o6 = 11:40\n| t\u00edtulo7 = Shake It Up\n| dura\u00e7\u00e3o7 = 11:46\n| t\u00edtulo8 = End Credits [Shake It Up Break It Down]\n| dura\u00e7\u00e3o8 = 0:33\n}}\n\n== Desempenho em paradas musicais==\n{| class=\"wikitable\"\n|-\n!Paradas (2011)\n!Posi\u00e7\u00f5es\n|-\n|{{USA}} \u2014 [[Billboard 200|''Billboard'' 200]][[http://www.billboard.com/#/album/soundtrack/shake-it-up-break-it-down/1509523 Shake It Up: Break It Down - Original Television Soundtrack]. [[Billboard]]. P\u00e1gina visitada em 7 de agosto de 2011.]\n|align=\"center\"| 22\n|-\n|{{USA}} \u2014 [[Billboard|Top Soundtracks]]\n|align=\"center\"| '''1'''\n|-\n|{{USA}} \u2014 [[Kid Albums]]\n|align=\"center\"| '''1'''\n|-\n|{{MEX}} \u2014 [[Asociaci\u00f3n Mexicana de Productores de Fonogramas y Videogramas|Mexican Albums Chart]][{{citar web|url=http://mexicancharts.com/showitem.asp?interpret=Soundtrack&titel=Shake+It+Up%3A+Break+It+Down&cat=a|titulo=Mexican Chart History - Shake It Up: Break It Down|obra=mexicancharts.com|data=17 de agosto de 2011|acessodata=18 de dezembro de 2010|arquivourl=https://www.webcitation.org/6FgwRpoM2?url=http://mexicancharts.com/showitem.asp?interpret=Soundtrack|arquivodata=2013-04-07|urlmorta=yes}}]\n|align=\"center\"| 65\n|-\n|}\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Shake It Up}}\n{{Zendaya}}\n{{Bella Thorne}}\n\n[[Categoria:\u00c1lbuns de Bella Thorne]]\n[[Categoria:\u00c1lbuns de Zendaya]]\n[[Categoria:\u00c1lbuns de 2011]]\n[[Categoria:Bandas sonoras]]\n[[Categoria:\u00c1lbuns de dance music]]\n[[Categoria:Shake It Up (teless\u00e9rie)]]"}]},"1895833":{"pageid":1895833,"ns":0,"title":"Caralluma fimbriata","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{info/Taxonomia\n| nome = ''Caralluma fimbriata''\n| imagem =Plantae_Asiaticae_Rariores_-_plate_008_-_Caralluma_fimbriata.jpg\n| cor =lightgreen \n| reino = [[Plantae]] \n| clado1 = [[Angiosperma|angiosp\u00e9rmicas]] \n| clado2 = [[Eudicotiled\u00f4neas|eudicotiled\u00f3neas]]\n| clado3 = [[aster\u00eddeas]] \n| subclasse = [[Asteridae]]\n| ordem = [[Gentianales]] \n| fam\u00edlia = [[Asclepiadaceae]] \n| g\u00e9nero = ''[[Caralluma]]''\n| binomial = ''Caralluma fimbriata''\n}}\n\n'''''Caralluma fimbriata''''' \u00e9 uma planta [[suculenta]] da fam\u00edlia [[Asclepiadaceae]].\n\nTem sido utilizada tradicionalmente por muitos povos como supressora do [[apetite]] e recentemente o seu extracto come\u00e7ou a ser usado para o [[regime|emagrecimento]].\n\nH\u00e1 j\u00e1 tempos imemoriais que os [[\u00cdndia|India]]nos mascam a planta para suprimir a [[fome]] em dias de [[ca\u00e7a]]. Esta planta \u00e9 usada por classes de trabalhadores da \u00cdndia com o intuito de reduzir o apetite e aumentar a resist\u00eancia. Considerada riqueza do pa\u00eds, o Ministro da Sa\u00fade da \u00cdndia, listou Caralluma Fimbriata como um vegetal e como um alimento para a fome. Os componentes fitoqu\u00edmicos da planta s\u00e3o [[Bitter Principles]], [[Pregnane Glycosides]], [[Flavone Glycosides]], [[Megastigmane Glycosides]], [[Saponin]]s, etc.