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\u0627\u0644\u063a\u0632\u0627\u064a\u0627\n|assentamento_tipo = Vila\n|mapa_alfinete = L\u00edbia\n|mapa_alfinete_legenda = Localiza\u00e7\u00e3o de Gazaia na L\u00edbia\n|latd =31 |latm =54 |lats =14 |latNS =N \n|longd =10 |longm =48 |longs =38 |longEW =E \n|subdivis\u00e3o_tipo = Pa\u00eds\n|subdivis\u00e3o_nome = {{LBY}}\n|subdivis\u00e3o_tipo1 = Regi\u00e3o\n|subdivis\u00e3o_nome1 = [[Tripolit\u00e2nia]]\n|subdivis\u00e3o_tipo2 = [[Distritos da L\u00edbia|Distrito]]\n|subdivis\u00e3o_nome2 = [[Nalute (distrito)|Nalute]]\n|altitude_m = 592\n}}\n'''Gazaia''' ou '''Guezaia'''{{GEOnet2|32FA8807C8113774E0440003BA962ED3|\u2018Ayn al Ghaz\u0101y\u0101 (Approved)}}, [[Ag\u00eancia Nacional de Informa\u00e7\u00e3o Geoespacial]] ({{lang-ar| \u0627\u0644\u063a\u0632\u0627\u064a\u0627}}) \u00e9 um povoado da [[L\u00edbia]] situada ao norte das [[Montanhas Nafu\u00e7a]].\n\nDurante a [[Guerra Civil L\u00edbia (2011)|Guerra Civil L\u00edbia]] foi tomado pelos rebeldes em 28 de julho de 2011.[http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRSPE76R0PA20110728?sp=true Rebeldes tomam mais cidades no oeste da L\u00edbia], acessado em 19 de dezembro de 2011Georgy, Michael (31 July 2011) [http://www.reuters.com/article/2011/07/31/us-libya-westernmountains-idUSTRE76U1VA20110731 \"Western Mountain battle shows complexities of Libya conflict\"] ''Reuters''\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Portal3|L\u00edbia}}\n\n[[Categoria:Localidades de Nalut (distrito)]]"}]},"482377":{"pageid":482377,"ns":0,"title":"Guerra de independ\u00eancia da Gr\u00e9cia","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Mais notas|data=janeiro de 2022}}\n{{Info/Conflito militar\n|nome =Guerra de independ\u00eancia da Gr\u00e9cia\n|conflito =[[Revolu\u00e7\u00f5es de 1820]]\n|imagem =Greek revolution collage.jpg\n|legenda =Canto superior esquerdo: O acampamento em [[Falero]]. Canto superior direito: O inc\u00eandio de uma fragata otomana por um [[Brulote|navio de fogo]] grego. Embaixo \u00e0 direita: A [[Batalha de Navarino]]. Embaixo \u00e0 esquerda: [[Ibraim Pax\u00e1]] do Egito no [[Terceiro Cerco de Mesol\u00f3ngi]].\n|data =[[21 de fevereiro]] de [[1821]] \u2013 [[12 de setembro]] de [[1829]]
(8 anos, 6 meses e 3 semanas)\n|local =[[Gr\u00e9cia Otomana]]\n|resultado =Vit\u00f3ria grega:\n*A [[Gr\u00e9cia]] conquista sua independ\u00eancia\n*Estabelecimento da [[Primeira Rep\u00fablica Hel\u00eanica]] (1822\u20131832)\n*In\u00edcio da [[Guerra Russo-Turca (1828\u20131829)|Guerra Russo-Turca]] (1828\u20131829)\n*Protocolo de Londres\n*[[Tratado de Constantinopla (1832)|Tratado de Constantinopla]]\n*Estabelecimento do [[Reino da Gr\u00e9cia]] (1832)\n*In\u00edcio da [[Guerra Eg\u00edpcio-Otomana (1831\u20131833)|Primeira Guerra Eg\u00edpcio-Otomana]]\n*Autonomia do Principado de [[Samos]] (1834)\n*O Imp\u00e9rio Otomano reconhece a Gr\u00e9cia como um Estado independente\n|territ\u00f3rio =\n*O [[Peloponeso]], as [[Ilhas Argo-Sar\u00f4nicas|Ilhas Sar\u00f4nicas]], as [[C\u00edclades]], as [[Esp\u00f3rades (Gr\u00e9cia)|Esp\u00f3rades]] e a Gr\u00e9cia Continental foram cedidas ao estado grego independente.\n*[[Creta]] cedida ao [[Egito Otomano|Egito]].\n|combatente1 =[[Ficheiro:Greek Revolution flag.svg|borda|22px|link=Gr\u00e9cia]] [[Nacionalismo|Nacionalistas]] [[Gregos]]\n|combatente2 ={{IO}}\n|comandante1 =\n|comandante2 =\n|for1 =\n|for2 =\n|baixas1 =\n|baixas2 =\n|notas = 240 000 mortos ou feridos\n}}\nA '''guerra de independ\u00eancia da Gr\u00e9cia''' (1821\u20131829), tamb\u00e9m conhecida como a '''Revolu\u00e7\u00e3o Grega''' (em [[l\u00edngua grega|grego]]: \u0395\u03bb\u03bb\u03b7\u03bd\u03b9\u03ba\u03ae \u0395\u03c0\u03b1\u03bd\u03ac\u03c3\u03c4\u03b1\u03c3\u03b7, [[Translitera\u00e7\u00e3o|transl.]] ''Elliniki Epanastasi''; em [[L\u00edngua turca otomana|turco otomano]]: \u064a\u0624\u0646\u0627\u0646 \u0626\u0633\u064a\u0627\u0646\u064a, transl. ''Yunan \u0130syan\u0131''), foi uma guerra promovida pelos [[gregos]] com o intuito de conquistar a independ\u00eancia da [[Gr\u00e9cia]] contra o [[Imp\u00e9rio Otomano]]. Ap\u00f3s o longo per\u00edodo de conflito e com a ajuda das [[Grandes pot\u00eancias]], a independ\u00eancia foi finalmente garantida por meio do [[Tratado de Constantinopla (1832)|Tratado de Constantinopla]] em julho de 1832. O povo grego foi o primeiro a adquirir o estatuto de Estado soberano frente ao Imp\u00e9rio Otomano. O anivers\u00e1rio do dia da independ\u00eancia (25 de mar\u00e7o de 1821) \u00e9 um feriado nacional na Gr\u00e9cia.\n\n== Contexto ==\n{{Ver artigo principal|[[Projeto Grego]]}} \nA [[Queda de Constantinopla]] em 1453 e a subsequente queda de [[Trebizonda]] (Grego: Trapezous ou Trapezounda) e [[Mistra]] em 1461 marcaram o fim da soberania grega por praticamente quatro s\u00e9culos. O [[Imp\u00e9rio Otomano]] passou a controlar toda a Gr\u00e9cia, com a exce\u00e7\u00e3o das [[Ilhas J\u00f3nicas]] e a {{NT2|Mani peninsula|[[pen\u00ednsula de Mani]]}}, ap\u00f3s as conquistas dos territ\u00f3rios remanescentes do [[Imp\u00e9rio Bizantino]] com o passar dos s\u00e9culos [[s\u00e9culo XIV|XIV]] e [[S\u00e9culo XV|XV]]. Apesar de os gregos terem preservado a cultura e as tradi\u00e7\u00f5es, principalmente por meio da [[Igreja Ortodoxa Grega]], eles foram um povo submisso e sem direitos pol\u00edticos b\u00e1sicos. Entretanto, nos s\u00e9culos [[s\u00e9culo XVIII|XVIII]] e [[S\u00e9culo XIX|XIX]], com o crescimento do nacionalismo revolucion\u00e1rio por toda a Europa, inclusive na Gr\u00e9cia (em larga medida, devido \u00e0 influ\u00eancia da [[Revolu\u00e7\u00e3o Francesa]]), o poder do Imp\u00e9rio Otomano estava declinando e o [[nacionalismo]] grego come\u00e7ou a afirmar-se. A causa grega come\u00e7ava a obter apoio n\u00e3o apenas dos [[filelenismo|filelenos]] ocidentais europeus, mas tamb\u00e9m dos muitos mercadores gregos espalhados pela [[Europa Ocidental]] e pela [[R\u00fassia]], que prosperaram com a [[guerra russo-turca de 1768\u20131774]] e o [[Tratado de K\u00fc\u00e7\u00fck Kaynarca]], que permitiu a navega\u00e7\u00e3o dos mercadores gregos sob bandeira russa.\n\n=== Os gregos durante a domina\u00e7\u00e3o otomana ===\n{{Ver artigo principal|[[Gr\u00e9cia otomana]]}}\n[[Imagem:Epanastasi.jpg|thumb|243x243px|esquerda|O padre Germanos aben\u00e7oa a [[bandeira]] em [[Agia Lavra]]. \u00d3leo sobre tela de [[Teodoros Vryzakis]].]]\nA Revolu\u00e7\u00e3o Grega n\u00e3o foi um evento isolado. Houve numerosas tentativas de recuperar a independ\u00eancia durante o per\u00edodo de ocupa\u00e7\u00e3o otomana da Gr\u00e9cia. Em 1603, houve uma tentativa na [[Moreia (regi\u00e3o)|Moreia]] ([[Peloponeso]]) de restaurar o Imp\u00e9rio Bizantino. Durante o s\u00e9culo XVII, houve grande resist\u00eancia contra os turcos no Peloponeso e outros lugares, como fica evidenciado nas revoltas lideradas por [[Dion\u00edsius o Fil\u00f3sofo|Dion\u00edsius]] em 1600 e 1611 no [[Epiro]].Kassis, \"Mani's History\", p.29 O controlo otomano sobre a [[Moreia (regi\u00e3o)|Moreia]] foi interrompido durante o per\u00edodo em que [[Rep\u00fablica de Veneza|Veneza]] tomou o poder da pen\u00ednsula, entre a [[d\u00e9cada de 1680]] e a reconquista otomana em 1714-1715. A prov\u00edncia permaneceu em agita\u00e7\u00e3o desde ent\u00e3o, pois com o decorrer do s\u00e9culo XVII, os bandos de [[kleftes]] multiplicaram-se. A primeira grande revolta foi a [[revolta de Orlov]] nos anos 1770, que, apesar apoio russo, foi esmagada pelos otomanos. A [[pen\u00ednsula de Mani]], na regi\u00e3o sul do Peloponeso resistiu continuamente ao dom\u00ednio turco, gozando de algum grau de autonomia e derrotando muitas incurs\u00f5es turcas na regi\u00e3o. A mais famosa delas foi a [[invas\u00e3o otomana de Mani (1780)|invas\u00e3o otomana de Mani]].\n\nNo mesmo per\u00edodo, alguns gregos usufru\u00edram de posi\u00e7\u00e3o privilegiada no Estado Otomano como membros \n{{Hist\u00f3ria da Gr\u00e9cia}}da burocracia otomana. Gregos controlavam as quest\u00f5es da Igreja Ortodoxa e do [[Patriarca Ecum\u00e9nico de Constantinopla|Patriarcado Ecum\u00e9nico]], baseado em [[Constantinopla]], e o alto clero da Igreja Ortodoxa sempre foi dominado pelos gregos. Desta maneira, com o [[Millet (Imp\u00e9rio Otomano)|Millet]] otomano, a hierarquia predominantemente grega na Igreja possibilitou-lhe o controlo sobre os assuntos relativos \u00e0 ortodoxia. Do s\u00e9culo XVIII em diante, [[fanariotas]] gregos assumiram cargos cada vez mais prestigiados no governo do Imp\u00e9rio Otomano.\n[[Ficheiro:\u03a1\u03ae\u03b3\u03b1\u03c2.jpg|thumb|180px|Rigas Feraios, doutrinador da revolu\u00e7\u00e3o grega|esquerda]]\n\nUma forte tradi\u00e7\u00e3o mar\u00edtima nas ilhas do Egeu, somada ao surgimento de uma influente classe mercante durante o S\u00e9culo XVIII, trouxe riqueza suficiente para fundar escolas e bibliotecas e pagar os jovens gregos para seus estudos em universidades da Europa Ocidental. Ali entraram em contato com ideias radicais do [[Iluminismo]] e da [[Revolu\u00e7\u00e3o Francesa]]. Personagens bem-educados e influentes da di\u00e1spora grega, como [[Adamantios Korais]], tentaram difundir tais ideias no retorno \u00e0 Gr\u00e9cia com o objetivo de firmar a identidade nacional. Isso foi alcan\u00e7ado com a dissemina\u00e7\u00e3o de livros e panfletos em [[l\u00edngua grega]]; um processo que pode ser descrito como o \"iluminismo grego\".\n\nO mais influente desses escritores e intelectuais, que ajudou a moldar a opini\u00e3o p\u00fablica dos Gr\u00e9cia, tanto interna quanto externamente ao Imp\u00e9rio Otomano, foi [[Rigas Feraios]]. Nascido na [[Tess\u00e1lia]] e educado em [[Constantinopla]], Feraios publicou um jornal em idioma grego, o ''Efimeris'', em [[Viena]] na [[d\u00e9cada de 1790]]. Fortemente influenciado pela Revolu\u00e7\u00e3o Francesa, publicou uma s\u00e9rie de panfletos revolucion\u00e1rios e prop\u00f4s uma [[constitui\u00e7\u00e3o]] republicana para os gregos; posteriormente, tamb\u00e9m para na\u00e7\u00f5es balc\u00e2nicas. Preso por oficiais [[Imp\u00e9rio Austr\u00edaco|austr\u00edacos]] em [[Trieste]] no ano de 1797, foi entregue a oficiais otomanos e transportado para [[Belgrado]], junto com colegas conspiradores. Foram todos estrangulados at\u00e9 a morte e seus corpos atirados no [[Rio Dan\u00fabio]] (junho de 1798). A morte de Feraios insuflou o nacionalismo grego. Seu poema nacionalista, o ''[[thourios]]'' (em grego: can\u00e7\u00e3o de guerra), foi traduzido em diversos idiomas da Europa Ocidental, posteriormente, em l\u00ednguas balc\u00e2nicas. Serviu como um c\u00e2ntico nacionalista aos gregos frente ao dom\u00ednio otomano. Um dos trechos do poema \u00e9 \"\u039a\u03b1\u03bb\u03bb\u03b9\u1ff6\u03bd\u03b1\u03b9 \u03bc\u03af\u03b1\u03c2 \u1f65\u03c1\u03b1\u03c2 \u1f10\u03bb\u03b5\u03cd\u03b8\u03b5\u03c1\u03b7 \u03b6\u03c9\u03ae, \u03c0\u03b1\u03c1\u1f70 \u03c3\u03b1\u03c1\u03ac\u03bd\u03c4\u03b1 \u03c7\u03c1\u03cc\u03bd\u03bf\u03b9, \u03c3\u03ba\u03bb\u03b1\u03b2\u03b9\u1f70 \u03ba\u03b1\u1f76 \u03c6\u03c5\u03bb\u03b1\u03ba\u03ae\", em grego (traduzido em portugu\u00eas para \"''Antes uma hora de liberdade do que quarenta anos de serventia e c\u00e1rcere''.\"\n\n=== Kleftes e armatolos ===\n{{Ver artigo principal|[[Kleftes]]}}\n{{Ver artigo principal|[[Armatolos]]}}\n\n[[Ficheiro:BoningtonArmatolos.jpg|right|thumb|170px|Armatolos]]\nOs kleftes (\u039a\u03bb\u03ad\u03c6\u03c4\u03b5\u03c2) e os armatolos (\u0391\u03c1\u03bc\u03b1\u03c4\u03bf\u03bb\u03bf\u03af) tiveram uma import\u00e2ncia crucial para a revolu\u00e7\u00e3o grega. Ap\u00f3s a conquista da Gr\u00e9cia pelos otomanos no s\u00e9culo XV, muitas das tropas gregas restantes (for\u00e7as bizantinas regulares, mil\u00edcias locais ou mercen\u00e1rias) precisaram de se integrar ao ex\u00e9rcito otomano na forma de [[jan\u00edzaro]]s, ou servir a ex\u00e9rcitos privados de not\u00e1veis locais otomanos ou trabalhar por conta pr\u00f3pria. Sob tais circunst\u00e2ncias, muitos gregos, com o desejo de preservar suas identidades culturais, de manter a religi\u00e3o crist\u00e3-ortodoxa e a independ\u00eancia, escolheram o caminho do [[banditismo]]. Muitos dos que escaparam partiram para as montanhas e formaram mil\u00edcias independentes, passando a ser chamados de kleftes. J\u00e1 os que preferiram servir os otomanos ficaram conhecidos por armatolos, mas havia muita altern\u00e2ncia entre os dois grupos.\n\nCom o tempo, os otomanos passaram a ter muita dificuldade de distinguir os armatolos dos kleftes. Tais grupos come\u00e7aram a estreitar as rela\u00e7\u00f5es e a criar uma identidade \u00e9tnica comum. Essa empatia fundamentava-se nos sentimentos m\u00fatuos de repulsa \u00e0 ocupa\u00e7\u00e3o estrangeira. Muitos armatolos pegaram em armas contra os turcos no deflagrar da revolu\u00e7\u00e3o. Entre eles, estavam: [[Odisseas Andro\u00fatsos]], [[Georgios Karaiskakis]], [[At\u00e1nasios Diakos]] e [[Markos B\u00f3tsaris]].\n\n=== Preparativos para a revolta ===\nEm 1814, tr\u00eas mercadores gregos, [[Nikolaos Skoufas]], [[Manolis Xantos]], e [[Atan\u00e1sios Tsakalov]], inspirados pelas ideias de Feraios e influenciados pela [[Carbon\u00e1ria]] italiana, fundaram uma organiza\u00e7\u00e3o secreta, a ''[[Filiki Eteria]]'' (\"Sociedade dos Amigos\"), em [[Odessa]], um centro importante de mercadores da di\u00e1spora grega. Com o suporte de exilados gregos na Gr\u00e3-Bretanha e Estados Unidos e com a ajuda de simpatizantes da Europa Ocidental, eles planearam a rebeli\u00e3o. O objetivo b\u00e1sico da sociedade foi de reviver o Imp\u00e9rio Bizantino, com Constantinopla como capital, em vez da forma\u00e7\u00e3o de um Estado nacional.{{citar livro|\u00faltimo =Jelavich |t\u00edtulo=History of the Balkans, 18th e 19th Centuries|publicado=Cambridge University Press |p\u00e1ginas=204-205|local=New York |data=1983 |isbn= 0-521 27458-3}} No in\u00edcio dos anos 1820, [[Io\u00e1nnis Kapod\u00edstrias]], um oficial das [[Ilhas J\u00f3nicas]] que se tornou [[Ministro das Rela\u00e7\u00f5es Exteriores da R\u00fassia]], foi indicado para ser l\u00edder da Sociedade, mas recusou a oferta. Os ''filikos'' (membros da Filiki Eteria) ent\u00e3o recorreram a [[Alexander Ypsilantis]], um fanariota que serviu o ex\u00e9rcito russo como general e assistente do czar [[Alexandre I da R\u00fassia|Alexandre I]], que aceitou.\n\nA sociedade cresceu rapidamente, aliciando membros em diversas regi\u00f5es povoadas por gregos. Entre eles estavam personagens que assumiriam pap\u00e9is importantes durante a guerra, como [[Teodoros Kolokotronis]], [[Odisseas Andro\u00fatsos]] e [[Papaflessas]]. Em 1821, o Imp\u00e9rio Otomano estava ocupado numa guerra contra a [[Dinastia Q\u0101j\u0101r|P\u00e9rsia]] e com a revolta promovida por [[Ali Pax\u00e1 de Tepelene|Ali Pax\u00e1]] no [[Epiro|noroeste da Gr\u00e9cia]]. Enquanto isso, as Grandes pot\u00eancias, aliadas sob o \"[[Concerto da Europa]]\", em oposi\u00e7\u00e3o \u00e0s revolu\u00e7\u00f5es decorrentes do per\u00edodo de [[Napole\u00e3o Bonaparte]], estavam preocupadas com revoltas na It\u00e1lia e na Espanha. Foi sob este contexto que os gregos decidiram mobilizar-se para uma revolta.{{citar livro |autor= Sowards, Steven W. |t\u00edtulo= Twenty-five Lectures on Modern Balkan History (The Balkans in the Age of Nationalism) |data= 1996 |url= http://www.lib.msu.edu/sowards/balkan/ |acessodata= 2007-02-14 |arquivourl= https://web.archive.org/web/20071015050852/http://www.lib.msu.edu/sowards/balkan/ |arquivodata= 2007-10-15 |urlmorta= yes }} As revoltas foram promovidas em tr\u00eas lugares primeiramente: o Peloponeso, os [[Principados do Dan\u00fabio]] e Constantinopla. Em [[22 de Fevereiro]] de 1821, Alexandros Ipsilantis e muitos outros oficiais gregos do ex\u00e9rcito russo cruzaram o rio [[Rio Prut|Prut]] na [[Mold\u00e1via]]. Considera-se essa data como representativa do in\u00edcio da insurrei\u00e7\u00e3o.\n\n== Filelenismo ==\n{{artigo principal|Filelenismo}}\nPor causa da influ\u00eancia grega do per\u00edodo cl\u00e1ssico, havia muita simpatia pela causa grega por toda a Europa. Muitos aristocratas dos [[Estados Unidos da Am\u00e9rica|Estados Unidos]] e da Europa Ocidental, como o poeta [[Lord Byron]], pegaram em armas e se juntaram aos revolucion\u00e1rios gregos. Outros financiaram a revolu\u00e7\u00e3o. O historiador escoc\u00eas e fileleno, [[Thomas Gordon]], participou da luta revolucion\u00e1ria e escreveu posteriormente, em l\u00edngua inglesa, as primeiras hist\u00f3rias sobre a revolu\u00e7\u00e3o grega.Gordon (2004)\n[[Ficheiro:Lord Byron in Albanian dress.jpg|thumbnail|left|180px|[[Lord Byron]] foi um importante fileleno ingl\u00eas, que faleceu durante a revolu\u00e7\u00e3o grega.]]\nAssim que a revolu\u00e7\u00e3o come\u00e7ou, as atrocidades otomanas tiveram ampla divulga\u00e7\u00e3o na Europa e elevaram a simpatia pela causa grega na Europa Ocidental. Por outro lado, os governos do [[Reino Unido da Gr\u00e3-Bretanha e Irlanda|Reino Unido]] e da [[Fran\u00e7a]] suspeitaram por certo tempo de que a revolta tenha sido arquitetada pela R\u00fassia, com o objetivo de tomar a Gr\u00e9cia (e possivelmente Constantinopla) dos otomanos. Os gregos se encontravam incapazes de estabelecer um governo est\u00e1vel nas \u00e1reas controladas e logo se envolveram em brigas internas. Os conflitos entre gregos e otomanos continuaram at\u00e9 1825, quando o sult\u00e3o [[Mehmet Ali]] requisitou a ajuda do [[Egito]], o seu Estado vassalo mais forte da \u00e9poca.\n[[Ficheiro:The sortie of Messologhi by Theodore Vryzakis.jpg|thumb|220px|A sa\u00edda de [[Messolongi]], por Teodoros Vryzakis.]]\nNa Europa, a revolu\u00e7\u00e3o grega adquiriu ampla simpatia do p\u00fablico, mas pouca por parte das Grandes pot\u00eancias. A Gr\u00e3-Bretanha apoiou a insurrei\u00e7\u00e3o de 1823 em diante a partir do momento que ficou clara a fraqueza dos otomanos, apesar dos russos procurarem limitar a influ\u00eancia brit\u00e2nica sobre os gregos.{{citar web |\u00faltimo=Alexandris |primeiro=D. |t\u00edtulo=Great Britain and the Eastern Question - The case of the Greek War of Independence 1821-1828 |publicado=Anistoriton |data=1997-11-21 |url=http://www.anistor.co.hol.gr/ingles/enback/e972.htm |acessodata=2007-02-11 }}{{Liga\u00e7\u00e3o inativa|1={{subst:DATA}} }}\n\nLord Byron passou certo tempo na [[Alb\u00e2nia]] e na Gr\u00e9cia coletando fundos e suprimentos (incluindo a provis\u00e3o de muitos barcos), mas faleceu de febre em [[Mesolongi]] em 1824. A morte de Byron teve repercuss\u00e3o pela Europa e adicionou maior apoio \u00e0 causa grega. Isso finalmente levou as pot\u00eancias ocidentais a intervir diretamente no conflito.\n\n== Deflagra\u00e7\u00e3o da revolta ==\n=== A revolu\u00e7\u00e3o nos principados do Dan\u00fabio ===\n[[Alexandros Ypsilantis (1792-1828)|Alexandros Ipsilantis]] foi selecionado como l\u00edder do Filiki Eteria em abril de 1820 e tomou a tarefa de planejar a insurrei\u00e7\u00e3o. Ipsilantis tinha a inten\u00e7\u00e3o de incentivar uma rebeli\u00e3o generalizada por todos os territ\u00f3rios dos B\u00e1lc\u00e3s habitados por crist\u00e3os, talvez for\u00e7ando assim a R\u00fassia a intervir. Em [[22 de Fevereiro]] de 1821, ele atravessou o [[rio Prut]] com seus seguidores, penetrou nos [[Principados do Dan\u00fabio]] e procurou convencer os crist\u00e3os locais [[romeno]]s a se juntarem \u00e0 rebeli\u00e3o. Dois dias ap\u00f3s atravessar o rio, em 24 de fevereiro, Ipsilantis fez uma proclama\u00e7\u00e3o pedindo a todos os gregos e crist\u00e3os para se revoltarem contra os otomanos.R. Clogg, o Movement for Grego Independ\u00eancia, Macmillan, 1976, p. 201.\n\nEm vez de avan\u00e7ar diretamente at\u00e9 [[Br\u0103ila]], onde poderia ter evitado que o ex\u00e9rcito otomano invadisse os principados, ele permaneceu em [[Ia\u015fi]] e ordenou a execu\u00e7\u00e3o de muitos [[mold\u00e1vios]] pr\u00f3-otomanos. Em [[Bucareste]], onde chegou no dia 27 de mar\u00e7o ap\u00f3s algumas semanas de atraso, decidiu que n\u00e3o poderia contar com os [[pandur]]es da [[Val\u00e1quia]] para continuar a revolta na [[Olt\u00eania]]. Ipsilantis perdeu a confian\u00e7a do l\u00edder pandur [[Tudor Vladimirescu]], que, como aliado da Eteria, havia iniciado a rebeli\u00e3o, enquanto procurava preservar as rela\u00e7\u00f5es com a R\u00fassia e com os otomanos.