\n\n==Proibi\u00e7\u00e3o no Brasil==\nA [[Anvisa]] proibiu em dezembro de [[2010]] o com\u00e9rcio de Caralluma. Suspendeu a importa\u00e7\u00e3o, a fabrica\u00e7\u00e3o e o com\u00e9rcio da subst\u00e2ncia. De acordo com a ag\u00eancia, nenhum produto com Caralluma est\u00e1 regularizado no pa\u00eds, pois n\u00e3o h\u00e1 provas de sua seguran\u00e7a e efic\u00e1cia. A resolu\u00e7\u00e3o foi publicada em [[21 de dezembro]] no [[Di\u00e1rio Oficial da Uni\u00e3o]]. A Caralluma \u00e9 vendida pela [[internet]] e em farm\u00e1cias e \u00e9 um dos produtos procurados para quem procura emagrecer. A ag\u00eancia interrompeu tamb\u00e9m a importa\u00e7\u00e3o e a venda dos emagrecedores da marca Divine Shen que \u00e9 registrado, e foi misturado a [[sibutramina]], medicamento de uso controlado[Jornal [[Metro Brasil]] de [[22 de dezembro]] de [[2010]], p\u00e1gina 12].\n\nNo entanto, nos dias atuais, a Caralluma tem sido liberada conforme a necessidade do paciente e prescri\u00e7\u00e3o m\u00e9dica de endocrinologistas em f\u00f3rmulas manipuladas.\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n==Liga\u00e7\u00f5es externas==\n* [http://carallumabrasil.net/ Hist\u00f3ria e Qualidades da Planta Caralluma]\n{{esbo\u00e7o-aster\u00eddea}}\n\n[[Categoria:Asclepiadaceae]]"}]},"2114187":{"pageid":2114187,"ns":0,"title":"PCD World Tour","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Turn\u00ea\n | nome_turne = PCD World Tour\n | imagem = PCD World Tour.jpg\n | legenda = Poster oficial da turn\u00ea.\n | artista = [[The Pussycat Dolls]]\n | local = [[Europa]]
[[\u00c1sia]]\n | locais = \n | tipo = Mundial\n | album = ''[[PCD]]''\n | pa\u00edses = \n | data_inicio = {{Data de in\u00edcio|2006|7|26}}\n | data_final = {{End date|2007|2|6}}\n | partes = 3\n | numero_shows = 22 na [[Europa]]
2 na [[\u00c1sia]]
'''24 no total'''\n | turne_anterior =\n | esta_turne = '''PCD World Tour'''
(2006-2007)\n | proxima_turne = [[Domination World Tour]]
(2009)\n}}\n'''PCD World Tour'''[{{citar web |l\u00edngua=ingl\u00eas |url=http://www.mtvasia.com/News/200607/13013559.html |t\u00edtulo=\"Pussycat Dolls To Perform In Malaysia\" |publicado=[[MTV]] |acessodata=26 de Outubro de 2009 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080905110047/http://www.mtvasia.com/News/200607/13013559.html |arquivodata=2008-09-05 |urlmorta=yes }}] \u00e9 a primeira [[digress\u00e3o]] do [[girl group|grupo feminino]] [[The Pussycat Dolls]]. Chegou \u00e0 Europa e parte da \u00c1sia. O grupo visitou a Am\u00e9rica do Norte com [[Christina Aguilera]] e [[Black Eyed Peas]]. No Reino Unido tiveram o apoio de [[Rihanna]].[ O grupo causou controv\u00e9rsia durante a actua\u00e7\u00e3o em ''Sunway Lagoon'', na [[Mal\u00e1sia]], quebrando as leis de dec\u00eancia do pa\u00eds.][{{citar web|l\u00edngua=ingl\u00eas|url=http://www.nme.com/news/nme/23884|t\u00edtulo=\"Pussycat Dolls cause controversy in Malaysia\"|data=11 de Agosto de 2006|acessodata=26 de Outubro de 2009 |trabalho=[[NME]] |publicado=IPC Media}}][{{citar web|l\u00edngua=ingl\u00eas|url=http://www.sunway.com.my/lagoon/whtnew/event/pcd06/pcd.asp|t\u00edtulo=\"Pussy Cat Dolls PCD World Tour 2006 Live Concert In Malaysia\"|acessodata=26 de Outubro de 2009|trabalho=Sun Way|publicado=IPC Media|arquivourl=https://web.archive.org/web/20080810070220/http://www.sunway.com.my/lagoon/whtnew/event/pcd06/pcd.asp|arquivodata=2008-08-10|urlmorta=yes}}]\n\n==Alinhamento==\n{{Lista de faixas\n| fechado = n\u00e3o\n| t\u00edtulo1 = Introdu\u00e7\u00e3o\n| nota1 = V\u00eddeo de abertura da ''PCD World Tour'' - instrumental de \"Bite The Dust\" com