\n\nO ex-ministro das rela\u00e7\u00f5es exteriores russo, [[Io\u00e1nnis Kapod\u00edstrias]], enviou uma carta para Ipsilantis, reprovando-o por mau uso do mandato concedido pelo [[Alexandre I da R\u00fassia|Tsar]], anunciando que seu nome havia sido retirado da lista do ex\u00e9rcito e exigindo que depusesse as armas. Ipsilantis ignorou a carta, mas Vladimirescu levou o assunto a s\u00e9rio e encerrou as rela\u00e7\u00f5es com a Eteria. A perda da alian\u00e7a com os romenos foi seguida pela interven\u00e7\u00e3o otomana na Val\u00e1quia, o que levou os exilados gregos \u00e0 derrota, culminando na desastrosa [[batalha de Dr\u0103g\u0103\u015fani]] e a destrui\u00e7\u00e3o da [[Banda Sagrada (1821)|Banda Sagrada]] em 7 de junho.\n\nAlexandros Ipsilantis, acompanhado de seu irm\u00e3o e dos seguidores remanescentes, recuou para [[R\u00e2mnic]], onde, durante alguns dias, negociou com autoridades austr\u00edacas a permiss\u00e3o para atravessar a fronteira. Temendo que seus seguidores o entregassem aos turcos, ludibriou que a \u00c1ustria havia declarado guerra contra os turcos, e, ap\u00f3s negocia\u00e7\u00f5es com o comandante-em-chefe austr\u00edaco, atravessou a fronteira. No entanto, as determina\u00e7\u00f5es da [[Santa Alian\u00e7a]] foram cumpridas pelo imperador [[Francisco I da \u00c1ustria|Francisco I]] e o pa\u00eds negou o asilo aos l\u00edderes de revoltas em pa\u00edses vizinhos. Ipsilantis ficou enclausurado por sete anos.Paroulakis (2000), p.44 Na Mold\u00e1via, o conflito durou por mais um tempo, sob a lideran\u00e7a de [[Giorgakis Ol\u00edmpios]] e {{NT2|\u0399\u03c9\u03ac\u03bd\u03bd\u03b7\u03c2 \u03a6\u03b1\u03c1\u03bc\u03ac\u03ba\u03b7\u03c2|Io\u00e1nis Farmakis}}, mas ao final do ano, as prov\u00edncias j\u00e1 se encontravam pacificadas pelos otomanos.\n\n=== A Revolu\u00e7\u00e3o no Peloponeso ===\nO Peloponeso, devido a sua longa tradi\u00e7\u00e3o de resist\u00eancia contra os otomanos, seria o basti\u00e3o da revolta. Nos primeiros meses de 1821, com a aus\u00eancia do governador turco e muitas de suas tropas, a situa\u00e7\u00e3o era favor\u00e1vel para a insurrei\u00e7\u00e3o grega contra a ocupa\u00e7\u00e3o otomana. [[Teodoros Kolokotronis]], um renomado klefte grego, que servira ao ex\u00e9rcito brit\u00e2nico nas Ilhas J\u00f3nicas durante as guerras napole\u00f4nicas, retornou em [[6 de Janeiro]] de [[1821]] e partiu para a Pen\u00ednsula de Mani. Os turcos souberam da chegada de Kolokotronis e exigiram a sua rendi\u00e7\u00e3o ao [[bey]] local, [[Petros Mavromich\u00e1lis]], que, no entanto, n\u00e3o aceitou a exig\u00eancia.Paroulakis (2000), p.51-52\n\n[[Imagem:Kolokotronis statue.jpg|thumb|[[Est\u00e1tua equestre]] de Teodoros Kolokotronis em [[N\u00e1uplia]], [[Gr\u00e9cia]]]]\n\nO encontro crucial ocorreu em Vostitsa (atual [[\u00c9gio]]), onde chefes e prelados de todos os cantos do Peloponeso se reuniram em 26 de janeiro. Neste lugar, os capit\u00e3es kleftes assumiram prontid\u00e3o para a revolta, enquanto que a maioria dos l\u00edderes civis se mostrava hesitante e pediu garantias sobre a interven\u00e7\u00e3o russa. Apesar disso, as not\u00edcias sobre a marcha de Ipsilantis nos principados do Dan\u00fabio ajudaram a alterar os \u00e2nimos no Peloponeso, e, em meados de mar\u00e7o, ocorreram incidentes espor\u00e1dicos contra mu\u00e7ulmanos, prenunciando o in\u00edcio da revolu\u00e7\u00e3o.\n\n[[Imagem:Greek Independence 1821.svg|thumb|esquerda|Uma popular bandeira revolucion\u00e1ria, ligada \u00e0 fam\u00edlia de Kolokotronis]]\n\nEm [[17 de Mar\u00e7o]] de 1821, a guerra foi declarada contra os turcos pelos maniotas em Are\u00f3poli. Um ex\u00e9rcito de 2 mil maniotas, sob o comando de Petros Mavromich\u00e1lis, que inclu\u00eda Kolokotronis, seu sobrinho [[Nikitaras]] e [[Papaflessas]] avan\u00e7ou at\u00e9 a cidade [[Mess\u00eania|messena]] de [[Calamata]], onde chegaram no dia 21 de mar\u00e7o. Ap\u00f3s dois dias [[cerco|sitiada]], a cidade caiu em m\u00e3os gregas.Kassis, \"Mani's History\", p.39 Nesse mesmo dia, [[Andreas Londos]], um [[primaz]] grego, insurgiu-se em [[Vostitsa]].Paroulakis (2000), p.57\n\nEm [[Acaia]], a cidade de [[Cal\u00e1vrita]] foi sitiada em [[21 de Mar\u00e7o]]. Em [[Patras]], com o clima tenso, os otomanos transferiram seus bens para o forte em [[28 de Fevereiro]] e seus familiares em [[18 de Mar\u00e7o]]. Em [[22 de Mar\u00e7o]] os revolucion\u00e1rios declararam a revolu\u00e7\u00e3o na Pra\u00e7a de Agios Georgios em Patras, com a presen\u00e7a do arcebispo Germanos. No dia seguinte, l\u00edderes da revolu\u00e7\u00e3o em Acaia enviaram um documento aos consulados estrangeiros, explicando as raz\u00f5es da revolu\u00e7\u00e3o.Apostolos Vakalopoulos, ''History of Modern Hellenism, the Great Greek Revolution (1821-1829)''. Vol. 5 The preconditions and the foundations of the revolution (1813-1829). Thessaloniki 1980 pp. 332-333 Em [[23 de Mar\u00e7o]], os otomanos promoveram ataques espor\u00e1dicos contra a cidade, enquanto que os revolucion\u00e1rios, liderados por Panagiotis Karatzas, os repeliam de volta para o forte.Apostolos Vakalopoulos, '''History of Modern Hellenism, the Great Greek Revolution (1821-1829)''. Vol. 5 The preconditions and the foundations of the revolution (1813-1829). Thessaloniki 1980 pp. 327-331\n\nPelo final de mar\u00e7o, os gregos passaram a controlar efetivamente o territ\u00f3rio, enquanto que os turcos ficaram confinados aos fortes, destacando-se os de Patras, Rio, [[Acrocorinto]], [[Monemvasia]], [[N\u00e1uplia]] e a capital provincial, [[Tr\u00edpoli (Gr\u00e9cia)|Tr\u00edpoli]], para onde muitos mu\u00e7ulmanos haviam fugido com suas fam\u00edlias no in\u00edcio da revolta. Todos foram debilitadamente sitiados por for\u00e7as irregulares locais sob comandos diversos, pois os gregos careciam de artilharia. Com a exce\u00e7\u00e3o de Tr\u00edpoli, os fortes possu\u00edam acesso ao mar e podiam ser supridos e refor\u00e7ados pelas embarca\u00e7\u00f5es otomanas.\n\nKolokotronis, determinado a tomar Tr\u00edpoli, a capital provincial otomana no Peloponeso, moveu-se at\u00e9 a [[Arc\u00e1dia]] com 300 soldados gregos. Quando entrou na Arc\u00e1dia, lutou contra uma for\u00e7a turca de 1 300 homens e conseguiu derrot\u00e1-la.Kassis, ''Mani's History\", 39 Em [[28 de Abril]], alguns milhares de soldados maniotas, sob o comando dos filhos de Mavromich\u00e1lis, se integraram ao grupo de Kolokotronis. Em [[12 de Setembro]] de 1821, a capital turca no Peloponeso caiu nas m\u00e3os de Kolokotronis e seus homens.\n\n== A guerra mar\u00edtima ==\nNos primeiros est\u00e1gios da revolu\u00e7\u00e3o, o desempenho nos mares era vital para os gregos. Se falhassem em conter a marinha otomana, ela poderia continuar a suprir as isoladas guarni\u00e7\u00f5es otomanas e desembarcar refor\u00e7os das prov\u00edncias asi\u00e1ticas do [[Imp\u00e9rio Otomano]], esmagando a rebeli\u00e3o. No in\u00edcio, a esquadra grega era equipada principalmente por tr\u00eas ilhas: [[Hidra (Ilhas Sar\u00f4nicas)|Hidra]], [[Spetsai]] e [[Psara]]. Cada ilha equipava, abastecia e sustentava seu pr\u00f3prio esquadr\u00e3o e possu\u00eda um almirante pr\u00f3prio. Apesar de serem ocupados por uma tripula\u00e7\u00e3o experiente, os barcos gregos eram geralmente navios mercantes adaptados com armamentos leves. N\u00e3o eram concebidos para guerras.Brewer, p. 89-91 Quanto aos otomanos, usufru\u00edam de diversas vantagens: seus barcos eram concebidos para a guerra, eram supridos de recursos do vasto Imp\u00e9rio, o comando era centralizado e ficava sob as ordens de um [[Capit\u00e3o Pax\u00e1]]. A marinha otomana era composta por 23 [[Navio de linha|navios de linha]], 7 ou 8 [[fragata]]s, 5 [[corveta]]s e em torno de 40 [[brigue]]s.Brewer, p. 91-92\n\n[[Ficheiro:Lytras-nikiforos-pyrpolisi-tourkikis-navarhidas-apo-kanari.jpeg|thumb|200px|left|A destrui\u00e7\u00e3o do navio-almirante turco em Quio, por [[Konstant\u00ednos Kan\u00e1ris]]]]\nEm face desta situa\u00e7\u00e3o, os gregos decidiram utilizar [[brulote]]s ({{lang-el|''\u03c0\u03c5\u03c1\u03c0\u03bf\u03bb\u03b9\u03ba\u03ac'' or ''\u03bc\u03c0\u03bf\u03c5\u03c1\u03bb\u03cc\u03c4\u03b1''}}), que se mostraram eficazes contra as embarca\u00e7\u00f5es otomanas. Nos anos posteriores, os brulotes gregos adquiriram fama internacional por causa de atos como a destrui\u00e7\u00e3o do [[navio-almirante]] otomano por [[Konstant\u00ednos Kan\u00e1ris]] em [[Quio]], ap\u00f3s o [[massacre de Quio]].\n\n== Interven\u00e7\u00e3o eg\u00edpcia ==\n[[Ficheiro:Mani Flag (Greece).svg|right|thumb|200px|left|A bandeira de Mani - ''\"Vit\u00f3ria ou morte, de volta com o escudo ou em cima dele]]\n\nAo notar que as for\u00e7as gregas estavam derrotando os turcos, o Sult\u00e3o otomano pediu a ajuda do vassalo eg\u00edpcio, [[Mehmet Ali]]. Os eg\u00edpcios concordaram em enviar seus ex\u00e9rcitos para a Gr\u00e9cia em troca de Creta, do Chipre e do Peleponeso. O Sult\u00e3o otomano aceitou ced\u00ea-las ao controle eg\u00edpcio e [[Mehmet Ali]] enviou seu filho para comandar a expedi\u00e7\u00e3o.The Birth Of The Modern, Johnson P, Phoenix, 1991 Enquanto isso, os gregos entraram em desordem por causa das rivalidades pol\u00edticas, que resultaram em uma guerra civil.\n\nSob o comando de [[Ibraim Pax\u00e1]], o filho do l\u00edder do Egito, [[Maom\u00e9 Ali]] invadiu a Gr\u00e9cia, desembarcando em [[Metoni]] e capturando a cidade de [[Calamata]] e devasdando-a. Com a confus\u00e3o entre os gregos, Ibrahim devastou o Peloponeso. Ap\u00f3s um curto per\u00edodo de s\u00edtio, capturou a cidade de [[Messolongi]]. Procurou ent\u00e3o capturar [[Na\u00faplio]], mas foi repelido por [[Dim\u00edtrios Ipsilantis]] e [[Konstantinos Mavromich\u00e1lis]], irm\u00e3o de Petros.Paroulakis, ''The Greeks: Their Struggle for Independence \", 125 Grande parte do interior foi arruinada pelas tropas eg\u00edpcias. O Pax\u00e1 ent\u00e3o desviou sua aten\u00e7\u00e3o para o \u00fanico lugar do [[Peloponeso]] que permanecia independente, a [[Pen\u00ednsula de Mani|Mani]].\n\nIbrahim enviou um emiss\u00e1rio para os maniotas exigindo a rendi\u00e7\u00e3o, ou ent\u00e3o devastaria suas terras como fez com o restante do Peloponeso. Em vez de se renderem, os maniotas o desafiaram. O tom da amea\u00e7a de Ibrahim os deixaram mais decididos a enfrent\u00e1-lo