vocais de \"[[Don't Cha]]\"\n| t\u00edtulo2 = \"[[Buttons]]\"\n| nota2 = Final ''remixado''\n| t\u00edtulo3 = [[Beep]]\n| t\u00edtulo4 = [[I Don't Need a Man]]\n| nota4 = ''Remix''\n| t\u00edtulo5 = Fever\n| nota5 = cantada por Carmit e Melody\n| t\u00edtulo6 = Feelin' Good\n| nota6 = ''Acapella'' - solo de [[Nicole Scherzinger]]\n| t\u00edtulo7 = [[Stickwitu]]\n| t\u00edtulo8 = How Many Times, How Many Lies\n| nota8 = Solo de Nicole\n| t\u00edtulo9 = Tainted Love\n| t\u00edtulo10 = Hot Stuff (I Want You Back)\n| t\u00edtulo11 = Bite The Dust\n| t\u00edtulo12 = Show Me What You Got\n| t\u00edtulo13 = [[Wait a Minute]]\n| t\u00edtulo14 = Whole Lotta Love\n| t\u00edtulo15 = [[Sway (can\u00e7\u00e3o)|Sway]]\n| t\u00edtulo16 = Don't Cha\n| nota16 = Final ''remixado''\n}}\n\n==Datas==\n{| class=\"wikitable\"\n|- bgcolor=\"#CCCCCC\"\n! width=\"170\" rowspan=\"1\"| Data\n! width=\"140\" rowspan=\"1\"| Cidade\n! width=\"140\" rowspan=\"1\"| Pa\u00eds\n! width=\"250\" rowspan=\"1\"| Local\n|- bgcolor=\"#DDDDDD\"\n| colspan=4| '''\u00c1sia'''[\nSources for shows in Asia:\n*{{citar web |url=http://www.mtvasia.com/News/200607/13013559.html |t\u00edtulo=Pussycat Dolls To Perform In Malaysia |publicado=Viacom International Inc. |data=9 de outubro de 2017 |acessodata=2009-01-24 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080905110047/http://www.mtvasia.com/News/200607/13013559.html |arquivodata=2008-09-05 |urlmorta=yes }}\n*{{citar web |url=http://www.philstar.com/entertainment/345194/ready-pussycat-dolls |t\u00edtulo=Ready for the Pussycat Dolls? |autor= |website=The Philippine Star |publicado= |data=9 de outubro de 2017 }}\n]\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|7|26}}\n|[[Subang Jaya]]\n|{{MAL}}\n|Surf Beach\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|7|28}}\n|[[Cidade Quezon]]\n|{{PHI}}\n|[[Smart Araneta Coliseum|Araneta Coliseum]]\n|- bgcolor=\"#DDDDDD\"\n| colspan=4| '''Europa'''[Sources for shows in Europe:\n*{{citar web|url=http://www.interscope.com/artist/news/default.aspx?nid=7436&aid=455&cmnt=1 |t\u00edtulo=We'll be back in the Europe before you know it! |autor = |website=[[Interscope Records]] |publicado=[[Universal Music Group]] |data=9 de outubro de 2017 }}\n*{{citar web|url=http://www.indielondon.co.uk/Music-Review/pussycat-dolls-and-rihanna-to-tour-together |t\u00edtulo=Pussycat Dolls and Rihanna join forces for UK tour |autor = |website=IndieLondon |publicado= |data=9 de outubro de 2017 }}\n*{{citar web|url=http://www.pcdmusic.com:80/index.php?option=com_content&task=view&id=130&Itemid=2 |t\u00edtulo=The tickets are selling fast!!!! |autor = |website=The Pussycat Dolls Official Website |publicado= |data=9 de outubro de 2017 }}]\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|11|12}}\n|[[Munique]]\n|rowspan=\"2\"|{{ALE}}\n|[[:de:Zenith (M\u00fcnchen)|Zenith]]\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|11|13}}\n|[[Frankfurt]]\n|[[:de:Jahrhunderthalle (Frankfurt)|Jahrhunderthalle]]\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|11|14}}\n|Paris\n|{{FRA}}\n|Z\u00e9nith de Paris\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|11|16}}\n|[[Zurique]]\n|{{SUI}}\n|[[Hallenstadion]]\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|11|17}}\n|[[Amsterdam]]\n|{{HOL}}\n|Heineken Music