.\n\nIbrahim tentou invadir Mani pelo nordeste, pr\u00f3ximo a Almiro em [[21 de Junho]] de [[1826]], mas foi for\u00e7ado a parar pr\u00f3ximo \u00e0s fortifica\u00e7\u00f5es de Vergas. Seu ex\u00e9rcito de 7 mil homens foi segurado por um ex\u00e9rcito de 2 mil [[maniotas]] e 500 refugiados de outras partes da Gr\u00e9cia. Ibrahim novamente tentaria invadir Mani, mas as for\u00e7as turcas e eg\u00edpcias foram novamente derrotadas pelos maniotas.Paroulakis (2000), p. 125 Os maniotas perseguiram os eg\u00edpcios at\u00e9 Calamata antes de retornar para Vergas. Essa batalha foi custosa para Ibrahim, pois al\u00e9m de sofrer 2.500 baixas, seu plano de invadir Mani pelo norte foi arruinado.Kassis, ''Mani's History\", 40\n\n== Interven\u00e7\u00e3o europeia ==\n[[Ficheiro:Navarino.jpg|thumb|right|200px|A batalha de Navarino. Destrui\u00e7\u00e3o da esquadra turco-eg\u00edpcia.]]\n\nEm [[20 de Outubro]] de [[1827]], esquadras brit\u00e2nicas, russas e francesas, por iniciativa de comandantes locais e com apoio t\u00e1cito de seus governos, atacaram e destru\u00edram a esquadra otomana durante a [[Batalha de Navarino]] (\u03a0\u03cd\u03bb\u03bf\u03c2). Esse seria um momento decisivo durante a guerra de independ\u00eancia. O almirante brit\u00e2nico [[Edward Codrington]] quase arruinou a sua carreira, pois n\u00e3o fora ordenado a alcan\u00e7ar tamanha vit\u00f3ria nem a destruir completamente a esquadra turco/eg\u00edpcia. Em outubro de 1828, os gregos reagruparam e formaram um novo governo, liderado por [[Io\u00e1nnis Kapod\u00edstrias]] (\u039a\u03b1\u03c0\u03bf\u03b4\u00ed\u03c3\u03c4\u03c1\u03b9\u03b1\u03c2). Eles ent\u00e3o avan\u00e7aram para tomar a maior quantidade de territ\u00f3rios poss\u00edvel, incluindo [[Atenas]] e [[Tebas (Gr\u00e9cia)|Tebas]], antes que os poderes ocidentais impusessem um [[cessar-fogo]]. Os gregos capturaram as \u00faltimas fortalezas turcas do Peloponeso, com a ajuda do general franc\u00eas [[Nicolas Joseph Maison]].\n\nO \u00faltimo grande embate da guerra foi a [[Batalha de Petra]], travada no norte da \u00c1tica. For\u00e7as gregas sob o comando de [[Dim\u00edtrios Ipsilantis]], pela primeira vez treinadas para lutar como um ex\u00e9rcito regular europeu em vez de uma simples guerrilha armada, avan\u00e7aram contra as for\u00e7as otomanas. As for\u00e7as gregas enfrentaram as tropas turcas e conseguiram derrot\u00e1-las. Os turcos cederam mais algumas terras em troca do direito de passagem para fora da Gr\u00e9cia Central.\n\n== Massacres durante a revolu\u00e7\u00e3o ==\nAssim que a revolu\u00e7\u00e3o come\u00e7ou, houve massacres em larga escala de civis tanto por parte dos revolucion\u00e1rios gregos quanto das autoridades otomanas. Os revolucion\u00e1rios gregos massacraram mu\u00e7ulmanos que habitavam o [[Peloponeso]] e a [[\u00c1tica]], onde havia predomin\u00e2ncia das for\u00e7as gregas, enquanto que os turcos massacraram muitos gregos, especialmente na [[J\u00f4nia]] ([[\u00c1sia Menor]]), Creta, Constantinopla e as [[ilhas do Egeu]], onde o movimento revolucion\u00e1rio era fraco. Os eventos incluem o [[massacre de Quio]], o [[massacre de Psara]], os massacres de turcos e judeus que se seguiram \u00e0 [[queda de Tr\u00edpoli]] e o [[massacre de Navarino]]. Harris J. Booras e David Brewer alegam que estes massacres por parte dos gregos foram apenas uma rea\u00e7\u00e3o a eventos precedentes, como o massacre dos gregos de [[Tr\u00edpoli (Gr\u00e9cia)|Tr\u00edpoli]], ap\u00f3s a destrui\u00e7\u00e3o da banda sagrada.Harris J. Booras. \" Hellenic Independence and America's Contribution to the Cause\" Tuttle Co. 1934 p.24\"David Brewer. \"The Greek War of Independence.\" Overlook TP 2003 p.64.\" No entanto, de acordo com os historiadores W.Alison Phillips, George Finlay, William St. Clair e Barbara Jelavich, os massacres se iniciaram simultaneamente com a deflagra\u00e7\u00e3o da guerra.W.Alison Phillips, The War of Greek Independence,1821 to 1833, New York, 1897St. Clair (1972)George Finlay, History of the Greek Revolution and the Reign of King Otho, editado por H. F. Tozer, Clarendon Press, Oxford, 1877 Reprint london 1971History of the Balkans, 18th and 19th Centuries. New York: Cambridge University Press, 1983, p. 217\n\n== Negocia\u00e7\u00f5es diplom\u00e1ticas ==\nO \u00fanico grego que conseguiria ser apoiado pelos v\u00e1rios l\u00edderes rebeldes para se tornar presidente do novo Estado, [[Io\u00e1nnis Kapod\u00edstrias]], foi assassinado em 1831 em Na\u00faplia, o que levou a uma guerra civil. Ele foi assassinado pelos maniotas por ter exigido a estes o pagamento de taxas ao novo Estado grego e por demandar o aprisionamento de Petrobey (Petros Mavromich\u00e1lis). Com a continua\u00e7\u00e3o da desordem na pen\u00ednsula grega, as Grandes pot\u00eancias buscaram formalmente pelo fim da guerra e reconheceram o governo da Gr\u00e9cia. O trono grego foi primeiramente oferecido a [[Leopoldo I da B\u00e9lgica]], mas que recusou, pois n\u00e3o podia concordar com o estabelecimento da fronteira de Aspropotamos-Zitouni, em detrimento da fronteira mais favor\u00e1vel de Arta-V\u00f3los, considerada pelas Grandes pot\u00eancias anteriormente.\n\nA retirada de Leopoldo como candidato ao trono da Gr\u00e9cia e as [[revolu\u00e7\u00f5es de 1830]] na Fran\u00e7a atrasaram a resolu\u00e7\u00e3o dos problemas fronteiri\u00e7os do novo reino, at\u00e9 o momento em que um novo governo se formou no Reino Unido. O Lorde [[Henry Temple, 3.\u00ba Visconde Palmerston|Palmerston]], que foi [[Secret\u00e1rio das Rela\u00e7\u00f5es Exteriores]] brit\u00e2nico, concordou com a fronteira de Arta-V\u00f3los. Entretanto, uma mensagem secreta enviada pela plenipotenci\u00e1ria [[Baviera]] \u00e0s cortes de Reino Unido, Fran\u00e7a e R\u00fassia, n\u00e3o obteve resultado algum.\n\nEm maio de 1832, Palmerston convocou a Confer\u00eancia de Londres de 1832. As tr\u00eas Grandes pot\u00eancias ([[Reino Unido da Gr\u00e3-Bretanha e Irlanda]], [[Fran\u00e7a]] e o [[Imp\u00e9rio Russo]]) ofereceram o trono ao pr\u00edncipe da [[Baviera]], [[Oto I da Gr\u00e9cia|Otto]] Wittelsbach, sem consultar a opini\u00e3o p\u00fablica grega. A linha de sucess\u00e3o foi tamb\u00e9m estabelecida. Em caso de sucess\u00e3o, a coroa deveria ser passada aos herdeiros de Otto, ou ao seu irm\u00e3o caso n\u00e3o houvesse herdeiros. A jun\u00e7\u00e3o das coroas da Gr\u00e9cia e da Baviera n\u00e3o seria aceita em hip\u00f3tese alguma. Como co-garantidores da monarquia, as Grandes pot\u00eancias tamb\u00e9m habilitaram seus embaixadores na capital [[Imp\u00e9rio Otomano|otomana]] a negociarem o fim da guerra. Com o protocolo assinado em [[7 de Maio]] de 1832, a [[Gr\u00e9cia]] se tornou um Reino independente. O Imp\u00e9rio Otomano recebeu uma compensa\u00e7\u00e3o de 40 milh\u00f5es de [[kuru\u015f turco|piastres]] pela perda do territ\u00f3rio.\n\nEm [[21 de Julho]] de [[1832]], representantes das [[Grandes pot\u00eancias]] conclu\u00edram o [[Tratado de Constantinopla (1832)|Tratado de Constantinopla]], que estabeleceu as fronteiras do novo Reino grego em uma linha que ligava a cidade de [[Arta (Gr\u00e9cia)|Arta]] (\u0391\u03c1\u03c4\u03b1) at\u00e9 a de [[V\u00f3los]] (\u0392\u03bf\u03bb\u03bf\u03c2).\n\n== Resultados da revolu\u00e7\u00e3o ==\n[[Ficheiro:Flag of Greece (1828-1978).svg|thumb|left|A primeira bandeira nacional da Gr\u00e9cia, adotada em 1822]]\nAs conseq\u00fc\u00eancias da revolu\u00e7\u00e3o grega foram ligeiramente amb\u00edguas no curto-prazo. Uma na\u00e7\u00e3o independente grega foi estabelecida, mas com Gr\u00e3-Bretanha, R\u00fassia e Fran\u00e7a reivindicando por maior influ\u00eancia nas pol\u00edticas gregas e com a \"importa\u00e7\u00e3o\" da dinastia da Baviera e de um ex\u00e9rcito mercen\u00e1rio.{{citar livro|\u00faltimo =Jelavich |primeiro=Barbara |t\u00edtulo=History of the Balkans, 18th e 19th S\u00e9culos |publicado=Cambridge University Press |p\u00e1ginas=229-234|local=New York |data=1983 |isbn= 0-521 27458-3}} O pa\u00eds foi devastado ap\u00f3s dez anos de conflito, estava abarrotado de refugiados e propriedades turcas abandonadas, havendo ampla a necessidade de reforma agr\u00e1ria.\n\nA nova na\u00e7\u00e3o continha 800 mil pessoas, menos do que um ter\u00e7o dos 2,5 milh\u00f5es de habitantes gregos do Imp\u00e9rio Otomano. Durante grande parte do s\u00e9culo seguinte, os gregos buscaram pela libera\u00e7\u00e3o dos territ\u00f3rios \"[[Irredentismo|irredentos]]\" do Imp\u00e9rio Otomano, de acordo com [[Grande Ideia]]: o projeto de unir todos os gregos em um s\u00f3 pa\u00eds.\n\nComo um povo, os gregos passaram a ser vistos como traidores no Imp\u00e9rio Otomano, especialmente entre a popula\u00e7\u00e3o mu\u00e7ulmana. [[Fanariota]]s que haviam possu\u00eddo altos cargos no Imp\u00e9rio Otomano passaram a ser vistos com suspeita e perderam privil\u00e9gios. Em Constantinopla e no restante do Imp\u00e9rio Otomano, onde banqueiros e mercadores gregos tinham forte presen\u00e7a, houve certa substitui\u00e7\u00e3o por banqueiros arm\u00eanios e mercadores b\u00falgaros ganharam espa\u00e7o.\n\nNo longo-prazo, a revolu\u00e7\u00e3o grega se destaca como um evento desencadeador do colapso do Imp\u00e9rio Otomano. Pela primeira vez um povo crist\u00e3o se livrou da domina\u00e7\u00e3o turca e estabeleceu um Estado totalmente independente e reconhecido pela Europa. Isso daria esperan\u00e7a a outros povos dominados pelo Imp\u00e9rio Otomano. Posteriormente, [[s\u00e9rvios]], [[b\u00falgaros]] e [[romenos]] tamb\u00e9m conseguiriam expulsar os turcos de seus territ\u00f3rios e estabelecer Estados livres.\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n==Bibliografia==\n* {{citar livro|primeiro =George |\u00faltimo =Finlay|t\u00edtulo=A History of Greece (Editado por H. F. Tozer) |local= London |ano=1877}}\n* {{citar livro|primeiro =George |\u00faltimo =Finlay|t\u00edtulo=History of Greek Revolution |local= London |ano=1861}}\n* {{citar livro|primeiro =Thomas |\u00faltimo =Gordon|autorlink =Thomas Gordon (British army officer)|t\u00edtulo=History of the Greek Revolution |local= London |ano=1844}}\n* {{citar livro|primeiro =Peter H. |\u00faltimo =Paroulakis|t\u00edtulo=The Greek War of Independence |publicado=Hellenic International Press |ano=2000|isbn= 978-0-9590894-1-7}}\n* {{citar livro|primeiro =William |\u00faltimo =St. Clair|t\u00edtulo=That Greece Might Still Be Free - The Philhellenes in the War of Independence |publicado=Oxford University Press |local= Londres |ano=1972 |isbn= 0-19-215194-0}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* [http://www.mfa.gr/NR/rdonlyres/2201071A-B2D4-4360-A8A3-6C4C324DA136/0/1832_constantinople_treaty.doc Tratado de Constantinopla]\n* [http://www.heraldica.org/topics/royalty/greece.htm#Convention-1832 Protocolo de Londres de 1832]\n* [http://www.ahistoryofgreece.com/revolution.htm Guerra de Independ\u00eancia]\n\n{{Revolu\u00e7\u00f5es}}\n{{Rela\u00e7\u00f5es entre Gr\u00e9cia e Turquia}}{{Authority control}}{{DEFAULTSORT:Guerra Independencia Grecia}}\n[[Categoria:Guerra de Independ\u00eancia da Gr\u00e9cia]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:BoningtonArmatolos.jpg"}]},"5285040":{"pageid":5285040,"ns":0,"title":"Cumberlandita","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{sem infocaixa}}\n'''Cumberlandita''' \u00e9 uma [[rocha]] encontrada no estado de [[Rhode Island]], nos [[Estados Unidos]].