Hall\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|11|18}}\n|[[B\u00f6blingen]]\n|rowspan=\"2\"|{{ALE}}\n|Sporthalle B\u00f6blingen\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|11|19}}\n|[[Cologne]]\n|[[:de:Palladium (K\u00f6ln)|Palladium]]\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|11|24}}\n|[[Dublin]]\n|{{IRL}}\n|Point Theatre\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|11|26}}\n|[[Glasgow]]\n|{{ESC}}\n|SECC Concert Hall 4\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|11|28}}\n|[[Manchester]]\n|{{RU}}\n|[[Manchester Arena|Manchester Evening News Arena]]\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|11|29}}\n|[[Brussels]]\n|{{BEL}}\n|[[Forest National]]\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|11|30}}\n|[[Birmingham]]\n|rowspan=\"2\"|{{RU}}\n|NEC Arena\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|12|1}}\n|Londres\n|[[Wembley Arena]]\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|12|2}}\n|[[Ischgl]]\n|{{AUS}}\n|Silvrettaseilbahn AG\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|12|27}}\n|[[Cardiff]]\n|{{RU}}\n|[[Cardiff International Arena]]\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|12|28}}\n|Londres\n|rowspan=\"2\"|{{RU}}\n|Wembley Arena\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|12|29}}\n|[[Nottingham]]\n|Nottingham Arena\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2006|12|30}}\n|[[Belfast]]\n|{{RU}}\n|[[Odyssey Arena]]\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2007|2|2}}\n|Dublin\n|{{IRL}}\n|Point Theatre\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2007|2|4}}\n|Manchester\n|rowspan=\"3\"|{{RU}}\n||Manchester Evening News Arena\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2007|2|5}}\n|[[Sheffield]]\n|[[Sheffield Arena|Hallam FM Arena]]\n|-\n|{{Data de in\u00edcio|2007|2|6}}\n|[[Newcastle upon Tyne|Newcastle]]\n|Metro Radio Arena\n|-\n|}\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* {{allmusic|mn0000101072}}\n* {{imdb|1799541}}\n\n{{The Pussycat Dolls}}\n{{Rihanna}}\n{{Portal3|Arte|M\u00fasica}}\n\n[[Categoria:Turn\u00eas de The Pussycat Dolls]]\n[[Categoria:Turn\u00eas musicais de 2006]]\n[[Categoria:Turn\u00eas musicais de 2007]]"}]},"372790":{"pageid":372790,"ns":0,"title":"Chamaeanthus","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Taxonomia\n| nome = Chamaeanthus\n| dom\u00ednio = [[Eukaryota]]\n| reino = [[Plantae]]\n| divis\u00e3o = [[Magnoliophyta]]\n| classe = [[Liliopsida]]\n| ordem = [[Asparagales]]\n| fam\u00edlia = [[Orchidaceae]]\n| g\u00e9nero = '''''Chamaeanthus'''''\n| subdivis\u00e3o_nome = Esp\u00e9cies\n| subdivis\u00e3o =\n''ver texto''\n}}\n\n'''''Chamaeanthus''''' \u00e9 um [[g\u00e9nero (biologia)|g\u00e9nero]] [[bot\u00e2nica|bot\u00e2nico]] pertencente \u00e0 [[fam\u00edlia (biologia)|fam\u00edlia]] das [[orqu\u00eddea]]s (Orchidaceae).[{{BioRef|WFO|title=Chamaeanthus|authority=Johannes Jacobus Smith, 1905|id=4000007565|accessdate=2022-05-08}}]\n\n==Ver tamb\u00e9m==\n*[[Lista de g\u00eaneros de Orchidaceae]]\n\n==Refer\u00eancias==\n\n\n==Liga\u00e7\u00f5es externas==\n* {{((en))}} [http://delta-intkey.com/angio/www/orchidac.htm Orchidaceae] in [http://delta-intkey.com/angio/ L. Watson and M.J. Dallwitz (1992 onwards). The Families of Flowering Plants: Descriptions, Illustrations, Identification, Information Retrieval.]