[http://www.ri.gov/facts/factsfigures.php Fun Facts and Figures about Rhode Island] Ela \u00e9 encontrada em concentra\u00e7\u00f5es significativas apenas em uma parte de 4 acres (16.000 Km\u00b2) no [[Vale de Blackstone]], em [[Cumberland (Rhode Island)|Cumberland]]. Algumas partes de [[Cumberlandita]] tamb\u00e9m s\u00e3o encontrados em toda a parte da bacia [[Hidrografia|hidrogr\u00e1fica]] da [[Ba\u00eda de Narragansett]]. Devido \u00e0 alta quantidade de ferro em sua composi\u00e7\u00e3o, esta rocha \u00e9 levemente [[magnetismo|magn\u00e9tica]].\n\n[[Imagem:Cumberlandite.JPG|thumb|right|Dois peda\u00e7os de cumberlandita]]\nA descoberta da [[rocha]] remonta a centenas de anos atr\u00e1s, quando colonizadores a encontraram. Inicialmente, ela foi considerada valiosa para a ind\u00fastria de fabrica\u00e7\u00e3o de [[canh\u00e3o|canh\u00f5es]] e ferramentas agr\u00edcolas nos s\u00e9culos [[s\u00e9culo XVIII|XVIII]] e [[s\u00e9culo XIX|XIX]]. A cumberlandita tamb\u00e9m possui n\u00edveis relativamente elevados de [[tit\u00e2nio]], que tamb\u00e9m era considerado valioso na ind\u00fastria de ferramentas. Durante a [[Guerra da Independ\u00eancia dos Estados Unidos]], [[Colono|colonos]] tentaram criar canh\u00f5es a partir da rocha, mas os canh\u00f5es se romperam devido \u00e0 fragilidade do [[ferro]].{{carece de fontes|data=novembro de 2010}}\n\nA [[Cumberlandita]] tem uma colora\u00e7\u00e3o que varia de preto a marrom-acastanhado, com cristais brancos, o que a diferencia de outras rochas encontradas nos [[dep\u00f3sitos glaciais]] de [[Rhode Island]]. Al\u00e9m disso, ela \u00e9 mais densa do que o [[granito]] e as rochas metam\u00f3rficas comuns nestas \u00e1reas. \n\nEmbora seja comum em dep\u00f3sitos glaciais de Rhode Island, a [[Cumberlandita]] tamb\u00e9m pode ser encontrada em dep\u00f3sitos de diferentes formas ao longo da [[costa]] sul de [[Narragansett]]. Devido \u00e0 sua singularidade, que causa diferencia\u00e7\u00e3o de outras rochas do local e a facilidade de identifica\u00e7\u00e3o, ela \u00e9 conhecida como a rocha representativa do estado de Rhode Island.\n\n==Petrologia==\n\nA rocha \u00e9 uma [[rocha \u00edgnea]] [[m\u00e1fico|m\u00e1fica]] incomum conhecida como uma [[troctolita]]. Ela apresenta uma colora\u00e7\u00e3o preta com [[fenocristal|fenocristais]] de [[plagioclase]] em uma [[matriz (geologia)|matriz]] parcialmente granulada composta por [[magnetita]], [[ilmenita]], [[olivina]] e [[espinela]] [[hercinita]]. A presen\u00e7a abundante de [[magnetita]] e [[ilmenita]], que comp\u00f5em mais de 70% da composi\u00e7\u00e3o da rocha, \u00e9 respons\u00e1vel por sua alta [[densidade]] e propriedades [[Magnetismo|magn\u00e9ticas]]. Em certas \u00e1reas, a orienta\u00e7\u00e3o paralela dos cristais cria uma textura de fluxo laminar na rocha. Ela faz parte do [[subsolo]] de Esmond-Dedham e tem uma idade incerta que abrange do [[Proterozoico]] ao [[Devoniano]].[http://mrdata.usgs.gov/geology/state/sgmc-unit.php?unit=RIDZc;0 Mineral Resources Spatial Data and Geology: Rhode Island; United states Geological Survey] \n\n==Refer\u00eancias==\n{{reflist}}\n[[Categoria:Rochas plut\u00f4nicas]]\n[[Categoria:Rhode Island]]\n[[Categoria:Troctolita]]"}]},"394887":{"pageid":394887,"ns":0,"title":"Paraserianthes","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Taxonomia\n |nome =Paraserianthes\n |imagem = Albizia lophanta0.jpg\n |reino = [[Plantae]]\n |divis\u00e3o = [[Magnoliophyta]]\n |classe = [[Magnoliopsida]]\n |ordem = [[Fabales]]\n |fam\u00edlia = [[Fabaceae]]\n |g\u00e9nero = '''''Paraserianthes'''''\n |subdivis\u00e3o_nome = Esp\u00e9cies\n |subdivis\u00e3o = \n
\n}}\n{{Wikispecies|Paraserianthes}}\n'''''Paraserianthes''''' \u00e9 um [[g\u00e9nero (biologia)|g\u00e9nero]] [[bot\u00e2nica|bot\u00e2nico]] pertencente \u00e0 [[fam\u00edlia (biologia)|fam\u00edlia]] [[Fabaceae]]{{Citar web |url=http://www.worldfloraonline.org/taxon/{{#property:P7715}} |titulo=Paraserianthes \u2014 World Flora Online |acessodata=2020-08-19 |website=www.worldfloraonline.org}}.\n\n{{Esbo\u00e7o-legume}}\n{{Portal3|Bot\u00e2nica}}\n\n[[Categoria:Fabaceae]]\n[[Categoria:G\u00e9neros de plantas]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Albizia lophanta0.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Gxermo2.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Information icon.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Masoor dal.JPG"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Wikispecies-logo.svg"}]},"92092":{"pageid":92092,"ns":0,"title":"Dicion\u00e1rio Aur\u00e9lio","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Livro\n| nome = Dicion\u00e1rio Aur\u00e9lio da L\u00edngua Portuguesa\n| imagem = Logotipo_do_Dicion\u00e1rio_Aur\u00e9lio.svg\n| legenda =\n| autor = [[Aur\u00e9lio Buarque de Holanda Ferreira]]\n| idioma = [[l\u00edngua portuguesa]]\n| origem = {{BRA}}\n| assunto = \n| g\u00eanero = [[Dicion\u00e1rio]]\n| s\u00e9rie = \n| tempo = \n| espa\u00e7o = \n| ilustrador = \n| artista_capa = \n| editora = Editora Positivo\n| editor = \n| lan\u00e7amento = 2010\n| formato = Livro/digital\n| p\u00e1ginas = 2 272 p\u00e1ginas\n| isbn = 978-85-385-419-81\n| precedido_por = \n| seguido_por = \n}}\n{{wikcion\u00e1rio|Aur\u00e9lio}}\n\nO '''Dicion\u00e1rio Aur\u00e9lio da L\u00edngua Portuguesa''', popularmente denominado '''Dicion\u00e1rio Aur\u00e9lio''' ou simplesmente '''Aur\u00e9lio''', \u00e9 um [[dicion\u00e1rio]] do [[l\u00edngua portuguesa|idioma portugu\u00eas]], editado no [[Brasil]] e lan\u00e7ado originalmente em fins de [[1975]], tendo vendido na primeira edi\u00e7\u00e3o (vers\u00e3o completa) mais de um milh\u00e3o de exemplares at\u00e9 1987, data da segunda edi\u00e7\u00e3o. A vers\u00e3o original resultou do trabalho de mais de tr\u00eas d\u00e9cadas do [[Lexicografia|lexic\u00f3grafo]] e [[Lista de membros da Academia Brasileira de Letras|Imortal]] [[Aur\u00e9lio Buarque de Holanda Ferreira]].{{citar jornal |data=7 de janeiro de 1987 |titulo=A \u00faltima palavra em dicion\u00e1rio ainda \u00e9 Aur\u00e9lio - Com 30 000 novos verbetes, a segunda edi\u00e7\u00e3o do Dicion\u00e1rio vem se somar ao sucesso exemplar da primeira |jornal=revista Veja |numero=957 |paginas=88 a 94 }}\n\nA vers\u00e3o finalizada em 1986 e publicada em 1987 continha cerca de 115 243 voc\u00e1bulos,{{citar web|url = http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/viewFile/4232/3827|titulo = DICION\u00c1RIOS DO PORTUGU\u00caS: Da tradi\u00e7\u00e3o \u00e0 contemporaneidade|data = |acessodata = |publicado = |ultimo = BIDERMAN|primeiro = Maria Tereza}}{{Citar web|titulo = Quantas palavras t\u00eam os dicion\u00e1rios?|url = http://dicionarioegramatica.com.br/2016/01/19/quantas_palavras_tem_os_dicionarios/|website = DicionarioeGramatica.com|acessodata = 2016-02-11}} sendo \"''infram\u00e9dia''\", na defini\u00e7\u00e3o do pr\u00f3prio autor, j\u00e1 que o portugu\u00eas falado no Brasil possui cerca de 400 mil palavras. Era publicado pela [[editora Nova Fronteira]].\n\nApesar das cr\u00edticas que se lhe s\u00e3o feitas, o ''Aur\u00e9lio'' tornou-se o dicion\u00e1rio padr\u00e3o na sociedade brasileira, estabelecendo a norma lingu\u00edstica e lexicol\u00f3gica - mesmo que esta n\u00e3o tenha sido a inten\u00e7\u00e3o do autor; a palavra \"''aur\u00e9lio''\" chegou mesmo a se tornar um sin\u00f4nimo para ''dicion\u00e1rio''.{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u555.shtml |t\u00edtulo=Resum\u00e3o/Portugu\u00eas: Como surgem as palavras |autor=Tha\u00eds Nicoleti de Camargo |data=10-10-2000|publicado=Folha de S. Paulo |acessodata=}}\n\nEm fins de [[2003]] os direitos de edi\u00e7\u00e3o foram vendidos para o [[Grupo Positivo]].{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u17469.shtml |t\u00edtulo=Conte\u00fado de CD-ROM do \"Novo Aur\u00e9lio\" \u00e9 igual ao antigo|autor=Tha\u00eds Nicoleti de Camargo |data=17 de novembro de 2004 |publicado=Folha de S. Paulo |acessodata=}} A obra encontra-se em sua quinta edi\u00e7\u00e3o, pela Editora Positivo.[http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/dicionarios/aurelio/dicionario-aurelio.html Dicion\u00e1rio Aur\u00e9lio] Editora Positivo\n\n== Hist\u00f3rico ==\n[[Ficheiro:Aurelio cover.png|220px|miniaturadaimagem|esquerda|Alegoria da capa da 2\u00aa edi\u00e7\u00e3o, 1993, pela Nova Fronteira.]]\nA confec\u00e7\u00e3o do l\u00e9xico teve in\u00edcio ainda nos [[anos 1950]], quando o poeta [[Manuel Bandeira]] convidou o ent\u00e3o professor da [[Funda\u00e7\u00e3o Get\u00falio Vargas]] [[Aur\u00e9lio Buarque de Holanda Ferreira|Aur\u00e9lio Buarque]] para auxiliar na reda\u00e7\u00e3o do \"''Pequeno Dicion\u00e1rio Brasileiro da L\u00edngua Portuguesa''\", da [[Civiliza\u00e7\u00e3o Brasileira]].[[Revista Veja]], op. cit., pp 90-91\n\nDa equipe formada ent\u00e3o faziam parte [[Joaquim Campelo Marques]] e [[Marina Baird Ferreira]] (esposa de Aur\u00e9lio) a que se juntaram mais tarde [[Margarida dos Anjos]], [[Stella Rodrigo Ot\u00e1vio Moutinho]] e [[Elza Tavares Ferreira]] que, junto ao pr\u00f3prio Aur\u00e9lio, foram os autores da primeira edi\u00e7\u00e3o.\n\nA inten\u00e7\u00e3o inicial era sua publica\u00e7\u00e3o em suplementos da [[revista O Cruzeiro]], o que n\u00e3o ocorreu, e em [[1966]] a equipe foi contratada, sob a condi\u00e7\u00e3o de concluir o trabalho em dois anos, pelo editor [[Abraham Koogan]]. A nova iniciativa tamb\u00e9m fracassa, fazendo com que os pr\u00f3prios colaboradores fundassem uma editora - a JEMM - com o fim espec\u00edfico de publicar o dicion\u00e1rio. Ap\u00f3s sucessivos atrasos, disputas entre os dicionaristas, a iniciativa tamb\u00e9m n\u00e3o vingou, sendo ent\u00e3o procurados outros parceiros capazes de custear a iniciativa. Institui\u00e7\u00f5es p\u00fablicas e privadas negaram-se a participar da edi\u00e7\u00e3o, como a [[editora Jos\u00e9 Olympio]] ou o [[Banco Ita\u00fa]], al\u00e9m de institui\u00e7\u00f5es estatais.\n\nCom a [[cassa\u00e7\u00e3o]] do pol\u00edtico [[Carlos Lacerda]], este se voltara para sua editora, a Nova Fronteira. Atrav\u00e9s da media\u00e7\u00e3o do cronista [[Rubem Braga]], Lacerda se interessa em publicar o dicion\u00e1rio. Com os lucros da venda do romance [[O Exorcista (livro)|O Exorcista]], de [[William Peter Blatty]], finalmente teve o capital necess\u00e1rio para custear a primeira tiragem da obra, que veio a se revelar um sucesso editorial.\n\nSua edi\u00e7\u00e3o coincide com o per\u00edodo em que no pa\u00eds se d\u00e1 prefer\u00eancia aos dicion\u00e1rios editados no Brasil, sobre aqueles publicados originalmente em [[Portugal]]. Nos primeiros dicion\u00e1rios brasileiros nota-se uma busca pela unifica\u00e7\u00e3o nacional atrav\u00e9s do idioma, como nos l\u00e9xicos da [[editora Globo]] da [[d\u00e9cada de 1940]]: [[Dicion\u00e1rio Pr\u00e1tico da L\u00edngua Nacional]], de [[Vicente de Carvalho]] ([[1945]]) e o [[Dicion\u00e1rio Enciclop\u00e9dico Brasileiro Ilustrado]], de [[\u00c1lvaro Magalh\u00e3es]], este \u00faltimo contando com a colabora\u00e7\u00e3o do [[\u00c9rico Verissimo]]; j\u00e1 no Aur\u00e9lio essa n\u00e3o \u00e9 a preocupa\u00e7\u00e3o maior, embora estejam presentes exemplos da literatura recente, can\u00e7\u00f5es e uma busca pela representa\u00e7\u00e3o de uma \"l\u00edngua viva\", sofrendo influ\u00eancia dos meios de comunica\u00e7\u00e3o.{{Citar jornal|ultimo=NUNES |primeiro=Jos\u00e9 Horta |data=2004|titulo=Levantamento Bibliogr\u00e1fico de Dicion\u00e1rios Brasileiros de L\u00edngua Portuguesa: uma interpreta\u00e7\u00e3o discursiva|jornal=Estudos Ling\u00fc\u00edsticos|volume=XXXIII|paginas= 805-810,|idioma=portugu\u00eas|url=http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/edicoesanteriores/4publica-estudos-2004/4publica-estudos2004-pdfs-comunics/levantamento_blibliografico.pdf|acessadoem=28 de mar\u00e7o de 2010}}\n\nO ''Aur\u00e9lio'' passa, no fim do [[s\u00e9culo XX]], a incorporar voc\u00e1bulos africanos, acompanhando o movimento de [[globaliza\u00e7\u00e3o]], e de internacionaliza\u00e7\u00e3o da l\u00edngua, que sucede ao per\u00edodo nacionalista.\n\nAp\u00f3s vinte e oito anos na editora Nova Fronteira, os direitos da obra foram vendidos no come\u00e7o de dezembro de 2003 para o Grupo Positivo pela vi\u00fava de Aur\u00e9lio Buarque, Marina Baird.{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u39727.shtml |t\u00edtulo=Dicion\u00e1rio \"Aur\u00e9lio\" muda para Curitiba|autor=Cassiano Elek Machado |data=13-12-2003|publicado=Folha de S. Paulo |acessodata=}}\n\nA Positivo passou ent\u00e3o a publicar todas as vers\u00f5es do Dicion\u00e1rio. No come\u00e7o de 2004, contudo, dois dos colaboradores (Joaquim Campelo Marques e Elza Tavares Ferreira) haviam judicialmente embargado a vendagem da edi\u00e7\u00e3o feita pela nova editora, por n\u00e3o constarem seus nomes entre os coautores. A decis\u00e3o, revogada posteriormente, manteve suspensa a distribui\u00e7\u00e3o de 21 mil exemplares da obra.{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u42594.shtml |t\u00edtulo=Liberada venda do dicion\u00e1rio \"Aur\u00e9lio\" |data=20-03-2004|publicado=Folha de S. Paulo|acessodata=}}\n\nUm dos objetivos da nova propriet\u00e1ria era dotar os produtos fabricados pelo ramo de computadores da [[holding]] - a [[Positivo Inform\u00e1tica]] - do aplicativo como mais um atrativo aos seus produtos.\n\n===Disputa judicial===\nA editora Positivo, quando obteve o direito do dicion\u00e1rio, suspendeu o pagamento de direitos autorais para os dois auxiliares de Aur\u00e9lio Buarque de Holanda Ferreira, os lexic\u00f3grafos Joaquim Campelo e Elza Tavares, alegando que os auxiliares n\u00e3o s\u00e3o co-autores da obra. Desde 2004, os representantes dos auxiliares pedem uma indeniza\u00e7\u00e3o a editora, junto a justi\u00e7a brasileira.[http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/10/1689451-aos-40-anos-dicionario-aurelio-e-alvo-de-disputa-judicial-por-coautoria.shtml Dicion\u00e1rio Aur\u00e9lio \u00e9 alvo de disputa judicial] Jornal Folha de S. Paulo - mat\u00e9ria de 3 de outubro de 2015\n\n===Suporte eletr\u00f4nico ===\nO Aur\u00e9lio ganhou vers\u00f5es digitalizadas ainda no fim do [[s\u00e9culo XX]], adaptando-se \u00e0 populariza\u00e7\u00e3o do computador. A primeira vers\u00e3o surgiu em 1999, em CD-ROM.\n\nA primeira vers\u00e3o para internet se deu em setembro de [[2001]], voltada para consultas feitas pelos assinantes do [[portal (internet)|portal]] [[UOL]].{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u8061.shtml |t\u00edtulo=Dicion\u00e1rio deixa o papel e vai \u00e0 internet |data=26-09-2001|publicado=Folha de S. Paulo |acessodata=}}\n\nEm [[2005]], por exemplo, uma vers\u00e3o eletr\u00f4nica foi incorporada a um [[esc\u00e2ner]] manual fabricado pela detentora dos direitos de edi\u00e7\u00e3o da obra; o pequeno aparelho, pesando cerca de 100g, trazia toda a terceira edi\u00e7\u00e3o da obra que, em livro, pesa cerca de 4 kg.{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u18449.shtml |t\u00edtulo=Scanner de m\u00e3o cont\u00e9m dicion\u00e1rio Aur\u00e9lio e tradutor |data=09-05-2005|publicado=Folha de S. Paulo |acessodata=}}\n\nOutros produtos, como o leitor de [[e-book]]s ''Alfa'', tamb\u00e9m fabricado pela holding Positivo e lan\u00e7ado em dezembro de 2010, trazem o Aur\u00e9lio incorporado.{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/tec/840483-positivo-alfa-convence-com-versao-wi-fi.shtml |t\u00edtulo=Positivo Alfa convence com vers\u00e3o Wi-Fi |autor=Luiz Gustavo Cristino |data=4 de dezembro de 2010|publicado=Folha de S. Paulo |acessodata=}} Um [[jogo eletr\u00f4nico]] - o ''Aur\u00e9lio Mania'' - tamb\u00e9m faz parte dos produtos com a marca do Dicion\u00e1rio.{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20745.shtml |t\u00edtulo=Grupo Positivo vende a prefeitura m\u00e9todo educacional e exporta software|autor=Cl\u00e1udia Trevisan |data=10-10-2006|publicado=Folha de S. Paulo |acessodata=}}\n\nTamb\u00e9m naquele ano foi lan\u00e7ada uma vers\u00e3o compat\u00edvel com [[iPhone]], o primeiro dicion\u00e1rio de portugu\u00eas completo feito para [[telefone celular|celular]]; atualizado segundo o [[Acordo Ortogr\u00e1fico de 1990]], tem 78MB de tamanho e funciona ''off-line''.{{citar web|url=http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI4530483-EI15606,00-Dicionario+Aurelio+completo+esta+disponivel+para+iPhone.html |t\u00edtulo=Dicion\u00e1rio Aur\u00e9lio completo est\u00e1 dispon\u00edvel para iPhone |data=28 de junho de 2010 |publicado=Portal Terra |acessodata=}}\n\n====CD-ROM====\nQuando foi lan\u00e7ada a vers\u00e3o eletr\u00f4nica em [[CD-ROM]], em [[1999]] o Aur\u00e9lio passou a contar com 345 mil locu\u00e7\u00f5es e verbetes,{{Citar web|titulo = Dicion\u00e1rio Aur\u00e9lio - 100 Anos|url = http://www.aureliopositivo.com.br/|website = www.aureliopositivo.com.br|acessodata = 2016-02-11}} e dezenas de milhares de cita\u00e7\u00f5es por mais de mil e quatrocentos autores.{{Citar livro|url=http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=IWRPL2ypaWoC&oi=fnd&pg=PA13&dq=%22dicionario+aurelio%22&ots=XXAWWy6ul6&sig=t2wyPQXovCytm6cS75hmESMNy-o#v=onepage&q=%22dicionario%20aurelio%22&f=false |autor=L\u00eddia Almeida Barros |t\u00edtulo=Dicion\u00e1rios eletr\u00f4nicos Aur\u00e9lio e Houaiss |subt\u00edtulo=recursos inform\u00e1ticos de que disp\u00f5em, semelhan\u00e7as e diferen\u00e7as |idioma=portugu\u00eas | editora=Annablume |ano=2005 |p\u00e1gina=15-18 |total-p\u00e1ginas=110 |isbn=8574195251 |acessodata= }}\n\nEsta vers\u00e3o possui recursos de consulta que a forma impressa n\u00e3o permite, tais como a [[Intera\u00e7\u00e3o humano-computador|interatividade]] e os recursos multim\u00eddia; isto faz com que a op\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica ganhe mais adeptos que a primeira. H\u00e1 maior liberdade do leitor, por meio dos recursos de [[hipertexto]], ao passo em que permite maior velocidade na obten\u00e7\u00e3o das informa\u00e7\u00f5es. De fato, no ''Pref\u00e1cio'' da vers\u00e3o digital a editora diz que \"''a vers\u00e3o eletr\u00f4nica traz novas fun\u00e7\u00f5es que facilitam ainda mais a consulta e multiplicam as possibilidades de acesso \u00e0 informa\u00e7\u00e3o: pesquisa reversa total, pesquisa de categorias gramaticais, pesquisas no \u00e2mbito de locu\u00e7\u00f5es, etimologias, exemplos e abona\u00e7\u00f5es e elementos de composi\u00e7\u00e3o, al\u00e9m de uma nova interface, mais simples, mais \u00e1gil, mais f\u00e1cil de usar.''\"Dicion\u00e1rio Aur\u00e9lio S\u00e9culo XXI, vers\u00e3o digital, Manual do Usu\u00e1rio, Pref\u00e1cio.\n\nA edi\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica permite os seguintes tipos de pesquisa: de palavra inteira, de semelhantes, [[anagrama]]s, conjuga\u00e7\u00e3o de verbos, entre outras, ressaltando-se a \"''pesquisa reversa''\", feita clicando-se sobre uma palavra contida na defini\u00e7\u00e3o, abrindo ent\u00e3o uma nova [[janela (inform\u00e1tica)|janela]] que traz o seu significado.\n\nQuando da venda dos direitos autorais para o Grupo Positivo, com sede em [[Curitiba]], foi lan\u00e7ada uma nova vers\u00e3o do CD que, entretanto, n\u00e3o apresentou grandes mudan\u00e7as em rela\u00e7\u00e3o \u00e0quele editado pela Nova Fronteira. Intitulado ''Novo Dicion\u00e1rio Aur\u00e9lio - vers\u00e3o 5.0 - edi\u00e7\u00e3o revista e atualizada'', trazia como novidades a apresenta\u00e7\u00e3o e alguns recursos t\u00e9cnicos, como a compatibilidade com o editor de textos [[Microsoft Word]] que permite novas consultas, tais como [[sin\u00f4nimo]]s e os filtros, com pesquisa nas categorias gramaticais.