\n* {{((en))}} [http://spice.sp2000.org/browse_taxa.php?hub=GlobalHub&selected_taxon=Pl-Magnoliophyta-Liliopsida-Orchidales-Orchidaceae&path=%2CPl%25Sp2000Hierarchy%2CPl-Magnoliophyta%25Sp2000Hierarchy%2CPl-Magnoliophyta-Liliopsida%25Sp2000Hierarchy%2CPl-Magnoliophyta-Liliopsida-Orchidales%25Sp2000Hierarchy%2CPl-Magnoliophyta-Liliopsida-Orchidales-Orchidaceae%25Sp2000Hierarchy Catalogue of Life]\n* {{((en))}} [http://www.mobot.org/MOBOT/Research/APweb/orders/asparagalesweb.htm#Orchidaceae Angiosperm Phylogeny Website]\n* {{((en))}} [http://www.ars-grin.gov/cgi-bin/npgs/html/family.pl?798 GRIN Taxonomy of Plants]\n* {{((en))}} [http://plants.usda.gov/java/ClassificationServlet?source=display&classid=Orchidaceae USDA]\n* {{((en))}} [http://www.itis.usda.gov/servlet/SingleRpt/SingleRpt?search_topic=TSN&search_value=43397 ITIS]\n*L. Watson and M. J. Dallwitz, The Families of Flowering Plants, Orchidaceae Juss.\n{{taxonbar|from=Q1319417}}\n\n[[Categoria:Orchidaceae]]\n[[Categoria:G\u00e9neros de plantas]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Chamaeanthus brachystachys - Die Orchideen von Java - fig. 418 (1912).jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Information icon.svg"}]},"5058722":{"pageid":5058722,"ns":0,"title":"Visando (h\u00e9rulo)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{ver desambig|outras pessoas de mesmo nome|Visando}}\n{{Info/Biografia\n|nome = Visando\n|nacionalidade= [[Imp\u00e9rio Bizantino]]\n|etnia = [[H\u00e9rulos|H\u00e9rula]]\n|religi\u00e3o = Catolicismo\n|ocupa\u00e7\u00e3o = General\n}}\n\n'''Visando''' ({{langx|la|''Visandus''}}) foi um oficial bizantino de origem [[h\u00e9rulos|h\u00e9rula]], que esteve ativo durante o reinado do [[imperador bizantino|imperador]] [[Justiniano]] {{nwrap|r.|527|565}}. Aparece no ver\u00e3o de 538, quando compartilhou o comando de dois mil h\u00e9rulos com [[Alu\u00eddo]] e [[Faniteu]] na expedi\u00e7\u00e3o sob o general [[Narses (general de Justiniano)|Narses]] para apoiar [[Belis\u00e1rio]] em sua [[Guerra G\u00f3tica (535-554)|guerra]] na [[pen\u00ednsula It\u00e1lica|It\u00e1lia]]. Mesmo com a reconvoca\u00e7\u00e3o de Narses e a partida de parte do efetivo h\u00e9rulo para [[Constantinopla]] em 539, permaneceu na [[Ven\u00e9cia]] auxiliando o general [[Vit\u00e1lio (mestre dos soldados)|Vit\u00e1lio]]. Perdeu sua vida com muitos outros h\u00e9rulos em 540 na batalha contra o [[rei ostrog\u00f3tico|rei]] [[Ildibaldo]] {{nwrap|r.|540|541}} perto de [[Treviso]].{{sfn|Martindale|1992|p=1378}}\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n== Bibliografia ==\n\n* {{Citar livro|sobrenome=Martindale|nome=John R.|coautor=Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John|t\u00edtulo=The Prosopography of the Later Roman Empire - Volume III, AD 527\u2013641|ano=1992|local=Cambr\u00edgia e Nova Iorque|editora=Imprensa da Universidade de Cambr\u00edgia|isbn=0-521-20160-8|ref=harv}}\n\n[[Categoria:H\u00e9rulos do s\u00e9culo VI]]\n[[Categoria:Guerra G\u00f3tica de 535\u2013554]]\n[[Categoria:Militares do Imp\u00e9rio Bizantino do s\u00e9culo VI]]\n[[Categoria:Generais de Justiniano]]\n[[Categoria:Bizantinos de origem h\u00e9rula]]\n[[Categoria:Bizantinos envolvidos nas guerras bizantino-g\u00f3ticas]]\n[[Categoria:H\u00e9rulos envolvidos nas guerras bizantino-g\u00f3ticas]]"}]}}}}