\n\n===Vers\u00f5es impressas ===\nAl\u00e9m das edi\u00e7\u00f5es da vers\u00e3o integral do dicion\u00e1rio, outras tantas procuraram atingir p\u00fablicos distintos.\n\nNa [[Bienal do Livro de S\u00e3o Paulo]] de [[2002]] o cartunista [[Mauricio de Sousa]] anunciou o lan\u00e7amento de uma edi\u00e7\u00e3o do Aur\u00e9lio contendo ilustra\u00e7\u00f5es da [[Turma da M\u00f4nica]]; na ocasi\u00e3o a vi\u00fava do autor declarou que \"''Dicion\u00e1rio \u00e9 uma coisa s\u00e9ria e chata. Com os desenhos, a crian\u00e7a sentir\u00e1 prazer em consult\u00e1-lo.''\".{{citar web|url=http://www.istoe.com.br/reportagens/detalhePrint.htm?idReportagem=22486&txPrint=completo |t\u00edtulo=Leitores na terra do nunca: Bienal do Livro, em S\u00e3o Paulo, atrai mais o p\u00fablico infantil do que o adulto |data=|publicado=Revista Isto\u00c9, Edi\u00e7\u00e3o 1701 |acessodata=}} O lan\u00e7amento s\u00f3 veio a ocorrer no ano seguinte, durante a 11\u00aa edi\u00e7\u00e3o da [[Bienal do Livro do Rio de Janeiro]]; a obra possui duas partes, sendo a primeira com os personagens de Mauricio explicando a import\u00e2ncia das palavras, e a segunda com um gloss\u00e1rio de cerca de mil entradas; foi lan\u00e7ado ainda pela Nova Fronteira.{{citar web|url=http://www.universohq.com/quadrinhos/n15052003_01.cfm |t\u00edtulo=Quadrinhos marcam presen\u00e7a na XI Bienal do Livro |autor=Samir Naliato |data=15 de maio de 2003 |publicado=UniversoHQ |acessodata=}}\n\nEm [[2011]] a Positivo lan\u00e7ou uma nova edi\u00e7\u00e3o do Aur\u00e9lio voltada para o p\u00fablico adolescente; traz como novidades a inser\u00e7\u00e3o de novos termos oriundos da [[internet]], tais como ''tuitar'', ''blogar'' ou ''bullying'', al\u00e9m de uma capa com motivos coloridos, para agradar ao p\u00fablico alvo.{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/970228-nova-versao-do-dicionario-aurelio-traz-linguagem-adolescente.shtml |t\u00edtulo=Nova vers\u00e3o do Dicion\u00e1rio Aur\u00e9lio traz linguagem adolescente |autor=Lu\u00edza Souto |data=04-09-2011|publicado=Folha de S. Paulo |acessodata=}}\n\n=== Vers\u00f5es reduzidas ===\nEm [[1977]] foi lan\u00e7ado o '''Minidicion\u00e1rio Aur\u00e9lio''' que vendeu, em raz\u00e3o de seu menor pre\u00e7o e por ter sido distribu\u00eddo pelo Governo Federal nas escolas p\u00fablicas, 3 milh\u00f5es 950 mil exemplares da primeira edi\u00e7\u00e3o. A vers\u00e3o m\u00e9dia do dicion\u00e1rio foi lan\u00e7ada em [[1980]] e, com vendas atingindo 100 mil exemplares, deixou de ser publicada.\n\nSomadas, as vendas das tr\u00eas vers\u00f5es na primeira edi\u00e7\u00e3o alcan\u00e7aram cinco milh\u00f5es e duzentos mil exemplares at\u00e9 1987, data da segunda edi\u00e7\u00e3o, o que fez da obra a segunda mais vendida no Brasil no per\u00edodo, perdendo somente para a [[B\u00edblia]], que vendeu cerca de 11 milh\u00f5es de exemplares.\n\nDos diversos dicion\u00e1rios com vers\u00f5es reduzidas e ditas \"escolares\", o [[Minist\u00e9rio da Educa\u00e7\u00e3o (Brasil)|Minist\u00e9rio da Educa\u00e7\u00e3o]] brasileiro analisou vinte e tr\u00eas dispon\u00edveis no mercado, em [[2005]], recomendando (com ou sem ressalvas) dezenove; apenas o ''MiniAur\u00e9lio S\u00e9culo XXI Escolar'' mereceu a classifica\u00e7\u00e3o de \"recomendado com distin\u00e7\u00e3o\".{{citar web|url=http://www.pgla.unb.br/hawelker/images/stories/professores/documentos/metalex_Matraga.pdf |t\u00edtulo=Breve hist\u00f3rico da metalexicografia no Brasil e dos dicion\u00e1rios gerais brasileiros |autor=Herbert Andreas Welker |data=|publicado=UnB |acessodata=}}\n\n==Cr\u00edticas ==\nApesar de ter inovado na ado\u00e7\u00e3o dos ''brasileirismos'', a fiabilidade do \"Aur\u00e9lio\" e outros, como o [[Dicion\u00e1rio Houaiss da L\u00edngua Portuguesa|Houaiss]], \u00e9 questionada neste particular; tais l\u00e9xicos, em particular o Aur\u00e9lio, adotam delimita\u00e7\u00f5es regionais seguindo os estados (ex: ''regionalismo da [[Bahia]]'') ou regi\u00f5es.{{Citar livro|url=http://books.google.com.br/books?id=XovTwLctxtEC&pg=PA201&dq=%22dicionario+aurelio%22&hl=pt-BR&sa=X&ei=OpMOT4aCFZTqgAee6MDCAw&ved=0CGYQ6AEwCA#v=onepage&q=%22dicionario%20aurelio%22&f=false |autor=Ana Maria Pinto Pires de Oliveira |coautor=Aparecida Negri Isquerdo, Ieda Maria Alves |t\u00edtulo=As Ci\u00eancias Do L\u00e9xico |subt\u00edtulo=Lexicologia, Lexicografia, Terminologia, Volume 3 |idioma=portugu\u00eas |edi\u00e7\u00e3o=2 | editora=Humanitas |ano=2001 |p\u00e1gina=1990 e seg. |isbn=8577320278 |acessodata= }}\n\nN\u00e3o h\u00e1, contudo, precis\u00e3o cient\u00edfica na aceita\u00e7\u00e3o desses termos; faltam estudos de campo, delimita\u00e7\u00e3o objetiva e controle dos par\u00e2metros para o que seja ''brasileirismo'', ressaltando-se que foram utilizadas fontes muitas vezes de qualidade cient\u00edfica question\u00e1vel.\n\nDe igual modo, apresentam \"''aus\u00eancia de informa\u00e7\u00f5es sobre a macroestrutura e a microestrutura - objetivos do dicion\u00e1rio, p\u00fablico a que se destina a obra, extens\u00e3o da nomenclatura, teoria lexical adotada, estrutura do verbete (tipo de defini\u00e7\u00f5es, fontes das abona\u00e7\u00f5es) e, particularmente, os crit\u00e9rios e as fontes utilizadas para a classifica\u00e7\u00e3o dos regionalismos.''\"\n\nNa vers\u00e3o eletr\u00f4nica de [[1994]] havia 24.498 entradas de regionalismo ou [[brasileirismo]] no Aur\u00e9lio - cerca de 18% do total - mas a pr\u00f3pria condi\u00e7\u00e3o do que seja o ''brasileirismo'' n\u00e3o \u00e9 bem definida. Isto se agrava com a falta de estudos t\u00e9cnicos, que levem em considera\u00e7\u00e3o as dimens\u00f5es do pa\u00eds e seus movimentos migrat\u00f3rios.\n\nO tamb\u00e9m lexic\u00f3grafo [[Celso Luft]] dizia que nem Aur\u00e9lio nem [[Ant\u00f4nio Houaiss]] possu\u00edam forma\u00e7\u00e3o lingu\u00edstica que os habilitasse a fazer um dicion\u00e1rio ideal.{{citar web|url=https://web.archive.org/web/20231126202220/https://repositorio.unesp.br/server/api/core/bitstreams/38b4bcc2-a7fc-444b-9af5-6f68df9e0047/content |t\u00edtulo=Aur\u00e9lio: Sin\u00f4nimo de dicion\u00e1rio?|autor=Maria Teresa Camargo Biderman|autorlink=Maria Teresa Camargo Biderman|data=2000|publicado=UNESP - Alfa, S\u00e3o Paulo, 44: 27-55 |acessodata=26 de novembro de 2023}}\n\nV\u00e1rias outras cr\u00edticas se fazem ao Aur\u00e9lio. Ant\u00f4nio Jos\u00e9 Sandmann, em artigo de [[1990]], relata que o autor comete omiss\u00f5es na [[morfologia (lingu\u00edstica)|morfologia]], como no caso do verbete \"''-ada''\", em que deixa de especificar sua origem ou n\u00e3o lhe d\u00e1 a [[sem\u00e2ntica]] exata em entradas como \"''churrascada''\", \"''cervejada''\", etc. Dentre v\u00e1rias observa\u00e7\u00f5es, Sandmann tamb\u00e9m indica erros, como nas entradas \"''devassa''\" e \"''baixa''\", que s\u00e3o [[Deverbal|deverbais]] de ''devassar'' e ''baixar'', e n\u00e3o formas femininas de ''devasso'' e ''baixo'', dentre outros.\n\n===An\u00e1lise de m\u00e9rito ===\n[[Maria Teresa Camargo Biderman]], dentre in\u00fameras cr\u00edticas te\u00f3ricas, observa que muitas vezes o dicion\u00e1rio n\u00e3o atenta para defini\u00e7\u00f5es acess\u00edveis ao p\u00fablico leigo, ao qual se destina; isto fica patente em termos t\u00e9cnicos, quando se tem a impress\u00e3o de que o significado foi escrito por especialista ou copiado de dicion\u00e1rio t\u00e9cnico-cient\u00edfico.\n\nA mesma autora cita exemplos de imprecis\u00e3o e de desconsidera\u00e7\u00e3o com o entendimento junto ao p\u00fablico, praticada nalgumas entradas; fazendo um comparativo com o dicion\u00e1rio ''Salamanca'' de espanhol, ela compara as seguintes entradas, com base na segunda edi\u00e7\u00e3o da obra, demonstrando como o p\u00fablico-alvo pode ser melhor informado:{{nota de rodap\u00e9|Edi\u00e7\u00f5es posteriores ao trabalho de Biderman trazem mudan\u00e7as nestes conceitos por ela citados.}}\n*No Aur\u00e9lio:\n:'''fagocitose''' [De fag\u00f3cito + -ose] s.f. Citol.\n::Ingest\u00e3o e destrui\u00e7\u00e3o de uma part\u00edcula s\u00f3lida ou de um microrganismo por uma c\u00e9lula.\n:'''fag\u00f3cito''' [De fag(o)- + -cito] s.m. Citol.\n::C\u00e9lula que realiza a fagocitose.\n*As mesmas entradas, no ''Salamanca'':\n:''fagocitose'' s.f. Biol. Propriedade de determinadas c\u00e9lulas ou fag\u00f3citos de apoderar-se das e digerir as part\u00edculas nocivas do organismo. As c\u00e9lulas mortas como produto da fagocitose formam o pus.\n:''fag\u00f3cito'' s.m. Biol. C\u00e9lula capaz de absorver um corpo estranho para digeri-lo e destru\u00ed-lo. Os fag\u00f3citos dos organismos superiores s\u00e3o uma barreira defensiva contra os agressores.\n\nA autora conclui, por\u00e9m, ressaltando que a obra cont\u00e9m m\u00e9ritos, suficientes para justificar o sucesso que obteve.\n\nTamb\u00e9m ressalta Claudia Zavaglia que, mesmo nos exemplos ou entradas, n\u00e3o faz refer\u00eancia aos [[ditado popular|prov\u00e9rbios]], especialmente aqueles referentes a cores - tais como \"''de noite todos os gatos s\u00e3o pardos''\", peculiares ao idioma.{{citar web|url=http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/1409/1110 |t\u00edtulo=DICION\u00c1RIO E CORES |autor=Claudia Zavaglia |data=2006|publicado=Alfa - revista de lingu\u00edstica, v. 50, n. 2 |acessodata=}} Outro estudo, feito nos [[estrangeirismo]]s colecionados na vers\u00e3o eletr\u00f4nica do l\u00e9xico, concluiu que faltavam crit\u00e9rios confi\u00e1veis para sua inser\u00e7\u00e3o, sendo apreciadas cento e vinte duas entradas.{{citar web|url=http://200.145.78.103/alfa/article/view/1423/1124 |t\u00edtulo=OS ESTRANGEIRISMOS DA \u00c1REA DA INFORM\u00c1TICA NO AUR\u00c9LIO XXI |autor=Waldenice Moreira Cano; Daniela de Faria Prado |data=2006|publicado=Alfa, S\u00e3o Paulo, 50 (2): 265-276|acessodata=}}\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n* [[Michaelis]]\n* [[Dicion\u00e1rio Houaiss da L\u00edngua Portuguesa]]\n* [[Langenscheidt]]\n\n{{Notas}}\n\n{{Refer\u00eancias|col=2}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n* {{Link||2=http://www.aureliopositivo.com.br |3=P\u00e1gina oficial do Dicion\u00e1rio Aur\u00e9lio |4=no website da Editora Positivo.}}\n* {{Link||2=http://corretoraurelio.educacional.com.br/ |3=Novo Corretor Aur\u00e9lio}}\n\n[[Categoria:Dicion\u00e1rios em portugu\u00eas|Aurelio]]\n[[Categoria:Dicion\u00e1rios editados no Brasil|Aurelio]]\n[[Categoria:Aur\u00e9lio Buarque de Holanda]]"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Aurelio cover.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Flag of Brazil.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Logotipo do Dicion\u00e1rio Aur\u00e9lio.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Wiktionary-logo.svg"}]},"6399198":{"pageid":6399198,"ns":0,"title":"Castelo de Saint-R\u00e9my d'Altenstadt","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"[[Imagem:Wissembourg_Ch\u00e2teau_Saint_R\u00e9my_d'Altenstadt_004_2016_11_08.jpg|miniaturadaimagem|Os restos de um antigo castelo aproximadamente trapezoidal com pelo menos tr\u00eas torres de canto]]\nO '''Ch\u00e2teau Saint-R\u00e9my d'Altenstadt''' \u00e9 um castelo em ru\u00ednas na comuna de [[Wissembourg]], no departamento de [[Baixo Reno|Bas-Rhin]], [[Als\u00e1cia]], Fran\u00e7a. Foi um dos quatro castelos que protegem a Abadia de Wissembourg. \u00c9 um [[Monumento hist\u00f3rico da Fran\u00e7a|monumento hist\u00f3rico]] listado desde 1989.{{Base M\u00e9rim\u00e9e|IA67008273}} Ch\u00e2teau fort Saint-R\u00e9my\n{{Refer\u00eancias}}\n\n[[Categoria:Patrim\u00f4nio cultural da Fran\u00e7a]]\n[[Categoria:Castelos de Fran\u00e7a]]"}]},"6380513":{"pageid":6380513,"ns":0,"title":"Gerardus Jacobus van der Plaats","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Biografia/Wikidata}}\n'''Gerardus Jacobus van der Plaats''' ([[Utrecht]], {{dtlink|8|10|1903}} \u2013 [[Maastricht]], {{dtlink|3|4|1995}}) foi um [[radiologista]] [[Neerlandeses|neerland\u00eas]].\n\nRecebeu a [[Plaqueta R\u00f6ntgen]] de 1962.{{Webarchiv|text=Preistr\u00e4ger der R\u00f6ntgen-Plakette 1962: ''Prof. Dr. Gerardus Jacobus van der Plaats Maastricht, Niederlande, Radiologe.'' |url=http://www.roentgen-museum.de/museum/aufgaben/plakette/1962.html |wayback=20041229173740 |archiv-bot=2018-04-12 01:12:05 InternetArchiveBot }}, Deutsches R\u00f6ntgen-Museum, Remscheid.\n\nFoi sepultado em 8 de abril de 1995 no t\u00famulo da fam\u00edlia no cemit\u00e9rio St. Pieter em Maastricht.[http://www.breurhenket.com/E3/vake3.htm#van_der_Plaats ''Grab\u00fcbersicht der westlichen Friedhofmauer 3 von St. Pieter (Maastricht)] (em neerland\u00eas)''\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Controle de autoridade}}\n\n{{DEFAULTSORT:Plaats, Gerardus Jacobus van der}}\n[[Categoria:Radiologistas]]\n[[Categoria:Professores da Universidade de Groningen]]\n[[Categoria:M\u00e9dicos do s\u00e9culo XX]]\n[[Categoria:Naturais de Utreque]]"}]},"2450512":{"pageid":2450512,"ns":0,"title":"Harold J. Reitsema","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Biografia/Lua\n}}\n'''Harold J. Reitsema''' \u00e9 um astr\u00f4nomo americano que fazia parte das equipes que descobriram [[Larissa (sat\u00e9lite)|Larissa]], o quinto [[Sat\u00e9lite natural|sat\u00e9lite]] conhecido de [[Neptuno (planeta)|Neptuno]] e tamb\u00e9m [[Telesto]], a XIII [[lua]] de [[Saturno (planeta)|Saturno]].{{citar web|url= https://www.britannica.com/Biography/Harold-Reitsema|t\u00edtulo= Harold J. Reitsema|obra= Encyclop\u00e6dia Britannica Online|l\u00edngua= en|acessodata= 2020-10-05}}\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Esbo\u00e7o}}\n{{Portal3|Biografias}}\n\n{{DEFAULTSORT:Reitsema, Harold J.}}\n[[Categoria:Astr\u00f3nomos dos Estados Unidos]]"}]},"4708707":{"pageid":4708707,"ns":0,"title":"Atrocolus","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Taxonomia\n| nome = ''Atrocolus''\n| reino = [[Animalia]]\n| filo = [[Arthropoda]]\n| classe = [[Insecta]]\n| ordem = [[Coleoptera]]\n| subordem = [[Polyphaga]]\n| infraordem = [[Cucujiformia]]\n| superfam\u00edlia = [[Chrysomeloidea]]\n| fam\u00edlia = [[Cerambycidae]]\n| subfam\u00edlia = [[Prioninae]]\n| tribo = [[Anacolini]]\n| g\u00eanero = '''''Atrocolus'''''\n| g\u00eanero_autoridade = Monn\u00e9 & Monn\u00e9, 2008\n}}\n\n'''''Atrocolus''''' \u00e9 um g\u00eanero de cole\u00f3ptero da tribo [[Anacolini]] ([[Prioninae]]), que compreende apenas tr\u00eas esp\u00e9cies.{{citar web|url = http://insectoid.info/insecta/pterygota/neoptera/holometabola/coleoptera/polyphaga/cucujiformia/cerambycoidea/cerambycidae/prioninae/anacolini/atrocolus/|t\u00edtulo = Insectoid|data = |acessadoem = 29 de mar\u00e7o de 2015}}\n\n==Etimologia==\n\"''Atrocolus''\" \u00e9 a uni\u00e3o de duas palavras de origem latina, ''atro'' = \"preto\" + ''colus'' = \"proje\u00e7\u00e3o\"; alusivo ao pequeno espinho aos lados do prot\u00f3rax.\n\n==Morfologia==\n=== Cabe\u00e7a ===\nCabe\u00e7a t\u00e3o larga quanto longa, deprimida entre os lobos oculares superiores. Fronte estreita e transversa. Tub\u00e9rculos anten\u00edferos pouco proeminentes e distantes entre si. Olhos finamente facetados; lobos oculares superiores distantes entre si pelo menos duas vezes a largura de um lobo; faixa de liga\u00e7\u00e3o entre os lobos cerca da metade da largura do lobo superior; lobos oculares inferiores desenvolvidos, ocupando quase toda regi\u00e3o lateral da cabe\u00e7a. Genas curtas, cerca de 1/3 do di\u00e2metro do lobo ocular inferior e com \u00e1pice arredondado. Mand\u00edbulas curtas, robustas e bidenteadas no \u00e1pice. Art\u00edculo apical dos palpos maxilares expandidos para o \u00e1pice; o dos palpos labiais com lados paralelos. Antenas filiformes, com 11 anten\u00f4meros; escapo cil\u00edndrico, engrossado para o \u00e1pice, com cerca da metade do comprimento do III e este 1/3 mais longo que o IV; V-XI gradualmente encurtados para o \u00e1pice.{{citar peri\u00f3dico|ultimo = MONN\u00c9|primeiro = Marcela L.|titulo = Atrocolus mariahelenae, novo g\u00eanero e esp\u00e9cie de Anacolini (Coleoptera, Cerambycidae)|jornal = Iheringia, S\u00e9r. Zool.|url = http://dx.doi.org/10.1590/S0073-47212008000200008|acessadoem = 29 de mar\u00e7o de 2015|coautores = MONN\u00c9, Miguel A.|data = 1 de junho de 2008|volume = 98|numero = 2|paginas = 215-217}}\n\n=== T\u00f3rax ===\nProt\u00f3rax mais largo que longo; \u00e2ngulos anteriores e posteriores arredondados; margens laterais n\u00e3o rebaixadas e com pequena proje\u00e7\u00e3o mediana. Disco pronotal plano. Processo prosternal intumescido com cerca de 1/3 da largura da procoxa. Mesosterno curto. Processo mesosternal intumescido com cerca da metade da largura da mesocoxa. Metasterno n\u00e3o se sobrep\u00f5e ao mesosterno. Metepisternos alongados, gradualmente estreitados para tr\u00e1s. Escutelo trapezoidal. \u00dameros arredondados. \u00c9litros pouco convexos recobrindo todo abdome; cerca de quatro vezes mais longos que o prot\u00f3rax; cada \u00e9litro com oito carenas longitudinais bem demarcadas, que se anastomosam pr\u00f3ximo ao \u00e1pice; extremidades arredondadas. Asas membranosas desenvolvidas. Pernas subiguais em comprimento. F\u00eamures lineares e deprimidos. T\u00edbias delgadas e ligeiramente expandidas para o \u00e1pice. Tars\u00f4meros I cerca de 1/3 mais longos que o II.\n\n=== Abdome ===\nEsternitos I-IV subiguais em comprimento; V ligeiramente mais curto que o IV.\n\n==Sistem\u00e1tica==\n* Ordem Coleoptera\n** Subordem Polyphaga\n*** Infraordem Cucujiformia\n**** Superfam\u00edlia Chrysomeloidea\n***** Fam\u00edlia Cerambycidae\n****** Subfam\u00edlia Prioninae\n******* Tribo Anacolini\n******** G\u00eanero '''''Atrocolus'''''\n********* ''[[Atrocolus guarani]]'' (Monn\u00e9 & Monn\u00e9, 2011)\n********* ''[[Atrocolus mariahelenae]]'' (Monn\u00e9 & Monn\u00e9, 2008)\n********* ''[[Atrocolus mariahelene]]'' (Monn\u00e9 & Monn\u00e9, 2008)\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n{{Bases de dados taxon\u00f3micos}}\n{{T\u00edtulo em it\u00e1lico}}\n\n[[Categoria:Anacolini]]\n[[Categoria:Atrocolus]]"}]},"7219972":{"pageid":7219972,"ns":0,"title":"Ulrich Mense","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/esporte/atleta\n| esporte = [[Vela (desporto)|Vela]]\n| nome = Ulrich Mense\n| imagem = \n| tamanho = \n| legenda = \n| nomecompleto = \n| apelido = \n| nacionalidade = {{ALEn|o}}\n| data_nascimento = {{dni|29|1|1927|si}}\n| local_nascimento = [[Rostock]], [[Alemanha]]\n| data_morte = {{morte|14|2|2003|29|1|1927}}\n| local_morte = Rostock, Alemanha\n| peso = \n| altura = \n| disciplina = [[Dragon (vela)|Dragon]]\n| nivel = \n| clube = SC Empor Rostock\n| atividade = \n| esconder =\n| medaltemplates = \n{{MedalCompetition|[[Jogos Ol\u00edmpicos]]}}\n{{MedalSilver| [[Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 1964|T\u00f3quio 1964]] | [[Vela nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 1964 - Dragon|Dragon]]}}\n}}\n'''Ulrich Mense''' ([[Rostock]], 29 de janeiro de 1927 \u2014 14 de fevereiro de 2003) \u00e9 um [[Vela (desporto)|velejador]] alem\u00e3o, medalhista ol\u00edmpico. Ele competiu nos [[Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 1964]] na classe [[Dragon (vela)|Dragon]] e conquistou a medalha de prata, ao lado de [[Peter Ahrendt]] e [[Wilfried Lorenz]], como representantes da Equipe Alem\u00e3 Unida.{{citar sports-reference}}\n\nO montador de m\u00e1quinas treinado praticava seu esporte no SC Empor Rostock. A partir de 1957 navegou na classe Dragon com o timoneiro Peter Ahrendt, e, a partir de 1959, Wilfried Lorenz foi o terceiro homem no barco. Esta tripula\u00e7\u00e3o ganhou cinco t\u00edtulos de campeonato da RDA com o iate Mutafo de 1960 a 1963 e em 1965.[http://www.sport-komplett.de/sport-komplett/sportarten/s/segeln/hst/81.html DDR-Meisterschaften in den internationalen Klassen] Em 1960 e 1962, a tripula\u00e7\u00e3o venceu a Semana do Mar B\u00e1ltico ao largo de Warnem\u00fcnde. Ap\u00f3s sua ativa carreira esportiva, Mense trabalhou como membro volunt\u00e1rio do conselho do SC Empor. Em sua fun\u00e7\u00e3o principal, o engenheiro-economista era respons\u00e1vel por equipar a frota de alto mar como chefe de departamento da colheitadeira de pescado.[[Volker Kluge]]: ''Lexikon Sportler in der DDR.'' Neues Leben, Berlin 2009, ISBN 978-3-355-01759-6, S. 301\n\n{{refer\u00eancias}}\n\n{{esbo\u00e7o-desportista|vela}}\n{{Portal3|Olimp\u00edadas|Alemanha|Nautica}}\n\n[[Categoria:Velejadores ol\u00edmpicos da Alemanha]]\n[[Categoria:Medalhistas nos Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o de 1964]]\n[[Categoria:Medalhistas ol\u00edmpicos da Alemanha]]\n[[Categoria:Medalhistas ol\u00edmpicos da vela]]"}]}}}}